A profecia de daniel 8

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Prof. Ricardo André

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Conheça mais sobre as profecias de Daniel 8.

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A Profecia de Daniel 8

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I – introdução

A visão de Daniel 8 é o clímax das apresentações simbólicas do livro. Percorre a História desde o reino Medo-persa até o poder papal.

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Daniel 7 usa animais impuros como símbolos de grandes reinos, e Daniel 8 usa animais do santuário para abrir nossa mente para a abra investigativa do juízo no Santuário Celestial.

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Também é de Daniel 8 que temos o verso:

Este verso forma o clímax do capítulo e desempenhou um papel-chave na formação da IASD.

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Este capítulo, apesar de ser semelhante a Daniel 7 em muitos aspectos, desenvolve um tema não encontrado em Daniel 7, que é o ataque contra Cristo e Sua obra, não só como humano na Terra, mas como o Sumo Sacerdote no Santuário (Hb 8:1,2) por um vasto sistema religioso.

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As questões-chave reveladas aqui não giram ao redor de alguma batalha militar na qual exércitos pagãos profanam o santuário terrestre. O alcance do capítulo vai muito além de qualquer batalha localizada, terrestre, política ou militar.

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Ao contrário, as questões são espirituais; este capítulo é uma visão diferente do grande conflito, envolvendo um vasto sistema religioso que se ergueu em oposição à verdade de Cristo.

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O interesse principal nesta visão é mostrar – na Terra – a época da restauração da verdade deitada por terra (versos 10-12), e – no Céu – o início do juízo investigativo (purificação do santuário celestial).

O interesse principal nesta visão é mostrar – na Terra – a época da restauração da verdade deitada por terra (versos 10-12), e – no Céu – o início do juízo investigativo (purificação do santuário celestial).

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As três mensagens angélicas em Apocalipse 14:6 focalizam a restauração da verdade no tempo determinado.

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O juízo de Deus não é proferido só a favor de Seu povo mas também contra o poder do “Chifre Pequeno”, que tentou usurpar a obra e o papel do Senhor.

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ii - O juízo e a restauração da verdade

“No ano terceiro do reinado do rei Belsazar, eu, Daniel, tive uma visão depois daquela que eu tivera a princípio”. Daniel 8:1

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Essa visão ocorreu dois anos depois da visão de Daniel 7. Babilônia ainda teria alguns anos de vida antes da sua queda, mas não foi difícil para um homem como Daniel ver que os seus dias estavam contados.

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Daniel estava idoso e permanecera no cativeiro por aproximadamente 55 anos. Sabia que os 70 anos do cativeiro profetizados por Jeremias acabariam em breve, e ele desejava ver a restauração prometida.

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A visão que tivera dois anos antes ainda era bem presente em sua mente. Estava bastante ansioso por ver como a nova visão complementava a antiga, e quais outras impressões receberia.

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“Então, levantei os olhos e vi, e eis que, diante do rio, estava um carneiro, o qual tinha dois chifres, e os dois chifres eram altos, mas um, mais alto do que o outro; e o mais alto subiu por último”. Daniel 8:3

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“Vi que o carneiro dava marradas para o ocidente, e para o norte, e para o sul; e nenhum dos animais lhe podia resistir, nem havia quem pudesse livrar-se do seu poder; ele, porém, fazia segundo a sua vontade e, assim, se engrandecia”. Daniel 8:4

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“Estando eu observando, eis que um bode vinha do ocidente sobre toda a terra, mas sem tocar no chão; este bode tinha um chifre notável entre os olhos; dirigiu-se ao carneiro que tinha os dois chifres, o qual eu tinha visto diante do rio; e correu contra ele com todo o seu furioso poder”. Daniel 8:5 e 6

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Nesta profecia o carneiro e o bode são usados como símbolos. Dois animais que eram usados no ritual do santuário. No santuário hebreu, uma vez ao ano, acontecia uma festa especial, a festa da purificação do santuário.

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O cordeiro e o bode eram animais usados para um sacrifício especial feito no último dia da festa da purificação do templo, no dia do julgamento.

