A Tribuna - Março 2016

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Edição 270 I Março 2016 I Sintracon-SP 11 3388.4800 Em assembleia, trabalhadores da Construção Civil aprovam pauta de reivindicações Ramalho da Construção Presidente do Sintracon-SP Na manhã do último dia 26 de fevereiro, na sede do Sintracon-SP, mais de 400 trabalhadores se reuniram para, juntamente com o presidente da entidade Ramalho da Construção e sua diretoria, discutirem sobre as reivindicações da pauta para as negociações coletivas 2016/2017. A data base é 1º de maio. Durante a reunião, Ramalho não deixou de ressaltar sua esperança em ver a economia brasileira se recuperar ainda na metade deste ano. Também demonstrou preocupação, pois na sua opinião, esta será a negociação mais difícil dos últimos anos por conta da crise. Ele também reforçou a importância da atuação da mulher no mercado de trabalho atualmente. “Não deve haver diferença de salário entre os gêneros”, afirmou. Para Ramalho, somente a união entre trabalhador e o Sindicato poderá manter os benefícios já conquistados e avançar na aquisição de novos direitos. “Se não houver mobilização, daqui um tempo os funcionários estarão pagando para trabalhar. Sim, pois os patrões só se preocupam em ganhar mais e pagar salários cada vez menores. Mas estamos aqui para defender a categoria e garantir que seus direitos sejam preservados, cumpridos e ampliados”, disse Ramalho. 1 - Aumento real aplicado sobre a correção correspondente a variação do INPC dos últimos doze meses; 2 - Vale compra equivalente a 30% do piso salarial para cada dependente, inclusive o empregado; 3 - Adicional de 70% para as horas extraordinárias; 4 - Participação nos lucros mediante plano a ser elaborado no prazo de 90 dias, assegurando a atribuição de 10% do lucro líquido para distribuição aos empregados; 5 - Igualdade de salários para homens e mulheres. A luta começou, companheiros. Vamos, juntos, valorizar o trabalhador da Construção Civil! A pauta completa dispõe de 98 itens dos quais se destacam:

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Edição 270 I Março 2016 I Sintracon-SP 11 3388.4800

Em assembleia, trabalhadores da Construção Civil aprovam pauta de reivindicações

Ramalho da Construção Presidente do Sintracon-SP

Na manhã do último dia 26 de fevereiro, na sede do Sintracon-SP, mais de 400 trabalhadores se reuniram para, juntamente com o presidente da entidade Ramalho da Construção e sua diretoria, discutirem sobre as reivindicações da pauta para as negociações coletivas 2016/2017. A data base é 1º de maio.

Durante a reunião, Ramalho não deixou de ressaltar sua esperança em ver a economia brasileira se recuperar ainda na metade deste ano. Também demonstrou preocupação, pois na sua opinião, esta será a negociação mais difícil dos últimos anos por conta da crise.

Ele também reforçou a importância da atuação da mulher no mercado de trabalho atualmente.

“Não deve haver diferença de salário entre os gêneros”, afirmou.

Para Ramalho, somente a união entre trabalhador e o Sindicato poderá manter os benefícios já conquistados e avançar na aquisição de novos direitos.

“Se não houver mobilização, daqui um tempo os funcionários estarão pagando para trabalhar. Sim, pois os patrões só se preocupam em ganhar mais e pagar salários cada vez menores. Mas estamos aqui para defender a categoria e garantir que seus direitos sejam preservados, cumpridos e ampliados”, disse Ramalho.

1 - Aumento real aplicado sobre a correção correspondente a variação do INPC dos últimos doze meses;

2 - Vale compra equivalente a 30% do piso salarial para cada dependente, inclusive o empregado;

3 - Adicional de 70% para as horas extraordinárias;

4 - Participação nos lucros mediante plano a ser elaborado no prazo de 90 dias, assegurando a atribuição de 10% do lucro líquido para distribuição aos

empregados;

5 - Igualdade de salários para homens e mulheres.

A luta começou, companheiros. Vamos, juntos, valorizar o trabalhador da Construção Civil!

A pauta completa dispõe de 98 itens dos quais se destacam:

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CID

AD

AN

IA

Mulher. Exemplo de dignidade e luta!

8 de março é dia de exemplo para todos os trabalhadores que querem ampliar seus horizontes e melhorar sua condição de vida, com mais justiça e honra. Nessa data, se comemora o Dia Internacional da Mulher, das companheiras que, com força, garra e muita determinação, vêm conquistando espaços significativos nas relações entre o capital e o trabalho. O Sindicato dos

Trabalhadores da Construção Civil de São Paulo está ao lado das companheiras, empenhando esforços para que tais horizontes sejam ampliados dia após dia. Apesar dos avanços, ainda falta muito para que a mulher seja respeitada como deve. Afinal, ela realiza jornada dupla, muitas vezes tripla, de

trabalho, pois atua em seu ambiente profissional e, também em casa, cuidando de seus filhos e, não raro, dos maridos também.

O Sintracon-SP, portanto, parabeniza às companheiras pelo Dia. E credita às mulheres a condição de exemplo a ser seguido na permanente luta por igualdade social.

A TRIBUNA DA CONSTRUÇÃO CIVIL - EDIÇÃO 269 – FEVEREIRO 2016

Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil de São Paulo / Fundação em 16 de junho de 1936 / Adaptado ao Decreto e Lei 1.402 – por carta de maio de 1941.

Sede: Rua Conde de Sarzedas, 286 – Centro – São Paulo – SP – CEP 01512-000 Fone 3388-4800 – Fax: 3207-4921

Sub-Sede Taboão: Rua Elisabetha Lips, 118 – Jardim Bom Tempo – Taboão da Serra – SP – CEP 06763-190 – Fone: 4771-1145 / 4771-1148

Internet: www.sintraconsp.org.brE-mail: [email protected] territorial: Municípios de São Paulo, Itapecerica da Serra, Taboão da Serra, Embú das Artes, Embú Guaçu, Franco da Rocha, Mairiporã, Caieiras, Juquitiba, Francisco Morato e São Lourenço da Serra.

Represetantes:Categoria Profissionais de Trabalhadores do Ramo da Construção Civil, ladrilhos Hidráulicos e Produtos de Cimento, Cerâmica para Construção, Pinturas, Decorações, Estuques, Ornatos, Artefatos de Cimento Armado, Instalações Elétricas, Ofíciais Eletricistas, Gás, Hidráulicas, Sanitárias, Montagens Industriais e Engenharia Consultiva.

Diretoria Executiva:Presidente: Antonio de Sousa RamalhoSecretário Geral: Antonio de Freitas Pereira1° Secretário: Antonio de Sousa Ramalho Junior2ª Secretária: Josileide Neri de Oliveira

Tesoureiro Geral: Wilson Florentino de Paula1° Tesoureiro: Darci Pinto Gonçalves2° Tesoureiro: Moisés Antonio de Oliveira

Diretoria de Base: Atevaldo Vieira Leitão, José Pedro dos Santos, Ezequiel Barbosa Sales, Francisco de Assis P. Lima, Manoel Teixeira de Carvalho, Cícero Saldanha de Oliveira, José Ailson dos Santos Souza.

Conselho Fiscal: Oswaldo de Oliveira Souza, Cláudio Aureliano Moreira, Francisco de Andrade Coelho. Suplentes: José Luiz do Nascimento, Mário Brito do Nascimento, José Geraldo Martins

Delegados da Federação: Antonio de Sousa Ramalho, Darci Pinto Gonçalves. / Suplentes: João Rodrgues de Araújo, Miguel Machado Pereira

Conselho de Redação: Antonio de Sousa Ramalho, Darci Pinto Gonçalves

Redação: : Arnaldo Jubelini Jr. – MTB 12.597, Daiani Duarte MTB – 71179

Estagiários de Assessoria de Imprensa: Lucas Vinicius de Souza e Danielle Karine L. de Ol. Fernandes

Fotografia: Arquivos SINTRACON-SP

Diagramação: SEVEN GRÁFICA EDITORA E MARKETING

Impressão: Mix EditoraTiragem: 100 mil exemplares

A TRIBUNADA CONSTRUÇÃO CIVIL

ARTIGO

Ramalho da ConstruçãoPresidente do Sindicato dos Trabalhadores

da Construção Civil de São Paulo e deputado estadual pelo PSDB-SP

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Trabalhadores de obra da OAS ficam sem receber e não têm dinheiro para honrar compromissos

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ONOTÍCIAS DO SINDICATO

A bondade tem nome: OAS.

