A Verdade Sobre o Dízimo

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1 A verdade sobre o dízimo fatos versus ficção (título original: The Truth About Tithing F.A.C.T. vs. F.I.C.T.I.O.N.) O Dadivar embasado na Fé da Aliança Abraâmica versus condenação induzida pelo medo, o que é opressivo e negativo Uma nota pessoal: Escrevi este artigo porque, durante anos, tenho visto as doutrinas ao redor do assunto do dinheiro, numa indução consideravelmente perversa. Pouco antes de escrever isto, ouvi um ministro dizer: O segredo do verdadeiro poder sobre o diabo é o dízimoe O segredo de uma contínua relação com Deus é o dízimo. O que achei por demais preocupante é que numa igreja com umas 200 pessoas, ninguém hesitava nem pare- cia reconhecer que o legítimo Evangelho de Cristo estava sendo comprometido. Peguem suas Bíblias, abandonem suas opiniões e vejamos o que ela REALMENTE diz sobre este assunto. 1. O dízimo antes da lei não era rotineiro, e [era] voluntário. Os dois exemplos do dízimo antes da lei (em Gênesis) foram eventos únicos, VOLUNTÁRIOS e envolvendo mais do que dinheiro. O exemplo de Abraão foi do dízimo entregue uma vez apenas, dos despojos de uma guerra (Hebreus 7:2; Gênesis 14:20). Visto como Abraão havia feito um voto de não tomar pessoalmente qualquer despojo dessa guerra, (Gênesis 14:22-24), aparentemente ele dizimou o que pertencia aos outros ou o que poderia em breve lhes pertencer. Nada existe na Escritura dizendo que Abraão tenha dado o dízi- mo de sua própria renda ou riqueza, em tempo algum. Abraão recebeu uma bênção e em seguida deu o dízimo, e aparentemente fez isto por um costume da sociedade, sem qualquer mandamento divino para fazê-lo (Gênesis 14 e Hebreus 7:1). O exemplo único de Jacó [dizimar] foi prometido SE Deus fizesse algo, e a Escritura não esclarece se Jacó de fato o cumpriu (Gênesis 28:22). De qualquer maneira, estes dois exemplos esclarecem que o dízimo antes da lei não era obrigatório, mas voluntário. Visto como a Escritura, antes da lei, só registra incidentes onde o dízimo foi dado uma única vez na vida, fica claro que ele não era uma prática rotineira. Também, tendo em vista que Jacó prometeu dizi- mar o que ele já havia ganhado e possuía (quer dizer, possuía totalmente, depois de pagar todos os custos e débitos associados, que não foi tomado emprestado ou falta pagar uma parte dele, nem que serve de penhor, nem que está hipotecado ou sob qualquer tipo de reserva de domínio), entende-se que ele preten- dia dizimar sobre os seus lucros. Isso é importante, e discutiremos mais tarde sobre os lucros. Os que pro- curam tornar o dízimo estritamente baseado em dinheiro, obrigatório e rotineiro, afirmando ter ele existido antes da lei, não estão ensinando como ele realmente foi dado, antes da lei. Notem ainda as seguintes escrituras mostrando a natureza voluntária de como se ofertava antes da lei (Êxodo 35:5, 21, 22, 24, 29). Tomai do que tendes, uma oferta para o SENHOR; cada um, cujo coração é voluntariamente disposto, a trará por oferta alçada ao SENHOR: ouro, prata e cobre, (Ex 35:5 ACF) 21 E veio todo o homem, a quem o seu coração moveu, e todo aquele cujo espírito voluntariamente o excitou, e trouxeram a oferta alçada ao SENHOR para a obra da tenda da congregação, e para todo o seu serviço, e para as vestes santas. 22 Assim vieram homens e mulheres, todos dispostos de coração; trouxeram fivelas, e pendentes, e anéis, e braceletes, todos os objetos de ouro; e todo o homem fazia ofer- ta de ouro ao SENHOR;(Ex 35:21-22 ACF) Todo aquele que fazia oferta alçada de prata ou de metal, a trazia por oferta alçada ao SENHOR; e todo aquele que possuía madeira de acácia, a trazia para toda a obra do serviço. (Ex 35:24 ACF) Todo homem e mulher, cujo coração voluntariamente se moveu a trazer alguma coisa para toda a obra que o SENHOR ordenara se fizesse pela mão de Moisés; assim os filhos de Israel trouxeram por oferta voluntária ao SENHOR.(Ex 35:29 ACF) Alguns mestres que ensinam a obrigação de dizimar usam as escrituras que declaram que se TRAGA, em vez de DAR o dízimo, a fim de provar que este é obrigatório. Como veremos a seguir, o dízimo na lei era obrigatório, enquanto as escrituras que mencionam o dízimo ANTES DA LEI dizem que este era DADO. (Ver também a parte 16 Alguns Pensamentos Sobre Melquisedequepara futura discussão sobre o dízi- mo antes da lei). 2. O dízimo não era em dinheiro nem baseado no ganho, mas baseado na TER- RA

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Texto que esmiúça esse assunto tão discutido e que tem sido tão mal interpretado por tempos, com base nas escrituras.

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    A verdade sobre o dzimo fatos versus fico (ttulo original: The Truth About Tithing F.A.C.T. vs. F.I.C.T.I.O.N.)

    O Dadivar embasado na F da Aliana Abramica versus condenao induzida pelo medo, o que opressivo e negativo

    Uma nota pessoal: Escrevi este artigo porque, durante anos, tenho visto as doutrinas ao redor do assunto do dinheiro, numa induo consideravelmente perversa. Pouco antes de escrever isto, ouvi um ministro dizer: O segredo do verdadeiro poder sobre o diabo o dzimo e O segredo de uma contnua relao com Deus o dzimo. O que achei por demais preocupante que numa igreja com umas 200 pessoas, ningum hesitava nem pare-cia reconhecer que o legtimo Evangelho de Cristo estava sendo comprometido. Peguem suas Bblias, abandonem suas opinies e vejamos o que ela REALMENTE diz sobre este assunto.

    1. O dzimo antes da lei no era rotineiro, e [era] voluntrio. Os dois exemplos do dzimo antes da lei (em Gnesis) foram eventos nicos, VOLUNTRIOS e envolvendo mais do que dinheiro. O exemplo de Abrao foi do dzimo entregue uma vez apenas, dos despojos de uma guerra (Hebreus 7:2; Gnesis 14:20). Visto como Abrao havia feito um voto de no tomar pessoalmente qualquer despojo dessa guerra, (Gnesis 14:22-24), aparentemente ele dizimou o que pertencia aos outros ou o que poderia em breve lhes pertencer. Nada existe na Escritura dizendo que Abrao tenha dado o dzi-mo de sua prpria renda ou riqueza, em tempo algum. Abrao recebeu uma bno e em seguida deu o dzimo, e aparentemente fez isto por um costume da sociedade, sem qualquer mandamento divino para faz-lo (Gnesis 14 e Hebreus 7:1). O exemplo nico de Jac [dizimar] foi prometido SE Deus fizesse algo, e a Escritura no esclarece se Jac de fato o cumpriu (Gnesis 28:22). De qualquer maneira, estes dois exemplos esclarecem que o dzimo antes da lei no era obrigatrio, mas voluntrio. Visto como a Escritura, antes da lei, s registra incidentes onde o dzimo foi dado uma nica vez na vida, fica claro que ele no era uma prtica rotineira. Tambm, tendo em vista que Jac prometeu dizi-mar o que ele j havia ganhado e possua (quer dizer, possua totalmente, depois de pagar todos os custos e dbitos associados, que no foi tomado emprestado ou falta pagar uma parte dele, nem que serve de penhor, nem que est hipotecado ou sob qualquer tipo de reserva de domnio), entende-se que ele preten-dia dizimar sobre os seus lucros. Isso importante, e discutiremos mais tarde sobre os lucros. Os que pro-curam tornar o dzimo estritamente baseado em dinheiro, obrigatrio e rotineiro, afirmando ter ele existido antes da lei, no esto ensinando como ele realmente foi dado, antes da lei. Notem ainda as seguintes escrituras mostrando a natureza voluntria de como se ofertava antes da lei (xodo 35:5, 21, 22, 24, 29).

    Tomai do que tendes, uma oferta para o SENHOR; cada um, cujo corao voluntariamente disposto, a trar por oferta alada ao SENHOR: ouro, prata e cobre, (Ex 35:5 ACF) 21 E veio todo o homem, a quem o seu corao moveu, e todo aquele cujo esprito voluntariamente o excitou, e trouxeram a oferta alada ao SENHOR para a obra da tenda da congregao, e para todo o

    seu servio, e para as vestes santas. 22 Assim vieram homens e mulheres, todos dispostos de corao;

    trouxeram fivelas, e pendentes, e anis, e braceletes, todos os objetos de ouro; e todo o homem fazia ofer-

    ta de ouro ao SENHOR; (Ex 35:21-22 ACF) Todo aquele que fazia oferta alada de prata ou de metal, a trazia por oferta alada ao SENHOR; e todo aquele que possua madeira de accia, a trazia para toda a obra do servio. (Ex 35:24 ACF) Todo homem e mulher, cujo corao voluntariamente se moveu a trazer alguma coisa para toda a obra que o SENHOR ordenara se fizesse pela mo de Moiss; assim os filhos de Israel trouxeram por oferta

    voluntria ao SENHOR. (Ex 35:29 ACF)

    Alguns mestres que ensinam a obrigao de dizimar usam as escrituras que declaram que se TRAGA, em vez de DAR o dzimo, a fim de provar que este obrigatrio. Como veremos a seguir, o dzimo na lei era obrigatrio, enquanto as escrituras que mencionam o dzimo ANTES DA LEI dizem que este era DADO. (Ver tambm a parte 16 Alguns Pensamentos Sobre Melquisedeque para futura discusso sobre o dzi-mo antes da lei).

