A Xiloteca (Coleção Walter A. Egler) do Museu Paraense...

76
Bol. Mus. Para. Emílio Goeldi, sér. Ciências Naturais, Belém, v. 1, n. 1, p. 65-140, jan-abr. 2005 65 1 Parte da dissertação de mestrado da primeira autora. 2 UFRA-Universidade Federal Rural da Amazônia. Departamento de Engenharia Florestal. Av. Tancredo Neves s/nº, Terra Firme, CEP 66.077-530, Cx. Postal. 917. Belém-Pará, Brasil. 3 Museu Paraense Emílio Goeldi. Cx. Postal, 399. CEP 66.040-170, Belém-Pará, Brasil. ([email protected]) ([email protected]) A Xiloteca (Coleção W A Xiloteca (Coleção W A Xiloteca (Coleção W A Xiloteca (Coleção W A Xiloteca (Coleção Walter A. Egler) do Museu P alter A. Egler) do Museu P alter A. Egler) do Museu P alter A. Egler) do Museu P alter A. Egler) do Museu Paraense Emílio Goeldi araense Emílio Goeldi araense Emílio Goeldi araense Emílio Goeldi araense Emílio Goeldi 1 Wood Collection (W ood Collection (W ood Collection (W ood Collection (W ood Collection (Walter A. Egler Collection) of Museu P alter A. Egler Collection) of Museu P alter A. Egler Collection) of Museu P alter A. Egler Collection) of Museu P alter A. Egler Collection) of Museu Paraense Emílio Goeldi araense Emílio Goeldi araense Emílio Goeldi araense Emílio Goeldi araense Emílio Goeldi 1 Cristina Neves Fonseca 2 Pedro L. B. Lisboa 3 Cláudia Viana Urbinati 3 Resumo Resumo Resumo Resumo Resumo: A madeira é uma das mais importantes fontes do extrativismo vegetal na região amazônica e, sua forma de extração, vem recebendo especial atenção de instituições de pesquisa e organizações não governamentais pois, por um longo período foi considerada uma atividade que causa impacto ambiental. Hoje, com os constantes trabalhos de conscientização e aplicação de planos de manejo florestal, esta situação vem sendo revertida, com perspectivas futuras de desenvolvimento econômico da região, garantindo, ao mesmo tempo, a conservação ambiental. Neste contexto, encontramos as xilotecas, que abrigam coleções de madeiras de várias regiões do Brasil e do exterior. Até hoje, poucas informações encontram-se disponíveis na literatura sobre as coleções de madeiras provenientes da Amazônia, bem como sobre o surgimento dos estudos em anatomia de madeira. As xilotecas são de elevada importância, devido ao grande interesse dos centros consumidores de madeira na correta identificação e, de pesquisadores que desenvolvem trabalhos sobre espécies madeireiras. Palavras- alavras- alavras- alavras- alavras-Chave Chave Chave Chave Chave: Amazônia; Madeira; Xiloteca; Anatomia. Abstract Abstract Abstract Abstract Abstract: The purpose of this paper is to broach the appearence of wood anatomical research in the Amazon Basin, and to illustrate the value of wood collection that shelter the variation anatomical structure present in this region. Although wood represents the most significant natural resource in Amazonia, the rate of extractive activity is yet too very reduced once the heterogeneous vegetation is more stressed than in any other tropical ecosystem. The importance in wood collection for preservation and scientific interests will continue to grow as long as large scale timber extraction remains in Amazonia. As wood continues to be consumed, the importance placed an researching different aspects of this natural resource continue to amount, and the value of such research is also gaining acceptance among laypersons as well. Key W ey W ey W ey W ey Words ords ords ords ords: Amazon; Wood; Wood collection; Anatomy.

Transcript of A Xiloteca (Coleção Walter A. Egler) do Museu Paraense...

Page 1: A Xiloteca (Coleção Walter A. Egler) do Museu Paraense ...scielo.iec.gov.br/pdf/bmpegcn/v1n1/cop2005/v1n1a07.pdf · Bol. Mus. Para. Emílio Goeldi, sér. Ciências Naturais, Belém,

Bol. Mus. Para. Emílio Goeldi, sér. Ciências Naturais, Belém, v. 1, n. 1, p. 65-140, jan-abr. 2005

65

1 Parte da dissertação de mestrado da primeira autora.2 UFRA-Universidade Federal Rural da Amazônia. Departamento de Engenharia Florestal. Av. Tancredo Neves s/nº, Terra Firme,

CEP 66.077-530, Cx. Postal. 917. Belém-Pará, Brasil.3 Museu Paraense Emílio Goeldi. Cx. Postal, 399. CEP 66.040-170, Belém-Pará, Brasil. ([email protected])

([email protected])

A Xiloteca (Coleção WA Xiloteca (Coleção WA Xiloteca (Coleção WA Xiloteca (Coleção WA Xiloteca (Coleção Walter A. Egler) do Museu Palter A. Egler) do Museu Palter A. Egler) do Museu Palter A. Egler) do Museu Palter A. Egler) do Museu Paraense Emílio Goeldiaraense Emílio Goeldiaraense Emílio Goeldiaraense Emílio Goeldiaraense Emílio Goeldi11111WWWWWood Collection (Wood Collection (Wood Collection (Wood Collection (Wood Collection (Walter A. Egler Collection) of Museu Palter A. Egler Collection) of Museu Palter A. Egler Collection) of Museu Palter A. Egler Collection) of Museu Palter A. Egler Collection) of Museu Paraense Emílio Goeldiaraense Emílio Goeldiaraense Emílio Goeldiaraense Emílio Goeldiaraense Emílio Goeldi11111

Cristina Neves Fonseca 2

Pedro L. B. Lisboa 3

Cláudia Viana Urbinati 3

ResumoResumoResumoResumoResumo: A madeira é uma das mais importantes fontes do extrativismo vegetal na região amazônica e, sua forma deextração, vem recebendo especial atenção de instituições de pesquisa e organizações não governamentais pois, porum longo período foi considerada uma atividade que causa impacto ambiental. Hoje, com os constantes trabalhos deconscientização e aplicação de planos de manejo florestal, esta situação vem sendo revertida, com perspectivasfuturas de desenvolvimento econômico da região, garantindo, ao mesmo tempo, a conservação ambiental. Nestecontexto, encontramos as xilotecas, que abrigam coleções de madeiras de várias regiões do Brasil e do exterior. Atéhoje, poucas informações encontram-se disponíveis na literatura sobre as coleções de madeiras provenientes daAmazônia, bem como sobre o surgimento dos estudos em anatomia de madeira. As xilotecas são de elevadaimportância, devido ao grande interesse dos centros consumidores de madeira na correta identificação e, depesquisadores que desenvolvem trabalhos sobre espécies madeireiras.

PPPPPalavras-alavras-alavras-alavras-alavras-ChaveChaveChaveChaveChave: Amazônia; Madeira; Xiloteca; Anatomia.

AbstractAbstractAbstractAbstractAbstract: The purpose of this paper is to broach the appearence of wood anatomical research in the Amazon Basin, and toillustrate the value of wood collection that shelter the variation anatomical structure present in this region. Althoughwood represents the most significant natural resource in Amazonia, the rate of extractive activity is yet too veryreduced once the heterogeneous vegetation is more stressed than in any other tropical ecosystem. The importancein wood collection for preservation and scientific interests will continue to grow as long as large scale timberextraction remains in Amazonia. As wood continues to be consumed, the importance placed an researchingdifferent aspects of this natural resource continue to amount, and the value of such research is also gaining acceptanceamong laypersons as well.

KKKKKey Wey Wey Wey Wey Wordsordsordsordsords: Amazon; Wood; Wood collection; Anatomy.

Page 2: A Xiloteca (Coleção Walter A. Egler) do Museu Paraense ...scielo.iec.gov.br/pdf/bmpegcn/v1n1/cop2005/v1n1a07.pdf · Bol. Mus. Para. Emílio Goeldi, sér. Ciências Naturais, Belém,

66

A xiloteca (coleção Walter A. Egler) do Museu Paraense Emílio Goeldi

CONSIDERAÇÕES GERAIS

As florestas tropicais têm como uma das suasprincipais características abrigar uma rica biodiversidadeque, estimulada pelas condições de temperatura eumidade dos ecossistemas, tem perdurado pormilênios. Uma significativa parcela dessas florestas(50%) está situada na América Latina e o restantenos continentes asiático, africano e na Oceania.De acordo com Lisboa et. al. (1991) a florestaamazônica cobre 6,5 milhões de km2 no norte daAmérica do Sul, sendo o Brasil, o detentor da maiorparcela (58%), abrangendo uma área de 4.990.520km2 de floresta. Do ponto de vista ecológico, ostrês ambientes florestais mais expressivos são:floresta de terra firme, floresta de várzea e igapó.Em toda a região, a madeira representa uma dasmais valiosas fontes de recursos do extrativismovegetal, com aproximadamente 45,5 bilhões de m3

(Pandolfo, 1978). Sobral Filho (1984), mencionaem seu estudo sobre a utilização de espéciesamazônicas que o índice de aproveitamento de todoo potencial madeireiro da região era, na década de70, muito reduzido, face à distância dos grandescentros consumidores e a grande heterogeneidadeda vegetação que na Amazônia é bem maisacentuada do que em outras florestas tropicais. Asituação mudou desde então, com a abertura denovos troncos rodoviários e a implantação deprojetos de colonização (por exemplo, ProgramaPolonoroeste, em Rondônia), os quais criaramacessos aos estoques de madeira nas áreas de terrafirme, até então pouco explorados. O esgotamentodos estoques de madeira da várzea somado a maioroferta de madeiras – tanto em quantidade quantoem diversidade – na terra firme, vem deslocandoos centros de exploração da várzea para a terrafirme. O pólo madeireiro de Paragominas, no estadodo Pará, é um exemplo dessa nova situação.Outras razões, que surgiram com o início daexploração, contribuem para o baixo aproveitamentomadeireiro. São eles: a falta de informações sobre as

propriedades físicas, mecânicas, biológicas, sobre ouso adequado das madeiras e a sofrível credibilidadedo mercado amazônico que hoje é considerado omaior exportador de madeiras tropicais. A introdução,mesmo involuntária de outras madeiras, semelhantesno aspecto externo àquelas que são solicitadas,porém, com qualidade inferior para o comércio, deixaos importadores algumas vezes relutantes, uma vezque o controle de qualidade que assegura aexportação das madeiras no Brasil nem sempre tembase cientifica, sendo, portanto, precário. A pluralidadedos nomes vulgares utilizados dificulta acomercialização, causando prejuízos não só aocomprador, mas também ao vendedor. Por exemplo,certas empresas comercializam o mogno (Swieteniamacrophylla King, Meliaceae) com o nome vulgar deitaúba (Mezilaurus itauba Taub ex Mez , Lauraceae).Em função destas dificuldades, é necessária aintensificação de estudos sobre a qualidade demadeiras ainda desconhecidas no mercado externo,porque a introdução dessas espécies no comérciopoderá contribuir para reduzir a pressão sobreaquelas madeiras que estão sendo exploradasseletivamente, evitando, assim, o esgotamento dasreservas de madeiras de lei na Amazônia. Apesardesta situação, dados da Associação das IndústriasExportadoras de Madeiras do Estado do Pará -AIMEX (2001), para o ano de 2000, indicavam queo mercado amazônico de madeiras estavam emexpansão. Este fato deve-se, principalmente, ao seuenorme potencial, à exaustão das florestas asiáticase africanas e à introdução progressiva de novasespécies madeireiras no mercado exportador,algumas delas carecendo de estudos de suaspropriedades físicas, mecânicas e biológicas.Assim, estudos básicos e aplicados sobre as madeirasamazônicas são fundamentais e devem estarassociados às pesquisas na área de silvicultura emanejo florestal. Eles fornecerão subsídios paraamenizar o impacto que a atividade madeireira trazsobre a floresta e sobre a vulnerabilidade à extinçãode espécies nobres.

Page 3: A Xiloteca (Coleção Walter A. Egler) do Museu Paraense ...scielo.iec.gov.br/pdf/bmpegcn/v1n1/cop2005/v1n1a07.pdf · Bol. Mus. Para. Emílio Goeldi, sér. Ciências Naturais, Belém,

Bol. Mus. Para. Emílio Goeldi, sér. Ciências Naturais, Belém, v. 1, n. 1, p. 65-140, jan-abr. 2005

67

Neste contexto, as xilotecas (coleções de madeiras)disponibilizam nos seus acervos uma relevanteamostra da biodiversidade das florestas existentesno Brasil e no exterior. Estes acervos servem debase para diversas pesquisas no campo da anatomiae disciplinas afins. Na Amazônia, as três maiorescoleções, estão nas xilotecas da Embrapa AmazôniaOriental, no Instituto Nacional de Pesquisas daAmazônia (INPA) e no Museu Paraense EmílioGoeldi (MPEG).

IMPORTÂNCIA DAS MADEIRAS TROPICAIS

A madeira foi uma das primeiras matérias-primasnaturais usadas pelo homem; a sua abundância emúltiplas utilidades, somadas ao conhecimentoempírico de suas propriedades físicas e mecânicas,contribuíram para a popularização de seu emprego,pelas civilizações primitivas. Através dos séculos,conheceram-se exemplos históricos e notáveis deseu uso, como aqueles referidos no Gênesis e noNovo Testamento: Arca de Noé, a Arca da Aliançae a Cruz utilizada no martírio e na crucificação deJesus Cristo (Brotero, 1941; Cavalcante, 1983,1986; La Madera, 1987; Mattar et al., 1996; Paula;Alves, 1997).Na Europa, até o século XVII, uma dezena de espécieslocais e outra dezena de importadas satisfaziamplenamente a demanda de madeira do comércio eas necessidades da indústria que, por tradição, usavaessa matéria-prima na confecção de mobília e nasconstruções naval e civil. Outras espécies, depropriedades consideradas inferiores para o consumo,foram intensamente utilizadas como combustível, oque contribuiu para que as reservas florestais daquelecontinente rapidamente se esgotassem. Com oimpacto negativo da exaustão das madeiras européiassobre a demanda as indústrias foram obrigadas, maistarde, a recorrer às florestas coloniais (Pereira, 1937).

A atividade florestal constituiu-se, até o início doséculo XVII, na principal fonte de divisa entre o Brasile a Coroa portuguesa. Apesar do atraso científicoda metrópole lusa e de sua colônia na América doSul, o conhecimento sobre o uso da madeiraacumulou-se ao longo do tempo. Já naquelaocasião, Ambrósio Fernandes Brandão5 haviapercebido que era necessário aprofundar oconhecimento sobre a riqueza florestal do BrasilColônia e que, publicações sobre ela poderiam serdistribuídas a profissionais como engenheiros edecoradores, principais responsáveis pelo uso de umpequeno número de espécies madeireiras naconstrução.No Brasil, a madeira tem desempenhado umpapel de destaque desde a chegada dosportugueses. Deu origem ao nome Brasil porcausa do pau-brasil (Caesalpinia echinata L.,Leguminosae Caesalpinioideae), uma espécieabundante e muito explorada na Mata Atlânticadurante a fase colonial (Burger; Richter, 1991; Paula;Alves, 1997). Em relação à Amazônia, as estatísticaseconômicas do século XVIII não registraram amadeira, do Pará, enviada para Portugal. Porém,segundo Cruz (1964), para atender aos constantespedidos da Coroa, muitos foram os navios quedeixaram a baía de Guajará, com destino ao Tejo(Portugal), abarrotados de madeiras. Por volta de1875, encerrava-se o ciclo de exploraçãocomercial do pau-brasil, devido à drástica reduçãono número de árvores.A partir de 1885, a exploração madeireiraconcentrou-se no pinheiro [Araucaria angustifolia(Bertol.) O. Ktze. – Araucariaceae], abundante nasregiões Sudeste e Sul do Brasil e, secundariamente,no Nordeste (sul da Bahia, Espírito Santo e nordestede Minas Gerais). Esses estoques, chamados reservastradicionais, eram explorados por sua boa localizaçãoe disponibilidade de rede viária ligando-os aos

5 Provável autor de Diálogos das grandezas do Brasil, publicado em 1618.

Page 4: A Xiloteca (Coleção Walter A. Egler) do Museu Paraense ...scielo.iec.gov.br/pdf/bmpegcn/v1n1/cop2005/v1n1a07.pdf · Bol. Mus. Para. Emílio Goeldi, sér. Ciências Naturais, Belém,

68

A xiloteca (coleção Walter A. Egler) do Museu Paraense Emílio Goeldi

centros consumidores. As reservas sulinas deconíferas tinham a vantagem de serem homogêneas,o que facilitava a extração e o conhecimento dasespécies. Mas, as reservas do leste brasileiro,compostas de espécies do tipo folhosas, tambémforneciam madeiras duras e de boa qualidade(Construtora... 1976).Com o decorrer do tempo, ocorreu o esgotamentogradativo das reservas naturais de madeira do sul doBrasil, passando a Amazônia a ser um importantefornecedor, uma vez que a região possui um volumeextraordinário de madeira, produzido por mais de2.000 espécies madeireiras, das quais mais de umacentena tem potencial de aproveitamento(Construtora... 1976; Magalhães, 1979; Lisboa etal., 1991).

O MERCADO E A EXPLORAÇÃOMADEIREIRA NA AMAZÔNIA

Depois da borracha (Hevea brasiliensis Müell. Arg.,Euphorbiaceae) e da castanha-do-pará(Bertholletia excelsa Humb & Bonpl.,Lecythidaceae), o terceiro produto que se destacouna pauta de exportação do estado do Pará, nasprimeiras décadas do século XX, foi a madeira, quetomou um forte impulso durante e após a PrimeiraGuerra Mundial.Em 1915, a Amazônia começou a exportardormentes para estradas de ferro, tanto para ferroviasnacionais quanto para as de outros países como aEspanha, Egito, Libéria, Irã, Iraque e Venezuela,alcançando o melhor período entre 1927-1930,quando a atividade somou o total de dois milhões emeio de peças. Porém, naquela época, não haviafiscalização, sendo a identificação e classificação dasmadeiras feitas só visualmente e de modo superficial.Sabe-se, porém, que a semelhança ou diferençaentre espécies de madeiras, quando observadassuperficialmente, comprometem a credibilidade docomércio, uma vez que madeiras nobres podemser substituídas por outras de pouco ou nenhum

valor comercial. Dessa forma, mesmo queacontecesse um embarque correspondente ao quefora combinado, havia a verificação posterior de queos dormentes de determinadas espécies não eramaqueles solicitados (Bastos, 1949, 1966).A identificação incorreta das madeiras desaceleroua exportação para a Europa (Pará... 1925). Oacentuado descrédito no comércio de madeiras noPará obrigou o Governo do Estado a tomar medidascorregedoras, já que o produto exportadoapresentava compensação financeira satisfatória.Assim, no início de 1931, o interventor MagalhãesBarata criou o serviço de fiscalização da exportaçãode madeira, nomeando quatro fiscais que pudessemdistinguir com alguma segurança as principaismadeiras exportadas (Oliveira, 1937).O estado do Pará é hoje, o segundo exportador demadeiras do Brasil, ficando atrás apenas do Paraná,que exporta grandes quantidades de madeirasabatidas a partir de plantios. O Pará exporta cercade 30% de madeiras serradas, sendo as principais:tauari (Couratari oblongifolia Ducke & Knuth,Lecythidaceae), jatobá (Hymenaea courbaril Linn.,Leguminosae Caesalpinioideae), mogno (Swieteniamacrophylla King, Meliaceae), curupixá (Micropholisvenulosa Pierre, Sapotaceae) e maçaranduba(Manilkara huberi (Ducke) Standley, Sapotaceae),beneficiadas e exportadas para países como EstadosUnidos, França e Espanha. Em relação à Amazônia,o Pará lidera as exportações com 64 % contra 36%de todos os outros estados da região.Ao longo do tempo, os compradores de madeirastornaram-se mais exigentes, não só no que serefere à identificação correta das espécies, mastambém com a forma de exploração realizada, tendoem vista a conservação da natureza.Parte do processo de exploração madeireira hoje éembasado no manejo florestal, que procura realizaruma extração de baixo impacto ambiental. Aexploração manejada inclui: mapeamento das árvoresa serem extraídas, reflorestamento da área comespécies de interesse comercial, retirada um ano antes

Page 5: A Xiloteca (Coleção Walter A. Egler) do Museu Paraense ...scielo.iec.gov.br/pdf/bmpegcn/v1n1/cop2005/v1n1a07.pdf · Bol. Mus. Para. Emílio Goeldi, sér. Ciências Naturais, Belém,

Bol. Mus. Para. Emílio Goeldi, sér. Ciências Naturais, Belém, v. 1, n. 1, p. 65-140, jan-abr. 2005

69

do início do trabalho exploratório, de cipós que ligamas árvores etc. Em relação ao meio ambiente, àexploração manejada mostra vantagens em relação aexploração tradicional. Entre elas, podem-se citar:manutenção do ecossistema, redução de desperdíciosdurante a extração (aproveitamento das toras demelhor forma), garantia de extração futura na mesmaárea, impactos ambientais menores, tanto na floraquanto na fauna, e garantia de matéria-prima paraabastecer o mercado a longo prazo. Entretanto, paraum melhor aproveitamento da madeira, as serrariasdevem usar estratégias que reduzam os desperdíciosque, normalmente são considerados elevados(Moraes, 2001).Além disso, governos e organizações nãogovernamentais (ONGs) de vários paísesformularam um conjunto de normas que visam aregular o comércio de produtos provenientes dasflorestas tropicais, através de acordos internacionais,pelos quais somente devem ser comercializados osprodutos retirados de florestas enquadradas em umplano de manejo, certificados por organismosinternacionalmente reconhecidos. A pressão destesorganismos internacionais tem induzido as empresasmadeireiras a buscarem a sustentabilidade nos seusmétodos de produção. O certificado é sinônimode garantia que a madeira tem origem em uma áreamanejada de forma adequada e é economicamenteviável, sem trazer danos sociais e ambientais. Paraas empresas, algumas vantagens podem serdestacadas: participação no mercado mundial demadeiras sem contratempos, maior valor agregadoao produto por tratar-se de produto ecológico emaior margem de segurança em relação ao capitalexplorável de suas reservas (Moraes, 2001).De acordo com Uhl et al. (1996) é interessantemencionar também que, combinado ao manejode florestas e à certificação florestal, deve-se terregulamentos que especi f iquem onde aexploração madeireira deve ser permitida ouproibida (zoneamento florestal) e ter domínio(conhecimento) da legislação florestal efetiva.

O SURGIMENTO DA ANATOMIA DAMADEIRA

Segundo Santos (1987), com o incremento docomércio marítimo, que pôs à disposição do mercadoeuropeu as essências tropicais provenientes dascolônias, buscou-se, na identificação microscópica,o meio de fiscalizar o comércio madeireiro pelaverificação científica da autenticidade das mesmas.Surgiu, assim, o estudo em laboratório das madeiras.A identificação da espécie tornou-se necessária,também para o reconhecimento da árvore capazde fornecer material lenhoso com as propriedadesdesejadas. Nasceu, então, a identificação da madeirapelo processo da estrutura e da anatomia do lenho,que evoluiu em função da necessidade doconhecimento das estruturas para fins deidentificação e de caracterização de suas propriedades(Pereira, 1937).É importante ressaltar que o estudo científico daestrutura das plantas começou com as pesquisas feitaspelo italiano Marcelo Malpighi (1628-1694) e peloinglês Nehemiah Grew (1641-1712), que sãoconsiderados os pioneiros da anatomia da madeira.Entretanto, Robert Hooke (1605-1703) já haviapublicado em 1665 o clássico Micrografia, mas ficouconhecido como pesquisador de interesse apenascasual pelo assunto de anatomia (Baas, 1982;Metcalfe; Chalk, 1983; Lisboa, 1991).Marcelo Malpighi, examinando em microscópiorudimentar cortes dos mais variados órgãos etecidos de animais e plantas, desenvolveu na suaépoca (século XVII) um estudo de anatomia vegetal,publicando Anatomia Plantarum, que é consideradasua obra mais importante. O inglês Nehemiah Grewpublicou três livros, a partir de 1672, culminandona edição de The Anatomy of Plants, onde pelaprimeira vez é relatada a existência de vasos, fibrase parênquima em madeira (Metcalfe; Chalk, 1979;Lisboa, 1991).Em 1930, Samuel J. Record, um anatomista daEscola de Silvicultura da Universidade de Yale,

Page 6: A Xiloteca (Coleção Walter A. Egler) do Museu Paraense ...scielo.iec.gov.br/pdf/bmpegcn/v1n1/cop2005/v1n1a07.pdf · Bol. Mus. Para. Emílio Goeldi, sér. Ciências Naturais, Belém,

70

A xiloteca (coleção Walter A. Egler) do Museu Paraense Emílio Goeldi

durante sua participação no V CongressoInternacional de Botânica, em Cambridge, U.S.A.,lançou a idéia de fundar uma entidade com objetivosde reunir os anatomistas de madeira de todo omundo. No ano seguinte, em 4 de agosto de 1931,instalou-se em Paris, a International Association ofWood Anatomists–IAWA, durante um CongressoInternacional de Madeira e de Silvicultura. O primeirogrande projeto da nova instituição foi organizar um“Glossário de termos usados na descrição dasmadeiras”, elaborado pela comissão denomenclatura da instituição, para elucidarcontrovérsias no estudo anatômico, estabelecendodefinições para os diversos caracteres do lenhosecundário e suas formas variadas (Pereira, 1937).A IAWA é uma associação que busca gerarconhecimentos sobre a importância da anatomia damadeira para a ciência, tecnologia e conservação derecursos naturais; discutir idéias sobre anatomia demadeira em conferências; fornecer orientações parao uso de terminologias na descrição de madeiras ecórtex visando a colaborar com outros trabalhos quetêm objetivos similares. Essa entidade publica,trimestralmente, o Iawa Journal, um periódicocientifico voltado para trabalhos relacionados à madeira,como: estrutura e propriedades, identificação,metodologia, ultra-estrutura, anatomia do lenho eda casca, fóssil e arqueologia, sistemática e filogenética,desenvolvimento e morfogênese, anatomia funcionale ecológica, entre outros (IAWA, 2001).

A ANATOMIA DA MADEIRA NAAMAZÔNIA

Arthur de Miranda Bastos é considerado, no Brasil,o pioneiro da utilização de caracteres da estruturado lenho para a identificação da madeira, utilizandoa técnica de cortes histológicos, antes usada apenaspara estudos em tecidos animais, sendo adaptadaao duro tecido lenhoso.Bastos pouco produziu em matéria de anatomia demadeira, até 1929, quando foi trabalhar no Rio de

Janeiro, sob a orientação de Francisco de AssisIglesias, do Serviço Florestal do Brasil. Tornou-secompanheiro de Fernando Romano Milanez, outroanatomista que possuía maior experiência noassunto. Juntos empreenderam estudos sobre aestrutura das principais madeiras do Brasil.Reconhecendo a grande conveniência de se tratar oquanto antes da unificação, intensificação e aplicaçãoprática dos estudos das estruturas das madeiras, oInstituto de Biologia Vegetal e o Serviço de Irrigação,Reflorestamento e Colonização do Rio de Janeiro,realizaram entre 21 e 28 de setembro de 1936, aPrimeira Reunião de Anatomistas de Madeiras. Areunião congregou apenas 7 técnicos da área, dosquais, apenas 4 profissionais eram especialistas(Annaes..., 1937).Na mesma época, o Serviço Florestal do Brasil comsede em São Paulo, sob a direção de FranciscoIglesias, dedicou particular interesse ao estudo daanatomia de espécies madeireiras da Amazônia. Istoresultou no Pará, na criação do Serviço deIdentificação de Madeiras, nos moldes daquele queestava sendo praticado no Rio de Janeiro. Para atuarno serviço, o químico Luís Augusto de Oliveira foicontratado e encaminhado para estagiar ao lado dadupla de anatomistas do Serviço Florestal, FernandoMilanez & Miranda Bastos, de forma a assumir ocargo capacitado (Annaes..., 1937).Após um ano, Oliveira regressou a Belém, paraorientar a fiscalização das madeiras do Pará. Os fiscaisde embarque foram treinados sobre a estruturalenhosa da madeira, de modo a poder distinguir asprincipais espécies, macroscopicamente, com auxíliode lupas ou pelos caracteres dos seus elementos:poros, f ibras, raios e parênquima. Faziam aidentificação por comparação e, nos casos dúbios,recorriam ao microscópio (Annaes..., 1937).

AS XILOTECAS: CONCEITO E FUNÇÕES

As coleções sistemáticas de madeiras amazônicas,para estudos científicos na Amazônia, surgiram na

Page 7: A Xiloteca (Coleção Walter A. Egler) do Museu Paraense ...scielo.iec.gov.br/pdf/bmpegcn/v1n1/cop2005/v1n1a07.pdf · Bol. Mus. Para. Emílio Goeldi, sér. Ciências Naturais, Belém,

Bol. Mus. Para. Emílio Goeldi, sér. Ciências Naturais, Belém, v. 1, n. 1, p. 65-140, jan-abr. 2005

71

década de 40, após a contratação do botânico JoãoMurça Pires pelo Instituto Agronômico do Norte(IAN), atualmente Embrapa Amazônia Oriental, ecom a contratação do botânico Walter Alberto Eglerpelo Museu Paraense Emílio Goeldi, na décadaseguinte. Assim, cresceu mais o interesse pelaorganização de acervos de madeira, criando a basepara que, no Pará, estudos sobre as madeiras, doponto de vista anatômico e de identificação,passassem a ser realizados até os dias atuais.Xiloteca é uma coleção de amostras de madeirasoriundas de uma ou de diferentes regiões geográficas,que serve de referência para identificação de outrasmadeiras. Seu âmbito pode ser local, regional,nacional ou mundial. Mas, uma xiloteca não é,apenas, um instrumento de consulta ou um bancode informações sobre madeiras. É, também, umafonte de material importante para auxil iarprofissionais de diversas áreas, tanto nacionais quantoestrangeiros, na solução de problemas taxonômicos,anatômicos, filogenéticos, ecológicos, tecnológicos,silviculturais, de manejo e inventários florestais.

RELAÇÃO ENTRE HERBÁRIO E XILOTECA

Herbário é o nome utilizado para designar umacoleção de amostras de plantas desidratadas, as quaissão coletadas, preparadas, tratadas, catalogadas earmazenadas segundo técnicas específicas. Todomaterial envolvendo a flora de uma região necessitade identificação das espécies botânicas estudadas e,para isso, o material coletado precisa ser depositadoem herbário ou xiloteca para identificação.O herbário, juntamente com a xiloteca, são ascoleções básicas para a realização de estudosbotânicos, sem as quais fica difícil alcançar os objetivospropostos, principalmente quando o material deherbário é estéril. Por isso, é imprescindível aidentificação pela anatomia.Entre os anatomistas de madeira, é consenso quecada amostra de madeira de uma coleção só tenhavalor para estudos científicos quando no herbário

tenha uma exsicata correspondente à coleta. Porisso, para que a identificação seja correta e precisa,é importante que toda amostra de madeira coletada,seja acompanhada de outros materiais botânicoscomo: flor, fruto ou semente, folha etc. Na práticaalgumas vezes isto não acontece porque a espécienão está fértil no momento da coleta ou, ainda, porfalta de conhecimento do coletor.

AS XILOTECAS E A ANATOMIA DAMADEIRA

A maioria das xilotecas no Brasil são de abrangênciaregional. Como exemplo temos a xiloteca do MuseuParaense Emílio Goeldi que pode ser classificadaassim, uma vez que as amostras que compõem oseu acervo são provenientes, quase na sua totalidade,da região amazônica. Algumas coleções de outrasregiões e de outros países, que fazem parte doacervo de amostras, são produto de doações.A ligação entre a amostra da madeira e os estudos aque se destinam, dá-se principalmente através daanatomia, que é o estudo das estruturas que sedesenvolvem a partir da zona cambial das plantas,alcançando o crescimento secundário. Trata-se deum ramo de estudo bem antigo da anatomia vegetal.A seguir, são apresentados alguns detalhes sobre acontribuição que a anatomia da madeira pode dar àciência:a.TTTTTecnologia - ecnologia - ecnologia - ecnologia - ecnologia - através da anatomia pode-seestabelecer correlações entre as estruturasanatômicas e as propriedades físicas da madeira. Essesestudos foram os principais fatores quedeterminaram o afastamento da linha de pesquisafundamental para a pesquisa aplicada.b. Inventários florísticos Inventários florísticos Inventários florísticos Inventários florísticos Inventários florísticos - a identificação botânicada madeira neste caso assume grande importância,porque nas florestas tropicais a floração é muitoheterogênea. Raramente mais do que 20% dasárvores de um inventário florístico ou florestal estãoférteis. Nesse caso, a identificação da madeira, anível de família ou de gênero, é de grande valor.