A renomada empreiteira,

como se sabe, vem fazendo

inúmeras benesses.

E sem olhar a quem, ou

olhando muito bem, diga-se.

Que não se admire um

simples trabalhador daquela

grande construtora se, ao

chegar em casa, encontrá-la

toda reformada, transformada

em tríplex, com vista para as

águas verdes do l i to ra l

paulista.

Ele que não se admire,

também, de encontrar sua

moradia de perfil interiorano

travestida em sítio abastado,

com piscina, lago, barco,

t i jo los e engenhar ia de

sonhos.

A OAS, tudo indica, aspira

ser canonizada.

A essa altura o leitor deve

estar pensando tratar-se da

d e s c r i ç ã o m a i s fi e l e

escarrada do paraíso das

relações entre o capital e o

trabalho.

Mas, infelizmente, nem tudo

são flores.

A bondade dos empresários

é d i r e c i o n a d a p e l o

oportunismo.

Trabalhador, mesmo, só

entra nos planos mais cruéis.

Os p l anos vo l t ados a

p roduz i r, enr iquecer os

empresá r i os que , após

suga rem o sangue dos

operários, os descartam

friamente e os deixam à mercê

da sorte ou da situação

econômica dos “gatos” ,

subcontratados.

O S i n d i c a t o d o s

Trabalhadores da Construção

Civil de São Paulo (Sintracon-

SP) conhece muito bem esse

tipo de postura como da OAS.

Agem ass im d ian te de

profissionais que produziram

em sua obra e, depois, são

abandonados sem receber

seus direitos.

Um exemplo tem endereço:

Rua Barão de Castro Lima,

número 20, Real Parque,

região do Morumbi.

Lá, 12 trabalhadores ligados

à empreiteira AD Soluções,

contratada pela OAS, ficaram

meses a fio recebendo o

salário com atraso, até serem

desligados.

Esses trabalhadores estão

sem dinheiro para honrar água,

luz, aluguel e alimentos. Ainda

não viram a cor do salário

vencido em 5 de janeiro.

Os empresários prometem

pagar tudo na data da rescisão

contratual. Mas só Deus sabe

qual é o dia.

E n q u a n t o i s s o , h a j a

amargura. Afinal, não deram

baixa na carteira profissional

deles e, assim, não podem

arranjar outro emprego.

O Sintracon-SP teve uma

reunião com a OAS que

revelou certo descaso com a

situação.

“Só podemos encerrar o

processo após a empreiteira

d isponib i l izar dados dos

trabalhadores. Dessa forma,

não temos uma data para

pagamento”, disseram seus

representantes.

Diante de tanta desfaçatez, o

Sindicato decidiu fazer uma

assembleia junto a todos os

funcionários no último dia 23

de fevereiro. Curiosamente,

encontrou a obra fechada.

Cabe ressaltar que a OAS

não tornou a entrar em contato

com o Sintracon-SP sobre a

questão. Greve, portanto, não

está descartada.

A propalada crise sempre é

usada pelos patrões para ferrar

os trabalhadores sem dó nem

piedade.

Todavia, a mesma crise não

o s i m p e d e d e b a n c a r

interesses alheios, de generais

da banda.Ramalho da Construção

Presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil de São Paulo e deputado

estadual pelo PSDB-SP

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0205NOTÍCIAS DO SINDICATO

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Ramalho quer um raio x completo da estrutura do Sintracon-SP

Para agilizar ainda mais o

atendimento aos associados, o

presidente do nosso Sindicato,

Antonio de Sousa Ramalho, o

Ramalho da Construção,

d e c i d i u a s s u m i r

temporariamente o rumo dos

setores de Base, Saúde,

Eventos, Sindicalização e

Segurança do Trabalho.

Ramalho decid iu assim

proceder dentro do objetivo de

elevar o moral dos funcionários

e , c o n s e q u e n t e m e n t e ,

aumentar a produtividade das

áreas.

“ Q u e r e m o s u m r a i o x

completo da estrutura do

Sindicato. Assim, solicitei aos

diretores que, mensalmente,

apresentem relatórios de

atividades. Esses relatórios

fi c a r ã o d e v i d a m e n t e

r e g i s t r a d o s n a A t a d a s

reuniões gerais da entidade”,

observa o líder da categoria

d o s t r a b a l h a d o r e s d a

Construção Civil de São Paulo.

O sindicalista afirma, ainda,

que a filosofia é a de manter, no

mais alto nível, a transparência

de atividades do Sintracon-SP.

“Aqui, quem manda é o

trabalhador. Tudo deve girar

em torno dos profissionais da

Construção, que precisam ter

conhecimento pleno das ações

desenvolvidas e, sempre,

emitirem opinião a respeito”,

c o n c l u i R a m a l h o d a

Construção.

Na luta contra a criseAtualmente a Construção

Civil, que é um dos principais

pilares da economia brasileira,

vive uma de suas maiores crises

de todos os tempos, o número de

demitidos no ano de 2015 foi de

416.959 trabalhadores, foi o

segmento com segundo maior

número de cortes, de acordo com

dados do Cadastro Geral de

Empregados e Desempregados

(Caged).

O que chama a atenção no

início deste ano de 2016 é que

muitas empreiteiras não têm

c o n s e g u i d o p a g a r s e u s

funcionários, devido a este

t e r r í v e l c a o s v i v i d o p e l a

economia, porém, em alguns

casos existem representantes

destas empreiteiras que chegam

até o Sindicato e tentam negociar

da melhor forma possível para

que tanto o empregador como o

e m p r e g a d o n ã o s a i a m

prejudicados.

Entretanto, alguns empresários

simplesmente “somem” sem

pagar seus funcionários usando

o fator crise como justificativa

para não acertar o que deve, e

ainda pior, acabam criando uma

nova empreiteira com um novo

nome abandonando e deixando

os trabalhadores antigos sem

baixa na carteira e sem o suporte

necessário.

É um caso claro de desrespeito

e desvalorização do trabalho de

quem se dispõem a estar cedo no

canteiro, e se esforça para tentar

garantir um sustento a si mesmo

e a suas famílias.

Por isso o Departamento de

Base do Sintracon-SP, está

v i g i l a n t e , a t u a n d o

incessantemente para amenizar

o sofrimento dos trabalhadores.

Diariamente, funcionários

dessas empresas chegam à

entidade com o mesmo problema

de não ter recebido seus direitos

devido o “gato” ter simplesmente

desaparecido e seus benefícios

não terem sido pagos.

“ O s c o m p a n h e i r o s t ê m

chegado ao Sindicato em um

estado desesperador. Muitos

contam que passaram este final

de ano sem receber nada. Sendo

que muitos destes funcionários

são pais de famílias com crianças

p e q u e n a s q u e fi c a r a m

esperando algum presente neste

fim de ano”, relata a gerente do

setor Ana Paula Tavares.

A entidade tem, em cada

reunião, ressaltado a importância

de se sindicalizar, para que em

momentos como este a união

entre trabalhador e Sindicato

faça a diferença na busca e

conquista dos direitos.

Além disso, o Departamento de

Base tem feito um papel de

aproximação de toda a família

dos companheiros nesta difícil

situação. Em alguns casos, as

esposas dos funcionários os

acompanham nas reuniões ou

até mesmo vêm sozinhas ao

Sindicato conversar com Ana

Paula para receber conselhos

sobre como proceder.

“ M u i t a s e s p o s a s t ê m

acompanhado seus maridos

nessa luta. Algumas ficam sem

e n t e n d e r o m o t i v o d e s t a

situação. Mas sabem que a

entidade está ao lado deles. É

m u i t o i m p o r t a n t e q u e a s

mulheres, nesse momento, dêm

força a seus companheiros. E

nós estaremos juntos, não só

para garantir que tudo seja pago

como também para aproximar o

trabalhador ainda mais do

S i n t r a c o n - S P ” , d e c l a r a o

presidente da entidade, Ramalho

da Construção.

