A w iy - Dadun: Página de iniciodadun.unav.edu/bitstream/10171/29933/1/FA.137.690_18.pdf · da...

32
A w iy .' •. .rA %• --1 .;r, -«i^. i i ’ -- ’' • * ? ; • U frO i

Transcript of A w iy - Dadun: Página de iniciodadun.unav.edu/bitstream/10171/29933/1/FA.137.690_18.pdf · da...

A w i y . ' •.

. r A

%•--1

. ; r ,

- « i^ .

i i ’ -- ’'• * ? ;•

U

f r O i

ffiiSiaKiiÎBi fi .îiríÍ'Hfáh^UwÜi«« «s »

f l í» ' ; * - / î î î ? ^ r ^ n I.

Ä fe r»

il!' ' •’ SS Zîiiitiirtlfÿft

I S1-í- '-2™«Em B$1S8s E ss Sfeií í yPri

Í * S ' ^ " H Í : Í ^ f c lS ; '' Î Ï » J ' J r ’^ ' á í i t t í C - >. i .w ih li l ¿ ,T w i < | g ( W l ^ ' ^ •-■■ ,

, n.^ !>■ À i9-

isäS S ^ ^ ?f ___ - ^

TJ, amm*' / _ _ _ _

^tUa^ • //■ ¿? / ^ r

\ •••

- ■ • V - X - . .

-■ •.‘ t

♦ . •

'. / r ;' %'- . . T .

■ V .< • \5

!• ..

' V .4 -, '■ > ? >

S E R M A O" N [A

P R O F I S S A M D A M A D R E S O R O R B r i t e s d a Mad r b deDeos

filb a d c F e rn a o da S y lu a d e S o u fa , & M o>

nezes> 8 c d e O . G u itn a rd a S y l- a a , & M e l l o .

P R E G A D O

i f d io M . % 3>. A /. A K T O N W S O S CSédTZlOS jLentedeTrima &hfíwnTo yo

y iftá a i d a !h 0lfiticia do

N A C I D A D E D E E V O R A

día de S, lO S E P H d c 1664. citando o Sacram entoEx* pofio em o Conucnto doSaiuador.

E M C O I M B R A ,

Cent todas as licetJ^as neceparias^

N a Ó ffic in a d c T H O M E C A R V A L H O ,

Im p re ílb r da V n iv c rfid a d e , A f in o d c 1 6 7 3 ,

^ c»H a d^ loñ o J^ n tu n a m m adiír d c Ih ro s. a

íion- y¿ 3 i ' r o ;í C j a n « « a M a c í » » t i ^

--J/ Â R'iKíKob i 'ií í rb ÒK'n 'ì !. i.'i Ä -iyiì ¿b if iniuD Xi'jí> i- i.'í j!'*

,o l !- .'M >& ,*i>

O Cí A O a /I ‘1Æii. <:v’rAúV/íK M 't-. -.

,« i 0';\1.h 'ïA (3 ,i.Mh . w>A ÜO’.V f-«..¿Äs.

Ai:o7aa0..aC!/AaK> a >í '

./H03;ií(íi5-í:>H o .,‘.Sôî ob H13?OI Z%ié |í3 ,U'l;(aU&oíí ;iUiîjnaô3

ft j,S¿3

, A ñ a 141 o o M

. 0 H l A ¥ i l A ■> ¿1 ?/i O I Î T - a ! . s -n o i í .G tj-.

ií ) O íin A ,3 b s b f t i J H’i r / t b l o l î i i f f î-i

.>'yvrt->\v<)\5fiTt.« í5SíWÍ‘í' .' ‘‘'2 'í’íwU ' . .

Fol.*i• • ' -î' ■ • '4 - t}' !' 'äHtemVireßs cme

i M a î t h . - a . .

Q.,íIÍ3:Cftiíí|9íi fewlelpijbafpfi^da EC--pÔTo 4 a !M y 4cP ^ P 9»4arb ü a al{)i)a a D ^0S ittiâo4ocfp Q ra,b cm iD âop ôd c . feraiiftcfip, poicm hç felieiiUjd« (Sq«- , . bci9Dp.Se«hof/ N p d i a î f h ce?Ipfar^ la. feft* íi^.^.Eípflfp fia ^ y 'dc I)eppfc<Ur horma alm^ a Dcos à m ao

fieefpofa, betnnaÖ pòdci^r n iß e r io ,: popètn hë f<li£U dade ; , c£,jcbr;^r q . mcH^pr d cfp o io rio rm dia do inf íhct cfp o ip , Ri.aîjhf’jri'iitj?ri0. ,.Srg«ndQaordciii d^s fñ tf;^ ^ '^ Q w jb A 4 m cM K i qtiKïiciwixîeiC^itt piclhor cflrellânc M unitaj ¿:Σ.petanAfCËr ao MjUtadOib» cftteli^Sj, p e u iî^(<ccr ip „ nâo. vi en Buoca. dia co m nielhor Efítclla, fPoEq9C^Qj^an«ta.<]iK:idoq:ïi»a:^06 Aû- tros^ h)c A quc ii?ÎÎUi;<n| p i eafqim cnics Sartfo a^ttcfl» feoje ß? 4 cd Íc ^ Q S 4 p ^ u jÍ)9 » Q lfio ^ ,^ U t tvefte naíCÍBue»? to iuÔu^ E O F ^ iarch aS L Jofcph,. he. OfS»fi¿to <quc hor j_c fe c^lejjfaj,iendo.S. Jpfcph^jfrguodoa doÔrinî^dc Aur lo guftinho a d a lgrj?ia t a,a|«ia que^hoic nafcc Deostcvet;jntacftçcUa> ^Q'dja.;Q{?i.qu& .qtje^nafGS pccaDcíJs iio.dÍ4,4P-SoU i5c ’ g iio ilp ííCUi r m o ek b lh co p fr*n afccrp ;ittcIhor dial As th d h oras d o dia fafldàòtó nas aifift^iiçii^s d.9$ o l , q u « id a cS o lfccn ^ o l^ e ,l© g o o día acab, q-, no-t np de JoAic peraidur« ad¿#,foi rnideirarilô quegiafaíTc a S o li Ö.Sol í4ipa^Q,d«;facJl©,ÁS..}oÉcp^h'S©^ da IgRÍa,ffó?ma tv3k* b^ib dlodiaj í5c hfcasifíerio, q^Taf-ça cfta alixia p&ra pt^sem idU itaöbeH o'^'flcfal diarpoôis'iït» tar pera taï oafciircto , porq pera tais iDa-fciniÒi» baôfrrdfi ckollftíy ç^'MSaSiî.^È&'diats t¿Q !^ tÜ to r¡o ó ostjifcitóLf ntos.

A Achou

A chou.Sanílo A uguftinho-m ìfterlo,cm quchavcn* doChriftodcnafcernom undo^narccíTc cm Dezcmbro, &havendo oBaptifta nafccr na terra, nafccíTc em junho,¿cconfultando as circuníianciasde am bos os diaSf 6c de ambofros n afo m en to ', aChou iqüc‘tdtíaííforao m ifte ^ ra s :

jwuffirt. ^ humilictuyhéjho;f2¿ttífs e h hàf%nes^e[uo\miphì*t de- ^ m .z z , yt€XAÍtetttr j)eHS eóáie m t a i efi Chrjfíus^dtfátt^ís. qmincipitínt crcfc<r€d$es, N afce C h rifton p m ü d O j& B af-

ce-cm D^zcmbpo, quando os diáscónie^a63Grcícer,nar€c oB jp tifta na te tu , & nafce em 'Iunho q to id o os dias c o - m c^aóam iriguarinioí^andoneí^a differenza, que fendo o Baptiftá, Se Chíifto os dous liiáyofcs fugcitos dos uà rei­dor, o Baptiza era m enor q Chriflo, Chriftó era m ayor qüé oBaptift'a, -5c péra «[ueodia difleíÍc ^om o fiafCimcnto j o Bípfiñ^ qtJe ñafie perá n k n o r 'q ti^ C h 'rlítonafcé em hiim diaebn q u eo S o l m ingua, & C h tiñ o ique naícc pera m a­yor que o B ap ttftajn afeeem h u iéd Ü t m quc o S o itre fc^ ,

concordando as circiinñancws dtì dii» do ftafcíméntíi co m io sprìviK'gìos dos ( u g e i t o s m o f t i o u o t c m p o eña cóncUizáo. Eftesdóusíügcitos grandes haó d^nafcer no m undo com- efta diíFeSren^a, que ó Baptifta ha de fer m enor que C h rifto , Chrifto h a d e íéf m a y o rq u e o B a p - tU>¿)POis h acd ed e iCjualldade dizcr os días comí os nafcl- »lentos» qiie o tfi3 do náfcínientodoBaptiñah‘a deexpli» car a íaa htímflcisde,' 3 t C( dia tÍo nafciftierito^ de C hrifto, ha^de explicar aín a m ayoría. C h rifto h a d e n a fccr em hfl día em que ó Sol íe aíargs, 'm tfiun$ crefceredieSy O; BapíiíÍabade nafceremf hum día ém qíiftó Sòl feen cu r- iré-, quoincifiiént'dccre'fc&redi^s^ p d tc^ m tm fugeitostao grandescónrtóoiBaptiíñs, & C h riítb , atéos diashawiaó de dizcr co m os nafcim ento«, & pera raes nafcímensos íe ha- u iaS d eefcolh erosd ias. ■

