A tessitura colaborativa de atos (artigo)

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A TESSITURA COLABORATIVA DE ATOS DE CURRÍCULO: RECORTES DE UMA PESQUISA NA DISCIPLINA INFORMÁTICA NA EDUCAÇÃO DO CURSO SEMI-PRESENCIAL DE PEDAGOGIA DA UERJ Cristiane Marcelino Sant´Anna - UERJ/PROPED Tassiane Viana Nepomuceno -UERJ 1 - Considerações Iniciais Este artigo é um recorte da pesquisa “A informática na educação no ensino superior : do currículo em EAD para o currículo em Educação on line que é parte do projeto de pesquisa, com apoio do edital Universal 2010 Cnpq e SELIC-UERJ 2011, intitulado “A cibercultura na era das redes sociais e da mobilidade: novas potencialidades para a formação de professores”. Tais pesquisas são desenvolvidas de forma colaborativa pelos membros do Grupo de Pesquisa Docência e Cibercultura (GPDOC) tendo como fundamentos os pressupostos epistemológicos da multirreferencialidade (ARDOINO, MACEDO) e metodológicos da pesquisa-formação (MACEDO, JOSSO). A opção por tais fundamentos e metodologias se dá por nosso compromisso com a formação dos professores envolvidos e de que a pesquisa-formação multirreferencial busca de forma intencional pesquisar com, e não sobre, os praticantes culturais a fim de formá-los e nos formarmos nessa relação dialógica e complexa num processo práticoteóricoprático. A empiria se deu no âmbito do curso semi-presencial de licenciatura em Pedagogia (UERJ) em um ambiente virtual de aprendizagem, mais especificamente na disciplina informática na educação .Busca-se investigar a transição de um currículo de educação a distância clássica , caracterizado por uma cultura massiva de transmissão e recepção de conteúdos, para um currículo construído colaborativamente entre os praticantes culturais

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A TESSITURA COLABORATIVA DE ATOS DE CURRÍCULO: RECORTES

DE UMA PESQUISA NA DISCIPLINA INFORMÁTICA NA EDUCAÇÃO DO

CURSO SEMI-PRESENCIAL DE PEDAGOGIA DA UERJ

Cristiane Marcelino Sant´Anna - UERJ/PROPED

Tassiane Viana Nepomuceno -UERJ

1 - Considerações Iniciais

Este artigo é um recorte da pesquisa “A informática na educação no ensino

superior : do currículo em EAD para o currículo em Educação on line que é parte do

projeto de pesquisa, com apoio do edital Universal 2010 Cnpq e SELIC-UERJ 2011,

intitulado “A cibercultura na era das redes sociais e da mobilidade: novas

potencialidades para a formação de professores”. Tais pesquisas são desenvolvidas de

forma colaborativa pelos membros do Grupo de Pesquisa Docência e Cibercultura

(GPDOC) tendo como fundamentos os pressupostos epistemológicos da

multirreferencialidade (ARDOINO, MACEDO) e metodológicos da pesquisa-formação

(MACEDO, JOSSO).

A opção por tais fundamentos e metodologias se dá por nosso compromisso com

a formação dos professores envolvidos e de que a pesquisa-formação multirreferencial

busca de forma intencional pesquisar com, e não sobre, os praticantes culturais a fim de

formá-los e nos formarmos nessa relação dialógica e complexa num processo

práticoteóricoprático.

A empiria se deu no âmbito do curso semi-presencial de licenciatura em Pedagogia

(UERJ) em um ambiente virtual de aprendizagem, mais especificamente na disciplina

informática na educação .Busca-se investigar a transição de um currículo de educação a

distância clássica , caracterizado por uma cultura massiva de transmissão e recepção de

conteúdos, para um currículo construído colaborativamente entre os praticantes culturais

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envolvidos a partir de uma prática em Educação on line .Na perspectiva da pesquisa-

formação, nos interessa compreender como podemos instituir autorias colaborativas,

onde todos os praticantes envolvidos possam efetivamente tecer conhecimento em rede

e como a autoria e coautoria podem colaborar nesse processo .

A empiria: de que lugar estamos falando

O campo de pesquisa se deu no ambiente virtual de aprendizagem da disciplina

Informática na Educação inserido no curso de licenciatura em pedagogia que possui

disciplinas que têm como apoio tutores presenciais, que ficam disponíveis nos pólos, e

tutores a distância que fazem atendimento via ambiente virtual ou por telefone. Como

boa parte da equipe de tutores presenciais da disciplina Informatica na Educação não

tinham uma prática de docente on line, isto é, uma prática que não dicotomiza ambiente

virtual de sala de aula presencial interagindo em ambos os espaços, a coordenação optou

em realizar todas suas atividades a distancia.

