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A VIA SACRA NA PARÓQUIA DA MAIA

3 de Abril de 2015

ITINERÁRIO

PRACETA DAS CALEIRASPRACETA Eng. JoSé ADRIAno M.SAnToS; RuA CRuzES Do Mon-TE - AvEnIDA João PAuLo II - RuA D. JúLIo TAvARES REbIMbAS - PRAçA ALMADA nEgREIRoS - RuA DR. CARLoS PIRES FELguEIRAS - RuA AnTónIo oLIvEIRA bRAgA - AvEnIDA AnTónIo SAnToS LEITE

IgREJA DE noSSA SEnHoRA DA MAIA

Jardim das Oliveiras - Jerusalém - 3/2/2015

VIA SACRA EM SEXTA-FEIRA SANTA

1ª Estação da Via Sacra - Jerusalém -4-Fev-2015

Paróquia da Maia3 de Abril de 2015

Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo...

«Aquele que viu estas coisas é que dá testemunho delas e o seu testemunho é verdadeiro. E ele bem sabe que diz a ver-dade, para vós crerdes também. É que isto aconteceu para se cumprir a Escritura, que diz: Não se lhe quebrará nenhum osso. E também outro passo da Escritura diz: Hão-de olhar para aquele que trespassaram» (Jo 19, 35-37).

Amável Jesus,subistes ao Gólgota sem hesitar, obrigação de amor,e deixastes-Vos crucificar sem lamento.Humilde Filho de Maria,tomastes o peso da nossa noitepara nos mostrar com quanta luzqueríeis dilatar-nos o coração.Nas vossas dores, está a nossa redenção,nas vossas lágrimas se desenha «a Hora»da revelação do Amor gratuito de Deus.Sete vezes perdoados,nos vossos últimos suspiros de Homem entre os homens,a todos nos levais de volta ao coração do Pai,para nos indicar, nas vossas últimas palavras,o caminho da redenção para toda a nossa dor.Vós, o Todo Encarnado, aniquilais-Vos na Cruz,compreendido apenas por Aquela, a Mãe,que fielmente «estava» ao pé daquele patíbulo.A vossa sede é fonte de esperança sempre acesa,mão estendida mesmo para o malfeitor arrependido,que hoje, graças a Vós, doce Jesus, entra no paraíso.A todos nós, Senhor Jesus Crucificado,concedei a vossa infinita Misericórdia,perfume de Betânia sobre o mundo,gemido de vida para a humanidade.E no fim, abandonados nas mãos do vosso Pai,abri-nos a porta da Vida que não morre. Amen

(Via Sacra - Coliseu - Roma - Sexta-Feira Santa de 2014 )

1ª Estação – JESUS É CONDENADO À MORTE

- Nós Vos adoramos e bendizemos, ò Jesus- Que pela Vossa Santa Cruz remistes o Mundo

Os príncipes dos sacerdotes e todo o Sinédrio procu-ravam um testemunho contra Jesus, para Lhe dar a morte, mas não o encontravam. Muitos depuseram falsamente contra Ele, mas os seus depoimentos não eram concordes. Então o Sumo--sacerdote ergueu-se no meio da assembleia e interrogou Jesus: “ Não respondes nada ao que estes depõem contra Ti? “ Mas Ele continuava em silêncio e nada respondia. O Sumo-sacerdote voltou a interroga-lo: És Tu o Messias, Filho do Deus Bendito?” Sou, respondeu Jesus, e vereis o Filho do homem sentado á direita do Poder e vir sobre as nuvens do Céu” O sumo-sacer-dote rasgou então as suas túnicas e disse: “ Que necessidade temos ainda de testemunhas? Ouvistes a blasfémia! Que vos parece? E todos sentenciaram que Ele era réu de morte. Depois, alguns começaram a cuspir-lhe, cobrindo-lhe o rosto com um véu, e esbofetearam-nO, dizendo-Lhe: profetiza! E os guardas davam-Lhe bofetadas. (Mc 14, 55-65)

Também nós, muitas vezes, pela nossa vaidade, pelo nos-so egoísmo, pela nossa inveja levantamos falsos testemunhos contra outras pessoas. Também nós, pela maledicência, quantas vezes criticamos negativamente, dizemos inverdades e prejudi-camos, afastando para o silêncio e marginalizando, outras pesso-as a quem não queremos reconhecer o seu valor, de quem não queremos que ofusque a nossa pessoa, as nossas qualidades, o nosso prestígio.

