A04 Caracterização de Partículas Câmaras Gravitacionais Ciclones

download A04 Caracterização de Partículas Câmaras Gravitacionais Ciclones

of 58

Transcript of A04 Caracterização de Partículas Câmaras Gravitacionais Ciclones

  • 5/20/2018 A04 Caracteriza o de Part culas C maras Gravitacionais Ciclones

    1/58

    CARACTERIZAO DE PARTCULAS_____________________________________

    ENGENHARIA AMBIENTAL

    OPERAES UNITRIAS

    MONTES CLAROS, 2013

  • 5/20/2018 A04 Caracteriza o de Part culas C maras Gravitacionais Ciclones

    2/58

    2

    Propriedades fsicas e morfolgicas da partcula

    porosidade, tamanho e distribuio dos poros, reasuperficial e massa especfica

    Caractersticas fsicas de uma partcula isolada

    IMPORTNCIAcompreenso de fenmenos que regem uma determinadaoperao unitria.aprimoramento de tecnologias envolvendo sistemasparticulados.

  • 5/20/2018 A04 Caracteriza o de Part culas C maras Gravitacionais Ciclones

    3/58

    3

    POROSIDADE DA PARTCULA

    POROSIDADE: a frao de espaos vazios de uma partcula ou de umaglomerado de partculas.

    TIPOS DE POROS:os poros podem ser fechados, fechados em apenas

    uma extremidade (dead end pore) e aberto ou vazios.

    Figura 1 - Classificao dos porosFonte: WEBB e ORR, 1997 apud CREMASCO, 2012.

  • 5/20/2018 A04 Caracteriza o de Part culas C maras Gravitacionais Ciclones

    4/58

    4

    Poros fechados no contribuem para o transporte dematria atravs do material poroso, apenas os poros abertospodem contribuir.

    Os poros com passagens que comeam em um lado dapartcula e nunca emergem so chamados de poros

    obscuros, ainda que possam ser penetrados por fluidos,contribuem muito pouco para o transporte de matria.

  • 5/20/2018 A04 Caracteriza o de Part culas C maras Gravitacionais Ciclones

    5/58

    5

    A porosidade, portanto, corresponde relao entre ovolume ocupado pelos poros e/ou vazios e o volume total daamostra.

  • 5/20/2018 A04 Caracteriza o de Part culas C maras Gravitacionais Ciclones

    6/58

    6

    Dependendo do tipo do meio poroso, o valor da porosidadepode variar de prximo de zero at perto da unidade.

    Como exemplo pode-se citar que alguns metais e tipos depedras vulcnicas possuem porosidade muito baixas. J osfiltros fibrosos isolantes trmicos so materiais bastanteporosos.

  • 5/20/2018 A04 Caracteriza o de Part culas C maras Gravitacionais Ciclones

    7/58

    7

    CLASSIFICAO DOS POROS

    Tipos de poros Tamanho de poros

    Macroporos Maior que 50nmMesoporos Entre 2 e 50nm

    Microporos Entre 0,6 e 2nm

    Ultramicroporos Menor que 0,6nm

    Tabela 1Classificao de poros de acordo com o tamanho

    Fonte: ALLEN, 1997 apud CREMASCO, 2012

  • 5/20/2018 A04 Caracteriza o de Part culas C maras Gravitacionais Ciclones

    8/58

    8

    MTODOS EXPERIMENTAIS PARA POROSIDADE:

    Mto d o d e im b eb io

    Imergir a amostra em um fluido molhante, sob vcuo, causar aimbebio de todos os espaos;

    Amostra pesada antes e depois da imbebio; Com a diferena das massas e densidade do lquido, obtm-se ovolume de poros.

    Mtodo de intruso de mercrioO volume da amostra determinado pela imerso da amostra nomercrio lquido, sob presso de at 400MPa, forando o mercrio apenetrar nos poros do material.

  • 5/20/2018 A04 Caracteriza o de Part culas C maras Gravitacionais Ciclones

    9/58

    9

    DENSIDADE DA PARTCULA

    DENSIDADE: definida como a massa desse materialdividida pelo volume ocupado por ele.

  • 5/20/2018 A04 Caracteriza o de Part culas C maras Gravitacionais Ciclones

    10/58

    10

    Densidade real maior que a densidade aparente.

    Densidade de slidos normalmente obtida pordeslocamento de lquido em equipamento chamado depicnmetro (recipiente com volume calibrado paradeterminado fluido, normalmente gua, determinadatemperatura).

