A Rainha Dos Carceres Da Grecia LL Journal

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    As tesselas do abismo: um olhar sobreAs Rainhas do Crceres da Grcia, deOsman Lins

    RESUMO: O presente ensaio prope uma leitura da obra A Rainha dos Crceres da

    Grcia, de Osman Lins. O texto apresenta-se como uma mescla de rios estilos,como o ensaio acad!mico, o dirio "ntimo e o romance. #a hist$ria, o narradorenereda nas mais distintas inst%ncias e camadas narratias. A leitura priori&adaneste trabalho se complementa a partir da soma de dois aspectos itais detectadosna constru'(o da obra: )* pressupostos +ue permeiam uma reinada consci!ncia decria'(o romanesca, utili&ando a mise en abme e a bricolaem en+uanto tcnicas/0* o hermtico: a constru'(o de siniicado a partir de uma linuaem hermtica,lan'ando m(o de conceitos-chaes da al+uimia para sua interpreta'(o.

    Palavras-chave: Osman Lins/ Literatura brasileira/ 1eoria literria/

    CONSIDERAES INICIAIS

    O presente ensaio prope uma leitura da obra A Rainha dos Crceres da

    Grcia, de Osman Lins. O texto apresenta-se como uma mescla de rios estilos,

    como o ensaio acad!mico, o dirio "ntimo e o romance. #a hist$ria detecta-se um

    curioso 2oo narratio +ue beira o experimentalismo, pois o narrador enereda nas

    mais distintas inst%ncias e camadas narratias, condu&indo o leitor nos entremeios

    de um labir"ntico unierso recriado a partir da is(o de um perturbado e atento

    obserador.

    O liro estruturalmente apresentado como um dirio: o primeiro dia de

    narra'(o se inicia em 03 de abril de )456 e o 7ltimo em 08 de setembro do mesmo

    ano. #as palaras do narrador, tudo come'a a partir da necessidade de 9dar sentido9

    s horas lires: 9;uitas e&es, durante o 7ltimo ano, t(o penoso e a&io, mencionei

    a+ui a inten'(o de ocupar as horas aas, dar-lhes sentido tale&, escreendo o +ue

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    seundo a leitura +ue a+ui proponho, tr!s aspectos itais: )* pressupostos +ue

    permeiam uma reinada consci!ncia de constru'(o romanesca: a mise en abymee a

    bricolage en+uanto tcnicas/ 0* o carter dial$ico do texto, +ue em in7meros

    momentos embebe-se de siniicado a partir da siniica'(o exterior, munindo-se de

    um amplo sistema de reer!ncias da literatura e da cultura ocidental/ 8* o hermtico:

    a constru'(o de siniicado a partir de uma linuaem hermtica, como a

    +uiromancia e os conceitos al+u"micos de calcina'(o, dissolu'(o, cooba'(o e

    lia'(o.

    ?stes aspectos mencionados reor'am a leitura a+ui proposta: a de +ue a

    partir da obsera'(o e reescrita dos manuscritos deixados por

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    Be ato, o +ue ho2e entende-se por bricolaem eio na esteira das anuardas

    europeias e airmou-se nas inoa'es apresentadas pelo ;odernismo brasileiro. O

    antrop$loo de matri& estruturalista Claude Lei-Etrauss oi um dos primeiros a

    teori&ar sobre o conceito de bricoleuriii:

    O con2unto dos meios do bricoleur n(o se pode deinir por um pro2eto/deine-se somente por sua instrumentalidade, para di&er de maneiradierente e para emprear a pr$pria linuaem do bricoleur, por+ue oselementos s(o recolhidos ou conserados, em irtude do princ"pio de +ue9isto sempre pode serir9. 1ais elementos s(o, pois, em parteparticulari&ados: o bastante para +ue o bricoleur n(o tenha necessidade doe+uipamento e do conhecimento de todos os corpos de administra'(o/ masn(o o suiciente para +ue cada elemento se2a su2eito a um empreo precisoe determinado. Cada elemento representa um con2unto de rela'es, aomesmo tempo concretas e irtuais/ s(o operadores, porm utili&eis em

