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A postura profissional de um líder dentro das exigências no âmbito organizacional e de acordo com as mudanças constantes do mundo. Será que todos aqueles que se dispoem a serem líderes sabem de fato o que é ser um líder? Será que todas essas pessoas estão preparadas para assumirem esses postos? Para mim a resposta é não. Os postos de líderança seja lá em qual for a área exigem desse profissional muito mais do que conhecimento adquirido em sua formação nos seus anos de dedicação a busca do conhecimento. Um líder deve trazer consigo habilidades e caracteristicas pessoais que o destaca da maioria. Não é segredo que a postura profissional é algo que faz um diferencial grande quando se trata de ascensão dentro das organizações em qualquer nível hierarquico, porém nos postos de liderança essa postura profissional é ainda mais exigida e observada, ela deve ser tida como exemplo haja vista o líder ser alguem que como já diz o seu título lidera a outros. A postura profissional de um líder é algo a estar sempre sendo avaliada, é necessário uma avaliação não somente por aqueles que os cercam, mas também uma auto-avaliação do mesmo. Essa postura deve ser quase que intacta, digo quase porque somos seres imperfeitos e umas das qualidades do lider deve ser assumir falhas, e corrigi-las. Nos dias atuais onde a felxibilidade é uma palavra muito apreciada no mundo organizacional, a postura profissional de um lider não deve estar apta a caber numa forma de estilo de liderança como o lider autocrático, democratico ou o laissez faire. Mas sim uma postura profisional que seja um pouco de cada uma delas de acordo com a necessidade de cada situação enocontrada no ambiente no qual ele atua. A postura profissional de um líder precisa ainda estar adequada a cultura e a politica da organização, não deixando assim de assumir seu real perfil de personalidade mas encontrando um equilibrio entre seus traços de personalidade e o perfil esperado pela organização. Equilibrio essa é uma das palavras chaves da liderança. A postura de um líder exige desse profissional uma postura que inspire, confiança, credibilidade, assertividade, compreensão, resiliência, empatia, simpatia e senssibilidade, dentre tantas outras qualidades e habilidades que constituem uma lista extensa, terminando por compor uma espécie de modelo a ser seguido, através do qual o líder tem ou não a razão para exigir de seus liderados a mesma postura que ele. A postura profissional de um líder vai além de exigências nessas qualidades e habilidades mencionadas, ela inclui ainda uma postura no que diz respeito a aparência. O líder precisa ser convincente não somente com suas atitudes mas com a forma como ele se apresenta. Já se fala em um outro capital a ser observado no que diz respeito ao perfil de profissionais e em especial aos líderes que se trata do capital erótico, o que a primeira vista parece ser um termo inadequado no mundo corporativo mais segundo Catherine Hakim, da London School of Economics. Pessoa responsável por um estudo publicado na European Sociological Review, o capital erótico além de considerar uma aparência física considera também a disposição e a simpatia, o carisma de conquistar pessoas de elevar o astral do ambiente. E mesmo sendo para muitos ainda um termo difícil de ser utilizado, se olharmos com a ótica de que um líder necessita conquistar e promover uma maior interação entre seus liderados passamos a enxergar uma grande contribuição desse capital se encontrado na postura de um líder. É vital para um líder ele manter-se antecipado,"antecipação é outra palavra chave na liderança" ou seja estar a frente. Ter uma postura que permita não ser julgado "passado para trás" não ser ultrapassado, estar sempre buscando novas alternativas de aprendizado seja com dedicação a sua carreira seja com a observação na sua vivência dia a dia na organização, ou ainda em seus momentos de auto avaliação e auto conhecimento, assumindo a necessidade de mudança dentro de algum aspecto.

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A postura profissional de um líder dentro das exigências no âmbito organizacional e de acordo com as mudanças constantes do mundo.

