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A UTILIZAÇÃO DE UMA PLANILHA ELETRÔNICA DE CÁLCULOS COMO
FERRAMENTA DE APOIO A EQUIPE PEDAGÓGICA E PROFESSORES PARA
MELHORAR A QUALIDADE DA GESTÃO DA INFORMAÇÃO ESCOLAR.
Autor: Elton Luiz Sequinel1.
Orientador: Iolanda Bueno de Camargo Cortelazzo2.
Resumo
A utilização dos recursos tecnológicos na área da educação abre inúmeras possibilidades para seu uso pedagógico. Nessa perspectiva, o propósito deste artigo é apresentar informações referentes ao uso de uma planilha eletrônica de cálculos, elaborada no programa Calc, como ferramenta de apoio aos professores e equipe pedagógica, para agilizar no processo de análise das informações e nas tomadas de decisões, visando amenizar problemas referentes ao baixo desempenho escolar dos alunos. A pesquisa realizou-se em três fases: na primeira ocorreu a divulgação da planilha e da produção didática aos agentes envolvidos. Essa etapa foi acompanhada e discutida com professores, diretores e pedagogos participantes do GTR (Grupo de Trabalho em Rede) parte integrante das ações do PDE – Programa de Desenvolvimento Educacional, desenvolvido pela Secretaria Estadual de Educação. Na segunda fase, ocorreu o treinamento dos professores na utilização das planilhas eletrônicas; e na terceira, ocorreram a coleta, a análise e a interpretação dos dados levantados. Os dados revelaram que os profissionais da educação vêm procurando fazer uso de novos recursos tecnológicos, mas que apenas uma pequena parcela utiliza as planilhas eletrônicas, apontando para necessidade de divulgação dessa e outras novas ferramentas, através de cursos de capacitação para os agentes educacionais.
Palavras-chaves: Planilha de cálculos; registro de notas; gestão da informação.
1 Pós Graduação em Oficinas de Ciências Naturais, Licenciatura em Física, Colégio Estadual Macedo
Soares. 2 Doutora em Educação na área de Didática, Coordenadora de Tecnologia na Educação - Campus
Curitiba/ Departamento de Educação - Universidade Tecnológica Federal do Paraná
2
Introdução
É inegável o alcance e a presença da tecnologia na vida do homem
contemporâneo. “Desde a primeira Revolução Científica ela é considerada um
importante componente e poderoso motor da cultura”, afirmam RICARDO et. al.
(2007, p. 139).
Vivemos na era digital onde as tecnologias digitais não são mais novidades.
Elas estão presentes em diferentes áreas sejam de comércio, sejam de
entretenimento, como nos supermercados, bancos, lojas, farmácias e cinemas. Na
atualidade, a maioria dos alunos já usou ou usa artefatos tecnológicos digitais com
frequência. Nas escolas, o computador está presente nos laboratórios de
informática, na secretaria onde se torna imprescindível para o cadastro dos alunos,
na sala dos professores para auxiliar na elaboração de textos, de questões e/ou
exercícios, utilizando-se de ferramentas como os bancos de dados e de imagens. Na
biblioteca, as tecnologias digitais permitem, por meio de internet, acesso às mais
variadas fontes de pesquisa, bem como comunicação e troca de informações com
todas as regiões do mundo.
Na área da gestão escolar, existem recursos computacionais que podem ser
utilizados na gestão da informação, por meio de planilhas eletrônicas ou softwares
específicos de gerenciamento de informações, que são ferramentas que auxiliam
nas tomadas de decisões e nas práticas pedagógicas em relação à gestão
educacional. Segundo Turban, McLean e Wetherbe (2004), os sistemas de
informação são elaborados para facilitar a transformação de dados em informação e
conhecimento.
A análise das informações é crucial para as tomadas de decisões. O
desempenho dos alunos da rede pública estadual é feito pelo livro registro de classe
do professor, supervisionado pela equipe pedagógica. Um dos problemas
detectados e que se repete em várias outras escolas estaduais é a ausência do livro
registro no momento de uma consulta, ou livros com informações confusas ou
informações incompletas.
Um segundo problema a ser destacado é a análise das informações contidas
no livro registro. Em geral, a equipe pedagógica é quem faz a tabulação dos dados e
3
os converte em gráficos, quando isso é possível, para serem expostos nos
conselhos de classe, com o objetivo de apresentar e comparar o desempenho das
turmas de uma mesma série. O processamento dessas informações e a elaboração
de tabelas e gráficos demandam conhecimento avançado em softwares específicos
como o Excel3.