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06 NOTÍCIAS DO SINDICATO

Relatório de atividades do Departamento de Base em janeiro

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O trabalho é de fôlego. Para realizá-lo a

contento, o Departamento de Base do Sintracon-

S P t e m 1 8 a s s e s s o r e s e x t e r n o s q u e ,

permanentemente, circulam pelos canteiros de

obras sob a influência do Sindicato buscando

atender o trabalhador em todas as suas

necessidades. A equipe ainda conta com três

coordenadores.

Para a efetivação dessas operações pente-fino

na Base, são disponibilizados um total de 15

veículos.

Em janeiro, segundo aponta relatório do setor,

foram feitas 241 visitas em canteiros, 352 obras

mapeadas, 14 reclamações de trabalhadores

puderam ser solucionadas por telefone e outras

quatro por WhatsApp.

Gerenciado por Ana Paula Tavares, o

Departamento de Base aponta a realização, em

janeiro, de 25 greves (17 parciais e oito totais)

dentro do objetivo de melhorar as condições de

trabalho dos profissionais envolvidos.

“Efetivamos, no período, um total de 72

assembleias, 54 atualizações de obras, 16

reuniões junto a empresas, 632 atendimentos na

Base”, contabiliza Ana Paula.

O programa de sindicalização em massa,

proposto por Ramalho da Construção, teve efeito.

Em 43 obras houve entrega de carteirinhas de

novos associados ao Sindicato.

Cinco averiguações de canteiros foram

encaminhadas ao Ministério Público do Trabalho.

E assessores foram deslocados para participar de

dois grandes eventos em defesa do trabalhador: o

Ato de Protesto do Dia dos Aposentados e a

Manifestação contra a Taxa de Juros Altos.

A natureza das reclamações envolveu 111

empreiteiras e 104 empresas majoritárias.

“As principais irregularidades verificadas foram

falta de pagamento, o não depósito do 13º, a não

observação do período de férias, falta de

fornecimento de lanche e café da manhã, má

qualidade do almoço servido e problemas

associados a fornecimento de vales”, atesta Ana

Paula Tavares.

Outras questões identificadas pela Base, como

falta de Equipamento de Proteção Individual (EPI),

falta de uniformes (8) e problemas na área de

vivência (26).

Quatro acidentes foram registrados, sendo dois

fatais, um com afastamento e um de natureza leve.

Sindicalização

O Departamento de Base anuncia o aumento do

número de promotoras de sindicalização.

“A partir de fevereiro, pudemos contar com uma

promotora de sindicalização para cada assessor

de Base. O trabalho será uma força tarefa da

dupla, que trabalhará em formato de revezamento.

Em caso de greve ou grandes assembleias, as

promotoras são direcionadas para apoio à

sindicalização”, conclui Ana Paula.

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07NOTÍCIAS DO SINDICATO

Ser sócio do Sintracon-SPé um bom negócio, veja:

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Queda de 6° andar mata trabalhador em canteiro da Construtora Tibério

NOTÍCIAS DO SINDICATO

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No último dia 22 de fevereiro, o encanador

Antonio Ferreira Delmondes, de 53 anos,

sofreu uma queda do sexto andar em uma

obra da Construtora Tibério, localizada na Rua

Costa Aguiar, número 309, no bairro do

Ipiranga, Zona Sul de São Paulo.

Antonio faleceu ao cair no poço de um

elevador que, segundo alegações dos

f unc ioná r i os , es tava passando po r

manutenções. Ele chegou a ser levado

rapidamente ao Hospital Ipiranga, entretanto

não resistiu aos ferimentos. Menos de 40

minutos após a chegada ao hospital teve sua

morte confirmada.

O Departamento de Base do nosso

Sindicato, o Sintracon-SP, apurou que a

vítima, assim como outros funcionários,

trabalhava sem equipamentos de segurança

adequados. E a iluminação era ruim.

“O encanador já havia batido o ponto e

estava prestes a voltar para casa. Todavia,

acabou esquecendo uma ferramenta dentro da

obra. Por isso precisou voltar ao canteiro.

Acabou sofrendo a queda e perdendo a vida”,

afirma a gerente de Base, Ana Paula Tavares.

Antonio era solteiro, morava em Carapicuíba

e prestava serviços à Construtora Tibério desde

2010. Testemunhas informaram que o socorro

à vítima chegou dez minutos após o chamado.

Assessores de base do Sindicato estiveram

no local dia 24 para realizar uma assembleia.

Os operários informaram que não exerceram

atividades no canteiro dia 23 (um dia após o

ocorrido), pois a obra encontrava-se fechada.

O Sintracon-SP lamenta a morte de mais um

companheiro. A integridade de todos os

funcionários deve ser prioridade.

“É importante o uso dos equipamentos de

segurança e a plena atenção às orientações

dadas pelos técnicos de segurança do trabalho

para que vidas possam ser salvas”, conclui Ana

Paula.

Trabalhador morre soterrado em obra na Zona NorteInfelizmente o setor da Construção Civil perdeu mais um de seus trabalhadores. O poceiro Flavilson Alves, de 31 anos,

morreu após ficar oito horas soterrado no canteiro de obras da construtora FAO Building, localizado na Rua Voluntários da Pátria, no bairro de Santana. O trabalhador encontrava-se dentro de um buraco com 11,5 metros de profundidade para a fundação de um prédio quando de repente a terra caiu sobre ele, a construção já durava um mês. Para piorar seu único filho faria um ano de idade nos próximos dias e Flavilson já havia preparado e distribuído os convites a todos os familiares, moradores de Guaianazes, na Zona Leste.

Apesar de estar com o equipamento de segurança em seu corpo, o local onde o trabalhador exercia sua função era extremamente perigoso. Segundo informações, durante o resgate da vítima apenas um bombeiro podia ficar no local, fazendo a retirada da terra manualmente, pois, ao tentar usar uma retroescavadeira para agilizar o processo percebeu-se que havia o risco de mais desabamentos. O Sintracon-SP lamenta o falecimento de Flavilson. E está acompanhando o desenrolar dos acontecimentos de perto, pronto para fazer justiça. “A pressa na hora de entregar uma obra não encurta seu tempo de execução, mas sim a vida. Todos os dias nossos companheiros se arriscam para serem eficientes e cumprirem os prazos estabelecidos pelos patrões, que só se importam com seus bolsos. Se preocupar com a segurança é valorizar o maior bem que Deus nos deu, a vida", opina o presidente do Sintracon-SP, Antonio de Sousa Ramalho, o Ramalho da Construção.

Page 9: A Tribuna - Março 2016

Diretora do Sintracon-SP, Josi é uma vitoriosa

09NOTÍCIAS DO SINDICATO

A mulher nos últimos tempos tem alcançado,

através de muita luta e determinação, cargos

impor tan tes em pra t i camente todos os

departamentos e setores do mercado de trabalho.

Seu modo delicado, atento e caprichoso, sempre a

coloca um passo à frente dos homens.

Josileide Neri de OIiveira, natural de Itabuna na

Bahia, nascida dia 11 de maio de 1970 se encaixa

nesse perfil de mulher que alcançou grandes feitos

através de muito trabalho e dedicação.

Aos quatro anos de

i d a d e e l a v e i o d o

N o r d e s t e p a r a S ã o

Paulo, pois sua família

b u s c a v a m e l h o r e s

condições de vida.

Lá no sertão baiano

seu pai, Celestino, era

empregado de uma

fazenda de cacau e sua

mãe, dona Maria de

Lurdes era dona de casa.

“Não me lembro de

praticamente nada do

que vivenciamos lá na

nossa terra natal. Eu era

muito pequena. Mas

guardo na lembrança a

fazenda na qual meu pai trabalhava e era

empregado”, lembra Josi (forma como é conhecida

aqui no Sindicato).

Sua carreira profissional começou cedo. Logo

aos 16 anos de idade ela ingressou no mercado

trabalhando em um escritório de advocacia no

bairro da Liberdade no centro da cidade de São

Paulo.

A partir de então ela se tornou técnica contábil e

passou a maior parte de sua jornada trabalhando

no escritório da Construtora Predial Cherem.

“Trabalhei muitos anos na Predial, só saí de lá

quando fui chamada pelo Ramalho para fazer

parte de sua equipe. Um após a posse da diretora

como presidente do Sintracon-SP”, ressalta a

diretora.

