ABC DA ANÁLISE DO SOLO

56

Transcript of ABC DA ANÁLISE DO SOLO

Page 1: ABC DA ANÁLISE DO SOLO

5/17/2018 ABC DA ANÁLISE DO SOLO - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/abc-da-analise-do-solo 1/56

[ - I S B N : 85-318-0004-81

rI

I

Page 2: ABC DA ANÁLISE DO SOLO

5/17/2018 ABC DA ANÁLISE DO SOLO - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/abc-da-analise-do-solo 2/56

0910

15 ,-

15

16

17

18

18

18

19

21

25

27

27

27

30

30

30

3032

34

34

34

34

34

34

35

Foram obtidos padroes para as antillsee de terra e para as

antilises deJolha que pennitiu Jazer-se recomendacoes de adubaciio,

aoaliaciio do esiado nuiricional das mais diuersas culiuras e ajuste

nos p1'Ogrmnas de adubaciio.

o agricultor pode, pois, utilizar-ee das duas Jermmentas,

as andlieee de solo e a de Jolha. Desse modo Jara a calagem

empregando a dose ceria de corretiuo ou a gessagem, se indicada.

Aplicara a quantidade de macro ou micronulrienles exigida pela

culiura, nem mats e nem menos. Terti por isso uma possibilidade

maier de obier 0 esperado e merecido lucro do seu esiorco.

Este liurinho, escriio de modo mais simples possiuel

destina-se a ajudar 0 agriculior, 0 exiencionisia e os iecnicos de

modo geml a colher melhor as amosiras de terra e de Jolhas,

interpreter os resultados e usa-los na prtiiica. Crit icas e eugesioes

seriio bem recebidas.

Piracicaba, 13de Agosto de 1992.E.Malavol ta

CAPITULO I-OLO

1. 0 QUE E E PARA QUE SERVE2. COMO SE FAZ A ANALISE

3. COMO SE FAZ A AMOSTRAGEM

3.1. 0 que e gleba homogenea ou uniforme

3.1.1. Solo propriarnente dito

3.1.2. Cultura .

3.1.2.1. Culturas ternporarias

3.1.2.2. Culturas perenes ..

3.2. Amostra simples e composta, subamostra e amostra.

3.3. Forrnulario .

3.4. Antes da semeadura, reforma ou plantio de

qualquer cultura .

3.5. Soqueiras de cana .

3.5.1. Espacarnento tradicional (1,30 - 1,40 m)

3.5.1.1. Oepois do primeiro corte

3.5.1.2. Oepois dos demais cortes

3.5.2. Espacarnento de 0,9 - 1,1 m

3.5.2.1. Oepois do primeiro corte'

3.5.2.2. Oepois dos demais cortes

' . f l . Goral .

I.7. Perenes formadas

3.7.1. Cafeeiro .

.. 7. 'I .1. Epoca

3.7.1,2. Local.

3.7.1.3. Profundidade

'-7.1.4. Nurnero

\ !.). 0111 ras .ulturas perenes

\,I. I,(Inal

Page 3: ABC DA ANÁLISE DO SOLO

5/17/2018 ABC DA ANÁLISE DO SOLO - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/abc-da-analise-do-solo 3/56

4, COMO INTERPRETAR OS RESULTADOS

OU 0 QUE DIZEM OS NUMEROS "','

5. COMO USAR OS RESULTADO DAS ANALISES

5.1. Cana-planta

5.2, Citrus em producao

6, FECHO

35

48

48

53

5658. ALGUMAS TABELAS UTEIS

7.1. Conversao de formas de macronutrientes 58

7.2, Transformacao do tear do elemento no aduboem quanti dade de fertilizante 59

7.3, Calculo de formulas de adubos 59

7.4. Distribuicao de adubos e espacarnento 66

CAPITULO 2 - FOLHAS 71

l.INTRODUC;Ao

2, AMOSTRAGEM

3. INTERPRET AC;Ao

4. USO ... , ....

71

76

85

99

4.1. Culturas ternporarias

4.2, Culturas perenes .,

5. LITERATURA CONSULTADA

99

101110

CAPITULO 3 - SUGESTOES GERAIS

DE ADUBA<;AO 111

Relacao dos Laboratories de Analise de Solos ,...... 115~

CAPITULO ISOLO

1. 0QUE E E PARA QUE SERVE

As plantas ncccssitam para vivcr uma lista de 21 elementos:

Orgllnicos: carbone (C), hidrogenio (H), e oxigenio (0)Minerals:

• macronutrientes - nitro gcnio (N), f6sforo (P),

. potassic (K), calcio (Ca), magnesio (Mg), enxofre

(S)

• micronutrientes - boro (B), cloro (CI), cobalto (Co), u

cobre (Cu), ferro (Fe), manganes (Mn), molibdenio

(Mo), niquel (Ni), selenic (Se), silicio (Si), sodio

(Na) c zinco (Zn).

. Os elementos organicos nao devcm ser objeto de preocupacao,

pois 0 ar e a agua os fornecem. Os minerais vein do solo e, quando 0

solo nao c capaz de fornece-los nas qua ntidades e proporcoes exigidastcm-se que recorrcr aos adubos minerais e, quando viavel tecnica e

cconomicamente , aos adubos organicos.

Os adubos devem, po is cobrir a difcrenca entre:

• quantidades cxigidas pela cultura e

• quantidades que 0 solo pode Iornecer

ou seja:

• adubo = (exigencia - fornecimento) x F, onde F c urnfator maior que 1,0 visto que na pratica a planta nao

consegue aprovcitar de 100% do adubo aplicado

d cv id o as pcrd as por vo lati liacao (caso do

ni trogenio), lavagem (ni trogcnio, potassic , cnxofree boro principalmente), Iixacao (caso de fosforo e

dos micronutrientes).

Para saber quanto 0 solo c capaz de fornecer, tem-se que recorrer

a analise quunica em que os elementos sao extraidos de um modo

semelhante ao que as raizes fazcm no campo e depois detenninadonas

suas quantidades.

A analise do solo serve ainda, para se verificar se ha acidez

super ficial ou subsupcrficial a qual dif iculta ou impede 0 crescimento

das raizes fazendo com que a cultura aproveite malo adubo aplicado

-9-

Page 4: ABC DA ANÁLISE DO SOLO

5/17/2018 ABC DA ANÁLISE DO SOLO - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/abc-da-analise-do-solo 4/56

Solo ABC da Analise de Solos e Folhas

ou os elementos do proprio solo, desenvolvcm-sc mcnos c rornando N

planta mais sensivcl a seca. A acidcz de superttcic SO orrig« COIl1 n

calagem e acidez de subsuperftcic se corrigc com a gcss» rcrn.

A analise de solo IS indispcnsrivcl para que sc tire () maier

provcito possfvcl do adubo aplicado c soja usada it ft5nnula 'crla na

qua ntidade adequada:

• 110 plant io de ccrcais IS muito COIl1UIll usar-sc a

Iormula 4-14-8 ou 4-16-8; sc usada ano apos an o emquantidadcs suf icienics , cia leva a um enriquccimen-

10 em Iosforo (14 ou 16) c em potassic ( 8); para que

continuar a usa-Ia se 0 solo acumulou esses dois

elementos? A analise vai dizer isso e indicar outra

formula , menos ri ca em Iosforo e potassi c;

nos pomares em producao e comum usar-se a

formula 12-6-12 ou 20-5-20; 0 raciocinio anterior se

aplica; com 0 tempo 0 solo podera cnriquecer-se em

Iosforo e potassic; nesse caso durante uma ou mais

sa fras e muito possfvel que se possa dispeusa r 0 usn

do Iosforo e empregar-se me.nos potassic: aqui

tambem a analise do solo dira como proceder:

,) • de pouco ou nada adianta adubar se 0 solo for muito

acido e necessitar de correcao pela calagem; para

saber se isso acontccc tem-se que ana lisa-Io.

Vc-se, pois, que a analise de solo e indi spensavel para se adubar

bern e tirar do adubo ()m aior luero possivel. 0 dinheiro empregado na

analise de solo devc scr considerado como um investimeuto que pode

render mais que qualquer invcrsao do mercado Iinancciro em tennos

de ganho na produtividadc, pclo uso adequado de corretivos e de

adubos.

laboratorio- I agricultorIO_J

registro

preparo

extracao

I ~I labora~L_ __a_n_a_li_s_e_ ~_ resultados I - - - - - -

amostra

interpretacao

recornendacoes

EngQAgrQ, laboratorio,

agricultor

Vc-sc, pois, que 0 agricultor inicia 0 processo: sem amostra nao

hit analise c ncm recomeudacao. E, obter uma amostra representativa e

scm duvida a larefa mais di fic i!. A rcsponsabil idade do agricultor e porisso muito grande. E a maior entre todas as fases da sequencia.

Ninguem pode melhorar uma amostra de terra mal tirada. E por issoque se diz que "a analise nao e . melhor que a amostra".

Os laborato ries emprcgam os mclhores produtos quimicos, usam

cquipamento ref inado, fazem regis tro, calculos 0 boletins de resultados

atraves de cornputadorcs: so a an:oslra nao for representativa melhor

sera nao fazer tudo isso.

Que de te rminacocs sao fe ita s no laborato rio? Rotinei rameute sao

fei tas as seguintes analises:

(1) pH - e uma medida da ac idez do solo;

em Sao Paulo 0 solo e tratado por uma solucao diluida

de cloreto de calcic (CaCh) 0,01 M) e em seguida se

de te rmina a concent racao de ions de hidrogenio (H+)na suspensao; outros laboratorios usam agua destilada

em lugar do clorcto de calcic; quando se emprega')

CaCl- os resultados sao menores, em torno de 0,6

unidadesde pH; assim, por exemplo 0 pH 4,0 em

clore to de ca lcio corresponde a 4,6 em agua;

(2) mate ria organlca - a materia organics dosolo e oxidada par

meio de acido sulfiirico e outros reagentes: tem-se

assim 0 teor de carbona (C) que multipl icado pelo

fator 1,72 da a porceutagem de materi a prganica; 0

2. COMO SE FAZ A ANALISE

Na analise de solo lui lima divisao de trabalho, a saber:

(1) 0 agricultor lira a amostra de terra que representa a gleba;

(2) 0 laboratorio analisa;

(3) 0 Engenheiro Agronomo (ou as vezes 0 proprio laboratorio

ou agricultor) recomenda a calagem, a gessagem e a adubacao

que deva scr feita.

A sequencia do t raba lho c a seguinie:

-10- -11-

Page 5: ABC DA ANÁLISE DO SOLO

5/17/2018 ABC DA ANÁLISE DO SOLO - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/abc-da-analise-do-solo 5/56

SoloABC da Analise de Solos e Folhas

tcor de materi a orgfinica juntamente com 0 pH dao

uma ideia da disponibilidade de nitrogenio (N) do

solo; de um modo geral, dividindo-se 0 teor de C por

20 tem-se 0 teor de N;

(3) fosforo disponfvel- em Sao Paulo usa-se 0metodo da resina

que extrai 0 f6sforo (P) disponfvel; os resul tados

aparecem em microgramas por centimetro ciibico

(l-tg/cm\ nos outros Estados a extracao do P e feitapor uma mistura de acidos clorfdrico e sul furico; os

valores obtidos pelas solucoes acidas, sao quase

sempre mais baixos, salvo se 0 solo recebeu adubacao

com fosfato na tural : a mistura de acidos disso lve 0

fosfato natural da amostra de solo, "inflacionando" 0

resultado, dando teores mais altos que nao correspon-

dem ao P realmente disponfvel para a planta;

(4) potassio, calclo e magnesio trocaveis -a res ina extrai, junto

com 0P, 0potassic (K+), 0calcio (Ca +2)e 0magnesio

(Mg +2)disponiveis, cujos teores sao expressos como

miliequivalentes por 100 C1113 de solo; em outros Es-

tados sao usadas solucoes diluidas de acidos ou sais;

)(5) acidez potencial ou H + AI (hldrogenio + aluminio) - 0

abaixamento do pH da solucao tampao (SMP) mede

os teores dos doiselementos; pode ser usada tambem

lima solucao de acetato de calcic N com pH 7; os

teores sao dados como miliequivalentes de H+ + Al+3

por 100 cm3 de solo;

(6) aluminio trocavel- 0 t eor de AI+3 trocavel, expresso como

miliequivalentes/Inucnr ' de solo, Clima indicacao da

acidez; a extracao C feita mediante cIoreto de potassic

(KCl N).

Ill'gnnica e da argila: c a CTC. A qua ntidadc de cargas positivas

orupadas por anions, por sua vcz, mede a capacidade de troca anionics

(( 'T'A) it qual c tanto maier quanto mais oxides de alununio e de ferro

()solo possuir.

o conjunto dos elcmentoscarregados positivamente (exccto He

/\1) tlli a "soma das bases" do solo, "S" ou "SB", expressa em milic-

Mg+2

~ MgH

=

-~-_ AI+3 j Ca+2 =o+2 =

SOLO

ACIDO

Figura 1. 0 solo tern cargas negatives ocupadas por cations (H, AI, K,

Mg) c cargas posi tivas ocupadas por anions (H2P04, S04).

As partfculas de solo (materia organica + a rg ila ) te rn ca rgas

ncgativas (-) que atraem elementos com carga de sinal contra rio,cati (K+ C +2 M +2 AI+3 . . I ) O' duons ,a, g e prmcipa mente . numero essas

cargas aumenta com 0 pH. Possuem tambem cargas posi tivas (+) que

atraem elell1el\ tos com cargas negat ivas como 0 f6sforo (H2P04-) e 0

cnxofre (S04-~); quanto mais baixo 0 pH (= maior acidez) maior 0

mimero dessas cargas. A Figura 1 e l ima represeutacao simpli ficada.

A quantidade de cargas negativas ocupadas por cations define a

capacidade de troca catiouica do solo que crescc com 0 teor de mater ia

quivalcntcs. (Milicquivalcntcs = peso a iomico d ividido pe la valencia ;

H = 111, Al = 27/3, K = 39/1, Ca = 40/2, Mg = 24/2, tudo em

miligramas) . Ass im, 110 caso da Figura 1, tcm-se:

solo acido - 1K+ + 1 Ca+2 + 1 Mg+2 =

= 3 miliequivalenles/lOO cm3 = S ou SB

I - icid 1 K+ 6 C +') .., M· +') . . .so 0 nao aCI 0 - + a - + L. g - = 9 miliequivaleu-

les/100 C1113 = S ou SB

-12- -13-

Page 6: ABC DA ANÁLISE DO SOLO

5/17/2018 ABC DA ANÁLISE DO SOLO - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/abc-da-analise-do-solo 6/56

ABC da Analise de Solos e Folhasolo

Tem-xc aiudn:

solo Ikido - 5 III ...2 1\11"' + j Ca+2 + 1 Mg+2 + 1 K+ = 10

I l J i l k q u i v a I e 1 1 1 t : S / I O O c m3 = CTC au T

I ' + K+ 6 C +2 ,..,M +2 12so \) IIno liclUO - 3 Iii + 1 + a + L, g =.

milieq~livalenle/100cm3 = CTC au T

A proporcao das bases (= K, Ca, Mg) para a total de T, e 0

chamado Indicc de saturacao em bases, V% :

SV= - x100T

entao vem,

3solo acido - V = -x100 = 30%

10

solo niio acido - V = 9')x 100 = 75%L.

o valor de V% e uma boa mcdida da acidez do solo e de sua

fertilidadc: quanlo menor, mais acido (monos bases e mais H cAl) e

mcnos Icrtil, c rcciprocamcntc. Entrctanto V% muito alto (em geral

acima de 80%) pode scr prejudicial, como ocorre com calagens cxces-

sivas.

Como 0 principal "respousrivel" pcla acidez e 0 Al trocavel

pode-sc usar para caracteriza-Ia a "saturacao em alumfnio" ou "m":

m = meq AI X 100meq (AI + K + Ca + Mg)

No caso do solo acido:

m = AI X 100 = ~ X 100 = 66%K+Ca+Mg 3

Ha laboratories que, alem dos teores absolutos de K, Ca e Mg

(meq/100 cm'') rclaciouam-os com a CTC (ou T) ou com S (ou SB),isto c,

K% CTC = miliequivalentes K/100 cm3/ CTC X 100

K% S au S8 = miliequivalentes K/100 cm3/ S au S8 x 100

Alguns labo ra to r ios oficiais ou particulares, a lern das

dcrerminacccs de retina, fazem iambcm outras: enxofre (S- S04, ex-

prcsso em ~lg/cm3 ou ppm), boro (B), cobrc (Cu), ferro (Fe), manganes

(Mn) e Zil1CO(Zn), lodos exprcssos em ppm = parte por milhao, ~lg/kg.

- 14-

Alcm da analise quimica c conveniente que 0 agricultor a cada 4

II nOH maude fazer a ami l ise fisieo mecanica, detennina ndo-se as por-

( '( 'lI lagcl1s de arcia, limo e argila po is as mesmas lhe darao informacoes

Illpis para 0manejo do solo. E recomendavcl tambem obter dados sobre

II dcnsidade aparcnte do solo visto que estes lhe darao uma ideia sobre

('olnl?l!Cla<;;,aoque, se constatada, devera ser corrigida.

3. COMO SE FAZ A AMOSTRAGEM

A amoslra que vai para 0 l aboratorio pode represcntar, as vezes,

11! '( \i1Sousideraveis , de dczeuas de hectares . Suponha-se, ent retanto ,

que corresponds a apenas 1 ha na profundidade de 0-20 em. 0 volume

de terra reprcsentado sera entao de:

1. ha = 10.000 m2

20 em de profundidade = 0,20 m

volume de 1 ha = 10.000 x 0,2 = 2.000 m3

=

= 2.000.000 dm3 (ou litros)

A amostra cnviada para analise tern cerca de 0,25 dm ' (ou um

quarto de litre); correspondc, pois, a:

?6 0025 = 0,000000001 de 1 hectare~. 00.000

= 1 bilioncsimo de 1 hectare

Para sc tcr uma idcia mclhor: esse mimero C a mesma coisa que

2 segundos eml ano! Esse calculo simples permite des de logo concluir:

(1) a "rcsponsabilidade" da amostra, ou melhor, de quem a colhe,

o agricui tor , como Io i visto;

(2) 0 "milagre" rcprcscntado pelos acertos das rccomendacoes de

adubacao baseadas numa amostra lao pequena.