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Quando utiliza o cordeiro e o bode, Deus quer chamar nossa atenção para o ‘fim dos tempos’, o juízo final, a ‘purificação do santuário’.

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O que representa este carneiro com

dois chifres?

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A descrição identifica claramente o carneiro representando o Império Medo-Persa (verso 20). Como Babilônia está em seus últimos dias, já agonizante, ela nem sequer é mencionada nessa profecia.

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Os dois chifres do carneiro representam os medos e persas. Os medos vieram primeiro, mas os persas tornaram-se os membros dominadores dessa união.

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O carneiro em Daniel 8 faz conquistas em três direções: ocidente (Babilônia em 539 a.C.), norte (Lídia em 547 a.C) e sul (Egito)

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O bode é identificado no verso 21 como sendo o rei da Grécia. Com séculos de antecedência, a profecia identifica a Grécia como o império que subjugaria a Medo-Pérsia.

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O bode andava sem tocar no chão (ou seja, ele voava), demonstrando a velocidade das conquistas de Alexandre, o Grande.

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“Vi-o chegar perto do carneiro, e, enfurecido contra ele, o feriu e lhe quebrou os dois chifres, pois não havia força no carneiro para lhe resistir; e o bode o lançou por terra e o pisou aos pés, e não houve quem pudesse livrar o carneiro do poder dele”. Daniel 8:7

“Vi-o chegar perto do carneiro, e, enfurecido contra ele, o feriu e lhe quebrou os dois chifres, pois não havia força no carneiro para lhe resistir; e o bode o lançou por terra e o pisou aos pés, e não houve quem pudesse livrar o carneiro do poder dele”. Daniel 8:7

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“O bode se engrandeceu sobremaneira; e, na sua força, quebrou-se-lhe o grande chifre, e em seu lugar saíram quatro chifres notáveis, para os quatro ventos do céu”. Daniel 8:8

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Essa descrição não deixa dúvida acerca da completa vitória de Alexandre sobre os medo-persas.

A Pérsia foi totalmente esmagada.

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O grande chifre foi mais tarde quebrado e quatro “chifres notáveis” o substituíram. É uma referência a morte de Alexandre em 323 a.C., com a idade de 32 anos, deixando o império sem um sucessor capaz.

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Depois de alguns anos de lutas internas, o império foi dividido entre seus generais. A batalha decisiva entre esses generais foi travada em Ipso, na Frígia (301 a.C.). Os vencedores dividiram o império entre si.

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III - A Ponta Pequena

“De um dos chifres [deles] saiu um chifre pequeno e se tornou muito forte para o sul, para o oriente e para a terra gloriosa”. Daniel 8:9

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“De um deles” – O texto original [hebraico] não diz “de um dos chifres”, como acontece em nossa versão em português. O original diz “de um deles”. A última parte do verso 8 diz: “Saíram quatro chifres notáveis, para os quatro ventos do céu”. Deste modo, a expressão “os quatro ventos do céu” é o ...

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... antecedente mais próximo de “um deles” e não dos “quatro ventos”.

Além disso, o chifre pequeno cresce em direção a três entidades geográficas, “o Sul”, “o Oriente” e “a Terra Gloriosa”.

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...Esta segunda atividade do chifre pequeno sugere que a primeira atividade, “a saída” também pertence ao plano geográfico, os quatro pontos cardeais.

Portanto, o chifre pequeno de Daniel 8, deveria surgir de um dos quatro ventos. Ou seja, deveria aparecer em um dos quatro pontos cardeais.

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Num estudo superficial das Escrituras Sagradas alguns leitores cometem o equívoco de afirmar que o chifre pequeno de Daniel 8 seria um dos reis selêucidas, Antíoco IV, comumente conhecido como Antíoco Epifânio.