Nesse ambiente coordenação e tutores lançam mão de vários recursos

comunicacionais, síncronos e assíncronos como chats, fóruns de discussão e emails,

como dispositivos1 que possibilitem a mediação de conversas e narrativas com os

alunos. Iniciado o debate as mediações vão sendo feitas de forma a motivar os alunos

não só a responderem as questões mas a trazerem novas inquietações, mediem e assim

contribuam para a construção do aprendizado de todos os praticantes envolvidos.

Concordamos com Santos (2003) que diz

ambiente virtual é um espaço fecundo de significação onde seres

humanos e objetos técnicos interagem potencializando assim, a

construção de conhecimentos, logo a aprendizagem. Então todo

ambiente virtual é um ambiente de aprendizagem? Se

entendermos aprendizagem como um processo sócio-técnico

onde os sujeitos interagem na e pela cultura sendo esta um campo

de luta, poder, diferença e significação, espaço para construção de

saberes e conhecimento, então podemos afirmar que sim. (Santos,

2003, pg. 2)

Por isso não abrimos mão de utilizar não só o ambiente virtual da disciplina mas

também , ao longo do processo, sofwares sociais como facebook, youtube, livestream

(software para transmissão de webconferências que utiliza facebook e twitter como 1 A noção que trazemos sobre dispositivo é baseada em Ardoino (1998), que entende o dispositivo como “uma organização de

meios materiais e/ou intelectuais, fazendo parte de uma estratégia de conhecimento de um objeto” (p. 48).

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chats), interfaces para elaboração de blogs como blogger, repositórios de slides como

slideboom e slideshare como recursos que possibilitam a autoria e assim a construção

do conhecimento.

Buscando fugir da lógica de práticas pautadas em um currículo engessado,

tecemos de forma colaborativa atos de currículo (Macedo, 2011 ) a partir das discussões

sobre Cibercultura. É sobre esse tema que iremos nos debruçar a seguir.

Cibercultura: a potência do digital em debate

Os pressupostos metodológicos utilizados na pesquisa apresentam estratégias

onde os praticantes culturais envolvidos (tutores a distancia, alunos e coordenação)

discutem temas e tecem colaborativamente o currículo da disciplina

De forma descentralizada, todos contribuem mediando discussões, trazendo

inquietações e apontando questões nos recursos comunicacionais disponíveis (chats,

fóruns, sala de tutoria, email). Essa dinâmica é característica fundante da educação on

line, que não é uma nova Educação à distancia, mas um fenômeno da Cibercultura

(cultura mediada pelo digital em rede e em mobibilidade) (Santos, 2010). A

possibilidade de escrita colaborativa do currículo, que acaba contribuindo

significativamente para construção coletiva do conhecimento, é possível devido a

liberação do pólo de emissão, isto é, não há mais a dicotomia comunicacional entre

emissor e receptor, todos tornam-se autores em potencial. Nessa perspectiva o melhor

uso que podemos fazer do ciberespaço, favorecendo a autoria, é colocando em sinergia

os saberes e as imaginações ( Lévy, 1999).

A pesquisa institucional “A cibercultura na era das redes sociais e da

mobilidade: novas potencialidades para a formação de professores” têm gerado no

GPDOC inúmeros artigos escritos a partir de nossas pesquisas com os praticantes

culturais no que se refere ao potencial do digital em rede e em mobilidade no uso

autoral da internet, mais especificamente nos softwares sociais.

Santos e Weber (2013) em seu artigo Caiu na rede é peixe: o currículo no

contexto das redes sociais tencionam sobre o senso comum de que currículo é uma

seleção de conteúdos apresentando uma investigação sobre como se dá a relação de

professores e alunos via facebook e a elaboração colaborativa de um currículo praticado

(Oliveira, ) via uso de dispositivos móveis apontando que

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O uso de dispositivos comunicacionais do Facebook potencializa

a articulação dos saberes, rompe com a noção de que a sala de

aula é um lugar fixo, sendo o único espaçotempo possível de

construção de conhecimento (Santos, Weber & Santos, 2013, pg

68).

Gomes e Santos (2012) relatam no artigo Ciberativismo Surdo: em defesa da

educação bilíngue o movimento gerado a partir de vídeos postados no youtube por

surdos preocupados com a possibilidade de fechamento do Colégio de Aplicação do

Instituto Nacional de Educação para Surdos (INES). Tal fato gera protestos de outros

surdos do Brasil e de outros países que apoiam a causa e é o estopim que motiva a

discussão sobre a decisão pelo fim da instituição, uma decisão sem a consulta àqueles

que deveriam ser considerados os mais interessados – os Surdos - e a inclusão ou não

do surdo em classes regulares.