Para s c conseguir u ma boa amostra seguem algumas

rccomendacocs retiradas da pesquisa e apoiadas no born senso.

3.1. 0 que e gleba homogenea ou uniforme

Na amostra de solo nao se devem misturar eoisas difercntes:

• uma gleba na baixada podc ser diferente da outra no

topo da eneosla;

• um talhao que rcccbcu calagem deve ser difereute de

outre que nao 0 fez;

-15-

,'J

Page 7: ABC DA ANÁLISE DO SOLO

5/17/2018 ABC DA ANÁLISE DO SOLO - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/abc-da-analise-do-solo 7/56

Solo

• llJll solo 1IIIINl (,lIllivlldo ('(lllIlIl'I'Oz,pode serdiferenl;C

na f<1l'lilidud(' til' 01111 '0 onde so cultivou soja;

• o solo t h O U IIW soqucil'/1 de terceiro ou quinlo corte

pod(' S('!' dil '(1I'cll le de oulro de segundo corte.

A hOUlogcl lc idl ldc da gleba e caracterizada pelo solo propria-

'Ilenle diio e pela tullul'a existents ou pela cultura anterior.

o primeiro cuidado na amostragem e 0 de dividir a propriedacle

em uma ou mais glebas homogeneas ou uniformcs as quais seraoamostradas e analisadas separadamenle. A existCncia de uma mapa de

solos da propriedade, quanto esta tenha pelo menos 1.000 a 2.000

heclares, resul tado do levanlamento semi-delalhado, c uma grandeajuda para separar glebas homogcneas.

Os seguintcs ponlos devem ser considerados para dclimitarglebas hOl11ogcneas ou uniformes.

3.1.1. Solo propriamente dito

(1) Topografla - em terrenos com declive devel11-se colher

amostras separadas na parte mais baixa , na medians e

no topo.

(2) Textura - te tras com mais areia nao devem ser misturadas

com outras argilosas ou com caracteristicasintermediiiria.

(3) Cor -g lebas cujos solos tcnham cores difcrentes devcrao seramostradas separadamente.

(4) Drenagem - vcr topografia.

(5) Pl 'o fundidade - nao misturar amostras de solo de uma gleba

em que a rocha esteja a lm de profundidade com a de

outro em que cla apare<;a a meio metro.

(6) Aduba\iio, calagem e gessagem - nao se pode misturaramost ras de glebas que receberam calagem com as de

out ras que nfio 0 fizeram; 0 mesmo se diga com

respci to IIgcssagcm e a aduba<;ao, principalmente a

fos[alada, 11 poiassica e a com micfOnulrientes.

(7) Manchus - amosl rar separadamcnle se 0 tamanho indicar.

(8) Erosao - nao misturar amostra de glebas erodidas com a de

outras bern conservadas.

A Figura 2 dil lim cxcmplo de scparacao de glcbas,

-16-

ABC da Analise de Solos e Folhas

:\ E S P IG A O

\ A l t ·

Figura 2. d d os acidentesivisao do tcrrcno em gIebas e acor 0com .

ou uso para a coleta das sub-arnostras pOI'carninhamento

em zig-zag. (Fonte: Malavolta & Romero, 1975)

3.1.2. Cultura

. d t 0 presente item naoe as glebas nao Coram cultiva as an es, .,' .cabe . 0 agricul tor f ica na dependencia apenas dos cr~ter~os ~nteno~es~

Entretanto a vcgetacao nativa podera dar alguma 1ll~ICac;;a~ d a er

tilidade relativa e, portanto, da diversidade eventual: nao se eve'aP~~

exernplo, misturar terra onde ha muito caruru O~l~eldroega ~o:~a_de_outro local onde predomina a grama seda, 0 carrapicho ou a a

bode ou 0 sape.

Prestar a tencao nos seguintes pontes:

.-~17-

Page 8: ABC DA ANÁLISE DO SOLO

5/17/2018 ABC DA ANÁLISE DO SOLO - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/abc-da-analise-do-solo 8/56

- : c . =

o-. .~. . . .=. . .e. . .

-. .:

-=_~;z== : - ; : . . .= = - -= - = ~- -

Page 9: ABC DA ANÁLISE DO SOLO

5/17/2018 ABC DA ANÁLISE DO SOLO - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/abc-da-analise-do-solo 9/56

Solo

CuFe

.0,6 ppm

.40 ppm

.40 ppm........... 0,5 ppm

Esses valores sao colocados na tabela abaixo do grafico, exceto

S (soma de bases). Em seguida Ioram Ieitos os calculos:

Mn

Zn

45H + AI % CTC = 6'6 X 100 = 68%

,

1 5Ca % CTC = 6:6 x100 = 23%

Mg % CTC = 0,5 X 100 = 7 5%6,6' .,

, ?,s n~meros foram em seguida colocados no grafico Iigando-se

os :ar~os ClfCU~OS .vazios por meio de retas. Foi obtido um polfgono

muito Irr~gular ind icando baixa fertilidade: um solo fertil deve apresen-

~ar uma figura "cheia", com os Iados perto dos' circulos maiores , sem

angulos acentuados.

o solo em questao recebeu calagem e as adubacoes recomen-

dadas. tanto de macro quanto de micronutrientes no plantio. As 4

soqueiras tambem f~ram adubadas de acordo com as recomendacoss.

Na r~fonna do canavial depois do 5Q corte foi colhida amostra e de novo

anahsada. Encont raram-se os seguintes valores:

pH (CaCh) . . . .5,5

materia organica

p .....

S (enxofre)

K.

CaMgAl

H+AI

CTC

S (soma de bases)

V%

B .

CuFe

.2,2%

.20 I-lg!cm3

.15 ppm

.0,20 meq/100cm3

.3,0

.1,5

.0,25

.1,8

.6,5

.4,7

.72

.0,5

.1,5

.50

-20-

/\U e ll Anall e de Solos e Falhas

Mil "

' I , l l

IIIAI% ''I''

.30

.3

.2 8

.3,0

('III;1J ''I' .46

Mg% TC .23

(), vulorcs [ora m anotados na tabela e depois transferidos para

II

1 ' 1 1 1 1 1 , ' 0 (dn;ulos chcios). Unindo-se os pontos do gnifico nota-se logo' 1 " 1 1 nenhum clemente cstano "fundo do poco" e que 0 fertigrama esta

I I I H urrcdondado indicando melhoramento na fertil idade do solo.

~.4. Antes da semeadura, reforma ou plantio de

qualquer cultura

Scguir () scguintc proccdimento:

(I) dclimitar glebas homogeneas ou unifonnes que tenham de 1

II SO hectares no maximo identificando-as no mapa ou

lotogra fia acrea da propriedadc, segundo os criterios dados

no item 1.3;

(2) Iazcr a amostragem do solo antes de arar e gradear com uma

antecedencia de 6 (seis) meses para haver tempo de obter

resultados e Iazer a calagem e a gessagem, caso necessario.

No caso de refonna de canavial ou pastagem amostrar respec-

tivamente, antes da destruicao da soqueira e antes de arar e

gradear;

(3) amostrar separadamente nas profundidades de 0-20 e 21-40

em, 0-25 e 26-50 em no caso da cana;

(4) em cada gleba tirar de 10 subamostras, todas elas com

aproximadamentc 0 mcsmo volume de solo; misturar as 10

subamostras de 0-20 em e, separadamente as 10 subamostras

de 21- 40cm, em um baldc de plastico bern Iimpo e depois

colocar parte nas caixinhas ou sacos de plast ico devidamente

idcnt ificados, cnchcndo-os complctamente;

(5) para retir ar as subamostras dcvc-sc raspar Icvernente a

supcrficic do solo para remover rcstos vcgetais, pcdras e

outros dctritos;

(6) a rcti rada da subamost ra c Icita por meio de trado ou tubo de

aco; dcve-sc dar prcfcrcncia aos trados que retiram sempre 0

mcsmo volume de terra na profundidadc desejqda;

-21-

Page 10: ABC DA ANÁLISE DO SOLO

5/17/2018 ABC DA ANÁLISE DO SOLO - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/abc-da-analise-do-solo 10/56

Solo

FERTIGRAMA SOLO - 4/84

Eng?' Agr:" Jose Peres Homero . Prof. E. Malavolta

(Adap tado de Alv im e Cabala)

Nome_ .T"se~.Ie "Jel/" /70l"aeS //J . Cultura eq""4_0~_ 4 "'",c.q"

Propriedade «1/1}<1(ell /iff"" co/q Gleba S e.,. f:<i02 ,,.Il. 0

Endereco , I ES CO /< t A -d ,.. (-C{)/~ P,,, . ,; cleft oa S:;>~ Cep (3400

Laboratorlo. '- 9 .40 ~ ev~I" II'< l < 2 ~ " / " . 0 ", / <> ~/L e e nda I '--'--- Data: _ _ "~___ '_ .. . :. __ :_ ~. .. :~ "" Jo e= __ _ ." ., :_ ;_ -

[ J

Tipo _

- {)- /98(.

-.- J,?,)Z

pH

1\/1(, (I I Al l /I o Fa/has

MO

H+AI%

CTC

' 1 ' 1 1 1 1 1 ' 1 1 1. M o dc lo d e q uc st i o na ri o pam amoslra d e terra.

Ul1li ." I' I( )NARIO PARA AMOSTRA DE TERRA

NU da amostra D ata d e amostragem

-_/__/_1 1 ' " 1 1 ' 1 1 ' 1 1 1 1 '(nome c o m pl e t e c Iegivel) Cargo

Analise n.'Ana pH MO P

Cu

Jllldl'j('t;o pnm rcsposta Cidade CEP Estado

s K Ca Mg AI H CTC vo ; .AI . B Cu Fe Mn Zn

It:Jf(,, "I.02.0 e: S "II:> I,S . : ; : S ' 1.0 4,S ~ (" 32 - 1 1 ; 2 - ~,-+" -foe OsNql f r 5 ' :1-2 20 I:; 0,20 4,0 1,'- < 7,2S ' I,t 6 7 70 Os I ' " 5" J ( ) 3, a

E xt ra to r - p HemCaCI2 _

MO% = ex 1,72

e .mg / 00 m H + A I - a cet at o d e c ar ct oe.mg/00 m J de Ca, M g e K - Res in a

e .m g/ 10 0 d e A I - KCppm de P - Resina

ppm de B - He 0,05 N 1:2

p pt n d e Z n, F e , M n e C u - H2S040 ,0 25 + HCI 0 ,0 5 Nt

ppm deS - Fos fa to rnonoca rc tc o 500 ppm P

Assinatura

Figura 3. Fert igrama.-22-

NIIIlH' do prupriclario Vcgetacao natural Area amostrada (ha)

.:111111<,;.dll arca

'I '°P4l- Posicfio Cor do Profun- Fertili- Textura1 - ( 1 ' . 1 1 ' 1 1 1 solo didade dade

Pi a na Ba ixada Vermelho Raso Ruim Arenosa

l ncl inada Meia ell- Amarelo Medio Media Mediacosta

M uito 1 1 1 - Terra alta Cinza Profundo Boa Argilosac l i n ad a

Adubacao anterior

Ano Quilos N-P20S _K20/ha

Calagem anterior

Ano Dose(t/ha)

Gessagem anterior

Ano Dose( t/ha )

Outros (cspecificar)

Cultura anterior Producao (r/ha) Irrigada

sim nao

Cullura a ser fei ta

Cultura permanentc

________ Espacamcnto __ Idade _ Producao (t/ha) __

Deseja recomcndacao de adubacao, calagem, gessagem?

Adubacao Calagem Gessagem

Sim( ) Nao () Sim ( ) Nao ( ) Sim ( ) Nao ( )

Observacoes do c l i e n t e _

-23-

Page 11: ABC DA ANÁLISE DO SOLO

5/17/2018 ABC DA ANÁLISE DO SOLO - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/abc-da-analise-do-solo 11/56

Solo

-24-

I.. ....0"0::3-· ....> . . . . . . 0 ~"O o~

- ; : : ; .

cN

c

~I) a. . . . a.a.

::I

U

co

~+

:: ceo U~ . . . . . .

U

0 '" if.o:j U

::So:j : : : . : :-:l0 if.o:j a.0

if.U

a :>

U

. . . . . .U

co(f)

< C "ao:j 0

. . . .< C0

;:l 0- .-<

-; + -<

:: c CT

UI)

eo a~

'"U

: : : . : :

~f"

a0

-c r'<

eo0 : : : ! .(f)

I<U

(f)

"0o:j

00<U ::Eif.;:::

0..0 : : c :.. .p.. a.

0 . . . . . . N r1)

c~

= : + + += : ::: = :

ABC d Analise de Solos e Folhas

(/) pode sor usuda tambcm urna cavadei ra, pa reta ou enxadao:

qllll lldo S(',cmprcga 0 cuxadao, deve-se abrir urn buraco de

1I1'l'llXimad;iIl1Cnte 40 x40 em e 20 em de pro[undidade com

pnrcdcs verticais; retira-se uma Iatia de uns 3 em de espes-

sura, 20 em de altura e com a largura do enxadao;

(H) liS SlIbal l10stras sao postas num balde de plastico bem limpo

!If Illisturados 0 mais possivel, apos 0 que, tiram-se duas

IImost ras que sao colocadas em caixinhas ou saquinhosplasticos, num volume de cerca de 1/4 de litro cada uma;

(9) re tiradas as subamostras superfici ais sao colhidas as de 21-40

.m no mesmo local; quando sc usa 0 enxadao tem-se que

aprofundar 0 buraco ate 40 em;

( I0 ) nao se deve amostrar quando 0 solo estiver muito seco ou

muito encharcado pela agua de chuva ou de irrigac,;ao; se a

terra est ive r urn pouco umida, secar a sombra antes de envia-

la ao laboratorio;

( 1 . 1 ) as amostras sao enviadas para os laboratorios oficiais

(Secretarias de Agricultura, Universidades) ou parti culares .

Em Sao Paulo devc-se preferir os laboratorios que participamdo Programa Interlaboratorial 0 que e uma garantia da

qualidade do service (vcr anexo);

(12) todo 0 procedimento dcvc ser rcpetido anualmente, isto c,

terra se a nalisa todos os anos. A propria dclimitacao das

glebas uniformes pode ser mudada de ann para ano.

As Figuras 4 e 5 mostram, respectivall1ente, os instrumentos

LIS ados para retirar as subamostras e a utilizacao do cnxadao.

3.5. Soqueiras de cana

Nao c comum analisar0

solo durante ° ciclo da caua de acucar. 0que sc faz em geral c analisa-lo antes do plantio ou na reforma. Aduba-se

a cana-planta com uma formula com alia concentra<;;ao de fosforo e

potassic e baixo de ni trogcnio, esperando-se que 0 Iosforo aplicado no

suleo de plantio durc por 3-5 cortes ou mais, A calagem tambem e feitaantes do plantio ou da rcforma, As soqueiras recebem formulas com alta

concentracao de nitrogenio c pouissio e com pouco ou nenhum fosforo,

sendo as doses caleuladas em Iuncao das quantidades dos doi s prime iros

elementos contidos nos coltuos, nao sc lcvando em conta 0 que 0 solo

possa center ja que 0mesmo nao c analisado.

-25-

Page 12: ABC DA ANÁLISE DO SOLO

5/17/2018 ABC DA ANÁLISE DO SOLO - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/abc-da-analise-do-solo 12/56

Solo

S U B D IV IS A O D A A H O S TR A

C O L E T AD A P E L A P A

"ACC TE D E HAD £lRA

Figura 4. Ferramcntas comumentc usadas na coleta de amostras,

BAW[ C O L H £ R

DO JARDIN£lROPA RnA CAlX A PARA [NVIQ

DA AH05TRA

Figura 5. Pcrra mcnta s, ba ld e c caixa de pa pe lao para ar-

mazcnarncnto das amostras.

-26-

ABC delAnalise de Solos e Folhas

( 'UIH'l lI pOl ' is t'o a s pcrgu ntas:

(I) 1.('111 IIIW a calagcm antes do plantio ou 0 Iosforo 110 sulco tern

11111 l·I \ ' i IO que duro 3, 4, Sou ma i s cortes?

(.!) 11))0 loll'ffl convcnicntc analisar-se 0 solo dcpois de cada corte?

l\fj,'lls pcrgunlas nao foram ainda respondidas pela pesquisa.

1'1111 I(, pois, prudenle Iazcr-sc a amoslragem do solo das soqueiras,

1 1 1 1 1 1 1 1 J 1 01 '\ ( ' assim obtcr informacocs mais seguras para a adubacao da

1 1 11 1 11 t il ' H ,U C II I" .

DUllS situacocs podcm ocorrer: cana plantada a 1,30 ou a 1,40 Il1

I' ( 1 1 1 1 1 ndcnsada plau tada a 0,90-1,10 m.

3.5.1. Espacarnento tradicional (1,30 - 1,40 m)

.ouformc mostra a Figura 6 a adubacao de plantio e Icita em

lilli<'os de ccrca de 40 em de profundidadc. A soqueira rcccbc 0 adubo

('III sulcos mais rasos, 15 em de profundidadc c a 40 C111 ao lado da

toucclra corlada.

A amostragcm devc ser Icita logo dcpois do corte ou 1-2 mescs

nllll'S.

o local de amoslragem c a profundidade var iam segundo sc I rate

de ca na de primciro corte ou de cortes postcriorcs.

