A Significância de Tomografia Computadorizada Com Feixe Cônico Para a Visualização de...

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  • 7/24/2019 A Significncia de Tomografia Computadorizada Com Feixe Cnico Para a Visualizao de Variaes Anatmicas e

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    A significncia de Tomografia Computadorizada com Feixe Cnico para a

    Visualizao de Variaes Anatmicas e Leses no Seio axilar em pr!"

    operat#rio de restaurao maxilar com implante dent$rio em um ser%io

    pri%ado de odontologia no &apo

    Resumo

    '()eti%os*A proposta do presente estudo foi elucidar a significncia da tomografia

    computorizada de feixe cnico (TCFC) para pacientes que seriam submetidos

    restaura!o maxilar com implante dent"rio# $ara tal% dois estudos foram

    plane&ados' um pretendeu comparar a prealncia de aria*es anatmicas e

    les*es no seio maxilar na TCFC de pacientes que tin+am o dese&o de fazer a

    restaura!o maxilar associado a implante dent"rio com aqueles que tin+am outrasqueixas principais em uma clinica no ,ap!o- o outro estudo elucidou as limita*es

    da radiografia panormica na detec!o de aria*es anatmicas e les*es no seio

    maxilar#

    +elineamento do estudo* .essenta e um pares de exames (radiografia

    panormica e TCFC) foram analisados de modo retrospectio em dois grupos de

    pacientes% aqueles que dese&aam fazer as restaura*es de maxilar associados

    com implante dent"rio e aqueles que n!o tin+am tal dese&o# A presena dearia*es anatmicas e les*es no seio maxilar foram analisadas#

    ,esultados* A taxa de detec!o de espessamento da mucosa foi

    significatiamente maior no grupo do implante em rela!o aos demais# A taxa de

    detec!o das caracter/sticas analisadas foi significatiamente menor nas

    panormicas# 0m particular% as taxas de detec!o de algumas caracter/sticas das

    regi*es interna e anterior foram menores nas panormicas# 1ma rela!o

    significatia foi encontrada entre a mudana na taxa de detec!o na panormica e

    a extens!o do espessamento da mucosa ou do comprimento do maior eixo 230 4

    56mm or 57mm% respectiamente 4 a taxa de detec!o na panormica foi

    significatiamente menor#

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    Concluso*TCFC 8 importante para pacientes que dese&am fazer restaura!o de

    maxila com implante dent"rio porque o espessamente da mucosa no seio maxilar

    desses pacientes lea a menores taxas de detec!o nas panormicas#

    -ala%ras"c.a%e* Tomografia Computadorizada de Feixe Cnico% seio maxilar%implantes dent"rios% tomografia panormica#

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    9:TR3;1CA3

    Tratamentos com implante dent"rio est!o continuadamente sendo

    otimizados para proer uma maior compreens!o dos princ/pios biol)# 0m particular% na maxila% est!o alguns casos em que +"

    relatia dificuldade para o procedimento e em que t8cnicas inasias s!o

    necess"rias% como por exemplo% a elea!o do assoal+o do seio e a coloca!o de

    enxertos

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    estruturas anatmicas ao redor% com alta resolu!o% e ainda% suas doses de

    radia!o s!o menores do que aparel+os padr*es de TC (==%=@)#

    :este estudo% as taxas de prealncia de aria*es anatmicas e les*es no

    seio maxilar foram aaliadas em pacientes com implantes em dentes maxilaresusando TCFC# As aria*es anatmicas do seio maxilar foram aaliadas incluindo

    a presena de pneumatiza*es e septos% espessamento da mucosa% reten!o de

    fluidos% espessamento 7> 6H 7=

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    $neumatizacao 66 I= @J 7? 6> 7J

    .epto 7 7 > > @ @

    Kipoplasia > > > > > >

    2esoes0spessamento da

    mucosa =I ?@ == 6H =6 7J230 I =H =J 66 =@ @I;iscontinuidade doassoal+o do seio 7 J 7 H 7 H

    Retencao de fluido > > > > > >0spessamento doosso I J @ @ 7 ?