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Porém, a Bíblia não declara que o chifre pequeno de Daniel 8 é Antíoco Epifânio , existem vários aspectos em que este rei não atende às especificações proféticas:

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1)Chifres se referem a reinos, não a indivíduos;

2) Ele não “cresceu muito”, em comparação com o império medo-persa e a Grécia;

3)Ele não destruiu o templo de Jerusalém;

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4) Jesus referiu-Se à abominação da desolação como algo futuro (Mat.24:15). Antíoco Epifânio morreu quase 200 anos antes de Cristo fazer essa declaração.

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5) Tampouco aparece ele “no fim do... reinado” dos reis selêucidas (Dn 8:23), e sim aproximadamente no meio da linhagem mencionada. A dinastia dos selêucidas governou de 312/311 a.C. até 65 a.C., e Antíoco Epifânio reinou de 175 a 164 a.C.

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3.1 - Roma pagã atende a todas as especificações:1) Baseado no princípio de que as sucessivas visões de Daniel são paralelos e ampliam as visões anteriores, percebemos que em vários sentidos o chifre pequeno de Daniel 8 representa um paralelo e uma ampliação das informações que obtivemos a respeito do chifre pequeno de Daniel 7 e da besta a partir da qual esse chifre cresceu.

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Em Daniel 2 , após a Medo-Pérsia e a Grécia, o reino seguinte foi Roma (pagã e papal), simbolizada pelo mais duro entre os metais, o ferro. Em Daniel 7, após a Medo-Pérsia e a Grécia, veio a Roma pagã e papal simbolizada pelo mais feroz dentre todos os animais. Em Daniel 8, após a Medo-Pérsia e a Grécia, surge outro poder, maior que os dois primeiros. Este poder, obviamente, é Roma!

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Roma levantou-se do oeste (Ocidente), encaixando-se assim na descrição de um poder vindo dos quatro ventos;

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3) O império romano dominou o Oriente Médio, “para a terra gloriosa” (Daniel 8:9);

4) Roma “engrandeceu-se até ao príncipe do exército” (Daniel 8:11);

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Esses versos (20-12) descrevem um ataque religioso à medida que o chifre pequeno cresceu em direção à “terra gloriosa”, até “ao Príncipe do exército” e ao santuário no Céu.

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Isto descreve a fase papal, e sua tentativa de neutralizar a eficácia salvífica do Calvário e do ministério sumo sacerdotal de Jesus no santuário celestial, instituindo e impondo um sistema espúrio de salvação, e usurpando prerrogativas exclusivamente divinas.

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“Sim, engrandeceu-se até ao príncipe do exército; dele tirou o sacrifício diário e o lugar do seu santuário foi deitado abaixo”. Daniel 8:11

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“O exército lhe foi entregue, com o sacrifício diário, por causa das transgressões; e deitou por terra a verdade; e o que fez prosperou”. Daniel 8:12

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O Chifre pequeno tentou o que nenhum outro poder fez antes: cresceu até os céus (v.9); se engrandeceu contra o Príncipe do exército ( v.11), e o serviço diário/sacrifício contínuo. A palavra para “sacrifício costumado” é tamid (ininterrupto, contínuo ou diário) que simboliza o ministério sacerdotal de Jesus Cristo em nosso favor no santuário celestial.

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Que Jesus ministra no santuário celestial, é um fato estabelecido claramente em Hebreus 8:1,2, onde é dito que “possuímos tal Sumo Sacerdote, que se assenta à destra do trono da Majestade nos céus, como...

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...ministro do santuário e do verdadeiro tabernáculo que o Senhor erigiu, não o homem”. E que Jesus ministra continuamente em nosso favor, é algo também enfatizado em Hebreus 7:20-25.

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É a este aspecto do ofício sacerdotal de Cristo que o chifre pequeno se opõe e ataca.

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De acordo com a profecia, o sacrifício diário (contínuo) seria tirado. Satanás não conseguiu desfazer o plano da salvação através de Roma pagã pelo meio político (morte de Jesus, destruição do templo, perseguição, etc.).

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Procurou então outro meio: a religião. Introduzindo um sistema falso de adoração, procurou desviar a atenção do ser humano do verdadeiro e único Mediador (I Tim. 2:5).