P o kikin o d ia do E^poíb^ dá M áy'de Dcos ctférece cfta

cfta aima á D cos a irS o de cfp ora. Te cm dia îaÔ bello, fc dedica a D cos efta belleza? S e a iè o cia faz pella-iua jnf- tiça , pcisfc dedica aD cos r o dia de hum S a riio ¡líIo? <^ic ttìclhor dia pedia cícolhcr cña alma pera naíccr pc- riiD eos? N áóp od ía efcó lb crm elh o rd ía> porque o m e - Ih ord iah e o d ia de b a is S o l , & ícn d oS aoIoíep h oS ol da Igrcia dircm tos, & co m razáo , que nafce pera Déos hiim Sol no dia d o Sòl, bo dia cm q u cctk b ra a Igrejahum Sol por g ra ^ , haícc picraBcos neftc Icm plo huir* Sol por iraroreza.

Hora i c o dia be día de S. lofeph; hora fe no día de S. lófeph fe íacrifica a Déos cfla a lm a , a vida de S. lofcph ha de ibfiificareñé íaCriOcio a n iira d o , porque ñas virtudes d tftecfp o íb San¿io^ h atctn o s d crttra tar as obtigacoens deña alm a dcvorav

Muirás virtudes tcv c S . lofcph ( que hvm SanÚo a quem Déos eícolhec pera gcarda íu a , de força havia de fer SatiÚo de grandes v irtu d es,) Muitas virtudes teve Sam lo fcp h , porem a que relie encarece mais a Sci iptn- ra, he a virtude da jbftiça: Jc ft fh Autem cum ejfct ju íiu s . E tu aquí tcnho o incu reparo, porque a q u ifo riro a i r i - n h ad u v id a, & n á o fíe funda m e r o s , que em hnm fexfo cxprcflb; ju ^ ifea b ita r m ccnffeCtu tuo crnnis 'liretís^ diz David fallando C0IÏ1 D é o s , n tnhü m vivente fe pode iuftlficardiantcde v o s , & a razaó dà V atablo ; I^ullus tnitn yivens cofMmte ju fiu s e^ . Pois fcninguem podc fer viuentí-, & viucr juflo diam ede D fO ',c© nio aos olhos de Déos he Sao lofcph v iu cn ie , & he S d i íoíeph itilo? K inguem pode vniros privilegios de i t i lo , ecn i as p tc - pricdades deviucn tc diante deDco.% & S ¿ó Io rfp h diartc de Déos vefte proprkdades de viu cnte, & logra pricile- gios de juño, ifto co m o pode fer? C c i r o f òde ícr ? C o ­mo foi S, lofepb.

A s Duas

4 ^Duas VÍCÍ4S coníldcro cu nohom.en>,hüavi4ftCBi:0p-

ilsimá gra^a, outra vidaem o rJe m ánaiiiwza.5 queai MXt ue cm ordi*m à nacurcza, viuc pcva o M u n d o , qucnn vm c era ordcip ágra^g, viue pera D éo s, ^ he efta a differen­za qi^c íe dicnU G oshom ens hoiuens» & 0|$ hem cns juf- to s , que os honicns horneas viuctido à natUíezsL, «iuem p erao M undo, ficoshom cns juftos viucndo 9 gracai, vi- uom pera D co s , & cites morrena,, & viiíein iuntam eotc, m prrem , <5c, viucm a huni,n:\eCín<?i pjkíT<>.o iuftos, porque pera viuerem a vida da graija, com que fe viue pera IX'OS he neceíTaíio que morraÓ à vida da natu^e^pa co m que Te viueaoM undp os deícn-ganos cc^n qMe m orrem ao M u n d o, (eguraó os aleofw c o a i que^yiujípi pera : Dcos viucndois.opcr3qoeosd4graz% *T»prj:ead^ as opera^OcD^ danatureza. Se nao olhai pera a vida de S. Paulo. ' a

Ad non €g<y eu v¡uo (d\z Patilo; v h o tg9^SccAp. 2. nSoviuo.^yíTw^íJ^í^í. Q ¿en» viue, n áoaiorrejq u cjn m or-

rfjn áovivcjC om oviu elogó .'P au lo quando m o rrp , á tc o - m om pii'cPaM lo,quando v iu e? Se a .v id a fupocm nega- cá o d a m o rta i S eam o rteh cp rivazáo d aw id a? C o m o lo ­gra P auloavida? yiv^ ego, n o rticfm o paflb cm que con- feffa a m o r t e , elle m efm o dà a razana; yhitye~ ro i» m e chúHi4>s. Viuia, 5c naaviuiaPiulo^náo yiuia>po> q u eru o v iu iaáv id a danatureza. cgtnqjijefe viacfiom O r d o , & viuia porque viuia á v id a d a gra^a^com que fe viue pcraD cO 'j ás opera^ocns da natureza era Paulo m orto,

j^ m m n ás ac^oens da gra^a era Paulo viuo, v iM ego n ao viuia Paulo co m o h om em honacqfi, que viue. para & M u n d o . viuia co m o h om em iufto que vive pera.Djos: v im t vero m m e Chriflas.

( O q u e P a u lo c o n ta d cfu a v id a , h av :m o 5 n o^ d ere-co n ta tn a vidadeS. Jofeph. E m S. loíepH. hauiagra^a, 5c havia lu tu cczj, «Se podía havet vida da t\;tfure'z3 , vidji

da

da gtsça, porcm dequalidadc foube morrrr à vida da na- luteza, com que ic viuc^oMundo, que (ó viuco á vida

Idafi'iça, com que :ife viuc pera Dco>; porque naô viueo IS^tofephx©iMO honieiïi homem, viucocomoh-oBKïio Hir- t®. Miftfhdutem m m efetjufius, Efpofo foi S. ïofeph de Maria, & quem confKtcrar a fbmialidAdc dcûc deipofo- rfc aÉharáiicHeáínawwezasdifferíímes, 5r aciiiaïà âsgra- ças conforifies j ïchfarà as na-turezas differtmcî, ptorqvit nc- ÁrdcípoTorionáo houuc asofuersçocs danatureza, acha-

. ràas’graças conformes 9 pofque neflcderpoforfo (6hoiu :Vntoen&degraça. Vniofe agcaça dc Mariai gra^adc

Sï Jofeph, vnioicay^çà de S. jofcph à gta a de Maria. & por iffo Matia iiSciblrph forao jisgeitos taô chcyos de graça, poique pcra viucr aos «fTeicos da graça, morrcr&o aos cffcttos da niatureza , c» fino que S. lofcph foi hû Sati- âo«n6rtoinatufeza/foi‘hû Sanâo viuo à graça , & pot- qDcfnorrcoà nature23, viu|Dà'gr3 fl, potifio foi jufio. iofeph *nttm

ConfrOic fegündo cfta n zso a jui iça de S. Iofeph «ti lîiuerperaDeosj & einiïiOTrer perao Mundo, cm morrer peraa natuceza &letn vîQtir pera a grafa , porquc coai eC- fia tfoca aptirou a iftlça tde fia vrda. Hfâra efte pPod1gk> da vtda de 5. lo rpfi'fciià oprimeiroÿ antes o vnico l»k>de hua alnra que no diada fua fcita c fferece a Dcïn a vida»

