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A antropologia do design: observações sobre as apropriações da prática antropológica pelo design hoje. Artigo de Zoy Anastassakis, Prof. Adj. ESDI/UERJ para ABA 2012

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A antropologia do design:

observações sobre as apropriações da prática antropológica pelo design hoje1

Zoy Anastassakis, Prof. Adj. ESDI/UERJ

Resumo

No campo do design, há quase trinta anos vem ocorrendo um forte investimento de

aproximação com conceitos e ferramentas relacionados à prática antropológica. Esse

movimento expandiu-se de tal forma que hoje é possível encontrar antropólogos

contratados por escritórios de design, em diversas regiões do mundo, bem como dois

programas de mestrado em ‘design anthropology’ - no Departamento de Antropologia

da Universidade de Aberdeen, Escócia, e no Departamento de Design da Universidade

de Swinbourne, Austrália. É fácil, também, adquirir publicações sobre antropologia

aplicada ao design. No Brasil, em cursos de graduação em design como o da PUC-Rio,

nas fases de projeto em que precisam ir a campo coletar informações e travar contato

com aqueles para quem eles desenvolvem os produtos, os alunos são acompanhados e

orientados por antropólogos. No Rio Grande do Sul, alunos da especialização em design

estratégico da UNISINOS também são apresentados à antropologia, e praticam

exercícios que envolvem pesquisa etnográfica de campo. Nessa comunicação, a partir

de uma rápida revisão histórica de tal aproximação, pretendo discutir algumas

implicações das apropriações da antropologia pelo campo do design, e, assim, contribuir

para o debate sobre as demandas, definições e recortes que incidem sobre a antropologia

na contemporaneidade.

Palavras-chave: antropologia – design – interdisciplinaridade

1 Trabalho apresentado na 28a Reunião Brasileira de Antropologia, realizada entre os dias 02 e 05 de julho de 2012, em São Paulo, SP, Brasil.

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Em 2011, a editora austríaca Springer-Verlag publicou a coletânea de artigos

“Design anthropology: object culture in the 21st century”, organizada pela professora

de história e teoria do design na Universidade de Artes Aplicadas de Viena, Alison J.

Clarke. Além de lecionar, a editora do livro, mestre em história do design pelo Royal

College de Londres, doutora em antropologia social pela Universidade College London,

é diretora de pesquisa de Fundação Victor Papanek. Autora do livro “Tupperware: the

promise of plastic in 1950s America”, Alison Clarke também organizou, no Royal

College, em 2005, a conferência internacional “Interior Insights: design, ethnography

and the home”.

O termo ‘design anthropology’, que dá nome à coletânea publicada em 2011,

nomeia também dois cursos de mestrado strictu sensu, um deles na Escócia, o outro na

Austrália. O curso australiano, coordenado pela antropóloga norte-americana Dori

Tunstall, é oferecido pela Swinburne University of Technology, em seu departamento de

design. O curso escocês é oferecido pela Universidade de Aberdeen, em seu

departamento de antropologia. Sob coordenação do antropólogo James Leach, o

programa tem parceria com o Participatory Innovation Research Centre, do Mads

Clausen Institute for Product Innovation, University of Southern Denmark, que, por sua

vez, foi parceiro da Danish Design School e de outras seis organizações no

desenvolvimento da publicação “Rehearsing the future”, de 2010, que apresenta os

resultados de um projeto-piloto que buscava colocar em prática o que foi ali nomeado

de Design Anthropological Innovation Model (DAIM).

Variações do termo ‘design anthropology’ são encontradas em inúmeros outros

trabalhos, resultados de pesquisas acadêmicas e de práticas correntes no mercado,

ligados ambos ao campo profissional-acadêmico do design, em diversos contextos.

Citemos alguns exemplos, ligados à universidade: em 2011, na Nordic Design Research

Conference, Tau Ulv Lenskjold, da Danish Design School, apresenta o artigo “Accounts

of a critical artefacts approach to design anthropology”. Em 2009, Leslie MacNeil

Weber apresenta, na divisão de design da Universidade de Washington, EUA, a

monografia de conclusão da graduação “Design ethnography: strategy for visual

communications”. Dois anos antes, em 2007, na University of Southern Denmark, no já

citado Mads Clausen Institute for Product Innovation, Brendon Clark apresenta a tese

de doutorado intitulada “Design as sociopolitical navigation. A performative framework

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for action-oriented design”, que tem um capítulo inteiramente dedicado à conceituação

do que o autor nomeia de “action-oriented design ethnography”.