3.5.1.1. Depois do primeiro corte

(1) confonne sc vt: na Tabcla 3, dcvcm scr kilos 3 Iuros na Iinha

plantada entre as louceiras cortadas c 7 furos na cntrclinha.

(2) os Iuros dcvcm tcr 25 em de profundidadc,

(3) na Figura 6 ap a rccc a localizacao dos furos.

(4) esse proccdimcnto dcvc ser rcpctido 10 vczcs, em dcz locais

difcrcntcs do talhao com ale 50 ha.

(5) a terra de todos os Iuros e misturada para dar a amostra quevai scr analisada.

(6) a amostragcm dcvc procurar cobrir todo 0 talhao cvitando-sc

apenas as proximidadcs de carreadorcs ou de cstradas.

(7) podc-sc caminhar no Ial hfio em zigzag ou em X ou nfvcl

amostrando-sc ncssc caso divcrsas ruas.

3.5.1.2. Dcpois dos dcrna is cortes

(1) as soqueiras rcccbcm a adubacao em sulcos rasos.(15 em de

-27-

Page 13: ABC DA ANÁLISE DO SOLO

5/17/2018 ABC DA ANÁLISE DO SOLO - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/abc-da-analise-do-solo 13/56

Solo

~. ___ I~,30m

A

8

Linha pantada

1 /I2

I3

Adubo soqueira

Entrelinha

1/I,4,

5

1

1 I

II

I

II

1 ?

II I

4 \

CI

2 I ~

II

9I

3 10I

I

I

Figura 6, A -esquema da localizacao do adubo no plantio c nas socas

B~ locals de arnostragcrn (furos) depois do IQcorte

C - idem, dcpois dos cortes seguintes

. (Espacarncnto: 1,30 - lAO m)

-28-

A ll J e ll Amili de Solos e Folhas

,-O~

[

'Ij,

,~IS

iii0

a N \0 V)11

8 II

-I: : : I I

r/) I

I

I

S Sa a

" " " . -- -I'"

a a

~('f) 0\- 0

I.....;

(l) r- V) (l) I\,l,_ , "0 "0

t:; 0 0

P- 1. . . . .

" ' i : i::(l) <\,l

8 8c,; c,;U" U"c,;

'".. 0..</) </)

P- 1 P- 1

o E:::~p.

(l) ('f) ('f)

" " "tr)

"0

0U

~v:

v: </)

0 (l) 0(l)

. . . . . . . . . . . . . " ' i : i'a 3 ::: 'a 3

. 5'5

.5'5

OJ) OJ). . . . (l) . . . . (l)

2 0.. v: 0.. o:. . . .

0 </) 0 </)

0"0 0 "0 0

U "0 "0</) ,:!l

,:!l'0 ,:!l0

0.. 0 0.. 0

()) 0.. (l) 0..

0(l)

0(l)

0 0

I\J

-29-

. ' ., , I I'

Page 14: ABC DA ANÁLISE DO SOLO

5/17/2018 ABC DA ANÁLISE DO SOLO - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/abc-da-analise-do-solo 14/56

p ' ( l l u u d l d u d ! . ) I' Ii . j ( ) ('Ill t i n j l l l h n p lu ul r ulu (,oHIo IIlosllll II

l,'igUI'il n ,

(2) dcvc-sc fil/,tl' J rul'Os no 10(,HI de sulco do plnnll«, ~ 1111

cntrcliuha 0 :2 110 sulco de aduba~iio da so ' II; 01-:~ prillH'iI 'IlN

na profuudidadc de 25 em 0os 2 ulr imos Ilil de 1U en) (,1'nl)!'l"

3).

(3 ) a Ioca liz acao d os Iuros csta na Figura 6.C.

(4), (5), (6) c (7) - vcr item anterior,

3.5.2. Espacamento de 0,9 - 1,1 m

. Neste caso a cntrclinha so confunde com 0 lugar de adubacao do

soqucira, como rnostra a Figura 7.

3.5.2.1. Depois do primeiro corte

(1) sao Icitos Iuros na linha plantada c 6 na cntrclinha (Tabela 3

c Figura 7.B).

(2) Iodos os fUfOS lem 25 em de profundidadc.

(3) proccdcr conformc itcns (4) a (7) do item 3.5.1.1.

3.5.2.2. Depois dos demais cortes

(1) Iazcr 5 Iuros na linha plautada c 5 no sulco de adubacao da

soca (Figura 7.c e Tabela 3) (enlrelinha).

(2) os sulcos na linha plantada tern 25 em de profundidadc e os

da enlrelinha ou sulco de adubacao da soca tern 10 em de

pro Iund ida de.

(3) proccder conlormc itcns (4) a (7) do item 3.5.1.1.

3.6. Ceral

Cada 4 a nos no caso de culturas anuais Oll 11a reforma de

canaviais dcvc-sc amostrar em profundidade maior, a saber:

(1) anuais - 21 - 40 em

(2) eana - 26 - 50 em

o rim principal dcssa amostragcm Cvcrificar se ha acidez sub-

superficial (= POllCO Ca c m uiro AI) que deve ser corrigida com a

gcssagcm. Alent disso dci a indicacao da compactacao subsuperficial

que deve scr cont rolada pcla subsolagem.

-30-

/ lU G ( / !An tlso de Solo e Fo/has- - - - - - - - - - - - - - - - - - - -

Depois do 12 corte

u

r

: I 15 I1 16

I I I2 7 II I

I3 8 II I I I

r

9 I II1 0 1

1 i I

Depois dos cortes seguintes

r1 : 1I

I I6

I 1 I I

2 7 II

I II

I3 8

II I I4 9 I

I I I I

I1 0 I II 1 I

I

c~~g ...~:

~ t 1

;jU,

c.s<t~

(~.

-:::~~U"l

" ' t : : . 1

A- esquema da localizacaodo adubo no plantio enas socas :~B-Ioeais de arnostragcm (furos) depois do 1Qcorte (sulco e

cntrelinha)C-loeais de amostragem (furos) depois dos cortes seguintes

(Espacamcnto: 0,90-1,10 m)

Figura 7.

-31-

Page 15: ABC DA ANÁLISE DO SOLO

5/17/2018 ABC DA ANÁLISE DO SOLO - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/abc-da-analise-do-solo 15/56

Solo

3.7. Perenes fO.l'JlHlClalii

A s c ul ru ra s perCHes silo plantada s em suIcos Oll COVilS, Anl('14 dn

plantio rcccbcm calagem c i\s vczcs gcssagcm em area total, I I 1 1 11 1 1: 1 1

com incorporac;ao. Ni io c comum Iazer-sc fosfatagcm c potasslIg('11I

(ap licacao a Iauco scguida de incorporacao) antes do plan tio, dcvidn 11 0

custo clcvado dessas praticas. Por is so frequentemenle a terra da COV' I

ou sulco c corrigida na acidcz c apresenta altos nfveis de Ierti lidadc , 11

que nao acontcce com a terra da cntrclinha ou do meio da rua.

Duranle a Iasc de formacao c nas plantas adullas em plena

producao 0 adubo c colocado em faixas, parte dcbaixo da copa c parte

fora dcla na direc;ao da cntrclinha. Essas Iaixas van Iicando cada vcz

mais largas i\ mcdida que a planta crcscc podcndo, com 0 tempo

tocar-sc: quando isso acontcce a cultura fica adubada praticamcnte emarea total .

Como rcgra geral a faixa adubada tern uma largura igual ao raio

da copa e mciadc csta para [ora, como se ve na Figura 8.

Esse tipo de Ioca l izacfio c justificada pclo Iato de que as raizes

absorvcntcs sc conccnrram nessa regiao.

Os adubos sao aplicados na supcrficic do solo, rcccbeudo pouca

ou ncnhuma incorporac;ao no cultivo ou com a gradagem Ieve. Os

adubos nit rogenados, sulfatoe ni trato de antonio e urcia , cos potassicos

aplicados nas Iaixas aumcniam ai a acidez.

Enquanto as faixas nao sc tocam, Icm-se pois, duas condicocs

di Icrcntcs de Icrti lidade e de acidez 0que obriga a Iazer-se amoslragens

di fercntes, como sera cxplicado mais adiante. Com respeito i\ acidez

dcvc-sc ter prcscntc que a mesma podcra tcr que ser corrigida em area

cada vcz maier com 0 Iim de criar condicocs para 0 dcsenvolvimento

das raizes na hor izontal c na vertical.

E claro que quanlo mais adcnsado for 0 plantio mais ccdo asfaixas vao sc tocar.

Em cult lira nac meca nizadas si l uadas em terrenos inclinados nao

se podc, em geral, fazer-se a aplicacao em Iaixas. 0 adubo c colocadopclo mcnos em dois lados da planta, procurando-se aplica-Io parte em

baixo c parte para fora da copa. No caso do cacaueiro "bate foIha", a

supcrficie fica cobcrta pelas folhas que cacm c as raizes sao extrema-

mente supcrfic iai s, nao sc Iazcndo mais capinas mecanicas ou qufmicas

por scrcm dcsncccssarias - 0 ma to nao cresco mais.

I\/le; (I, A ll '1 1 1M d S o lo s ..:.~ -= o _ lh_ a _s _

C· J , \ . . entre

Iinho

I r ~ < ~ . J ! - - ~ ! . , _ /--/-;f---'-/k----rolo de copo projecdo do

copo

Figura 8. A mcdida que a planta cresco a faixa adubada fica cada

vcz mais larga.

-33-

Solo

Page 16: ABC DA ANÁLISE DO SOLO

5/17/2018 ABC DA ANÁLISE DO SOLO - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/abc-da-analise-do-solo 16/56

Nesse caso, 0 adubo e 0 calcario sao aplicados em area total

respeitando-se apenas U 1 1 1 circulo de 20-30 cm ao redor do tronco.It III hllhlllllOKll 'lIS sn o .olhidas cam inhando-se em zig- zag, em

11 1 II I I I I I vI'! " 1 11 l 'U I II 4 paralelas, como indicado em 3.5.1.1. (6) e (7).

3.7.1.Cafeeiro

3.7.1.1. Epoca

Retirar amostras de solo antes da arruacao. E possivel tambem

retirar-se as amostras depois da esparramacao do sisco. Entretanto, aprimeira epoca deve ser a preferida porquanto isso permitira fazer a

primeira adubacao depois da colheita 0 que aumenta 0 aproveitamento.

'( JMO IN'iEIU'RETAR OS RESULTADOS OU 0

l'llPIZliMOS NUMEROS

I I" , I II IH I I 'H I ( 1 r i( ) s e nvi am os resultados d as a na li se s em geral usan-

(I.. 1 1 1 1 1 I l I I j l I 'I I I ' I I ' I O d~ cornputado r que constitui 0 boletim.

An f'(,('(,bc-!o 0 primeiro cuidado do agricultor, se necessario

IIIIIIlIdo por lIJl1 Engenheiro Agr6nomo, e verificar se os resultados

"hillt II I Ip l 'O - i rnadameute com 0 esperado em funcao do formulario

1It 'III I, I), $0 es resultados correspondem ao esperado nada ha para

1 1 1 1 1 " l'odc, cntreta nto, haver desacordo: Ioi feita uma calagem pesada

1 1 1 1 1 1 4 II P l I cont inua baixo 0mesmo sucedendo com a saturacao em bases

( r (I); I) pomar de laranja deu 1.500 caixas por hectare e no entanto 0

1 1 '( 1 1 ( I P K C , muito baixo; 0 caf'eza l produziu apenas 10 sacas

h"III'I'icladilS por hectare mas os teores de P, K e V% estao muito altos;

IiI ' l l nn V i11 [ dell 100 toneladas de calla por hectare com media de 5 cortes

I' II u-or de K no solo est a proximo de 0,0.o primeiro nnpeto do agricultor e pensar que 0 laboratorio errou.

'('odD mundo pode errar, Os laboratories, entretanto, cerca m-se de

l' llldHdos para cvitar erros: cada bate lada de amostras e acompanhadapilI' uma a mostra padrao: caso 0 resultado da ult ima nao corresponda

11 0 esperado, todas as arnostras sao reanalisadas. Outros laborat6rios

[ntroduzcm no programa de computador que vai fazer 0 boletim de

dctcrmiuadas rcacoes: pH alto deve corresponder a V% tambern alto,

) lor cxcmplo , Se isso naoacontecer 0 cornputador rejeita 0 resultado

('.II aual ise e refeita. Se a amostra for acompanhada pe.los dados do

l 'ormu lari o 0 proprio laborat6rio tera melhores co n d icoes para

ava.lia r os dados que obreve e fazer de novo a analise caso aparecam

discorda ncias gritantes como as mencionadas Se, entretanto, houver

motives suficienles para concluir que 0 laboratorio errou, 0 agricul-

tor deve pedir que 0 rcsultado da analise seja confirmado ou entao,

com a porcao da amostra que guardou, procurar outro laboratorio

para tirar a duvida. Caso os resultados aparentemente discrepantes

ou contraditorios se confirmem, tem-se uma indicacao de que a

amostra nao e representativa. E, cntao, deve-se corneca r tudo de

novo: voltar ao campo, tirar as amostras como se deve , e manda-las

ao labora torio. Podcra aco ntccer, por excmplo, que 0 pH continue

3.7.1.2. Local

Anualmente no meio da faixa adubada, 0 que corresponde a

projecao da copa (vcr Figura 8).

Cad a 2 anos amostrar 0 meio da rua.

3.7.1.3. Profundidade

As amostras da faixa adubada sao sempre tiradas na profun-

didade de 0-20 em; alem disso pode-se tirar tambem a 0-10 cm.

A amostragem no meio da rua, cada 2 anos, tarnbem 0 e.

Cada 4 anos, tanto no meio da faixa adubada quanta no meio da

rua devc-se colher amostras mais profundas, 21-40 cm.

3.7.1.4. Numero

Dcvc-sc seguir 0 critcrio geral de gleba homogenea ou unifonne:

(1) 10 subamostras em glcbas de ate 50 ha, combinadas numa

amos Ira unica;

(2) nao misturar (caso das amostragens dos 2 e 4 anos) terra de

superficie com terra de subsuperficie.

3.7.2. Outras culturas perenes

Supocm-sc que a adubacao lenha sido feita do modo indicado no

inicio do item 3.7.

(1) Epoca

Dcpois da colheita ou em 1-2 meses depois do ult imo

parcelarnento da adubacao.

(2) Local , profundidade e mimero

Vcr itcns 3.7.1.2. a 3.7.1.4.

-34- -35-

Solo

Page 17: ABC DA ANÁLISE DO SOLO

5/17/2018 ABC DA ANÁLISE DO SOLO - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/abc-da-analise-do-solo 17/56

baixo embora a calagem tenha sido feita. Explicacoes possivcis:

ca lcario de ma qual idade, ca lca rio mal aplicado.

Suponha-sc, porem, que tudo esta de acordo com 0 cspcrado ou

que as duvidas tenhas sido tiradas. Trata-se agora de interpretar os

dados obtidos. Para isso, 0 proprio agricultor ou 0 Engenheiro

Agronomo sc utiliza de tabclas oficiais como as que Ioram usadas para

Inzer as Tabelas 4, 5,6 e 7, nas quais apareccm as interprctacoes dos

Estados brasilciros.

Que qucr dizer "Muito Baixo", "Baixo", "Medio", "Alto" c "Muito

Alto" ? Essas exprcssoes cstao rc lac ionadas com colheit as que se cspera

obtcr de acordo com cssa classificacao como se vc na Figura 9.

"colhcita rclativa" quer dizer producao obtida scm adicao do

clcmento (ou scm corrccao da acidez) dividida pela colheita

obtida com adic;;iio do mcsmo (ou com corrccao da acidez)

vezcs 100;

se 0 solo aprcscntar um tcor "muito baixo", do elemento (ou

muita acidcz) a colhcita que sc podc obtcr scm usa-Io na

adubacao (ou scm corrigir a acidcz) varia entre:

o e 70%

da obtida quando c aplicado (ou quando a ac idez c corrigida);no caso do tcor "baixo", a colheita rclativa csta entre:

71 e 90%

se 0 t eor for "medic" fi ca entre:

91 e 100%

sc os teores forem "alto" ou "muito alto", nfio ha ncccssidadc de

usar 0 elemcnto na adubacao ou de se corrigir a acidcz pois, 0

solo tern condicocs de produzir:

100%

de colheita rclaliva.

Comparando-se os numeros para P (Iosforo) vc-sc que 113

difercncas nas classes "baixo", "medic" e "alto" de SP c MG: 0 motivo

principal csta no extrator. Em SP usa-sc a resina, cnquanto nos dcmais

Eslados cmprcga-sc uma mistura de acidos cloridrico e sulfurico

diluido (Mehlich ou Carolina do Norte). Ve-sc ainda no caso de GO,

MG, RS c SC que 0 teor varia com a textura do solo: daf a neccssidade

de sc Iazcr a analise ffsico- mccanica para intcrprctar 0 rcsultado.

-36-

A ll d IAn /I de Solos e Folhas

,1

III

=

ti l I I I I I I I I I I I I I I I I I

~I I I I I I I I I I I I I I I I I

~~ I I I I I I I I I I I I I I I I I

~

a I I I I I I I I I I I I I I I I I

c o I I I I I I I I I I I I I I I I I

-. .0

1I I I I I I I I I I I I I I I I I

s a

I---e o 0 0 0

: : ; E o ·0 o ·0 o ·0f ' l ' 1 V )

+ ( " 1 ' 1 vi ' ( " 1 1 . , ; ( " 1 ' 1 vi ' I I I I I

'"v " , ! " v c ; _ " VI ..-<." V N "

U N f ' l ('1

I---0 0

e o I I l " " < o . V ) ·0 ..-<("1 "'"

: : ; EI I I 01..-< I I I 0 ' 1 . . . . < I 0 0 0 I

v III " VI - a. " v v v0 0

I---0

V ) ·0 V ) o o'" I I I I I I I I I . . . . < 1 . , ; I 0 " " < ( " 1 IU

VI -a. " v v V..-<

r--0 0 0

~ ~'1~ V ) 0\0 ~i: :6V )

I I I

" '"10\ N I I I I

v ..-< " VI V ) " v 0 " v

" '" " '"f'l

I----o 0 0

-a~-a O..-<-a ONO 0('10 N°-aNp., v I ..- < VI I ..-< ..-< IN ..-< I N

I " ; ) "; )v v-a" o " VI..-<" V 0 "

r--..-< ..-< ..-<

V )..-<

c o . V )

Z I I I I I I I I Ic ; _ l ' " , !

