A Provincia — Domingo, 23 de Fevereiro de 1890 N....

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Assignaturas RECIFE Anno Tres mezes 16*000 4*000 PAGAMENTOS ADIANTADOS ._*<•> '7¦?.M > P " ¦. •'„-•-! _^ ^^^.mi^^^^^fl^^^B ^K JH « 'ML*--. A ulgnaturas INTERIOR Anno 18*000 Seis mezes |9$000 PAGAMENTOS ADIANTADOS cr-yvj 11 ii \ti i m ¦¦ j«-T£»»*r—«i PERNAMBUCO Recife —- Domingo 2SMe Fevereiro de 1890 ANNO XIII N. 44 A PROVÍNCIA é a folha de maior circulação no norte do Brazil Expediente Correspondente em Pariz para annuncios reclames, o Sr. A. Lorette 61, roa Cau- martin. DESPACHOS DE do ao ;á_V„ INTENDEECIA MUNICIPAL DO ESTADO PERNAMBUCO dia 22 Pelo presidente da Intendencia Américo Gonçalves da Silva.—O supplican- le deve vir defender-se na audiência para que foi citado.- Pelo Intendente de policia Bernet & C—Sim, pagando os impostos de- vidos pelo prédio n* 54 occupado pelo esta- belecimento de gênero semelhante. Secretaria da Intendencia Municipal Recife, 20 de Fevereiro de 1890. O porteiro Anlonio José LealReis. GOVERNO ESTADO DIA 20 Adolpho Cosar da Silva - Remettido Inspector da Alfândega para attender. Bacharel Augusto Frederico de Siqueira Cavalcante—Foram justificadas, em tempo, as faltas do exercicio a'que allude o suppli- 1**1 II ti* Antonio Felix do Nascimento Ao Dr. Juiz de direito da comarca de Tacaralii para in- formar.' Padre Anlero Estanisláo Ounque de vas- concellos—Informe o Inspector da Thesoura- ria de Fazenda.. ., Anlonio Fernandes de Carvalho—Oirna-se ao administrador dos Correios, querendo. Bemvinda lsidora d> Amparo—Informe o cidadão liscal da Companhia Recife Drainage. Empresa da via férrea Ribairão a Bmito— Encaminhe-se, pagando a empresa o porte.no Correio e porte do volume contendo—-Eituuos da mesma Empresa.— , Esperidião Alves de Siqueira- Dinja-sí ao- Dr. chefe de policia ou ao engenheiro dire- ctor da estrada de ferro de Caruaru, querendo. Ignacio Alexandrino Caneca—Ao Dr. juiz de direito da comarca de S. Lourenço da Matta para informar. João Jacintho de Medeiros Rezeude—Infor- me o cidadão Fiscal da companhia Drainage. Padre Joaquim da Cunha Cavalcante—In- forme o Inspector do Thesouro do Estado. José de Barros Lins Wanderley—Sim, com recibo.. ÄT Padre João Enéas Ferreira Campos -In- forme o Inspector da Thesouraria de Fazenda. Luiz Cordeiro Bernardes—Remettido ao cidadão director da Assembléa Legislativa para entregar se houver, mediante recibo. Manoel Gonçalves de Siqueira.—Ao Dr. juiz de direito da comarca de S. Beulo para intormar.,„ . , Medeiros & C- -Deferido com officio de hoje ao Thesouro do Estado. Bacharel Mauoel de Siqueira—Sim, m_i- anie recibo.r , Manoel Lins Carlos Tavares. -Segundo consta de ollicio da Thesouraria de FazenJa de 11 do corrente mez, sob n. 119, de 15 de Janeiro (indo, foi expedida a competente guia suspendendo a consignação estabelecida pelo peticionario ao tenente Francisco Evansto de Souza, o qual foi paga até 31 de Dezembro do anno passado. . Manuel Xavier Carneiro Pessoa—Passe por- taria nomeando o peticionario para exercer o cargo de ajudante de procurador dos feitos da fazenda do Estado no município de Tacaratü. OU Fell—Encaminhe-se, Bacharel Pedro de Alcântara das Guimarães Peixoto de Miranda Veras -Sim, com recibo. Sebastião Cyrillo Gomes Penna. -Nao tem lugar o pedido de remoção, porquanto o pe- ticionario foi exonerado do cargo de que se diz investido, na portaria de 7 de Outubro do anno passado : aceresendo que a eollectona de Muribeca foi por acto de 15 de Dezembro do mesmo anno annesado a de Jaboatão. The Great Western of Brasil Raylway Limi- tcd.-Informe o Inspector do Thesouro do Estado. dia 21 Augusto Guedes Correia Gondim.—Ao Dr. Juiz de Direito da comarca de Itambé para informar. Antonio José Bruno.—Informe o Inspector d) Thesouro do Eslado, Adelaide Rosalina Bittencourt Barbosa.— Informe o Inspector do Thesouro do Estado, Coriolano Herculano Paes Barreto.—Ao Dr. chefe de policia para informar. Francisco de Hollanda Cavalcante d'Albu- querque -Estando a obra examinada e tendo 'vir- .- •¦¦*&< .-. ~~~ FOLHETIM PARAÍSO PERDIDO por JÚLIO MARY QUARTA PARTE ONFISSAO x ELLA 1*ALLAU.V ? Í.-EÍS culão o motivo por que meu pai re- ousava deixar-me casar com a filha daquelle homem ! Comprehendo tudo agora. Depois, porém, desse vôo ao ideal, era forçoso voltar á cruel realidade. Uma allusão de Noel provocou uma respos- ta _3 Fernanda. ²Meu lilho iqais velho sabe agora de tudo quando se passou. Sal/e que Renaudiére éo ultimo dos iniseraveis. Sabe de que crime fez-se elle culpadq para com sua mãi... Se- guirei o conselho que elle me der. JqeVo pu- nir ? Devo perdoar'* André escutara com profunda tristeza.?.Não lamentava Renaudiére. Não podia ter delle a menor compaixão. Pensava unicamente em Gillette !... —Não posso impedir minha mãi de punir esse homem. E' de nosso dever, ao contrario, iijudal-a a isso ! ' 1) padre aljaixou a cabeça. —Síiij, disse elle, o mcií dever de lilho é ajudai-a... O meu dever padre ú oppor-ine. Depois, como o assumpto de tal conversa- ção fosse demasiadamente doloroso, e os pon- stranj/esse ; como impedisse os seus sorrisos c as suas expansões, passaram rapidamente a outro.. Si» muito tarde da noite, quando André ti- nha se retirado e Noel e Fernanda ficaram a sõs, foi que o padre perguntou : Minha mãi, lunão executoras a lua ameaça ? —Sim, meu liilio. Não ouvisle ? André approva-me. Est'i bem. Vou reflectir esta noite. Amanhã dir-te-hei qual é a minha resolu- ção. Ella será dolorosa, sem duvida, mas accital-a-has... sido recebido definitivamente em 1 do corrente, solicite o supplicante o pagamento do valor da responsabilida do estylo visto ter-se-lhe passado o devido certilicado pela repartição competente. Felix Gomes Ferreira.- AoDr. chefe de po- licia para informar. José Pereira Vital. —Sim, com recibo. "Joaquim Pereira Borges.—Indeferido em vista da informação do engenheiro director da repartição de conservação do porto. Joaquina Carolina d'Araújo Figueredo In- forme o regedordo GymuasioPernambucano. José Braz da Silva—O lugar depharmaceu- tico do presidio de Fernando de Noronha está provido. Manoel José Gonçalves Braga—Informe o Inspector do Thesouro do Estado. Maria Lins Cavalcante de. Almeida—Junte os documente a que allude o art. 9 do regu- lamento de 30 de Setembro de 1S87. Marcellino Santiago Leitão de Vasconcellos —Informe o Director da colônia Izabel. -,- *• Manoel Severiano de Lima —Dirija-se que- rendo, ao commandante do corpo de policia : não ha lugar vago. Numeriano Augusto de Mello—Informe o Inspector do Thesouro do Estado. Fr. Paulino da Soledade.—Informe o Ins- pector da Thesouraria de Fazenda. Secretaria do governo do Estado de Per- nambuco, 21 de Fevereiro de 1890. 0 porteiro. H. M. da Silca. THESOURO" DO ESTADO DESPACHOS DO DIA 21' Portaria de licença de Antonio do Rego Barros,HenryForster &C*.ollicio do ajuda".- te do procurador fiscal de Itambé—Ao ci- dadão Dr. contador. Ollicio do Director das Obras Publicas sob n.14, contas do commandante do corpo de po- licia referentesao mez de Janeiro ultimo—Ha- ja vista o Dr. Procurador Fiscal. José Carneiro de Andrade—Dirija-se ao cidadão commandante do corpo de policia. Modesto Floreutiuo Uenneto dos Santos Carvalho. se. João Gonçalves Coimbra— Informe o cida: dão administrador da Kecebedoria. Antonio Duarte Machado Ao administrai'- dor da Recebedoria para cumprir o despacho da junta. José Piauhilyno Gomes de Mello, Américo de Andrade Almada, Major Sebastião Antouio do Rego Cavalcante, Companhia Pernambucana de Navegação Costeira por vapor, capitão João Clirhaco Correia de Araújo, officio do coliector da Escada, idem do regedor do Gymnasio Pernambucano, idem do comman- dante do corpo de policia sob n. 151, Seixas Irmão, ollicio do commandante do corpo de policia sobn, 248—Ao cidadão Dr. Contador. Antonio de Medeiros Carneiro Informe ao cidadão administrador da Recebedoria. Francelina Sabina do Monte—A' secção do contencioso para fazer as precisas notas. Companhia de Santa Therezá—Não pode ter lugar o que pretende a peticionaria em vista das informações, Oílleio do Inspector da Instrucção Publica sob n. 23. —Ao cidadão Thesoureiro para os i'evidos lins. Tenente coronel Landelino Manoel de Aze- vedo—Haja vista o Dr. Procurador Fiscal. RECEBEDORIA DO T*fADO DE PERNAM- BUCO DIA 21 Antouio de Souza Cabral, José Raymundo Pereira Bello, Vigário João Augusto do Nas- cimento Pereira, Manoel José de Magalhães e Victorino Domingues Alves Maia—Informe a 1" secção. José Torres Campos de Medeiros—Informe o cidadão chefe da 1" secção. Lúcio José de Albuquerque Mello—A 1* >ecção para cumprir o despacho da Illm" junta do Thesouro. DIA 22 João Gonçalves Coimbra e João Ferreira & C\—A Ia secção para os fins devidos. André Affonso Izab»' -Certilique-se. INSPECTORIA GER.v"Ü INSTRUCÇÃO PU- BLICA DO ESTADO DE PERNAMBUCO dia 22 Lniz Gonzaga do Moraes Júnior,— Ençami- nhe-se. Guilhermina Maria da Conceição Padilha— Sim, mediante recibo. Amalia Prudencio Alves de Lima.—Enca^- mifthe-se. | -$=>.Í3^È3<?«JSn- FÓRUM Audiência do Dr. juiz do eivei FKITOS PUBLICADOS X0 DIA 22 DE FEVEllEinO Escricão Cunha Penhora de David Ferreira Baltar. Jul- gou-se por sentença. Escricão Burgos Summario de Guimarães Irmão & C—Jul- gou-se improcedente, —Até amáüliü' pois, meu lilho, disse ella qm tom firme. —Alé amanhã ! Nem um ncii*. qutro doriniu, como é fácil suppor. Tinham-se dado no dia precedente muitas agitações na vida de ambos. Estavam ambos ainda febris. Fernanda levantou-se de manhã omito cedo Não quizera, provisoriamente, alterar ein cousa alguma os seus hábitos. Desejava con- _ryar-se criada. Exipicara-í £ do seguinte modo a André que insisti i porque ella tosse reassumir ein Ijer- gereaux o logar que ílie era deyiqQ. T=rNão. meu filho, não deixarei o preshite- rio, não ir'è d^rei a gonhgcèí a todos, senão quando poder satiir seui'ò receio de enfsoq- trarRenaudiére... A mjnha viiq_nça l.i- meiro ; as commodidndes da vida depois.' A sua vontade ora inabalável. De manhã, portanto, conforme o seu costu- me, arrumou a cozinha, lavou, varreu, espa- nou a casa. Applicava o ouvido Iodas as vezes que pas- asva no corredor em frente aporta doquarío de Noel. Elle, velando uma parte da noite, adorme- cera pela manha. Levanlou-sc tarde. Ella ouviu-o quando vestia-se, e abriu as iànellas para que o sol penetrasse uo quarto. —Está se levantando : que irá dizer .ne ? Noel sàhiu do seu ouorto e foi ler o breviario no jardim, como lizeranavGSppia. ' Fernanda entrou no aposento de seu filho, foi olhar pela janella, procurou ver onde elle estava. O padre achava-se de pé, junto ao cama- mauchfio' com o breviario debaixo do braço, os olhos pregados ao chão. Meditava, muito preoecupado. —,-E' em mim que elíe pousa ! Foi ter com o filho.' Preferia alfrontar o perigo". Não'queria'.esperar mais tempo. Meu lilho ! disse ella'. Elle aliraçou-a com, infinita ternura- Demo- rou-se longo tempo a còutcmulál-a, cm si- leucio... Suspirou profunda mente. —Eis-o; qüe resolvi, disse elle. Antes de Indo, poróm, preciso saber so persistes nas mesmas intenções, minha mãi... —Persisto, sim, meu lilho. —I" nada pude modülcal-as, não é assim? —Nada. —Aconteça o mie acontecer ? —Aconteça o que acontecer, Renaudiére ha de ser punido ! —Bem. Eis, pois, o" que farei... Vou procurar o magistrado encarregado do pro- seguir no inquérito sobre o assassinato de Idem de Antonio Jesé Pereira Monteiro.— Condemnado o réo a pagar os alugueis e ju- ros, julgou-se improcedente quanto ás eus- tas do despejo. Escrivão Felicíssimo Desapropriação da Câmara Municipal.— Receitou se os embargos. Embargos da Câmara Municipal. Não se recebeu os embargos. «>_«.-e. «ga. VINCIA Cartas de favor No dia em que passar em julgado que as cartas de favor, consideradas em direito do- cumentos graciosos destituídos de todo o va- lor probatório, são erigidas em meio sobera- no de defesa de autoridades desviadas do ca- minho recto traçado pela lei e pelo respeito devido ao principio por ellas representado, teremos serias razões para descrer do crito- rio e bom senso públicos e para chorar as desgraças da pátria, porque a subversão das normas sociaes é manifesta e os maiores pe- rigos ameaçam comprometter e violentar o cidadão Emquanto a sociedade for o que ella é ; emquanto as leis invariáveis do bom senso Presidirem os seus actos e a opinião deste tribunal incorruptível, formado pelos ho- meus de bem c de consciência, for o sol cuja claridade fulgurante lhe permitia ver o rumo do seu verdadeiro defino, manteremos a convicção de que cartas de favor, mesmo não sendo obtidas em nome da amisade ou do partidarismo, hão de ser o que sempre foram—documentos graciosos sem nenhuma significação cm matéria de prova. Pensando assim, da forma porque todos pensam', jamais imaginamos que se lançasse mão do emprego desse meio como defesa das autoridades arguidas de irregular procedi- mento por um órgão da imprensa, legitimo representante da opinião. Ninguém ha ahi qne não possa valer-se desses dóciimeíilos para provar a maior pu- reza de sentimentos, de caracter, de intenções ou a sua innocencia nos actos mais repro- vados. As relações de amisade para uns, asaltcn- ções de corriligionarismo para outros, a sim- pies generosidade uo geral dos homens, pro- duzem os melhores allestados de condueta e as cartas mais òncomiasticas. Eulretanto, é uma autoridade que vem di- zer á opinião publica, á sociedade inteira— bastarem cartas particulares #0/* si sus,para a sua defeza ! Não pode, portanto, o publico acceitar a praça que aos seus desconhecidos offerc- cem os Srs. Drs. Delegado o seu supplente. Ainda quando fosse admissível esse sysle- ma de defeza, as cartas publicadas nas coluin- nas iuediloriaes do Diário de Pernambuco de houtem nada provam, embora muito pos- sam merecer da sociedade alguns dos seqs signatários. Limitam-se elles a dizer que não viham ebrios, dando espeelaculo, aqíièllas autori- dades. Ha muita dilferença eutre—x.vo ver e dfjir- mar que não forão praticados os factos ar- guidos. Declarar o Sr. Alfredo Luiz Gonçalves Fer- reira, na carta publicada, que não Unha visto na Nova Hamburgo os Drs. Delegado e seu supplente não quer dizer que e(les alli nâo estiveram. A prova disto está em que os próprios Drs. Delegado e _u sqpplenfe confessam haver estado ua noite de 16 n'aquelle estabeleci- mento, apezar de não terem sido vistos pelo Sr. Gonçalves Ferreira, que também es- teve. Do mesmo modo, podem ser exactos os factos profligados pela A Proviucia, embora não os tendo presenciado os signatários d'aqucllas cartas. Não estiveram iodos os signatários emuma pequena sala, teudo sempre em sua frente ás indicadas autoridades, presenciando todos —M«àãã_iÍM_i—>i_mmmmamiÊtmi^nmmm^^^m^^aiÊÊÊm^ÊÊm^^mm^^^^m Virgínia La Touche. Previuil-o-hei de que uinà senhora deve depor brevemente, em sua presença sobre esse negocio ; qiie o seu de- poimento será muito grave, pois cila revela- os nomes dos dous assassinos que escapa- ram até hoje ás pesquizas da justiça. Dir-lhe-liei que lal revelação foi sorgrendi- da 'poi*e_a _tlhora... que o segredo da çou- fissão tbi por ella Violado... e 'que elle, ma- gisirado, íião tem odireüo, niesmo no iule- resse justiça, de aproveitar-se de tal se- gredo. A justiça nunca oqrigou ura padre adivulr íjar o segredo da confissão. Mesmo quando se sabe que um sacerdote é depositário de um segredo de vida ou de morte a justiça respei- fa.aléo, fíin o seu iqlujsterjQ. Nèm $èqqer o interroga.' 'Q'u'-:se"o intorrp= ga, ó simplesmente para perguntar-lhe se, á parle esse segredo, não lhe lizeram qualquer revelação grave, deque elle possa dispor, e que não lhe fosse couliada sob o sigillo da confissão. u teu depoimento, minha mãi, será porlau- to nullo. Engano-me.ellc produzirá, apezar de tudo, os sens fruetos, norque, se o magistrado nao pó-lc utilisal-o r*ra punir um graude culpa- do, poderá pelo menos aproveiçal-o pára dar a liberdade a um iuuoceute... EUe salvará Morte Certa. Fernanda escutava o filho çom qn; pouúo qeirciiija.' •"" : ²Eu saberei forçar os juizes a escuf.arein- me... e, qualquer que seja o modo porque lhes chegue a revelação, saberei também obrigal-os a aproveitaram se delia... Aiuda não é tudo, proseguiu o padre. E elle eslava tão emocionado que l*cr»an- da (ove medo, fjne iria dizer ?... Não ousava fallar... Olhava para sua mãi, o as higii nassiibiam- llie-abs olhos. ²Q que ei meu lüho 0 sacerdote suspira. frangido. E ás íagr.imas que enchiam-lhe os olhos co- meçaiu a cahir lentaineii^e pela face contra- i(ida de dqr. —Eí-tà-j chorando. í -7Miul_ mãi, se executarei- o teu projecto não poderemos maisjviyòr juntos. Não lor- uaroi a ver-te. —Que estás dizendo, filho? —Separár-nos-hemos, e para sempre, para sempre, estás ouvindo, mamai ? Deixarei a França... e irei para a África viver entre os ;> ivos selvagens, ensinar-lhes a minha religião e procurar modificar-lhes os costumes.(Continua.) ? Que l\a mais '!... Tem o coração con- os seus movimentos,ohj*rvando todos os seus actos.* -W O espaço é enorme,.ò. estabeleeimen to da Nova Hamburgo ò vasi*_imo e tem innume- ros.compartimentos. ' '. As pessoas que etiyeram, umas viram os Drs. delegado e sei supplente ao entrar, outras ao sahir, este q.uç*lo'elle tomavacerfo- ja com os seus anugóWqhelle quando pe- netrou no pavilhão, aljms em lugar menos iilíiminado, diversos ójleveriam ter lobriga- do em sitio quasi escM_ Diversidade de posigqjj de lugar, de mo- mento e de approximaão produz aíürmativas também diversas, queie» podem harmonisar e não se desíroem recirocamonte. Porque não publicar-j} os Drs. delegado e seu supplente os nomeiáas pessoas a quem dirigiram cartas e não çes responderam ? E como, eserevendoí .todas ás pessoas, que entraram na Nova iamburgo em com- panhia de André Maria*'inheiro, exceptuam o Sr. Dr. Souza Reis ?! / Comprehendem os desconhecidos d'aquel- Ias autoridades que dêemos instituir um exame serio sobre as c^-íís publicadas, es- tudar cada uma della> d.| oerjsi e mostrar o que valem ellas por si sk\ E' árdua e espinhosa a nissão da im- prensa.|! Haurimos os seus perfume: e não fugimos aos seus espinhos, porquê a fcso nos impei- le um dever de honra que cdlocamos acima de tudo. Cumprimos o nosso 4,e.vc com impar- cialidade e justiça. Intsndencia dVfiareíros Pessoa do mais inteirOj-Cndite e acima de qualquer suspeição rén|)lteu-nos informa- ções bastaute sérias e grives a respeito dos negócios municipaes da 'importante villa de Barreiros, para cuja iuleidencia, segundo as informações fornecidas, fcrain escolhidas pes- soas que não poderão, unas por suspeitas, outras por incapazes, cotfigir os abusos de- nunciados e imprimir aoi negócios muniei- pães a moralidade que sofaz necessária. O conceito que formamos do caracter in- dependente e enérgico -cb honrado Sr. Go- vernador nos leva a crej que não se farão esperar as providencias q|e muito justamen- te são reclamadas e qtò se fazem neces- sanas. Eis a informação a qusnos referimos : « Srs. redactores d'.l íroc.inciti. Pedi- mos-lhes se dignem abrirésjiaço em sua acre- ditada folha para a publica reclamação que precisamos fazer contra o acto do iliustre marechal Governador deste Estado com re- lação á escolha do pessoal da inleudencia deste llorcscente município: Náo podia ser mais infdiz essa escolha, de modo a não se ter ainda dissipado a pes- siuiá impressão por ella produzida em todos os espíritos.~;'.'"- Não queremos de modo algum aceusar o digno Governador, que não conhecendo o pes- soai apto e inoraüsado dos municípios, vê-se forçado e guiar-se pelas informações que lhe'dão. Censuramos, siti», e coiq a major vehemençia, ás pessoas quo elle lem a sou lado o o aconselham. Essas lornam-se cri- ininosas. essas trahem a confiança deposita- da e ao mesmo tempo com pro incitem ofu- turo da Republica, deixando de indicar as pessoas mais consideradas e habilitadas nas localidades, de modo a não raro vermos os incapazes e pouco moralisados oecupando as posições «pie deviam caber ao mérito e á virtude civica. Para que o illustre marechal José Simeão possa conhecer o modo iulecoroso porque foi illudida a sua bòa fé, vemos expor-lhe o que ha a respeito dos neg_ios municipaes desta vilja. A'Câmara Mqnicipal, ora extineta, ert\ composta cm sua maioria do antigo * partido conservador, çcudo 'sei*, -presidente 0 coro- nel Manoel de Rarros Waiiçerley, o qual fez. eleger vereador o vice-presüsuié, o seu pen- sionista, Pedro de Barros *\Yanderley. Quer fosse por pouco iuteresse pelo serviço publico, quer para que a presidência fos- se exercida pelo seu prójegidò, o que facto é que raras vezes o presidente eleito, Coronel Manoel de Barros Wanderley,compa- recia ás sessões da Câmara, como o marechal Governador pôde mandar verificar das res^ pecti_is actas' E' geralmente sabido que Pedro de Barros, como vice-presidente da Câmara por uma vez lançou mão da quantia «Je oitoceutos mil reis existentes no cofreda municipalidade para applical-a a seu negocio parüe. ar*dé diatan- ça de 4auo, e de oíurà retirou outra quantia dizendo sem rebuço que ia appiical-a a fun- dação de uma planta de caniias no engenho Roucador, propriedade do presidente da Ca- niarà Coronel iManoel de Barro*}. Náo consta que *_dro de Bafíos houvesse recolhido 'aquellas; quantias àü cofre muni- cipal.Dissolvida a Caiqara municipal desta, villa, são nomeados intendentes o j-jropriQ Coronel i-aqoe! i|e Barros suspeito de parcialidade em favor do responsável pelos dinheiros publi- ços e por sua vez também responsável na qualidade de vereador, e que tão pouco amor mostrou pelo serviço municipal- o D. Costa Ijarros. qilc ó puíilioo o rioforio ter razões muito particulares e intimas para proteger o niesmo indivíduo, e o Sr. Francisco Marinho que não possuindo as habilitações necessárias para a posição em que o collôcaráni será completamente annuliado pelos dois compa- nheiros de intendencia. Nestas condições verá o honrado marechal Governador que os seus informantes o iudu- ziram a fazer nomeações infelicíssimas, todas em detrimento dos interesses do muaiçipio. O nosso fim denunciainlò estes fachos é de um lado*por patente a írj dòs ibror.màh.les do Sr. marechal Governador, e pdr Outro \\vl- bii.ital-o a"sUriIió.a.r'clps lafetós', e'_m óuorgia iòíiiáras 'necessárias providencias em ordem a jazer com que sejam recolhidas ao cofre municipal as quantias criminosamente exlra- viadas. Não lia uesia comarca quem ignore os fa- cios que acabamos do denunciar, ç. sobre elles, alem de ouTes poderá bem informar Q Ü_ Jui,. Municipal1, act'iia'hiepte no exerci- cio da vara de direito; qiie é insuspeito, alem da honrabilidadu do seu caracter, j:er ser cunhado do presidente da intendencia; Dr. Cosia Barros. ' Espeto mos" que _ Exc. o Sr. Governado,!