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2 de Novembro de 2006FIL – Parque das Nações
10 Anos da Sociedade de Informação
A Reforma da AP e a evolução dos SI/TI
João Catarino Tavares ( Instituto de Informática )
PatrocínioApoio
06-11-2006
Ministério das Finançase da Administração Pública
Instituto de Informática
A Reforma da AP e a evolução dos SI/TI
João Catarino Tavares
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AgendaAgenda• Principais pontos da reforma da AP• A evolução dos sistemas e tecnologias de informação• Principais desafios actuais
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AgendaAgenda• Principais pontos da reforma da AP• A evolução dos sistemas e tecnologias de informação• Principais desafios actuais
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Principais pontos da reforma da AP• Reorganizar o Estado
» Ajustar a organização às funções do Estado
• Gerir melhor os recursos» Avaliar o desempenho de organismos e funcionários» Procura da eficácia
• Modernizar» Simplificar os processos» Aumentar a produtividade e eficiência
• Servir o cidadão» Focar na qualidade do serviço ao cidadão
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O SI e a reforma da AP
Portal do Cidadão
SIGRAP
SI de suporte àsFunções do Estado
UCMA/UMIC
Organismos
MFAP/II
PRACEReforma da
AdministraçãoPública
Processos Transversais
DTIC DTIC DTIC DTIC
Servir o cidadão
Modernizar
Reorganizar o Estado
Gerir melhor os recursos
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Estrutura do Sistema de Informação
NívelOperacional
NívelTáctico
NívelEstratégico
Definição de Politicas
MACRO
MICRO
SistemaOperacional
1
SistemaOperacional
n
SistemaOperacional
2
Infra-estrutura comumde informação
Sistemas Centrais
Sistemasde apoioà decisão
ConsolidaçãoControlo Normalização
Execução
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AgendaAgenda• Principais pontos da reforma da AP• A evolução dos sistemas e tecnologias de informação• Principais desafios actuais
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Centralização Dispersão Unificação1977-1992 1992-2006 2006-20xx
Mainframe /stand alone/ proprietário Arquitectura cliente/ servidor Internet / web-services
Cobol / 4GL Unix / windows Sistema central em ASP
Desenvolvimento próprio Bases de dados relacionais Sistemas abertos - Linux
Desenvolvimento próprio e outsourcing
Sistema padronizado - ERP
Centralizado Descentralizado Partilhado
Não existe integração Integração vertical e alguma horizontal
Interoperabilidade com outros sistemas
Contabilidade orçamental Contabilidade de compromissos Contabilidade digráfica - POCP
Contabilidade de caixa Centros de custo Contabilidade analítica
Contas trimestrais Conta mensal Conta ao dia
Controlo à priori da legalidade Unidade de tesouraria Processo único
Controlo à posteriori da legalidade Avaliação do desempenho
Organismos simples com pouca autonomia
Organismos com autonomia Partilha de funções em rede
Organismos centrais com grande poder controlador
Organismos centrais com função de auditoria
Organismos centrais com funções de regulador
Predomínio do nível táctico Predominio do nível operacional Predomínio do nível estratégico
Foco na produtividade do processo Foco na eficiência organizacional Foco na eficácia
Organização
Sistema Financeiro
Sistema de Informação
Informática
As 3 fases da evolução dos sistemas de informação das finanças públicas
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A fase da centralização• Centralização dos meios informáticos
» Grandes centros informáticos» Computadores centrais – mainframe
• Sistema de informação centralizado» Sistemas isolados não integrados
• Processos centralizados nos organismos centrais» Controlo à priori com base na legalidade» Contabilidade publica – caixa» Automatização de processos rotineiros e muito exigentes em recursos
humanos, exemplo:◘ Processamento de vencimentos, ◘ Contabilidade, etc.
• Organismos sem autonomia» Dirigentes sem responsabilidade financeira
• Gestão focada na produtividade dos processos
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A fase da dispersão• Dispersão dos meios informáticos
» Formação de centros e direcções de informática nos organismos» Maior impacto das TIC no “negócio”» Servidores unix e windows» Redes locais» Arquitecturas cliente/servidor» Grandes sistemas – para centralização da informação
• Sistema de informação descentralizado» Procura da eficiência do sistema de informação organizacional» Alguma integração por recurso a interfaces
• Processos descentralizados» Controlo à postriori com base em auditorias» Contabilidade de compromissos / centros de custo
• Organismos com autonomia» Dirigentes com responsabilidade financeira
• Gestão focada na eficiência organizacional
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A fase da dispersão – análises efectuadas• 3 documentos marcantes na caracterização desta fase
» SIAFE – Sistemas de Informação da Administração Financeira do Estado, CCSCI, 2003
» Caracterização das Funções do Estado, CCSCI, 2003» PRACE – Programa de Reestruturação da Administração Central do Estado,
Comissão Técnica, 2006
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Paradoxos da fase da dispersão• Paradoxo da eficiência dos sistemas de informação
» Quanto mais eficientes forem os sistemas de informação de cada área ou organismo maiores tendem a ser os silos informacionais criados e maior a ineficácia global do sistema de informação pela falta de integração.