  • 5/20/2018 A04 Caracteriza o de Part culas C maras Gravitacionais Ciclones

    11/58

    11

    REA ESPECFICA SUPERFICIAL

    REA ESPECFICA OU SUPERFCIE ESPECFICA: definida como area superficial da partcula na unidade de massa, am,ou na unidade devolume, av.

    Figura 2 - Classificao dos porosFonte: WEBB e ORR, 1997 apud CREMASCO, 2012.

    Fundamental nos estudos defenmenos e operaes detransferncia de calor, de massa ecombinados, pois est associada

    rea disponvel para a troca deenergia e/ou matria.

  • 5/20/2018 A04 Caracteriza o de Part culas C maras Gravitacionais Ciclones

    12/58

    12

    MTODO EXPERIMENTAL PARA REA SUPERFICIAL:

    Adsoro gasosa ou lquida

    baseada na quantidade em que um determinado soluto adsorvidofisicamente sobre a superfcie da amostra, de modo a formar umamonocamada desse soluto, que proporcional rea superficial.

  • 5/20/2018 A04 Caracteriza o de Part culas C maras Gravitacionais Ciclones

    13/58

    13

    ESFERICIDADE

    ESFERICIDADE: tendncia em considerar esfrica a forma daspartculas para simplificar os clculos.

  • 5/20/2018 A04 Caracteriza o de Part culas C maras Gravitacionais Ciclones

    14/58

    14

    GRAU DE ESFERICIDADE: ndice que traduz o quo o formato dapartcula se aproxima ao formato de uma esfera.

    Figura 3Padro de imagens de arredondamento.

    Fonte:

    http://www.apfac.pt/congresso2012/comunicacoes/Paper%20108_2012.pdfhttp://www.apfac.pt/congresso2012/comunicacoes/Paper%20108_2012.pdf
  • 5/20/2018 A04 Caracteriza o de Part culas C maras Gravitacionais Ciclones

    15/58

    15

    Existem diversas maneiras para representar o tamanho daspartculas

    Peneiras com base vibratria

    Microscopia eletrnica de varredura (MEV)

    Difrao de raio laser

    Tamanho de Partculas

  • 5/20/2018 A04 Caracteriza o de Part culas C maras Gravitacionais Ciclones

    16/58

    16

    PENEIRAMENTO

    Figura 4Representao de um peneiramento em escala de laboratrio.

    Fonte: BERTEL, 2006 apud CREMASCO, 2012.

    7

  • 5/20/2018 A04 Caracteriza o de Part culas C maras Gravitacionais Ciclones

    17/58

    17

    Figura 5Representao de um peneiramento em escala de laboratrio.

    Fonte:

    18

    http://www.unicamp.br/fea/ortega/aulas/aula15_sistemasParticulados.pdfhttp://www.unicamp.br/fea/ortega/aulas/aula15_sistemasParticulados.pdf
  • 5/20/2018 A04 Caracteriza o de Part culas C maras Gravitacionais Ciclones

    18/58

    18

    19

  • 5/20/2018 A04 Caracteriza o de Part culas C maras Gravitacionais Ciclones

    19/58

    19

    As massas retidas nas peneiras e napanela so determinadas.

    A frao de cada tamanho se calculadividindo a massa obtida em cada

    peneira pela massa total da amostra.

    Figura 6Esquema da disposio das peneiras

    Fonte:

    20

    http://www.unicamp.br/fea/ortega/aulas/aula15_sistemasParticulados.pdfhttp://www.unicamp.br/fea/ortega/aulas/aula15_sistemasParticulados.pdf
  • 5/20/2018 A04 Caracteriza o de Part culas C maras Gravitacionais Ciclones

    20/58

    20

    Esta frao poder ser caracterizada de dois modos:

    1) Como a frao que passou pela peneira i-1 e ficou retida napeneira i. Se estas forem as peneiras 14 e 20, respectivamente,ser a frao14/20 ou14+20.