I I I I I0"-<0

v ~ "

r--0

0 0

..; eo V ) ·0 -a ·0

'" . .. I I I . . . . < ' 7 < f ' i ' I I I . . . . <7 f'l. I I I I I: : ; E o v III " v ~ "

..-< ..-<f--- ee,

o ~ o o)

~ . : 2 0 ~ . : 2 0 ~ , : 2 0 ~ . : 2 0..0 . . , , , , i><o:s1'?0.... U '>

._ "0 .: = . _ " ' 0 . . :: : ._ "0 ~

' r o :2 ~._ c \0

v '" '"'v < t : : '"'v < t : : '"'v < t : : ~~,...;,...;"

"i:i- c o : : ; 8 c o : : ; 8 c o : : ; E c o : : ; 8 flN"T-r-- V I

, 0

~< t : :

~(/) 0

"'''0

~~ co ~ o

-37-

ABC dB.Anal ise de SOl08 e Fa/has

Page 18: ABC DA ANÁLISE DO SOLO

5/17/2018 ABC DA ANÁLISE DO SOLO - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/abc-da-analise-do-solo 18/56

Solo

-38-

z

Q)

I - L . .

I---

8f-----

f-----

'"

'1C /J

f-----00

~+

'"Uf-----

f-----

'"o

f-----

-

-

~ ~b~o-

I I I I I

I I I I I

I I I I I

I I I I I

I I I I I

I I I I I

I I I I I

<'"l'D 01

11''1'11,-;017

000

01tnO

. . . . < r.1viI I I I ItnOO

0""<01

o

'? I I I ItnN

007

'1'1'11~~~~01O--D 01,-;,-;

I I I I

I I I I

,-; I I I I

tn I I I I

I I I I I

O.,-;

I I I I Itn

o

I I I I I

I I I I I

<'"l'D01

100'-;· Ir; r; r;

01tnOI . . . . < 01vi I

" " "otn I I I I

"

I I I I I

I I I I I

I I I

I I I

I I I I

I I I I

I I I I I I I

I I I

I I I

I I I

o·001tn •

V I tn, - ; "01

I I I

I I I

I I I

I I I

I I I I

I I I I

I I I I

I I I I

tn

oI I I

VI

:11 I IVI

tn7 I I IVI

00IN,-;tn

V I V I

I I I I

v; _,-; I I I

VI

I I

I I

I I

I I

I I

I I

I I

I I

ro'1Vl

bO

:2 1+

U

'"U

z

I I I I I I I I I I

I I I I I I

I I I I

I I I I

tn

I 16'1' 1:5V 01 "o

I I I I I I I I I I I

I I I I

I I I I

I I I I

I I I I

I I I I

I I I I

I I I I I I I I I I I I I I I I I I I I I

I I I I II I I I I

I I I I I

I~

"I I I I I

I I I I I I

I I I I I I

I I I I I I

I I I I I I

oI 1.,,[ I I I

r;

oI I 0() I I I

"~O 000I , .. .. I (f) 01,-;

, - ; I " " "-;'D

I I I I I I

I I

I~

"I I I I II

I I 1 5 -"o

1., ,[

"I I I I II

I I I I I I

I I I I I I

-39-

Page 19: ABC DA ANÁLISE DO SOLO

5/17/2018 ABC DA ANÁLISE DO SOLO - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/abc-da-analise-do-solo 19/56

-40-

'"0

0 ..0 o~'"0O.o "" I I I \0 I" 0 OJ) (")

, . . . . . . 1\U)~

" "(")

o. c :.0.,;

0 00 0 co \0 (l

- s 0-< .,; I I I 01 (")VI V .-< , . . . . .

1\ 1\.-<~~ CO

\0

t----

c :.0 c :.

tn N COo. 0l = , \0 .-<

.-<.,;

I I COI (") I , . . . . . 01, . . . . . V , . . . . ..-<

, . . . . .1\ 1\

.-<("') (l

\0 , . . . . .

t----0...~ 0...

" " 0

'S O 0 c :. c :. - e 0 O~

.. . ~ c : ~0\ , . . . . .

.,;" " I (l I I ICO, . . . . . , . . . . .

0)

\0 V , . . . . . , . . . . .1\ 1\"0

, . . . . .(l

01 .,;.. . 0\00)

E -<I---

tn c :. 0 =,..0 °n v; _ (") 0\

° 01I , . . . . . I I I 0\ , . . . . ..-< V 'q .-:

, . . . . . 1\ 1\~ , . . . . . (") \0

t----

0 O. O.

c :.

01 ~ \0 O.

c :.ntn , . . . . . I I I \0 CO1\ V , . . . . . , . . . . . , . . . . . 1\ 1\

.-< 01 .,;

0 0

." " 0) .~0)

U"'2 : '2 :1: " " 0 0

1: ~ > < :00) 2)

'u.. · s 2' 0 ; ; ,0)

~... ~ ~ ; . . : :.. .'5 ;:l) ;J

'2 : ~U)

. . . . .

ABC daAnalise de Solos e Folhas

~

CIlI I I I I I I I I I I I I I I I I I

1= -

I j l(I I I I I I I I I I I I I I I I I I> -

I" r-0

r:I I I I I I I I I I I I I I I I I I

U ~

t >. . . .0) I I I I I I I I I I I I I I I I I I. . . . .0)

~ I I I I I I I I I I I I I I I I I I)

S I I I I I I I I I I I I I I I I I I

(")o~

c :. ~q

c :.. . . . . , . . . . .

~ I I I I I I 0. J , . . . . . I I I I I I 0. J , . . . . .V0

1\ V0

1\

~I I I I I I I I I I I I I I I I I I

: : r :

c-

0 I I I I I I I I I I I I I I I I I I" "U

: : r :0.. .

("--. 0\ co 0 0\ ~0 o.

'1 '1 ° rfco

c :. '1 '1 ° r r ~0·, tn r: r: I I I ("--~c O I I I: : r : V

, . . . . .CO .

, . . . . .1\ tn .-: , . . . . . , . . . . .

vi tn r: tn \O~ ("--~

0 00

" ">0 "0

0 .S ' <3 0

" ""0

0 "0 ' < 3 "0 ;>

" " u " "< 3 ' ' ' ' ' ' < 3 c;; 0 0 ' <3 "0 " " " "0) " "

;>. " " ~ ;> ~

" " :. a u "0 < t : : 0)

U" ' ' ' ' ' 0)

' ' ' ' ' 0 ' < 3 0)0 ;> '0)

" " " " a3" " '2 : 0

" " ~ 0)0) 0) .S 0 '2 :

0)

S < t : : :- g "0 0 0d)'2 : '2 :

.. .0) 0) a3

0)

> < :. a .B)

'5 c;; ~ c;; " " "0.. .S 0) '2 :

0)

'2 : N N"0

" "'@ '0)

~... 0) 0) u 0 S N 0) . . . .s c: s z 0) u

S0)

0)

"0 '5 : § "0 ~ ~..~ "0) ~ s ;:l " " "0

~: §) c: ~ 'u 0) c;;" i : : . . . . " " u

" "0

" " .':l 'u Z. . :. a " " u 0.. :. a ~ ~ u c;;. . . .0 0)

.. ." " ~ ~ o~ ~

~ . . . . 0)

~~

0

"0

~ ~" "~ ~~ .

u:o"t:I

o.~)'>

~. . . . .Q)

. . . . .0... . . . .Q). . . . .I:::-

-41-·

Page 20: ABC DA ANÁLISE DO SOLO

5/17/2018 ABC DA ANÁLISE DO SOLO - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/abc-da-analise-do-solo 20/56

SoloABC da Anal ise de Solos e Folhas

Page 21: ABC DA ANÁLISE DO SOLO

5/17/2018 ABC DA ANÁLISE DO SOLO - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/abc-da-analise-do-solo 21/56

'"lr) lr) lr)

I I I I I I I I I II I I I

, . . . . . , . . . . . , . . . . .I

Z V" "

r------°

0 0lr)

" ? ~ 0[ 0

* I I I I I I I I I I I I I N 0\

> VI '0, . . . . . , . . . . .

"'1 lr) r-

-,-0

0 cS

°- : I I Ilr) , . . . . .

cS II I I I I I I I I I I .£ I , . . . . .

: a '0

".£

t) 0

V) 'i°. . . .I I I I I I I I I I I I I

< : ' 1-D I

t 2 : l I V)

".,< : ' 1

1----

°v) 0,I

(l:II I I I I I I I I I I I I I

< : ' 1I V)

(/J

, . . . . .

"r------

°0

0 , - '" T °I I I I I I I I '0

S I I I I I n, . . . . . , . . . . .

"'<t

r------

~ ~ I I I I I I I I I I I I I II I I . . . ... ,>

I--- 0,

~V)

" ?0,

I I I I I I I I I I I I I I < : ' 1 V) I

+ VI '0

":r : < : ' 1

f--r-c-

U I I I I I I I I I I I I I I I I I I

'"

: a 00 0\, O )_ c q _00

0 ° r f °q

~,

i° ~ r - : I I I I Ir-' I I I I V) r - :" r - : °

, . . . . .

":r :"

, . . . . . vr - : V) '1 5 r - :

-'---

VJ '"'"

'0

.S0 ()

'"'" '" '" '";;>

t;; VJ ;. a '0'"

00

0 0

'";. a o < t: .. ,

> < B.' " o0 0 .S '0 u ;;> ,0)

'".. , Q)

'0;; t;;> t;; '2VJ ;. a < t:

0 0 0

'"0

;. § t;;i. S ~

'0 .. ,,D > < ;. a 0

Q 3. . . .1l '§

0 '0 Q)'"'0

~ BS'"

VJ ,S '"N

N '0

'" B'", ' .. . . . ~ N

.. ,i.

: : : s 'S,.. , o ; : : > '" t;; VJ

.. ,'0 Z : § '0 (l:I., .. ,

'0 'S.. . Z S ~ ~0

VJ0 '0 'u ] : : : s. '" 0 '" 0 .~ t;; : : : sE '"

VJ'~ < C

o{/J

0 {/J o'"-<

'" '" 0 ~o

. . . . ~(/J

I---0 o0 ~'" : : : siii c,

~

,=

eeI I I I I I I I I I I I I I I I I I IZ

-

~ 00 0 0

0 [ 0[ " ?V)

>I I I I I I I I I I I I I I 0\ N

", .. .. . , .. .. .

'0 VIr- V) N

--

°- :

I I I I I I I I I I I I I I I I I I I

U : at J] I I I I I I I I I I I I I I I I I I I. .,

--(l:I

I I I I I I I I I I I I I I I I I I I(/J

1----

S I I I I I I I I I I I I I I I I I I I

I---

~

r'l r'l

I I I I I I cS cS I I I I I I I I I I IVI

"---

~I I I I I I I I I I I I I I I I I I I+

: : r :1--.-

0 ' r'l

'"I I I I I I I I I I I I I I -s I I I I

U VI

: ar'l,V) <'l r'l V) O 0,V) 0

0 '1' V)

~r- '1 r'l

0 'ii °V) 'if00" .£ I I 0 0 I I I v) I -D I I '0

: : r : -.q '0 -.q V, . . . . .'0

"-.q , . . . . .

'0

"£ V) '1 5 r - : v) V) .£ V'l v)

1---

00

,~0 0 0'0 0

'u

. . . .

B.S

'u '0 ;0

' ' ' ' 'u ' ' ' ' .. , t;; 0 0

' ' ' ' '11) ~ c;;

.S 2 11),~

11) 8 .~> i.

' ' ' ' B ~ B B'" B ~

.. , OJ c8 '"

0 0 t;; 0 0" ":; 11)

.. ,B 11)

,~ s ,D > < ;. a 11) B B ;. a > < ,D

. . . . a ~ a 11) 6 B ~ 's 8'", ,11) T;

~ 8 ~,11) 'O J B, i.

" " SOJ

: : : s 1 . , : : : : : 'S : : : s.. . OJ S '0 .f 311) (l:I

'S(l:I (l:I

'S1)

S 'J " " '" S : . : l; : : >

: : : si. t:: . . . . .:d '" i. : : : s

(/J

: : : s., .. .- . . . . 0 " i i l0) t::

Q u,'0

"8 00 .. .~ : : : s

p.,: : : s~

f----

0'0 ,_ , {/Jc(jU e,B'"

0= : c . : : {/J {/J

~

u:o. . . .. . . .;: : : I

o~N~"0

'u«:j

«:j

"0

u:~. . . .~~~o0..

Soo

o

-rn

~"0

~rn. . . . . .-«:j~«:j

~"0u:o"0«:j. . . .~ir:

~. . . .v:o"0

o,«:j

U"

.:3~. . . .0... . . .2~. . . . . .

-44--45-

1!'

SoloABC da Analise de Solos e Folhas

Page 22: ABC DA ANÁLISE DO SOLO

5/17/2018 ABC DA ANÁLISE DO SOLO - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/abc-da-analise-do-solo 22/56

Tabela 7. 0 que querem dizer os mimeros das tabelas 4,5 c 6.

Estado Caractedstica Signficado

AL, BA, ES, MG, Materia organica Materia organics em %

RJ, RS&SC e SP

ES,SP N Nitrogenio em %

Todos, menos SP e P F6sforo, em ppm (partes

BApor milhao), extraido com

duplo acido (Mehlich 1

ou "Carolina do Norte",

HCI O,05N + H2SO4

0,025N)

SP c Ba PF6sforo, em ug

3(microgramas) por em ,

extrafdo com resina

AL, CE, ES, GO, K Potassio trocavel em

MA&PE, MG, RJ,ppm, extraido com duplo

RS&SCacido

SP K Potassic trocavel em

miliequivalentes (rneq)3 tdpor 100 em ,extra! 0

com resina

Todos Ca e Mg Calcic (Ca) e magnesio

(Mg) t rocaveis em

meq/ l00cm3 extraido com

duplo acido ou resina (SP)

RS&SC S -S04 Enxofre (S) sulfato (S04)

em ppm

GO, RS&SC B, Cu, Mn, Zn B - boro em ppm,

extraido com agua

quente; Cu, Mll e Zll em

ppm, extratdo com duplo

acido

-46-

la 7. 0 que querem dizer os numeros das tabelas 4, 5 e 6.

(continuacao)

Estado Caracterfstica Signficado

Todos pH Indice pH, medida da

acidez do solo = _1_ =

(IJ+)logarftimo do inverso da

concenrracao de ionshidrogenio (H+ )

I., SA, PE, ES, MA, AI Alumfnio trocavel em

RJ meq/100 crn', extrafdo comKCI N

MG H+AI Hidrogenio + alumfniotrocaveis ou acidez poten-

cial, medida a pH 7,0 emmeq/100 cm3

m Saruracao em alumlnio =

Ai x 100K+Cn+Mg+Al

(2) ,.-.""

MG SB Soma de bases = K + Ca+ .~.~':

Mg em meq/100 cm3 ."".. . ; _ . ~.,, f·~'-·

ES&MG CTC Capacidade de Troca W J

Cationica ern meq/100 cm'C L ~ I Ic r: - _ .

Jfetiva = K+Ca+Mg+AI i J . ; .

pH7 = H+AI+K+Ca+Mg : : ) , 0 0 f'

fl

ES, MG, SP V Indice de saturacao em

SBbases = CTCx 100 =

K+Cn+Mgx 100

IJ+Al+K+Cn+Mg ..CE&PE Na S6dio trocavel

Nn L -.x 100

' - _ ' ! > : . "

K+Cn+Mg+Nn , .

ES Na S6dio trocavel ernmeq/lOO cm3

:-47-

Solo ABC daAnaJisede Solos e Folhas

Page 23: ABC DA ANÁLISE DO SOLO

5/17/2018 ABC DA ANÁLISE DO SOLO - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/abc-da-analise-do-solo 23/56

Quanto mais arcnoso for 0 solo mais P ele devera contcr.

Na maioria dos Estados os tcorcs de potassio (K) sao dados ('III

ppm ou partes por m ilhao quc corrcsponde, por exemplo, II

miligramas/Kg de solo, visto quc, 1 Kg tcm 1 milhao de miligramas.

Para transformar ppm em meq/100cm3

(mil icquivalcntes por 100 cnr'

de solo) basta multiplicar pelo fator 0,00256. Assim, urn solo com 80

ppm de K tern:

0,00256 X 80 = 0,20 meq/1 00em

3

E, para convcrtcr meq/100cm3 em ppm de K multiplica-se por

390. Desse modo 0,15 meq/100cm3

corrcsponde a:

0,15 X 390 = 58 ppm K

Como ja Ioi assinalado, 0 pH em Ca Clz e menor que 0 pH em

agua 0 que explica em parte as diferencas nos valorcs para uma mesma

classc entre SP e outros Estados.

5. COMO USAR OS RESULTADO DAS ANALISES

Conforme Ioi explicado no item 1, a analise do solo serve para

dois fins principais:• determinar a dose de adubo a usar;

• calcular a quantidade de corretivo necessaria para

corrigir a acidez.

Para calcular as doses de adub o d ev c m ser usadas as

recomcnda<;;6cs oficiai s como mostram os dois exemplos seguintes.