Destaca-se aqui um terceiro problema que é a falta de preparo da maioria
desses profissionais para lidar com as planilhas de cálculos, tabelas eletrônicas,
tabulação de dados e construção de gráficos, tendo que recorrer a terceiros.
Ressalta-se, também, a necessidade de capacitação desses profissionais para lidar
com as tecnologias digitais que apóiam a área da gestão educacional.
Considerando o contexto atual em que o gerenciamento eficaz da informação
é crucial para se atingirem os objetivos e metas necessárias, principalmente nos
setores administrativos, surge a necessidade dos agentes da educação de se
atualizarem e utilizarem as tecnologias digitais para desenvolver ferramentas e
aprimoramentos necessários que possam contribuir na melhora do processo
pedagógico, objetivo principal da escola, e como preparar os agentes educacionais
para utilizar uma planilha eletrônica que otimize a gestão do seu trabalho escolar.
A MEDIAÇÃO DA INFORMÁTICA E INTERNET NA EDUCAÇÃO E GESTÃO
ESCOLAR
Na atualidade, o professor não só deve se preocupar com os conteúdos que
deve ensinar, mas também com novas propostas pedagógicas e tecnologias, que
poderão ajudá-lo na sua prática docente.
Com a inclusão do computador no meio educacional, muito se debate sobre a
sua importância e a contribuição do seu uso pedagógico para o processo de ensino
e aprendizagem. Vários estudos neste campo desenvolveram-se nos últimos vinte
anos, como os de Cortelazzo (1996, 2005, 2009), Kenski (1998, 2007), Morán (1997,
3 Excel é uma planilha eletrônica (software especifico para elaboração de cálculos) muito utilizada
mundialmente.
4
2003), entre outros. As redes de computadores, das quais a internet, rede de redes
é a mais conhecida, permite que alunos e professores vivenciem uma interação
comunicacional educativa mais intensa.
Ao falarmos de tecnologias educacionais, automaticamente relacionamos o
computador e a internet. Segundo MORAN (2003), Tecnologias são os meios, os
apoios, as ferramentas que utilizamos para que os alunos aprendam. Para ele a
utilização do giz com boa organização da escrita no quadro negro, o uso de livros,
revistas e jornais adequadamente também são tecnologias fundamentais e
importantes para o processo de ensino e aprendizagem e que outros instrumentos
como o gravador, o retroprojetor, a televisão e o vídeo também são tecnologias
importantes e mal utilizadas.
Sem dúvida o que nos chama atenção para o momento é o computador, os
softwares educacionais e a internet. Em destaque para a internet, que possibilita o
rompimento das fronteiras geográficas por meio de trocas de mensagens, fóruns de
discussão e acesso às informações disponibilizadas na WWW (World Wide Web),
que trataremos neste texto como Web. Ela permite que o aluno troque informações
com pessoas do mundo inteiro.
A inserção do computador e o acesso a internet nas escolas promoveram
uma expansão da educação presencial e à distância abrindo novos horizontes e
novas possibilidades para os educadores, trazendo também novos desafios para
repensar a educação.
Com a introdução do computador na escola (final da década de 1980) e da
internet (década de 1990), a linguagem digital passa a ser mais uma a ser
dominada. Essa linguagem permite um novo tipo de leitura, a do hipertexto,
que, conforme diz Marcuschi1, provoca “uma revisão de nossas formas de
pensar o letramento e as condições de produção social do conhecimento”,
visto que a leitura deixa de ser linear, e pode transformar o leitor em coautor
(CORTELAZZO, 2012, p.120).
Segundo FIOLHAIS & TRINDADE (2003), a Web se tornou a maior e mais
atrativa de todas as bibliotecas do mundo, tendo as paredes das salas de aula sido
“derrubadas”. A internet possibilitou o acesso às mais importantes fontes de
5
informação. Neste sentido, MORAN (1997) enfatiza que ensinar utilizando a internet
exige uma grande capacidade de concentração e atenção do professor, tornando-se
necessário um trabalho especial de orientação dos alunos para que os mesmos não
se dispersem diante de tantas possibilidades de buscas.