Page 8: A Xiloteca (Coleção Walter A. Egler) do Museu Paraense ...scielo.iec.gov.br/pdf/bmpegcn/v1n1/cop2005/v1n1a07.pdf · Bol. Mus. Para. Emílio Goeldi, sér. Ciências Naturais, Belém,

72

A xiloteca (coleção Walter A. Egler) do Museu Paraense Emílio Goeldi

c. Uso adequado através da identificação Uso adequado através da identificação Uso adequado através da identificação Uso adequado através da identificação Uso adequado através da identificação - nasflorestas de terra firme, as essências florestaismadeireiras são conhecidas como madeiras de leiou madeiras nobres. Usualmente, são empregadaspara a confecção de peças que requerem finoacabamento (como móveis), para estruturas queresistem à ação do meio ambiente (pontes,dormentes e construção naval) e outras aplicações,como, confecção de laminados, compensados etc.(Tabela 1). Muitos objetos de arte, bem como peçasde artesanatos, por exemplo, são confeccionadoscom madeiras. No processo de restauração de peças,a identificação da madeira possibilita que elas sejamrestauradas com a mesma espécie com a qual foiconfeccionada. A xiloteca do Museu Goeldi, porexemplo, participa do projeto de restauração deimagens do Centro de Conservação e Restauraçãode Bens Culturais Móveis, da Escola de Belas Artesda Universidade Federal de Minas Gerais. Tem sidorealizada a identificação das madeiras usadas naconfecção de imagens barrocas de igrejas e museusmineiros (Figura 1). O exame de amostras dasimagens revelou que a maioria delas foi esculpidaem cedro, provavelmente Cedrela fissilis Vell.,Meliaceae, talvez a mais usada no chamado séculode ouro (Lisboa, 1994). É natural que a madeira docedro tenha sido a preferida dos entalhadores deesculturas religiosas porque é de fácil trabalhabilidade.Todas as oito espécies do gênero Cedrela fornecemmadeiras com excepcionais características físicas eorganolépticas. A madeira é leve, durável e resistenteao apodrecimento e ao ataque de cupins e outrosinsetos. O grupo que trabalha com as imagens deMinas Gerais participou também do estudo deidentificação das imagens barrocas de antigas igrejasde Belém: Capela da Ordem Terceira do Carmo(1700), Santo Alexandre (1668) e Catedral da Sé(1748) Figura 2. Estas igrejas reconstroem a épocado Brasil Colônia (Ono et al., 1996).d. Arqueologia Arqueologia Arqueologia Arqueologia Arqueologia - a anatomia tem prestado umainestimável ajuda na identificação de madeiras queestavam submersas ou enterradas, como é o casode embarcações que afundaram ao longo da história

da navegação e as existentes em sítios arqueológicosindígenas na Amazônia. Peças confeccionadas emmadeira, encontradas num sítio em Itaituba-PA,foram identificadas como pau-santo (Zollerniaparaensis Huber) e maçaranduba [Manilkaraamazonica (Huber) Standley] (Figura 3a). Essetrabalho resultou numa publicação conjunta entreas áreas de anatomia da madeira e arqueologia(Lisboa; Coirolo, 1996).e. P P P P Paleontologiaaleontologiaaleontologiaaleontologiaaleontologia - como na arqueologia, aanatomia identifica fósseis de madeiras, permitindoo conhecimento da flora de determinadas regiões(Figura 3b).f. Entendimento das relações sistemáticas Entendimento das relações sistemáticas Entendimento das relações sistemáticas Entendimento das relações sistemáticas Entendimento das relações sistemáticas - autilização da anatomia para esse fim tem sido objetode pesquisa de anatomistas em todo mundo. O valordos caracteres anatômicos do xilema secundário,para auxiliar na solução de problemas taxonômicosé reconhecido desde 1818, data em que o botânicosuiço Augustin P. de Candolle (1778-1841)empregou a diferenciação entre presença ouausência de vasos na classificação botânica. A partirdaí, outros taxonomistas reconheceram o valor docaráter anatômico, empregando-o sistematicamenteem estudos comparativos (Figura 3c-d).Os modernos sistemas de classificação elaboradospor botânicos como: Cronquist (1968), Thorne(1976), Dahlgren (1980) e Takhtajan (1980)empregam caracteres anatômicos da madeira (Baas,1982).g. Estudos filogenéticos Estudos filogenéticos Estudos filogenéticos Estudos filogenéticos Estudos filogenéticos - a utilização de caracteresanatômicos para esse fim teve início no século XX,quando pesquisadores estabeleceram ligaçõesmorfológicas numa mesma unidade anatômicaconstituinte do lenho de diversos grupos vegetais,bem como entre as diferentes unidades anatômicas.Essas l igações, como viria a ser fartamentecomprovado no decorrer desse século,representavam os diferentes níveis de especializaçãodos caracteres anatômicos, permitindo aosanatomistas conhecer os caminhos evolutivos noreino vegetal (Figura 3e). Os primeiros a perceber

Page 9: A Xiloteca (Coleção Walter A. Egler) do Museu Paraense ...scielo.iec.gov.br/pdf/bmpegcn/v1n1/cop2005/v1n1a07.pdf · Bol. Mus. Para. Emílio Goeldi, sér. Ciências Naturais, Belém,

Bol. Mus. Para. Emílio Goeldi, sér. Ciências Naturais, Belém, v. 1, n. 1, p. 65-140, jan-abr. 2005

73

Tabela 1. Aplicações de algumas espécies amazônicas com amostras de madeira acondicionadas no acervo da xiloteca Walter AlbertoEgler, do Museu Paraense Emílio Goeldi.

EspécieEspécieEspécieEspécieEspécie FamíliaFamíliaFamíliaFamíliaFamília

Acacia farnesiana Leg. Mimos. x - - - - - - - - -Acacia glomerosa Leg. Mimos. x x - - - - - - - -Acosmium dasycarpum Leg. Papilion. x - - - - - - - - -Agonandra brasiliensis Opiliaceae x - - - - x - x - xAlexa grandiflora Leg. Papilion. x x - - - - - - - -Alibertia macrophylla Rubiaceae x - - - - - - - - -Amaioua guianensis Rubiaceae x - - - - - - - - -Anacardium giganteum Anacardiaceae x - - - - - x - - -Anacardium microcarpum Anacardiaceae x - - - - - - - - -Anacardium spruceanum Anacardiaceae - x - - - - x - - -Anadenanthera macrocarpa Leg. Mimos. x - x x - x - - - xAndira inermis Leg. Papilion. - x x x - - - - - -Aniba rosaeodora Lauraceae - - - - - - - - - xAntonia ovata Logoniaceae - x - - - x - - - -Apuleia leiocarpa Leg. Caesalp. - - x x x - - - - xApuleia molaris Leg. Caesalp. - - x - - - - - - xAspidosperma album Apocynaceae - - - - - - - - - xAspidosperma cf. cylindrocarpum Apocynaceae - - - - - - - - - xAspidosperma oblongum Apocynaceae - - - - x x - - - xAspidosperma obscurinervium Apocynaceae - - - - - - - - - xAstronium graveolens Anacardiaceae - - x x - x - - - xAstronium fraxinifolium Anacardiaceae - - - x - x - - - xAstronium gracile Anacardiaceae - - - - - x - x - xAstronium le-cointei Anacardiaceae - - x x - x - - - xAstronium urundeuva Anacardiaceae - - x x - x - - - xBertholletia excelsa Lecythidaceae - - - x - - x - x xBixa arborea Bixaceae - x - - - - - - - xBowdichia nitida Leg. Papilion. - - x x - x - - - xBrosimum alicastrum Moraceae - - - - x - - - - -Brosimum guianense Moraceae - - - - - x x - - -Brosimum parinarioides Moraceae - x - x - x x - x xBrosimum rubescens Moraceae - - - x - - x x - xBuchenavia ochroprumna Combretaceae x - - x - - - - - xByrsonima sericea Malpighiaceae x - - - - - - - - -Caesalpinia pyramidalis Leg. Caesalp. x - - - - - - - - -Calophyllum brasiliense Guttiferae - - - x - - - - - xCampsiandra laurifolia Leg. Caesalp. x - - x - - - - - xCarapa guianensis Meliaceae x - - x - x x - - xCaryocar brasiliensis Caryocaraceae x - - - - - - - - -Caryocar glabrum Caryocaraceae x - - x x x - - - xCaryocar villosum Caryocaraceae - - x x x x - - - xCassia grandis Leg. Caesalp. x x - - - - - - - -Cassia scleroxylon Leg. Caesalp. - - - - - - - - - -Cecropia obtusa Cecropiaceae - x - - - - - - - -Cecropia palmata Cecropiaceae - x - - - - - - - -Cecropia sciadophylla Cecropiaceae - x - - - - - - - -Cedrela fissilis Meliaceae - - - - - x - x - -Cedrela macrocarpa Meliaceae - - - - - x - - - -

Ger

ação

de

ener

gia

Prod

ução

de

pape

l

Aplic

açõe

s ex

tern

as

Con

stru

ção

civil

Cos

ntru

ção

nava

l

Móv

eis

Com

pens

ados

Inst

rum

ento

s m

usic

ais

Emba

lage

ns

Múl

tipla

util

izaç

ão

Page 10: A Xiloteca (Coleção Walter A. Egler) do Museu Paraense ...scielo.iec.gov.br/pdf/bmpegcn/v1n1/cop2005/v1n1a07.pdf · Bol. Mus. Para. Emílio Goeldi, sér. Ciências Naturais, Belém,

74

A xiloteca (coleção Walter A. Egler) do Museu Paraense Emílio Goeldi

EspécieEspécieEspécieEspécieEspécie FamíliaFamíliaFamíliaFamíliaFamília

Cedrela odorata Meliaceae - - - - - x - - - -Cedrelinga catenaeformis Leg. Mimos. - - - x x x x - - -Clitoria racemosa Leg. Papilion. - - - - - - - - - -Coccoloba mollis Polygonaceae - - - - - - x - - -Copaifera duckei Leg. Caesalp. - - - - - - - - - -Copaifera langsdorfii Leg. Caesalp. x - - - - - - - - -Copaifera martii Leg. Caesalp. x - - - - - - - - -Copaifera multijuga Leg. Caesalp. x - - x - - - - - -Copaifera reticulata Leg. Caesalp. x - x x - - x - - -Cordia bicolor Boraginaceae - x - - - - - - - -Cordia goeldiana Boraginaceae - x - - - - - x - -Couepia longipendula Chrysobalanaceae - - - - x - - - - -Couma macrocarpa Apocynaceae - x - - - - - - - -Couratari guianensis Lecythidaceae - - - - - - - x - -Couratari oblongifolia Lecythidaceae - - - - - x - - x xCouroupita guianensis Lecythidaceae - x - - - - x - - xCryptocarya moschata Lauraceae - - - x - - - - x xCurupira tefeensis Olacaceae - - - - x - - - - xDalbergia spruceana Leg. Papilion. - - - - - x - - - xDialium guianense Leg. Caesalp. - - x x - x - - - xDimorphandra gardneriana Leg. Caesalp. x - - - - - - - - xDinizia excelsa Leg. Mimos. - - x x x x - - - xDiospyros guianensis Ebenaceae - - - - - - - - - xDiospyros hispida Ebenaceae x - - - - - - - -Diplotropsis martiusii Leg. Papilion. - - - x - - x - - xDiplotropsis purpurea Leg. Papilion. - - x x x - - - - xDipteryx odorata Leg. Papilion. - - x x x x - - - xDrypetes variabilis Euphorbiaceae - - - x - - - - - xDuguetia cauliflora Annonaceae - x - - - - - - -Ecclinusa abbreviata Sapotaceae - x - - - - - - - xEmmotum nitens Icacinaceae x - - - - - - - - xEndopleura uchi Humiriaceae x - - - - - - - - xEnterolobium maximum Leg. Mimos. - - - x - - x - x xEnterolobium schomburgkii Leg. Mimos. - - x x - x - - - xErisma bicolor Vochysiaceae - x - - - - - - - -Erisma uncinatum Vochysiaaceae - - - x - - x - x xErythrina glauca Leg. Papilion. - - - - - - - - - xEschweilera amara Lecythidaceae - - - x - - - - - -Eschweilera blanchetiana Lecythidaceae - - x - x - - - - -Eugenia dysenterica Myrtaceae x - - - - - - - - -Euplassa inaequalis Proteaceae x - - - - - - - - xEuxylophora paraensis Rutaceae - - x - - - - - - xFranchetella gongripii Sapotaceae - - - x - - - - - -Fusaea longifolia Annonaceae - - - x - - - - - -Gallesia gorazema Phytolacaceae - - - - - - x - - -Geissospermum sericeum Apocynaceae - - - x - - - - - -Genipa americana Rubiaceae x - - - - - x - - xGlycydendron amazonicum Euphorbiaceae - - - - x - - x - x

Tabela 1. (cont...) Aplicações de algumas espécies amazônicas com amostras de madeira acondicionadas no acervo da xiloteca WalterAlberto Egler, do Museu Paraense Emílio Goeldi.

Ger

ação

de

ener

gia

Prod

ução

de

pape

l

Aplic

açõe

s ex

tern

as

Con

stru

ção

civil

Cos

ntru

ção

nava

l

Móv

eis

Com

pens

ados

Inst

rum

ento

s m

usic

ais

Emba

lage

ns

Múl

tipla

util

izaç

ão

Page 11: A Xiloteca (Coleção Walter A. Egler) do Museu Paraense ...scielo.iec.gov.br/pdf/bmpegcn/v1n1/cop2005/v1n1a07.pdf · Bol. Mus. Para. Emílio Goeldi, sér. Ciências Naturais, Belém,

Bol. Mus. Para. Emílio Goeldi, sér. Ciências Naturais, Belém, v. 1, n. 1, p. 65-140, jan-abr. 2005

75

EspécieEspécieEspécieEspécieEspécie FamíliaFamíliaFamíliaFamíliaFamília

Goupia glabra Celastraceae - - - x - - x - - xGuarea kunthiana Meliaceae - - - - - - x - - xGuarea trichilioides Meliaceae - - - x - x - - - xGuatteria discolor Annonaceae - - - x - - - - - -Guazuma ulmifolia Sterculiaceae x - - - - - - - - xHirtella glandulosa Chrysobalanaceae x - - - - - - - - -Hirtella gracilipes Chrysobalanaceae x - - - - - - - - -Hura crepitans Euphorbiaceae - - - x - - - - x xHyeronima alchorneoides Euphorbiaceae - - x x - x - - - xHymenaea courbaril Leg. Caesalp. x - - x x - - - xHymenolobium excelsum Leg. Papilion. x - x - x x - - - xHymenolobium heringeranum Leg. Papilion. - - - - - x - - - -Hymenolobium petraeum Leg. Papilion. - - x x x x - - - -Inga alba Leg. Papilion. x x - - - - - - - xInga edulis Leg. Mimos. x - - - - - - - - xInga fagifolia Leg. Mimos. x - - - - - - - - xInga marginata Leg. Mimos. x - - - - - - - - -Inga paraensis Leg. Mimos. - - - x - - - - - -Jacaranda copaia Bignoniaceae - x - - - x - - - xLecythis jarana Lecythidaceae - - x - - - - - - xLecythis pisonis Lecythidaceae x - x x x - - x - xLecythis usitata Lecythidaceae x - - x - - - - - -Licania apetala Chrysobalanaceae x - - - - - - - - xLicania octandra Chrysobalanaceae x - - x - - - - - -Lindackeria paraensis Flacourtiaceae x - - - - - - - - -Lueheopsis duckeana Tiliaceae - - - x - - - - - -Magonia pubescens Sapindaceae x - - - - - - - - xManilkara amazonica Sapotaceae - - - x - - - - - xManilkara huberi Sapotaceae - - x x - - - x - xManilkara paraensis Sapotaceae - - - x - - - - - -Maprounea guianensis Euphorbiaceae x x - - - - - - - -Matayba guianensis Sapindadeae x - - - - - - - - -Mezilaurus itauba Lauraceae - - - - - x - - - xMicropholis venulosa Sapotaceae x - - x - - - - - xMimosa caesalpiniaefolia Leg. Mimos. x - - - - - - - - -Minquartia guianensis Olacaceae - - x - - - - - - xMora paraensis Leg. Caesalp. - - x - - - - - - -Mouriri guianensis Melastomataceae x - - - - - - - - -Myrcia deflexa Myrtaceae x - - - - - - - - -Myrocarpus frondosus Leg. Papilion. - - x x - x - - - -Myroxylon balsamum Leg. Papilion. - - x x - x - - - xNectandra myriantha Lauraceae x - - - - x - - - xNectandra reticulata Lauraceae - - - x - x - - - -Nectandra rubra Lauraceae - - - x - x - - - -Ocotea glomerata Lauraceae - x - - - - - - - -Ocotea opifera Lauraceae - x - - - - - - - -Ocotea rubra Lauraceae - x - - - - - - - -Onychopetalum amazonicum Annonaceae - - - x - - x - - x

Tabela 1. (cont...) Aplicações de algumas espécies amazônicas com amostras de madeira acondicionadas no acervo da xiloteca WalterAlberto Egler, do Museu Paraense Emílio Goeldi.

Ger

ação

de

ener

gia

Prod

ução

de

pape

l

Aplic

açõe

s ex

tern

as

Con

stru

ção

civil

Cos

ntru

ção

nava

l

Móv

eis

Com

pens

ados

Inst

rum

ento

s m

usic

ais

Emba

lage

ns

Múl

tipla

util

izaç

ão

Page 12: A Xiloteca (Coleção Walter A. Egler) do Museu Paraense ...scielo.iec.gov.br/pdf/bmpegcn/v1n1/cop2005/v1n1a07.pdf · Bol. Mus. Para. Emílio Goeldi, sér. Ciências Naturais, Belém,

76

A xiloteca (coleção Walter A. Egler) do Museu Paraense Emílio Goeldi

EspécieEspécieEspécieEspécieEspécie FamíliaFamíliaFamíliaFamíliaFamília

Ormosia coccinea Leg. Papilion. - - - - - x - - - -Ormosia coutinhoi Leg. Papilion. - - - - - x - - - -Ormosia nobilis Leg. Papilion. - - - - - x - - - -Ormosia paraensis Leg. Papilion. x x - - - - - - - xPachira aquatica Bombacaceae - x - - - - x - - -Parinari rodolphii Chrysobalanaceae - - x x x - - - - -Parkia multijuga Leg. Mimos. x x - - - - - - - xParkia oppositifolia Leg. Mimos. - x - - - - - - - xParkia pendula Leg. Mimos. x - - x - - x - x xParkia platycephala Leg. Mimos. x x - - - - - - - xPeltogyne catingae Leg. Caesalp. - - - - - - - - - xPeltogyne le-cointei Leg. Caesalp. - - - - - x - - - xPeltogyne paniculata Leg. Caesalp. - - - - - x - - - xPera glabrata Burseraceae x - - - - - - - - -Piptadenia communis Leg. Mimos. x - - - - - - - - -Piptadenia stipulacea Leg. Mimos. x - - - - - - - - -Pithecolobium elegans Leg. Mimos. - - - - - x - - - -Marmaroxylom racemosum Leg. Mimos. - - x x - - - - - xPlathymenia foliolosa Leg. Mimos. x - - x - - - - - xPlathymenia reticulata Leg. Mimos. x - - - - - - - - xPlatonia insignis Guttiferae - - x x x - - - x xPlatymiscium trinitatis Leg. Papilion. - - - - - x - - - xPlatymiscium ulei Leg. Papilion. - - - x - x - x - xPlatypodium elegans Leg. Papilion. x - - - - - - - - xPouteria caimito Sapotaceae x - - - - - - - - xPouteria torta Sapotaceae x - - x - - - - - -Prieurella prieurii Sapotaceae - - x - - - - - - xProtium araguense Burseraceae - - - - - - - - - xProtium heptaphyllum Burseraceae x x - x - x - - - xPseudobombax munguba Bombacaceae - - - - - - - - - xPterocarpus amazonicus Leg. Papilion. - - - - x - - - - -Pterodon polygalaeflorus Leg. Papilion. x - - - - - - - - -Pterogyne nitens Leg. Caesalp. x - - - - - - - - xQualea acuminata Vochysiaceae x - - x - - x - - xQualea grandiflora Vochysiaceae x - - x x - - - - -Qualea paraensis Vochysiaceae - - - x - - x - - xQualea parviflora Vochysiaceae x - - - - - - - - -Qualea rosea Vochysiaceae - - - x - x - - - xRagala sanguinolenta Sapotaceae x - - - - - - - - -Rauwolfia paraensis Apocynaceae - - - x - - - - -Rheedia benthamiana Guttiferae x - - - - - - - - xRheedia macrophylla Guttiferae - - - - - - - - - xRichardella macrophylla Sapotaceae x - - x - - - - - xSapindus saponaria Sapindaceae x - - - x - x - - xSchefflera morototoni Araliaaceae - - - - - - x - x xSchinopsis brasiliensis Anacardiaceae x - x - - - - - - -Schizolobium amazonicum Leg. Caesalp. - x - - - - x - - xSclerolobium chrysophyllum Leg. Caesalp. x - - x - - - - - -Sclerolobium melinonii Leg. Caesalp. - - - - - - - - - x

Tabela 1. (cont...) Aplicações de algumas espécies amazônicas com amostras de madeira acondicionadas no acervo da xiloteca WalterAlberto Egler, do Museu Paraense Emílio Goeldi.

Ger

ação

de

ener

gia

Prod

ução

de

pape

l

Aplic

açõe

s ex

tern

as

Con

stru

ção

civil

Cos

ntru

ção

nava

l

Móv

eis

Com

pens

ados

Inst

rum

ento

s m

usic

ais

Emba

lage

ns

Múl

tipla

util

izaç

ão

Page 13: A Xiloteca (Coleção Walter A. Egler) do Museu Paraense ...scielo.iec.gov.br/pdf/bmpegcn/v1n1/cop2005/v1n1a07.pdf · Bol. Mus. Para. Emílio Goeldi, sér. Ciências Naturais, Belém,

Bol. Mus. Para. Emílio Goeldi, sér. Ciências Naturais, Belém, v. 1, n. 1, p. 65-140, jan-abr. 2005

77

EspécieEspécieEspécieEspécieEspécie FamíliaFamíliaFamíliaFamíliaFamília

Sclerolobium paniculatum Leg. Caesalp. - x - x - - - - - -Scleronema micranthum Bombacaceae - x - x - - x - - xSimaba guianensis Simarubaceae - x - - - - - - - xSimaruba amara Simarubaceae - x - - - - x x - xSloanea brachytepala Eleocarpaceae - - x - - - - - - -Sloanea eichleri Eleocarpaceae - - x - - - - - - -Sloanea grandis Eleocarpaceae - - - - - - - - - xSpathelia excelsa Rutaceae - - - - - - x - - -Spondias lutea Anacardiaceae - - - - - - - x - xSterculia speciosa Sterculiaceae - x - - - - x - - xSwartzia floemingii Leg. Caesalp. x - - - - - - - - -Sweetia nitens Leg. Papilion. - - x x x - - - - xSwietenia macrophylla Meliaceae - - - x x x - x - xSymphonia globulifera Guttiferae - - - x - x x - - xTabebuia caraiba Bignoniaceae x - x - - - - - - xTabebuia impetiginosa Bignoniaceae - - x x - - - x - xTabebuia ochracea Bignoniaceae - - x x - - - x - xTabebuia serratifolia Bignoniaceae x - x x - - - - - xTachigalia myrmecophila Leg. Caesalp. - - - - x - - x - xTachigalia paniculata Leg. Caesalp. x - - x - - - x - xTapirira guianensis Anacardiaceae x x - - - x x - x xTerminalia amazonia Combretaceae x - - - - - - - - xTerminalia argentea Combretaceae x - - - - - - - - -Terminalia fagifolia Combretaceae - - - x - - - - - xTetragastris paraensis Burseraceae - - - x - - - - - -Theobroma sylvestre Sterculiaceae - - - x - - - - - xTrattinnickia burseraefolia Burseraceae - - - - x - - x - -Unonopsis guatterioides Annonaceae - x - - - - - - - -Vantanea guianensis Humiriaceae - - - - x x - - - xVatairea guianensis Leg. Papilion. x - - x - - - - - -Vatairea sericea Leg. Papilion. x - - - - - - - - -Virola calophylla Myristicaceae - - - - - - x - - -Virola elongata Myristicaceae - - - - - - x - - -Virola flexuosa Myristicaceae - - - - - - x - - xVirola melinonii Myristicaceae - - - - - - x - - -Virola multicostata Myristicaceae - x - - - - x - - xVirola sebifera Myristicaceae - x - - - - - - - -Virola surinamensis Myristicaceae - x - - - - x - x xVirola venosa Myristicaceae - - - - - - x - - xVochysia guianensis Vochysiaceae - x - - - - x - - xVochysia haenkeana Vochysiaceae x x - - - - - - - -Vochysia maxima Vochysiaceae - x - - - - x - - xVochysia surinamensis Vochysiaceae - x - - - - x - - xVochysia vismiaefolia Vochysiaceae x x - - - - x - - xVouacapoua americana Leg. Caesalp. x - x x x x - - - -Xylopia aromatica Annonaceae - x - - - - - - - -Xylopia emarginata Annonaceae - x - - - - - - - -Zizyphus joazeiro Rhamnaceae x - - - - - - - - -Zollernia paraensis Rhamnaceae x - - - - x - - - x

Tabela 1. (cont...) Aplicações de algumas espécies amazônicas com amostras de madeira acondicionadas no acervo da xiloteca WalterAlberto Egler, do Museu Paraense Emílio Goeldi.

Ger

ação

de

ener

gia

Prod

ução

de

pape

l

Aplic

açõe

s ex

tern

as

Con

stru

ção

civil

Cos

ntru

ção

nava

l

Móv

eis

Com

pens

ados

Inst

rum

ento

s m

usic

ais

Emba

lage

ns

Múl

tipla

util

izaç

ão

Page 14: A Xiloteca (Coleção Walter A. Egler) do Museu Paraense ...scielo.iec.gov.br/pdf/bmpegcn/v1n1/cop2005/v1n1a07.pdf · Bol. Mus. Para. Emílio Goeldi, sér. Ciências Naturais, Belém,

78

A xiloteca (coleção Walter A. Egler) do Museu Paraense Emílio Goeldi

Figura 1. Imagens sacras do barroco mineiro esculpidas em cedro (Cedrela fissilis Vell., Meliaceae), das quais pequenas amostrasforam identificadas na xiloteca do Museu Goeldi. a. São Braz, b. Santa Tereza D´Ávila, ambas do Museu de Ouro, Sabará; c. NossaSenhora do Rosário, da Igreja de Santo Antônio Glaura, Ouro Preto. d. São João Batista, da Igreja Matriz de Santo Antônio,Tiradentes.

Figura 2. Imagens sacras do barroco paraense, esculpidas em cedro (Cedrela aff. odorata L., Meliaceae), das quais pequenasamostras foram identificadas na xiloteca do Museu Goeldi. a. Santo Alexandre ; b. São Joaquim; c. São Miguel - todos da Igreja deSanto Alexandre; d. Senhor dos Passos, Capela da Ordem Terceira do Carmo.

aaaaa bbbbb ccccc ddddd

aaaaa bbbbb ccccc ddddd

Page 15: A Xiloteca (Coleção Walter A. Egler) do Museu Paraense ...scielo.iec.gov.br/pdf/bmpegcn/v1n1/cop2005/v1n1a07.pdf · Bol. Mus. Para. Emílio Goeldi, sér. Ciências Naturais, Belém,

Bol. Mus. Para. Emílio Goeldi, sér. Ciências Naturais, Belém, v. 1, n. 1, p. 65-140, jan-abr. 2005

79

Figura 3. a. Peças arqueológicas confeccionadas em madeira, encontradas em um sítio no município de Itaituba, PA (Fonte: Lisboa, P.L.B;Coirolo, A.D.A. [1996]); b. madeira de Tapura sp (Dichapetalaceae) fossilizada; c e d. Cortes histológicos de madeira. c. Roucheria punctata,d. Ochthocosmus barrae, ambas da família Linaceae; e. Principais linhas de especialização do traqueíde (Fonte: Esau, C. [1972]).

aaaaa bbbbb

ccccc

eeeee

ddddd

Page 16: A Xiloteca (Coleção Walter A. Egler) do Museu Paraense ...scielo.iec.gov.br/pdf/bmpegcn/v1n1/cop2005/v1n1a07.pdf · Bol. Mus. Para. Emílio Goeldi, sér. Ciências Naturais, Belém,

80

A xiloteca (coleção Walter A. Egler) do Museu Paraense Emílio Goeldi

aaaaa bbbbb

ccccc ddddd

eeeee fffffFigura 4. a-b - Padrão geral, quanto ao número de vasos/mm2 observado em espécies madeireiras submetidas a diferentescondições climáticas. a. Dialium guianense - Leg. Caesalpinioideae, coletada em uma região na qual a planta não se encontravasubmetida a stress hídrico. b. Rollinia sp - Annonaceae, coletada em uma região submetida a intenso déficit hídrico. c-f. Variaçãoanatômica observada no sentido medula-câmbio ao longo do caule de Terminalia ivorensis - Combretaceae (Fonte: Urbinati, C.V. et al. [2003]. c - d. variação no número de vasos/mm2; e - f. variação observada nos raios.

Page 17: A Xiloteca (Coleção Walter A. Egler) do Museu Paraense ...scielo.iec.gov.br/pdf/bmpegcn/v1n1/cop2005/v1n1a07.pdf · Bol. Mus. Para. Emílio Goeldi, sér. Ciências Naturais, Belém,

Bol. Mus. Para. Emílio Goeldi, sér. Ciências Naturais, Belém, v. 1, n. 1, p. 65-140, jan-abr. 2005

81

que a variação morfológica dos elementos de vaso,notadamente na região da placa de perfuração, erao resultado de um processo de especialização foramBailey; Tupper (1918). Eles observaram que asangiospermas primitivas, dotadas de traqueídes compontuações escalariformes, originaram os elementosde vaso com placas de perfuração escalariformes.As teorias desses autores, inicialmente combatidas,foram confirmadas pelas pesquisas que assucederam, como as de Frost (1930a, b, 1931). Oentendimento das relações filogenéticas, no reinovegetal, seria depois consolidado com o estudo dasoutras estruturas da madeira, como os parênquimasaxial e radial e os elementos fibrosos.h. Anatomia ecológica Anatomia ecológica Anatomia ecológica Anatomia ecológica Anatomia ecológica - um novo enfoque temsido dado ao estudo do lenho secundário. Ainfluência dos fatores ambientais na determinaçãodo padrão morfológico das estruturas anatômicasda madeira tem sido fartamente demonstrada,sobretudo com relação aos elementos de vaso.Resultados de pesquisas revelam, que a freqüênciade vasos por mm linear é maior em ambientes secos(submetidos a um déficit hídrico) do que emambientes frios e temperados (não submetidos aestresse hídrico) Figura 4a-b. Outro exemplo,refere-se às placas de perfuração: placasescalariformes são mais comuns em ambientes friose temperados (não submetidos a estresse hídrico),enquanto que placas com perfuração simplesocorrem com mais freqüência em ambientes secos(submetidos a estresse hídrico). Outras estruturasanatômicas também sofrem influência do meioambiente, entre elas podemos citar: para regiõesnão submetidas a deficit de água: vasos agrupados elargos, parênquima axial paratraqueal, parênquimaradial heterocelular; para regiões submetidas a stress:vasos solitários e estreitos, parênquima axialapotraqueal, parênquima radial homocelular. Essesdados estão diretamente correlacionados comfatores ambientais, os quais podem sofrer possíveisinversões conforme foi demonstrado por Graaf; Baas(1974), Baas (1976) e Baas et al. (1983) empesquisas desenvolvidas sobre o assunto. Esse tema

é um campo aberto à pesquisa no Brasil, onde hágrande variação climática.i. V V V V Variação anatômica nas estruturas do lenhoariação anatômica nas estruturas do lenhoariação anatômica nas estruturas do lenhoariação anatômica nas estruturas do lenhoariação anatômica nas estruturas do lenho -dentre os trabalhos realizados em anatomia damadeira, os estudos sobre a variação na dimensãodos elementos celulares (traqueídes, fibras eelementos de vaso) são antigos, sendo realizadoshá pelo menos cem anos. O primeiro deles foi feitopor Sanio (1872), que comparou em Pinus sylvestrisL. (Pinaceae) o tamanho de traqueídes ao longo docaule e dos ramos. Vários trabalhos nessa linha jáforam realizados, principalmente, em espécies declima temperado e, mais recentemente,pesquisadores têm se empenhado nos estudos comespécies de clima tropical. Segundo Zobel; Talbert(1984), as camadas de crescimento produzidaspróximas à medula (lenho juvenil) têm característicasmuito diferentes daquelas localizadas perto docâmbio (lenho adulto), posto que as camadaspróximas à medula são formadas durante o períodode juvenilidade de uma determinada região daárvore, no qual o ritmo de crescimento é maisacentuado do que no período de maturidade dessamesma região (Figuras 4c-f). Algumas característicasdo lenho juvenil são: menor diâmetro celular, maiorfreqüência de vasos/mm2, menor comprimento devasos e fibras e paredes celulares mais finas.Além dos trabalhos mencionados antes, outrostambém são realizados, correlacionados às linhas dedendrocronologia, dendroclimatologia, climatologia,química e microbiologia, os quais buscam entendermelhor a atividade cambial, formação de anéis decrescimento, variações climáticas de épocas passadas,coloração em decorrência de deposição de tanino,resinas, carboidratos e outras substâncias e degradaçãoenzimática de determinadas estruturas provocada poragentes xilófagos.