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Este contínuo Mediador é Jesus. A contínua intercessão de Jesus foi substituída pela intercessão sacerdotal do clero romano. Todas as qualificações e atribuições inerentes a Cristo, o papado passou a atribuir-se a si mesmo.

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5) Roma tornou em ruínas o lugar do santuário, em 70 d.C., e terminou permanentemente os sacrifícios que ali ocorriam.

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3.2 - Roma Eclesiástica Corrompe o Evangelho.

Roma cristã interferiu

na obra de Cristo no santuário celestial de diferentes maneiras. Vejam alguns exemplos:

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1. A Eucaristia (Missa) é o sacrifício de Cristo. Por ele “o mesmo Cristo que se ofereceu uma vez com sangue no altar da cruz está presente e é oferecido sem sangue”. – Catecismo da Igreja Católica, pág. 381/1366-7; 1323.

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A Bíblia em parte alguma identifica a eucaristia com um sacrifício. A Bíblia a identifica como uma “ceia” (I cor. 11:20) e a retrata como algo a ser comido, e não oferecido; além do mais a eucaristia deve ser repartida à “mesa do Senhor” (I Cor. 10:21) e nunca sobre o altar.

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2. O perdão dos pecados não é exclusivamente uma obra de Cristo. “Ele (Cristo) confiou o exercício do poder de absolvição ao ministério apostólico”. – CIC, págs. 402,1461-2, 982,983.

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3. A confissão dos pecados aos sacerdotes. “A confissão a um sacerdote é parte essencial do sacramento da penitência”. – CIC, p.405.

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Em parte alguma a Bíblia nos diz que devemos confessar nossos pecados a um sacerdote. Ela diz apenas que devemos confessar nossos pecados e abandoná-los. I Jo 1:9; Prov. 28:13.

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No texto da oração do Senhor, a Bíblia ensina que devemos buscar perdão diretamente de nosso Pai que está nos céus. Mt 6:12. A Bíblia tampouco requer que recitemos muitos “Padres Nossos” e “Aves Marias”, e na verdade nos adverte contra o perigo de nos envolvermos em orações repetitivas. Mt 6:7.

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4. O papel mediador exclusivo de Cristo é obscurecido. Maria é “invocada na Igreja sob títulos de Advogada, Auxiliadora, Benfeitora e Mediadora”. – CIC, pp. 969-70.

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O próprio ato de introduzir um sacerdote, um elemento humano entre Deus e o homem, impede o penitente de compreender claramente a Deus. Então a Igreja romana também acrescentou a esse impedimento outro elemento a deificação de Maria.

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Não existe base bíblica para elevar a pura mãe de Jesus à posição de “co-redentora” ou intercessora entre a humanidade e Jesus. Não pode ser coincidência – de fato, tem bastante significado profético – que com o presente ressurgimento do poder católico, o extinto papa João Paulo II reabilitou a adoração de Maria.

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Ao colocar a intercessão pelos seres humanos nas mãos dos sacerdotes por meio do confessionário, e sacrificando Cristo novamente em cada missa, o papado removeu o Ministério celestial de Cristo do pensamento da humanidade.

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Substituindo o serviço sacerdotal de Cristo no santuário celestial pelo serviço do sacerdote humano, “tirou” “o lugar do Seu santuário” e o “deitou abaixo” (8:11)

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5. O Purgatório faz sombras sobre a obra de Cristo. Depois da morte, os cristãos purificados de forma imperfeita “passam por uma purificação. [no purgatório] a fim de alcançar a santidade necessária para entrar na alegria no céu”. – Catecismo..., p. 1030.

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Em parte alguma a Bíblia afirma que a missa pode oferecer benefício para as almas que se acham no purgatório; na verdade, em parte alguma sequer menciona o purgatório.

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3.3. Por que Tudo Isto Aconteceu?A Bíblia Sagrada nos dá a

resposta em Dn 8:12: “por causa da transgressões”.

“É verdade que o sistema papal surgiu e denvolveu-se porque pouco a pouco a Igreja Cristã abriu mão da verdade, cedendo terreno ao engano e à apostasia. Mantivessem os cristãos a pureza apostólica do I século, não se desviando da verdade, mesmo um ...