    Antrolite @ L > @ = I

    0xostose > > @ ? = 6

    3pacificacao do seio =6 @7 ? =@ J =H

    Corpo estran+o > > > > > >

    AT0R9A9. 0 T3;3.

    0ste estudo contou com ?= pares de imagens (radiografias panormicas e

    TCFC)% sendo =6 de +omens e 7H de mul+eres% idade ariando de @> a HL anos%

    com m8dia de I?#? e desio padr!o de M=7#J anos# 0stes exames foram obtidos

    no Nuugao Consult=6 de dois grupos de

    pacientes- pacientes de um grupo queriam ser submetidos restaura!o maxilar

    com implante dent"rio (grupo de implante) e os outros pacientes tin+am outras

    queixas principais (grupo de n!o implantes)# 3s participantes selecionados tin+am

    todas as estruturas do seio maxilar integralmente isualizadas em ambos os

    exames# ;os 6@ pacientes do grupo de implante% J eram +omens e @6 eram

    mul+eres% ariando de 6J a HL anos (m8dia' ?6#LM=>#I anos)# ;os @J pacientes do

    grupo de n!o implante% 7 eram +omens e @I eram mul+eres% ariando de @> a LL

    anos (m8dia' 7H#?M=7#J)# As razoes para realiza!o de TCFC sem plane&amento

    de implante eram pericorionite de terceiro molar% potencial para dentadurasmaxilares% periodontite marginal e periapical% pulpites% dentes supernum8ricos e

    deslocados# 0ste estudo foi aproado pelo comit de reis!o institucional do

    Nuucao ;ental 3ffice (numero =@4>>>=)#

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    Radiografias panormicas foram realizadas por meio de uma m"quina

    panormica (Trop+Opan plus% Carestream Kealt+ Co#% 2td#% Roc+ester% :N% 1.A)#

    9magens foram tiradas na posi!o oclusa incisia segurando a cabea com uma

    +aste de orel+as tendo o plano de FranPfort paralelo ao c+!o# TCFC foi relizada

    com uma Trop+Opan plus (Carestream Kealt+ Co#% 2td#)- por*es de >#7mm de

    espessura foram usadas para aaliar quase as mesmas regi*es isualizadas na

    radiografia panormica# A analise de imagem foi realizada nas &anelas Trop+O

    (Trop+O RadiologO ,apan Co#% 2td% ToPOo% ,apan) numa &anela de reconstru!o

    multiplanar em que o eixo coronal e o plano sagital conseguiam ser isualizados

    em interalos de >#7 mm# A TCFC pode isualizar uma "rea de at8 6Imm maior do

    que o plano do oclus!o do paciente e entre as posi*es retromolares maxilares

    bilaterales# Ainda foram aaliadas neste estudo% as "reas que podem serisualizadas na TCFC# Ac+ados t/picos de TCFC s!o mostrados na Figura =#

    A presena das seguintes aria*es anatmicas e les*es foram

    respectiamente examinadas nas radiografias panormicas e TCFC' =)

    pneumatiza!o- @) septos- 6) +ipoplasia- 7) aplasia- I) 0spessamento da mucosa-

    ?) 230 (cistos de reten!o% p

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    mencionadas acima# Com certeza% a localiza!o e taman+o dos septos% a