Ao acessar a Web é comum os alunos ficarem mais atentos às imagens,
animações e sons do que propriamente ao conteúdo a ser trabalhado. Portanto, os
professores precisam estar capacitados para adequar as tecnologias aos seus
objetivos de ensino de modo que os alunos possam usar as diferentes linguagens
que convergem na Web (verbal, sonora, audiovisual, digital).
Vivemos numa sociedade impregnada pelas tecnologias da informação e
comunicação, especialmente da informação digital. O celular, o computador, a
internet, salas de bate-papo e as redes sociais estão fazendo emergir cada vez mais
uma sociedade da informação que traz mudanças nas práticas sociais.
No período de 2001 a 2010, as tecnologias sem fio se miniaturizaram e
tiveram seu preço mais acessível a um maior número de pessoas. Os
celulares e outros artefatos de comunicação móvel (tocadores mp3), bem
como de informação e comunicação (laptops, netbooks, tablets, etc) chegam
a todos os níveis de ensino (m-Learning) e com acesso para pessoas de todas
as classes sociais (CORTELAZZO, 2012, p.120).
Outras possibilidades para o uso da internet são os ambientes virtuais de
ensino e aprendizagem (AVEA), que podem ser utilizados como ambientes
colaborativos. Várias instituições de ensino utilizam esse espaço para desenvolver e
divulgar seus projetos.
O Governo do Estado vem investindo nos ambientes educacionais
colaborativos, através do Portal dia-a-dia Educação4, onde os próprios professores
da Rede Pública de Ensino elaboram os conteúdos a serem trabalhados em sala e
trocam suas experiências. Também através do portal educacional os professores
podem utilizar os materiais de apoio como textos, imagens, figuras, sons, vídeos,
etc. e transferi-los, por meio de Pen Drive para as TVs multimídia, instaladas nas
4 Disponível na internet em www.diaadiaeducaçao.pr.gov.br
6
salas de aula. Também através do Programa de Desenvolvimento Educacional –
PDE, desenvolvido pela Secretaria de Estado da Educação, em parceria com a
Secretaria de Estado da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, os professores da
Rede Pública Estadual de Ensino da Educação Básica utilizam o Sistema de
Acompanhamento e Integração em Rede - SACIR, que é uma plataforma
construída a partir das idéias e experiências do Ambiente Pedagógico Colaborativo
(APC), sistema já utilizado pelos professores para atender às necessidades
específicas do Programa, para qual destacamos a elaboração de material
pedagógico e monitoramento de todas as ações envolvidas no PDE.
Atribui-se à internet grande parte desta evolução, o que está modificando
profundamente os modos de aquisição de informações e conhecimento, originando a
chamada sociedade da informação (SI) como entidade representativa das
transformações ocorridas no contexto atual. MORAN (1997) já assinalava “a
importância da internet como mídia promissora, mais aberta e descentralizada em
relação à televisão, por exemplo”. Ainda destacamos que a educação, em suas
diferentes modalidades (presencial, semipresencial e a distância), pode apresentar
um grande avanço qualitativo com a utilização das redes digitais, possibilitando uma
maior abertura das escolas, visando a aprendizagem que se incorpora e aperfeiçoa
o desempenho pessoal, social e profissional dos indivíduos.
Ambientes virtuais, por meio dos hipertextos, dos grandes portais de
informações e entretenimento, das grandes comunidades e redes sociais, tornam-se
um grande atrativo e vêm criando uma nova sociedade virtual, com características e
comportamentos próprios.
mundos virtuais se desenham e atraem crianças, jovens e adultos a
participarem desses mundos por meio de seus avatares. Criam-se museus,
laboratórios, fazendas e hortas, entre outros “mundos” que passam a ser
vivenciados diariamente. As escolas da educação básica e algumas IES
buscam atrair seus alunos investindo em seus aparatos tecnológicos. Mas só
o suporte tecnológico não é suficiente. É fundamental que você interaja com
outras pessoas (professor, tutor, colegas, especialistas) e que faça parte de
uma comunidade de prática, de aprendizagem, de pesquisa, ainda que
temporariamente CORTELAZZO, 2012, p. 121).
7
Esse novo espaço virtual de produção, codificação, armazenamento e
transmissão de informações provoca profundas mudanças na área da educação e
na produção do conhecimento. Diante dessa nova perspectiva o professor rompe
com o paradigma tradicional da educação, em que o ele é o sujeito ativo, autoritário,
dono do saber e o aluno o sujeito passivo. O professor assume o papel de mediador
auxiliando o aluno, que se torna sujeito ativo na construção do conhecimento.