    2. O dzimo no era em dinheiro nem baseado no ganho, mas baseado na TER-RA

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    Se dois fazendeiros fizessem a colheita de dez cenouras, cada um, ambos seriam obrigados a dizimar uma cenoura. Sob o sistema agrrio do dzimo, no importava se um deles vendesse as nove cenouras restan-tes por cinco e o outro por 10 dlares. O dzimo da colheita no se relacionava ao ganho [mas TERRA]. O dinheiro era raramente uma coisa dizimada na Bblia, se que jamais o foi (Neemias 13:10-13). Para ser realmente bblico, o dzimo NO era baseado no ganho ou no dinheiro, DE MODO ALGUM! [Deuteronmio 14:22-23; 18:1-5; 26:12; Neemias 10:38-39; 12:44; Levtico 27:30-33; Josu 13:14]. O dzimo antes da lei era voluntrio e baseado no lucro; o dzimo na lei era obrigatrio e baseado na PRODUO (agrria). Os meios agrrios (da terra) e o dzimo agrrio eram baseados no que se conseguia PRODUZIR na terra, em plantaes e animais. Deus ordenava que as pessoas trouxessem 1/10 da produo da terra, ANTES de vend-las. Ento o dzimo no era baseado no ganho da colheita. De fato, era contra a lei vender o dzimo. Era obrigao levar o PRODUTO e no aquilo que dele resultasse (Levtico 27:28). Existem muitas refern-cias para dizimar o excedente (Por exemplo, Deuteronmio 14:22, usando tbuwah), o que significa lite-ralmente fruto ou produto e, nos versos sobre dizimar, COMER o dzimo sempre mencionado. Notem em Neemias 13:10 que os levitas iam para o CAMPO a fim de repor os dzimos em falta. Durante o tempo da lei agrria a troca e substituio de produtos do dzimo era comum, mas tambm havia SISTEMAS MONET-RIOS em vigor (Gnesis 23:15-16 e 42:25; Jeremias 32:9-11; Deuteronmio 14:25 e Malaquias 3:5). Mesmo assim, permanecia o dzimo agrrio (baseado na terra). Conforme o Dicionrio Douglas/Teney da Bblia NIV [a tradutora e o site solascriptura-tt repudiam esta B-blia], Levtico 27:31 deixa claro que uma penalidade de 20% sobre o dzimo era cobrada de algum que redimisse o seu dzimo, e isto repudia o uso de dinheiro como um pagamento [substituto] [do dzimo]. Novamente, isso mostra que [o dzimo] no era baseado no ganho [bruto] nem no dinheiro. Deus deu por herana aos levitas os dzimos de Israel, em vez da terra (Josu 13:14; Deuteronmio 10:6-9; 18:1-5, Nmeros 18:21-24). Os levitas davam os dzimos [dos seus dzimos] e ofertas aos sacerdotes (Ne-emias 10:38, Nmeros 18), mas, aparentemente, os levitas no precisavam dizimar o ganho [bruto] da ven-da de propriedades herdadas (Deuteronmio 18:6-8). Os levitas e sacerdotes dependiam dos dzimos para COMER. A casa de Deus era um ARMAZM e PONTO DE DISTRIBUIO para os sacrifcios, levitas, sa-cerdotes e os necessitados Trazei todos os dzimos CASA DO TESOURO, para que haja MANTI-MENTO na Minha Casa, e depois fazei prova de mim nisto, diz o SENHOR dos Exrcitos, se eu no vos abrir as janelas do cu, e no derramar sobre vs uma bno tal at que no haja lugar sufici-ente para a recolherdes (Malaquias 3:10). ([Ver tambm] Neemias 13:10-13; 1 Samuel 8:15, 17; 2 Crni-cas 31:11; Deuteronmio 12:6-7; 17-19; 14:22-23). Na lei, houve [somente] uma exceo para se converter o dzimo em dinheiro. Segundo muitos eruditos, tal exceo foi mais tarde abolida. Deuteronmio 14:24-27 mostra essa antiga exceo, provando que sistemas financeiros estavam em vigor, sem que o dzimo fosse baseado em dinheiro. Nessa antiga exceo, poder-se-ia vender o dzimo [da produo da terra] em cir-cunstncias especficas, para se gastar o dinheiro no que se desejasse, contanto que isso fosse comparti-lhado com o levita local. Esses versos tambm deixam claro que se a distncia fosse longa demais para CARREGAR O SEU DZIMO, provando que o dzimo NO era baseado em dinheiro. O Novo Testamento mostra os fariseus dizimando no sobre o lucro ou dinheiro, mas sobre o que eles POSSUAM E CULTIVA-VAM (Lucas 18:12; Mateus 23:23), mostrando que o dzimo era [baseado nos] LUCRO e PRODUO AGRRIA.

    3. O ato de dizimar SEMPRE foi feito para honrar a Deus. NUNCA foi feito para se conseguir alguma coisa de volta nem para ser equivalente a uma loteria crist

    Nenhuma das palavras inglesas sacrifice, offering ou gift corresponde s palavras bblicas korban, cor-ban ou quorban. (Ver a palavra gift em Marcos 7:11), sendo estas derivadas de um verbo que de um modo significa estar perto e do outro, trazer para perto. No primeiro caso, ele se refere s prprias ofertas e no outro, aos ofertantes, como sendo estes trazidos para perto de Deus. Hoje em dia, a mentalidade de dar para receber vergonhosamente pregada, enquanto dar para honrar a Deus, ou ficar mais perto de Deus, mencionada apenas como formalidade. Viver com dbitos foi biblicamente reprovado e a usura tornou-se ilegal entre os judeus. O cancelamento de dvidas cada sete anos e o Ano do Jubileu cada cinquenta anos, os quais eram LEI, j no se encontram mais em efeito (Deuteronmio 15 e Levtico 25) [hoje em dia]. Toda a Lei ou nada dela! [o autor deve estar querendo dizer que ou toda a lei sobre propriedade e dvidas e dzimos deve ser tomada, ou nada dela deve ser tomada.] No mundo hodierno, usar dinheiro para pagar os dzimos a fim de sair das dvidas e, com tal pagamento de dzimos, ficar devendo a algum por servios ou produtos j recebidos ou contratados e NO pag-los imediata e apropriadamente, ou ter que tirar emprstimos pagando altos juros, terrivelmente tolo,

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    enganoso e no escriturstico. Isso equivale a uma loteria crist e aos cristos imbudos do esprito de jogatina. Vejo que estamos numa cultura de dbitos e no estou dizendo que os cristos devem estar 100% isentos de dvidas, ANTES de ofertar qualquer dinheiro [para a obra de Deus]. Estou falando da OBRIGAO (lei) de contribuir [para a obra de Deus], quando as pessoas esto fazendo essas contribuies somente por obrigao, por medo ou por motivao inapropriada, em vez de honrar suas responsabilidades legais, resul-tando isso em dar desproporcionalmente e entrar em mais dbitos. Os pregadores de hoje raramente con-denam o contribuir [para a obra de Deus] atravs de entrar em dbito, e, vergonhosamente, at encorajam isso, chamando-o de um ato de f. Infelizmente, a realidade que muitas vezes o contribuir atravs de en-trar ou se manter em dbito uma forma de jogo cristo, um jogo de dados, um ato de desespero por parte de algum que j est sobrecarregado de dvidas. Referindo-se oferta da viva, o mesmo Cristo que observou ser sacrificial a abundncia em dar, disse em outra parte para sermos financeiramente responsveis. Ele denunciou a prtica de dar a Deus, enquanto se ignoram as responsabilidades (Marcos 12:41-44; 7:10-13; Mateus 22:21; 17:25-27). Romanos 13:7-8 diz: Portanto, dai a cada um o que deveis: a quem tributo, tributo; a quem imposto, imposto; a quem temor, temor; a quem honra, honra. A ningum devais coisa alguma, a no ser o amor com que vos ameis uns aos outros; porque quem ama aos outros cumpriu a lei. Nos dias de hoje, quando voc no est em condies de dar [seu dzimo e ofertas adicionais], logo lhe diro para usar o seu carto de crdito ou assumir um compromisso [assinar notas promissrias, etc.] de dar [o que contraria totalmente o mandamento supracitado]. Onde, por acaso, j foi uma dvida encorajada na Bblia? Ela fala de pessoas dando aquilo que possuam e NO daquilo que seria atravs de emprsti-mos e pagamento de juros [nem de deixar de pagar suas obrigaes]. Escutei, recentemente, numa TV crist, que algum deveria entregar o montante de sua dvida ao Senhor e que esse algum iria receber uma resultante bno divina para liquidar essa dvida. Isso no passa de um jogo cristo antibblico.

    4. A lei do dzimo era baseada num sistema agrrio (terra), dentro de um gover-no teocrtico e uma sociedade agrcola

    A terra era propriedade oficial do Senhor, concedida para ser usada pela igreja [a tradutora e o site solas-criptura-tt corrigem este termo para Israel], com os levitas recebendo os dzimos de Israel, em lugar [do uso] da terra (Levtico 25:23-24). Tal sistema j no existe, da por que muitos judeus j no dizimam. Poderia existir o argumento de que uma forma de sistema agrrio ainda existe com o governo substituindo a igreja. Hoje, o governo proprietrio da terra e a explora atravs de impostos e taxas. Todos pagam esse dzi-mo, direta ou indiretamente ao governo, atravs de IPTUs, aluguis, impostos comerciais [ICMS, IPI, etc.] e impostos agrcolas. O tempo do dzimo obrigatrio corresponde ao princpio da organizao do governo do estado teocrtico judaico, atravs da Lei de Moiss, da explorao agrcola da terra pelo estado teocrtico de Israel, do sa-cerdcio levtico e do primeiro Templo judaico a Tenda do Encontro [com Deus]. Seja feita uma distino importante de que numa teocracia a igreja o governo, com todas as responsabilidades de governo. Hoje a igreja j no explora a terra; no responde pelo sistema judicial, legislativo e governamental; no mantm nem dirige as foras armadas, nem a fora policial; no cuida dos impostos, da distribuio dos recursos pblicos, dos servios de sade, do bem estar social, das aposentadorias, nem de outras responsabilidades governamentais. O governo teocrtico judaico fazia tudo isso, e muito mais, sob a Lei. Nos EUA [e no Brasil, e em todos os pases ocidentais], a igreja e o estado so SEPARADOS e muito mais de 10% so pagos em impostos, pela substancial maioria dos americanos [e brasileiros], s funes governamentais e j no mais igreja. De vinte e cinco at trinta por cento das taxas americanas [e brasileiras] vo para uma varie-dade de causas, enquanto que muitas, se no a maioria, so manuseadas pela igreja, num governo teocr-tico. Hoje em dia, as dedues de pagamentos e outras taxas at ajudam na iseno de impostos, dimi-nuindo os lucros, inclusive as doaes feitas s igrejas. Samuel advertiu o povo de Deus no sentido de que se este abandonasse a forma de governo teocrtico, os dzimos seriam cobrados do povo, levando-o a protestar em razo das exigncias governamentais (1 Sa-muel 8:2-22). A histria est repleta de exemplos de excessivas exigncias governamentais e a maioria dos americanos [e brasileiros] j triplamente dizimada em seus impostos pelas funes do governo, que teriam sido antes manuseadas pela igreja, numa teocracia.

