A Qualidade de Vida nas Organizações Empresariais Privadas · FOLHA DE AVALIAÇÃO ..... 42. 9...

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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU” INSTITUTO A VEZ DO MESTRE A Qualidade de Vida nas Organizações Empresariais Privadas Por: Rute de Alencar Frota Orientadora Profª. Dayse Serra Rio de Janeiro 2010

Transcript of A Qualidade de Vida nas Organizações Empresariais Privadas · FOLHA DE AVALIAÇÃO ..... 42. 9...

  • UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES

    PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”

    INSTITUTO A VEZ DO MESTRE

    A Qualidade de Vida nas

    Organizações Empresariais

    Privadas

    Por: Rute de Alencar Frota

    Orientadora

    Profª. Dayse Serra

    Rio de Janeiro

    2010

  • 2

    UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES

    PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”

    INSTITUTO A VEZ DO MESTRE

    A Qualidade de Vida nas

    Organizações Empresariais

    Privadas

    Apresentação de monografia à Universidade

    Candido Mendes como requisito parcial para

    obtenção do grau de especialista em Recursos

    Humanos.

    Por: Rute de Alencar Frota

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    AGRADECIMENTOS

    Aos amigos e familiares pelo apoio em

    todos os momentos.

  • 4

    DEDICATÓRIA

    A Jesus, à minha mãe, Deuzanira, e à minha

    cunhada, Danielle Frota, que muito contribuíram

    para o desenvolvimento deste trabalho e para a

    concretização deste projeto pessoal e profissional.

  • 5

    “Instruir-te-ei e te ensinarei o caminho que deve

    seguir, e, sob às minhas vistas te darei conselho”

    Salmos 32:8

  • 6

    RESUMO

    O presente estudo pretende contribuir com um tema que tem sido

    bastante discutido como conseqüência do valor que se tem dado ao capital

    humano nas Organizações e o comprometimento dos gestores e colaboradores

    na realização de suas tarefas: a qualidade de vida. Sabemos que, a rotina das

    Organizações tem sido bastante influenciada pelas pessoas, mercado, cliente e

    fornecedores criando um ambiente de integração destas pessoas com os

    superiores, com os colegas de trabalho e com o próprio ambiente de trabalho

    cujo foco é a percepção das necessidades dos colaboradores.

    Notoriamente, a qualidade de vida está relacionada à forma de como a

    Organização investe no desenvolvimento profissional, avaliação do nível de

    satisfação dos colaboradores e do ambiente de trabalho, que inclui segurança

    na realização das tarefas, motivação, distribuição de cargos e salários

    oferecidos pela Organização e ações que envolvem a prática e aprimoramento

    profissional dos Recursos Humanos.

    Dessa forma, o colaborador tem sido estimulado a pensar e reavaliar

    seus objetivos de vida, priorizando as ações pessoais, ouvindo as questões

    que lhe são colocadas para saber lidar com as situações de maneira

    responsável e crítica. Por sua vez, os gestores devem incentivá-los a se

    sentirem motivados diante de suas tarefas e procurar manter um clima positivo,

    uma vez que as relações interpessoais constituem um forte componente do

    grau de satisfação com o trabalho realizado de maneira individual e coletiva e

    disso, depende um empenho por parte de cada colaborador que faz parte da

    organização minimizando os conflitos surgidos em equipe.

    Qualidade de vida, na verdade, é poder prestar o melhor serviço pelo

    simples fato de sentir bem em um ambiente adequado e com relações

    saudáveis.

  • 7

    METODOLOGIA

    A presente pesquisa tem como principal objetivo conhecer os fatores

    determinantes da Qualidade de Vida no Trabalho e até que ponto ela pode

    influenciar a rotina de trabalho do colaborador dentro da organização. O novo

    cenário provocado por contínuas transformações causou o aumento da

    competitividade e, em conseqüência, a necessidade de que se reveja os

    paradigmas de gestão.

    A partir desta proposição analisaremos a contribuição dada por alguns

    estudiosos nesse campo de estudo. Para a dissertação deste tema foram

    utilizados trabalhos da melhor doutrina sobre o assunto bem como sites que

    facilitarão o entendimento dos tópicos registrados. Em posse disso, concluiu-se

    que a qualidade de vida no trabalho é fator chave para o sucesso e

    crescimento profissional e organizacional além de ser um grande diferencial

    para a motivação e comprometimento no ambiente de trabalho.

  • 8

    SUMÁRIO

    INTRODUÇÃO ................................................................................................... 9

    CAPÍTULO I - QUALIDADE DE VIDA E TRABALHO ............................................... 13

    1.1 - Conceito e dimensões ....................................................................... 14

    CAPÍTULO II - ESTRESSE X QUALIDADE DE VIDA NO TRABALHO ........................ 20

    2.1. Conceitos e definições ....................................................................... 21

    2.2. Estresse Ocupacional ........................................................................ 22

    2.3. Estresse e qualidade de vida no trabalho a partir dos fatores

    organizacionais ......................................................................................... 23

    2.4. Promoção de saúde: definição, operacionalização e técnica ............. 25

    CAPÍTULO III - RELAÇÕES INTERPESSOAIS ......................................................... 29

    3.1. Cultura Organizacional e Clima .......................................................... 30

    3.2. Relações Interpessoais Saudáveis x Medo x Hostilidade .................. 32

    3.3. Feedback ........................................................................................... 33

    CONCLUSÃO .................................................................................................. 36

    BIBLIOGRAFIA CONSULTADA ..................................................................... 39

    ÍNDICE ............................................................................................................. 39

    FOLHA DE AVALIAÇÃO ................................................................................. 42

  • 9

    INTRODUÇÃO

    Sabemos que a satisfação com o trabalho é o suporte básico para a

    qualidade de vida nas organizações. Então, como as organizações estão se

    adequando as exigências de desempenho e competência cada vez maiores

    dos seus colaboradores em relação aos desafios cotidianos e as exigências de

    qualidade de vida através de harmonia, integração e equilíbrio entre corpo e

    mente?

    Diante desta premissa, esta dissertação pretendeu demonstrar como a

    qualidade de vida está relacionada com a forma em que a Organização investe

    no desenvolvimento profissional, à avaliação do nível de satisfação dos

    colaboradores e do ambiente de trabalho, que inclui segurança na realização

    das tarefas, motivação, distribuição de cargos e salários oferecidos pela

    Organização e ações que envolvem a prática e aprimoramento profissional dos

    colaboradores na organização com o trabalho em conjunto com a área de

    Recursos Humanos e o comprometimento que gestores e colaboradores

    devem ter na realização de suas tarefas, responsabilidades e desafios diários.

    Mostraremos que a qualidade de vida no trabalho é um dos desafios

    do ambiente atual das Organizações, já que tem impacto direto nos seus

    resultados bem como o valor que se tem dado às pessoas que são

    importantes para a empresa, pelo tipo de atividades e responsabilidades que

    cada colaborador desempenha.