Nas escolas, num primeiro momento, o computador começou a ser usado nas
secretarias, direcionando seu uso para tarefas administrativas como a emissão da
documentação escolar, gerenciamento da folha de pagamento de professores e
funcionários (no caso das escolas particulares) e como banco de dados (cadastro de
alunos, professores e funcionários). Num segundo momento, os computadores
começaram a ser instalados em laboratórios específicos para uso dos alunos, nas
bibliotecas como fonte para pesquisas e, mais tarde, em outros setores como
supervisão e equipe pedagógica.
Até essa etapa, em muitas escolas, principalmente estaduais, o setor
administrativo e o setor pedagógico estavam separados. Com a implantação dos
sistemas de redes, inicia-se a integração tecnológica do setor administrativo com o
pedagógico.
Atualmente, as principais instituições de ensino do Brasil utilizam softwares
que integram todas as informações que dizem respeito à gestão escolar
administrativo-pedagógica, formando uma rede interna (intranet), que pode ser
acessada por diferentes usuários: direção, equipe pedagógica, professores e
funcionários, em diferentes níveis por meios de senhas. Essa rede se conecta com a
internet através de uma página, ampliando as possibilidades de comunicação com
toda a comunidade escolar e, principalmente, divulgando a instituição de ensino.
Nos últimos anos tem aumentado muito a quantidade e tem havido também grandes avanços na qualidade das informações disponíveis on-line para a comunidade escolar e para o público em geral. Os grandes colégios estão se transformando em verdadeiros portais de informação, com áreas dedicadas aos professores, outras aos alunos, aos pais e ao público em geral. MORAN (2003).
5
5 Disponível em http://www.eca.usp.br/prof/moran/gestao.htm, acessado em 20/09/2010.
8
Claro que programas deste porte custam caro e não estão ao alcance das
escolas públicas. MORAN (2003) ressalta que há dois caminhos que as
organizações seguem atualmente para buscar soluções de gerenciamento de dados:
o primeiro é procurar empresas desenvolvedoras de produtos já testados e de
propriedade privada que funcionam geralmente no sistema operacional Windows.
Um exemplo é o software Nota 10 6. A vantagem nestes casos é que o sistema pode
ser implantado rapidamente e as empresas dão assistência técnica. O segundo
caminho é utilizar software livre, de domínio público, que utiliza a plataforma Linux,
solução mais barata.
Seguindo essa tendência, a Secretaria de Estado do Paraná (SEED)
desenvolveu e implantou em todas as escolas públicas estaduais do Paraná, o
SERE - Sistema Estadual de Registro Escolar, destinado primeiramente ao setor
administrativo, tendo como funções o registro de matrículas, remanejamento e
transferências de alunos, controle de frequência, controle de notas parciais e finais,
gerenciamento de banco de dados socioeconômicos dos alunos e emissão de
documentação escolar. Atualmente o sistema está se adaptando para ser acessado
via internet, passando a ser conhecido como SERE-WEB.
Além disso, seguindo a política do software livre, encontra-se em todas as
escolas estaduais um pacote de programas chamado BrOfice, voltados para
escritórios, contendo diversos softwares que interagem entre si. Estão disponíveis,
nesse pacote, processador de texto, planilha de cálculos, programa para
apresentações multimídia, para elaboração de desenhos, banco de dados, gerador
de fórmulas e modelos prontos. Esses programas podem servir de ferramenta para
auxiliar a gestão da informação por parte de professores e da equipe pedagógica.
O ingresso da educação na era digital estabeleceu novos parâmetros. Surge
a necessidade dos profissionais da educação de buscar novas estratégias, não só
de ensino e aprendizagem, mas também na área da gestão administrativa e
pedagógica, que precisa desenvolver maior autonomia em relação à gestão da
informação conforme indica Henriques:
6 Software de empresa privada que gerencia as informações escolares auxiliando na administração
de dados, disponível em www.sigma.com.br acessado em 20/09/2010.
9
Entendemos que urge uma necessidade de gerenciamento da informação que requer uma nova postura dos professores, dos executivos, dos alunos, dos funcionários e de todos aqueles que tenham como missão a coordenação de tarefas (HENRIQUES, 2000, P.72)
A utilização dessas novas ferramentas disponíveis pode ajudar o gestor
educacional nas análises de situações, nas tomadas de decisões, e acompanhar as
ações pedagógicas para auxiliar os professores e alunos para criar condições de
estudos.
