A situação energética global da bioenergia: consumo e produção. Situação mundial e no Brasil
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A situação energética global da bioenergia: consumo e produção.
Situação mundial e no Brasil
Suani T. Coelho
Renata Grisoli
Curitiba
17 de agosto de 2011
Fontes primárias de energia no mundo - 2008
SRREN/IPCC, 2011.
• Mais de 84% de combustíveis fosseis• Biomassa tradicional – desmatamento –
renovável?
* Share of TEPs excludes eletricity trades
IEA, 2010 (http://data.iea.org)
SÃO PAULO CITY
SÃO PAULO STATE
BRAZIL
Goldemberg, 2011
Projeções – Setor de Transporte
IPCC/SRREN, 2011Setor de transporte – 14% das emissões de GEE no mundo
20
Problemas com o atual sistema energéticomundial
i. Equidade
ii. Exaustão das reservas
iii. Segurança de abastecimento
iv. Impactos ambientais
REN 21, 2011
Biomassa Moderna no Mundo – 2008(2,3% das fontes primárias de energia)
SRREN/IPCC, 2011.
Algumas Vantagens da Bioenergia• Ambientais (redução na emissão de
poluentes locais e globais/GEE) – principalmente setor de transporte
• Estratégicas - segurança energética – redução na dependência energética, redução nas importações de petróleo (países em desenvolvimento)
• Sociais – econômicas - redução na pobreza – geração de empregos (zona rural) – acesso à energia (Africa/Asia)
Goldemberg, 2011
Goldemberg, 2011
Country/region Present gasoline consumption
(billion liters per year)2007
Present ethanol production
(billion liters per year)2008
Potential demand resulting from present
mandates up to 2020/22 per year
US 530 34 136
European Union 148 2.3 8.51
China 54 1.9 5.4
Japan 60 0.1 1.8
Canada 39 0.9 1.95
United Kingdom 26 0.03 1.3
Australia 20 0.075 2.0
Brazil 25.2 27 50
South Africa 11.3 0.12 0.9
India 13.6 0.3 0.68
Thailand 7.2 0.3 0.7
Argentina 5.0 0.2 0.25
The Philippines 5.1 0.08 0.26
Total 943.2 67.3 209.75
Demanda atual e potencial para biocombustiveis liquidos
IPCC/SRREN, 2011
Bioenergia - Projeções - 2050
Bioenergia no Brasil
Situação atual e perspectivas setoriais
1. Florestas plantadas (papel e celulose; carvão vegetal)
2. Cana de Açúcar(etanol e bagaço de cana)
3. Biodiesel
4. Biogás
Oferta interna de energia - Brasil
BEN, 2011
Oferta interna de energia elétrica – Brasil
BEN, 2011
Consumo final energético por fonte – Brasil
BEN, 2011
Consumo final energético por setor - Brasil
BEN, 2011
Setor residencial
BEN, 2011
Setor transportes
Setor agropecuário
BEN, 2011
Setor industrial
Forecast of electric energy supply in Brazil (GW) Sources 2010 2020 2030
Hydroelectrics (with Itaipu) 82.9 115.1 148.6
Thermo-electric 17.5 28.9 42.6
Natural Gas 9.2 11.7 17.5
Nuclear 2.0 3.4 7.4
Coal 1.8 3.2 4.9
Others 4.5 10.6 12.9
Alternatives 9.1 27.0 40.8
Small hydroelectric plants (PCHS) 3.8 6.4 9.0
Wind 0.8 11.5 13.5
Biomass 4.5 9.1 22.3
Total 109.6 171.1 232.0
PDEE, 2020 e PNE, 2030.
PDE 2020 – comparação 2010-2020
EPE, 2011. Fonte: http://www.epe.gov.br/imprensa/PressReleases/20110606_1.pdf
1. Florestas plantadas (papel e celulose; carvão vegetal)
Fonte: ABRAF
Cenários (2009-2014)
Setor de papel e celulose - BRACELPA:
• Crescimento de 240.000 hectares em áreas novas de eucalipto e pinus até 2014.
• Fator de consumo de 4,3 metros cúbicos de madeira/ano para cada tonelada de celulose produzida
Setor siderúrgico – ABRAF:
• Setor: predominantemente em MG, mas também no PA e MA (Carajás) e em MS/Corumbá
• Grande déficit de carvão vegetal originário de florestas plantadas, estimado em 14,7 milhões de m3 de carvão de 2005 a 2009.
Siderurgia
• Empresas, a Associação Mineira de Silvicultura (AMS), Ministério Público Estadual e o Tribunal de Justiça de Minas Gerais criaram o “Pacto de Sustentabilidade”.
• Proposta: Utilização de carvão vegetal apenas de florestas plantadas no prazo de 9 anos.