    O conhecimento profissional e técnico dos colaboradores e sua

    compatibilização aos desafios de novas atribuições e realidades apresentadas

    pela organização empresarial constituem medidas necessárias a realização de

    atividades de formação, conscientização, capacitação e desenvolvimento a

    cada momento dos colaboradores, ou seja, é preciso que eles estejam

    integrados com as necessidades da organização para poder atendê-la da

    melhor forma. A satisfação com o trabalho é o suporte básico para qualidade

    de vida nas organizações.

  • 10

    São raras as organizações que se preocupam em perguntar como o

    colaborador se sente em relação ao que faz e manter um diálogo para saber as

    dificuldades encontradas em realização de suas atividades. Tudo isso é

    percebido de uma forma a gerar expectativas e pressões, por parte dos

    colaboradores tornando as lideranças vulneráveis

    Historicamente, o trabalho tem expressivo valor para o homem e para

    a sociedade, pois influi no campo econômico, através da remuneração,

    circulação de riquezas e a própria sobrevivência; seja no campo sociológico

    quanto às relações interpessoais e também no campo psicológico atuando na

    auto-estima e realização pessoal do trabalhador.

    Infelizmente, são poucas as organizações que se preocupam em

    perguntar como o profissional se sente em relação ao que faz e em manter um

    diálogo para saber as dificuldades encontradas em realização de suas

    atividades no dia-a-dia. Esquecem que o seu sucesso depende de um

    envolvimento e desempenho absoluto de cada membro engajado no processo

    organizacional. Dessa forma pouco se sabe como estão sendo percebidos os

    trabalhos realizados pelos colaboradores e as relações de trabalho com

    colegas e líderes no seu ambiente de trabalho.

    O colaborador busca, dentro da organização, além do salário e

    benefícios, a estabilidade, desafios, possibilidades de crescimento profissional

    e aprendizagem, aperfeiçoamento de seus conhecimentos e suas habilidades

    técnicas que só serão percebidas pelas lideranças a partir do momento que ele

    se deixar envolver pelas suas atribuições diárias. Diante destas circunstâncias

    a organização que procura manter estes colaboradores que além de pontuais,

    mostrem lealdade, empenho, criatividade e compromisso com seus objetivos

    dentro da organização, terá sucesso e respeito perante a sua área de atuação

    cumprindo de forma clara e objetiva a sua missão.

    Dentro destas perspectivas, apresentaremos o tema proposto em três

    capítulos. Para uma melhor orientação, o primeiro capítulo terá como objetivo

    apresentar o conceito de qualidade de vida e suas dimensões bem como a

    importância do ser humano no trabalho e a responsabilidade social

  • 11

    empresarial, além de suas dificuldades e obstáculos. Em seguida, no segundo

    capítulo terá como objetivo apresentar o impacto do estresse na Qualidade de

    Vida no Trabalho avaliando os conceitos pertinentes tais como o estresse

    ocupacional, a impressão causada a partir dos fatores organizacionais bem

    como a promoção de saúde.

    Já o terceiro e último capítulo serão mostradas as relações

    interpessoais. Analisaremos os programas de bem-estar social, a cultura

    organizacional e clima, feedback como métodos de estabelecimento de

    relações interpessoais saudáveis confrontando com o medo e a hostilidade

    entre os recursos humanos nas Organizações Empresariais.

    Por fim, o objetivo é ressaltar a importância da melhoria da qualidade

    de vida dos clientes internos como responsabilidade social da empresa.

  • 12

    CAPÍTULO I

    Qualidade de Vida e Trabalho

    “O homem nunca deve lamentar-se dos tempos nos quais ele vive, pois isso

    não ajuda em nada. Em vez disso, deve usar seu poder para melhorá-los”

    Thomas Carlyle

    http://www.frasesfamosas.com.br/de/thomas-carlyle.htmlhttp://www.frasesfamosas.com.br/de/thomas-carlyle.html##

  • 13

    CAPÍTULO I - Qualidade de Vida e Trabalho

    Em primeiro lugar, devemos ter em mente que ao mesmo tempo em

    que o trabalho humano gera bens, riquezas e serviços também podem gerar

    conflitos e adversidades através das relações interpessoais.

    A importância da qualidade de vida dentro das organizações ocorre

    pelo fato de que o colaborador passa a maior parte do seu tempo prestando

    seus serviços para a empresa, deixando muitas vezes sua própria vida pessoal

    em decorrência de uma necessidade de realização profissional e uma forma

    também de manter o sustento da família.

    Neste contexto, nas organizações empresariais privadas, para se ter

    um ambiente favorável em face às inovações, deve haver investimento

    profundo no relacionamento entre a empresa e os colaboradores. E tudo

    dependerá das condições em que estes se encontram e isso demanda fatores

    internos e externos além das condições que lhe são fornecidas para que sejam

    desempenhadas as suas atividades dentro da empresa.

    A qualidade de vida depende do clima organizacional entre

    colaboradores, gestores, clientes, saber se a própria organização fornece um

    ambiente saudável, ter equipamentos adequados, ter segurança para

    desenvolver as suas tarefas não tendo que passar riscos ou situações

    constrangedoras.

    Dentro desse patamar, verificamos que a realização das tarefas dentro

    da organização é sedimentada pelo envolvimento do colaborador em suas

    responsabilidades. O grau de responsabilidade que é depositado sobre cada

    um destes demonstra a sua importância para organização como indivíduo e,

    também, no coletivo, pois todo processo de trabalho deve ser realizado em

    equipe, onde cada colaborador é uma peça-chave nessa dinâmica.

    Sendo assim, a organização não funciona sem a participação ativa do

    colaborador, pois ele tem um papel fundamental, ou seja, essencial na

    realização do processo dentro da organização. Deve existir uma integração

    entre organização, gestor, colaborador e cliente. E o papel do colaborador é

    exercer suas tarefas de forma produtiva, criativa, positiva e lucrativa para a

  • 14

    organização. Sem essas habilidades ficará difícil desenvolver seu

    conhecimento, aplicar essas habilidades técnicas de forma a contribuir para o

    crescimento da empresa.

    Cada colaborador tem suas características pessoais, ou seja, seu valor

    pessoal e profissional que, se bem desenvolvido dentro da organização,

    contribuirá para que ele se dedique de forma integral a ela. Hoje o colaborador

    não é apenas visto pela sua experiência técnica, mas também pelo

    conhecimento adquirido ao longo da sua vida profissional (e por que não,

    pessoal?), experiências estas que ele levará por toda sua vida aonde quer que

    ele esteja trabalhando. Acreditamos da mesma forma, que o conhecimento tem

    que ser partilhado com a equipe para que o processo seja realizado com

    acertos e minimizando erros.

    Discorrido isso, passaremos a análise do conceito de qualidade de

    vida através da opinião de diversos doutrinadores, abordando suas dimensões

    diante dos fatores evolutivos.