/fOfdiaiemquefepîôfriTa na RelîgiaÔ he OfptiDiciTO' dQinürte,!8theo primeirodia da Tid«-<}ehonii e iti-

ij j religtofo, porque fe o día dà pwfííTaó he o dio era qtie i jbrincipia hua alnva a rmet peta Dcos5fambmí he^ípri- ^tneirodia em que principia a morrer aó wundo , ptiinci- HaaVineraDecs pera apurare eíhtmo, priricipéa ot ic sóixmndo pera cotifitmar o dcfengaiR©: Férqoe a al- ixque j^ofbira^0ratf|>oía de W cts yhA tic íer

exirc»

cxtceaio avidadc D;oí, hadcrcc toda humdcícnganpa vida do m u a á o , hade parecer ü ú hjrarogUficoda vidi,b-a d u p a r e c e c hum c m b l e t n a d a n j o c c e , & a r a z i o . difto he,. porque o cípirku que fe dedica aDeo$ faz trooa de;Deos' a f u á alma, & hade íentic a raorte pera iuftiñcac a vida humaalaiaque ícoffercceaDeoíportcono. *

i3 In folepo(mí>t¿thermculuntfíHAm, ‘MoSol dtzDavid. acomodou Dcos o f c ü t r o Q O ; <5c,pecá qiie fez D c iO íto u T c tt ;

trono noSoI? Se pellos luzimciicos? Tathbcai hüacftcdU- he luzida: f e pella gca a 5 Tambem hua ñot he gcacioía; fe pella riquezaí Oourohe o matsricój pois porque'nao fotmou Déos o ícuirono de oíjísO t Pocqsic; o náp cíattál- tou de ñores?, porqueo n a o cottipozdb ¿ftccllisí/fc o nio; compoz de eftccUas, porqueha cftrellas erratuca, Camb m- o Solhemudavel, fe onaocímaitoa de fíores, p o r < | 'Jc a gra a das flores .marchafcv tafnb m a-belfetzi do Sol aca­ba fe o nioformou depuro pafqjffi nao há ouro‘íeoi' fezes, tambera nao ha Sol feoa occazó) , pois porqüe f¿ HÍo ferve dootsro, porque-fenSo val das flores porque íe nam aproveita das eftrellas ? Hei deccfpóndcr a cfta pre­gunta. Namíormou Déos o,fcu trono deourov- porqncfc. o formara de oucojfora .mini Na ni cf«naltouofca:tw>no de ñores, porque /e o-efmaltáca de ñores,! fórá prádá Namcompozofeu trono de cftrellas, ponqué fe o puzcrade cftrelhs, fora Cco, & otcono, nempoic fec Ceo,nejn d ‘Vi (ct prád£),ncni ha de fer mioaii Nam 'hade o tremió í«ciniaaV-iporqne na miua acbanifjétheíoucoSív& qucm’ tTíue no, trdiio(ha de experimemac- dirpendiosi. i NamdeVe otfbaofet. ptiado, ¡ponqué ñapeadofeaparao ^ dciicuf,,6e qufm yiyp.no tconovdeve,ciEp|crínicrítaí-aft*- -

iíi< paaero tepít9Í c Gco iptorqu noO tudosfaía defcjníb i terii»qa«ffi>Vi|y;ímtrotji5(#itrfa'/iápociíTaj'fladi'.ooiüpíJfci Oifeíait!»»« 'cí)cÜtel)aSf*;'|í2''í

ifíb

í

iíTonáoo efm aííau de flores, por iflb nao o formou de ourp. Sirn, mas peraqnc o p g z no Sol: InSole fo fu it ta- hernAculam fu n m . ha de íbitara duvida, íenáo ánieftna Sapiencia de D cos: S o lo rifu u diz SaU . Ecclef.m áO joSol h ch u m Pianeta,que íen tcam ortcq u an d o lo^ í* g ra a v íd a , form ando os alentos da vida nos clcandalos d a m o rte , logra o S o J huavida m o rta , fcm eo S clh u m a m orte v iv a, quando pera nos v iv e , p e ta c a Antipodas m o rré , quando pera nos m otre pera os Antípodas viue, pois fe o Sol he hum extrem o da v id a , & hnm extrem o da m orte, Teja o Sol efcclhido pera trono de D é o s , q u c íó - m énte a hum Solquc fente a m orte pera lograra v id a , &c iogra a vida porque fenie a m orte, eícoíhe D cos pera tcono; In S ó k fo fu it tahem M ulum fm m . " í)

' 'Hña alm a aquem Déos efcolhe petacípofa Tua, fica .»roDode D e o sn o a Ü o e m q u eled erp o fa , & pera lograr

í as Mccellencias de trono , ha de veftic as pftfVizoens de . Sól,<jtie aq Solcfcolheo Dcfis pera trono;; / » S o lepofuit

iáhorn^kculumfuífm'y - pera fet Sol hüa alm a aq u cm Dcps efcolhei n áob añ a aferm ofu ra , he nèt^cffaria a peifcizao, A ferm ofura h ce -crcd ito dos S o is , que o m undo refpei- ta rj&^a perfei^aó he o quilate do Sol.a quem* D coseíco- Ihb-i O ¿o tead a diam orre, & cad ád i»v iv ;e , &..Í3Ífára-ao Credito, da v i d i , -íc faltára ao fentim em o., T u d p diíTci Saiíi Z enon ’ 'H o^criif.SolquotidienafcU ur.eadem quedkt j 2«fprV- ■qua nafciW ytnoritm\demque ei U m itu r oyttiS\fi trAM{eYít . tone», fer- tu r fi€íAfí4S. Bem haja eña alma que boíc fcídcdica a Dcos mne 2. de cotii íantas perfeizoens de S o l , , com : tantas excellencias ^efurre^. de íconíp. Mas íe o dia de hoje he o dia ^m ‘que morre^& h eo d iacn v que vjvcy tcm prcrogattvas de SoU nao: so na fcrm ofura , jnas Ba perfeicam , emfim he Sol: a ‘ .

:.ó ín Sqlefp fm i4krm cM -^ . 1 1- l a m f m m . r . - . j - - , n ; , t ■ , ; y i ' '

I:'!---. B M órrc

M o rrcao mundo hum erpirlturclìgiofo n o a ¿ lo d á profiflráój& fcndoeñalcyprecifa a to d o s , cm quem pro- ñíTa à vifta de D jos Sacram entado j.:fiC3 mais pcecita, A m syòf belleza s viftà de Deos Sacram entado, naó io ha d ecxam in ara m orte , mas dcuc entàlhar a iepulcupa, a b -11'zaá vifta do Sacram ento nao io m orra à vida do m ü - d o , mas abre, on deuc ab àr a fepultura, pera enterrar as vaidadesinundanas,. - ■■

‘ f A caba Riachcl a vida , q actam b cm ab cU e?:a he tri­butaria ao delengánoj^ batiendo a -experiencia form ado tam uzualèftcdam rao, q ü ejáh o jc n á o h a ninguem q u co ch o re , porque )à boje nao H a-ñínguem que o eftcanbe; M orte R^cbol, 5c íepiiltaoaa em B cth k m : M srtuA

Gen.cof’ efl Ritchel,efiB^thlem . Rachdfoifigm ad¿íbGUcz¡a h u m an a, o u foi hüadas humanas bellezas, flc neftc íer.tido fem duuklaf naTua m o rte , bei de rcparae|iia füá ícpultura, que fo na fcpultuíahe difcFetoo repaíó^ ’pbrqiJc íó na íupultura he feguKO o defengarío. N a o já x a cotvventcncía, que R a c h tl bum extrem o da b d leza de Iftael v iu a , íbffc hum guar­dado tbeíoüro na C orte dos Ifráelitas oioita ? N a o c m

b¿’írn<iüe a venetaíTe Sol nos occazos* qucm a refpcitou A arorán b trcíp lan d orcs s 'Sepuitem nalogó cm H fetufa- le m , quv' dv' tant a belleza, fó a C orte podé íér ■ fepultura. A C o íte h e patria de todos, & fe todos viuiaS nos olhos de Rachel, firva R achel de defungano a todos os olhos, ao nfrenOí pera que tm c a jo que to d o sd io ré m fuá mortP»

' nS^oCí^uiím de to d o em 'ch o rar fua'faudade, pois porque a rta6^fúpiílta6 em H yeturakm ^ Pera que ém Bcthkm Iheentalhaoa fípultura? Por iíTomefmo. -N áo vedes vòs

