Abate humanizado e biocombustíveis
-
Upload
mara-freitas -
Category
Business
-
view
531 -
download
3
description
Transcript of Abate humanizado e biocombustíveis
MA
RA
LUIZA
GO
NÇA
LVES
FR
EITAS*
Osebo
deboi,
tradicional-
men
teu
sadopelo
segmen
tode
produtosde
limpeza
como
partede
suas
matérias-p
rimas,agora
ganh
oum
aisu
mn
obrep
apel,
como
matéria-p
rima
na
produ
-ção
debiocom
bustíveis.
No
Brasil,de
acordocom
oIn
stituto
Brasileirode
Geografia
eEstatística
(IBGE),som
ente
em2007
foramabatidos
23m
ilhões
deanim
ais,oque
equivalea
uma
altade
11,3%em
relaçãoa
2006.A
inda
que
oem
bargoda
Un
iãoEu
ropéia
aop
roduto
brasileiroten
ha
causado
danos
àcom
er-cialização
decarn
es,op
rocessoindu
strialmantém
sua
competi-
tividade.OBrasilé
um
dospou
-cos
paísesqu
eoferece
och
ama-
do“abate
hu
man
izado”dos
ani-
mais,o
que
écon
sideradou
mdosim
portantesdiferen
ciaispa-ra
aparticipação
dopaísn
om
er-cado
mu
ndialdecarnes,além
doboiverde,qu
esó
existeporaqu
i.Em
fevereiro,osEstados
Uni-
dosforam
obrigadospelo
Depar-
tamen
toA
merican
ode
Agricu
l-tu
ra(U
SDA
)arealizarem
um
re-callde
65m
ilhõesdetoneladasde
carne,emrazão
dosm
aus
tratoscon
cedidosaos
anim
aisden
trodosfrigoríficos.Em
boratoda
essacarn
ejá
tivessesido
consu
mida
pelosamericanos,é
certoque
ob-serva-se
aíumdiferencialde
com-
petitividade
imp
ortante
para
oproduto
brasileiro,jáque
oabate
hu
man
izadodiz
respeito
au
m
conju
nto
detécn
icasqu
egaran
-tem
obem
-estardoanim
aldesdeo
seuem
barqueaté
asua
sangria,n
ofrigorífico.Essa
práticaé
cor-rente
emfrigoríficos
sérios,certi-ficados,de
atuação
global,porse
tratarderespeito
atratadosinter-
nacionaiseum
aexigência
deboa
partedospaísescom
pradores.Em
boraa
maioria
dosconsu-
midores
prefira
não
conh
ecero
processoen
treo
boino
pastoe
obife
no
prato,aprática
dah
um
a-n
izaçãodo
abateé
imp
ortante
não
apen
asp
araa
redução
dadordo
animalna
horada
sangria,já
que
otrau
ma
cranian
ocau
sa-do
pela
pistola
dear
comp
rimi-
doinsensibiliza
oanim
alimedia-
tamen
te,mas
também
para
am
elhoria
daqu
alidadeda
carne
e,respectivamen
te,atendim
en-
toa
tratadosin
ternacion
aisso-
breos
direitosdos
anim
ais,co-m
oa
Declaração
Universaldo
Di-
reitodosA
nimais(U
nesco,1978).D
eacordo
como
seuartigo
3º,fi-ca
claroqu
e“se
forn
ecessáriom
ataru
man
imal,ele
deveser
morto
instan
taneam
ente,sem
dore
dem
odoa
não
provocar-
lheangú
stia”.Ao
atender
taldi-reito,preserva-se
no
âmbito
dosnegóciosinternacionais,parcelasde
mercado
importan
tes,inclu
-sive
parao
segmento
debiocom
-bu
stíveis,jáqu
ea
min
imização
dosofrim
entoanim
aléu
mfator
dedecisão
na