    1.1 - Conceito e dimensões

    A propósito do conceito Qualidade de Vida no Trabalho, Limongi-

    França (2009), diz que:

    “historicamente esteja mais associada a

    questões da saúde e segurança no trabalho,

    seu conceito passa a sinalizar a emergência de

    habilidades, atitudes e conhecimentos em

    outros fatores, abrangendo agora associações

    com produtividade, legitimidade, experiências,

    competências gerenciais e mesmo integração

    social”. (P. 21)

  • 15

    Conforme este conceito é preciso que, na organização, o gestor se

    preocupe em acompanhar o desempenho de seus colaboradores, quanto ao

    grau de produtividade, participação, motivação e trabalho em equipe. Por sua

    vez, o colaborador sinalizará a sua integração com a empresa de forma clara

    para que o gestor saiba identificar as razões de insatisfação de cada um. Isto

    resulta em uma forma de ação integrada entre gestores e colaboradores.

    A organização deve zelar pela segurança, conforto, satisfação de seus

    colaboradores oferecendo um ambiente adequado e seguro para a realização

    de suas tarefas de forma responsável e produtiva, minimizando falhas.

    É mister que a qualidade de vida dentro das empresas seja vista como

    uma forma de investimento, desenvolvimento, aprimoramento e uma medida

    preventiva contra futuras ações trabalhistas movidas pelos seus colaboradores,

    os quais venham a se sentir prejudicados no seu estado físico e mental.

    Conforme entendimento de Rodrigues (1999, P. 43), a expressão

    qualidade de vida é com crescente freqüência para descrever certos valores

    ambientais e humanos, negligenciados pelas sociedades industriais em favor

    do avanço tecnológico, da produtividade e do crescimento econômico. A

    qualidade de vida também sempre foi objeto de preocupação da raça humana,

    apesar de revestida em outros rótulos sempre foi voltada para facilitar ou trazer

    satisfação e bem-estar ao trabalhador na execução das tarefas,

    Em sua obra, o autor destaca a visão de Douglas McGregor, qual seja,

    de que o compromisso com os objetivos depende das recompensas à sua

    consecução, e que o ser humano não só aprende a aceitar as

    responsabilidades, como passa a procurá-las. Várias das dimensões

    destacadas por McGregor são analisadas e consideradas em programas de

    QVT.

    A qualidade de vida deve ser priorizada dentro do universo das

    organizações, porque aumento de produtividade, lucratividade, empenho,

    envolvimento com o processo a ser realizado e a qualidade na execução das

    tarefas está diretamente ligada ao grau de satisfação que o colaborador

    demonstra na realização das suas tarefas.

  • 16

    Para Silva e De Marchi (1997, apud ANSELMO FERREIRA

    VASCONCELOS, 2001),

    “a adoção de programas de qualidade de vida

    e promoção da saúde proporcionariam ao

    individuo maior resistência ao estresse, maior

    estabilidade emocional, maior motivação, maior

    eficiência no trabalho, melhor auto-imagem e

    melhor relacionamento. Por outro lado, as

    empresas seriam beneficiadas com uma força

    de trabalho mais saudável, menor

    absenteísmo/produtividade, menor número de

    acidentes, menor custo de saúde assistencial,

    maior produtividade, melhor imagem e, por

    último, o melhor ambiente de trabalho”. (P. 28)

    Aliás, a propósito da rentabilidade empresarial, Silva e De Marchi

    (1997, apud ANSELMO FERREIRA VASCONCELOS, 2001, P. 30),

    “estimam que as quinhentas maiores empresas

    listadas pela revista Fortune enfrentarão

    problemas no futuro, uma vez, que são

    crescentes as despesas relacionadas com

    assistência médica. Conseqüentemente,

    segundo os autores, as duas linhas irão cruzar-

    se nos próximos anos, pois os custos médios

    serão iguais aos lucros. E ainda, muitos

    desafios que se apresentam para o mundo

    empresarial na atualidade, dois são

    fundamentais. O primeiro está relacionado à

    força de trabalho saudável, motivada e

    preparada para a extrema competição

    atualmente existente. O segundo desafio é a

  • 17

    capacidade, na visão deles, de a empresa

    responder à demanda de seus funcionários em

    relação a uma melhor qualidade de vida”

    O aumento dos lucros corresponderá ao grau de satisfação e

    comprometimento dos colaboradores com a organização, seu ambiente de

    trabalho, a relação com os gestores, a equipe de trabalho, tudo isso redundará

    para um maior crescimento da empresa.

    Por fim, consoante obra de Bom Sucesso (1998):

    “viver com qualidade no trabalho deriva-se do

    reconhecimento dos direitos e

    responsabilidades da contribuição social do

    que se produz, resulta do orgulho pelo que se

    faz”. E ainda, “valorizar o viver, ter consciência

    da rapidez com que a vida passa são atitudes

    que estimulam buscar a cada dia mecanismos

    para melhor convivência no trabalho,

    estabelecimento de novas relações de poder

    centradas não apenas na hierarquia mas

    principalmente no poder principal de criar

    idéias, de influenciar ações, de contribuir para

    melhoria social, de somar, de compartilhar

    crenças, de cooperar, no esforço de ampliar a

    qualidade de vida”. (P. 98)

    No Brasil, a partir da década de 90, a expressão qualidade de vida

    passou a integrar o discurso acadêmico, a literatura relativa ao comportamento

    nas organizações, os programas de qualidade total, as conversas informais e a

    mídia em geral. A expressão tem sido utilizada de forma bastante ampla tanto

    para avaliar as condições de vida urbana quanto para se referir à saúde física.

  • 18

    Assim, não obstante todo o discorrido, o tema tem sido um grande

    desafio. É de senso comum que a escolha da profissão, os valores e práticas

    predominantes na empresa e a infra-estrutura familiar constituem fatores

    relevantes para a qualidade de vida no trabalho. Além disso, as relações

    interpessoais, os conflitos e, em especial, a maneira como a pessoa se

    relaciona na equipe afetam a satisfação no trabalho, a auto-estima e a forma

    como se sente em relação a si mesma. A história de vida e os fatores relativos

    às variáveis organizacionais resultam em atitudes dificultadoras e/ou

    facilitadoras nas relações de trabalho, intensificando a preocupação e a

    responsabilidade pela promoção da qualidade de vida no trabalho.

    Portanto, a qualidade de vida é estabelecida à medida que o

    colaborador prioriza suas metas de realização dentro da organização.

    Devemos nos envolver de forma positiva na realização das tarefas. As atitudes

    e relação ao cumprimento de tarefas, ter um bom relacionamento em equipe,

    desenvolver um diálogo para um maior entendimento do processo, saber ouvir,

    até mesmo antes de questionar, aprimorar suas habilidades e conhecimentos,

    procurar ser útil, se sentir feliz e priorizar de forma clara seus objetivos para a

    organização.

  • 19

    CAPÍTULO II

    Estresse x Qualidade de Vida no Trabalho

    "A maior arma contra o estresse é nossa habilidade de escolher um

    pensamento ao invés de outro."

    William James

    http://www.ociocriativo.com.br/frases/pesquisa.cgi?cmd=psq&chk=1&opc=txt&chk_aut=1&key=William%20James%20

  • 20

    CAPÍTULO II - Estresse x Qualidade de Vida no

    Trabalho

    Nos dias atuais, é impossível em razão da competitividade e das

    dificuldades do mercado de trabalho que as empresas não criem situações de

    pressão. O estresse no ambiente de trabalho é ocasionado em diversas áreas

    da vida de colaboradores dentro da organização. Cabe ao colaborador saber

    até que ponto seu estresse é saudável e quando já começa a ser prejudicial na

    vida profissional e pessoal.