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    5. Sob o sistema agrrio de dizimar, o estado teocrtico de Israel tinha encargos com relao a manusear e distribuir os dzimos. Tais encargos j no se en-contram em efeito

    O estado teocrtico, sob a lei agrria de dizimar, tinha responsabilidades especficas sociais e comunitrias por causa da lei, tais como: usar uma porcentagem para ajudar os pobres (Deuteronmio 14:28-29; 2 Cr-nicas 31:14-15; Neemias 13:12-13). Em alguns casos, o estado teocrtico dava tambm penses a certos membros (2 Crnicas 31:16-18). O uso comunitrio e a distribuio era para os levitas, sacerdotes, estran-geiros, peregrinos, rfos e vivas (Deuteronmio 26:12 e 14:29). No existem mais esses encargos para a distribuio comunitria do dzimo, na igreja de hoje. Cada igreja crist que tenho visto ensinando o que incorretamente chamado dzimo bblicocomo lei, no est praticando realmente o dzimo, conforme os pactos exigidos (Deuteronmio 26:12-15), responsabilidades comunitrias e distribuio de recursos pela igreja, conforme evidenciado no Livro de Atos. Na igreja do Novo testamento, as pessoas vendiam o que possuam e entregavam o resultado igreja, para que ningum ficasse em falta (Atos 4:34-35). Convm notar que, sob a lei, as responsabilidades comunitrias eram encargos obrigatrios, enquanto as doaes do Novo Testamento eram VOLUNTRIAS e o dzimo jamais foi mencionado (Atos 4:34-35 e 5:4). Pedro falou para Ananias: Guardando-a no ficava para TI? E, vendida, no estava em teu poder? Ele ja-mais falou: Voc era obrigado a trazer o dzimo dessa venda. Paulo tambm encorajou o sistema de dis-tribuio de recursos, na 2 Corntios 8:13-15 e em Romanos 12:13. O propsito do Velho e do Novo Testa-mentos em relao riqueza no era ficar rico ou impressionar as pessoas, mas realizar a obra de Deus e compartilhar as necessidades (Deuteronmio 15, Levtico 25, Mateus 19:21 e Efsios 4:28). Hoje em dia, um sistema de distribuio de recursos, conforme a igreja primitiva do Novo Testamento, seria impossvel e teria uma aparncia de seita. Contudo, o princpio de usar o suprfluo de algum para suprir as necessidades de outrem permanece claro atravs do Novo Testamento. Hoje em dia, muitas pessoas do o dzimo a um povo rico e bem sucedido, com pouca ou nenhuma considerao pelos realmente necessita-dos. O objetivo de dar tem se tornado o de receber, em vez de distribuir os recursos aos carentes e a ou-tros. Cristo ensinou ao jovem rico que vendesse suas possesses e desse esmolas aos pobres (Lucas 12:33). Deus ficou impressionado porque Salomo no Lhe pediu riqueza como prioridade de sua vida (2 Crnicas 1:7-12).

    6. O Dzimo, segundo se ensina hoje, foi modificado e j NO corresponde ao dzimo bblico

    Deus destinou os dzimos aos levitas em recompensa pelos seus servios e por no terem recebido a he-rana pessoal da terra. Os levitas davam aos sacerdotes o dzimo dos dzimos que recebiam. O Cristianis-mo no tem um sistema agrcola nem levitas, e cada cristo agora um sacerdote, o templo e um co-trabalhador com Cristo (2 Pedro 2:5-9; Apocalipse 1:6; 5:10. 20:6). De cada judeu era exigido, pela Lei Levtica, que fossem pagos trs dzimos [dos lucros] de sua proprieda-de: 1. - Um dzimo para os levitas; 2. - Um dzimo para uso do Templo e para as grandes festas; e 3. - Um dzimo para os pobres da terra. [Nmeros 18, Deuteronmio 14] Em vista do acima exposto, claro que qualquer igreja que exigisse o dzimo deveria estar gastando PELO MENOS UM TERO de sua entrada com os pobres, visto como essa era a exigncia sob a lei do dzimo obrigatrio. Ser que existe alguma igreja que se aproxime disso? No conheo uma sequer! Contudo, no incomum o fato de alguns ministros [eu diria muitos] chamarem seus paroquianos de ladres, quando estes no entregam o dzimo. Toda a Lei ou nada dela! [o autor deve estar querendo dizer que ou toda a lei sobre propriedade e dvidas e dzimos deve ser tomada, ou nada dela deve ser tomada]. Os dois nicos exemplo de dzimos antes da lei, em Gnesis, foram voluntrios, no rotineiros e baseados no lucro. A lei bblica de dizimar era na base agrria (da terra). Nenhum desses dzimos era dado em di-nheiro, conforme geralmente se ensina hoje. As pessoas no deveriam estar criativamente inventando uma doutrina ensinando que o dzimo bblico dar 10% da renda bruta ou lquida, apanhando e escolhendo qual a parte da lei que elas devem seguir, determinando quantias ou misturando a lei com a graa. A Bblia clara sobre o que era o dzimo, antes e durante a vigncia da Lei e como deve ser manipulado. Um dzimo corresponde a 1/10. Mas 1/10 sobre o que e como? Se algum quer ensinar que o dzimo 1/10 da renda bruta ou lquida, que NO chame isso de dzimo bblico. E caso seja esse o SEU plano, tenha muito cuida-do para NO colocar pedras de tropeo no caminho das pessoas, pressupondo que o seu plano a Lei de Deus, resultando em castigo, caso no seja obedecido.

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    O dzimo NO PODE ser praticado conforme o foi nos tempos bblicos, porque a lei do sistema agrrio, dos sacrifcios, do cancelamento de dvidas, do Ano do Jubileu e outros fatos inter-relacionados foram todos abolidos. Alm disso, as igrejas no tm lei alguma substituindo-os, para exigir as responsabilidades co-munitrias da distribuio de recursos, conforme o dizimar na lei agrria. Nesse caso, seria melhor deixar inteiramente de lado a palavra dizimar, nesta Era da Graa, a fim de evitar a mistura da Lei com a Graa, como tem sido to comum hoje em dia. Contudo, isso deve ser difcil em razo da dizimomania que tem varrido a terra. Muitos vo acreditar que um plano de dar vai assistir, contribuir e ajudar as pessoas a decidir o que apropriado a dar, o que ser brevemente discutido.

    7. Controle, ambio ou completa ignorncia constituem a motivao por trs de muitas das mensagens atuais sobre o dzimo obrigatrio

    O Novo testamento claro neste ponto; somos comandados a dar. Para sermos abenoados devemos dar generosa, alegre e voluntariamente, no por necessidade, mas conforme nossas posses, em esprito de f, amor e retido. O Novo Testamento NO estabelece claramente, de modo algum, quantia ou porcenta-gem. Paulo NO diz para darmos conforme uma porcentagem, mesmo estando a par do ato de dizimar (1 Corntios 16:2) [Paulo ordenava que se fizessem as coletas antes dele chegar, o que demonstra a sua pre-ocupao de jamais induzir com a sua presena os crentes a darem essas ofertas]. Vrias vezes Paulo compara o dar voluntariamente com dar fruto e com ofertas queimadas (o seu uso da terminologia do VT (fruto e ofertas queimadas), sem mencionar o dzimo, NO poderia ter sido um lapso, em razo de sua as-cendncia judaica (Filipenses 4:17-18; Romanos 15:26-28). A Bblia ensina a dar, conforme o Senhor nos tem feito prosperar e conforme nossa capacidade e posses (2 Corntios 8:11; 9:5-13 e Atos 11:29). A pala-vra meios tem o significado grego de possesso e propriedade. Isso quer dizer que voc est dando o que totalmente seu e no o que se baseia de credirios ou juros. O Dadivar embasado na F da Aliana Abramica [em ingls: F.A.C.T. Faith-based Abrahamic Cove-nant Tithing] j resumidamente discutido, pode ser ensinado como uma prtica voluntria embasada na f e na graa, evitando, contudo, toda controvrsia sobre a mutilada doutrina do dizimar hoje ensinada. Por que no se ensina o dizimar dessa maneira? por causa do controle [desejo de controlar as pessoas], da ambio e, algumas vezes, da ignorncia. A ignorncia corre livre, e mais fcil e rendoso controlar as pessoas atravs do sentimento de culpa e obrigao. Chamar os no dizimistas de ladres, ou pregar o dzimo junto com a condenao, com a obrigao e com o medo, com relao a especficas quantias dadas, sem o conhecimento do sacrifcio, da f e dos compromissos (que sero discutidos mais tarde), e a inteno que moveu o doador, o mesmo que pregar a lei. tambm uma pedra de tropeo, no escriturstico, sendo, portanto, um pecado. [Pagar] uma CONTA obrigatria [e sendo cobrada com presso] no pode ser dar e Tudo que no de f PECADO, portanto, vamos acabar com a F.I.C.T.I.O.N. (Fear Induced Con-demnation That Is Oppressive & Negative, traduzido como Condenao Induzida pelo Medo, o Que Opressivo e Negativo). Cristo ensinou que um homem deveria vender tudo que tinha e dar aos pobres (Marcos 10:21), contudo ficou satisfeito quando o outro [Zaqueu] prometeu que daria a metade dos seus bens aos pobres (Lucas 19:1-10), o que mostra claramente que quantias especficas no so importantes para a Deus. A histria das duas pequenas moedas da viva torna meridianamente claro que a relao com o dinheiro, a atitude do doador e o sacrifcio que so importantes. Cristo disse que a viva havia ofertado MAIS do que os ricos, apesar dos ricos terem ofertado mais (Marcos 12:41-44). Cristo focalizou claramente o sacrifcio feito e NO as quantias ofertadas. Os mestres do dzimo obrigatrio apelam estupidamente para o fato de que uma pessoa rica poderia dizimar sem fazer sacrifcio algum, em razo de sua renda. Para um rico fazer o mesmo sacrifcio de uma pessoa pobre, quando esta d 10%, ele teria de dar 90% ou mais de sua renda. A Bblia est cheia de admoestaes contra a opresso aos pobres. A intricada doutrina do dzimo obrigat-rio, baseada na entrada da renda, nos dias de hoje, uma coisa que Deus NO iria autorizar, visto como oprime os pobres. Lembrem-se que a lei do dzimo obrigatrio no era baseada na entrada da renda, con-forme ficou claro na seo 2. Cristo ficou impressionado com o sacrifcio feito na oferta e NO com as quan-tias ofertadas. Se uma pessoa rica d 10% sem sentir sacrifcio, o mesmo Cristo, que no se impressionou com as grandes ofertas em Marcos 12:41-44, tambm no se impressionar com as mesmas ofertas, hoje. Alguns ensinam, ofensiva e desavergonhadamente, o dizimar como lei. Muitos usam sutis distores men-tais que chegam a esse ponto: No, o dzimo no obrigatrio, mas se voc um filho de Deus, vai querer dar 10% de sua renda ou ento usam uma tcnica semelhante de obrigao e culpa. A outros dizem que no entreguem o seu dinheiro a algum em necessidade, mas a um ministrio, onde a uno financeira