hora
dacom
pra
doscon
sum
idoresestran
geiros.O
sebode
boieou
trasgordu-
rasdeorigem
anim
altêmvan
ta-
gensinteressantesquandose
tra-ta
deprodu
çãode
biocombu
stí-veis.Q
uan
dosem
contam
ina-
ções(graxaria
comp
ostade
res-tosdo
abate),osebo,em
razãode
suas
cadeiascarbôn
icasm
elhor
definidas,tem
melh
ordesempe-
nh
on
oh
idrolisadore
no
catali-sador,con
ferindo
ganh
osde
es-cala
noprocesso
deprodu
ção.Es-sa
técnica
italiana,trazida
parao
Brasilpormeio
deim
portaçãode
know
-how
indu
strial,prom
eteaju
daro
país
aap
roveitaro
po-
tencialde
produ
çãode
350m
i-lh
õesde
litrosde
biodieseldese-
bo/ano,para
um
produto
que
jácon
tacom
oavalda
Agên
ciaN
a-cion
aldoPetróleo
(AN
P).A
prin
cípio,
emrazão
de
um
abarreira
tecnológica
(obio-
dieseldesebo
precip
itagordu
raa
um
atem
peratu
rad
e5
graus
negativos),
asu
ad
istribuição
deve
serestrin
girao
mercad
on
acional,
mas
acena
de
qual-
quer
forma,a
possibilid
ade
de
lideran
çad
op
aísn
om
ercado
globaldaagroen
ergia,emrazão
dap
luralidade
dem
atérias-pri-
mas
dispon
íveisp
oraqui.Basta,
nesse
caso,a
boad
iplom
aciaem
presarialn
ofech
amen
todos
acordosde
comércio,com
bina-
da
comu
map
orteestataln
asáreas
de
tecnologia
ein
fra-es-tru
tura
que
viabilizema
compe-
titividaden
adistribu
içãon
adis-
tribuição
global.
*Gerentede
Negócios
daCBM
Agroenergia
direxecutiva@cbm
agroenergia.com
AG
RO
PE
CU
ÁR
IO
ES
TA
DO
DE
MIN
AS
●S
EG
UN
DA
-F
EI
RA
,2
4D
EM
AR
ÇO
DE
20
08
2A
GR
OP
EC
UÁ
RIO
ES
TA
DO
DE
MIN
AS
●S
EG
UN
DA
-F
EI
RA
,2
4D
EM
AR
ÇO
DE
20
08
11
AFu
ndação
Rural
Min
eira(Ru
ralmin
as),vin
culada
àSecretaria
deEstado
daA
gricultu
-ra,
lançou
,os
livrosA
origemhistórica/ju
rídi-ca
dasterras
doBrasile
Um
arealidade
chama-
daRu
ralmin
as.As
pu
-blicações
fazemp
artede
um
projeto
elabora-do
em2005,coorden
a-do
pelos
fun
cionários
dafu
ndação,
An
tônio
Maria
ClaretMaia,e
Ro-n
aldC
ostaA
ndrade,
presiden
teda
Associa-
çãodos
Servidoresda
Ruralm
inas(Asser).N
es-ta
nova
publicação,Cla-
rettraçau
mpan
orama
sobrea
formação
fun
-diária
no
Brasil
como
um
todoe,
especial-
men
te,em
Min
asG
e-rais.O
períodovaidesde
antesacriação
dePortu
-gal,p
assando
pela
assi-n
atura
doTratado
deTordesilh
asem
1494,an
tes,portanto,do
des-cobrim
ento
doB
rasil,até
1892,quando
oEsta-
doassu
me
ap
ossedas
terrasem
Min
as.Oou
-tro
livrocon
taa
trajetó-ria
eos
prin
cipais
pro-
gramas
desenvolvidos
aolon
godos
41an
osde
existência
dafu
ndação,
comdestaqu
ep
arao
ProjetoJaíba.
*A
distribuiçãodos
livrosé
gratuita.Osinteressadosdevem
entraremcontato
coma
Assessoria
deCom
unicaçãoda
Ruralminas,
pelotelefone
(31)3207-7811.