As mobilizações político-sociais articuladas por meio dos

softwares sociais são exemplos de como o acesso à informação e

possibilidade de comunicação, via internet, permite que os atores

sociais lutem em defesa de seus próprios direitos, autônoma e

democraticamente (Gomes & Santos, pg. 145).

Weber e Santos (2013) traz em seu texto Educação e cibercultura:

aprendizagem ubíqua no currículo da disciplina didática as possibilidades do digital

em rede e em mobilidade na educação superior, mais especificamente em um curso de

formação de professores (Pedagogia-UERJ) assim como também indica os entraves já

que se faz necessário internet de qualidade para todos afirmando que

mobilidade, ubiquidade e conectividade podem propiciar às

práticas pedagógicas, além da desvinculação do acesso às

tecnologias via laboratório de informática, a imersão na cultura

contemporânea, cibercultura, transformada por uma nova relação

com o espaço e com o tempo, promovendo uma nova forma de

estar em sociedade, permitindo, dessa maneira, que o aluno se

movimente carregando, produzindo e cocriando informações e

conhecimentos (Weber e Santos, 2013, pg 289).

Os três artigos apresentados acima são exemplos do que buscamos ao optarmos

por práticas em Educação on line: mostram o quanto o digital favorece a autoria e a

coautoria possibilitada pela interatividade entre os indivíduos dispersos

geograficamente ou não tornando a aprendizagem mais significativa já que é

experiencial (MACEDO, 2011).

Assim o desafio da equipe de tutores e coordenação é pensar atividades que

proporcionem experiências significativas que contribuam para a formação dos

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praticantes culturais a partir do contexto atual da cibercultura através de dispositivos do

ambiente virtual da disciplina e outros disponíveis na internet.

Dentre estas atividades aqui destacamos uma atividade de elaboração de vídeo

em que foram utilizados dois dispositivos utilizados como disparadores de conversas: o

fórum de discussão e uma webconferência.

Webconferência e fóruns de discussão, imagens e narrativas: fios que tecem o

currículo em Educação on line.

Os rastros que possibilitam a construção dos atos de currículo (MACEDO, 2011)

emergem das narrativas dos fóruns de discussão do ambiente virtual da disciplina. Um

dos atos que aqui destacamos foi a realização de uma oficina de vídeo por

webconferência, buscando responder a uma questão discutida no curso: como utilizar de

forma potente o digital suscitando autoria de professores e alunos frente ao problema da

inclusão/exclusão digital?

Planejando como poderia ser realizada a avaliação a distância (Ad)2 ficamos

pensando na realidade não só dos alunos que em alguns casos utilizavam os

computadores dos polos, que por sua vez possuem o sistema operacional Linux, mas

também na realidade das escolas onde poderão futuramente trabalhar. Por isso não

bastava apenas disponibilizar tutoriais, já que esses podem ser facilmente encontrados

na internet.

Assim planejamos uma webconferência que mostrasse que é possível criar

vídeos mesmo usando recursos simples, como um programa que cria slides, e que

desses slides é possível fazer uma animação. Foi gravado todo o processo anterior ao

evento: planejamento, criação do storyboard3, elaboração e separação de material para

elaboração da animação e produção.

A webconferência foi desenvolvida no software social livestream que utiliza

como chat o facebook e o twitter. Dessa forma enquanto a webconferência é

2 Os alunos semestralmente realizam dois tipos de avaliação: as avaliações a distância (Ad´s) que são realizadas em

casa e podem ser entregues no polo, pela plataforma ou pelo correio e as avaliações presenciais (Ap´s)que são

realizadas no pólo em um dia previsto em cronograma. 3 É um filme contado em quadros, um roteiro desenhado. Lembra uma história em quadrinhos sem balões. Mas existe

uma diferença fundamental: apesar da semelhança de linguagem e recursos gráficos, uma história em quadrinhos é a

realização definitiva de um projeto, enquanto que um storyboard é apenas uma etapa na visualização de algo que será

realizado em outro meio. O story é um desenho-ferramenta, um auxiliar do cineasta. Disponível em

http://www.spacca.com.br/educacao/storyboard.htm

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apresentada, de forma síncrona todos os que estão assistindo podem interagir com o

interlocutor e com os outros participantes. Logo que termina a transmissão o vídeo fica

disponível e ainda é possível interagir de forma assíncrona ao evento, já que os rastros

das conversas permanecem on line.

Imagem 1: pré produção da Webconferência

Com isso, tentamos mostrar que uma aula pode ser rica, mesmo que não

tenhamos o acesso a internet, afinal a internet é só um recurso dentre outros que podem

potencializar a aula dependendo da maneira que vamos utilizar. Assim acreditamos que

os usos que fazemos dos recursos disponíveis são o que verdadeiramente enriquecem

uma aula.

