A Reescrita Orientada Por Bilhetes

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    O BILHETE ORIENTADOR: UM GNERO DISCURSIVOEM FAVOR DA AVALIAO DE TEXTOS NA AULA DE

    LNGUAS.

    Andra Burgos de Azevedo Mangabeira

    Everton Vargas da Costa

    Luciene Juliano Simes

    RESUMO: Este trabalho tem como objetivo discutir o papel do bilhete orientador da reescrita em

    atividades pedaggicas escritas realizadas na sala de aula de lnguas. Analisam-se aqui duas

    experincias envolvendo reescrita, que, apesar de estarem inseridas em contextos de ensino dierentes,

    apontam em uma mesma dire!"o, j# que tomam a atividade pedaggica escrita como um processo deinterlocu!"o que se estabelece entre proessor e aluno. $iscute-se ainda a interlocu!"o que deve existir

    entre o enunciado e crit%rios de avalia!"o da tarea pedaggica, e o bilhete orientador da reescrita, uma

    vez que esse &ltimo, por conta de seu car#ter pedaggico e avaliativo, precisa tamb%m enunciar com

    clareza uma nova tarea pedaggica para o aluno' a reescrita do seu texto.

    PALAVRAS-CHAVE:gnero discursivo ( reescrita ( avalia!"o

    ABSTRACT: )his paper aims to discuss the role o re*riting guiding notes in *ritten pedagogical

    activities perormed in language classrooms. )*o experiences involving re*riting are here anal+zed.

    Although the+ are inserted in dierent teaching contexts, the+ point out in the same direction, since the+

    tae the *ritten pedagogical activit+ as an interlocution process that is established bet*een teacher andstudent. t is also discussed the interlocution that must exist bet*een the pedagogical tas utterance and

    evaluation criteria, and the re*riting guiding note, once the least, due to its pedagogical and evaluative

    character, also needs to instruct clearl+ a ne* pedagogical tas to the student' the text re*riting.

    KEYWORDS:speech genre ( re*riting ( evaluation

    INTRODUO

    Este artigo resulta de uma reflexo acerca de duas ex!eri"ncias envolvendo areescrita de textos em aulas de l#nguas vivenciadas !or um dos autores do trabal$o como

    Mestranda no !rograma de %&s'(radua)o em Lingu#stica A!licada da *niversidade +ederal do ,io

    (rande do Sul- sob orienta)o da %rofa. /ra. Luciene Juliano Simes 0 mangabeira.andrea1gmail.com

    Mestrando no !rograma de %&s'(radua)o em Lingu#stica A!licada da *niversidade +ederal do ,io(rande do Sul- sob orienta)o da %rofa. /ra. Margarete Sc$latter 0 evc2a!a1gmail.com

    %rofessora do %rograma de %&s'(radua)o em Letras da *niversidade +ederal do ,io (rande do Sul 0

    Luciene.simoes31gmail.com

    adernos do /. %orto Alegre- n.4 56- 2un$o de 6788. !. 693'37:.E;SS'>3?@ $tt!=.seer.ufrgs.brcadernosdoil 695

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    !rofessora- em momentos distintos de seu !ercurso acad"mico como !esuisadora. %elaanDlise com!arativa dessas ex!eri"ncias- o trabal$o tem o ob2etivo de discutir o !a!el do

    bil$ete orientador da reescrita no estabelecimento de uma rela)o de interlocu)o entre!rofessor e alunos- mediada !or atividades !edag&gicas escritas- realizadas na sala deaula bem como a rela)o de interlocu)o ue deve existir entre o enunciado e critriosde avalia)o da tarefa !edag&gica- e o bil$ete orientador da reescrita- situando'o comoum g"nero discursivo no !rocesso da reescrita.