Ghf. or4. que Bethlem he figura do S acram ento: DomUs inMatth.i te^petrafíér y nao vedes vos qüe R ^chcl he á m ayor beile;

Z 3,p oisáviftad e D>:os Sacram entado nao íó ha- de exa^minac

minar a m o rte , m as deve cntalhar a fepúlturí^y porque f e na fepultura as vaída4es do m undo íe enterrad « á vif- ta d e D cos Sacraínctltado,. todas as Rachets cptctraó » oii düvcniciircti'aca^rvaidadtiai; a mortc^ & aicp u ítu ta íam dous«xtrem os,‘ & f t fio diada profiíTaó qucm U cm a bel*- leza de R ach el apura o extrem o da m orte à Vifta doSa> cram ento deue confirm ar o cxtreinowda Icpukura, por cceditoda v id a a q ü c fe fugata h ad e piorrci: ao m undo, ¿cp o r divida a Déos Sacram entado que ihc afiífte * hade fepuitarfc a fuas vaidades^^ ^ o c ifto fez R ach el ¡que vef- t io a m ayor b elleza, que ifto deve fazcr quem vcfte a W le z a d c R a c h e l; S c ftd tx e J lin y U ^ itd u e ii¿ td £ fh ra - iAm^ h £t efi BethUm,

Mas iu p p on d oq ae;m orte , ou dcvenaorrer hum ef- piritu rcligioíoaó miíndo<i no dia cm queprofefia na R e- íigiao, preguntareis, & co m o pode m orrer àv id a d om u m

quem ainda no m undo tem vida? M oírcf àvida da n a iu re z a ,^ coafcrvat « vida^Hafturaf, "parece fmplica^aó & f e eílaem todas as vidas hé racion al, na vida' de(Va sK lU aqfuehojefeoíFcrccé a D e e s , íe rá 'c ró c li Q ue acabe no m undo , quem nelle contou largos O utonos , pa­recerá juíli^a, mas que fe refolua a deixalo quem rtellc conroútád breves Prim averas, hecrueldade^que: fe^en- ganem os f r u i te fei-ádeñino,. m as q « e ‘ íe ^fengaiicíri as flores, he fem razam , hora n áo h eíem razam ,anteshe'iuf- ti^a. Vejam os a que deve obfervar quem tr-orreao murt^ do, confutando as opera^oens a que deve mortSíf. H am a ‘alma que fe dedica a D éos pera morrer a tn im ^ d*?vc morrer aos penfamentos m óndanos, que ^era ConícrVác*. os alectos da vida da gra^a, he ncceflario m orrer aos pen- fameníosda vida da natureza, & peraftigir àcoftfuiiròdos penfamentos, he ncccííario que fe^negue ávifta dosóíhos. Coníultemos aS . ¡ofeph.

B a Vio

• V i o S a » l o f e p h n à S e n h o r a OS f i n a e s d e h a v c c c o n ­

c e b i d a j t - i S c a f r o n t a d ò d o s p e n f a m e n t o s q u e ' p o d i a ó o f-^

f e o f i c r ( u s t p m c z ^ y q à ì z i r t e g a r f e ' à v i f t a d o s o Ì h o f f V ^ r i> / « i^

a ü c j í l k s ' d e ^ i t t » r e ^ 4 ^ ‘í ' P ^ r á f u g í c á i - c o í i f o f a o d o s p ( t n í a ¿

T h eod or . t o s ¡j iZVí' e u m y U è ^ ’e t u x è r e m p ’a g H O é t é f t í i n a ü q m m

m E v a n g . íWíi/4 Íw>J u f ^ i o n e m • d t c l m a r e t . - D i íT e T h e o d o r c t o ' . S e

S a o l o í e p h ^ n t c s ; d c a v i z a d o p e l l o A n j o f e n á o f u c t á r a

¿ v i f t a d o s o l h o s t , á a ó p u d é r a f u r t a r í e á c o n f u f a o d o s

p e n f a m c n t o s , p o r q a c o s p e n f a m c n t o s g é t a ó f e n o s

l l i o s , & h á ó f c d c r e p a r a r o s o l h o s p c f a q u e p a r e m o s p e n -

í a m e n t o s .

J o b C A . l i P e p i g i f v s á t í S t u m o c u l i s n r H s n c c o g i t a r - e m . D t z i a o

S a n d o l o b , e u f i z h u p a r t i d o c o m o s m e u s o l h o s , p e r a an -^

d a r c m p a z c o m o s .m e u s p e a í a m c n t ó s . E t a ó u n i d o s

a n d a S ó s p e n f a m e n t o s , a o s o l h o s , q u e h e n c c e f í a t i o r e ­

p a r a r o s o l h o s , p e r a q i i e p a r e m o s p c n f a m e n t o s í ' S i m , p e -

r a . f u g i c à c o o f u T a o d o s p e n í a m e n t o s : N c c o g t t a r e m ^ h e

n e c c l l i r i o f a z e r p a r t i d o c o i # o s o l h o s f o d m m m

cm lis m fis. • 7 . ■. E q u e p a t t i d o f a t á h u m e f p i r i t a r c l i g i o f o c o n v o s . o r ^

I h o s , p e r a q u e f u j a a o s p e n í a m e n t o s ? B a d a t a q u e h u m a

R e l i g i o r a n a o V e ja > N á o b a f t a q u e h u m a R e l i g t o f a n a m

v e j - a , p o r q u e t a m b e m h e n c c e f l 'a r i o q u e h « a R e l i g i o f 3 <

i e n a © d c i x e v e r . N á o b a ñ a q u e h u m a R e l i g l o f a n a m v e j a

c o m o s f e u s o l h o s , p e r a q u e m o r r à á o s f e u s p e n / a m e n - i

t o s .. P e r a f e n e g a r a o s p e n f a m e n t o s , n á o b a f t a s o q u e

n a p t c a h a h u m a H e l i g i o í a o l h o s p e r a v e r , m a s t a m b e n »

i m p Q i t a y q u e n a o fc> a v l í l a d s ñ e n h u n s o l h o s . D o u s

e x e m p í o s t e n h o n e C l e c a z o , & o p c i m c i r o h e d e S a o lo ^

f e p b . ,

QuandoSáo lofeph viona Senhe^aos finaes de tis- Ver; concebido , nao so abaixoú os cilios pera nao v í" a caufa > lenáo que iiuemou o náo ícc viílo > pera

o i - ■

gir aos cffeitos: Voluit occulte d cm ttcre e a m . Bcm pude- ra Sao lofepli affiftir cotD a S e rb e rà , & iurtar os oUios d ella , m asiÙ o .fora n à o v e r,{& Ssò loieph. nào s è t c r - to u o n à o v e r , m asintentouofnào léryiftoj nao sò ten- tou Sao lofcph o nam ver .pera fugir aos aggraves, feas intcntou logo o nsm íer v ifìo , pera fugir aos penfamentos : N c in Aliquum mMàm fu jpàonem dccii- naret.

Hija alma quefe dedica a D e o sh a d ctra z e r €>s pen- fam entosem Deos , & pera fegurar os penfamentos era D co s , h ad e fugir aos pcnramcnfos do m u n d o, & p cra fugiraos penfamentos do rru n d o , n ao iò n am ha d ecm - pregar tìo musdoOS o lh o s , fensó qneie ha de retirar de ibrte,;qnam ponha,nella o so lh o so m n n d o j vitro$ o p ri- fiieiro exem ple em S am lofeph, leam os ag o rao fcgundo em S. Palilo.