Será que todos aqueles que se dispoem a serem líderes sabem de fato o que é ser um líder? Será que todas essas pessoas estão preparadas para assumirem esses postos? Para mim a resposta é não. Os postos de líderança seja lá em qual for a área exigem desse profissional muito mais do que conhecimento adquirido em sua formação nos seus anos de dedicação a busca do conhecimento. Um líder deve trazer consigo habilidades e caracteristicas pessoais que o destaca da maioria. Não é segredo que a postura profissional é algo que faz um diferencial grande quando se trata de ascensão dentro das organizações em qualquer nível hierarquico, porém nos postos de liderança essa postura profissional é ainda mais exigida e observada, ela deve ser tida como exemplo haja vista o líder ser alguem que como já diz o seu título lidera a outros.A postura profissional de um líder é algo a estar sempre sendo avaliada, é necessário uma avaliação não somente por aqueles que os cercam, mas também uma auto-avaliação do mesmo. Essa postura deve ser quase que intacta, digo quase porque somos seres imperfeitos e umas das qualidades do lider deve ser assumir falhas, e corrigi-las. Nos dias atuais onde a felxibilidade é uma palavra muito apreciada no mundo organizacional, a postura profissional de um lider não deve estar apta a caber numa forma de estilo de liderança como o lider autocrático, democratico ou o laissez faire. Mas sim uma postura profisional que seja um pouco de cada uma delas de acordo com a necessidade de cada situação enocontrada no ambiente no qual ele atua. A postura profissional de um líder precisa ainda estar adequada a cultura e a politica da organização, não deixando assim de assumir seu real perfilde personalidade mas encontrando um equilibrio entre seus traços de personalidade e o perfil esperado pela organização. Equilibrio essa é uma das palavras chaves da liderança. A postura de um líder exige desse profissional uma postura que inspire, confiança, credibilidade, assertividade, compreensão, resiliência, empatia, simpatia e senssibilidade, dentre tantas outras qualidades e habilidades que constituem uma lista extensa, terminando por compor uma espécie de modelo a ser seguido, através do qual o líder tem ou não a razão para exigir de seus liderados a mesma postura que ele.A postura profissional de um líder vai além de exigências nessas qualidades e habilidades mencionadas, ela inclui ainda uma postura no que diz respeito a aparência. O líder precisa ser convincente não somente com suas atitudes mas com a forma como ele se apresenta. Já se fala em um outro capital a ser observado no que diz respeito ao perfil de profissionais e em especial aos líderes que se trata do capital erótico, o que a primeira vista parece ser um termo inadequado no mundo corporativo mais segundo Catherine Hakim, da London School of Economics. Pessoa responsável por um estudo publicado na European Sociological Review, o capital erótico além de considerar uma aparência física considera também a disposição e a simpatia, o carisma de conquistar pessoas de elevar o astral do ambiente. E mesmo sendo para muitos ainda um termo difícil de ser utilizado, se olharmos com a ótica de que um líder necessita conquistar e promover uma maior interação entre seus liderados passamos a enxergar uma grande contribuição desse capital se encontrado na postura de um líder.É vital para um líder ele manter-se antecipado,"antecipação é outra palavra chave na liderança" ou seja estar a frente. Ter uma postura que permita não ser julgado "passado para trás" não ser ultrapassado, estar sempre buscando novas alternativas de aprendizado seja com dedicação a sua carreira seja com a observação na sua vivência dia a dia na organização, ou ainda em seus momentos de auto avaliação e auto conhecimento, assumindo a necessidade de mudança dentro de algum aspecto. Enfim ser líder é uma tarefa árdua, mas apesar disso para muitos prazerosa. Para alguns a liderança é algo nato, outros acham que a liderança pode ser desenvolvida, mas o certo é que a postura profissional de um líder deve ser um misto das duas coisas e além disso, ainda deve ser algo a ser sempre polido,melhorado. Embora saiba-se que a perfeição jamais será alcançada ela deve ser sempre almejada. O 100% é considerado impossível ainda mais num mundo onde as mudanças são constantes e novas exigências surgem a cada momento mas o 100% na postura de um líder deve ser sempre tida com alvo. Alvo esse que garantirá ao mesmo sua posição, sua realização e reconhecimento dentro das organizações. 

