A revolução de porto 3

8
A REVOLUÇÃO DE PORTO CURSISTA: DORIANA DE OLIVEIRA BRITO, ANA CELIA LIMA CARNEIRO, IRACEMA SILVA DOS SANTOS ESCOLA MUNICIPAL WALFREDO CAMPOS MAIA

description

A revolução de porto 3

Transcript of A revolução de porto 3

Page 1: A revolução de porto 3

A REVOLUÇÃO DE PORTO CURSISTA: DORIANA DE OLIVEIRA BRITO, ANA CELIA LIMA CARNEIRO, IRACEMA SILVA DOS SANTOS

ESCOLA MUNICIPAL WALFREDO CAMPOS MAIA

Page 2: A revolução de porto 3

Em agosto do ano de 1820 foi iniciado um movimento de caráter militar na Cidade do

Porto. Tal evento ficou conhecido como A Revolução Liberal do Porto ou, simplesmente,

Revolução do Porto, que em pouco tempo espalhou-se por Portugal, chegando até a capital,

Lisboa. Desde sua primeira manifestação até a popularização e chegada em Lisboa, a

revolução acabou conquistando apoio da burguesia, da nobreza, do exército e do clero.

Page 3: A revolução de porto 3

A revolução de 1820 ocorreu em território europeu, porém, muitos de seus fatores estão ligados a

acontecimentos na história do Brasil colonizado do século 19, como a fuga da corte Portuguesa para o Brasil

em 1808.

Tal mudança ocasionou consequências irremediáveis para Portugal e seu povo. Uma delas foi a abertura dos

portos brasileiros, findando o domínio português de três séculos nas fronteiras do país. Com o fechamento, a

burguesia lusitana foi profundamente afetada, que dependia do predomínio português no litoral brasileiro para

manter a posição econômica e social.

A Revolução do Porto contou com a criação do Sinédrio, um grupo formado por maçons para afirmar o

Exército Português no país. O capitão inglês Beresford, comandante do exército português, estava no Brasil.

Isso facilitou que o Sinédrio aliciasse militares portugueses, dando início ao avanço da revolução. Então, no

dia 24 de agosto de 1820 a revolução explodiu de forma efetiva. Grupos militares se dirigiram ao campo de

Santo Ovídio e começaram os levantes. Foram até a Câmara Municipal e formaram uma “Junta Provisional

do Governo Supremo do Reino. Essa junta tinha integrantes como Brigadeiro António da Silveira Pinto da

Fonseca, então presidente, Coronel Sebastião Drago Valente de Brito Cabreira, vice-presidente, entre outros.

Page 4: A revolução de porto 3
Page 5: A revolução de porto 3
Page 6: A revolução de porto 3

Já em Lisboa, a Revolução do Porto foi

conquistando centros urbanos

portugueses sem muita resistência.

Quase um mês após o início da

revolução, uma massa de oficiais,

apoiada pela burguesia e pela população,

conseguiu depor os Regentes e criar um

governo interino. Mas a União entre os

rebeldes do Porto e de Lisboa só

aconteceria no dia 28 de setembro,

quando foi criada a "Junta Provisional do

Supremo Governo do Reino", que tinha o

papel de organizar as eleições para as

Cortes Constituintes de Portugal.

Page 7: A revolução de porto 3

Após o estabelecimento da junta provisória, houve a união oficial dos grupos em 1821. Uma constituição provisória entrava em vigor enquanto a Carta Magna não havia sido elaborada. Esta nova Constituição seguia o modelo adotado na Espanha, país que também havia passado por uma revolução na época. Neste ano, a Corte Portuguesa voltava do Brasil, deixando D. Pedro de Alcântara como regente do Brasil, que, com o aumento da pressão para ser recolonizado, proclama sua independência em 1822.

Page 8: A revolução de porto 3