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    Sun Tzu

    A arte da guerraTraduo do ingls e

    Interpretao

    Luiz Figueiredo

    2002

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    Sun Tzu foi um general chins que viveu no sculo IV AC e que no

    comando do exrcito real de Wu acumulou inmeras vitrias,derrotando exrcitos inimigos e capturando seus comandantes.Foi um profundo conhecedor das manobras militares e escreveu AARTE DA GUERRA, ensinando estratgias de combate e tticas deguerra.

    Uma das histrias mais repetidas sobre Sun Tzu descreve o modopelo qual ele empregava as "concubinas" para demonstrar, no palcio,ao rei, exemplos de manobras de combate e deslocamentos detropas.

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    Tiras de bambu contendo

    trechos originais da"Arte da Guerra"

    foi realizada em 1772, pelo padre jesutaJ.J.M.Arniot, publicada em Paris. Em 1782,

    foi realizada uma nova impresso dessa obra,ordenada por Napoleo Bonaparte.

    No sculo XIX, surgiram as tradues emoutros idiomas. Hoje, das poucas traduesdisponveis feitas a partir dos originais em

    chins para o idioma ingls, a verso de 1963de Samuel B. Griffith a mais aceita e

    consultada.Em 1972, escavaes na China revelaram

    alguns captulos adicionais, ampliando a versotradicional e facilitando a interpretao de

    algumas passagens.Atualmente...Seus princpios podem ser aplicados, no snas tticas militares, como tambm, emquase todos os ramos da atividade humana.Seus ensinamentos alcanam todos os

    indivduos no confronto com seus oponentes,exrcitos contra exrcitos e empresascontra suas concorrentes.

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    A guerra um dos assuntos maisimportantes do Estado. o campoonde a vida e a morte sodeterminadas. o caminho dasobrevivncia ou da desgraa de umEstado. Assim, o Estado deveexaminar com muita ateno este

    assunto antes de buscar a guerra.

    Resultado de uma guerra

    Para prever-se o resultado de uma guerra, devemos analisar e

    comparar as nossas prprias condies e as de nosso inimigo,baseados em cinco fatores.Os cinco fatores so os seguintes: caminho, clima, terreno, comandoe doutrina.

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    governantes. Assim,as pessoas iro

    compartilhar do medoe da aflio daguerra, porm,

    estaro ao lado dosinteresses do estado,qualquer que seja ocaminho escolhido.

    O terreno indica ascondies da

    natureza: se o campode batalha est perto

    ou longe, se estrategicamentefcil ou difcil, se

    amplo ou estreito, ese as condies so

    favorveis oudesfavorveis

    chance desobrevivncia.

    A doutrina dizrespeito organizaoeficiente, existncia

    de uma cadeia de

    comando rgida e auma estrutura deapoio logstico.

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    Poder relativo entre as foras

    Para comparar as foras e avaliar o poder relativo entre elas, deve-se realizar as seguintes perguntas:

    Qual povo escolheu seu caminho ?

    Qual comandante tem mais habilidade?

    Qual dos lados tem a vantagem do clima e do terreno ?

    Qual dos exrcitos manifesta uma disciplina mais efetiva?

    Qual dos lados possui superioridade militar?

    Qual dos lados tem os soldados mais bem treinados?

    Qual dos lados possui um sistema de recompensas e de castigos maisjusto e claro?

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    Se ponderarmos com sabedoria estes fatores, poderemos prever oresultado de uma batalha.

    O comandante que leva em considerao minhas afirmaes ouestratagemas ganhar as batalhas e permanecer frente de suastropas. Se ele no seguir estes conselhos sofrer derrotas e serafastado.

    Dissimulao

    Qualquer operao militar tem na dissimulao sua qualidade bsica.

    Um chefe: se for capaz deve fingir ser incapaz; se estiver pronto, deve fingir-se despreparado; se estiver perto do inimigo deve parecer estar longe.

    Um bom chefe deve: oferecer uma isca para fascinar o inimigo que procura alguma

    vantagem;

    capturar o inimigo quando ele est em desordem; preparar-se contra um inimigo, se este for poderoso.

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    Se o inimigo: for orgulhoso, provoque-o; for humilde, encoraje sua arrogncia; estiver descansado, desgaste-o; estiver unido, estimule a ciznia entre suas tropas.

    Um comandante militar deve atacar onde o inimigo est desprevenidoe deve utilizar caminhos que, para o inimigo, so inesperados

    Para os estrategistas, estas afirmaes so a chave para a vitria.Contudo, estes fatores no podem ser determinados porantecipao, com base em situaes que ocorreram em guerraspassadas.

    O general deve ser capaz de ponderar todos estes clculospreviamente no templo. O lado que contar mais pontos, vencer; oque contar menos, no vencer; pior ainda o que no contar pontonenhum.

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    considerar que necessitar de mil carruagens velozes de guerra e milcarruagens pesadas de guerra, alm de cem mil soldados.

    Provises necessriasVoc necessitar de muitas provises para esta fora cobrir umadistncia de mil li (mil li = 100 km). Voc gastar, tambm, mil barrasde ouro por dia para a despesa do Estado e no campo de batalha,incluindo enviados ao exterior e conselheiros; materiais como cola elaca, carruagens e armaduras.

    Depois que voc tiver bastante dinheiro, seus cem mil corajososguerreiros podero sair para batalhar.

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    . ,as reservas do Estado sero insuficientes.

    E depois, quando voc tiver com suas foras desgastadas, com suasprovises insuficientes, com suas tropas desmoralizadas e com seusrecursos exauridos, os governantes vizinhos tiraro proveito destasituao e obtero vantagens para atac-lo. E voc, neste caso,mesmo contando com os mais ilustres e sbios conselheiros noconseguir garantir um bom resultado na batalha.

    Prosseguimento das aes Provises insuficientes Tropas desmoralizadas Foras esgotadas

    Ataque dos estados vizinhos

    Embora j tenhamos ouvido falar de campanhas precipitadas eimprudentes, ns nunca tivemos um exemplo de benefcio noprolongamento das hostilidades, tampouco, ouvimos que uma guerrademorada pudesse beneficiar um pas.

    bvio que aquele que no compreende os perigos inerentes dasoperaes militares no est profundamente consciente da maneirade como tirar proveito disto.

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    .Custos da guerra

    Geralmente, o Estado fica empobrecidoquando envia suas tropas para empreender

    uma guerra em local distante. Manter umexrcito a uma longa distncia empobrece opovo.

    Onde este exrcito, que est longe de suaterra, estiver estacionado, os preos deartigos subiro; e o preo alto esgotar osrecursos financeiros do Estado.

    Quando os recursos do Estado estiverem seexaurindo, os impostos tendero a aumentarpara sustentar este exrcito que luta longede sua terra.

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    Conseqentemente, um chefe sbio deve se esforar para obter asprovises no solo inimigo. O consumo de um zhong de comida doinimigo equivalente a vinte zhong da prpria terra; e o consumo deum dan de forragem do inimigo equivale a vinte dan dos seus.

    Administrao dos despojos e bens capturadosSe voc quer matar o inimigo, voc tem que despertar o dio de seussoldados; se voc quer obter a riqueza do inimigo, voc tem quesaber administrar a distribuio dos despojos

    .Se seu exrcitocaptura dez

    carruagens em umabatalha, voc tem que

    recompensar oprimeiro que lhe

    levou a carruagem doinimigo.