    2) A frao ser representada pelas partculas de dimetro igual amdia aritmtica das aberturas das malhas das peneiras i e i-1.No caso que estamos exemplificando, ser a frao compartculas de tamanho:

    Fonte:

    21

    http://www.unicamp.br/fea/ortega/aulas/aula15_sistemasParticulados.pdfhttp://www.unicamp.br/fea/ortega/aulas/aula15_sistemasParticulados.pdf
  • 5/20/2018 A04 Caracteriza o de Part culas C maras Gravitacionais Ciclones

    21/58

    21

    MICROSCOPIA DIGITAL

    Figura 7Imagem de um microscpio digital e processamentoFonte:

    22

    http://www.ocw.unicamp.br/fileadmin/user_upload/cursos/EQ651/Capitulo_II.pdfhttp://www.ocw.unicamp.br/fileadmin/user_upload/cursos/EQ651/Capitulo_II.pdf
  • 5/20/2018 A04 Caracteriza o de Part culas C maras Gravitacionais Ciclones

    22/58

    22

    Figura 8Exemplos de microscopia digital

    Fonte:

    http://www.ocw.unicamp.br/fileadmin/user_upload/cursos/EQ651/Capitulo_II.pdfhttp://www.ocw.unicamp.br/fileadmin/user_upload/cursos/EQ651/Capitulo_II.pdf
  • 5/20/2018 A04 Caracteriza o de Part culas C maras Gravitacionais Ciclones

    23/58

    SEPARAO DE PARTICULADOS NO CAMPOGRAVITACIONAL E CENTRFUGO

    _________________________________________

    ENGENHARIA AMBIENTALOPERAES UNITRIAS

    MONTES CLAROS, 2013

    24

  • 5/20/2018 A04 Caracteriza o de Part culas C maras Gravitacionais Ciclones

    24/58

    24

    As cmaras gravitacionais (Figura 1) so sedimentadores

    cujo objetivo retirar poeiras de correntes gasosas. Suautilizao ocorre principalmente em indstrias quepossuem gases muitos sujos em termos de materialparticulado.

    Cmaras Gravitacionais

    25

  • 5/20/2018 A04 Caracteriza o de Part culas C maras Gravitacionais Ciclones

    25/58

    25

    Cmaras Gravitacionais

    26

  • 5/20/2018 A04 Caracteriza o de Part culas C maras Gravitacionais Ciclones

    26/58

    26

    A cmara de sedimentao um mtodo baseado nasedimentao livre, considerando o prprio peso e avelocidade terminal das partculas.

    Estas cmaras apresentam rea transversalsuficientemente grande atravs da qual, gases passamcom baixa velocidade, dando tempo suficiente para que

    partculas possam sedimentar no fundo ou na base dacmara.

    Cmaras Gravitacionais

    27

  • 5/20/2018 A04 Caracteriza o de Part culas C maras Gravitacionais Ciclones

    27/58

    27

    O funcionamento da cmara pode ser melhorado incluindo-se chicanas ou telas. O slido recolhido em funis dofundo da cmara.

    A velocidade do gs na cmara deve ser pequena paraevitar a redisperso das partculas, estando na faixa de

    0,02-0,6 m/s at 1,5-3,0 m/s.

    Cmaras Gravitacionais

    28

  • 5/20/2018 A04 Caracteriza o de Part culas C maras Gravitacionais Ciclones

    28/58

    28

    Cmaras Gravitacionais

    Figura 2Esquema de cmaras gravitacionais com chicanas e anteparos

  • 5/20/2018 A04 Caracteriza o de Part culas C maras Gravitacionais Ciclones

    29/58

    Vgs

    Vterminal

    Figura 3Esquema de funcionamento da cmara gravitacional

    30

  • 5/20/2018 A04 Caracteriza o de Part culas C maras Gravitacionais Ciclones

    30/58

    30

    A etapa de velocidade constante chamada de velocidade

    terminal vt. Para determinar a velocidade terminal (LeiStokes) temos:

    Velocidade terminal

    Cmaras Gravitacionais

    Onde: Vt = velocidade terminal; g = aceleraogravitacional; Dp= dimetro da partcula; p = densidade dapartcula; = densidade do fluido; = viscosidade dofluido.

    31

  • 5/20/2018 A04 Caracteriza o de Part culas C maras Gravitacionais Ciclones

    31/58

    31

    Vantagens:baixo custo de capital, baixo custo energtico,coleta o resduo seco (facilita sua disposio), ajuda noresfriamento do gs, no apresenta problemas de abraso

    (opera a baixas velocidades).

    Desvantagens: incapaz de operar com ps adesivos,grande espao fsico requerido. Sistema empregado como

    etapa prvia de outro sistema de separao ou bem parapartculas de grande tamanho (50m).

    Cmaras Gravitacionais

    32

  • 5/20/2018 A04 Caracteriza o de Part culas C maras Gravitacionais Ciclones

    32/58

    32

    Cmaras Gravitacionais

    Dimensionamento

    33

  • 5/20/2018 A04 Caracteriza o de Part culas C maras Gravitacionais Ciclones

    33/58

    33

    Se no houver turbulncia, as partculas decantaro com

    velocidade vt.