BIB
LIOTECA
DO
CAM
PO
Terrasde
histórias
AARRTTIIGGOO
TTIIPPOOEEXXPPOO
RRTTAAÇÇÃÃOO
NU
TRIÇ
ÃO
AN
IMAL
BALAN
ÇA
PARA
GAD
O
Abate
humanizado
ebiocom
bustíveis
Técnica
italiana
jáadotada
no
Brasilp
romete
ajudar
país
aap
roveitarp
otencialde
prod
ução
de
350m
ilhões
delitros
debiodieseldesebo/an
o
MAR
IATER
EZACO
RR
EIA/EM
–11/3/0
4
REPRODUÇÃO/RURALMINAS
Min
as
vaicertifica
r1,5
milp
rop
rieda
des
até20
11em
qu
atroreg
iões
ASecretaria
daA
griculturade
Minas
Gerais
vaifazeracertifica-
çãode
500propriedadescafeeiras
estean
o.Otrabalh
ofoiin
iciadoem
2006,comosprodutoresajus-
tando
ascon
diçõesde
suas
pro-priedadespara
acertificação.“Es-
seé
opasso
inicialparaa
certifica-ção
de1,5
milpropriedades
até2011,entre
elasunidades
depro-
duçãoda
agriculturafam
iliar”,in-form
ao
assessorespecialparaca-
féda
secretaria,Wilson
Lasmar.
Minas
éo
maiorprodutornacio-
naldecafé,sendo
responsávelporcerca
de50%
dacolheita
brasilei-ra.O
produto
éo
segun
dom
aisim
portantedasexportaçõesesta-
duais,perden
doapen
aspara
om
inériode
ferro.De
acordocom
Lasmar,“a
certificaçãode
proprie-dades
deverácon
tribuir
parao
crescimen
todo
comércio
inter-
nacionalporquedá
suporteà
pro-du
çãode
acordocom
práticasagrícolas
susten
táveis,cadavez
maisexigidasno
exterior”.O
assessorexplicaque
“apro-
priedadecertificada
temcon
di-ções
deprodu
zircom
responsa-bilidade
socialetam
bémde
pro-m
overapreservação
doam
bien-te
eo
desenvolvim
ento
econô-
mico”.Ele
acrescenta
que
essascon
diçõesde
susten
tabilidadetam
bémjá
começam
aserexigi-
daspelo
mercado
intern
o.“Por-tan
to,interessa
aM
inas
usar
acertificação
para
expan
dirseu
sm
ercadoscomo
grão.”Enquanto
oInstituto
Mineiro
deA
gropecuária(IM
A)audita
aspropriedades
paracom
provaro
cumprim
entodasregrasdo
Códi-go
deCoinduta
implantado
coma
Emater-M
Ge
Epamig,osproduto-
resinteressadospoderãovisitaras
fazendas-modelo
daEpamig.Serão
realizadostam
bémnovos
cadas-tram
entos,devendocom
pletares-te
ano,nom
ínimo,1.137
proprie-dadesem
processode
certificação.A
spropriedades
decafé
ca-dastradas
paracertificação
estãolocalizadas
nas
quatro
regiõesprodutorasde
Minas:Sul,Zona
daM
ata,ChapadasdeM
inaseCerra-
do.Além
das500
propriedadesa
Fazendasde
caféna
mira
seremcertificadas
nesteano,está
previstaa
introduçãode
mais
de300
propriedadesaté
2009.Em2010
serãoacrescentadas400,e
noano
seguintehaverá
mais300
cer-tificações,perfazendo
ototalpla-
nejadode
1,5m
ilpropriedades.
NA
ORIG
EMW
ilsonLasm
ardesta-ca
que
“osprodu
torescom
pro-priedadescertificadaspoderão
ad-m
inistrarmelhorseus
negócios”.Isso
épossívelporque
ocafeicultor
integradoao
programa
terácondi-
çõesdevisualizarseu
custode
pro-
duçãoe
identificarosgargalos
doprocesso
produtivo.“Além
disso,acertificação
torna
oprodu
toras-
treável,um
ponto
fun
damen
talpara
oscompradores,que
queremsaber
aorigem
docafé
ede
que
forma
foiproduzido”,finaliza.
Apenas
esteano,estado
pretendeincluirno
programa
500
lavourascafeeiras
eexpandirm
ercadodo
grão
SIDN
EYLO
PES/EM-
20/6/0
6