    Substitua asbandeiras e

    estandartes doinimigo por suas

    prprias bandeiras emisture as carruagens

    capturadas com assuas.

    Ao mesmo tempo,voc dever tratar

    bem os soldadosaprisionados.

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    O princpio geral da guerra :"manter o estado do inimigo intacto,dominar seu o exrcito e for-lo

    rendio melhor do que esmag-lo".

    Mximo da excelnciaDominar um batalho, uma companhia ou uma esquadra de cincohomens melhor do que destru-los.Ento, obtendo cem vitrias em cem batalhas no significa o mximoda excelncia. Excelncia mais alta est em obter-se uma vitria esubjugar o inimigo sem, no entanto, lutar.

    Poltica para as operaes militaresAssim, a melhor poltica para as operaes militares obter a

    vitria, atacando a estratgia do inimigo___________________________________________________Luiz Figueiredo http:://www.suntzu.hpg.com.br

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    Atacar estratgias Atacar alianas Atacar soldados

    Ataque a cidades

    Deve-se sitiar cidades s como ltimorecurso, porque levar aproximadamentetrs meses para construir escadasprotegidas, preparar os veculos e reunir oequipamento e armamento necessrios.Sero necessrios, depois, outros trsmeses para preparar rampas de terra paraalcanar as paredes da cidade.

    Se o comandante no puder controlar sua prpria impacincia e derordens a seus soldados para avanar contra o muro da cidade comoformigas, o resultado ser que 1/3 deles ser sacrificado, enquanto

    que a cidade permanecer intocada. De fato, a est a calamidade ematacar cidades muradas.

    Vencer sem lutar

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    exrcito no pode se retirar;

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    exrcito no pode se retirar;

    em seguida, se ele interfere com a administrao do exrcito, sementender os negcios internos, pois isto, confundir os oficiais esoldados;

    em terceiro lugar, quando ele interfere com a direo do exrcito

    sem saber os princpios dos estratagemas militares, gerando dvidase desentendimentos entre oficiais e soldados.

    Tendo o governante confundido o seu exrcito e perdido a confianade seus homens, as agresses dos estados vizinhos no demoraro.A est o significado da expresso: "Lanar a desordem e a confusoem suas prprias fileiras oferecer um modo seguro para a vitriado inimigo".

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    aque e que sa e como a otar a arte m tar apropr a a e acor o

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    aque e que sa e como a otar a arte m tar apropr a a e acor ocom a superioridade ou inferioridade de suas foras frente aoinimigo;

    aquele que sabe como manter seus superiores e subordinadosunidos de acordo com suas propostas;

    aquele que est bem preparado e enfrenta um inimigodesprevenido;

    aquele que um general sbio e capaz, cujo soberano nointerfere.

    Estes so os cinco fatores para se prever a vitria.

    Por isso se diz:

    aquele que conhece o inimigo e a si mesmo, lutar cem batalhas semperigo de derrota;

    para aquele que no conhece o inimigo, mas conhece a si mesmo, aschances para a vitria ou para a derrota sero iguais;

    aquele que no conhece nem o inimigo e nem a si prprio, serderrotado em todas as batalhas.

    invencveis Depois esperavam as oportunidades para destruir o

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    invencveis. Depois, esperavam as oportunidades para destruir oinimigo.

    InvencibilidadeSer invencvel depende da prpria pessoa, derrotar o inimigodepende dos erros do inimigo.Ento, o perito pode tornar-se invencvel, mas no pode garantircomo certa a vulnerabilidade do inimigo. por isto que se diz: "a pessoa pode predizer uma vitria, mas estano pode ser forada".

    Ataque x Defesa

    Quando no h nenhuma chance devitria, assuma uma posio defensiva;quando h uma chance de vitria, lanceum ataque.

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    Condies de uma vitriaA previsibilidade de uma vitria noexcede ao bom senso de pessoas comuns.

    Uma vitria que ganha aps uma luta

    feroz, e louvada universalmente, no oapogeu da excelncia. Assim como olevantar de um fio de cabelo no sinal

    de fora, como ver o sol e a lua no sinalde viso aguada, tampouco escutar um

    trovo no dom de audio aguda.

    Os antigos diziam que o perito na arte da guerra vencia quando avitria era facilmente previsvel.

    Assim, uma batalha vencida por um perito no traz reputao desapincia ou crdito de coragem.

    As vitrias do perito so infalveis, pois, este s combate quando oinimigo j est derrotado e ele, destinado a derrotar.Portanto, o perito ocupa uma posio invencvel e, ao mesmo tempo,est seguro de no perder nenhuma oportunidade militar paraderrotar o inimigo.

    Elementos importantes nas regras militares

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    Elementos importantes nas regras militaresH cinco elementos importantes nas regras militares:

    o primeiro a anlise do terreno; o segundo o clculo de fora de trabalho e dos recursos de

    material; o terceiro o clculo da capacidade logstica; o quarto uma comparao da sua prpria fora militar com a do

    inimigo; e o quinto uma previso de vitria ou derrota.

    servem para as estimativas da quantidade de provises;

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    servem para as estimativas da quantidade de provises; a capacidade logstica deve atender s necessidades das

    provises; na balana do poder, um dos pesos baseado na capacidade

    logstica; a possibilidade da vitria baseada na balana do poder.

    Exrcito vitorioso x Exrcito derrotadoUm exrcito vitorioso e como um peso de 100 quilos contra um deapenas algumas gramas, ao passo que, um exrcito derrotado comoum peso de poucas gramas se opondo a algumas centenas de quilos. Oprimeiro tem uma vantagem bvia sobre o segundo.

    Um general que dispe de todoaquele peso, lanar seus homens batalha e obter a vitria, sercomparado com a fora de guasrepresadas que se lanam parabaixo de uma altura de dez milps.

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    Administrar um exrcito grande , em princpio, igual a administrarum pequeno: uma questo de organizao.

    Dirigir um exrcito grande igual a dirigir uma tropa pequena: umaquesto de comando rgido e imparcial.Capacitar que um exrcito inteiro seja capaz de resistir a um ataquesem sofrer derrota uma questo de aplicao correta das tticasmilitares.Ao adotar tticas frontais ou de surpresa, um general assegura queseu exrcito no sofra derrotas frente ao inimigo.

    A descoberta dos pontos fortes e fracos permite que o exrcitocaia sobre seu inimigo como uma pedra sobre ovos.

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    O general ao aplicar tticas de surpresa

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    O general, ao aplicar tticas de surpresa,torna-se to infinito quanto o cu e a terra e,como o fluxo interminvel de um rio. Assimcomo o Sol e a Lua, ele pra, mas logorecomea como o movimento da natureza.

    Existem s cinco notas musicais, mas as suascombinaes produzem as mais agradveis emaravilhosas melodias que se ouve. Existem scinco cores bsicas, mas combinadasproduzem as cores mais bonitas eesplendorosas que se v. Existem s cincosabores, mas sua mistura produz os gostosmais deliciosos que se provam.

    1

    Assim so as operaes militares, existem apenas as operaesfrontais e as de surpresa, mas suas variaes e combinaes darolugar a uma srie infinita de manobras. Tticas frontais e desurpresa so mutuamente dependentes e so como um movimentocclico que no tem nem um comeo nem um fim. Quem pode sabersua infinidade?

    1 Na China antiga, havia cinco notas musicais, isto : gongo, shang, jue, zhi e yu; cinco cores bsicas: azul, amarelo, vermelho, branco e negro; e cincosabores cardeais: azedo, salgado, pungente, amargo e doce.