    dimens!o dos espessamentos e o taman+o do maior eixo dos 230 tamb8m foram

    aaliados# ;esacordos entre os examinadores foram discutidos e resolidos por

    consenso# Cada obserador fez duas isualiza*es com interalo de uma semana#

    A mesma ordem foi seguida em cada obsera!o' primeiro a panormica% depois o

    TCFC# Euando as aalia*es eram feitas% os resultados de cada obserador era

    comparado e as opini*es comparadas intra4 e inter4obserador por meio do Teste

    de Qappa (=6)# A an"lise do Qappa foi feita antes da resolu!o das discordncias

    entre os examinadores# Concordncia intra4obserador para detec!o usando o

    alor de Qappa foi de >#J> para TCFC e >#H= para panormica# Concordncia

    inter4obserador foi de >#HJ para a TCFC e >#H> para a panormica#

    LEGENDA FIGURA 0: Imagens de pne#mati'a,o no seio ma.i&a$ A TCFC (A) e

    a adioga2ia pano!mica (/) de #ma m#&3e de 45 anos no p&ane6amento p7

    opeat8io de imp&ante de #m mo&a ma.i&a es9#edo$ A pne#mati'a,o

    c&aamente %ista na ea pa&atina anteio do seio ma.i&a na TCFC (A) mas no

    na pano!mica (")$

    LEGENDA FIGURA *: Imagem de #m septo no seio ma.i&a$ A TCFC (A) e

    pano!mica (") de #ma m#&3e de 4; anos com septo + mm no p7opeat8io paa

    imp&ante de #m ma.i&a mo&a es9#edo$ ? septo nas d#as pacientes 2aci&mente

    %isto na TC (A e C)$ ? septo >+ mm %isto na pano!mica (") mas no 9#ando

    > + m (D)$

    LEGENDA FIGURA @: L?E no seio ma.i&a$ A TC (A) e pano!mica (") de #mam#&3e de 4* anos com #ma LE? com o maio ei.o @ mm no p7

    opeat8io paa imp&ante de #m ma.i&a mo&a es9#edo$ ? LE? c&aamente

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    %is#a&i'ado na TCFC (A e C)$ Pom o LE? com #m meio ei.o >@ mm s8

    %is#a&i'ado na TCFC$

    LEGENDA FIGURA +: mosta espessamento da m#cosa no seio ma.i&a$ TC (A) e

    pano!mica (") de #ma m#&3e de +5 anos com espessamento * mm no p7opeat8io paa

    imp&ante de #m ma.i&a mo&a es9#edo$ ? espessamento da m#cosa

    c&aamente %is#a&i'ado nas d#as TC pom s8 %is#a&i'ado na pano!mica se a

    &eso maio 9#e * mm$

    TA"ELA 0: DIAGNBTIC? P?R IAGE DE L?E N? EI? AILAR P?R

    ?DALIDADE DE IAGE E 41 PACIENTE

    Imagem Diagnstido de LOE no seiomaxilar

    Taxa dedeteccao(frequencia)Panoram(%) TCFC(%)

    inusite maxilar !! "#

    Cisto de retencao $ #Cisto &acidular $ '

    Total ! "

    TA"ELA *: UDANCA NA TAA DE DETECCA? DE PNEUATIACA?

    EPT? ?U LE? DE AC?RD? C? A DITRI"UICA? N? EI? AILAR E

    PAN?RAICA DE 41 PACIENTE

    Distri*uicoes

    Taxa de

    deteccao de+neumati,acao

    Taxa dedeteccaode se+to

    Taxade

    deteccao deLOE

    Pan(%) TC(%) Pan(%) TC(%) Pan(%) TC(%)

    -l.eolar // /$ ! /# ' !

    -nterior $ ' #

    Posterior 0 / / # "

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    Interna 0 " 0 0

    Todas as an"lises estat/sticas foram feitos na ers!o == do softare .$.. (.$..%

    C+icago% 92% 1.A)# ari"eis categ

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    doenas mencionadas acima (Tabela @)# :en+uma suspeita de malignidade foi

    identificada nas imagens (Tabela @)#

    Significncia e limitaes da radiografia panormica na %isualizao de

    %ariaes anatmicas e leses em seio maxilar nos dois grupos de pacientes

    Radiografias panormicas mostraram significatiamente menores taxas de

    detec!o para quase todas as aria*es anatmicas e les*es do seio maxilar

    incluindo 230 (Tabela =)# A taxa de detec!o das pneumatiza*es internas foi

    especialmente menor na radiografia panormica (Teste de Fi+ser- pS>#>6>)