5.1. Cana-planta

Os resultados da analise de solo feita em Sao Paulo sao os

seguintcs:

pH (CaCh) .4,9P (~lg/cm3) .3,0

Kmeq/100cm3 .0,08

Ca .3,0

Mg . . .1,0

H + Al .4,0

CTC .8,08

Sou SB .4,08V% . . . .50% (S/CTC x 100)

A recomcnda<;;ao oficial da ndubacao esta na Tabcla 8.

C OL HEITA R EL ATIV A

()

to

Muito baixo

Baixo Muito

/

Alto

o~-~~~--------_L----_L

TEOR NO SOLO

Figura 9. Relacao entre 0 tear no solo e colheita relat iva .

. P,rocura-se primeiro enquadrar 0 tcor de P: 3 esta entre ° e 6 nacolun.a ,I esquerda da Tabela 8. 0 teor de K, por sua vez, encontra-se

na f~lxa de 0,08 - 0,15 .. Tracando-se uma horizontal para a direita a

partir de ° - 6 e uma vertical para baixo a partir de 0,08 - ° 15 as duas

se encontram em: ' ,

20-120-80

. , 0 primeiro mimero corresponde ao N, 0 segundo ao P20S e 0

ter~ello ao K20 todos enr Kg/ha. No sulco do plantio portanto, deve-se

aphcar:

20 Kg N 80 Kg K20

--i

It{ I

J'i

i

-48--49-

S o lo / 1 ( 1 1 / t ( I t .v lO l I F:olhRs

Page 24: ABC DA ANÁLISE DO SOLO

5/17/2018 ABC DA ANÁLISE DO SOLO - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/abc-da-analise-do-solo 24/56

Tub .la 8. Rccomcndacdcs de a t lu b a< sao p a ra 0 su lco de

piantio da cana de aciicar.

P r es in a K trocavel meq/l00cm3

ug/cm3

0-0,07 0,08 - 0,15 0,16 - 0,30 > 0,30

+N - P20S - K2 0 kg/ha

0- 6 - 20-120-100 120 -12 0-80 I 2 0- 12 0- 10 0 2 0- 12 0- 80

7 -15 2 0- 10 0-1 00 2 0- 10 0- 80 2 0- 10 0- 10 0 2 0- 100 -8 0

16 - 40 20-80-100 20-80-80 20-80-100 20-80-80

> 40 20-60-100 20-60-80 20-60-1000 20-60-80

Tabela 9. Recomendacoes de adubacao para citrus em producao (1).

Especie P resina ug/cm ' K trocavel meq/Iuucm 'ou

N(2) 10-6 17-15116-40J >40 0-0,0710,08-0,1510,16-0,301>0,30variedade

g/cx(3) P205 g/caixa (3) K20 g/caixa (3)

Valencia ,150 90 60 30 0 120 90 60 30

Outraslaranjas

1150

I90 EJ 30 0 150 EJ 90 60

e Tafti

T~nge- 150 90 60 30 0 180 150 120 90nnas

Murcote 180 90 60 30 0 240 210 150 120e

Siciliano

(1) , . ,Para variedades exertadas osbre tangerma Cleopatra aurnentar as doses de Ne K20em20%.

(2) As doses de N poderiio ser ajustadas de acordo com 0 teor foliar: quandomenor que 2,3% aumentar a dose recomendada em 20%; quando maior que2,7% reduzir a dose em 20%. Niio usar rnais que 240 Kg de N/ha .

(3) Caixa de 40 ,8 Kg.

-50-

"1 1 1 1 1 J l h l I ' I I I I H II I l I I I I propol'(,." 0:

I: :4

I t I . 1 I I 11111111111 , pur ( . ('llIp)O, n a [ orm ul a:

3·18·12

,1 ,1 1 111 '111til' \ 1 11 11 1 N I' II dose cia formula que deveser aplicada:

1.000 Kg tern 30 Kg de N,

x Kg terao 20 Kg de N;

1.000:30::x::20

1.000 x2030 = 666 Kg de 3-18-1 2 par hectare

hIm disso a recomendacao determina que se aplique em cober-1 1 1 1 1 1

40 - 80 Kg de N e 40 Kg de K20

('O11Q se ve a dose de N na aplicacao nao esta relacionada com1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 caracterfstica do solo, sendo baseada em dados experimen-

III ,I':lllbora nao seja impossivel, e muito dificil relacionar dose de N

111111 caracterfsticas do solo (tear total de N, tear de nitrato, tear de

uiu uio, teor de materia organica). E uma questao de tempo para que a ~

)1I 'NlJuisa resolva mais este problema. I IA dose de calcaria a usar e dada pela equacao: ," I f,

\._r f

T(VZ-V1) «;H.C. = PRNT x p onde, ::)_) f

I.~,~:; I

acucafn.c. = necessidade de calagem em toneladas por hectare

T

=meq/100cm

3(H +Al) +K + Co +Mg

V meq/100cn13 K + Co +Mg S1 = T L X 10 0 = 10 0 T x 10 0

V2 = saturacao em bases necessarias para a cana degeralmente = 60

PRNT = Poder Relative de Neutralizacao Total de Calcaria (varia

entre 75 e 150%), dado pela analise do calcario

P = Iator da profundidade de incorporacao do calcario,

-51-

SolDABC d a Amfl llse de Solos e Folhas

Page 25: ABC DA ANÁLISE DO SOLO

5/17/2018 ABC DA ANÁLISE DO SOLO - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/abc-da-analise-do-solo 25/56

0-10 em = 0,5

0- 20 em = 1,0

0- 30 em = 1,5

0- 40 em = 2,0

No caso da cana de aciicar p = 1,5, incorporacao do calcario ate

30 cm. Suponha-se que 0 PRNT do calcario seja igual a 90.

De acordo com os dados de analise do solo tem-se:

T

VI

= 4,0 (H+Al) + 0,08 (K) + 3,0 (Ca) + 1,0 (Mg)

= 8,08 meq/100 cm3

4,08= 8,08 x 100 = 50%

8,08 (60 - 50)n.c. = 90 xl,S = 1,3,., 1,5 t calcario/ha

A calagem corrige a acidez superficial. Para corrigir a acidez em

profundidade (= muito AI e pouco Ca, baixo V%) pode-se usar 0 gesso

agricola 0 qual pouco ou nada modifica 0 pH mas, entretanto, neutraliza

o aluminio texico e aumenta 0 teor de Ca e Sea saturacao em bases.

A analise dada nao serve para se calcular a necessidade de gesso pois

a mesma se refere aos 0 - 25 cm superficiais, Para saber se 0 solo em

questao necessita de gesso tem-se que usar amostra colhida na profun-

didade de 26 - 50 em de profundidade. Suponha-se que essa amostra

mais profunda tenha fornecido os seguintes resultados:

pH (CaCh) .3,5

K . .0,05 meq/100cm3

Ca .0,50

Mg .0,15

H +AI .6,0

Al .4,0

CTC pH 7,0 .6,7

CTC efetiva .4,7

SOU SB .0,7

V% . . . . . .50% (S/CTC x 100)

( t- I' .)

At11 1 sa turacao em a UI 1 1 1 1 1 1 0 = ---x 100 =Al +S ouSB

=~x100=4 +0,7

4,0=-x 100= 85%4,7

Vnt. 0,7'ro =-x 100"" 10%

6,7

Como a pratica da gessagem ainda nao esta bem estudada quauto

-52-

1 1. 1 11 1 U II I I \ ( I I I I , i l o sc dispoe de uma equacao gerada pela pesquisa que

I" I I l I l In . ! 'l 1 l1 1 ll 1 1t -H \ l U I analise do solo em profundidade calcula-se a dose

.1 , l'I'MH'1I usnr. I h\ v a ri e s c ri te r io s que, entre tanto, podern ser usados.

Ilnl dl'll' It 0 ~wguinle:

(I)" IWlojsagcm e feita quando a amostra de solo na profundidade

dt· 21-40 ou 26-50 em mostrar que:

• a saturacao em aluminio e maior que 20%, ou;

• a p ar ti ci pa ca o do C a na CTC efetiva for menor que60%; a participacao do Ca na CTC efetiva e dada

pelo calculo:

meq Ca/100 cm3

Ca% CTCe = AI K C M X 100meq + + a + 9;100cm3

(2) cada me q de AI a neutralizar na profundidade de 21-40 ou

25-60 em exige 2,5 toneladas de gesso por hectare.

(3) a dose de gesso a usar e dada pela equacao:

n.g. = (0,6 CTCe - meq Ca/1 00 em3) X 2,5 au,

n.g. = (meq AI/1 0 0 em3 - 0,2 x CTCe) x 2,5 ande,

n.g. = neeessidade de gessa par ha.

No caso prescnte a saturacao em AI e de 85%, maior que a

tolerada , portanto. A participacao do Ca na CTC e a seguinte:

CTCe = 0,05 (K ) + 0,5 (Ca) + 0,15 (Mg) + 4,0 (A I )

= 4,7 meq/1 00 em3

Ca% CTCe = ~:~x 100 = 10,6 ""11%

"Cabe", portanto, a gessagem. A dose a usar sera:

n.g. = (0,6 x 4,7 - 0,5) x 2,5 = 5,8 t/ha au,

n.g. = (4 - 0,2 x 4,7) x 2,5 = 7,6 t/ha

Deve-se preferir a dose menor.

5.2.Citrus em producao

Suponha-se que a analise do solo, com profundidade de 0-20 em

forneceu os seguintes dados:

-53-

Solo ABC da Analise de Solos e Fa/has

Page 26: ABC DA ANÁLISE DO SOLO

5/17/2018 ABC DA ANÁLISE DO SOLO - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/abc-da-analise-do-solo 26/56

pH .3

P (ug/cm ) ...K meq/1 OOcm

3

Ca

Mg .

H+A1 ..

CTC meq/1 00 cm3

SOU SB .

V% .

.4,9

.15

.0,15

.3,00

.1,5

.5,0

.9,6

.4,6

.48%

A recomendacao ofic ial para a adubacao dos cit rus em producao no

Estado de Sao Paulo esta na Tabela 9.

Os seguintes pass os devem ser dados:

(1) fazeruma estimativa da colheita potencialmultiplicando 0mimero

decaixas de40,8 Kg por planta pelo mimero de plantas por hectare;

suponha-se por exemplo, que se t rate de l im pomar de Pera/limao

cravo e, que cada planta possa dar 4 caixas havendo 210 pes por

hectare;

4 X 210 = 840 caixas de 40,8 Kglha

(2) a dose de N nao depende da analise de solo; na Tabela 6, coluna

da esquerda , ent ra-se na linha "Outras laranjas e Tai tf"; em baixode N(2) encontra-se 0 mimero

150 9 par caixa

sera necessario aplicar, pois,

840 x 150 = 126.000 gramas au

126 Kg de N/ha

(3) 0 teor de P cIS, que se encontra na faixa 7 - 15 da Tabela 6;

embaixo dele acha-se

tem-se, entao

840 x 60 = 50.400 gramas au 50 Kg P20s/ha

(4) 0 teor de K do solo e 0,15 meq/Iuocnr' 0 qual esta na Iaixa

0,08 - 0,15 da tabela 6; a dose de K20 e

120g K20/caixa;

o total a aplicar sera, em 1 ha,

-54-

840 x 120 = 100.800 gramas au

100 kg K20/ha

(5) as doses totais sao, portanto,

126 Kg N

50 Kg P20S e

100 Kg K20 par hectare;

(6)essas doses, en tretanto sao div ididas em 3aplica~6es 0 que da,

para cad a l ima delas ,

126/3= 42 Kg N

50/3 =17 KgP20s e

1 00/3 = 33 Kg K20

(7) os 3 elementos guardam a proporcao

2,4:1:1,3

obtida dividindo-se

42 par 17 e 42 par 33;