No mesmo ano, durante o curso “Introduction to Design Anthropology”,

ministrado pela antropóloga Christina Wasson, na University of North Texas, o aluno

Jen Cardew Kersey organiza uma bibliografia comentada sobre o tema do curso. No ano

anterior, Bruce M. Tharp, do Departamento de Antropologia da Universidade de

Chicago, compila o volume “Ethnography and design: resources for teaching and

research”. Em 2002, é publicada a coletânea de artigos, “Design and the social

sciences: making connections”, organizada pelo designer Jorge Frascara, referência

importante para a consolidação de algumas tendências que iriam se espraiar pelo campo

do design, em diversos contextos nacionais, nos anos seguintes.

Professora associada do departamento de antropologia da University of North

Texas, Christina Wasson é autora de um artigo citado em vários dos trabalhos

mencionados acima. Publicado em 2000 pela revista “Human Organization”, produzida

pela Society for Applied Anthropology, o artigo “Ethnography in the field of design”

comenta alguns (dos considerados) episódios-chave para a aproximação do design com

conceitos e práticas identificadas por aquela comunidade acadêmico-profissional como

próprias da antropologia.

Os trabalhos acima citados, todos eles produzidos a partir de universidades,

tem em comum o investimento em traçar o histórico das relações entre design e

antropologia, o que, no campo do design - seja na academia seja no mercado -, vem

cada vez mais ganhando espaço. Investigando o que Clarke identifica como uma

transformação do design, via antropologia (Clarke, 2011: 10), vários desses autores

localizam entre as décadas de 1970 e 1980 o início de uma aproximação mais

sistemática, em meio à comunidade de design, com as questões e os procedimentos

associados, por eles, à antropologia.

Dessa forma, segundo Clarke, o livro “Design anthropology” descreve

a seismic shift in the way experts and users conceptualize, envisage, and engaje in object culture. As the output of contemporary design becomes evermore diverse, the term design itself is increasingly redundant in its capacity to capture the sheer heterogeneity of the processes, practices, and materialities involved in the making of stuff. Designers are now as likely to engaje in social research as they are in making of form: once an intuitive

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process, gauging cultural relevance has become part of a burgeoning área – design anthropology (2011: 09).

Na coletânea organizada por Clarke (2011), a editora assina um artigo que

propõe explorar a relação histórica do design com a antropologia (Clarke, 2011: 74), a

partir da década de 1970, onde entende haver um ponto de inflexão crucial para a

profissão do design, que passa a questionar, naquele momento, seu papel social e

ecológico na produção de mercadorias (idem). Segundo a autora, a emergência de uma

cultura crítica no campo do design, que questionava a própria prática da disciplina em

suas relações com a sociedade, chama a atenção dos seus praticantes para a

antropologia, que, naquele momento, parece oferecer um modelo alternativo de uma

criatividade ‘não-capitalista’ (idem). Nesse movimento, haveria, nos anos 1970,

a move towards anthropology as a source of pre-modern promise. The vernacular and anthropological object was a remnant of a world as yet untouched by wanton commercialism, applied aesthetics, and alienating commodity culture. As a source, the objects of other cultures offered designers the opportunity to re-enchant society and free themselves from the stigma of being the ‘handmaidens’ of capitalism (idem: 77).

Nesse contexto, teve papel fundamental o livro “Design for a real world”, de

Victor Papanek, publicado em 1971. Segundo Clarke, no livro, o autor aponta para a

antropologia como um antídoto para a condição alienada da qual toda uma geração de

designers desiludidos (idem: 78) sentia estar aprisionada. Assim, as proposições de

Papanek, no livro, explicitavam o que seria um dos grandes dilemas dos designers no

século XX, a saber: sua inconsciência quanto às responsabilidades morais e sociais

envolvidas na prática profissional. Em busca de ecologias alternativas de design (idem:

79), ele reuniu uma considerável bibliografia de antropologia, bem como fez diversas

incursões em campo, em meio a vários grupos sociais, dentre eles os esquimós, tema do

artigo “Os melhores designers do mundo?”, publicado no livro “Arquitectura e Design.

Ecologia e Ética” (Papanek, 1995).