    (Tabela 6 e Figura @)# 1ma tendncia similar foi obserada para septos internos

    (Teste de Fis+er- p5>#>>=) (Tabela 6)# A taxa de detec!o de 230 localizados

    anteriormente foi notadamente menor na panormica (Teste de Fis+er- pS>#>>=)(Tabela 6)# 1ma rela!o de significncia foi encontrada entre a mudana na taxa

    de detec!o de radiografias panormicas e taman+o do septo no seio maxilar

    (Correla!o de .pearman rS>#I7@- p5>#>>=) (Tabela 7 e Figura ?)# 3 limite para

    uma isualiza!o mais clara do septo foi de aproximadamente I mm (Figuras 6 e

    ?)#

    TA"ELA @: UDANCA NA TAA DE DETECCA? DE EPT? DE AC?RD?

    C? ? TAAN? DE EPT? PELA PAN?RAICA DE 41 PACIENTE

    Taman1o do se+to no seio maxilarsegundo TC

    Taxa dedeteccao

    de+anorami

    ca

    0 a 0

    a ! !

    ! a / /0

    / a /'

    a " #

    " a $ ""

    $ a # "0

    # a ' $$

    ' a 2

    a 0 00

    mais que 0 $$

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    LEGENDA FIGURA 4: ? g2ico esta mostando a e&a,o ente a ta.a de

    detec,o na pano!mica e o taman3o do septo$ ? ei.o o taman3o do septo no

    seio ma.i&a$ ? ei.o H a ta.a de deteccao do septo na panoamica$ Com aed#,o no taman3o do septo do seio ma.i&a a ta.a de deteccao na panoamica

    dimin#e$ + mm o &imite paa #ma %is#a&i'a,o /oa na panoamica$

    1ma rela!o de significncia foi encontrada entre a mudana na taxa de

    detec!o de radiografias panormicas e o taman+o do maior eixo dos 230

    (correla!o de .pearman rS>#ILI% p5>#>>=) (Tabela I)# Com um decrescente

    maior eixo da 230 no seio maxilar% a taxa de detec!o da panormica diminui

    gradualmente (Tabela I e Figura L)# 0m particular% se a medida do maior eixo da

    230 fosse 57mm% a taxa de detec!o na radiografia panormica era

    significatiamente menor (Figuras I e L)#

    1ma rela!o significante foi encontrada entre a mudana na taxa de

    detec!o na panormica e a dimens!o da espessura da mucosa no seio maxilar

    (Correla!o de .pearman rS>#6L=% p5>#>>=) (Tabela ?)# Com a redu!o da

    dimens!o do espessamento da mucosa oral de > a L mm no seio maxilar% a taxa

    de detec!o em radiografias panormica reduziu gradualmente (Tabela ? e Figura

    H)# A raz!o para este fenmeno dee ser superposi!o entre os palatos duro e

    mole e a lin+a de espessamento da mucosa (Figura J)# Euando +aia

    espessamento de mucosa maior que => mm% a taxa de detec!o aumentou

    gradualmente (Tabela ? e Figura H)#

    TA"ELA +: UDANCA NA TAA DE DETECCA? DE L?E DE AC?RD? C? A

    ETENA? DE LE? N? EI? AILAR NA PAN?RAICA E 41 PACIENTE

    Taman1o do maior eixo da LOE segundoTC

    Taxa dedeteccao

    de+anorami

    ca

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    0 a !0

    a ! 0

    ! a / !"

    / a "0

    a " //

    " a $ "0$ a # $0

    # a ' $#

    ' a "0

    a 0 !"