As planilhas eletrônicas, programas ou aplicativos da informática destinados à
elaboração de cálculos associados a pequenas ou grandes quantidades de
informações, é ferramenta fundamental para a gestão educacional. Elas permitem
manipular informações matemáticas utilizando interatividade e soluções gráficas na
tela associadas a um banco de dados, que tornam esse processo menos rígido e
mais amigável para análise e gerenciamento de informações. Morgado apresenta
algumas especificidades da ferramenta:
As planilhas se constituem num meio dinâmico, pois possibilitam a manipulação direta sobre as representações matemáticas que se apresentam na tela do computador. É um meio de múltiplas representações do objeto de estudo, como fórmulas, tabelas, gráficos, macros (programas). Além disso, o programa permite a inserção de dados de outros aplicativos. É também um meio propício a modelagem e a simulação, uma vez que se pode explicitar, manipular e compreender as relações entre as variáveis que controlam determinado fenômeno e pode-se explorar qualitativamente as relações matemáticas que são evidenciadas no dinamismo da representação visual. (MORGADO, 2003, P. 26)
7
As planilhas eletrônicas são amplamente empregadas no setor da indústria e
comércio, aplicadas em diversas áreas como Administração, Estatística, Contábil
Financeira e Matemática.
7 Disponível em <http://www.bdtd.ufscar.br/htdocs/tedeSimplificado/tde_arquivos/8/TDE-2006-02-
23T12:07:12Z-858/Publico/TeseMJLM.pdf>
10
A planilha eletrônica CALC, software livre e de código aberto, vem se
popularizando por ser um software gratuito e possuir os mesmos recursos de um
software pago. Através de internet e blogs, já existem Sites8 que disponibilizam
planilhas de cálculos prontas, destinadas a algumas áreas acima mencionadas, para
serem “baixadas” (fazer download) ou utilizadas on-line.
Na literatura pesquisada sobre a área de Gestão Escolar em língua
portuguesa não foi encontrada nenhuma referência de estudos ou exemplos de sua
aplicação até o momento, embora isso ocorra na informalidade.
No setor de Educação, as planilhas eletrônicas têm seu uso pedagógico
aplicado na área de ensino, em destaque para a disciplina de matemática. Na Web,
encontramos vários exemplos de experiências envolvendo conteúdos da matemática
na utilização de planilhas eletrônicas. Conforme PASSOS (2007)9, a utilização da
planilha eletrônica demonstrou ser uma ferramenta que auxilia de forma positiva no
processo de ensino e aprendizagem da matemática de alunos do ensino
fundamental.
Pesquisa Colaborativa
A Pesquisa Colaborativa, recomendada para a área da educação, aborda
questões tanto de ordem prática como teórica, procurando propor estudos de
problemas em situações práticas do cotidiano, transformando os elementos
participantes em agentes críticos capazes de problematizar, pensar e reformular sua
prática profissional. Segundo IBIAPINA (2008), esse tipo de pesquisa aproxima duas
dimensões da pesquisa em educação: a produção de saberes e a formação
continuada de professores, privilegiando os processos de intervenções que visam
transformar determinada realidade, emancipando os indivíduos que dela participam.
Dessa forma, o professor pesquisador participa do processo, partindo de uma
situação problema ou que pode ser melhorada, vivenciada na sua prática
8 Disponível em <http://www.webcalc.com.br/>
9 Disponível em < http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/pde/arquivos/408-4.pdf
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pedagógica. O pesquisador e os participantes, seus colaboradores, buscam as
possíveis soluções para os problemas em conjunto.
Assim, o professor deixa de ser mero objeto, compartilhando com os pesquisadores a atividade de transformar as práticas, a escola e a sociedade, portanto, as pesquisas deixam de investigar sobre o professor e passam a investigar com o professor, trabalhando na perspectiva de contribuir para que os docentes se reconheçam como produtores de conhecimento, da teoria e da prática de ensinar, transformando, assim, as compreensões e próprio contexto do trabalho escolar. (IBIAPINA, 2008, p.12)
A pesquisa Colaborativa apresenta como eixo metodológico: a) planejamento,
b) ação, c) observação, d) reflexão e e) intervenção por parte de seus
colaboradores. Estes procedimentos foram previstos na linha de investigação
proposta neste estudo.