    Acontece o mesmo com um general

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    Acontece o mesmo com um general,que pode explorar sua prpria posiode vantagem e lanar um ataquerpido e afiado. O potencial dele como um arco, completamenteesticado, que lana, no momentopreciso, a flecha certeira. No tumulto

    de uma batalha, o seu exrcitopermanece calmo. No caos da guerra,onde as posies mudamconstantemente, ele permaneceinvulnervel.

    Explorao das vantagens

    A desordem nasce da ordem, covardia origina-se da coragem e afraqueza nasce da fora. A ordem e a desordem dependem daorganizao e da logstica, a coragem e a covardia dependem dascircunstncias ou da vantagem estratgica, a fora e a fraqueza,dependem das disposies.

    Ento, se o comandante deseja que o inimigo se movimente, ele semostra: o inimigo certamente o seguir. Se ele quer atrair o inimigo,ele ilude, apresentando algo lucrativo, e o inimigo por certo

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    favorvel

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    favorvel.Quem explora a vantagem estratgica, dirige seus homens como sefossem troncos ou pedras. A natureza dos troncos ou pedras permanecerem impassveis se o solo plano; ou rolarem se o soloest inclinando; se eles so quadrados, tendem a parar; se soredondos, tendem a rolar.

    Assim, a vantagem estratgica do comandante pode ser comparada auma pedra redonda que rola por uma montanha ngreme de dez milps de altura. este o significado de vantagem estratgica.

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    Sun Tzu disse:

    Aquele que ocupa o campo de batalha por primeiro, e espera oinimigo, estar descansado; aquele que chega depois e se lana nabatalha precipitadamente estar cansado.

    Assim, um general competente movimenta o inimigo e no sermanipulado por ele.

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    Apresente uma vantagem aparente ao inimigo e ele vir at suaarmadilha. O ameace com algum perigo e voc poder par-lo.

    Ento, a habilidade do general consiste em cansar o inimigo quandoeste estiver descansado; deix-lo com fome quando estiver comprovises; mov-lo quando estiver parado.

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    pode se defender ou fortalecer sua posio. Se um general defende

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    pode se defender ou fortalecer sua posio. Se um general defendecom confiana porque est seguro que o inimigo no atacar comsuperioridade de foras naquela posio.

    Assim, contra o especialista em ataque, o inimigo no sabe onde sedefender. Por outro lado, contra um especialista em defesa, oinimigo no sabe onde atacar.

    Seja extremamente sutil, to sutil queningum possa achar qualquer rastro.Seja extremamente misterioso, tomisterioso que ningum possa ouvir qualquerinformao.

    Se um general puder agir assim, ento,poder celebrar o destino do inimigo em suasprprias mos.

    O inimigo no pode opor resistncia o seu ataque, porque esteirrompe nos seus pontos fracos.

    Ao recuar, o general no pode ser perseguido, porque, movendo-seto rapidamente, o inimigo no ter condies de persegu-lo oualcan-lo.

    mesmo que a nossa defesa seja apenas uma linha desenhada, ns o

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    mesmo que a nossa defesa seja apenas uma l nha desenhada, ns odesviaremos para outro objetivo.

    Se ns conseguirmos fazer o inimigo denunciar sua posio, aomesmo tempo em que ocultamos a nossa, podemos reunir as nossastropas e dividir as do inimigo.

    Se ns concentrarmos nossas foras em um lugar, enquanto o inimigodispersa suas prprias foras em dez lugares, ento ns seremosdez contra um quando lanarmos o nosso ataque.

    Se ns tivermos que usar muitos para golpear poucos, ento serbastante fcil negociarmos, pois o inimigo ser pequeno e fraco.

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    mu os ugares e quan o e e oma precau esem muitos lugares suas tropas qualquer que numeroso em

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    m g q m p em muitos lugares, suas tropas, qualquer queseja o local, sero pouco numerosas. muitos lugares

    Se o inimigo toma precaues na frente, sua retaguarda estarfraca; se ele toma precaues na retaguarda, sua frente ser frgil;se sua esquerda estiver fortalecida, sua direita estar debilitada; se

    sua direita estiver bem preparada, a sua esquerda ser destrudafacilmente; se ele fortalece em todos lugares, ele estar, em todoslugares, fraco.

    Aquele que possui poucas foras tem que tomar precaues em todoslugares contra possveis ataques; aquele que tem muitas tropascompele o inimigo a preparar-se contra seus ataques.

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    O mais elevado dom da arte militar de enganar o inimigo esconder

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    g gsuas intenes. Assim, mesmo os espies mais penetrantes doinimigo no podero espionar e, nem sequer o homem mais sbiopoder conspirar contra voc.

    Mesmo que voc torne pblico o posicionamento estratgico que olevou s vitrias, elas no sero compreendidas. Embora todo o

    mundo saiba suas tticas vitoriosas, jamais conseguiro aprendercomo voc foi chegou a definir a posio vantajosa que o levou avitria.Portanto, as vitrias em batalha no podero jamais ser repetidas -as circunstncias de cada combate so mutveis e exigem umaresposta prpria e particular.

    Tticas militares so como gua correnteTticas militares so como gua corrente. A gua corrente semprese move de cima para baixo, evita o terreno alto e flui para oterreno baixo. Assim, so as tticas militares, sempre evitam ospontos fortes do inimigo e atacam os seus pontos fracos.

    ,empregando tticas apropriadas de acordo com apropr a as eacordo com as

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    empregando tticas apropriadas de acordo comas diferentes situaes do inimigo. Tal qual oscinco elementos2, onde nenhum exclusivamente predominante, as quatroestaes, das quais nenhuma dura parasempre; os dias que so ora longos, ora curtos;e a lua, que ora cresce e ora mingua.

    p pacordo com as

    diferentessituaes do

    inimigo

    2 A filosofia chinesa clssica enumera como os cinco elementos : Metal,Madeira, gua, Fogo e Terra, representando os cinco estados de foras deexpanso ou condensao.

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    un zu sse:E l l d d

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    Em operaes militares, o general recebe as ordens do soberano,rene seus exrcitos, formando as unidades, e os mobiliza paraconfrontar o inimigo. Durante este processo inteiro nada se tornamais difcil do que lutar para colocar-se em uma posio favorvelfrente ao inimigo.

    difcil, porque se trata de transformar um tortuoso caminho em

    uma estrada reta, transformar uma desvantagem em vantagem.Ele pode enganar o inimigo, levando-o a percorre uma rota tortuosa,oferecendo vantagens fceis; fazendo com que o inimigo cheguedepois e seja surpreendido. isto que quer dizer o artifcio de"transformar um caminho tortuoso num caminho reto".

    suas tropas, os seus equipamentos e as suas provises, isto estar

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    p q p pperdido.Assim, se o seu exrcito, para obter uma vantagem, tivesse querecolher suas armaduras e deixar suas posies com rapidez,executando uma marcha forada de mil li, sem parar nem de dia,nem de noite, os seus principais generais seriam capturados; os seushomens mais fortes e vigorosos chegariam primeiro, os fracos ecansados se desgarrariam. E, deste modo, s 1/10 do exrcitochegaria na hora certa.

    Se eles tivessem que correr cinqenta li para procurar uma posiofavorvel, o general das vanguardas estaria perdido e s a metadedo exrcito chegaria l na hora certa.

    Se eles tivessem que correr trinta li para lutar por alguma vantagem,

    s 2/3 chegariam.