    O tempo de queda das partculas (t) em funo davelocidade terminal (vt) dado por:

    Cmaras Gravitacionais

    Dimensionamento

    onde:t= tempo de queda (s); H = altura (m); vt =velocidadeterminal (m/s)

    34

  • 5/20/2018 A04 Caracteriza o de Part culas C maras Gravitacionais Ciclones

    34/58

    34

    Cmaras Gravitacionais

    Dimensionamento

    O tempo que uma poro de gs-partcula ir gastar paraatravessar a cmara na direo do escoamento o

    tempo necessrio para partcula chegar ao fundo, o qual calculado da seguinte forma:

    onde: tres= tempo de residncia (s); C = comprimento (m);v =velocidade horizontal (m/s)

    35

  • 5/20/2018 A04 Caracteriza o de Part culas C maras Gravitacionais Ciclones

    35/58

    Se Q a vazo volumtrica do gs, tem-se que avelocidade mdia na horizontal ( v ) pode ser descrita por:

    Cmaras Gravitacionais

    Dimensionamento

    onde: v =velocidade horizontal (m/s); Q = vazo (m/s);L=largura (m); H = altura (m).

    36

  • 5/20/2018 A04 Caracteriza o de Part culas C maras Gravitacionais Ciclones

    36/58

    Cmaras Gravitacionais

    Dimensionamento

    A dimenso C da cmara determinada igualando-se otempo de queda da partcula com o tempo de residncia,

    obtendo-se:

    onde: C = comprimento (m); H = altura (m); v =velocidadehorizontal (m/s); vt =velocidade terminal (m/s).

    Obs.: relao L/H =1 (usualmente), definida pelo projetista.

    37

  • 5/20/2018 A04 Caracteriza o de Part culas C maras Gravitacionais Ciclones

    37/58

    Cmaras Gravitacionais

    Dimensionamento

    Considerando que todas as partculas tm mesmotamanho (e densidade) e esto uniformemente distribudas

    na seo transversal de entrada da cmara e nointeragem umas com as outras, poderemos dizer que aeficincia de coleta fracional () ser:

    38

  • 5/20/2018 A04 Caracteriza o de Part culas C maras Gravitacionais Ciclones

    38/58

    Cmaras Gravitacionais

    Exemplo 01

    Projetar uma cmara gravitacional para tratar 10.000m/h de ar contendopartculas com dimetro de 50 m ( p = 2,65 g/cm). Considere uma

    velocidade do ar na cmara de 0,4 m/s e a relao L = H. (Dados: g= 1,2kg/m e g= 1,810-5 kg/(m.s).

    Q = 10000m/h3600 = 2,8m/sDp = 50 m= 5 x 10-5mp= 2,65 g / cm = 2650Kg/mv= 0,4m/sg= 1,810-5 kg/(m.s)g= 1,2 kg/mL = H

    /8,2/4,0

    . L

    smsm

    HL

    Qv

    mLL 65,277

    mHL 65,2

    39

  • 5/20/2018 A04 Caracteriza o de Part culas C maras Gravitacionais Ciclones

    39/58

    Cmaras Gravitacionais

    Exemplo 01

    .18

    ).(.

    pDpgvt

    msm

    smm

    vt

    vHC 3,5

    /2,0

    /4,0.65,2.

    smsmkgx

    mkgmkgmxsmvt /2,0

    ./108,1.18

    )/2,1/2650.()105.(/81,95

    25

    40

  • 5/20/2018 A04 Caracteriza o de Part culas C maras Gravitacionais Ciclones

    40/58

    Cmaras Gravitacionais

    Exerccio de Fixao

    1- Projetar uma cmara gravitacional para tratar 12500m/h de ar

    contendo partculas com dimetro de 50 m( p=2,65 g/cm). Considereuma velocidade do ar na cmara de 0,5 m/s e a relao L = H.(Dados: g= 1,2 kg/m e g= 1,810-5 kg/(m.s).

    41

  • 5/20/2018 A04 Caracteriza o de Part culas C maras Gravitacionais Ciclones

    41/58

    Entre os equipamentos de separaocentrfugo, o mais amplamente usado o ciclone separador, para separar

    poeira e nvoa de um gs.