*," que* se ha revelíado" uiiergico, ir»o.ral;si.^o e bem intencionado iomara eiq consideração tildo quanto'acabamos ye levar ao sei» aítò çonliceiuieulo. Carreiros., de Fovorelro de 1890.» PORTUGAL E INGLATERRA. Vem a propósito a publicidade ci.»s missi- vas do Conde de Oeiras e Marquez de Pom- liai a Lord Chataur pedindo satisfação por ter sido queimada uma esquadra franceza » ua. "costa do Algarve, junto a Lagos, missi- vas insertas nas obras impressas daquelle austero e altivo estadista portuguez. I Eu sei que o vosso gabinete tem tomado um império sobre o nosso ; mas sei também que é tempo de o acabar. Se ineus pre- decessores tiveram a fraqueza de vos con- ceder tudo quanto querieis, eu nunca vos concederei se não o que devo. E' esla a mi- nha ultima resolução : regulai-vos por ella. Conde tle Oeiras. II Eu rogo a V. Exc. que me não faça lem- brar das còàdescendeucias, que o governo portuguez ha tido com o governo britânico, ellas são taes, que nao sei que potência ai- guina as haja tido semelhantes com outra. Era justo que essa autoridade acabasse alguma vez, e que fizéssemos ver a toda a Europa que unhamos saecudido um jugo estrangeiro. Não o podemos melhor provar do que pedindo ao vosso governo uma satis- fação,"que por nem um direito nos deve ne- gar. A França nos consideraria do estado de maior fraqueza se lhe não déssemos ai- guina razão do estrago que soffreu a sua esquadra em nossas costas marítimas, onde por iodos os princípios se devia julgar em segurança—Co cie de Oeiras. III Vós fazieis bem pequena figura na Europa, quando nós a fazíamos muito grande. Vossa ilha apenas formava um pequeno pon- lo sobre a carta geographica, ao passo que Portugal quasi a enchia toda com o seu nome. Nós dominávamos em Ásia, África e Amo- rica, e entretanto vós não dominaveis senão em uma pobre ilha da Europa ; vosso po- der era do numero daquelles que podia aspirar aos da seguuda ordem ; mas por os meios que vos temos dado, podestes elevar- vos a uma potência de primeira ordem. Vossa fraqueza physici vos privava de enlen- der vosso domínio além dos limites da vossa ilha : porque para fazei*, conquistas vos era necessária nma grande armada ; mas para ter uma graude armada é preciso poder- lhe pagar, e vós não lenhieis o numerário para isso. Os que tiverem calculado vossas qualidades naluraes no tempo da grande re- volução da Europa, devem ter visto que não linhieis eutão com que sustentar seis regi- mentos de infunteria. Nem o mar, que se póde reputar vosso elemento, vos offerecia então maiores, ecur-r sos : apenas podieis equipar vinte navios de guerra. Ha cincoenta annos a esta parte tendes tirado de Portugal mil e quinhentos milhões, somma enorme, e tal, que a historia não aponta igual com que uma nação lenha enriquecido outra. O modo de haver estes lhesouros vos tem sido mais favorável ainda que os mesmos thesouros : porque é por meio das artes que a Iuglaterra se ha tor- nado senhora de nossas minas, e nos des- poja regularmente de seu produeto. Um mòz depois que a frota do Brazil chega, delia não lia uma moeda de oiro em Por- tugal; grande utilidade para a Inglaterra, pois que continuamente augincula sua ri- quesa numeraria : e a prova é que a maior parle de seus pagamentos de banco se fa- zem com o nosso oiro, por effeito d'uina es- tupidez nossa, de que não ha exemplo em toda a historia universal do mundo econo- mico. Assim permiltimos nós que nos man- deis nosso vestido, bem como. todos os oh- jectos de luxo., que uão é pouco considera- ¦vèI j e assim damos emprego a quiuhentos mil vássallòs u!ÉI Rei Jorge população, que á nossa custa se sustenta na capital da Inglaterra. Também são vossos campos os que nos sustenlão ; e são vossos lavradores os que substituem os nossos, quando em tempos an- tigos éramos nós quem vos fornecia os nyH1,-. timentos ; mas a razão é que eiq quanto vos roteaveis vossas terras, deixávamos nós licar as nossas sém cultura. Comtudo se nóssomos os que vos lemos elevado ao maior gráo de grandeza, também nós somos os únicos que delia vos podemos derribar. Minto, m.elnor. podemos nós passar sem vós, do qüe vós po,- deis passar sem nqs : uína lei pode Irans- tornar vosso poder'e diminuir vosso iiqperio, Não' temos inais do que prolübir cqni pena de morte a sahida do nqsso ourqj e elle hão sa- hírá- Verdade d que a jsto podeis responder- iqe quo, apesar do todas as proliibiçOes, elle sempre sahirá como tom saindo, porque vos- sos navios de guerra tem o privilegio de não ser registrados na sua sahida ; mas não vos enganeis com isso : se eu fiz com que se degolasse um Duque de Aveiro, por quo. aí- lentou contra a vida de Çi-rei N. Stmhor, mais façilmenjs farei enforcar um dos vossos capitães por levar sua eillgio, contra o de- terminado pela lei. Ha tempos em que nas Monarchias uai homem pode muito. Vós sabsis que Cromwell, etn qualidade pro- lector da Republica Ingleza, íeç morrer dir- mão do Embaixador TTÊÍ-rêi Fidcliésimo ; sem s'er Gioniwell eu quo me sinto também com poder do emitar o seu exemplo, em qualidade de Ministro, protector de Portugá^. Farei logo o que deveis, que ei* u_q fareílu- do quanto posso, Eir, (jue Viria a,p,ãi*ar a Grã-lírelanha se por unia Vez ge lhe cortassem as fontes das ri- quezas da America ? Como pagaria ella a saas tropas do terra, o de mar : e como a seu Sol_ru«o os meios de viver com, o es- plendor de uni graude Rei? E. inais ainda ; d'onde tiraria ella os subsídios com que paga ás potências estrangeiras para apoiarem a sua ? U:!i milhão de vassallos Inglézes perderia om um momento a sua subsistência, se do repente para elles acabasse a mão de obra de que se sustentam ; e o Reino de Inglater- ra passaria por certo a grande estado i'e mi- seria se esla origem de riqi^eza lhe ialtasse. Portugal não preeisa de ifiuis que regular o seu sustento e fazendo-o assim a quarta par- te da Inglaterra morrerá de fome. Bem ver- dade é que me podeis dizer que a ordem das cousas não se muda tão facilmente cqmo, se diz, c que um systema estabelecido depois de muitos aunos. líãò se. muda ém! üina hora ; faísinié- po'r'd_ pòssd-vos responder, que dão deixando eu perder a, qcoasião apporiú- na preparar e7. reforma, não me é difli- e'i ua entanto estabelecer uni plano de eco- nomia, que conduza ao mesmo lim. Ha mui- to tempo que a França uos convida para lhe recebermos suas manufacturas de. : e se as recebemos que será das vossas '? Táuibèm a Barbaria, eme aUunâa'em trigos, nol-ospo- de fornecer pelo mesmo preço: e então ve- reis'com extrema magna como vossa üiapl- ¦ nha gradualmente se extiagt^- Vr.s que tão versado sois na [•olitit-.a do iidnir-terio, sabèis n<i'.itc Leia que tx marinha mercante é o, vi- : veiro de olUèia.es', emariija da mr. ioha Ue.il; e que com esta, e uquèlUi, _üdõs feito to^ da a vqsja grandeza. A Sã.<l'sfiçao que vos poço é conforme o direito das gentes. Succede todos os dias que 03 oíQciass-cio mar e terra façaó por zelo, ou igüóranciá o que não deviam fazer ; (. por tanto, a nós (jue pertence •/'.,_Ít-os e fa- zer emendar, o reineiü-y; 06 damiios que ei- le& tom can=^Q. Nem se devem julgar qu.e Ôstas reparações ficam mal ao Es.tado.que as faz : ao contrario, sen\p.re é mais bem esti- rnada aqueila Nação cjiie de boa mente su presta a'_z"er t-ndo o que é justo. De boa upinião depende sempre o poder ; e a torça dus Nações. - Conde Oeiras. A' vista destas cartas El-rei de Inglaterra mandou uni Embaixador extraordinário a Lisboa para dar a satisfação pedida. MONÓLOGOS Que eterno doidivanas que é o nosso pen- sa mento ! o porque é que, no meio das cógí- tações mais sérias, por entre a série dos pen- samentos mais elevados, quando nos òceu- pamos em compròhendei* os factos e os acon- tecimentos por maiores que sejam ou por mais insignificantes que se nos antolhem pela suaappareucia,para ver se é possivel tirar uma illação lógica, segura, que nos sirva de dado para prescrutar os arcanos do futuro, por- que é, Santo Deus ! que no meio dessas oc- cupaçõés transcehdéntaes de nosso espirito, ha de perturbar-se elle com cousas ínfimas e tolas, ha de demorar-se na contemplação de verdadeiras aberrações do sexo commum ? Quizera mos qne nos fosse possivel concen- trar por tal forma o nosso espirito que nada o podesse perturbar ou distrahir, nada o fosse arrancar do estado silencioso das cousas de Interesse e de utilidade publicas. Porque, com effeito, nada é mais desagradável e.abor- recido do que sor interrompido numa oceu- pação momentânea por uma cousa qualquer que nenhum presumo possúe, que nenhuma altençãp deva merecer. O que se comnosco.se com todo o mun- do ; e é doloroso que, na quadra actual que atravessamos cheia uão de perigos indi- vjduaes e de perigos públicos, como lambem pejada de dilliculdades de todo o genéro, e na qual a attenção publica se deve voltar unicamente para a pátria e para os seus gran- des interesses seja esta obrigada a distrahir- se das oceapações sérias, porque approuve a um iruão encanecido e desmiolado vir a pu- blico provocar o riso e confundir os olhos com os bugalhos. Pode ser que a muitos pareça semelhante facto uma cousa necessária, atlento o prin- cipio de que é preciso apparecer de vez em quando alguma consa desopilante que provo- quo a alegria e destenda os músculos do riso. De accordo, quando a graça é natural ; o es- pirito é sadio; e o riso, que se provoca, se funda num motivo alegre, mais honroso, ridL culo, embora, porem justo. Mas, quando o que provoca o riso é uma causa inais própria para provocar as triste- zas e os desanimos, eutão não sabemos em que possa ser útil semelhante distracção. Ha quem ria-se de uma pessoa que escor- rega e se estalelía nas calçadas, por pisar n'uma casca de banana ou por não saber sal- tar de um bond ; nós, não : porque pensa- mos logo nas cousequencias funestas, que poJeria ter essa desgraça c, em lugar de zom- b.ir nosso semelhaule, corremos em seu auxilio para levautal-o. Ha quem ria-se... de todas as desgraças humanas, de todos os males alheios, até das manifestações inconscientes da loucura de qualquer mísera oreaíu. que vague por ahi sem uma alma caridosa que a recolha e tra- ote delia ; nós, uão. São cousas essas que nos confraugeni o coração uMin aperto doloroso, e, em vez de destender-nos os músculos do riso, cravam rugas imprevistas e profundas, provocando ora dor, ora respeito* sempre po- ré:n, piedade e compaixão. Tal acontece com, ó apparecimcnto de cer- Uts. 'mamões e dos míseros que as fazem. Por mais ridículo que seja ou que se torne um velho qualquer, as cans que q cobram C que attestam a sua longa vida, que podem attestar ta.mhetn, o, enfraquecimento do seu cérebro, o que é aliás muito natural quando se atlinge a certa idade, servem para mis de auli-mural que o preserva do nossos motejos e nos gelaria o. riso aos lábios, se por ven- tura o riso podesse apparecer. O que nos invade então é um sentimento de tristeza sem uome ; é uma piedade sem li nites ; é uma compaixão tqda çjirjstã. De- sejariáiiíos poder chegar ao do pobre ca- duoo^ qr,e se dá, oulão.eni espectaculo, e com c. ricias de filho dizer-lhe : —« Pai ! não vos assenta o papel que estaes fazendo. Ha pes- soas malévolas que zombam de yé. e osôàr- neceui de vossos ea,b,ellqs brancos, sem res- peita,** a *_.ssa deorepitude. Retirai-vos ao ãilenoio e ao socego do vosso lar e dormi, lie dormir ; uão ha iiaJa con\q \\a\ faoiü somno para aplacar r\$ oscilações ne»;*,rosas e rcs!'*u"r- a uatina aos cero-brós meio desiqüili- brados. Escondei-vos, pai ! vòJe bem que riem-se de vós. Ido, ido dormir. F, talvez que conseguíssemos furtar á cu- riosidade ávida de escândalos o espectaculo de uma decrepitude sem consciência, o es- pectaculo de uai ridículo sem graça, de uma desgraça, sem remédio. Mas ho malvados que se incumbem de ex- por em publico essas chagas moraes do sou senielliaute ; que não se pejam, de. explorar em proveito próprio ç.s_. ridículo e essa des- graça, camo certos etnprezarios de circo que especulam com os aleijõas de pequenas crea- turas ; que pouco se importam coaia seinli- dade imbecil de um pobre diaM e., _ndo-se d'elle a socap.a, prooi\ru;n-n'o. de propósito p-^ra provocarem com elle o mo ioda a : freguezia. EsUü considerações.vicram distrahir-nos o espirito cm conseqüência de ter apparecido em publico uni velho, digno de uioihor sorte, a procurar uni homem j_ra si. Houve um tempo qoí quo um pseudo phi- losopho grego sahio pelas ruas da cidade, ao ir.oio dia em ponto, com urna lanterna açcesa a procura de um homem,. Nesse tempo, em que não havia jornaes, de oujas coiuniuas se fizeram a censura dos costumes e a critica dos factos, Diogenes, çom, a sua excentricidade e a sua lanterna, representava o espirito critica de então e fu- zer ello su a censura de toda a sua epocha. Atravessava a Grécia então uui período ne- fusto, e o inquilino da -ripa iradi.ciòna,!, se procurava i»'.'.*.4iomem, era um Uonioni que podesse ser collocado a tosta dos negócios do seu paiz para saival-a da vorageui que ameu- cava e*aguUúa; O interesso da pátria era aiuda o motivo da excentricidade do philoso- pho grego. É eis ahi porque ninguém rio-se d'elle. Entre nós, porém.... *_ os velhos pro- curam homens, mal estarão as mulheres. Decidamenfe essa nova ordem de cousas veio transtornar o miolo inòllê de i.uuüa gente. Se YClQ 1 PELO MUNDO O celebre aerònauta Van Tasscl, em uma ascensão em Honolulu, cahio, com o balão» em pleno mar e foi devorado pelos tubarões, antes de se lhe poder prestar qualquer soe- corro. A ascenção havia sido feita, por oceasião do anniversario natalicio do rei, com a assistência de enorme concurso do povo. Como o vento dominante soprasse em direc- ção ao mar, tinhao aconselhado a Van Tasse para munir-se de um cinto de salvação, porém elle recusou fazè-lo. De repente viião-no os espectadores tomar o paráquédas e descer sobre uns ilhotes, jusr tamente nas proximidades de um logar onde. se vião nunicrosos tubarões que de galha fora d'águá parecião dispostos a devorar qualquer manjar appetitoso que se lhes deparasse. O pobre Van Tassel ainda bem não havia caindo n!agua, foi logo atacado pelos esfaimados monstros, emquauto que o balão ao largo, se abysmava no oceano. Immedia tamente di-, versas embarcações correrão em soccorro desventurado,masfoi impossível eneoutral-o. Van Tassel, que tinha 13 annos, era um dos mais conhecidos aeronaulas dos Estados^ -s* Unidos.7---7 Próximo da ilha de Audro, na Turquia, fez- se no fundo do mar, um importante achado, constando de alguns cofres, posando 0 kilos < . cada iii e conteúdo perto de 50,000 moedas de ouro e prata, com daU de 1633, onde se vêm inscriptas varias palavras bespanholas. Ao lado dos cofres forão encontrados seis canhões de bronze. E'natural que este thesouro que por tanto ><; tempo permaneceu debaixo d'agua provenha de ailgum navio de guerra hespanhol que alli --/t tivesse naufragado. •«•»'-vfsíy.-.-..'. Descobrio-se ha pouco, em.Londres, uma ---"/: associação de falsificadores e ladrões cosmo- ,./77 politas, que que andava pelas principaes pra-^iy.'¦'[ ças curopcas levantando dinheiro por meio dav *' : créditos falsos.- 7_ Eis aqui as circumstancias em que isto sa fazia : Um indivíduo apresentou se em uma casa 4* bancaria da citg e levantou a soinma de.... 60,000 francos, com a apresentação de cartas de credito, que forão reconhecidas como falsas depois da partida do apresentante. Derão logo parte á policia, que se puz em. . campo, encontrando pouco depois o autor do'7^'"; roubo, e, sendo revisado, se lhe acharão.. '$£Í. li,000 francos. Parece que o resto havia já'-, -J' passado para as mãos de seus couiplices. 7!<tsí? 7 No mesmo dia, muitas das mais importantes 7 7 * casas bancarias européas fòrão victimas dd %W^$-*c uma serie de roubos praticados em condiri!'" i ções idênticas e cuja totalidade se elevou a [ perto de 800,000 trancos. Póde-se citar mesmo o caso succe<iido em Pariz com a casa F...no boulecird Haus-r smann. Um sujeito bem traja.io apresentou^ se alli para receber 40.00) trancos. Declarou chamar-se Williams, c entregou um cheque, perfeitamente em ordem, com a indicação de^j^ljjí" um deposito feito por uni grande estabeleci- '^í mento financeiro de Londres.*:^f' ü caixa, tende telegrapbado á succursal da! casa depositaria, (oi-lhe respondido que MT. : Williams era desconhecido e não tinlia alli -, nèiiiiuma conta corrente. Roubos igualmente valiosos forão, nesse dia, feitos por meio de letras, passadas a favor do mesmo .nome, nas praças de Hamburgo, Mar- selha, na Allemánha, c na lia Ua. O plano era, como se vi>, bastante vasto,. mas nem por isso deixou de ser descoberto, i Durante o anno de 18S9a alfândega do Lis- boa rondou 10,520 contos de réis, números> redondos. No anno de l^SS o rendimento da- < qnelia casa liscal, reunido desde Fevereir- com a da extineta alfandega de «jonsumo, ele- vou-sé a 10,370 contos de. réis, sendo, por» tanto, o augmento uo. ultimo anno de 15o contos de rei^ Advertindo, porém, que nos primeiros oito uiçzes (_ 1888 figurão os direitos do tabaco oin folha, que, nesse período, se elevarão a 808:O0J§, emquanto que no anno de 1889 a receita do tabaco manipulado foi apenas de... 129:00Q£, o a que, segundo o novo regimen dos cereaes, adoptado em beneficio da lavou- ra nacional, o despacho respeoiivo foi inferior em cerca de 200 contos do róis, póde-se alfir- _• marqueo acréscimo da receita geral na alfande- ga cilada excedeu em mais de 1,000 contos da réis q correspondente ao anno de 1888. O governo portuguez, attendendo. -í. repre- sentação, que lhe foi apresentai-» por vários indusiriaes, mestres de labíioas, etc. fez a sessão provisória do convoato das Flamengas para nelle se fundaram instituto de assisten- cia operaria. üS-poeio de associação cooperati- _. va para &p»rarios e famílias respectivas. A S_àáo definitiva fica dependente da approva- v ção das cortes, bem como da dos estatutos da sociedade quo se houver de fundar para exe- cução do geUürciO projecto, que se lem em vista, NOTICIAS TBLiBGRAPHICAS Madrid Uni deputado da opposição interpelou o ?o-_ verno aliin deque ex[»licasse o motivo da de-., morada permanência da esquadra ing leza da Medilcrrano nas águas das ilhas Canárias. Londres Falleceu o actor Mackay, daCo>;,ipauhía Ná- . cional. Toda a imprensa liberai deste paiz recebeu com applausos a noticia do triuinpho alcan- çado por ParnèH na questão contra o Times.v Acçq_ado por forte temporal, deu â costa próximo a Cardigan, Paiz de Galles., o paquete» inglez Clear, perecendo uo sinistro todos. o& passageiros e tripolantcs. Foram malogradas todas as tentativas em- pregadas pelos, habitantes da costa, no iutuita de salvar <*s. infelizes náufragos. Omar era medonho; indo despedaçaç-ge em ã ; rolos colossaos do encoutro aos arrecifes que ; bardam as proximidades da proAa. Não obstante a heróica mArépidèz dos tri- pola ntes do, sa l va vidas d.-*, próxima estação, que.. '*¦ arriscaram mais de ama vez destruir a sua frágil embarca, o sobre os cachopos, não foi possivel p.diy.«u*'.úma vida. Vienna Na actual lei do orçamento o exercilo Iiuna garo foi elevado a 28 regimentos de iníantari-,' e <_ esquadrões de cavallaria...- 7 I Esíe üiigmento aunual do exercito provoca'! sempre acres censuras por parte da imprensa liberal, que se torna o echo dos justos clamo-, res do povo, acabrunhado de impostos e da exigências por parle do fisco. IVe-w-Vork Os restos mortaes da filha de lV.aine fóráiii conduzidos á ultima morada ,,£*,) fjlI(. |)a je mais seleclo na sociedade qe pUiladelphia. 0 presidente da Republica, os ministros e o corpo diplomático estiveram presentes aosahi- incuto. Buenos-Ayres OuintinoRocayuva teveemTucuman eslròn- dosa manifestação por parte do povo, que em numero de 8.000 pessoas o acompanhou atra- vez das ruas vistosamente ornamentadas, até a casa onde se hospedou. O governador tenciona offerecer lauto ban- qi. te ao embaixador brazileiro. •o. 7 '-.¦"-'fv^^; ¦*'.¦;. >* ¦¦¦ ¦ •*.-..__ l?-» 'Opt M 1 i__ NOTAS MILITARES serviço piÃnio Entra ho)c de superior do dia o cidadão capitão Barreto c de ronda de visita um subalterno ' de cavallaria ; c amanhã o cida- dão capitão .Manoel Anselmo o de r< viailu mu subalterno de cavallaria. ronda de . -H-... "J_1-' ¦

Transcript of A Provincia — Domingo, 23 de Fevereiro de 1890 N....

