A Teoria Psicanalitica de Sigmund Freud

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ DEPARTAMENTO DE GEOGRAFIA E HISTÓRIA CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS E LETRAS DISCIPLINA: PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO PROFESSOR: RICARDO DE CARVALHO COSTA ALUNA: MÁRCIA CLEIDE LUSTOSA DE AGUIAR Trabalho de psicologia; A teoria psicanalítica de Sigmund Freud. 1

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ

DEPARTAMENTO DE GEOGRAFIA E HISTÓRIA

CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS E LETRAS

DISCIPLINA: PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO

PROFESSOR: RICARDO DE CARVALHO COSTA

ALUNA: MÁRCIA CLEIDE LUSTOSA DE AGUIAR

Trabalho de psicologia; A teoria psicanalítica de Sigmund Freud.

Teresina 13 de agosto de 2014

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A teoria psicanalítica de Sigmund Freud

Freud nasceu em 1856, em Freiberg na República Tcheca, grande parte de suas obras são autobiográficas, pois se baseavam em suas próprias experiências, ele foi um importante teórico e fundador da psicanálise, e mesmo que alguns aspectos de sua teoria não se adequem aos nossos padrões atuais sua importância como precursor de áreas como a psicanálise e a sexualidade infantil é inegável. Freud desenvolveu uma teoria do desenvolvimento humano ligado ao sexo e a aprendizagem, e criou a psicanálise para considerar o papel das emoções e dos sentimentos na explicação dos conflitos psíquicos, pressupõe-se que no seu ponto de vista o isolamento das categorias física e biológica não permitia explicações plausíveis sobre as atividades psíquicas.Para Freud o ser humano embora seja considerado um ser racional pode ser reconhecido em seus momentos de lapso, impulso, lembranças ou esquecimentos. Em consequência disso, começou-se a utilizar o método do divã, em que a pessoa se deita em um divã e fala espontaneamente sobre sua vida e a partir de suas palavras, gestos ou ocultação é possível interpretar seus conflitos internos. Geralmente os ocultismos são mecanismos de defesa do inconsciente, onde ele reprime certas lembranças para evitar sofrimentos.

Em suas teorias Freud fez a seguinte organização: aparelho psíquico, sexualidade, mecanismo de defesa e fases do desenvolvimento psicossexual. Ainda na sua primeira teoria sobre o aparelho psíquico ele divide o funcionamento mental em pré-consciente, consciente e inconsciente. O Pré-consciente diz respeito a uma lembrança previa que pode ser acessada por meio de um esforço qualquer, o consciente diz respeito a um conhecimento atual presente, do qual se tem acesso livremente, já no inconsciente as lembranças estão presas e só podem ser acessadas na maioria das vezes indiretamente através de sinais expressados pelo comportamento inconscientemente, como base nestes postulados Freud afirmou que é o inconsciente que domina o psíquico e não a consciência, como se pensa, a consciência, ou razão, pelo contrario, busca controlar os impulsos do inconsciente.

Na elaboração de sua segunda teoria Freud introduziu conceitos novos, Id, Ego e Superego, essas três categorias permitem que se interprete o comportamento humano a partir das ações de cada um deles, o Id representa as ações irracionais, o Ego representa a razão agindo para controlar o Id e o Superego representa as normas e valores morais e sociais introjetados nas pessoas.

Os mecanismos de defesa são dirigidos pelo ego, são eles: Repressão, Negação, Racionalização, Projeção, Regressão, sublimação, deslocamento, formação reativa e identificação. A repressão impede as lembranças e os desejos inaceitáveis fiquem no consciente, a negação nega lembranças e pensamentos dolorosos, a racionalização formula explicações consistentes para justificar atitudes inaceitáveis, a regressão passa uma sensação de segurança perante aos acontecimentos passados, a sublimação canaliza os

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desejos sexuais para outras áreas sociamente aceitas, como a leitura, por exemplo, o deslocamento configura-se pela capacidade de disfarçar os sentimentos e transferi-lo de uma pessoa ou de uma ocasião para outra, como no caso de uma pessoa que se estressa no trabalho desconta na família, a formação reativa faz com que a pessoa substitua a realidade indesejada pelo seu oposto, reprimindo assim os impulsos da realidade indesejada, a identificação caracteriza-se por permitir que o indivíduo assimile um modelo de comportamento escolhendo a partir de comparações ou admiração.

Na sua teoria sobre a sexualidade Freud afirmou a existência da sexualidade infantil e suas consequências para o desenvolvimento da criança e para a vida adulta, além de ligar a sexualidade ao prazer tanto para o homem como para a mulher, o levou a muitas críticas a seu trabalho, porem, ele prosseguiu com suas pesquisas e formulações. Na visão de Freud no decorrer do percurso do desenvolvimento psicossexual da criança em cada fase o prazer se encontra em um local diferente e com finalidade diferente.

No estágio oral o prazer está nas atividades exercidas pela boca, nessa fase é através dela que a criança explora o mundo, no estágio anal o prazer está nas nádegas e na eliminação de fezes, no estágio fálico aumenta-se a relação com o mundo social externo e a criança passa a ter curiosidade sobre as coisas ao seu redor, principalmente nas relações de gênero, no estágio de latência já existe uma convivência social maior da criança principalmente na escola, nessa fase a família e a escola exercem profundas influência sobre a personalidade da criança, portanto devem apoiá-la e estimular seu interesse, o último estágio é o genital, o qual se dá na adolescência, aqui segundo Freud o instinto sexual volta-se não para si mesmo, mas para o outro indicando a maturidade sexual para a reprodução e para o prazer.

Assim sendo as postulações de Freud possibilitam a interpretação e a compreensão de certos comportamentos humanos que podem ajudar no processo de ensino-aprendizagem e todo o conjunto de mecanismos e pesquisas busca direcionar os instintos dos sujeitos. Portanto o objetivo da escola é controlar e direcionar estes instintos para as regras sociais, para a cultura e o erudito.

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