XILOTECAS AMAZÔNICAS

Atribui-se o início da coleção de madeiras daEmbrapa Amazônia Oriental às coletas feitas peloSr. Pedro Capucho, em 1932. Entretanto, essas

Page 18: A Xiloteca (Coleção Walter A. Egler) do Museu Paraense ...scielo.iec.gov.br/pdf/bmpegcn/v1n1/cop2005/v1n1a07.pdf · Bol. Mus. Para. Emílio Goeldi, sér. Ciências Naturais, Belém,

82

A xiloteca (coleção Walter A. Egler) do Museu Paraense Emílio Goeldi

coletas foram intensificadas a partir de 1945, sob acoordenação do Botânico João Murça Pires e, sóem 1954, foi fundada a xiloteca pelo Eng.Agrônomo Humberto Marinho Koury com afinalidade de catalogar as madeiras amazônicas edesenvolver os estudos anatômicos das amostrasda coleção. Até então, as amostras de madeira eramfixadas às exsicatas. Por alguns anos, devido àinsuficiência de recursos humanos e financeiros, asexcursões botânicas diminuíram, paralisando aexpansão do acervo do herbário e da xiloteca dessainstituição. A partir de 1973, o engenheiro agrônomoJoaquim Ivanir Gomes retomou a organização dacoleção sob orientação do botânico João Murça Pires.Dessa valiosa coleção, muitos trabalhos científicosforam elaborados, tais como: Anatomia de madeirados gêneros Hevea e Cordia, Caracterização morfo-anatômica de espécies arbóreas importantes para omanejo florestal, pertencente a um projeto maior

denominado Conservação Genética em FlorestasManejadas na Amazônia (DENDROGENE), além deoutros envolvendo a estrutura macroscópica de maisde 100 espécies (Pires, 1958; Feitosa; Silva Neto,1997; Gomes; Silva, 1997).A proposta de criar, na Amazônia, um órgão nacionalde pesquisa que afastasse as ameaças deinternacionalização da região fez com que oPresidente Getulio Vargas decretasse, em 29 deoutubro de 1952, a criação do Instituto Nacionalde Pesquisas da Amazônia (INPA), cuja sede seriana cidade de Manaus, inspirado na idéia concebidapelo botânico Adolpho Ducke. Em 1954 foramcriados o herbário, a xiloteca e o laboratório deanatomia e identificação de madeiras. O primeiropesquisador a catalogar e confeccionar lâminashistológicas no INPA foi Renato de Siqueira Jaccoud,assistido pelo botânico William Antônio Rodrigues,no final de 1954, quando 62 amostras haviam sido

Walter Alberto Egler era filho de um casal de imigrantes (pai alemão e mãefrancesa). Nasceu no Brasil, em 24 de novembro de 1924. Em 1948,concluiu o curso de agronomia, pela Escola Nacional de Agronomia-SP. Aofinal de sua vida acadêmica, no ano de 1947, Egler foi admitido comogeógrafo-auxiliar estagiário pelo Conselho Nacional de Geografia. Em 1951,já como geógrafo efetivo, foi designado Chefe da Seção Regional Sul. Porém,em 1952, a convite de Fernando Segadas Viana, Walter Egler trocou ocargo de Geógrafo pelo de Naturalista Auxiliar Interino do Museu Nacional- RJ. Neste mesmo ano passou a exercer a função de naturalista do quadropermanente do Ministério da Agricultura, lotado no Jardim Botânico do Riode Janeiro. Em 1955, Egler recebeu o convite de José Cândido de Carvalhopara dirigir e revitalizar o Museu Paraense Emílio Goeldi. Assim, no dia 19de setembro do mesmo ano, assumiu a direção da Instituição. Durante seisanos esteve à frente do Museu Goeldi e, nesse período, resgatou as pesquisase os acervos em vários departamentos. Em 1959, iniciou a coleção demadeiras, num total de 80 amostras, oriundas de excursões ao Alto Tapajós,rodovia Belém-Brasília, Marapanim, Marudá e alguns bairros de Belém. A primeira amostra de madeira dacoleção foi Panopsis rubescens (Pohl.) Pittier (Proteaceae). Egler, também, realizou várias excursões pelaAmazônia para coleta de material botânico. Em 1961, esteve no Jari-PA, em companhia do professorHoward Irwin, para fazer um levantamento florístico completo de toda a região do Pará, ao norte do rioAmazonas. Walter A. Egler não retornou dessa excursão por conta de um acidente onde veio a falecer, em 28de agosto de 1961, no alto Jari, quando sua canoa despencou da queda mais alta da cachoeira do Macacoara.

Figura 5. Walter Alberto Egler,precursor da xiloteca do Museu Goeldi.

Page 19: A Xiloteca (Coleção Walter A. Egler) do Museu Paraense ...scielo.iec.gov.br/pdf/bmpegcn/v1n1/cop2005/v1n1a07.pdf · Bol. Mus. Para. Emílio Goeldi, sér. Ciências Naturais, Belém,

Bol. Mus. Para. Emílio Goeldi, sér. Ciências Naturais, Belém, v. 1, n. 1, p. 65-140, jan-abr. 2005

83

coletadas e 60 lâminas histológicas confeccionadas.A primeira amostra de madeira da coleção pertenceà família Apocynaceae, Ambelania tenuiflora M. Arg.,coletada pelo funcionário Joaquim Chagas deAlmeida, nos arredores de Manaus, e que,anteriormente, havia trabalhado com AdolphoDucke. Nessas quatro décadas de atividades, axiloteca do INPA acumulou uma inestimável coleçãode mais de 10.000 amostras de madeiras daAmazônia brasileira, sendo um referencial paraestudos florestais na Amazônia Ocidental. Em 1981,a xiloteca e o laboratório de anatomia de madeirado INPA foram transferidos do Departamento deBotânica, para o Centro de Pesquisa de ProdutosFlorestais - CPPF, inaugurado naquela época. Aspublicações da xiloteca e do laboratório de anatomiae identificação do CPPF/INPA já alcançaram maisde meia centena de trabalhos científicos. Comoexemplos importantes podem ser citados: oCatálogo de Madeiras da Amazônia, MadeirasTropicais de Uso Industrial do Maranhão:Características Tecnológicas, Essências Madeireirasda Amazônia, Catálogo de Madeiras do Amapá:Características Tecnológicas e demais artigos, na suamaioria publicados na Revista Acta Amazônica dopróprio INPA (Absy et al., 1981; Rodrigues et al.,1981; Vasconcelos, 1994).

A XILOTECA WALTER A. EGLER DOMUSEU GOELDI

O título de precursor do acervo de madeiras doMuseu Goeldi pode ser atribuído ao geográfo ebotânico Walter Alberto Egler (Figura 6, box),responsável pela criação, organização e pela coletada primeira amostra de madeira da coleção,Panopsis rubescens (Pohl) Pittier, Proteaceae,registrada em 1959. A madeira foi coletada no rioCururu, Alto Tapajós, no estado do Pará. Após amorte de Walter Egler, a coleção de madeiras foiabandonada, até desaparecer como coleçãoorganizada. As madeiras estavam recolhidas a sacosaté dezembro de 1978, quando o pesquisador

Pedro L. B. Lisboa transferiu-se do INPA, para oDepartamento de Botânica do Museu Goeldi. Apartir de 1979, com o auxílio do pesquisadorUbirajara N. Maciel, Lisboa iniciou a organizaçãoda coleção, que passou então a existir oficialmentecomo xiloteca (Figura 6). Hoje, essa coleção éutilizada para atender às consultas sobre identificaçãode madeiras, solicitação de laudos científicos, auxiliara identificação de plantas em inventários florestaise, também, como base para trabalhos científicosrelacionados (Lisboa, 1993; Feitosa; Silva Neto,1997).As xilotecas de todo mundo estão catalogadas emuma publicação que, a cada década, é atualizada,chamada Index Xylariorum. Nessa publicação épossível obter-se o país, a instituição que abriga acoleção, o número de amostras e lâminas de corteshistológicos existentes e a disponibilidade de materialpara permuta e doação. Isso facilita o intercâmbioentre os especialistas em anatomia da madeira,promovendo a evolução da disciplina. A xiloteca doMuseu Goeldi também consta do Index Xylariorum(Stern, 1988).O acervo da xiloteca do MPEG está organizadosegundo o Sistema de Classificação Botânica deEngler, ou seja, cada família possui um número e osgêneros seguem o índice de classificação numéricaproposta por Dalla Torre. Mais recentemente axiloteca foi informatizada, contando hoje com 7.276amostras (Figura 7).As amostras de madeiras, normalmente, sãocoletadas a 1,30 metro de altura da árvore a partirdo nível do solo, sendo obtidas partes do cerne,alburno e casca. Após coletadas, as amostras sãoserradas em duas partes. Depois de secas ao ar livreou em estufa, passam por um tratamentopreservativo quando necessário (Figura 8).Em seguida, são identificadas, registradas no bancode dados (que condensa informações sobre onúmero de registro da amostra dentro do acervo,família, gênero, espécie, número de registro doherbário, local de procedência, município, região

Page 20: A Xiloteca (Coleção Walter A. Egler) do Museu Paraense ...scielo.iec.gov.br/pdf/bmpegcn/v1n1/cop2005/v1n1a07.pdf · Bol. Mus. Para. Emílio Goeldi, sér. Ciências Naturais, Belém,

84

A xiloteca (coleção Walter A. Egler) do Museu Paraense Emílio Goeldi

Figura 6. Aspectos deexposições temporárias naxiloteca Walter A. Egler,MPEG.

Page 21: A Xiloteca (Coleção Walter A. Egler) do Museu Paraense ...scielo.iec.gov.br/pdf/bmpegcn/v1n1/cop2005/v1n1a07.pdf · Bol. Mus. Para. Emílio Goeldi, sér. Ciências Naturais, Belém,

Bol. Mus. Para. Emílio Goeldi, sér. Ciências Naturais, Belém, v. 1, n. 1, p. 65-140, jan-abr. 2005

85

Figura 7. Estrutura de acesso e saída do banco de dados (soft access) da xiloteca Walter A. Egler, do Museu Paraense Emílio Goeldi,chegando até aos dados das famílias botânicas.

XILXILXILXILXILOTECA WOTECA WOTECA WOTECA WOTECA WALALALALALTER ALBERTER ALBERTER ALBERTER ALBERTER ALBERTO EGLERTO EGLERTO EGLERTO EGLERTO EGLER

Amostras Famílias

Espécies

Coletores

Formulário de Amostras

Amostras por País

Gêneros

Relatório Geral de Amostras

Retorna à Abertura

Retorna ao Sis tema Operacional

FFFFFAMÍLIASAMÍLIASAMÍLIASAMÍLIASAMÍLIAS

Formulário de Entrada de DadosNúmero de Amostras Unidades Federativas

GênerosRelatório Família X nº de Amostras Volta só Menu Principal

GÊNEROSGÊNEROSGÊNEROSGÊNEROSGÊNEROS

Gêneros X nº de AmostrasGêneros X Famílias Entrada de Registros

EspéciesVolta ao Menu Principal Família

ESPÉCIESESPÉCIESESPÉCIESESPÉCIESESPÉCIES

Entrada de RegistrosEspécies da Xiloteca Gêneros X nº de Amostras

FamíliasGêneros X Famílias Amostras

Volta ao Menu PrincipalGêneros X Registros Gêneros

COLETORESCOLETORESCOLETORESCOLETORESCOLETORES

Coletores X nº de AmostrasRegistros de Coletores Famílias

EspéciesGêneros Amostras

Coletores X nº de Amostras

XILXILXILXILXILOTECA WOTECA WOTECA WOTECA WOTECA WALALALALALTER ALBERTER ALBERTER ALBERTER ALBERTER ALBERTO EGLERTO EGLERTO EGLERTO EGLERTO EGLERPressPressPressPressPress

Page 22: A Xiloteca (Coleção Walter A. Egler) do Museu Paraense ...scielo.iec.gov.br/pdf/bmpegcn/v1n1/cop2005/v1n1a07.pdf · Bol. Mus. Para. Emílio Goeldi, sér. Ciências Naturais, Belém,

86

A xiloteca (coleção Walter A. Egler) do Museu Paraense Emílio Goeldi

Figura 8. Metodologia de coleta, secagem e corte de amostras de madeira. a e b. Retirada de um pequeno taco de madeira, a 1,30m de altura do caule, contendo cerne, alburno e casca; c e d. Secagem das amostras na estufa e ao ar livre, respectivamente. e e f.Corte a amostra em duas partes, uma grande e outra pequena.

ba

c d

fe

Page 23: A Xiloteca (Coleção Walter A. Egler) do Museu Paraense ...scielo.iec.gov.br/pdf/bmpegcn/v1n1/cop2005/v1n1a07.pdf · Bol. Mus. Para. Emílio Goeldi, sér. Ciências Naturais, Belém,

Bol. Mus. Para. Emílio Goeldi, sér. Ciências Naturais, Belém, v. 1, n. 1, p. 65-140, jan-abr. 2005

87

geográfica, país, data de coleta e nome do coletor,habitat, porte, nomes populares etc.) e incorporadasao acervo. Aquelas que são coletadas porpesquisadores ou técnicos do Museu Goeldi estãosempre acompanhadas das chamadas exsicatasbotânicas. A coleção do Museu Goeldi é dupla, porisso a madeira oriunda do campo é serrada em duaspartes. Uma vai para a coleção de amostraspequenas, em média de 5x5 cm de tamanho, queé utilizada como coleção de referência para aidentificação comparativa de madeiras. Na outracoleção, o tamanho das amostras é de 10 cm nosentido longitudinal do tronco da árvore e 5 cm noplano perpendicular. É utilizada para a retirada decorpos de prova e amostras destinadas à doação epermuta com outras xilotecas (Figura 9). Aquelasamostras que provém de arvoretas e arbustos semmassa de tronco suficiente para obtê-las, ou quesão oriundas de doações, não têm essas dimensões.Com a criação do laboratório do Departamento deBotânica em 1979, foi possível iniciar a organizaçãode uma coleção de lâminas de cortes histológicosque hoje consta de 800 amostras (Figura 10).

O ACERVO DA XILOTECA WALTER A. EGLER

As 7.276 amostras de madeiras existentes no acervoda xiloteca Walter Egler estão distribuídas em 97famílias, 652 gêneros e 2.059 espécies (Anexo 1). Arelação entre o número de espécies e número deamostras (Figura 11) mostra que um número elevadode espécies (1.050), em torno de 50,45%, estãorepresentadas na xiloteca por um único exemplar demadeira. Em seguida, a relação vai revertendo,gradualmente, com o aumento do número deamostras para um menor número de espécies,sendo que seis espécies contêm, respectivamente,15, 32, 23, 21, 20 e 18 amostras. Esse fato,provavelmente, está ligado à presença de espéciesraras e espécies comuns nos momentos da coletade material ou à existência de amostras doadas nacoleção. Por exemplo, Licania heteromorpha Benth,Chrysobalanaceae e Dialium guianensis, Leguminosae

Caesalpinioideae são bastantes comuns na Amazônia,com larga distribuição geográfica, daí a presença deum maior número de amostras coletadas edepositadas no acervo.A partir de um mínimo de 10 amostras, as espéciesestão listadas na Tabela 2. A relação mais completadas espécies, com seu respectivo número deamostras, pode ser vista no Anexo 1.O número total de amostras identificadas até aonível de espécie é de 5.586, sendo que as 20 famíliasconstantes na Figura 12 somam 4.050 amostras,ou seja, 72,64% do acervo da xiloteca, o que podeser considerado um índice razoável, colocando oacervo em condições de fornecer o material básicopara estudos científicos em várias linhas de pesquisasrelacionadas à anatomia da madeira.As famílias mais representativas em número deamostras são Sapotaceae, Leguminosae Papilionoideae,Leguminosae Mimosoideae, Leguminosae Caesalpi-nioideae, Lauraceae, Moraceae, Euphorbiaceae,Chrysobalanaceae, Bignoniaceae e Myristicaceae.A xiloteca contabiliza hoje 2.059 espécies, sendoas seguintes famílias mais representativas:Leguminosae Papilionoideae (131 spp), Sapotaceae(115 spp), Leguminosae Caesa lp in io ideae(114 spp), Leguminosae Mimosoideae (106spp), Euphorbiaceae (90 spp), Lauraceae (89 spp),Bignoniaceae (85 spp), Moraceae (79 spp),Chrysobalanaceae (72 spp), Rubiaceae (70 spp),Annonaceae (66 spp), Myrtaceae (64 spp),Apocynaceae (62 spp), Lecythidaceae (55 spp),Melastomataceae (52 spp), Meliaceae (51 spp),Burseraceae (48 spp), Myristicaceae (41 spp),Vochysiaceae (46 spp), Anacardiaceae (23 spp).Quando comparados com a Figura 13, ondeconcentra as amostras distribuídas por famílias, osdados mostram algumas diferenças no ranking dasfamílias. Como exemplo, podemos citar a famíliaEuphorbiaceae, que é a quinta mais rica em espéciese nem sequer aparece no gráfico. As Leguminosae,apesar de algumas pequenas alterações, conservamos primeiros lugares, mostrando que essa família é

Page 24: A Xiloteca (Coleção Walter A. Egler) do Museu Paraense ...scielo.iec.gov.br/pdf/bmpegcn/v1n1/cop2005/v1n1a07.pdf · Bol. Mus. Para. Emílio Goeldi, sér. Ciências Naturais, Belém,

88

A xiloteca (coleção Walter A. Egler) do Museu Paraense Emílio Goeldi

Figura 9. Xiloteca Walter Alberto Egler. a. Disco de madeira de Dinizia excelsa – Leg. Mimosoideae com, aproximadamente, 1 m dediâmetro, coletada na Floresta Nacional de Caxiuanã; b. Identificação macroscópica de madeira através da comparação com amostrasexistentes no acervo; c. Incorporação do material nos armários contendo amostras grandes; d. Armários contendo duplicatasmenores de madeira.

Page 25: A Xiloteca (Coleção Walter A. Egler) do Museu Paraense ...scielo.iec.gov.br/pdf/bmpegcn/v1n1/cop2005/v1n1a07.pdf · Bol. Mus. Para. Emílio Goeldi, sér. Ciências Naturais, Belém,

Bol. Mus. Para. Emílio Goeldi, sér. Ciências Naturais, Belém, v. 1, n. 1, p. 65-140, jan-abr. 2005

89

Figura 10. Preparo de lâminas histológicas de madeira. a. micrótomo de deslize, utilizado para obtenção de cortes com espessurasmicrométricas; b. sequência de bateria alcoólica pela qual passam os cortes para desidratação e (c) coloração; d. Lâminas contendoos três cortes: transversal e longitudinais tangencial e radial; e. Laminário da xiloteca com, aproximadamente, 800 lâminas de espéciesamazônicas; f. Corte histológico longitudinal tangencial, mostrando raios bisseriados.

Page 26: A Xiloteca (Coleção Walter A. Egler) do Museu Paraense ...scielo.iec.gov.br/pdf/bmpegcn/v1n1/cop2005/v1n1a07.pdf · Bol. Mus. Para. Emílio Goeldi, sér. Ciências Naturais, Belém,

90

A xiloteca (coleção Walter A. Egler) do Museu Paraense Emílio Goeldi

Figura 11. Relação entre o número de espécies e o número de amostras do acervo da xiloteca Walter Alberto Egler, do MuseuGoeldi.

Figura 12. Famílias mais expressivas, cujas amostras de madeiras do acervo da xiloteca Walter A. Egler, do Museu Goeldi, estãoidentificadas ao nível de espécie.

Page 27: A Xiloteca (Coleção Walter A. Egler) do Museu Paraense ...scielo.iec.gov.br/pdf/bmpegcn/v1n1/cop2005/v1n1a07.pdf · Bol. Mus. Para. Emílio Goeldi, sér. Ciências Naturais, Belém,

Bol. Mus. Para. Emílio Goeldi, sér. Ciências Naturais, Belém, v. 1, n. 1, p. 65-140, jan-abr. 2005

91

Tabela 2. Espécies com maior número de amostras no acervo da xiloteca Walter A. Egler, do Museu Goeldi.FamíliasFamíliasFamíliasFamíliasFamílias EspéciesEspéciesEspéciesEspéciesEspécies NNNNNo o o o o de amostrasde amostrasde amostrasde amostrasde amostras FamíliasFamíliasFamíliasFamíliasFamílias EspéciesEspéciesEspéciesEspéciesEspécies NNNNNo.o.o.o.o.de amostrasde amostrasde amostrasde amostrasde amostras

Chrysob. Licania heteromorpha 32 Burs. Trattinnickia rhoifolia 11Leg.-Caes. Vouacapoua americana 23 Caryoc. Caryocar glabrum 11Leg.-Caes. Dialium guianense 21 Euphorb. Croton matourensis 11Flacour. Laetia procera 20 Euphorb. Drypetes variabilis 11Sapot. Micropholis guianensis 18 Flacour. Casearia javitensis 11Burs. Protium robustum 17 Laur. Ocotea guianensis 11Leg.-Mim. Acacia polyphylla 17 Leg.-Caes. Martiodendron parvifolium 11Myrist. Iryanthera laevis 17 Leg.-Mim. Balizia pedicellaris 11Celast. Goupia glabra 16 Leg.-Mim. Parkia ulei 11Guttif. Symphonia globulífera 16 Leg.-Pap. Alexa grandiflora 11Sapot. Micropholis venulosa 16 Leg.-Pap. Andira retusa 11Chrysob. Parinarium excelsum 15 Leg.-Pap. Zollernia paraensis 11Laur. Mezilaurus itauba 14 Morac. Brosimum acutifolium 11Legu.-Mim. Inga alba 14 Myrist. Iryanthera sagotiana 11Meliac. Guarea kunthiana 14 Myrist. Virola sebifera 11Bignon. Cydista aequinoctialis 13 Olacac. Minquartia guianensis 11Bignon. Jacaranda copaia 13 Anacard. Tapirira guianensis 10Burser. Tetragastris altissima 13 Anacard. Thyrsodium paraensis 10Burser. Trattinnickia burseraefolia 13 Anonac. Guatteria poeppigiana 10Chrysob. Licania octandra 13 Borrag. Cordia alliodora 10Euphorb. Amaioua guianensis 13 Euphorb. Glycydendron amazonicum 10Lecyt. Eschweilera odora 13 Euphorb. Hyeronima laxiflora 10Leg.-Mim. Abarema jupumba 13 Euphorb. Maprounea guianensis 10Leg.-Pap. Poecilanthe effusa 13 Humir. Vantanea guianensis 10Morac. Brosimum guianense 13 Laur. Aniba canelilla 10Morac. Helicostylis tomentosa 13 Laur. Nectandra pichurim 10Myrist. Virola michelii 13 Laur. Ocotea caudata 10Burser. Protium tenuifolium 12 Leg.-Caes. Sclerolobium paniculatum 10Chrysob. Licania apetala 12 Leg.-Mim. Stryphnodendron polystachyum 10Euphorb. Conceveiba guianensis 12 Meliac. Carapa guianensis 10Guttif. Calophyllum brasiliense 12 Meliac. Trichilia quadrijuga 10Guttif. Caraipa densiflora 12 Morac. Brosimum lactescens 10Leg.-Mim. Enterolobium schomburgkii 12 Morac. Pseudolmedia laevis 10Sapot. Franchetella anibifolia 12 Myrist. Iryanthera lanceifolia 10Simarub. Simaruba amara 12 Myrist. Iryanthera paraensis 10Sterc. Guazuma ulmifolia 12 Olacac. Chaunochiton kappleri 10Anacard. Anacardium giganteum 11 Ulmac. Ampelocera edentula 10Apocyn. Geissospermum sericeum 11 Violac. Leonia glycycarpa 10

uma das mais ricas em diversidade de espécies eem número de amostras.As espécies identificadas só até nível de gênerosomam 367, para um número de 1.559 amostrasde madeiras. As Lauraceae (Ocotea spp, 40amostras), Leg. Mimosoideae (Inga spp, 32amostras), Myrtaceae (Eugenia spp, 28 amostras),Leg. Caesalpinioideae (Swartzia spp, 29 amostras),Chrysobalanaceae (Licania spp, 31 amostras) eBurseraceae (Protium spp, 28 amostras) são as quetêm mais amostras, mas é necessário lembrar que

as amostras estão, ou podem estar, distribuídas entrediversas espécies, para cada gênero citado.A xiloteca tem recebido doações de outras xilotecas,inclusive de outros países. Suriname e Venezuelaforam os países que mais contribuíram para oaumento do número de amostras de madeiras doacervo da xiloteca do MPEG. As contribuições daVenezuela devem-se, principalmente, àparticipação de técnicos do MPEG (convidados pela1ª Comissão Brasileira de Limites), na delimitaçãoda fronteira entre as localidades de Santa Helena

Page 28: A Xiloteca (Coleção Walter A. Egler) do Museu Paraense ...scielo.iec.gov.br/pdf/bmpegcn/v1n1/cop2005/v1n1a07.pdf · Bol. Mus. Para. Emílio Goeldi, sér. Ciências Naturais, Belém,

92

A xiloteca (coleção Walter A. Egler) do Museu Paraense Emílio Goeldi

(Venezuela) e BV8 situada em Boa Vista (Brasil). Já aparticipação do Suriname é em função de doaçõesda coleção do pesquisador holandês G. Stahel.Até o momento, observou-se que, ao longo doperíodo no qual realizaram-se excursões científicase coletas de amostras de madeira, o maior númerode coletas tem origem no estado do Pará (3.386amostras), quase metade do total de amostrasincorporadas na xiloteca. Essa situação deve-se àprópria localização do Museu Emílio Goeldi e àsexcursões realizadas nos interiores do estado. Umexemplo que muito contribuiu, através de coletasintensivas de material botânico, foi o Projeto FloraAmazônica. Em seguida, encontra-se o estado deRondônia, em função do Projeto Estudos Botânicosna Faixa de Influência da BR-364, custeado peloPrograma Integrado de Desenvolvimento doNoroeste do Brasil – POLONOROESTE, emconvênio com o CNPq/SUDECO/BIRD. Esseprojeto foi desenvolvido por pesquisadores doMPEG, dentro do Programa (CNPq 1985), ondeforam realizadas várias excursões, as quais somamum total de 757 amostras estudadas. Em terceiro,encontra-se o estado do Amazonas com 609amostras coletadas.Das amostras de madeiras oriundas do Pará, Licaniafoi também o gênero que mais se destacou com 84amostras, confirmando também Protium e Inga com81 e 78 amostras, respectivamente. Rio de Janeiro eMinas Gerais foram os estados com apenas 1 amostrade madeira cada. Em Minas foi realizado o ProjetoRestauração e identificação das madeiras usadas naconfecção de imagens barrocas de igrejas e museusmineiros. Nesse trabalho coletou-se amostra demadeira das imagens dos santos examinados. Estasforam enviadas para o Museu Goeldi, onde foirealizada a identificação do material como Credelafissilis Vell. (Meliaceae). Por serem amostras diminutas,não foram incorporadas ao acervo.Os coletores que mais se destacaram nas excursõescientíficas e que coletaram amostras de madeira paraxiloteca foram: Nelson Rosa (551 amostras), Nilo

T. Silva (498 amostras) e G. Stahel (332 amostras).Apesar de ser uma xiloteca com um número deamostras ainda pequeno e relativamente nova, elarevela um pouco da extensão da diversidade dasmadeiras amazônicas e, pelo que se conhece emnúmero de espécies exploradas comercialmente, oquanto essa diversidade não tem sido utilizada,principalmente pela inexistência de estudos.Infelizmente, as expedições científicas reduziram-se, drasticamente, por várias razões, entre elas, pelainexistência de coletas sistemáticas desde o términodo Projeto Flora Amazônica, onde um dos objetivosera coletar, intensivamente, através de excursõesbotânicas, em áreas pouco conhecidas e áreasameaçadas de destruição ambiental. A escassez derecursos e o desinteresse de instituições de fomentoem financiar expedições científicas que tenham porobjetivo levantar a flora de determinadas zonas daAmazônia têm contribuído para um crescimentomais lento das coleções botânicas, tanto do herbárioquanto da xiloteca.Hoje, os projetos desenvolvidos na xiloteca doMPEG estão relacionados à sistemática, à anatomiaecológica, à variação anatômica e ao aproveitamentode resíduos madeireiros.

REFERÊNCIAS

ABSY, M. L.; SILVA, M. F.; RODRIGUES, W. A.; LOUREIRO, A. A. &LLERAS, E. 1981. Departamento de Botânica. Acta Amazon.,Manaus, v. 11, n. 1, p. 39-53. Suplemento.

ANNAES da Primeira Reunião de Anatomistas de Madeira. 1937.Rodriguesia, v. 3, n. 11, p. 305-318.

ASSOCIAÇÃO DAS INDÚSTRIAS EXPORTADORAS DE MADEIRASDO ESTADO DO PARÁ.AIMEX. 2001. Disponível em: http//www.nautilus.com.br/~aimex/resumo_madeiras.html. Acesso emBAAS, P. 1976. Some functional and adaptive aspects of vessel numbermorphology. Leiden Bot. Sér., v. 3, p. 157-181.

BAAS, P. 1982. Systematic, phylogenetic and ecological woodanatomy. History and perspectives. In: BAAS, P. (Org.), Newperspectives in wood anatomy. Amsterdam, M. Nijhoff, W. Junk.

BAAS, P.; WERKER, E.; FAHN, A. 1983. Some ecological trends invessel characters. IAWA Bull., n. 1. v. 4, p. 141-159.

BASTOS, A. M. 1949. Dormentes da Amazônia. Anu. Bras. Econ.Florest., v. 2, n. 2, p. 178-181.

Page 29: A Xiloteca (Coleção Walter A. Egler) do Museu Paraense ...scielo.iec.gov.br/pdf/bmpegcn/v1n1/cop2005/v1n1a07.pdf · Bol. Mus. Para. Emílio Goeldi, sér. Ciências Naturais, Belém,

Bol. Mus. Para. Emílio Goeldi, sér. Ciências Naturais, Belém, v. 1, n. 1, p. 65-140, jan-abr. 2005

93

BASTOS, A. M. 1966. Madeiras da Amazônia para dormentes. Riode Janeiro: Ministério da Agricultura/Departamento de RecursosNaturais Renováveis, 88 p.

BAILEY, I, W.; TUPPER, W. W. 1918. Size variations in trachearycells. I. A comparision between the secondary xylem of vascularcryptogams, gymnosperms and angiosperms. Proc. Am. Acad. Arts.Sci., v. 54, p. 149-204.

BROTERO, F. A. 1941. Secagem de madeira em estufa. São Paulo,IPT, 40 p. (Boletim, 27)

BURGER, L. M. & RICHTER, H. G. 1991. Anatomia da madeira.São Paulo, Nobel, 154 p.

CAVALCANTE, M. S. 1983. Implantação e desenvolvimento dapreservação de madeiras no Brasil. São Paulo, Instituto de PesquisasTecnológicas, 57 p.

CAVALCANTE, M. S. 1986. Histórico da preservação de madeirasIn: LAPAGE, E.S. (Coord.). Manual de preservação de madeiras.São Paulo, Instituto de Pesquisas Tecnológicas, 342 p. v. 1, cap. 1.

CNPq. 1985. Pesquisa ecológica na região do Polonoroeste. Brasília,130 p. CNPq. Programa Polonoroeste.

CONSTRUTORA ANDRADE GUTIERREZ. 1976. Madeira:mercado nacional e internacional, 97 p.

CRUZ, E. 1964. História da Associação Comercial do Pará:centenário de sua fundação 1864-1964. Belém, ImprensaUniversitária do Pará, 302 p.

ESAU, C. 1972. Plant anatomy. Barcelona, Omega, 779 p.

FEITOSA, J. S.; SILVA NETO, O. 1997. Xilotecas existentes emBelém. 46 f. Trabalho de Conclusão de Curso. Universidade Federaldo Pará, Biblioteconomia, Belém.

FROST, F. H. 1930a. Special ization in secondary xylem ofDicotyledons. I. Origin of vessels. Bot. Gaz., v. 89, p. 67-94.

FROST, F. H. 1930b. Special ization in secondary xylem ofDicotyledons. II. Evolution of end wall of the vessel segment. Bot.Gaz., v. 90, p. 198-212.

FROST, F. H. 1931. Special ization in secondary xylem ofDicotyledons. III. Specialization of lateral wall of vessel segment.Bot. Gaz., v. 91. p. 88-96.

GRAAF, N. A. Van der; BAAS, P. 1974. Wood anatomical variation inrelation in to latitude and altitude. Blumea, v. 22, p. 101-121.

GOMES, J. I.; SILVA, R. C. V. M. 1997. Boletim informativo dolaboratório de botânica Eng. Agr. João Murça Pires. Belém,EMBRAPA/ CPATU.

IAWA. 2001.International Association of Wood Anatomists. Disponívelem: http://courses.ncsu.edu/classes/wps202001/IAWA/org.htm.Acesso em: 22 de junho de 2001.

LA MADERA. 1987. Barcelona, Blumea, 271 p.

LISBOA, P. L. B. 1991. A anatomia da madeira. Ciênc. Hoje, Rio deJaneiro, v. especial, p. 145-151.

LISBOA, P.L.B. 1993. Projeto Ampliação da Capacidade deAcondicionamento e Proteção da Xiloteca (Coleção de Madeiras)do Museu Paraense Emílio Goeldi. Belém, Museu Paraense EmílioGoeldi, 5 p. Apostila.

LISBOA, P. L. B. 1994. Notes on South American Cedar (Cedrelafissilis Vell.) in the sacred art of Brazil. Iawa J., v. 15, p. 47-50.

LISBOA, P. L. B.; TEREZO, E. F. M.; SILVA, J. C. A. 1991. Madeirasamazônicas: Considerações sobre exploração, extinção de espéciese conservação. Bol. Mus. Para. Emílio Goeldi, sér. Bot., v. 7, n. 2,p. 521-542.

LISBOA, P. L. B.; COIROLO, A. D. A. 1996. A Antiguidade dospovos do Tapajós. Ciênc. Hoje, v. 20, n. 119, p. 62-65.

MAGALHÃES, L. M. S. 1979. Exploração florestal na Amazônia.Acta Amazon., v. 9, n. 4. p. 141-146. Suplemento.

MATTAR, P. N.; SANTANA, A. C.; COSTA, R. M. Q.; ALENCAR,M. I. R.; SOUZA, R. F.; D’ÁVILA, J. L. 1996. O mercado de madeira noBrasil e no mundo. Belém, BASA/FCAP, 55 p. (Estudos Setoriais, 9).

METCALFE, C. R.; CHALK, K. L. 1979. Anatomy of the dicotiledons.Oxford, Clarendon Press, v. 1.

METCALFE, C. R.; CHALK, K. L. 1983. Anatomy of the dicotyledons.2 ed. Oxford, Clarendon Press, v. 2, 297 p.

MORAES, F. T. 2001. Madeiras do Brasi l . Disponível em:www.madeirasdobrasil.eng.br/madcert.html. Acesso em: 10 desetembro de 2001.

ONO, R. H.; LISBOA, P. L. B.; URBINATI, C. V. 1996. Estatuáriasacra em madeira – a identi f icação anatômica a serviço darestauração, da conservação. Bol. Mus. Para. Emílio Goeldi, sér.Bot., v. 12, n. 2, p. 151-160.

PARÁ. Governador, 1925-1929. (Dionísio Ansier Bentes).Mensagem apresentada ao Congresso Legislativo do Estado doPará, em 7 de setembro de 1925. Belém, (s.n.t.) 150 p.