estarao na relacao numa formula com

15-6-8

(8) empregando-se essa formula, cada aplicacao sera de

1000:150::x42

X = 1.000 X 42 = 280 Kg/ha150

(9) como em cada ha ha 210 plantas essa dose deve-se ser

dividida por esse mimero

~~~ = 1,33 Kg au 1.333 g/pe

nas duas apl icacocs restan tes deve-se repet ir essa quant idade

(10) 0 citricultor tem, cntrctanto, outra opcao qual seja a de

usar todo 0 P205 na primeira aplicacao junto com 1/3da

dose total de N c de K20;nas duas aplicacoes seguintes

usaria apenas N e K20; nesse caso a primeira aplicacao

seria de

42 Kg N

-55-

Solo ABC da Analise de Solos e Folhas

Page 27: ABC DA ANÁLISE DO SOLO

5/17/2018 ABC DA ANÁLISE DO SOLO - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/abc-da-analise-do-solo 27/56

as elementos encontram-se na proporcao

0 , 8 : 1 : 1 , 3

que pode scr cncoutrada, par exernplo, na formula

8 : 1 0 : 1 3 ;

dose par ha seria

1.000:80: :x:42

l.OGOx 42x = 80 = 525 Kg/ha au

525 ?~K'210 = ~,J g par pe

as duas aplicacoes restantes seriam de

42 Kg N e 33 Kg de 1<20

a que corresponde, usando-se a formula,

15:0:20, a

1.000:150::x42

= 1.000 x42 = 280 K /hx 150 g a au

280 1 33" / '210= . "g pe

Aceita-se geralmente que a calagem para citrus em producao

dcvc ser feita para atingir V%=70%. Acontece, entretanto, que 0cultivo

c a grade lcvc nao incorporam 0 calcario abaixo de 10 em, Admitindo

que sc cmprcgue um calcario com 90% de PRNT tem-se:

9,6 (70 - 48) , .n.c. = 90 x 0,5"" 2,5tcalcano/ha

Neste caso, portanto, usa-so 0 Iator de incorporacao igual a 0,5

que correspondc a profundidade de 0-10 em.

6. FECHO

Convent lcmbrar scmprc que:

(1) a adubacao comeca com a analise de terra, continua com a

cor recao da acidcz c tcrmina com a aplicacao do adubo. E que,

(2) a analise de terra corneca com a amostragcm.

-56-

'luhcla 10. Fatores para conversao entre as unidades e representacao dos

macronutrientes primaries e secundarios. Estes fatores, exeeto

meq, podem ser usados em outras unidades de peso.

(Fonte: Adaptado de Vcrdade, 1963)

Unidade Milie- Forma Forma Forma Forma

Elcrnento conhe- quiv. clem. de oxide de radi- de sal

cida cal

meg gN (l)g N03- g NH4+ -

Nitro-

genic meg 1,000 0,01401 0,06201 0,01804 -

gN 71,377 1,00000 4,42680 1,28783 -

gN03- 16,126 0,22589 1,0000 0,29092 -

g NH4+ 55,432 0,77650 3,43740 1,00000 -

meg gP g P20S g P04-3 -Fosforo

meg 1,000 0,01032 0,02367 0,03166 -

gP 96,899 1,00000 2,29136 3,06618 -

g P20S 42,265 0,43642 1,00000 1,33812 -

g P04-3 31,589 0,32614 0,74732 1,00000 -

meg gK g K20 - --

Potassic

meg 1,000 0,03909 0,04709 - -

gK 25,582 1,00000 1,20458 - -

gK20 21,236 0,83016 1,00000 - -

meg g Ca g CaO - g CaC03

Calcic

meg 1,000 0,02004 0,02804 - 0,05004

g Ca 49,900 1,00000 1,39920 - 2,49726

gCaO 35,663 0,71470 1,00000 - 1,78477

g CaC03 19,984 0,40044 0,56023 - 1,00000

meg gMg gMgO - g MgC03

Magnesiomeg 1,000 0,01215 0,02015 - 0,04216

gMg 82,304 1,00000 1,65807 - 3,46829

gMgO 49,628 0,60311 1,00000 - 2,09100

g MgC03 23,719 0,28833 0,47807 - 1,00000

meq gS - g S04-2 g CaS04

Enxofre

meg 1,000 0,01603 - 0,04803 0,06807

gS 62,375 1,00000 - 2,99588 4,24588

g S04-2 20,820 0,33379 - 1,00000 1,41724

g CaS04 14,691 0,23552 - 0,70560 1,00000

(1) - ,, .Nao e oxide mas, sim, radical.

meg (rniliequivalente) = ernq (equivalente miligrarna)

-57-

UJ

_I ~

Solo ABC da Analise de Solos e Folhas

Page 28: ABC DA ANÁLISE DO SOLO

5/17/2018 ABC DA ANÁLISE DO SOLO - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/abc-da-analise-do-solo 28/56

7. ALGUMAS TABELAS UTEIS Nesse peso lui:

7.1. Conversao de formas de macronutrientes1.000:60::130:x

60 x 130x= 1.000 = 7,8 mg de K

A Tabela 10 mostra a correspondencia entre as diversas Iormas

de elementos. Alguns exemplos. Se 0 solo tiverl meq de N por cm ', 0

seu teor de N elementar sera de 0,014 g ou 14 mg, 0 que corresponde

a 62 mg de nitrato (N03)OU 18 mg de amonio (NH4).

Os dados de analise para Iosforo sao geralmente dados em [.tg

(microgramas) por cm3 ou partes por milhao(ppm). Seja 0 caso de

um solo que possui 6[.tg deP por cnr'. Quantos meq/IOO cm3 tera ?

Corneca-se multiplicando 6 por 100 para se obter 0 teor em 100 cm3,

o que da

De acordo com a Tabela 7, 1 meq de K corresponde a

0,0390 9 de K = 39 mg de K

7.2. Transforrnacao do teor do elemento no adubo em

quantidade de fertilizante

A Tabela 11 dri os teores de elementos nos principais adubos e

os fatores que devem multiplicar a dose desejada para se ter 0 peso de

adubo a aplicar. Admita-se que se necessita fornecer 120 Kg de N, 60

Kg de P20S e 120 Kg de K20 usando sulfato de amonio, superfosfato

Iriplo e clore to de potassic .

Sera necessario usaf:

sulfate de amcuio - 120 x 5 = 600 Kg

super triplo - 60 x 2,27 = 136 Kg

cloreto de potassic - 120 x 1,67 = 200 Kg

6 x 100 = 600 microgramas de P

= 0,600 miligramas de P

= 0,0006 gramas de P

A Tabela 10 mostra que

0,01032 9 de P correspondem a 1 meq de PO"4 ;Por regra de 3 tem-sc:

0,01032:1 ::0,0006:x

1 xO,0006 -3x = 0,01032 = 0,058 meq de P0

4/100 cm3

7.3. Calculo de formulas de adubos

A Tabela 12 ajuda a calcular as quantidades de adubos que devern

scr misturadas para sc tel' 1 tonelada de formula.

Como preparar 1 tone lada de 12-6-12 usando-se

sulfato de amonio com 20% de N

Ha laboratories que dfio os teo res de potassic no solo em partes

por milhao 0 que corresponde, por exemplo, a mg de K por Kg ja que

em 1 Kg ha 1 milhao de mg. Qua ntos meq/IOO cm3 de K tem um solo

que aprescntou 60 ppm de K? Suponha- se que densidade aparente do

solo seja 1,3. Sabe-se que:superfosfato triple com 44% de P20S e

cloreto de potassic com 60% de K20 ?

12-6-12 quer dizer que a Iormula tern

12% de N (0 primeiro numero)

6% de P20S (0 segundo mimero) e

12% de K20 (0 terceiro mimero)

Procura-se na coluna da esquerda c 0 niimero 20 (teor de N no

sulfate de amonio) na "Porcentagem do clemente no adubo). A horizon-

tal que sai de 12 cruza com a vertical baixada de 20 no miruero 600;

d = densidade

d= ~ onde,

P = peso em gramas V = volume em cnr'

Os 100 cm3 devern pesar:

P1,3 = 100

p= 130 gramas

-59-58-

ABC da Analise de Solos e FolhasSolo

Page 29: ABC DA ANÁLISE DO SOLO

5/17/2018 ABC DA ANÁLISE DO SOLO - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/abc-da-analise-do-solo 29/56

Tabe la 11. Fatores de conversao do teor de elemento no adubo em

quantidade de Iertilizante,

Tabela 11. Fatores de conversao do teor de elemento no adubo em

quantidade de fertilizante. (continuacao)

% do Fator de

Elemento Adubo elemento Multipli-

cac,;ao

Am6nia anidra 82 1,22, . . - - _ _

Agua amenia 16 6,25'--

.S Fosfa to diamonico (DAP) 18 5,55

~ Fosf. monoamonico (MAP) 10 10,00(0)

bJ) Nitrato de antonio 33 3,030

!:: Nitrato de calcic 15 6,66_Z Nitrato de potassic 14 7,14

Sal it re do Chi le 16 6,25

Sal. potassico 14 7,14

Sul fate de amonio 20 5,00

Suspensao 6:30:0 6 16,66

10:30:0 10 10,00

Torta oleaginosa 4 25,00II 3 33,33II 5 20,00

URAN 32 3,12

Ureia 45 2,22

Nitrocalcio 22 4,50

, . . - - _ _Farinha de ossos 25 4,00

If)

Fosfa to diamonico (DAP) 44 2,27001 Fosf. monoamonico (MAP~ 50 2,000..'-- F.parcialmente acidulado(1 12 8,330. . . . Fosfato natural(l) 6 16,660"'-'

'" 11 9,09'0

~ Superfosfato simples 18 5,5520 5,00

Superfosfato triplo 44 2,27

Suspensi io 6 :30:0 30 3,33

Suspeusao 10:30:0 30 3,33

Termofosfato 18 5,55

Iosmag 18 5,55

" % do Fator de

Elemento Adubo elemento Multipli-

cac,;ao

, . . - - _ _ Cloreto de potassic 60 1,670 Nitrato de potassic 46 2,1701

~ Salitre potassico 14 7,14<»

.S Sulfate de potassic 50 2,00

'" Sulf. de potassic e'" J

' c < : l

magnesio. . . . 22 4,540

0..

Farinha de ossos 25 4,00

Fosfato natural 25 4,00, . . - - _ _

30 3,33<:l

U F. parcialmente acidulado 25 4,00--

0 Gesso 20 5,00

:§' c < : l superfosfato simples 20 5,00U superfosfato triplo 10 10,00

Fosmag 18 5,55

, . . - - _ _ 6xido de magnesio 50 2,00bJ)

Nitrato de magnesio 10 10,00~<:» Sulfato de magnesio 10 10,00.S Sulfato duplo de postassio e'"<I) magnesio 11 9,09bJ)

Termofosfato 9<:l 11,11

~ Fosmag 3,5 28,57

Fosfato parciaimente acidulado 6 16,70

Gesso 17 6,00, . . - - _ _

Sulfato de antonio 24 4,16rJ

'--

<I) Sulf . de magnesio 16 6,25. . . ."'-' Sulf. de potassic 18 5,550

~ Sulf. de potassic e magnesio 22 4,50~~ Superfosfato simples 12 8,33

Fosmag 11 9,09

( 1) P lO S soliivel em acido citrico a 2%,rela~iio 1:100.

-60--61-

Solo ABC da Analise de Solos e Folhas

Page 30: ABC DA ANÁLISE DO SOLO

5/17/2018 ABC DA ANÁLISE DO SOLO - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/abc-da-analise-do-solo 30/56

dl'VI'·N(' por isso usar 600Kg de sulfato de amonio. Repetindo-se 0

PIOI'Nlill1cnt.o para 12 (% de KzO na formula) e 60 (% de KzO no cloreto

tit' pOlfissio) cncontra-sc 200 quilos de cloreto na mistura. 0 mimero

·1 ,1 , % de PzOs no supertriplo nao esta na Tabela 9 onde 0mais proximo

(I ,I!i . N o cruzam ento d a horizontal que sai de 6 com a vertical que desce

dl\~5 acha-se 0 numero 134 que levaria a um pequeno erro. Pode-se

pOJ'(lln calcular a quantidade certa dc supertriplo por rcgra de 3 inversa :

44:134::45:x

X = 134 X 45 = 137 Kg44

A formula sera composta de

sulfate de amonio - 600 Kg

supertriplo - 137

cIoreto de potassio - 200

soma - 937 Kg

Para 1.000 Kg Ialtarn, po is

1000

937

63 Kg

Esses 63 Kg que fa Ita 11 1 para Iechar a formula podem entrar como

carga ou enchimento: calcario, gesso, torta, etc.

Outro excmplo: preparar 1 tonelada de 20-5-20 usando-se

fosfato diamonico (DAP)

ureia .

c1oreto de potassic . . . .

.18% de N e 44% PzOs

.45% de N

.60% de KzO

o-c

oIf)

0\ 001 0

0\ S 3

-62-

Cornecando pelo KzO: na coluna da esquerda da Tabela 12 nao

aparece 0 mimero 20 que corresponde a porcentagem de potassa na

mistu ra desejada. Aparece , porem, 0 mimero 10 que e a metade de 20.

Ao mimero 10 da mistura e ao mimero 60 (% de KzO no c1oreto de

potassio) correspondem 167 Kg dc cloreto de potassic. E claro que ,

para ter 0 dobro de KzO na mistura tem-se que usar 2 vezes essa

quantidade

-63-

Solo ABC da Analise de Solos e Fa/has

Page 31: ABC DA ANÁLISE DO SOLO

5/17/2018 ABC DA ANÁLISE DO SOLO - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/abc-da-analise-do-solo 31/56

• 167 x 2 = 334 de cloreto de potassic

A formula deve ter 5% de P20S fornecidos pelo DAP que possui

44% de Iosforo: a Tabela 12 da 0 mimero 45 proximo de 44, ao qual

correspondem 112 Kg do adubo. Por regra de 3 inversa vem:

44:112::45:x

X = 112 X 45 = 114 Kg de DAP44

o DAP (de acordo com a Tabela 8 tem 18% de N). Essa quan-t idadc calculada para fornecer P20S tem, portan to:

100:18::114:x

x = 20 Kg de N

Como a Iormula deve ter 20% de N, ou seja, 200 Kg/tonelada, faltam

200

-20

180 Kg de N

por tonelada ou 18% de N. A coluna da esquerda da Tabela 12 termina em

16. A horizontal sue sai desse valor cruza a vertical baixada de 45 (= % de

N na ureia) no mirnero 356. Por regra de 3 tem-se:

16:356:: 18:x

356 X 18 400 K d ' .X = 16 = g e urera

A mistura sera, portanto, rei ta de

ureia 400 Kg

114 Kg

334 Kg

DAP

Cloreto de potassic

soma 848 Kg

Para Iechar a formula faltariam, pois

1000

-848

152 Kg

o que e enchimento dcmasiado. Quais as opcoes? Pode-se tentar 0 usa

de nitrato de amonio com 33% de N em vez de ureia, A Tabela 12 nao

da 18% (como se viu) e nem 33%. Da 0mirnero 9, meta de de 18 e 30%

-64-

I

1

qili' ('sll! porto de 33. 0 cruzamento habi tua l corresponde a 30n Kg. Tem-se,

1 ' 0 1 ( 1 1 1 1 , que usar 0 dobro ou seja,

600 Kg

Usa ndo a regra de 3 inversa vern

30:600::33:x

600 X 33· 660 K de ni d AX = ----- '" g e nitrate e amonlo30

A formula 20-5-20 ser ia entao composta de

nitrato de amonio 660 Kg

114 Kg

334 Kg

DAP

cloreto de potassic

Soma 1108 Kg

Por conseguintc "estourou", E agora? Urn pouco de algebra ajuda

a resolver 0 problema. Tern-se que usar 2 adubos nitrogenados em vez

de 1. Fazendo ureia = x c sulfato de am6nio = y tern-se que os 2 juntos

dcvcm cobrir a di fercnca.

1.000 Kg = peso desejado

- (114 + = peso de DAP

334) = peso de cloreto de potassic ,

portanto,

on seja:

1.000 - (114 + 334) = 1.000 - 448 = 552 Kg

x + y = 552 (1)

Esses 552 Kg dos dois adubos devem fornecer 180 Kg de N, isto e,X X 0,45 + Y x 0,20 = 180 (2)

I "\

onde 0,45 e 0,20 correspondem aos teores percentuais de N na ureia e no

sulfate de amonio, respectivamcnte,

45 20100 = 0,45 e 100 = 0,20

Na equacao (1) tira-se os valores de K:

-65-

i

ABC daAnalise de Solos e Fa/hasolo

Page 32: ABC DA ANÁLISE DO SOLO

5/17/2018 ABC DA ANÁLISE DO SOLO - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/abc-da-analise-do-solo 32/56

x = 552 - Yo on 0o t- on\0 \0 t-

oo0\

onN00ue e substitufdo na equacao (2)

(552 - y) X 0,45 + Y X 0,20 = 180

248 - 0,45y + 0,20y = 180

-0,45y + 0,20y = 180 - 248

-0,25y = -680,25y = 68

Y = 0~:5 = 272 Kg de sulfato de arnonio

o,...;

0\

000

\0 ~ 0on \0 t-

o'i"00

III o on 0N 00 on

on on \0

o00

r--

substituindo 0 valor de y na equacao (1) vem o00r--

000

00 'i" 0'i" on \0

o\0\0

o00,...;

o 0'i" 0N ~

X + 272 = 552

X = 552 - 272

X = 280 Kg de ureia

ono\0

o\0\0

oo\0

oon\0

000

o on 0'i" 'i" on

oonon

oon,...;

o 0o on(I (j

oo~

oon~

oo,...;

A composicao de 20-5-20 sera, portanto,

ureia 280 Kg

sul fato de amonio 272 Kg

DAP 114Kg

cloreto de pollissio 334 Kg

Soma 1000 Kg

on00on

o0\

o00

o

o00'i"

oNon

o 0 0(I \0 0~ ~ 'i"

o 0\0 0,...; (l

o00N

o00

s<)

o.D;::I

'"0OIl

<)

'"0

<)

'"0OIl

~. . . . . .~OIl

;::I

a

7.4. Distrib uicao de adubos e espacamento ot-

o

ono,...;

or--

A Tabela 13 ajuda na dctcrminacao da quantidade de adubo a

aplicar nas culturas plautadas em linha.

Seja 0 caso da ca na de acucar plantada no espacame nto

tradicional de 1,30 11 1 de qual deve receber 800 Kg/ha da formula5-20-15 no suIeo de plantio: procura-se na coluna "Quilos de adubo por

hectare" a dose a aplicar, ou seja 800: Tirando-se uma horizontal ela

encontrara a vertical baixada de 1,30111 em 1.040. Entiio cada 10 m de

sulco devcm reccber 1040 gramas ou 10.400 g por 100 IH. No caso da

soqueira no mesmo cspacamcuto 0 adubo c distribuido cm 2 lados. Se,

por exemplo, forcm usados 800 Kg de formula 15-0-15, a dose de 1.040

gramas por 10 metros dcvcra scr dividida pela metade aplicando-se 520

gramas de cada lado.

o\0

o

o 0N on,...; ,...;

o00,...;

o,...;

(',I

o\0

o0\

oono

o on 0o (,I onN N N

oon,...;

oon

oonon

o 0o on\0 \0

o 0 0o on 0'i" 'i" on

oon,...;

o 0o onN (l

oo~

oon~

oo,...;

-66- -67-

Solo ABC daAnalise de Solos e Folhas

Page 33: ABC DA ANÁLISE DO SOLO

5/17/2018 ABC DA ANÁLISE DO SOLO - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/abc-da-analise-do-solo 33/56

-

-68-

o0\

0\

oo00, . . . . ,

oo01

. . . . . <

oo(f)

, . . . . ,

olr)

N

N

oo, . . . . ,

N

oo00

. . . . . <

olr)lr)

, . . . . ,

o\0\0

. . . . . <

lr) 0 tnt- lr) N("1 (f) ~

, . . . . , , .. .. , , .. .. ,

o 0o lr)lr) \0

~ ~

o00o

o

" " "o, . . . . ,

o, . . . . ,0\

o 000 """t- 00

o 0lr) 0\0 t-

oo":M

oIn

M

o\0N

. . . . . <

oN, . . . . ,

bN, . . . . ,, . . . . ,

ooN

. . . . . <

H.Literatura Consultada

courssxo ESTADUAL DE FERTILIDADE DO SOLO. 1989.

Manual de Adubacao e Calagem para 0 Estado daBahia. CEPLAC, EMBRAPA, NITROFERTIL, EPABA,

EMATER-BA. Salvador. 173 p.

o tn 0t- N 00t- 00 00

v')otnO

(f) 0\ """ 0

0\ 0\ :3 : :

o000\

olr)

o. . . . . <

o 0 0 0 0 0 0o tn 0 lr) 0 lr) 0

e- r- 00 00 0\ 0\ :3

oo, . . . . ,

. . . . . <

oo0\

olr)

r-

o lr) 0 lr) 0N \0 ,...., lr) 0t- t- 00 00 0\

o00

o

o 0 0 000 0 0 0

\0 0 """ 00 N \0 0 00 \0lr) \0 \0 \0 t- t- 00 00 0\

oo

" '"

oolr)

, . . . . ,

ot-

o

o\0

o

o 0 0 000 0 0 0

N lr) 00 M """- 0 \0 N

~ """ """ lr) lr) lr) \0 \0 t-

olr)

o

o lr) 0 lr) 0 lr) 0 0 0

lr) t- 0 N lr) t- 0 lr) 0

(f) (f) """ """ """ """ lr) lr) \0

< l, ) . . . .

" O & ~ 000