    mais que 0 '/

    LEGENDA FIGURA =: G2ico mostando a e&a,o ente a ta.a de detec,o na

    pano!mica e o taman3o do maio ei.o de L?E no seio ma.i&a$ ? ei.o o

    maio ei.o da L?E no seio ma.i&a$ ? ei.o H a ta.a de detec,o das L?R na

    pano!mica$ Com a ed#,o no taman3o do maio ei.o da L?E a ta.a de

    detec,o da pano!mica dimin#i gad#a&mente$

    ;9.C1..A3

    0m alguns casos em que pacientes dese&am submeter4se a tratamentos

    como a restaura!o de maxila com implante dent"rio% +" quantidade deficiente de

    osso para o implante deido absor!o do osso aleolar e a presena de f/stulamaxilar# T8cnicas relatiamente inasias% como a elea!o do assoal+o e do seio

    maxilar% s!o necess"rias nesses casos% e algumas complica*es &" foram

    relatadas (=4=>)# Al8m disso% o diagn

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    precisam de implante perderam dentes maxilares por causa de les*es como

    pulpites e inflama*es periapical eou periodontal (=7%=I)# Assim% sinusite maxilar

    pode ser mais comum nesses pacientes# Com certeza% +oue casos de sinusites

    maxilar sem inflama!o odontogenica% como rinogenica e de cun+o al8rgico#

    $ortanto% sinusite maxilar foi detectada em pacientes dos dois grupos# $or8m% n!o

    +oue diferenas significatias nas taxas de detec!o de aria!o anatmicas e

    outras doenas que n!o sinusite maxilar# Al8m disso% as taxas presentes de "rios

    tipos de aria*es anatmicas e anormalidades foram similares quelas

    encontradas anteriormente (=?4@=)# Assim% a amostra deste estudo parece ser

    representatia#

    TA"ELA 4: UDANCA NA TAA DE DETECCA? DE

    EPEAENT? DA UC?A DE AC?RD? C? A ETENA? N? EI?

    AILAR P?R PAN?RAICA E 41 PACIENTE

    Taman1o do es+essamento segundo TC

    Taxa dedeteccao

    de+anorami

    ca

    0 a 0

    a ! 0

    ! a / /0

    / a //

    a " 0

    " a $ !0

    $ a # "0

    # a ' !"

    ' a 2

    a 0 0

    mais que 0 $#

    A presena de pneumatiza!o do seio maxilar como uma aria!o

    anatmica esta relacionada a limita*es em fixar um implante dent"rio deido

    falta de osso na maxila# .imilarmente% a presena de septo no seio maxilar limita

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    as cirurgias de implante como a elea!o do seio maxilar# :este estudo% as taxas

    de detec!o de pneumatiza!o e septo no seio maxilar estieram por olta de

    7>G e I>G respectiamente# Ao mesmo tempo% panormicas claramente tieram

    limita*es# 0m particular% as taxas de detec!o de pneumatiza*es e septos

    internos e de 230 anteriores foram de quase >G e =G% resultados semel+antes a

    outros estudos (=?%=L%@>)# As respectias paredes do seio maxilar n!o eram iguais

    de acordo com a panormica% exceto o assoal+o (@@)# A parede anterior do seio na

    panormica mostra uma "rea de transi!o de anterior para interna e a parede

    posterior mostrar outra "rea de transi!o de posterior para interna (@@)# 1ma

    poss/el explica!o 8 que as respectias paredes do seio maxilar% exceto o

    assoal+o% n!o poderiam ser expressos como uma lin+a tangencial em radiografias

    panormicas#

    LEGENDA FIGURA 5: G2ico mostando a e&acao ente m#danca na ta.a de

    deteccao na panoamica e a espess#a do espessamento no seio ma.i&a$ ? ei.o

    o espessamento e o a ta.a de deteccao$ Com a ed#,o do taman3o do

    espessamento a ta.a de deteccao tam/m dimin#i$

    Al8m disso% com a redu!o do taman+o dos septos no seio maxilar% a taxa

    de detec!o na radiografia panormica reduziu gradatiamente% assim% o limite

    para isualiza!o do septo ocorreu aos I mm# 3s dados presentes s!o de muito

    alor porque +" muitos septos com um taman+o pequeno que n!o pode ser

    isualizado nas panormicas# 3 limite para uma isualiza!o mais pobre do

    espessamento da mucosa e da presena de 230 foi determinado com base no

    taman+o ou dimens!o% assim como para o septo# $or exemplo% se o

    espessamento da mucosa fosse 56mm% n!o era poss/el isualiza4lo na

    panormica# .e o espessamento fosse detect"el% a condi!o dee ser &ulgadacomo uma sinusite maxilar crnica (@6)# Ainda assim% algu8m poderia diagnosticar

    uma sinusite maxilar crnica com a detec!o de espessamento de mucosa por

    uma panormica# Euando o taman+o do maior eixo das 230 no seio maxilar foi

    57mm% eles n!o eram facilmente isualizados na panormica# .e o espessamento

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    da mucosa fosse de L a => mm% a taxa de detec!o &" diminua substancialmente#