AssignaturasRECIFE

AnnoTres mezes

16*0004*000

PAGAMENTOS ADIANTADOS

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A ulgnaturasINTERIOR

Anno 18*000Seis mezes |9$000

PAGAMENTOS ADIANTADOScr-yvj 11 ii \ti i m ¦¦ j«-T£»»*r—«i

PERNAMBUCO Recife —- Domingo 2SMe Fevereiro de 1890 ANNO XIII N. 44A PROVÍNCIA é a folha

de maior circulação nonorte do Brazil

.-¦-•

Expediente

Correspondente em Pariz para annuncios• reclames, o Sr. A. Lorette 61, roa Cau-martin.

DESPACHOSDE

do

ao

;á_V„

INTENDEECIA MUNICIPAL DO ESTADOPERNAMBUCO

dia 22Pelo presidente da Intendencia

Américo Gonçalves da Silva.—O supplican-le deve vir defender-se na audiência para quefoi citado.-

Pelo Intendente de policiaBernet & C—Sim, pagando os impostos de-

vidos pelo prédio n* 54 occupado pelo esta-belecimento de gênero semelhante.

Secretaria da Intendencia MunicipalRecife, 20 de Fevereiro de 1890.

O porteiroAnlonio José LealReis.

GOVERNO Dü ESTADODIA 20

Adolpho Cosar da Silva - RemettidoInspector da Alfândega para attender.

Bacharel Augusto Frederico de SiqueiraCavalcante—Foram justificadas, em tempo,as faltas do exercicio a'que allude o suppli-1**1 II ti*

Antonio Felix do Nascimento Ao Dr. Juizde direito da comarca de Tacaralii para in-formar. ' „

Padre Anlero Estanisláo Ounque de vas-concellos—Informe o Inspector da Thesoura-ria de Fazenda. . .,

Anlonio Fernandes de Carvalho—Oirna-seao administrador dos Correios, querendo.

Bemvinda lsidora d> Amparo—Informe ocidadão liscal da Companhia Recife Drainage.

Empresa da via férrea Ribairão a Bmito—Encaminhe-se, pagando a empresa o porte.noCorreio e porte do volume contendo—-Eituuosda mesma Empresa.— ,

Esperidião Alves de Siqueira- Dinja-sí ao-Dr. chefe de policia ou ao engenheiro dire-ctor da estrada de ferro de Caruaru, querendo.

Ignacio Alexandrino Caneca—Ao Dr. juizde direito da comarca de S. Lourenço daMatta para informar.

João Jacintho de Medeiros Rezeude—Infor-me o cidadão Fiscal da companhia Drainage.

Padre Joaquim da Cunha Cavalcante—In-forme o Inspector do Thesouro do Estado.

José de Barros Lins Wanderley—Sim, comrecibo. . T

Padre João Enéas Ferreira Campos -In-forme o Inspector da Thesouraria de Fazenda.

Luiz Cordeiro Bernardes—Remettido aocidadão director da Assembléa Legislativapara entregar se houver, mediante recibo.

Manoel Gonçalves de Siqueira.—Ao Dr.juiz de direito da comarca de S. Beulo paraintormar. ,„ . ,

Medeiros & C- -Deferido com officio dehoje ao Thesouro do Estado.

Bacharel Mauoel de Siqueira—Sim, m_i-anie recibo. r ,

Manoel Lins Carlos Tavares. -Segundoconsta de ollicio da Thesouraria de FazenJade 11 do corrente mez, sob n. 119, de 15 deJaneiro (indo, foi expedida a competente guiasuspendendo a consignação estabelecida pelopeticionario ao tenente Francisco Evansto deSouza, o qual só foi paga até 31 de Dezembrodo anno passado. .

Manuel Xavier Carneiro Pessoa—Passe por-taria nomeando o peticionario para exercer ocargo de ajudante de procurador dos feitos dafazenda do Estado no município de Tacaratü.

OU Fell—Encaminhe-se,Bacharel Pedro de Alcântara das Guimarães

Peixoto de Miranda Veras -Sim, com recibo.Sebastião Cyrillo Gomes Penna. -Nao tem

lugar o pedido de remoção, porquanto o pe-ticionario foi exonerado do cargo de que sediz investido, na portaria de 7 de Outubro doanno passado : aceresendo que a eollectonade Muribeca foi por acto de 15 de Dezembrodo mesmo anno annesado a de Jaboatão.

The Great Western of Brasil Raylway Limi-tcd.-Informe o Inspector do Thesouro doEstado.

dia 21Augusto Guedes Correia Gondim.—Ao Dr.

Juiz de Direito da comarca de Itambé parainformar.

Antonio José Bruno.—Informe o Inspectord) Thesouro do Eslado,

Adelaide Rosalina Bittencourt Barbosa.—Informe o Inspector do Thesouro do Estado,

Coriolano Herculano Paes Barreto.—Ao Dr.chefe de policia para informar.

Francisco de Hollanda Cavalcante d'Albu-querque -Estando a obra examinada e tendo