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    est fluindo. ento sugerido que sem isso no haver bno. Outros ainda tm a desfaatez de dizer: No fui eu quem disse isso, foi Deus. Um boato aplicado a uma Escritura mal aplicada ou ainda a mal aplicada maldio de Malaquias, sero discutidos na seo 10. Outros dizem: Todo o seu dinheiro per-tence a Deus. Conquanto todas as coisas pertenam a Deus, convm lembrar que Ele tambm disse: O trabalhador digno do seu salrio. E que a Escritura vlida para todos, no somente para os que fa-zem a obra de Deus. Cristo ensinou que vendssemos o que temos para dar aos pobres, mostrando a res-peito do dinheiro um foco consideravelmente diferente do que demonstram os modernos lderes da prospe-ridade: Vendei o que tendes, e dai esmolas. Fazei para vs bolsas que no se envelheam; tesouro nos cus que nunca acabe, aonde no chega ladro e a traa no ri. (Lucas 12:33). Enquanto isso, muitos lderes de igreja, hoje em dia, contentam-se em pregar uma mensagem mista, quanto a se o dzimo ou no obrigatrio [deixando os membros de suas igrejas cada vez mais confusos quanto ao assunto]. Essa F.I.C.T.I.O.N. precisa acabar! Alguns chegam ao extremo de ensinar que o dzimo obrigatrio simplesmente uma janela aberta s bn-os e que dizimar alm do dzimo que produz uma tempestade de bnos [Quem tem medo de tem-pestades, como eu, continue sendo um crente no dizimista, como eu!]. Com uma mdia de 30 a 35% de sua renda entregue ao governo, para que este exera as funes que a igreja no mais exerce, dando mais 10% de dzimos MAIS ofertas, presume-se que os americanos doem no mnimo 50% de sua renda bruta, conforme a pregao dos mestres do dzimo obrigatrio. [No Brasil os impostos do governo j atingem uma faixa de quase 50%. Nesse caso, o brasileiro que entrega o dzimo retm apenas 40% do que ele recebe de renda bruta. Ento o caso de indagar: Deus deseja ver os Seus filhos passando necessidade, enquanto os lderes malaquianos se locupletam de bens?] O antigo ditado: Deus no se deixa vencer em generosidade! realmente correto. JAMAIS poderamos dar mais do que Deus nos d. Contudo, levar as pessoas a crer que elas podem dar indiscriminadamente o seu dinheiro para terem suas necessidades miraculosamente supridas, infantil e, de modo algum, tem respaldo nas Escrituras. Deus deixa bem claro que devemos ser responsveis e auto-sustentveis, sem dependermos dos outros. Isso no quer dizer que Ele no abenoe o ato de dar com sacrifcio. ELE O FAZ. Refiro-me ao dar sem responsabilidade, ao dar indiscriminado, manipulado ou impropriamente motivado e coagido. Certo ministro declarou: No vamos permitir que faam trabalho na igreja pessoas que no sejam dizimis-tas fiis! Este um dito FEITO PELO HOMEM e DE MODO ALGUM espiritual. Ser que Paulo alguma vez exigiu dinheiro para algum servir s igrejas? Ser que o Novo Testamento tornou o dzimo obrigatrio para o exerccio de QUALQUER cargo nas igrejas? [Imaginem Paulo recomendando: Timteo, antes do Apolo servir igreja tal, veja se ele um dizimista fiel!]. Primeiro, esses ministros parecem ignorar que para os crentes que escolhem o modo bblico de dizimar, conforme este documento, TUDO deveria ser dizimado ao Senhor: os dons, os talentos, as posses, o tempo, etc. Contudo, duvido que esses ministros tenham se preocupado em indagar a qualquer uma dessas pessoas do corpo de Cristo, sobre as suas carncias. Parece que a sua nica preocupao com o que estas estariam dando em dinheiro ao templo. Os he-breus sob a lei agrria eram obrigados a declarar, honestamente, que haviam dado o dzimo aos levitas, aos estrangeiros, aos peregrinos, aos rfos e s vivas (Deuteronmio 26:134-15). [No contexto atual, o crente que reside num prdio de classe mdia baixa (ou pobre), em vez de dar o dzimo, deveria ajudar os vizinhos mais pobres, uma vez que Paulo diz em Glatas 5:14: toda a lei se cumpre numa s palavra, nesta: Amars ao teu prximo como a ti mesmo.]

    Ser que os defensores do dzimo obrigatrio, levam em conta o dinheiro de origem duvidosa, da neglign-cia nos pagamentos, dos compromissos de dizimar, com o crente contraindo dvidas para isso? Todas es-sas consideraes so bblicas e podero acarretar a REJEIO divina ao dzimo. No consigo me lem-brar de ter uma nica vez escutado qualquer mensagem sobre essas consideraes bblicas. A ver-dade que muitos ministros do dzimo obrigatrio no se importariam com a origem corrupta do mesmo, contanto que o recebam. Contudo, Deus fica muito mais satisfeito com uma vida HONESTA E RESPON-SVEL do que com aquele crente que d, movido pelo temor e deslumbrado com as grandes igrejas!

    A lei de dar por obrigao era em geral flexvel. Existem muitos exemplos bblicos com relao ao dar obri-gatrio, dizendo por exemplo: Quem no tiver um touro, pode dar uma pomba; se no tiver uma pomba, que d uma taa de farinha, etc. Pelo visto, a lei tinha muito maior considerao s realidades da vida do que muitos pregadores atuais da prosperidade (Ver Levtico 12:6).

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    Imaginem a situao de duas pessoas vivendo separadamente, cada uma ganhando 400 dlares por se-mana. Uma delas no tem despesa alguma para viver, enquanto a outra tem dois paralticos em casa para serem cuidados. Imaginem outra situao em que duas pessoas ganham 500 dlares por semana. Uma delas mora com os pais, sem pagar aluguel, enquanto a outra mora num apartamento alugado, com trs filhos para criar, com um dos filhos deficiente, sem plano de sade. Pois o dzimo obrigatrio ordena que TODAS essas pessoas dem exatamente o mesmo, a fim de no serem amaldioadas! [Ser que Deus aprovaria isso?] Isso um absurdo! As despesas de nossa vida devem ser responsavelmente manuseadas, segundo a Escritura, e o dinheiro que gasto com enfermidade ou necessidade certamente faz parte da obra de Cristo. Quem diz o contrrio um legalista, sem considerao com o prximo, um imaturo e ambi-cioso. Quando satisfazemos as necessidades do outro estamos realizando a obra de Cristo (Mateus 25:31-46). As cegas REGRAS DA LEI com relao s quantias, NO so o DAR que o Novo Testamento ensina realmen-te. Quando Paulo fala em dar, ele sempre deixa claro que no era um mandamento ou lei [2Corntios 8:8). Cristo e Paulo fazem claro que o sacrifcio mais importante do que as quantias (Marcos 12:42-44; 2 Co-rntios 8:1-5,12). Cristo nos ensinou a nos libertarmos do dar por obrigao (Mateus 17:24-27).