A pesquisa foi realizada em três fases: a primeira referiu-se à divulgação do
Projeto, apresentando a produção didática, a planilha de notas e o material didático
(manual do usuário) aos agentes educacionais envolvidos; a segunda fase foi o
treinamento dos professores e coleta de informações a respeito do manuseio da
Planilha. Na terceira fase ocorreu a coleta, análise e interpretação dos dados.
Inicialmente, houve a apresentação da proposta de pesquisa, através de uma
reunião com a direção e equipe pedagógica do Colégio Estadual Macedo Soares.
Para esse objetivo foi utilizado um notebook, contendo a Planilha de Cálculos
desenvolvida conforme o Sistema de Avaliação da Instituição de ensino. Nessa
reunião foram apresentados as características e os recursos da Planilha de Notas,
processo de instalação da planilha e as estratégias de ações (reunião e treinamento
dos usuários) a serem adotadas para a implantação da proposta.
Em paralelo à realização do projeto na escola, foi feita uma sondagem inicial
com os professores participantes do GTR (Grupo de Trabalho em Rede), realizada
em meados do 2º semestre de 2011, com o objetivo de diagnosticar um quadro geral
em relação ao uso das novas tecnologias educacionais sobre a utilização das
Planilhas Eletrônicas de Cálculos e sobre o material didático desenvolvido nesta
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proposta. No GTR, dividido em três temáticas, foram abordadas as seguintes
questões:
Temática 1 – Atividade Diário:
Após a leitura do Projeto de Intervenção Pedagógica, registre no diário, de
que forma os gestores educacionais (equipe pedagógica e direção) possam
utilizar os recursos da informática, na área da gestão administrativo-
pedagógica, para melhorar a qualidade de seu trabalho. Comente também se
a sua escola utiliza ou não algum tipo de recurso nessa área, qual recurso e a
sua justificativa.
Temática 1 – Atividade Fórum 1:
Através do vídeo “Hora Atividade Especial - trecho 2” do professor José
Manoel Moran, disponível em http://vimeo.com/7849518, podemos ver as
mudanças que as novas tecnologias, sobretudo da informática e internet,
estão provocando na educação. Comente com seus colegas sobre o novo
perfil dos profissionais da educação frente ao uso dessas novas tecnologias.
Temática 2 – Atividade Diário:
Após uma leitura crítica, apresente seu parecer a respeito da Produção
Didático-Pedagógica (Manual de Orientação para a utilização de uma planilha
eletrônica de controle de notas, como ferramenta de apoio a equipe
pedagógica e professores), abordando os pontos positivos e negativos e
apresentando sugestões de melhorias.
Temática 2 – Atividade Fórum 2: Avaliação.
Após uma análise crítica da Planilha, participe do fórum 2 - Avaliação,
fazendo suas observações a respeito de que forma as informações obtidas
pela Planilha de Notas podem auxiliar a equipe pedagógica, professores e
direção.
Temática 3 – Atividade Fórum 3: Desafios.
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Imagine que você queira implantar uma Planilha de Notas adaptada ao
sistema de avaliação de sua escola ou já tenha implantado um sistema
semelhante. Quais dificuldades e desafios, tanto pedagógicos como técnicos,
você imagina enfrentar ou já enfrentou?
O próximo passo foi apresentar aos Professores do período Noturno a
Planilha de Notas contendo o sistema de avaliação adotado pelo Colégio. Para essa
etapa foram feitas quatro reuniões, de aproximadamente 20 minutos cada, logo após
o recreio e em dias alternados, com o objetivo de atingir todos os professores desse
período. A apresentação das características da planilha, as orientações do processo
de instalação do programa, de abertura e fechamento de arquivo, configurações e
inserção de dados, ocorreu através de uma demonstração, utilizando um notebook e
um data show. Nessa apresentação também foi possível responder questões e
dúvidas levantadas pelos possíveis usuários.
O treinamento dos professores usuários ocorreu de forma individual, em sua
hora atividade disponível. Naquele primeiro momento, o professor pesquisador pôde
coletar informações preliminares (feed back) a respeito do tipo de perfil do usuário,
em relação ao conhecimento em informática (sem conhecimento, conhecimento
básico, experiente) e levantar quais foram às principais dificuldades encontradas
pelos usuários, em relação ao uso da Planilha de Notas e ao material de apoio
(Produção Didática e Material Didático). Também foi possível registrar seu parecer e
suas sugestões de melhorias. Essa coleta de informações preliminar ocorreu através
de observações e entrevista (conversa) de forma informal durante o treinamento do
usuário.