O conhecimento de quem somos, ou melhor, como somos é inevitável para uma liderança eficaz. Muitos lideres até conseguem algum nível de liderança, mas, quando são defrontados com seu verdadeiro “EU”, quando seus liderados lhes surpreendem quanto à sua natureza, muitos lideres falham! E porque falham? A resposta é muito simples, falham porque não conhecem seus próprios limites naturais, suas características pessoais como: Vaidade; Inveja; Arrogância; Prepotência; Etc. Estas características estão presentes em todos os serem humanos, todos nós somos compostos por estas características, alguns com ênfase em determinadas características, outros em outras, mas de um modo geral, todos! Contudo, também somos dotados de outras características que contrapõe às citadas anteriormente, que são: Amor; Benignidade; Mansidão; Domínio Próprio; Etc. E quando citamos o Amor, não queremos fazê-lo como sentimento e sim atitude, ou seja, o verdadeiro líder deve construir um relacionamento com seus liderados com base em atitudes que demonstre amor. O verdadeiro líder é aquele que sacrifica sua natureza arrogante; prepotente e, ou, vaidosa com atitudes humildes, simples, que nada mais é que gestos de amor e paciência, ensinando e demonstrando como fazer ou executar uma determinada tarefa.

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Portanto, para liderar com eficácia, antes de tudo se faz necessário o conhecimento do próprio estado do ser, a própria natureza humana, aceitar, primeiramente que somos seres dotados de ambas às características e buscar o equilíbrio em tudo que fazemos, ou lideramos. Entender que as pessoas que lideramos também são seres dotados das mesmas características e, portanto, devem ser tratadas com total atenção e respeito. O verdadeiro líder não humilha seus liderados em busca de um objetivo pessoal (vaidade); o verdadeiro líder é aquele que enxerga seu liderado como uma matéria prima “preciosa” que tem de ser “moldada” com muito amor e carinho, mesmo que algumas vezes se faz necessário atitudes duras e ásperas, mas sempre com amor!O detalhe é que alguns líderes que não atentam para as questões acima pensam que estão exercendo sua liderança com eficácia, entretanto, faz-se necessário sua presença no processo, identificando uma liderança ineficaz. Aceitamos como verdadeira liderança aquela que o líder não precisa estar presente, caso contrário, voltamos à idéia do “chefe”, que normalmente é chamado de “gerente”. A pergunta que todos os gerentes devem se fazer é que tipo de gerência é exercida, àquela que sua presença se faz necessária para que determinada ação seja realizada com a máxima eficiência (chefia), ou aquela que sua simples lembrança já é suficiente para que todos dêem o melhor de si.

ESTILOS DE LIDERANÇA: OS TIPOS DE LÍDERES DA ATUALIDADE    Trata dos estilos de liderança e tipos de líderes na atualidade

INTRODUÇÃO

Para se entender o sucesso de uma organização, é importante conhecer os estilos de liderança. A discussão sobre liderança e os tipos de líderes da atualidade surgiu da necessidade de compreender estes modelos e a sua importância nas organizações. A liderança está presente em todos os momentos e situações, seja na vida pessoal ou organizacional. No livro O Monge e o Executivo, James Hunter (2004, p. 25) aponta que liderança é “a habilidade de influenciar pessoas para trabalharem entusiasticamente visando atingir aos objetivos identificados como sendo para o bem comum”, ela ocorre com um fenômeno social.Um indivíduo demonstra sua capacidade de liderar não apenas por suas próprias características pessoais, mas na situação da qual se encontra. O líder é visto pelo grupo como possuidor dos meios para satisfação de suas necessidades, é um estrategista que direciona as pessoas para alcançar seus objetivos. Alem disso o líder sabe ajustar todas as situações que envolvem seu grupo.Para Moscovici (1995, p.169),"Os grupos humanos necessitam de líderes competentes para sobreviver e desenvolver plenamente seus recursos e potencialidades. Igualmente, as organizações sociais necessitam de líderes competentes (dirigentes / executivos / gerentes) para sua sobrevivência e desenvolvimento cabal de recursos e potencialidades".