Perdoa-nos Jesus, perdoa-nos todo o mal com que Te sobrecarregamos, porque ao seres condenado injustamente, ao seres ultrajado, esbofeteado, cuspido, suportastes todos os nos-sos pecados em silêncio, por amor e para nos salvares.

Faz, Senhor Jesus Cristo, que tenhamos presente o Teu sofrimento e procuremos com gratidão, corrigir-nos das nossas atitudes incorretas que prejudicam as outras pessoas e as po-dem condenar ao sofrimento ao á infelicidade.

- Jesus Cristo Crucificado.- Tende misericórdia de nós e salvai-nos

IIª Estação - JESUS CARREGA A CRUZ ÀS COSTAS

- Nós Te adoramos e bendizemos, ò Jesus- Que pela Tua santa cruz remistes o Mundo

Então, os soldados do governador levaram Jesus para o Pretório e reuniram junto d’Ele toda a companhia. De-pois de O terem despido, envolveram-n’O em um manto encarnado. Teceram uma coroa de espinhos, que Lhe puse-ram na cabeça e na mão direita, colocaram-Lhe uma cana. Ajoelharam-se diante d’Ele e escarneceram-n’O dizendo: “Salve, rei dos Judeus!” Depois cuspiram-lhe e bateram--Lhe com a cana na cabeça.Por fim, despiram-Lhe o manto, vestiram-n’O com as suas roupas e levaram-n’O para o crucificarem.

Cada um de nós tem e carrega a sua cruz por di-ferentes motivos...a morte de alguém que amamos, uma doença, a perda do emprego, entre outros....O problema é que em vez de assumirmos serenamente a nossa cruz, lamentamo-nos demasiadas vezes e não sabemos lidar com as adversidades da vida.

Contemplemos Jesus que carrega não apenas a Sua cruz, mas também os nossos pecados, angústias e sofri-mentos. Nenhuma dor é estranha aos olhos de Jesus e é na Sua cruz que se manifesta o Amor de Deus.

Senhor, ensina-nos a carregar a nossa cruz com amor, dando-lhe sentido, para que o nosso sofrimento, unido ao Teu, contribua para a salvação da humanidade.

- Jesus Cristo Crucificado. -Tende misericórdia de mim e salvai-me

IIIª Estação - JESUS CAI PELA PRIMEIRA VEZ


Caístes, Senhor, sob o peso da Cruz; destes com os joelhos nas pedras; sujastes-te na poeira; fostes escarneci-do pela população que assistira ao espectáculo. Caio tantas vezes, Senhor, e ajudo tantos a cair. Sujo-me na lama, sangro nas pedras agudas; critico-os ou assisto às suas quedas com risos de escárnio, divertindo-me com a sua dor.

Por tudo isto, Senhor, pelas vezes que caí sem me levantar e sacudir o pó; sem me levantar para recomeçar a caminhada; pelas vezes que ajudei os outros e outras a cair, e talvez até os empurrasse, por todas as vezes que me ri e gozei com as suas quedas:

- Perdão, Senhor, perdão. Tende compaixão de nós, Senhor,Tende compaixão de nós, Senhor.


IVª Estação - JESUS ENCONTRA SUA MÃE


Com imenso amor, Maria olha para Jesus, e Jesus olha para a Sua Mãe; Os Seus olhares encontram-se, mas os seus corações palpitam no mesmo amor.

Maria fica mergulhada, na amargura de Jesus Cristo Seu Filho.

Que este encontro marque também os nossos en-contros com Jesus e Maria.

Jesus tinha-se levantado da Sua primeira queda e encontra Sua Mãe Santíssima, junto do caminho por onde Ele passa.

Ele sabia que Sua mãe nunca o tinha abandonado e só com Ela subiria até ao alto do calvário.