    Separadores Ciclnicos

    42

  • 5/20/2018 A04 Caracteriza o de Part culas C maras Gravitacionais Ciclones

    42/58

    So coletores que utilizam primariamente a foracentrfuga para a coleta de partculas.

    So compostos por um corpo cnico cilndrico, aoqual entram tangencialmente os gases a depurar,por uma abertura na parte superior doequipamento.

    As partculas, submetidas fora centrfuga, nofinal de certo nmero de voltas chocam-se com aparede e terminam depositando-se na parte inferiordo cone.

    Ciclones

    43

  • 5/20/2018 A04 Caracteriza o de Part culas C maras Gravitacionais Ciclones

    43/58

    O movimento espiralado do fludo tende a provocar

    uma certa acelerao radial nas partculas e aomesmo tempo a fora gravitacional lhes atribuiuma acelerao para baixo.

    O resultado o de as partculas efetuarem umatrajetria helicoidal, descendente, at atingir asparedes da cmaras.

    Ciclones

    44

  • 5/20/2018 A04 Caracteriza o de Part culas C maras Gravitacionais Ciclones

    44/58

    Da por diante, as partculas continuam a espiralardescendentemente, contra a parede, e o gs, livre

    de slidos, ascende pelo ncleo central.Nas velocidades tangenciais elevadas, a foracentrfuga vrias vezes maior que a degravidade; por isto, os ciclones efetuam umaseparao mais rpida e mais eficiente do que ascmaras gravitacionais.

    Ciclones

    45

  • 5/20/2018 A04 Caracteriza o de Part culas C maras Gravitacionais Ciclones

    45/58

    O ciclones so de grande uso em controle depoluio do ar.

    Devido a sua eficincia baixa para partculaspequenas, o seu uso nesses casos apresentarestries face impossibilidade de atendernormas de emisso mais exigentes.

    Em geral so utilizados para a coleta de material

    particulado com dimetro maior que 5 m.

    Ciclones

    46

  • 5/20/2018 A04 Caracteriza o de Part culas C maras Gravitacionais Ciclones

    46/58

    -em geral como pr-coletor de partculas mdias a grandes;

    - coletor final em alguns casos (ex: trabalhos com madeira).

    No campo de aplicao normal de separadores centrfugos,emprega-se em instalaes funcionando em regimecontnuo, destacando-se:Fornos de cimento Siderurgias e fundiesIndstrias Qumicas.

    Separadores Ciclnicos

    Usos

    Ciclones

    47

  • 5/20/2018 A04 Caracteriza o de Part culas C maras Gravitacionais Ciclones

    47/58

    Vantagens: baixo custo de construo e manuteno; projetorelativamente simples e fcil de operar; exige espao relativamente

    pequeno para instalao; no tem limitao de temperatura e presso,exceto pelo material de construo.

    Desvantagens: baixa eficincia para partculas pequenas; possibilidadede entupimento no caso de partculas adesivas ou higroscpicas;

    possibilidade de abraso para determinadas partculas e determinadasvelocidades; no deve ser utilizado para partculas adesivas; emgeral,necessitam de segundo coletor para atender emisso exigida.

    Separadores Ciclnicos

    Vantagens e Desvantagens

    Ciclones

    48

  • 5/20/2018 A04 Caracteriza o de Part culas C maras Gravitacionais Ciclones

    48/58

    Cmaras gravitacionais x Ciclones

    49

  • 5/20/2018 A04 Caracteriza o de Part culas C maras Gravitacionais Ciclones

    49/58

    Geralmente, as dimenses geomtricas dos ciclones so colocadas emformas de razes entre uma das dimenses (B, Z, L, H, Ds e J) e o

    dimetro da parte cilndrica do ciclone Dc (D=Dcorte) .

    Separadores Ciclnicos

    Dimensionamento

    Ciclones

    Relao de dimenses de um cicloneconvencional:

    L = 2Dc ; z = 2Dc;

    Ds = Dc / 2 ; J = Dc/4 ;

    B = Dc/ 4 ; H = Dc / 2

    50

  • 5/20/2018 A04 Caracteriza o de Part culas C maras Gravitacionais Ciclones

    50/58

    O dimetro de corte (D= Dcorte) especificado o dimetro no qual ametade da massa das partculas alimentadas retida. Para dimensionaro ciclone podemos utilizar a relao emprica de Rosin, Rammler eIntelmann, na qual o dimetro de corte calculado pela relao:

    Separadores Ciclnicos

    Dimensionamento

    Ciclones

    B = Largura do duto de entrada do ciclone;

    N = Nmero de voltas feitas pelo gs no interior do

    ciclone (igual a 5);

    v = Velocidade de entrada do gs no ciclone(recomenda-se usar 15 m/s);

    g= Viscosidade do gs;

    g= Densidade do gs;

    p= Densidade do slido.