PAULA, J. E.; ALVES, J. L. H. 1997. Madeiras nativas; anatomia,dendrologia, dendrometria, produção e uso. Brasilia. Fundação MokitiOkada, 543 p. il.

PANDOLFO, C. 1978. A floresta amazônica brasileira: enfoqueeconômico-ecológico. Bol. SUDAM, p. 1-118.

PEREIRA, J. A. 1937. As relações da estructura anatomica do lenhocom as propriedades physicas e mecanicas e os usos das madeiras.Rodriguesia, v. 3, n. 11, p. 337-345.

PIRES, J. M. 1958. Importância da botânica e atuação da secção debotânica do I.A.N. na Amazônia. Bol. Norte Agron., v. 4, n. 4, p. 67-74.

RODRIGUES W. A.; SILVA, M. F.; SILVA, A. F. S.; RIBEIRO, N. G. M.1981. Criação e evolução histórica do INPA (1954-1981). ActaAmazon., v. 11, n. 1, p. 7-23. Suplemento.

SANTOS, E. 1987. Nossas madeiras. Belo Horizonte: Itatiaia, v. 7.

SOBRAL FILHO, M. 1984. Amazônia species utilization status andstrategy for higher utilization of lesser known species. ForestryDevelopment in Brazil. 107 p. (Field Document, 33). Datilografado.

STERN, W. L. 1988. Index Xilariorum: International Wood Collectionsof the word. Iawa Bull., v. 9, n. 3, p. 1-206.

UHL, C.; BARRETO, P, VERÍSSIMO, A.; BARROS, A. C., AMARAL,P.; VIDAL, E.; SOUZA, C. Jr. 1997. Uma abordagem integrada depesquisa sobre o manejo dos recursos naturais na Amazônia. Aexpansão da atividade madeireira no Amazonas: impactos eperspectivas para o desenvolvimento do setor florestal no Pará.Belém, IMAZON, p. 1-29 (Série Amazônica, 7).

URBINATI, C. V.; AZEVEDO, A. A.; SILVA, E. A. H.; LISBOA, P. L. B.2003. Variação estrutural quantitativa no lenho de Terminalia ivorensisA. Chev. - Combretaceae. Acta Bot. Brasi. Sociedade Botânica doBrasil, v. 17, n. 3, p. 421-437

Page 30: A Xiloteca (Coleção Walter A. Egler) do Museu Paraense ...scielo.iec.gov.br/pdf/bmpegcn/v1n1/cop2005/v1n1a07.pdf · Bol. Mus. Para. Emílio Goeldi, sér. Ciências Naturais, Belém,

94

A xiloteca (coleção Walter A. Egler) do Museu Paraense Emílio Goeldi

Recebido: 28/05/2002

Aprovado: 02/05/2003

VASCONCELOS, F. J. 1994. A xiloteca do INPA e o laboratório deanatomia e identificação de madeiras. A Crítica, Manaus, 28 out.Caderno Classificados, p. 1.

ZOBEL, B.; TALBERT, J. 1984. Applied forest tree improvement.New York, John Wiley & Sons, 505 p.

Page 31: A Xiloteca (Coleção Walter A. Egler) do Museu Paraense ...scielo.iec.gov.br/pdf/bmpegcn/v1n1/cop2005/v1n1a07.pdf · Bol. Mus. Para. Emílio Goeldi, sér. Ciências Naturais, Belém,

Bol. Mus. Para. Emílio Goeldi, sér. Ciências Naturais, Belém, v.1, n.1, p. 65-140, jan-abr. 2005

95

Anexo 1. Espécies que possuem amostras no acervo da xiloteca Walter A. Egler -Museu Paraense Emílio Goeldi.

Família/EspécieFamília/EspécieFamília/EspécieFamília/EspécieFamília/Espécie Nome vulgarNome vulgarNome vulgarNome vulgarNome vulgar NNNNNo. o. o. o. o. dededededeamostrasamostrasamostrasamostrasamostras

AnacardiaceaeAnacardiaceaeAnacardiaceaeAnacardiaceaeAnacardiaceaeAnacardium cf. tenuifolium Ducke cajuí, 1Anacardium giganteum Loud. cajuaçu, caju da mata, cajueiro 11Anacardium microcarpum Ducke cajuí 2Anacardium occidentale Linn. caju, cajueiro 1Anacardium spruceanum Benth. cajuí, cajuaçu 4Antrocaryon amazonicum (Ducke) Burtt. & Hill - 2Astronium graveolens Jacq. jobilo 1Astronium fraxinifolium Schott gonçalo alves 3Astronium gracile Engl. muiracatiana, aroeira, guarita 5Astronium le-cointei Ducke aroeira muiracatiara, aroeirão, muiracatiara vermelha 7Astronium urundeuva Engl. aroeira, aroeira verdadeira, aroeira do sertão,

aroeira legitima, gonçalo alves, muiracatiara 2Loxopterygium sagotii Hook. - 1Mosquitoxylum jamaicense Krug & Urb. pajulte 1Poupartia amazonica Ducke taperebá-cedro, cedro branco, cedrorana, jacaicá 1Schinopsis brasiliensis Engl. braúna, quebracho 1Spondias lutea Royen cajá, taperebá 4Spondias mombin Jacq. taperebá, caja-mirim, cajazeira, umbuzeiro 6Spondias tuberosa Arruda ombu 1Tapirira guianensis Aubl. tapiririca, fruta de pombo, pau pombo, tapiriri, pacu 11Tapirira marchandii Engl. tapiririca folha pilosa, tapiririca folha peluda, tapiririca vermelha 3Thyrsodium guianense Sagot. amaparana 3Thyrsodium paraense Huber breu preto, tapiririca 9Thyrsodium schomburgkianum Benth. maparana folha vermelha 1

AnnonaceaeAnnonaceaeAnnonaceaeAnnonaceaeAnnonaceaeAnaxagorea dolichocarpa Sprag. et Sandw. envira de jacu, muraúba grande 1Anaxagorea petiolata R. E. Fries envira 1Annona ambotay Aubl. envira taia 2Annona caudata R.E.Fries envira 1Annona coriacea Mart. envira 1Annona densicoma Mart. araticum, araticum do mato 1Annona montana Macfad. & R. E. Fries araticum, ariticum açu, araticum apé, araticum bravo 1Annona tenuipes R.E. Fries envira mole, ata brava 3Bocageopsis multiflora (Mart.) R.E. Fries envira surucucu, envira preta, envira cheirosa, envira amarela, gabiroba 8Cardiopetalum brasiliensis Schltdl. - 1Duguetia cadaverica Huber caniceiro 4Duguetia calycina Benoist ouriço branco, ouriço negro, caniço branco, envireira 1Duguetia cauliflora R.E. Fries envira surucucu 3Duguetia cf. surinamensis R. E. Fries envira surucucu 1Duguetia echinophora R. E. Fries envira surucuru, amejú, ata brava 4Duguetia flagellaris Huber amejú 1Duguetia pycnastera Sandw. envira preta 1Duguetia quitarensis Benth. caniceiro, caniço branco, envira surucuri 2Duguetia stenantha R. E. Fries envira amarela 2Duguetia surinamensis R. E. Fries ata mejú, envireira, envira surucucu 4Duguetia uniflora (Don.) Mart. pé de gata, envireira do igapó 2Fusaea longifolia Safford. envira biribá, envireira 8

Page 32: A Xiloteca (Coleção Walter A. Egler) do Museu Paraense ...scielo.iec.gov.br/pdf/bmpegcn/v1n1/cop2005/v1n1a07.pdf · Bol. Mus. Para. Emílio Goeldi, sér. Ciências Naturais, Belém,

96

A xiloteca (coleção Walter A. Egler) do Museu Paraense Emílio Goeldi

Anexo 1. Continuação.

Família/EspécieFamília/EspécieFamília/EspécieFamília/EspécieFamília/Espécie Nome vulgarNome vulgarNome vulgarNome vulgarNome vulgar NNNNNo. o. o. o. o. dededededeamostrasamostrasamostrasamostrasamostras

Guatteria cf. chrysopetala (Steud.) Miq. envira preta 2Guatteria cf. insculpta R. E. Fries envira 1Guatteria cf. olivacea R. E. Fries envira bobó, envira, envireira 1Guatteria dielsiana R. E. Fries envireira 1Guatteria discolor R.E. Fries envira 3Guatteria duckeana R.E. Fries envireira 1Guatteria glephorsphylla (Mart.) R. E. Tr. envireira 1Guatteria insculpta R.E. Fries envira amarela folha peluda 1Guatteria megalophylla Diels. envira da beira d´água 1Guatteria microsperma R. E. Fries envira 1Guatteria poeppigiana Mart. envira preta, envira amargosa 10Guatteria procera R. E. Fries envira 1Guatteria pteropus Benth. envira preta, envireira 1Guatteria rigida R. E. Fries envira preta da campina 1Guatteria saffordiana Pitter envira 1Guatteria scandens Ducke cipó uíra 1Guatteria schomburgkiana Mart. envira amarela, envira de várzea, envira preta, envira cauá 5Guatteria sessilis R. E. Fries envira preta 1Guatteria wachenheinu Benoist envira 1Guatteriopsis cf. friesiana W. A. Rodrigues envireira, envira preta 1Onychopetalum amazonicum R. E. Fries envira preta, envirão 5Oxandra asbecki (Pulle) R. E. Fries envira 1Oxandra cf. euneura Diels envira 1Oxandra cf. xylopioides Diels envira 1Oxandra krukoffii R. E. Fries envira 1Oxandra riedeliana R. E. Fries envira preta 1Oxandra xylopioides Diels envira 2Pseudoxandra cuspidata P. J. M. Maas lamuci, envira amarela, envira preta, envira lamuci 1Pseudoxandra polyphleba (Diels.) R.E. Fries envira amarela, envira preta, envireira, envira 5Rollinia edulis Planch. & Triana envira 1Rollinia exsucca A. DC. uruanana branca 4Rollinia fendleri R. E. Fries ata brava 1Unonopsis buchtienii R. E. Fries envira 1Unonopsis duckei R. E. Fries envira, envireira 1Unonopsis guattenoides (A. DC.) R .E. Fries envira da várzea, chiman 7Unonopsis rufescens R. E. Fries envira 1Xylopia amazonica R. E. Fries envira cana, pindaíba branca, envireira vermelha 3Xylopia aromatica Baill. imbineba, pedikou (índios Taki-Taki), pacovi, imbiriba, pimenta de macaco 6Xylopia bentamii R. E. Fries envira, embiriba 3Xylopia discreta Sprague & Hutchinson envira 2Xylopia emarginata Mart. envira folha fina, envira cana de várzea, envira folha fina 4Xylopia frutescens Aubl. envira, pau santo, pindaíba branca 1Xylopia grandiflora A. St. Hill. pimenta de macaco 1Xylopia nitida Dun. envira cana, envira vermelha 7Xylopia polyantha R. E. Fries amajô 3

ApocynaceaeApocynaceaeApocynaceaeApocynaceaeApocynaceaeAllamanda aff. puberula A. DC. - 1Allamanda gardneriana Blanchetti cerú 1

Page 33: A Xiloteca (Coleção Walter A. Egler) do Museu Paraense ...scielo.iec.gov.br/pdf/bmpegcn/v1n1/cop2005/v1n1a07.pdf · Bol. Mus. Para. Emílio Goeldi, sér. Ciências Naturais, Belém,

Bol. Mus. Para. Emílio Goeldi, sér. Ciências Naturais, Belém, v.1, n.1, p. 65-140, jan-abr. 2005

97

Anexo 1. Continuação.

Família/EspécieFamília/EspécieFamília/EspécieFamília/EspécieFamília/Espécie Nome vulgarNome vulgarNome vulgarNome vulgarNome vulgar NNNNNo. o. o. o. o. dededededeamostrasamostrasamostrasamostrasamostras

Ambelania quadrangularis Müell. Arg. pepino do mato 3Ambelania acida Aubl. molongó, pepino do mato 5Ambelania grandiflora Huber angélica do igapó, pepino do mato, molongó, tajarana 2Ambelania markgraviana Monachino grão de galo 1Ambelania tenuiflora Müell. Arg. pepino bravo 1Anartia attenuata (Miers) Markgraf - 1Aspidosperma megalocarpon Müell. Arg. araracanga 1Aspidosperma album (Vahl.) Benoist araracanga, piquiá marfim 7Aspidosperma amapa Markg. araracanga 2Aspidosperma auriculatum Markg. araracanga 5Aspidosperma capitatum O. Williams araracanga 1Aspidosperma carapanauba Pichon carapanaúba, carapanaúba preta 6Aspidosperma centrale Markg. araracanga vermelha 3Aspidosperma cf. cylindrocarpum Müell. Arg. peroba roxa 1Aspidosperma cf. ramiflorum Müell. Arg. araracanga 1Aspidosperma desmanthum Benth. araracanga 8Aspidosperma elatum Little araracanga 5Aspidosperma eteinbachii Markg. araracanga 1Aspidosperma exalatum Monach. araracanga 1Aspidosperma macrocarpon Mart. peroba, peroba branca, tachi pitomba 4Aspidosperma marcgravianum R. E. Woodson conjilon amarillo 2Aspidosperma megalocarpon Müell. Arg. araracanga amarela, araracanga 3Aspidosperma multiflorum A.D.C. carapanaúba 2Aspidosperma nitidum Benth. carapanaúba, imbaubarana 2Aspidosperma oblongum A.DC. carapanaúba 3Aspidosperma obscurinervium Azambuja araracanga amarela, piquia marfim 3Aspidosperma pyrifolium Markg. peneiro preto 2Aspidosperma rigidum Rusby. araracanga 1Aspidosperma sandwithianum Markg. araracanga branca 5Aspidosperma steinbachii Markg. carapanaúba, peroba rosa, peroba do campo 2Aspidosperma vargasii A. DC. araracanga 2Aspidosperma verruculosum Müell. Arg. araracanga 4Aspidosperma williamii Duarte araracanga 1Bonafousia undulata A. DC. - 2Couma guianensis Aubl. sorva verdadeira, sorva 6Couma macrocarpa Barb. Rodr. sorva, sorva grande 1Couma utilis Müell. Arg. sorva, cumã, sorvinha, soruvina 2Forsteronia cf. acoucci A. DC. - 1Geissospermum sericeum Benth. & Hook. f. quinarana 11Geissospermum vellosii Allem. quinarana 1Hancornia speciosa Gomez mangaba 3Himatanthus articulatus (Vahl) Woods. janauba, lachero, sucuúba 6Himatanthus attenuatus Woodson jasmim de igapó, sucuúba da praia, sucuúuba 2Himatanthus sucuuba (Spruce) Woods. sucuuba 10Lacmellea arborescens (Müell. Arg.) Markgraf pau de colher sem espinho, amapá doce 4Lacmellea floribunda Benth. sorvinha 2Lacmellea lactescens (Kuhlm.) Markgraf sorvinha 1Macoubea guianensis Aubl. amapa doce 6Malouetia duckei Mgf. molongó 2

Page 34: A Xiloteca (Coleção Walter A. Egler) do Museu Paraense ...scielo.iec.gov.br/pdf/bmpegcn/v1n1/cop2005/v1n1a07.pdf · Bol. Mus. Para. Emílio Goeldi, sér. Ciências Naturais, Belém,

98

A xiloteca (coleção Walter A. Egler) do Museu Paraense Emílio Goeldi

Anexo 1. Continuação.

Família/EspécieFamília/EspécieFamília/EspécieFamília/EspécieFamília/Espécie Nome vulgarNome vulgarNome vulgarNome vulgarNome vulgar NNNNNo. o. o. o. o. dededededeamostrasamostrasamostrasamostrasamostras

Malouetia tamaquarina DC. molongó 2Odontadenia lutea Markgraf - 1Parahancornia amapa Ducke amapá, sorva maparajuba 5Peschiera myriantha (Britton) Markgraf - 1Rauwolfia micrantha Hook. f. - 1Rauwolfia paraensis Ducke gogó de guariba, vitamina da mata 3Rauwolfia pentaphylla Ducke - 3Rauwolfia praecox K. Schum. - 1Rauwolfia sprucei Müell. Arg. - 1Tabernaemontana undulata Pierre pau de colher 1Thevetia peruviana Merrill jorro jorro, chapéu de napoleão, ahohai-assu 1

AquifoliaceaeAquifoliaceaeAquifoliaceaeAquifoliaceaeAquifoliaceaeIlex affinis Garden. congonha 1Ilex inundata Poepp. pau mate 3Ilex jemanii Loes. pau mate 1Ilex martiana Walp. pau mate 2Ilex parviflora Benth. faiarana 2

AraliaceaeAraliaceaeAraliaceaeAraliaceaeAraliaceaeDidymopanax morototoni Decne. & Planch morototó, sum sun 7Didymopanax spruceanum Seem. morototó 2Gilibertia cf. cuneata March - 1Gilibertia palustris Ducke - 4Schefflera confusa Harms morototó branco 1Schefflera macrocarpa (Cham. & Schld.) Frodin morototó 1Schefflera paraensis Huber parapará, morototó branco 1

AsteraceaeAsteraceaeAsteraceaeAsteraceaeAsteraceaeChuquiraga sprengeliana Baker guajará 1Cereus jamacaru Hort. Vindob. mandacarú 1Aster camporum Gardn. - 1Gochnatia lucida (Baker) Cabrera - 1Gochnatia pyrifolia D. Don -Vanillosmopsis arborea Baker - 1Viguiera bracteasa Gardn. - 1

AvicenniaceaeAvicenniaceaeAvicenniaceaeAvicenniaceaeAvicenniaceaeAvicennia germinans (L.) Sterarn. siriuba 1Avicennia nitida Jacq. siriuba 1

BetulaceaeBetulaceaeBetulaceaeBetulaceaeBetulaceaeAlnus jorullensis H. B. & K. - 1Carpinus caroliniana Walter - 1

BignoniaceaeBignoniaceaeBignoniaceaeBignoniaceaeBignoniaceaeAdenocalymna gracielzae A. Gentry - 2Adenocalymna impressum (Rusby) Sandw. - 4Adenocalymna purpurascens Rusby - 2

Page 35: A Xiloteca (Coleção Walter A. Egler) do Museu Paraense ...scielo.iec.gov.br/pdf/bmpegcn/v1n1/cop2005/v1n1a07.pdf · Bol. Mus. Para. Emílio Goeldi, sér. Ciências Naturais, Belém,

Bol. Mus. Para. Emílio Goeldi, sér. Ciências Naturais, Belém, v.1, n.1, p. 65-140, jan-abr. 2005

99

Anexo 1. Continuação.

Família/EspécieFamília/EspécieFamília/EspécieFamília/EspécieFamília/Espécie Nome vulgarNome vulgarNome vulgarNome vulgarNome vulgar NNNNNo. o. o. o. o. dededededeamostrasamostrasamostrasamostrasamostras

Adenocalymna subincanum Huber jasmim amarelo 1Anemopaegma chrysoleucum (H.B. & K.) Sandw. catuaba 2Anemopaegma floridum Mart. catuaba 1Anemopaegma longipetiolatum Sprague catuaba 1Anemopaegma parkeri Sprague catuaba 2Anemopaegma setilobum A. Gentry catuaba 2Arrabidaea aff. lobata A.Gentry - 2Arrabidaea bilabiata (Sprague) Sandw. jurará 1Arrabidaea chica Verl. - 1Arrabidaea cinerea Bureau - 1Arrabidaea cinnamomea (DC.) Sandw. - 1Arrabidaea corallina (Jacq.) Sandw. - 6Arrabidaea inaequalis Baill. - 2Arrabidaea mollis Bureau - 4Arrabidaea nigrescens Sandw. - 2Arrabidaea ornithophila A. Gentry - 4Arrabidaea patellifera (Schlecht.) Sandw. - 2Arrabidaea pearcei (Rusby) K. Schum. - 1Arrabidaea platyphylla DC. - 2Arrabidaea resinosa A. Gentry. - 1Arrabidaea spicata Bur. & K. Schum. - 1Callichlamys latifolia K. Schum. - 2Ceratophytum tetragonobobum (Jacq.) Sprag. & Sandw - 2Clytostoma binatum (Thunb.) Sandw. grachama rocha 6Clytostoma sciuripabulum Bur. & K. Schum graxana 2Cybistax antisyphilitica Mart. caroba do campo 1Cydista aequinoctialis (L.) Miers bamburral 13Cydista lilacina A. Gentry bamburral 3Distictella granulosa Urb. - 2Distictella magnoliifolia (H.B. & K.) Sandw. - 3Haplolophium rodriguesii A. Gentry - 3Jacaranda brasiliana Pers. barbatimão 1Jacaranda copaia D. Don caroba, caroba parapará, parapará, urucurana 13Jacaranda filicifolia D. Don. barbatimão 2Jacaranda irwinii A. Gentry barbatimão 1Jacaranda morii A. Gentry barbatimão 1Jacaranda rhombifolia G.F.W.Mey barbatimão 1Leucocalantha aromatica Barb. Rodr. - 2Lundia densiflora DC. - 4Macfadyena uncata (Andr.) Sprague & Sandw. - 5Macfadyena unguis-cati (L.) A. Gentry - 3Manaosella cordifolia (DC.) A. Gentry - 3Mansoa alliaceae (Lam.) A. Gentry - 3Mansoa difficilis Bureau & Schum. - 2Mansoa discophora A. Gentry - 1Mansoa kerere (Aubl.) A. Gentry - 9Martinella obovata Bureau & K. Schum gapuí 4Memora allamandiflora Bureau - 5Memora bracteosa Bureau - 1

Page 36: A Xiloteca (Coleção Walter A. Egler) do Museu Paraense ...scielo.iec.gov.br/pdf/bmpegcn/v1n1/cop2005/v1n1a07.pdf · Bol. Mus. Para. Emílio Goeldi, sér. Ciências Naturais, Belém,

100

A xiloteca (coleção Walter A. Egler) do Museu Paraense Emílio Goeldi

Anexo 1. Continuação.

Família/EspécieFamília/EspécieFamília/EspécieFamília/EspécieFamília/Espécie Nome vulgarNome vulgarNome vulgarNome vulgarNome vulgar NNNNNo. o. o. o. o. dededededeamostrasamostrasamostrasamostrasamostras

Memora contracta A. Gentry - 1Memora flavida Bureau - 4Memora flaviflora Pulle - 5Memora magnifica Bureau - 4Memora moringifolia (DC.) Sandw. - 1Memora schomburgkii Miers - 3Memora tanaeciciarpa A. Gentry - 4Mussatia prieurei Bureau - 4Paragonia pyramidata Bureau guaraxama da branca, raiz dos olhos. 5Perriarrabidaea truncata A. Sampaio - 1Pleonotoma melioides (S. Moore) A. Gentry - 2Pleonotoma stichadenium K. Schum. - 1Pyrostegia millingtonioides Sandw. - 2Roentgenia sordida (Bur. & Schum) Spr. & Sandw. - 3Sparattosperma vernicosum (Cham.) B. et Schm. pau d’arco branco 1Stizophyllum inaequilaterum Bureau & K. Schum. - 2Stizophyllum perforatum Miers - 1Stizophyllum riparium (H.B. & K.) Sandw. - 6Tabebuia aquatilis (E. Mey.) Sprague & Sandw. pau d´arco 1Tabebuia aurea Benth. & Hook f. pau d´arco 1Tabebuia barbata (E. Mey) Sandw. pau d´arco 1Tabebuia capitata (Bureau & Schum.) Sandw. pau d´arco 1Tabebuia caraiba Bureau pau d´arco 2Tabebuia impetiginosa (Mart.) Standl. pau d’arco 2Tabebuia incana A. Gentry pau d’arco da folha amarela 2Tabebuia insignis (Miq.) Sandw. ipê 5Tabebuia obscura (Bur. & K. Schum.) Sandw. ipê 2Tabebuia ochracea (Charm.) Standl. ipê 1Tabebuia roseo-alba (Ridley) Sandw. ipê branco, taipoca 2Tabebuia serratifolia Rolfe. pau d’arco amarelo 9Tanaecium nocturnum (B. Rodr.) Bur. & K. Schum cipó corimbo, cipó canoa 6Trynnanthus panurensis (Bur.) Sandw. - 1Xylophragma pratense Sprague - 3

BixaceaeBixaceaeBixaceaeBixaceaeBixaceaeBixa arborea Huber urucu, urucu da mata 1Bixa excelsa Gleason & Krukoff urucu 1

BombacaceaeBombacaceaeBombacaceaeBombacaceaeBombacaceaeBombacopsis aff. macrocalyx (Ducke) A. Robyns - 1Bombax aquatica (Aub.) Schum mamorana 2Bombax cf. surinamense Uittien - 1Bombax globosum Aubl. algodão bravo, mamorana 5Bombax longipedicellatum Ducke munguba da mata, mamorana 5Bombax nervosum Uittien mamorana da terra firme 3Bombax paraense Ducke mamorana, samauminha, mamorana da mata 4Bombax surinamense Uittien - 1Catostemma communs Sadel baraman 1Cavanillesia arborea K. Schum. barriguda 1

Page 37: A Xiloteca (Coleção Walter A. Egler) do Museu Paraense ...scielo.iec.gov.br/pdf/bmpegcn/v1n1/cop2005/v1n1a07.pdf · Bol. Mus. Para. Emílio Goeldi, sér. Ciências Naturais, Belém,

Bol. Mus. Para. Emílio Goeldi, sér. Ciências Naturais, Belém, v.1, n.1, p. 65-140, jan-abr. 2005

101

Anexo 1. Continuação.

Família/EspécieFamília/EspécieFamília/EspécieFamília/EspécieFamília/Espécie Nome vulgarNome vulgarNome vulgarNome vulgarNome vulgar NNNNNo. o. o. o. o. dededededeamostrasamostrasamostrasamostrasamostras

Ceiba pentandra Gaertn. sumaumeira, munguba 1Chorisia crispiflora H.B. & K. paineira 2Chorisia insignis H.B. & K. paineira 1Eriotheca globosa (Aubl.) A. Robyns sumaúma da terra firme 2Huberodendron swietenioides (Gleason) Ducke sumaúma 5Matisia cordata Humb. & Bompl. sapota, sapotila 2Matisia ochrocalyx Schum. - 1Matisia paraensis Huber cupuçuarana 1Ochroma lagopus Sw. pau de bálsamo, paineira 1Pachira aquatica Aubl. mamorana 1Pachira insignis Savign. mamorana castaño 1Pachira spruceanum Decne. mamorana 1Pseudobombax munguba (Mart. & Zucc.) Dugand munguba 1Quararibea guianensis Aubl. inajarana, majorana da várzea 9Quararibea lasiocalyx Visch. inajarana 2Quararibea martinii (Don.) Smith - 1Quararibea ochrocalyx Visch. inajarana 1Scleronema micranthum (Ducke) Ducke cardeiro, cedro bravo 1

BorraginaceaeBorraginaceaeBorraginaceaeBorraginaceaeBorraginaceaeAuxemma oncocalyx Taub. - 1Cordia sagotii I. M. Johnston grão de galo 1Cordia alliodora Cham. grão de galo 10Cordia bicolor A. DC. grão de galo 6Cordia cf. fulva I. M. Johnston grão de galo 1Cordia cf. sellowiana Cham. grão de galo 1Cordia cf. silvestris Fresen. grão de galo 1Cordia exaltata Lam. grão de galo 3Cordia glabrata A. DC. grão de galo 2Cordia goeldiana Huber freijó 4Cordia hirta I. M. Johnston grão de galo 1Cordia leucocephala Moric. grão de galo 1Cordia piahuiensis Fresen. grão de galo 1Cordia scabrida Mart. grão de galo 6Cordia scabrifolia Griseb. grão de galo 6Cordia sericicalyx A. DC. grão de galo 2Cordia silvestris Fresen. grão de galo 1Cordia tetrandra Aubl. grão de galo 4Gerascanthus alliodora (R. P.) Cham. - 1

BurseraceaeBurseraceaeBurseraceaeBurseraceaeBurseraceaeBursera leptophloeos Mart. imburana de espinho 3Crepidospermum goudotianum Triana & Planch. breu, breu serrilhado 4Crepidospermum rhoifolium Triana & Planch. sete folhas, breu branco, b. folha serrilhada,

xicaracori (Uaicá-Mucajaí), b. casca vermelha 1Dacryoides belemensis Cuatr. breu 1Dacryoides microcarpa Cuatr. breu 4Dacryoides nitens Cuatr. iuapixuna, breu branco, breu sucuruba, breu anurá 1Hemicrepidospermum rhoipholium (Benth.) Swart breu branco 2

Page 38: A Xiloteca (Coleção Walter A. Egler) do Museu Paraense ...scielo.iec.gov.br/pdf/bmpegcn/v1n1/cop2005/v1n1a07.pdf · Bol. Mus. Para. Emílio Goeldi, sér. Ciências Naturais, Belém,

102

A xiloteca (coleção Walter A. Egler) do Museu Paraense Emílio Goeldi

Anexo 1. Continuação.

Família/EspécieFamília/EspécieFamília/EspécieFamília/EspécieFamília/Espécie Nome vulgarNome vulgarNome vulgarNome vulgarNome vulgar NNNNNo. o. o. o. o. dededededeamostrasamostrasamostrasamostrasamostras

Paraprotium amazonicum Cuatr. breu andirobinha, pijobá 7Protium apiculatum Swart breu andirobinha, pijobá, breu grande 3Protium aracouchini (Aubl.) March. destu (Uaicá-Mucajaí), jawamira(jaguar tree), breu jacamim, breu resina 8Protium araguense Cuart. breu, breu jatobá 9Protium benthamii Swartz breu 2Protium dawsonii Cuatr. breu 1Protium decandrum March. andirobrarana folha pequena, kandei’ipitã, breu pipiranga, breu resina 6Protium giganteum Engl. breu amarelo, breu branco, kandei y tuwyr 1Protium heptaphyllum March. breu, breu branco, ameixinho de cheiro, breu almecega,

breu ameixa, breu da caatinga 4Protium hostimanni Engl. breu 1Protium insigne Engl. breu branco, cabumbo de azeite 5Protium laxiflorum Engl. breu 1Protium neglectum Swart. var. robustum Swart. breu 2Protium niloi Pires breu 2Protium pallidum Cuatr. breu branco 2Protium paraense Cuatr. breu mesclinha, breu mescla 7Protium penervatum Cuatr. breu branco da terra firme, breu branco da folha grande 1Protium pilosissimum Engl. breu branco 2Protium poeppigianum Swartz breu 1Protium polybotryum Engl. breu, breu amescla, akakandei’y 5Protium puncticulatum Macbride breu 1Protium robustum (Swart) D. M. Porter breu manga, breu folha grande 17Protium sagotianum March. breu branco damata, caraño 5Protium schomburgkianum Engl. azucarito, arourou 2Protium spruceanum Engl. breu, kandei’y tuwyr, breu branco 5Protium subserratum Engl breu tapiririca 2Protium tenuifolium Engl. breu, breu vermelho 12Protium trifoliolatum Engl. breu trifoliolado 2Protium unifoliolatum Engl. breu branco da várzea, xicoracore (Uaicá-Mucajaí) 6Tetragastris altissima (Aubl.) Swartz breu, breu branco, breu manga, breu mescla 13Tetragastris hostmanni O. Kuntze breu branco 2Tetragastris panamensis O. Kuntze barrote, breu areu, breu jacaré, breu paraense 3Tetragastris paraensis Cuatr. breu jacaré 9Tetragastris pilosa Cuatr. breu 1Tetragastris trifoliolata (Engl.) Cuatr. breu, breu muirapixuna 5Trattinnickia burseraefolia Mart. breu, breu de capoeira, breu sucuruba, breu sucuruba branco 14Trattinnickia demerarae Sandw. breu 1Trattinnickia glaziovii Swart breu 1Trattinnickia rhoifolia Willd. breu sucuruba, maro, breu manga rosa 11Trattinnickia trifolia Willd. breu 1

CapparidaceaeCapparidaceaeCapparidaceaeCapparidaceaeCapparidaceaeCapparis coccolobifolia Mart. feijão bravo 2Capparis flexuosa Vell. feijão bravo, feijão de boi 2Capparis jacobinae Moric. feijão bravo 1Crataeva benthamii Eichl. catauari, trapiá 3Crataeva tapia Burm. f. catauari 1

Page 39: A Xiloteca (Coleção Walter A. Egler) do Museu Paraense ...scielo.iec.gov.br/pdf/bmpegcn/v1n1/cop2005/v1n1a07.pdf · Bol. Mus. Para. Emílio Goeldi, sér. Ciências Naturais, Belém,

Bol. Mus. Para. Emílio Goeldi, sér. Ciências Naturais, Belém, v.1, n.1, p. 65-140, jan-abr. 2005

103

Anexo 1. Continuação.