    un'(o de +ual+uer opera'(o dentro de um tipo. =Li-strauss 8F-84*

    Apesar de o liro n(o ser exatamente criado sob a ide deste prop$sito, o de

    constituir-se somente atras de ramentos, os exemplos de bricolaem s(o

    abundantes. m deles pode ser isto no espa'o relatio ao dia 0 de setembro,

    +uando o narrador apresenta ao leitor o trecho de uma reportaem supostamente

    retirada do 2ornal O Estado de S. Paulo, publicada em 0)H>)H)45> i: 9Os recursos

    nacional de reid!ncia Eocial =I#E* dedicado assist!ncia mdica s(oinsuicientes, e suas dirias hospitalares !m diminuindo em rela'(o ao custo

    mdico do paciente-dia. Beido em rande parte a este estado de coisas, 6F

    hospitais brasileiros echaram suas portas.9 =Lins 8>*. A reprodu'(o interal da nota

    supostamente encontrada pelo personaem-narrador nos ar+uios pessoais de

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    Ao obserar este recorte poss"el compreender um dos princ"pios bsicos

    do bricoleur mencionados por Li-Etrauss: os elementos s(o recolhidos ou

    conserados, em irtude do princ"pio de +ue estes ter(o, de ato, uma ra&(o de ser

    no contexto eral da obra, serindo para alum prop$sito.iOutra passaem, desta

    e& do dia 0> de aosto, auxilia a compreender o aspecto uncional da bricolaem.

    Ao lono do liro o narrador interpreta e reescree os cap"tulos do romance escrito

    por sua amante. Raramente o leitor do liro de Osman Lins tem acesso ao +ue H4H)458, estabelece no artio 6) a car!ncia de on&econtribui'es mensais para +ue o sistema preidencirio estude a

    concess(o de:aux"lio doen'a,aposentadoria por inalide&,pens(o por morte,aux"lio reclus(o,aux"lio natalidade.A exi!ncia n(o abrane todos os bene"cios. Bela independe, por exemplo=artio 60*, a aposentadoria nos seuintes casos:de lepra,de tuberculose atia,de ceueira,de aliena'(o mental,de paralisia irreers"el.

    O direito assist!ncia mdica, precria, obtido a partir da primeiracontribui'(o. Garantido, iualmente, o aux"lio para enterro. =Lins 08-06*

    4

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    #este recorte, o conhecimento 2ur"dico auspicia a ret$rica e a erossimilhan'a

    perpassada pela obra escrita por

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    A Rainha dos Crceres da Grcia se sobressai na cena da hist$ria da

    narratia brasileira contempor%nea. A estrutura do liro e a relex(o +ue este suscita

    pressupe um adento de rande inoa'(o. O narrador da hist$ria, cu2o nome n(o

    permitido ao leitor conhecer, um proessor de bioloia do ensino secundrio. Eabe-

    se +ue o liro em si constitui-se da escrita de um dirio "ntimo do personaem, +ue

    resole reescreer um romance deixado por sua ex-amante

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    #a se+u!ncia do trecho anterior h um outro plano de narra'(o, desta e& um

    manuscrito do liro A Rainha dos Crceres da Grcia. Ee anteriormente o

    personaem se encontraa na condi'(o de narrador, aora ele se identiica como

    leitor, para depois reescreer o texto de

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    supostamente o orienta, +uem ensina ;aria de @ran'a aluns hinos eanelistas e

    tambm matricula-a em uma escola +ue ele pr$prio undou, apesar de ser

    analabeto.

    Ao isitar o Recie, 2 no plano de exist!ncia do personaem narrador, o

    proessor de bioloia encontra ante a Wiblioteca ;unicipal um homem +ue o deixa

    estupeato: J?u esperaa um nibus +uando i atraessar a rua e tomar lentamente

    a dire'(o do ;appin, acotoelado pela multid(o, um indi"duo alto, de terno brancoK.

    =Lins )5N*. O modo de estir-se do personaem, bem como a estatura oram os dois

    indicatios +ue mais chamaram a aten'(o do narrador, +ue n(o podia deixar de

    obser-lo atentamente:

