A Vida No Umbral - Rede Amigo Espírita

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09/07/15 A VIDA NO UMBRAL - REDE AMIGO ESPÍRITA www.redeamigoespirita.com.br/profiles/blogs/a-vida-no-umbral 2/27 Todas as mensagens do blog Meu blog Adicionar A VIDA NO UMBRAL Postado por Camila Pedrazza Coelho em24 outubro 2012 às 2:00 Exibir blog A VIDA NO UMBRAL Oumbral localiza-se emumuniverso paralelo que ocupa umespaço invisível aos nossos sentidos, que vai do solo terrestre até a algumas dezenas de metros de altura na nossa atmosfera. Otempo, e as condições climáticas do Umbral seguemumritmo equivalente ao local terrestre onde se encontra. Quando é noite sobre uma cidade, é noite emsua equivalência no Umbral. Anévoa densa que cobre toda atmosfera dificulta a penetração da luz solar e da lua. Aimpressão que se temé que o dia é formado por umlongo e sombrio fimde tarde. Ànoite não é possível ver as estrelas e a lua aparece coma cor avermelhada entre grossas nuvens. Sua maior concentração populacional está junto as regiões mais populosas do globo. Encontramos cidades de todos os portes, grupos de nômades e espíritos solitários que habitampântanos, florestas e abismos.

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A VIDA NO UMBRAL

Postado por Camila Pedrazza Coelho em 24 outubro 2012 às 2:00

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A VIDA NO UMBRAL

O umbral localiza-se em um universo paralelo que ocupa um espaço invisível aos nossos sentidos, que vai

do solo terrestre até a algumas dezenas de metros de altura na nossa atmosfera.

O tempo, e as condições climáticas do Umbral seguem um ritmo equivalente ao local terrestre onde se

encontra. Quando é noite sobre uma cidade, é noite em sua equivalência no Umbral. A névoa densa que

cobre toda atmosfera dificulta a penetração da luz solar e da lua. A impressão que se tem é que o dia é

formado por um longo e sombrio fim de tarde. À noite não é possível ver as estrelas e a lua aparece com a

cor avermelhada entre grossas nuvens. Sua maior concentração populacional está junto as regiões mais

populosas do globo. Encontramos cidades de todos os portes, grupos de nômades e espíritos solitários

que habitam pântanos, florestas e abismos.

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É descrito por quem já esteve lá como sendo um ambiente depressivo, angustiante, de vegetação feia,

ambientes sujos, fedorentos, de clima e ar pesado e sufocante. Para alguns espíritos é uma região terrível

e horripilante. Para outros é o local onde optaram viver. A vegetação varia de acordo com a região do

Umbral. Muitas vezes constituída por pouca variedade de plantas. As árvores são normalmente de baixa

estatura, com troncos grossos e retorcidos, de pouca folhagem.

Existem também áreas desertas, locais rochosos, e lugares de vegetação rasteira composta de ervas e

capim.

É possível encontrar alguns tipos de animais e aves desprovidos de beleza. No Umbral se encontram

montanhas, vales, rios, grutas, cavernas, penhascos, planícies, regiões de pântano e todas as formas que

podem ser encontradas na Terra. Como os espíritos sempre se agrupam por afinidade (igual a todos nós

aqui na Terra), ou seja, se unem de acordo com seu nível vibracional, existem inúmeras cidades habitadas

por espíritos semelhantes. Algumas cidades se apresentam mais organizadas e limpas do que outras.

Todas possuem espíritos lideres que são chamados de diversos nomes:

- Chefes, governadores, mestres, presidentes, imperadores, reis etc. São espíritos inteligentes mas que

usam sua inteligência para a prática consciente do mal. São estudiosos de magia, conhecem muito bem a

natureza e adoram o poder, quase sempre odeiam o bem e os bons que podem por em risco sua posição

de liderança.

Há grupos de pessoas nas cidades que trabalham para os chefes.

Acreditam ter liberdade e muitas vezes gostam de servirem seu chefe na ansiedade pelo poder e status.

Consideram-se livres, mas na verdade não o são, ao menor erro ou na tentativa de fugir são duramente

punidos. Existem os espíritos escravos que vivem nas cidades realizando trabalho e mantendo sua

estrutura sem receberem nada em troca além da possibilidade de lá morarem. São duramente castigados

quando desobedecem e vivem cercados pelo medo imposto pelo chefe da cidade.

As cidades possuem construções semelhantes às que encontramos nas cidades da Terra:

As maiores construções são de propriedade do chefe e de seus protegidos. Sempre existem locais

grandiosos para festas, e local para realização de julgamentos dos que lá habitam. Em cada cidade existem

leis diferentes especificadas pelos seus lideres. Lá também encontramos bibliotecas recheadas de livros

dedicados a tudo que de mal e negativo possa existir. Muitos livros e revistas publicados na Terra são

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encontrado lá, principalmente os de conteúdo pornográfico.

Pode-se se perguntar:

— Porque é permitido que existam estes chefes e esta estrutura negativa de tanto sofrimento?

Deus nos permite tudo, ele nos deu o livre arbítrio. O homem tem total liberdade para fazer tudo de

ruim ou tudo de bom. Quando faz ou constrói algo de ruim acaba se prejudicando com isso e aos poucos,

com o passar de anos ou de séculos vai aprendendo que o único caminho para a libertação do sofrimento

e da felicidade plena é a prática do bem. A vida na Terra e no Umbral funcionam como grandes escolas

onde aprendemos no amor ou na dor.

Ninguém vai para o Umbral por castigo.

A pessoa vai para o lugar que melhor se adapta à sua vibração espiritual. Quando deseja melhorar existe

quem ajude. Quando não deseja melhorar fica no lugar em que escolheu. Todos que sofrem no Umbral

um dia são resgatados por espíritos do bem e levados para tratamento para que melhorem e possam viver

em planos de vibrações superiores. Existem muitos que ficam no Umbral por livre e espontânea vontade

se aproveitando do poder e dos benefícios que acreditam ter em seus mundos.