Sua história com o Sindicato é um pouco

peculiar. Ela não tinha a intenção de fazer parte da

entidade. Em 1999 através de uma amiga que era

esposa de um dos sócios, Josi conheceu a prática

do sindicalismo. Gostou e, de imediato, se

interessou muito pelos serviços prestados à

categoria dos trabalhadores da Construção Civil.

Acabou se associando.

“A princípio eu só vinha para a sede do Sindicato e

não passava do térreo, apenas levava meus filhos

no ambulatório médico e vinha até a tesouraria

realizar os pagamentos das mensalidades. Nunca

me passou pela cabeça que um dia eu seria a única

diretora da casa. Eu achava que Sindicato era

sinônimo de bagunça”, diz a executiva.

Após se associar, Josileide foi chamada pela

mesma amiga que a

a p r e s e n t o u a o

Sintracon-SP. O objetivo:

fazer uma reclamação

ao ex-diretor, o Batista.

Após breve conversa,

Josi foi apresentada ao

Ramalho, que vendo seu

potencial a convidou

para fazer parte de sua

chapa.

Assim que Ramalho foi

eleito, a Diretora foi eleita

um ano depois, e logo

começou a trabalhar.

Deu certo. E ela já está

1 0 a n o s p r e s t a n d o

valiosos serviços ao

Sintracon-SP.

Por seis anos, Josi foi diretora do Departamento

Jurídico e, atualmente, desenvolve suas funções na

parte da Secretaria.

“Represento o Sindicato em audiências com

empresas que não pagam a contribuição sindical.

Faço parte, também, da Diretoria da Força Sindical

Estadual de São Paulo. Meu conceito sobre o

sindicalismo mudou totalmente. Vejo que nossa

entidade é muito atuante na luta pelos direitos do

trabalhador”, ressalta a diretora

Mãe de três filhos, Josileide se sente orgulhosa

de estar em um cargo tão importante. Afinal, por

muitos anos a mulher não tinha essa liberdade para

a t u a r e m s e t o r e s o u c a r g o s d e m a i o r

reconhecimento.

“Me sinto feliz por estar aqui. A mulher lutou por

muito tempo para conquistar seu espaço. E

conseguiu. Hoje temos até presidentes que são

mulheres. Sou grata ao Ramalho pela liberdade

que ele me concede para trabalhar de acordo com

minhas convicções. Eu me sinto em casa e feliz”,

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10 NOTÍCIAS DO SINDICATO

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OO guerreiro Edson Aparecido da Silva

Nascido em 1938 na cidade de Piumhi, no sul de

Minas Gerais, Edson Aparecido da Silva é o tipo de

pessoa que já passou por muitos percalços e

dificuldades na vida. Mas seu esforço, sua

dedicação e vontade de aprender foram decisivos

para ele transpor tantos obstáculos.

Ainda garoto, com apenas 13 anos de idade, saiu

de sua terra natal junto da mãe e mais duas irmãs

para viver em São Paulo.

Dois anos antes seu pai havia falecido (1949).

Um de seus tios morava em terras paulistas. Isso

ajudou na decisão. Mudar seria melhor. Novas

alternativas e possibilidades de emprego e

sucesso.

“Meu próprio tio veio de São Paulo para Minas

nos buscar. Após a morte de meu pai uma grande

responsabilidade caiu sobre mim. Eu teria de

assumir as responsabilidades de uma casa e

ajudar a minha mãe com minhas duas irmãs mais

novas”, relembra Edson.

A princípio, a famíl ia do mineiro, hoje

aposentado, fincou residência na cidade de Santa

Rosa do Viterbo, região de Ribeirão Preto. Foi lá

que, com apenas 14 anos (1951), ele iniciou sua

carreira na Construção Civil.

“Comecei a trabalhar como servente de pedreiro

naquela terra, onde fiquei por exatos sete anos.

Logo depois, em 1958, nos mudamos para Araras.

Ali minha vida mudou bastante, pois pude

aprender muito mais coisas e adquirir valiosas

experiências”, conta.

O mineiro relembra que ao mudar para a nova

cidade teve de aprender a ler e escrever sozinho.

Além disso, começou a exercer novas funções no

canteiro de obra como a de pintor. Aliás, era ele

mesmo quem fabricava a tinta usada.

“Lá em Araras, até hoje existem lojas que

fabricam manualmente esse tipo de tinta. Naquela

época era prática comum. Nós mesmos fazíamos.

Eu tinha anotado em um caderno todo o

procedimento para fazê-la. Tive de aprender a fazer

sozinho. Mas, apesar de não ter estudo, tal esforço

fez a diferença para mim”, diz o aposentado.

O trabalhador também recorda que deixou um

legado em Araras. Segundo ele, por onde passa

naquela cidade é reconhecido por seu apelido:

Sagui.

“Quando eu faço alguma compra em alguma loja

da cidade, ninguém me chama pelo nome, todo

mundo me conhece ali apenas por Sagui. Fico feliz

por ter esse reconhecimento, passei dez anos

maravilhosos ali”, relembra o companheiro.

Só após dez anos ele mudou-se para São Paulo

(1968). O motivo pelo qual ele veio para a terra da

garoa foi simplesmente surpreendente.

“Eu viria para a capital apenas a passeio, iria

visitar meu cunhado que morava aqui na Vila Alpina.

Ao encontrá-lo ele me pediu para dar minha carteira

e mais alguns documentos. Disse que os usaria

para fazer uma comprovação de dados em um ato

de compra. Eu mal sabia. Ele era encarregado em

uma obra e, naquele momento, estava me

registrando na firma onde trabalhava”, conta,

sorridente.

Passados mais 15 anos, já em 1983, um de seus

companheiros de obra o aconselhou a se tornar

sócio do Sintracon-SP. Entretanto, o mineiro teve de

fazer isto de forma um tanto quanto sorrateira. Se

seu patrão descobrisse, com certeza Edson seria

demitido.

Mesmo com esse contratempo, “Sagui” não se

intimidou. Foi ao Sindicato, se associou e, há mais

de 30 anos faz parte da equipe que ele mesmo

considera como família.

“Desde a hora que você entra aqui no Sintracon-

SP é bem recebido. Não tenho um setor preferido,

pois todos são importantes. Eu me sinto melhor aqui

do que propriamente em casa. Não posso deixar de

agradecer também ao Ramalho por tudo que ele

vem fazendo e já fez por nós aposentados”, declara.

Aos 78 anos de idade, o aposentado não deixa de

criticar o atual governo, que considera inimigo dos

aposentados. E faz questão de elogiar a atual

administração do Sindicato, cuja atuação melhorou

muito a situação da entidade.

“Nossos políticos pioraram o Brasil. Estamos

pagando uma conta que não é nossa. Quero

registrar minha solidariedade ao Ramalho da

Construção. Ele se preocupa com os pobres.

Trabalha a favor de quem mais precisa”, conclui

Edson Aparecido da Silva.

Page 11: A Tribuna - Março 2016

11NOTÍCIAS DO SINDICATO

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Cerca de 30 aposentados se dirigiram à

sede do Sintracon-SP, na manhã do

último dia 5 de fevereiro, para conversar

sobre diversas propostas de melhorias à

en t idade e sobre p rogramas de

integração entre nossos associados e o

Sindicato.

“A ideia é que pelo menos uma vez por

semana nós possamos nos reunir para

definir algum passeio ou evento. Nossos

companheiros aposentados são nossos

patrões e também devem ser nossos

pr inc ipa is fisca is , por tan to essa

participação é importante”, disse o

presidente do Sintracon-SP, Antonio de

Sousa Ramalho, durante a conversa com

os companheiros.

R a m a l h o t a m b é m d e s t a c o u a

importância de se aproveitar a vida dando

vários exemplos de pessoas que mesmo

em uma idade avançada conseguem se

divertir e exercer diversas atividades.

“Não há idade para se reinventar e criar

grandes ideias, conheço pessoas que

mesmo com quase 90 anos trabalham

muito mais do que qualquer jovem. Tudo

depende de nossa força de vontade. Se

acreditarmos, podemos realizar qualquer

coisa e conquistar tudo o que quisermos”,

argumentou o sindicalista.