A lguem diiTe, & aUidaem os nofibs tem pos,que crn- P- Vmis. in cificarfe Paulo pera o m undo, ìio tc m p o c m que o m un- d o ic crucificava pera Paulo: M ih im u n á u s cruàfii^us efi d r ego m u n do Ìo\ defcrcdiio da fna fineza, porèm caUt. eu n cilecazoiu lgoaT u a fineza com mais credito. Q uem cAf.6. diiie, que o crucificarie Panlo pera o m undo , quando o niundo fé crucificava pera Paulo era deicredifo de Tua fineza, confiderouquefe defcng^nàraPaulo co m o m n n - d o , p o rq u e o m undo it defcngaràra ccm P a u lo , & porque o m undo deu as cofias a P a u lo , por jfìb Paulo deuas còftas ao m undo. V enero a confideraçam , m ai nefte cazo form o curra sdvertcncis. Pa-üi© dando as GÒftas ao m undo , fixou cs clhe? cm D cp ?, fixcu cm Dcos Paulo OS o lh cs , pcrafc livrar no rr urd o aos pcnfa- mentGS, & pera ffgurarOS c lh o s in i D c o s , acccm m o- doua iua vida d e fo rm a , q u e n s ó iò fugìc à cccsH ao de D aópòccs olhos no 0, u r d c ,í c n íó que dcii na traça de

que

q u co m u n d o ñ io puzeffe ncllcso3ol3io3, pot iíTo Paulo dá as coftas ao m in d o , quand^ o om ndo da as codas a Pau lo , Te P auloderaas cofias ao m u n d o, Sc o m u n d o a p au tonad dcra as n io n ra Paulo m u n d o, 4iias ain d a o n tu n d o v ita a P a u lo , & Páulo igualmente Ú d e*‘ te rm in o u a tiá o v e tjíc aaó ícrv irto , á cta tito q ilc co m c f - tc a rria iá rd cc o tia s , coin cft ‘ cngenhac d c c c u z :s j ocra Paulo podia v ero m undo, nc^n o m undo podía ver a Pau« J o , porque Pauló furcoü ósolh d sáo m undo pera nao ver, & fez co m que o m undo ctraiTe os olhos dcllc pera nao fer vifto; M ichi m undus crncijixi*5 eHy igó thiéttda.

T o d o s os eípiritus rcligioíos dao as coilas ao m un­do,roas nem a todas'ás R eligiofasdá o m undoas coila«. N enhua R-eligiofa v e o m üád'o, ítiaS aínda alguas B.cli- giofasno m undo fe d cix a o v e r. Pórém nefte C onvento d o Salvador,^íiom bro da m ayor m odeflia, protenro da m ayor cUuíuía, facrario d a ^ a y o r r d ig ia ó , nao ha R d i - giofaq u eveja , nem ha R.Sl%íora que íeiá vifta, 5c por­que Ihe faltaóa^ viílaSí por iiJb n íó h a VerUlefakas, an­tes lile fob^vaó as perfei^oens, porque ilic faltaó ás viftas dequalidade que as fuas nunca viftas perfetí^oens, co n - fitlcm em nunca Terem viftas; porque em nao v e r, & em n áo íer ftíla,coníiftem as nüncá Viñas perféicoens de hüa efpdfa de Dv*os.

Q j iz oEfpo^O copear ao vivo á? íiunca viílas per- fei^oen? de fuá Efpofa, (Sc'acomoda a belleza de Teu eol­io ,ó u de fuá a lm a , có m o querem álgcíns interpetrcs, a

CmicoY. torre de D.wid: Collum tUi*m¡icUt t u r r is Dayid^ (jtír¿e adifi‘ cAtAefi c u m ^ f 9 u-^ñícu>lis m iilt is m iíe c ljp e ife n d e n s ex es omnis (Lrm.'itnrx.forútim. O ceucollo, o u a tu ab cllezj, & perffi^aó, lie co m o a torre d : D^tvid, que cftá edificada co m multas tr.n^as,que ctlá c^-rcad i co m mil cfcudo?. Hli n aórep iro nos edificios da torre , íó duvido nos inftcu-

mentos

íímcntOS com que fe défende; M ile clypci petident ex ca. om- nis arwAturaforítum . As armas dcfta torre íó faó cfcudciî Donde cHao as lanças pera os botes? as fitas pera os ri- rob > as cfpadas pera os golpes > fallando áa guetra antiga;& na guerra moderna, donde (flao ai alcanzias péra os ataques? as piftolas petaos avances > as peças pera os re­bates? íó com eícüdos fe deferde (fía machina? íq dos cfcudos aliflaa fuá defenfacílc forte? so nosefcudos fe- gma a fuá confçiuaçâo eÜa torre ? Sim / porque fe efta tone era figura de hüa Éípoía de Déos , so nos efcudos

iconfifte a íua dcfenfa , & nefla defenfa cÓnfííle a fuá pecfeiçâo. O efcodohehúa arma dcfenfiva, que prohíbe o ver,i& o fer viíloj pois dai por feguraa torre que fe de­fende com efcudos, qudheprohibc o v c r, & Iheimpe- d e o fcrrifta . As Efpofas de Déos, qnc todas íaó forres, quechegaoaoCco, ou pera là caminhao, nao fe dcfcn- dcm SÒ com naovcrj he neceíTario que nao ícjáo.vi$as,& daqui Vero que as armas peta confervatícna perfeiçâo religiofa , íao efcudos que Ihe prohibao o ver, & Ihc emóargucm o-íerem viftas. AsEfpofas de Déos nao hándcteroihos pera Ver,nem handc fer. viñas de ne-- nhuns olhos.

E a mayorrazSo deftc preceito , oii deña prematìca^3 meu ver, cohíiÚe cm que a virtude maltratafe com a

'Viñados olhos, a viña dos olhos he a dcñtuizáo da vir- ¡tude, a virtude viña com o lH ^ dífírocfc , Acquando fogeda viña confeiVafe O futrm o Sacerdote irazia pre zas hüas romans na parte infericr da tunica quebicebria:

pedes njerodcorfum qm jim alafunieai, NcfíaJtomans, fx^dïcap, fcgufldo aopiniâados interpretcf, fe fímboÜzaváo as vit- 24. ludes. A von^áa he figura da virtudcj & que proprií'dades tem a viirndc ncfía figura) Muitas íe o coríiderais.' Eñas tomans andaváo aos pés do Sacerdote, o que fe tiaznos

f é s

pòs tbg>: dos olhos, & quanto a v irtud: foge davifta, Utt- tocaniinlia pera a pertjic^aó. D e n u is , qiie a rom am he rayaha dos frucios, mas os frudoì da io m an i confervaófe eai quanto í’enaá vcm ,5c logo fe'eftcigaó derpois de viftos, aqudles rubins àrteiÌGiaes, Se (cm artificio em quanto os nam v e m o s olhos confeL'vaófe, & tanto que os olhos os vem ,eftL'agaóre. Hüa rom am cerrada, h e ra y n h a d o so u - tcos p om os5 porèm aberta iogo defcom poem a c o ro a , a q u e l la co ro a co m que aorn ou a n afu reza, defpeda<;afe d efp oisd cab irta ,em quantohaÓ he vifta dos o lh o s, tcm toda a gfa?à, àc perde coda a graqa defpois d e vifta.

T al he a virtude de hum erpiriru religiofo, confcrua- (c em quanto fenao vè, deftroete derpois;de vifta. Aquella theàcaquc apura o nierecim ento ,na daufura efcondida àw ftad osolh aij-arcifcarcfen àtjcah e d cipoisde manifef- t3. N à o h a d cv e r,n e m ferviítah ü aaltn 3,q u e fe.determi- na Tcrvira D.'os na Hcligiao, Se pera ifto confiderò ainda duasconveniencias-. Heconyertiencia de hum efpiriture- Mgiofoo iiao. vèr,. & he^convenicncia o n a o fer v itto . He con ven icn ciad ch ü a Réligiofa o naó ver o m u n d o , & he conveniencia que o m undo a nao poíTa ver. A convenien­cia de naóv'cr o m undo, cft-: difcurio o prova. N ada nao te m q u e v e r, & fe o m undo henada, nada ha que ver no m undo, porqüe'as viílas do m undo nao íao nada.

