A Reforma da Igreja assegurada pelo ímpeto Teatino

No século XVI, uma época de revoluções e descobertas. A Igreja Católica Romana

sofre com absorção de movimentos humanista e renascentista, no qual o clero na sua maior

porção esquece os compromissos espirituais; vive uma vida de promiscuidade. A partir deste

cenário surgi os Teatinos protagonizando os reformadores de uma Igreja sempre reformada na

figura dos ilustres fundadores da Ordem dos clérigos Regulares ou os Teatinos São Caetano

de Thiene, o bispo de Chiete João Pedro Carafa, Pe Bonifacio Dei Colli e o Pe Paulo

Consiglieri.

São Caetano apostado ao seu contemporâneo e rebelde monge agostiniano Martinho

Lutero, não provocou um cisma, mas uniu a Igreja em movimento que ficou conhecido com

slogan reformai reformando-se; que visava o exemplo do bom clero desprendido dos bens

terrenos, plenamente confiante na Divina Providência.

Pois os propósitos de uma Igreja reformada, fica mais explicito nas palavras de pe.

Antonio Oliver no que disse sobre São Caetano.

Se Deus me concede a graça de colocar diante dos olhos do sacerdote

secular uma congregação de clérigos, estou convencido de que ao mesmo tempo

sejam religiosos, estou convencido de que a transparência, sua pobreza, sua

modéstia a santidade de sua vida tornaram o vicio detestável e moverão os demais à

pratica da virtude(Oliver.A,Os Teatinos.p.161).

Pois o confronto e o cisma causado na Igreja foram inevitáveis pelo rebelde monge

agostiniano Martino Lutero contra o respeito e autoridade do clero. A saber, a causa mais

imediata da reforma foi à tentativa de financiar as glórias arquitetônicas e artísticas do papado

sobre o recurso teologicamente dúbio da venda das indulgências.

E também São Caetano percebeu esta necessidade de reforma, mas esta reforma era

intrínseca partindo de dentro para fora ou apartir de si mesmo. Como assim sentia São

Caetano (Oliver. A, Os teatinos, p.107) “em si, a Igreja é santa e sem ruga, no entanto,

prostituta em seus ministros”. Sem haver motivos para uma ruptura com a Igreja. Visto que

um dos grandes malefícios de que a Igreja padece é a secularização do clero.

Sem. Ednelson Tavares