Valentim Antonio Rodrigues, de 76 anos,

é sócio do Sindicato há mais de 40 anos e

não deixa de agradecer a iniciativa do

Sintracon-SP a favor dos aposentados.

“Todo esse trabalho é de extrema

importância. Saber que somos valorizados

assim pela diretoria nos dá muita força e

nos motiva a sempre querer seguir em

frente e alcançar nossos objetivos

independente de nossa idade”, disse

Valentim.

Ao final da conversa com Ramalho, os

presentes foram levados ao Clube de

Campo do Cipó, em Embu das Artes. Lá

eles participaram de diversas atividades

como ginástica, dominó, sinuca e em

especial a comemoração de aniversário de

Duda, neta de um dos sócios presentes.

Sindicato leva aposentados para o Clube de Campo do Cipó

Page 12: A Tribuna - Março 2016

12 NOTÍCIAS DO SINDICATO

CID

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Quem não gosta de animais, para

mim, bom sujeito não é.

Sempre tive – e tenho, aliás, cães e

gatos. E nunca duvidei da fidelidade

deles, ao passo que, de alguns seres

humanos, melhor calar...

Pois bem. Fico sabendo através da

mídia que o médico veterinário

Ricardo Fehr Camargo foi impedido

pelo Conselho Regional de Medicina

Veterinária de São Paulo (CRMV-SP)

de atender gratuitamente à animais

de pessoas de baixa renda.

Abro um parêntese para ressaltar

que certos pets shops estão cobrando

os o lhos da cara, inventando

problemas, solicitando exames a

esmo e transformando tão nobre

atividade em mero negócio. Mas

sobre isso falarei em outra ocasião...

Voltando ao caso Ricardo Fehr, não

dá para entender como uma pessoa

de boa índole, que cuida de animais

domésticos de pobres de forma

g r a t u i t a , p o s s a e s t a r s e n d o

ameaçado pelo CRMV-SP.

A o c o n t r á r i o . S e t o d o s o s

veterinários seguissem o exemplo e

tirassem um período para tal fim,

estaríamos diante de um exemplo de

desprendimento.

Mais de seis milhões de pessoas já

assistiram ao vídeo do veterinário.

Nele, é mostrado o momento exato

em que foi proibido de executar o

serviço. Ricardo Fehr pode sofrer

processo ético. A justificativa dada

pelo Conselho é de que o trabalho

voltado a pessoas carentes não era

de utilidade pública.

Julgo o caso muito estranho. Como

deputado estadual pelo PSDB-SP,

creio que a Assembleia Legislativa

deva chamar uma CPI a respeito do

caso. Ora. . . a judar os menos

aquinhoados virou crime?

Acredito até que perseguir alguém

como Ricardo Fehr é inconstitucional.

É o caso de o povo sair às ruas em

defesa do veterinário.

Veterinário é impedido por Conselho de atender animais gratuitamente

O veterinário, Ricardo Fehr Camargo atendia os animais carentes aos sábados, das 9h às 15h. Foto: Facebook/Reprodução.

Ramalho da ConstruçãoPresidente do Sindicato dos Trabalhadores

da Construção Civil de São Paulo e deputado estadual pelo PSDB-SP

Page 13: A Tribuna - Março 2016

13NOTÍCIAS DO SINDICATO

Q u e m p e n s a e m s e aposentar por tempo de contribuição sempre deve fazer as contas duas vezes antes de pedir o benefício. Isso porque o famigerado fator previdenciário vai reduzir o valor do benefício.

P a r a a j u d a r n o p l a n e j a m e n t o d e s s e s segurados que não querem ou não podem esperar, o D I Á R I O m o s t r a o s descontos que eles têm na aposentadoria conforme a i d a d e e t e m p o d e pagamentos ao INSS.

F o r a m c o n s i d e r a d a s apenas as aposentadorias por tempo de contribuição com o fator previdenciário, já que a fórmula 85/95 não prevê qualquer desconto para que os atingem o que determina a regra: 55 anos d e i d a d e e 3 0 d e c o n t r i b u i ç ã o p a r a a s mulheres e 60 anos de idade para os homens e 35 de contribuição.

Pa ra os homens , os maiores descontos estão na faixa dos 50 anos de idade. S e v o c ê c o m e ç o u a trabalhar aos 16 anos e já t i v e r 3 5 a n o s d e contribuições, seu fator será de 0,603, que representa um desconto de 40%. Portanto,

com média salarial de R$ 2 mil, a aposentadoria seria de apenas R$1.206,92.

As mulheres são as que m a i s t ê m r e d u ç ã o n o benefício se decidirem se aposentar mais cedo. Uma segurada que também começou a trabalhar aos 16, por exemplo, e já somou 30 anos de pagamento, tem fator previdenciário 0,510. Ou seja: se tiver uma média salarial de R$2 mil, o valor da aposentadoria será de R$1.020, e ela receberá um pouco mais do que a metade de sua média salarial total ao longo da vida.

D e a c o r d o c o m o advogado Sérgio Salvador, no caso delas, é ainda mais interessante esperar pela fórmula 85/95, justamente por terem um desconto maior do que o dos homens.

Além disso, as mulheres chegam mais rápido à pontuação 85, pois são dez p o n t o s a m e n o s n a c o m p a r a ç ã o c o m o s homens, que atualmente precisam de 95 pontos. Na prática, isso significa uma redução de cinco anos –elas também necessitam de cinco anos a menos de pagamentos para garantir o benefício, com exigência

mínima de 30 anos de contribuição.

Salvador diz que quem pode esperar essa fórmula, deve fazer isso. “É muito mais interessante do ponto de vista financeiro aguardar a regra dos pontos”. Para ele, quanto mais idade o segurado tiver, melhor, pois quanto mais se aproximar dos 60 anos de idade ou mais, menor é a redução.

Avalie Quando os segurados

chegam ao fator maior do que 1, a vantagem é se aposentar pela regra antiga, pois consegue aumentar o que vai receber no fim do mês. Na fórmula 85/95, o valor do benefício será igual à média salarial, ou seja, considerando as 80 maiores contribuições após julho de 1994.

Um segurado com 63 anos d e i d a d e e 3 7 d e c o n t r i b u i ç ã o p o d e s e aposentar pela nova regra. Com uma média salarial de R$ 3 mil, esse seria o valor de sua aposentadoria. Já com o fator, o benefício iria para R$ 3047,47.

Fonte: Jornal Diário de São Paulo

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Veja de quanto é o desconto na aposentadoria conforme a idade

Procure Justiça

O Sintracon-SP oferece aos seus associados, assistência jurídica para tirar dúvidas, entrar

com ações trabalhistas e realizar homologações. O atendimento é realizado de segunda-

feira à quinta-feira, das 8 às 18horas, e sexta-feira, das 8 às 17horas.

Page 14: A Tribuna - Março 2016

14 NOTÍCIAS DO SINDICATO

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É preciso falar sobre as

propostas em estudo, do

governo Dilma Roussef, sobre

mudanças de regras na

Previdência.

Mais do que falar é alertar

para um novo golpe da

administração petista para

cima dos trabalhadores.

Quer a presidente igualar a

idade da aposentadoria entre

homem e mulher. Já escrevi

sobre esse assunto. Creio que

se tal balão de ensaio for

posto em prática, será um

duro e injusto golpe contra as

companheiras, cuja jornada

de trabalho chega a ser tripla:

serviço, casa e filhos.

As centrais sindicais e as

entidades organizadas de

defesa da sociedade não

podem aceitar isso de jeito

nenhum.

O PT, que se d iz dos

t r a b a l h a d o r e s , p a r e c e

desconhecer a trajetória da

esmagadora maior ia da

população ativa brasileira.

Quer estabelecer idade

mínima para se aposentar,

penalizando quem começou a

pegar no batente no início da

adolescência.

Ora. Se uma pessoa inicia

sua carreira profissional aos

16 anos, vai, pela lógica do

governo Dilma, trabalhar 44

anos, o que é muito.

Dilma também quer jogar, na

m e s m a v a l a , a s

aposentadorias urbana e rural.

Trata-se de mais um equívoco.

Trabalhar num escritório é bem

diferente do que trabalhar na

r o ç a , o n d e a s p e s s o a s

d i fi c i l m e n t e c o n s e g u e m

chegar aos 65 anos de idade,

tamanha a dureza da função.