    Eeui-o a certa dist%ncia, moido por uma curiosidade irresist"el e +ue meparecia natural. Cru&ou o andar trreo do ;appin sem dar aten'(o smercadorias expostas, seuiu pela rua War(o de Itapetinina, passou para ooutro lado da rua. Apesar da sua altura, tanto era o moimento +ue mais deuma e& eu o perdi de ista. Moltou-se beira da cal'ada, meio curo, oslonos bra'os +uase cheando aos 2oelhos: era escrito, o nero RniloRialdo. A mesma pele com marcas de er"ola, o cabelo enomado, o arentre bondoso e sonso, os dentes podres. @itou-me e, dando as costas,aastou-se 2oando mais iamente as pernas compridas, como seprecisasse chear com ur!ncia pra'a da Rep7blica. E$ ent(o, mesmoassim de maneira uidia, pois aluns e"culos interpuseram-se entre n$s, i

    +ue a ladeaa uma mulher ran&ina, de +uem n(o cheuei a distinuir orosto e +ue a&ia o poss"el por acompanhar as suas laras passadas. =Lins)5N-53*

    Suando encontrou um homem muito parecido com o +ue imainara ser

    Rnilo Rialdo, loo em seuida o narrador deu a entender +ue ira tambm uma

    mulher muito parecida com ;aria de @ran'a, sem explicitamente declarar isso. Loo

    em seuida, no dia N de aosto, empreende uma relex(o em rela'(o problemtica

    do espa'o e do tempo: 9A se+u!ncia por assim di&er natural destas anota'es deiacondu&ir-nos, examinando o espa'o surpreendente inentado por

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    ?m A Rainha dos Crceres da Grcia$h o amplo uso de uma linuaem

    esotricaix. Isso se d, principalmente, por+ue o narrador prope-se a interpretar o

    liro escrito por

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    calor sobre aluma coisa, at dissol!-lo. Be acordo com 1itus WucPhardt =WucPhardt

    4N*, a matria mais precisa +ue o al+uimista obtm a cin&a restante da calcina'(o

    do metal ordinrioxii. #o plano "sico, a calcina'(o ocorre +uando o su2eito est

    esotado e redu&ido matria bruta, tal como se apresenta o personaem-narrador

    de Osman Lins. Besde uma perspectia al+u"mica, poss"el di&er +ue este o

    primeiro estio no processo de transorma'(o do metal bruto em ouro.

    Ap$s a etapa da calcina'(o, +ue o princ"pio de todas as outras opera'es,

    ocorrem mais duas etapas no %mbito emocional do personaem: a primeira a

    Bissolu'(o), uma espcie de destila'(o soisticada. ?ste processo ocorre loo ap$s

    o personaem dar-se conta de +ue possu"a em si a necessidade de a&er alo em

    rela'(o a F*.

    A seunda opera'(o +ue se+uencia a calcina'(o chama-se Cooba'(o

    xiii

    . ?staopera'(o consiste em uma repeti'(o destilada sobre uma determinada subst%ncia,

    at +ue essa se dissola. sicanaliticamente, seria a recupera'(o de uma emo'(o

    perdida +ue olta a ser o centro das aten'es. ?ssa opera'(o, eidentemente, ao

    recuperar alo ao +ual n(o se tinha acesso no presente, isa dissoler

    deinitiamente as emo'es +ue perturbam o indi"duo. Bentro desta perspectia

    poss"el airmar +ue o exerc"cio de reescrita do liro de

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    experi!ncias iidas com

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    relata tambm perceber uma srie de tra'os pintados a lpis ermelho. ?stes tra'os

    indicam as 9proemin!ncias consaradas a ;erc7rio, Eol, Eaturno,

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    linha de um procedimento mico oriinado no ?ito ou antes, haeria constru"do

    um autmato com orma humana, um andr$ide, do +ual obtinha respostas sbias.

    =Lins N3-65*.9 A ar+uetipicidade deste demnio, +ue indica ao erro, eidentemente,

    entra em conlito com o ar+utipo encarado pelo pr$prio narrador: o de hermeneuta.

    #este aspecto, sendo Rnilo Rialdo um beneitor de ;aria de @ran'a, 2ustiicar-se-

    ia a antipatia do narrador para com este personaem.

    CONSIDERAES FINAIS

    Antes de inali&ar esta leitura e apresentar uma 7ltima chae interpretatia,

    cabe ressaltar +ue a mesma n(o esota as ininitas possibilidades de compreens(o

    +ue esta master#iecede Osman Lins porentura possa suscitar. Besse modo, ao se

    lan'ar um olhar sobreA Rainha dos Crceres da Grcia, poss"el compreend!-la

    como um ponto luminoso no +ue tane a sua esttica no panorama da

    literatura brasileira da dcada de 5> e tambm do sculo [[.