    Todo o mundo sabe que um exrcito ser derrotado pelo inimigo seno tiver equipamentos, provises ou material de apoio.

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    Um chefe que no est familiarizado com as

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    qcaractersticas topogrficas dasdiferentes montanhas e florestas, dosterrenos sujos, e dos pntanos, no podeadministrar a marcha de um exrcito.

    Um chefe que no contrata guias locais no

    pode obter uma posio favorvel noterreno para a batalha.

    A arte de manobrar os exrcitosPortanto, em operaes militares, voc pode obter a vitria comestratagemas militares. Voc deve manobrar para obter ascondies favorveis, para dispersar ou concentrar o exrcito deacordo com as circunstncias.

    c amas ur osas, nmg o ;t fi m nt s m nt nh s

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    to firme quanto as montanhasaltas, quando estacionar eto inescrutvel quanto algo atrs das nuvens e golpear torepentinamente quanto trovoVoc deve dividir suas foras para saquear o territrio do inimigo, e

    posicion-la em locais estratgicos para a defesa do territriorecentemente capturado.

    Voc deve pesar as vantagens e desvantagens antes de partir para ocombate.

    Aquele que primeiro domina esta ttica, obter a vitria. Assim aarte de manobrar os exrcitos.

    Regra para administrar um exrcito grandeO Livro de Administrao Militar diz: "Gongos e tambores sousados em batalhas, porque as vozes no so ouvidas; bandeiras eestandartes so usados, porque os soldados no podem ver um aooutro claramente."Os fogos, gongos e tambores so, normalmente, usados como sinaisem batalhas de noite. As bandeiras e os estandartes so empregadosem batalhas durante o dia.

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    Quando os soldados foram unificados, o corajoso no pode avanars, e o covarde no pode se retirar sozinho. Esta a regra paraadministrar um exrcito grande.

    Regra para administrar o moralVoc pode desmoralizar o inimigo e fazer o seu general perder onimo. Normalmente, no comeo de guerra, o esprito do inimigo agudo e irresistvel. Um certo perodo depois, recusar e afrouxar.Nas fases finais da guerra, ficar fraco, e os soldados estaro sem

    nimo para lutar.O chefe hbil sempre evita o inimigo quando o moral dele alto eirresistvel e o ataca quando ele est cansado e relutante em lutar.Esta a regra para administrar o moral.

    Regra para controlar a fora militarO chefe leva as suas tropas para perto do campo de batalha paraesperar pelo inimigo que vem de longe; conduz as suas tropasdescansadas contra o inimigo exausto, e traz as suas tropas bem-

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    Condies mutveis das tticasO chefe habilidoso nunca se depara contra um inimigo que se alinhaem perfeita ordem unida com bandeiras alinhadas e altas, nem atacaum inimigo com adota uma formao de batalha forte eimpressionante. Isto mostra que ele tem uma compreenso clara dascondies mutveis das tticas.

    Princpios das manobras militaresAqui esto alguns princpios das manobras militares:

    Nunca lance um ataque sobre um inimigo que ocupa umterreno alto; nem invista contra o inimigo quando h colinasque o apiam; nem persiga um inimigo que finja retroceder;

    nem ataque foras do inimigo que esto descansadas efortes.

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    Sun Tzu disse:

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    Em operaes militares, o general recebe as suas ordens dosoberano, ento ele rene os seus soldados para formar as unidades.

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    Tticas militares

    Ao conduzir as suas tropas, ele no dever acampar ou estacionar emterreno difcil; ele dever aliar-se com os prncipes dos locais onde aestrada estrategicamente importante; no dever demorar-se emterreno aberto; dever estar preparado com astcia e comestratagemas quando penetrar em terreno sujeito a emboscadas;dever lutar com muita agressividade em um terreno do qual no h

    nenhum modo para avanar ou para entrar em retirada.H algumas estradas que no devem ser percorridas; e inimigos queno devem ser atacados. H algumas cidades que no devem ser

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    ,o mximo de seus soldados, mesmo que conhea as cinco vantagens3.

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    Ponderando vantagens e desvantagensUm general sbio deve levar em considerao as vantagens e

    desvantagens. Conhecendo as vantagens ele ter sucesso nos seusplanos. Conhecendo as desvantagens, ele poder solucionar asdificuldades.Se voc quer subjugar os estados vizinhos, os ameace com o que elestemem; se voc quer mant-los como servos, utilize a coao; se vocquer enganar o inimigo, lhe oferea pequenas vantagens.3 Estas vantagens so, possivelmente : "H algumas estradas que no devemser percorridas; e inimigos que no devem ser atacados. H algumas cidadesque no devem ser capturadas, alguns territrios que no devem sercontestados, e algumas ordens do soberano que no precisam serobedecidas."

    se ele valente e com descaso pela poder ser morto facilmente;

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    vida, poder ser morto facilmente;se ele covarde na vspera de umabatalha, ser capturado facilmente;se ele irascvel, ser provocado facilmente;se ele muito suscetvel honra, estar sujeito a ser

    envergonhado;se ele muito benevolente e preza aspessoas, estar sujeito a se tornarhesitante e passivo.

    Estas cinco fraquezas fatais so as faltas de um general que podemmostrar-se desastrosas na conduo da guerra.A destruio do exrcito inteiro e a morte dos chefes so oresultado inevitvel destas cinco fraquezas fatais. Portanto, estasdevero ser cuidadosamente consideradas.

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    S T di

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    Sun Tzu disse:

    Com relao ao posicionamento do exrcito

    Face smontanhas

    Um general tem que observar o seguinte: ao passar pormontanhas, estar seguro, ficando perto dos vales;

    selecionar um lugar em solo alto que receba a luz solarpara os realizar os acampamentos militares e no subirpara alcanar o inimigo. Esta a lei para posicionar-se

    com relao s montanhas.

    Face aosrios

    Depois de cruzar um rio voc deve ficar longe dele. Seos ataques inimigos partem de um rio, no o enfrente na

    gua. Ao invs disso, vantajoso permitir que metade

    das tropas atravesse, para ento os golpear. Se vocdeseja lutar com o inimigo, no enfrente suas foras de

    invaso perto de um rio. Ao invs disso, selecione umlugar em solo alto que receba a luz solar para tomar

    posio e nunca acampe a jusante do inimigo. Esta a leipara posicionar-se com relao aos rios.

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    vitria.

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    Ao encontrar colinas ou diques, voc deverestacionar suas tropas no lado do sol, comas colinas ou diques a sua retaguarda. Estasvantagens so oferecidas pelo terreno,cabendo ao general saber aproveit-las.

    Cuidados com a naturezaSe uma chuva pesada desaba na parte de cima de um rio e formatorrentes que se apressam at as partes baixas, no cruze o rio,mas espere at que as guas se acalmem.Quando voc encontrar regies perigosas, nunca se aproxime, eevite-as com rapidez: um desfiladeiro com um rio que corre nofundo; uma barranca, com precipcios perigosos ao redor; solosdensamente cobertos com uma mata alta; uma terra pantanosa; euma passagem estreita entre duas montanhas

    Mantenha-se longe dessas posies e deixe que o inimigo seaproxime delas; mantendo-as nossa frente, poderemos manobrar eo inimigo as ter pela retaguarda.

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    Sinais ...

    Posicionamentodas tropas doinimigo

    Se as tropas do inimigo esto prximas de suasposies e permanecem quietas, porque a posiono vantajosa a eles.