'vir-

.- •¦¦*&<

.-.

~~~ FOLHETIM

PARAÍSO PERDIDOpor

JÚLIO MARY

QUARTA PARTE

ONFISSAOx

ELLA 1*ALLAU.V ?

Í.-EÍS culão o motivo por que meu pai re-ousava deixar-me casar com a filha daquellehomem ! Comprehendo tudo agora.

Depois, porém, desse vôo ao ideal, era forçosovoltar á cruel realidade.

Uma allusão de Noel provocou uma respos-ta _3 Fernanda.

Meu lilho iqais velho sabe agora de tudoquando se passou. Sal/e que Renaudiére éoultimo dos iniseraveis. Sabe de que crimefez-se elle culpadq para com sua mãi... Se-guirei o conselho que elle me der. JqeVo pu-nir ? Devo perdoar'*

André escutara com profunda tristeza.?.Nãolamentava Renaudiére. Não podia ter dellea menor compaixão. Pensava unicamenteem Gillette !...

—Não posso impedir minha mãi de puniresse homem. E' de nosso dever, ao contrario,iijudal-a a isso !' • 1) padre aljaixou a cabeça.

—Síiij, disse elle, o mcií dever de lilho éajudai-a... O meu dever dé padre ú oppor-ine.

Depois, como o assumpto de tal conversa-ção fosse demasiadamente doloroso, e os pon-stranj/esse ; como impedisse os seus sorrisosc as suas expansões, passaram rapidamentea outro. .

Si» muito tarde da noite, quando André ti-nha se retirado e Noel e Fernanda ficaram asõs, foi que o padre perguntou :

Minha mãi, lunão executoras a lua ameaça ?—Sim, meu liilio. Não ouvisle ? André

approva-me.Est'i bem. Vou reflectir esta noite.

Amanhã dir-te-hei qual é a minha resolu-ção. Ella será dolorosa, sem duvida, masaccital-a-has...

sido recebido definitivamente em 1 do corrente,solicite o supplicante o pagamento do valorda responsabilida do estylo visto ter-se-lhepassado o devido certilicado pela repartiçãocompetente.

Felix Gomes Ferreira.- AoDr. chefe de po-licia para informar.

José Pereira Vital. —Sim, com recibo."Joaquim Pereira Borges.—Indeferido emvista da informação do engenheiro directorda repartição de conservação do porto.

Joaquina Carolina d'Araújo Figueredo In-forme o regedordo GymuasioPernambucano.

José Braz da Silva—O lugar depharmaceu-tico do presidio de Fernando de Noronha estáprovido.

Manoel José Gonçalves Braga—Informe oInspector do Thesouro do Estado.

Maria Lins Cavalcante de. Almeida—Junteos documente a que allude o art. 9 do regu-lamento de 30 de Setembro de 1S87.

Marcellino Santiago Leitão de Vasconcellos—Informe o Director da colônia Izabel. -,- *•

Manoel Severiano de Lima —Dirija-se que-rendo, ao commandante do corpo de policia :não ha lugar vago.

Numeriano Augusto de Mello—Informe oInspector do Thesouro do Estado.

Fr. Paulino da Soledade.—Informe o Ins-pector da Thesouraria de Fazenda.

Secretaria do governo do Estado de Per-nambuco, 21 de Fevereiro de 1890.

0 porteiro.H. M. da Silca.

THESOURO" DO ESTADODESPACHOS DO DIA 21'

Portaria de licença de Antonio do RegoBarros,HenryForster &C*.ollicio do ajuda".-te do procurador fiscal de Itambé—Ao ci-dadão Dr. contador.

Ollicio do Director das Obras Publicas sobn.14, contas do commandante do corpo de po-licia referentesao mez de Janeiro ultimo—Ha-ja vista o Dr. Procurador Fiscal.

José Carneiro de Andrade—Dirija-se aocidadão commandante do corpo de policia.

Modesto Floreutiuo Uenneto dos SantosCarvalho. Dè se.

João Gonçalves Coimbra— Informe o cida:dão administrador da Kecebedoria.

Antonio Duarte Machado Ao administrai'-dor da Recebedoria para cumprir o despachoda junta.

José Piauhilyno Gomes de Mello, Américo deAndrade Almada, Major Sebastião Antouio doRego Cavalcante, Companhia Pernambucanade Navegação Costeira por vapor, capitãoJoão Clirhaco Correia de Araújo, officio docoliector da Escada, idem do regedor doGymnasio Pernambucano, idem do comman-dante do corpo de policia sob n. 151, SeixasIrmão, ollicio do commandante do corpo depolicia sobn, 248—Ao cidadão Dr. Contador.

Antonio de Medeiros Carneiro Informe aocidadão administrador da Recebedoria.

Francelina Sabina do Monte—A' secção docontencioso para fazer as precisas notas.

Companhia de Santa Therezá—Não podeter lugar o que pretende a peticionaria emvista das informações,

Oílleio do Inspector da Instrucção Publicasob n. 23. —Ao cidadão Thesoureiro para osi'evidos lins.

Tenente coronel Landelino Manoel de Aze-vedo—Haja vista o Dr. Procurador Fiscal.RECEBEDORIA DO T*fADO DE PERNAM-

BUCO• DIA 21

Antouio de Souza Cabral, José RaymundoPereira Bello, Vigário João Augusto do Nas-cimento Pereira, Manoel José de Magalhães eVictorino Domingues Alves Maia—Informe a1" secção.

José Torres Campos de Medeiros—Informeo cidadão chefe da 1" secção.

Lúcio José de Albuquerque Mello—A 1*>ecção para cumprir o despacho da Illm" juntado Thesouro.

DIA 22João Gonçalves Coimbra e João Ferreira &

C\—A Ia secção para os fins devidos.André Affonso Izab»' -Certilique-se.

INSPECTORIA GER.v"Ü u£ INSTRUCÇÃO PU-BLICA DO ESTADO DE PERNAMBUCO

dia 22Lniz Gonzaga do Moraes Júnior,— Ençami-

nhe-se.Guilhermina Maria da Conceição Padilha—

Sim, mediante recibo.Amalia Prudencio Alves de Lima.—Enca^-

mifthe-se. |-$=>.Í3^È3<?«JSn-

FÓRUMAudiência do Dr. juiz do eivei

FKITOS PUBLICADOS X0 DIA 22 DE FEVEllEinOEscricão Cunha

Penhora de David Ferreira Baltar. — Jul-gou-se por sentença.

Escricão BurgosSummario de Guimarães Irmão & C—Jul-

gou-se improcedente,—Até amáüliü' pois, meu lilho, disse ella

qm tom firme.—Alé amanhã !Nem um ncii*. qutro doriniu, como é fácil

suppor. Tinham-se dado no dia precedentemuitas agitações na vida de ambos. Estavamambos ainda febris.

Fernanda levantou-se de manhã omito cedoNão quizera, provisoriamente, alterar ein

cousa alguma os seus hábitos. Desejava con-_ryar-se criada.

Exipicara-í £ do seguinte modo a André queinsisti i porque ella tosse reassumir ein Ijer-gereaux o logar que ílie era deyiqQ.

T=rNão. meu filho, não deixarei o preshite-rio, não ir'è d^rei a gonhgcèí a todos, senãoquando poder satiir seui'ò receio de enfsoq-trarRenaudiére... A mjnha viiq_nça l.i-meiro ; as commodidndes da vida depois.'

A sua vontade ora inabalável.De manhã, portanto, conforme o seu costu-

me, arrumou a cozinha, lavou, varreu, espa-nou a casa.

Applicava o ouvido Iodas as vezes que pas-asva no corredor em frente aporta doquaríode Noel.

Elle, velando uma parte da noite, adorme-cera pela manha. Levanlou-sc tarde.

Ella ouviu-o quando vestia-se, e abriu asiànellas para que o sol penetrasse uo quarto.

—Está se levantando : que irá dizer .ne ?Noel sàhiu do seu ouorto e foi ler o breviario

no jardim, como lizeranavGSppia. 'Fernanda entrou no aposento de seu filho,

foi olhar pela janella, procurou ver onde elleestava.

O padre achava-se de pé, junto ao cama-mauchfio' com o breviario debaixo do braço,os olhos pregados ao chão.

Meditava, muito preoecupado.—,-E' em mim que elíe pousa !Foi ter com o filho.' Preferia alfrontar o

perigo". Não'queria'.esperar mais tempo.Meu lilho ! disse ella'.Elle aliraçou-a com, infinita ternura- Demo-

rou-se longo tempo a còutcmulál-a, cm si-leucio...

Suspirou profunda mente.—Eis-o; qüe resolvi, disse elle. Antes de

Indo, poróm, preciso saber so persistes nasmesmas intenções, minha mãi...

—Persisto, sim, meu lilho.—I" nada pude modülcal-as, não é assim?—Nada.—Aconteça o mie acontecer ?—Aconteça o que acontecer, Renaudiére

ha de ser punido !—Bem. Eis, pois, o" que farei... Vou

procurar o magistrado encarregado do pro-seguir no inquérito sobre o assassinato de

Idem de Antonio Jesé Pereira Monteiro.—Condemnado o réo a pagar os alugueis e ju-ros, julgou-se improcedente quanto ás eus-tas do despejo.

Escrivão FelicíssimoDesapropriação da Câmara Municipal.—

Receitou se os embargos.Embargos da Câmara Municipal. — Não se

recebeu os embargos.«>_ «.-e. «ga.

VINCIACartas de favor

No dia em que passar em julgado que ascartas de favor, consideradas em direito do-cumentos graciosos destituídos de todo o va-lor probatório, são erigidas em meio sobera-no de defesa de autoridades desviadas do ca-minho recto traçado pela lei e pelo respeitodevido ao principio por ellas representado,teremos serias razões para descrer do crito-rio e bom senso públicos e para chorar asdesgraças da pátria, porque a subversão dasnormas sociaes é manifesta e os maiores pe-rigos ameaçam comprometter e violentar ocidadão

Emquanto a sociedade for o que ella é ;emquanto as leis invariáveis do bom sensoPresidirem os seus actos e a opinião destetribunal incorruptível, formado pelos ho-meus de bem c de consciência, for o sol cujaclaridade fulgurante lhe permitia ver o rumodo seu verdadeiro defino, manteremos aconvicção de que aó cartas de favor, mesmonão sendo obtidas em nome da amisade oudo partidarismo, hão de ser o que sempreforam—documentos graciosos sem nenhumasignificação cm matéria de prova.

Pensando assim, da forma porque todospensam', jamais imaginamos que se lançassemão do emprego desse meio como defesa dasautoridades arguidas de irregular procedi-mento por um órgão da imprensa, legitimorepresentante da opinião.

Ninguém ha ahi qne não possa valer-sedesses dóciimeíilos para provar a maior pu-reza de sentimentos, de caracter, de intençõesou a sua innocencia nos actos mais repro-vados.

As relações de amisade para uns, asaltcn-ções de corriligionarismo para outros, a sim-pies generosidade uo geral dos homens, pro-duzem os melhores allestados de condueta eas cartas mais òncomiasticas.

Eulretanto, é uma autoridade que vem di-zer á opinião publica, á sociedade inteira—bastarem cartas particulares #0/* si sus,paraa sua defeza !

Não pode, portanto, o publico acceitar apraça que aos seus desconhecidos offerc-cem os Srs. Drs. Delegado o seu supplente.

Ainda quando fosse admissível esse sysle-ma de defeza, as cartas publicadas nas coluin-nas iuediloriaes do Diário de Pernambucode houtem nada provam, embora muito pos-sam merecer da sociedade alguns dos seqssignatários.

Limitam-se elles a dizer que não vihamebrios, dando espeelaculo, aqíièllas autori-dades.

Ha muita dilferença eutre—x.vo ver e dfjir-mar que não forão praticados os factos ar-guidos.

Declarar o Sr. Alfredo Luiz Gonçalves Fer-reira, na carta publicada, que não Unhavisto na Nova Hamburgo os Drs. Delegado eseu supplente não quer dizer que e(les allinâo estiveram.

A prova disto está em que os próprios Drs.Delegado e _u sqpplenfe confessam haverestado ua noite de 16 n'aquelle estabeleci-mento, apezar de não terem sido vistos peloSr. Gonçalves Ferreira, que lá também es-teve.

Do mesmo modo, podem ser exactos osfactos profligados pela A Proviucia, emboranão os tendo presenciado os signatáriosd'aqucllas cartas.

Não estiveram iodos os signatários emumapequena sala, teudo sempre em sua frenteás indicadas autoridades, presenciando todos—M«àãã_iÍM_i—>i_mmmmamiÊtmi^nmmm^^^m^^aiÊÊÊm^ÊÊm^^mm^^^^m

Virgínia La Touche. Previuil-o-hei de queuinà senhora deve depor brevemente, em suapresença sobre esse negocio ; qiie o seu de-poimento será muito grave, pois cila revela-rá os nomes dos dous assassinos que escapa-ram até hoje ás pesquizas da justiça.

Dir-lhe-liei que lal revelação foi sorgrendi-da 'poi*e_a _tlhora... que o segredo da çou-fissão tbi por ella Violado... e 'que elle, ma-gisirado, íião tem odireüo, niesmo no iule-resse dá justiça, de aproveitar-se de tal se-gredo.

A justiça nunca oqrigou ura padre adivulríjar o segredo da confissão. Mesmo quandose sabe que um sacerdote é depositário de umsegredo de vida ou de morte a justiça respei-fa.aléo, fíin o seu iqlujsterjQ.

Nèm $èqqer o interroga.' 'Q'u'-:se"o

intorrp=ga, ó simplesmente para perguntar-lhe se, áparle esse segredo, não lhe lizeram qualquerrevelação grave, deque elle possa dispor, eque não lhe fosse couliada sob o sigillo daconfissão.

u teu depoimento, minha mãi, será porlau-to nullo.

Engano-me.ellc produzirá, apezar de tudo,os sens fruetos, norque, se o magistrado naopó-lc utilisal-o r*ra punir um graude culpa-do, poderá pelo menos aproveiçal-o pára dara liberdade a um iuuoceute... EUe salvaráMorte Certa.

Fernanda escutava o filho çom qn; pouúoqeirciiija.' •"" :

Eu saberei forçar os juizes a escuf.arein-me... e, qualquer que seja o modo porquelhes chegue a revelação, saberei tambémobrigal-os a aproveitaram se delia...

Aiuda não é tudo, proseguiu o padre.E elle eslava tão emocionado que l*cr»an-

da (ove medo,fjne iria dizer ?... Não ousava fallar...Olhava para sua mãi, o as higii nassiibiam-

llie-abs olhos.Q que ei meu lüho

0 sacerdote suspira.frangido.

E ás íagr.imas que enchiam-lhe os olhos co-meçaiu a cahir lentaineii^e pela face contra-i(ida de dqr.

—Eí-tà-j chorando. í-7Miul_ mãi, se executarei- o teu projecto

não poderemos maisjviyòr juntos. Não lor-uaroi a ver-te.

—Que estás dizendo, filho?—Separár-nos-hemos, e para sempre, para

sempre, estás ouvindo, mamai ?Deixarei a França... e irei para a África

viver entre os ;> ivos selvagens, ensinar-lhesa minha religião e procurar modificar-lhes oscostumes. (Continua.)

? Que l\a mais '!...Tem o coração con-

os seus movimentos,ohj*rvando todos os seusactos. * -W

O espaço é enorme,.ò. estabeleeimen to daNova Hamburgo ò vasi*_imo e tem innume-ros.compartimentos. ' '.

As pessoas que lá etiyeram, umas viramos Drs. delegado e sei supplente ao entrar,outras ao sahir, este q.uç*lo'elle tomavacerfo-ja com os seus anugóWqhelle quando pe-netrou no pavilhão, aljms em lugar menosiilíiminado, diversos ójleveriam ter lobriga-do em sitio quasi escM_

Diversidade de posigqjj de lugar, de mo-mento e de approximaão produz aíürmativastambém diversas, queie» podem harmonisare não se desíroem recirocamonte.

Porque não publicar-j} os Drs. delegado eseu supplente os nomeiáas pessoas a quemdirigiram cartas e não çes responderam ?

E como, eserevendoí .todas ás pessoas,que entraram na Nova iamburgo em com-panhia de André Maria*'inheiro, exceptuamo Sr. Dr. Souza Reis ?! /

Comprehendem os desconhecidos d'aquel-Ias autoridades que dêemos instituir umexame serio sobre as c^-íís publicadas, es-tudar cada uma della> d.| oerjsi e mostrar oque valem ellas por si sk\

E' árdua e espinhosa a nissão da im-prensa. |!

Haurimos os seus perfume: e não fugimosaos seus espinhos, porquê a fcso nos impei-le um dever de honra que cdlocamos acimade tudo.

Cumprimos o nosso 4,e.vc com impar-cialidade e justiça.

Intsndencia dVfiareíros

Pessoa do mais inteirOj-Cndite e acima dequalquer suspeição rén|)lteu-nos informa-ções bastaute sérias e grives a respeito dosnegócios municipaes da 'importante villa deBarreiros, para cuja iuleidencia, segundo asinformações fornecidas, fcrain escolhidas pes-soas que não poderão, unas por suspeitas,outras por incapazes, cotfigir os abusos de-nunciados e imprimir aoi negócios muniei-pães a moralidade que sofaz necessária.

O conceito que formamos do caracter in-dependente e enérgico -cb honrado Sr. Go-vernador nos leva a crej que não se farãoesperar as providencias q|e muito justamen-te são reclamadas e qtò se fazem neces-sanas.

Eis a informação a qusnos referimos :« Srs. redactores d'.l íroc.inciti. — Pedi-

mos-lhes se dignem abrirésjiaço em sua acre-ditada folha para a publica reclamação queprecisamos fazer contra o acto do iliustremarechal Governador deste Estado com re-lação á escolha do pessoal da inleudenciadeste llorcscente município:

Náo podia ser mais infdiz essa escolha,de modo a não se ter ainda dissipado a pes-siuiá impressão por ella produzida em todosos espíritos. ~;'.'"-

Não queremos de modo algum aceusar odigno Governador, que não conhecendo o pes-soai apto e inoraüsado dos municípios, vê-seforçado e guiar-se pelas informações quelhe'dão. Censuramos, siti», e coiq a majorvehemençia, ás pessoas quo elle lem a soulado o o aconselham. Essas lornam-se cri-ininosas. essas trahem a confiança deposita-da e ao mesmo tempo com pro incitem ofu-turo da Republica, deixando de indicar aspessoas mais consideradas e habilitadas naslocalidades, de modo a não raro vermos osincapazes e pouco moralisados oecupandoas posições «pie deviam caber ao mérito e ávirtude civica.

Para que o illustre marechal José Simeãopossa conhecer o modo iulecoroso porquefoi illudida a sua bòa fé, vemos expor-lhe oque ha a respeito dos neg_ios municipaesdesta vilja.

A'Câmara Mqnicipal, ora extineta, ert\composta cm sua maioria do antigo *

partidoconservador, çcudo 'sei*, -presidente 0 coro-

nel Manoel de Rarros Waiiçerley, o qual fez.eleger vereador o vice-presüsuié, o seu pen-sionista, Pedro de Barros *\Yanderley.

Quer fosse por pouco iuteresse pelo serviçopublico, quer para que a presidência fos-se exercida pelo seu prójegidò, o que .éfacto é que raras vezes o presidente eleito,Coronel Manoel de Barros Wanderley,compa-recia ás sessões da Câmara, como o marechalGovernador pôde mandar verificar das res^pecti_is actas'

E' geralmente sabido que Pedro de Barros,como vice-presidente da Câmara por umavez lançou mão da quantia «Je oitoceutos milreis existentes no cofreda municipalidade paraapplical-a a seu negocio parüe. ar*dé diatan-ça de 4auo, e de oíurà retirou outra quantiadizendo sem rebuço que ia appiical-a a fun-dação de uma planta de caniias no engenhoRoucador, propriedade do presidente da Ca-niarà Coronel iManoel de Barro*}.

Náo consta que *_dro de Bafíos houvesse

recolhido 'aquellas; quantias àü cofre muni-cipal. •

Dissolvida a Caiqara municipal desta, villa,são nomeados intendentes o j-jropriQ Coroneli-aqoe! i|e Barros suspeito de parcialidade emfavor do responsável pelos dinheiros publi-ços e por sua vez também responsável naqualidade de vereador, e que tão pouco amormostrou pelo serviço municipal- o D. CostaIjarros. qilc ó puíilioo o rioforio ter razõesmuito particulares e intimas para proteger oniesmo indivíduo, e o Sr. Francisco Marinhoque não possuindo as habilitações necessáriaspara a posição em que o collôcaráni serácompletamente annuliado pelos dois compa-nheiros de intendencia.

Nestas condições verá o honrado marechalGovernador que os seus informantes o iudu-ziram a fazer nomeações infelicíssimas, todasem detrimento dos interesses do muaiçipio.

O nosso fim denunciainlò estes fachos é deum lado*por patente a má írj dòs ibror.màh.lesdo Sr. marechal Governador, e pdr Outro \\vl-bii.ital-o a"sUriIió.a.r'clps lafetós', e'_m óuorgiaiòíiiáras

'necessárias providencias em ordem

a jazer com que sejam recolhidas ao cofremunicipal as quantias criminosamente exlra-viadas.

Não lia uesia comarca quem ignore os fa-cios que acabamos do denunciar, ç. sobreelles, alem de ouTes poderá bem informarQ Ü_ Jui,. Municipal1, act'iia'hiepte no exerci-cio da vara de direito; qiie é insuspeito, alemda honrabilidadu do seu caracter, j:er sercunhado do presidente da intendencia; Dr.Cosia Barros.' Espeto mos" que _ Exc. o Sr. Governado,!*,"que* se ha revelíado" uiiergico, ir»o.ral;si.^o ebem intencionado iomara eiq consideraçãotildo quanto'acabamos ye levar ao sei» aítòçonliceiuieulo.

Carreiros., 3ü de Fovorelro de 1890.»

PORTUGAL E INGLATERRA.

Vem a propósito a publicidade ci.»s missi-vas do Conde de Oeiras e Marquez de Pom-liai a Lord Chataur pedindo satisfação porter sido queimada uma esquadra franceza

» ua. "costa

do Algarve, junto a Lagos, missi-

vas insertas nas obras impressas daquelleaustero e altivo estadista portuguez.

I

Eu sei que o vosso gabinete tem tomadoum império sobre o nosso ; mas sei tambémque já é tempo de o acabar. Se ineus pre-decessores tiveram a fraqueza de vos con-ceder tudo quanto querieis, eu nunca vosconcederei se não o que devo. E' esla a mi-nha ultima resolução : regulai-vos por ella.Conde tle Oeiras.

II

Eu rogo a V. Exc. que me não faça lem-brar das còàdescendeucias, que o governoportuguez ha tido com o governo britânico,ellas são taes, que nao sei que potência ai-guina as haja tido semelhantes com outra.

Era justo que essa autoridade acabassealguma vez, e que fizéssemos ver a toda aEuropa que unhamos saecudido um jugoestrangeiro. Não o podemos melhor provardo que pedindo ao vosso governo uma satis-fação,"que por nem um direito nos deve ne-gar. A França nos consideraria do estadode maior fraqueza se lhe não déssemos ai-guina razão do estrago que soffreu a suaesquadra em nossas costas marítimas, ondepor iodos os princípios se devia julgar emsegurança—Co cie de Oeiras.

IIIVós fazieis bem pequena figura na Europa,

quando nós já a fazíamos muito grande.Vossa ilha apenas formava um pequeno pon-lo sobre a carta geographica, ao passo quePortugal quasi a enchia toda com o seunome.

Nós dominávamos em Ásia, África e Amo-rica, e entretanto vós não dominaveis senãoem uma pobre ilha da Europa ; vosso po-der era do numero daquelles que só podiaaspirar aos da seguuda ordem ; mas por osmeios que vos temos dado, podestes elevar-vos a uma potência de primeira ordem.Vossa fraqueza physici vos privava de enlen-der vosso domínio além dos limites da vossailha : porque para fazei*, conquistas vos eranecessária nma grande armada ; mas parater uma graude armada é preciso poder-lhe pagar, e vós não lenhieis o numeráriopara isso. Os que tiverem calculado vossasqualidades naluraes no tempo da grande re-volução da Europa, devem ter visto que nãolinhieis eutão com que sustentar seis regi-mentos de infunteria.

Nem o mar, que se póde reputar vossoelemento, vos offerecia então maiores, ecur-rsos : apenas podieis equipar vinte navios deguerra.

Ha cincoenta annos a esta parte tendestirado de Portugal mil e quinhentos milhões,somma enorme, e tal, que a historia nãoaponta igual com que uma só nação lenhaenriquecido outra. O modo de haver esteslhesouros vos tem sido mais favorável aindaque os mesmos thesouros : porque é pormeio das artes que a Iuglaterra se ha tor-nado senhora de nossas minas, e nos des-poja regularmente de seu produeto. Ummòz depois que a frota do Brazil chega, jádelia não lia uma só moeda de oiro em Por-tugal; grande utilidade para a Inglaterra,pois que continuamente augincula sua ri-quesa numeraria : e a prova é que a maiorparle de seus pagamentos de banco se fa-zem com o nosso oiro, por effeito d'uina es-tupidez nossa, de que não ha exemplo emtoda a historia universal do mundo econo-mico. Assim permiltimos nós que nos man-deis nosso vestido, bem como. todos os oh-jectos de luxo., que uão é pouco considera-¦vèI j e assim damos emprego a quiuhentosmil vássallòs u!ÉI Rei Jorge • população,que á nossa custa se sustenta na capital daInglaterra.

Também são vossos campos os que nossustenlão ; e são vossos lavradores os quesubstituem os nossos, quando em tempos an-tigos éramos nós quem vos fornecia os nyH1,-.timentos ; mas a razão é que eiq quanto vosroteaveis vossas terras, deixávamos nós licaras nossas sém cultura. Comtudo se nóssomosos que vos lemos elevado ao maior gráo degrandeza, também nós somos os únicos quedelia vos podemos derribar. Minto, m.elnor.podemos nós passar sem vós, do qüe vós po,-deis passar sem nqs : uína só lei pode Irans-tornar vosso poder'e diminuir vosso iiqperio,Não' temos inais do que prolübir cqni pena demorte a sahida do nqsso ourqj e elle hão sa-hírá- Verdade d que a jsto podeis responder-iqe quo, apesar do todas as proliibiçOes, ellesempre sahirá como tom saindo, porque vos-sos navios de guerra tem o privilegio de nãoser registrados na sua sahida ; mas nãovos enganeis com isso : se eu fiz com que sedegolasse um Duque de Aveiro, por quo. aí-lentou contra a vida de Çi-rei N. Stmhor,mais façilmenjs farei enforcar um dos vossoscapitães por levar sua eillgio, contra o de-terminado pela lei. Ha tempos em que nasMonarchias uai só homem pode muito. Vóssabsis que Cromwell, etn qualidade dé pro-lector da Republica Ingleza, íeç morrer dir-mão do Embaixador TTÊÍ-rêi Fidcliésimo ;sem s'er Gioniwell eu quo me sinto tambémcom poder do emitar o seu exemplo, emqualidade de Ministro, protector de Portugá^.Farei logo o que deveis, que ei* u_q fareílu-do quanto posso,