    A motiva)o !ara essa reflexo surgiu de um novo ol$ar sobre o trabal$o deconcluso de curso FA GreH escrita do g"nero disserta)o !or alunos de EJAIGMA

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    vDlida e !rodutiva- uma vez ue ambas !artem de uma viso !rocessual e dial&gicaGBAN;

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    texto- se trata de uma corre)o interativa- na ual o !rofessor se !osicionacomo leitor interessado- e volta seu interesse !rinci!almente !ara o ue oaluno uer dizer- comunicar- ao invs de atentar somente !ara a corre)o dasformas metalingu#sticas ue utiliza !ara esta tarefa. K !rocesso de reescrita

    !ermite ainda ue o aluno reflita sobre a sua !rodu)o- a2ustando o ue setem a dizer ao ob2etivo comunicativo ue dese2a alcan)ar- ao g"nero uedese2a utilizar G...H. GMAH

    e ainda=

    K trabal$o de reescrita incitado !elo bil$ete'orientador !ode inaugurar umes!a)o de interlocu)o entre !rofessor e aluno- e- atravs dessa intera)o-

    !ossibilitar novas formas de encarar o fazer textos na escola. *ma novaforma ue deixa de lado um !ouco a tarefa e a nota- to arraigadas Os !rDticasescolares- 2D ue o aluno !assa a ter um leitor interessado no seu texto- e no

    a!enas algum O !rocura de erros G...H. G

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    TAREFA PEDAGGICA, CRITRIOS DE AVALIAO E O BILHETE

    ORIENTADOR DA REESCRITA

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    tarefa- no ual o candidato deve se inserir- imaginando como seria adeuadousar a l#ngua levando em conta o novo !a!el a ser assumido !or ele e !elocorretor- o !ro!&sito comunicativo a ser alcan)ado e o contePdoinformacional ue deve estar !resente na materializa)o do discurso.

    K desem!en$o do candidato- ento- avaliado !ela ca!acidade de recon$ecerum g"nero e !roduzir em um g"nero G...H. G!. 6@H

    Assim- o aluno- !ara obter um bom desem!en$o em uma tarefa de !rodu)o detextos baseada em g"neros- !recisa recon$ecer o g"nero solicitado !ela tarefa e !roduziresse g"nero- mas !recisa tambm se !osicionar como um aluno inserido num contextode ensino em ue !recisa cum!rir os as!ectos solicitados !ela tarefa !ara obter uma boaavalia)o !or !arte do !rofessor.

    K !rofessor- !or sua vez- deve oferecer a seu aluno tarefas cu2os enunciados

    se2am claros e !recisos em rela)o aos as!ectos ue devem ser atendidos !elos alunos- eainda- em sua leitura avaliativa- deve !osicionar'se como um interlocutor ue avalia otexto do aluno de uma maneira ue se2a coerente em rela)o ao ue foi solicitado !eloenunciado da tarefa- e ue se !osicione ainda como o interlocutor $i!ottico ue a tarefasolicita ue o aluno considere- tornando'se interlocutor do aluno nas duas situa)escomunicativas ue esto em 2ogo na !rodu)o do texto em uesto.

    endo em vista ue o bil$ete orientador se constitui como o g"nero discursivo!or meio do ual o !rofessor !ro!orciona ao aluno um retorno em rela)o O sua!rodu)o- as observa)es feitas no bil$ete !recisam estar fundamentadas em critrios deavalia)o condizentes com o enunciado da tarefa=

    Quanto mais ex!l#citos estiverem os critrios !ara a elabora)o de tarefas-mais !ossibilidade $D de se fazer infer"ncias vDlidas nas inter!reta)es dosresultados das tarefas. R... T fundamental- ento- ue os critrios de corre)o

    !resentes na grade de avalia)o se2am coerentes com a conce!)o te&rica ueembasa a elabora)o das tarefas de um exame. T claro ue toda a avalia)oenvolve um 2ulgamento sub2etivo e estD su2eito a discordncias. %or isso- fundamental ue se estabele)am claramente os critrios de avalia)o-

    baseados no construto do instrumento de avalia)o- !ara ue as diverg"nciasde 2ulgamento se2am minimizadas. G(KMES- ibid- !. 8>'35H

    /essa forma- !oss#vel ue a interlocu)o entre aluno e !rofessor se2a mantida

    !elo bil$ete- uma vez ue se tornam claros e ex!l#citos !ara o aluno os critrios !elosuais sua !rodu)o estD sendo avaliada- tornando mais fDcil o entendimento docontePdo do bil$ete. %ode'se entender o bil$ete como um instrumento vDlido e confiDvelde devolu)o do texto- uma vez ue ele !roduzido em coer"ncia com a tarefa- econseuentemente com sua conce!)o te&rica= uma viso dial&gica de linguagemsub2acente a uma tarefa baseada em g"neros discursivos. Essa contextualiza)oenunciativa do bil$ete orientador- !ortanto- reitera ao aluno ue a avalia)o !arte deuma !osi)o te&rica Gex!licitada !elo enunciado da tarefaH e no estD baseada emcritrios to somente sub2etivos. Em nossa viso- ento- o bil$ete orientador deve