    Se as tropas do inimigo esto longe de voc e aindaousam vir e o desafiar a batalhar, porque elas

    querem seduzi-lo a fazer um avano.

    Se as tropas do inimigo esto em um terreno plano,

    porque h vantagens prticas nesta posio.

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    e p ssaros evantam v os, o n m go o estaguardando para uma emboscada.

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    Indcios danatureza

    Pssaros que se renem sobre a rea deacampamento do inimigo, sugerem que o

    acampamento deva estar abandonado e que o inimigofugira.

    Animais assustados, que correm em disparada,indicam sinal de ataque iminente do inimigo.

    Nuvens de poeira que se erguem altas, indicam queas carruagens do inimigo esto aproximando.

    Quando a poeira ficar baixa e se espalhar pelo cho, um sinal que a infantaria do inimigo est chegando.

    Mas se a poeira for levantada em pontos isolados,ento o inimigo est cortando lenha para asfogueiras. A poeira que baixa e que sobe com

    intermitncia indica que o inimigo est lanandoacampamentos.

    e o n m go env a um mensage ro com pa avrasconciliadoras, porque possu desejos para uma

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    trgua.

    Quando o inimigo pede uma trgua, mas no sofreuum retrocesso, ento est tramando algo.

    Formaesinimigas

    Quando as carruagens leves do inimigo partirem

    primeiro e tomarem posio nas alas, significa que oinimigo est organizando a sua formao de batalha.Quando os generais do inimigo, mostram-se

    ocupados e movem-se para organizar as posiesdos soldados a p e dos veculos armados, ento o

    inimigo est esperando para lanar um ataquedecisivo.

    Quando a metade das tropas do inimigo avana e aoutra metade recua, significa que o inimigo est

    tentando nos atrair para uma armadilha.

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    Recompensas obedecerem ser difcil utiliz-los. Mas, mesmo coma devoo das tropas, se uma disciplina rgida e

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    imparcial no for reforada, voc tambm no tercomo us-las.

    Assim, voc dever comandar suas tropas comcivilidade e humanidade, para manter seus homensunidos; e com disciplina marcial, para mant-los na

    linha. Isso garantir a lealdade, e voc serinvencvel.

    AdestramentoSe as ordens foram constantemente reforadas os

    soldados sero obedientes, caso contrrio, serodesobedientes.

    Se as ordens forem constantemente reforadas,haver uma relao complementar de confiana

    entre o comandante e seus homens.

    Avaliao

    Um inimigo que se confronta com voc, por muitotempo, sem lutar e nem abandonar sua posio, deve

    ser considerado com o maior cuidado.O que basta : ser capaz de avaliar sua prpria

    fora, ter uma viso clara da situao do inimigo eobter apoio total de seus homens. Aquele que no

    faz planos ou estratgicas, e menospreza o inimigo,seguramente ser capturado pelo oponente.

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    Na natureza, existem diferentes tipos de terreno: o acessvel, o

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    traioeiro, o duvidoso, o estreito, o acidentado e o distante.

    Tipos de terreno

    AcessvelO que terreno acessvel? aquele que se apresenta fcil tantopara as suas tropas como para as do inimigo. Se voc entrar em umaregio acessvel, voc dever ocupar posies altas e ensolaradas emanter suas linhas de proviso desimpedidas. Assim, serconveniente para voc lutar com o inimigo.

    TraioeiroO que terreno traioeiro? aquele que fcil para voc entrar,mas difcil para sair. Nesse terreno, se voc encontrar o inimigo e

    . ,o inimigo tente atra-lo para combater, voc no deve morder a isca,mas fingir que est em retirada Quando as tropas do inimigo

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    mas fingir que est em retirada. Quando as tropas do inimigoestiverem, ento, a meio caminho, em perseguio a voc, vocpoder golpe-los. Esta a vantagem do terreno duvidoso.

    EstreitoO que terreno estreito? aquele que apresenta um vale entre duasmontanhas. Se voc ocupa este tipo de terreno, voc deverbloquear as passagens estreitas com guarnies fortes e esperarpelo inimigo. Se o inimigo ocupou esse terreno antes e bloqueou estaspassagens estreitas, voc no dever persegu-lo. Se o inimigo nobloqueou essas passagens, voc poder procur-lo.

    Acidentado

    O que terreno acidentado? aquele que contm rios, montanhas,escarpas, colinas e cristas. Se voc atingir um terreno alto eacidentado antes do inimigo, voc dever ocupar uma posio alta, dolado ensolarado, e esperar pelo inimigo que se aproxima. Se asforas inimigas controlarem este tipo de terreno, voc deverretirar suas topas e no persegu-lo.

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    ,diferentes de terreno para lutar. Os generais tm aresponsabilidade mais alta para investig los cuidadosamente

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    responsabilidade mais alta para investig-los cuidadosamente.

    Seis situaes que apontam a derrota de um exrcitoUm general dever saber as seis situaes que apontam a derrota

    de um exrcito: quando os soldados fogem, quando eles possuemdisciplina negligente, quando o exrcito est deteriorado, quando sedesmorona sob a insurgncia, quando desorganizado e quando foiderrotado. Nenhuma destas situaes conseqncia de catstrofesnaturais, elas so decorrentes das falhas dos comandantes.

    Quando as vantagens estratgicas so iguais, entre voc e seu

    inimigo, e se o seu exrcito tiver que lutar contra uma fora dezvezes maior, o resultado ser a sua fuga.

    , ,em uma batalha sem autorizao. Se ao mesmo tempo, o chefe ignorante das suas habilidades ento o exrcito se desmoronar

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    ignorante das suas habilidades, ento o exrcito se desmoronar.

    Quando o chefe fraco, incompetente e no impe respeito, quandooficiais e soldados se comportam de um modo indisciplinado, quandofalta treinamento formal e instrues claras, quando formaesmilitares so desordenadas, o exrcito est em desorganizado.

    Se um chefe no calcula a fora do inimigo e emprega uma forapequena contra um exrcito grande, combate um inimigo forte comtropas fracas, e ao mesmo tempo no seleciona unidades devanguarda, o resultado ser a derrota.

    Portanto, estas seis situaes so as causas de derrota. Os generais

    tm a responsabilidade mais alta para investig-las cuidadosamente.

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    Aquele que avalia corretamente esses aspectos e sabe aplic-los,

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    vencer; aquele que ignorante nestas normas e no sabe comoempreg-las em guerra, ser derrotado.Se, ao estudar a situao existente e estar certo que o resultado dabatalha resultar em vitria, um chefe sbio decidir lutar, mesmo

    se o soberano no lhe ordena. Reciprocamente, se a situao apontauma derrota, ele decidir no lutar, mesmo se o soberano assim oordena.

    Se um comandante avana sem buscar a fama pessoal e retrocedesem se eximir da responsabilidade; se sua preocupao proteger apopulao e a segurana das pessoas e promover os interesses dosoberano, ento, a est um chefe que tal qual uma pedra preciosa

    do Estado.

    Se o general se preocupa com seus soldados como se fossemcrianas, eles o acompanharo at os lugares mais profundos; se eleos trata afetuosamente, como se fossem os seus prprios filhosamados, ento, eles estaro dispostos a morrer com ele na batalha.

    Se o general favorece os seus homens, mas no sabe us-los; osama, mas no pode comand-los; e quando eles violam leis eregulamentos, ele no nos castiga ou chama-os a ordem, taissoldados so como crianas mimadas e sero inteis para batalha.

    chances de vitria.