É importante ressaltar, como faz Clarke, que o interesse de Papanek (que se

expande rapidamente pelo campo do design) por antropologia é parte de uma ampla

popularização desse campo de estudos no correr dos anos 1970 (idem). Segundo a

autora, o que fez do interesse de Papanek pela antropologia uma influência tão efetiva

em meio a comunidade de designers é sua habilidade de aplicar princípios de análise

dos objetos e da cultura material em sua cultura, assim como nas demais. Ou seja,

Papanek combinava uma compreensão nuançada das culturas materiais nativas com

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uma fascinação informada pelo exoticismo de sua própria cultura. Dessa forma,

segundo Clarke, ele conseguia revelar, em suas observações, as idiossincrasias do

design. Destacando o papel fundamental de Papanek na popularização da antropologia

entre os designers, Clarke sublinha que “there has been a seismic shift in the design

culture in the last decades, whereby ‘users’ and methods of anthropological inquiry

have emerged as the key means of deciphering the nuances of object/subject relations”

(idem: 86).

Em 1976, o austríaco Victor Papanek e o alemão Gui Bonsiepe se encontraram

na conferência “Design for need”, organizada pelo International Council of Societies of

Industrial Design (ICSID), no Royal College of Art, Londres. Nesse encontro,

discutiram o papel do design em países periféricos, e, embora com perspectivas

divergentes, concordaram que a construção de economias periféricas deveria ser um

compromisso entre os designers socialmente responsáveis.

Em artigo publicado no ano de 2000, Christina Wasson discorre sobre como a

etnografia se tornou parte do vocabulário de designers, seja na universidade, seja nas

empresas. Para a autora, o interesse pela antropologia, e, mais especificamente pelo que

ela nomeia de métodos antropológicos (Wasson, 2000: 377), nasce da necessidade,

estrutural ao design, de identificar e atender as necessidades e desejos daqueles que

usam os objetos projetos pelos designers, a saber, os consumidores ou usuários (2000:

idem). Afinal, segundo ela, “a successfully designed item is one that is easily adopted

by consumers. This may be because the product’s use fit with existing behavior patterns

or because it signals a new use in a clear and compelling way” (idem).

Para Wasson, a busca pela identificação de padrões de comportamento dos

usuários ganha novos contornos e significados entre os anos 1980 e 1990, quando

alguns pesquisadores de design iniciam estudos que atentam para a necessidade de

situar os usos dos produtos em seus contextos sócio-culturais (idem: 380). Segundo a

autora, esses trabalhos criaram um ambiente mais receptivo para a subseqüente onda de

pesquisa etnográfica que tomou o campo do design (idem). Tal onda teria invadido o

campo a partir de dois temas entrelaçados: de um lado, o surgimento de uma série de

abordagens teórico-metodológicas, e, de outro, o desenvolvimento de redes de relações

sociais que conectaram profissionais dos campos da antropologia, da computação e do

design.

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Quanto aos marcos históricos do uso de abordagens antropológicas e/ou

etnográficas no design, Wasson identifica nos anos 1980 o início da onda de pesquisa

etnográfica (idem: 380), com os estudos de computer-supported cooperative work

(CSCW) (idem), área de pesquisa interdisciplinar dedicada ao entendimento de como os

seres humanos interagem com os programas computacionais nas suas estações de

trabalho (idem). Segundo a autora, os pesquisadores nessa área são cientistas sociais

que estudam os usuários de tecnologia em suas práticas de trabalho, cientistas

computacionais e desenvolvedores de programas que projetam os sistemas, e

especialistas de mudanças organizacionais que guiam as transformações nas práticas de

trabalho que seguem a adoção de novas tecnologias (idem). Nesse quadro,

“anthropologists have been prominent members of the CSCW community from the start.

Their contribuition has been to highlight the importance of empirically examinig the

everyday practices of computer users” (idem).

Entretanto, Wasson ressalta que, antes de a etnografia entrar em cena, para

compreender os usuários, os designers costumavam fazer uso de um outro tipo de

ciência social, a saber, a psicologia cognitiva, e, em particular, a pesquisa de fatores

humanos (idem: 377). Essa área de estudos, segundo a autora, investiga que tipos de

produtos são mais fáceis de usar, os mais naturais para os consumidores (idem). Apesar

da considerável aceitação do uso de procedimentos próprios da psicologia cognitiva no

campo do design, “ethnography has been so intuitively appealing to designers (and

their clients) because it promises to reveal a whole new dimension of “the user” (idem:

378).