Segundo Maximiano (2007, p. 277),"Liderança é o processo de conduzir as ações ou influenciar o comportamento e a mentalidade de outras pessoas. Proximidade física ou temporal não é importante no processo. Um cientista pode ser influenciado por um colega de produção que nunca viu ou mesmo que viveu em outra época. Líderes religiosos são capazes de influenciar adeptos que estão muitos longes e que têm pouquíssima chance de vê-los pessoalmente".

Para Chiavenato (2006, p. 18-19) a liderança “(...) é essencial em todas as funções da Administração: o administrador precisa conhecer a natureza humana e saber conduzir as pessoas, isto é, liderar”. Entende-se por liderança a percepção do grupo em relação ao líder, que consegue influenciar, persuadir e argumentar sobre pessoas.Para este estudo, a metodologia se baseou em uma pesquisa bibliográfica, visto que esta oferece ferramentas conceituais necessárias para o desenvolvimento teórico sobre o assunto, a fim de permitir a reflexão e análise sobre o tema. 

OS TRÊS ESTILOS DE LIDERANÇA

Para Maximiano, a liderança é classificada em dois estilos podendo ser autocrático ou democrático, dependendo do líder centralizar ou compartilhar a autoridade com seus liderados. Estes estilos são reconhecidos desde a Antiguidade clássica.• Autocrático: centralização de poder de decisão no chefe, quanto mais concentrado o poder de decisão no líder, mais autocrático é seu comportamento ou estilo. O estilo autocrático pode degenerar o tornar-se patológico, transformando-se no autoritarismo.• Democrático: divisão dos poderes de decisão entre chefe e grupo, quanto mais às decisões forem influenciadas pelos integrantes do grupo, mais democrático é o comportamento do líder.Segundo Chiavenato, a abordagem dos estilos de liderança se refere àquilo que o líder faz, seu estilo

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decomportamento para liderar. Ele descreve três estilos:• Liderança autocrática: o líder impõe suas idéias e suas decisões sobre o grupo, sem nenhuma participação deste. A ênfase está nele.• Liderança liberal: o líder delega totalmente as decisões ao grupo sem controle algum e deixa-o completamente à vontade. É mínima a participação do líder e o grupo é enfatizado.• Liderança democrática: o líder orienta o grupo e incentiva a participação de todos. A ênfase está no líder e também no grupo.A seguir demonstramos os três estilos descritos por Chiavenato e suas diferentes ênfases. 

Quadro 1 – Os três Estilos de LiderançaAutocrático Liberal (laissez-faire) Democrático

O líder fixa as diretrizes, sem qualquer participação do grupo. As diretrizes são debatidas e decididas pelo grupo, estimulado e assistido pelo líder. Há liberdade total para decisões grupais ou individuais, e mínima participação do líder.

O líder determina as providencias para a execução das tarefas, cada uma por vez, na medida em que se tornam necessárias e de modo imprevisível para o grupo. O grupo esboça as providências para atingir o alvo e pede aconselhamento do líder, que sugere alternativas para o grupo escolher.As tarefas ganham novas perspectivas com os debates.

A participação do líder é limitada, apresentando apenas materiais variados ao grupo, esclarecendo que poderia fornecer informações desde que as pedissem.

O líder determina a tarefa que cada um deve executar e o seu companheiro de trabalho. A divisão das tarefas fica a critério do grupo e cada membro tem liberdade de escolher seus companheiros de trabalho. A divisão das tarefas e escolha dos colegas fica totalmente a cargo do grupo. Absoluta falta de participação do líder.

O líder é dominador e é “pessoal” nos elogios e nas críticas ao trabalho de cada membro.

O líder procura ser um membro normal do grupo, em espírito. O líder é “objetivo” e limita-se aos “fatos” nas críticas e nos elogios.

O líder não avalia o grupo nem controla aos acontecimentos. Apenas comente as atividades quando perguntado.

Figura 1 – As diferentes ênfases decorrentes dos 3 estilos de liderança

Fonte: CHIAVENATO, Idalberto. Introdução à teoria geral da administração: uma visão abrangente da moderna administração das organizações. 7.ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2003. p. 125 e 126.Segundo Chiavenato, White e Lippitt fizeram um estudo em 1939 para verificar o impacto causado pelos três estilos de liderança. Este estudo foi desenvolvido em meninos de dez anos, orientados para execução de tarefas.