Família/EspécieFamília/EspécieFamília/EspécieFamília/EspécieFamília/Espécie Nome vulgarNome vulgarNome vulgarNome vulgarNome vulgar NNNNNo. o. o. o. o. dededededeamostrasamostrasamostrasamostrasamostras

CaryocaraceaeCaryocaraceaeCaryocaraceaeCaryocaraceaeCaryocaraceaeCaryocar brasiliensis Camb. piqui 2Caryocar cuneatum Wittm. piquiá 1Caryocar glabrum (Aubl.) Pers. piquiá, piquiarana, makú (índios Maku) 11Caryocar microcarpum Ducke piquiarana 5Caryocar nucifera Linn. piquiarana 1Caryocar villosum Pers. piquiá 4

CelastraceaeCelastraceaeCelastraceaeCelastraceaeCelastraceaeGoupia glabra Aubl. cupiúba 16Maytenus ebenifolia Reiss. barbatimão 1Maytenus floribunda Reiss. barbatimão 1Maytenus guianensis Klotzsch. chichuosco 5Maytenus myrsinoides Kens. barbatimão 5

ChrysobalanaceaeChrysobalanaceaeChrysobalanaceaeChrysobalanaceaeChrysobalanaceaeAcioa edulis Prance castanha de cutia 1Couepia bracteosa Benth. pajurazinho, pajurá do mato, pajurá verdadeiro 2Couepia canomensis Benth. caripé 2Couepia cataractae Ducke caripé 1Couepia excelsa Ducke caripé 1Couepia glandulosa Miq. caripé 3Couepia grandiflora Benth. pitomba de leite 1Couepia guianensis Aubl. pajurazinho bravo, macucu, cumatê, boliquin (indios Taki-Taki) 8Couepia guianensis Aubl. subsp guianensis caripé 1Couepia habrantha Standl. caripé 2Couepia leptostachya Benth. caripé 3Couepia longipendula Pilg. castanha de galinha 6Couepia paraensis (Mart. & Zucc.) Benth. cumatê, oitirana, pirauchi, tucuriba, tucuribara, uichirana, uchirana 1Couepia robusta Huber pajurá, pajurá pedra 7Couepia ulei Pilg. oitirana 2Exellodendron barbatum (Ducke) Prance - 1Hirtella glandistipula Ducke cariperana 1Hirtella bicornis Mart. & Zucc. cariperana folha miúda 8Hirtella ciliata Mart. & Zucc. pau de pomba, chorão 2Hirtella elongata Mart. & Zucc. cariperana 1Hirtella eriandra Benth. macucu, cariperana, cariperana branca 4Hirtella excelsa Standl. cariperana 5Hirtella fasciculata Prance cariperana 1Hirtella glandulosa Spreng. cariperana 5Hirtella gracilipes (Hook) Prance cariperana 1Hirtella obidensis Ducke cariperana 2Hirtella piresii Prance cariperana 2Hirtella racemosa Lam. ajiru, ajiruzinho, macucurana, uajuru do mato 6Hirtella triandra Swartz cariperana 1Licania incana Aubl. ajurá 1Licania polita Spruce cariperana 3Licania affins Fritsch. cariperana 1Licania alba (Bern.) Cuatr. cariperana 2

Page 40: A Xiloteca (Coleção Walter A. Egler) do Museu Paraense ...scielo.iec.gov.br/pdf/bmpegcn/v1n1/cop2005/v1n1a07.pdf · Bol. Mus. Para. Emílio Goeldi, sér. Ciências Naturais, Belém,

104

A xiloteca (coleção Walter A. Egler) do Museu Paraense Emílio Goeldi

Anexo 1. Continuação.

Família/EspécieFamília/EspécieFamília/EspécieFamília/EspécieFamília/Espécie Nome vulgarNome vulgarNome vulgarNome vulgarNome vulgar NNNNNo. o. o. o. o. dededededeamostrasamostrasamostrasamostrasamostras

Licania apetala (E. Mey.) Fritsch. caripé torrado, cariperana, oiticica da folha miúda 12Licania blackii Prance pintadinho sarnambi 1Licania calvescens Cuatr. cariperana 1Licania canella (Meissn.) Kosterm. cariperana 1Licania canescens R. Ben. caripé brando, pintadinho 8Licania davillaefolia R. Ben. cariperana preta 3Licania discolor Pilger cariperana 1Licania divaricata Benth. cariperana 1Licania egleri Prance caraipé, caripé, uchirana 3Licania eliptica Standl. cariperana 1Licania gracilis Taub. caraiperana 1Licania guianensis Kuntze macucu 1Licania heteromorpha Benth. macucu, macucu de sangue, macucu folha peluda, caripé 32Licania hoehnei Pilger cariperana 1Licania hypoleuca Benth. caraipé, caripé, uchirana 1Licania kunthiana Hook. f. cariperana, pajurazinho, oiti 6Licania latifolia Benth. macucu sangue 3Licania longipetala Prance caripé 2Licania longistyla Kuntze caripé 6Licania macrophylla Klotzsch macucu terra, anauerá 4Licania membranacea Sagot. cariperana, pintadinho 7Licania micrantha Miq. caraiperana de folha larga, macucu sangue 3Licania oblongifolia Standl. macucu fofo, macucu farinha 3Licania octandra (Hoffm.) Kuntze pintadinho, caraipé, caripé, uchirana 13Licania ovalifolia Kleinh. cariperana folha amarela 1Licania pallida Spruce cariperana branca 4Licania paraensis Prance cariperana 2Licania parinarioides Huber copuda 1Licania parviflora Benth. macucu, ajuru 3Licania parvifructa Fansh. et Maguire cariperana 1Licania platypus Fritsch cariperana 1Licania polita Spruce cariperana 6Licania sprucei Kuntze louro 2Licania unguiculata Prance louro 1Parinarium campestres Aubl. foungouti (índios Taki-Taki) 3Parinarium excelsum Sabine parinari da várzea, parinari, uchi de tambaqui 15Parinarium montanum Aubl. pajurá de pedra 4Parinarium rodolphi Huber pajurá, farinha seca 1Prunus myrtifolia Urb. - 3

CochlospermaceaeCochlospermaceaeCochlospermaceaeCochlospermaceaeCochlospermaceaeCochlospermum orinoccense Steud. sumaúma brava, periquiteira 6Cochlospermum vitifolium Spreng. algodão bravo, algodão do campo, periquiteira, pocotê 1

CombretaceaeCombretaceaeCombretaceaeCombretaceaeCombretaceaeBuchenavia capitata (Vahl.) Eichl. jambre 2Buchenavia cf. tomentosa Eichl. mirindiba 1Buchenavia grandis Ducke mirindiba grande 5Buchenavia ochroprumna Eichl. periquiteira, carará, tanimbuca 1

Page 41: A Xiloteca (Coleção Walter A. Egler) do Museu Paraense ...scielo.iec.gov.br/pdf/bmpegcn/v1n1/cop2005/v1n1a07.pdf · Bol. Mus. Para. Emílio Goeldi, sér. Ciências Naturais, Belém,

Bol. Mus. Para. Emílio Goeldi, sér. Ciências Naturais, Belém, v.1, n.1, p. 65-140, jan-abr. 2005

105

Anexo 1. Continuação.

Família/EspécieFamília/EspécieFamília/EspécieFamília/EspécieFamília/Espécie Nome vulgarNome vulgarNome vulgarNome vulgarNome vulgar NNNNNo. o. o. o. o. dededededeamostrasamostrasamostrasamostrasamostras

Buchenavia oxycarpa (C. Martius) Eichl. periquiteira, periquiteira do igapó, cuiarana, tanimbuca 4Buchenavia parvifolia Ducke tanimbuca amarela 2Buchenavia suaveolens Eichl. tanimbuca 1Combretum fruticosum Stuntz mofumbo preto, tanimbuca 1Combretum lanceolatum Pohl ramela de macaco, mofumbo preto 3Combretum latifolium Blume boso-oui (índios Taki-Taki) 1Combretum laxum Jacq. mofumbo 1Combretum leprosum Mart. mofumbo 2Combretum leptostachyum Mart. carne de vaca 1Laguncularia racemosa Gaertn. mangue branco, tinteira 1Terminalia amazonia (Gmel.) Exell. pata de anta, tanimbuca 8Terminalia argentea Mart.& Zucc. capitão do campo 1Terminalia brasiliensis Eichl. cuiarana 2Terminalia dichotoma E. Meyer cinzeiro, tanimbouca 3Terminalia fagifolia Mart. Zucc pau de chapada, catinga de porco 1Terminalia guianensis Eichl. tanimbuca 5Terminalia ivorensis A. Chev. sete copas 3Terminalia lucida Holffmgg. cararambeira, caraxá 1Terminalia tanibouca Rich. pau d´água, cinzeiro 1

ConnaraceaeConnaraceaeConnaraceaeConnaraceaeConnaraceaeConnarus angustifolius Schellenb. maraçacaca 1Connarus fulvus Planch. maraçacaca 1Connarus pachyneurus Radlk. maraçacaca 1Connarus perrottetti Planch. casca de sangue, maneco 5Rourea camptoneura Radlk. 1

ConvolvulaceaeConvolvulaceaeConvolvulaceaeConvolvulaceaeConvolvulaceaeMaripa reticulata Ducke - 1Maripa elongata Ducke - 1

CyclanthaceaeCyclanthaceaeCyclanthaceaeCyclanthaceaeCyclanthaceaeThoracocarpus bissectus (Vell.) Harling - 1

DichapetalaceaeDichapetalaceaeDichapetalaceaeDichapetalaceaeDichapetalaceaeTapura amazonica Poepp. & Endl. pau de bicho 3Tapura capitulifera Baill. - 1Tapura guianensis Aubl. pau de bicho 2Tapura singularis Ducke amapá 5

DilleniaceaeDilleniaceaeDilleniaceaeDilleniaceaeDilleniaceaeCuratella americana Linn. caimbé, sambaiba 2Davilla rugosa Poir. tiriricipó 1Doliocarpus dentatus Standl. - 3

EbenaceaeEbenaceaeEbenaceaeEbenaceaeEbenaceaeDiospyros artanthaefolia Mart. cafui 7Diospyros dichroa Sandw. kaki 2Diospyros duckei Sandw. kaki folha grande 4

Page 42: A Xiloteca (Coleção Walter A. Egler) do Museu Paraense ...scielo.iec.gov.br/pdf/bmpegcn/v1n1/cop2005/v1n1a07.pdf · Bol. Mus. Para. Emílio Goeldi, sér. Ciências Naturais, Belém,

106

A xiloteca (coleção Walter A. Egler) do Museu Paraense Emílio Goeldi

Anexo 1. Continuação.

Família/EspécieFamília/EspécieFamília/EspécieFamília/EspécieFamília/Espécie Nome vulgarNome vulgarNome vulgarNome vulgarNome vulgar NNNNNo. o. o. o. o. dededededeamostrasamostrasamostrasamostrasamostras

Diospyros egleri Pires & Cavalcante cafui 1Diospyros guianensis Gurke cafui da várzea, comida de pomba 5Diospyros hispida A. DC. cafui 1Diospyros longistyla A.C. Smith cafui 1Diospyros melinoni (Hiern) A.C. Smith piraquina branca, cafui, taquarirana 4Diospyros micrantha Sandw. cafui 4Diospyros poeppigiana A. DC. panema, kaki 4Diospyros praetermissa Sandw. cafui 5Diospyros santaremnensis Sandw. cafui 4Diospyros sericea A. DC. mucuiba 1

ElaeocarpaceaeElaeocarpaceaeElaeocarpaceaeElaeocarpaceaeElaeocarpaceaeSloanea amplifrons Johnston urucurana 1Sloanea brachytepala Ducke urucurana 2Sloanea brevipes Benth. urucurana folha peluda 5Sloanea dentata Linn. urucurana 3Sloanea eichleri K. Schum. urucurana 4Sloanea floribunda Spruce urucurana vermelha 1Sloanea garckeana K. Schum. raveninga, urucurana 4Sloanea grandiflora Smith urucurana 2Sloanea grandis Ducke urucurana 2Sloanea granulosa Ducke urucurana folha grossa 2Sloanea guianensis Benth. urucurana, urucurana folha miúda, urucurana do igapó 5Sloanea inermis Ducke urucurana 2Sloanea laurifolia (Benth.) Benth. urucurana 2Sloanea macrophylla Spruce urucurana de cheiro 1Sloanea parviflora Planch. urucurana da mata 2Sloanea porphyrocarpa Ducke urucurana 5Sloanea robusta Uittien urucurana 2Sloanea tenuiflora (Moc. & Sesse) Standl. urucurana 2

ErythroxyllaceaeErythroxyllaceaeErythroxyllaceaeErythroxyllaceaeErythroxyllaceaeErythroxylum amazonicum Peyr. pimenta de nambú 1Erythroxylum amplum Benth. pimenta de nambú 2Erythroxylum barbatum O. E. Schulz pimenta de nambú 1Erythroxylum cf. squamatum Swart. pimenta de nambú 1Erythroxylum cf. testaceum Peyr. pimenta de nambú 1Erythroxylum citrifolium St. Hil. pimenta de nambú 4Erythroxylum daphnites Mart. pimenta de nambú 6Erythroxylum gracilipes Peyr. pimenta de nambú 1Erythroxylum kapplerianum Peyr. pimenta de nambú 1Erythroxylum leptoneurum O. E. Schulz pimenta de nambú 2Erythroxylum macrophyllum Cav. pimenta de nambú 4Erythroxylum micranthum Bong. pimenta de nambú 2Erythroxylum mucronatum Benth. pimenta de nambú 3Erythroxylum nelson-rosae T. Plowman pimenta de nambú 1Erythroxylum pruinosum O. E. Schulz pimenta de nambú 1Erythroxylum rufum Cav. pimenta de nambú 1Erythroxylum squamatum Sw. pimenta de nambú 2

Page 43: A Xiloteca (Coleção Walter A. Egler) do Museu Paraense ...scielo.iec.gov.br/pdf/bmpegcn/v1n1/cop2005/v1n1a07.pdf · Bol. Mus. Para. Emílio Goeldi, sér. Ciências Naturais, Belém,

Bol. Mus. Para. Emílio Goeldi, sér. Ciências Naturais, Belém, v.1, n.1, p. 65-140, jan-abr. 2005

107

Anexo 1. Continuação.

Família/EspécieFamília/EspécieFamília/EspécieFamília/EspécieFamília/Espécie Nome vulgarNome vulgarNome vulgarNome vulgarNome vulgar NNNNNo. o. o. o. o. dededededeamostrasamostrasamostrasamostrasamostras

Erythroxylum suberosum A. St. Hil. pimenta de nambú 2Erythroxylum subracemosum Turcz. pimenta de nambú 1

EuphorbiaceaeEuphorbiaceaeEuphorbiaceaeEuphorbiaceaeEuphorbiaceaeAcalypha diversifolia Jacq. - 1Actinostemon amazonicus Mart. - 1Alchornea discolor Poepp. & Endl. gaivotinha 1Alchornea schomburgkii Kl. - 1Alchorneopsis floribunda (Benth.) Muell. Arg. - 1Alchorneopsis trimera Lanj. - 4Anomalocalyx uleanus (Pax & K. Hoffm.) Ducke - 2Aparisthmium cordatum Baill. marmeleiro 2Chaetocarpus schomburgkianus Pax. & K. Hoffm. - 6Cleidion amazonicum Ule - 2Cnidoscolus bahianus Pax & K. Hoffn. favela 1Cnidoscolus phyllacanthus Pax & K. Hoffn. favela, faveleira 1Conceveiba guianensis Aubl. arraieira 12Conceveibastrum martianum Pax. & K. Hoffm uvarana do igapó 5Croton argyrophylloides Müell. Arg. croton 1Croton ascendens R.S. Secco & N. A. Rosa croton 2Croton cf. salutaris Casar croton 1Croton cf. sarcopetaloides S. Moore croton 1Croton cuneatus Klotzsch croton 1Croton diasii Pires croton 1Croton gossypiifolius Vahl. croton 1Croton matourensis Aubl. maioba 11Croton pullei Lanj. croton 1Croton sonderianus Müell. Arg. croton 2Croton trombetensis R. Secco, P. Berry & N.Rosa croton 1Didymocistus chrysadenius Kuhlm. - 1Discocarpus brasiliensis Klotzch pikim-manga (índios Taki-Taki) 3Discocarpus essequeboensis Klotzch amanoá 3Dodecastigma amazonicum Ducke - 6Drypetes cf. amazonica Steyerm farinha seca, maparanam 1Drypetes variabilis Uittien farinha seca 11Gavarretia terminalis Baill. araticum grande 2Glycydendron amazonicum Ducke pau doce 10Hevea benthamiana Müell. Arg. seringa, seringa branca, caucho 3Hevea brasiliensis Müell Arg. seringueira, seringa barriguda 3Hevea camargoana Pires seringueira mirim 3Hevea guianensis Aubl. seringa, orelha de onça, seringa itaúba, seringa mangue 6Hevea microphylla Ule seringa jarapó, seringa barriguda, tambaqui seringa 1Hevea nitida Müell. Arg. pucá seringa 1Hevea pauciflora Müell. Arg. seringueira 4Hevea rigidifolia Müell. Arg. seringueira 1Hevea spruceana Müell. Arg. seringueira barriguda, seringa vermelha 4Hevea viridis Huber seringa 1Hura crepitans Linn. assacu 2Hyeronima alchorneoides Allem. margonçalo 1

Page 44: A Xiloteca (Coleção Walter A. Egler) do Museu Paraense ...scielo.iec.gov.br/pdf/bmpegcn/v1n1/cop2005/v1n1a07.pdf · Bol. Mus. Para. Emílio Goeldi, sér. Ciências Naturais, Belém,

108

A xiloteca (coleção Walter A. Egler) do Museu Paraense Emílio Goeldi

Anexo 1. Continuação.

Família/EspécieFamília/EspécieFamília/EspécieFamília/EspécieFamília/Espécie Nome vulgarNome vulgarNome vulgarNome vulgarNome vulgar NNNNNo. o. o. o. o. dededededeamostrasamostrasamostrasamostrasamostras

Hyeronima laxiflora Müell. Arg. margonçalo 10Hyeronima mollis Müell. Arg. margonçalo 2Hyeronima oblonga Müell. Arg. margonçalo 1Jatropha mutabilis Baill. pinhão 2Jatropha pohliana Müell. Arg. pinhão 2Joannesia heveoides Ducke castanha de arara 2Mabea angustifolia Spruce taquari 3Mabea caudata Pax. & Hoffm. seringaí 2Mabea fistulifera Benth. canudeiro, seringaí, “Kapô tã pi Pri rê djô”, taquari 1Mabea maynensis Spruce seringaí 1Mabea occidentalis Benth. seringaí, canudo de pito 1Mabea paniculata Spruce seringaí 1Mabea piriri Benth. taquari 4Maprounea guianensis Aubl. jurugo 10Margaritaria nobilis Linn. - 3Micrandra siphonioides Benth. seringarana, seringarana vermelha 3Micrandra spruceana (Baill.) R. E. Schult. seringarana 1Micrandropsis scleroxylon (W.A.Rodr.) W.A.Rodr. seringarana 1Nealchornea yapurensis Huber - 2Omphalea diandra Vell. comadre de azeite, maracujá de anta 1Pausandra martini Baill. - 1Pera arborea Mutis caferana 1Pera bicolor Müell. Arg. caferana 4Pera distichophylla Baill. caferana 1Pera ferruginea Müell. Arg. caferana 1Pera glabrata Poepp. caferana 1Phyllanthus martii Müell. Arg. - 1Phyllanthus nobilis Müell. Arg. - 2Piranhea longepedunculata Jablonski piranheira 1Piranhea trifoliata Baill. piranheira 3Plukenetia brachybotrya Müell. Arg. - 1Pogonophora schomburgkiana Miers amarelinho, miatoá, acaporí 4Richeria grandis Vahl. orelha de onça 4Richeria loranthoides Müell. Arg. - 1Sagotia brachysepala (Müell. Arg.) R. Secco - 6Sagotia racemosa Baill. arataciú 4Sandwithia guianensis Lanj. - 2Sapium curupita Huber curupita 2Sapium jenmani Hemsl. burra leiteira 1Sapium klotzschianum Huber burra leiteira 1Sapium lanceolatum Huber burra leiteira, murupita 1Sapium marmieri Huber burra leiteira, seringarana 3Sapium poeppigii Hemsl. burra leiteira 2Sapium prunipholium Klotz. burra leiteira, curupiti 1Senefeldera macrophylla Ducke osso de burro 1

FagaceaeFagaceaeFagaceaeFagaceaeFagaceaeQuercus acatenangensis Trelease - 2Quercus crassifolia Humb. & Bompl. - 2Quercus rugosa Nee - 1

Page 45: A Xiloteca (Coleção Walter A. Egler) do Museu Paraense ...scielo.iec.gov.br/pdf/bmpegcn/v1n1/cop2005/v1n1a07.pdf · Bol. Mus. Para. Emílio Goeldi, sér. Ciências Naturais, Belém,

Bol. Mus. Para. Emílio Goeldi, sér. Ciências Naturais, Belém, v.1, n.1, p. 65-140, jan-abr. 2005

109

Anexo 1. Continuação.

Família/EspécieFamília/EspécieFamília/EspécieFamília/EspécieFamília/Espécie Nome vulgarNome vulgarNome vulgarNome vulgarNome vulgar NNNNNo. o. o. o. o. dededededeamostrasamostrasamostrasamostrasamostras

FlacourtiaceaeFlacourtiaceaeFlacourtiaceaeFlacourtiaceaeFlacourtiaceaeBanara guianensis Aubl. andorinha, pau de bico, lacre branco 5Carpotroche criapidentata Ducke comida de cotia 2Carpotroche grandiflora Spruce comida de cotia 2Casearia aculeata Jacq. limaorana 1Casearia arborea Urb. pau de olaria 2Casearia blanchetiana Miq. sardinheira mirim 1Casearia combaymensis Tul. sardinheira 1Casearia commersoniana Camb. lebitongo (índios Taki-Taki) 1Casearia decandra Jacq. caxepanraen (Uaica-Mucajaí) 2Casearia densiflora Benth. carapanaubaí 1Casearia grandiflora Camb. ponta fina 2Casearia javitensis H. B. & K. olho de boi, murta preta, café do diabo, caferana 11Casearia mariquilensis H. B. & K. caferana 2Casearia pitumba H. Sleumer parouchiton (índios Taki-Taki), kariaã 5Casearia rusbyana Briquet. palmito 2Casearia sylvestris Sw. assa carne, sardinheira 3Casearia ulmifolia Camb. sardinheira 1Hasseltia floribunda H.B. & K. - 3Homalium guianense (Aubl.) Oken andorinha, roseteira, muruci do mato 3Laetia procera Eichl. apijó, paparaúba da serra, pau jacaré 20Laetia suaveolens Benth. catinga cheirosa, caferana 1Lindackeria latifolia Benth. farinha seca 8Lindackeria maynensis Poepp. & Endl. farinha seca 1Lindackeria paludosa Gilg. farinha seca 3Lindackeria paraensis Kuhlm. farinha seca 1Lindackeria pauciflora Benth. escova de macaco, urucurana, urucu da mata 5Pleuranthodendron lindeni (Turcz.) & Sleumer - 1

GnetaceaeGnetaceaeGnetaceaeGnetaceaeGnetaceaeGnetum leyboldi Tul. ituá, cipó ituá 1

GuttiferaeGuttiferaeGuttiferaeGuttiferaeGuttiferaeCalophyllum angulare A. C. Smith jacareúba 1Calophyllum brasiliense Camb. jacareúba, mangue, landi carvalho, guanandi, olandi 12Caraipa densiflora Mart. tamaquaré, tamaquaré branco, gororoba, macucu 12Caraipa excelsa Ducke tamaquaré 1Caraipa grandiflora Mart. tamaquaré da várzea, tamaquaré 3Caraipa punctulata Ducke tamaquaré 2Clusia fockeana Miq. cebolinha brava 2Clusia nemorosa G. F. W. Mey. orelha de burro 1Clusia palmicida L. C. Rich. cebola brava, ingui-wawaie (índios Taki-Taki) 1Clusia platystigma Eyma cebolinha brava 1Mahuera exstipulata Benth. moadi 1Platonia insignis Mart. bacuri, bacuriaçu 4Rheedia acuminata Planch. & Triana bacuri, bacuripari, bacuri de anta, bacuri azedo, bacuri bexigoso 6Rheedia benthamiana Planch. & Triana bacuri-pari, koukon-dioufou (índios Taki-Taki) 1Rheedia brasiliensis Planch. & Triana bacuri, bacuripari, bacuripari folha pequena, pitomba 1Rheedia gardneriana Planch. & Triana bacupari, jatari mirim, bacurizinho 5

Page 46: A Xiloteca (Coleção Walter A. Egler) do Museu Paraense ...scielo.iec.gov.br/pdf/bmpegcn/v1n1/cop2005/v1n1a07.pdf · Bol. Mus. Para. Emílio Goeldi, sér. Ciências Naturais, Belém,

110

A xiloteca (coleção Walter A. Egler) do Museu Paraense Emílio Goeldi

Anexo 1. Continuação.

Família/EspécieFamília/EspécieFamília/EspécieFamília/EspécieFamília/Espécie Nome vulgarNome vulgarNome vulgarNome vulgarNome vulgar NNNNNo. o. o. o. o. dededededeamostrasamostrasamostrasamostrasamostras

Rheedia kappleri Eyma bacupari 1Rheedia macrophylla Planch. & Triana bacuripari 6Symphonia globulifera Linn. anani, anani da mata, irati, ananá 16Tovomita brasiliensis Mart. pachiubarana, japumira, genipapeiro 2Tovomita brevistaminea Engl. manguerana 1Tovomita cephalostigma Vesque manguerana 1Tovomita choisyana Planch. & Triana mangue da mata, mangue preto, manguerana 1Tovomita grata Sandw. manguerana 1Tovomita mangle G. Wariz manguerana 1Tovomita rostrata Huber manguerana 1Tovomita spruceana Planch. & Triana manguerana 1Tovomita triflora Huber manguerana 1Vismia baccifera Planch. & Triana lacre branco 3Vismia bemerguy M. E. Van. Den Berg lacre 1Vismia cayennensis (Jacq.) Pers. lacre branco, lacrekakabeci (índios Taki-Taki) 7Vismia guianensis (Aubl.) Choisy lacre, lacre vermelho 6Vismia lateriflora Ducke lacre duro 1Vismia latifolia H. B. & K. pinja, lacre da folha estreita, lacre branco, lacre 3Vismia macrophylla H. B. & K. lacre preto, lacre branco, lacre folha grande, lacre, copian, lacre vermelho 1

HernandiaceaeHernandiaceaeHernandiaceaeHernandiaceaeHernandiaceaeHernandia sonora Zoll. ventos 1Liquidambar macrophylla Oerst. - 1Sparattanthelium tupiniquinorum Mart. santa maria 1

HippocrateaceaeHippocrateaceaeHippocrateaceaeHippocrateaceaeHippocrateaceaeCheiloclinium cognatum (Miers) A.C. Smith - 7Peritassa laevigata (Hooffm) A.C.Smith - 1Salacia impressifolia (Miers) A. C. Smith uaimiratifi 2Salacia magistophylla Standl. - 2Salacia opacifolia(Macbride) A.C.Smith - 1

HumiriaceaeHumiriaceaeHumiriaceaeHumiriaceaeHumiriaceaeDuckesia verrucosa (Ducke) Cuatr. uchi coroa, uchi curuá 1Endopleura uchi (Huber) Cuatr. uchi pucu, uchi 4Humiria balsamifera Jaume St. Hillaire mucucu, umiri 6Humiria floribunda Mart. umiri 1Humiriastrum cuspidatum (Benth.) Cuatr. uchi de morcego 1Humiriastrum excelsum (Ducke) Cuatr. uchi coroa, uchirana coroa 3Saccoglottis cydonioides Cuatr. - 2Saccoglottis guianensis Benth. var. sphacrocarpa achuá, paruru, uchirana 5Saccoglottis mattogrossensis Malme axuá, achuá, uachuá 2Schistostemon dichotomum (Urb.) Cuatr. - 1Schistostemon retusum (Ducke) Cuatr. - 1Vantanea guianensis Aubl. achuarana, uchirana 10Vantanea parviflora Lam. achuá, paruru, macucu muricí 7

IcacinaceaeIcacinaceaeIcacinaceaeIcacinaceaeIcacinaceaeDendrobangia boliviana Rusby caferana 7

Page 47: A Xiloteca (Coleção Walter A. Egler) do Museu Paraense ...scielo.iec.gov.br/pdf/bmpegcn/v1n1/cop2005/v1n1a07.pdf · Bol. Mus. Para. Emílio Goeldi, sér. Ciências Naturais, Belém,

Bol. Mus. Para. Emílio Goeldi, sér. Ciências Naturais, Belém, v.1, n.1, p. 65-140, jan-abr. 2005

111

Anexo 1. Continuação.

Família/EspécieFamília/EspécieFamília/EspécieFamília/EspécieFamília/Espécie Nome vulgarNome vulgarNome vulgarNome vulgarNome vulgar NNNNNo. o. o. o. o. dededededeamostrasamostrasamostrasamostrasamostras

Discophora brasiliensis Mart. pombinho 2Discophora guianensis Miers pombinho 1Emmotum argenteum Gleason marirana 1Emmotum fagifolium Desv. muirachimbé, marirana 1Emmotum nitens Miers marirana 2Poraqueiba guianensis Aubl. mari bravo, umarirana 5

JuglandaceaeJuglandaceaeJuglandaceaeJuglandaceaeJuglandaceaeJuglans pyriformis Liebm. - 1

LacistemaceaeLacistemaceaeLacistemaceaeLacistemaceaeLacistemaceaeLacistema aggregatum Rusby apuizinho, sardineira branca 2Lacistema grandifolium Schnixl apuizinho 1Lacistema pubescens Mart. apuizinho 1

LauraceaeLauraceaeLauraceaeLauraceaeLauraceaeAcrodiclidium aureum Huber folha de ouro, folha dourada 3Acrodiclidium puchury-major Mez louro 1Aiouea densiflora Nees louro, anhauiná 4Aiouea multiflora Coe Teixeira louro 1Aiouea myristicoides Mez louro 1Aniba mas Kosterm. louro 1Aniba puchury-minor (Mart.) Mez preciosa sem cheiro, preciosarana, preciosa preta 2Aniba affinis Mez. louro, louro amarelo 1Aniba albescens Vattimo-Gil louro 2Aniba burchelii Kosterm. louro preto, louro amarelo 3Aniba canelilla Mez casca preciosa, preciosa 10Aniba cf. guianensis Aubl. carambola, geniparana, geniparana da várzea, guamã 1Aniba cf. panurensis (Meiss.) Mez louro, louro amarelo, louro aritu 1Aniba citrifolia Mez pau de rosa, preciosarana 1Aniba cylindriflora Kosterm. louro amarelo 1Aniba cf. kappleri Mez louro amarelo, louro 1Aniba fragrans Ducke louro rosa 2Aniba gigantifolia O. Schmidt louro peludo 2Aniba guianensis Aubl. carambola, geniparana, geniparana da várzea 2Aniba hostmanniana Mez louro amarelo, louro 2Aniba megaphylla Mez louro rosa 2Aniba parviflora Mez pau de rosa, pau rosa, macaca poranga, louro rosa 4Aniba riparia Mez louro amarelo 2Aniba rosaeodora Ducke pau rosa, louro 1Aniba squarensis louro 1Beilschmiedia sulcata ( Ruiz & Pav.) Kosterm louro anuerá 1Cryptocarya moschata Nees & Mart. - 1Dicypellium caryophyllatum Nees cravo, cravo do mato 2Endlicheria arunciflora (Meissn.) Mez louro, louro do campo 1Endlicheria bracteolata (Meissn.) C. K. Allen louro 1Endlicheria cf. macrophylla Mez. louro abacate de folha peluda, louro do igapó 1Endlicheria endlicheriopsis (Mez.) Kosterm. louro 1Endlicheria multiflora Mez. louro muruci 2

Page 48: A Xiloteca (Coleção Walter A. Egler) do Museu Paraense ...scielo.iec.gov.br/pdf/bmpegcn/v1n1/cop2005/v1n1a07.pdf · Bol. Mus. Para. Emílio Goeldi, sér. Ciências Naturais, Belém,

112

A xiloteca (coleção Walter A. Egler) do Museu Paraense Emílio Goeldi

Anexo 1. Continuação.

Família/EspécieFamília/EspécieFamília/EspécieFamília/EspécieFamília/Espécie Nome vulgarNome vulgarNome vulgarNome vulgarNome vulgar NNNNNo. o. o. o. o. dededededeamostrasamostrasamostrasamostrasamostras

Licaria amara (Mez) Kosterm. louro 2Licaria aritu Ducke louro anta, louro aritu 4Licaria armeniaca (Nees) Kosterm. louro roxo 1Licaria brasiliensis (Nees) Kosterm. louro capitiú, louro roxo, louro abacate 4Licaria canella (Meiss.) Kosterm. louro, louro preto, louro chumbo 2Licaria cayennensis (Meisnn) Mez louro 2Licaria debilis (Mez) Kosterm. louro 1Licaria guianensis Aubl. louro 3Licaria multiflora (Kosterm.) Kosterm. louro 1Licaria polyphylla (Nees) Kosterm. louro 1Licaria rigida (Kosterm.) Kosterm. louro inamuí, louro amarelo casca grossa 2Mezilaurus cf. synandra (Mez.) Kosterm. itaúba 2Mezilaurus iatuba (Meiss.) Taub. itaúba, itaúba amarela, itaúba preta, itaúba verdadeira 14Mezilaurus lindaviana Schwacke et Mez itaúba, itaúba abacate 3Nectandra amazonum Nees louro, louro do igapó, louro da várzea, louro chumbo, casca preta 4Nectandra cuspidata Nees & Mart. louro, louro preto, louro branco, louro pimenta, louro bosta, louro aritu 7Nectandra globosa Mez louro 4Nectandra kunthiana (Nees) Kosterm louro 1Nectandra lucida Nees louro 6Nectandra mollis Nees louro 1Nectandra myriantha Meissn. louro grande 2Nectandra pichurim (H. B. & K.) Mez louro, louro tamanco amarelo, laurel eucalipto, louro pichurim 10Nectandra pisi Miq. louro 1Nectandra reticulata Mez laurel de hoja 1Nectandra rubra (Mez) C. K. Allen louro vermelho 3Nectandra surinamensis Mez louro 1Ocotea acutangula Mez louro tamancão, louro abacatirana 2Ocotea amazonica Mez louro branco, louro grande 1Ocotea barcellensis Mez louro, louro inamuí 3Ocotea baturitensis Vattino louro amarelo casca grossa 1Ocotea canaliculata Mez louro pimenta 6Ocotea caudata Mez louro preto da várzea, louro branco, louro preto 10Ocotea costulata Mez louro abacate, abacatirana, louro amarelo 3Ocotea dissimilis C.K. Allen louro canela 1Ocotea douradensis I. de Vattimo-Gil louro abacate 1Ocotea duplocolorata I. de Vattimo-Gil louro 2Ocotea glandulosa Lasser louro 4Ocotea glaucina Mez vidro, louro 1Ocotea glomerata Benth. & Hook. f. louro preto, tiborna 1Ocotea grandifolia Mez louro abacate 8Ocotea guianensis Aubl. louro tamanco, louro seidinha, louro tamanqueira, louro prata, folha dourada 11Ocotea laxiflora Mez louro pimenta, louro da várzea 4Ocotea marmellensis Mez louro 1Ocotea oblonga Mez louro 1Ocotea opifera Mart. louro, louro alcatrão, louro chumbo 5Ocotea ovalifolia Mez louro 3Ocotea pallida (Meism.) Mez. louro 1Ocotea petalanthera Nees louro abacate, louro amarelo 4Ocotea rubra Mez louro gamela, louro vermelho 4

Page 49: A Xiloteca (Coleção Walter A. Egler) do Museu Paraense ...scielo.iec.gov.br/pdf/bmpegcn/v1n1/cop2005/v1n1a07.pdf · Bol. Mus. Para. Emílio Goeldi, sér. Ciências Naturais, Belém,

Bol. Mus. Para. Emílio Goeldi, sér. Ciências Naturais, Belém, v.1, n.1, p. 65-140, jan-abr. 2005

113

Anexo 1. Continuação.