Além das cidades encontramos o que é chamado de Núcleos:

Não constitui uma cidade organizada como conhecemos, mas se trata de um agrupamento de espíritos

semelhantes. Os grupamentos maiores e mais conhecidos são os dos suicidas. Estes núcleos são

encontrados nas regiões montanhosas, nos abismos e vales. Por serem espíritos perturbados são

considerados inúteis pelos habitantes do Umbral e por isto não são aceitos e nem levados para as cidades

em volta.

Os vales dos suicidas são muito visitados por espíritos bons e ruins:

Os bons tentam resgatar aqueles que desejam sair dali por terem se arrependido com sinceridade do que

fizeram. Os espíritos ruins fazem suas visitas para se divertirem, para zombarem ou para maltratarem

inimigos que lá se encontram em desespero. Não é difícil imaginar um local com centenas de milhares de

pessoas que cometeram suicídio, todas ali unidas, sem entender o que está acontecendo, já que não estão

mortas como desejariam estar.

Existem os núcleos de drogados onde também existem pequenas cidades:

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Existem algumas poucas cidades de drogados de porte grande no Umbral. Realizam-se grandes festas e

são cidades movimentadas. Existem relatos psicografados sobre uma região de drogados chamada de Vale

das Bonecas e cidades como a de Tongo que é liderada por um Rei. Para todo tipo de vício da carne

existem cidades e núcleos de viciados. Por exemplo, existem cidades de alcoólatras ou de compulsivos

sexuais. Todos os viciados costumam visitar o planeta Terra em bandos para sugarem as energias

prazerosas dos vivos que possuem os mesmos vícios.

É comum a existência de núcleos de marginais.

Locais onde estão reunidos assaltantes, assassinos, ladrões, traficantes e outros tipos de criminosos em

sintonia mútua. Nas regiões fora das cidades e longe dos núcleos encontramos andarilhos solitários,

espíritos considerados inúteis até pelos povos de cidades e núcleos do Umbral. Grandes tempestades de

chuva e raios ocorrem em todo Umbral. Tem importante função de limpar os excessos de energias

negativas acumuladas no solo e no ar, tornando o ambiente menos insuportável aos seus habitantes.

As cidades, tribos e vilarejos do Umbral normalmente possuem chefes ou lideres:

São pessoas inteligentes com capacidade de liderança que costumam controlar, dominar e explorar as

almas que nestas cidades residem. Como se pode ver não é muito diferente da vida aqui na Terra, onde

temos exploradores e explorados. Exercem seu controle a partir do medo, das mentiras, da escravidão, de

regras rígidas e violência. Algumas sabem que estão no Umbral e sabem que trabalham pelo mal das

pessoas. Seu reinado não dura muito tempo já que espíritos superiores trabalham para convencer sobre o

mal que faz a si mesmo fazendo o mal aos outros. É comum que estes “chefes” desapareçam

inesperadamente destas cidades por terem sido resgatados por bons Samaritanos em suas missões. Em

pouco tempo uma nova liderança acaba assumindo o posto de chefe nestas cidades.

As regiões umbralinas são as que mais se parecem com a Terra:

Os espíritos, por estarem ainda muito atrelados à vida material, por lhe faltarem informação e

conhecimento, acabam vivendo suas vidas como se realmente estivessem vivos. As necessidades básicas

do corpo acabam se manifestando nestes espíritos. Sofrem por sentirem dores, sono, fome, sede, desejos

diversos.

No Umbral encontramos grupos de pessoas que se consideram justiceiras. Coletam espíritos

desorientados em hospitais, cemitérios, e no próprio umbral. Pessoas que fizeram muito mal a outras

durante a vida ou em outras vidas, e pessoas que fizeram poucos amigos e por isto não tem quem as

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possa ajudar. Estes espíritos sedentos de vingança e de justiça feita pelas próprias mãos conseguem

aprisionar e escravizar as pessoas que capturam.

Acreditam que as pessoas que estão no Umbral só estão lá por merecimento:

E isto não deixa de ser verdade. Mas no lugar de ajudar estas pessoas, eles a maltratam por vingança e

ódio pelo mal que cometeram enquanto estavam vivas. Somente quando estas pessoas se arrependem dos

erros que cometem na Terra e esquecem os sentimentos negativos que ainda nutrem é que os espíritos

mais elevados conseguem se aproximar para seu resgate.

Postos de Socorro:

Os postos de socorro se encontram espalhados pelas regiões sombrias do Umbral. Este local de ajuda,

semelhante a um complexo hospitalar, normalmente é vinculado a uma colônia de nível superior. Nele

encontramos espíritos missionários vindos de regiões mais elevadas que trabalham na ajuda aos espíritos

que vivem nas cidades e regiões do Umbral e que estão à procura de tratamento ou orientação.

Quando o espírito ajudado desperta para a necessidade de melhorar, crescer e evoluir é levado para uma

colônia onde será tratado e passará seu tempo estudando e realizando tarefas úteis para seu próximo.

Quando se sentem incomodados e mergulhados em sentimentos como o ódio, vingança, revolta acabam

retornando espontaneamente para os lugares de onde saíram. Continuamos sempre com nosso livre

arbítrio.

Os postos de socorro não são cidades, mas alguns deles possuem grande dimensão, se assemelhando a

uma pequena cidade no meio do Umbral. Muitos ficam nas regiões periféricas do Umbral. Alguns se

encontram dentro das cidades do Umbral. Vistos à distância são pontos de luz e de beleza no meio da

paisagem triste, escura, fria, nebulosa que compõe as paisagens naturais do Umbral. Os postos de socorro

são locais bonitos, iluminados, com grandes jardins, em meio a um cenário desolador e triste. Os postos

de socorro são constantemente procurados por pessoas desesperadas e perdidas no Umbral querendo

abrigo e ajuda.