    8. Deus Soberano e as recompensas podem no ser vistas, conforme se espe-ra nesta vida

    A histria de J pode ser resumida em duas declaraes: Primeira, no questione Deus por causa das coisas ruins que possam acontecer com as pessoas boas. Segunda, no julgue as pessoas em tempos difceis, porque os caminhos de Deus esto acima de nossa capacidade de compreenso. J deixa claro que muitas vezes as circunstncias da vida podem no estar completamente relacionadas com aes da pessoa. A vida pode ser cclica e, algumas vezes, parecer completamente m e injusta. En-sinar que dar de certa maneira garantir uma situao particular da vida imaturo e no escritursti-co. O Soberano Senhor pode dar e tomar, independente da pessoa dar ou de sua espiritualidade. A histria de Lzaro mostra um homem que viveu e morreu na pobreza e, contudo, foi levado por anjos ao seio de Abra-o, enquanto o rico foi para o inferno (Lucas 16:19-22). Circunstncias financeiras da vida no refletem ne-cessariamente a condio espiritual. A Bblia est repleta de admoestaes sobre as armadilhas do dinhei-ro. Muitos ensinam que dizimar uma forma de proteo ao dinheiro, que garantir o dizimista contra preju-zos, acidentes e outras calamidades da vida. Certo pregador disse: Se eu no dizimasse teria medo de atravessar a rua. Outro disse: Sei que posso evitar as calamidades, pois dou o dzimo. Estes pregadores precisam aprender duas lies. Uma delas lidar com as realidades, conforme ensinado na histria de J. A outra aprender sobre a vida dos apstolos e incontveis outros cristos, que sofreram atravs dos tem-pos, por amor a Deus, verdade e causa de Cristo. Todos os apstolos, exceto um deles, foram martiri-zados. Muitos experimentaram bofetadas, apedrejamentos, naufrgios e outras calamidades e problemas, pois Muitas so as aflies do justo, mas o SENHOR O LIVRA de todas (Salmos 34:19). (Ler tambm Atos 14:22). Muitos dos pregadores bem vestidos de hoje so ignorantes. Eles vo aonde so bem rece-bidos, bem pagos e aplaudidos, e consideram qualquer crtica vlida ou invlida como perseguio pela causa de Cristo como se o criticismo os igualasse queles que tm REALMENTE sofrido ou esto realmen-te sofrendo por causa de Cristo. O Cristianismo ao estilo Poliana [herona de livros infantis que sempre es-tava feliz e alegre] imaturo e sempre conduz a problemas. A realidade que a maioria de todos ns cres-ce mais com a dor, com as acusaes e tribulaes do que com a facilidade, o conforto e as guas plci-das. Devemos examinar TODA a Escritura e no apenas as promessas de prosperidade que [homens] gotejam em nossos ouvidos. Paulo diz que Deus nos abenoa com abundncia em todas as coisas (Filipenses 4:19), CONQUANTO falando tambm de receber uma oferta para os cristos necessitados. Ele jamais su-geriu que esses cristos tivessem ficado pobres por causa da falta de f ou da m conduta. De fato, ele at ensina que em outro tempo poderia at ser que esses cristos doadores pudessem vir a ter necessidade, como os atuais necessitados, mesmo tendo sido abenoados e capazes de levantar oferta, nessa ocasio, e abeno-los. Paulo disse claramente que a vida no significa uma bno financeira atrs da outra, sem jamais aconte-cer uma carncia (2 Corntios 9:5-13 e 8:13-15). Ser que possvel admitir que Pedro no tivesse f, nem

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    levava uma vida correta e bem sucedida, quando disse quele mendigo: No tenho prata nem ouro. (Atos 3:6)? Ser que Maria no tinha uma vida correta? Pois ela teve de levar uma oferta de pobre para ser purificada (Lucas 2:22-24; Levtico 12:6-8). Francamente, acho que se a maioria dos cristos atuais tivesse de viver, durante um ano, conforme a igreja primitiva viveu ou como viveram os apstolos, iria se afastar das coisas suprfluas. O mesmo Cristo que disse: Dai e vos ser dado, tambm ensinou a dar a quem no podia retribuir, com uma bno, na ressurreio, pessoa que deu (Lucas 14:12-14).

    9. Cristo NO ensinou a dar 10% da renda [bruta] de algum, contudo permane-ce o princpio de sustentar ministros e igrejas

    Havia um bem estabelecido sistema em vigor, no tempo de Cristo. Contudo, a NICA meno direta sobre o dzimo foi feita a um JUDEU, ainda sob a lei e o dzimo era em HORTALIAS (agrrio). NO em dinheiro ou lucro pela venda das hortalias (Mateus 23:23; Lucas 11:42). Certamente havia um comrcio de ervas e condimentos (Joo 12:5 e Marcos 14:3-5), contudo os dzimos mencionados por Jesus eram claramente dados em hortalias e no em dinheiro destas procedentes. Nesse caso, devemos dizer aos cristos de hoje que eles devem dizimar com hortalias? Ou ser que de-vemos dar um pulo totalmente antibblico das hortalias para os 10% da renda em dinheiro? Cristo tambm ordenou que alguns realizassem a purificao cerimonial, lavagem dos ps e celebrao dos dias santos e das festas judaicas. Ento, porque no se exigem mais essas coisas dos cristos, hoje em dia? [Ser por-que no do o mesmo lucro?]. TODA a Lei ou nada dela! [o autor deve estar querendo dizer que ou toda a lei sobre propriedade e dvidas e dzimos deve ser tomada, ou nada dela deve ser tomada.] NEM MESMO nos ensinos aos judeus Cristo ensinou a dar o dzimo como prioridade para Deus (Lucas 18:9-14), dizendo que havia coisas mais importantes com que se preocuparem (Mateus 23:23). Alm disso, considerem-se as vrias tradues com referncia meno de Jesus do dzimo e observem as significativas mudanas. [Nota da tradutora: Aqui deixo de traduzir as comparaes nas vrias tradues da Bblia]. Conquanto os mandamentos para dizimar no existam no Novo Testamento, o princpio de que a igreja e os ministros podem ser sustentados uma indisputvel doutrina do Novo Testamento (1 Corntios 9:6-9, 13,14 e Lucas 10:7). Convm notar que, s vezes, Paulo no se recusou a receber doaes, quando achou que o Senhor seria assim mais bem servido (1 Corntios 9:13-19).

    10. Malaquias 3 est sendo usado como bruxaria crist Malaquias 3:8-12 tem sido rotineiramente retirado do contexto e usado como maldio, uma espcie de bruxaria crist pelos pastores ambiciosos e manipuladores, alguns deles cegos pela ignorncia bblica. Malaquias foi escrito para um Israel que existia sob a lei. O dzimo era agrrio e NO baseado na renda. Israel havia se tornado relapso, os sacerdotes NO faziam o seu trabalho, os sacrifcios eram corrompidos e rejeitados por Deus, com o povo negligenciando totalmente as leis matrimoniais e a manuteno e restau-rao da Casa de Deus. J no se faziam sacrifcios aceitveis. Usar Malaquias como maldio contra pessoas salvas, que confiam no perfeito sacrifcio de Cristo, pesso-as que respeitam o matrimnio e no esto negligenciando o templo do Novo Testamento (ou seja, o seu corpo e condio espiritual), nem faltam s reunies do Corpo de Cristo, aplicar erroneamente a Pala-vra de Deus, visando lucro financeiro. Vejam o que declara o autor de um bestseller sobre o dzimo obri-gatrio: Todo cristo que no est honrando Deus com o dzimo culpado de estar roubando-O; est vivendo sob uma maldio e ficar na escravido financeira, at que obedea a Palavra de Deus e comece a dizimar. O dzimo quebra a maldio. (Gods Financial Plan, por Norman Robertson, p. 61, #12) [Este malaquiano quem deveria ser amaldioado por torcer de tal maneira a Palavra Santa]. Isso o que deve ser dito a uma pessoa salva? O sacrifcio de Cristo no suficiente? Ser que Cristo removeu todas as maldies, menos a maldio financeira? Isso plano F.I.C.T.I.O.N. (Fear Induced Con-demnation That Is Opressive & Negative, traduzido como Condenao Induzida pelo Medo Que Opressi-vo e Negativo). Esta declarao mistura a lei com a graa, deixando de manejar corretamente a Palavra da Verdade, constituindo-se em pedra de tropeo, no sendo um artigo de f e, portanto, sendo pecado. Recentemente escutei um ministro lanar a despropositada maldio de Malaquias igreja, declarando que estava cansado de ver a sua igreja sem receber as bnos totais de Deus, por causa dos ladres que entraram na igreja e no dizimavam, dando somente uma renda de fonte corrupta. Ser que esse ministro

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    iria recusar todo o dinheiro desses ladres no dizimistas? Por que iria ele participar de sua ladroagem e pecado, aceitando o dinheiro de uma fonte corrupta? (Malaquias 1:10; Ams 5:22). Para estar certo de que no haveria engano na lei do dzimo agrrio sob a lei, cada hebreu tinha de fazer uma declarao de honestidade perante o Senhor (Deuteronmio 26:13-15). Essa declarao obrigatria tambm especificava que o dzimo tinha sido dado honestamente ao levita, ao estrangeiro, ao rfo e viva.

    11. Viva erradamente ou d erradamente, e de nada lhe aproveitar dar Devemos manejar corretamente a Palavra da Verdade. A 1 Corntios 13 esclarece: E ainda que distribu-sse TODA a minha fortuna para sustento dos pobres e ainda que entregasse o meu corpo para ser queimado, e no tivesse amor, NADA disso me aproveitaria. Esse o amor GAPE. Sugiro que quem d com o propsito de receber est impropriamente motivado, pois NO dado com amor GAPE. Deve-mos dar por amor, porque isso correto. Tudo que recebemos de Deus pela GRAA atravs da f em Jesus Cristo e Ele jamais nos ensinou a nos basearmos em obras (Lucas 18:9-14). A Escritura ensina que Deus no aceita ofertas de pessoas que vivem desonestamente e que no dem com esprito reto. (Mala-quias 1:10; Ams 5:22, 1 Corntios 13:3). O Novo Testamento sempre APERFEIOA a lei. No Novo Testamento a INTENO mais importante do que a REGRA. Segundo nos esclarece a 1 Corntios 13, TUDO que dado com falsas intenes de lucro resulta em NENHUM lucro individual. As promessas de Deus so de f e esperana, mas dar sem amor GAPE no d resultado algum. Algum pode crer e esperar por boas coisas do Pai, sem dar com o objeti-vo principal de receber. De outro modo, esse ato se torna centrado em obras. E tudo que afeta e perfeita obra de Cristo no provm de Deus. (ver Lucas 18:9-14).

    12. O Dizimo antes e durante a lei JAMAIS foi o mesmo que a oferta das primcias Muitos mestres do dzimo obrigatrio confundem o dzimo com a oferta das primcias. Por no saberem manejar corretamente a Palavra da Verdade, muitas escrituras com relao a dar as primcias so mal apli-cadas, a fim de darem suporte doutrina do dzimo obrigatrio. A oferta das primcias acontecia quando os israelitas traziam como oferta a primeira poro dos frutos colhidos. Isto era visto como um penhor-promessa referente s colheitas futuras, as quais, ento, seriam dizimadas. [Era uma forma de promessa de que os dzimos das colheitas seriam entregues]. A oferta das primcias NUNCA foi dizimo, antes nem durante a vigncia da Lei Mosaica.

