A Revolução Inglesa

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Danilo Seiky – Nº 08 Gabriel Dantas – Nº 12 Gustavo Serafim – Nº 16 Rafael Bittencourt – Nº 34 Yuri Correa – Nº 40 Revolução Inglesa ETEC Prof. Basilides de Godoy

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Danilo Seiky – Nº 08Gabriel Dantas – Nº 12

Gustavo Serafim – Nº 16Rafael Bittencourt – Nº 34

Yuri Correa – Nº 40

Revolução Inglesa

ETEC Prof. Basilides de Godoy

São Paulo

Junho de 2013

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Danilo Seiky – Nº 08Gabriel Dantas – Nº 12

Gustavo Serafim – Nº 16Rafael Bittencourt – Nº 34

Yuri Correa – Nº 40

Revolução Inglesa

Trabalho apresentado

em cumprimento das exigências

da disciplina de História do

Segundo ano do Ensino Médio.

Orientador: Professor Danilo

São Paulo

Junho de 2013

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Índice

Introdução.....................................................................................................................3

O Absolutismo Inglês...............,....................................................................................3

Início dos Conflitos.......................................................................................................3

Guerra Civil...................................................................................................................4

Regime Republicano....................................................................................................4

Restauração Monárquica.............................................................................................4

Revolução Gloriosa..............…..…………………………...…………………………........4

Consequências da Revolução e Conclusão…………….............……….......................5

Introdução

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Na Inglaterra surgiram as primeiras grandes transformações nas estruturas políticas e sociais daquela época: a transição de um regime monarquico e absolutista, com poder centralizado no rei, para uma monarquia parlamentar, com poder centrado no parlamento. Os conflitos se deram devido aos conflitos de interesses entre o rei e os parlamentares. Os parlamentares eram, em maioria, burgueses e a pequena nobreza rural, e visavam sempre o crescimento capitalista. Alguns reis desejavam o absolutismo “de direito”, ou seja, judicialmente aceito, e esse tipo de governo poderia prejudicar os burgueses e os nobres em seus interesses. Em meio a estes conflitos, desencadeia-se a revolução inglesa.

O Absolutismo Inglês

O absolutismo ingles começou com Henrique VII, ele foi fundador da dinastia Tudor, acabando com a Guerra das Duas Rosas, assim conseguiu implantar uma pacificação no país. Depois seus dois herdeiros ampliaram seus poderes da monarquia inglesa. Esses herdeiros eram Henrique VIII, que rompeu laços com o papa e fundou a igreja Anglicana, e Elizabeth I , que iniciou a expansão colonial inglesa, com a colonização da América do Norte e o apoio aos atos de pirataria contra navios espanhóis.

A dinastia dos Tudor governou a Inglaterra de forma absoluta, durante o século XVI, com o apoio da burguesia e da pequena nobreza rural, pois seus interesses estavam em relativa harmonia.

Início dos Conflitos

A dinastia dos Tudor chegou ao fim com a morte de Elizabeth I. O trono inglês ficou com seu primo Jaime, rei da Escócia, que se tornou soberano dos dois países com o título de Jaime I. A partir daí, iniciaram-se os conflitos de interesses. Não satisfeito com o poder que os Tudor já haviam obtido, os Stuart quiseram exercer também um absolutismo “de direito”, isto é, reconhecido juridicamente, como o existente na França, indo contra os interesses dos membros do Parlamento Inglês. Os parlamentares perceberam que os amplos poderes do rei e sua intervenção nos assuntos econômicos poderiam atrapalhar seus negócios. Então, os Stuart entraram em choque com o Parlamento: o rei lutava pelo poder absoluto, e a maioria dos parlamentares defendia a limitação jurídica do poder real.

No campo religioso, o rei estabeleceu, por meio de uma severa legislação religiosa, que a Igreja Anglicana deveria valorizar a forma litúrgica católica, em vez do conteúdo calvinista, para conseguir o apoio da nobreza católica tradicional.

Já os calvinistas ingleses, chamados de puritanos, queriam uma Igreja desligada do poder do Estado, na qual os bispos não fossem nomeados pelo rei. Cada igreja seria dirigida por um pastor indicado pelo conselho dos membros mais idosos da igreja.

No entanto, em 1640, Carlos I viu-se obrigado a convocar o parlamento, a fim de conseguir recursos financeiros para combater uma revolta escocesa contra seu

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governo, e os parlamentares aproveitaram para tomar medidas que limitavam o poder do rei. Isso agravou os conflitos, desencadeando o início da Revolução Inglesa.