Também é um local alvo de espíritos maldosos que desejam continuar mantendo o controle e o poder

sobre as pessoas que moram nas regiões do Umbral. Com isto realizam constantes ataques às instalações

dos postos. Todos os postos possuem sofisticados sistemas de segurança que monitoram as regiões ao

redor do posto. Sensores detectam a presença de vibrações a um raio de 3 km do posto. Sistemas de

defesa que emitem descargas elétricas são utilizados para afastar os atacantes. Os choques gerados pela

força os fazem recuar, já que lhe fazem sentir dores insuportáveis.

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Os espíritos que vivem no Umbral ainda estão ligados ao mundo material.

Muitos sequer compreendem que estão mortos e isto lhes gera grande agonia e sofrimento. Por

acreditarem estar vivos continuam sentindo seus corpos e suas necessidades físicas. Sentem dor, sentem

fome, sentem sede, sono etc. Muitos sofrem de doenças, ferimentos, mutilações ocorridas na morte ou

em situações sinistras vividas no Umbral. A visão interna de um posto de socorro lembra um grande

hospital. Os espíritos atendidos lembram monstros de um filme de terror. Se parecem realmente com

mortos-vivos.

Sofrem movidos pelos sentimentos humanos que ainda cultivam:

O ódio, a vingança, egoísmo e outros sentimentos negativos. Vinculados à matéria, ainda sofrem como se

possuíssem um corpo. E isto acaba se refletindo em sua aparência monstruosa, que só pode ser

modificada a partir da sua conscientização sobre sua realidade. As enfermarias dos postos estão sempre

repletos de espíritos necessitados de orientação, alimento, limpeza e cuidados. É como ver mortos-vivos

agonizando por ajuda em seus leitos.

Equipes chamadas de Samaritanos realizam incursões no Umbral em busca de espíritos que procuram

ajuda. Ao retornarem com dezenas de espíritos que mais parecem farrapos humanos são recebidos pelas

equipes de socorro que iniciam o trabalho de acolhimento, alimentação, limpeza e orientação destes

espíritos. Ao serem internados podem se recuperar para serem enviados para colônias no plano mais

elevado, fora do Umbral. Também é comum que espíritos cheguem às muralhas dos postos à procura de

ajuda e ali são socorridos.

Também existem postos de socorro na Terra:

São destinados a socorrer e orientar espíritos recém-desencarnados. Pessoas que acabam de morrer

costumam ficar totalmente desorientadas. Muitas não sabem que estão mortas. É fácil imaginar o

sentimento horrível e a loucura que uma pessoa nesta situação pode passar. Estes postos estão localizados

no mundo invisível exatamente no mesmo local onde estão hospitais, cemitérios, sanatórios, presídios,

igrejas, centros espíritas etc. São nestes locais onde se pode encontrar o espírito de pessoas que acabam de

desencarnar ou que estão procurando algum tipo de ajuda.

Os Samaritanos

Os samaritanos, que também são chamados de missionários, socorristas e emissários, são trabalhadores

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dos postos de socorro que saem em caravanas pelo Umbral e pela crosta do Planeta Terra à procura de

pessoas e socorrem os que pedem auxílio. Se vestem com capas e gorros de cor bege ou marrom-claro e

botas altas. Desta forma peregrinam pelo Umbral sem serem percebidos. Muitas vezes são invisíveis aos

sentidos de espíritos de baixa vibração. Existem relatos onde os samaritanos contam com a ajuda de

cavalos para percorrer distâncias maiores e cães que são utilizados como proteção.

Outros relatos falam sobre a existência de veículos especiais chamados de Aeróbus*.

Raras são as excursões em que não ocorrem ataques aos samaritanos. São atacados por espíritos maldosos

que podem se transfigurar em criaturas horrendas com o intuito de intimidar e amedrontar as caravanas.

Os que atacam jogam pedras, paus, lama, matéria podre e alguns chegam a construir armas que não fazem

qualquer efeito aos samaritanos. Para defesa utiliza-se ainda redes de proteção e armas que emitem

eletricidade. Ao serem atingidos por este tipo de raio o espírito entra em um processo semelhante ao da

morte, pois lhe faz relembrar todo sofrimento que passou em sua mais recente desencarnação. Com

medo, muitos espíritos só tentam intimidar, e muitas vezes se afastam em desespero.

Existem situações em que os Samaritanos precisam resgatar pessoas dentro das populosas cidades do

Umbral.

A forma como fazem isto depende do tipo de cidade. Existem casos em que pedem autorização aos

lideres da região. Em outros a pessoa a ser resgatada não é de interesse dos moradores da cidade e neste

caso não existe problema algum em entrar e levar estas pessoas. Existem ainda situações em que precisam

utilizar disfarces ou entrarem sem serem vistos pelos habitantes do local. Em situações de perigo podem

mudar de vibração, se tornando invisíveis. Desta forma não podem ser capturados pelos espíritos trevosos

do Umbral. Muitos habitantes do Umbral sabem quem são e o que podem fazer e mantêm um ar de

respeito quando estão presentes.

Ao resgatarem algumas dezenas de espíritos, os samaritanos retornam ao seu posto de socorro.

São verdadeiros farrapos humanos, alguns seminus, outros com suas roupas em trapos e o corpo imundo

e ferido. No posto os espíritos são tratados e orientados. O tratamento pode levar alguns dias ou alguns

meses. Continuam livres e podem optar por retornar ao Umbral ou seguir para uma Colônia, onde

terminarão seu tratamento e passarão a frequentar aulas e cursos para que se informem sobre sua atual

situação após a morte. Um espírito só pode ser ajudado pelos samaritanos quando deseja com sinceridade

ser ajudado. Não se pode ajudar ninguém à força. Não se perde tempo resgatando espíritos revoltados,

pois se não querem mudar, não poderão mudar à força. Sua revolta ainda poderá atrapalhar os trabalhos e

a recuperação de outros espíritos dentro dos postos e hospitais.

