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X6 Pequenas e Médias Empresas QUARTA-FEIRA, 27 DE JUNHO DE 2012 O ESTADO DE S. PAULO
Como ganhardinheiro comos torcedores
Passo a Passo
● InteriorO mercado nascapitais é grandepara o segmento.Mas especialistasapontam que háoportunidadesno interior, ondeo torcedor tempoucas opções.
● ProcuraO tíquete médiodentro de umaloja é de R$ 70no verão e R$ 90no inverno, deacordo com umlevantamentorealizado pelaSPR Franquias.
● EmoçãoHá quem invistaem franquias declubes diferentes.Os consultores,porém, indicam: nahora de escolher abandeira da loja,melhor optar peloclube do coração.
● VariaçõesO resultado dotime impacta aloja, que vende20% a maisou a menos,conforme odesempenhodurante ascompetições.
O consultor Amir Somoggi, es-pecializado em analisar o mer-cado do futebol, acredita queas franquias oferecidas por clu-bes de futebol devem ganharespaço nos próximos anos atéporque os times do País aindanão exploram todo o potencialde receita proveniente do licen-ciamento de produtos.
● Você aplicaria o seu dinheironessas franquias?Acho um bom negócio. Claro,o empresário tem que olhar ocontrato e ver se ele garante acontinuidade do negócio por-que o ambiente do futebol nãoé estável como ambientes cor-porativos tradicionais. Mas onegócio parece promissor.
● Por que você acredita nele?A carência do torcedor por pro-dutos é grande. Eu sei que me-nos de 30% dos torcedores sedizem consumidores de produ-tos oficiais dos clubes. O mer-cado de camisas piratas domi-na 50% das vendas de camisasde futebol. Então, há muito oque crescer nesse segmento.
● PesquiseAntes de optarpela franquia deum clube, saibasobre o tamanhoe os hábitos datorcida. Algunsclubes já fazemesse tipo demapeamento.
PME
Apostarnofuteboléboa alternativa
é o espaço mínimo necessáriopara abrir uma unidade. Essetamanho, porém, não ultrapassa100 metros quadrados.
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Renato Jakitas
Ganhar dinheiro com o futebol,mas sem entrar em campo, cui-dar da forma física ou apurarfundamentos técnicos e táticos.Já tem empresário no Brasilque vive essa realidade. Elessão, em geral, comerciantes queapostaram em um novo filão de
mercado que consolida-se nosúltimos anos: as franquias de lo-jas oficiais de clubes de futebol.
O movimento é encampadopor clubes de ponta como Co-rinthians, São Paulo, Vasco eGrêmio, mas até o final do anoentram em campo Botafogo, In-ternacional e Cruzeiro – o triojá anunciou seus projetos. San-tos e Palmeiras ainda negociamo melhor formato para seus em-preendimentos.
As lojas que já funcionamtêm entre 70 e 100 metros qua-drados, apostam na variedadede produtos e apresentam novi-dades para o consumidor a ca-
da trimestre. Ficou interessa-do? Para abrir uma franquia se-rá preciso investir aproximada-mente R$ 200 mil e o fatura-mento é de R$ 80 mil.
InícioO Corinthians protagonizou osprimeiros lances no setor. Emjunho de 2008, o clube fechoucontrato com uma franqueado-ra para o início da rede Podero-so Timão. Por quase dois anos aequipe reinou sozinha, até oanúncio das operações do rivalSão Paulo, com a São Paulo Ma-nia. Em seguida vieram as lojasdo Vasco e Grêmio.
“Se você me perguntar se es-perávamos esse sucesso todo aresposta é não”, analisa PedroGrzywacz, presidente da SPRFranquias. A empresa recebeudo Corinthians a incumbênciade administrar a empreitada.Mas para viabilizar o projeto, oclube precisou antes negociarconcessões com a Nike, que for-nece o material esportivo daequipe. A multinacional norte-americana teve de permitir quea SPR fabricasse itens de vestuá-rio que seriam vendidos exclusi-vamente nas lojas da rede.
A Nike topou e o Corinthiansturbinou sua receita com licen-ciamento – saltou de R$ 300mil em 2007 para R$ 14 milhõesno ano passado. Metade dessedinheiro vem dos royalties co-brados pela licença da rede Po-deroso Timão. “Pagamos R$ 3milhões em adiantamento de ro-yalties e podemos administrarcada franquia aberta por dezanos”, explica Pedro.
A SPR funciona como a fran-queadora master, o elo entre osclubes e os empreendedores.Um deles é Luciano Vasconce-los Guimarães. Ele poupou di-nheiro durante nove anos, tem-po em que atuou como advoga-do, até abrir sua primeira fran-quia Poderoso Timão na RuaAugusta, em São Paulo.
Ele gostou e, no final de 2011,abriu outra loja, desta vez naAvenida Faria Lima. Nos próxi-mos meses, pretende investirem outras duas. “Quando come-çou aquele ‘boom’ da classe Cpensei em entrar nesse nicho.Comecei a frequentar shop-pings e avaliei abrir uma fran-quia de alimentação, uma lojadas Havaianas. Mas quando vi aloja do Corinthians, analisei omercado e optei por esse negó-cio”, afirma o empreendedor.
A Meltex é outra empresaque atua no segmento e admi-nistra a rede do Grêmio, que sechama Grêmio Mania. O contra-to vale por seis anos. SegundoPaulo Cesar Verardi, executivode marketing do clube gaúcho,o plano é inaugurar aproximada-mente 100 lojas no Rio Grandedo Sul, Santa Catarina, Paraná,Mato Grosso e em outras re-giões onde exista grande con-centração de torcedores gremis-tas, inclusive no Mercosul.
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é a quantia média necessáriapara adquirir uma das lojasque já funcionam no País.
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Embora desponte promissor,vender para o fã de futebol é,na verdade, um negócio repletode particularidades. Leia dicascolhidas com especialistaspara não errar na escolha.
ENTREVISTA
70 m²
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/Franquias
‘A carência por produtos é grande’
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Amir Somoggi, consultor esportivo da BDO Brazil
R$ 200 mil
Referência.Munhoz (dir.)ao lado deum dos seusfuncionáriosmais antigos,EveraldoMartins
PATRÍCIA CRUZ/AEIVAN SEKRETAREV/AP
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Grandes clubes comoSão Paulo, Corinthians,Grêmio e Vasco já têmopções de franquiaspara empreendedores
O que fazer para faturar no segmento
NÚMEROS
ESTADÃO
Opção. Mercado que lida com a paixão dos torcedores atraiu o empreendedor Luciano Guimarães (direita), que precisou economizar durante nove anos para tornar-se dono do próprio negócio
A utiliz
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