O D ’tn on iom oílrou aC h riflo todos os R eyn os do Unth.a.4- m undo; Oftmdií ei o m n itre g m 6c eu nao fei como

to J o a m u n d o podía fer moftrado do D em onio. Q niudo íendógtobo fubiuntfr', na ni p ó d : de huoi (6 lugar veríc,

■ ñ e m co m h ü á fürvifta penetrarte, pois co m o moftroii o D em onio a C hriíío o m undo pera o ver em hum ió lu gar, fendo que de hum fóUigar o m undo nao pode veríe? O í interpretes que cxplicaoeíl^ lugar d iz e m , que .moftroa ^ Dcmronio a C hriíloiiú a chyatersí do n;^undoJ^hüa efpí*

de mundana. B em , mas com o diz o texto que Ihe m oí- Amh.lìb.i trou todo o m u n d o, íe achym cra he nada, diga o texto quelhc tuo.ft[ou o-nada mundano, & naóaffirm equc.lhc m o tito ii t i id o o d o w\}fìdo: OMaídít à o m n i . i r e g m m m - , di. Antes por iíTo,lhe moftrou todo o m undo, porque Ihc moñrou hura nada m undano, q u e íe to d o o ’nada, todo o r iu n d o propon a ChnÜoíieftcí nada que Ihe m oftrogp íX 'a ip a jo . '■Senáo.adycrtij'.que o :^ e m o n io ca n -,9puíe>cro mo(lrar.a.Cl)íifto,9 naomos que C hriftoovíffc, ncin linha Chrifto que ver coi Tu-

-geitciqus era;aónada.E fe C tjjifto .nana tena queveí nom un^o, hüa R-eli-

g-ìofa'efpoia-iftì^ Dot^iindo tiáo tchi.qucV tr, ncmi ndlaha; d e íerv iñ a j;& he.^-íegiinda conV;enkncià;. N loha.defcr'^ " viftahúa Religio/a, porque todos os do m undo laó olhos humanos, écqticm fe determina a fcguir a D eo-siia de fó vcríe nos olbos éivinoSji & pcra.íccjfacmiA'iño 4os óUioi' dii^inos, deVefugirdé rcr:\íiCio'do3olhoslii]irjanós. ■■

N e a fp m a í m ev ififs hm inis^^iziz aSanto Jab,eu 2^quero que me vcjáoosolhos dos hom cns, & com o nam verf.S. q u sr jo b fer vifto de nenhuns olhos ¿ fe ha olhos dehom és tyrano^jtambemihn-olhjosdG homés picdoíos, diga logo < lo b , que nam qucr que o Vejáo os olhos doshon-.é5,donde'í a -ryrania m o rs jq q u erq u eo vcjáo os olho5 dos homens, donde a piedadc habita, pois com o díz'qae 'p. namivcjáo ■ abíolutamcnte0 3 olhos humanos^. Sabéis.porque?- Po-quc quería íojVecíp nos olhos áiv.itios,ec€uíitu¿ m .rác. Se achou: comop:x*permichtado,q peraVerfe.nosolhQs-diviBoá, 'crá' neceflaria^queib- n am -viílcmpsólhosl>iima-noá; ‘N e-'afpi- . c u t m e ' v i f í é S ' h o m n iÁ iO fc íd i í i t t ih m t ; -«i.. ^

Huma BiíHgiQCa^dra ^ cfolicitat vx:rfc,-uqs olhos'^de^Déos pera v -focift7.yQyfc«3sr,dc J^ o f^ n ^ y h a dfe'íer viíla'

outrof o lto ;y | náóiiaddiih¿í»5RK:ljgiofo:weF9 f ' ' C vifta.

vìft3,& ambas as obrigaçoes fe jtiQificâo, antes fe apren- dem à vifta de Deos Sacram entado, porque os efpirìtos que aíTiftem a D eos no Sacram ento, nem dcvcm ter olhos pera ver, nem devem 1er viftos de nenhuns olhos.

Os Seraphìnsque v ioliaìas afliftic no trono de Deos 6. tlnhSo fcis azas: Séraphin- flabant fu p e r illu d f e x aU yniy

f i x aU alteri^ todas as feis azas tinháo feu m'iftcrìo,p or­que todas tin h àoieu cxercìcio , co m duas v o a v a o , duubtis yolahant-^ co m d u ascob riaoo s duahu'S yeU hantfedeSy co m outras duas cobriaó o roftro; duahns ^veUhant faciem ,O tron o de Ifaías, he figura d o Sacram enfo, iíio fabcm todo^'» & que pera crer o naifterio de D cos Sacram enta­do, nao valem os o lh o s, iftodifleraóalgúns- p o rèm eu n e- fta explicaçaô ten h oa m inha d u v id a. Q ue pera o Sacra-

/«■w-ço. m ento náo firraó os olhos, a F e o enfína, porque os olhos de verbis n ao v cm a Deos n o Sacram ento, porém as azas dettes ijayA, Straphinî:,naô ío lh e tapavaó os o lh o s, in asco b riaó lh ea

cara : Velabant faciem* O h que cara, & olhos, Ihe deviaó co b rirasazas, pera fer azas de Séraphins-, porque fecftes Séraphinsaffiftiaóa D eos Sacram en tad o, n a ó f ó haviao de ter olhos cubettos pera n ao v e r , m as havîaô de ter a cara tapada pera nam ferem viftos; pera nam ver baftava h u m a penna q u elh c cobriíTe os olhos, pera naóferviftos, rraó ncceílarias duas azas que Ihe tapa(rcm a cara: Vua* bus ytU hantfacism ,

Eftrem adaliçaô pera hum cfpititu que fe determina a fervir a D eos na O rdem Scrap h ica, ¿c que á ^ ifta de Deos Sacram entado profcfía pera Seraphím : profeíTar peraSeraphim , & celebrar diante dcfte T ro n o divino a profiflaó, he obrigarfe a te r a z a s , naó fó pera cobrir os olhos, mas pera encobrir a cara^ cobrir os olhos pera naó Ver, encobrir a cara pera naÓ fer v ifío .. E fe o cobrir osolhos, Se ocncobtica caca cuíUsiUitas penas y pera ^

buca

IiJ

bricadasazas, com eílas penas, & com e¿las azas fe veap e rso m erccim ento, ícao m erecim en to h ad c correfpon- d c ro p rc m io . Form em os mais legal o diícutíoncíla m a­teria. Em nao ter olhos pera Ver, & e m n a ó fer vifta de nenhuns olhos confifte om ccecim en to ( 'a o menos a m a­yor parte ) de hüa R cligiofa, & efpera tanto premio a tan­to m erccim ento, q u eate no proprio m erecim en to, acho euquc confifte o premio.

BedtieritiSy d izC hrifto a feusdifcipulos, Seatieritis cum vos oderìnt homines, ¿ r fe r fec u H vos fu erin t . Entao luuc4.6» difcipulos meus fereis bemaventurado?, quando vos virdcs perfegiiidos. A spalavrasfam m ulto claras, porècn o m if- teriodelU s tcm m uito que entender. Bern vejo cu que na perfeguií^aó dos hom cns, confifteo m erecim ento dos ju- (lo% m asn am feiem que círdunftancia confína a Béavcn- turan^anaperfegui^aó, A perfegui^m cam in h oh ep cra a Bemaventuran^a^ mas aBem aventuran^a nao confídc na perfegui^áo : fer bem avcnturado hum V arao A pofto- ¡icoquando he perfcguido: Beati er'ttis m m vos oderint ha- mines ferjecu ti vos fuerint^ ifto co m o pode fer? C o m o pode fer? C o m efta r a z ia A bcmaventuranqa he o pre­m io dos juftos, & iena pcríeguiqáoconfifte o fcu m ereci- m enro, neflc m crecim ento tam bem coníifte o premio; lo- graóos juftos hum grao de prem io, no paíTo era q o b ramI hum a¿l;o de m erecim ento, porque pellos a¿ios de m ereci­mento fe m edem os graos de fcí^premio.

£ m (resabios fe conta o niérecim cnto hoje defla ef-.- pofa d eD eo s,5c aeftestresad^os de m erecim ento corref- pondem hoje tres graos de prem io, os tresafìo sd e m ere- eimento peziofe em tres votos que ofFerece, & os tres graos de prem io, tnedem fe em tres privilegios que logra: os tres votos q o fferece ,íam os votos dafua ordem , oSires ptiviieglos qae lo g ra , fam os privilegios da fuá proñíTam;

C % pera

pera- iflo havcm os de m edir trcrcircunñañciaS Cjíie nella' conco iTt'/n . Ncfta profiiTad ha trcs citconfìancìas ; a ia - fa;:!, o d Ì3 ,areg r3 , &aa!riiUnicÌ3; o dia cm quc efìsR .cli- giofa profcfla., a rcg raq u s ptofcfla, & diante de qucm pi'ofeÜarodia cm q u e profeiia he dia de S. lo i’cph , a rc- gta que profciTa , he_,a regra d cS . Francifco m eu Padre, dianie dc qucm profcfia, he de Deos Sacram entado, Pois Deos Sacram entado, S. Francifco, & S. Iprcpb, bande tef- ttm u n h arn op rem io , Se no nierccitncnto defía R eligio-

-’ia , & bande juftificar quc no feu m erecim ento coofiftc o fen premio, & fendo tres os votos, tres dcviaó fcr as tefte- m unhai, & aiTi'S, lo fep n h ad e juftificac a cailidadc , por­que na caftidadeapürouo cred ito , iydo da caftidade Ihc

Kapfít.líh. cbam oü R uperto: Vere ambo lofeph.S.Vxz-^zJegloria ciico ha de juiìificar a pobreza , porque da pobreza ío- fl'íj homi- g rolla paternidad'e ; V n t e r Ihc chanìa Igreja;

Chriflo ha de jüftifícar a obediencia, porque naobedien-i; Inhymn. eia c-ternizdu a dura^am: Wachfis obedie?^ 'vfque ad mortem^ fokmn.S. cm cadacxem plar deftes verem os o m e^.