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Existem casos em que os espíritos se encontram em níveis tão baixos de vibração que não conseguem ver

e se comunicar com os samaritanos.

Desta forma não podem ser ajudados. Relatos mostram que em determinados casos os samaritanos

podem convencer o espírito a ter vontade de melhorar, de ser socorrido e ajudado. É possível mostrar a

estes espíritos imagens das colônias e da felicidade e paz que poderá ter. Este trabalho de convencimento

pode passar pelo uso da força. É o caso de fazer o espírito se recordar do sofrimento, dor e angústia que

passou no passado, fazendo o mesmo desejar sair daquela situação.

São muitos os espíritos que, mesmo em estado deplorável no Umbral, preferem continuar na vida em

que estão.

Isto não é muito diferente do que existem aqui na Terra. Uma parcela dos moradores de rua, mendigos,

idosos e crianças continuam nas ruas por opção. Não suportam os abrigos, a limpeza, a organização, a

necessidade de obedecer a alguém. Preferem viver livres de qualquer lei, norma, organização, junto da

miséria. Infelizmente só se pode ajudar alguém quando este alguém quer realmente ser ajudado.

Amparadores Espirituais:

Primeira parte da matéria, publicada na Revista Sexto Sentido N. 21 - Maio de 2001

Em entrevista especial à Revista Sexto Sentido, o professor Wagner Borges, especialista em projeção

astral, fala de modo claro e objetivo sobre os Amparadores Espirituais - seres que auxiliam as pessoas na

hora da morte - fornecendo detalhes impressionantes sobre a transição a que chamamos morte e as

dimensões do outro lado da vida. Nós sabemos que você faz parte de um grupo de Amparadores

Espirituais no plano astral, que ajudam as pessoas na hora da morte.

— Quem são esses Amparadores e exatamente de que maneira eles, ou vocês agem?

- Os amparadores são um grupo de espíritos formado principalmente por orientais. São egípcios,

chineses, tibetanos, pessoas que já lidaram com algo parecido aqui na Terra, em outras épocas, que

desencarnaram e estão em um nível excelente. Quando o corpo espiritual se desprende do físico durante

o sono ou na morte, ambos estão conectados por um campo energético, que é a aura. Nessa aura estão os

chacras e os filamentos energéticos que saem desses chacras se juntam para formar uma ligação - a ligação

do espírito com o corpo através do conhecido cordão de prata.

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Na hora do desprendimento definitivo ou morte, seres espirituais bondosos e evoluídos aparecem e

desconectam esses filamentos para desprender o espírito, da mesma forma que um parteiro ajuda no

nascimento de um bebê e no desligamento da ligação que é o cordão umbilical. Os seres desligam o

cordão de prata e sobra um coto de cordão, só que não é no umbigo, mas na cabeça do corpo espiritual.

Nesse momento, normalmente a pessoa apaga, como um mecanismo da consciência. Então ela é puxada

para um vórtice, como se fosse uma passagem entre dimensões - por isso as pessoas que têm

experiências de quase-morte falam sobre passar por um túnel de luz, que é uma abertura entre

dimensões.

Então, os Amparadores puxam a pessoa para fora do corpo e a ajudam a atravessar o buraco energético,

fazendo com que ela saia na dimensão seguinte, que as pessoas chamam de plano espiritual ou plano

astral. Normalmente, ela desperta algumas horas ou dias depois num hospital espiritual. Esses hospitais

foram construídos por seres avançados, que elaboram formas mentais e as plasmam com o pensamento.

São construções energéticas que, para os espíritos naquela freqüência, são tão sólidos quanto os objetos

desta nossa dimensão terrestre. Os espíritos mais sutis atravessam esses ambientes porque são mais

rarefeitos, mas naquela dimensão, para quem está lá, os objetos são tão densos quanto os daqui são para

nós. A pessoa se vê num ambiente propício para a recepção de recém-desencarnados, onde o que sobrou

do cordão de prata é então rompido. A pessoa acorda num hospital extrafísico após a morte, não porque

esteja doente, mas para romper essa conexão. Esses hospitais são locais de transição. Dali ela passa para a

dimensão correspondente ao seu nível.

Nossos pensamentos e emoções se plasmam energeticamente em nossa aura, em nosso corpo espiritual.

Assim, nós somos a somatória do que pensamos, sentimos e fazemos durante a vida. A cada noite,

quando nos desprendemos para fora do corpo físico, o corpo espiritual carrega a vibração de tudo que

ocorreu naquele dia. Na hora da morte, a vibração do corpo espiritual é a soma de tudo que você pensou,

sentiu e fez durante uma vida inteira. Pode-se dizer que cada pessoa que desencarna carrega um campo

vital contendo tudo o que ela é como resultado de tudo o que desenvolveu e fez em vida. Quem tem

uma vibração ‘x’ no corpo espiritual, após a morte é atraída para o plano extrafísico de uma dimensão ‘x’,

compatível com a vibração que ela porta.

O plano espiritual se divide em subdimensões:

Muitos as dividem em sete níveis, outros em três. Os que dividem em três fazem da seguinte maneira:

plano astral denso, plano astral médio e plano astral superior. No denso estariam as pessoas complicadas,

seria o chamado umbral, o Inferno. O plano astral superior seria o Paraíso do Espiritismo. E o plano astral

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médio seria onde se encontram as pessoas mais ou menos, ou seja, iguais a nós, mais ou menos boas,

mais ou menos complicadas. Em outras palavras, a maioria.

— E o lugar que os espíritas chamam de Umbral?

- A palavra umbral significa muro, e é a divisória entre o plano terrestre e o plano astral mais avançado.