Eir, (jue Viria a,p,ãi*ar a Grã-lírelanha se porunia Vez ge lhe cortassem as fontes das ri-quezas da America ? Como pagaria ella asaas tropas do terra, o de mar : e como aseu Sol_ru«o os meios de viver com, o es-plendor de uni graude Rei? E. inais ainda ;d'onde tiraria ella os subsídios com que pagaás potências estrangeiras para apoiarem asua ?

U:!i milhão de vassallos Inglézes perderiaom um momento a sua subsistência, se dorepente para elles acabasse a mão de obrade que se sustentam ; e o Reino de Inglater-ra passaria por certo a grande estado i'e mi-seria se esla origem de riqi^eza lhe ialtasse.Portugal não preeisa de ifiuis que regular oseu sustento e fazendo-o assim a quarta par-te da Inglaterra morrerá de fome. Bem ver-dade é que me podeis dizer que a ordem dascousas não se muda tão facilmente cqmo, sediz, c que um systema estabelecido depois demuitos aunos. líãò se. muda ém! üina hora ;

faísinié- po'r'd_ pòssd-vos responder, quedão deixando eu perder a, qcoasião apporiú-na dé preparar e7. reforma, não me é difli-e'i ua entanto estabelecer uni plano de eco-nomia, que conduza ao mesmo lim. Ha mui-to tempo que a França uos convida para lherecebermos suas manufacturas de. lã : e seas recebemos que será das vossas '? Táuibèma Barbaria, eme aUunâa'em trigos, nol-ospo-de fornecer pelo mesmo preço: e então ve-

• reis'com extrema magna como vossa üiapl-¦ nha gradualmente se extiagt^- Vr.s que tãoversado sois na [•olitit-.a do iidnir-terio, sabèisn<i'.itc Leia que tx marinha mercante é o, vi-

: veiro de olUèia.es', emariija da mr. ioha Ue.il;e que só com esta, e uquèlUi, _üdõs feito to^da a vqsja grandeza.

A Sã.<l'sfiçao que vos poço é conforme odireito das gentes. Succede todos os dias que03 oíQciass-cio mar e terra façaó por zelo,ou igüóranciá o que não deviam fazer ; (.por tanto, a nós (jue pertence •/'.,_Ít-os e fa-zer emendar, o reineiü-y; 06 damiios que ei-le& tom can=^Q. Nem se devem julgar qu.eÔstas reparações ficam mal ao Es.tado.que asfaz : ao contrario, sen\p.re é mais bem esti-rnada aqueila Nação cjiie de boa mente supresta a'_z"er t-ndo o que é justo.

De boa upinião depende sempre o poder ;e a torça dus Nações. - Conde Oeiras.

A' vista destas cartas El-rei de Inglaterramandou uni Embaixador extraordinário aLisboa para dar a satisfação pedida.

MONÓLOGOSQue eterno doidivanas que é o nosso pen-

sa mento ! o porque é que, no meio das cógí-tações mais sérias, por entre a série dos pen-samentos mais elevados, quando nos òceu-pamos em compròhendei* os factos e os acon-tecimentos por maiores que sejam ou pormais insignificantes que se nos antolhem pelasuaappareucia,para ver se é possivel tirar umaillação lógica, segura, que nos sirva de dadopara prescrutar os arcanos do futuro, por-que é, Santo Deus ! que no meio dessas oc-cupaçõés transcehdéntaes de nosso espirito,ha de perturbar-se elle com cousas ínfimase tolas, ha de demorar-se na contemplação deverdadeiras aberrações do sexo commum ?

Quizera mos qne nos fosse possivel concen-trar por tal forma o nosso espirito que nada opodesse perturbar ou distrahir, nada o fossearrancar do estado silencioso das cousas deInteresse e de utilidade publicas. Porque,com effeito, nada é mais desagradável e.abor-recido do que sor interrompido numa oceu-pação momentânea por uma cousa qualquerque nenhum presumo possúe, que nenhumaaltençãp deva merecer.

O que se dá comnosco.se dá com todo o mun-do ; e é doloroso que, na quadra actual queatravessamos cheia uão só de perigos indi-vjduaes e de perigos públicos, como lambempejada de dilliculdades de todo o genéro, ena qual a attenção publica se deve voltarunicamente para a pátria e para os seus gran-des interesses seja esta obrigada a distrahir-se das oceapações sérias, porque approuve aum iruão encanecido e desmiolado vir a pu-blico provocar o riso e confundir os olhoscom os bugalhos.

Pode ser que a muitos pareça semelhantefacto uma cousa necessária, atlento o prin-cipio de que é preciso apparecer de vez emquando alguma consa desopilante que provo-quo a alegria e destenda os músculos do riso.De accordo, quando a graça é natural ; o es-pirito é sadio; e o riso, que se provoca, sefunda num motivo alegre, mais honroso, ridLculo, embora, porem justo.

Mas, quando o que provoca o riso é umacausa inais própria para provocar as triste-zas e os desanimos, eutão não sabemos emque possa ser útil semelhante distracção.

Ha quem ria-se de uma pessoa que escor-rega e se estalelía nas calçadas, por pisarn'uma casca de banana ou por não saber sal-tar de um bond ; nós, não : porque pensa-mos logo nas cousequencias funestas, quepoJeria ter essa desgraça c, em lugar de zom-b.ir dò nosso semelhaule, corremos em seuauxilio para levautal-o.

Ha quem ria-se... de todas as desgraçashumanas, de todos os males alheios, até dasmanifestações inconscientes da loucura dequalquer mísera oreaíu. que vague por ahisem uma alma caridosa que a recolha e tra-ote delia ; nós, uão. São cousas essas que nosconfraugeni o coração uMin aperto doloroso,e, em vez de destender-nos os músculos doriso, cravam rugas imprevistas e profundas,provocando ora dor, ora respeito* sempre po-ré:n, piedade e compaixão.

Tal acontece com, ó apparecimcnto de cer-Uts. 'mamões e dos míseros que as fazem.Por mais ridículo que seja ou que se torneum velho qualquer, as cans que q cobram Cque attestam a sua longa vida, que podemattestar ta.mhetn, o, enfraquecimento do seucérebro, o que é aliás muito natural quandose atlinge a certa idade, servem para mis deauli-mural que o preserva do nossos motejose nos gelaria o. riso aos lábios, se por ven-tura o riso podesse apparecer.

O que nos invade então é um sentimentode tristeza sem uome ; é uma piedade semli nites ; é uma compaixão tqda çjirjstã. De-sejariáiiíos poder chegar ao pé do pobre ca-duoo^ qr,e se dá, oulão.eni espectaculo, e comc. ricias de filho dizer-lhe : —« Pai ! não vosassenta o papel que estaes fazendo. Ha pes-soas malévolas que zombam de yé. e osôàr-neceui de vossos ea,b,ellqs brancos, sem res-peita,** a *_.ssa deorepitude. Retirai-vos aoãilenoio e ao socego do vosso lar e dormi,lie dormir ; uão ha iiaJa con\q \\a\ faoiüsomno para aplacar r\$ oscilações ne»;*,rosas ercs!'*u"r- a uatina aos cero-brós meio desiqüili-brados. Escondei-vos, pai ! vòJe bem queriem-se de vós. Ido, ido dormir. >»

F, talvez que conseguíssemos furtar á cu-riosidade ávida de escândalos o espectaculode uma decrepitude sem consciência, o es-pectaculo de uai ridículo sem graça, de umadesgraça, sem remédio.

Mas ho malvados que se incumbem de ex-por em publico essas chagas moraes do sousenielliaute ; que não se pejam, de. explorarem proveito próprio ç.s_. ridículo e essa des-graça, camo certos etnprezarios de circo queespeculam com os aleijõas de pequenas crea-turas ; que pouco se importam coaia seinli-dade imbecil de um pobre diaM e., _ndo-sed'elle a socap.a, prooi\ru;n-n'o. de propósitop-^ra provocarem com elle o mo dü ioda a

: freguezia.EsUü considerações.vicram distrahir-nos o

espirito cm conseqüência de ter apparecidoem publico uni velho, digno de uioihorsorte, a procurar uni homem j_ra si.

Houve um tempo qoí quo um pseudo phi-losopho grego sahio pelas ruas da cidade, aoir.oio dia em ponto, com urna lanterna açcesaa procura de um homem,.

Nesse tempo, em que não havia jornaes,de oujas coiuniuas se fizeram a censura doscostumes e a critica dos factos, Diogenes,çom, a sua excentricidade e a sua lanterna,representava o espirito critica de então e fu-zer ello su a censura de toda a sua epocha.

Atravessava a Grécia então uui período ne-fusto, e o inquilino da -ripa iradi.ciòna,!, seprocurava i»'.'.*.4iomem, era um Uonioni quepodesse ser collocado a tosta dos negócios doseu paiz para saival-a da vorageui que ameu-cava e*aguUúa; O interesso da pátria eraaiuda o motivo da excentricidade do philoso-pho grego. É eis ahi porque ninguém rio-sed'elle.

Entre nós, porém.... *_ os velhos pro-curam homens, mal estarão as mulheres.

Decidamenfe essa nova ordem de cousasveio transtornar o miolo inòllê de i.uuüagente.

Se YClQ 1

PELO MUNDOO celebre aerònauta Van Tasscl, em uma

ascensão em Honolulu, cahio, com o balão»em pleno mar e foi devorado pelos tubarões,antes de se lhe poder prestar qualquer soe-corro.

A ascenção havia sido feita, por oceasião doanniversario natalicio do rei, com a assistênciade enorme concurso do povo.

Como o vento dominante soprasse em direc-ção ao mar, tinhao aconselhado a Van Tassepara munir-se de um cinto de salvação, porémelle recusou fazè-lo.

De repente viião-no os espectadores tomaro paráquédas e descer sobre uns ilhotes, jusrtamente nas proximidades de um logar onde.se vião nunicrosos tubarões que de galha forad'águá parecião dispostos a devorar qualquermanjar appetitoso que se lhes deparasse. Opobre Van Tassel ainda bem não havia caindon!agua, foi logo atacado pelos esfaimadosmonstros, emquauto que o balão ao largo, seabysmava no oceano. Immedia tamente di-,versas embarcações correrão em soccorro dódesventurado,masfoi impossível eneoutral-o.

Van Tassel, que tinha 13 annos, era umdos mais conhecidos aeronaulas dos Estados^ -s*Unidos. 7---7

Próximo da ilha de Audro, na Turquia, fez-se no fundo do mar, um importante achado,constando de alguns cofres, posando 0 lõ kilos < .cada iii e conteúdo perto de 50,000 moedasde ouro e prata, com daU de 1633, onde sevêm inscriptas varias palavras bespanholas.

Ao lado dos cofres forão encontrados seiscanhões de bronze.

E'natural que este thesouro que por tanto ><;tempo permaneceu debaixo d'agua provenhade ailgum navio de guerra hespanhol que alli --/ttivesse naufragado. •«•» '-vfsíy.-.-..'.

Descobrio-se ha pouco, em.Londres, uma ---"/:associação de falsificadores e ladrões cosmo- ,./77politas, que que andava pelas principaes pra-^iy.'¦'[ças curopcas levantando dinheiro por meio dav *' :créditos falsos. - 7_

Eis aqui as circumstancias em que isto safazia :

Um indivíduo apresentou se em uma casa • 4*bancaria da citg e levantou a soinma de....60,000 francos, com a apresentação de cartasde credito, que só forão reconhecidas comofalsas depois da partida do apresentante.

Derão logo parte á policia, que se puz em. .campo, encontrando pouco depois o autor do'7^'";roubo, e, sendo revisado, só se lhe acharão.. — '$£Í.li,000 francos. Parece que o resto havia já'-, -J'passado para as mãos de seus couiplices. 7!<tsí? 7No mesmo dia, muitas das mais importantes 7 7

*casas bancarias européas fòrão victimas dd %W^$-*cuma serie de roubos praticados em condiri!'"

i ções idênticas e cuja totalidade se elevou a[ perto de 800,000 trancos.

Póde-se citar mesmo o caso succe<iido emPariz com a casa F...no boulecird Haus-rsmann. Um sujeito bem traja.io apresentou^se alli para receber 40.00) trancos. Declarouchamar-se Williams, c entregou um cheque,perfeitamente em ordem, com a indicação de^j^ljjí"um deposito feito por uni grande estabeleci- '^ímento financeiro de Londres. *:^f'

ü caixa, tende telegrapbado á succursal da!casa depositaria, (oi-lhe respondido que MT. :Williams era desconhecido e não tinlia alli -,nèiiiiuma conta corrente.

Roubos igualmente valiosos forão, nesse dia,feitos por meio de letras, passadas a favor domesmo .nome, nas praças de Hamburgo, Mar-selha, na Allemánha, c na lia Ua.

O plano era, como se vi>, bastante vasto,.mas nem por isso deixou de ser descoberto, i

Durante o anno de 18S9a alfândega do Lis-boa rondou 10,520 contos de réis, números>redondos. No anno de l^SS o rendimento da- <qnelia casa liscal, reunido desde Fevereir-com a da extineta alfandega de «jonsumo, ele-vou-sé a 10,370 contos de. réis, sendo, por»tanto, o augmento uo. ultimo anno de 15ocontos de rei^

Advertindo, porém, que nos primeiros oitouiçzes (_ 1888 figurão os direitos do tabacooin folha, que, nesse período, se elevarão a808:O0J§, emquanto que no anno de 1889 areceita do tabaco manipulado foi apenas de...129:00Q£, o a que, segundo o novo regimendos cereaes, adoptado em beneficio da lavou-ra nacional, o despacho respeoiivo foi inferiorem cerca de 200 contos do róis, póde-se alfir- _•marqueo acréscimo da receita geral na alfande-ga cilada excedeu em mais de 1,000 contos daréis q correspondente ao anno de 1888.

O governo portuguez, attendendo. -í. repre-sentação, que lhe foi apresentai-» por váriosindusiriaes, mestres de labíioas, etc. fez asessão provisória do convoato das Flamengaspara nelle se fundaram instituto de assisten-cia operaria. üS-poeio de associação cooperati- _.va para &p»rarios e famílias respectivas. AS_àáo definitiva fica dependente da approva- vção das cortes, bem como da dos estatutos dasociedade quo se houver de fundar para exe-cução do geUürciO projecto, que se lem emvista,

NOTICIAS TBLiBGRAPHICASMadrid

Uni deputado da opposição interpelou o ?o-_verno aliin deque ex[»licasse o motivo da de-.,morada permanência da esquadra ing leza daMedilcrrano nas águas das ilhas Canárias.

LondresFalleceu o actor Mackay, daCo>;,ipauhía Ná- .

cional.Toda a imprensa liberai deste paiz recebeu

com applausos a noticia do triuinpho alcan-çado por ParnèH na questão contra o Times.v

Acçq_ado por forte temporal, deu â costapróximo a Cardigan, Paiz de Galles., o paquete»inglez Clear, perecendo uo sinistro todos. o&passageiros e tripolantcs.

Foram malogradas todas as tentativas em-pregadas pelos, habitantes da costa, no iutuitade salvar <*s. infelizes náufragos.

Omar era medonho; indo despedaçaç-ge em ã; rolos colossaos do encoutro aos arrecifes que; bardam as proximidades da proAa.

Não obstante a heróica mArépidèz dos tri-pola ntes do, sa l va vidas d.-*, próxima estação, que..

'*¦arriscaram mais de ama vez destruir a suafrágil embarca, o sobre os cachopos, não foipossivel p.diy.«u*'.úma só vida.

ViennaNa actual lei do orçamento o exercilo Iiuna „

garo foi elevado a 28 regimentos de iníantari-,'e <_ esquadrões de cavallaria. ..- 7 I

Esíe üiigmento aunual do exercito provoca'!sempre acres censuras por parte da imprensaliberal, que se torna o echo dos justos clamo-,res do povo, acabrunhado de impostos e daexigências por parle do fisco.

IVe-w-VorkOs restos mortaes da filha de lV.aine fóráiii

conduzidos á ultima morada ,,£*,) fjlI(. |)a jemais seleclo na sociedade qe pUiladelphia.

0 presidente da Republica, os ministros e ocorpo diplomático estiveram presentes aosahi-incuto.

Buenos-AyresOuintinoRocayuva teveemTucuman eslròn-

dosa manifestação por parte do povo, que emnumero de 8.000 pessoas o acompanhou atra-vez das ruas vistosamente ornamentadas, até acasa onde se hospedou.

O governador tenciona offerecer lauto ban-qi. te ao embaixador brazileiro.

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NOTAS MILITARESserviço piÃnio

Entra ho)c de superior do dia o cidadãocapitão Sá Barreto c de ronda de visita umsubalterno ' de cavallaria ; c amanhã o cida-dão capitão .Manoel Anselmo o de r<viailu mu subalterno de cavallaria.

ronda de

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^i#*>^^^*?^^í'':'-'''. '."'.-•.V -, -.< .• ¦ -i I :

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A Provincia — Domingo, 23 de Fevereiro de 1890 N. 44¦ufiiHL Ba\.u.-.*Mxxrr^m

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flUAUNIÇÃO DA CIDADEO i- batalhão dará hoje e amanhã a guar-

nição da cidade com os respectivos olliciaes ;sendo aguarda de Palácio dada pela força deartilheria.

MUSICA NO JARDIMTocarão hoje no jnrdiin do Campo da

Rcpublica.dis 5 horas da tar "o ás'J da noite,as musicas do corpo do policio o do Arsenaldc Guerra.

APRESENTAÇÃOApresentou-se hontem par ter concluído a

licença com quo se achava para tratamentode sua saúde o cidadão cipilão ajudante do22° de infantaria Josó Joaquim de A guiar,que deve eslar prompto para embarcar paraà Capital Federal, no vapor esperado do Nor-te, pelo que deve ser hoje desligado do nume-to de addido do 2- da mesma arma.

VOLUNTÁRIOSAlistaram-se como voluntários 2 indivi-

duos.

FELICITAÇÕES

Realisou-se houtem, no palácio episcopal,o casamento da Exm. Sra. D. Thereza José-phina dc Freitas, virtuosa filha do nosso pre-zndo e sempre lembrado amigo Desembar-

gador José Manoel de Froilas, com o Sr.Dr. José Teixeira dc Sá.

Felicitando os dignos cônjuges por essaauspiciosa união, fazemos sinceros votosparo que encontrem no novo estado escolhi-do pelos seus corações todas as venturasimagináveis.

Jury cie S. Lourenço

Foi designado o dia 2-1 de Março vindouropara ter lugar a Ia sessão do Jury da cornar-ca de S. Lourenço da Matta.

Sr.Autoridades policiaesDr. chefe de policia lorão propôs.

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Pelotos:

Para subdelégado c suppleutcs do districtode Cachoeiriiiha do termo de S. Bento, os ci-dadãos João Elias de Mello, José RodriguesJacobiua, Ricardo FranciseoTeixeira de PaulaeLuiz Salustiano dos Santos;

Para delegado do termo de Triumpho oCidadão Izidoro Ivo da Silva Mascareuhas

- ¦•¦Commissão de exames'

Em 21 do corrente o Dr. luspector Geralda Instrucção Publica nomeou uma commissãocomposta do professor publico da Victoria, dos'Drs. Iliziario Auguso de Moraes e Autonio Ce-zario Ribeiro para, na referida localidade,examinar em Portuguez earithmetica FrancoCintra de Lima, candidato ao provimento deollicio de justiça.

Armas apprehend'dasForão hontem enviadas paia o Arsenal de

Cuerra, alim de serem iimtilisados, 9 grana-deiros, 5 pistolas e áiewolvers apprehendid< sá diversos desordeiros.

¦?<¦Louvável

No dia 20 deste mez o Dr. Manoel Moraesde Albuquerque depoz nas mãos do honradomarechal Governador do Estado a subscripçãopromovida na freguezia da Luz para auxiliaro pagamento da divida interna.

Produziu a quantia de 118*000, sendo dignode louvor o procedimento dos dignos cida-dãos que para ella concorreram :Jeronymo de Albuquerque Mara -

nluio • •••••••*••••>José Geminiano de Araújo PinheiroUm anonymoMarianno Xavier Carneiro da CunhaJoão Baptista de Barros LimaAustregizilo Leão de CastroJoão de Siqueira Paz

- I. tn anonymoManoel Moraes de Albuquerque...José Mendes Carneiro da CunhaJoão de Hollanda do Rego Barros.Diogo Xavier Carneiro da CunhaManoe! Francisco Pereira da Costa.Francisco Manoel de Lyra Paes..

505000108000Í0$0305*0005$ÒÓÒ5*000ÓJOOO5*030550005$0305/000550002*0002$000

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118*000

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PRISÕESTá| Foram ante-hontem recolhidos á Casa de"^Detenção os seguintes indivíduos :

Antônio Bezerra Nogueira, conhecido porCassaco, Gaudencio Alves Teixeira, João Coe-lho de Mendonça e Fra ncisco Mariano d'Araújo.

Ciub RepublicanoInaugurou-se ante-hontem o club de Santo

Amaro das Salinas, sendo lidos e approvadosos- estatutos da nova associação polilica.

Compareceram á sessão dezoito cidadãosresidentes no segundo districto policial dafreguezia da Bôa-Vista.

A mesa da assemblea geral foi eleita poracclamação, ficando composta deste modo :

Presidente.— Dr. Francisco Xavier GuedesPereira.

Vice-presidente.—Dr. Ignacio AlcebiadesVelloso.

Secretario.—Dr. José Maria de Araújo eUlysses Botelho de Andrade.

Froccdeu-se cm seguida á eleição da dire-ctoriacda commissão deexame de contas, porescrutínio secreto, e foram eleitos, para a di-

rectoria:Presidente.—A. de Souza Pinto.Vice presidente. Major Luiz Coelho Cintra.1- secretario.—ür. José Júlio Fernandes

Barros. .2- secretario.—Gustavo da Silva Antunes.Thesoureiro.—Manoel Joaquim da Costa

Ramos.A commisssão de exames de contas ficou

constituída pelos cidadãos :José de Macedo, Tito Livio Soares, João

de Assis Pereira Rocha.

Sentenciado militarFoi ante-houtem recolhido á Casa de De-

tenção o sentenciado militar Heliodoro Lou-renço, remellicopelo inspector do Arsenal de-Marinha. ___..__

JURY

-"¦*

Foram hontem submettidos a julgamentoos réus Américo Vespucio de Azevedo e Ig-nacio Paes de Souza Gama, pronunciadosno artigo 2<5í"> do Código Criminal (roubo dachapellaria Maia).

Havendo o Sr. Dr. Io. Promotor se aver-Lado ante-hontem de suspeito, foram os

autos romcttidos ao Sr. Dr. 2o. Promotor,

que ofllciou hontem, declarando não poderfuiiccion.-ír no julgamento por ter de assistirna InlèndeiíOia Municipal ao sorteio da se-

guinte sessão do ..'*r>'-O Sr. Presidente í«o tribunal respondeu

não poder aceitar a esc*:*?, desde que os

trabalhos do jury preferiam ao oiuTO.Então o Sr. Dr. 2". Promotor veio aò í.ri-

"bunal e deu parte de doente.A vista disto o Sr. Presidente nomeou

í promotor ad-hoc o Sr. Dr. Celso Florentinollenriques de Souza.

A defeza foi produzida pelos Srs. Drs. Ade-Uno de Lima Juuior e Materno de Carvalho.

Os réus foram absolvidos.

Pronúncias

Pelo Dr. Juiz de diréítY? da comarca de S.Lourenço da Matla foram pronunciados Se-bastião Lopes Damacena, como incurso nas

penas do artigo 257 do Código Criminai,Gonçalves Lucas e Manoel Felix de tat, eomoincursos nas penas do artigo 269 do supradito Código. mm^

Commendador Faria Rocha

Regressa hoje para a Bahia o commenda-dor José Vieira de Faria Rocha, digno olli-«ial maior da Secretaria do Estado da Bahia.> Este eslimavel cavalheiro.pai do nosso ami-«o í)r. Bonifácio de Aragão Faria Rocha, de-morou-se entre nós pouco mais de um mez•sendo devidamente apreciado por todos quan-àos conheceram suas apreciáveis qualidades.

Desejaiiios-lhe prospera viagem e agrade-cenios i\ visita de despedida com que nos

jiourou.

Portugal

A Commissão Central Executiva da colo-nia portugueza d'este Estado, nomeou maispara fazer parte da commissão de Afogadose Magdalena, os seguintes cavalheiros :

Bento Domingos Serra e Manoel da CunhaBrandão.

Para a da rua do Marquez do Herval ePraça do Capim o Sr. Manoel Gomes da Cu-nha c cm substituição ao Sr. Francisco Xa-vier de Simas, o Sr. João Francisco Leite.

E' presidente da commissão da rua Barãoda Victoria o Sr. Raphael Baptista MarquesDias e não como sahio publicado.

Da commissão da rua do Duque de Caxiasé membro o Sr. Joaquim Barboza Tavares enão como sahio.

mia mIntendencias Munieipaes

Por acto de 21 foram dissolvidas as Cama-ras Munieipaes de Salgueiro, Villa Bella, Leo-poldina, Cabrobó, Ouricury, Floresta, Boa-Vista, Bom Conselho, Taquaretinga e Gloriade Goylà e nomeado conselho de Intendenciapara cada um -dos releridos municípios, com-posto dos seguintes cidadãos :

Salgueiro

Romão Pereira Filgucira.de Sampaio, ser-vindo de presidente, José Rodrigues Vieira eMajor José Mathias Dantas.

Villa Bella

Barão de Pajeit, servindo de presidente,Braz Nunes de Magalhães c Manoel Lopes deBarros.

Leopoldina

Dr. Miguel Gonçalves Lima, servindo depresidente, Antônio Carlos da Silva Peixoto eRaymup.do Ferraz de Gouveia Granja.

Cabrobó

Coronel Fortunato Francisco dos Santos,servindo de presidente, Tenente-Coronel Je-ronymo Pires de Carvalho Trapiá e MajorSolònio Soares de Mello.

Ouricury

Antônio Marinho Falcão, servindo de pre-sidenle, Elias Gomes de Souza e RaymundoRodrigues Coelho Damasceno.

Floresta

José Gonçalves Torres, servindo de presi-dente. Fausto Seraphim de Souza Ferraz eJoão Mililão da Silva Barros.

Roa Vista

Coronel Manoel Jacome Bezerra de Carva-lho, servindo de presidente, José Cypriano deAmorim e Pasto Manoel Rodrigues Coelho.

Bom Conselho

Coronel Augusto Martiniano Vilella, servin-do de presidente, Major Antouio Francisco deMendonça e Capitão Tertuliano PaucracioVilla Nova.

Taquaretinga