Imagem 2: Interface do software Livestream

O evento foi aberto não havendo a condição para participação ser aluno regular

do curso semi-presencial de Pedagogia da UERJ o que possibilitou a troca com outros

praticantes, de outros lugares, inseridos ou não na escola, para além dos muros do

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ambiente virtual da disciplina. Do evento o debate continuou no ambiente e terminado o

semestre ainda rende frutos em outras redes como o facebook, criando novas

transposições dessa mesma atividade, demonstrando que as narrativas criadas no

ambiente e na webconferências geraram novas imagens, novos conteúdos, novas

aprendizagem, novos saberes.

Imagem 3: A webconferência, a equipe de tutores no lócus do evento (UERJ) e o fórum de

discussão do ambiente virtual

Os achados

A webconferência nos mostrou o potencial que os softwares da Web 2.0 nos

oferece para instigar a autoria e coautoria dos alunos e tutores, favorecendo processo de

aprendizagem. E nos fez pensar como a disciplina informática na educação do curso de

pedagogia a distância da UERJ pode contribuir para fazer dessas práticas mais

frequentes ao longo ,dinâmicas e significativas.

As vivências nessa etapa demonstraram o quanto a interatividade (SILVA, 2010)

entre os tutores e alunos foi formativa e apontou algumas lacunas. Uma delas é a

formação da equipe no processo práticateoriaprática. Nossas práticas e oficinas ainda

são pouco autorais em relação aos recursos utilizados. Falta iniciativa nos tutores para

criarem seus próprios materiais e disponibilizarem no ciberespaço, compartilhando

assim com seus cursistas e, quem sabe, motivando-os a também produzirem os seus

próprios recursos. O intuito era mostrar novas possibilidades para criação de um vídeo,

e mostrar que todos somos autores em potencial, e estimular essa coautoria entre alunos

e tutores.

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(In) Conclusões

Esse processo de escrita colaborativa é dinâmico e novo a cada semestre pois é

tecido por pessoas que trazem em si diferentes e complexas biografias que alimentam e

tornam cada curso algo imprevisível. O desenho didático desde o primeiro semestre de

2012, quando ocorreu a webconferência, vem sendo iniciado da mesma forma com um

debate sobre Cibercultura. Contudo a cada momento surgem novos movimentos que

retroalimento o debate como a Isadora e seu diário de Classe, a professora Amanda e

seu debate inflamado na Câmara de Vereadores, as batalhas do passinho, os

quadradinhos de oito e as passeatas durante a Copa das Confederações. Não é preciso

escrever nesse artigo uma nota para cada exemplo citado. Basta ir ao Google pelo

celular, pelo tablet, pelo notebook ou ainda no desktop e digitar que encontraremos

inúmeros rastros sobre cada um deles e os usos que muitos professores vêm fazendo

dessas produções, se apropriando e recriando novos objetos de aprendizagem. Rastros

de imagens e narrativas que criam e recriam novas imagens e novas narrativas que nos

formam, que nos constituem pela interatividade com o outro.

Hoje nos interessa pensar, em conjunto entre alunos, tutores e coordenação,

atividades que proporcionem autorias colaborativas onde o conhecimento possa ser

tecido em rede pelos praticantes envolvidos articulando o ambiente on line da disciplina

a outros softwares sociais, formando e nos formando pela experiência.

Referências:

ARDOINO, J. Abordagem multirreferencial (plural) das situações educativas e

formativas. In: BARBOSA, J. (Org.). Multirreferencialidade nas ciências e na

educação. São Carlos: EdUFSCar, 1998, p. 24-41.

GOMES, R.C; SANTOS, E.O. Ciberativismo Surdo: em defesa da educação bilíngue.

Revista Teias v. 13 • n. 30 • 143-166 • set./dez. 2012

LÉVY, P. Cibercultura. SP: Editora 34, 1999.

MACEDO, R.S. Atos de currículo formação em ato?: para compreender, entender

e problematizar currículo e formação. Ilhéus: Editus, 2011.

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SANTOS, E. Educação on line para além da EAD: um fenômeno da cibercultura.

In: Educação on line: cenário, formação e questões didático-metodológicos. Rio de

Janeiro: Wak Ed., 2010.

SANTOS, E.O.,SANTOS, R.; ROCHA, A. A. W. N. Caiu na rede é peixe. O

currículo no contexto das redes sociais. Revista Conhecimento & Diversidade,

Niterói, n. 8, p. 56-75 jul./dez. 2012

SILVA, M.Sala de Aula Interativa. Rio de Janeiro: Quartet, 2000.

WEBER, A., SANTOS, E.O. Educação e cibercultura: aprendizagem ubíqua no

currículo da disciplina didática. Rev. Diálogo Educ., Curitiba, v. 13, n. 38, p. 285-

303, jan./abr. 2013.