Por Maria, iremos ao encontro de Jesus. Assim Maria ficou junto da Cruz. Com Ela vivamos todos os momentos da nossa vida.

O Seu olhar e as Suas palavras enchem-nos de ternura. Nesta vida terrena, quantos filhos evitam e fogem

para não se encontrarem com a mãe. Que o crescimento leve à descoberta do coração da mãe. Amor gera amor

O encontro de Jesus com Sua Mãe foi consolador.Amemos a Mãe de Jesus que é também nossa mãe.

- Jesus Cristo Crucificado. -Tende misericórdia de mim e salvai-me.

Vª Estação - SIMÃO CIRENEU AJUDA JESUS A LEVAR A CRUZ


Que bela missão a de Simão de Cirene. Talvez não conhecesse o condenado, talvez tivesse relutância em aju-dá-lo mas foi seu companheiro apesar de estrangeiro. Leva a Cruz de Jesus . Diz-nos S. Marcos que os soldados roma-nos temiam que o condenado exausto não chegasse com a cruz ao Gólgota e não poderiam executar a sentença do crucificado. Também S. Mateus nos diz que Simão recebe um presente tornando-se digno de Jesus. Que maravilhoso exemplo nos deu Simão! Não fugiu á Cruz.

Amar a cruz como algo precioso e perceber o mis-tério da Redenção que passa por nós.

Há mulheres e homens que têm uma cruz muito dura, muito pesada. Doentes que têm, esfomeados e tantos outros que precisam de muitos Cireneus.

Precisamos todos de ser como Simão Cireneu e aju-dar os que precisam. Há tanta cruz imposta pelo crime, pela injustiça, pela incompreensão. Jesus diz-nos: “Quem não toma a sua cruz e me não segue não é digno de Mim”

Que Jesus nos ajude a todos a levar a cruz de cada dia.

Ó Jesus, que confiaste a Simão de Cirene a possibi-lidade de levar a Vossa cruz, dai-nos a disponibilidade para sermos como ele e a capacidade de ajudarmos todos os que são oprimidos pela cruz da doença, da solidão. da fome, das injustiças. Que nunca fujamos da cruz. Que nunca nos afastemos dos irmãos que a esta comunidade pertencem, pois todos precisam do nosso testemunho valente de cris-tãos que nos dizemos ser.


VIª Estação - A VERÓNICA LIMPA O ROSTO DE JESUS


Diz a tradição cristã que quando Jesus ia a caminho do Calvário carregando a cruz, uma mulher se abeirou d’Ele cheia de compaixão, disponibilidade, capacidade de tocar, acarinhar e consolar, com uma toalha limpou Lhe o rosto que estava cober-to de sangue, de escarros e mais imundices! - Aquele gesto, mesmo sem o saber, revelou o Rosto de Jesus onde brilhava a misericórdia, a pureza, a paz, a justiça e a serenidade de quem Tudo fez por nós.Compreendemos o que um dia Jesus disse: “Quem me vê, vê o Pai”. O que fizeres a um dos meus irmãos é a mim que o fazes (Mt 25,40 Lc 23-26) Ele vai medir o meu amor por Ele pelo amor que eu tiver aos outros. (1 Jo 4-10). É que o amor a Deus e ao próximo fundem-se num todo!... - Aquela multidão que vociferava impropérios contra Je-sus, o Inocente condenado à morte, pára perante tal gesto e pe-rante tal recompensa: Na toalha fica impresso o rosto d’Aquele que condenavam. Se nós fôssemos realmente discípulos de Cristo, o gesto da Verónica seria o nosso hoje e sempre para com todos os que encontramos ultrajados, espezinhados pela injustiça humana, traficados, drogados, violados, crianças, jovens, adultos ou ido-sos; não os conspurcaríamos, saberíamos limpá-los e em todos começaria a luzir o rosto de “Filhos de Deus”. - Senhor Jesus, que as nossas palavras e atitudes sejam como a toalha de Verónica!…Imprimi em todos nós o Vosso rosto de amor, ternura e de misericórdia!… - Obrigado, Jesus, por tantas almas missionárias que com simplicidade e grande amor a Ti têm ajudado a limpar ros-tos, corações e vidas de tantos irmãos neste imenso mundo!... Senhor, concede ao mundo muitas almas missionárias santas!…


VIIª Estação - JESUS CAI PELA PRIMEIRA VEZ


Jesus cai pela segunda vez. Qualquer pequena pedra ou passo menos seguro fazem cair o Seu corpo exausto.