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    Um general que sabe que o inimigo pode ser derrotado e que suasprprias tropas tm a capacidade para atacar, mas no sabe que ascondies do terreno so inadequadas para a batalha, as suaschances de vitria estaro reduzidas pela metade.

    Assim, um general habilidoso movimentar suas foras sempre nocaminho certo e ao entrar em ao, seus recursos sero ilimitados.Assim se diz:

    "Conhea o inimigo e a si mesmo e voc obter a vitria sem qualquerperigo; conhea terreno e as condies da natureza, e voc ser

    sempre vitorioso."

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    Sun Tzu disse:

    E ilit t d l ifi d d d

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    Em operaes militares, o terreno pode ser classificado de acordocom nove posies geogrficas e que interferem no modo deexecutar as operaes militares. Desta forma, os tipos de terrenoso os seguintes : o dispersivo, o marginal, o contencioso, o aberto, oconvergente, o crtico, o difcil, o cercado e o desesperado.

    Tipos de situaes tticas relacionadas com o terreno

    Dispersivo Quando um prncipe empreende uma campanhano seu prprio territrio, o lugar chamadodispersivo.

    MarginalO territrio inimigo no qual ele entra, mas nopenetra profundamente, chamado marginal

    .seu controle por primeiro, obter aliana com os

    demais vizinhos

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    demais vizinhos.Crtico

    Quando um prncipe penetra profundamente emterritrio hostil, depois de ter atravessado

    muitas cidades inimigas encontra-se emterritrio crtico.

    DifcilUm terreno com altas montanhas, florestas

    densas e pntanos impenetrveis ou qualquerlugar onde difcil viajar chamado terreno

    difcil.

    CercadoUm terreno para o qual acesso estreito e

    qualquer retorno exige um desvio, de forma queuma tropa, mesmo pequena, bastar para

    derrotar um exrcito grande, chamado terreno

    cercado.

    DesesperadoUm terreno onde apenas uma batalha

    desesperada e com todas as suas foras osalvar, mas que se voc falhar, ser derrotado

    e destrudo, chamado terreno desesperado.

    Portanto, nunca lute em terreno dispersivo; nunca permanea em

    terreno marginal; nunca ataque um inimigo que primeiro alcanou umterreno contencioso; nunca permita que se bloqueiem as

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    Tticas antigasAntigamente, os generais qualificados nas operaes militaresbuscavam:

    impedir que a vanguarda e a retaguarda do inimigoestabelecessem contato;

    impedir que o corpo principal do inimigo e suas divisespequenas se apoiassem mutuamente;

    impedir que os oficiais e os subordinados do inimigo seapoiassem mutuamente e comuniquem-se entre si;

    dispersar os soldados inimigos de modo que eles nopudessem se concentrar, e caso se reunissem, no pudessemse juntar em grupamentos.

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    E quando os soldados no tiverem medo de morte, no haver nadapara eles temerem e eles daro o mximo de si em seus combates.

    Soldados que penetram profundamente em territrio inimigo ficarodestemidos, no haver nenhuma estrada para eles se retirarem, eeles permanecero firmes.

    Estando em territrio inimigo, eles estaro coesos. Nesse terreno,

    no h nenhuma escolha e todas as lutas sero como uma batalhadesesperada.

    Assim, tais soldados no precisam de nenhum treinamento paraserem vigilantes. Eles faro o que voc quiser, mesmo antes que vocdetermine; eles cooperaro, mesmo antes que voc os determine; eeles seguiro na sua direo conscientemente, mesmo antes que

    voc os ordene.

    decisiva, os soldados podero sentar e podero chorar com lgrimasque molham suas roupas, alguns podero deitar e chorar com

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    q p , g plgrimas que fluem pelas suas bochechas. Mas se voc os lana emuma situao onde no h nenhum modo para eles se retirarem, elesse mostraro destemidos e to valentes quanto Zhuan Zhu:5. ou CaoGui.

    A serpente do monte ChangAqueles que esto qualificados nas operaes militares devero sercomo o shuairan, a serpente de Monte Chang. Se voc golpeia suacabea, seu rabo lanar um ataque contra voc; se voc bate em seurabo, sua cabea o golpear; se voc bate em seu corpo, ela atacar

    com sua cabea e com seu rabo.

    Se perguntassem: "Os soldados podem alcanar essa coordenaoinstantnea como aquela serpente?" .

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    5 Zhaun Zhu, sem temer a morte, atacou sozinho, apenas munido de uma faca

    o Duque de Huan, recuperando terras que lhe haviam sido tomadas. Cao Gui.criminoso da provncia de Wu, mesmo sabendo que receberia a pena capital,matou o rei Liao

    -soldados unidos e evitar as deseres do combate.

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    Manter os soldados empenhados na batalha e dispostos a lutarcorajosamente, depende de uma boa administrao e de bomcomando militar.A explorao correta das situaes trar coragem aos soldados e

    permitir a explorao das possibilidades das suas tropas.Um general habilidoso deve comandar milhares e milhares de cavalose homens, como se ele estivesse conduzindo um nico homem, queno hesitar em segu-lo.

    Para comandar um exrcitoPara comandar um exrcito: Um general tem que ter uma mente serena e insondvel. Ele deve comandar suas tropas de uma maneira imparcial e

    vertical. Ele deve manter os seus oficiais e soldados ignorantes de seus

    planos militares. Ele altera dispositivo de suas tropas e seus planos militares sem

    que qualquer um fique sabendo. Ele modifica suas reas de acampamento, utilizando caminhos

    diversos, sem que qualquer um se antecipe a sua inteno.

    .

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    Isto o que um chefe deveria fazer.

    As tticas variadas de acordo com os tipos de terreno, osmovimentos de avano ou recuo, segundo as condies favorveis e aobservao da natureza humana tudo o que um general tem queestudar e examinar cuidadosamente.

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    quanto menos profundo seus guerreiros penetrarem, menor sera disposio deles para a luta;ao cruzar a fronteira para um pas vizinho para um campo de

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    ao cruzar a fronteira para um pas vizinho, para um campo debatalha onde no h nenhum modo para soldados retornarem,voc est em terreno crtico;

    ao ocupar uma posio que se estende em todas as direes, vocentrou em territrio convergente;

    ao penetrar profundamente no territrio do inimigo, voc entrouem solo crtico;

    ao penetrar uma pequena distncia, voc est em solo marginal; ao deparar-se com um local com terreno spero na sua parte de

    trs e uma passagem estreita, voc est em terreno cercado; ao entrar em uma regio onde no h nenhum modo para a

    retirada, voc est em terreno desesperado.

    Conduta nos diferentes tipos de terrenoAssim: quando voc est em terreno dispersivo, voc dever tornar suas

    tropas unidas; quando voc est em um terreno marginal, voc dever manter as

    tropas compactas; quando voc est em terreno contencioso, voc dever acelerar

    suas tropas de retaguarda;

    ,

    pontos de acesso ou de retirada; quando voc est em terreno desesperado, voc tem que mostrar

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    para seus soldados que no h nenhuma escolha, alm de umcombate at o ltimo homem.

    Psicologia dos soldados

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    Portanto, um general tem conhecer apsicologia de soldados:

    eles resistiro, enquantoestiverem cercados;

    eles lutaro desesperadamente,enquanto esto sendoforados;

    eles seguiro o general quandoentrando em situaesperigosas.

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    se desconhecer as vantagens e desvantagens de vrias posies debatalha, no pode comandar um exrcito que serve um soberano.