Uma divisória vibracional, onde quem tem o corpo espiritual denso não atravessa, como uma peneira

vibracional. Eu costumo dizer que Inferno e Paraíso são portáteis: você carrega dentro. Se está bem, o

Paraíso está dentro de você. Se sai do corpo nessa condição, você é atraído por uma vibração semelhante a

que existe em seu interior.

- A passagem para o Paraíso está dentro de nós.

- E o Inferno é a mesma coisa, é um estado íntimo.

Veja uma pessoa cheia de auto-culpa e compare com aquela imagem clássica do diabo colocando alguém

dentro da caldeira e espetando. A auto-culpa espeta mais do que qualquer diabo, porque nem é preciso o

Inferno vir de fora: ele já está dentro e o diabo é você mesmo.

O Umbral é uma região muito pesada porque reflete o estado íntimo de quem lá está. Você encontra

lugares que lembram abismos, cavernas escuras, tudo exteriorizado do subconsciente dos espíritos, como

formas mentais. Quando você olha no fundo desses abismos vê que está cheio de espíritos, mas eles não

voam, são densos. Você encontra favelas no plano espiritual, cidades medievais. Os espíritos vivem presos

a formas mentais das quais, muitas vezes, é difícil escapar. São esses que os seres evoluídos buscam ajudar

nessas dimensões.

— E como eles fazem isso?

- Normalmente, resgatam os sofredores usando médiuns ou projetores astrais fora do corpo, utilizando a

energia do cordão de prata para se tornarem mais densos e puxar as pessoas. É por isso que, desde os 15

anos, fui levado muitas vezes a esses ambientes para dar passes nos espíritos, fora do corpo. Você dá um

passe e isso muda o padrão vibracional do corpo espiritual da pessoa.

Tão logo isso acontece, os espíritos mais avançados, que não tinham acesso, conseguem pegar a pessoa e

levar para um hospital extrafísico. Aí começa um tratamento energético, puramente de luz, para

desintoxicar os chacras extrafísicos do corpo energético, e tratamento psicológico para fazer a pessoa

encarar sua situação, conseguir se entender e sair daquele problema. E também é trabalho, terapia para

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que a pessoa saia daquilo sem ter auto-culpa, porque a auto-culpa segura a pessoa no passado. Ela precisa

entender que Deus não condena ninguém.

Eu já passei por lugares desse Umbral em que era tudo escuro, e eu sentia que passava por cima de

pessoas que se arrastavam. A única luz que tinha ali era a minha, um ser humano. E algumas pessoas se

seguravam em mim e falavam, "Anjo, me tira daqui!". Eles achavam que eu era anjo porque tinha alguma

luz.

— E você não tinha como tirar essas pessoas de lá?

- Não, porque tinha ido tirar uma pessoa determinada. Eu estava direcionado para pegar uma e puxar. E

também, vários daqueles que estão ali sofrendo e pedindo ajuda, se forem tirados daquele ambiente e

levados para um lugar melhor, basta que se recuperem um pouquinho e já começam a aprontar. Esse

pessoal precisa ralar um pouco para perceber que não se pode fazer ao outro aquilo que você não quer que

façam com você. Não é uma punição divina, é causa e efeito. O que você fez para o outro fica marcado em

você.

Eu cresci no Rio, na Baixada Fluminense. Vários amigos meus morreram por causa de droga, outros

porque se tornaram policiais e morreram em tiroteio com bandidos, cumprindo o dever, e outros se

tornaram marginais. Um desses rapazes virou policial e fez parte de um grupo de extermínio de bandidos.

Eu já tinha me mudado para São Paulo, e ele inclusive já não mora mais no Rio - deixou a polícia, nem

sei onde está. Eu despertei fora do corpo no Rio de Janeiro, na rua do bairro onde cresci, e comecei a

ouvir uma gritaria.

Lá na ponta da rua começou a aparecer uma energia alaranjada, pesada, e de repente chega o rapaz

correndo. Ele estava fora do corpo perseguido por um grupo de doze espíritos, com pedaços de pau nas

mãos - tudo plasmado: facões, etc. Gritavam. "Pega, pega esse miserável!". E o sujeito estava projetado

fora do corpo, ou seja, fora do corpo ele é perseguido pelos sujeitos que ele matou.

Eles passaram correndo perto de mim e, quando ele passou, eu vi que estava cheio de buracos de bala,

plasmado no corpo espiritual. Aí eu entendi uma coisa que o espírito André Luiz sempre falou nos seus

livros: cada coisa que você faz para o outro fica marcada em você espiritualmente. Cada bala que ele tinha

enfiado em alguém, a marca estava nele, porque a forma mental do ato ficou grudada nele. Se durante o

sono ele já está assim, imagine na hora em que desencarnar.

Ele vai ficar nesse plano astral denso por um bom tempo.

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Lembra um pouco o filme Ghost.

- Muitas coisas ali são reais, e também o Sexto Sentido. Ou aquele filme Amor Além da Vida, com Robin

Williams - aquela parte de formas mentais plasmadas. É a riqueza do filme. Aquela parte do Umbral, em

que ele vai buscar a mulher suicida, é baseada na Divina Comédia do Dante Alighieri. Dante foi um

grande projetor. Como vivia no século XIV, em Florença, Itália, ele não podia falar abertamente porque

iria para a fogueira.

Aí ele camuflou os relatos. Todas as pessoas que se projetam e já foram nesses planos pesados sabem que

o Dante era um viajante astral, porque já viram coisas parecidas. É uma outra realidade, que a humanidade

não conhece. Mas uma coisa é certa: não vale a pena fazer o mal. Não é que Deus vai punir ou o Diabo vai

pegar, mas você carrega de dentro de si tudo aquilo para fora e forma o ambiente. Todo algoz se

transforma em vítima. O que Jesus ensinou sobre tentar fazer o bem, tentar ajudar os outros na medida

do possível não foi à toa. Aquilo não tem nada de religioso - é código de vida.

