A solicitude da vida mateus 6
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A Ansiosa Solicitude da Vida1) Esta porção está inserida dentro do
Sermão do Monte (5.1-7.29).
A proclamação dos princípios do Rei para a vida no Reino
Pergunta: a) Que tipo de justiça é exigido para ingresso no reino? b) Como deveríamos viver uma vez que nos juntemos às fileiras dos que aguardam a manifestação do Reino?
A primeira seção (5.2-16) descreve os súditos do Reinos em suas qualidades pessoais e suas
recompensas (5.2-12) e em função na sociedade (5.13-16).
Um amante do Reino deveria exibir esses atributos relacionais, todos eles encontrados
no próprio Rei, e esperar colher suas recompensas. À luz da iminência do Reino, os discípulos de Cristo deveriam funcionar como
poderosos motivadores para que os outros viessem ao Messias em fé. Nesse sentido eles
são comparados ao sal e à luz.
Como deveríamos viver uma vez que nos juntemos às fileiras dos que aguardam a
manifestação do Reino?
Jesus vai exortar seus discípulos a concentrarem seus esforços na prática de
terem a consciência de ter Deus por Pai como base para a prática da verdadeira
justiça e não correrem por ganhos e posições terrenas.
Isso significa dar prioridade a Deus e a Seu Reino em suas vidas
Dar prioridade a Deus e ao Seu Reino em nossas vidas é compreender que:
Aquele que fez o maior pode prover o menor; pode suprir o alimento que sustenta a vida, e o vestuário
que protege o corpo.
vv. 24 - Ninguém pode servir a dois senhores: porque ou há de aborrecer-se de um e amar o
outro, ou se devotará a um e desprezará ao outro. Não podeis servir a Deus e as riquezas.”
Deus não admiti lealdade limitada. Deus quer a totalidade de nossas vidas. O
dinheiro escraviza suas vítimas e as leva a desprezarem a Deus. O SENHOR firma o
princípio sem transigências ou limite.
Além da cobiça de TER, e colocar o TER no trono da vida, a indevida inquietação
para tal está arraigado no coração humano.
Nosso Pai celeste, Jesus nos recorda, deram-lhe a vida e os corpos.
ALGUNS CUIDADOS1) Cuidado com suas INQUIETAÇÕES (25)
Jesus não nos manda imitar as aves e as flores, pois isso é impossível, mas nos
pede que observemos o cuidado providencial de Deus por criaturas
menos valiosas à sua vista do que os homens e as mulheres.
O cuidado providencia de Deus é quem sustenta a nossa vida, pois somos incapazes
de fazê-lo.
Filipenses 4.6-7
6 Não andeis ansiosos de coisa alguma; em tudo, porém, sejam conhecidas, diante de
Deus, as vossas petições, pela oração e pela súplica, com ações de graça. 7 E a paz
que de Deus, que excede todo o entendimento, guardará o vosso coração
e a vossa mente em Cristo Jesus.
A ansiedade e a oração são as duas grandes forças que se opõem na
experiência cristã.
Jesus vai acentuar a inutilidade da preocupação no versículo 27
“Qual de vós, por ansioso que esteja pode acrescentar um côvado ao curso da sua
vida?”
O home não pode acrescentar uma só hora à sua vida, conquanto, como hoje
entendemos, pode muito bem encurtá-la.
ALGUNS CUIDADOS2) Cuidado com sua INCREDULIDADE (32)
Jesus não só condena a ansiedade por ser ela inútil, mas também porque é sinal de incredulidade, e sintoma de que não se põem em primeiro lugar as primeiras
coisas.
Temos um Pai celestial e cujo os olhos cada um dos seus filhos é infinitamente precioso e que
está plenamente ciente de todas as suas necessidades.
CONCLUINDOA marca distintiva do cristão é que ele deseja primeiro e acima de tudo que se
complete a vitória de Deus sobre o mal; que reine no coração dos homens; e que a sua justiça, isto é, os seus padrões de justiça,
sejam aceitos universalmente.
Jesus, pois, manda que os seus discípulos tenham fé em que, se este for o objetivo
primário deles, as suas outras solicitações necessárias serão satisfeitas.
Ou Seja:
Se nós orarmos primeiro (“Venha ao Teu Reino”), o seu “pão de cada dia”
será providenciado.
“Pedi as grandes coisas, e as pequenas coisas vos serão acrescentadas; pedi as coisas celestiais, e as terrenas vos serão
dadas também.”Orígenes
“Portanto, não vos inquieteis com o dia de amanhã, pois o amanhã trará os seus cuidados; basta ao dia o sue
próprio mal.” (34)
A confiança em Deus, prescrita nos vv. 25-32, envolve a feliz certeza de que nenhum dirá terá o seu mal, porque Deus proverá. Entretanto, na frase
final deste versículo se diz que cada dia tem problemas que nos bastam.
E devemos conf iar que ass im como nosso Pa i
nos nutr iu ho je , E le não fa lhará
amanhã. João Calvino
Instrução na fé, cap. 24, p. 67.