A coleta dos dados foi embasada na pesquisa colaborativa, realizada no
decorrer do 3º trimestre de 2011, utilizando como instrumento de pesquisa a
entrevista individual de caráter colaborativo, realizada através de um
questionário/roteiro, de natureza exploratória, contendo questões abertas e
fechadas, cujo roteiro apresentava questões direcionadas a levantar dados
referentes à utilização ou não dos recursos computacionais por parte dos agentes
educacionais envolvidos, ao processo de instalação da Planilha, em relação ao
manuseio da Planilha, ao material didático disponível, ao levantamento das
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dificuldades encontradas e sugestões apresentadas e aos resultados obtidos com o
uso da Planilha.
Em uma sondagem preliminar realizada no GTR (Grupo de Trabalho em
Rede), onde ocorreu o momento de divulgação e interação da planilha de notas e da
produção didática, com professores, diretores e pedagogos de diversas localidades
do Estado do Paraná, a Temática 1 – atividade diário contou com 12 participantes,
dos quais 50% afirmaram que sua escola utiliza algum recurso da informática na
área da gestão escolar e 50% não responderam ou não souberam responder.
Destes que utilizam os recursos da informática, 83,3% apontaram o sistema SERE
(Sistema Estadual de Registro de Notas); dois participantes, o que corresponde a
33,3%, apontaram os recursos de digitação de provas e documentos; e o mesmo
percentual, 33,3%, apontou a utilização das planilhas de cálculos usadas nas
prestações de contas como controle de despesas e da merenda escolar.
A Temática 2 – atividade Fórum 2: Avaliação contou com 11 participantes.
Referente à questão de que forma as informações obtidas pela planilha de notas
podem auxiliar a equipe pedagógica, professores e direção, a facilidade no
fechamento das notas ao final do período foi citada por 72,7% dos participantes. Um
melhor acompanhamento do desempenho escolar do aluno foi apontado por 63,6%
e a agilidade no processo da análise das informações foi mencionada por 36,4%.
Em relação às dificuldades técnicas e pedagógicas a serem enfrentadas na
implantação da planilha de notas, discutidas na Temática 3 - atividade Fórum 3,
contando com 10 participantes, a resistência dos professores ao desempenhar mais
uma função foi apontada por 50%. A falta no domínio da informática foi citada por
40%, o mesmo percentual apontou a resistência à utilização das novas tecnologias.
A disponibilidade de equipamentos e a falta de funcionários para fazer o registro das
informações foram apontadas por 10% dos participantes e 20% não responderam ou
não souberam responder.
Com relação à utilização das planilhas de notas pelos professores do período
noturno do Colégio Estadual Macedo Soares, não foi detectado nenhum problema
de instalação ou de incompatibilidade de software.
No período da realização da pesquisa, o corpo docente era composto por 16
professores, sendo 09 (56,25%) em regime de contrato especial (PSS) e 07
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(43,75%) professores efetivos. A pesquisa contou com a participação de 31,25% dos
professores, sendo 60% deles efetivos e 40% contratados.
Todos os participantes declararam fazer uso dos recursos do computador e
da internet em suas atividades docentes, dentre as quais está a digitação de provas
e textos, pesquisas por meio da internet e envio de mensagens por e-mail. Em
relação às planilhas de cálculos, apenas dois professores declararam fazer uso
deste recurso em suas atividades.
Durante o processo de apresentação da planilha e treinamento dos usuários,
75%, o que corresponde a 12 professores, mencionaram ser muito relevante o uso
deste recurso como ferramenta de auxilio pedagógico e 25% não responderam ou
não souberam responder. Quanto à visualização dos resultados por meio de
gráficos, 60% dos usuários apontaram ser muito relevante esse recurso para análise
e comparação dos dados.
Em relação às dificuldades encontradas, a questão do retrabalho foi citada
por 100% dos usuários e a organização das turmas em arquivos das planilhas foram
apontadas por 80% dos usuários. Também foram citados outros problemas que
podem ocorrer, como disponibilidade ou quebra do equipamento, problemas de
conexão com a internet e perdas dos arquivos. Como pontos positivos, citados por
100% dos usuários, estão a rapidez no fechamento das notas parciais e finais, a
facilidade na leitura das informações e a desburocratização.