• Paradoxo da produtividade» A dispersão dos recursos, a duplicação dos meios por todos os
organismos, a redundância de funções leva a que investimentos adicionais se possam traduzir negativamente na produtividade.
» Corolário:◘ A dispersão dos recursos faz com que nenhuma estrutura tenha os recursos
necessários e todas gastem recursos a fazer as mesmas coisas.
• Paradoxo da coordenação» Este paradoxo não existiu, a coordenação também não.
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Casos de sucesso• RAFE• Declarações electrónicas• Homebanking• Integração do sistema da Segurança Social• Rede da Economia• Informatização dos Tribunais• Portal do Cidadão / Infocid• Pedido de certidões pela internet• Empresa na hora
• Devem-se ao empreendorismo de alguns organismos ou sectores
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A fase da unificação ou colaboração• Partilha dos meios informáticos
» Arquitectura web: grandes servidores / acesso por browser» Soluções ASP» Sistema padronizado - ERP» Interoperabilidade / web services» Sistemas abertos – Linux
• Sistema de informação integrado » Sistema de informação partilhado» Interoperabilidade com outros sistemas
• Processos partilhados» Colaboração em rede» Contabilidade digráfica – POCP e analítica
• Organismos com responsabilidade» Avaliação do desempenho organizacional» Dirigentes com responsabilidade de gestão – pelos resultados» Serviços partilhados – novo modelo organizacional / colaboração
• Gestão focada na eficácia
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Estrutura do SI e ligação à reforma da AP
MACRO
NívelOperacional
NívelTáctico
NívelEstratégico
MICRO
Definição de Politicas
ConsolidaçãoControlo Normalização
Execução SistemaOperacional
1
SistemaOperacional
n
SistemaOperacional
2
Infra-estrutura comumde informação
Sistemas Centrais
Sistemasde apoioà decisão
1ª FaseFoco na produtividade e eficiência dos processos
2ª FaseFoco na eficiência organizacional
3ª FaseFoco na eficácia
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AgendaAgenda• Principais pontos da reforma da AP• A evolução dos sistemas e tecnologias de informação• Desafios actuais
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Os desafios actuais• Principais desafios que se colocam ao desenvolvimento do SI e a um
maior alinhamento com a reforma da AP:» A valorização da informação como um recurso estratégico» A visão arquitectural dos sistemas de informação» A implementação de um modelo claro de coordenação dos SI/TI» A reorganização da gestão dos recursos informáticos
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A valorização da informação como um recurso estratégico
• A decisão baseia-se na informação• Importância de ter informação e de controlar os padrões de gestão
da informação• A redefinição das funções do Estado deverá levar ao repensar e
refundar o sistema de informação da AP• Identificar os grandes repositórios de informação, quem é
responsável e quem pode usar• Acabar com redundâncias de informação e processos• Possibilitar a partilha e o cruzamento• Capacitar a gestão e orientação estratégica da AP
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A visão arquitectural dos sistemas de informação
• Uma arquitectura é um mapa do território e funciona para os sistemas de informação como um plano director funciona para o urbanismo.
• Sem plano não há coordenação porque não há referencial e também não há avaliação de projectos pela mesma razão.
• Tal como no urbanismo também nos SI pode haver diversos níveis de aproximação: a definição global da cidade com os grandes espaços com as suas funções e dentro daqueles espaços os bairros e arruamentos definidos em maior pormenor.
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A implementação de um modelo claro de coordenação dos SI/TI
• O PRACE aponta para uma estrutura de coordenação que éimportante implementar de forma a:» Acabar com os silos informacionais e a gestão feudal dos SI/TI» Fim à redundância das iniciativas» Controlo do investimento
Alinham
ento
Missão dosOrganismos
EstratégiaPara as TI
Coordenação
Um bom sistema de coordenação•Cria confiança•Melhores resultados•Alinhamento das estratégias de TI com a missão•Encoraja comportamentos mais positivos
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A reorganização da gestão dos recursos informáticos
Organ
ismo T
IC
Serv
iço P
artilh
ado
TIC
• Definição clara do que será função do Estado e do que não será• Centralização das funções de prestação de serviços• Criação das estruturas de serviços partilhados de SI/TI• Criar estruturas de controlo com capacidade de gerir o outsourcing
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Os desafios
ColaboraçãoArquitectura
Sistemade
Informação
EficiênciaEconomia
Coordenação OrganizaçãoGovernação EmpreendedorismoEficácia
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Não inventar a roda:Modelo de arquitectura e coordenação do Gov Federal Americano
Coordenação
Drivers:•Politicas•Legislação•Processos•IT
Resultados
Arquitectura Investimento Implementação
Organização
Segmento
Programa
Projecto
Avaliar
Controlar
Seleccionar
Organização / ColaboraçãoAdaptado de FEA Enables Effective Programming, OMB, USA