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    !ertencer a uma cadeia enunciativa nela- esto numa rela)o de res!onsividade mPtua oenunciado de uma tarefa baseada em g"neros do discurso- o texto inicial do aluno- o

    con2unto de critrios de avalia)o do texto- oGsH bil$eteGsH orientadorGesH e aGsHreescritaGsH. Qualuer avalia)o vDlida deve !ermitir ao avaliador fazer infer"ncias sobre odesem!en$o dos alunos- fornecendo informa)es relevantes !ara o futuro das !rDticasde sala de aula e de futuras avalia)es GSCNLAE, E AL- 677@H. *ma avalia)ocoerente auela ue baseada em critrios claros e em construtos te&ricos. Assim- o

    bil$ete orientador !ode ser entendido como um vetor de validade- a !artir do momentoem ue retoma os critrios da tarefa- e anuncia a o!ortunidade de re!ensar o !rocesso.

    /essa forma- o bil$ete orientador gan$a tambm em termos de confiabilidade 4-ou se2a- o carDter da avalia)o uniforme- em igualdade de condi)es !ara todos. K

    bil$ete orientador como instrumento de res!osta ao texto do aluno e novo enunciado-

    baseado nos critrios da tarefa- valida o !rocesso e os critrios de !rodu)o do texto- egarante a todos novas o!ortunidades de re!ensar seu !r&!rio texto- alm de estaralin$ado com os ob2etivos do curso- os uais sub2azem aos critrios e Os !ro!ostas datarefa- dando um carDter confiDvel ao !rocesso de reescrita.

    H- o aluno- como autor- !ode lan)ar mo de tr"s movimentos !ararealizar mudan)as em seu texto- no !rocesso de reescrita=

    8. em!rego !elo autor de estratgias textuais !ara incor!orar na reescrita dotexto enunciados ue res!ondem Os indaga)es de seu leitor e ue- ao mesmotem!o- reconstroem a !rogresso textual da nova verso do relato6. uebra da cadeia coesiva do texto ue estava sendo escrito- !ois o autorestabelece um diDlogo com o bil$ete sem em!reender- no entanto- uma

    reelabora)o do !r&!rio relato de forma a incor!orar adeuadamente asmodifica)es na !rogresso textual de sua nova verso3. desenvolvimento do texto sem ue $a2a diDlogo ex!l#cito com o bil$ete-em ue o autor a!arentemente ignora comentDrios e sugestes es!ec#ficas deseu leitor G...H.G!.:6H

    4%ara uma discusso !rofunda sobre validade e confiabilidade no !rocesso de avalia)o ver Sc$latter etal- 677@- Nug$es 89?9 e C$a!ele- 8999.

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    %ara uma reescrita ue atenda de maneira eficaz aos !ro!&sitos avaliativos e!edag&gicos da tarefa- es!era'se ue o aluno !roceda como descrito no !rimeiro

    movimento- ou se2a- incor!ore as indaga)es de seu leitor- reconstruindo a !rogressotextual. ;sso !orue- dessa maneira- ele estarD atendendo O situa)o de interlocu)o$i!ottica !ro!osta no enunciado da tarefa- e uestionada !elo leitor de seu texto 0 o

    !rofessor 0 ue assume o !a!el do interlocutor $i!ottico tambm determinado !elasitua)o de interlocu)o !osta na tarefa. Alm disso- ao alcan)ar um desem!en$osatisfat&rio na reescrita de seu texto- a!&s ler o bil$ete orientador- o aluno demonstraue a interlocu)o indireta estabelecida entre ele e o !rofessor- !or meio do bil$eteorientador e das atividades escritas- foi estabelecida com sucesso.

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    uestionamentos- em rela)o a esse g"nero do discurso emergente na sala de aula= obil$ete orientador da reescrita.