O homem cai, mas Deus não cai nem vacila. Todos nós caímos na vida, porque pecamos, o que vale aos olhos de Deus é esforçamo-nos para nos levantarmos dessa que-da.

Senhor, ensina-me a conhecer-te cada vez melhor, ensina-me a levantar todo o irmão que cai com o peso da sua debilidade humana e moral. Um Deus não devia cair mas avançar com passo fir-me, como um herói em direcção à morte, e se possível, com um sorriso nos lábios. Porque o Senhor teu Deus é um Deus clemente e não te abandonará nem te destruirá. Buscarás o Senhor teu Deus, e voltarás a encontrá-lo, se o procurares com o coração e toda a tua alma.


VIIIª Estação - JESUS ENCONTRA AS NULHERES DE JERUSALÉM


Seguiam Jesus uma grande multidão de povo e umas mulheres que batiam no peito e se lamentavam por Ele. Jesus voltou-se para elas e disse-lhes: “Filhas de Jerusalém, não choreis por mim, chorai antes por vos mesmas e pelos vossos filhos”.

Senhor, elas cumpriam a tradição manifestando dor perante o sofrimento e a morte do condenado. Perante a injustiça e o sofrimento,

Tu não queres as nossas palavras e as nossas lágri-mas, mas sim, o nosso empenhamento, exemplo e todas as nossas capacidades de ação.


IXª Estação - JESUS CAI PELA PRIMEIRA VEZ


«Foi oprimido e humilhado e não abriu a boca; como cordeiro, foi levado para o matadouro; como ovelha muda diante do tosquiador, Ele não abriu a boca.»Jesus, após ter percorrido o seu caminho de dor e humilha-ção, está exausto. A poucos passos do seu calvário faltam--lhe as forças e cai. Cai pela terceira vez. Cai sob o peso da sua cruz. Cruz que carrega as nossas penas, as nossas maldades, as nossas dores, as nossas tribulações, o nosso desprezo e a nossa indiferença.Jesus sente que não reconhecemos nele o Salvador. É assim hoje em dia. O Homem tenta, cada vez mais, construir so-ciedades sem a presença de Deus. Tenta construir socieda-des que se tornam estéreis, opacas, intocáveis, materialistas e relativistas.

Jesus cai para nos tornar humildes, mas levanta-se e segue o seu caminho para nos fazer sentir que devemos erguermo-nos das nossas faltas.

Senhor, vemos-Te passar e ficamos indiferentes. Cais e não reagimos ao Teu sofrimento.

Senhor, pedimos-Te alento para que não caiamos. Mas, se cairmos ajuda-nos a levantar e a aceitar as nossas debilidades. Ajuda-nos a erguermo-nos como Tu.

Senhor, pedimos-Te de modo particular por todos os doentes que se sentem cair vezes sem conta no seu caminho de sofrimento, dor e desanimo. Pedimos-Te por todos os doentes que se sentem sós nos hospitais ou nas suas casas.


Xª Estação - JESUS É DESPOJADO DAS SUAS VESTES

- Nós Te adoramos e bendizemos, ó Jesus.- Que pela Tua santa cruz remistes o Mundo

Do Evangelho de São João 19, 23-24«Os soldados, depois de terem crucificado Jesus, pega-

ram na roupa d’Ele e fizeram quatro partes, uma para cada sol-dado, excepto a túnica. A túnica, toda tecida de uma só peça de alto a baixo, não tinha costuras. Então os soldados disseram uns aos outros: “Não a rasguemos; tiremo-la à sorte, para ver a quem tocará”. Assim se cumpriu a Escritura que diz: Repartiram entre eles as minhas vestes e sobre a minha túnica lançaram sortes”. E foi isto o que fizeram os soldados».