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...milímetro sequer, jamais teria havido condições de surgir o poder apóstata. Não no seio do cristianismo. Mas principalmente a partir do IV século, a Igreja, que já não era tão pura, teve suas portas escancaradas para o paganismo, e o resultado final foi o estabelecimento do papado. ...

Papa Pio XII

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... O papado, na realidade, não substitui o paganismo, como queriam Miler e Smith, ma é a obra prima do paganismo na Igreja. Em Roma pagã o imperador era o sumo pontífice, o chefe máximo, o senhor de todos. Nisto se tornou o bispo de Roma para a cristandade”. – José Carlos Ramos, Profecia Bíblica, pp. 86, 87 – SALT/IAE, 1999.

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O apelo de Daniel 8 é que reconheçamos e voltemos para Cristo, nosso único Salvador e Sumo-sacerdote.

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A esta altura da visão Daniel observou que “um santo falava; e disse outro santo àquele que falava: ‘Até quando durará a visão do costumado sacrifício, e da transgressão assoladora, visão na qual era entregue o santuário e o exército, a fim de serem pisados?’” (v. 13)

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Um “santo” perguntou a “outro santo”: Até quando vai durar esse estado calamitoso de apostasia e rebelião, de abandono da verdade e imposição de um sistema falso de culto ao verdadeiro Deus?

O outro respondeu: “Até que passasse um período de duas mil e trezentas tardes e manhãs” (v. 14)

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Em conexão com as ações do “chifre pequeno”, temos o período de 2 300 anos que estipula o prazo para a cessão de tais ações, quando a verdade seria restaurada aqui na Terra e a purificação do santuário celestial teria lugar.

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A palavra: “Até quando?” (estará a verdade lançada por terra; o papado perseguindo e prosperando, e se levantando contra a mediação de Cristo, etc.) tem como resposta “até que se passassem 2 300 dias” (ou anos).

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O interesse principal nesta visão é mostrar a época do triunfo da verdade aqui na Terra e os atos finais de Cristo no santuário celestial em prol dos Seus filhos como preparação final para o estabelecimento do reino de Deus aqui na Terra. Assim a profecia dos 2 300 anos focaliza dois aspectos principais:

1) Aqui na Terra, o reverso da situação calamitosa de apostasia e rebelião mencionada nos vs. 10-12. As três mensagens angélicas em Ap 14:6-12 focalizam essa restauração.

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2) No céu, a purificação do Santuário. Na visão do cap. 7:9-14, 22, 26, 27, Daniel presenciou o juízo a ser realizado lá no céu após o período de supremacia do papado. No cap. 8 é descrito o tempo exato quando deveria ocorrer (após 2 300 anos).

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O próximo estudo focalizará a Profecia dos 2 300 anos de Daniel 8:14

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O cap. 8 termina dizendo que o poder “do chifre pequeno será quebrado sem esforço humano” (v. 25). Refere-se à volta de Jesus. Uma comparação com outras passagens em Daniel ajuda a esclarecer este aspecto:

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Capítulo 2

Capítulo 7

Capítulo 8

Capítulo 11

Pedra – Reino de Deus, vs. 34, 44, 45

Filho do Homem, Julgamento, Reino de Deus, vs. 13, 14, 27

Destruição do mal sem esforço humano v. 25

Virá o fim v. 45; 12:1

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A volta de Jesus e o estabelecimento de Seu reino é o clímax profético. Deus está ansioso por estabelecer o Seu reino e ter você como Seu súdito.

IV - Conclusão

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Em teu benefício, “A pedra” esmiuçará todos os reinos deste mundo; um “tribunal” de justiça reivindica a tua causa e o “Filho do homem” (Jesus) é quem se apresenta em teu lugar perante o “Ancião de Dias” para que você possa ser um dos “santos do Altíssimo” e como tal herdeiro do “reino eterno” que “Miguel, o grande príncipe” vai te dar, no qual tu resplandecerás como as estrelas, para sempre”, eternamente.

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Prof. Ricardo André