— Você já presenciou alguns desencarnes?

- Sim. Eu já vi pessoas morrerem e servi como elemento de ajuda no desprendimento. Outro dia tive

uma experiência. Vi um barco bem primitivo, cheio de africanos, que estava fugindo de alguma coisa. O

barco virou e todos morreram afogados. Eu vi os espíritos saírem do corpo e, na hora, apareceu uma

mulher hindu, desencarnada, que estendia as mãos e projetava luz, puxando os espíritos e enfiando-os

dentro de um vórtice de energia. Eu já sabia que eles seriam recebidos do lado de lá. Mentalmente ela me

disse que os seres humanos são cegos e não estão vendo esse amor, que os leva para o outro lado na hora

certa. Que todo mundo recebe assistência.

— Quem define a vinda desse ser, que chega para ajudar? Ele sabe o que vai acontecer com antecedência?

- Ela já sabe que vai acontecer. O processo de reencarnação não é aleatório. Existe uma organização

extrafísica, com seres mais avançados que coordenam os processos daqueles que estão submetidos à roda

reencarnatória. Vou dar um exemplo: quando você era pequeno, você não escolheu o colégio em que

estudou - seu pai e sua mãe o levaram para lá. Depois, você cresceu e pôde escolher seu caminho.

Quando uma consciência ainda não sabe o que é melhor para ela, seres mais avançados coordenam o

processo até ela alcançar a maturidade para decidir o caminho. Então, esses seres fazem com que ela

reencarne em países e situações adequados para aquela determinada alma aprender o que precisa. Às

vezes, você vem para uma vida para aprender uma única característica que está faltando.

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Nós temos livre-arbítrio e podemos, por exemplo, encurtar o tempo. O suicida é um exemplo disso. Ele

vem com uma carga vital e acaba se suicidando. Vamos chamar a vida na Terra de ano letivo: o corpo é o

uniforme, o planeta é a escola. Você é enviado para uma série, cada vida é uma série. Ao longo da vida

certas coisas vão acontecer e não são livre-arbítrio, mas experiências que esses professores preparam para

que a pessoa aprenda algo.

Mas existe o livre-arbítrio. Dentro da sala de aula, o aluno não escolhe o currículo que vai estudar, mas,

por exemplo, pode escolher fazer amizade com o colega ao lado ou não. Ele pode estudar mais ou menos.

Pode quebrar a carteira ou não. A postura do aluno dentro da sala de aula é livre arbítrio - o currículo que

o aluno vai estudar é programado. Como o aluno reage a esse currículo é livre arbítrio.

— E os ciclos familiares? Dizem que ficamos reencarnando junto com as mesmas pessoas de um

determinado ciclo até as pendências entre todas serem resolvidas.

- Depende - isso também é relativo. Existem milhares que reencarnam ao longo dos séculos e acabam se

encontrando ao longo das vidas, mas têm muitas pessoas que ainda estamos conhecendo, que não vêm de

uma vida passada. Alguns se perguntam: se há reencarnação, por que a população da Terra continua

aumentando? Porque vêm pessoas de outros planetas para cá. Existem milhares de humanidades

semelhantes à nossa, espalhadas pela galáxia, na mesma evolução que nós. Existem milhares de outras

bem superiores, e milhares bem inferiores.

— O que ocorre quando existe uma grande catástrofe, como terremotos?

- É uma espécie de carma coletivo. As pessoas são atraídas para o lugar. Por exemplo, se precisa passar

pela experiência de morrer em um terremoto, você não vai nascer no Brasil, mas na Califórnia, nas

Filipinas, no Japão, em países sujeitos aos terremotos. O pessoal que programa isso do lado de lá vai

encaixar a pessoa num lugar em que ela passe por aquela experiência. Isso já é direcionado.

Quando ocorre a tragédia coletiva, o pessoal do lado de lá já sabe com antecedência e todos se preparam

bem antes. Do mesmo jeito que existem bancos de sangue nos hospitais, existem bancos de energia do

lado de lá. Como esses espíritos são sutis e as pessoas que estão desencarnando, muitas delas, estão em

condições bastante densas, vários meses antes eles começam a extrair energia de médiuns, de pessoas

bondosas, de grupos ocultistas, espíritas, iogues.

Eles captam essas energias sem ninguém saber e vão guardando dentro de aparelhos extrafísícos. Quando

ocorre a tragédia, eles usam essa energia para romper os cordões de prata, porque são energias de seres

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humanos para seres humanos, mais compatíveis. Eu já vi isso do lado de lá. Esses seres espirituais que

ajudam - os chamados amparadores, guias espirituais ou benfeitores - são pessoas, seres humanos

desencarnados. Entre eles você vai encontrar desde gente quase igual a nós, do mesmo nível, pessoas

bacanas, até aquele ser super-avançado que nem mais parece gente como nós, mas uma criatura

totalmente de luz.

— E como alguém é recrutado para essa função?

- Na verdade, nós somos agentes interdimensionais e já fazíamos parte dessa equipe do lado de lá.

Apenas reencarnamos para servir de suporte aos outros. A maioria dos sensitivos que conheço é dessa

turma, e é por isso que a comunicação que tenho com eles é natural. Eu não acho que eles são superiores

a mim, eles são meus colegas. Agora, é claro que vai ter um colega mais ou menos igual, um mais

complicado e um mais avançado, como qualquer grupo de amigos. Você vai ter um amigo que é gênio,

um amigo que é chato e um que é igual a você. Espíritos são apenas seres humanos extrafísicos, eles não

são divindades. Por exemplo, eu não faço preces para espíritos. Quando ergo a mente em agradecimento,

penso num Todo, numa Consciência Cósmica, e se eu tiver de pensar em alguém, penso em alguém

como Buda ou Jesus, não como foco religioso, mas como foco de inspiração, de exemplo.