Considerações finais
Apesar da amostra obtida para essa pesquisa, de natureza colaborativa, ser
insuficiente para um verdadeiro objeto de estudo, ela apontou que, em relação à
falta de preparo por parte dos agentes educacionais, já mencionada anteriormente,
esses profissionais vêm procurando, mesmo que lentamente, fazer uso de novos
recursos tecnológicos em suas atividades, como já vem acontecendo com os
processadores de textos (Word e Writer) e as pesquisas por meio da internet, com o
objetivo de melhorar a sua forma de ministrar aulas.
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A importância na divulgação de novas ferramentas na área da educação,
como programas de apresentações multimídias, por exemplo, vêm despertando o
interesse desses profissionais em atualizar-se e buscar treinamento, na medida em
que aparelhos multimídias, como data show, tiveram seus preços reduzidos,
possibilitando que várias escolas estaduais os adquirissem com recursos próprios.
Em relação ao uso das planilhas de notas, ela demonstrou ser uma boa
ferramenta de apoio, permitindo a otimização do tempo, na medida em que
apresenta as informações de forma rápida e clara, facilitando no processo de análise
do desempenho dos alunos nas disciplinas e na comparação das informações. Com
essa característica foi possível verificar o baixo rendimento escolar de alguns alunos
em uma determinada disciplina já no início do último período letivo, possibilitando ao
professor alterar suas estratégias de ações e metodologia, além de aplicar um
programa de recuperação adicional.
Algumas dificuldades apontadas, como a organização das turmas em
arquivos e a dificuldade na digitação dos dados, podem ser sanadas ou amenizadas
com treinamento e prática contínua. Possíveis problemas de manutenção dos
equipamentos ou conexão com a internet podem ser contornados fazendo uso de
equipamentos pessoais ou de Lan House, devido à compatibilidade das planilhas
entre os principais sistemas operacionais (Windows e Linux).
Para a Equipe Pedagógica, a padronização dos registros das informações e a
ausência de borrões e rasuras, muito comuns nos livros registros, permite agilidade
na busca, na análise e na interpretação das informações.
Entretanto, apenas 31,25% dos professores fizeram uso das planilhas de
notas, permitindo verificar o desempenho destas em apenas algumas disciplinas, o
que prejudicou uma melhor avaliação por parte da Equipe Pedagógica.
Um dos principais motivos que contribuiu para o baixo índice de participação
na pesquisa foi a questão do retrabalho, já apontada pelos professores participantes
do GTR, ocasionado por dois fatores principais: o primeiro, pelo preenchimento,
paralelo ao livro registro e as planilhas, de fichas contendo as notas parciais dos
alunos, para um levantamento do seu desempenho escolar, visto que o uso das
planilhas não era obrigatório. O segundo fator corresponde ao período de
implantação da pesquisa, pré-determinado pelo programa PDE turma 2010,
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ocorrendo somente no final do 2º trimestre de 2011, estabelecendo um prazo curto
para o treinamento dos usuários das planilhas e ocasionando um acúmulo de tarefas
decorrentes do final do ano letivo. Destaca-se aqui a necessidade de um estudo
mais detalhado, aplicando a pesquisa durante todo o ano letivo.
Os resultados obtidos dessa pequena amostra, já esperados e comentados
anteriormente, apontam para a necessidade de uma nova investigação sobre o grau
de conhecimento, por parte dos professores da rede pública estadual de educação,
na área da informática e da necessidade de treinamento dos professores para a
utilização de outros recursos além dos processadores de textos como, por exemplo,
o uso de softwares para elaboração de apresentações multimídias (Power point e
Impress), softwares de autoria, uso das planilhas de cálculos e outras ferramentas
disponibilizadas pelos recursos da informática.
Constatou-se também que a burocratização, com excessos de registros de
informações, desassociados do uso dos recursos tecnológicos, dificulta o trabalho
dos agentes educacionais e aponta para a necessidade de exploração de novos
meios e métodos que visam facilitar esse processo. Nesse sentido, vale destacar a
necessidade de uma investigação mais profunda em relação ao uso das planilhas de
cálculos como uma ferramenta eficaz, de apoio, para solucionar ou amenizar esse
problema.
Diante do exposto, concluiu-se com esta pesquisa, que a tecnologia
educacional, quando bem empregada, agrega valor e melhora a qualidade de
ensino. Ressalta ainda a importância do papel dos agentes educacionais como
articuladores do processo de ensino, considerando as dificuldades enfrentadas para
se adaptar ao uso dessas inovações tecnológicas na área da educação.
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