Nem sequer um pedaço de pano deixaram a cobrir o corpo de Jesus. Desnudaram-No. Não tinha manto nem túnica, não tinha veste alguma. Desnudaram-No como acto de extre-ma humilhação. Só o cobria o sangue, que borbotava das suas inúmeras feridas.

A túnica fica intacta: símbolo da unidade da Igreja, uma unidade que se deve reencontrar num caminho paciente, numa paz artesanal, construída cada dia, num tecido composto com os fios de ouro da fraternidade, na reconciliação e no perdão recíproco.

Em Jesus inocente, desnudado e torturado, reconhece-mos a dignidade violada de todos os inocentes, especialmente dos humildes. Deus não impediu que o seu corpo, nu, fosse ex-posto na cruz. Fê-lo para resgatar todo o abuso, injustamente coberto, e demonstrar que Ele, Deus, está irrevogavelmente e sem meios termos da parte das vítimas.

Senhor Jesus, tirai do nosso peito o coração de pedra das divisões, que tornam pouco credível a vossa Igreja.

Dai-nos um coração novo e um espírito novo,para viver-mos segundo os vossos preceitos e observarmos e pormos em prática as vossas leis. Amen

Jesus Cristo Crucificado.-Tende misericórdia de mim e salvai-me.

XIª Estação - JESUS É PREGADO NA CRUZ


«Quando chegaram ao lugar chamado Calvário, cru-cificaram-n’O ali. Jesus dizia: “Pai, perdoai-lhes, porque não sabem o que fazem.”»

Jesus, após ter sofrido tanto ao longo da Sua via do-lorosa chega ao fim do percurso. Mas, não acaba assim a sua pena, é crucificado. Sente os cravos serem enterrados na Sua carne. A cruz é erguida e Jesus fica de braços aber-tos para a humanidade. É-Lhe difícil respirar, é-Lhe difícil aguentar-Se na cruz. Mas ali está, perante todos os ódios, rancores e indiferenças da multidão. De braços estendidos espera por cada um de nós.

Jesus sofre todas as penas que são nossas e pede perdão ao Pai para todos nós.

Jesus, na Tua cruz, pedimos-Te por todos nós, pe-las crianças abandonadas, pelos doentes, pelos cristãos em fuga pela sua fé, pelos desempregados, pelos idosos na sua solidão, pelos jovens esposos.

Jesus, neste Ano da Vida Consagrada, pedimos-Te de modo particular dá à Tua Igreja vocações consagradas.


XIIª Estação - JESUS MORRE NA CRUZ


«Jesus exclamou em voz alta: “Meu Deus, meu Deus, porque Me abandonaste? Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito.”»

Jesus morre. Acaba o seu sofrimento na Terra. Com um rio de sangue Cristo transforma a desolação humana em liberdade. Maria, que se encontra junto à cruz, repre-senta toda a Igreja. A mesma Igreja à qual nós hoje perten-cemos. A mesma Igreja que se transformou e que se expan-diu por toda a Terra. Todavia, ainda existem hoje cristãos perseguidos apenas pela sua crença, tal como na era dos primeiros cristãos. Estes vivem sempre em fuga, sem teto permanente, sem ajuda da sociedade civil, sociedade esta que permanece indiferente ante esta situação.

Senhor, ajuda-nos a construir uma sociedade em que Deus seja aceite por todos e na qual situações de injustiças sejam banidas e anuladas.


XIIIª Estação - JESUS É COLOCADO NOS BRA-ÇOS DE SUA MÃE

- Nós Te adoramos e bendizemos, ò Jesus- Que pela Tua santa cruz remistes o Mundo Senhor, frágil corpo morto abraçado e beijado em débil regaço materno, tal é a força do sentimento, incapaz de separar um corpo morto de um filho, do colo que quem o gerou. Senhor, faz-nos acreditar que, descido da Cruz, es-tendestes a tua presença mártir a todas as cruzes de todos os calvários que a nossa fragilidade conhece. Os braços de Tua Mãe significam órfã de Ti, como nós, quando sem Ti, estamos despejados de esperança. Jesus, que eu possa estar nos braços de Maria nos momentos mais difíceis da minha vida, e experimentar a proteção amorosa da Tua Santa Mãe.