    EXPERINCIAS COM A REESCRITA NA SALA DE AULA

    A !rimeira ex!eri"ncia aui relatada aconteceu em 6779- em uma oficina deleitura e !rodu)o de texto realizada em uma escola estadual de So %aulo- voltada !araa Educa)o de Jovens e Adultos.

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    /e!ois de ter tido essa !rimeira ex!eri"ncia com a reescrita- e de ter formadouma o!inio !arcialmente negativa em rela)o O maneira como se !rocedeu como

    !rofessor na reda)o dos bil$etes- re!ensaram'se algumas uestes como !ode ser vistona ex!eri"ncia ue serD descrita agora- realizada um ano e meio de!ois- em um contextode ensino bastante diferente- com os mesmos !ro!&sitos !edag&gicos- no entanto.

    A ex!eri"ncia aconteceu em um curso livre de !ortugu"s como l#ngua adicional-em uma turma de Leitura e %rodu)o de extos.

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    K bil$ete orientador acima dialoga diretamente tanto com o enunciado da tarefa-uanto com os critrios de avalia)o negociados com os alunos em sala de aula. ;ssogarante uma maior clareza em rela)o Os observa)es concernentes ao texto do aluno-a!ontando com detal$es os !ontos !ositivos e os !ontos ue necessitam mel$ora !araue a tarefa se2a totalmente cum!rida. Alm disso- o !rofessor tambm se !osicionacomo um leitor interessado no texto de seu aluno- mas faz isso sem deixar a tarefa e oscritrios de avalia)o da mesma de lado. Sendo assim- o !rofessor !rioriza o ue o

    aluno tem a dizer em detrimento da maneira como o diz- mas faz isso considerando asitua)o de interlocu)o !ro!osta na tarefa e de acordo com os ob2etivos do cursoLeitura e %rodu)o extual do %%E.

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    O BILHETE ORIENTADOR COMO UM GNERO DISCURSIVOEMERGENTE NO CONTEXTO DA SALA DE AULA DE LNGUAS.

    *ma vez discutidas as fun)es do bil$ete orientador- e o !a!el fundamental uedesem!en$a na reescrita de textos na sala de aula- nesta sesso- !ro!omos como umadas considera)es finais deste trabal$o- um ol$ar sobre o bil$ete orientador como umg"nero discursivo em si- ue nasce de uma situa)o de interlocu)o bastante es!ec#fica-tendo- !ortanto- fun)es comunicativas e discursivas muito bem definidas.

    ,o2o G8999H afirma ue a escola um ambiente em ue so !roduzidos g"nerosdiscursivos !rimDrios e secundDrios- 2D ue- na medida em ue !roduz diDlogos-instru)es e outras situa)es face a face- de comunica)o imediata- se caracteriza comoum ambiente discursivo !rodutor de g"neros !rimDrios- mas- !or outro lado- as rela)esue se estabelecem nessa esfera- muitas vezes- medeiam ou so mediadas !ela escrita-

    !roduzindo assim g"neros secundDrios. K bil$ete orientador da reescrita uma g"nerodiscursivo ue emerge no ambiente escolar- tendo- !ortanto- fun)es e es!ecificidadesdiscursivas.

    K bil$ete orientador da reescrita no deve ser encarado como uma varia)o dog"nero bil$ete- ou at mesmo do enunciado de tarefas !edag&gicas. Acreditamos ue-ainda mais !erigoso- seria considerD'lo um g"nero $#brido- ou se2a- um g"nero com ocontePdo temDtico de um enunciado de tarefa !edag&gica- tendo- entretanto- o estilo e aconstru)o com!osicional de um bil$ete- uma vez ue BaU$tin G6787H afirma=

    Knde $D estilo $D g"nero. A !assagem do estilo de um g"nero !ara outro nos& modifica o som do estilo nas condi)es do g"nero ue no l$e !r&!rio

    como destr&i ou renova tal g"nero. GBAN;?H

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    aula de l#nguas. Alm disso- o bil$ete orientador dD ao !rocesso de avalia)o!edag&gica maior validade e confiabilidade !or incluir no !rocesso de interlocu)o os

    critrios de avalia)o de maneira ex!l#cita.

    REFERNCIAS BIBLIOGR6FICAS:

    BAN;