    Se os gestores não forem capazes de enxergar a problemática dentro

    da organização em relação ao rendimento de seus colaboradores é porque o

    RH - área estratégica dentro da empresa - deve orientar seus gestores a se

    posicionarem em relação aos seus colaboradores, quando estes apresentarem

    qualquer dificuldade. O RH caminha lado a lado com a organização para ajudar

    a equilibrar diversas situações que se formarem dentro do ambiente de

    trabalho, momentos de insegurança e incertezas que a organização venha a

    sofrer, refletindo de alguma forma no ambiente de trabalho de cada profissional

    dentro da organização. O RH sinaliza as necessidades que os colabores

    venham apresentar, proporcionando cursos de atualização em sua área, maior

    entendimento na realização das tarefas, passa a estimular o colaborador em

    seu conhecimento e habilidades técnicas.

    Os gestores juntamente com a organização têm que oferecer

    condições de trabalho adequado como: jornada de trabalho razoável, ambiente

    físico seguro; uso e desenvolvimento de capacidades dos colaboradores dessa

    forma ele pode exercer o uso de autonomia no desenvolver de suas

    responsabilidades, qualidade múltipla e informações sobre o processo total do

    trabalho; oportunidade de crescimento e segurança, possibilidade de carreira,

    crescimento pessoal e profissional, perspectiva de avanço salarial e segurança

    no emprego; integração social na organização, ausência de preconceitos

    dando oportunidades para portadores de alguma deficiência física mostrar sua

    capacidade técnica e conhecimento para desenvolver em sua área profissional.

  • 21

    Sendo dessa forma o colaborador passará a se sentir motivado em fazer parte

    da organização.

    O colaborador feliz se sente integrado à organização e começa a

    nascer um desejo de ter novas ideias, sabe dividir seus conhecimentos, está

    disposto a ser um multiplicador dentro da organização agregando valores que o

    tornará com um diferencial em qualquer organização que irá fazer parte, se

    sente motivado e desafiado a crescer profissionalmente. Qualidade de Vida é

    desenvolver suas atribuições de trabalho de forma positiva.

    2.1. Conceitos e definições

    O estresse, apesar de tão antigo quanto o próprio homem, só em 1992

    foi catalogado pelo Ministério da Saúde como mal do século, como doença

    associada a resultados insatisfatórios, com várias alterações orgânicas,

    impactando no binômio mente-corpo sendo um dos principais motivos de

    consultas médicas e baixa produtividade no trabalho.

    Segundo a definição de doutrinadores como Ana Maria Rossi, James

    Campbell Quick, Pamela L (2009),

    “estresse virou uma palavra comum,

    popularmente conhecida para representar

    qualquer tipo de aflição ou cansaço do corpo e

    da mente. Mais do que um estado de espírito,

    o estresse é a reação do indivíduo a uma

    adaptação e pode causar um conjunto de

    sintomas físicos, psicológicos e

    comportamentais”. (P. 10)

    As primeiras referências à palavra stress, com o significado de “aflição”

    e “adversidade”, são do século XIV, o vocábulo de origem latina passou a ser

    utilizado em inglês para designar opressão, desconforto e adversidade. .

  • 22

    Diferentemente do que se acredita, não dá para acabar com o estresse

    ele é um mal que se tenta combater, ainda não conseguido tenta-se minimizar.

    Na concepção de Marins (2003, apud MARIA REGINA PAGNUSSAT &

    OUTRO, 2009, P. 2) nunca se falou tanto em estresse como na atualidade.

    Afirma-se em sua obra: “o mundo de hoje é realmente estressante. A

    competição feroz entre as empresas, a globalização, os programas de

    qualidade, produtividade e tantos outros deixam o indivíduo estressado”.

    Na definição de Selye (1956, apud MARIA REGINA PAGNUSSAT &

    OUTRO, 2009):

    “A palavra estresse vem do inglês stress. Este

    termo foi usado inicialmente na física para

    traduzir o grau de deformidade sofrido por um

    material quando submetido a um esforço ou

    tensão e transpôs este termo para a medicina e

    biologia, significando esforço de adaptação do

    organismo para enfrentar situações que

    considere ameaçadoras a sua vida e o seu

    equilíbrio interno” (P. 2)

    À luz desses conceitos percebe-se que o homem se realiza através da

    expressão de sua criatividade, na capacidade de transformar e interagir com o

    ambiente - e pessoas - em que vive e apoiar-se nos princípios fundamentais da

    felicidade: amar e trabalhar. E, para a empresa, o estresse afeta negativamente

    na qualidade e quantidade de trabalho, na rotatividade e predisposições a

    queixas, reclamações e até greves.

    2.2. Estresse Ocupacional

    O estresse ocupacional deriva de um ambiente de trabalho que

    sobrecarrega seus colaboradores na realização de suas atividades diárias,

    comumente com cobranças que estão além da capacidade de um colaborador

  • 23

    fazer. Os fatores estressantes estão relacionados à sobrecarga de trabalho,

    causado pela designação de diferentes tarefas com prazos curtos para a sua

    realização e diversas interrupções, com prioridades a serem realizadas sem

    uma prévia definição.

    O estressor é qualquer evento, acontecimento ou circunstância que

    exerça influência física, emocional ou mental em um indivíduo. No ambiente de

    trabalho ele é o agente causador em que o colaborador é exposto a condições

    que são geradas na própria organização e que o leva a apresentar

    conseqüências físicas e psicológicas negativas expostas a ele.

    O estado de estresse ocupacional vai depender se a organização

    passará a contribuir de forma positiva para que o colaborador não se sinta

    pressionado devido a cobranças em relação as suas atribuições e

    responsabilidades, um ambiente de trabalho propício, tendo tranqüilidade para

    realizar suas tarefas e desenvolver seus conhecimentos profissionais e suas

    habilidades técnicas. O funcionário precisa ter liberdade de expor quando tiver

    qualquer dificuldade na realização de alguma tarefa para que não haja falhas

    na realização do processo designado pelo seu gestor.

    O estresse emocional reflete diretamente no físico, pois se percebe

    dessa forma a queda na produtividade na absorção de novas atribuições

    ocorrendo dispersão no desenvolvimento das mesmas tendo como

    conseqüência dificuldades de relacionamento com a equipe de trabalho. Ou

    seja, o colaborador se sentirá desmotivado dentro do seu ambiente de trabalho.

    Observamos assim, que o estresse provoca sérias consequências

    para a organização e para o trabalhador. Entre elas estão à ansiedade, a

    angústia, a depressão, problemas físicos, tais como doenças gástricas,

    cardiovasculares, dores de cabeça, nervosismo e acidente de trabalho.

    2.3. Estresse e qualidade de vida no trabalho a partir dos

    fatores organizacionais

    Como vimos anteriormente, o estresse ocupacional acontece quando o

    trabalhador se depara com a sua inabilidade para atender às demandas

  • 24

    solicitadas pelo trabalho ocasionando sofrimento, mal-estar e sentimento de

    incapacidade para enfrentá-las.

