A Princesa e a Ervilha (1)
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nada disso o incomodava. *eu nico crit%rio era a real
autenticidade de uma moça que pudesse compartilhar de
seus delírios na#a#escos de privil%(io e equival'ncia de
casta.
5º Capítulo:
Numa noite chuvosa, de volta ap)s uma lon(a jornada por
#iorre(ies distantes, o príncipe alimentou&se de um
ensopado de lentilhas e con"denciou 6 sua me seus
medos: 7Eu acho que nunca vou encontrar uma princesa
(enuína com quem possa dividir minha vida, mame.7
8eu "lho7, tranquili/ava&o a rainha, 8no se esqueça das
inmeras vanta(ens da vida de solteiro. No permita que a
sociedade ou a 9(reja o pressionem a levar um tipo de vida
que talve/ no seja adequado para voc', desrespeitando
deste modo sua sin(ularidade nica.7
8alve/ eu deva a#rir um pouco mais meu leque de
interesses, meditava ele.
8; qu'< E dei$ar de lado seus valores
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que jul(a o valor de al(u%m pela apar'ncia !ísica. >or sorte,
para nossa hist)ria, nosso príncipe no era desse tipo. Ele
tinha "rme em sua mente um padro e um ideal 4 apesar
de ser classista e de tentar manter sua pseudo&
superioridade atrav%s de uma unio entre os de sua casta.
9ma(inem a surpresa do príncipe quando a visitante dei$ou
escapar a se(uinte !rase: 8?ma princesa no deveria "car
na chuva assim, porra@7 9sto !oi uma revelaço@ ; príncipe
levou um susto e "cou oralmente inoperante por um
momento. ecuperando&se em !raçes de se(undos,
convidou a visitante tomada pela umidade a usu!ruir de sua
hospitalidade pernoitando no castelo.
Bº Capítulo:
Apesar de a coisa toda parecer um )timo desenvolvimento
para o príncipe, sua me sentia&se muito ameaçada, pois
achava que al(u%m estava tirando seu "lho de sua
companhia. 9nves de reconhecer a nature/a de seus
sentimentos e e$ternali/á&los de !orma construtiva, a rainha
decidiu ardilosamente testar as intençes da visitante.
iri(indo&se sorrateiramente aos corredores onde "cavam
os quartos de dormir, desco#riu onde essa pessoa saturada
pela umidade iria repousar. as(ou toda a roupa de cama
que seria usada e colocou uma nica ervilha em cima do
estrado. Em cima da ervilha ela colocou 1D co#ertores e em
cima destes, 1D edredons !eitos de penas de (anso.
8uito #em7, disse a rainha. 8*e aquela rapari(a ensopadaque está la em #ai$o !or realmente uma princesa, ela será
re"nada o su"ciente para notar esse caroço e no
conse(uirá dormir.7
Na manh se(uinte, durante o desjejum, onde havia !rutas
de todos os tipo 4 sem a(rot)$icos & , (ranola, po de
centeio e ca!% desca!eini/ado com leite de soja, a rainha
per(untou inocentemente 6 jovem a(ora&no&mais&encharcada como ela havia dormido.
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8A#ominavelmente7, retrucou ela.7Eu no pre(uei os olhos
a noite toda.7
;s olhos da rainha se arre(alaram. eria seu plano
!uncionado to #em<
A visitante continuou: 8Em primeiro lu(ar, havia uma pilha
de colchas !eitas de penas de (anso. ár#aro@ Como % que
eu poderia dormir em pa/, pensando naqueles po#res
(ansos, que, sem o direito de escolha, sederam suas penas
para que eu pudesse (o/ar de certo con!orto
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que essa hist)ria % um )timo assunto para !estas@ 9sso tudo
% #em interessante para uma pessoa em desvanta(em
econ0mica, "lha de um !erreiro que cresceu na mar(em
errada do rio.7
Essas revelaçes dei$aram a rainha com muita raiva, mas o
príncipe "cou intri(ado. 8Ento, quando % que voc' acha
que vai e$perimentar a sensaço de ser uma princesa
novamente
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8Ah, nada al%m de BD minutos.7
8E depois disso