O caminho do Tantra para a libertao dos desejos Osho

A terapia do amor

O amor tm mltiplas dimenses e uma profundidade e significado que quando o compreendemos estamos apenas roando a sua superfcie.

A bem da verdade, o amor no para ser compreendido, ele para ser sentido, para amar e ser amado. Somente quem amar verdadeiramente, amar incondicionalmente poder ter a ideia de toda a sua dimenso.

O amor tambm terapia. Pelo amor podem-se curar muitas doenas de ordem psicolgica e fsicas que atormentam vidas. Creio que o correto dizer que a sua falta que do origens a tantas doenas.

Todos nascem com a capacidade de amar. O amor intrnseco do ser humano, enquanto que o ego um atributo que se desenvolve e cresce partir do nascimento.

Ns chegamos aqui com a conscincia e a capacidade de amar, mas no com o ego. Foi depois do nascimento que ele se formou. O seu maior ou menor crescimento vai depender do quanto uma pessoa vai ser amada. Quanto menos amor maior o crescimento. E quanto maior o ego maior a dificuldade de amar. Para algumas pessoas o ego considerado uma doena.

O ego e o amor no podem existir simultaneamente. Quando um deles est presente o outro est ausente.No cotidiano da vida ns alternamos entre os estados do ego e amor, do corao e da mente. Mas normalmente o que predomina mais tempo o ego. Para comprovar esta assertiva basta observar os pensamentos. Os pensamentos dominam as nossas vidas, vivemos pensando. Os pensamentos a prpria manifestao do ego.

Segundo Osho a doena do homem a mente. Desta forma ele considera que a libertao do homem libertao do domnio da mente. A mente deve ser apenas um instrumento do corao, e o corao tem de ser o nosso guia. O que vivenciamos justamente o oposto, somos guiados pela mente e o corao s tem espao quando a mente fica desocupada.

Voc s pode ajudar o outro na medida em que voc no egosta. No momento em que o ego entra, o outro se torna defensivo. O ego agressivo; ele cria uma necessidade automtica no outro de ser defensivo. O amor no-agressivo. Ele ajuda o outro a permanecer vulnervel, aberto, no-defensivo. Portanto, sem amor no h terapia. Logo, com ego voc no pode ajudar. Voc pode at mesmo destruir o outro. Em nome de ajuda voc pode at mesmo obstruir o seu crescimento - Osho.

Aos olhos orientais O egosta aquele que perdeu o seu contato com Deus. Ele se tornou muito egosta, e perdeu o seu contato com Deus. Ele criou uma tal muralha da China a sua volta que ele no sabe mais o que Deus , ele no sabe mais o que a totalidade. Ele est totalmente desconcertado das razes, da prpria fonte da vida. por isso que ele est doente - mentalmente, fisicamente ou de qualquer outra maneira. A doena significa que ele perdeu a trilha da fonte Osho.

O amor relaxa o outro. O amor d confiana ao outro. O amor banha o outro, cura as suas feridas Osho.

O ego no permite que uma pessoa se integre no mundo e nem com as pessoas. Com o ego a pessoa fica isolado de tudo. Mas ele tem seu lado positivo. Nos momentos difceis, nos momentos de crises, sem a presena dele a sobrevivncia praticamente impossvel. O ego d a fora para lutar e sobreviver. O ego pode ser considerado uma espcie de armadura que ajuda as pessoas a enfrentarem e superarem as adversidades da vida. Quanto maior o sofrimento mais forte se torna a armadura.

O ego ajuda a sobreviver, mas sobreviver no viver. Sobrevivncia significa que algo muito valioso foi perdido. A plenitude da vida s chega com a ausncia do ego, e se o ego est ausente o amor est presente..

No h relacionamento sem crise. A crise est sempre presente em todos os relacionamentos sejam eles familiares, profissionais e amorosos. E quanto maior os egos relacionados mais frequentes sero os conflitos, pois o ego cria barreira que o relacionamento se torna complicado. Com o ego s existe o eu, ns ou eles deixam de existir, ficam em segundo plano, primeiro eu e depois vem o resto...

O egosmo s pode ser curado pelo amor. S o amor pode derrubar as muralhas edificadas ao redor do corao do egosta. O corao dele tem que ser novamente despertado, tocado, e isso s pode ser feito atravs do amor, de muito amor.

O amor tem poder milagroso da cura porque de alguma forma foi a sua ausncia que deu origem doena, proporcionando o surgimento e o crescimento do ego.

Nas adversidades e nas dificuldades o egosta no recebendo ajuda, apoio, compreenso e amor que tanto necessitava e fez com que o seu ego se fortalecesse.

Uma caracterstica do egosta a baixa autoestima que uma consequncia da carncia de amor. Uma pessoa que no foi amada, principalmente quando criana, tem a sua autoestima abalada, criando sentimento de rejeio e de inferioridade que vai afeta-lo na sua vida. Toda a pessoa de baixa autoestima tende a ser uma pessoa infeliz porque tem dificuldades de relacionar-se, na escola e na vida profissional.

O mundo belo. A natureza maravilhosa, a natureza humana perfeita. O mundo um cosmos. Tudo harmonia e equilbrio. Temporariamente podem existir desequilbrios, mas estes so processos para se atringir a estabilidade. O mundo imperfeito, mas uma imperfeio perfeita. Assim, com os sentimentos podem ocorrer a necessidade de compensao, mesmo que esse equilibrio seja um equilibrio problematico.

