A Sociologia de Durkheim - Resumo
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LEANDRO CARAVINA PEREIRA A40809-6
A SOCIOLOGIA DE DURKHEIM
SO PAULO
2010
A sociologia de DurkheimO que fato social
Durkheim considerado como um dos primeiros grandes tericos da sociologia. Estabeleceu os princpios e os limites da cincia e rompeu com as idias de senso comum (princpios positivistas).
O fato social experimentado pelo indivduo como uma realidade independente e preexistente.
Trs caractersticas bsicas dos fatos sociais:
1) Coero Social: Fora que os fatos exercem sobre os indivduos (conformao com as regras da sociedade); a fora da sociedade sobre si (idioma, formao familiar e/ou as leis/regras morais); O comportamento desviante num grupo social pode no ter penalidade prevista por lei, mas o grupo pode, espontaneamente, reagir castigando quem se comporta de forma discordante em relao a determinados valores e princpios. A educao serve para internalizar as regras sociais (legais e morais), transformando-as em hbitos.
2) So exteriores aos indivduos: os fatos sociais existem e atuam sobre os indivduos independentemente de sua vontade ou de sua adeso consciente. No podemos opinar ou escolher, por isso os fatos so coercitivos.
3) Generalidade: social todo fato que geral, que se repete em todos os indivduos ou, pelo menos, na maioria deles; que ocorre em distintas sociedades, em um determinado momento ou ao longo do tempo. Ex.: costumes, sentimentos comuns, crenas, valores, formas de habitao, sistemas de comunicao, etc.A objetividade do fato social
De acordo com Durkheim, o socilogo que estuda os fatos sociais precisa estar neutro a eles, deixar de lado suas simpatias, preconceitos, paixes e opinies, para preservar a objetividade de sua anlise, encarando os fatos como coisas que lhe so exteriores, como tambm manter-se afastado tambm das opinies dadas pelos indivduos. S o cientista racional e tais opinies mascaram as leis de organizao social.
Os fatos sociais que devem ser analisados so aqueles que mais se repetem e apresentam caractersticas exteriores comuns: os crimes, por exemplo, provocam reaes negativas, concretas e observveis.
Suicdio
Durkheim caracteriza o suicdio como um fato social, pois ocorre em qualquer sociedade e por possuir caractersticas exteriores e mensurveis. Para Durkheim, a prova de que o suicdio depende de leis sociais e no da vontade dos sujeitos estava na regularidade com que variavam as taxas de suicdio de acordo com as alternncias das condies histricas. Ex.: aumento da taxa de suicdios nas sociedades cujas religies prometessem a felicidade aps a morte.
Sociedade: um organismo em adaptao
As sociedades podem apresentar estados normais ou patolgicos. Cabe ao socilogo explicar e encontrar solues para tais patologias. O fato social normal aquele que se encontra generalizado pela sociedade, o que representava para Durkheim, o consenso social e a vontade coletiva, no extrapolando os limites dos acontecimentos mais gerais de uma determinada sociedade e que reflete os valores e as condutas aceitas pela maior parte da populao. Patolgico aquele que se encontra fora dos limites permitidos pela ordem social e pela moral vigente.
O objetivo mximo da vida social promover a sade do organismo social. O que pe em risco a harmonia e o consenso representa um estado mrbido da sociedade.
A conscincia coletiva
Durkheim chamou de conscincia coletiva as formas padronizadas de conduta e pensamento no interior de qualquer grupo ou sociedade. Ela revela o tipo psquico da sociedade e , em certo sentido, a formao moral vigente desta, estabelecendo regras que atribuem valores e delimitam os atos individuais.
Morfologia Social: as espcies sociais
Morfologia social a classificao das espcies sociais, em comparao com as diversas sociedades.
Para Durkheim, todas as sociedades haviam evoludo a partir da horda, forma social mais simples, e combinando-se com outras espcies, gerando tal evoluo. Houve a passagem da solidariedade mecnica para a solidariedade orgnica. Solidariedade mecnica: predominava nas sociedades pr-capitalistas, onde os indivduos se identificavam por meio da famlia, da religio, da tradio e dos costumes, permanecendo em geral independentes e autnomos em relao diviso do trabalho social. A conscincia coletiva exerce aqui todo seu poder de coero sobre os indivduos. Solidariedade orgnica: tpica das sociedades capitalistas, em que, pela acelerada diviso do trabalho social, os indivduos se tornavam interdependentes. Essa interdependncia garante a unio social, em lugar dos costumes, das tradies ou das relaes sociais estreitas.
sociologia cabe o trabalho de classificao dessas sociedades, com base em apurada observao experimental.Referncia bibliogrfica:
COSTA, C. Sociologia: introduo cincia da sociedade. 3 ed. So Paulo: Moderna, 1997/2007. p. 81-93