Dr. Francisco de Faria Crasto, servindo depresidente, Tenente-Coronel Laudelino Ma-noel de Azevedo e Antônio Barbosa de SouzaAraujo.

Gloria de Goytá

Claudino Pinto da Moita Nunes, servindo depresideute, Joaquim Alves Barbosa e VicenteMaria de Hollanda Cavalcanti.

Para a de Altinho foi nomeado IntendenteJosé Nicodemos de Pontes cm substituição doTenente-Coronel João Guilherme de AzevedoLyra, que pedio dispensa.

Para a de Limoeiro foi nomeado intenden-te o Tenente José Rodrigues Bezerra, emsubstituição do Capitão Antônio José Pestana.

Medidas policiaes

No officio hontem dirigido ao illustre Sr.Marechal Governador do Eslado sobre o mo-vimento policial do dia, fez o honrado Sr.Dr. Chefe de policia as importantes com-mnuicações que se seguem _^_

« Nesta data recommendo aos subdclega=-dos, chefes do serviço policial em seus ter-mos, que façam seus subalternos entrar emexercício dos cargos respectivos, pois é docouíurso de todos que ha de resultar vanta-gens ao sè"TJÇo. _

Tendo pela mobii"2?çao da força policial,tentada por meio da

'distribuição regional,mais elementos de acção àa autoridades lo-cães, recomincndo-lhes que agitem-se demodo a impedir a vagabundagem, a prohi-bir essas caravanas de ciganos, que, verda-deiros bohemios, percorrem os municípiosem todos os sentidos, furtando, trocando ca-vallos, vendendo cousas inúteis e na gene-ralidade armados.

Devem os delegados, de aeeonio, em suarespectiva região policial, auxiliarem-sc noserviço de modo que em casos urgentes pos-sam concentrar forças deslocadas dos desta-caiacnios e organisar temporariamente par-lidos volantes para os lins policiaes, comosejam prender criminosos, dispersar re-uniões illicitas, apprehender armas defesas ecoagir vadios ao trabalho, a tomarem un.&occnpação decente qualquer.

Outro gim, recommendo aos delegadosque se abstenham o mais possivei de inter-vir em assumptos de direito privado, deimmiscuir-se em questões de terras, comoabusivamente teem praticado, com queixajusta dos pacientes. »

Todos £Gtt..ecem o regimen agrícola desteEstado, que faz de trabalhador um quasiservo dá gleba e não é inato quo o funecío-nario policial, e principalmente o soldado depolicia, seja transformado em cobrador dofuros ou em ollieial de justiça para execuçãode despezas ; outra é a missão da policia.

Continuo a chamar a attenção das autori-dades policiaes para o conteúdo das seguiu-tes circulares expedidas por esta repartição:

De 17 de Dezembro lindo recommendando¦que çjo consultam qne sejam apprehendidas,e prouiuiiias .quaesquer publicações diáriasou periódicas, nem 'perseguidos os seus dis-tribuidores ou vendedores, devinde, cos ca-sos excepcionaes ou abusivos, que detnsi+rJ^rem repressão, aguardar ordens expressasdesta íJielatura. a

BeiOdo mesmo mez,rccomme»uo.n,|0<*uetenham muito ai., attenção as disposições dosarts. 205 a 209 da lei u. 1129 das posturasmunieipaes, empregando todas as diligenciasptíí^ssarias para apprehensão das armas de-íezas, eeudo os seus possuidores punidos ri-gorosarai nte dc açx;ordo com a lei.

De 31 de Janeiro do corrente anno, no sen-lido de promoverem por todos os meios arepressão da vagabundagem, obrigando osvadios e vagabundos a ter uma profissão de-cento e licita e fazendo, aos que a isso não sesujeitarem, àssignar termo de bem viver para |serem recolhidos á cadeia uo caso de infrac- '

uendando que providenciem no sentido de '

serem os mendigos e especialmente os ce-gos recolhidos ao Azylo de Mendicidade ououtro estabelecimento'a cargo da Santa Casade Misericórdia, impedindo que ditos men-digos andem a esmolar pelas ruas e pontesd'esta capital, salvo aquelles que forem por-tadores de um certão fornecido por esta re-partição, aos que se acharem em condiçõesde implorar a caridade publica.

Da mesma data acima, recommendando aapprehensão de todos os menores encontra-dos em abandono, afim de serem entreguesaos juizes de orphãos para dar-lhes tutor eoecupação.

De 12, finalmente, deste mez, cm addita-mento á circular expedida em 22 do mez lin-do, chamando a attenção para diversas dis-posições do Código do Processo a cerca da va-gabundagem e do modo de proceder contraos mesmos.»

SANTO IDO DIA

23 de Fevereiro, domingo; 51° dia do anno:Da qilailragesinía ; Io da Quaresma sd.

Feria, S. Lázaro, Monge; S. Pedro Damião,Bispo. C e Dr. da Igr. d. ; S. Milburges V;,Princezn. Sermão na Cathedrâl, no Rio, e naIgr. de S. Pedro pela manhã, e a tarde nas

Foi na mesníídata que.em 1777,na cidade | marcade Lisboa fallece D.José I.successor no thro-no de Portugal e seu pae D.João V, e accla-mado a 7 de Agoto de 1750.Reinou 27 annos,vivendo 63. E' cofegrádo, principalmente, nahistoria pátria pr í).4osé I, o reformador,por ter sido o soTrokiado um período de re-formas, suecesss e providencias benéficasque o fizeram notável.

Egualmente •»esle._dia e no anno de 1848,tendo sido chaoado na véspera um ministe-rio liberal sobi presidência de Thiers, re-benlou a revolição e, proclamada a republicana França, foi destliro lado Luiz Philippe eimpellido ao exlio.

A republica ©tãoconstituída durou 3 an-nos sendo suciie^iôTpeíõ império, no qual fo[Luiz Napoleão o inierador dos francezes.

statu quo Alem de fraquinho, tem |um cheirinlio.especial a mofo, que me-agrada.

— V's luctas !... Mas eu é que não tenhocoragem para essas cousas ... ponderou obacharel, já um pouco arrependido de ter idoprocurar ò exaltado apóstolo da democracia.

—Faça das tripas coração, meu caro acou-selhou oDr. Pomar, dando o braço ao ba-í*ll 1 Pf1!

—Para onde me leva? perguntou este.—Não quer apanhar o barrete, esse encan-

tado barrete que lhe ha de assegurar a possedaquella a quem tanto ama ? Pois venhacommigo ! exclamouo Dr. Pomar, arrastandoo bacharel. .

—Mas haverá rolol... perguntou o tímidorapaz.

—Mas então a rapariga ?...{ContinúaJ

José Urbano, Pernambuco, 50 annos, casa-do, Boa-Vista, anemia.

Charles II. W.unis. Estados-Unidos, 42annos, cisa lo. Recife, delirium tremer.

Maria Amélia da Conceição, Pernambuco,•28 annos, solteira, Boa-Vista, cachexia syphi-litica.

Francisca Maria de Jesus, Pernambuco, 40annos, viuva, Boa-Vista, cancro uterim.

José Ignacio de Vasconcellos, 60 annos,Graça, anemia cerebral.

regs. Convs. e Ords. Tercs. Feria;

24 de Fevereiro, segunda-feira; 55° dia doanno :

S. Pretextato B. M. ; E. Primitiva M. S.Mathias Ap. d. 2' d. Feria.

— » mOictatie cie Garanhuns

No dia 16 do corrente mez, na importantecidade de Garanhuns deste Eslado, foi orga-nisado um club com a denominação de Or-dem e Progresso, cuja acta de installação pu-blicamos abaixo:

Eil-a :« Acta da installação do club Ordem e

Progresso.—No anno de mil oitocentos e no-venta, aos dezeseis de Fevereiro, nesta cida -de de Garanhuns, em casa de residência docidadão Amaro Augusto de Barros Correia,presentes os cidadãos abaixo assignados emnumero de doze e considerando que a Cons-tituiçãò Polilica do Império dispunha que oimperador era perpetuo e a sua pessoa invio-lavei e sagrada eque não estava sujeita aresponsabilidade alguma e a proclamaçãoda Republica no dia iode Novembro do annopróximo passado e sua geral aceitação pro-varam á saciedade que tudo isso era umaburla;

que ponderando-se bem a direcção queao paiz impnmio esse imperador estribadon'um senado composto de membros lambemvitalícios e escolhidos por elle, é-se forçadoa reconhecer que a Republica é-nos, em todoo caso, um bem ; porque neste regimen, aomenos, o governo não é tão oneroso á na-ção, a reforma dos costumes é possivei e aigualdade perante a lei, mui realisavel;

que por conseguinte é fora de duvida quecada cidadão deve trabalhar quanto cou-ber em suas suas forças pelo desenvolvimen-to e aperfeiçoamento da Republica ;

que para esse progresso, para que o Bra-zil cresça e oecupe entre ás nações o lugarque a natureza lhe destinou, são necessida-des iudeclinaveis : propagar a instrucção ci-viça : não admiltir aos cargos públicos civis,políticos ou militares senão quem verdadei-r a mente o merecer por seus talentos e vir-ludes;

que é também por conseqüência dever decada cidadão trabalhar quanto couber emsuas forças para satisfação dessas necessida-des;

resolveram unanimemente constituírem-sedesde já n'um club que se denominará Or-dem e Progresso, que adopta como suas leisorgânicas, além das duas conclusões supramencionadas, os seguintes corollarios :

«) procurar cumprir e fazer cumprir nestacomarca ás leis vigentes ;

b) não admiltir como sócio senão quemfòr proposto por uin ou mais membros e ap-provado pela metade e mais um dos mem-bros presentes;

c) eliminar como indigno, com as lorma-lidades do corollario b, o membro que sebahdeaf pelo seu interesse pessoal ;

íí) que cada um dos sócios ou membrosentrará para o cofre doclubcom com a men-saudade de mil réis;

c) que o club terá um presidente, um vice-presidente, um 1* secretario, um 2- dito eum thesoureiro;

/) que o presidente dirigirá os trabalhos,não terá voto senão para desempatar e assig-nar o expediente; o secretario lavrará asactas das sessões no livro competente, queserão assignadas pelos membros presentes eescreverá e encaminhará todo o mais expe-dieute; e o thesoureiro terá sob seu poder eguarda o cofre e fará a escripturação refe-renle, apresentando um balaucete na pri-meira sessão de cada mez ;

g) o presidente deverá nomear, em tempoopportuno, uma commissão de três mem-bros para dar parecer sobre o merecimentode cada um dos candidatos aos cargos poli-ticos e submetterá esse parecer á approvaçãodo club;

/(.) que os membros do club são solidáriose, portanto, eada um é individualmente obri-gado a respeitar as resoluções do club, ain-da mesmo aquelles em que tiver sido ven-cido;

i) que o club terá uma sessão por semana,ás quintas-feiras, salvo urgência, e para aconsecução dos seus ditos lins, empregarátodos os meios de que poder dispor não pro-hibidos por lei;

j) que seja o presidente Dr. BornardinoMaranhão, vice-presidente o cidadão AmaroAugusto de Barros Correia, primeiro secre-tario Copilão Napoleão Marjues Galvão, se-gundo dito Capitão Pedro Ivo da Silva, lhe-soureiro cidadão Victorino Alves Monteiro,que servirão em quanto o club por dousterços de seus membros não resolver o con-trario.

Do que, para constar, lavrei a presenteacta que todos assignaram.

Eu, Napoleão Marques Galvão, secretarioa escrevi o assigno.Beruardino "ijaiãrdíão,

jurista.Amaro Augusto de Barros Correia, commer-

ciante.Francisco Xavier da Silva, commerciante.Antônio Paes da Silva Souto, agricultor.Pedro Ivo da Silva, commérciaute.Pasclioal Lopes Vieira d'Alineiila, commer-

ciante.Henrique Telles Furtado, creador.José Telles Furtado, «omiifercianle.Victorino Alves Monteiro, cÕ!i.tiier£ianfc.José Ovidio Muniz Falcão, commerciante.Antônio Cardeal d'Azevedo, agricultor.Napoleão Marques Galvão, commerciante.»

Hoje é o 5" dia do mez lunar.O quarto crescente será a 23 deste mez,

mais ou menos ás 11 lioras e 16 minutosda manhã.

PATASEm data de hoje, em 1S70, chega á cidade

do Rio triumphante e coberto de glorias con-

quisiadas uos campos do Paraguay o Io con-liugente dc voluntários da pátria recebidoscom demonstrações euthusiasüças e festasdelirantes.

Também nesta data,no anno de 1814, tevelugar a celebre batalha de Hastingues, quemuito honra a nação portugueza.

ReJ}ej.tou no dia de hoje,em 1757,a suble-vac5o.pop.ul._f .nasídade do Porto, motivadapela fundação da Çompanl}. a #ersí da Ágri-cultura da Vinha do Alto Douro',' senão a re.volta £n ,I0Y0 immedialamente sopitada pormeio de providenc;;: excessivamente rigo-

rosas, A companhia manteve-a" alc il'uode 1831, quando foi extineta em razão dosprejuízos sollridos e de clamores.

çaoDe 31 do relendo mez de Janeiro, recom-

Na datad'aman!iã Haws Geintleisch de Sul-geloclç Gutenberg, o benemérito inventor daimprensa, fallcceuem Moguncia, Allemanha,no anno del468; porem a admiração da huma-uidade pelo seu nome cada vez se torna maisviva e profunda.

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ANDA...

(II ü M} R I S M O )

X Gregorio Júnior-,

Encostado á janella, emnolento,Quasi a dormir.;, daioute a brisa fria.O doce nome... o teuciciaDespertando-me a alia o o pensamento..;

Ergo a cabeça e fito) ArmamentoLogrando ver-le na 3la azul sombriaMas brilham só 8*lHlas. . brisa friaDeixa a alma dormiino esquecimento!...

Porque lembrar-te «ão de idos sonhares,Se o coração tão chto de pezaresBusca no olvido o urôo repouso !

E no emtanto á ouvf a voz saudosaDa brisa, que teu nne de teimosaRepete, eu siuto ifama um doce goso.

Recife, 8-1—89. .Geraldo de Bastos.

ALBIM SPíaiTA.Dr Caitro Lopes

/"ÇvntinuaçâoJ

O Brazil eslá fadado a ser um grande paiz ;mas é necessaro que seus filhos, grandes epequenos, comireliendam melhor seus deve-res para com Deis, e para a pátria O descuidode taes devercílhe tem retardado o progres-so, que mais cáuiáliàra, se menos se bus-cassem appareicias enganadoras, do que pro-veitosas rcalidales.

Na mansão, aieiiabilo, não ha estratigei-ros uem nacioraes; sem ter nascido no Bra-zil, eu o amo, orno se meu berço fora. Nãofaço praça dos neus passados serviços a ter-ra do seu nascinento ; a historia me juslili-cará as palavra, posthumas e sinceras, quedesla morada ai inuudo incrédulo solto.

Agosto, 1889.Padre Antônio Vieira.

Me voilá enfia dins le imnde des réalités !Cotnbien ce monle est dilTérent de celui,

oii je Ius sans me •áppeller que j'y revien-drais demeurer uiijour ? Ici je ne fais plusde comedies; icí j» nejoue pas mes comedi-es; mais j'assiste, en spictateur muet, a Iacomedie du nioiuh.

Julho de 83.Molikre.

Para lhe dar unn prova do apreço em quetenho o seu taleno e saber, direi que nomundo talvez haja quem o eguale, mas ne-nhum que o excedi.

Dezembro 1888.

Senador Zac.uuasde Góss e Vasconcellos.

Desponta no Onente um clarão rosicler ;uma briza suave agita as llores ; o ceo se vaetingindo de um rubro mais carregado; as avestrinam o hvmno lamanhã; o mar suspira napraia; a natureza acorda; o sol, erguendo-semagestòso, parece saudara terra, que despioo manto escuro da noite : eis o crepúsculomatutino. E' nessi hora de prazer que nossaalma s'expande, einslinctivamenteeleva umaoração a Deus, crsador de todas as inaravi-lhas que nos encantam.

Novembro—de 1888.

Visconde d'Ara(;uaya.

A lilteralura proTa*o grão de adiantamentoou atrazo de uma nação ; é a litteratura quenos revela o caracter, a iudole. as idéas, e oscostumes de sociedades que desappareceramna voragetn do tempo.

O pensamento moderno fila o progresso emtodos os seus ramos; a expressão do senti-mento do mundo actual retrata as te.udenciasda hum nidade em sua phase adiantada de deTsunvolvimento materiale iutellectual. Assim eque, em vez de procurar o poeta, o orador,o publicista dos tempos de hoje encantar só-mente o espirito, u o ouvido, busca, encantai'-do o ouvido, dirigir-se mais substancialmenteao espirito, e ao coração.

Opino agora pela mesma fôrma, por que noinuudo opinei.

Novembro—ie 18;)0.L. A. Rabello daSilv.A.

Continua.

PARA DIVERTIR—Clara, exclamou elle, pondo a mão na

região cardíaca, muito tempo anhelei por estaoccasião de lhe dizer que a amo com todo ar-dor de uma alma que não tem astucia nemduplicidade. Diga-me essa palavra, Clara, queme ha de fazer o mais feliz de todos os ho-meus. Ou, se a sua virginal modéstia lhe cer-ra os lábios de rubi, dè-me alguma prendaque nitidamente me diga que o meu amor écorrespondido, e que me lembrará constante-mente esta hora de felicidade. Espere! Queseja uma das suas doiradas trancas, este aneldo seu fragrante cabello.

Clara córou, e, vendo que Jorge pegava nathesoura que estava em cima da mesa, mur-murou:

—Não, Jorge, não é necessária a thesoura ;aqui está a trança, (e tirou uma trança pos-tiça) ;ahi a tem. Custou-me 165, mas umamor como o seu ainda merece mais.

Um bebarrão deanie do cadáver de umafogado :

—Vós, Maria ? Aqui tens o que resulta aquem bebe água l

RECEITA DIÁRIAO melhor oleo para o cabello é o que fornece

o coco da Babia.Escolhe-se um bem sazonado, rala-se e põe-

se a ferver em água sulllciente, tendo-se ocuidado de ir tirando-se o oleo que boia porcima. Decanta-se cm seguida e ajuntam-sealgumas goltas de qualquer essência.

Deve-so ter presente qno o oleo de cocoadquire facilmente o rancido; por isso pre-para-se somente a porção necessária para 8ou 10 dias.

SPORTNOTAS ÜARAIA

Realisa-se hoje a corrida do Derby Clube sendo muito regular a inscripçãó é pro-vavel bom jogo e concurrencia. .

Da boa intenção em que sc achairt os dignosproprietários mandando tocar os seus ani-mães, despertando a confiança no publico,depende em grande parte a festa ser boa eé o quo desejamos. Que esta seja a conti-nuacão honesta das ultimas realisadas.

Indicamos para os apostadores os seguin-tes animaes :

1." pareôPombo Preto, Phariseu, Petit-Maitre.

2.' parcoGallilèo, Minerva, Fluminense.

3." pareôColosso, Maranguape, Boa-Vista.

-S=».í=Cí

VARIAS

CÀSÀ DE DETENÇÃOMovimento dos presos da Casa de Detenção

do Recife, Estado de Pernambuco, em 21 deFevereiro de 189G.

Existiam44y, entraram 16, sahiram 9,exis-tem 456.

A saber; nacionaes 416, mulheres 2/, es-trangeiros 6, lotai 4VJ.

Arracoados 401, bons 375, doentes 13, lou-cos 7, loucas 6, total 401.

Movimento dacnjcrinaria : Teve alia :Aprigiò FrauGi. co Elias.Teve baixa ;José Ferreira Leite.

À'CiTA de um barreteIiQMAXÇE-nEVISTA COMIÇO-F.VNTASTICO, AR-

1UNMADO DOI'i;i'Alt.V A .MÃO, PELO ZÉ DAXI-El., E ILI.rMINADO DA MÃO PARA O PÉ, PELO1IVSTOR COMO POR CONSELHO DE LM MITRA-DO FRADE, AltM.V-SE D UACIIAREL «UASIL DKMITRA, A FALTA DE ISARlil" II".Apenas chegou a Valcnça, correu o bacharel

a procurar o Dr. Pomar, que encoulrou emum hotel, almoçando fritada de revoluções,bicos do hydras", ensopada de cabeça de reiscom batatas, èjjitr de liberte, fyjq-lilè, fra-lernile, tudo regado com exceflente víuhoAllons. enfantsdc Ia Fatrie- Como se vê,almoçava democrática mente o illustre propa-gandistã, Dr. Pomar.

-jZidadão, disse elle ao bacharel Brasil,depois dos comprimentos do estylo, quer dar-me o prazer dò almoçar con. inigq 7 '

' —Não posso, respondeu o bacharel, olhan-do para õs pratos. E' muilo forte a sua ali-memação, eeu. tenho um estômago fraquis-S"!_.V

que devo a honra da sua visita ? por-sruntou o Dr. Pomar. .

—Eu lhe di',ro. Ando ha muito apaixonadopela joven D. Republica...

E assim falaudo, o bacharel levou a nniodireita ao coração, e pòz os olhos om alvo.-•_\..aÍ!.oiia<lQ

pela iipnha querida amiga !exclamou espantado o lir Pomar, feia/

Ella respondeu o bacharel, abaixandoa'cabeça ; é inaçcessivel a todas' 0!i ! ú de um cara-

Amanhã no lugar c hora do costume have-rá sessão do Iustiltito ¦'•""" advogados.

Ate o lim do correme procede-se na Inten-tendência Municipal á aferição de pos is, ba-lanças e medidas dos 'estabelecimentos dafreguezia de S. Frei i'edro Gonçalves mde-pendente de multa.

Até o fim do corrente mez procede a Re-cebedoria de Rcudas Geraes a cobrança semmulta do imposto de industria e profissão re-ictlivo ao Io semestre d • ls90.

A Intendencia Municipal está chamandodiversos credores á irem recebera importan-cia de seus títulos referentes ao anno de 1887.

Do edital em outro lugar inserido consta osseus nomes.

No dia 28 do corréTiíeIrá á praça, peraméa Intendencia Municipal, o arrendamento ate1892, de diversas casas du praça da Iudepen-dencia.

Do edital, no lugar competente publicado,consta as condições do arrendamento.

Para o consumo de noje foram abatidas nomatadouro publico 8" rezes pertencentes a di-versos marchantes

No dia 28 termina o praso dentro do qualo serviço de condução de lixo, estrume, cal eoutras matérias se pode fazer em carroçasdescobertas.

Dessa data em diante as carroças devemser fechadas com coberturas de madeira, deaccordo com o modelo que se acha na secre-taria da Intendencia Municipal.

Até o lim do corrente mez devem os sub-scriptores da Companhia Alagoana de Fiaçãoe Tecidos realizar a 9." entrada na razãode 10 % do valor de suas aaçõjs.

Essa entrada deve ellectuar-se no Bancode Pernambuco.

São convidados os sócios da Sociedade Re-crealiva Commercial para uma reunião hoje,ás 4 horas, para procederem á eleição da novadirectoria.

Amanhã resar-se-ha uma missa, na matrizda Escada, por alma de Manoel Joaquim daSilva.

Amanhã irão pela segunda vez á praça, ás11 lioras, na porta da .Alfândega, duas malasque faziam parte da bagagem do passageiroJulie Cesbie, conteúdo fitas e tecidos de seda.

No dia 27 do corrente, ás 11 horas serãovendidos em hasta publica perante a juntada Thesouraria de Fazenda 12,513 pares desapatos fabricados em Fernando de Noronha,os quaes podem ser examinados no Arseualde Guerra.

Termina no dia 2 de Março vindouro o pra-so marcado pela Intendencia Municipal, alimde que os proprietários das casasque não têmpasseios, os façam independente do paga-mento de imposto, não haveudo necessidadedc requerer licença.

Após essa data estarãi sujeitos á multaaquelles que o não tiverem feito.

OGorreio expede hoje malas para : ÁguaPreta, Cair pos Frios, Sertãosiuho, Qeióm deMaria, Lagoa de Gatos, Pauellas, Jurema,Olho d'Água dos Bredos; Salgueiro, (jrauito,Exíi, Ouricury, Villa Bella.

Amauhã para : S. Bento, Alagoinha, PedraBuique, Gamelleira de Buique, Tacaratíi, Ja-tobáde Tacaratu, Bonito, Bebedouro, Altinho,Pesqueira, Cimbres, Alagoa de Baixo, Pai-meira, Correntes, Bom Conselho e ÁguasBellas' _.»

Passageiros chegados da Ilha Rata e Fer-nando dc Noronha.

Manoel .Iosè d'Oliveira Lima Júnior, Au-gusto Bonnehon, Manoel Pedro da Silva, pa-dre Adelino de Britto Dantas, Cláudio Du-bcux, Antmio Leonardo de Menezes Amo-rim, José Honoratoda Silva, Lcoaor Mariad'01iveira Carvalho, Ambrozina Algira deCarvalho, João Luiz Peres de Carvalho, JoséLuiz F.eres úe Carvalho, Philomena Maria daConceição, Antônio Ramos, Manoel Antôniodos Santos, Bernardino Monteiro d'Almeida,1 cadete e 11 praças de linha, 12 sentencia-dos, 4 mulheres c 5 filhos.

Ciiegados do sul no vapor brasileiro «Prin-cipe do Grão Pará».

Qr..José'Dantas de Magalljães e 1 criado,Heitor de Souza, Dr. João Bápfika da CosiaCarvalho, Luiz Pedro de Medeiros, Miguel daSilva Villar. Edmundo Lessa, Júlio Lessa,Eduardo Lobo, Armando Paiva, Manoel Mi-giiuis, Mauoel Machado Moreira, Anua Rosados Santos Silva,

assim ! alTirmou o

tristemente a canecaas minhas solicitações :cter indomável!

—Sempre a conheciDr Pomar, limpando os lábios na Propagan-da Rcpubi.cana, alv.o guardauapo pouteadode estrelinhas rubras .7 =Viyo amaruiirãd"?, meu amigo ! continuouo bacharel Bra^lL A' todas as minhas declara-ções de amor responde e|lá tom o maií si-unificativo desdém ! Veja como ando cucai-¦Wado!... Ha *> um iue,° dc l''f''^1'° aP~r- ¦•¦ - -'«"Tina rapariga.! Poremração da capncuosa o...üpsse /' .5o difiieil!,".. _. n—Fuma ? pergi. mói), o Dr. Pomar, accen-dendo um charu.tO-Gaiil.ão, com um pljoqiiio-ró marca—Aux armes citoguns.

« _D'esses charutos", não, respondeu o lincha-rei, recusando polidamente o charuto (pie lhooiíerecia o Dr. Pomar.

—Eu só fumo d'esfes, acerescentou, tirandoda algibeira ura charuto e accemleudo-o. E

-*>*sS=5.«r-

Ida, Stella.4." parco

5," pareôVésper, Cynira,

6." pareôSans-Souci, Tupy e Pombo Preto.

Ei ttel.7.° pareô

Foram vendidos ao Sr. H. Perman, conhe-cido Sportman, os dois animaes do Pernam-buco Colosso e Déspota.

NECROLOGIAForam sepultados no dia ãl do corrente no

cemitério de Santo Amaro :Joaquina Francisca Leite, Portugal, 35 an-

aos, casada, Boa Vista, tuberculose.Bento Ferreira Nunes de Souza, Pernambu-