D^pauiad & vcrcm os que n a mcrecíTOento confiñc o.

■ E m S iJofep h cftevcem fcu p o n ío o nrierecim entoda caftidádc^ & n ó a ie ím o a fto d o : merecLmcnto confiftio o . prc^mío- cortftrnamos iflo nrjelhor. ' O m erccim ento de hu caíloconíiík*eni'renegarásopera(;oens h u m an as6co pre-- m io feráou pode fíx oveíjiras propriedades angélicas • S>Iofcpíi^oa£io,'& :noterrjpO j,^ounom efcnotem ^ó, cu no mefnrO ádoG m q u e fe negouàs opéra^oSs dc vcíiíioaspropficdadísde A n io ^ 6c tao- A cijofoiS, lofeph,. q u ct) efcóih ooD cosp orÁ n jo-d eíu a gnarda,m as íeS. Jo - fcp h fo ica íio , havia S. jo'fcph de fer Anio.

H u m ca z o p ro p u z e ra ó o ? SaduceosaC hriño^dc fe--, í c itimáos j que cazáraó co m h ü a niulhcr,fpreguntado í’ Oí

c ' • dia

diada Relurrcicao (^quccllcs negavaoj qual bavia de ícr o Teu cípofo.^ F ra n t autem ¿¡ U£¡ nos feptem fr a ír c s , ¿ 'c , hUth.c.é2 a-o c|uc rclpond'c o Scnbor: Jn RcfurreCítone^ ñeque aubent^ ñeque nubcntu)\ f e d fu n t ficut A ngch D c t in CA o. N o dia da l.lciurrcicáo,náo havcrá niulhcr que íe d cip ozr,n aób a- Vcca efp ofoq u c íé caze, & a razani d iílo h c, porque to­dos feraó com o Anjos: Sed. f u n t ficu-t A ngelí D c im C^lo. E c o m o h a o d e fci: A n jo s, ou cm que bao de n.-ofíraras propricdadcs A ngelicas? Em que? Em fci'cm caños, íc n o m cfm o 3Ü 0 em que bum ÍDgeiio íe nega pello merito dacañidade ás opera9oens humanas: Ñ eque nuberit^neque 7mbentur. V cñe com o prem io aeftem eríc 'm cntoas pro- pricdjdcs Angelicas, fe d f u n íJ ic u t Angelí, TudodiíTe S. Cypri'ano: C u m ju f ii per/eyeratts, y irgm es A ngelis V e i S Cypmn. e jiis aquales'^ fe rra te 'virgines fe rv u t e qiiodefje de habitufe r ía te q u o d erais. N áo lei eu Certo, q palavras difleflem m elhor com o a¿lo. Falla o Sanilo com os eípiritus dedica­dos a D^os» & apontalbe o f rc m io , quando Ibe péza o m erecim ento: Cur» cafiiferfe'veratis^¿*y^ygtnes,t\^ o m c- recim ento: Angelus V e te jlis ¿equiieSf cis o prem io E tanto conílftc o premio no m eríC im cnro, que o m e lm o b e íe r no m erecim ento cafto, do que fer d o prem io Anjo. Ifìo he quanto a caftidade, 5c quanto á pobreza, íolicitenios o cxcm plo en iS . Francifco.

O m e rccim e n to d c bum pob re, confiftecm n am ter 2. Adcw, nada no m undo: N ihil habenteSySco ícu premio fcjá o lo- cap. 6. grar t i l d o d o C e o , omniA ■pofsidentes y badava eñe texto to m in ü m pera prouar cña verdade.m as eüa vcrdade confirm aíecom muitos textos particulares, «oníidercm us hani de S. P e d r o .

Entrou S. Pedro no tem plo de Hyeriifalem a tem po CO.Ì que à porra Ihe pedio hum pobre e írro la , ao q u e re í- p ó n d co S a n d o todo A p o ílo lico , & tcd o Franciícano;

A ¿i. 3 . A r g e n t f ^ m y <¿* d u r u m n o n e í i m i h i , q m d a u n m h a h e o h o c t i -

h i d o . Eu náo tcnho ou ro, nem prata, ,porcm o que tcnho iflbtcdou. M uito patente eftá a davida. Se Pedro tinha d eixad o tu d o o d o m undo pera peíTuir: Ecce n o s r e l i q u i a

m u s o m n iH y co m o a g o ra tem aínda algüa coula pera dar?m tem habeo, hoctihidoy<^oi<\\^Q(z tem algijacoufa

peta dar, pareceque nam deixoutudopeca peffuir. dà, dà o que peííue, porque qucm nam peíTue, nam tem q u ed ar, co m o te m logo Pedro algum a coufa pera dar? ¿ Im d á u te m hahcUy fenam tem nada pera peíTuir: Ecce nos reUquim us omnU. Velam os o que Pedro dá, logo verem os oq u e tem que dar: ín nom ine le fu furgey á*amhuU^ tem Pedro os poderes de Deos co m que dá laude ao enferm o que íenam tem nada do m undo peca pefluir: Ecce nos re li- quim us o m n ia , tcm tudo o do C eo pera diípcnfar: ^ m d autem haheo in nomine le f u furge, am buU. O uvi outra

SCyprim. Sam C y p rran ó , que íc refpondeo pella caftida- tom, iMú. d e , tam bem refponde agora pella pobreza ; B in e difci- I, de cleú9 m us à nobis rem overe cufid itatem habendi^p'ofterea enim cap.t6 ' ahundajfe P etrum bonis fp ir it u a lib u s ac tanta m iracu-

lo ru m foteflate. Eftcemada li^am pera deixar tudo o do mundo , porque por Pedro deíxac tudo o do m un­d o , logrouP edro tu d o o d o C eo : P roptereaenim abun- dajfe P etrum honis f f ír ít u a lib u s ac tanta m iraettlorum foteBate.

P o tém d eixem o sa S ^ d ro , oihem os peta Francifco. Q u em mais que Fcanciíco pobre na terra ? Q ^ cin dos Sanftos mais rico no C e o , que Francifco? N am fallona gra^a , fallo na providencia; Erancifco he pay dos po­bres, & tam pobres, que fegundoas poííes do m u ndo nao tem n ad a, mas Tegundo as providencias de D e o s , lograo tudo a influxos do C e o ; porèm tudo havia de lograc Francifco do C e o , pois nam quiz Francifco nada do

mundo

m undo, Iflo he quantoà pobreza, & quatiro à òbedicn- c ia , ib licitem oso cxcm p lo d cC hrifto que aflìfle no Sa­cram ento,

O m erccim en to de hum obediente,confiftcem m of- trar a vontade fugcita : f e r ebedunitAm voluntásproprU mACÌAtur, Difle Sam G teg o rio j & i c o m eritoconfiftc no obediente em mofìrar a vontade fugcita , o prem io ferà, ou p òd e Ter agrada de iugeitaras vontades, & o fu - geitaras vontadcs alhca£> hecffeitode fugcitar a vontade propria.