Sei disso na prática, pois

trabalhei tanto no âmbito rural

como na cidade.

Convém lembrar que a

pres idente , durante sua

c a m p a n h a , a fi r m o u

taxativamente: “Não mexerei

e m d i r e i t o s d a c l a s s e

trabalhadora nem que a vaca

tussa”.

Todavia, ela nada mais fez do

que aviltar direitos para cobrir

rombo financeiro causado pelo

própr io governo, por má

administração e corrupção

sem precedentes.

E s t a m o s e v o l u í d o s

tecnologicamente. E tanta

tecnologia, em vez de ser

posta a favor dos recursos

humanos, diminuindo jornada

de trabalho e aumentando a

renda dos trabalhadores, é

usada para explorar mão de

obra e causar desemprego.

E s t o u c e r t o d e q u e a

sociedade organizada não

permitirá que tais propostas,

l e o n i n a s , s e j a m

i n s t i t u c i o n a l i z a d a s .

Daqui a alguns dias, teremos

uma reunião do Fórum da

Previdência em Brasília.

O governo vai ter de passar

pelo Fórum. Ele não pode de

um dia para o outro mandar

para o Congresso sem discutir

as medidas. Apesar de ser

bem capaz de fazer isso,

autoritário que é.

As centrais sindicais vão se

juntar em manifestações

contra o governo de Dilma

Roussef, para tratar sobre a

crise econômica, a reforma da

Previdência e também a

correção da tabela do Imposto

de Renda.

O governo quer agradar o

mercado, o capital. Mas vai

desagradar principalmente a

base que o apoiava.

Dilma quer mudanças nas regras da Previdência. Para pior, lógico!

Ramalho da ConstruçãoSindicalista e deputado estadual

pelo PSDB-SP

Page 15: A Tribuna - Março 2016

O Partido se diz dos Trabalhadores. Tem como sua maior expressão, hoje, a p r e s i d e n t e d a Repúbl ica, Di lma Roussef. Ela está em s e u s e g u n d o mandato.P o i s b e m . U m marciano que no

Brasil aportasse com seu objeto voador não identificado (OVNI), haveria de anotar o óbvio em seu diário de bordo: “Os trabalhadores brasileiros chegaram ao poder e estão nadando de braçada em cima do capital”.

Seria difícil explicar ao ilustre extraterrestre que sua impressão estaria redondamente enganada. Que o tal PT só faz é piorar a vida de quem trabalha para levar pão e leite ao caçula...

Acabo de ler no UOL que a proposta de reforma previdenciária do governo petista de Dilma prevê a unificação de todos os regimes.

De geração em geração crescemos escutando a mentira de que a Previdência Social é deficitária, dá prejuízo e que, com o passar do tempo, afundará o país em uma crise sem precedentes. Muita gente não tem a menor ideia, mas a verdade é que a Previdência faz parte da Seguridade Social, garantida na Constituição de 1988 e possui sete fontes de receitas, que garantem sua sustentabilidade e não se limitam às contribuições do trabalhador e do empregador.

No entanto, setores interessados na Previdência e seu montante de dinheiro, na ânsia de instaurarem o colapso e o pânico na sociedade chegam a inventar números imensos, inimagináveis para a maioria da população, como o caso da notícia propagada de que se o sistema previdenciário não for reformulado o Brasil terá que arcar com um custo de R$ 1 trilhão. Com essa prática do terror seguem pavimentando, com o asfalto da mentira, o caminho necessário para que, no futuro, seja praticamente obrigatório o cidadão pagar um plano privado para garantir um sustento na velhice. E, se isso acontecer, quem lucraria com isso? A quem interessa a “reforma” da Previdência?

Esse processo não é novo. Observe que já aconteceu com o sucateamento da educação pública, que antigamente era de excelente qualidade, mas agora os pais, para proporcionar uma educação decente aos seus filhos, têm de pagar uma escola particular. O mesmo se dá no sistema de saúde pública que, apesar de existir, praticamente não funciona, forçando assim os brasileiros a contratarem planos particulares para não morrerem nos corredores dos hospitais. Com a Previdência Social também estão fazendo isso. Sob o bonito nome de “reforma”, de fato, possíveis medidas que poderão sucatear o sistema até que comece a dar prejuízo, o que seria um grande mote para a supressão dos direitos ou até mesmo a privatização.

Diante de tanta coisa que já presenciamos os governos fazerem com o dinheiro e os direitos do povo, fica a pergunta: - Quem garante que essa “reforma” não esconde um processo para dilapidar o sistema previdenciário brasileiro, de modo gradativo e silente, para que nas próximas décadas esse setor não se transforme em mais um produto valioso a ser comercializado pelo mercado financeiro?

O Sindicato Nacional dos Aposentados, Pensionistas e Idosos da Força Sindical compreende a necessidade de ajustes pontuais do sistema previdenciário; porém, de forma que os setores da sociedade e o movimento sindical participem para assegurar os direitos de quem já encerrou seu ciclo laboral e também dos milhões de trabalhadores que estão na ativa e um dia terão de sobreviver com a renda da sua aposentadoria.

15NOTÍCIAS DO SINDICATO

Isso significa que, a médio prazo, homens e mulheres, trabalhadores urbanos ou rurais, do setor público ou privado, obedecerão, perante à Previdência, as mesmíssimas regras, inclusive no tempo de trabalho!

Ora. Todo mundo sabe que as companheiras fazem dupla, até tripla jornada. Quando chegam em casa, esfalfadas, ainda têm que cuidar da casa, dos filhos e, não raro, do marido. Mas, nada a ver! Serão tratadas na vala comum.

Quem está próximo da aposentadoria não tem do que se preocupar (ao menos por enquanto).

Já os demais trabalhadores já em atividade, como os que adentrarem no mercado de trabalho serão submetidos a uma cruel navegação em navio negreiro.

Isso é uma vergonha. E a sociedade organizada, ao lado das centrais trabalhistas não podem admitir tal acinte.

Governo de Dilma quer igualar tempo de aposentadoria entre homens e mulheres

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Ramalho da ConstruçãoSindicalista e deputado estadual

pelo PSDB-SP

A quem interessa a Reforma da Previdência?

NOTA OFICIAL DO SINDNAPI

Page 16: A Tribuna - Março 2016

16 NOTÍCIAS DO SINDICATO

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“A intenção é envolver todas as centrais sindicais e o maior número de

entidades possíves no combate ao mosquito Aedes Aegypti,

transmissor da dengue e várias outras moléstias, como chikungunya e

o zika vírus”.

A afirmação é do sindicalista e deputado estadual Antonio de Sousa

Ramalho, o Ramalho da Construção. Foi dada durante reunião

realizada no último dia 26 de janeiro, convocada pelo parlamentar na

sede da Força Sindical.

O evento contou com a presença do Coronel José Roberto (secretário

Chefe da Casa Militar e Coordenador Estadual de Defesa Civil), representantes da Força Sindical, e

de duas entidades diretamente ligadas à Construção Civil: Seconci-SP e SindusCon-SP, que também

abraçaram a causa.

“Os canteiros de obras do setor da Construção preocupam, pois, em seu ambiente, há vários locais

onde o mosquito pode proliferar. Estamos unidos para que isso não aconteça”, afirmou Ramalho.

“Somos todos agentes importantes na disseminação de informações no combate à dengue. Essa

luta contra o mosquito é de todos nós”, concluiu.

Vale ressaltar que, no próximo dia 18 de março, o Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil

de São Paulo (Sintracon-SP) fará um seminário especial sobre o tema em sua sede (Rua Conde de

Sarzedas, número 286, região central da cidade).

Sindicato e setores da Construção Civil unidos no combate à dengue

Mutirão contra o Aedes aegypti passa por 204 municípios de SP

No Dia de Mobilização contra o Aedes aegypti (13 de fevereiro), dez mil agentes de saúde, entre profissionais do Estado, dos municípios e oficiais das Forças Armadas, visitaram 204 cidades paulistas numa grande ação contra o mosquito.

O governador Geraldo Alckmin esteve em Campinas acompanhando as ações. Na cidade, ele anunciou o pagamento de uma diária extra de R$ 120 aos agentes de saúde municipais que trabalharem voluntariamente aos sábados, até o final de abril.