    13. A obra de Cristo no deve ser vista como promessa de que seremos bem su-cedidos e nos tornaremos ricos

    Agora vou inserir alguns comentrios de uma entrevista feita com o ex-pregador pentecostal, Jim Baker, depois que ele se arrependeu e Deus ressuscitou o seu ministrio [a tradutora e o site solascriptura-tt repu-diam as doutrinas e obras de Baker, seu ministrio era mau antes da sua queda em pecado e seu afasta-mento do ministrio, e continua mal depois que voltou a ele]: Sobre a pregao da prosperidade: Comecei a ler e escrever cada palavra conforme registrada no Evangelho. Chorei por ter estado to errado, pregando outro evangelho e outro Jesus. Jesus chamou a riqueza de enganosa. Ele tambm disse: Ai dos ricos e que No se pode servir a Deus e s riquezas (Mateus 6:24; Lucas 16:13). Ele jamais colocou os ricos e as riquezas num foco positivo. Como eu pude desperdiar tanto tempo enfatizando bnos financeiras? Eu costumava citar a 3 Joo 2 dizendo: Acima de tudo, Deus deseja que vocs prosperem. Eu amava essa passagem da Escritura. Ela parece tima, num cenrio da TV, quando se levantam fundos, e eu as interpre-tava como se Deus desejasse que fssemos todos ricos. Mas quando cheguei s palavras de Joo, pensei: Ora, isso no faz sentido. Ento procurei a palavra prspero no Grego e descobri que ela composta de dois vocbulos: o primeiro significando bom ou bem e o segundo significando jornada. uma palavra progressiva, ento parece uma jornada. Ento, temos aqui basicamente o que Joo quis dizer: Amado. Desejo-lhe uma boa jornada pela vida, do mesmo modo como sua alma tem feito uma boa jornada para o cu. Era uma saudao! Construir uma teologia sobre esse verso o mesmo que edificar a igreja sobe a frase Tenha um dia feliz!

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    Comecei a examinar as passagens da Escritura, usadas no ensino da prosperidade, tais como Dai, e ser-vos- dado (Lucas 6:38). Mas quando fui ao contexto da Escritura, descobri que Cristo estava nos ensi-nando que na mesma medida em que perdoamos somos tambm perdoados. Ele estava ensinando o per-do, no dinheiro. Ele estava nos ensinando que na medida em que perdoamos somos tambm perdoados. Eu costumava copiar meus sermes de outros pregadores. A Bblia admoesta os pastores que obtm suas mensagens de outros. Acho que a razo de termos hoje outro evangelho e outro Jesus sendo pregados porque os pregadores tiram seus sermes dos outros e do ensino motivacional. Uma poro do que est sendo ensinado hoje simplesmente ensino motivacional, com um pouco de Escritura nele inserido.

    Para alguns pregadores o Cristianismo dos tempos atuais parece nada mais do que um bolo de sucesso com uma camada de cobertura crist. Para eles a riqueza igual piedade. E a falta de riqueza igual maldio . Mas vamos ler Tiago 1:9-11: Mas glorie-se o irmo abatido na sua exaltao, e o rico em seu abatimento; porque ele passar como a flor da erva. porque sai o sol com ardor, e a erva seca, e a sua flor cai, e a formosa aparncia do seu aspecto perece; assim se murchar tambm o rico em seus caminhos. Muitos arrogantes mestres da prosperidade olham com desdm para os pobres, esque-cendo que uma boa fatia do seu dinheiro provm dos baixos salrios do trabalhador. Tal arrogncia leva muitos deles a acreditarem que Deus sempre se encontra onde o dinheiro est fluindo. Muitos dos que so escravos da doutrina da prosperidade pensam assim: Ora, se eu estou faturando tanto dinheiro, isso s pode ser de Deus! Deus j no habita em templos. As PESSOAS que so a Casa de Tesouro de Deus e o Corpo de Cristo. Mesmo com tanta revelao grassando, hoje em dia, na igreja, elas no conseguem entender isso e mui-tos continuam a buscar no Velho Testamento a [extinta] glria do Templo. A Casa do Tesouro de Deus agora agora constituda pelo SEU POVO. Certa igreja gastou milhares de dlares na aquisio de aparelhos eletrnicos de som e em computadores. Mas no pde ajudar um cristo carente, o qual , por motivo de doena, no dispunha de uma pequena quantia para no perder o seu veculo utilitrio [utilizado e vital para seu trabalho]. A obra de Cristo e do Corpo de Cristo mais do que os cofres da igreja e seus edifcios. Ela deve ser compartilhada com as ne-cessidades das PESSOAS, em muitos nveis diferentes, ONDE QUER que estas se encontrem. Quem gasta dinheiro num ministrio de presos, est gastando-o para Cristo. Quem alimenta o prximo fa-minto, est alimentando a obra de Cristo. Conquanto a igreja local no deva ser negligenciada, no exis-te qualquer Escritura dizendo que todo o dinheiro destinado a Deus tenha de entrar na igreja, para os cofres dos ministros. Muitos pregadores e igrejas at fazem parecer que o nico doar que para o Senhor o doar para eles. Certa vez escutei um deles dizer: Se algum sua esquerda ou sua direita precisar de pneus ou se voc precisa de muletas para o seu filho, voc precisa dar o dzimo [para o pastor de sua igre-ja], antes de pensar nessas coisas. [Esse pastor nunca leu a 1 Timteo 5:8, que diz: Mas, se algum no tem cuidado dos seus, e principalmente dos da sua famlia, negou a f, e pior do que o infiel. Co-mo se ajudar o irmo ou satisfazer as necessidades da famlia no fosse a verdadeira obra de Deus!] Leia-mos a histria do Bom Samaritano. Quantos esto pagando aos outros para fazerem a SUA obra. Esto pagando aos outros para que esses ministrem em SEU LUGAR. Muitos esto dizimando por medo da rid-cula Maldio de Malaquias, deixando o seu vizinho passar necessidade. Eles acham que somente aps terem conseguido a sua chuva de bnos financeiras podero ajudar os carentes. Essas igrejas procu-ram ainda a glria do Templo judaico, esquecendo a glria do templo do Novo Testamento, o Corpo de Cris-to, que [ gente que] vive e respira. Muitas igrejas de hoje ainda buscam a glria do templo e do pouca ou nenhuma ateno glria do Templo que encontramos no Novo Testamento, que o corpo (aquele que est vivendo e respirando) de Cristo. Muitos dizimistas fiis tm deixado de ajudar um casal de idosos carentes, a fim de darem o dzimo na igreja, porque ali sua ao ser registrada, enquanto o ato de dar ao prximo ficar em segredo. Contu-do Cristo nos mandou dar em secreto. Hoje existem incontveis gigantescos edifcios eclesisticos e todo tipo de ministrio cristo na Mdia e na Internet, etc. Com toda essa construo de coisas ser que o Cristi-anismo melhorou? Recentemente, quando via um certo programa cristo na TV, em casa, precisei desligar o aparelho quando entrou um descrente em minha casa, [desliguei-a] com vergonha da escandalosa peti-o mercenria de dinheiro. Muitas (mesmo que no todas) vezes essas coisas so feitas para a glria do templo s custas do real templo, o corpo (aquele que est vivendo e respirando) de Cristo [Nota da tradutora: Por essas e outras que s ligo a TV para ver o Jornal Noticioso ou ento novelas, para no precisar me envergonhar do Evangelho, que antes era o poder de Deus e agora dos pastores malaquia-nos].

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    A desculpa que o mundo no vai escutar a mensagem do evangelho, a no ser que voc seja rico e bem sucedido, o que uma tolice. Cristo no tinha onde reclinar a cabea e mesmo assim as multides afluam para Ele. Joo Batista vivia como um eremita e mesmo assim as multides corriam para ele. Muitos cris-tos, no Livro de Atos, vendiam o que possuam, para que as pessoas carentes tivessem o necessrio. Mesmo assim, a mensagem deles foi tremendamente bem sucedida. Pelo que sei, nenhum dos apstolos ficou conhecido como um bem sucedido homem de negcios, mas, mesmo assim, eles entregaram muito bem a sua mensagem.

    A Bblia ensina que nada h de errado com a prosperidade ou o sucesso obtidos, desde que saibamos lidar apropriadamente [biblicamente] com eles. Oro para que os alcancemos atravs de uma vida limpa, de f, graa e amor, no pelo temor da lei, da condenao ou da F.I.C.T.I.O.N.

    14. O que significa Dadivar pela F embasada no Pacto Abramico F.A.C.T.? Os dois exemplos de dizimar em Gnesis foram voluntrios, baseados no lucro e na f. Estudem Glatas 3, Efsios 2:12 e Romanos, particularmente Romanos 4, e vero como Paulo relata a f, a justia e o que ser um verdadeiro israelita, voltando f de antes da lei e promessa feita a Abrao. O F.A.C.T. [Dadivar embasado na F da Aliana Abramica] est baseado nesse princpio abramico, e no princpio bblico de que a ddiva deve ser oferecida a Deus do que totalmente posse do dizimista, jamais baseado em nada que foi tomado emprestado ou falta pagarmos uma parte dele, nem que serve de penhor, nem que est hipotecado ou sob qualquer tipo de reserva de domnio. Melquisedeque, Rei de Jerusalm, foi um tipo PR-LEI de Cristo e recebeu dzimos voluntrios de lucros. [Aquilo que plenamente possudo, no aquilo que foi tomado emprestado ou falta pagar uma parte dele, nem que serve de penhor, nem que est hipotecado ou sob qualquer tipo de reserva de domnio Hebreus 7: 2-6, Gnesis 14: 17-20]. Ver tambm seo 16 (Al-guns pensamentos sobre Melquisedeque) para maior discusso do dizimar pr-lei. F.A.C.T. [Dadivar emba-sado na F da Aliana Abramica] NO muda a lei do dzimo em um mandado para se dar 10% de toda a renda [bruta] e ignorar as outras exigncias da lei com respeito ao dzimo, como rotineiramente feito hoje. No h NENHUMA alterao, nenhum torcer de escrituras ou mistura da lei e da Graa, dentro do sistema de dadivar de F.A.C.T. O que lucro e por que F.A.C.T. (Faith-based Abrahamic Covenant Tithing, ou Dadivar embasado na F da Aliana Abramica) baseado no lucro? LUCRO aquilo que sobra depois de se pagar as despesas necessrias e obrigatrias, as quais so PRO-MESSAS [inquebrveis] de uma forma ou de outra. Deus no deseja aquilo que foi solenemente prometido a outras pessoas, portanto ningum pode prometer a Deus aquilo que j solenemente prometido a outras pessoas.