    Com base nesta premissa, a Organização tem que saber disponibilizar

    condições que favoreçam de forma positiva ao colaborador um ambiente

    adequado a realização das tarefas com qualidade. A qualidade de vida no

    ambiente de trabalho é essencial para que o colaborador se sinta motivado a

    ter novas ideias, ser sempre presente nas situações que exijam sua

    colaboração, que ele possa se sentir bem trabalhando em equipe, saber dividir

    seus conhecimentos técnicos e não reter informações. Ser um canal positivo

    para comunicação no desenvolvimento das tarefas.

    O conhecimento é um fator fundamental muito valorizado pelas

    organizações em termos de contribuição positiva para o seu crescimento, hoje

    não basta ter só especialização técnica naquilo que o profissional faz, mas ter

    conhecimento geral para troca de experiências a somar de forma positiva para

    a organização. Os gestores estão mais atentos as qualidades dos

    colaboradores, suas habilidades, suas responsabilidades e seu envolvimento

    com a organização, mostrar empenho e saber valorizar o seu ambiente de

    trabalho.

    Os fatores organizacionais que mais afetam a qualidade de vida no

    trabalho podem ser: sobrecarga de trabalho – o ambiente de trabalho exige

    muito e com isso a falta de adequação, falta de estímulos. Pode ocorrer o tédio,

    a sensação de inutilidade ou solidão, ou seja, a falta de solicitações, ruído

    intensivo no ambiente de trabalho provocando estresse, falta de perspectiva

    profissional, mudanças na área tecnológica e as oscilações no mercado

    sempre são levadas a sério pelas organizações. O maior problema que

    acontece nos dias atuais é que as empresas têm pressa. Querem resultados

    imediatos.

    E, quando o colaborador se sente pressionado a apresentar esses

    resultados rapidamente e em curto espaço de tempo, a ansiedade toma conta

    do seu comportamento gerando situação de estresse, desgaste emocional e

    físico resultando na queda de sua produtividade e desempenho, provocando

    dessa maneira problemas organizacionais devido a esses fatores.

  • 25

    A Organização deve saber identificar as fragilidades de seus

    colaboradores proporcionando abertura para uma comunicação e exposição

    dos problemas sempre que for necessário.

    2.4. Promoção de saúde: definição, operacionalização e técnica

    A estruturação de um ambiente se trabalho que atenda as exigências

    adequadas ao bom desempenho do colaborador nem sempre é fácil. Pelo

    contrário, é um caminho longo e as mudanças são difíceis nesta tentativa de

    humanizar o ambiente ocupacional devido a grande complexidade, exigindo

    abordagens inovadores, criativas e com base técnico-científicas.

    Nesta toada, segundo Maria Regina Pagnussat e Benke & outro (2009,

    P.9) existe um programa chamado “A arte de reduzir o estresse” cujo objetivo é

    prevenir os efeitos nocivos da tensão e do estresse emocional por meio de

    práticas que capacitem as pessoas a estabelecerem uma maneira nova de

    vivenciar as pressões e desafios do cotidiano do trabalho, muitas vezes em um

    ambiente de hostilidade em que o colaborador não consegue expressar sua

    forma de pensar de uma maneira construtiva que vá somar para a organização.

    O colaborador tem que encontrar espaço para demonstrar suas habilidades,

    seus conhecimentos e experiências que vá contribuir de forma crescente na

    empresa.

    O colaborador estressado muitas vezes recorre a técnicas de

    relaxamento, meditação prática de exercícios físicos para poder voltar a ter um

    aumento em sua produtividade e melhorar o seu estado emocional. Mas, em

    que pese tais considerações, a verdade é que o trabalho tem que ser feito em

    conjunto, o colaborador tem que saber o momento certo para sinalizar o seu

    estado de cansaço físico e mental e a organização tem que reconhecer e

    apoiar em programas necessários para desafogá-los em suas atividades dentro

    da organização.

    Como citado em outra oportunidade, à área de Recursos Humanos

    tem a função essencial de zelar - ou deveria zelar - pela saúde da organização

  • 26

    e de seus colaboradores em atividades diárias. Deveria ser proporcionados

    momentos de integração com outros setores fundamental para conhecer

    colegas de outras áreas que exercem funções tão importantes quantos as suas

    dentro da mesma organização, oferecer cursos de atualização e proporcionar

    momentos de descontração para minimizar momentos estressantes.

    Tirar proveito das técnicas para redução do estresse é uma excelente

    maneira de manter o corpo e mente saudável. Se a pessoa estiver depressiva,

    com problemas no trabalho ou simplesmente estressados é importante

    encontrar uma saída e impedir que os sentimentos afetem o coração. Às vezes,

    compartilhar os problemas com um parente ou com um amigo pode ajudar.

    Outra opção é procurar ajuda de um profissional qualificado de saúde ou de um

    psicólogo.

    As empresas devem pensar na saúde do colaborador numa nova

    perspectiva, a da promoção à saúde no trabalho, que tem reflexos na

    competitividade das empresas e do próprio país, além de investir na qualidade

    de vida no trabalho e do trabalhador. Isso ocorre devido a determinados

    aspectos serem importantes tanto para a empresa quanto para o país, como é

    o caso do custo com os dias de afastamento, a retirada precoce do trabalho por

    invalidez e os acidentes de trabalho. Deve ainda ser considerada a relação

    saúde mental e trabalho, uma vez que se tem elevado o número de pessoas

    acometidas, principalmente por distúrbios leves, como ansiedade, tristeza,

    depressão e estresse.

    Para isso, no ensejo de proporcionar condições de melhorias na

    qualidade de vida no trabalho e do trabalhador algumas empresas

    preocupadas em manter também a qualidade de seus produtos e a

    produtividade têm utilizado estratégias para favorecer estas condições, como

    por exemplo, a ginástica laboral, períodos de descanso dentro da rotina do

    trabalho (pausas), maior participação do trabalhador na organização e tomada

    de decisões no processo de produção, dentre outras.

    É imprescindível proporcionar ao colaborador momentos de

    relaxamento e diminuição da tensão no ambiente de trabalho, os colaboradores

    têm que exercer o hábito de parar um momento beber uma água, dar uma

  • 27

    pequena pausa para assimilar o desenvolvimento do trabalho. Algumas

    organizações já fazem práticas de algumas dessas técnicas de relaxamento

    para ajudar os colaboradores em suas atividades diárias, isso mostra que a

    organização não está apenas preocupada em obter lucro, mas sim com a

    saúde física e mental dos seus colaboradores, pois disto depende uma maior

    produtividade e lucratividade para as organizações.

    Os colaboradores se sentirão mais motivados, felizes, integrados e

    mais envolvidos com a organização, afinal, eles passam a maior parte do seu

    tempo e de sua vida dedicando a organizando e aprimorando seus

    conhecimentos técnicos, profissionais e pessoais.

