8/18/2019 A Relação Entre Alimentação Saudável e Qualidade de Vida- Maria Augusta

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A INFLUÊNCIA DA ALIMENTAÇÃO NA QUALIDADEDE VIDA

1Maria Augusta Gois Mendes

RESUMO

 A expectativa de vida da população aumentou significativamente no decorrer dos anos, por conseguinte a longevidade e a procura por alimentos que dealguma forma irão proporcionar uma longevidade saudável e prevenir o

aparecimento de doenças. O objetivo do presente trabalo foi de comprovar obeneficio da alimentação relacionada ! sa"de, a metodologia foi reali#adaatrav$s de revisão bibliográfica. %omprovou&se atrav$s de estudos que aalimentação tem forte influencia tanto beneficamente quanto negativamente,aumentando e diminuindo o risco de vários tipos de c'ncer e outras patologiase foi comprovado que alimentos funcionais podem ajudar para tal finalidade.(istoricamente, a utili#ação de determinados alimentos na redução do risco dedoenças $ considerada á milares de anos, por isso a imensa preocupaçãopor alimentos saudáveis e funcionais tem se tornado tão significativa nos diasatuais.

Palavras- chave: )ongevidade. Alimentação saudável. *ualidade de vida.+romoção de sa"de.

ASTRAC

e life expectanc- of te population as increased significantl- over te-ears, terefore te longevit- and loo for foods tat /ill someo/ provide aealt- longevit- and prevent te onset of diseases. e objective of tis stud-/as to prove tis benefit of ealt&related food, te metodolog- /as carriedout troug literature revie/ 0t /as so/n troug studies tat te food asstrong influences bot beneficiall- and negativel-, increasing and decreasingte ris of various cancers and oter diseases, and it /as proven tatfunctional foods can elp for tis purpose. (istoricall-, te use of certain foodsin reducing te ris of disease is regarded for tousands of -ears, so immenseconcern for ealt- and functional foods as become so significant toda-.

1 1ormada em +edagogia 2 3nitins, 4556, cursando %urso $cnico em 7nfermagempela 781O7%.

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!e"#$r%: )ongevit-, (ealt- nutrition, *ualit- of life, (ealt promotion.

INTRODUÇÃO

8egundo a Organi#ação Mundial de 8a"de, sa"de $ 9o completo bem&

estar e pleno desenvolvimento das potencialidades f:sicas, psicoemocionais e

sociais e não a mera aus;ncia de doenças ou enfermidadenica com o seu meio ambiente, na sua cultura e na $poca vigente.

O conecimento da relação da alimentação com o bem&estar f:sico e o

pleno desenvolvimento mental e emocional já existia desde os tempos antigos.

0nfeli#mente, foram epis?dios de doenças e epidemias que revelaram a

import'ncia de uma dieta completa, diversificada e arm>nica.

 Atualmente, as doenças cr>nicas representam a principal causa de

mortalidade e incapacidade no mundo inteiro, principalmente doenças

cardiovasculares, diabetes, obesidade, c'ncer e doenças respirat?rias.

Gradativamente, o problema afeta as populaç@es dos pa:ses desenvolvidos e

em desenvolvimento. 0sso $ reflexo das grandes mudanças que v;m ocorrendo

no estilo de vida das pessoas no mundo, sobretudo nos ábitos alimentares enos n:veis de atividade f:sica. A nova rotina adotada pelas pessoas $ fruto dos

processos de industriali#ação, urbani#ação, desenvolvimento econ>mico e

crescente globali#ação do mercado de alimentos.

cientificamente comprovado que a mudança nos ábitos alimentares e

nos padr@es dos n:veis de atividade f:sica pode influenciar fortemente vários

fatores de risco na população, como obesidade, ipertensão arterial, iper 

colesterol e mais, alteração nos n:veis de glicose sangu:nea, entre outros.O que se percebe $ que a dieta consumida está produ#indo uma s$rie de

desequil:brios nutricionaisB consumo excessivo de gorduras saturadas e trans,

alta ingestão de s?dio e baixo consumo de potássio, consumo excessivo de

calorias, diminuição da ingestão de alimentos ricos em carboidratos complexos

e em fibras, elevado consumo de aç"cares refinados e defici;ncia seletiva de

algumas vitaminas e minerais, conjuntamente com o excesso de consumo de

bebidas, principalmente bebidas alco?licas.

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 A alimentação rica em frutas e verduras $ essencial, assim como a prática

de atividades f:sicas diárias são fundamentais para a sa"de, pois ambos os

fatores podem controlar e redu#ir a pressão arterial, diminuir o percentual de

gordura e melorar o metabolismo da glicose, entre muitos outros benef:cios.

 As frutas e verduras são essenciais para uma alimentação saudável. 7studos

afirmam que estes alimentos podem ajudar a prevenir patologias importantes,

como as doenças cardiovasculares e certos tipos de c'ncer, principalmente do

trato digestivo. A baixa ingestão de frutas e verduras causa CDE do c'ncer 

gastrointestinal, FCE das cardiopatias isqu;micas e CCE dos acidentes

vasculares cerebrais. %erca de 4,6 mil@es de ?bitos podem ser atribu:dos !

baixa ingestão desses alimentos.

=iversos mecanismos podem mediar esses efeitos protetores, envolvendo

antioxidantes e micronutrientes, como os caroten?ides, vitamina %, ácido f?lico,

fibras e subst'ncias fotoqu:micas, presentes nos alimentos funcionais. Os

principais componentes desses alimentos que contribuem na prevenção das

doenças cardiovasculares são as isoflavonas sojaH, as lignanas e o >mega&F

contidos nas sementes de linaçaH, as beta&glucanas aveiaH, a gordura

monoinsaturada e os agentes fen?licos do a#eite de olivaH e o resveratol

oleaginosos, uva e vino tintoH. 7stas e outras subst'ncias bloqueiam ou

suprimem a ação dos agentes cancer:genos, e como antioxidantes, evitam

danos causados pela oxidação do =IA.