    No se pode colocar Deus em primeiro lugar, negligenciando o pobre e necessitado, as obrigaes finan-ceiras, as necessidades familiares e os compromissos assumidos. Quem faz isso no est colocando Deus em primeiro lugar, mas querendo impression-Lo, esperando que Ele lhe mande uma chuva de bnos. Em outras palavras, voc est dando para receber. Voc est pensando que ENTO, depois das chuvas de bnos carem, voc ter a responsabilidade [de dar uma parte do lucro advindo]. Esse tipo de pensa-mento impingido pela teologia da prosperidade imaturo, no escriturstico e antitico. Ele no passa de um jogo cristo, um cncer que se alastra no Corpo de Cristo. Nos tempos em que a Bblia foi escrita, os salrios dos trabalhadores eram pagos diariamente, portanto todas as despesas necessrias [ obteno da renda] eram pagas ANTES que o dzimo fosse oferecido [Levtico 19:13, Deuteronmio 24:14-15]. Deus espera que sejamos financeiramente responsveis, no estultamente imbudos desse completo esprito de jogatina [dar muito a Deus mesmo sem eu ter nenhum dinheiro (pois o que tenho eu j devo a outros), na falsa certeza de, por isso, ser premiado por Deus e rece-ber tanto de volta que seja suficiente para eu pagar a todos e, mesmo assim, ficar muito rico]. (Romanos 13:7-8). No se pode oferecer a Deus coisa alguma que esteja contaminada por dbitos. As doaes a Ele devem ser feitas de coisas que nos pertenam ou que tenham sido honestamente adquiridas atravs de doaes (2 Samuel 14:24). Entretanto, raramente se escuta isso dos pregadores da prosperidade. Cristo disse 23 Portanto, se trouxeres a tua oferta ao altar, e a te lembrares de que teu irmo tem alguma coisa contra ti, 24 Deixa ali diante do altar a tua oferta, e vai reconciliar-te PRIMEIRO com teu irmo e, DE-POIS, vem e apresenta a tua oferta. (Mt 5:23-26 ACF). Muitos crentes no pensam que quebras de contra-tos orais ou escritos devem ser consideradas antes de dadivarem e ofertarem. Mas Cristo ensinou respon-sabilidade financeira. Cristo NO aprova que se d a Deus s custas de se ignorar responsabilidades.

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    [Marcos 7:10-13, Mateus 5:23-26]. Nossas ofertas a Deus devem ser puras, dadas a partir daquilo que pos-sumos totalmente e depois de pagarmos todos os custos e dbitos associados renda, no devem ser dadas a partir daquilo que foi tomado emprestado ou falta pagar uma parte dela, nem a partir daquilo que serve de penhor, nem que est hipotecado ou sob qualquer tipo de reserva de domnio. Nossas ofertas a Deus devem tambm no estar maculadas por imprprias conduta ou motivao. Deus no deseja o dinhei-ro que voc est retendo [a propriedade e direitos] de outros irresponsavelmente, nem pecaminosamente, nem ilegalmente, quebrando contrato oral ou escrito, ou fraudulenta e enganosamente. Antes de voc escolher o mtodo F.A.C.T., as despesas obrigatrias devem ser deduzidas de sua renda bruta. Disso resultar um valor menor que servir de base para calcular e decidir quanto poder dar. [Nota da tradutora: Recebo em mdia R$2.300 mensais. Quando deduzo as despesas de Plano de Sade, ener-gia eltrica, telefone, Ministrio, Condomnio, faxineira, prestaes, etc. me sobram apenas R$ 600,00 para alimentao, por isso entrego R$ 60,00 igreja, no como dzimo, mas como ajuda na construo do novo templo. O Governo brasileiro j nos taxa em mais de 37% do nosso ganho [atravs de impostos embutidos nos preos, e atravs de outros impostos e de taxas mais visveis]; portanto, a igreja no pode receber um dzimo e deixar-me passando necessidade.] Se algum quiser dar 10, 20 ou 30% do que recebe, maravilha! Mas que o d generosa, alegre e voluntari-amente e no por temor de maldio. [Nota da tradutora: Contanto que depois no entre no SPC, como certas amigas, que eram membros de uma igreja malaquiana (da f) e se endividaram tanto que vieram pedir meu nome para fazer o credirio de um aparelho (R$ 400) na cidade. Dei a uma delas, a qual, depois no pde me pagar. Mas como honesta, simplesmente me devolveu o que ela havia comprado em meu nome, mesmo sem eu exigir]. Somente quem oferta conforme as exigncias do Novo Testamento pode candidatar-se s bnos divinas.

    15. Cuidado com as corrupes nas Bblias Modernas No af de facilitarem a petio de dinheiro, a maioria das Bblias modernas troca palavras como hortalias (Lucas 11:42) por dinheiro e coisas desse tipo. Recomendamos o uso da Bblia King James para quem saber ler Ingls e da Bblia Corrigida FIEL em Portugus. Essas no fazem sabotagem na Palavra, com o fito de engodar os cristos. [Nota da tradutora: esta parte foi resumidamente interpretada porque a achei muito complicada].

    16. Algumas consideraes sobre Melquisedeque Muito tem sido criado sobre o misterioso Rei de Salm (Jerusalm) em Gnesis 14 pelos mestres do dzimo obrigatrio. A realidade [porm] que, no tempo dele, dizimar era uma prtica predominantemente pag e um hbito voluntrio especial de reconhecer um superior que amado. Usar o argumento de que o dzimo hoje obrigatrio porque Abrao o deu a Melquisedeque ridculo pelas seguintes razes: Primeira, Abrao dizimou VOLUNTARIAMENTE os seus despojos de guerra, no sua riqueza pessoal. Segunda, NO havia qualquer ordem dada por Deus no sentido de dizimar. Terceira, Abrao j havia sido abenoado pela vitria que Deus lhe dera (Hebreus 7:2; Gnesis 14:20,22,24). NADA existe na Escritura que diga ter sido a bno sobre Abrao o resultado do seu dzimo. Quarta, o dzimo de Abrao foi um exemplo nico [na vida]. A questo do sacerdcio de Melquisedeque puramente judaica. No assunto gentlico, visto como os gentios nada tiveram a ver com o sacerdcio levtico. Foram os judeus que tiveram problema em aceitar Cristo como O Sumo Sacerdote, porque Ele era da tribo de Jud e no da Tribo de Levi, da qual os judeus haviam sido doutrinados que deveriam sair os sacerdotes. Essa a razo de ter Paulo discutido amplamen-te o assunto na Epstola aos Hebreus. Os judeus, obviamente, no podiam entender o sacerdcio de Cristo e Paulo tentou explic-lo. Hebreus 7 um captulo difcil de entender e eu acho que a Verso Amplificada [a tradutora e o site solascriptura-tt repudiam esta Bblia] fez um bom trabalho nesse ponto. Lembrem-se que os levitas pagavam o dzimo do dzimo aos sacerdotes. Paulo tentou explicar aos judeus que a Tribo de Levi ainda no havia nascido e estava no seio de Abrao e que eles, de fato, pagaram o dzimo ao sacerdcio eterno de Melquisedeque, ao qual pertencia Cristo, para assim reconhecer o sacerdcio de Melquisedeque, mesmo indiretamente. Paulo estava tentando mostrar aos judeus que o sacerdcio levtico era ineficiente e temporrio, enquanto o de Melquisedeque era eterno e melhor. Os levitas ainda no nascidos, ao pagar o dzimo via Abrao, no justificam uma doutrina obrigatria do dzimo pelas quatro razes supra citadas.

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    difcil os gentios entenderem estes assuntos, por serem eles basicamente irrelevantes sua aceitao de Cristo. Os gentios no precisam tornar-se judeus para se tornarem cristos e Paulo deixou claro ser errado colocar sobre eles o fardo das questes e obrigaes judaicas. Posso garantir que ESTE o legtimo significado do aparecimento de Melquisedeque em Gnesis 14: Abrao havia arriscado a sua vida pra resgatar o seu sobrinho [L]. Este o primeiro relato bblico de al-gum tentando salvar um homem com total altrusmo. Lembrem-se que Abrao poderia ter tomado para si os despojos de guerra, mas recusou-se a faz-lo. Sua nica motivao [para essa guerra] foi salvar o sobri-nho. Aps o registro desse primeiro ato de altrusmo, repentinamente o Rei de Salm aparece com po e vinho [comunho]. Abrao passara no teste por ter querido sacrificar-se pelo outro. Mais tarde, ele estaria concordando em sacrificar o prprio filho [Isaque] e temos aqui novamente um tipo de Cristo em forma de sacrifcio e promessa. Isso no faz muito mais sentido bblico do que tentar torcer a Escritura, a fim de fazer parecer que Melqui-sedeque quis ensinar a obrigatoriedade do dzimo, especialmente em vista dos demais assuntos discutidos neste documento?

    17. Outras consideraes finais Estudem e orem bastante sobre este assunto, a fim de se persuadirem do mesmo. No se permitam ficar sob uma condenao desnecessria. Quando algum acha que algo pecado, ento para ele pecado. Porque sua conscincia no est limpa. Romanos 14 e Mateus 6:2-4 podero ajud-lo a entender isso e ajud-lo tambm a lidar com outros itens com referncia ao dzimo como uma obrigao, na Lei, de modo a vocs no se deixarem influenciar pelo vento prevalecente. O que eu ensino a vocs neste documento FATO [Faith-based Abrahamic Covenant Tithing, ou Dadivar embasado na F da Aliana Abramica] no influenciado pelos ventos prevalentes [de hoje]. O plano F.A.C.T. bom, voluntrio, bblico, embasado na f e na graa, e poderia ser ensinado sem a hertica e mestia reconstruo da lei agrria do dzimo ou a mistura da lei e da graa.