    Por fim, para se entender e intervir na saúde dos colaboradores é

    preciso combinar distintas abordagens e enfoques avaliando o impacto das

    transformações organizacionais do trabalho, mudanças urbanas e ambientais e

    a aspectos da saúde física e psicológica do trabalhador.

  • 28

    CAPÍTULO III

    Relações Interpessoais

    "O que mais me preocupa não é nem o grito dos violentos, dos corruptos, dos

    desonestos, dos sem-caráter, dos sem-ética. O que mais me preocupa é o

    silêncio dos bons ."

    Martin Luther King

    http://www.ociocriativo.com.br/frases/pesquisa.cgi?cmd=psq&chk=1&opc=txt&chk_aut=1&key=William%20James%20

  • 29

    Capítulo III - Relações Interpessoais

    O profissional considera seu ambiente de trabalho como um dos mais

    importantes para que as suas relações de bem-estar e convivência sejam

    satisfatórias.

    O comportamento do ser humano é o mais importante fator que afeta o

    desenvolvimento e a eficácia de uma equipe de trabalho. Ressaltemos que

    relacionar-se bem com outras pessoas configura com um dos requisitos

    indispensáveis na conquista em um lugar no mercado de trabalho. Um

    colaborador pode ser muito competente na sua área, bem instruído, bem

    informado, mas carecer de destreza interpessoal. Por conseguinte, não irá

    durar muito tempo em um emprego que precisará se relacionar com outros.

    A qualidade de vida no ambiente de trabalho constitui também as

    relações entre gestores, clientes e entre os próprios colaboradores. O respeito

    entre colegas do mesmo setor, a comunicação, o entendimento das atividades

    exercidas é fundamental para se ter um excelente ambiente de trabalho.

    Os gestores são responsáveis por proporcionar um clima favorável e

    de respeito dentro da organização. A maneira de se dirigir ao colaborador para

    atribuir qualquer responsabilidade, cumprimentar sua equipe ao chegar,

    mostrar-se preocupado mesmo pela satisfação dos colabores, estar atento as

    necessidades da equipe, promover reuniões com a equipe, e ao que cabe

    também aos colaboradores é promover a harmonia entre a sua equipe, saber

    dividir as responsabilidades atribuídas, mostrar interesse em colaborar para se

    ter um ambiente favorável para o desenvolvimento das responsabilidades.

    Em razão disso, podemos corroborar que a qualidade de vida não

    decorre apenas de salário acima do mercado e de invejável plano de

    benefícios. Resulta também do tratamento humano, da gentileza, de leveza,

    nas relações, nas intenções, nas atitudes tomadas com seus colegas de equipe

    e seu gestor ser transparente em suas responsabilidades desempenhadas, da

    possibilidade de expressão de pontos de vista divergentes, do relacionamento

    sincero, do respeito aos ausentes e do orgulho pelo que se faz.

  • 30

    O respeito, a comunicação, a distribuição de responsabilidades são

    fundamentais dentro do ambiente da organização, não pode existir a falta de

    integração entre a equipe de trabalho, pois isso acarretará dificuldades na

    relação para se devolver o trabalho e se ter rendimentos e aumento na

    produtividade. Hoje o colaborador não espera realmente só ter um excelente

    salário, e nem é reconhecido pelo nome, mas como uma máquina funcionando

    para dar lucro para a empresa.

    O colaborador quer ser respeitado pelo que faz apreciado pelas suas

    habilidades e conhecimento profissional, porque dessa forma ele contribuirá

    para um bom ambiente na empresa. Nós temos que somar, procurar ser uma

    equipe integrada, e buscar tem um bom relacionamento com gestor, mostrando

    respeito, estar disposto a ouvir, também colocar suas razões quando for

    necessário, sem ser omisso, pois isso poderá acarretar até uma falha na

    execução da tarefa.

    3.1. Cultura Organizacional e Clima

    Cada empresa possui uma série de valores partilhados pela maioria

    dos que atuam. Quanto mais valores partilhados, mais forte a cultura da

    organização. Uma cultura forte influencia de modo significativo o

    comportamento das pessoas, definindo claramente o que se espera delas.

    Usualmente o clima interno é marcado por um alto grau de concordância entre

    os membros, abrindo espaço para o comportamento e a intensa identidade

    com a organização.

    Valores e estilo do fundador parecem ser fatores que definem a cultura

    inicial. Tendo uma convicção de como a empresa deve funcionar, ele impõe

    sua visão, sua filosofia de trabalho.

  • 31

    A propósito do tema, para Bom Sucesso (2007):

    “as múltiplas interações humanas que ocorrem

    na convivência dos membros de uma

    instituição consolidam valores e crenças, que

    por sua vez determinam comportamentos

    individuais e coletivos. A esse padrão de

    condutas, crenças e valores característicos de

    uma instituição, fruto de um esforço coletivo de

    aprimoramento, denomina-se ‘cultura

    organizacional’” (P. 37)

    As empresas adotam mecanismos diretos ou indiretos para avaliar se

    o comportamento do empregado é compatível com a cultura. Desde o processo

    seletivo, essa postura é visível: entrevistas, testes buscam identificar se o

    candidato mostra sinais de ajuste aos valores da organização.

    A cultura se manifesta de forma direta e indireta, nos detalhes, nos

    corredores, nos banheiros, nas festas e até mesmo nas brincadeiras. A cultura

    molda o comportamento e a atitude das pessoas.

    As peculiaridades do mercado em que a empresa opera, configuram

    realidades internas distintas. Mas não se pode dizer que as características do

    mercado sejam determinantes dos padrões internos de comportamento. No

    mesmo segmento empresarial, observam-se ambientes completamente

    distintos. Uma empresa tolera a alienação, cada um faz o que lhe mandam e

    não há interesse ou compromisso com o que se passa com os demais. Em

    outros, exige-se o comprometimento, envolvimento, participação nos rumos e

    nos resultados. Empresas do mesmo ramo podem estar entre as melhores

    empresas para se trabalhar, enquanto além da conta, dobram turnos, recebem

    salários baixos.

    Afirma-se que “o homem tem despendido grande parte da sua história

    na terra, separado em pequenos grupos, cada um com a sua própria

    linguagem, sua própria visão de mundo, seus costumes e expectativas” (Bom

  • 32

    Sucesso, 2007, P. 40). Disso decorre a impropriedade da tendência a criticar

    as demais culturas, a considerar o próprio modo de vida como o mais correto.

    Mais não se trata de avaliar a cultura organizacional em categorias

    como “boa” ou “má”. Mostra-se mais próprio entender a força da cultura. Nas

    culturas fortes, as transgressões às regras são repudiadas. Por outro lado,

    observa-se que tais empresas costumam estimular a concordância como

    critério para recompensas e promoções.

    A organização, os gestores, os colaboradores e os clientes têm que

    saber desenvolver uma relação de muito respeito, admiração, cumplicidade,

    harmonia e amizade dentro do ambiente de trabalho. Isso com certeza

    proporcionarão uma excelente qualidade de vida em seu ambiente de trabalho.