+recisamos ter em mente que a alimentação normal deve ser 

quantitativamente suficiente, qualitativamente completa, al$m de armoniosa

em seus componentes e adequada ! sua finalidade e ao organismo a que se

destina, para que se possa obter sa"de e consequentemente qualidade de

vida. A boa nutrição exerce papel importante na prevenção e na redução dos

riscos de doenças cr>nicas não transmiss:veis =%IH. A Organi#ação Mundial

de 8a"de OM8H indica um conjunto de fatores de risco responsável pelo

aumento das =%IB diabetes mellitus, obesidade, ipertensão arterial,

dislipidemias, c'ncer e outros coadjuvantes, como tabagismo, consumo de

álcool e excesso de gorduras saturadas, aliadas ao baixo consumo de frutas e

vegetais.

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 A ci;ncia da nutrição já identifica compostos presentes em determinados

alimentos alimentos funcionais ou nutrac;uticosH que são capa#es de

influenciar positivamente nos processos org'nicos. Járias pesquisas cient:ficas

t;m mostrado os benef:cios dos alimentos na prevenção de doenças

cardiovasculares, osteoporose, c'ncer e, mais recentemente, em patologias

que envolvem a atividade intelectualKcognitiva, como o Mal de Al#eimer.

Ião existe Lalimento mágicoL capa# de garantir, so#ino, a manutenção

da sa"de. Ao planejamento de dietas saudáveis deve se incorporar o conceito

de escola inteligente, ou seja, escoler alimentos de fácil preparação, de

baixo custo, com baixo teor de gorduras saturadas e aç"cares e ricos em

fibras, o que deve fa#er parte do ábito familiar.

 A alimentação deve ser colorida e variada, contendo alimentos de todos

os grupos & carnes, lactic:nios, doces, grãos, frutas e vegetais. A palavra de

ordem $ MO=7ANO. =eve&se estimular o consumo de alimentos regionais e

locais, valori#ando a cultura com alimentos mais nutritivos e com mais sabor.

 Alimentação saudável $ entendida como aquela que fa# bem, promove a sa"de

e deve ser orientada desde a inf'ncia at$ a idade adulta.

odo plano alimentar deve ser individuali#adoP a quantidade e os orários

dos alimentos devem ser de acordo com o peso, altura, faixa etária, estilo de

vida e prática de atividade f:sica.

3m indiv:duo saudável necessita de um plano alimentar que o mantena

sempre bem disposto, sadio. 7m m$dia, a necessidade diária está em torno de

4Q55 Rcal. 7ssa alimentação deve ser fracionada em, no m:nimo, cincorefeiç@es diárias, de acordo com a OM8B desjejum, almoço, lance, jantar e

ceia.

 A seleção dos alimentos na elaboração do cardápio deve respeitar e

valori#ar as práticas alimentares culturalmente identificadas, garantir o acesso,

sabor e custo acess:vel, combinar cores, armoni#ar e garantir segurança do

ponto de vista de contaminação, portanto.

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=e# passos para uma alimentação saudável, segundo o Minist$rio da

8a"deB

S A3M7I7 e varie o consumo de frutas e verduras. %oma&as Q ve#es ao

diaP

S %OMA feijão pelo menos C ve# ao dia e no m:nimo T ve#es por semanaP

S 7=3UA o consumo de alimentos gordurosos, como carnes com

gordura aparente, salsica, mortadela, salame, frituras e salgadinos para no

máximo uma ve# por semanaP

S 7=3UA o consumo de sal. ire o saleiro da mesaP

S 1ANA pelo menos T refeiç@es por dia. Ião pule as refeiç@esP

S 7=3UA o consumo de doces, bolos, biscoitos e outros alimentos ricos

em aç"car para no máximo duas ve#es por semanaP

S 7=3UA o consumo de álcool e refrigerantes. 7vite o consumo diário.

0ngira pelo menos V copos de água ao diaP

S A+7%07 sua refeição. %oma devagar, não se alimente vendo televisãoP

S MAI7I(A o seu peso dentro dos limites saudáveis. %onsulte um

nutricionistaP

S 87WA A0JO. 1aça F5 minutos de atividade f:sica todos os dias.

& PRINC'PIOS (SICOS PARA UMA ALIMENTAÇÃO SAUD(VEL

er ábitos alimentares saudáveis não significa fa#er uma alimentação

restritiva ou mon?tona. +elo contrário, um dos pilares fundamentais para uma

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=e Andelis %. 0mport'ncia de alimentos vegetais na proteção da sa"deB

fisiologia da nutrição protetora e preventiva de enfermidade degenerativas. 8ão

+auloP 7ditora Ateneu, 455C.

Organi#ação +an&Americana da 8a"de. =oenças cr>nico&degenerativas e

obesidadeB estrat$gia mundial sobre alimentação saudável, atividade f:sica e

sa"de. Yras:lia, 455F.

+refeitura do Munic:pio de 8ão +aulo. %onfer;ncia Municipal de sa"de de

8ão +aulo. 8ão +aulo, CDDD.

8cilling M. *ualidade em nutriçãoB m$todo de melorias cont:nuas ao

alcance de indiv:duos e coletividades. 8ão +aulo, )ivraria Jarela, CDDQ.

Matéria elaborada pela Equipe RGNutri