Família/EspécieFamília/EspécieFamília/EspécieFamília/EspécieFamília/Espécie Nome vulgarNome vulgarNome vulgarNome vulgarNome vulgar NNNNNo. o. o. o. o. dededededeamostrasamostrasamostrasamostrasamostras

Ocotea rufovestita Ducke louro folha marron 1Ocotea schomburgkiana Benth. & Hook. f. louro tamanco, louro cinzeiro 9Ocotea silvae I. de Vattimo-Gil louro 2Ocotea sprucei Mez louro 1Ocotea wachenheimii Benoist louro 2Persea jariensis I. de Vattimo-Gil. louro cravo 2Systemonodaphne mezii Kosterm. louro cheiroso 3

LecythidaceaeLecythidaceaeLecythidaceaeLecythidaceaeLecythidaceaeAllantoma lineata Miers tauari xuru, xuru 5Bertholletia excelsa Humb & Bonpl. castanha de pará, castanheiro 3Cariniana decandra Ducke cariri, tauari 1Cariniana domestica Miers. tauari 2Cariniana rubra Miers. tauari cachimbo, cachimbeiro 3Chytroma basilaris Miers jarana amarela 2Corythophora alta Knuth castanha, matamatá rosa, matamatá róseo, ripeiro vermelho 4Corytophora rimosa W.A.Rodrigues matamatá vermelho, castanha casca de jacaré,

castanharana vermelha, castanha pêndula 1Couratari guianensis Aubl. tauari, copa de tabaco 5Couratari macrosperma A.C. Smith jarana 2Couratari multiflora (Smith) Eyma tauari, tampipio 6Couratari oblongifolia Ducke & Kmtth tauari branco, tauari, tauari folha 2Couratari oligantha A.C. Smith jaraní, tauari folha preta 2Couratari pulchra Sandw. tauari 3Couratari stellata A.C. Smith ingipipa 2Couratari tenuicarpa A.C. Smith tauari 1Couroupita guianensis Aubl. castanha de macaco 1Eschweileira amara Mart. matamatá 1Eschweilera af. fracta Knuth matamatá 1Eschweilera af. longipes Miers matamatá 1Eschweilera alba Knuth matamatá 3Eschweilera albiflora Miers matamatá 2Eschweilera amara Mart. jatereua 6Eschweilera amazonica Knuth matamatá vermelho 9Eschweilera apiculata (Miers) A.C.Smith matamatá-ci, matamatá jibóia 4Eschweilera blanchetiana Miers matamatá casca fina, matamatá ripeiro, matamatá vermelho 7Eschweilera chartacea (Berg) Eyma matamatá 2Eschweilera coriacea Martius matamatá, matamatá amarelo, toari 4Eschweilera corrugata Miers matamatá, matamatá vermelho 3Eschweilera decolorans Sandw. matamatá 2Eschweilera idatimon Mart. matamatá 1Eschweilera juruensis Knuth matamatá 1Eschweilera longipes Miers matamatá, matamatá branco, matamatá cirana 4Eschweilera miersii (Knut) A. C. Smith matamatá 1Eschweilera obversa Miers matamatá folha larga 1Eschweilera odora Miers matamatá branco, paruá 13Eschweilera ovalifolia Niedenzu matamatá 1Eschweilera ovata Mart. matamatá, tripa preta, tiriba, matamatá preto, tiriba, toari 1Eschweilera rodriguesiana S. A. Mori matamatá amarelo, matamatá preto 1

Page 50: A Xiloteca (Coleção Walter A. Egler) do Museu Paraense ...scielo.iec.gov.br/pdf/bmpegcn/v1n1/cop2005/v1n1a07.pdf · Bol. Mus. Para. Emílio Goeldi, sér. Ciências Naturais, Belém,

114

A xiloteca (coleção Walter A. Egler) do Museu Paraense Emílio Goeldi

Anexo 1. Continuação.

Família/EspécieFamília/EspécieFamília/EspécieFamília/EspécieFamília/Espécie Nome vulgarNome vulgarNome vulgarNome vulgarNome vulgar NNNNNo. o. o. o. o. dededededeamostrasamostrasamostrasamostrasamostras

Eschweilera rosea (Poepp.) Miers jatereu morrão, matamatá rosa da terra firme, jatereua, matamatá 1Eschweilera sagotiana Miers matamatá, envira de caçador 3Eschweilera subglandulosa Miers matamatá preto, matamatá cascudo, rincodin (uaicá-Mucajaí) 9Eschweilera juruensis Knuth matamatá 1Gustavia augusta Linn. canela de velha, geniparana, g. da terra fime, g. do igapó, jarana do igapó 7Gustavia elliptica Mori geniparana, ripeiro, general 1Gustavia hexapetala Sm. geniparana, tachi da várzea, g. de uarini, carambola, g. da mata 8Lecythis cf. itacaiunensis Pires jatereu 1Lecythis corrugata Poiteau jatereu morrão, matamatá 1Lecythis idatimon Aubl. jatereu morrão, jatereua, jaxiambry 5Lecythis jarana (Huber & Ducke) A. C. Smith jarana 2Lecythis lurida (Miers) Mori jarana branca, mata matá, sapucaí, sapucarana 3Lecythis pisonis Cambess. sapucaia, castanha de sapucaia, sapucaia da várzea 4Lecythis poiteaui C.C. Berg jarana amarela, cuiarana, jarana 1Lecythis usitata Miers castanha sapucaia 2Lecythis zabucaya Aublet castanha de sapucaia 1

Leguminosae-CaesalpinioideaeLeguminosae-CaesalpinioideaeLeguminosae-CaesalpinioideaeLeguminosae-CaesalpinioideaeLeguminosae-CaesalpinioideaeApuleia leiocarpa Macbr. barajuba, muirajuba, mulateira 4Apuleia molaris Spruce muirajuba, garapa 6Batesia cf. floribunda Spruce acapurana, acapurana da terra firme, tento 7Bauhinia acreana Harms capa de bode 1Bauhinia bombaciflora Ducke mororó 1Bauhinia cf. coronata Benth. escada de jaboti 1Bauhinia cheilantha D. Dietr. mororó 2Bauhinia forficata Link capa bode 2Bauhinia guianensis Aubl. escada de jaboti 1Bauhinia platypetala Benth. mororó 1Caesalpinia bracteosa Tul. catingueira, campeche 6Caesalpinia ferrea Mart. pau ferro, jucá 1Caesalpinia pyramidalis Tul. catingueira, catinga de porco 1Campsiandra angustifolia Spruce acapurana, acapurana da várzea 1Campsiandra laurifolia Benth. acapurana, acapurana da várzea 4Cassia adiantifolia Spruce acapu pixuna 3Cassia apouconita Aubl. menibi 1Cassia bahiae H. S. Irwin acapu pixuna 1Cassia excelsa Schrad. canafistula, são joão 1Cassia fastuosa Willd. baratinha, paricá, fava cipó, angico 3Cassia flexuosa Linn. canela de maçarico 1Cassia grandis Linn. cana fistula, jeruaia, marimari 1Cassia latifolia G. F. W. Mey acácia 1Cassia leiandra Benth. marimari, marimari da várzea 1Cassia lucens Vog. angico, paricá, mucurão 5Cassia moshata Benth. marimari 1Cassia multijuja Rich. faveirinha, uarima, faverinha branca, jurupari,

pomo, flor de maxo, acácia, jurupaú 6Cassia negrensis H.S. Irwin coração de negro 3Cassia scleroxylon Ducke coração de negro 2Cassia spruceana Benth. cana fístula, marimari da terra firme 2

Page 51: A Xiloteca (Coleção Walter A. Egler) do Museu Paraense ...scielo.iec.gov.br/pdf/bmpegcn/v1n1/cop2005/v1n1a07.pdf · Bol. Mus. Para. Emílio Goeldi, sér. Ciências Naturais, Belém,

Bol. Mus. Para. Emílio Goeldi, sér. Ciências Naturais, Belém, v.1, n.1, p. 65-140, jan-abr. 2005

115

Anexo 1. Continuação.

Famí l ia /Espéc ieFamí l ia /Espéc ieFamí l ia /Espéc ieFamí l ia /Espéc ieFamí l ia /Espéc ie Nome vulgarNome vulgarNome vulgarNome vulgarNome vulgar NNNNNo. o. o. o. o. dededededeamostrasamostrasamostrasamostrasamostras

Cassia xinguensis Ducke fava de besouro 2Cenostigma tocantinum Ducke pau preto, inharé, acariquara 4Chamaecrista bahiae Irwing & Barneby coracão de negro, balaio de cutia 3Chamaecrista xinguensis (Ducke) Irw. & Barneby coração de negro 1Copaifera duckei Dwyer copaíba 4Copaifera langsdorfii Desf. copaíba, óleo de copaíba 2Copaifera martii Hayne copaíba, copaibarana 4Copaifera multijuga Hayne copaíba 3Copaifera officinalis Linn. copaíba 1Copaifera reticulata Ducke copaíba, copaibeira 2Crudia glaberrima Macbride orelha de cachorro, pracuubarana 1Crudia oblonga Griseb. lombrigueira 1Crudia tomentosa Macbride pau preto 1Cynometra bauhiniaefolia Benth. jutairana 2Cynometra hostmanii Tul. jutairana, jutaí pororoca 2Cynometra racemosa Benth. juairana 1Cynometra spruceana Benth. jutairana vermelha, juta pororoca, rim de paca 2Dialium guianense Steud. jutai pororoca, jutai preto, pororoca, jutai, cururu, tetéu 21Dicorynia guianensis Amshoff angélica 1Dimorphandra caudata Ducke fava 1Dimorphandra conjugata (Splitg.) Sandw. fava 1Dimorphandra gardneriana Tul. fava d’ anta, barbatimao 2Dimorphandra macrostachya Benth. ataná, rabo de arara 1Dimorphandra multiflora Ducke fava uim amarela 2Dimorphandra pullei Amshoff fava 1Dimorphandra unijuga Tul. fava 1Elizabetha duckei Huber arapari 1Elizabetha paraensis Ducke arapari vermelho 1Eperua bijuga Mart. muirapiranga, apa, iacana 3Eperua duckeana Benth. muirapiranga 1Eperua falcata Aubl. apá roxo, apazeiro, espadeira 3Eperua jenmani Oliver apá 1Eperua purpurea Benth. paracutaca, copaibarana 2Eperua rubiginosa Miq. var. rubiginosa apá, apazeiro, iperana-apá 1Heterostemon ellipticus Mart. aiari 2Hymenaea courbaril Linn. jutai, jatobá, jutaiacu, jutaí, jutaicica 8Hymenaea intermedia Ducke jutaí vermelho, jutai mirim, jatobá do nordeste 1Hymenaea oblongifolia Huber jutaí folha lisa, jatobá 1Hymenaea parvifolia Huber jutai pororoca, jutai mirim, jatobá-vermelho, pagoio 9Hymenaea reticulata Ducke jutai, jatobá 1Jacqueshuberia quinquangulata Ducke - 1Macrolobium acaciaefolium Benth arapari, arapari verdadeiro, araparizeiro, arapari da várzea, fava, raparigueira 5Macrolobium angustifolium (Benth.) Cowan ipê da varzea, fava, aipe, ipê 3Macrolobium bifolium Pers. ipê da várzea, ipê do igapo, ipê verdadeiro, ipê do baixo, jutai 4Macrolobium brevense Ducke araparirana, ipê folha fina, iperana vermelha 1Macrolobium campestre Huber ipê folha composta 4Macrolobium chrysostachyum Benth. ipê de folha miúda 1Macrolobium limbatum Spruce fava 1Macrolobium multijugum Benth. arapari da várzea, araparirana, faveira 1

Page 52: A Xiloteca (Coleção Walter A. Egler) do Museu Paraense ...scielo.iec.gov.br/pdf/bmpegcn/v1n1/cop2005/v1n1a07.pdf · Bol. Mus. Para. Emílio Goeldi, sér. Ciências Naturais, Belém,

116

A xiloteca (coleção Walter A. Egler) do Museu Paraense Emílio Goeldi

Anexo 1. Continuação.

Família/EspécieFamília/EspécieFamília/EspécieFamília/EspécieFamília/Espécie Nome vulgarNome vulgarNome vulgarNome vulgarNome vulgar NNNNNo. o. o. o. o. dededededeamostrasamostrasamostrasamostrasamostras

Macrolobium punctatum Spruce araparirana 1Martiodendron parvifolium (Benth.) Gleason muirapixuna 11Mora excelsa Benth. pracuuba 1Mora gonggrijpii (Kleinh.) Sandw. pracuuba 1Mora paraensis Ducke pracuuba vermelha, pracauba 3Peltogyne catingae Ducke pau roxo 1Peltogyne le-cointei Ducke pau roxo da terra firme, pau roxo 3Peltogyne paniculata Benth. pau roxo do igapó, roxinho, coatá, coataquicaua 6Peltogyne paniculata ssp. paniculata M. F. Silva pau roxo 1Peltogyne paradoxa Ducke coataquicaua 3Peltogyne pubescens Benth. pau roxo 3Peltogyne venosa Benth. pau roxo, papati, jutairana, jutai miri, jutai pororoca 6Poeppigia procera Presl pintadinho, pau-branco, saboeiro 3Pterogyne nitens Tul. bálsamo, cajazeira, madeira nova, quebrado 1Recordoxylon stenopetalum Ducke manico, sucupira amarela 3Schizolobium amazonicum Huber paricá 2Sclerolobium rugosum Mart. tachi 1Sclerolobium chrysophyllum Poepp. & Engl. tachi folha amarela 2Sclerolobium froesii Pires tachi mole 2Sclerolobium goeldianum Huber tachi, tachi branco 1Sclerolobium guianense Benth. tachi 1Sclerolobium melanocarpum Ducke tachi vermelho, tachi rosa 2Sclerolobium melinonii Harms tachi pitomba branco 2Sclerolobium micropetalum Ducke itaubarana 1Sclerolobium myrmecophilum Ducke tachi 1Sclerolobium paniculatum Vog. tachi pitomba, candeia-brava, carvoeiro, tachi branco, tachi vermelho 10Sclerolobium paraense Huber tachi branco, tachi 7Sclerolobium reticulosum Dwyer tachi 1Sclerolobium setiferum Ducke tachi branco 2Sclerolobium tinctorium Benth. tachi pitomba, tachi 3Tachigalia alba Ducke tachi 2Tachigalia myrmecophila Ducke tachi preto 9Tachigalia paniculata Aubl. tachi preto, tachi branco, tachi da margem, tachi vermelho, faveira, tachizeiro 6Tachigalia plumbea Ducke tachi 1Vouacapoua americana Aubl. acapu 23

Leguminosae-MimosoidaeaeLeguminosae-MimosoidaeaeLeguminosae-MimosoidaeaeLeguminosae-MimosoidaeaeLeguminosae-MimosoidaeaeAbarema jupumba (Willd.) Britton & Killip. saboeiro de terra firme, sabugueiro, lágrimas de nossa senhora,

faveira, tento azul 13Acacia alemquerensis Huber paricarana 1Acacia farnesiana Willd. jurema branca, coronha, corona cristi, esponjinha, esponjeira 1Acacia glomerosa Benth. espinheiro preto, cujuba 2Acacia loretensis Macbr. paricá 1Acacia multipinnata Ducke rabo de camaleão, unha de gato, 1Acacia paraensis Ducke cipó espera aí 1Acacia polyphylla DC. paricarana, capa bode, paracaxi, angico branco, unha de gato 17Albizia niopioides (Benth.) Burkart gurujuba 4Albizia polyantha (A. Sprengel) G. P. Lewis - 1Anadenanthera macrocarpa Benth. angico, angico de caroço, cabelo de mulata 1

Page 53: A Xiloteca (Coleção Walter A. Egler) do Museu Paraense ...scielo.iec.gov.br/pdf/bmpegcn/v1n1/cop2005/v1n1a07.pdf · Bol. Mus. Para. Emílio Goeldi, sér. Ciências Naturais, Belém,

Bol. Mus. Para. Emílio Goeldi, sér. Ciências Naturais, Belém, v.1, n.1, p. 65-140, jan-abr. 2005

117

Anexo 1. Continuação.

Família/EspécieFamília/EspécieFamília/EspécieFamília/EspécieFamília/Espécie Nome vulgarNome vulgarNome vulgarNome vulgarNome vulgar NNNNNo. o. o. o. o. dededededeamostrasamostrasamostrasamostrasamostras

Anadenanthera peregrina Benth. paricá, angico, paricá de curtume 3Balizia pedicellaris (DC.) Barneby & Grimes saia de comadre 11Calliandra depauperata Benth. alecrim do campo, carqueja 2Calliandra tenuiflora Benth. - 1Cathedra acuminata Miers apiranga 1Cedrelinga catenaeformis Ducke cedrorana 2Chloroleucon foliolosum (Benth.) G. P. Lewis jurema branca 4Courtesia arborea Griseb. - 2Desmanthus virgatus Willd. nariz de bode 1Dinizia excelsa Ducke angelim pedra, angelim 4Enterolobium maximum Ducke tamboriuna, faveira, fava orelha de negro, tamboril 8Enterolobium schomburgkii (Benth.) Benth. paricá, moela de mutum, orelha de gato, fava rosea,

fava orelha de negro, sucupira amarela, 12Inga alba (Sw) Willd. ingá vermelho, jarandeua da folha graúda, ingá branco,

ingá chato, ingá chichica 14Inga capitata Desv. ingá costela, ingá chichica, i. açurana, adai-oueko (índios Taki-Taki),

i. açurana, ingapé 10Inga nitida Willd. ingá 1Inga atenopoda Pittier. ingá 1Inga atrigillosa Spruce ingá 1Inga bourgom DC. ingá 2Inga brachyrachris Harms ingá, ingá chichica 1Inga cayennensis Sagot ingá amarelo, ingá peluda 6Inga cf. subsericantha Ducke ingá 3Inga cinnamomea Spruce ingá chinela, ingá açu, ingá 1Inga coriacea (Pers.) Desv. var. leptopus ingá 1Inga crassifolia Klotzsch ingá 1Inga disticha Benth. ingarana, ingá, Baboum-ouko (Índios Taki-Taki) 1Inga edulis Mart. ingá verdadeiro, ingá, ingá cipó 6Inga fagifolia G. Don ingaí, gurguri, ingá chichica, ingá curumim 2Inga falcistipula Ducke ingá chichica 1Inga flagelliformis Mart. ingá 1Inga gracilifolia Ducke ingá coração de preguiça 3Inga heterophylla Willd. ingá chichica 6Inga ingoides Willd. ingá-cipo, pacai grande 1Inga laterifolia Miq ingá preto, sirada 3Inga marginata Willd. ingá pé de galinha, ingá, ingaí 3Inga myriantha Poepp. & Endl. ingá 1Inga nitida Willd. ingá 1Inga nobilis Willd. ingá de sapo, ingá vermelho, macamam (Uaica-Mucajai) 3Inga paraensis Ducke ingá vermelho, ingá chichica, ingá 6Inga pezizifera Benth. ingá grande, ingá pracuuba 1Inga rubiginosa (Rich.) DC. ingá peluda, ingá pracuuba, ingá 9Inga scabriuscula Benth. ingá, guamo rabo de mono 1Inga setigera DC. ingá dos índios, ingá facão 1Inga speciosa Spruce. ingá 1Inga splendens Willd. ingá amarelo, ingá alado, ingá 6Inga stipularis G. Don. ingaí, ongá 1Inga strigillosa Spruce ingá, ingá chichica 1

Page 54: A Xiloteca (Coleção Walter A. Egler) do Museu Paraense ...scielo.iec.gov.br/pdf/bmpegcn/v1n1/cop2005/v1n1a07.pdf · Bol. Mus. Para. Emílio Goeldi, sér. Ciências Naturais, Belém,

118

A xiloteca (coleção Walter A. Egler) do Museu Paraense Emílio Goeldi

Anexo 1. Continuação.

Família/EspécieFamília/EspécieFamília/EspécieFamília/EspécieFamília/Espécie Nome vulgarNome vulgarNome vulgarNome vulgarNome vulgar NNNNNo. o. o. o. o. dededededeamostrasamostrasamostrasamostrasamostras

Inga thibaudiana DC. ingá macaco, ingá mococona, ingá chichica 2Inga umbelifera Steud. inga chichi branco 1Inga velutina Willd. ingá de fogo 1Lysiloma acapulcensis Benth. - 1Marmaroxylom racemosum Ducke Rec. angelim rajado 7Mimosa caesalpiniaefolia Benth. sabiá, unha-de-gato, sabiá de espinho, jupinuam 3Mimosa malacocentra Mart. - 1Mimosa tenuiflora Benth. - 1Newtonia psilostachya (DC.) Brenan paricá, timborana 3Newtonia suaveolens (Miq.) Brenan timborana folha miúda, timborana 3Parkia platycephala Benth. arara tucupi, fava de bolota, faveira 2Parkia decussata Ducke arara tucupi, fava arara tucupi 1Parkia gigantocarpa Ducke paricá, visgueiro 3Parkia multijuga Benth. faveira 1Parkia nitida Miq. faveira benguê, tucupi de arara 1Parkia oppositifolia Spruce paricá, coré 5Parkia pendula Benth. esponjeira, visgueiro, fava bolota, jueirana-vermelha 7Parkia ulei Kuhlm. paricá de esponja, esponjeira, fava curica 11Parkia velutina Benoist paricá, visgueiro 2Pentaclethra macroloba Kuntze pracaxi 7Piptadenia communis Benth. angico, timborana 2Piptadenia peregrina Benth. angico 6Piptadenia psilostachya Benth. timborana 1Piptadenia stipulacea Ducke - 1Piptadenia suaveolens Miq. timbora-rana, timborana, faveira folha fina 4Piptadenia zehntneri Harms faveira 1Pithecelobium cochleatum (Willd.) Mart. ingá de macaco, ingá de rosca 3Pithecelobium corymbosum Benth. pracaxi da beira, panicarana 7Pithecelobium crucigerum (L.) A. Gentry angelim 1Pithecelobium decandrum Ducke saboeiro amarelo 4Pithecelobium elegans Ducke angelim 2Pithecelobium marginatum Spruce angelim 1Pithecelobium microcalyx Benth. ingarana preta 1Pithecelobium trapezifolium (Vahl.) Benth. tento azul 1Pithecelobium unifoliolatum Benth. angelim 1Pithecolobium duckei Huber angelim 1Plathymenia foliolosa Benth. amarelão, barbatimão, pau de candeia 3Plathymenia reticulata Benth. amarelão, oiteira, candeia, vinhatico 1Pterocarpus amazonicus Huber fava 1Senna spectabilis (DC.) Irwin & Barneby - 1Stryphnodendron angustum Benth. barbatimão, arekuna, abarkayakan 1Stryphnodendron barbadetimam (Vell.) Mart. barbatimão 1Stryphnodendron paniculatum Poepp. & Endl. tachi-rana, louro tamaquaré 3Stryphnodendron polystachyum Kleinn. tachirana branca, maçaroca 10Stryphnodendron pulcherrimum Hochr. paricá, fava branca 8Stryphnodendron purpureum Ducke cariperana 1Stryphnodendron racemiferum (Ducke) W. Rodr. paricá 1Vouacapoua pallidior Ducke acapu 2Zygia cauliflora (Willd.) Killip ingarana, ingá jarandeua 3

Page 55: A Xiloteca (Coleção Walter A. Egler) do Museu Paraense ...scielo.iec.gov.br/pdf/bmpegcn/v1n1/cop2005/v1n1a07.pdf · Bol. Mus. Para. Emílio Goeldi, sér. Ciências Naturais, Belém,

Bol. Mus. Para. Emílio Goeldi, sér. Ciências Naturais, Belém, v.1, n.1, p. 65-140, jan-abr. 2005

119

Anexo 1. Continuação.

Família/EspécieFamília/EspécieFamília/EspécieFamília/EspécieFamília/Espécie Nome vulgarNome vulgarNome vulgarNome vulgarNome vulgar NNNNNo. o. o. o. o. dededededeamostrasamostrasamostrasamostrasamostras

LLLLLeguminosae-Peguminosae-Peguminosae-Peguminosae-Peguminosae-PapilionoidaeapilionoidaeapilionoidaeapilionoidaeapilionoidaeAcosmium dasycarpum (Vog.) Yakoul. itaubarana 2Acosmium nitens (Vog.)Yakoul. anaxi, itaubarana 3Aeschynomene monteiroi A. Fern. & P. Bez. afiador 1Aeschynomene sensativa Beauv. paricá 1Alexa grandiflora Ducke melancieira 11Alexa imperatricies (Sch.) Baill. sucupira 1Amburana cearensis Fr. All. amburana, cerejeira 1Andira cuiabensis Benth. andira 1Andira inermis H.B. & K. andirauchi, benjamim, saboneteira, lombrigueira, morcegueira 2Andira retusa H.B. & K. mangarana, andirá uchi, manga brava, morcegueira 9Andira surinamensis (Bondt.) Splitg. fava 2Bocoa alterna (Benth.) Cowan muiragibóia 2Bocoa viridiflora (Ducke) Cowan muiragibóia amarela 1Bowdichia nitida Spruce sucupira, sucupira preta 10Centrolobium paraense Tul. pau rainha 1Centrosema brasilianum Benth. panapana roxo 1Clathrotropis macrocarpa Ducke - 1Clitoria amazonum Mart palheteira 1Clitoria arborea Benth. paliteira 4Clitoria racemosa G. Don paliteira 2Cyclolobium clausseni Benth. - 1Dalbergia ecastophyllum Taub. marmeleiro da praia, verônica 1Dalbergia gracilis Benth. jacarandá 1Dalbergia inundata Benth. cipó tucunaré, tucunaré envira 2Dalbergia riedeli (Radlk.) Sandw. rabo de guariba, rabo de macaquinho, verônica 1Dalbergia riparia Benth. jacarandá 2Dalbergia spruceana Benth. jacarandá do pará, jacarandá 1Derris cf. amazonica Killip timborana, cimo-ran, timbó bravo, timbó 1Derris cf. utilis (A.C. Smith.) Ducke cipó de junta, timbóaçu, timbó 1Derris longifolia Benth. timborana, timbó jacaré 1Derris sericea (H.B. & K.) Ducke ingá, mututirana 5Derris spruceana (Benth.) Ducke facheiro, timbó pau 2Dioclea bicolor Benth. mucuna 1Diplotropis brasiliensis Benth. sucupira, sapupira 1Diplotropis guianensis Record sucupira 1Diplotropis purpurea (Rich.) Amshoff sapupira, chonta quiro 12Diplotropis racemosa (Hochne) Amshoff sucupira, sapupira, sucupira de morcego 3Diplotropis martiusii Benth. sucupira, sapupira, sucupira da várzea, sucupira do igapó 1Dipteryx intermedia (Ducke) Ducke cumaruzinho 3Dipteryx magnifica Ducke cumaru, cumarurana 3Dipteryx odorata Willd. cumaru 5Dipteryx oppositifolia Willd. cumarurana 2Dipteryx trifoliolata Ducke cumaru 1Dussia discolor (Benth.) Amshoff - 1Erythrina amazonica Krukoff assacurana 3Erythrina glauca Willd. assacurana 1Erythrina loureirii G. Don mulungú 1Erythrina poeppigiana Skeels assacurana 1

Page 56: A Xiloteca (Coleção Walter A. Egler) do Museu Paraense ...scielo.iec.gov.br/pdf/bmpegcn/v1n1/cop2005/v1n1a07.pdf · Bol. Mus. Para. Emílio Goeldi, sér. Ciências Naturais, Belém,

120

A xiloteca (coleção Walter A. Egler) do Museu Paraense Emílio Goeldi

Anexo 1. Continuação.

Família/EspécieFamília/EspécieFamília/EspécieFamília/EspécieFamília/Espécie Nome vulgarNome vulgarNome vulgarNome vulgarNome vulgar NNNNNo. o. o. o. o. dededededeamostrasamostrasamostrasamostrasamostras

Erythrina ulei Harms mulungú 2Erythrina velutina Jacq. mulungú 1Etaballia dubia (H.B. & K.) Rudd - 4Exostyles amazonica G. P. Yakovlev - 1Hymenolobium complicatum Ducke angelim, caramate 1Hymenolobium excelsum Ducke angelim comum 4Hymenolobium flavum Kleinh. favinha, favinha amarela 5Hymenolobium heterocarpum Ducke caramate 5Hymenolobium hieringianum Poepp. angelim 5Hymenolobium petraeum Ducke angelim pedra 2Hymenolobium sericeum Ducke angelim 3Lecointea amazonica Ducke pracuuba 1Luetzelburgia auriculata (Allem.) Ducke pau mocó 1Luetzelburgia praecox Harms - 1Machaerium acutifolium Vog. esporão de galo, jacarandá, violeta 2Machaerium amazonense Hoehne timborana 1Machaerium aristulatum Ducke timborana 2Machaerium biovulatem Micheli timborana 1Machaerium ferox Glaziou jiquiri 1Machaerium lunatum Ducke aturiá 1Machaerium macrophyllum Benth. v. brevialatum timborana 1Machaerium madeirense Pittier aturiá 1Machaerium pilosum Benth. aturiá 1Machaerium quinata (Aubl.) Sandw. aturiá 1Monopteryx inpae W. A. Rodrigues macurana de cheiro, uacurana 5Myrocarpus frondosus Allem. cachaceiro 4Myroxylon balsamum Harms bálsamo 1Ormosia coccinea Jacks. buiussu, tento grande, tento 3Ormosia costulata (Miq.) Kleinh. tento 1Ormosia coutinhoi Ducke buiussu, buiuçu 4Ormosia discolor Spruce mulumgú, tento lacá 1Ormosia excelsa Benth. tento amarelo, tento 2Ormosia flava (Ducke) Rudol cebi-kiabici (índios Taki-Taki) 8Ormosia grandiflora (Tul.) Rudd tento 1Ormosia macrophylla Benth. tento 1Ormosia nobilis Tul. molungú, tento, tenteiro 1Ormosia paraensis Ducke olho de cabra, tento amarelo, tento 7Ormosia stipularis Ducke tento, tenteiro 1Paramachaerium ormoaioides (Ducke) Ducke mututi folha simples 1Platymiscium filipes Benth. macacaúba 2Platymiscium trinitatis Benth. macacaúba, jacarandá 1Platymiscium ulei Harms macacaúba, macacaúba vermelha 3Platymiscium yucatanum Standley macacaúba 1Platypodium elegans Vog. jacarandá 3Poecilanthe effusa (Huber) Ducke cumaru de rato, gema de ovo 13Pterocarpus amazonicus Huber mututi da várzea 5Pterocarpus officinalis Jacq. mututi, corticeira 2Pterocarpus rohrii Vahl mututi, mututi de terra firme 5Pterodon polygalaeflorus Benth. sucupira amarela 4

Page 57: A Xiloteca (Coleção Walter A. Egler) do Museu Paraense ...scielo.iec.gov.br/pdf/bmpegcn/v1n1/cop2005/v1n1a07.pdf · Bol. Mus. Para. Emílio Goeldi, sér. Ciências Naturais, Belém,

Bol. Mus. Para. Emílio Goeldi, sér. Ciências Naturais, Belém, v.1, n.1, p. 65-140, jan-abr. 2005

121

Anexo 1. Continuação.

Família/EspécieFamília/EspécieFamília/EspécieFamília/EspécieFamília/Espécie Nome vulgarNome vulgarNome vulgarNome vulgarNome vulgar NNNNNo. o. o. o. o. dededededeamostrasamostrasamostrasamostrasamostras

Swartzia acuminata Willd. pracutaca 5Swartzia apetala Raddi. muiragibóia, gombeira 2Swartzia arborescens Pittier bacapeno branco, gombeira anela de jacamim 6Swartzia argentea Spruce acapu do igapó 1Swartzia bannia Sandw. muiragibóia 1Swartzia benthamiana Miq. var. benthamiana saboarana 1Swartzia brachyrhachis Harms muiragibóia 7Swartzia bracteosa Ducke muiragibóia 1Swartzia cardiosperma Spruce muiragibóia 2Swartzia discocarpa Ducke mututi duro, gombeira branca 1Swartzia dolichopoda Cowan muiragibóia 1Swartzia flaemingii Raddi banha de galinha, jacarandá 2Swartzia grandifolia Benth. bacapiá, gombeira vermelha, gombeira de sangue, coração de negro 5Swartzia laevicarpa Amshoff saboarana, muiragibóia vermelha 2Swartzia lamellata Ducke saboarana, gombeira branca 1Swartzia latifolia Benth. var. silvestris muiragibóia 2Swartzia laurifolia Benth. gombeira escamosa 2Swartzia laxiflora Bong. muiragibóia 2Swartzia mangabalensis Cowan. muiragibóia 1Swartzia panococo (Aubl.) Cowan gombeira de sangue 3Swartzia pinnata Willd. arabá 1Swartzia polyphylla DC. arabá, paracanauba, paracutaca, pitaíca, muracutaca 3Swartzia prouacensis (Aubl.) Amshoff - 1Swartzia racemosa Benth. pocapuá, gombeira vermelha 3Swartzia recurva Poeep. & Endl. muiragibóia 2Swartzia remigera Amshoff - 1Taralea oppositifolia Aubl. cumaru rosa, cumarurana 4Torresia acreana Ducke amburana, cerejeira, cumaru de cheiro, imburana 1Vatairea erythrocarpa Ducke amargoso, fava bolacha da terra firme 5Vatairea guianensis Aubl. fava, fava amargosa, fava de bolacha, fava de empingem 7Vatairea lundellii (Standl.) Killip. fava 1Vatairea sericea (Ducke) Ducke angelim amargoso, faveira amargosa 1Vataireopsis speciosa Ducke fava amargosa 2Zollernia paraensis Huber pau santo 11

LinaceaeLinaceaeLinaceaeLinaceaeLinaceaeHebepetalum humiriifolia Benth. pau de serra branco 6Ochthocosmus barrae H. Hallier - 1Roucheria calophylla Planch. - 1Roucheria punctata (Ducke) Ducke pau de serra 1

LoganiaceaeLoganiaceaeLoganiaceaeLoganiaceaeLoganiaceaeAntonia ovata Pohl - 4Strychnos erichsonii Schomb. - 1Strychnos jobertiana Baill. - 1Strychnos nigricans Prog. - 1Strychnos parvifolia A. DC. capitão 1Strychnos pseudo-quina A. St. Hill. - 1Strychnos solerederi Gilg. - 1Strychnos xinguensis Krukoff - 1

Page 58: A Xiloteca (Coleção Walter A. Egler) do Museu Paraense ...scielo.iec.gov.br/pdf/bmpegcn/v1n1/cop2005/v1n1a07.pdf · Bol. Mus. Para. Emílio Goeldi, sér. Ciências Naturais, Belém,

122

A xiloteca (coleção Walter A. Egler) do Museu Paraense Emílio Goeldi

Anexo 1. Continuação.