Assim, Wasson considera que a etnografia faz sucesso, entre os designers,

porque propõe investigar não apenas o que os consumidores dizem fazer, mas o que eles

fazem, de fato (idem). Além disso, ou por causa disso, os estudos etnográficos teriam

trazido à tona significativas discrepâncias entre o que os designers intencionavam para

os usos dos produtos por ele projetados e os comportamentos cotidianos dos

consumidores. Assim, “such discoveries had a strong impact on the design field,

highlighting the importance of learning about the product use “in the wild”” (idem).

Nesse sentido, a análise de Wasson se alinha à de Clarke: para ambas, a antropologia

(ou etnografia) causa tanto impacto no campo do design porque aponta para toda uma

nova dimensão do usuário (idem) e suas questões.

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Tal aproximação entre design e antropologia foi explorada, de forma pioneira,

no Centro de Pesquisa da XEROX, em Palo Alto, Estados Unidos. No Xerox Palo Alto

Research Center (PARC), reuniu-se uma série de antropólogos colaborando diretamente

com designers e engenheiros, na utilização de abordagens etnográficas a serviço do

desenvolvimento de programas computacionais (idem: 381). A partir de então, tornou-

se prática corrente em empresas de design a contratação de antropólogos, não apenas na

América do Norte, mas também no Brasil, onde nos últimos anos é possível encontrar

antropólogos colaborando com pesquisa e desenvolvimentos de produtos e serviços, na

área do design, em nível empresarial.

Nesse contexto de ações a nível corporativo, se atribui à colaboração da

antropóloga Lucy Suchman no XEROX Parc o desenvolvimento do grande botão verde

que até hoje compõe o visor das fotocopiadoras. A partir dessa experiência, se criou o

que Clarke nomeia de mito do poder mágico da antropologia corporativa (Clarke, 2011:

10), o que, para ela, não é tão relevante quanto a mudança em direção à conscientização

da responsabilidade social do design, que nasce a partir do surgimento de uma

sensibilidade em direção aos aspectos culturais, estimulada pelo contato com

antropólogos e as teorias e abordagens oriundas dessa disciplina (2011: 11).

Em outra esfera de discussão, o designer e pensador do design brasileiro Pedro

Luiz Pereira de Souza aponta para a importância da entrada em cena, no campo do

design, da idéia de relativismo cultural, até então condenada e posta de lado pela

disciplina. Segundo ele, essa idéia se faz presente, no design, através da ergonomia e

dos estudos do antropólogo americano Gordon W. Hewes (1917-1997), que,

interessado, pelos aspectos culturais e antropológicos das posições corporais, chamou a

atenção dos designers para a necessária consideração da diversidade dos hábitos

corporais no desenho de objetos dentro de uma civilização tecnológica. Assim, “o

conceito de relativismo cultural fez, através da ergonomia, uma entrada triunfal no

universo do design moderno acostumado ao autoritarismo ocidental” (Souza, 2008: s/p).

Em comum nessas narrativas, a vontade de identificar as origens da

aproximação do design em relação à antropologia - movimento que, para alguns desses

autores, é responsável por consideráveis transformações na forma como se pratica o

design, hoje. Se interessa, àqueles mais explicitamente situados no campo do design,

compreender o que move essa vontade de aproximação - seja em termos históricos, seja

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em termos conceituais -, é porque a chamada ‘design anthropology’ vem se afirmando

como um sub-campo do design com características teórico-metodológicas e localizações

institucionais específicas, e que ganha cada vez mais espaço, naquele campo

profissional-disciplinar.

Se aqueles envolvidos com pesquisas e projetos de ‘design anthropology’ tem

tanto formação em design ou em antropologia, quanto (fenômeno mais recente)

formação híbrida entre as duas disciplinas, e se existe hoje (como é o caso de Aberdeen)

um mestrado de ‘design anthropology’ dentro de um programa de antropologia, deve-se

cogitar sobre as implicações desse sub-campo também para esta ciência social. Ou seja,

é preciso que a antropologia perceba como ocorrem fenômenos como esse,

considerando que neles se encontra a oportunidade de discutir, também, e a partir de

renovadas perspectivas, algumas definições e recortes que incidem sobre a disciplina na

contemporaneidade.

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