A revolução pedagógica do computador e da Internet

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A revolução pedagógica do computador e da Internet Não é novidade nenhuma dizermos que o computador (e consequentemente, a Internet ) vem sendo a mídia da moda, digamos assim. Também não é nada espantoso afirmar que ele vem cada vez tomando parte de nossas vidas, seja no lado profissional, seja no lado pessoal. Mas pensando como professor, como aluno, ou como qualquer agente do meio educacional, qual é o sentido de utilizar essas novas mídias? Como aplicar isso? Irá modificar nossa forma de lidar com aluno? O aluno vai nos ultrapassar ainda mais no conhecimento, devido aos meios facilitados de pesquisa? Tudo é uma questão de adaptação. O mundo está em constante mudança. Mudança de padrões, de comportamento, de tendências, enfim, de diversas coisas. E para que não fiquemos de fora dessa evolução, vamos nos adaptando a essa situação momentânea específica. Por exemplo, o fato de quando nós datilografávamos, e com o advento da Informática e das mídias digitais nas décadas de 1990 e 2000, passamos a digitar. Uma evolução, se considerarmos os recursos e a facilidade que o computador pode nos oferecer, em oposição à máquina de escrever , no sentido de editar um texto. Nós aprendemos novamente. Nós tivemos que modificar nossos conceitos de mídias novamente. Nós nos readaptamos para a realidade em que vivemos. Isso chega a ter até conceitos darwinistas embutidos. Em suma, como docentes, temos que ter a certeza de que o computador e a Internet vieram pra ficar, e vieram para modificar, até de forma revolucionária, as abordagens de ensino , de uma maneira geral. Essas mídias mudarão na maneira de se pesquisar algum assunto, nas possibilidades que podemos trabalhar quando se trata de elaborar algum trabalho, projeto, enfim, o conhecimento vem de uma maneira mais rápida, dinâmica e muito completa. Porém, precisamos, como professores não deixar que a máquina seja a responsável única e direta pelo conhecimento que os alunos adquirem. O professor hoje tem um papel ainda mais importante do que ser um condutor desse conhecimento, que é o de mediar e filtrar o mesmo, para que o aluno chegue a aquilo que o professor deseja, quando este último está passando algum conteúdo de uma disciplina qualquer. É, hoje essa rede de troca de conhecimentos está cada vez mais complexa pela maneira de lidarmos, mas ao mesmo está tão simples, pela forma como chegamos à informação. Precisamos estar firme naquilo que objetivamos com nossos alunos, pois tendo a idéia de que esta rede é não- linear, a linha de raciocínio do educando pode se esvair para outros

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Texto retratando sobre o quanto o computador e a Internet pesam no âmbito educacional.

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A revolução pedagógica do computador e da Internet

Não é novidade nenhuma dizermos que o computador (e

consequentemente, a Internet) vem sendo a mídia “da moda”, digamos assim. Também não é nada espantoso afirmar que ele vem cada vez tomando parte de nossas vidas, seja no lado profissional, seja no lado pessoal. Mas pensando como professor, como aluno, ou como qualquer agente do meio educacional, qual é o sentido de utilizar essas novas mídias? Como aplicar isso? Irá modificar nossa forma de lidar com aluno? O aluno vai nos ultrapassar ainda mais no conhecimento, devido aos meios facilitados de pesquisa?

Tudo é uma questão de adaptação. O mundo está em constante mudança. Mudança de padrões, de comportamento, de tendências, enfim, de diversas coisas. E para que não fiquemos de fora dessa evolução, vamos nos adaptando a essa situação momentânea específica. Por exemplo, o fato de quando nós datilografávamos, e com o advento da Informática e das mídias digitais nas décadas de 1990 e 2000, passamos a digitar. Uma evolução, se considerarmos os recursos e a facilidade que o computador pode nos oferecer, em oposição à máquina de escrever, no sentido de editar um texto.

Nós aprendemos novamente. Nós tivemos que modificar nossos conceitos de mídias novamente. Nós nos readaptamos para a realidade em que vivemos. Isso chega a ter até conceitos darwinistas embutidos.

Em suma, como docentes, temos que ter a certeza de que o computador e a Internet vieram pra ficar, e vieram para modificar, até de forma revolucionária, as abordagens de ensino, de uma maneira geral. Essas mídias mudarão na maneira de se pesquisar algum assunto, nas possibilidades que podemos trabalhar quando se trata de elaborar algum trabalho, projeto, enfim, o conhecimento vem de uma maneira mais rápida, dinâmica e muito completa. Porém, precisamos, como professores não deixar que a máquina seja a responsável única e direta pelo conhecimento que os alunos adquirem. O professor hoje tem um papel ainda mais importante do que ser um condutor desse conhecimento, que é o de mediar e filtrar o mesmo, para que o aluno chegue a aquilo que o professor deseja, quando este último está passando algum conteúdo de uma disciplina qualquer.

É, hoje essa rede de troca de conhecimentos está cada vez mais complexa pela maneira de lidarmos, mas ao mesmo está tão simples, pela forma como chegamos à informação. Precisamos estar firme naquilo que objetivamos com nossos alunos, pois tendo a idéia de que esta rede é não-linear, a linha de raciocínio do educando pode se esvair para outros

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horizontes, e assim ele acaba perdendo foco daquilo que o docente deseja. Vale a pena frisar: é complexo, mas gera um resultado satisfatório , se o professor for competente e consciente de sua metas para com seus pupilos.

Gualberto Rodrigues de Araújo

Módulo 2 – PROINFO São Roque, 27 de setembro de 2010

Webliografia: http://www.wikipedia.org. Acesso em 27 set 2010. http://www.aisa.com.br/historia.html. Acesso em 27 set 2010. http://www.slideshare.net/adrianabecker74/abordagens-de-ensino. Acesso em 27 set 2010.