Para compensar o sentimento de inferioridade a pessoa procura um meio para contra balanar esse sentimento negativo. Comer excessivamente e compulsoriamente tentar compensar atravs da comida a carencia de afetiva. Mania de grandesa, reatividade, possessividade, negatividade, agressividade, auto elogio, ambio excessiva, violencia, falar demais de si mesmo so sintomas de baixa autoestima.

Assim como a inveja a autoestima um processo de comparao, atravs da comparao faz o julgamento de si mesmo. O sentimento de inferioridade pode conduzir a pessoa a comportar-se artificialmente tentando demonstrar o que ele no tem ou o que ele no , e/ou pode este servir de cumbustvel para dedicar-se em certas atividades com afinco e persistencia nos estudos, treinamentos e leituras para poder destacar-se e receber reconhecimento.

Alguns resultados em estudos recentes, focam que bullying, violncia e autoestima esto interligados. Costumava-se presumir que os bullies agiam violentamente em relao aos outros porque sofriam de baixa autoestima (embora nenhum estudo controlado fosse oferecido para dar suporte a esta posio) Wikipdia.

Criminosos violentos frequentemente se descrevem como superiores aos outros - em especial, como pessoas de elite, que merecem tratamento preferencial. Muitos assassinatos e ataques so cometidos em resposta a golpes contra a autoestima, tais como insultos e humilhao. Para ser mais preciso, muitos perpetradores vivem em ambientes onde insultos so muito mais ameaadores do que a opinio que tem de si mesmos. Estima e respeito esto ligados ao status na hierarquia social, e desonrar algum pode ter consequncias tangveis e mesmo acarretar risco de perder a vida.A mesma concluso emergiu dos estudos de outra categoria de pessoas violentas. relatado que membros de gangues de rua possuem opinies favorveis sobre si mesmos e recorrem violncia quando estas avaliaes so contestadas. Bullies de "playground" consideram-se superiores s outras crianas; baixa autoestima encontrada entre as vtimas dos bullies, no entre os prprios bullies. Grupos violentos tm um sistema de crenas pblico, que enfatizam sua superioridade sobre os demais (Baumeister, 2001) Wikipdia.

Segundo Michael Marmot, autor de uma pesquisa publicada no British Medical Journal, a baixa autoestima pode encurtar a vida . Pessoas deprimidas tm uma expectativa de vida reduzida, com diminuio da atividade do sistema imunolgico e, consequentemente, maior risco para vrias doenas, como por exemplo infartos, acidentes vasculares cerebrais (derrames), doenas respiratrias e alguns tipos de cncer. A baixa autoestima pode influenciar seriamente o comportamento dos indivduos, levando-os depresso, ao suicdio e at assassinatos, principalmente, em pases onde as desigualdades pessoais e coletivas so discrepantes. Atualmente, a depresso a quarta maior causa de incapacitao no trabalho, levando a srios prejuzos.

Hoje sabemos que alm das questes biolgicas, o meio ambiente tambm fundamental na manuteno da sade mental das pessoas. A que devemos salientar a responsabilidade das instituies governamentais, que reduzem os gastos com o tratamento dos transtornos mentais e principalmente com a preveno, no havendo um investimento macio em atenes e aes concretas, na rea de sade pblica. Esse pelo menos o retrato atual, que todos ns esperamos que seja modificado nos prximos anos. Investir em autoestima investir no ser humano e contra as mazelas da sociedade, como a violncia. Sem querer ser reducionista, ser que teramos tantos crimes hediondos, se houvesse uma poltica voltada para o bem-estar, manuteno e elevao da autoestima? Ser que teramos tantos problemas de sade pblica? - Vya Estelar.

Quando uma pessoa esta num poo, a tendencia enterrar-se cada vez mais profundamente. A decepo, o sentimento de inferioridade, o sentimento de rejeiao pode levar essa pessoa a isolar-se na sua depresso ou tornar-se mais e mais egoista. E quanto mais egoista maior vai ser a rejeio, afimal quem gosta de conviver com uma pessoa que s se preocupa com si mesma?

O amor contagiante. O amor irradia calor e bondade. O amor transforma, ele pode transformar um corao de pedra, ele pode derrubar as muralhas edificadas ao redor do corao para possibilitar que o amor volte a fluir.

O egoismo s pode ser curado pelo amor ou pela tomada de conscincia do prprio individuo de que alguma coisa no vai bem com ele, mas este caminho muito conplicado, pois todo o egoista vive mais tempo incosciente. Assim, o caminho mais factvel desperta-lo atravs do amor, de muito amor.

A autoestima baixa, especialmente nas crianas, podem ser recuradas se elas forem amadas, tratadas com ateno, carinho e respeito pelos seus pais, irmos, familiares e amigos.

O amor amor. No indulgncia, permissividade e nem liberdade sem responsabilidade. Algumas vezes as pessoas amadas tm que ser tratadas com certa severidade para ajud-los no seu aperfeioamento e crescimento

O mundo maravilhoso, mas ns o tornamos feio porque est faltando mais amor em nossos coraes.

Fotos Internet

Msica Vangelis - The tao of love

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