A REPUBLICA E A IGREJA EM PORTUGAL

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Lição nº 100 05 Lição nº 100 05 / 10 / 1910 / 10 / 1910 Sumário: A República e a Sumário: A República e a Igreja. Igreja.

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Lição nº 100 05 / 10 / Lição nº 100 05 / 10 / 19101910

Sumário: A República e a Igreja.Sumário: A República e a Igreja.

A Implantação da RepublicaA Implantação da Republicaem Portugalem Portugal

PROCLAMAÇÃO DA REPUBLICA EM LISBOA

A Republica e a IgrejaA Republica e a Igreja Igreja Católica era o «inimigo perfeito» dos republicanosIgreja Católica era o «inimigo perfeito» dos republicanos

Paulo Bruno Alves diz que o regime precisava de uma guerra para a conservação do poder. Após a Paulo Bruno Alves diz que o regime precisava de uma guerra para a conservação do poder. Após a revolução de 1910, os republicanos “precisavam de fabricar uma guerra”, para se manterem no poder, revolução de 1910, os republicanos “precisavam de fabricar uma guerra”, para se manterem no poder, “e a Igreja Católica foi o seu inimigo perfeito ”, afirmou Paulo Bruno Alves, hoje (1 de Outubro), na “e a Igreja Católica foi o seu inimigo perfeito ”, afirmou Paulo Bruno Alves, hoje (1 de Outubro), na Assembleia da República.Assembleia da República.

O professor da Faculdade Letras da Universidade de Coimbra intervinha no I Congresso Internacional «I O professor da Faculdade Letras da Universidade de Coimbra intervinha no I Congresso Internacional «I República e Republicanismo».República e Republicanismo».

Com a implantação da República, a 5 de Outubro, ficou uma “certeza no ar: os republicanos não iriam Com a implantação da República, a 5 de Outubro, ficou uma “certeza no ar: os republicanos não iriam ser na República tão cordiais para os católicos e monárquicos quanto estes tinham sido para aqueles ser na República tão cordiais para os católicos e monárquicos quanto estes tinham sido para aqueles durante a Monarquia Constitucional”, defendeu o historiador.durante a Monarquia Constitucional”, defendeu o historiador.

Com uma conferência subordinada ao tema «O ataque republicano à Igreja Católica ou o fabrico de Com uma conferência subordinada ao tema «O ataque republicano à Igreja Católica ou o fabrico de uma guerra para a conservação do Poder: o caminho para a Lei de Separação de 20 de Abril de 1911», uma guerra para a conservação do Poder: o caminho para a Lei de Separação de 20 de Abril de 1911», Paulo Bruno Alves sublinhou que os ataques à Igreja começaram cedo.Paulo Bruno Alves sublinhou que os ataques à Igreja começaram cedo.

Logo na manhã de 5 de Outubro de 1910, a casa dos religiosos Lazaristas (Arroios - Lisboa) “foi Logo na manhã de 5 de Outubro de 1910, a casa dos religiosos Lazaristas (Arroios - Lisboa) “foi invadida por um grupo de republicanos”. E acentua: “dois padres foram assassinados e outros invadida por um grupo de republicanos”. E acentua: “dois padres foram assassinados e outros insultados e agredidos”.insultados e agredidos”.

A “ira anti-clerical” ultrapassou os limites de Lisboa. Estendeu-se também à província. Para os A “ira anti-clerical” ultrapassou os limites de Lisboa. Estendeu-se também à província. Para os republicanos, os dias seguintes à implantação “foram gloriosos”.republicanos, os dias seguintes à implantação “foram gloriosos”.

A “caça aos padres, e em especial aos jesuítas aconteceu por todo o país”, frisou o orador. Após a A “caça aos padres, e em especial aos jesuítas aconteceu por todo o país”, frisou o orador. Após a primeira semana da República, as prisões de Lisboa e arredores estavam “repletas de padres e freiras”.primeira semana da República, as prisões de Lisboa e arredores estavam “repletas de padres e freiras”.

As “calúnias” sobre os membros da Igreja eram “frequentes”. E exemplifica o historiador: “bastava um As “calúnias” sobre os membros da Igreja eram “frequentes”. E exemplifica o historiador: “bastava um simples boato sobre um padre ou religiosa para instigar a população a assaltar conventos e colégios”.simples boato sobre um padre ou religiosa para instigar a população a assaltar conventos e colégios”.

““Desde cedo que apareceu a ideia que a revolução mais parecia contra a Igreja Católica do que contra Desde cedo que apareceu a ideia que a revolução mais parecia contra a Igreja Católica do que contra a Monarquia”, conclui.a Monarquia”, conclui.

Diz o historiador que não se podia atacar a Igreja em Portugal sem atacar a Monarquia que a defendia e protegia, ou seja, para acabar com a Igreja havia que acabar com a Monarquia

A IGREJA SURGE NOS CARTAZES COMO O INIMIGO DERROTADO JUNTAMENTE COM A MONARQUIA

República/100 Anos: Lei da separação da Igreja República/100 Anos: Lei da separação da Igreja do Estado foi "erro imperdoável" - historiador do Estado foi "erro imperdoável" - historiador

João MedinaJoão Medina

Pedro Caldeira Rodrigues, Agência Lusa

BANDEIRA DA MONARQUIA

BANDEIRA DA RÉPUBLICA

BANDEIRA DO GRUPO MAÇON BANDEIRA DO GRUPO MAÇON A CARBONÁRIAA CARBONÁRIA

EM GÉNERO DE CONCLUSÃO

DURANTE OS 16 ANOS DA PRIMEIRA REPUBLICA , ESPECIALMENTE NOS PRIMEIROS ANOS, A IGREJA SOFREU UMA PERSEGUIÇÃO BRUTAL POR PARTE DO NOVO REGIME, DESDE O ESPÓLIO DE SEU PATRIMÓNIO - CONVENTOS E OUTRAS ESTRUTURAS QUE FORAM SERVIR O ESTADO PARA SUAS INSTITUIÇÕES, ( ASSEMBLEIA DA REPUBLICA, QUARTEIS MILITARES, MUSEUS, TRIBUNAIS, ETC. TUDO PERTENCIA À IGREJA E QUE LHE FOI TIRADO) – ATÉ A UMA PERSEGUIÇÃO, PRISÃO, TORTURA E MORTE DE MUITOS DE SEUS MEMBROS, PRINCIPALMENTE PADRES, FRADES E FREIRAS E UMA TENTATIVA DE SILENCIAR TOTALMENTE A RELIGIÃO NO PAÍS .

SETE ANOS DEPOIS, NO MEIO DESTE SOFRIMENTO E TENTATIVA DE TORNAR O NOSSO PAÍS ATEU, 3 CRIANÇAS, MEIO OU TOTALMENTE ANALFABETAS, NA ZONA DE OUREM, COLOCAM TODO O PAÍS DE JOELHOS, EM FÁTIMA, ATÉ HOJE, PARA DESESPERO TOTAL DOS ATEUS E DOS ANTI-CLERICAIS.