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Os meninos foram divididos em quatro grupos e, a cada seis semanas, o comando de cada grupo era desenvolvido por líderes que utilizavam os três estilos diferentes. Os resultados desta pesquisa foram os seguintes:• Liderança autocrática: O comportamento dos grupos mostrou forte tensão, frustração e, sobretudo, agressividade, além de nenhuma espontaneidade ou iniciativa. Apesar de aparentemente gostarem das tarefas, não demonstraram satisfação com relação à situação. O trabalho somente se desenvolvia com a presença física do líder.• Liderança liberal: a atividade dos grupos era intensa, porém a produção foi simplesmente medíocre. As tarefas se desenvolviam ao acaso, com muitas oscilações perdendo-se muito tempo com discussões mais voltadas para motivos pessoais do que relacionadas com o trabalho em si. Notou-se pouco respeito com relação ao líder.• Liderança democrática: formação de grupos de amizade e de relacionamentos cordiais entre os meninos. Líder e subordinados passaram a desenvolver comunicações espontâneas, francas e cordiais. O trabalho foi desenvolvido em ritmo suave e seguro, sem alterações quando o líder se ausentava. Houve responsabilidade e comprometimento pessoal.Segundo Chiavenato, as teorias abordadas até o momento sobre os traços de personalidade são simplistas e limitadas, enquanto que as teorias da liderança situacional explicam mais detalhadamente que não existe um único estilo de liderar válido para qualquer situação. Cada situação requer um tipo de liderança, determinada pelas circunstâncias.A teoria situacional é mais atrativa aos administradores por aumentar as possibilidades de adequação na situação a fim de se ajustar ao estilo de liderança utilizado.Chiavenato explica ainda que um líder deve se ajustar a um grupo de pessoas sob condições variadas, sendo a sua capacidade de comunicação essencial e não apenas seus traços de personalidade.

O PODER INDIVIDUAL NA LIDERANÇA

A habilidade de influenciar subordinados e outros colegas por meio do controle dos recursos organizacionais é o que distingue a posição de liderança.Segundo Montana e Charnov (1998), dentro de uma organização há seis tipos de poder: poder legitimo; poder de recompensa; poder coercitivo; poder de especialização, poder de referência e poder de informação.• Poder legítimo – é o poder inerente a estrutura organizacional em si, sendo atribuído a um individuo que ocupa uma posição específica dentro da organização. Caso o indivíduo venha a deixar o cargo, o poder continua a existir na posição e não pode seguir o individuo.• Poder de recompensa – pelo fato dos colaboradores subordinados desejarem a recompensa, eles são influenciados pela possibilidade de recebê-las como produto de seu desempenho, exemplo: promoções, elogio de gerentes, status e outros. Geralmente a gerência acena uma variedade de recompensas para motivar o desempenho no trabalho.• Poder coercivo – está relacionado ao gerente punir o colaborador, podendo ser manifestado em uma simples advertência, suspensão ou até mesmo o desligamento efetivo.• Poder de especialização – é relacionado com a experiência interior do individuo, conhecimento, habilidades e talentos especiais.• Poder de referência – é o poder de um indivíduo de influenciar outro por sua força de caráter, este poder podemos observar em um astro do esporte, supostamente leva a aceitação, mesmo que o atleta tenha poucas credibilidades fora da arena esportiva. • Poder de informação – é a posse da informação importante em um momento crítico quando se faz necessário ao funcionamento da organização, assim sendo a secretaria de um gerente pode se considerar em uma posição poderosa a partir do momento que tenha informação importante.