Guerra civil

Irritado com a oposição do parlamento, Carlos I mandou sua guarda invadir a sede do Parlamento e prender seus principais líderes. Estes, por sua vez, organizaram tropas para lutar contra as forças do rei. Teve início, assim, a Guerra civil.

As tropas do Parlamento foram lideradas por Oliver Cromwell, que organizou um novo modelo de exército, cujos postos de comando eram conquistados por merecimento militar e não pela origem de família, como no exército monarca. Com isso, a guerra civil chegou ao fim com a vitória das tropas do Parlamento. O rei Carlos I foi preso e condenado à morte, sendo decapitado em 30 de janeiro de 1649.

Regime republicano

Após vencer a Guerra Civil, Oliver Cromwell instalou na Inglaterra o regime republicano, regime este que ajudou a Inglaterra a conquistar espaço no transporte marítimo, se aliando com a Escócia e a Irlanda.

Restauração Monárquica

Após a morte de Cromwell, seu filho, Ricardo, assumiu o poder, dando continuidade ao hoverno republicano. Ricardo não tinha a mesma habilidade política e administrativa de seu pai. Assim, manteve-se no poder por apenas oito meses, sendo deposto pelos principais chefes militares, que agiam em sintonia com o Parlamento. Assim, eles precisavam de um líder para conter a agitação política no país, então o Parlamento decidiu restaurar a dinastia dos Stuart, convidando Carlos II a assumir o trono britânico. O rei, entretanto, deveria governar sob o domínio político do Parlamento. O período da restauração monárquica dos Stuart estendeu-se pelos reinados de Carlos II e de seu irmão, Jaime II.

Revolução Gloriosa: o fim do absolutismo

Durante seu governo, Jaime Iitenteu restabelecer o absolutismo e ampliar a influência do catolicismo, gerando novos conflitos com o Parlamento. A maioria do Parlamento decidiu, então, tirar o poder de Jaime II. Para isso, estabeleceu um acordo com o príncipe holandês Guilherme de Orange: ele assumiria o trono inglês, com a condição de respeitar os poderes do parlamento.

A luta entre as forças de Guilherme de Orange e as tropas de Jaime II ficou conhecida como Revolução Gloriosa, que culminou com a derrota do monarca inglês. Com isso, Orange assumiu o trono britânico, mas teve, entretanto, de assinar a Declaração de Direitos, que limitava seus poderes em vários aspectos.

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Estabelecia-se, assim, a superioridade do Parlamento sobre a vontade do rei: era o fim do absolutismo na Inglaterra.

Consequencias da Revolução e Conclusão

Como consequencias da Revolução Inglesa temos:

Fim do absolutismo na Inglaterra – o poder do rei passou a ser limitado pelo Parlamento. A monarquia adquiriu um caráter liberal, tendo em vista a garantia das liberdades individuais, desenvolvendo-se, assim, o Estado liberal, baseado em três poderes equilibrados: Legislativo, Executivo e Judiciário.

Avanço capitalista – a Inglaterra rompeu definitivamente com o sistema feudal e abriu espaço para o avanço do capitalismo, promovendo medidas como a transformação da estrutura agrária, a modificação das relações trabalhistas no campo e o aperfeiçoamento das técnicas de produção. Estabeleceu-se um acordo político e econômico entre a burguesia das cidades e a nobreza rural, o que promoveu o crescimento econômico inglês. O país tornou-se a maior potência comercial da época, lançando as bases para o desenvolvimento do capitalismo industrial.

Tolerância religiosa – Os ingleses passaram a desfrutar de mais liberdade religiosa que outros europeus. Embora o anglicanismo predominasse, aos católicos e outros protestantes era permitido celebrar seus cultos.

Liberdade de Expressão política e filosófica – a monarquia parlamentar proporcionou maior liberdade de expressão política e filosófica, fazendo com que o regime inglês fosse admirado, no século XVIII, por intelectuais liberais de várias regiões da Europa, a exemplo do filósofo francês Voltaire.

Essas mudanças foram o pontapé inicial para o fim do absolutismo em toda europa, e o início definitivo do Capitalismo. Estes acontecimentos se deram específicamente na Inglaterra, principalmente, pelo fato da terra por lá ter começado a ser encarada pelos senhores de terras como bem de produção, e não como bem comum, deste modo os proprietários de terras começaram a cercar suas terras, fenômeno conhecido como “cercamento”. Assim, com o tempo, os burgueses começaram a utilizar suas terras para criar ovelhas, com objetivo de produzir lã, e assim por diante o capitalismo foi se desenvolvendo até a revolução industrial.