Família/EspécieFamília/EspécieFamília/EspécieFamília/EspécieFamília/Espécie Nome vulgarNome vulgarNome vulgarNome vulgarNome vulgar NNNNNo. o. o. o. o. dededededeamostrasamostrasamostrasamostrasamostras

LythraceaeLythraceaeLythraceaeLythraceaeLythraceaeLafoensia densiflora Pohl. paricá da mata 1Lafoensia pacari St. Hill. paricá 1Physocalymma scaberrimum Pohl. pau de rosas 8

MalpighiaceaeMalpighiaceaeMalpighiaceaeMalpighiaceaeMalpighiaceaeBanisteriopsis cf. lucida Small. cipó cabi 1Bunchosia apiculata Huber siruela 1Bunchosia argentea DC. tártago 2Bunchosia mollis Benth. zorro loco (Venezuela) 1Burdachia atractoides Niedenzu riteira 1Burdachia prismatocarpa Mart. brinco de tracajá, riteira, tatajuba 1Byrsonima aerugo Sagot muruci, lontoekasi 8Byrsonima amazonica Griseb. muruci da mata 7Byrsonima coriacea DC. muruci 3Byrsonima crassifolia Steud. muruci da praia, muruci do campo 4Byrsonima crispa A. Juss. murici da mata 4Byrsonima densa DC. muruci branco 4Byrsonima gardnerana A. Juss. muruci 1Byrsonima japurensis A. Juss. muruci da várzea 2Byrsonima obversa Miq. muruci 1Byrsonima schultesiana Cuatrec. muruci 2Byrsonima sericea DC. murici de galinha, muruci vermelho 3Byrsonima spicata Poepp. muruci de pomba 1Byrsonima stipulacea A. Juss. muruci da mata 3Glandonia macrocarpa Griseb. - 4Heteropteris cf. macradena (DC.) Anderson sarabatucu 1Heteropteris orinocensis A. Juss. sarabatucu 1Mascagnia lasiandra Niedenzu - 1Pterandra arborea Ducke muruci bacaba 2Spachea elegans A. Juss. - 1Tetrapteris benthamiana Griseb. - 2

MalvaceaeMalvaceaeMalvaceaeMalvaceaeMalvaceaeHibiscus tiliaceus Linn. uacima da praia 1Sida galheirensis Ulbr. relógio, malva branca 1

MarcgraviaceaeMarcgraviaceaeMarcgraviaceaeMarcgraviaceaeMarcgraviaceae -Norantea guianensis Aubl. rabo de arara 1

MelastomataceaeMelastomataceaeMelastomataceaeMelastomataceaeMelastomataceaeBellucia brasiliensis Naud. goiaba de anta 2Bellucia cirscumscissa Spruce araçá de anta, goiaba de anta 1Bellucia dichotoma Cogn. goiaba de anta 2Bellucia grossularioides Trisna araçá de anta, papa terra branco, jambo roxo da selva 2Bellucia pentamera Naudim araçá de anta 1Graffenrieda limbata Triana - 1Graffenrieda rupesrris Ducke goiaba de anta 1Henriettella sylvestris Gleason buxixu 1

Page 59: A Xiloteca (Coleção Walter A. Egler) do Museu Paraense ...scielo.iec.gov.br/pdf/bmpegcn/v1n1/cop2005/v1n1a07.pdf · Bol. Mus. Para. Emílio Goeldi, sér. Ciências Naturais, Belém,

Bol. Mus. Para. Emílio Goeldi, sér. Ciências Naturais, Belém, v.1, n.1, p. 65-140, jan-abr. 2005

123

Anexo 1. Continuação.

Família/EspécieFamília/EspécieFamília/EspécieFamília/EspécieFamília/Espécie Nome vulgarNome vulgarNome vulgarNome vulgarNome vulgar NNNNNo. o. o. o. o. dededededeamostrasamostrasamostrasamostrasamostras

Loreya mespiloides Miq. mispel 1Macairea cf. viscosa Ducke cumatê 1Miconia chrysophylla (Rich.) Urb. tinteiro 1Miconia ampla Tr. tinteiro 1Miconia chrysophylla Urb. tinteiro cumatê 6Miconia ferruginata DC. tinteiro 1Miconia guianensis Cogn. canela de veado, tinteiro branco 4Miconia holosericea Triana orelha de burro, tinteiro folha giz 2Miconia lepidota DC. tinteiro sulcado 3Miconia minutiflora DC. anil, sapateirinho 1Miconia mirabilis (Aubl.) L.O. Williams tinteiro sulcado 1Miconia mucronata Naud. tinteiro 1Miconia ocupla Triana tinteiro 1Miconia phaeophylla Triana tinteiro 1Miconia poeppigii Triana tinteiro branco 2Miconia pteropoda Naud. tinteiro 1Miconia punctata Bello tinteiro vermelho, tinteiro ferrugem 4Miconia regnellii Cogn. buxixu, tinteiro sulcado, tinteiro branco 1Miconia rubiginosa DC. buxixu, orelha de burro 1Miconia ruficalyx Gleason buxixu 2Miconia secundiflora Cogn. buxixu 1Miconia serialis DC. canela de velha 1Miconia splendens Wright mesoupou (índios Taki-Taki) 1Miconia surinamensis Gleason tinteiro branco 4Miconia symplectocaulos Pilger tinteiro 1Miconia tomentosa D. Don papa terra 1Mouriri acutiflora Naud. santa rita, socoró, mirauba 3Mouriri angulicosta Morley muiraúba 2Mouriri apiranga Spruce apiranga, criouli 5Mouriri brachyanthera Ducke muiraúba 4Mouriri callocarpa Ducke muiraúba, criuri 8Mouriri crassifolia Sagot puçãzinho 2Mouriri ducheanoides Morley miraúba 1Mouriri grandiflora DC. camutim, tucunaré receçá 5Mouriri guianensis Poir. quiriri, criouli, goiabarana, uriri 4Mouriri huberi Cogn. guarataro, tracuauba 2Mouriri nervosa Pilg. muiraúba 1Mouriri nigra (DC.) Morley muiraúba, muriri 3Mouriri plasschaerti Pulle muiraúba 1Mouriri princeps Naud. chipayépo (índios Taki-Taki) 1Mouriri pusa Gardn. jaboticaba 3Mouriri sagotiana Triana caingá 3Mouriri vernicosa Naud. muiraúba 2Tibouchina pogonanthera Cogn. - 1

MeliaceaeMeliaceaeMeliaceaeMeliaceaeMeliaceaeCarapa guianensis Aubl. andiroba 10Cedrela fissilis Vell. cedro, cedro vermelho 2Cedrela macrocarpa Ducke cedro vermelho 1

Page 60: A Xiloteca (Coleção Walter A. Egler) do Museu Paraense ...scielo.iec.gov.br/pdf/bmpegcn/v1n1/cop2005/v1n1a07.pdf · Bol. Mus. Para. Emílio Goeldi, sér. Ciências Naturais, Belém,

124

A xiloteca (coleção Walter A. Egler) do Museu Paraense Emílio Goeldi

Anexo 1. Continuação.

Família/EspécieFamília/EspécieFamília/EspécieFamília/EspécieFamília/Espécie Nome vulgarNome vulgarNome vulgarNome vulgarNome vulgar NNNNNo. o. o. o. o. dededededeamostrasamostrasamostrasamostrasamostras

Cedrela odorata L. cedro, cedro branco, cedro vermelho 6Guarea aligera Harms andirobarana do igapó 1Guarea carinata Ducke jitó 1Guarea concinna Sandw. andirobarana cheirosa 1Guarea davisii Sandw. jitó 1Guarea gomma Pulle andirobarana 1Guarea grandiflora Ducke andirobarana 6Guarea guarea (Jacq.) Will. andirobarana, cedroí 1Guarea guidonia (L.) Sleumer andirobarana, andirobinha, tatuauba, marinheiro, carrapeteira, jatauba 4Guarea guruma Pulle andirobarana 1Guarea jatuaranana Harms jatoá vermelho 2Guarea kunthiana A. Juss. andirobarana preta, jatoá vermelho, marinheira 14Guarea macrophylla Vahl. gitorana 4Guarea membranacea Rusby gitorana 1Guarea pterorhachis Harms gitorana 2Guarea pubiflora A. Juss. dian-koi-mata” (id. taki-taki) 1Guarea purusana C. DC. jatuauba 3Guarea silvatica C. DC. fruta de porco, jatuauba amarela, gitó 5Guarea subsessiliflora C. DC. marinheiro, jatuauba 4Guarea trichilioides Linn. andirobarana folha miúda, jatuauba, carrapeta, jitó 2Guarea velutina A. Juss. jitó 1Melia azedarach Linn. lirio manso, jasmim de cachorro 1Swietenia macrophylla King mogno, aguano 3Trichilia cipo C.DC. jitó 1Trichilia elegans A. Juss. catiguá, cachuazinho 1Trichilia fuscescens Radlk. jitó 1Trichilia grandifolia C.DC. pracuubarana 1Trichilia guianensis Klotzsch cachuá 4Trichilia iquitosensis Hams. gitorana 1Trichilia lecointei Ducke jatauba branca, pracuuba da terra firme 3Trichilia macrophylla Benth. jitó 1Trichilia micrantha Benth. gitorana 5Trichilia multijuga C.DC. gitorana 1Trichilia pallida Sw. gitorana 1Trichilia pleeana C.DC. jitó 4Trichilia quadrijuga H.B. & K. pracuubarana 10Trichilia roraimana C. DC. jitó 1Trichilia rubra C. DC. abacaxi 4Trichilia schomburgkii C. DC. caxuá, caxuarana, biscochele negro, waruwa iran yw 4Trichilia septentrionalis C. DC. jatoá 6Trichilia singularis C. DC. jatuarana 1Trichilia solitudinis Harms gitorana 2Trichilia subsessilifolia C. DC. gitorana 2Trichilia tenuiramea C. DC. gitorana 1Trichilia trifolia L. gitorana 1Trichilia trifoliolata Linn. gitorana 1Trichilia verrucosa C. DC. pracuubarana 3Trichilia weddelii C. DC. itaubarana 1

Page 61: A Xiloteca (Coleção Walter A. Egler) do Museu Paraense ...scielo.iec.gov.br/pdf/bmpegcn/v1n1/cop2005/v1n1a07.pdf · Bol. Mus. Para. Emílio Goeldi, sér. Ciências Naturais, Belém,

Bol. Mus. Para. Emílio Goeldi, sér. Ciências Naturais, Belém, v.1, n.1, p. 65-140, jan-abr. 2005

125

Anexo 1. Continuação.

Família/EspécieFamília/EspécieFamília/EspécieFamília/EspécieFamília/Espécie Nome vulgarNome vulgarNome vulgarNome vulgarNome vulgar NNNNNo. o. o. o. o. dededededeamostrasamostrasamostrasamostrasamostras

MenispermaceaeMenispermaceaeMenispermaceaeMenispermaceaeMenispermaceaeAbuta brevifolia Krukgf. Moldenke abuta 1Abuta grandifolia (Mart.) Sandw. pau ferro 1Abuta rufescens DC. totó (Uaicá-Mucajaí) 2

MonimiaceaeMonimiaceaeMonimiaceaeMonimiaceaeMonimiaceaeBracteanthus glycycarpus Ducke - 1Siparuna amazonica Mart. capitiú 2Siparuna cervicornis Perkins capitiú 3Siparuna crassiflora Perkins capitiú 4Siparuna cristata A. DC. capitiú 1Siparuna cuspidata A. DC. capitiú 3Siparuna decipiens A. DC. capitiú, pau d´água 9Siparuna emarginata Cowan caá-pitiú, capitiú 1Siparuna guianensis Aubl. caá-pitiú, capitiú 8Siparuna krukovii A.C. Smith capitiú 4Siparuna loretenis Perkins capitiú 1Siparuna mollicoma A. DC. capitiú 2Siparuna obconica Jangoux capitiú 1Siparuna obstija Macbride capitiú 1Siparuna pauciflora A. DC. capitiú 1Siparuna sarmentosa Perkins capitiú 1Siparuna surinamensis Lanj. capitiú 1

MoraceaeMoraceaeMoraceaeMoraceaeMoraceaeBagassa guianensis Aubl. amaparana, tatajuba 6Bagassa tiliaefolia R. Ben. amaparana 2Batocarpus amazonicus (Ducke) Fosberg - 2Brosimum acutifolium Huber mururé, mururé da terra firme 11Brosimum alicastrum Sw. amapá 1Brosimum amplicoma Ducke caucho macho 1Brosimum gaudichaudii Trec. mururé do campo, inharé, fruta-de-mel,

amora vermelha, inharé, inharé preto 5Brosimum guianense Huber muirapinima, aitá, amapá, ginja de jaboti, janitá branco,

amapazinho, bosta de galinha 13Brosimum lactescens (S. Moore) C.C. Berg muirapiranga, pama, canela de cutia, inharé amarelo 10Brosimum ovatifolium Ducke amapá doce 2Brosimum parinarioides Ducke amapá da folha grande, mururerana, amapá, caucho macho 4Brosimum potabile Ducke amapá da folha fina, amapá da várzea, amapá doce, garrote 3Brosimum rubescens Taub. muirapiranga, pau rainha 7Brosimum uleanum Mildbr. amapá 1Brosimum utile Fittier amapá, amapazinho, garrote 1Castilloa ulei Warb. caucho, caucho branco 3Cecropia concolor Hort. Schoenbr. imbaúba branca, imbaúba 3Cecropia distachya Huber inbaúba vermelha 2Cecropia latiloba Miq. imbaúba, tokori (Uaicá-Mucajaí) 1Cecropia obtusa Trec. imbaúba branca, imbaúba 6Cecropia obtusifolia Bertol. imbaúba 1Cecropia palmata Willd. imbaúba vermelha, imbaúba branca, imbaúba, torém, gargaúba 1

Page 62: A Xiloteca (Coleção Walter A. Egler) do Museu Paraense ...scielo.iec.gov.br/pdf/bmpegcn/v1n1/cop2005/v1n1a07.pdf · Bol. Mus. Para. Emílio Goeldi, sér. Ciências Naturais, Belém,

126

A xiloteca (coleção Walter A. Egler) do Museu Paraense Emílio Goeldi

Anexo 1. Continuação.

Família/EspécieFamília/EspécieFamília/EspécieFamília/EspécieFamília/Espécie Nome vulgarNome vulgarNome vulgarNome vulgarNome vulgar NNNNNo. o. o. o. o. dededededeamostrasamostrasamostrasamostrasamostras

Cecropia sciadophylla Mart. torém do igapó, imbaúba da terra firme 4Clarisia guillemiana Goud. - 1Clarisia ilicifolia (Spreng.) Lanj. & Rossb. moracea chocolate, janitá 6Clarisia racemosa Ruiz & Pav. guariuba, guajiman 6Coussapoa magnifolia Trec. - 1Coussapoa prancei C. C. Berg caimberana 1Ficus clusiaefolia H.B. & K. gameleira branca 1Ficus gameleira Standley gameleira, apiú folha peluda 3Ficus insipida Willd. gameleira branca, gameleira 1Ficus mathewsii (Miq.) Miq. apui 1Ficus maxima P. Miller caxinguba, gameleira, muiratinga 1Ficus nymphaeaefolia P. Miller apuí, mata pau 2Ficus pallida Vahl. apui 1Ficus paraensis Miq. apui, figueira 1Ficus pertusa Bory apui, bousou-ki-inkatou (índios Taki-Taki) 2Helianthostylis sprucei Baill. - 2Helicostylis elegans (Macbr.) C.C. Berg. moraceae seca, inharé folha áspera 4Helicostylis pedunculata Benth. mururé leite branco, inharé amarelo, mão de gato 3Helicostylis scabia (Macbr.) C.C. Berg. macucu farinha-sêca, mão de gato 3Helicostylis tomentosa (Poepp. & Endl.) Macbr. inharé, mão de gato, canapa 13Maquira coriacea (Karstern.) C.C. Berg muiratinga da várzea, caximguba, capinurí, muiratinga 8Maquira guianensis Aubl. muiratinga, janitá amarelo, muiratingarana 8Maquira sclerophylla (Ducke) C.C. Berg muiratinga da terra firme 5Naucleopsis caloneura Ducke moraceae mão de onça, muiratinga 5Naucleopsis glabra Spruce muiratinga branca 5Naucleopsis inaequalis (Ducke) C.C. Berg muiratinga 1Naucleopsis krukovii (Standl.) C. C. Berg muiratinga mão de onça, muiratinga rapé de índio 1Naucleopsis mello- barretoi (Standl.) C.C. Berg muiratinga 1Naucleopsis riparia C.C. Berg muiratinga 1Naucleopsis ternstroemiiflora (Mildbr.) C.C. Berg muiratinga 3Naucleopsis ulei Ducke muiratinga 2Noyera mollis Ducke - 1Perebea mollis (Poepp. & Endl.) Huber pama amarela, muiratinga, peia de jaboti, muiratinga da terra firme 10Perebea guianensis Aubl. muiratinga rapé de índio, muiratinga, cauchorana 2Perebea xanthochyma Karst. - 1Pourouma acuminata Mart. amapati 1Pourouma apiculata Spruce apuizeiro 1Pourouma bicolor Mart. gargaúba 1Pourouma cecropiaefolia Mart. amapati, ipadú, imbaúba 2Pourouma formicarum Ducke imbaubarana de formiga 1Pourouma guianensis Aubl. umbaúba benguê, amapati, imbaurana, imbaubarana sem cheiro, imbaubão 5Pourouma heterophylla Mart. mapati 1Pourouma laevis Benoist mapati 1Pourouma minor Benoist mapati, imbaúba vermelha, torena 4Pourouma mollis Trec. imbaubarana vermelha, imbaubarana 1Pourouma velutia Mart. tararanga da folha grande 3Pourouma villosa Trec. imbaúba benguê, mapatirana, imbaúba de cheiro 1Pseudolmedia laevigata Trec. panã folha lisa, muiratinga da várzea 6Pseudolmedia laevis (Ruiz & Pav.) Macbr. moraceae chocolote, moratinga da folha peluda 10

Page 63: A Xiloteca (Coleção Walter A. Egler) do Museu Paraense ...scielo.iec.gov.br/pdf/bmpegcn/v1n1/cop2005/v1n1a07.pdf · Bol. Mus. Para. Emílio Goeldi, sér. Ciências Naturais, Belém,

Bol. Mus. Para. Emílio Goeldi, sér. Ciências Naturais, Belém, v.1, n.1, p. 65-140, jan-abr. 2005

127

Anexo 1. Continuação.

Família/EspécieFamília/EspécieFamília/EspécieFamília/EspécieFamília/Espécie Nome vulgarNome vulgarNome vulgarNome vulgarNome vulgar NNNNNo. o. o. o. o. dededededeamostrasamostrasamostrasamostrasamostras

Pseudolmedia macrophylla Trec. - 2Pseudolmedia multinervis Mildbr. - 1Pseudolmedia murere Standley caxinguba, panã, inharé 8Sorocea guilleminiana Gaudich. - 1Trophis racemosa Urb. - 1Trymatococcus amazonicus Poepp. & Endl. mururerana, capança 5Trymatococcus oligandrus (Benoist) Lanj. muirapiranga amarela 1Trymatococcus paraensis Ducke muirapiranga 3

MyristicaceaeMyristicaceaeMyristicaceaeMyristicaceaeMyristicaceaeCampsoneura ulei Warb. pimenta de macaco, ucuúba 5Iryanthera crassifolia A. C. Smith ucuubarana 1Iryanthera elliptica Ducke ucuúba, ucuubarana 5Iryanthera grandis Ducke envira caju, ucuúba 2Iryanthera hostmanni Warb. envira ata, ucuúba 6Iryanthera juruensis Warb. ucuubarana, ucuúba, lacre da mata, envira caju, ucuúba punã 24Iryanthera laevis Markgraf sangue de touro, ucuubarana 17Iryanthera lanceifolia Ducke arurá 10Iryanthera longiflora Ducke ucuubarana 4Iryanthera macrophylla Warb. ucuúba 6Iryanthera megistocarpa A.Gentry ucuubarana 1Iryanthera olacoides (A.C.Smith) A. C. Smith ucuúba, ucuubarana 2Iryanthera paradoxa Warb. arurá grande, ucuúba, ucuubarana, ucuubarana pequena 1Iryanthera paraensis Huber ucuúba, ucuubarana pequena, ucuúba 10Iryanthera polyneura Ducke ucuúba 4Iryanthera sagotiana Warb. ucuúba-chorona, ucuúba, ucuubarana 11Iryanthera tessmannii Markgf. ucuubarana da várzea 9Iryanthera tricornis Ducke ucuúba punã, apunã, Balô, punã 3Iryanthera ulei Warb. ucuubarana vermelha, ucuubarana 9Osteophloeum platyspermum Warb. ucuúba, ucuuúba amarela, ucuúba chico de assis,

lacre da mata, ucuúba chorona, ucuubarana 6Virola calophylla Warb. ucuúba 3Virola carinata Warb. envirola, ucuúba, ucuúba branca do baixio, virola 7Virola coelhoi W. A. Rodrigues ucuúba 1Virola crebrinervia Ducke ucuúba 4Virola cuspidata Warb. ucuúba, ucuúba da terra firme 1Virola divergens Ducke ucuúba 3Virola elongata Warb. ucuúba, ucuúba-bicuíba, ucuúba fedorenta,

ucuúba do igapó, ucuubinha, virola 9Virola flexuosa A.C. Smith ucuúba 1Virola marlenei W. A. Rodrigues ucuúba 1Virola melinonii (Benoist) A. C. Smith ucuúba 2Virola michelii Heckel ucuúba, virola 13Virola multicostata Ducke ucuúba da terra firme, ucuúba, ucuúba preta 4Virola multiflora (Standley) A. C. Smith ucuúba 1Virola multinervia Ducke ucuúba multinervia, ucuúba folha grande, ucuúba grande 3Virola pavonis ( A. CD.) A. C. Smith ucuúba branca do baixio, ucuúba 1Virola punctata Warb. ucuúba 1Virola sebifera Aubl. envireira preta, ucuúba, ucuúba vermelha, ucuúba e capoeira, ucuubarana 11

Page 64: A Xiloteca (Coleção Walter A. Egler) do Museu Paraense ...scielo.iec.gov.br/pdf/bmpegcn/v1n1/cop2005/v1n1a07.pdf · Bol. Mus. Para. Emílio Goeldi, sér. Ciências Naturais, Belém,

128

A xiloteca (coleção Walter A. Egler) do Museu Paraense Emílio Goeldi

Anexo 1. Continuação.

Família/EspécieFamília/EspécieFamília/EspécieFamília/EspécieFamília/Espécie Nome vulgarNome vulgarNome vulgarNome vulgarNome vulgar NNNNNo. o. o. o. o. dededededeamostrasamostrasamostrasamostrasamostras

Virola subsessilis Warb. ucuúba 1Virola surinamensis Warb. ucuúba, ucuúba verdadeira, ucuúba branca, ucuúba da várzea, virola 8Virola theiodora Warb. bicuiba cheirosa, ucuúba 3Virola venosa Warb. ucuúba branca, ucuúba da mata, ucuúba,

ucuúba de sangue, ucuubarana preta 5

MyrsinaceaeMyrsinaceaeMyrsinaceaeMyrsinaceaeMyrsinaceaeArdisia panurensis Mez cururureçá, fruto de jeju 1Conomorpha magnoliifolia Mez - 2Cybianthus cf. resinosus Mez - 1Cybianthus penduliflorus Mart. - 2Cybianthus surinamensis (Sprengel) G. Agostim - 1Rapanea guianensis Aubl. carvalho, manteco blanco 1

MyrtaceaeMyrtaceaeMyrtaceaeMyrtaceaeMyrtaceaeCalycolpus cf. goetheanus Berg araçá, suim 1Calyptranthes amshoffae McVaugh goiabinha folha dourada, goiabinha vermelha 1Calyptranthes bipennis Berg goiabarana 1Calyptranthes crebra McVaugh goiabarana 1Calyptranthes cuspidata Mart. goiabarana 1Calyptranthes lucida Mart. goiabinha canela de jacamim 4Calyptranthes pullei Burret grumichamarana 1Calyptranthes speciosa Sagot goiabinha 1Campomanesia grandiflora Sagot guabiraba, aquariquara branca 2Eugenia agathopoda Diels goiabinha 1Eugenia albicans A. Rich. goiabarana 1Eugenia belemitana McVaugh goiabinha 2Eugenia biflora DC. murta 2Eugenia brachypoda DC. goiabinha 1Eugenia cf. tapacumensis Berg. goiabinha 1Eugenia coffeaefolia DC. goiabinha 2Eugenia cupulata Amshoff jambinho da mata 1Eugenia diplocampta Diels goiabinha 2Eugenia dysenterica DC. cagaiteira, cagaita 1Eugenia egensis DC. murta 2Eugenia eurycheila Berg ginja 1Eugenia exaltata Rich. goiabinha 1Eugenia feijoi Berg goiabinha 1Eugenia flavescens DC. ginja brava 4Eugenia gomesiana Berg goiabinha 1Eugenia inundata DC. murta, araçá 1Eugenia lambertiana DC. vacuna do campo 1Eugenia muricata DC. mutamba brava 5Eugenia patrisii Vahl pitomba, comida de jaboti, ubaia 8Eugenia polystachya Rich. goiabinha 1Eugenia prosoneura Berg goiabinha 1Eugenia protracta Berg vacuna 2Eugenia pseudopsidium Jacq. goiabinha folha lisa 1Eugenia punicaefolia DC. pedra ume-caá, murta, ginja, goiabinha do campo 1

Page 65: A Xiloteca (Coleção Walter A. Egler) do Museu Paraense ...scielo.iec.gov.br/pdf/bmpegcn/v1n1/cop2005/v1n1a07.pdf · Bol. Mus. Para. Emílio Goeldi, sér. Ciências Naturais, Belém,

Bol. Mus. Para. Emílio Goeldi, sér. Ciências Naturais, Belém, v.1, n.1, p. 65-140, jan-abr. 2005

129

Anexo 1. Continuação.

Família/EspécieFamília/EspécieFamília/EspécieFamília/EspécieFamília/Espécie Nome vulgarNome vulgarNome vulgarNome vulgarNome vulgar NNNNNo. o. o. o. o. dededededeamostrasamostrasamostrasamostrasamostras

Eugenia schomburgkii Benth. goiabinha 1Eugenia spruceana Berg pitomba 1Eugenia tapacumensis Berg goiabinha 4Eugenia wullschlaegeliana Amshoff goiabinha 2Marlierea ferrugine (Poir.) McVaugh. - 1Marlierea montana (Aubl.) Armshoff - 1Marlierea obumbrans Niedenzu - 1Myrcia acuminata DC. goiabinha 1Myrcia aliena McVaugh goiabinha da várzea 1Myrcia amazonica DC. murta 1Myrcia atramentifera Barb. Rodr. cumatê 1Myrcia berberis DC. murta 1Myrcia clusiaefolia DC. murta 1Myrcia cuprea Kiaerskou murta 5Myrcia deflexa DC. murta 2Myrcia eximia DC. murta, pixuna 1Myrcia fallax DC. murta, murta grande, murta parida, frutinheira 4Myrcia graciliflora Sagot araçá 2Myrcia guianensis DC. araçá 1Myrcia paivea Berg carne assada 1Myrcia pyrifolia (Desv.) Nied. araçá 1Myrcia rufidila Schlecht. goiabarana lisa 2Myrcia sphaerocarpa DC. araçá 2Myrciaria dubia (H.B. & K.) McVaugh araçá, caçri 2Myrciaria floribunda Berg goiabinha folha fina 4Myrciaria spruceana Berg goiabinha 1Myrciaria tenella Berg goiabinha 1Psidium guajava Linn. goiaba, goiabeira 1Psidium guineense Sw. araçazinho, araçá, araçá bravo 1Psidium myrsinites DC. araçá mirim 1Syzygium cumini Skeels ameixa do pará 1

NyctaginaceaeNyctaginaceaeNyctaginaceaeNyctaginaceaeNyctaginaceaeNeea madeirana Standley joão mole 1Neea oppositifolia Ruiz & Pav. cariti, joão mole 4Pisonia tomentosa Casar farinha seca 2

OchnaceaeOchnaceaeOchnaceaeOchnaceaeOchnaceaeElvasia hostmanniana Planch. - 1Ouratea aquatica Engl. farinha seca 1Ouratea castaneaefolia Engl. pau ferro, pau de cobra, farinha seca 2Ouratea cf. fieldingiana Engl. farinha seca 1Ouratea decagyna Maguire pau de cobra 2Ouratea discophora Ducke farinha seca 2Ouratea hexasperma Baill. barbatimão, massaroca 1Ouratea polygyna Engl. farinha seca 3Ouratea racemiformis Ule farinha seca 2Ouratea spruceana Engl. farinha seca 2Ouratea surinamensis (Planch.) Wehlb. farinha seca 1

Page 66: A Xiloteca (Coleção Walter A. Egler) do Museu Paraense ...scielo.iec.gov.br/pdf/bmpegcn/v1n1/cop2005/v1n1a07.pdf · Bol. Mus. Para. Emílio Goeldi, sér. Ciências Naturais, Belém,

130

A xiloteca (coleção Walter A. Egler) do Museu Paraense Emílio Goeldi

Anexo 1. Continuação.

Família/EspécieFamília/EspécieFamília/EspécieFamília/EspécieFamília/Espécie Nome vulgarNome vulgarNome vulgarNome vulgarNome vulgar NNNNNo. o. o. o. o. dededededeamostrasamostrasamostrasamostrasamostras

OlacaceaeOlacaceaeOlacaceaeOlacaceaeOlacaceaeAptandra spruceana Miers castanha de cotia 1Aptandra tubicina Benth. andorinheiro 2Cathedra acuminata Miers apiranga 4Chaunochiton kappleri Ducke pau marfim, pau vermelho, aoumanpiaé (índios Taki-Taki) 10Curupira tefeensis G. A. Black castanha curupira 2Douradoa consimilis Sleumer curupira 2Dulacia candida (Poepp.) Kuntze - 2Dulacia guianensis Kuntze - 1Heisteria cyanocarpa Poepp. & Endl. pau pretinho 2Heisteria duckei Sleumer pau pretinho 1Heisteria majuirei Sleumer pau pretinho 1Heisteria scandens Ducke pau pretinho 1Heisteria sessilis Ducke pau pretinho 2Heisteria surinamensis Amshoff pau pretinho 2Liriosma guianensis Engl. muirapuama 1Liriosma pallida Miers muirapuama 2Minquartia guianensis Aubl. acariquara 10Minquartia punctata (Radlk.) Sleumer acapu 2Ptychopetalum olacoides Benth. muirapuama 4Ximenia americana Linn. ameixa, ameixa do pará 1

OleaceaeOleaceaeOleaceaeOleaceaeOleaceaeFraxinus undei (Weuzing) Lingelsh. - 1

OpiliaceaeOpiliaceaeOpiliaceaeOpiliaceaeOpiliaceaeAgonandra brasiliensis Benth. & Hook. f. pau marfim, marfim 5

PPPPPeridiscaceaeeridiscaceaeeridiscaceaeeridiscaceaeeridiscaceaePeridiscus lucidus Benth. pau santo 1

PhytolacaceaePhytolacaceaePhytolacaceaePhytolacaceaePhytolacaceaeGallesia gorazema Miq. pau de alho 1Gallesia integrifolia (Spreng.) Harms pau de alho 2

PiperaceaePiperaceaePiperaceaePiperaceaePiperaceaePiper reticulatum Linn. angola, pimenta longa 2

PPPPPodocarpaceaeodocarpaceaeodocarpaceaeodocarpaceaeodocarpaceaeDecussocarpus piresii J. Silba - 1Podocarpus sellowii Klotzsch pinheiro bravo, pinheirinho 1

PPPPPolygalaceaeolygalaceaeolygalaceaeolygalaceaeolygalaceaeBredemeyera brevifolia Klotzsch - 1Coccoloba latifolia Poepp. arariba, sargento, cajueiro bravo 2Coccoloba mollis Casar. muçambeira 1Coccoloba ovata Benth. macacarana, muçambeira 2Coccoloba paniculata Meissn. pajau 4Moutabea guianensis Aubl. gogó de guariba, testículo de guariba 1

Page 67: A Xiloteca (Coleção Walter A. Egler) do Museu Paraense ...scielo.iec.gov.br/pdf/bmpegcn/v1n1/cop2005/v1n1a07.pdf · Bol. Mus. Para. Emílio Goeldi, sér. Ciências Naturais, Belém,

Bol. Mus. Para. Emílio Goeldi, sér. Ciências Naturais, Belém, v.1, n.1, p. 65-140, jan-abr. 2005

131

Anexo 1. Continuação.