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    Se o exrcito de um soberano ataca um estado forte, e no permiteque este estado rena foras para resistir; e onde quer que talexrcito v, intimida seu inimigo e impede que os seus aliados vo aseu socorro; ento um estado com tal um exrcito invencvel noprecisa buscar alianas com outros estados, nem precisa estabelecerseu poder nestes estados e s confia em sua prpria fora paraintimidar o inimigo, e poder capturar as cidades do inimigo edestruir o seu estado.

    Se ao conduzir um exrcito de um soberano, voc conferirrecompensas, independentemente da prtica habitual e expedirordens independentemente do j convencionado, voc pode comandar

    milhares e milhares de cavalos e homens como se estivesseconduzindo um nico homem.

    Prepare suas tropas para a operao,mas nunca lhes conte de seusplanos; as empregue para obter os pontos vantajosos, mas nunca lhesconte sobre os perigos que a situao de desvantagem acarretaria.

    s lanando um exrcito para uma posio perigosa, que seussoldados percebero que podem sobreviver; s os colocando em umterreno desesperado, que eles percebero, que podem continuarvivos. Apenas quando os soldados forem colocados em perigo queeles podero transformar uma derrota em vitria.

    . Ao declarar guerra

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    o declarar guerra

    No dia em que for decidida umadeclarao de guerra, voc dever

    fechar todas as passagens, anular ospasses de fronteira e encerrar todo o

    contato com os emissrios do inimigo.Cuidadosamente examine seus planosmilitares no conselho do templo e

    tome as decises.

    Se voc descobrir o ponto fraco do oponente, voc tem que afet-locom rapidez. Capture, inicialmente, aquilo que for muito valioso parao inimigo. No deixe que seja revelada a hora do seu ataque.

    Seja sbio para perceber que para obter a vitria, seus planosdevem modificar-se de acordo com as situaes do inimigo.

    No princpio, assuma a pureza de uma donzela; quando o inimigo lheabrir os portes, o ataque to rapidamente quanto uma lebre arisca.assim, o inimigo ficar impossibilitado de resistir a voc.

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    Sun Tzu disse:H cinco modos de atacar com fogo. O primeiro queimar o inimigo

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    H c nco modos de atacar com fogo. O pr me ro que mar o n m goque se agrupa; o segundo queimar suas provises e propriedades; oterceiro, seus equipamentos; o quarto, seus arsenais e munies; e oquinto, suas provises de reabastecimento.

    MedidasAtacar com fogo requer algumas medidas. Materiais por atear fogodevem estar sempre mo. H pocas mais favorveis para lanarum ataque pelo fogo e dias adequados para atear fogo. A pocafavorvel para lanar um ataque pelo fogo quando o tempo estseco; os dias adequados para atear fogo so aqueles em que a luaest na posio das constelaes da Cesta dos Ventos, da Muralha,

    da Asa ou do Estribo. Pois, quando a lua est nessas posies, ventosfortes subiro.

    quando o acampamento do inimigo est em chamas, e os seussoldados ainda permanecem tranqilos, ento, voc dever esperar eno lanar o ataque Quando as chamas ganharem altura se

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    no lanar o ataque. Quando as chamas ganharem altura, seconseguir atravess-las, voc poder atacar; se no puder atravess-las, permanea em sua posio.Quando o fogo for ateado, estando voc fora do acampamento doinimigo, voc no dever entrar nos seus limites, mas aguardar omomento certo. Se voc iniciar o fogo antes da linha do vento, nuncaataque contra o vento. provvel que o vento que soprouconstantemente durante o dia, se acalme noite.

    Momento oportunoQualquer exrcito deve saber sobre as diversas situaes comrelao aos cinco tipos de ataque pelo fogo e tem que continuaresperando pelo momento oportuno.

    Assim, um general que usa o fogo para apoiar o seu ataque ter acerteza da vitria; ele que usa a gua para apoiar o seu ataque forte. A gua pode bloquear o avano do inimigo, mas no pode priv-lo de suas provises.

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    Um soberano no deve empreender uma guerra num ataque de ira;

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    nem deve enviar suas tropas num momento de indignao. Quando asituao lhe for favorvel, entre em ao; quando for desfavorvel,no aja. Deve ser entendido que, um homem que est enfurecidovoltar a ser feliz, e aquele que est indignado voltar a ser honrado,mas um Estado que pereceu nunca poder ser reavivado, nem um

    homem que morreu poder ser ressuscitado.

    Ento um soberano iluminado deve dirigir os assuntos de guerra comprudncia e uma guerra com precauo.

    Este o caminho que mantm o Estado em paz e em segurana, e oexrcito intacto.

    Sun Tzu disse:

    Quando um exrcito com cem mil homens enviado para uma guerra

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    Quando um exrcito com cem mil homens enviado para uma guerraa uma distncia de mil li, o povo e os cofres pblicos tm que gastarmil barras de ouro todos os dias para sustent-lo. Haver agitaesinternas e no estrangeiro, e muitas pessoas vagaro pelas estradas.Aproximadamente setecentas mil famlias estaro impossibilitadas

    trabalhar no campo

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    6 Nesta poca, oito famlias formavam uma comunidade. Quando uma famliaenviava um homem para se unir ao exrcito, as sete famlias contribuam

    para seu apoio. Portanto, quando um exrcito de cem mil foi mobilizado,foram cem mil famlias que deram seus filhos e, por conseguinte, setecentasmil famlias ficaram com a incumbncia de apoi-los.

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    Quando voc emprega os cinco tipos de espies simultaneamente, oinimigo no consegue desvendar os mtodos de operao. extremamente complicada e se torna uma arma mgica para o

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    extremamente complicada e se torna uma arma mgica para osoberano derrotar seu inimigo.

    Espies nativos ou locais so os prprios os aldeosdo inimigo.

    NativosEspies internos so os prprios funcionrios doinimigo. InternosEspies convertidos so os espies do inimigo quenos prestam informaes.

    ConvertidosEspies descartveis so os nossos prpriosagentes secretos que obtm deliberadamentefalsas informaes sobre a nossa situao e as

    passa ao inimigo. Freqentemente eles seriamapanhados e condenados morte.Descartveis

    Espies indispensveis so os que trafegam entre oinimigo e ns, e retornam com informaes segurassobre inimigo.

    Indispensveis

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    Somente o comandante mais astuto sabe como empregar os espies.Somente o comandante humanitrio e justo sabe como empregar os

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    m nt c man ant uman tr ju t a c m mpr garespies. Somente o comandante alerta e sutil sabe como obterinformao verdadeira dos espies.

    Sutil realmente! Verdadeiramente sutil! No h nenhum lugar onde aespionagem no seja possvel. Se um plano secreto for divulgadoprematuramente, o espio e todas as pessoas com as quais ele falousero condenadas morte.

    Se voc planeja golpear as tropas de um inimigo, ou atacar suascidades, ou assassinar o comandante inimigo, voc deve descobrir,inicialmente, o nome do chefe da guarnio de defesa, de seuajudante-de-campo, de seus conselheiros, de suas sentinelas e de

    seus guarda-costas. Voc deve orientar seus espies para queinvestiguem estes detalhes.

    Voc deve averiguar sobre os espies inimigos que foram enviadospara espionar voc. Suborne-os, exorte-os e convena-os a lheservir. Eles podem ser convertidos e trabalharo para voc.