~ol':l°oooooooo_ .0 U0 lr) 0 lr) 0 lr) 0 ,....,._ ;: :l < l , ) r- r- 00 00 0', 0\ __: __:;::l "0 . . c : : , . . . . , ~ ~a ~

courssxo ESTADUAL DE FERTILIDADE DO SOLO. 1978.Recomendag6es de Adubacao para 0Estado do Ceara.

Fortaleza. 68p.

coutssz.o DE FERTILIDADE DO ESTADO DO ESPIRITOSANTO. 191'7. Recomendag6es do Uso de Fertilizantes

para 0 Estado do Espfri to Santo. Vit6ria. 98 p.

covissso DE FERTILIDADE DE SOLOS DE GOlAs. 1988.Recomendag6es de Corretivos - Fertilizantes para Golas.

Universidade de Golas, EMGOPA. Goiania. 101 p.

courssxo ESTADUAL DE FERTILIDADE DO SOLO. 1979.

Recomendag6es de Fertilizantes para 0 Estado do

Maranhao. EMATERMA. Sao Luis. 51p + tab.

courssxo DE FERTILIDADE DO SOLO DO ESTADO DEMINAS GERAIS. 1989. Recomendag6es para uso de

Corretivos e Fertilizantes em Minas Gerais. 4"

aproxlrnacao. Lavras. 159p.

couissxo ESTADUAL DE FERTILIDADE DO SOLO. 1987.Recomendag6es de Adubacao para 0 Estado de Per-

nambuco. EMATER-PE. Recife. 81p. + tab.

DE-POll, H. (Coord.). 1988. Manual de Adubacao para 0

Estado do Rio de Janeiro. Universidade Rural do Rio de

Janeiro. i taguaf. 179 p.

EMATER-AL. 1980. Recomendagoes de Adubacao para 0

Estado de Alagoas. Macei6. 92 p.

GRUPO PAULISTA DE ADUBA<;Ao E CALAGEM PARACITRUS. 1990. Recomendag6es de adubacao e

I-69-

Solo

Page 34: ABC DA ANÁLISE DO SOLO

5/17/2018 ABC DA ANÁLISE DO SOLO - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/abc-da-analise-do-solo 34/56

calage~ para citrus no Estado de Sao Paulo. 2" ed. rev.

e atualizada. Laranja (Cordeir6polis) 11(3): 14p. 12tabs.

LOPES" ~.S. & J.A. GUIDOLIN. 1987. lnterpretacao de

Anal!se do Solo. C.onc~itos e Aplicacoes. Associacao

Naclon al para Difus ao de Adubos e Corretivos

Agrfcolas. Bol. Tec. 2. Sao Paulo. 58 p.

MALAVOL~A, E. 1a982. Nutricao Mineral e Adubacao da Cana

de Acucar. 1- ed. ULTRAFERTIL S.A. Sao Paulo. 80 p.

MALAVOLTA~ E. & J.P. ROMERO (Coord.). 1975. Manual de

Adubacao. 2" ed. Associacao Nacional para Difusao de

Adubos. Sao Paulo. 346 p.

RAIJ, B. VAN (Coord.) 1985. Hecomendacoes de Adubacao

- Calagem.para 0 Estado de Sao Paulo. Sec. Agricultura

e Abastecirnento, Instituto Agron6mico. Bol. Tee, 100.Campinas. 107 p. -

RAIJ, B. VAN & J.A. QUAGGIO. 1983. Metodos de Analise

de Solo. para Fins de Fertilidade. Sec. Agricultura e

Abastacimento. Instituto Agron6mico. Bol. Tee. 81.Campinas. 31 p. -

SIQUEIRA, ?J.F. (Coord.). 1987. Hecornendacoes de

Adubacao e Calagem para os Estados do Rio Grande

do Sui e Santa Catarina. EMBRAPA EMPASC

IPAGRO, IRGA, CEP-FECOTRIGO, UFRGS, UFPel:

UFSM, UPF, UDESC, EMATER, ACARESC. Passo

Fundo. 110 p.

VERDADE, F.C. 1963. Representacao e Conversao dos

Constituintes do Solo, dos Adubos e das Cinzas das

Plantas. Instituto Agron6mico. Bol. Tee, 71. 16 p.

VITTI, G.C. 1988. Amostragem e I nterpretacao de Analise de

Solo e de Folha na Citricultura. FUNEP. Jaboticabal. 32 p.

-70-

CAPITULO 2

FOLHAS

1. [NTRODU<:AO

Como ja foi visto, a adubacao

comeca com a analise de solo,

continua com a correcao da acidez e

termina quando se aplica 0 adubo.

Esta e , na verdade, a regra geral.

Entretanto, alem da analise de solo pode-se - e deve-se - recorrer

iI finalise de folhas como uma ferramenta a mais para se fazer uma

ndubacao adequada.

Convent deixar claro desde logo que a analise de folhas nao

substitui a analise de solo; ambas sc cornplementam fornecendo

informacocs mais uteis ao agricultor.

Por que sc analisa a folha?

Entre todos os orgaos daplanta-raiz, caule, ramos, folhas e frutos,

a tolha e 0 que refletc melhor 0 cstado nutricional, isto e , a folha e 0

orgao que indica melhor se a cultura esta bem ou mal alimentada. Uma

planta bem alimcntada em macro ou micronutrientes possui nas suas

t'olhas todos os ele~~~!!!2~~.!nqlIantidadcseRr()Qorc,;6is adequadas sfmdopor isso capaz de dar produc,;6esalias e_colDpensadorasdo ponto de vistaeconomico.-roi-6utro- fado-uma planta mal alimentada em macro e

micronutrientes tera nas suas folhas um ou mais elementos em quan-

tidades insuficientes para dar colheitas altas e remuneradoras. Uma

planta podera ser mal alimentada se urn ou mais elementos estiver

presente nas Iolhas em quantidades ou proporcces excessivas ou to:cicas.

Foi visto que nocaso daanalise desolo a amostra deterra e levada

ao Iaboratorio onde os diversos nutrientes sao extraidos com solucoes(ou por resina) que procuram imitar 0 que a raiz faz no campo. Osnutrientes s~~raiQ.Q~ d§12oisanqJisadQ_s..Quando se faz a analise das

folhas a propria planta funciona como solucao extratora no Qrolll'io

~alllpil,__Essas folhas sao levadas ao laboratorio e ai analisadas: se a

analise mostrar que 0 teor ou concentracao de um elemento esta baixo

Iica-se sabendo que a falta do mesmo podera estar (;_Qlldicionandoqne.a

produc,;ao tarnbem est~ilLQ!lix_a.Se estiver muito alto ou excessivo acolheit~- pode~~'i-estar baixa porque 0 teor do elemento e toxico ou

provocou a falta de outro: assim, por exemplo, Ul1 excesso de potassic

-71-

Folhas ABC da Analise de Solos e Folhas

Page 35: ABC DA ANÁLISE DO SOLO

5/17/2018 ABC DA ANÁLISE DO SOLO - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/abc-da-analise-do-solo 35/56

(K) faz com que 0 teor de magnesio (Mg) diminua, diminuindo, por sua

vez, a producao; nos solos acidos ha excesso de aluminio (AI) e de

manganes (Mn) - 0 excesso de Al impede a raiz de absorver fosforo (P)

e outros elementos; muito Mn faz com que a planta absorva menos ferro

(Fe). E assim por diante.

Para que se analisa a folha?

Uma das razoes pelas quais as folhas sao analisadas ja foi ex-

plicada - e um meio de se avaliar se a planta esta bem nutrida ou nao, seha Ialta ou excesso de um ou mais elementos.

A analise das folhas tem outra grande aplicacao pratica: serve

para ajustaro programa de adubacao ouas doses de adubo. E isto e assimporque, como mostra a Figura 1, dentro de certos limites, existe uma

relacao direta entre:

• dose de adubo e producao,

• dose de adubo e teor foliar,

• teor fol iar e producao.

Em outras palavras: aumentando a dose de adubo, crescem 0 teor

foliar e, em consequencia ~produ<;;ao.0 mesmo raciocfnio se aplica ao

fornecimento dos elementos peto solo: dentro de limites , quanta maiselemento 0 solo tem e fornece, aumentam 0 teor foliar do mesmo e a

producao.

Tanto no caso do fornecimento de um elemento pelo solo e pelo

. adubo foi colocada a restr icao "dentro de limites". 0 motivo pelo qual

a restricao foi imposta encontra-se na Figura 2. Ela se divide em 3

porcoes ou segmentos:

• segmento A - aumenta 0 teor foliar e em consequencia

a colheita;

• segmento B - 0 teor foliar continua aumentando, mas a

colheita nao - e a faixa chamada de alimentacao de luxo

ern que a fertilidade do solo ou a dose de adubo nao eaproveitada para fazer mais colheita;

• segmento C - 0 teor foliar cresce ainda mais, mas a

colheita cal - e a faixa de excesso, toxidez ou

desequilfbrio.

o segmento A corresponde, portanto, it faixa na qual

• cresce ° fornecimento,• sobe ° teor foliar,• aumenta a producao,

PRODUCAO

1

'------~ ----_ DOSE DE ADUBO~ '0 - - .: ""C, ~ . ! ' . C . c-. ,,-_.l_...Q

Aumentando a dose de a d u b o a producdo tcrnbern aumenta.

TEOR DO ELEMENTO NA FOLHA

'----------,-\ ---- DOSE DE ADUBO

o tear f oli ar do el ement o cr esce com a dose de adubo .

PRODUCAO

-------------.---.-- ..~ TEOR FOLIAR

Figura 1. Dentro de li rnites, aumentando aadubacao crescem 0 tear

foliar do elemento e da colheita.

-72- -73-

Folhas ABC daAnalise de Solos e Folhas

Page 36: ABC DA ANÁLISE DO SOLO

5/17/2018 ABC DA ANÁLISE DO SOLO - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/abc-da-analise-do-solo 36/56

-75-

N i ve l c r it ic o

10 Iha indicar teores proximos ou maiores que os do nfvel crft ico .s_uperior

sto signi fica que 0 solo ou adubo Iorneceu 0 elemento em quantidades

( . t ccssivas as quais provocaram toxidez ou desequilfbrio. Ha toxidez se

I)proprio elemento em excesso fizer mal a planta desorganizando urn ou

1 1 1 1 1 is pmeessos-vitais. Havera desequilfbrio, como foi indicado, se 0

t l X C C SSO do elemento fez com que outro fosse absorvido e utilizado pela

plarua em quantidade insufic iente para sati sfazer as suas necessidades.

Foi escrito que a analise das folhas serve para ajustar os

programas de adubacao (assunto que sera retomado mais tarde, com

cxcmplos praticos de aplicacao), Que quer dizer isso?

Suponha-se que na cultura do milho foi feita a adubacao recomen-

dada pela analise de solo. No momenta adequado (e que se vera depois

qual e) foram analisadas as folhas encontrando-se teores de N abaixo do

nfvel crftico inferior. Embora, N seja muito eficiente quando aplicado

ern cobertura, podera ser tarde demais para Iaze-la. 0 resultado, portan-

to, nao servira para corrigir a adubacao naquele ano agricola. Pcdera,

cntretanto, servir para 0 ano agricola seguinte. Se, porem, coisa semel-

haute acontecer na cana-planta ou na cana-soca podera ainda haver

tempo para corrigir a [alta deN e salvar a Rrodu¥Ao. E isso e ainda mais

verdadeiro no caso de culturas perenes-c:omo as do cacaueiro, cafeeiro

ou citrus nas quais as doses totais de N sao parceladas 3-4 vezes:

ter-se-ia (os detalhes virao depois) que reforcar a dose de N no par-

celamento ou parcelamentos seguintes.

Alem desses, a analise de folha tem outros usos:

• identificacao de deficiencia ou excessos -

quando falta u m dado elemento no solo e 0 adubo na o

o fornece, a planta pode m os tr a r sintomas de

deficie ncia ou de fome; quando isso acontece geral-

mente e muito tarde para corrigir mediante a adubacao

e a colheita fica prejudicada; a analise da folha po de

--':P ser feita antes que 0 sintoma apare<;:a, quando a planta

esta ainda com "Iorne escondida" neste caso e em geral

possivel fazer a corrccao mediante 0 emprego do

adubo, seja no solo on diretamente nas folhas; ha casos

em que os sintomas de falta ou excesso de dois elemen-

tos sao muito parecidos a que dificulta ou impos-

sibilita a identificacao visual; e 0 que acontece, por

exemplo, com dais sintomas muito comuns nas laran-

jeiras, os de falta de ma nganes e de zinco; a analise da

Io lha tira a duv ida ;

N i v e l c ri ti co

o,«o-: : : >ao0::n,

; " f~ ;O \ __ A _li_m _e_n_ta_< ;_o_o_d_e_,u_x _O_ ~/:.._ superior

/8T ox id ez o u

C dese quilibrio

Faixa de

deficiencio

T EO R F O LIA R

Figura 2. Relacao geral entre teor foliar e producao.

Entre 0 segmento A coB ha uma faixa, geraimente estreita a qual

corresponde a maior producao. Essa faixa e chamada de

• nivel enrico inferior OLI

tear limiar ou

• teor adequado;

e definida par dois mimcros cujos valores serao vistas mais tarde . Se 0 tearencont rada na anali se da folha estiver abaixo desses mimeros a producao

estara limi tada pela fal ta do elemento. Se 0 teor coincidir isto significa que

a planta esta bem nutrida pois 0 so lo (ou adubo) forneceu-o em quantidade

adequada.

Entre 0 segmento B e 0 segmento C, por sua vez, ha uma outra

faixa cujo c~primento depende do clemento: para uns como 0N, emaior; para out~1110 a boro (B) e mais estreita. Ela e chamada de

mvel entice superior e tambem e dada por 2 numeros. Se a analise de

-74-

Fo/hasABC da Anellee de S%S e Folh 1 &

Page 37: ABC DA ANÁLISE DO SOLO

5/17/2018 ABC DA ANÁLISE DO SOLO - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/abc-da-analise-do-solo 37/56

• sintomas causados por doencas e pragas -

as vezes dadas doencas, e mesmo pragas, podem causar

sintomas parecidos com os de falta de um ou outro

nutriente; a analise da folha pennite fazer 0 diagnostico;

em se tratando de deficiencia 0 teor devera estar abaixo

do nivel entice inferior; em se tratando, porern, de uma

molestia ou de uma praga, deve-se encontrar teor ade-

quado; um exemplo e oataque de Phoma (fungo) no

cafeeiro que provoca sintomas parecidos com oscausados pel a deficiencia de boro (B).

produt ividade de 1.000-1.500 caixas pode ser considerada it Ita. E ass! I'llpor diante.

Para fins de comparacao tem-se, pois que amostrar folhas do

mcsmo modo que se procedeu com os padroes. Caso contrario a

comparacao podera levar a resul tados errados.

A Tabela 1 mostra, para as principais culturas qual 0 t ipo de folha,

em que epoca e em que mimero devem ser colhidas para a analise. As

Figuras 3 a 5 explicam melhor 0 tipo de folha que deve ser retirada .:

Acontece as vezes que e necessario fazer a amostragem foram dacpoca padronizada. Nesse caso nao se pode usar os valores ja deter-

minados para fazer 0 julgamento ou interpretar os resultados (como se

vera mais adiante). Esta situacao ocorre quando aparecem no campo

plantas menos desenvolvidas ou com sintomas (geralmente na propria

folha) de anonnalidadc. Se isso acontecer deve-se fazer 0 seguinte:

• ideut if icar p lantas "normais" ,

• ident if icar p lantas "anonnais",

• colher das plantas "normais" folhas tao parecidas

com aquelas que devem ser amostradas quanto

possivel,

• fazer 0 mesmo nas plantas "anormais".

Os resultados da analise de Iolhas das plantas "normais" cons-

tituern um "padrao interno" para se fazer a comparacao: se as folhas das

plantas "anormais" mostrarem teores mais baixos do elemento X con-

clui-se que este esta deficiente. Se, ao contrario, 0 teor do elemento Y

estiver mais alto, a causa da anormalidade podera ser excesso ou toxidez

do mesmo.

Quando se tratou da amostragem de solo foi esc1arecido que ela

deve obedecer 0 conceito de areas homogeneas. 0 mesmo conceito tem

que ser respeitado na amostragem de folhas. E ainda mais, Nao se deve:

• misturar folhas de variedades difercntes;

• no caso de culturas perenes enxertadas nao se mis-

turar folhas de plantas que teuham copa ou porta-

enxerto diferentes;

• em nenhum caso sao misturadas Iolhas de idade

diferenle;

• em se tratando de eulturas perenes nao se po de

colocar na mesma a mostra folhas de ramos

produtivos c folhas de ramos nao prodUl~VOS.

2. AMOSTRAGEM

Convent repetir 0 que foi dito com respeito a analise de solo: "a

analise nao e melhor que a amostra". Traducao: se a amostra de folha

nao corresponder a:

• Iolha adequada

• epoca ceria

• mimero sufic ien te

cia nao sera representativa e nao refletira corretamente 0 estado nutricional

da cultura.

Diz-se que a folha adequada e recem madura. Isto porque nas

folhas novas em crescimento, 0 teor do elemento e "dilufdo", isto e, fica

menor. Nas folhas mais velhas ao contrario, 0 teor do elemento tende a

"concentrar-se", is to e, a crescer.

Confonne foi esclarecido,. ao se analisar a folha se faz uma

comparacao entre 0 teor do elemento na amostra e 0 teor do mesmo em

folhas padronizadas. Padronizadas quanta ao tipo, epoca e mimero. Os

valores dos padroes foram geralmente obtidos analisando-se folhas de

plantas alta mente produtivas nas quais quantidades e proporcoes dos

elementos sao considerados adequados: e que, se nao fossem adequados

tais plantas nao seriam altamente produtivas, para inicio da conversa.

Que sao plantas alta mente produtivas? Sao aquelas que dao colheitas

maiores que as medias brasileiras de produtividade. Exemplos: 0ren-

dimento medic de milho no Brasil ainda por volta de 2.000 Kg/ha; um

milharal dando 8 mil Kg por ha pode ser considerado como altamente

produtivo. Em media 0 Brasil produz 9 sacas de cafe por ha: um cafezal

que da 3 .9 ou 40 sacas e altamente produtivo. A produtividade media da

cana e 70 toneladas por ha, media de 3 cortes: um canavial que em 5

cortes deu 90 toneladas/ha pode ser considerado altamente produtivo.

Os pomares brasileiros dao 400-500 caixas/ha de laranja: uma

-76--77-

ABC da Analise de Solos e FolhasFolhas

Page 38: ABC DA ANÁLISE DO SOLO

5/17/2018 ABC DA ANÁLISE DO SOLO - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/abc-da-analise-do-solo 38/56

Tabela 1.Recomendacoes para amostragem das folhas das

principais culturas (continuacao)

~•.---~~~==~=====,====================~==~