Família/EspécieFamília/EspécieFamília/EspécieFamília/EspécieFamília/Espécie Nome vulgarNome vulgarNome vulgarNome vulgarNome vulgar NNNNNo. o. o. o. o. dededededeamostrasamostrasamostrasamostrasamostras

Ruprechtia laxiflora Meissn. caxão 1Securidaca paniculata Roxb. maneko (índios Taki-Taki) 1Securidaca pubescens Seem. caninana 1Symmeria paniculata Benth. arariba, acaráuaçu 3Triplaris surinamensis Cham. pajau, tachi da várzea, tachi 1

ProteaceaeProteaceaeProteaceaeProteaceaeProteaceaeEuplassa inaequalis (Pohl) Engl. - 3Euplassa pinnata I. M. Johnston louro faia 2Panopsis rubescens Pittier pau de rato, faveiro da várzea 2Panopsis sessilifolia (Rich.) Sandw. faveiro 3Panopsis suaveolens Pittier var suaveolens faveiro da várzea 1Roupala montana Aubl. maritacaca 5

QuiinaceaeQuiinaceaeQuiinaceaeQuiinaceaeQuiinaceaeFroesia crassiflora Pires & Froes clavelillo 2Lacunaria acreana Ducke abiurana 1Lacunaria crenata (Tul.) A. C. Smith moela de mutum 4Lacunaria jenmani Ducke papo de mutum, moela de mutum 3Lacunaria macrostachya (Tul.) A. C. Smith moela de mutum 2Lacunaria minor Ducke moela de mutum 1Lacunaria sampaioi Ducke moela de mutum 1Lacunaria umbonata Pires moela de mutum 1Niloa oppositifolia (Pires) Pires ameixa da mata, caferana 1Quiina paraensis Pires & Froes pupunha brava, papo de mutum 8Quiina amazonica A.C. Smith - 1Quiina florida Tul. pama 2Quiina juruana Ule - 1Quiina oblanceolata Sandw. - 1Quiina obovata Tul. papo de mutum 1Quiina parvlifolia Lanj. & V. Heerd. - 1Quiina pernambucana - 1Quiina pteridophylla (Radlk.) Pires oje gavilan (E) 1Quiina pubescens A. C. Smith - 1Touroulia guianensis Aubl. papo de mutum 2

RhabdodendraceaeRhabdodendraceaeRhabdodendraceaeRhabdodendraceaeRhabdodendraceaeRhabdodendron amazonicum (Spruce & Benth.) Hub. - 4Rhabdodendron macrophyllum Huber - 1

RhamnaceaeRhamnaceaeRhamnaceaeRhamnaceaeRhamnaceaeColubrina acreana maranhato 2Colubrina glandulosa Perkins - 3Zizyphus cotimifolia Reiss. - 1Zizyphus itacaiunensis Fróes maria preta 6Zizyphus joazeiro Mart. joazeiro, juá 1

RhizophoraceaeRhizophoraceaeRhizophoraceaeRhizophoraceaeRhizophoraceaeAnisophyllea manausensis Pires & Rodrigues maria pretarana 1

Page 68: A Xiloteca (Coleção Walter A. Egler) do Museu Paraense ...scielo.iec.gov.br/pdf/bmpegcn/v1n1/cop2005/v1n1a07.pdf · Bol. Mus. Para. Emílio Goeldi, sér. Ciências Naturais, Belém,

132

A xiloteca (coleção Walter A. Egler) do Museu Paraense Emílio Goeldi

Anexo 1. Continuação.

Família/EspécieFamília/EspécieFamília/EspécieFamília/EspécieFamília/Espécie Nome vulgarNome vulgarNome vulgarNome vulgarNome vulgar NNNNNo. o. o. o. o. dededededeamostrasamostrasamostrasamostrasamostras

Cassipourea guianensis Aubl. capitiú branco, laranja do mato, laranjarana 6Cassipourea peruviana Alston capitiú 1Rhizophora mangle Roxb. mangue 1Rhizophora racemosa G. F. W. Mey. mangue 1Sterigmapetalum obovatum Kuhlm. murucirana 3

RosaceaeRosaceaeRosaceaeRosaceaeRosaceaePrunus myrtifolia Urb. uarú 2

RubiaceaeRubiaceaeRubiaceaeRubiaceaeRubiaceaeAlibertia edulis A. Rich. marmelada de cachorro, marmelada bola, marmeleira 2Alibertia macrophylla K. Schum. purui 1Amaioua cf. corymbosa H.B. & K. canela de viado, cafezinho 1Amaioua guianensis Aubl. canela de veado, cafezinho 5Amapa guianensis Steud. - 1Batryarrhena pendula Ducke - 1Bertiera guianensis Aubl. - 1Calycophyllum acreanum Ducke mameluca 3Calycophyllum spruceanum (Benth.) K. Schum. pau mulato 2Capirona decorticans Spruce pau mulato da terra firme 8Capirona huberiana Ducke pau mulato 1Capirona surinamensis Bremek pau mulato 1Chimarrhis microcarpa Standl. var. microcarpa pau de remo 1Chimarrhis turbinata DC. pau de remo 6Chomelia malaneoides Müell. Arg. limaorana 1Chomelia pohliana Müell. Arg. limaorana 1Chomelia tenuiflora Benth. limaorana 1Cinchona pubescens Vahl - 1Coffea liberica Hierne caferana 1Coussarea cf. ampla Müell. Arg. - 1Coussarea cornifolia (Benth.) B. & H. - 1Coussarea surinamensis Bremek. - 1Coutarea hexandra K. Schum. quina 1Dialypetalanthus fuscescens Kuhlm. - 4Duroia macrophylla Huber purui 2Duroia eriophila Linn. f. purui 1Duroia macrophylla Huber purui grande 7Duroia saccifera Benth & Hook. f. caá-jussara 1Duroia sprucei Rusby purui da mata 2Faramea aff. corymbosa Sieber caferana 1Faramea capillipes Müell. Arg. caferana 1Faramea egensis Müell. Arg. caferana 1Faramea maynensis Spruce. caferana 1Ferdinandusa chlorantha (Wedd) Standley acauá 1Ferdinandusa elliptica Pohl bacabinha branca, bacabinha folha redonda,bacabinha 5Ferdinandusa paraensis Ducke acauá 3Ferdinandusa uaupensis Spruce acauá 1Genipa americana Linn. genipapo, genipapo bravo, genipapinho, genipaporana, geniparana 7Genipa spruceana Steyerm. genipapinho 1

Page 69: A Xiloteca (Coleção Walter A. Egler) do Museu Paraense ...scielo.iec.gov.br/pdf/bmpegcn/v1n1/cop2005/v1n1a07.pdf · Bol. Mus. Para. Emílio Goeldi, sér. Ciências Naturais, Belém,

Bol. Mus. Para. Emílio Goeldi, sér. Ciências Naturais, Belém, v.1, n.1, p. 65-140, jan-abr. 2005

133

Anexo 1. Continuação.

Família/EspécieFamília/EspécieFamília/EspécieFamília/EspécieFamília/Espécie Nome vulgarNome vulgarNome vulgarNome vulgarNome vulgar NNNNNo. o. o. o. o. dededededeamostrasamostrasamostrasamostrasamostras

Gleasonia aracaensis Pires - 1Gleasonia cururuensis Egler - 1Guettarda angelica Mart. angélica 1Guettarda spruceana Müell. Arg. angélica 5Isertia cf. longifolia K. Schum. piteira 1Isertia coccinea Vahl coraleira 1Isertia hypoleuca Benth. piteira, jambo da mata 1Ixora cf. martinsii Standl. jasmim da mata 1Kotchubeya cf. neblinensis Stey. paru vermelho 2Kotchubeya insignis Fish. purui 3Locoyena foetida Poepp. & Engl. - 1Mapouria chlonantha (DC.) Müell. Arg. genipaporana 2Pagamea guianensis Aubl. café bravo 1Palicourea guianensis Aubl. café bravo 3Palicourea quadrifolia Rudge café bravo 1Pentagonia spathicalyx Schum. - 1Pogonopus tubulosus (Rich. in DC.) K. Schum. - 1Posoqueria latifolia Roem. & Schult. - 4Psychotria alboviridula K. Kause - 1Psychotria capitata Sieber - 1Psychotria coursii Bremek. - 1Psychotria mapourioides DC. café da mata 1Randia armata DC. - 2Remijia amazonica K. Schum. jacaré café 1Rudgea crassiloba Robinson - 1Rudgea fissistipula Müell. Arg. - 1Sickingia tinctoria K. Schum. canela de saracura 2Simira paraensis (Balilon) Steyermark - 1Stachyarrhena spicata Hook. f. cuinha 2Uncaria guianensis J. F. Gmel. ampou-maka, cacatão 1Warszewiczia coccinea Klotzsch rabo de arara 3

RutaceaeRutaceaeRutaceaeRutaceaeRutaceaeCusparia aff. silvestris Engl. bordão de velha 1Cusparia ulei Krause angustura 1Dictyoloma incanescens DC. sabugueiro do mato 2Esenbeckia febrifuga A. Juss. cocão 1Esenbeckia grandiflora Mart. cocão 2Esenbeckia pilocarpoides H.B. & K. - 2Euxylophora paraensis Huber pau amarelo, amarelão 2Fagara acreana Krause tamanqueira 2Fagara pentandra Aubl. tamanqueira 2Fagara regnelliana Chod. & Hassl. tamanqueira 1Fagara sprucei Engl. tamanqueira 1Galipea trifoliata Aubl. pé de porco 4Hortia longifolia Benth. pau tudo vermelho, cachaceiro 1Hortia superba Ducke cachaceiro 1Metrodorea flavida Krause arapoca branca 4Pilocarpus itacaiunensis Pires - 1

Page 70: A Xiloteca (Coleção Walter A. Egler) do Museu Paraense ...scielo.iec.gov.br/pdf/bmpegcn/v1n1/cop2005/v1n1a07.pdf · Bol. Mus. Para. Emílio Goeldi, sér. Ciências Naturais, Belém,

134

A xiloteca (coleção Walter A. Egler) do Museu Paraense Emílio Goeldi

Anexo 1. Continuação.

Família/EspécieFamília/EspécieFamília/EspécieFamília/EspécieFamília/Espécie Nome vulgarNome vulgarNome vulgarNome vulgarNome vulgar NNNNNo. o. o. o. o. dededededeamostrasamostrasamostrasamostrasamostras

Raputia paraensis Ducke - 1Rauia resinosa Nees & Mart. cocão coringa 1Rhabdodendron amazonicum (Spr. & Benth.) Hub. bateputa 1Sohnreyia excelsa Krause surucucu-cumirá 2Spathelia excelsa (Krause ) Cowan & Briz. surucucumirá 1Spiranthera guianensis Sandwith - 3Ticorea longiflora DC. - 2Zanthoxylum acreanum (Krause) Macbride pau de espinho 2Zanthoxylum apiculatum (Sandw.) Waterman tamanqueira 1Zanthoxylum astrigerum (Cowan) Waterman tamanqueira 1Zanthoxylum caribaeum Lam. tamanqueira 1Zanthoxylum clava-Herculis DC. tamanqueira 1Zanthoxylum elephantiasis Macfad. tamanqueira 1Zanthoxylum hyemales A.St. Hill. tamanqueira 1Zanthoxylum juniperinum Poepp. & Engl. tamanqueira 1Zanthoxylum kleinii (Cowan) Waterman tamanqueira 1Zanthoxylum naranjillo Griseb. tamanqueira 1Zanthoxylum panamense P. Wilson tamanqueira 1Zanthoxylum pentandrum (Aubl.) R. A. Howard tamanqueira 1Zanthoxylum pittieri P. Wilson tamanqueira 1Zanthoxylum regnellianum Engl. tamanqueira 4Zanthoxylum rhoipfolium Lam. laranjinha 4Zanthoxylum riedelianum Engl. tamanqueira 4

SapindaceaeSapindaceaeSapindaceaeSapindaceaeSapindaceaeAlophyllus cf. punctalus (P. & E.) Radlk. - 1Alophyllus divaricatus Radlk. - 1Alophyllus edulis Radlk. cruíla 1Alophyllus floribundus (F. & E.) Radlk. - 2Alophyllus leptostachys Radlk. - 2Alophyllus occidentalis Radlk. - 1Cupania cinerea (Poepp.) Endl. - 2Cupania diphylla Vahl vara de rego 1Cupania scrobiculata Hook. & Arn. - 8Cupania uncrea P. & E. - 1Magonia glabrata St. Hill. tingui 3Magonia pubescens St. Hill. tingui 1Matayba arborescens Radlk. pitomba de passarinho, pitombarana, espeturana, breu de tucano 5Matayba camptoneura Radlk. pitombarana 1Matayba clavelligera Radlk. pitombarana 1Matayba guianensis Aubl. pitombarana 2Matayba inelegans Radlk. pitombarana 2Matayba miquelii Uitt. pitombarana 1Matayba opaca Radlk. espeturana 2Paullinia cf. rubiginosa Camb. mato some 1Paullinia cupana H.B. & K. guaraná 1Porocystis toulicioides Radlk. - 3Pseudima frutescens Radlk. olho de boi, olho de veado, pitomba, mata fome 4Sapindus saponaria Linn. sabonete, sabonete de soldado 5

Page 71: A Xiloteca (Coleção Walter A. Egler) do Museu Paraense ...scielo.iec.gov.br/pdf/bmpegcn/v1n1/cop2005/v1n1a07.pdf · Bol. Mus. Para. Emílio Goeldi, sér. Ciências Naturais, Belém,

Bol. Mus. Para. Emílio Goeldi, sér. Ciências Naturais, Belém, v.1, n.1, p. 65-140, jan-abr. 2005

135

Anexo 1. Continuação.

Família/EspécieFamília/EspécieFamília/EspécieFamília/EspécieFamília/Espécie Nome vulgarNome vulgarNome vulgarNome vulgarNome vulgar NNNNNo. o. o. o. o. dededededeamostrasamostrasamostrasamostrasamostras

Serjania cf. caracasana Seem. rabo de arara 1Talisia guianensis Aubl. pitomba 1Talisia hemidasya Radlk. batombelé 1Talisia longifolia Radlk. pitomba brava 1Talisia macrophylla Radlk. pitomba 4Talisia megaphylla Sagot pitomba 1Talisia pedicellaris Radlk. pitomba 3Talisia retusa Cowan. pitomba 4Toulicia acuminata Radlk. - 2Toulicia bullata Radlk. - 1Toulicia eriocarpa Radlk. - 2Toulicia guianensis Aubl. catinga de mulata 8Toulicia pulvinata Radlk. - 1

SapotaceaeSapotaceaeSapotaceaeSapotaceaeSapotaceaeAchrouteria pomifera Eyma abiu ucuubão, abiu amarelo 6Barylucuma decussata Ducke preguiceira 2Chromolucuma rubriflora Ducke abiu grande do igapó 1Chrysophyllum acreanum A.C. Smith guajará 1Chrysophyllum anomalum Pires guajará 2Chrysophyllum auratum Miq. guajará 1Chrysophyllum excelsum Huber guajará, sorva do perú 1Chrysophyllum sparsiflorum Klotzsch. abiu groselha, abiu ucuúba 1Crepinodendron madeirensis (Baehni) Pires breu 2Ecclinusa guianensis Eyma balata 1Ecclinusa abbreviata Ducke balata 5Ecclinusa balata Ducke balata, balata ucuquirana, coquirana mansa 1Ecclinusa cunaifolia (Rudge) Aubr. balata 2Ecclinusa ramiflora Mart. balata 1Eremoluma cf. sagotiana Baill caramuri 1Eremoluma williamii Aubr. & Pellegr. abiurana 2Franchetella anibifolia (A.C. Smith) Aubrev. abiu ucuubarana do baixio 12Franchetella gongripii (Eyma) Aubrev. abiurana 4Franchetella jariensis Pires abiurana 5Franchetella lenticellosa Pires abiurana 3Franchetella sagotiana (Baill.) Eyma abiurana 3Glycoxylon pedicellatum Ducke ajaraí 1Glycoxylon inophyllum Ducke casca doce 1Gomphiluma gomphiifolia (Mart.) Aubrev. abiurana 1Labatia glomerata Pohl abiurana 1Manilkara amazonica (Huber) Standl. maçaranduba folha verde, maparajuba 5Manilkara bidentata (A. DC.) Chev. balata verdadeira 1Manilkara cavalcantei Pires & Rodrigues maparajuba, maçaranduba folha miúda 4Manilkara excelsa (Ducke) Standl. maparajuba 1Manilkara huberi (Ducke) Standl. maçaranduba 9Manilkara inundata Ducke maparajuba folha grande 2Manilkara paraensis (Huber) Standl. maçaranduba, marajuba 3Manilkara siqueiraei Ducke maparajuba 1Manilkara triflora (Allem.) Monach. maçaranduba 1

Page 72: A Xiloteca (Coleção Walter A. Egler) do Museu Paraense ...scielo.iec.gov.br/pdf/bmpegcn/v1n1/cop2005/v1n1a07.pdf · Bol. Mus. Para. Emílio Goeldi, sér. Ciências Naturais, Belém,

136

A xiloteca (coleção Walter A. Egler) do Museu Paraense Emílio Goeldi

Anexo 1. Continuação.

Família/EspécieFamília/EspécieFamília/EspécieFamília/EspécieFamília/Espécie Nome vulgarNome vulgarNome vulgarNome vulgarNome vulgar NNNNNo. o. o. o. o. dededededeamostrasamostrasamostrasamostrasamostras

Manilkara zapota (L.) Van Royen sapoti 1Micropholis acutangula (Ducke) Eyma abiu 1Micropholis egensis Pierre abiu 1Micropholis guyanensis Pierre abiu mangabarana, maparajubinha, jipy 18Micropholis madeirensis (Baehni) Aubrev. abiu 1Micropholis melinoniana Pierre abiu 1Micropholis peruviana (Baheni) Pires maçaranduba branca 2Micropholis venulosa Pierre abiu, abiu mangabinha, chicle bravo 16Myrtiluma engeniifolia (Pierre) Baill. abiurana 8Nemaluma anomalum Pires abiu 2Nemaluma engleri (Eyma) Aubrev. & Pellegr. abiu 4Neoxythece cladantha (Sandwith) Aubrev. abiu ucuúba, abiu 2Neoxythece dura (Eyma) Aubrev. & Pellegr abiu 1Neoxythece elegans (A.DC.) Aubrev. abiurana branca, maparajuba do igapó, guajará-pedra 8Neoxythece jariensis Pires abiurana 1Neoxythece oppositifolia (Ducke) Aubr. abiurana 3Neoxythece robusta (Mart. & Eich.) Aubr. & Pelleg. abiurana 3Paralabatia parviflora (Benth.) Aubrev. maçaranduba 3Planchonella oblanceolata Pires tuturuba 1Planchonella obovata Pierre abiurana 1Planchonella pachycarpa Pires abiurana casca grossa, goiabão 5Pouteria lasiocarpa Radlk. abiu 1Pouteria ambelaniifolia (Sandwith) Pennington abiu 1Pouteria bilocularis (H.Winkler) Baehni abiu 1Pouteria caimito Radlk. abiu, abiu pacapiá, abiurana vermelha, sapoti do mato 1Pouteria cf. krukovii (A. C. Smith) Baehni abiu 1Pouteria egregia Sandw. purguillo (Venezuela) 1Pouteria glomerata Radlk. abiu 1Pouteria gomphiifolia Radlk. abiu 2Pouteria gongrijpii Eyma abiu 1Pouteria guianensis Aubl. abiuarana abio, abiurana branca, abiu surucucu 8Pouteria hispida Eyma abiu 8Pouteria jenmani (Pittier) Sandw. abiu 1Pouteria krukovii (A.C. Smith) Baehni abiu 3Pouteria languii (Rusby) Penn. curiola 1Pouteria lasiocarpa Radlk. abiu seco, abiurana seca 4Pouteria laurifolia Radlk. abiu do mato, abiu 4Pouteria macrophylla (Lam.) Eyma cutite 1Pouteria melanopoda Eyma abiurana 1Pouteria minutiflora (Britton) Sandwith abiu 4Pouteria ovata A. C. Smith abiu 1Pouteria ramiflora (Mart.) Radlk. abiurana 1Pouteria excelsa (A.C. Smith) abiu 1Pouteria pariry (Ducke) Baehni pariri 1Pouteria parviflora Radlk. abiu 1Pouteria prancei Pires abiu 1Pouteria procera (Martins) Pennington abiu 2Pouteria rostrata (Huber) Baehni abiu 1Pouteria sagotiana (Baill) Eyma abiu 1

Page 73: A Xiloteca (Coleção Walter A. Egler) do Museu Paraense ...scielo.iec.gov.br/pdf/bmpegcn/v1n1/cop2005/v1n1a07.pdf · Bol. Mus. Para. Emílio Goeldi, sér. Ciências Naturais, Belém,

Bol. Mus. Para. Emílio Goeldi, sér. Ciências Naturais, Belém, v.1, n.1, p. 65-140, jan-abr. 2005

137

Anexo 1. Continuação.

Família/EspécieFamília/EspécieFamília/EspécieFamília/EspécieFamília/Espécie Nome vulgarNome vulgarNome vulgarNome vulgarNome vulgar NNNNNo. o. o. o. o. dededededeamostrasamostrasamostrasamostrasamostras

Pouteria sphaerocarpa (Baill) Baehni abiu 1Pouteria surinamensis Eyma abiu 1Pouteria torta Radlk. guapeva 1Pouteria trilocularis Cronq. abiu 2Pradosia surinamensis (Eyma) Pennington abiu 1Prieurella amapaensis Pires abiu 2Prieurella cuneifolia (Rudge.) A. DC. abiu seco 4Prieurella lanceolata Aubr. abiu 1Prieurella prieurii (A. DC.) Aubrev. abiu molambi, abiurana, massarandubarana 6Pseudoclabatia lateriflora (Benth.) Pierre - 1Pseudolabatia penicillata (Baehni) Aubrev. abiu carriola 1Radlkoferella macrocarpa (Huber) Aubrev. abiurana, abiurana cutitiribá, cutite, guajará 5Radlkoferella trigonosperma (Eyma) Aubrev. cutite 4Ragala balata Ducke coquirana 2Ragala guianensis coquirana 1Ragala sanguinolenta Pierre coquirana 5Ragala spuria (Ducke) Aubrev. coquirana 2Ragala ucuquirana (Aubrev. & Pull.) W. Rodr. coquirana 1Richardella amapaensis Pires abiurana 1Richardella crassiflora Pires abiu cabeça de macaco 1Richardella macrophylla (Lam.) Aubrev. abiu, abiurana, cutite, tuturuba 4Richardella manaosensis Aubrev. & Pellegr. abiurana, cutitiribá 5Richardella rivicoa Pierre abiurana 2Richardella rodriguesiana Pires abiurana 4Richardella sericea Kause abiurana 1Richardella speciosa (Ducke) Aubrev. pajurá, pajurá de óbidos 1Richardella surumuensis (Baehni) Aubrev. - 1Sarcaulus brasiliensis (A.DC.) Eyma cambuca 2Sprucella cyrtobotry Pierre abiu, balata rosadinha 1Syzygiopsis oppositifolia Ducke abiurana, massaranduba 8Syzygiopsis pachycarpa Pires abiu, abiu casca grossa, abiu goiabão, abiu de porco 7Urbanella excelsa (A.C. Smith.) Aubrev. abiu maparajuba 2

SimarubaceaeSimarubaceaeSimarubaceaeSimarubaceaeSimarubaceaeSimaba cedron Planch. pau para-tudo, paratudo, pau de gafanhoto, pau barata 7Simaba guianensis Aubl. maruparana, cajurana 1Simaba multiflora A. Juss. cajurana 5Simaba nigrescens Engl. cajurana 1Simaba obovata Spruce cajurana 1Simaruba amara Aubl. marupá, pau paraiba, timbuiba, marupazinho vermelho,

marupazinho do mato 13SolanaceaeSolanaceaeSolanaceaeSolanaceaeSolanaceaeCyphonandra brachypodia Sendt. urubu-caá 1Nicotiana glauca Grah. fumo bravo 1Solandra paraensis Ducke socoró 1Solanum vanheurckii Müell. Arg. jurubeba grande 3

SterculiaceaeSterculiaceaeSterculiaceaeSterculiaceaeSterculiaceaeGuazuma ulmifolia Lam. mutamba 12

Page 74: A Xiloteca (Coleção Walter A. Egler) do Museu Paraense ...scielo.iec.gov.br/pdf/bmpegcn/v1n1/cop2005/v1n1a07.pdf · Bol. Mus. Para. Emílio Goeldi, sér. Ciências Naturais, Belém,

138

A xiloteca (coleção Walter A. Egler) do Museu Paraense Emílio Goeldi

Anexo 1. Continuação.

Família/EspécieFamília/EspécieFamília/EspécieFamília/EspécieFamília/Espécie Nome vulgarNome vulgarNome vulgarNome vulgarNome vulgar NNNNNo. o. o. o. o. dededededeamostrasamostrasamostrasamostrasamostras

Helicteres guazumaefolia H.B. & K. mutamba 1Helicteres muscosa Mart. saca trapo 2Melochia tomentosa Linn. - 1Sterculia elata Ducke tacacazeiro 2Sterculia pilosa Ducke socoró 3Sterculia pruriens K. Schum. axixá, majagua, cordeiro, envireira branca, xixá 6Sterculia speciosa K. Schum. capoteiro, capote 7Sterculia striata A. St. Hill. & Naud. axixá, chichá 2Theobroma cacao Linn. cacao 9Theobroma canumanensis Pires & Froes cupuí, cupuaçurana 4Theobroma grandiflorum Schum. cupuaçu 5Theobroma mariae Schum. cacao jacaré 1Theobroma microcarpum Mart. cacaurana, cupurana brava 2Theobroma obovatum Klotzch cabeça de urubu, cacao de macaco, urubú acanga 2Theobroma speciosum Willd. cacaui, cacaurana, cacao azul 9Theobroma subincanum Spruce cupuaí, cupuí 8Theobroma sylvestre Aubl. cacao azul, cacau-hu 1

StyracaceaeStyracaceaeStyracaceaeStyracaceaeStyracaceaeStyrax ferrugineum Nees & Mart. laranjinha do cerrado 2Styrax guyanense A.DC. - 1Styrax sieberi Perkins - 2

TheaceaeTheaceaeTheaceaeTheaceaeTheaceaeLaplacea fruticosa (Schrad.) Kobuski - 1Laplacea semiserrata Camb. - 1Ternstroemia dentata Spreng. figo bravo 3Ternstroemia punctata Sw. figo 1

TiliaceaeTiliaceaeTiliaceaeTiliaceaeTiliaceaeApeiba albiflora Ducke pé de bola, pente de macaco, kankan-oudou (índios Taki-Taki) 2Apeiba aspera ssp. membranaceae (Spr. & Benth.) pente de macaco 1Apeiba burchellii Sprague pente de macaco 2Apeiba cf. membranacea Spruce pente de macaco 1Apeiba echinata Gaertn pente de macaco 7Apeiba tibourbou Aubl. pente de macaco, jangada, pau de jangada 5Christiana africana DC. jangada, urucurana 4Christiana carajasensis Pires urucurana 1Luehea paniculata Mart. açoita cavalo, envireira do campo 1Luehea speciosa Willd. açoita cavalo 2Lueheopsis duckeana Burret açoita cavalo 4Lueheopsis rosea Burret açoita cavalo 2Lueheopsis rugosa Burret açoita cavalo 2Mollia lepidota Spruce & Benth. carvalheiro, urucuzinho 8Mollia speciosa Mart. açoita cavalo flor branca 3Vasivaea alchorneoides Baill. - 3

UlmaceaeUlmaceaeUlmaceaeUlmaceaeUlmaceaeAmpelocera edentula Kuhlm. pracuubarana 10

Page 75: A Xiloteca (Coleção Walter A. Egler) do Museu Paraense ...scielo.iec.gov.br/pdf/bmpegcn/v1n1/cop2005/v1n1a07.pdf · Bol. Mus. Para. Emílio Goeldi, sér. Ciências Naturais, Belém,

Bol. Mus. Para. Emílio Goeldi, sér. Ciências Naturais, Belém, v.1, n.1, p. 65-140, jan-abr. 2005

139

Anexo 1. Continuação.

Família/EspécieFamília/EspécieFamília/EspécieFamília/EspécieFamília/Espécie Nome vulgarNome vulgarNome vulgarNome vulgarNome vulgar NNNNNo. o. o. o. o. dededededeamostrasamostrasamostrasamostrasamostras

Ampelocera hottlei (Standl.) Standley paracanauba 1Celtis aff. morifolia Rafin. - 1Mirandaceltis monoica (Hensley) A. J. Sharp - 1Trema micrantha Blume periquiteira, chumbinho, curumim 4

VVVVVerbenaceaeerbenaceaeerbenaceaeerbenaceaeerbenaceaeAegiphila amazonica Mold. pau de moquem 1Aegiphila cf. villosa Vahl. camaá 1Aegiphila cuspidata Mart. pau de moquem 1Citharexylum macrophyllum Poir. - 4Lantana camara Linn. chumbinho, cambará 1Vitex compressa Turcz. pião 1Vitex flavens H. B. & K. pião 1Vitex orinocensis H. B. & K. pião 1Vitex polygama Cham. pião 1Vitex triflora Vahl pião 6

ViolaceaeViolaceaeViolaceaeViolaceaeViolaceaeAlsodeia guianensis Eichl. inambú 2Amphirrhox cf. surinamensis Eichler tajá-oedae (Suriname) 1Amphirrhox longifolia Spreng. cajuí 4Leonia cymosa Mart. farinha seca 2Leonia glycycarpa Ruiz & Pav. farinha seca 10Paypayrola grandiflora Tul. abacaterana 6Paypayrola guianensis Aubl. manacarana 1Rinorea flavescens Kuntze canela de velho 1Rinorea guianensis Aubl. quariquarana, inambuí-quiçana 5Rinorea paniculata Kuntze branquinha 3Rinorea passoura (DC.) Kuntze canela de garça, canela de jacamim 2Rinorea racemosa Kuntze branquinha 1Rinorea riana Kuntze canela de velho 6

VitaceaeVitaceaeVitaceaeVitaceaeVitaceaeCissus erosa Rich. - 1Cissus sicyoides Linn. pucá, napogaima 1

VVVVVochysiaceaeochysiaceaeochysiaceaeochysiaceaeochysiaceaeCallisthene fasciculata Mart. pau jacaré 5Callisthene microphylla Warm. pau jacaré 1Callisthene minor Mart. pau jacaré 1Erisma bicolor Ducke quarubarana 2Erisma calcaratum Warm. cachimbo de jaboti, faveiro, jaboti, jaboticaba 5Erisma gracile Ducke quarubarana 1Erisma japura Spruce quarubarana 1Erisma laurifolium Warm. jaboti vermelho, japurarana 3Erisma uncinatum Warm. quarubarana 9Euphronia hirtelloides Mart. - 2Guaiacum officinale Linn. - 1Qualea acuminata Spruce mandioqueira, muiraúba da várzea 1

Page 76: A Xiloteca (Coleção Walter A. Egler) do Museu Paraense ...scielo.iec.gov.br/pdf/bmpegcn/v1n1/cop2005/v1n1a07.pdf · Bol. Mus. Para. Emílio Goeldi, sér. Ciências Naturais, Belém,

140

A xiloteca (coleção Walter A. Egler) do Museu Paraense Emílio Goeldi

Anexo 1. Continuação.

Família/EspécieFamília/EspécieFamília/EspécieFamília/EspécieFamília/Espécie Nome vulgarNome vulgarNome vulgarNome vulgarNome vulgar NNNNNo. o. o. o. o. dededededeamostrasamostrasamostrasamostrasamostras

Qualea albiflora Warm. mandioqueira 8Qualea cassiquiarensis Spruce quaruba 3Qualea coerulea Aubl. mandioqueira da várzea 2Qualea dinizii Ducke mandioqueira rosa 2Qualea grandiflora Mart. ariaua 3Qualea ingens Warm. quaruba azul 1Qualea labouriauana Paula quaruba 1Qualea paraensis Ducke quaruba, cutiúba, mandioqueira escamosa 6Qualea parviflora Mart. pau terra 4Qualea retusa Spruce mandioqueira lisa 2Qualea revoluta Ducke quaruba folha dura 1Qualea rosea Aubl. quaruba 3Qualea wittrockii Malme umirirana 3Salvertia convallariaeodora A. St. Hill. pau de arara 4Vochysia assua Stafleu quaruba cedro da terra firm 1Vochysia complicata Ducke quaruba 1Vochysia densiflora Spruce quaruba 2Vochysia divergens Pohl quaruba rosa do campo 6Vochysia ferruginea Mart. quaruba cedro, cedrorana 1Vochysia floribunda Mart. quaruba 1Vochysia guianensis Aubl. quaruba, quarubatinga 7Vochysia haenkeana Mart. macaco escorrega 2Vochysia inundata Ducke quaruba, quaruba branca, quaruba cedro, quaruba cedro da várzea 6Vochysia maxima Ducke cedrorana 5Vochysia obscura Warm. quaruba 7Vochysia rufa Mart. quaruba 1Vochysia rufescens W.A. Rodrigues quaruba 1Vochysia saccata Stafleu quaruba 1Vochysia spathulata Warm. quaruba 1Vochysia splendens Spruce quaruba folha enconada 4Vochysia surinamensis Stafleu quaruba rosa, quaruba 6Vochysia tetraphylla DC. lorneja 1Vochysia tomentosa DC. quaruba 2Vochysia vismiaefolia Spruce quaruba 7