"Estamos frente a um grande desafio, que exige esforço coletivo da nação em defesa da vida e da saúde da população brasileira. Esta luta tem que ser imediata", disse o governador.

Quatro milhões de domicílios foram visitados. A iniciativa envolveu atividades de conscientização e enfrentamento ao mosquito transmissor da dengue, zika e chikungunya, como mutirões de limpeza e eliminação de possíveis criadouros em imóveis públicos e terrenos baldios, orientações, gincanas, nebulização e visitas domiciliares de agentes e oficiais do Exército, Marinha e Aeronáutica, entre outras.

Desde janeiro, a Secretaria Estadual da Saúde tem feito mutirões por todo o território paulista para intensificar o combate ao Aedes. As ações, programadas pela Sala de Comando e Controle Estadual das Arboviroses, incluem a varredura de focos do mosquito em imóveis públicos, privados e baldios, com eliminação de criadouros, remoção mecânica, tratamento químico (quando necessário), bem como a difusão de orientações à população. Do Portal do Governo do Estado

Alckmin participa de mutirão em Campinas, no Dia de Mobilização contra o Aedes aegypti

Page 17: A Tribuna - Março 2016

17NOTÍCIAS DO SINDICATO

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Substância será testada

para o tratamento do câncer

em até mil voluntários

O governador Geraldo

Alckmin anunciou, no último

dia 5 de fevereiro, que o

laboratório PDT Pharma, de

C r a v i n h o s , s e r á o

r e s p o n s á v e l p e l a

sintetização da substância

fosfoetanolamina para testes

no tratamento do câncer.

Depois de produzido, o

m e d i c a m e n t o s e r á

encapsulado pe la Furp

(laboratório farmacêutico

oficial do Governo do Estado

de São Paulo, l igado à

Secretaria da Saúde) e, na

sequência, será iniciada a

fase de testes em pacientes.

O G o v e r n o d o E s t a d o

investirá aproximadamente

R$ 5 milhões na pesquisa.

“A definição do laboratório é

um passo muito importante.

Esta é a última fase, que

estabelece a segurança e a

eficác ia da substânc ia .

Depois, a Secretaria da

Saúde vai verificar o critério

mais adequado para iniciar o

t ra tamen to em a té m i l

pac ien tes , de d iversas

pato log ias” , exp l icou o

governador Geraldo Alckmin.

O Governo do Estado de

São Paulo, por meio do

Instituto do Câncer (Icesp),

conta com um projeto de

pesquisa para testar a

fosfoetanolamina sintética

para o tratamento do câncer.

O protocolo de pesquisa

clínica irá avaliar a segurança

e a possível eficácia da

substância no tratamento de

pacientes com câncer em

estágios avançados. Todos os

pacientes serão monitorados

cont inuamente por uma

equipe multiprofissional com

larga experiência em testes

clínicos, no Icesp.

O e s t u d o p r e v ê u m a

primeira fase, em que serão

avaliados 10 pacientes para

determinar a segurança da

dose que vem sendo utilizada

na comunidade. Após essa

primeira etapa, caso a droga

n ã o a p r e s e n t e e f e i t o s

colaterais graves, a pesquisa

prosseguirá.

No estágio 1, está prevista a

inclusão de mais 21 pacientes

para cada um dos 10 grupos

(tipos) de tumor: cabeça e

pescoço, pulmão, mama,

cólon e reto (intestino), colo

uterino, próstata, melanoma,

pâncreas, estômago e fígado.

Os candidatos passarão por

triagem e deverão preencher

os critérios de elegibilidade

para determinar a segurança

da droga. Se observados

s i n a i s d e a t i v i d a d e d a

substância nessa fase, o

estágio 2 se iniciará com mais

20 participantes em cada

grupo.

Progressivamente, desde

que se comprove atividade

relevante, a inclusão de novos

pacientes continuará até

atingir o máximo total de 1.000

pessoas (100 para cada tipo

de câncer). A estratégia

adotada permitirá melhor

compreensão da droga.

A s í n t e s e d a

fosfoetanolamina é estudada

há 20 anos pelo pesquisador

já aposentado do Instituto de

Química de São Car los

(IQSC) da USP, Gilberto

Chier ice, que cedeu ao

Estado o direito à pesquisa e

produção da substância para

que seja utilizada nos testes

de tratamento do câncer.

Do Portal do Governo do Estado

Alckmin anuncia laboratório que produzirá a fosfoetanolamina

Page 18: A Tribuna - Março 2016

18 NOTÍCIAS DO SINDICATO

NO

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SIN

DIC

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O

São Paulo tem mais de dez mil canteiros de

obras. Trabalhar nesses canteiros é conviver

com o perigo. O ambiente de trabalho é cheio

de armadilhas que podem levar a acidentes às

vezes fatais.

Toda atenção é pouca. E o correto uso de

equipamentos de proteção individuais (EPIs)

é indispensável.

Jamais confie na sorte. A vida é o maior

patrimônio do trabalhador.

Se você, companheiro, sentir insegurança

para executar sua função, não a faça, mesmo

que obrigado a isso por seu chefe.

Qualquer situação insegura deve ser

comunicada imediatamente ao Sindicato, que

tomará providências.

A filosofia do nosso Sindicato é a de acidente

zero nos canteiros. Para isso faz inspeções de

rotina nas obras com suas equipes de base.

A maioria dos acidentes de trabalho advém

do cansaço do trabalhador, que normalmente

é incen t i vado a fazer horas ex t ras

intermináveis para ganhar um dinheiro a mais.

As malditas tarefas vêm sendo combatidas

pelo nosso Sindicato. É ouro de tolo. A pessoa

trabalha além da conta e seu ganho não é

devidamente computado no holerite.

Tarefas ganhas por fora do holerite

representam perdas para efeito de 13º salário,

férias, fundo de garantia e aposentadoria.

As tarefas o afastam da vida familiar e de

momentos de lazer, causando frustração,

desatenção e acidentes terríveis.

Jamais desafie os seus limites físicos e

mentais. Saiba a hora de parar. Não aceite

coações por parte do patrão, que só pensa em

lucrar mais e mais.

A construção civil é o setor que mais tem

acidentes de trabalho no Brasil.

A escalada das drogas que assolam a

sociedade também é responsável direta por

mortes e mutilações.

Afaste-se das drogas. Jamais dê o primeiro

passo em direção a elas. Fuja do vício. Não

entre nessa areia movediça que acaba com a

família, a autoestima e a vida.

Qualquer irregularidade numa obra pode

levar a ocorrências sérias, desde o meio

ambiente de trabalho inadequado até à falta

de pagamento e o não fornecimento de

benefícios conquistados.

Trabalhadores que se sentem prejudicados

devem procurar o Sindicato que, através do

diálogo ou greve, resolverá as questões.

Sem segurança, não se arrisque no trabalho!

Não faça de seu trabalho uma aventura. Segurança em primeiro lugar.

O objetivo é trabalhar para viver e não viver para trabalhar. E morrer!

Respeite, sempre, as orientações dos técnicos de segurança!

O Sintracon-SP, em parceria com o ITC (Instituto da Construção), passou a disponibilizar cursos para capacitação dos trabalhadores. Saiba melhor:

Parceria 1Convênio com 20% de desconto para todos os cursos do Instituto da Construção

Parceria 2Convênio com 50% de desconto e 50% pago pelo

Sintracon-SP (vagas limitadas e somente para pedreiro, eletricista e pintor).

Page 19: A Tribuna - Março 2016

19NOTÍCIAS DO SINDICATO

NO

TÍC

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é o que interessa!A saúde é o bem mais precioso de cada um de nós. Por isso, nosso Sindicato

mantém um amplo aparato para cuidar de seus associados e familiares.

Não bobeie. Aproveite tal oportunidade e procure um especialista em saúde.

Faça exames periódicos, sempre buscando o objetivo de prevenir e não apenas

remediar problemas.

Ambulatório Médico

Você, que é associado, pode procurar os recursos do Ambulatório Médico do

nosso Sindicato de segundas às sextas-feiras das 7h30 às 17 horas sem pagar

absolutamente nada. Já dos seus dependentes é cobrada uma taxa simbólica de

R$ 6,00.