co, 18 aunos, solteiro, Boa-Vista, febre pa-lustre.

Eugeuio, Pernambuco, 1 mez, Boa-Vista,impaludismo.

PLelemom, Pernambuco, 11 mezes, Olinda,gaslioeuterite.

/.aeharias da Costa, África, 65 aunos, S.José, tetauo espontâneo.

.Entropia Maria da Paz, Pernambuco, 17-¦•-:¦••-.. Boa-Vista, tuberculose,annos, sou '- . c ..,,_,.Chrispim, Pernambuco, o mezes, ^. ;

alrepsitf..Maria Pernambuco,2 mezes, Qraça, espasmoMaria Soares, Pernambuco,7 níe/es. Beci-

fe, vermes intesiinaos.Homem' 45 anuos, Santo-Anlonio esmaga-

mento pelo trem-

Informão-nos quedois contos de reis.

foram adquiridos por

?HÍJBLIG.\10E8 DIVERSAS

Ag.Uas Bellas

Pedem os comareões de Agitas Bellas aoExm. Sr. Governador que faça. a bem dosinteresses da justiça publica, voltar para acomarca, o promotor poblico Praxedes Vas-concellos, que se acha nesta capital desde odia 9 do corrente, sem licença ! Preferiu-do esse funecionario gozar aqui as deliciasdo carnaval, ás agruras do exercício do car-go na comarca.

Pretenderá esse promotor receber integral-mente seus vencimentos do corrente mez ?

Terá motivos para pedir ao Exm. Gover-nador a justificação de suas faltas ?

O Dr, Juiz de direito de Águas Bellas at-testará que o promotor publico esteve noexercício de seu cargo sem interrupção ?

Conliamos que diante desta noticia o Sr.Governador providenciará como o caso urge.

Águas Bellas, 19 de Fevereiro de 1890.

-*««-Os prcjudicailos

A.o commércio

José Antônio Pilrão, único representanteda lirma José Antouio Pilrão & Irmão, com-mímica ao respeitável corpo do commércio,que desde oi.- de Janeiro do corrente annoadmiliiu para sócios de sua casa commercialá Praça d i Iudependeucia ns. 31, 33 e 35, osSrs. Francisco de Azevedo Pilrão e Joaquimde Oliveira Maia ; continuando o negocio soba antiga Urina, da qual licam todos respon-saveis.

Recife, 21 de Fevereiro de 1890.

auxílios áí lavouraPereira Carneiro & C* continuam

autorisados pelo Banco do Brasil àconceder empréstimos à lavora dasprovincias de Alagoas, Parahyba eRio Grande do Norte, mediante ascondições de que os interessados se-rio informados no escriptorio à ruaio Commércio n. 6, das 11 horas dsma lha as 2 datardo.

«ao»

À asthma e' parigosaGrandes são 03 perigos para a saúde e

mesmo para a vida, que resultam dos ata-quês repetidos da asthma. Muitos doentescontentam se em tomar qualquer remédio,um cigarro, uma inbalação, que allivia mo*mentaaeam-.nte a falta de respiração e es-quecem-se de que estes paliativos apenas il-ludem por algumas horas ou dias e que amoléstia continua a marcha para logo apre-sentar-se aterradora, cruel! E crêem queo organismo sotfre estes ataques impune-mente ? Não; as perdas se accumulam eum dia, quando o enfermo se suppõe umaíthmatico, é tarde, declara-se uma moléstiamortal, a qual tem por causa a negligencia

[do doente, que esquecido do perigo que o; ameaçava, da nevroáe qae minava-lhe a exis-tencia, não lembrou-se de combatel-a, to-m-indo oxvropk anti-asthsiatico dí ürucu.

| Único deposito na drogaria Franciscol Manoel da Silva & C—Rua do Marquez deOduda D. 23.

RECIFE

Xosse convnls»! Coqueluche

Nã"o deis ás "creanças

senão o Peitoral deCambará.

Bom resultado

Rio de Janeiro, 6 de janeiro de 1888.—Illms. Sr3. Scott & Bowne. -Correspondendoaos seus desejos me é grato responder-lhesque tenho largamente na minha clinica,principalmente de creanças, aconselhado ouso da preparaçãode oleo de ligado de ba-calhio e hypopaosphitos, conhecida geral-mente por Emulsão Scott, sempre com bomresultado.

Salvo raras excepções, é um medicamentofácil oeate tolerado pelo estômago, mesmocontinuado por multas vezes, visto a quantirdade de se poder misturar bem com o leitee com o vinlm.

Felicito-os por tão bAa combinação, e assigno-me.-*De Vv. Ss. attento venerador,criado e obrigado. —Dr. Henrique Carlos daRocha Lima.

Soffreis do peito?Usai o Peitoral de Cambara.

MOLÉSTIAS SYPHILiITICASRHEUMATICAS

Por mais rebeldes qüe sejam, sob qual-qner fôrma qae 89 manifestem, no estadoprimitivo, secundário e tereiario ou impa-rificando o sangue, assim como as empi-gens, darthros, escrophulas, boubas, cravosboubaticos nas mãos ou pés, ulceras cb.ro-nicas, rheematismo, dores nas juntas oumúsculos, lepra, titingas; embora conside-rsdas incuráveis, por terem resistido aoemprego do mercúrio e depurativos de ou-trç orejem, não poderão persistir & acçãocombinada dae piiulas taxativas de vela-mina e tintura de'salsa caroba e 'manacá,do pharmacentieo Hollanda.

Este tratamento não reclama dieta e é-•ranPB aíficaz.

PIRACICABA

•Checou Chegou !

O quet o uni 30 e verda deiro cc-pscificodepurativo contra as empiogeas e tudoqiaato é syphilis, não é paoacóa que se iu-cutea para todas as doenças. Mas o que é ?E' Licor Antipsorico genuíno depurativo ve-getal. Chegou também o valente antirhcu-maüco pau.istano, ospeciãlidade sem rival.Grande deposito |dos salutares pós anti-hemorrhoidarios qae maravilhosas cur«8tem feito das terríveis hcmorrhoide3"Pós anti-Uemorrnoidarlos

E' do illustrado medido residente em Tju-bate. com nuraerosa clinica, Dr. EmílioWinter o attestado qae abaixo se lô:

«Eu abaixo assignadò Dr. em medicinapela Unj^ersidade de Leipzig, approvadopela Escola de Medicina do Rio de Janeiro,attesto, sob fô da meu gráo, que tenho em-pregado com resultado satisfatório os põsanti hemorroidarios do Dr. C. Fleischmm—preparado pelo pharmaeeutico Luiz Carioude Arruda Mendes.

Taubaté, 29 de Novembro de 1888.Dr. Emu io Winthrr »

Grande deposito de tolos os preparadosphartnaceuticos de Luiz Oarlo3, na drogariade Francisco M. da Silva A C».

Cura infalível do rhcuulatisnloO elixir de caueça de negro preparado

por Hermes de Souza Pereira & C.» Succes-sores.

Este poierosi medicamento ji bem co-nhecido em todo o Império é superior a to-dos os depurativos conhecidos nio tó pelasua efli-jocia como pela modicidade de preço.»

O pharmic^uticoHe-mes de Souza Pereir-(ji falleciio) tendo em attenção a difficuldaade com que lutava a cla?se menos favore-cida da fortuna para tratar-se do terrívelmal que tanto a affl ge o riieumatismo sy-phlises e todas às moléstias que tèm pororigem a impuresa do sangue, por seremtodos os medicamentos ao subido valor, to-mou a si a tarefa de confeccionir um pre-parado que reuuisse o útil ao necefl3ariotisto é que assegurasse a cura por presomódico.

Assim foi que tendo a feüz lembrança d-cabeça de negro com elle preparou o mròravilhoso elixir que se vende na pharmaciada-Praça do Conde d'Eu n. 19 e na Droga*ria do3 Sra. Francisco Manoel da Silva&C«.

ED1TAES

Concurso de segunda en-trancia

Tliesom»«i»iít de Fazenda do Es-tado de Pernambuco, Tt de »Ja-ueipo de 1890.

De ordem do cidadão inspector, faço pu-blico que fica marcado o prazo de 60 dias, acontar desla data, para ter lugar nesta thé--souraria o concurso de segunda entrancia,autorisado pela ordem do Thesouro Nacionaln. 11 de 30 de Novembro ultimo, o qualserá regulado pelo decreto n. 10,340 de 14de Setembro próximo passado, que dispõe oseguinte :

« Art. 2." »

« As matérias do concurso para os lugaresde primeira entrancia serão :

Grammatica da língua nacional (orthogra-phia, analyse e redacção);

Grammatica' das línguas franceza e ingleza(leitura, traducção e analyse);

Arithmetica e suas applicações ao com-mercio c ás repartições de fazenda ;

Álgebra até equações do segundo gráo ;Escripturação mercantil por partidas do-

bradas. »« Art. 3.° »

« As matérias do concurso para os empre-gos de segunda entrancia serão :

Legislação de Fazenda ;Pratica de repartição.« O exame sc fará, salvo a hypothese do

art. 28, por um questionário, que será publi-cado pelo Thesouro. »

« Art. 28 »

« Os actuaes empregados de primeira en-trancia não poderão ser nomeados para Iu-gares de segunda sem dar prova plena deque sabem, não só a pratica da repartiçãoem que servirem, mas também as matériasdesignadas no art. 2.°.

« Os que se não habilitarem dentro de doisannos, contados da data »Jeste decreto, con-siderar-se-hão desligados do serviço da Fa-zenda. »

Outrosim, os candidatos deverão requerera inscripçãó de seus nomes á commissãorespectiva, instruindo suas petições com osseguintes documentos:

1.° Certidão das notas que tiverem noponto de sua repartição ;

2." Attestado do competente chefe sobre asua aptidão para o serviço publico, de con-formidade com o art. 10 do citado decreto.

Thesouraria de Fazenda do Estado de Per-nambuco, 7 de Janeiro de 1890.

O secretario da junta,Dr. Antônio José de SanCAnna

Thesouraria de FazendaVENDA DE CALÇADOS

De ordem do Sr. inspector e de conformi-dade com o ofíicio do Sr. governador do Es-tado de 15 do corrente, serão vendidos emhasta publica a quem maior preço offerecer,no dia 27 do corrente ás 11 horas da manha,perante a Junta desla Thesouraria, 12,513 pa-res de sapatos fabricados no Presidio de Fer-nando de Noronha, os quaes se acham de-positados no Arsenal de Guerra, onde pode-rão ser examinados pelos interessados.

Em 21 de Fevereiro de 189").O secretario da Junta.

Dr. Antônio iosè de SanCiinna.

Thesouraria de FazendaDivida dc exercícios findos

De ordem do Sr. Inspector, faço publicoque esla Tliesouraria aclia-se habilitada com onecessário credito para pagamento das d\v\-das de exercícios findos, abaixo mencionadasJoão Vasco Cabral de Mogo.-nez õOAOQO

Manoel Cardoso Ayres.. ,.. 13§000Dr. Sigismundo A. Gonçal-ves 3.7S05610

Manoel Alves de SiqueiraCnipora 1""$000

Feelden Brothers lõfjíüOíJRayinundo Olympio Paes.. . . 29*100José Xavier Faustino Ramos. 365S160

Thesouria de Fazenda do Eslado de Per-nambuco, 22 de Fevereiro de 1890.

O secretario,Dr. Anlonio José dc Sanl'Anna

Bronquite ag-uda

O peitoral de Cambarádio.

ou chronica

é o melnor reme-

Edital n. 19( 1" PRAÇA )

Pela Inspeciona d'csla Alfândega se faz pu-blico que, ás 11 horas do dia 25 do correntemez, serão arrematadas a porta desta reparti-ção as mercadorias abaixo declaradas :

Uma caixa marca-J. 13. & C—cõntra-mar-ca—C. W.—n. 1440, vinda de Hamburgo novapor allemão Pelropblis entrado em 2 deOutubro ultimo, contendo 170 kilogrammasde bohis de vidro de còr, cbandoaaüa aobdireitos por JoSo bezerra & C\ ¦'¦ ¦ '¦ '. '¦¦.'¦

' !Um gigo, marca'-.]. M.—n. 178, vindo deLiverpool ne vapor inglez Eolbein entradoem Janeiro ultimo, contendo louça de pódepedra n. 1 pesando liquido legal 178 kilo-grammas, abaudonado aos direitos por Joséde Macedo.

Uma caixa, marca—R. D. & C~—n. ("233,vinda de Hamburgo no vapor allemão Monte-tijd.eo entrado em Jaueiio ultimo,' contendolâminas do vidro com aço, quebra as, sendrj

-'*$?.-

N. 44-.iSÇ-. "?V.

t*»«m» ^mstaomumat

-^vjinoiafo^"-

ia

¦_#*. estas lâminas parte da mencionada caixa,abandonada aos direitos por R. de Dru-zina & G*

3." Secção d'Alfandcga de Pernambuco 22de Fevereiro de 1890.

O Chefe,Domingos Joaquim da Fonseca.

I

B

Intendencia municipal

O conselho da Intendencia Municipal doRecife faz publico a quem possa interessarque quer fazer remover para o alagado á Tra-vessa do Peixoto na freguezia de S. José,todo o entulho que se acha no oitão da casan. 12 á travessada rua da Roda, hoje do des-embargador Piretii, para a Travessa de S.Francisco. Os pretendentes a este serviçoapresentarão suas propostas em carta fechadadevidamente estampilhada, cm sessão de 28do corrente, a uma hora da tarde, com dc-Claração de todas as condições, em que seobrigarão no respectivo conlraclo. O lugardeverá ficar completamente desobstruído elimpo, e o pagamento sò será realisado no fimdo trabalho á juizo do coinmissano de lim-peza publica.

Indendencia Municipal do Recife em 23 deFevereiro de 1890.

Antônio de Souza Pinto.Presidente

Dr. João Augusto do Rego Barros.João dc Oliveira.José V. Meira de Vasconcellos.Francisco do Rego Barros de LacerdaFrancisco Faustino dc Britto.João Walfredo de Medeiros.

O SecretarioJoaquim José Ferreira da Rocha.

O Conselho da Intendcueia Municipal dodo Becife faz publico a quem possa interessarqtte no dia ultimo do corrente mez de Feve-reiro irá em praça c será entregue a quemmais vantagens offerecer o arrendamento atéo fim do anno de 1892 das casas ou lojas, si-tas á Praça da Independência sob ns. 1 á 5,7 á 9, 11 a 15, 17, 19 e 21, 23 e 25, 31 á 35,37 e 39; 2 á 8 e 36 á 40, com abate da quin-ta parte dos alugueis por quanto estavamcontractadas ; sendo nesta oceasião apre-goados os preços assim reduzidos, os quaesservirão de baze para estas arremátações.

Os contraclantcs prestarão fiança em di-nheiro, apólices geraes, provinciaes e muni-cipaes, c mesmo em acções de Companhiasautorisadas pelo Governo, ou em cartas deabono devidamente legalisadas, cujos fiado-res forem previamente acceitos pelo Conse-lho. jj

Paço. da Intendencia Municipal em 19 deFevereiro de 1890.

Antonio de Souza Pinto.Presidente

Dr. Jodo Augusto do Rego Barros.João iVOlivcira.J. V. Meira dc Vasconcellos.Francisco do Rego Barros dc Lacerda.Francisco Faustino de Britto.J. W. de Medeiros.

SecretarioJoaquim José Ferreira da Rocha.

O Conselho da Intendencia Municipal do Be-cife faz publico a quem possa interessar quetcrmiunrá no lim do corrente mez a proroga-ção do praso pára que o serviço de condtic-ção de lixo, estrume, cal e outras matériasque possam incommodar aos transeuntes,so possa ser feita em carroças fechadas comcobertura de madeira, segundo o modelo «juese acha na secretaria da mesma Intendencia.

Oulrosim, que este praso o improrogavel,e que essa determinação é extensiva não sóás carroças da Companhia Drainage como aquasquer outras, empregadas em taes servi-ços:Paço da Iutendencia Municipal do Recife em1* de Fevereiro de 1890.

Antonio de S. Pinto, Presidente.Dr. João Augusto do Rego Barros, João de

Oliveira, José Vicente Meira de Vasconcellos,Francisco do Rego Barros de Lacerda, Fran-cisco Faustino de Britto, João Walfredo deMedeiros.

O SecretarioJoaquim J. Ferreira da Rocha.

do Governador do Estado de Pernambucode 2/ de Dezembro de 1889, resolveu emsessão de 13 do corrente à seguinte posturapara cujo cumprimento marcou o praso dèsessenta dias :

Doming-o, 23 de Fevereiro de 1890Thesouraria de Fazenda

xfXrssa&zasszsssteeBS

Vendas das fazendas nacio-naes do I*arà

Artigo 1.°—As pessoas, que neste Munici-pio actualmente se oecupam ou d'ora emdiante se oecuparem no serviço de ganhado-res dc rua, de moços de reeido, de carre-gadores d'agua, de assucar e de quaesqueroutros objectos o mercadorias, sem o auxi-lio dc animaes ou de carroças de tracçãoanimal, só poderão fazel-o achaudo-se ins-criptos na Secretaria de Policia deste Es-tado.

O Conselho da Intendencia Municipal doRecife de conformidade com o § 7.°, artigo 3das attribuições constantes da portaria doGovernador do Estado de Pernambuco de 27de Dezembro de 1889 resolveu, em sessão de23 do corrente, o seguinte:

Ficam isentos da obrigação de pagamentodo imposto respectivo e de Iirar licença osproprietários que dentro do praso do editaldesta Intendencia de 2 deste mez de Janeiroconstruírem os passeios de seus prédios.Paço da Intendencia Municipal do Recife,em 25 de Janeiro de 1890.

Antonio de Souza Pinto, Presidente—Dr. João Augusto do Rego Barros, José Vi-cente Meira de Vasconcellos, João de Olivei-ra, Francisco do Rego Barros dc Lacerda,Francisco Faustino'de Britto e João Wal-fredo de Medeiros. O Secretario JoaquimJosé Ferreira da Rocha.

O Conselho da Intendencia Municipal doRecife faz publico a todos os proprietáriosdesta cidade que dentro do prazo de seis me-zes devem numerar suas casas com placa > es-maltadas de azul com algarismo branco,conforme o modelo existente na secretaria.

Paço da Intendencia Municipal do Recife,em 23 de Janeiro de 1890.

Antonio de Souza Pinto.Presidente.

Dr. João Augusto do Rego Barros.José Vicente Meira de Vasconcellos.João dc Oliveira.Francisco do Rego Barros de Lacerda.Francisco Faxisleno de Britto.João Walfredo de Medeiuos.

O Secretario.Joaquim José Ferreira da Rocha.

* Pela secretaria do Conselho da IntendenciaMunicipal se faz publico que o livro de decla-rações de recusa de nacionalisação, de ac-côrdo com o decreto n. 85 A—de 15 de De-zernbro de 1889, acha-se á disposição dos

. interessados, todos os dias uteis das 9 Va damanhã ás 2 V'2 da tarde na Secretaria da In-tendência Municipal.

Secretaria da Intendencia Municipal em 21de Janeiro dc 1890.

.0 secretario,liíjg-' Joaquim José Ferreira da Rocha.

f

O conselho da Jntcndcncia Municipal doRecife faz publico a quem possa interessarque desde a presente data se acha aberta du-rante 20 dias na secretaria desta Intendenciaa inscripção dos candidatos por concurso aolu.jar de fiscal do 2. districto da freguezia daBoa-Vista.

O concurso versará sobre as seguintes ma-terias : leitura corrente, escripta calügra-phica e orlhograpbica, pratica de redacção ecomposição em assumptos dc natureza Mu-nicipal,operações fiiudameulaes da áritbihclNca, systema métrico decimal e conhecimentodas posturas Municipaes.

Só poderão iuscrever-se os cidadãos brasi-leiros com os seguintes requisitos :

1. Maioridade legal provada pelos meiosusados cm direito.

2. Moralidade, provada por attestado deauáesqüer

authoridades do lugar, onde resi-ir o concurrente.Paço da Intendencia Municipal do Recife,

em 15 de Fevereiro de 1890.Antônio dc Souza Pinto—presidente. Dr.

JoãoXuou0) do Rego Barros, João de Oli-veirH*>*osT Vicente Meira de Vasconcellos,FranpUfp do Rego Barros de Lacerda,Frawítsco Faustino de Brito e João Wal-fredo'jj/è Medeiros.

O SecretarioÇíaquim José Ferreira da Rocha.

COMMERCIO '

22 de Fevereiro de 1890"REVISTA

DO DIA

Foi menos que regular o movimento denossa praça em relação a operações cambiaes.

Emquanto a gêneros houve completa pa-ralysação de negócios.

A posi«;ão circumstanciada dosmercados foi a seguinte :

Dc ordem do Conselho da Intendencia Mu-nicipal do Recife, se faz publico aos mteres-sados que, durante o mez de Fevereiro cor-rente, recebe-se sem multa o imposto de afe-rição de pesos, balanças e medidas dos esta-beleeimentos commerciaes da freguezia deS. Fr. Pedro Gonçalves no Paço Municipalem todos os dias uteis deste mez, das nove emeia da manhã ás trez horas da tarde.

Faço da Intendencia Municipal do Recife,1.° de Fevereiro de 1890.

Antônio de Souza, Pinto.Presidente

Drs. João Augusto do R. Barros, João deOliveira, José Vicente Meira dc Vasconcel-los, Francisco do Rego Barros de Lacerda,Francisco Faustino de Britto e João Wal-fredo de Medeiros.

O SecretarioJoaquim José Ferreira da Rocha.

0 conselho da Intendencia Municipal fazpublico aos proprietários, cujas casas não ti-verem passeios.que os devem mandar fazerno praso improrogavel de 2 mezes a contarda presente data, sob pena de multa.

Paço da Intendencia municipal em 2 dc Ja-neiro de 1890

Antonio de Souza Pinto.Presidente

Dr. João Augusto do Rego Barros, JoséVicente Meira de Vasconcellos, João dc Oli-veira, Francisco do Bego Barros dc Laccr-da, Francisco Faustino de Brilto, JoãoWalfredo de Medeiros.

O SecretarioJoaquim {José Ferreira da Rocha.

DECLARAÇÕES

O Conselho da Intendencia Municipal doBecife, de conformidade com o| 7" dò ariigo3.° das attribuições constantes da "portaria

principaes

hoje. maior fir-rCambio

Esto mercado offercceumeza.

O Banco de Pernambuco manteve no bal-cão a mesma taxa de hontem de 23 ;!/„ sac-cando com outros bancos a 24 d francamente.Não constou negócios em papel particular!

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i_ £.. . ^ to >_ o»»—. _. —. t_ t_ Banco de88-" : Í3S*^2ggg«« Pernambuco

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• • Q..1. . . • hü l£, h£> O Uli'. I I . w„g: .' : ." .' .' Americano• • >¦>*»

Assucar

As entradas conhecidas deste mez, até hon-tem á tarde, attingiram a 118G-7 saccosassim descriminados.Barcaças íi.370

¦ Vapoiêá.: . < —Animaes :....... 5.otí2tfá-ferrea Caruaru 6. 5tíoVia-ferrea S. Francisco 57.110Via-ferrea Limoeiro 7.8UG

Mesma data 1889

Na Associação Commercialos agricultores, íegulorámJabcjiau'

118.111.

<>27(389

, os preços parana base desta

Usinas:1." jacto2.° jactoBrancos .......Somenos.Mascavado....Brutos seccos a

46000 á 4$«30036600 á 4620036S00á 4*100

2$800á3$00016800 á 2«)00

sol 1*700 á 26000 .1*400 á 16640

Retame 1$000 á 1#200Bruto reguláres

Algodão

Alé hontem á tarde, as entradas conheci-das subiram a 22113 saccas, assim descrimi-nadas.Barcaças 3.369Vapores 176Animaes 7.878Via-ferrea Caruaru 1.696Via ferrea-S.Francisco 3.019Via-ferrea Limoeiro 6.245

Mesma data 1889. • f. • •

22.41313.916

Este mercado esteve parado.Colamos as boas procedências a 7100, no-minai.

Couros salgadosCotado a 370 réis.

Aguardente

Cotado a 1006000, pipa de 480 litros.

ÁlcoolCotado a 198*000 por pipa de 480 litros.

Couros vQrcles

Cotamos a 220 réis.

Mel

Sustentado ao preço de 556000.

Farinha de mandiocaColada a õíGOO nominal por sacca de 42

litros.

BOLSA

Cotações Ofüciaes da Junta dos CorrectoresRecife. 22 de Fevereiro de 1890

Cambio sobre Londres a 110 data 21 d,por 1*000 do banco.

O presidente, Anlonio Leonardo Rodri-gues.. O secretario, Eduardo JJubeux.

MANIFESTOS

eDo Ingre inglez Bel

de Térra-Nova em 14Permánn.

Bacaihúo 2592 barricasa ordem.

of lhe Exc, entradoconsignado a J. II.

e 1730 meias ditas

Do vapor nacional Vrincipedo Qrany-Parâ

Art. 2.». —A inscripção das pessoas men-cionadas no artigo antecedente se fará naSecretaria de Policia em livro especial econsistira na declaração do dia, em que ellativer lugar, do nome, sexo, idade, naturali-dade, filiação, côr e estado do inscripto, es-pecificação de uma ou mais das oecupaçõesindicadas nestas pos'uras, e de todos os ca-racteristicos, que sirvam para prova dc iden-lidade do inscripto.

Art. 3.°—Para ter lugar a inscripção bastaque a pessoa, que se apresentar ao secreta-rio ou ao empregado designado pelo chefe dePolicia para este serviço, a peça verbalmente.

Art. 4.°.—Ao inscripto se entregará umacaderneta de 15 folhas, numeradas e rubri-cadas por nm Empregado da Secretaria dePolicia, contendo os artigos destas posturas,o numero de ordem da respectiva inscripçãoe mais dizeres do art. 2.°, assim como o no-me do pai, mãi ou tiitor do inscripto, quan-do for este menor, c a assignatura do Secre-tario ou do Empregado qne o substituir.

Art. 5.°.— as pessoas de que trata o art.1.° não poderão exercer a sua profissão,sem que tragam ao peito uma placa metalli-ca, contendo o numero de ordem de suainscripção, sob pena de cinco mil reis demulta ou tres dias de prisão.Art. 6.°. Ninguém poderá utiiisar-se doserviço de qualquer das pessoas de que tratao art. 1.-, si cila nãó trouxer a competenteplaca com a numeração de sua inscripção,sob pena de 101000 de multa ou 4 dias deprisão, podendo exigir-lhe a apresentação darespectiva caderneta.

Art. 7.-—Será registrada no livro dama-tricula qualquer infracção commeltida pelosmscriptos, os quaes serão obrigados a apre-sentar na mesma Secretaria dentro do prasode 48 horas suas respectivas cadernetas,paranellas ser transcripto o lheor do registro ai-ludido, sob pena de 5£000 reis de multa oudois dias de prisão.

Art. 8- Qualquer das pessoas de que tratao art. 1-, que falsificar a sua caderneta ouos regitrosnella feitos na forma do artigo ante-cedente, ou nzar de placa numerada semachar-se devidamente inscripta, ou cuja nu-meração não corresponda á de sua inscripção,incorrerá na multa de20í000, ou em prisãopor oito dias, além das mais, a que possaestar sujeita pelas leis sriminaes.