    Por intermdio destes espies convertidos, voc poder obterinformaes sobre o inimigo e poder recrutar os espies nativos eos espies internos. Assim como, empregar seus espiesdescartveis para entregar falsas informaes sobre seu exrcito.Da mesma maneira, com base nessas informaes obtidas que os

    a Jiang Ziya, o ministro anterior de Shang.

    S b il i d d t h bilid f

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    S o soberano iluminado e o comandante habilidoso que foremcapazes de recrutar os homens inteligentes como espies realizarograndes tarefas.

    O uso de espies essencial na guerra, e o exrcito depende desse

    servio nos seus movimentos.

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    deste o incio da humanidade que identificouaspectos comuns que levaram um exrcito vitria ou derrota.

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    Apesar de chamados princpios de guerra,podem ser adaptados s relaes interpessoaise ao gerenciamento dos afazeres do dia-a-dia.

    Os princpios de guerra esto distribudos

    por toda a obra de Sun Tzu, podendo-seidentificar os seguintes :

    Os princpios de guerra adotados atualmente pela maioria das focasmilitares do mundo so os seguintes:

    OBJETIVO OFENSIVA SURPRESA

    MASSA EONOMIA DEFORAS

    MANOBRA

    SEGURANA SIMPLICIDADEUNIDADE DECOMANDO

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    ... ,

    depende dos erros do inimigo...... quando no h nenhuma chance de vitria, assuma uma posio

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    defensiva; quando h uma chance de vitria, lance um ataque.

    SURPRESA

    A surpresa consiste em golpear o inimigo em local, hora ou umaforma para a qual ele no esteja esperando. Ou, tendo descoberto oseu plano, no tenha tempo til para reagir. A surpresa altera oequilbrio das foras em combate.

    A surpresa poder ser obtida por meio da originalidade, da audcianas aes, da velocidade da execuo, do sigilo, do despistamento eda dissimulao de intenes.

    Na guerra moderna, a surpresa pode ser obtida nos nveisestratgico, ttico e tecnolgico.

    Sun Tzu disse:

    ... qualquer operao militar tem na dissimulao sua qualidadebsica...

    ... um chefe que capaz deve fingir ser incapaz; se est pronto,

    deve fingir-se despreparado; se estiver perto do inimigo deveparecer estar longe...

    ... a essncia das operaes militares a velocidade das aes e aexplorao das vulnerabilidades do inimigo, indo por caminhos que eleno espera e atacando onde ele no est preparado

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    no espera e atacando onde ele no est preparado...

    MASSA OU CONCENTRAO DE FORAS

    A massa compreende a aplicao de foras superiores ao inimigo, em

    um local decisivo e em momento mais favorvel realizao dasaes que se tenham em vista. A aplicao deste princpio permiteque foras numericamente inferiores obtenham superioridadedecisiva no momento e local desejado.

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    inimigo dispersa suas prprias foras em dez lugares, ento nsseremos dez contra um quando lanarmos o nosso ataque. Se nstivermos que usar muitos para golpear poucos, ento ser bastante

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    fcil negociarmos, pois o inimigo ser pequeno e fraco...

    ECONOMIA DE FORAS

    A economia de foras caracteriza-se pela distribuio e empregojudiciosos dos meios disponveis, para a obteno do esforo mximonos locais e ocasies decisivos.

    A economia de foras em uma parte da frente de combate permiteque se obtenha massa em outra parte da frente.

    Na aplicao deste princpio de guerra, deve-se evitar o emprego demeios insuficientes, o que implicaria na no obteno do resultado

    desejado, ou ainda, o excesso de meios, o que caracterizaria umdesperdcio de foras, alm do necessrio para obter-se o efeitodesejado.

    Sun Tzu disse:

    ... Se ns no pretendemos lutar contra ele, ns no o faremos, pois,mesmo que a nossa defesa seja apenas uma linha desenhada, ns odesviaremos para outro objetivo.Se ns conseguirmos fazer o

    inimigo denunciar sua posio, ao mesmo tempo em que ocultamos anossa, podemos reunir as nossas tropas e dividir as foras doinimigo.

    de perdas em pessoal e material. O emprego correto da manobramantm a presso sobre o inimigo e assegura a iniciativa.

    Sun Tzu disse:

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    ... durante este processo ... nada se torna mais difcil do que lutarpara colocar-se em uma posio favorvel frente ao inimigo. difcil,porque se trata de transformar um tortuoso caminho em umaestrada reta, transformar uma desvantagem em vantagem.

    ... na manobra no h s vantagens, mas tambm perigos.Se voc seesfora para ocupar uma posio favorvel em uma batalha e conduza totalidade de suas foras, naturalmente, voc ter a suavelocidade reduzida. Se, porm, voc deixa para trs as suas tropas,os seus equipamentos e as suas provises, isto estar perdido...

    ...Portanto, em operaes militares, voc pode obter a vitria comestratagemas militares. Voc deve manobrar para obter as

    condies favorveis, para dispersar ou concentrar o exrcito deacordo com as circunstncias.......Assim voc dever ser to rpido quanto o vento forte ao entrarem ao; voc dever ser to estvel quanto s florestas silenciosasque o vento no pode tremer quando se mover lentamente; vocdever ser to feroz e violento quanto s chamas furiosas quandoinvadir o estado do inimigo; voc dever ser to firme quanto s

    montanhas altas quando estacionar; voc dever ser to inescrutvel

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    ...Aquele que primeiro domina esta ttica, obter a vitria. Assim aarte de manobrar os exrcitos...

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    SEGURANA

    O princpio de guerra da segurana tem a finalidade de evitar que oinimigo se utilize a surpresa contra as nossas foras, bem como,reduzir-lhes a liberdade de ao nos ataques a pontos sensveis denosso territrio ou foras.Esse princpio releva dois aspectos importantes :

    - a obteno de informaes oportunas e precisas sobre oinimigo para o planejamento das nossas operaes e para evitar-se asurpresa;

    - a tratamento sigiloso de nossos planos da localizao das

    nossas foras para dificultar a interveno inimiga em nossasoperaes.

    Sun Tzu disse:

    ... se um general ataca com confiana porque sabe que o inimigo nopode se defender ou fortalecer sua posio. Se um general defendecom confiana porque est seguro que o inimigo no atacar comsuperioridade de foras naquela posio...

    ... nunca confie na probabilidade do inimigo no estar vindo, masdependa de sua prpria prontido para o reconhecer. No espere que

    ordens e planos. O melhor plano aquele que, em todos os nveis dedeciso, quer do planejamento quer da execuo, evidenciaconcepes claras e facilmente entendidas.

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    A simplicidade reduz a possibilidade de equvocos na suacompreenso e facilita as correes necessrias durante o combate.

    Sun Tzu disse:

    ... o general deve ser capaz de ponderar todos estes clculospreviamente no templo. O lado que contar mais pontos, vencer; oque contar menos no vencer; pior ainda o que no contar pontonenhum....

    ... um general habilidoso deve comandar milhares e milhares decavalos e homens, como se ele estivesse conduzindo um nico homem,que no hesitar em segu-lo...

    UNIDADE DE COMANDO

    O princpio da unidade de comando caracterizado pela atribuioda autoridade a uma s pessoa, ou seja, a pessoa do comandante.

    Este princpio compreende uma linha de comando bem definida e comntida diviso de responsabilidades, um sistema de comando econtrole que permita o exerccio pleno do comando e o exerccio docomando baseado em liderana competente, capaz de infundir totalconfiana e entusiasmo aos subordinados.

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