    3.2. Relações Interpessoais Saudáveis x Medo x Hostilidade

    Em muitos casos, ocorre nas organizações experiências traumáticas,

    punição, pressão, desgaste ou outras conseqüências negativas que deixam

    ressentimentos, gerando um medo de natureza concreta. Essa vivência

    aumenta o temor de enfrentar novos desafios, de expor-se e empenhar-se em

    outras situações que envolvam riscos.

    O abuso do poder tem acarretado muitos males para a sociedade

    humana. O medo em sua manifestação primitiva é um sinal, uma visão de

    provável dano, que estimula a pessoa a se afastar de situação perigosa. Tudo

    indica que a pessoa foge não por medo, mas para livrar-se do medo.

    Esse cenário é visível depois de demissões ocorridas por

    discordâncias a respeito de decisões superiores, casos de atrito com

    assessores do alto escalão, ou ainda explicitação de antagonismo às ideias

    apresentadas por quem tem poder e prestígio.

    Já a hostilidade, segundo a visão de Bom Sucesso (2007, P. 97 e 98),

    vem sendo verificada “no cotidiano das organizações através de gritos

    palavrões e ofensas verbais são formas de manifestação menos freqüentes

    nos dias atuais que nas décadas anteriores. Todavia a hostilidade e a ironia,

    formas dissimuladas de agressividade continuam presentes”. Manifesta-se

  • 33

    inicialmente através da sensação de leve irritação que impulsiona a ação ou

    estimula a consecução de determinado objetivo.

    Para que haja um clima convidativo à participação e ao envolvimento

    dos colaboradores dentro da organização, de forma a agirem de acordo com os

    objetivos propostos, é de fundamental importância a forma como ocorre esse

    relacionamento interpessoal, pois disso advém à espontânea e necessária

    energia que remove os obstáculos e permite que o êxito seja alcançado.

    No ambiente de trabalho as relações entre gestor, cliente e

    colaboradores tem que ser uma relação de confiança, respeito, transparência

    nas intenções e atitudes com a equipe e organização. Não pode existir medo,

    sequer, hostilidade, pois isso traria uma queda na produtividade, no interesse

    de participação das tarefas, desmotivação de crescimento, enfrentar novos

    desafios e exercer a criatividade da equipe para novos desafios.

    As relações interpessoais têm que contribuir de forma positiva e

    agregar valores a contribuir no desenvolvimento do colaborador como pessoa e

    em equipe, desenvolver o espírito ajudador, conciliador em situações

    consideradas difíceis para o grupo e a organização.

    3.3. Feedback

    Durante muito tempo, os gestores se preocupavam exclusivamente

    com a eficiência da máquina como meio de aumentar a produtividade da

    empresa. Mas, com a evolução das relações de trabalho, os colaboradores

    sentiram necessidade de “retorno” das atividades realizadas. Atualmente, o

    feedback é considerada uma das mais importantes ferramentas de

    comunicação dentro de uma organização. Para Willians (2005)

    “o feedback é um guia essencial para

    melhorarmos nossos relacionamentos, pois

    aprendemos a dar às pessoas exatamente

    aquilo de que elas precisam: atenção,

    confiança e incentivo. Ao interagirmos com

  • 34

    outros de forma mais construtiva, podemos

    criar uma cultura positiva, produtiva e dinâmica

    que faz bem a todos”. (P.13)

    Quando não damos nenhum retorno a uma pessoa, além de sentir os

    resultados dessa rejeição, ela pode realmente reagir com baixa produtividade

    e/ou comportamento inadequado. Então, se melhoramos nossas habilidades de

    feedback, estabelecemos um processo de compreensão, respeito e confiança

    em uma relação. Esse poder que esses conceitos têm.

    Os gestores precisam ter a capacidade de reconhecer essa ferramenta

    como um dos meios mais importantes de comunicação para avaliação de seus

    colaboradores, a medição da capacidade de produtividade, criação, desafios

    para realização de novos projetos, crescimento de aprendizagem profissional

    de cada colaborador é visto por meio dessa ferramenta. O feedback cria uma

    relação de confiabilidade, respeito, integração e amadurecimento entre

    gestores e colaboradores que passarão a ser mais críticos na realização de

    suas responsabilidades.

    Dar feedback é um desafio, pois precisamos entender as outras

    pessoas e a maneira como elas reagem para aprimorar nossa capacidade de

    dar retorno. E ser capaz de fazer uma “leitura” das outras pessoas não é uma

    habilidade inata, mas algo que precisamos desenvolver.

    Willians (2007) também corrobora:

    “o feedback é um nutriente essencial para a

    vida. Não conseguimos ficar mais do que

    alguns minutos sem ar, alguns dias sem água e

    poucas semanas sem comida. Esses são os

    três nutrientes fisiológicos mais importantes

    para os seres humanos. Mas a maioria das

    pessoas não se dá conta de que o quarto

    elemento fundamental é o feedback”. (P. 40)

  • 35

    Todo trabalho feito tem que ser avaliado pelo gestor para saber se foi

    conseguido alcançar o objetivo com produtividade. Mesmo o feedback que é

    chamado corretivo é importante ser dado para que o próprio colaborador possa

    aperfeiçoar seu rendimento, sua produtividade, seu crescimento dentro da

    organização.

    Assim, feedback indica crescimento para a organização e saber se

    posicionar diante de um mercado super competitivo. Os colaboradores têm que

    aperfeiçoar suas técnicas profissionais diante de feedbacks dados durante seu

    período de trabalho.

  • 36

    CONCLUSÃO

    Diante de tudo que foi exposto fica a pergunta: É possível se obter

    qualidade de vida no trabalho? Sim, mas tudo vai depender do grau de

    importância que a organização dá aos seus colaboradores através dos diversos

    fatores apresentados neste trabalho.

    Em primeiro lugar é importante não esquecermos que a vida moderna

    exige competência, aprendizado continuado e bom senso. Desenvolver a

    conscientização e a postura de qualidade em todos os sentidos. Isso significa

    ter as condições adequadas e os desafios de se respeitar e ser respeitado

    como profissional.

    Avaliamos que a qualidade de vida no trabalho dentro das

    organizações empresariais privadas encontra uma série de dificuldades junto

    aos seus colaboradores como o nível de estresse vivido dentro da organização

    se não tiver um ambiente propício de integração entre gestores, clientes e os

    próprios colaboradores. É necessária uma busca incessante para reduzir esses

    níveis de estresse - através da adoção de programas de qualidade de vida -

    pois acaba comprometendo o grau de produtividade dos colaboradores,

    rendimento, lucratividade e desenvolvimento.

    Ter um ambiente saudável dentro da organização acarretará um

    empenho por parte dos colaboradores, um maior envolvimento e integração

    com projetos apresentados pelos gestores, que muitas vezes exigirá um maior

    comprometimento e engajamento com a realização das tarefas. A tarefa tem

    que ser passada de maneira simplificada, clara ao entendimento da equipe e

    de cada colaborador que desenvolverá o projeto. A cultura tem que ser

    passada de forma transparente e objetiva para os colaboradores e eles têm

    que fazer que o clima se torne agradável para o relacionamento em equipe e

    com os gestores.