    O plano F.A.C.T. de dar exatamente isto: UM plano. A realidade se algum est realmente dando em obedincia a Deus, segundo as exigncias do NT detalhadas neste documento, fazendo, portanto, a coisa certa, mesmo sem determinar porcentagens. Que os crentes sejam conduzidos pelo Esprito, sejam corretos e, sobretudo, GENEROSOS, segundo o MANDAMENTO de Cristo. Que no usem este documento como desculpa para serem avarentos.

    Embora eu tenha encontrado termos como dzimo financeiro, dzimo inspirador, dzimo de revelao, e ou-tros, a Bblia realmente s ensina (a) dzimo voluntrio, de antes da lei, e baseado na renda; e (b) o dzimo agrrio da lei, baseado na produo da terra. Conquanto alguns que pregam o dzimo obrigatrio possam dizer que eu no tenho a revelao, muitos encontraro a verdade neste documento. Outros que pregam o dzimo obrigatrio podero ver a verdade neste documento, DEPOIS que carem em desgraa, sofrerem calamidades, algo que os torne menos ego-stas e dirigidos por objetivos [egostas], ou estejam se aproximando da morte. Estejam certos de que eu j tenho estado em AMBOS os lados desta questo, e eu creio nas bnos divi-nas. Pessoalmente tenho experimentado milagres da providncia e proviso de Deus. Talvez vocs pergun-tem: Por que, ento voc toma agora essa posio? Posso responder com uma palavra apenas MATU-RIDADE. Em vista da atual realidade financeira mundial, quem achar que deve ensinar um plano [bem fixo e deter-minado] de dar, para facilitar o dar, que ensine o O Dadivar embasado na F da Aliana Abramica [F.A.C.T.] descrito neste documento. Ofertas voluntrias podem, em muitos [casos] se no forem na maioria dos casos, suplementar o dadivar do plano F.A.C.T. Este pode ser praticado segundo a f de que somos os legtimos israelitas, os quais iro governar com Cristo, e compartilharo da herana da f, no baseada na lei abramica. Que a Igreja de Deus possa dividir corretamente a Palavra, sem jamais ultrapassar o que nela est escrito e NUNCA praticar uma doutrina que misture a lei com a graa. A questo, portanto, a seguinte: os pregadores de hoje tm a mesma f abramica para pregar o plano F.A.C.T., ou ser que continuaro pregando o plano F.I.C.T.I.O.N. (Fear Induced Condemnation That Is

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    Opressive & Negative, traduzido como Condenao Induzida pelo Medo Que Opressivo e Negativo)? Conquanto alguns continuaro [pregando o plano F.I.C.T.I.O.N.] por causa de ignorncia ou de hbito, ou-tros pregadores da f no tero bastante f nem carter para pregar a verdade contida neste documento. Eles preferiro justificar a mistura da lei com a graa, usando o sentimento de culpa, a manipulao e o controle, enganando a si mesmo e a outros para imaginarem que a obra de Cristo est sendo [deste modo] melhor servida.

    Alguns comentrios, revises, etc. de rabis e de outras pessoas, sobre dzimo e so-bre este documento: Palavras de Russel Kelly, autor do artigo Should the Church Teach Tithing? (Deveria a Igreja Ensinar o Dzimo?): Aprecio este artigo escrito sobre o dzimo. Concordo 95%, com ele, o que timo para mim. Minha tese de 364 pginas de doutorado PHD engloba a maior parte dos seus pontos em detalhe. (Checar os pontos da reviso-sumrio em amazon.com (http://www.amazon.com/exec/obidos/ASIN/0595159788/qid%3D1050295584/sr%3D11-1/ref%3Dsr%5F11%5F1/002-4336701-6328038). S discordo com a afirmao de que o dzimo de Abrao foi baseado na f e foi voluntrio. A Bblia no diz isso, embora muitos tenham assumido ser esta a verda-de. Minha pesquisa em Gnesis 14:21, no 14:20, me fez chegar concluso de que Abrao parece ter pago o dzimo dos despojos de guerra em vista da TRADIO CANANITA DE OBRIGATORIEDADE, a qual podemos comprovar que tem continuado a existir pelo mundo, at o dia de hoje. [Irmo Garganta:] Visto como a sua definio agrria do dzimo a nica definio correta, ento a palavra [dzimo] no deveria ser usada com outra definio independente de quo sincera a pessoa possa ser. Tenho muito o que compartilhar com voc, caso esteja interessado. Passei mais de dez anos fazendo pesquisa para escrever o meu livro. As. Russell Kelly. Rabino Robert Alput Dizimar no sentido de colheitas, certamente j no se faz. Claro que os judeus so encorajados a fazer caridade (tzedakkab). Se eles do 10% ou mais, isso com eles, com Deus e com os seus contadores. Zola Lewitt o dzimo para os cristos de hoje? Dizimar era parte da Lei de Moiss, sob a economia legal de Israel e no se aplica igreja hodierna, visto como vivemos sob a graa e no sob a lei (Romanos 6:14 e 10:4). Portanto, temos a obrigao de apresentar os nossos corpos em sacrifcio vivo, santo e agra-dvel a Deus, que o nosso culto racional. E no sermos conformados com este mundo, mas sermos trans-formados pela renovao do nosso entendimento, para que experimentemos qual seja a boa, agradvel, e perfeita vontade de Deu (Romanos 12:1-2). O Novo Testamento ensina a dar conforme o que temos e no o que no temos. (2 Corntios 8:12). Se pu-dermos dar apenas 5%, conforme o Senhor nos ordenar, que assim seja. No quanto damos que importa a Deus, mas a atitude e a motivao com que o fazemos. Essa a preocupao do NT com respeito a dar, em vez de medir a quantia que dada (2 Corntios 8-9). A Concordncia Greco-Hebraica de Estudo da Bblia da Verso BKJ (The Hebrew-Greek Key Word Study Bible) oferece uma nota explicativa sobre Malaquias 3:7-15: Esta passagem muito usada pelos que advogam o dizimar para manter a minha casa, ou seja, Trazei todos os dzimos casa do tesouro, para que haja mantimento na minha casa (no caso, a igreja local), em vez de levar a outro local. Eles sugerem que os donativos aos ministrios deveriam ser alm do dzimo. Certamente a casa do tesouro de Mala-quias significa o Templo ou algum anexo do mesmo. Contudo, o dzimo do Velho Testamento ou 10% no poderia ser razoavelmente equiparado com os 10% do salrio ou renda bruta que a maioria das pesso-as recebe hoje em dia. Acima de tudo, o ato de dar deveria ser um assunto entre o Esprito Santo e o cren-te, jamais uma regra estabelecida. Ele pode ser um guia adequado para determinar quanto as pessoas po-dem dar (de fato, para muitos numa sociedade prspera este nvel pode at ser adequado), mas a quantia a ser dada deve ser uma deciso pessoal. O Apstolo Paulo escreveu que Deus examina a motivao para dar e no a quantia (2 Corntios 9:7). Ele diz ainda que as igrejas esto gastando cada vez mais do seu oramento, com itens como cadeiras de teatro, ampliao de sistemas sonoros, ao mesmo tempo em que cortam despesas nos fundos para os programas de alcance exterior. Tambm convm notar que muitos dos ministrios que se recusam a mostrar a completa contabilidade financeira so aqueles cujos mestres so mais enfticos no dzimo obrigatrio. Apesar dos amns ouvidos durante as mensagens sobre dzimo obrigatrio, bem claro que a avassaladora maioria de crentes NO est persuadida desta doutrina:

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    Trecho do artigo Church Loses Financial Ground in 2000 (Financeiramente, as Igrejas Perdem Terreno em 2000), por Barna Research: Dzimo raro Uma de cada seis (17% das) pessoas adultas [membros de igrejas em geral e que se dizem protestantes] alega que d o dzimo, mas uma comparao do total de dinheiro que tais pessoas entregam s igrejas e das suas rendas revelaram que apenas 6% de tais pessoas realmente deram um dcimo de suas rendas (antes ou depois dos descontos de impostos) s igrejas. O nvel de alegaes incorretas [sobre serem dizimistas] entre os crentes que se dizem [realmente] nasci-dos de novo foi igualmente prolfico: 32% deles relataram que do dzimos, todavia apenas 12% realmente deu 10% de suas rendas em 2000. Claramente muitas destas alegaes incorretas equivalem a MENTI-RA. A Willow Creek Association [a tradutora e o site solascriptura-tt repudiam tudo relacionado com Willow Creek: Igrejas Dirigidas por Propsitos, Movimento de Crescimento de Igrejas, etc.], um grupo represen-tando cerca de 5.000 igrejas evanglicas, disse que o nmero mdio de pessoas realmente dando 10% de suas rendas de cerca de 2,6%. Tal associao tambm disse que as igrejas esto gastando crescentes percentagens de seus oramentos com coisas tais como [confortabilssimos] assentos de cinema e sober-bos sistemas de som, enquanto [cada vez mais] cortam verbas para programas de evangelismo e assistn-cia aos estranhos [tanto localmente como no campo missionrio]. Tambm digno de nota que muitos mi-nistrios recusando voluntariamente se oferecerem para plena responsabilidade contvel [onde um grupo externo de auditores examina as suas contas] so os mais ardentes em ensinar [pressionando] que o dzi-mo obrigatrio. Richard Wayne Garganta Muitas pessoas criticam os pregadores da prosperidade, chamando-os ambi-ciosos coletores de dinheiro. A realidade que a razo deles existirem a cobia das massas que vivem atormentadas pela mentalidade do dar para receber. Diferenciem que existem pregadores de f e existem pregadores ntegros e confiveis. Existem os treinadores para se obter sucesso, mas tambm existem aqueles que pregam a [verdadeira e pura] mensagem do Evangelho. Os leitores j devem estar bem acon-selhados para aprenderem [a reconhecer] as diferena entre eles. Autor: Richard Wayne Garganta Box 1355 Coventry, Rhode Island 02816 [email protected] Tradutora: Mary Schultze, junho 2006. Link do artigo original: http://solascriptura-tt.org/VidaDosCrentes/ComRiquezas/VerdadeSobreDizimo-RWGarganta.htm