• No período de 2010 a 2014 as empresas siderúrgicas a carvão vegetal deverão ampliar sua demanda para 35,8 milhões de m3 de carvão
• Necessidade de ampliação de 780 mil hectares de florestas plantadas em novas áreas
Fontes: ABRAF, ABIPA, AMS, BRACELPA
2. Cana de Açúcar(etanol e bagaço de cana)
2.1. Etanol2.2. Eletricidade a partir de bagaço
de cana
Energy Balance
Fonte: World Watch Institute (2006) e Macedo et al. (2008).Elaboração: UNICA
Conab, 2011
Conab, 2011
Conab, 2011
Conab, 2011
Conab, 2011
Conab, 2011
Media brasileira pecuária < 1,0 cabeça por hectareSão Paulo ~ 1,6 cabeças por hectare
Conab, 2011
Situação 1: todas unidades com tecnologia atual;Situação 2: novas usinas com tecnologias eficientes; Situação 3: todas unidades com tecnologia eficiente
Conab, 2011
3. Biodiesel
BIODIESEL
Plantas autorizadas para operação = 63
Produção instalada em 2009 4,45 milhões m3
contra uma demanda estimada de 1,53 milhão m3
Excesso: antecipação da mistura de biodiesel ao diesel
Fonte: ANP, 2010Fonte: BNDES, 2010
BIODIESEL
Usinascom autorização de
comercialização na ANP e Registro Especial na
SRFB/MF
BIODIESEL
Perspectivas de Uso do Biodiesel na
Substituição do Diesel
• Aumento de biodiesel em função do PNPB
• Com a antecipação da adição de 5% de biodiesel ao diesel, de 2013 para 2010, vai aumentar mais a participação de biodiesel em substituição ao diesel mas o consumo de diesel continuará expressivo.
• Até então, a única tecnologia disponível comercialmente é o motor diesel movido a etanol.
4. Biogás4.1. aterros sanitários
4.2. tratamento de efluentes4.3. resíduos rurais
Potencial (Brasil) – Aterros Sanitários
Estimativa de Emissão de CH4 (t/ano): ~ 1.000.000Fonte: CETESB, 2010
Estimativas Preliminares do Potencial de Geração de Energia Elétrica: ~ 500 MW
Potência Instalada – Setor Elétrico Brasileiro: ~ 106 GW (ANEEL, 2009)
Demanda Energética do Estado de São Paulo: ~ 16 GW (CIESP, 2009)
Potencial (Brasil)
Efluente Líquido (Esgoto)
Emissão de CH4 (t/ano): 66.425Fonte: Adaptado de IBGE – Pesquisa Nacional de Saneamento Básico, 2008
Potencial de Geração de Energia Elétrica: ~ 50 MW
Potência Instalada – Setor Elétrico Brasileiro: ~ 106 GW (ANEEL, 2009)
Demanda Energética do Estado de São Paulo: ~ 16 GW (CIESP, 2009)
Por ultimo ...
Mas não menos importante ...
Certificação de biocombustiveis
1. tendência mundial – importância da sustentabilidade ambiental e social
2. exigências de países industrializados para importação de biocombustiveis líquidos
3. existência de dificuldades - necessidade de capacitação- número excessivo de critérios- financiamento do processo
CRAMERCRAMERCramer
Commission Commission
EU DIRECTIVE
Low CVP Fuels
MULTISTAKEHOLDER INITIATIVES
NATIONAL INITIATIVES
LCFS
Low Carbon Fuel Standard
G8+5
Task 39Liquid Biofuels from Biomass
INTERNATIONAL BODIES’
INITIATIVES
Stockholm Environment
Institute
SEI
RTRSRoundtable on
Responsible Soy
RSPORoundtable on
Sustainable Palm Oil
Bonsucro
Better Sugarcane Initiative
PBCB
Brazilian Biofuels Certification Program
EquatorPrinciples
IBSistema de
Verificação. da Atividade
Agropecuária
CENCENEuropean
Committee for Standardization
PC 248
Scorecard
Renewable Fuel Standard
RFSISCC Biofuel Quota Law-
Ordinance for sustainability requirements
GBEP
Global Bioenergy Partnership
RSB
Round Table on Sustainable
BiofuelsGreen Energy Rainfore
stRainforest Alliance
Sugarcane Discussion Group
SDG
BEFSCI
Bioenergy and Food Security Criteria and Indicators
Prepared by UNICA. VERSION 5 (August 2010)
GLOBALNATIONAL
SUSTAINABILITY INITIATIVES FOR BIOFUELS: A “UNIVERSE” IN CONSTANT EXPANSION
SUSTAINABLE BIOFUELS
REGIONAL INITIATIVES
VSEVerified
Sustainable Ethanol
FAO OECD IDB IFCIEA UNEP ISO
Green Ethanol
Sugarcane
Zoning
National Commitment
National Commitment for the Improvement of
Labor Conditions in Sugarcane
CSBPCouncil on
Sustainable Biomass Production
CBD
Substa-CBD
GMP manual
Sugarcane Good Management
Practices Manual
BNSBiomass Nippon
Strategy
EthaSTAEthaSTARR