    ?mAn0os Ca1dos, o cr"tico literrio estadunidense Darold Wloom +uestiona-se:

    Suais s(o os usos de uma consci!ncia de ser, em aluma medida, um an2o ca"do ?

    loo em seuida responde: 9Amor e morte, seundo a reela'(o do hermetismo,

    suriram +uando o andr$ino Biino Domem criou alo para si pr$prio ou si pr$prio.9

    =Wloom 54*. Be acordo com esta perspectia incitada por Wloom, o amor +uem

    causa a morte, a exemplo do rande heroi trico da hist$ria da literatura ocidental,

    Damlet. 9?le aprendeu +ue o amor, se2a er$tico ou amiliar, era morte.9 =Wloom F)*.

    ?m A Rainha dos Crceres da Grciao obserador pode perceber claramente +ue

    essa mxima aplica-se uniersalmente nas reali&a'es do personaem. Q o amor

    por

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    compreens(o, ou todas9. #este ponto percebe-se +ue a obstina'(o pelo siniicado

    no %mao da narratia condiciona o personaem ressiniica'(o: 9Guardemo-nos,

    porm, amios, da transcend!ncia e das suas sedu'es. ?la pode embotar a

    acuidade ao circunstancial e h dieren'as entre a pererina'(o de ?nias =ou a do

    baleeiro Ahab* e a de ;aria de @ran'a9 =Lins 33*. #esse sentido, a perunta

    lan'ada pelo narrador tale& pudesse ser reescrita: Daeria dieren'a entre a

    pererina'(o de Alice, do proessor de bioloia, de ?nias e de ;aria de @ran'a

    Bessa orma, as in7meras camadas e inst%ncias narratias se completam e

    ressiniicam semanticamente os personaens en+uanto an2os ca"dos.

    Q poss"el airmar +ue o t"tulo do liro de

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    pr$pria realidade.

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    i Neste trecho o leitor pode perceber que possui em mos um dirio e o que pareceser um comeo !a "erdade # a co!ti!uidade de al$o % i!iciado& h um !arradorperturbado com sua co!dio e'iste!cial h pelo me!os um a!o de escritaco!(essio!al)*

    ii +etirado de http&,,---)edtl)com)pt,i!de')php.optio!/commtreetas/"ie-li!li!id/165temid/2

    iii co!ceituao empre$ada por :+; compleme!ta a perspecti"a que aquipri"ile$io) es de ordem p?sestruturalistas que buscamcolocar em posio de 'eque as ideias do estruturalismo (ra!c@s especialme!te !oque ta!$e ao co!ceito de bricoleur) Aosse este um espao de re=e'o propBcioabordarseia com pro(u!didade este tema) C leitor que te!ha i!teresse em imer$ir!esta discusso de"e co!(erir o te'to de Dacques Eerrida i!titulado A estrutura, osigno e o jogo no discurso das cincias humanas)

    i" For quest>es de co!sci@!cia te?rica e co!struo !o i!teressa aqui e!trar !om#rito se de (ato a !otBcia reproduGida !o roma!ce de Csma! i!s (oi realme!tepublicada !o re(ere!ciado %or!al)

    "" D)HI deste po!to em dia!te para J!s de co!ciso)

    "i es por tratarse de e!si!ame!to dial#tico pro""ele "erossBmil) D LIsot#ricoR "em do $re$o esoteri?s e re(erese ao e!si!ame!to queera reser"ado aos discBpulos completame!te i!struBdos !as escolas Jlos?Jcas da

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    !ti$uidade) No Qmbito da teosoJa o termo Tesot#ricoT re(erese ao que est de!troao passo que e'ot#rico seria o que se e!co!tra !o mu!do e'ter!o ao i!di"iduo)

    ' Neste aspecto podemos pe!sar o !arrador em sua ess@!cia e!qua!to leitor doroma!ce de Dulia produtor do dirio e prota$o!ista da hist?ria)

    'i Ee acordo com itor Ha!uel drio Ta pala"ra lquimia pro"#m do rabe l

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    ClarP, Rundle. S1mbolos e mitos do antigo Egito.E(o aulo: Demus, )45>.

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    , O Sagrado e o #rofano.E(o aulo: ;artins @ontes, 0>)>.

    , Mito e realidade.E(o aulo: erspectia, 0>)).

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