— Você tem um mentor?

- Tenho vários mentores. Existem sempre dois ou três que me acompanham há mais tempo. Um deles

se chama Vyasa, um hindu, e é quem eu chamo de mentor de muitas coisas que escrevo. Esse é muito

presente. Tem outro que aparece como um chinês. E, dependendo da atividade do momento, um ou

outro é mais presente.

Tecnicamente falando, guia espiritual é qualquer um que ajude você em algum caminho. Até o ser

humano ao seu lado pode ser seu guia, se ele abre caminho para você. Mas, por melhores que sejam os

guias, nenhum deles pode caminhar por nós. O que eles podem fazer é apontar caminhos, sugerir idéias.

E os guias também não tiram obstáculos do caminho, porque esses obstáculos nos fazem crescer. Isso

equivale a uma prova na qual o professor não pode dar as respostas ao aluno.

O guia, que é um professor, um mestre extrafísico, não pode dar resposta de alguns dramas, porque você

aprende mais na crise. Se o guia eliminasse a prova, a pessoa não desenvolveria aquela qualidade. A função

do guia, então, é tentar inspirar, para que você agüente o tranco da prova, para que sua paciência seja

grande, para que seu amor não decaia, para que sua luz continue acesa, mesmo que tudo esteja em trevas à

sua volta.

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— E quando o guia vê, por exemplo, que uma pessoa vai cometer suicídio?

- Ele tenta o máximo possível jogar ondas mentais para ajudá-la. Só que a pessoa costuma estar tão

fechada em suas próprias formas mentais, que fica impermeável. É a mesma coisa que tentar conversar

com um bêbado. Ele não escuta. Eu costumo dizer que muitas pessoas estão embriagadas

emocionalmente: elas não bebem álcool, mas bebem emoções pesadas, tão pesadas que a capacidade de

discernimento desaparece.

A pessoa é impermeável a tudo de bom que alguém tenta dizer para ela aqui mesmo, na Terra; imagine

do lado de lá. Aí entram as leis de causa e efeito: a cada um segundo os seus pensamentos, os seus

sentimentos e os seus atos. É a lei mais justa que conheço, na qual cada um recebe, lá na frente, aquilo

que fez.

Nós vamos semeando a pista em que iremos andar; alguns jogam pregos, e daqui a pouco começam a

furar o pé nos pregos que jogaram. Mas existem pessoas que jogam flores. Isso é causa e efeito, é carma,

não tem nada a ver com punição. O umbral não é criação divina, é criação humana, porque esse plano é

plasmado a partir das coisas trevosas que estão dentro de nós. Foi o ser humano trevoso que criou o

plano astral pesado, da mesma forma que o ser humano avançado criou o plano astral avançado.

— Existem idosos que desencarnam e seu espírito se manifesta para pessoas 20, 30 anos depois com a

mesma aparência envelhecida. Outros parecem mais jovens. Por que?

- O corpo físico não reflete nosso estado íntimo. Por exemplo, eu posso estar mal, mas disfarçar e ficar

rindo, e você não vai saber que estou mal. O corpo físico, o rosto, é uma máscara que não reflete o que

pensamos, por isso, podemos enganar uns aos outros.

Quando você sai do corpo, o corpo espiritual reflete o que você pensa, de modo que não dá para enganar

o seu estado íntimo. Até aqui, no plano físico, às vezes você vê um ancião e ele tem viço na expressão;

outras vezes você vê um jovem e ele está apagado. Quando a pessoa deixa o corpo, o espírito que estava

dentro dele, independente da idade, pode remoçar, porque seu estado íntimo é jovem e o corpo espiritual

plasma uma imagem remoçada. Aquele que estava mal pode aparecer envelhecido, carregado.

— Se a pessoa deixa o corpo com uma doença, ela pode continuar com a doença no astral?

— Pode continuar até se desprender do condicionamento da doença. Por exemplo, muitos cegos

passaram tantos anos sem enxergar que acham que não conseguem ver. Então, às vezes é feito um

trabalho psicológico para a pessoa perceber que não está cega e que aquilo é um condicionamento.

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Uma vez eu vi um desencarnado que voava numa cadeira de rodas. Ele não saía da cadeira porque passou

50 anos sentado em uma. Essa cadeira não era mais física, virou psíquica, era o apoio dele. O homem

desencarnou e carregou a forma mental da cadeira de rodas. Depois de um tempo ele vai se

descondicionar e passar a voar normalmente, mas às vezes a morte não quebra um condicionamento.

— Mesmo depois do espírito ter passado por um hospital extrafísico, onde seu cordão astral é rompido,

ele passa por um tratamento para se adaptar à nova realidade de sua existência sem corpo?

- Muitas vezes. O tratamento nos hospitais é energético, mas quem pode mudar sua consciência? Pode-se

tentar mudar a energia, deixar a pessoa mais leve, mas ela mesma pode fazer esse processo ficar arrastado,

lento. Sem falar daqueles que não aceitam ter morrido, devido a vários fatores.

A pessoa se vê num corpo espiritual que reflete a aparência do físico; ela olha para si mesma e pensa que

não morreu, porque está com o mesmo corpo, ou porque Jesus não apareceu como tinha sido prometido,

ou porque achava que depois da morte ia ficar dormindo até o dia do Juízo Final. E, se perguntam a ela

por que ninguém a vê, ela diz que estão todos cegos.

A pessoa arranja mil e um motivos para não admitir o que aconteceu. Imagine as pessoas que negam a

morte a vida inteira, quando morrem elas não vão querer discutir isso e arranjam uma camuflagem

psicológica, distorcendo a realidade. Uns falam que é um pesadelo, que vão acordar e descobrir que tudo

aquilo não é verdade. Ou que os espíritos à sua volta são demônios, que estão torturando. A pessoa fica

num estado de confusão e, às vezes, demora para melhorar.