    3 fenmeno de espessamento da mucosa n!o ocorreu nas 203# A poss/el

    explica!o foi que o espessamento da mucosa de L4=> mm no seio maxilar

    resultaria em superimposi!o da lin+a de espessamento da mucosa na

    panormica com os palatos mole e duro# As $anormicas deem ser uma

    ferramenta relatiamente Util para a detec!o de les*es dos seios maxilares% &"

    que muitas les*es ocorrem no assoal+o do seio (@7)# 0m particular% esta

    modalidade foi muito Util para isualizar a rela!o entre dente e assoal+o de seio

    maxilar# $or8m% o inicio das les*es pode n!o ser significatiamente isualizado%

    assim percebe4se uma limita!o das panormicas em isualizar les*es no seio

    maxilar (=L%=H%@I%@?)# TCFC dee ser feita adicionalmente a panormica para

    aalia!o do seio maxilar# :este estudo% n!o +oue pacientes com altera*esmalignas# TC e TCFC deem ser usadas clinicamente para aalia*es pr84

    operat)#

    0m nossa opini!o% a TC dee ser adicionada as panormicas dentais para

    aalia!o do seio maxilar#

    A limita!o deste estudo 8 que a amostra n!o foi muito grande% e os su&eitos

    eram pacientes de um serio priado# 9mplantes dent"rios s!o caros% e osresultados atuais deem ser interpretados como um fenmeno condizente com

    popula*es relatiamente saud"eis% atias e ricas# Al8m disso% nossa TCFC tin+a

    uma limita!o em isualizar "reas na regi!o superior do seio maxilar% assim n!o foi

    poss/el aaliar precisamente a taxa de detec!o de aria*es anatmicas e de

  • 7/24/2019 A Significncia de Tomografia Computadorizada Com Feixe Cnico Para a Visualizao de Variaes Anatmicas e

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    alguns tipos de doenas nesta regi!o# Ao mesmo tempo% dados sobre as paredes

    anterior e posterior s< foram coletados nas regi*es mais inferiores do seio#

    LEGENDA FIGURA ;: Imagens da m#cosa espessada do seio ma.i&a$ A TCFC

    (A) e a pano!mica (") de #ma m#&3e de @+ anos com espessamento de =mm nop7opeat8io de imp&ante de ma.i&a mo&a es9#edo$ ? espessamento da

    m#cosa nitidamente %isto na TC (A) mas no na pano!mica (")$

    C3:C21.A3

    A proposta do presente estudo foi elucidar a significncia de TCFC para

    pacientes em preparo para a restaura!o de maxila com implante dent"rio# $ara

    tal% dois estudos foram plane&ados# 1m aaliou a prealncia de aria*esanatmicas e les*es segundo a TCFC em tais pacientes# 3 outro elucidou as

    limita*es da panormica nesse contexto# 0ncontrou4se que sinusite foi

    significatiamente mais prealente no grupo dos implantados# Radiografia

    panormica tem limita*es na isualiza!o do seio maxilar# As limita*es

    dependeram das distribui*es e do taman+o das aria*es anatmicas e les*es#

    ;e fato% se o taman+o do espessamento da mucosa ou se o maior eixo das 230

    fosse 56mm ou 57mm respectiamente% a taxa de detec!o pela panormica era

    bem menor#

    $or fim% baseado nos resultados deste estudo% acredita4se que a TCFC

    deeria ser pedida durante o plane&amento de tratamento de todos os pacientes a

    serem submetidos a cirurgia em quest!o#