    As relações de confiança mútua dentro da organização são

    fundamentais para o crescimento individual dos colaboradores, gestores e ao

    mesmo tempo é um desafio, pois cada um exercerá suas habilidades em

    compreender, ouvir, respeitar as atitudes e pensamentos dos colegas,

  • 37

    promover um clima sempre amistoso de paz, alegria e até mesmo de

    descontração.

    Os gestores não podem cultivar sentimentos de hostilidade, ironia ou

    até mesmo medo entre os colaboradores e seus gestores, pois isso traria para

    o ambiente de trabalho uma desmotivação e a falta de comprometimento com a

    organização na realização das atividades. O colaborador tem que exercer seu

    senso de responsabilidade diante da organização mostrar está inteiro e

    comprometido dentro daquilo que ele escolheu e se propôs para sua vida

    profissional.

    O momento mais importante para a organização é reconhecer que

    seus colaboradores precisam a todo o momento de feedback dentro da

    realização das atividades e de novos projetos, no rendimento individual e

    coletivo das funções.

    Com isso crescerá organização, gestores, colaboradores que terão

    maior amadurecimento diante das dificuldades e desafios impostos pelas

    situações do dia-a-dia. Saberão ser mais tolerantes diante dos erros, e um

    aprendizado que todos terão dentro da organização.

    Aprender a lidar com as diferenças, qualidades e defeitos de cada

    pessoa é um exercício diário na vida de um profissional que se propõe a cada

    dia buscar uma transformação de sua personalidade. Tendo caráter para

    assumir suas falhas sem transmitir a culpa para o outro e saber dividir suas

    experiências profissionais com outros que estarão ao seu lado precisando de

    uma oportunidade para desenvolver suas habilidades profissionais, técnicas e

    pessoais.

    Os profissionais não precisam ter medo de serem verdadeiros

    profissionais para aprenderem e aperfeiçoarem suas qualidades e habilidades

    técnicas e pessoais. Qualidade de vida é primeiramente amar aquilo que o

    profissional escolheu para sua vida, aprender a cada dia que ele poderá

    contribuir, crescer, transformar e se deixar transformar pelas qualidades boas

    da vida, é ceder um espaço e aprender com seus erros e saber ouvir de forma

    construtiva as críticas feitas ao seu trabalho e saber se avaliar como poderá ser

    um profissional melhor na realização do seu trabalho a cada dia.

  • 38

    Temos que estar atentos e cumprir nossas obrigações com esmero,

    analisando o que é prioritário, identificando os problemas e buscando as

    soluções. O melhor remédio para afastar o medo e o desânimo é o

    fortalecimento da consciência acreditando que podemos contribuir para a

    melhora geral e para a construção de um mundo melhor e alegre, apropriado

    para uma existência humana produtiva e condigna. Somos sujeitos de

    ocorrências e não meros objetos da história.

    Buscar ter qualidade de vida é um exercício diário de mente, corpo e

    espírito os quais tem que está trabalhando juntos a todo o momento para se ter

    um excelente resultado. Saber interagir com a organização, gestores, líderes e

    colegas de profissão trará resultados imediatos dentro do seu ambiente de

    trabalho.

    O importante é o profissional ser reconhecido pelo seu caráter, suas

    habilidades profissionais e pessoais, seu conhecimento e suas experiências.

    A organização a todo o momento tem que buscar novos desafios,

    projetos, aprendizagem, cursos de atualização técnica de seus colaboradores,

    promover intercâmbios, saber ouvir e dar feedback, estimular o conhecimento

    de cada profissional, dar autonomia e poder de decisão para que em

    momentos em que eles precisarem tomar alguma atitude saber qual o caminho

    a trilhar.

    O colaborador tem que ser presente, responsável, interagir com sua

    equipe de trabalho, e seu chefe imediato, ter novas ideias, não ter medo de

    enfrentar novos desafios, querer colaborar sempre, partilhar suas experiências,

    querer agregar valores positivos, querer conhecer o processo de suas

    atividades como todo, saber ouvir críticas e saber se avaliar de forma

    construtiva suas atividades.

    Temos que nos focar neste saber fundamental> mudar é difícil, mas

    não é impossível!

  • 39

    BIBLIOGRAFIA CONSULTADA

    VASCONCELOS, Anselmo Ferreira. Qualidade de vida no Trabalho: Origem,

    Evolução e Perspectivas. Disponível em: Acesso em: 13 dez. 2009

    ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6023:

    informação e documentação – referências – elaboração. Rio de Janeiro,

    2002.

    ______. NBR 10520: informação e documentação – citações em

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    ______. NBR 14724: informação e documentação – trabalhos

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    de vida nas Organizações: Um estudo teórico. Disponível em: <

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  • 40

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    Atlas, 2009.

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    Trabalho. São Paulo: Best Seller, 1997.

    WILLIAMS, Richard L. Preciso saber se estou indo bem: uma história sobre

    a importância de dar e receber feedback. 1ª. edição. Rio de Janeiro: Editora:

    Sextante, 2005.

  • 41

    ÍNDICE

    FOLHA DE ROSTO 2

    AGRADECIMENTO 3

    DEDICATÓRIA 4

    RESUMO 6

    METODOLOGIA 7

    SUMÁRIO 8

    INTRODUÇÃO 9

    CAPÍTULO I

    Qualidade de Vida e Trabalho 12

    1.1 – Conceito e dimensões 13

    CAPÍTULO II

    Estresse x Qualidade de vida no trabalho 19

    2.1 – Conceitos e definições 20

    2.2 – Estresse Ocupacional 22

    2.2 – Estresse e qualidade de vida no trabalho a partir de fatores

    organizacionais 23

    2.4 – Promoção de saúde: definição, operacionalização e técnica

    24

    CAPÍTULO III

    Relações Interpessoais 28

    3.1 – Cultura Organizacional e Clima 29

    3.2 – Relações Interpessoais saudáveis x medo x hostilidade 31

    3.3 – Feedback 32

    CONCLUSÃO 34

    BIBLIOGRAFIA CONSULTADA 37

    ÍNDICE 39

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    FOLHA DE AVALIAÇÃO

    Nome da Instituição:

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    Autor:

    Data da entrega:

    Avaliado por: Conceito:

    A Jesus, à minha mãe, Deuzanira, e à minha cunhada, Danielle Frota, que muito contribuíram para o desenvolvimento deste trabalSUMÁRIOINTRODUÇÃOCAPÍTULO I - Qualidade de Vida e Trabalho1.1 - Conceito e dimensões

    CAPÍTULO II - Estresse x Qualidade de Vida no Trabalho2.1. Conceitos e definições2.2. Estresse Ocupacional 2.3. Estresse e qualidade de vida no trabalho a partir dos fatores organizacionais2.4. Promoção de saúde: definição, operacionalização e técnica

    Capítulo III - Relações Interpessoais3.1. Cultura Organizacional e Clima3.2. Relações Interpessoais Saudáveis x Medo x Hostilidade3.3. Feedback

    CONCLUSÃOBIBLIOGRAFIA CONSULTADAÍNDICEFOLHA DE AVALIAÇÃO