Os 25 médicos existentes cobrem as áreas de clínica geral, cardiologia,

ortopedia, urologia, oftalmologia, pediatria, dermatologia, otorrinolaringologia,

ginecologia, endocrinologia, problemas gástricos e pequenas cirurgias.

Em média, esses profissionais, juntos, perfazem o total de 10.000 consultas por

mês.

O Ambulatório está localizado na Rua Conde de Sarzedas, 286, região central da

Capital paulista, no andar térreo.

Ambulatório Odontológico

Funciona de segundas às sextas-feiras, das 7h30 às 18 horas. Fica no segundo

andar do prédio do Sindicato, localizado à Rua Conde de Sarzedas, número 286.

Lá, o associado, sua esposa e filhos até 14 anos de idade têm à disposição 15

profissionais especializados em dentística (obturações, limpeza e extração),

ortodontia (para o perfeito alinhamento da dentição), cirurgias, próteses,

endodontia (tratamento de canal), periodontia (tratamento da gengiva) e até

odontopediatria, para as crianças.

Essa equipe é responsável, em média por 300 atendimentos diários, feitos com

equipamentos modernos, a maioria de última geração.

O tratamento é gratuito, exceto para tratamento de canal (com hora marcada),

próteses e manutenção de aparelhos de ortodontia, com preços abaixo da tabela

de mercado.

Procure tratamento médico e odontológico no Sindicato

Page 20: A Tribuna - Março 2016

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O Sintracon-SP amplia rede debenefícios para o associado

Pensando sempre em melhorar a qualidade de vida de seus associados e familiares, o

presidente do SintraconSP junto a sua diretoria, vem inovando na qualidade do

atendimento criando novas ações e benefícios para o trabalhador da construção civil.

A novidade desta vez, está ligada a parcerias que a diretoria do Sintracon-SP

vem fechando para ampliar a rede de benefícios e lazer .

NO

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ONOTÍCIAS DO SINDICATO

Maiores informações, ligue para: (11) 2367-3301 / 2367-3302Esclarecimentos sobre convênios: (11) 3388-4800 - ramal: 4273 / 4313

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A Live Tour é uma empresa especializada em viagens e turismo que oferece passagense pacotes turísticos com até 7% de descontos aos associados do Sintracon-SP,

com muita segurança, comodidade e redução de custos a todos os clientes.

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Colônias, Pousadas, Chalés e Hotéiswww.clubdeferias.com.br / www.clubdeferias.com

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Club de Férias

Descontos de até 7% no valor da diária para você associado

do Sintracon-SP.

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Há 13 anos no ramo de lazer e entretenimento,o Clube Rincão conta com uma equipe especializada,para

garantir a diversão de crianças e adultos

Club e Park Rincão

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Braz Cubas

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Maiores informações, ligue para:(11) 4791-8000 / 4790-3548

10% para os cursos superiores (Tecnólogos, Graduação e Pós-graduação latu sensu) na modalidade presencial, realizados na Cidade de Mogi das Cruzes - Campus I.

15% para os cursos superiores (Tecnólogos e Graduação Tradicional) na modalidade de ensino à distância, extensivel a todos os p o l o s d e e n s i n o c r e d e n c i a d o s e d e v i d a m e n t e a u t o r i z a d o s p e l a universidade.

DETALHES DOS DESCONTOS

Page 21: A Tribuna - Março 2016

Sub-Sede de Taboão da Serra: um posto avançado do

Sindicato para melhor atender a categoria!

Ela está localizada na Rua Elisabetha Lips, número 118, no Jardim Bom Tempo, área central de Taboão da Serra.

A Sub-Sede de Taboão foi criada pelo Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil de São Paulo para facilitar, promover e descentralizar o atendimento personalizado da entidade,

especialmente na região compreendida pelas cidades de Embu, Embu-Guaçu, Itapecerica da Serra, Franco da Rocha, Mairiporã, Juquitiba, São Lourenço da Serra, Francisco Morato e Caieiras.

Os trabalhadores dessas localidades, portanto, não precisam se deslocar até a sede central do Sindicato para ter acesso ao dentista.

A Sub-Sede tem todas as condições para fazer homologações e, com suas equipes de assessores de base, receber e solucionar todo

e qualquer problema trabalhista em tempo hábil.

E mais: Nossos assessores estão aptos a defender os trabalhadores diante dos mais diversos impasses junto ao patrão. Quando

determinada ocorrência chega, sob forma de denúncia, eles se deslocam ao local com o objetivo de fazer valer a nossa Convenção Coletiva, realizando assembleias, exigindo soluções e, se preciso,

fazendo greve.

O Ambulatório Odontológico de Taboão é exemplo da qualidade dos serviços prestados no local. Ele pode ser utilizado de segundas às

sextas-feiras das 8 às 12 horas e das 14 às 18 horas para obturações, extrações e limpeza. Hora marcada? Apenas para

serviços de prótese, tratamento de canal e ortodontia.

Os telefones de contato com a Sub-Sede de Taboão da Serra são:

4771.1145 ou 4771.1146 (47) e (44). DIR

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21NOTÍCIAS DO SINDICATO

Page 22: A Tribuna - Março 2016

Pensando no associado, o Sintracon-SP tem o Clube de Campo do Cipó, em Embu Guaçu, São Paulo.

O clube possui quadras poliesportivas, churrasqueiras, campo de futebol e muito mais.

No local há dez chalés, cada um com capacidade para receber até seis pessoas e duas cozinhas comunitárias equipadas

para atender às necessidades de cada família.

Informações: O associado deve providenciar:

Alimentação, Roupa de Cama, Transporte

Valores:

Chalé para 06 pessoas

Diária para o sócio: R$ 15,00 por pessoa / Crianças de 03 a 08 anos: R$ 7,50 por pessoa

Acima de 08 anos: R$ 15,00 por pessoa / Abaixo de 03 anos: Não paga

Não sócio e convidado do sócio: R$ 30,00 por pessoa

Clube de Campo do CipóClube de Campo do Cipó

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Para você, associado, que deseja se divertir e passar momentos de descontração junto a seus familiares, o nosso Sindicato tem a Colônia de Férias localizada na cidade de Itanhaém, no litoral sul de São Paulo.

Além de paz, sossego e tranquilidade, quem decide passar uma temporada na Colônia possui, a seu dispor, além de magníficas praias, pontos turísticos famosos. São eles:

. Cama de Anchieta;

. Morro de Pernambuco;

. Convento Nossa Senhora da Conceição;

. Gruta Nossa Senhora de Lourdes.

A Colônia é mantida pelo Sintracon-SP e fica a uma quadra de distância da praia.Nela são disponibilizados dois tipos de apartamentos: um com capacidade para quatro pessoas e outro maior, com instalações adequadas para receber até seis pessoas.

Os interessados devem fazer um agendamento prévio através do telefone (11) 3388.4800 (ramal 4292).

Os valores são cobrados pelos dias que o sócio quer se hospedar, o sócio deve estar em dia com as mensalidades e fazer um agendamento prévio pelo telefone (11) 3388-4800 (ramal 4292). Após isso é necessário comparecer ao Sindicato (Rua Conde de Sarzedas, 286, Centro) com o RG original e cópia do documento de identidade dos hóspedes.

APARTAMENTO PARA QUATRO PESSOAS APARTAMENTO PARA SEIS PESSOAS - 3 DIAS - R$ 240,00 - 3 DIAS - R$ 300,00 - 7 DIAS - R$ 525,00 - 7 DIAS - R$ 630,00

Não sócio: 4 pessoas - 3 dias, R$ 300,00 / 7 dias - R$ 630,006 pessoas - 3 dias, R$ 480,00 / 7 dias - 930,00 Diária adicional: Sócio R$ 80,00 / Não Sócio - R$ 100,00.

OBS: Cada pulseira para acompanhante custa R$ 1,00 a mais. Crianças até quatro anos não pagam.

Colônia de Férias em Itanhaém

Page 24: A Tribuna - Março 2016

d) os trabalhadores das funções administrativas alocados nos escritórios, da sede e de obras, que recebem acima de R$ 7.000,01 (sete mil reais e um centavos) terão acrescido ao salário a importância fixa de R$ 420,00 (quatrocentos e vinte reais), podendo a empresa complementar o reajuste livremente de acordo com a sua política salarial.