S iex d tiita s fu e ro a terra omnia traham ad m e Uàn.c*it> dizìa de fi Chriflo , quando eu n3€ lev an tar, ou fot le­vantando da terra , entam trarci tudo apos m im , Bem fei e li, que he pcdra iman no attrahir aquelle a quem alevantou a fortuna* a hum cahido todos o d eìxaó , a hum levantado todos o fegucm 3 porèm cm Chrifto nam vai eftarezam , porque a Chrifìo nam o levantou afortuna ria v id a , levantou o a envcia na m orte : Hoc autem dicebatpgnificans qua morte efiet moriturus 5 pois que privilegio logrou Chrifìo na m o tte , que nam lo- graÌTena vida? C o m o nam cm a v id a , mas cm a m o r­te trouxc apos iy ludo : C m nii traham ad m e iffum .N am eftais jà no cazo ì Chrifto na m orte da Cruz, pello a£lo da obediencia : FaíÍus cbediens yfque adAdfhiítp, mortef» , m ortem autem cru cis . M oiÌrando a vontade fu- 2» geita ; líon fia tp cu t ego yelo > (fjfficut tu juftificou o m e- Uñth. 26. recim cn to d a obediencia, & nefìe afìo de m erecim ento de ob edien cia, m oftrando a vontade fngeita , apuTOUO premio de obediente, fugeitando as v o rtad cs, moftrou a vontade fugeita no o b cd cccr : N tn fa tficu teg o v o lo . Su- gcitoua vontade na g rab ad o attiahir. OmnU ìraham ad

tpfum.

Vejamos

ioanX(i.6. - VejjmDS tudo iñotío Sacramento. NoSacramento iugeitaDcos as vontadcs: mmàucat nieam curncm^

m €Hm fAnguim m inm e mnnst , & moftca Dcos a voacade iv^^ùx.^t<jrcgomiUo antes c.u cuido que ftig>j‘ifa as vontades dos hooiens nette Sàcratiicnto, in me munct^ por­que ncfte Sacramento moftraa vontadc i'ugeita,(y lo. Domáis que o Sacramento he hüa repetkaó da morte à c Chrifto: H xc quotiefcam^ue fe c e riiis in meì m cm orum f u ie t is . E.fe Chriiìo na.monc ÌLigeitou as vontades, por que moftrou a vontade Tugeita, oque obrou na morte, obroii no Sacramento,. 5c ie apurou o mcrecimento de obediente em moftrar a.V0A3tadc iùgeita: Non fiat JicuP-. e g o / v o l p juilificou o prt'mio-cm fugcitar as vontade: OMniii trAhamAdmeipfurti. .

O h Eipofas dcDìTOS, ò almas religìofaSj b o m fcìcù as penas em que Te funda o m erecim ento , mas tam b fm v e jo as-azas com que le fo a ao prem io, antes julgo quc. n o n ielm o prem io confifle'Ò m crecim en to , porque Tc o m ayor m erecim ento de h u m a -ferva de’ D jos (efunda tres votos, o premio em tres privilegios iefunda , & cor- reipondendofeO Sgraosdoprem io, co rn o s graos do m e - tccin ie n to ; n ag raca do m erecim en to, fc funda a gra<;a do premio. O h que juftiticado prem io ! O h que ditofó m erecim ento!

Mas nao nos leve tod o o l:empo o m crecim ento das E fp o fasd eD eo s, fallenips tam bem na fortuna dcí\a al­m a, quG bojeoíF¿receaD ¿osa m á o d e c fp o fa , porque fe viftes o prem io do (cu m crecim ento tam bem quero que vejáis o prem io'de fuá fortuna . Fortuna he nos filhoso terem bons p3ys,a(Ti co m o he dita nos pays o terem-bos filhos,- EftaR cligiofaío^B oiiafortunadatep 'pays'dcquem h crd ou o valor, dequem herdou o fangue, & dt^íjuí'i«:^herdouavictude. Mas nao nos eípinhemos neflas filván,

bafta

t í(^ aftaq aeD ^ slh eco lh efíe asrofas, bafla que fe acolhcf- f^:mrofasperaD€QS,Qu bafta pera feti créditos que offe- i^^cílem^iDeqs isab ella ro ía . Q u e faó roías a flores das fiíva^. q y^ fa6as r#a5'.Qfi ScOQ(Ccs das roías, «Se fe afortu­na defte effyi.í¿u faltgípíó coflíiñio env ter tais pays, fe a fuafortunaconfiftio em tclh u tn a m áy que a o ffe re ce o a D e o s , o prem io defta fortuna coníifte em confignarlheDcos por p ,r ^ j0 íua'ftiqfma.M%. í

A o Evangeiifi:a.a,(¡gctííí.ii£hrifto por May a fuá m cf- m aM áy: Ecce ?nater tu a . V enero por notavel o favor de ip- Chrifto ; porém eu tam bem quero que foíTe prt m io ao m erecim ento do Evangelifta, & nefta fupcíl^aó fe m e offerece a duvida. Se Chrifto dà fuá Máy a loaó por m ais am ado; ^ u c m tam bem am crccia ííáH.iy.P ed ro por mais te porqo fer mais a m a d p l ^ l ^ í ^ ,neza, pois nefte íazoi^ fia cz z de Pedro,

partes, O E v^ ^ áiftí¿^ iia;¿'^ rid ^ raisb cm v Íogrou a for­tuna de t e r ^ a Máy queo offcreccQ alieos, & pera con- fignaro premio defta fprtuna , concedeolhe fuá meíma May: nome defta Religioía he Brtfc%& fobrenoittè h.a j í¿ fer da: Madre de Éco^ j Se achíi eu que Ihe concedéo'Deos^fte nome, porque Ih-e cihou o Credito, vio a fortuna, &dctermjnou o premioj afortuna de ter hi3a máy, que le to n a s primciras Auroras da vida, aofFereceo a D e o s, compenfou Déós com o premio do nome de fuá mefma M ay, hade chamarfcBritcs da M.i- dredeDeos. Efenoam parode taó grande MayíeaíTc- gutaó as fortunas de taó grande filha, cipero cu, anteso prefumo, que o valor, o fangue, & a virtude que Ihe gran- geou a fortuna de taó bons pays, íe augmente com novos

D timbres,

•<l

(; O'ii'l .* ; . • • . j \ .

to t ic e i j còraiTOVÓs oTpleb'dtfie?*J*bòfe'fló\^ós-^c‘dit^,^^riéÌ pfém iocfctaD divÌPioErpoÌo,- por' cuia'cònt^j dirpcnfa^ocns da gcà^a ;C& is ’efperarr^&s

qffitm m s pfrdm At.U le'^it:ÌtU j9PF-ét¥é\'i^^^ÌtM ^ '', . :^anà<f- iw ^ ìi ik

., ;i 1 = w li-n i. . ' i l , . ‘3 Ì f l - ; i j i ' ; / . ' :1' ■..■(. ■ : ■ '■■''■']<■ •

Finis Laus D :o ^r^ìiiiciitoiVfotrÌ, iatqOtì ì- -m.- BeatoParfcntì lìoftto^Branciffco. "

CI .i'5'ii il, . ! '. ‘li o !*,'’/(, jofi *;ùi ; - r-irjV . ì.\.'ì ,,'i:| /crni i- ^ ' i ; uiuifi'.;

.,; . . ■ i i l ' i i b o • . . / i ; ; . ' i . " ' !

0 '' o i i o l r '-'.a A ■'■i\ j f ì . - f O ivii , i ; b r / u b g ' j ì j V v

■) i - u c ru .••J:ij‘ ] iSÌÌHVtÌÌ‘'ÌG'ti 10.1011)

'■f'i-.kt i. ' ' ‘ i •■ - .1’; !t• j .' i-

x. i i . f i i i f . v :/!»

^Ì^I.fnÌO gfO V 'IO ^•ìmr?

o ) : b ~i>‘ - ri.'iCj ‘ J i f : ; • Iv'ivVri

■Snon'>ido. zkìt ^ n o D o r i l j ( j p

’■ * 0 1 tb'>- j3

o n p (V i^ -ii r r j f l -¡‘/ l ' h

Ì ^ n o ' j s o ' / i / j a^D>-:oflon ■ ' . U . ] u . ••i- ' fb - M r \ -, v f . M ^ f i i V - f f l r . f J ! - j f c - i g n o t i

‘ - br i f ; - - : : 1 -’b r / r ^ , n X Ì ■.\h

- • '! . , • ^.. • .I . -■ ■-. 0 ' -’ l .' '''tr'.(• i>; :,'-• ■•*- v> . n- • Oe"' '“' -ii'infy

' i : o ; L-• rin'-r»’n

0 { ' :

v* . i*

'■ •''fv':’‘^ i- ' - i ’ . . . • '. . . ‘- ^

Tiâ >* v3'* ' _; 1 *'.'**A'‘

b

f c ".- ■■"''I- . , . ■’-,