Mas uma coisa eu garanto:

Toda pessoa que está bem por dentro tem um processo muito mais rápido do lado de lá. E uma coisa

com a qual as pessoas não podem se enganar: uma excelente pessoa pode morrer violentamente,

atropelada, ou assassinada. O fato do corpo dela ter ficado em picadinhos embaixo de um carro não

significa que ela esteja mal.

Um segundo depois ela pode estar bem do lado de lá.

E o fato de alguém morrer na cama, dormindo, não garante que ela vá estar bem do outro lado. Tem

muito pilantra que morre dormindo. As pessoas se iludem com a aparência do cadáver. O gênero de

morte não determina a qualidade da consciência, porque o que determina essa qualidade não é a morte e

sim o que se fez em vida.

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— Existem pessoas que, antes de deixar o corpo, começam a ver parentes já falecidos?

- Isso porque eles geralmente vêm ajudar, vêm puxar a pessoa para fora. Ainda mais alguém de idade, que

já está adoentado, com os sentidos físicos amortecidos. Essa pessoa está tendo um adiantamento e, dias

antes, já começa a ver o pessoal. Eu acho legal a pessoa se desprender consciente do processo, porque ela

carrega essa certeza dentro dela e, nas próximas vidas, nasce encarando a questão da morte como algo

natural.

Uma dica que eu dou para o leitor:

- Se a pessoa porventura estiver saindo do corpo na hora da morte, e estiver consciente, ele vai ver seres a

sua volta. Se vir algum vórtice energético, ela deve entrar, porque irá fazer uma passagem de dimensões

tranqüila.

- Se ela não vir ninguém, porque, às vezes, devido à diferença vibracional nessa hora, o cordão de prata

ainda não se rompeu; os seres estão ali, mas a pessoa não está vendo.

Um conselho que eu dou é estender as mãos para a frente e projetar luz no centro da testa. O que

acontece? O padrão dimensional do corpo espiritual dela muda e ela vê todo mundo ao redor.

— E o que acontece depois que alguém desencarna, passa por um hospital e já se encontra adaptada a sua

dimensão?

Nessas dimensões existem cidades extrafísicas plasmadas por seres avançados, nas quais vivem

comunidades de espíritos. Quando a pessoa sai do corpo, vê o ambiente imediato, o quarto, a cama. A

próxima dimensão é o umbral, o plano astral mais pesado. Passando por ele, estão os hospitais

extrafísicos e, a seguir, as cidades astrais. A pessoa não precisa passar por uma dimensão inferior para

chegar à outra, porque é uma questão de sintonia. Não é um deslocamento espacial, mas um

deslocamento de consciência.

Essas cidades, que existem sobre os lugares físicos, lembram os ambientes imediatos de onde a pessoa

saiu. Por exemplo, uma cidade extrafísica por cima de São Paulo reflete uma realidade igual à de São

Paulo. Os espíritos mantêm uma realidade igual paralela para que a pessoa se sinta ambientada logo que

desencarna.

Nessas cidades espirituais não existem problemas de dinheiro ou violência - é como se fosse a

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humanidade legal, projetada do lado de lá. É um ambiente humano, com nível igual ao nosso aqui, só que

projetado do lado de lá. Então, as pessoas têm atividades de trabalho, lazer, como aqui, mas tudo

simplificado e aprofundado. Ou seja, é o plano físico perfeito.

Depois dessas cidades extrafísicas, em que a pessoa recupera a lembrança de vidas passadas, reaprende a

voar, retoma ao seu nível, ela passa para outra freqüência, mais compatível com seu estado interno. São os

chamados lugares de estudo e aprendizado. Todo mundo que está ali sabe que teve outras vidas, lembra

de tudo, sabe mexer com energia e já ajuda os outros.

Nesses ambientes você ainda vê a divisão homem e mulher. Espírito não tem sexo, mas eles mantêm a

identidade.

Fonte:

- Semeando e Colhendo” – Hercílio Maes (Ed. Freitas Bastos)

- Nosso Lar” – André Luiz (Espírito) / Psicografado por Francisco Cândido Xavier (Ed. FEB);

- Três Arco-Íris / Uma Colônia de Luz” – Josué (Espírito) / Psicografado por Eurípedes Kühl (Ed.

Petit);

- Violetas na Janela” – Patrícia (Espírito) / Psicografado por Vera Lúcia Marinzeck de Carvalho (Ed.

Petit);

- Obreiros da Vida Eterna” – André Luiz (Espírito) / Psicografado por Francisco Cândido Xavier (Ed.

FEB)

- Vivendo no Mundo dos Espíritos” – Patrícia (Espírito) / Psicografado por Vera Lúcia Marinzeck de

Carvalho (Ed. Petit);

- Após a morte do corpo físico, a alma se encontra tal qual vive intrinsecamente.” (Do livro “Nosso Lar” /

Cap. 16 - André Luiz / Chico Xavier;

- Os sofrimentos que torturam mais dolorosamente os Espíritos, do que todos os outros sofrimentos

físicos, são os das angústias morais.” (O livro dos Espíritos – Questão 255;

- Umbral, situado entre a Terra e o Céu, dolorosa região de sombras, erguida e cultivada pela mente

humana, em geral rebelde e ociosa, desvairada e enfermiça.” (Do livro “Ação e Reação” - André Luiz /

Chico Xavier;

- O estado de tribulação é pertinente ao espírito e não ao lugar. Esses lugares não são infelizes, de vez que

infortunados são os irmãos que os povoam...” (Do livro “E a Vida Continua” - André Luiz / Chico

Xavier;

- Se milhões de raios luminosos formam um astro brilhante, é natural que milhões de pequeninos

desesperos integrem um inferno perfeito. Herdeiros do Poder Criador, geraremos forças afins conosco,

onde estivermos.” (Do livro “Libertação” - André Luiz / Chico Xavier)