    51

  • 5/20/2018 A04 Caracteriza o de Part culas C maras Gravitacionais Ciclones

    51/58

    Para o dimensionamento do ciclone considerada a relao entre odimetro igual a quatro vezes a largura da entrada (B=Dc/4) e umnmero de voltas da partcula (N) igual a 5. Da equao proposta porRosin e colaboradores, temos:

    Separadores Ciclnicos

    Dimensionamento

    Ciclones

    , para ciclones de Lapple, N = 5

    52

  • 5/20/2018 A04 Caracteriza o de Part culas C maras Gravitacionais Ciclones

    52/58

    Ciclones

    Curva de eficincia de um ciclone de Lapple

    Fonte: FOUST, 1982

    53

  • 5/20/2018 A04 Caracteriza o de Part culas C maras Gravitacionais Ciclones

    53/58

    Separadores Ciclnicos

    Dimensionamento

    Ciclones

    Na curva de eficincia, para as partculas de dimetro D, obtm-se

    a relao Dp/Dcorte(Dp/D).

    A partir deste valor determina-se D calculado o dimetro do

    ciclone (Dc).

    Sabendo-se Dc as demais dimenses podem ser especificadas

    pelas relaes: L = 2Dc ; z = 2Dc; Ds = Dc /2 ; J = Dc/4 ; B = Dc/4 e

    H = Dc/2.

    54

  • 5/20/2018 A04 Caracteriza o de Part culas C maras Gravitacionais Ciclones

    54/58

    Separadores Ciclnicos

    Dimensionamento

    Ciclones

    A altura do duto na entrada pode ser calculada pela frmula:

    onde Q= vazo de projeto e v = velocidade admitida

    no projeto.

    Para que o dimensionamento esteja correto considerada a

    relao entre as dimenses H e Dc.

    Caso H for diferente de Dc/2 ser necessrio reprojetar o

    ciclone.

    55

  • 5/20/2018 A04 Caracteriza o de Part culas C maras Gravitacionais Ciclones

    55/58

    Exemplo 01

    Uma corrente de ar a 50C e 1 atm arrasta partculas slidas de p= 1,2g/cm vazo de 180m/min. Deseja-se projetar um ciclone para coletar87% das partculas de 50m em suspenso. (Dados: v = 10m/s; g= 1,2

    kg/m; g = 1,810-5 kg/m.s)

    Ciclones

    Q = 180m/min60 = 3m/sDp = 50 m= 5 x 10-5mp= 1,2 g / cm = 1200Kg/mv= 10m/s

    g= 1,810-5

    kg/(m.s)g= 1,2 kg/m

    mxx

    D

    D

    Dp 55

    1066,1

    3

    105'3

    '

    56

  • 5/20/2018 A04 Caracteriza o de Part culas C maras Gravitacionais Ciclones

    56/58

    Exemplo 01

    Ciclones

    m

    smkgx

    mxmkgmkgsmDc 54,2

    ./108,1

    )1066,1).(/2,1/1200.(/10.96,135

    25

    08,554,2.2.2 mDcZcLc mmDc

    BJ 635,04

    54,2

    4

    mmDc

    HDs 27,12

    54,2

    2 m

    smm

    sm

    vB

    QH 47,0

    /10.635,0

    /3

    .

    .)(47,027,1 redm

    57

  • 5/20/2018 A04 Caracteriza o de Part culas C maras Gravitacionais Ciclones

    57/58

    Exerccio de Fixao

    Uma corrente de ar a 50C e 1 atm arrasta partculas slidas de p= 1,2g/cm vazo de 180m/min. Deseja-se projetar um ciclone para coletar87% das partculas de 50m em suspenso. (Dados: v = 7,5m/s; g= 1,2kg/m; g= 1,810-5 kg/m.s)

    Ciclones

    58

  • 5/20/2018 A04 Caracteriza o de Part culas C maras Gravitacionais Ciclones

    58/58

    REFERNCIAS

    FOUST, A. et al. Princpios das Operaes Unitrias. 2. ed. LTC: Rio deJaneiro,1982.

    UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA. Separao deSlidos e Lquidos. Disponvel em:. Acesso em: 22 out 2012.