TIPOS DE LÍDERES NA ATUALIDADE

Um bom líder deve ter entusiasmo, ser motivado e participativo, ter espírito de equipe, saber delegar tarefas e cobrar resultados. SantAnna tipifica 6 diferentes tipos de líderes:Autoritário – o líder autoritário é dominador e determina o que será executado pelo grupo, o que implica na obediência pelos demais; se assemelha ao antigo "chefe". É pessoal nos elogios e nas críticas ao trabalho de cada um. Conseqüência: o grupo, de modo geral, reage de forma hostil e agressiva, se distanciando por medo. Indeciso - não direciona o grupo e não assume responsabilidades.Conseqüência: a equipe se sente desorganizada, gerando insegurança e até atritos entre os membros. Democrático – este líder se preocupa com a participação do grupo, estimulando e orientando. Ouve as opiniões da equipe e determina junto com ela os objetivos desejados e as tarefas a serem realizadas. É impessoal e objetivo em suas críticas e elogios. Conseqüência: o grupo é interativo, participativo e entusiasmado. Liberal – o liberal participa minimamente do processo. A equipe possui total liberdade para definir diretrizes e

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objetivos. Conseqüência: em geral o grupo fica perdido.Situacional – o líder situacional assume seu estilo de liderar mais de acordo com a situação do que com a personalidade. A postura deste líder varia conforme as diferentes situações do dia-a-dia. Ele se adéqua a cada situação.Conseqüência: o grupo se sente motivado e seguro.Emergente – é o líder que surge e assume a direção por reunir mais habilidades para conduzir a equipe aos objetivos diretamente relacionados a uma situação especifica, onde determinadas ações devem ser traçadas de imediato. Conseqüência: a equipe participa, colabora e se sente segura, sabendo que se houver emergência, o líder saberá o que fazer. 

CONSIDERAÇÕES FINAIS

A liderança é uma questão de redução de incerteza e insegurança de um grupo. É um processo contínuo de decisões, acertos e erros que permite à empresa buscar seus objetivos. A partir dos anos 90 as relações humanas passaram a ter muito mais espaço e importância em relação ao início do século passado e isto afeta diretamente a gestão dos negócios. O poder é o exercício da liderança, mas não há uma forma certa ou incorreta. Há a forma adequada. Diante disso, o líder ideal é aquele que se ajusta a sua realidade. Um bom líder consegue se moldar a cada situação, momento, ou grupo de trabalho.Este trabalho mostrou que cada estilo tem suas peculiaridades, vantagens e desvantagens. Na liderança autocrática o líder é dominador e os seus seguidores não participam das decisões. Apesar de o grupo produzir em grande quantidade, há sinais de frustração e baixa motivação. Esta liderança enfatiza o líder.Na liberal (laissez-faire), o líder dá liberdade para que as escolhas e decisões sejam individuais ou em grupo, ele somente participa se for solicitado. O grupo reage com insatisfação, má qualidade no trabalho e pouco respeito ao líder. Na liderança liberal o grupo é enfatizado.Na liderança democrática o líder encoraja a participação das pessoas, participa das tomadas de decisões e coordena as atividades da equipe. O líder é bastante comunicativo e sempre interage com a equipe. O grupo mostra melhor quantidade e qualidade de trabalho, além de satisfação, responsabilidade e comprometimento. Neste tipo de liderança o grupo e o líder são enfatizados.Uma boa liderança é sempre notada pelos seguidores – se estes estão motivados e alcançam os objetivos pretendidos, é sinal que há um bom líder orientando o grupo. O líder poderá utilizar todos os estilos de liderança, de acordo com a necessidade, a tarefa e as pessoas. Cabe a cada bom líder saber equilibrar estas práticas e quando aplicá-las.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

CHIAVENATO, Idalberto. Administração geral e pública. 6. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2006.

CHIAVENATO, Idalberto. Introdução à teoria geral da administração: uma visão abrangente da moderna administração das organizações. 7.ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2003.

HUNTER, James C. O monge e o executivo. Rio de Janeiro: Sextante, 2004.

MAXIMIANO, Antônio C. A. Teoria geral da administração: da revolução urbana à revolução digital. 6 Ed. São Paulo: Atlas, 2007.

MONTANA, Patrick J.; CHARNOV, Bruce H. Administração. São Paulo: Saraiva, 1998.

MOSCOVICI, Fernando. Desenvolvimento Interpessoal. Rio de Janeiro: José Olympio, 1995.