Art. 9*—A pessoa que se recusar a pagar aqualquer dos indivíduos, de que trata o art.1-, o serviço de que o incumbir, será multa-da em 20$000, além do que lhe estiver a de-ver, ou soffrerá oito dias de prizão.Art. 10-.—A pena de prizão comminadanestas posturas só se tornará effectiva, quan-do o infraclor no prazo de cinco dias nãopoder ou não quizer pagar a multa em quehouver incorrido.

Art. 1.1*'.—As penas comminadas nestasposturas' serão impostas em dobro nas rein-cidenciás.

Art. 12-—A Intendencia Municipal fome-cera á Secretaria de Policia não só os livrosnecessários, sendo um para as inscripções eoutro para os regiítros mencionados uo art.l\ como lambem as cadernetas e as placasnumeradas.

Art. 13-.—Pela caderneta e placa pagará oinscripto a quantia de mil e quinhentos réis,á Iutendencia.

Art. 11-. Justificando o inscripto na Seejetaria de Policia a perda simultânea de suacaderneta e dc sua placa, ser-lhe-hão dadasoutras mediante o pagamento de que trata oart. 13, ou da quantia de 500 róis somente,quando a substituição for simplesmente daplaca ou da caderneta.

De ordem do cidadão Inspector e de con-formidade com a ordem do Thesouro Nacio-nal n. 11 de 30 de Janeiro ultimo, faço pu-blico que esta Thesouraria acceita propostasaté o dia 28 dc Março próximo futuro, nostermos do edital da secretaria de fazenda,enfra transcripto, para compra das fazendasnacionaes do Estado do Pará mencionadas nomesmo edital. \

« De ordem de S. Exc. o Sr. Ministro eSecretario dos Negócios da Fazenda faço «pu-blico que recebem-se propostas em cartafechada, para a compra das fazendas nacio-naes constantes da relação abaixo, situadano Estado do Pará, nos seguintes termos:

« As propostas poderão ser entregues aténo dia 28 de Março dc 1S90 nesla secretaria,ou nas ihczourarias dc Fazenda dos estadosdo Amazonas, Pará, Maranhão, Ceará, Per-nambuco e Bahia.

II« As propostas deverão especificar o preçoque se offerece por metro quadrado das ler-ras de cada nma das fazendas e seus retirospelas bemfeitorias que tiverem, no estadoem que acharem, e por cabeça de gado quecontiverem.

III« O pagamento das terras e bemfeitoriasserá feito no acto de passar-se a escriptura,o que se realizará dentro de 30 dias, conta-

dos da data em que se publicar oficialmentei em cada um dos Estados a proposta acceita ;ou parte á vista e parte a prazo, mediantehypotheca, conforme as condições que foremofferecidas e acceitas pelo Tribunal do The-souro Nacional ; ficando o comprador, nocaso de impontualidade sujeito á perda, daquantia que tiver pago e á recisão do con-tracto. O pagamento do gado será efieclua-do pela mesma forma que os das terras ebemfeitorias e conforme o numero das rezesque for entregue segundo a contagem a quese proceder.

IV« As propostas serão acompanhadas de

certidão de uma caução prestada no Thesouro Nacional ou na Thesouraria de Fazen-da de cada um dos mencionados Estados,não inferior a 10 % do valor das mesmaspropostas.

V« Esta secretaria e as tbesourarias de fa-zenda dos Estados prestarão aos interessados

os dados estatisticos que tiverem sobre asmesmas fazendas.VI

« Ao governo fica o direito de retirar daconcurrencia alé ser passada a escriptuja devenda, a fazenda ou retiros que lhe parecemnecessários á fundação ou ao desenvolvimen-to de qualquer estabelecimento publico geralde agricultura ou creaçao

Dei*I>y Club dc Pernambuco,De aecordo com o arf. 1G -j 2" dos Estatu-

tos são convidados os Srs. accionistas a si re-unirem em assembléa gera! no dia 24 docorrente mez, no meio dia, na Secretaria dasociedade, a rua do Imperador n. 22 1" an-dar, alim de tomarem conhncimento de umaproposta sobre interesse financeiro da socie-dade.

Secretaria do Derdv Clnb de Pernambuco,17 de Fevereiro de 1*890.O Secretario

José de O. Castro,

Companhia dc Fiação e Teoi-dos de Pernambuco

A Directoria d'esta Companhia scientiflcaaos Srs. Accionistas que d'esta dacfa a 10de Março próximo, fica á disposição dosmesmos Srs., no escriptorio da Companhiaa Bua do Bom-Jcsus n" 42 copia do balanço ecopia da relação nominal dos Accionistas ecopia da lista das transferencias de acções.

Recife, 9 de Fevereiro de 1890.O Secretario

Jose João d'Amorim.

O VAPOR

E' esperado dos portos de New-York atéo dia 27 do corrente, o qual, depois da demoranecessária, seguirá para Bahia. Rio c SantosPara carga, passagens, encommendas edinheiro a.írete trata-se com os agentes :

HENRY FORSTER & C.8—Ruajdo Commercio-— 8

r andar

Recebe carga até o dia 25, encommendas,aa tarde do dia da partida.Escriptorio ao Cães da Compa-nhia Permmbucaiian. 12

FÚNEBREStRoayl Mail Pteam Packet

CoiripanyO VAPOR

Companhia Alagoana de Fiaçãoe Tecidos

Convidamos aos Srs. Subscriptores destaCompanhia para de aecordo com os arts. 9 e 10dos Estatutos, realizarem ale o dia 28 de Fe-vereiro a nona entrada na razão dc 10 O/o dovalor de suas acções no Banco de Pernam-buco.Maceió, 6 de Fevereiro de 1890.

Os Directores,Jo.sc Teixeira Macho doJosé Januário P. dc CarvalhoPropicio Pedroso Barrei-lo.

O Dr. Cysneiro cie Albuquerque avisa aseios clientes e amidos que. mudou sua re-sidencia para a rua do Barão de S. Borjaque ahi se acha á disposição dec. 58, e

uns e outroF

LEILÕES

Manoel Joaquim da SilvaHenedina Fmncisca da Silva e sua familiaagradecem do intimo d'aima a iodas as pes-soas que se dignaram acompanhar os restosmorloesde seu sempre lembrado esposo Ma-noel Joaquim da Silva a sua ultima mora-da, e de novo asconvidh assim como aosseüsparentes e amigos e do finado para assisti-rem a missa que mandam rezar na matrizdesta cidade segunda-feira, 24 do corrente 7.dia de seu fallecimento, e confessão-namente agradecidos.

Escada, 21 de Fevereiro de 1890*

-se éter-

DIVERSOS

E esperado da Europa alé o dia 1 de Mar-ço, seguindo depois para os portos da Bahia,Rio de Janeiro, Santo, Montevidéo c Buenos-Ayres.

O VAíOR

ADVOGADOO advogado José Antônio do AlagalhãcsBastos voltou para o seu antigo escriptorio,a rua Duque de Caxias, n. 63, 1- andar.

CONTAS EFACTURASMEMORANDUNS E CARTAZES

TYPOGRAPHIA D'A PROVÍNCIA

Superfície das faz- ndas e seus retirosMetrot. quadrados

Arary,com\|; }°a°os cam-^-'Knyrao-nos >S. JoseIJÜb f Santa Cruz...

266.618.780,68

campos.. JSamahuma 131.39G.80_

S Único No caso de perda da cadernetaserá transcripto na nova tudo quanto a cer-ca do inscripto constar do livro de registro.

Art. 15:—As pessoas mencionadas no art.1-. (pie demorarem a entrega dos objectos,que lhes forem confiados, além do tempo ra-soaví; I para leval-os a seu destino, ou que oséslráviarem", serão multadas em 20S000 ousolTrerão oilo dias de prizão, além de fica-rem obrigadas a indemnisar o valor dos mes-mos objectos e sujeitas ás penas em que in-correrem pelas leis criminaes

Paço da Intendencia Municipal do Recifeem 13 de Fevereiro da 1S90.

Anlonio dc Ssuza Pinlo—presidente. Dr.Joí?o Augusto do Rego Barros, João dc Oli-veira, José V. Meira de Vasconcellos, Fran-cisco do Rego Barros de Lacerda, Frantisfio Faustino de Brito e João Walfredo deMedeiros:

O secretario

Joaquim José Ferreira da Rocha,

mel, (S. Mi:c o m oscampos../

Vssacú. ,167.9

• á, \Carobeira.os i Sanha ram

Gu ajac o II)campos., 'Geuipapocú

S. Lourènço Retiros

913.950,60.

2-10.204. U8

.28.835.720

Metros quadrados. 43.701.732

in ¦nm*|*Mli| pt ii

entrado dos portos do Sul em 22 e con.-ig-naoo a Pedro Osório de Cerqueira.

Barris vasios 20 a Guimarães & Valente.Panno de algodão 270 fardos a Rodrigues

Lima & C,

DESPACHOS DE EXPORTAÇÃO

PARA 0 EXTERIOR

Em 32 de FevereiroNo vapor inglez Auctor, para Liverpool,

carregaram:J. H. BoxweJI, 600 saccos com 45000 kilos

de assucar mascavado.B. Needham &C,'120 saccas com 10116

kilos dc algo«iã,o. "¦ *Rorslehnaiin & C, 3/22 saccas com 32778

jçilos de algodãft.

PARA 0 INTERIOR

Eni 3*? de FeverõiroNo lugar nacional Logo para Pelotas; car-

regou:J. L. de Azevedo, 2000 ctjcos frucla.No pa tacho allemão Clara, para Pelotas,

carregou:A. C4 da Silva, 710 volumes com 56733

kilos de assucar branco e 90 barricas comQ575 kilos de assucar mascavado.

Santo André..Pacoval 46.987.101,55Sant'Anna 47.35G.552S. Macario (silo da lavoura). 9.915,102

CaIou!a-se cm 12.000 cabeças o gado vac-cuuni exielentc nas fazendas e retiros.

Secretaria do Estado dos Negócios da Fa-zenda, 27 de Janeiro de 1890.

O oflicial-maior.aT-Augusto F. Colin. »

Thesouraria de Fazenda do Estado de Por-nambuco, 14 de Fevereiro de 1890.

O secretario da junta,Anlonio José de Sant-A'nna.

Prado PernambrcanoPor deliberação da directoria, fica o cida-

dão Thomaz Maurício de Abreu, de aecordocom o % 2 do art. 6b" do Cod. de Corridas,privado de inscrever animaes no Prado Per-nambucano até o dia 31 cie Dezembro' de1890. ' '

Recife, 22 de Fcvereirq de 1S90.O secretario,

José Gonips Ganches.

De 50 caixas com cebollasno-vas, 2 caixões com figos emcest.nhas, uma pipa e 8 bar-ris com vinho baanco emui-tos outros gêneros de estiva.Srçoid*feto, U de comete

I As 11 horasNo armazém da rua

Marqu z deOJindan. 48

CARTÕES PARA VISITASTYPOGRAPHIA D'A PROVÍNCIA

11 ua do Imperador ns. 4L» e St

a;.

E' esperado do sul até o dia 2 de março,seguindo depois para os portos de Lisboa,Vigo, Southampton e AntuérpiaPara "

do

O agente Gusmão fará leilãoacima mencionados cm lotes acompradores.dos gênerosvontade dos

ANNUNCIOSMARÍTIMOS

United í tá tes, and BrazilMgil.F.aC

O VAPOR

MERCADO DE S. JOSÉ

do dia 2J do fo vereiro de

Vo hois pesando 3756 kiios.'""¦" " "" "í!- 36S4602*0001*200

20*10012-Í4C01*600

Rendimento1S9Ü;

Entraram 251823 Kilos de peixe a 20 réis

10 Cargas com farinha a 200rs.4 Cargas com fruetas a 300 rs.

31 Columuns a «0062 Taboleiros a 200 réis

8 Suinos (cabeças) a 200 réis.1 Escriptorio

71 Compartimentos cera, fto*i-nha a 50ô réis.. ;.'•' '.., .". .

27 Compariimeutos com comi-das a 500 réis

99 Comparlimentos com legu-mes a 400 réis

17 Compartimentos com sui-negros a' JÚO réiíj.. ......'[

9; Cip.mpartjmento.s com frés-sureiros a 600 r<óis

22 Comparümenlos oom cama-rHes a 200 róis

25 .alhos a 2-5000

No lugar inglez Eldra, para Pelotas, carregou:

Manoel Amorim, 150 barricaskilos de assucar hranço e 50 ditasditos de djto mascavadq.

comcom

135051QQ

Na barca nacional Beltij, para o Rio do Ja-Janeiro, carregaram:Manoel L. de Sã, 40 fardos com 3000 kilos

de algodão.Amorim Irmãos & C, 25 pipas com 12000

litros de aguardente e 750 moios de sola.No vapor americano Adcan

los, carregou :J. II. Boxweü, 20 pipasde álcool-

para San-com yOOO litroü

para a Bahia.No vapor nacional Jacuhipecarregaram :

Poblmanii & C, 10 barris com 1600 litros------ com 112500 kilos decavado.de mel e 1500 saccosassucar ma

No lugar norueguens Assur,carregou :N. Cahn & C, 625 saccos corode assucar mascavado.

para Santos,

Rendimentos dos dias 1 a 20.

Preços do dia

CariiOSuínos ,CarneirosFarinhaMilhoFeijão.........

35*500

13*500

3D$600

11*900

5M00

4*40050*000

234*'JG0.500*420

AlliançaE' esperado dos porjos do sul alé o dia 25

o corrente, o qual, depois da demora neces-saria, seguirá para o Maranhão, Pará, Rar-bados, S. Thomaz, Martinique e Ne\y-York.

passagens, fretes,trata-se com os ageutes.

e encommendas

kn orim Irmãos & C.— Rua do Bom Jesus — 3

CARTAS DÊ CONVITEK

PARTICIPAÇÕES DE CASAMEWTOSImprimem-se na typographia d'4 Provinci

PREÇOS MÓDICOS ¦ ¦-¦;,

¦*¦

.a ¦--<*¦

CONS1NHE1RAPrecisa-se de uma boa consinbeira oaeseíãlimpa e de boa conducla para casa de unialamilia, que esta presentemente em Olinda.A tratar a rua da Madre de Deus n. 31

Hamburg—Fneda merika-nische Dampfschifffa-'brts-GesellseMí.

O VAPOR

E esperado de Hamburgo por Lisboa atéo dia 3 do Março, e seguirá depois da de-mora necessária para o Rio de Janeiro eSantos.As reclamações só serão aiiendidas no pra-zo de 8 dias depois da descarga.

O VAPOR

VALPARAIZO

AttençãoOs proprietários do acreditado armazém doLuna sito a rua do Barão da Victoria n 3partecipam ao respeitável publico e aos seus'distinetos freguezes, que transferiram tempo-ranamente seu armazém para a mesma ruaao n. 0, continuando da mesma forma a re-ceberem suas ordens para lhes servir com ocostumado e habitual desempenhoJOSÉ FERNANDES LIM4&C.

9 Rua do Barão da Victoria 9TKLEPHONEIV. 32»

71 ¦ ¦: ".

Xê' cj5>s«a«BC* "

jv_il___:oPerfeito e em boa. soecaria vende-se normenos do que em outra qualquer parte noarmazém u 26 da tompmWernainbuwna.

AMAPrecisa-se do uma ama, matriculada, paraengonimar e cousinhar para casa de peque-na família. A tratar na rua Nova n 18 2andar. '

R9cife Draynage

De,sde o diaDia 22

1.

Total

Mesma data 1889.

3.237*1341.003Í983

4.211*117

21.144*237,

E* esperado dos portos do sul até o dia 4de Marçc e seguirá depois da demora ne-cessaria para Lisboa e Hamburgo.Para passagens, carga e etc.,' trata-se comos consignatarios :

4:735*0S.0

200520G404«04209.Q0

4S05(J0800560480

1*200

ARRECADAÇÕES

Renda geral:Desde o dia 1....Dia 22

Total

Mesma uala 1883.

Alfândega

593.10S59212«3:568*321

NOTAS MARÍTIMAS

Vapores a chegar

Norte.. . Espírilo-Santa ,,,, ,Sul x^llianí-a. .,,,,,,...Norte,... VirapamaEuropa .. 7T,ví?«íSul. BrilaniàSul...... ManáosNorte... . ykícancc

O". VAPOR

2$E-T^_L__-.-

Vapores a sahir

R. deJan.eesc.Bahia e escalaN. York c esc,Liverp. e esc,$>a'ftia c escalaSantos c escalaManáos e esc.Santos e escala

Espirito-Sanlo. .,,,,..Priuçipê çfo. tíjjdo-PaváÁlliani/e ..Byitatyki,.. -.,..,,....Jacuhi/peEsriglManáosAdvance

24212526262727

24242520_(>272728

GRANDE CERVEJARIAE

CAFÉ JARDIMDEPARTAMENTO DA FABRICA

KOYA-HAMBÜRGOAO PUBLICO

A administração de.»te vasto estabeleci-merito industrial e recreativo se confessasiimmanientc ponhorada para com o illus-trado e sempre brioso publico desta capitalpela espontaneidade com que aflluio aos fes-tejos nos quatro dias de carnaval deste anno.E, sendo cuormissima a concurrencia, éaltamente louvável o modo digno e correctoporque se houveram as illustres autoridadespara a manutenção da bua ordem que emnada foi alterada pelo que lhes é igualmentegrata.

22 de FevereiroDe hoje em vante e a pedidogreral dt» íllusti-e tiiociclncle i»ei—iiiunliucana «tllrti-iainenlé haverá

,--7*::--..;,--.'v

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NAV50S ESPERADOS

Ü2i.ti77-?2.i_

tjlÕJjüüêK'^

No vapor americano Alliança, para Parácarregou: 'V. da Silveira, 100 barricas coni 6037 kilosde assucar branco.

veira, para Mossoró, carrega-No cuter Oliram :

José Joaquim da Silva Campos, 8 barricascom 180 kilos dc assucar mascavado, 2 d Uascom 120 duos de diia relinado'e 15 diias com.10 ilüos «Se duo branco.a Marfins Yiegas ti C, 30 caixas com 240ulros de genebra,

Renda do Es lado*Desde o diap.

Total

Mesma data 188,9...,...,

Recabedoria GeralDesde o dia Dia 22...

Total

124.109*28410.009*710

134.118*994

98.485*342

40.921Í5154.573-ítíUõ

45.495*440

Mesma data 1889 41.327*141Recebedoria do Estado

Dosde o diaDia_2

22 ,831*517307*145

Brislo.1BrilhanteJohanPossidonPio IXBlanchçUlst&rCaroliiíeSla ts minisler StangSclücànnCorler.Ele.it navAitlelopcEl>v*7l.MorgcngryLaionaVenshabet

GravessendHio GrandeRio GrandeBristolHavreLiverpoolLiverpoolHamburgoCardiifJlamimvg.namburs-'*1VI— ~-.;o-.v-PortHamburgo.CardilLCardiff.New-PortLiverpool

do Sul.do Sul.

Espera-se do sul até o dia 2G dc Fevereiro,seguindo depois da demora indispensávelpara Hamburgo e Lisboa.

Este vapor é novo, illnmiuado â luz elec-trica e offerece optimas accommodaçDes aosSrs, passageiros.Fundeará no Lamarão.

Para passagons, carga e etc, trata-se eomos consignatarios :

IsorsleJmaBxx & C.N, 3—Rua do Commercio—a. 3

L- ANDAR

O VAPOR

E' esperado do sul até o dia 2 de Março eseguirá depois da demora ffecQéssarià paroLisboa e Hamburgo.Não entrará no. pOi*t*»vPara passagens, car*?--»

coja os oonsijíji^-.iri0â-Y" frete e etc, trata-se

Total

Mesma data 1889..

23.13SÍÜ99

11.310*296

PORTO DO RECIFE

Movimento do dia 22 de Fevereiro de 1890

Ex-itro-u.

Bahia e escala — 7 dias, vapor brasileiroPríncipe do Grão Pará, de 500 toneladas,commandante Júlio Cesár de Lacerda, eqiíi-pygein 28, carga varios gêneros a PedroOsório de Cerqueira.

Sahiram

Maceió — Vapor inglez Authòr, comman-dante Robert Owen. carga varios üeneros.New-York — Brigue inglez TalÜoi, capitãoSandars Putt, cm lastro.

Companhia peroambuca-na de navegação costei-ra por vapor

portos »o sur,MACEIÓ', PENEDO, ARACAJU' E BAlíL.

O VAPOR

variadas diversões, entre as quaes e sempreque desejarem, aos Sabhados, Do-miúdos, Terças-feiras e Quintas-feiras. Quintas-

ESPLENDIDAS DANSA&

PATINAÇÃO

iy.'

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e tudo isto eom

Filtradas ffratis

1

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-•*c;-.M.-•r-**-'-*--»-,--*.vr"«S •-¦ - -

eit^7-:-s\..--.-¦'¦ :ir-^..Tíz,

JACUHYPECommandante Fsteves

Jimior

para o que se acha inensaímeüte confractadaa excellente handa de niusit-a do Arse-nal de Guerra.Serviço <1q

RESTAÜRANTsempre a contento.

Bebidas geladas e reírescos,tudo dela qualidade

Portas francas e livres a iodasas pessoas que se acharem re-gularmente vestidas.Pede-se quo para bàa ordem do serviço

que tanto importa a commodidade do respei-lavei publico que seja mantido o regula-mento policial. "»:f«i

AYISOA administração deste csíabeiecímentofranqueando suas portas ao publico narátodos os festejos que ali se promovam forados dias do Carnaval, o faz no intuito deconciliarem seu desejo de bem o servir

¦i;¦

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agrauavei, maximc, na epocha difucil eme seatravessa n uma cidade (jue ó a primeira do.Norte dos Estados-Unidos do BiU e emque este estabelecimento é r.... ...... uiuco que estanas condições excepcionas, como ponto dedistracçoes para todas as classesmesmo as menos abastadas.sociacó,

Segue noda tarde.

dia 26 de Fevereiro, ás õ horas

A' Nova-Hamburgo ! IAO CAFÉ-JARDIM

E viva a briosa e illustrada

i MOCíDÂDS íEHBAMBOCAHAÜI

íS-,--*

mi

A Provincia — Domingo, 83 de Fevereiro de 1890'%¦¦-

N. 44

HOTEL IMEMATIONAL ¦m

PULACETE ERNESTO UORII

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3PI^O_P_t3,I--í3-r-__.ZE-JZOS E. CHALINE & C.53--RUA DO BARÃO DE S. BORJA--53

SITUADO A 15 MINUTOS DO RECIFE NA LINHA DE BONDS DA MAGDALENA

,_¥_»*-N£.. ; ¦"l-vifc" .^.¦w-r.' ^g£j!sfe_' glp- ^_í^i^»"; ífiàjS.Ja?-_.-.. PERNAMBUCO

¦__•- -.-yü^ss}i-.^¦>¦*¦•„Vr!_^í**Í_^

Acaba |de abrir-se este estabelecimento que em vista dos sacrifícios dos proprietários deve ser o primeiron'este gênero no norte dos Estados Unidos do Brazil.

Os nronr/eS alguma para que os serviços da Hospedaria e Restaurant approximem-seo mais poslivel dos da Europa e dos Estados Unidos d'America doJVorte; contratíiram para a direcção tecnnica um es-

¦ . _ JL ___ .--fc. ____. 'Bi __Sllfi' Ô*l»_i^s|_Í_^Í_el Continental em Paris e o serviço da cozinha é coniiado a«m ehefe deco/inha francez ciue iá exerceu a sua profissão na Maison Dorée e casa Graber de Paris. ,

O Hotel International tem um salão de leitura e correspondência para os seus hospedes onde se encontraraalém das folhas diárias do paiz, as publicações mais lidas da Europa e America do ISorte, os avisos marítimos e toda

sorte llj^gllgj^ do Hotel Iílteruaiional é dos mais severos e garantirá toda moralidade que deve ser observa-

da n'uma Casa de Pensão de 4.a ordem.Preços módicos — Bebidas de optima qualidade.Dá pensão mensal unicamente aos moradores do Hotel mas fornece

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: \ íi DINHEIRO DE CONTADO. * PREÇO FIXO E A LA CARTE ? 1

I O Hotel International encarrega-se de Festasf Banquetes para os quaes está admiravelmente montado e tem

salas especiaes para este fim.11 ¦" > .

¦ÍlA'- MSEIMltli DOS PASSAGEIROS E EXPEDIÇÃO MS SUAS BAGAGENS . ;-. .

A direcção oreranisou um serviço que com a pratica não deixará nada a desejar. .||^pllafciol*|fn com a protecção de t^dos e esforçar-se-hão sempre para manter o seu estabelecimento

na altura desta bella capital do Estado de Pernambuco.Rd«;._i J H -Ia FAVArAiro flp 1890. IRecife, 15 de Fevereiro de 1890.

-.--' . _ 1 JF. Chaline é C.

HEPUBLIGADiante da transformação porque passou a pa-

iria : a photographia moderna, á rua 1.° de Março n.7, tem resolvido tirar os retratos de porcellana pelom< s_ao preço dos simflee;

COLLEGIO PARTHENON

opjíTrabalhos a oleo sem competência em preços.Tiram-se retratos todos os dias d. s 10 horas ás

4 da tarde. .Qualquer trabalho fora, por preço deminuto.

INJECTION BROUHTOe___-a,"al5vel 0

"o"&tiva, at^a0Suree^fessem nada

**ys iiintar-lhe, os corrimentos antigos ou recentes.

KBO0«tra-sl nas principaes Pharmacias do Universo, .em Paris em casai de J. Feuré,*nwa.r_

ptíttkaceuUco, Rua ÍUcbeJi-U, 102, Successor de ». WOH.

3— Rua do hospício—3

As aulas deste collegio acham-se abertase estão funccioiiando desde o dianeiro do corrente atino.

Este collegio cceita estud antessemi-internos e externos.

Recite, lõ de Fevereiro de 1890.O director

Bacharel \idio Alves Mai aya

i Ae Ja-'

internos,

BBG NGER..\LE

f QUaO E P8_TA¦ter

A#hur & Desiderio¦

• * - . _

compram e pagam bem.Rua do Cabusá d. 3

*"£r-í(. ^ Usai

~_*l _ii.i_ —rn

Deposito da Companliia dc Fiasção e Tceicios de Pernambuco

N'este deposito á Rua do Bom Jesus n. _J2,vende-se por preços rasoaveis e condiçõesda Praça, Jirins d'a!godão de cores e algo-dãosinhos de diversas qualidades e tambémlio de algodão em noveüos.

O cle-ÜÜlva (rubas broizilienses) que fica-reis comb-nilos cabellos ; pois tem este oleoa oronrieüV e de evitar a sua queda, pio-mover o seu crescimento e destruir as caspasno mais curto espaço de tempo.

O «eu fabricante não tem poupado esfor-cos oara rennir o útil a© agradável apertei-coando-o na confecção do perfume e quahda-de do mesmo oleo; assim como garante a suaiflicacia. ___ ______ __

DEPÓSITOSabrica Camacan-R. Larga do Rosário n. 50

) Novo Mundo- Rua Barão Victoria n. 24.A Bella Jardineira-Rua B da Victoria n.20A Florida Ruado Duque Caxias n. 103.Livraria Parisiense—Rua 1- de Março n. 7 A

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CosinheiraPrecisa-5? de uma bôa cosinheira na Eua

do Yif-ar.0 j^, arpiazera. • .

Venancio LabatutMatbematicas Elementares e Escripturação

Mercantil lecciona Venancio Labatut em suaresidência, á rua Duque de Caxias n. b-, _-andar, e em casas particulares.

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fM O bacharel Joaquim Theodoro>M Cysneiro d'Albuquerque que ad-Ws voga na comarca do Cabo e pro-^ ximas pode ser procurado na sua^ residência, junto á estação d'Ipo-

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Morada á Estrada de João de Barros, u. 21.

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OCÜLISTADr. Barreto Sampaio, ex-chefe. da clinica

doDr. de TTacker.de volta de sua viagemaEuropa, dá consultas de i as 4 hora- datarJe, no 1« andar d* casa n. 51 á rua doBarão da Victoria, excepto nos domingos edias e santificades.

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PROFESSORUma pessoa habilitada pela Escola Normal

olferece-se para ensinar primeiras letras emcasas particulares ou mesmo em algum en-genho. Quem precisar, pode deixar cartacom as iniciaes J. J. O. na padaria n. 24da Rua Direita.

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M Asmãis de familia *^SCARDORNUS DO DR. SABlNofÉçf? Facilita a deu lição e evita<p!!§as eonvus.»AR1NHA DAS MERCÊS Lácteam dr. spabino wÚnica €jue se deve dar ás^creanças, §j||MAMADE1RAS DE I-ARTMAMlI

güS; Marca a temperatura cm_Ü_Squc se deve dar o leite e o^Cr5l»aiiho ás creaneas. ^M DEPOSITO CENTRAL fÊHPharmacia homoepathicaSl

DR. SABINO. .13 — Rua do Barão da Victoria — 43-ir

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