XIVª Estação - JESUS É DEPOSITADO NO SE-PULCRO

- Nós Te adoramos e bendizemos, ò Jesus- Que pela Tua santa cruz remistes o Mundo A sua aniquilação não poderia ser mais Completa. É o Deus da vida, mas aqui já não vive. A sua fronte está rasgada pelos espinhos; os olhos fechados; os lábios mudos; as mãos e os pés trespassados; o coração, que tanto amou e sofreu, já não bate. Jesus, o bom Jesus, está morto e sepultado. Ó Jesus, adoro-Vos, mesmo no santo sepulcro. Eis o que ganhaste com o vosso excessivo amor por mim, ingra-to pecador. Seja sempre bendita a vossa misericórdia. Dai-me a graça de viver no vosso coração amantís-simo. Aí encontrarei a paz, a felicidade, o paraíso. Ó Jesus ... eu vos amo de todo o meu coração. Arrependo-me, sinceramente, de Vos ter ofendido, mas prometo, com a vossa ajuda, esforçar-me por jamais, conscientemente Te ofender.


XVª Estação - JESUS RESSUSCITOU


“No primeiro dia da semana, ao romper da manhã, as mulheres que tinham vindo com Jesus da Galileia fo-ram ao sepulcro, levando perfumes que tinham preparado. Encontraram a pedra do sepulcro removida e ao entra-rem não acharam o Corpo do Senhor Jesus. Estando elas perplexas com o sucedido, apareceram-lhes dois homens com vestes resplandecentes. Ficaram amedrontadas e incli-naram o rosto para o chão, enquanto eles diziam: “Porque buscais entre os mortos Aquele que está vivo? Não está aqui: ressuscitou...”

“Quem vive com Cristo, morre com Cristo, resusci-

ta com Cristo”, como bem sabemos. É para a ressurreição que nós caminhamos. A ressurreição é dom de Jesus.Somos testemunhas da Ressurreição de Ressurrei-

ção de Jesus... E este testemunho implica a experiência com Jesus. Nós vimo-Lo, por isso d’Éle falamos.

É a Eucaristia a grande experiência com Jesus Res-suscitado. Ela é o admirável Mistério da Fé.

Senhor, nós cremos em Vós, mas aumentai a nossa

fé.


ECCE HOMO ( Eis o Homem!)

Via Sacra - Jerusalém - Arco Torre Antónia -4/Fev.2015

Aquela rua que vai deste lugar até ao Calvário tornou-se sagrada. Com Jesus todos os nossos caminhos são sagrados.Com Ele tudo é renovado. "Vinde, após Mim...Tomai a vossa cruz..."

Ao terminar este caminho Santo, queremos agradecer a Jesus tudo aquilo que Ele foi capaz de suportar por nós, a maior prova do amor é ser capaz de dar a vida pelo próximo, Jesus fê-lo com toda a liberdade e amor.

Que este caminho que Jesus fez por nós, não fique na histó-ria, deve ser imitado por todos nós, pois só assim iremos conseguir alcançar a felicidade.

A Via Sacra foi feita a partir das periferias e terminou na Igreja de Nossa Senhora da Maia.

Que esta noite em que iremos celebrar a Paixão de Jesus, a Adoração da Cruz e a Comunhão Eucarística seja um apelo à nos-sa vida de peregrinos e discípulos para podermos viver com Jesus, testemunhan-O em toda a nossa vida de crentes.

Escreveram as meditações- Maria Luísa - Vitória Silva - Maria Rosa Dias - PDJ - Emília Gonçalves - Clotilde e Higino Costa - Liliana - Celeste Marques - Conceição Castro - PDJ - Afonso Jorge - Maria Lúcia - Manuela Silva - Machado - PDJ

A ALEGRIA DO EVANGELHO É A NOSSA MISSÃO

Igreja do Pater Noster - Monte das Oliveiras - Jerusalém -3/2/2015

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