C 'u ltu ra Epoca Tipo de colheita Numero

de

folhas (1\

'Fabela 1.Recomendacoes para amostragem das folhas das principais culturas

Cultura Epoca Tipo de folha Numero

de

folhas (1)

------------------------- Cereais ------------------------

Arroz Meio do Folha rcccm madura que 50perfilhamcn to forma "Y" em relacao a folha

nova e cnrolada acimaMilho Aparecimento Limbo da folha oposta e 30

do cabelo abaixo da esp iga

Trigo Dois meses Pr imei ra folha recent 30depois da amadurccidasemcadura

I E • . FI . I-- - --- --------------- ssencla sores ta I S - - - -- - - ------- ---------

Eucalipto Vcriio - Ou tono Reccm maduras, ramos 40prima r ios

Pinus Verao - Outono Idem 40

Seriugueira Veriio - Ou tono Recent maduras, a sombra na 40base do rerco superior da cop a

-- ---- ---- ---- - --- -- -- - --- Es Iimu Iantcs - - - -- - - -- - - -- - - -- . .- - - - -__

Cacaueiro Veriio 3" folh a a partir da ponta, 40laucamento recent

amadu rccido (ver de), p lan tas

a mcia sombra, quatro folhas

por pla nta , uma de cadaponto card cal

Cafcciro Vcrao - Outouo 3Qou 4Q par de folhas de ramos 40

produtivos, a mcia altura, uma

folha de cada ponto cardeal ou

1 par de cada lado do relique

-------------------------- Fibrosas -------------------------

A lgodociro Inicio Ilorcs- Limbo de folha s adjacentes a30 IIcimento "macas"

--- ----- ----- ----- ----- --- For ragciras -- ----- ----- ----- ----- __

Alfafa inicio Planta intcira 30Ilor escimcn 10 (mcnos raizes)

Gram ineas Primavera - Recent maduras ou toda a 30Verao parte acrca (porte baixo)

Lcguminosas In icio Recent maduras ou toda a 30em acral Ilorcscimento parte aerca (porte baixo)

-------------------------- Frutifcras -------------------------

bncax i Verao Folha "D" = Iolha recent

madura, num ilngulo de 45°,com bordas da base paralelas;

analise da folha inteira au da

porcao da base esbranquicada

50

Hnnanci r a Florescimcnto Folha III (abaixo e oposta as

florcs; porcao mediana (10

em larzura) verde

50

0 .. , - ~ .. .1

Fcijao In icio Iloracao Primeira folha amadurccida a 60 0:... , .

1) =

====S=O=ja====¥=F==il=n=d=(=)=n=o=r~e~S-~~~I~d=CI~~~~~~~:!~.~~.~=~=o=I))=~~=I~=~=~1=I=d=0===9_~ . i 6 Iimcnto

Vcriiotrus 2" folha depois do fruto, uma

folha de cada ponto cardeal

40

-78-

Macicira Primavera -

Verao

Inteiras na parte mcdiana de

ramos do ana

40

Mamociro Floresc imcn to Folha "F" - na axila da

primcira Ilor completamcnte

desenvolv ida ( limbo)

40

60angueira Florescimeuto 2" ou 3" na base da panicula

de florcs

-------------------------- ffortal iGas -------------------------~m=====~============~~~~===============T====~f

Alfacc Formacao da Folha cxrcrna 40 i

Cabcca III-T-(-)l-n-a-tc-'I-'r-o-+-F--I(-)r~c~s~c~i~x~n'~c-ll-to--~-4-a-t-D-I-h-a-a-p-;-lr-l-ir-d-a--p-o-n-t-a--+---4-0--·~I!

ou 1 Q fru to «;...

maduro I- -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- - Lcguminosas de grf ios - -- -- -- -- -- -- -- -- --

-- - - -- ----- --- --- --- --- - -- Sa ea ri n a s cam ida s --- - ---- - - -- -- -- --- - -----

Batatinha Iuicio do florcs- Prime ira folha da ponta rccem 60

cimcnto madura (com peciolo)

40ana-dc- 4 mcscs aposgcrminacao

(cana-planta) Oll

brotacao (soca )

Porcao mcdiana scm nervuraprin cip al d a folh a + 3 (folha +1 = prime ira folha com a regiiio

da inscrcao da bainha visivel )

(1) Par gleba uniforrne.

-79-

Folhas ABC da Analise de Solos e Folhas

2

Page 39: ABC DA ANÁLISE DO SOLO

5/17/2018 ABC DA ANÁLISE DO SOLO - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/abc-da-analise-do-solo 39/56

Figura 3. Na cana-de-ac;ucar colhe-se a folha +3 e se analisa a parte

mcdiana scm a ncrvura principal.

o procedimento que deve ser seguido no campo para colher a

amostra de folhas e semclhante ao descrito no caso da amostragem de

solo:

• caminhamento em zig-zag;

caminhamento em X;

• caminhamento em nivel.

Deve-se scmpre evitar:

• plantas proxima das estradas ou carreadores

• plantas com sinais de pragas ou molestias.

As subamostras que reunidas Iormarao a amostra composta

dcvcm tcr tun ntimcro aproximadamente igual de folhas.

Antes de enviar as amostras para anali se recomenda-se :

-80--

I / / / / /

Flgura 4. No cafeeiro sao analisados 03 Q e o 4 Q pares de folhas de

ramos com frutos it meia altura da planta (l Q par = folhas

com mais de 2,5 em de comprimento).

• preencher Ul1 formulario como se ve na Tabela 2;

• selecionar as folhas descartando as que fugirern

muito da media;

• lavar as folhas.

A lavagem das folhas destina-se a remover poeira ou terra ourestos de pulverizacoes com defensives ou nutrientes para evitar que os

resultados sejam falseados. De preferencia nao amostrar folhasque

receberam pulverizacoes contendo nutrientes, seja como adubo, seja

como defensivo, um mes antes: muitos defensivos podem conter

elementos como cobre (Cu), manganes (Mn) ou zinco (Zn). Para lavar

as folhas pode-se usar um dos do i s procedimentos seguintes:

• embeber algodao em agua destilada (pode ser obtida

em postos de abastecimento onde e ernpregada para

-81-

Fa/has

Page 40: ABC DA ANÁLISE DO SOLO

5/17/2018 ABC DA ANÁLISE DO SOLO - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/abc-da-analise-do-solo 40/56

RAMO

CERTO

RAMOERRADO

Figura 5. Nos citros sao analisadas as folhas 2 a 4 quando os frutos

tern 2-4 em de diametro.

coloca r na ba teri a) ou em agua de chuva armazenada

em vas ilha de plast ico;

• esfregar 0 algodao 5 (cinco) vezes em cada uma das

duas superfic ies da folha .

L impa-se melho r as folhas se, em vez de agua desti lada , seguir-seo mesmo procedimento com um detergente neutro dilufdo a 0,1% (lml

de detergente em 1 I de agua destilada). Depois do detergente passa-se

o algodao molhadocom agua destilada. Tanto no primeiro como segun-

do caso deve-se ao final passar algodao seco para remover 0 excesso de

umidade.

Em seguida ha duas alternativas:

(1) se a amostra puder chegar ao laborat6rio no maximo 24 h

depois da amostragem:

-82-

"Ji'abela2. Formulario que acompanha as amostras,

I. Ientiflcacao

Nome do proprietario- - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -

Nome da propriedade ----------------------Endereco -----------------------------

Responsavel pela remessa de amostra (nome e organizac,;ao)_

2. Descrlcao da amostra

Cultura Variedade Idade------

Data da amostragem Estadio de crescimento

Inicio -------Perfilhamento

---F1orescimento

---Frutificacao

----Maturacao

-----

Gleba ou talhao - Niimero ou nome

----------Tamanho (ha) --------

Materi al enviado - Folha Inte ira ------Pedolo------------

Limbo --------Outra (qual) __

Desc ricao de sintomas (se houver)-----------

Os sintomas estao em folhas: velhas novas-~-

Quando os sintomas foram observados pela primeira vez?

Medio Ruimvaliacao do estado da cultura - Bom

A gleba sofreu - enxarcamento _ seca_ pragas _ll10Iestias_

descrever--------------------

Foi pulverizada? nutrientes defensivos----- ------

quando quais doses

-83-

Fo/has ABC daAnalise de Solos e Fo/has

Page 41: ABC DA ANÁLISE DO SOLO

5/17/2018 ABC DA ANÁLISE DO SOLO - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/abc-da-analise-do-solo 41/56

Tabela 2. Formulario que acompanha as amostras. (continuacao)

Elementos a analisar:N_ P_ K_ Ca_ Mg_ S_

B Cl Cu Fe Mn Mo_Zn

Outros (especificar) _

3. Descricao do local

Solo da superffcie - arenoso _ medic argiloso __

organico __ cor__ compactado __

Solo da subsuperficie -arenoso __ medic __ argi loso __

orgiinico__ cor __ compactado __

Profundidade do solo _

Culturas, calagem, gessagem e adubacao dos iiltimos 4 anos

Calagem N pzOs KzOGessagem Outro

Ano Cultura Producao ---t/ha--- ---Kg/ha---

Vinhaca aplicada e quando dose (Kg/ba) __

Irrigacao - suIco __ aspersao __ quantidade (mm) _

4. Recomendacoes

Quaisdes~a? ~ _

5. Resultados

Para quando necessita os resultados? _

6. Nome . _

Assinatura

7. Uso exclus ivo do laborat6r io

Amostras recebidas por _

Data do recebimento _

Estado das amostras _

8. Observacao

Preencher um questionario para cada amostra.

-84-

colocar em saco de plast ico

enviar ao laborat6rio.

( ') S(' II amostra chegar ao laborat6rio 2 ou mais dias depois da

IImos lragem :

secar em fornoregulado para a temperatura de 70-80°C,

ou a sombra

colocar em saco de papel

enviar ao laborat6rio.

Os sacos de plastico ou de papel devem ser numerados con-

I I nl lvamcnte em 1 em d ia nte. N o caso dos primei ros, usar caneta de

"'HIl'l'ojclor (os mimeros nao saem com agua), Quando se usa sacos de

1 11 1 1 11 " numerar com lapi s preto mole. E v i t a r escrever outras coisas nos

IlI'm:: () Iormulario da Tabela 2 se incumbe disso. 0 agricultor deve

111111111 caderne ta especial colocar os mimeros das amostras e a indicacaoII., que representant.

E eonveniente guardar metade da amostra (secar no caso (1)

III 1 11 11 )para 0 caso de perder, extravio ou da neeessidade de se confi rmar

" resultados,

3. INTERPRETA~Ao

Como se sa be, os elementos essenciais para a vida da plantapodcm ser

macronutrlentes - nitrogenio (N), fosforo (P), potassic (K),

calcic (Ca), magnesio (Mg), enxofre (S),

micronutrientes - boro (B), cloro (CI), cobalto (Co), cobre

(Cu), ferro (Fe), manganes (Mn), molibdenio (Mo),

selenic (Se), silicio (Si) e zinco (Zn) .

Ent re os micronut ri entes os mais comumente considerados como

ta is sao: B, Cl, Cu, Fe, Mn, Mo e Zn.

Macro quer dizer grande: esses elementos acham na planta emmaier proporcao, Seu teor c dado em porcentagem (%).

Micro quer dizer pequeno: encontram-se em menor proporcao e

o sel l teor c dado em partes por milhao (ppm).

Tanto no caso dos macro como no dos micronutrientes os teores

(ou concent racoes, que c a mesma coisa) referem-se sempre 11materia

scca (m.s.) da folha. Ou seja os teores sao expressivos como uma

fra<;;ao da folha seca na estufa a 70- 80°C onde perde praticamentetoda a umidade.

-85-

Folhas ABC da Analise de Solos e Folhas

Page 42: ABC DA ANÁLISE DO SOLO

5/17/2018 ABC DA ANÁLISE DO SOLO - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/abc-da-analise-do-solo 42/56

Exemplos:

(1) folhas de cafeeiro de a lta producao tem 3% de N (ni trogenio);

quer dizer que em 100 gramas de Iolhas existem 3 gramas de

nitrogeuio; as 97 gramas que fal tam para completar 100 sao

const itufdas de

Carbono (C) . .40

Hidrogenio (H) .12

Oxigenio (0) . .40

outros macronutrientes + micronut rientes - 5

(2) as mesmas folhas tem 60 ppm de B, ou seja, cada Kg de folha

seca contem 60 miligramas de boro; isto porque

1 Kg = 1.000.000 mil igramas (mg)

Comotransformar % em ppm?

1% = 1 g por 100 g

= 10 g por 1.000 g ou por Kg,

portanto

= 10 x 1.000 = 10.000 ppm

Entao, se as folhas de cafeeiro possuem 3% de N elas terao:

3 X 10.000 = 30.000 ppm N;

entao, para transformar teor % em ppm basta multiplicar por 10.000. Se,

ao contrario, pretende-se transfonnar ppm em % tem-se que dividir por

10.000. Assim, 60 ppm de B correspondem a

60 / 10.000 = 0,006% de B

Os teo r es de macro e micronutrientes sao sempre expressos na

forma elementar, N, P, K, B, Cu, Zn, etc.

"Conteudo" nao e a mesma coisa que "teor" ou concentracao. 0

valor correspondente ao conteiido de urn elemento qualquer refere-se a

um orgao, parte de um orgao ou uma planta inteira. Assim, tear ou

concentracao de N ou B e dado em relacao a 100 g ou a 1 Kg, respec-tivamente. 0 conreiido desses elementos seria a quantidade deles exis-

tente em uma folha.

Como se viu na ana lise de solo as teores dos elementos correspon-

dem as fonnas "disponiveis' ', isto e, forma que as plantas podem aproveitar

e nao ao teor "total" dos mesmos. Assim, por exemplo, se 0 teor de P

disponivel no solo for de 10 microgramas par centimetro ciibico (~tg/cm3)

o teor total seria possivelmente 10 vezes maior. No caso das analises de

Iolha, entretanto, os teores sao sempre os totais.

-:-86-

N um a m csm a amostra de solo 0 teor de dado elemento, Iosforo

I II I «mplo, podera variar de acordo com 0 extrator empregado: um

1 Iil t dl solver mais outros menos .

I to !liio acontece quando se trata da analise das folhas visto que

, "II Irutor" Ioi 0 mcsmo - as ra iz es d a pla nta , Ao analisar as folhas

II I 1l'lll linllm-sc os teores totais dos elementos nela cont idos. E, por ser

IIllul, P '1 01 (' rc or na o m ud a.

At) chcgar ao labora torio a amostra de folha passa pe los seguintes

1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 ' lit os:

(I) rcgistro - a amostra reccbe um mimcro que a identifica e 0

qual , em geral, vai para a memoria de um computador;

(2) sccagem - caso vcnha iimida;

(3) moagem - pulvc rizacao em moinho para se te r materi al fino

e homogcneo para analise;

(4) annazenamento - as folhas moidas sao colocadas em sacos

de papel ou plastico ou em frascos de vidro devida-

mente ctiquetados onde ficam ate 0 momenro da

analise.

A analise propriamente dita c Ieita de acordo com a Figura 6.Dcpois de obtidos os resultados, vol!am ao computador, que c

programado para prccnchcr os bole tins e inle rprc ta-Ios. Em seguida sao

u-mctidos ao interessado. 0 laborarorio em geral guarda 0 resto do

mater ial durante 6 mos es para tirar qualquer duvida que possa aparecer

rom rcspciro aos resultados

As Tabclas 3 c 4 diio a intcrprctacao dos resultados para macro e

micronutricnrcs, respect ivamente, nas principals cuIturas: csscs resul-

tados refcrcm-sc 1 1 amostragcm Icita de acordo com a Tabcla 1.

Ao rcccbcr os resultados, 0 agricultor, ou 0 Engenheiro

Agronomo que 0 assista, oficial Oll particularmente , dcvc verifi car se os

mcsmos correspondent ao cspcrado. Explicando melhor: suponha que

sc trate da analise de Iolha de um pomar produziudo 1.200 caixas de

la ranja por hec tare e que os result ados indiqucm teores muito ba ixos de

K (porassio). Ora, nao e possfvel ter-se essa produtividade (corea de 3

vczes a media nacional) num pomar com falta de K. Teria havido erro

no laboratorio?

Os Iaboratorios contam COIl1 pessoal habilitado e com aparelhagem

adequada. E prccisamcntc 0 potass ic , pclos metodos de dctcrminacao

u sados dificilmente aparece COIl1 resultados errados. Muitos

laboratori es, como sucedc COIl1 os de analise de solo, participant do

-87-

Folhas ABC da Analise' de Solos e Folhas

Page 43: ABC DA ANÁLISE DO SOLO

5/17/2018 ABC DA ANÁLISE DO SOLO - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/abc-da-analise-do-solo 43/56

I

I

I

-88-

o ZQ) Q)

1-"0 (j)

0)

~~c_N

D . . . CQ)~"0 _

o Q)ItU LLC» _

tU : : : J

.S; 0

E'-Q)

Q )"0

io

I tU - - - .()o(f)

ci l to'- NQ) cc .~.- uu .._..c

I II Itl tlntcrpretacao dos dados de analise de Iolha, macronutrientes.

Classificacao

( 1 l 1I 1 1I 'i 1 Elemento Baixo Medio Adequado I

-------------------- Cereais --------------------

Arro» Nitrogenio (N) <2,50 2,50-2,90 3,00-4,00

Fosforo (P) <C),10 ~,10-0,13 0,14-0,37

Potassic (K) <1,00 1,00-1,30 1,40-2,80

Calcio (Ca) <0,10 0,10-0,15 0,16-0,39

Magnesio (Mg) <0,08 0,08-0,11 0,12-0,21

Enxofre (S) <0,10 0,10-0,14 0,15-0,20

Milbo Nitrogenio (N) <1,80 1,80-2,60 2,70-3,30

Fosforo (P) <0,22 0,22-0,24 0,25-0,30

Potassic (K) <1,60 1,60-2,00 2,10-3,00

Calcio (Ca) <0,10 0,10-0,19 0,20-0,50

Magnesio (Mg) <0,11 0,11-0,20 0,21-0,40

Enxofre (S) < C ) , 10 0,10-0,19 0,20-0,30

Trigo Nitrogenio (N) <3,00 3,00-3,50 3,60-5,50

Fosforo (P) <0,24 0,24-0,29 0,30-0,45

Potassic (K) <1,70 1,70-2,30 2,40-4,00

Calcic (Ca) <0,15 0,15-0,20 0,21-0,40

Maguesio (Mg) <0,09 0,09-0,11 0,12-0,30

Enxofre (S) <0,10 0,10-0,14 0,15-0,40

------------------- Essencias Ilorcstais --------------------

Eucalipto Nitrogenio (N) <1,00 1,00-1,30 1,40-1,60

Fosforo (P) <0,07 0,07-0,09 0,10-0,12

Porassiof (K) <0,60 0,06-0,90 1,00-1,20

Ciiicio (Ca) <0,40 0,40-0,70 0,80-1,20

Magnesio (Mg) <0,20 0,20-0,39 0,40-0,50Enxofre (S) <0,10 0,10-0,14 0,15-0,20

Pinus Nitrogeuio (N) <0,90 0,90-1,10 1,20-1,30

Fosforo (P) <0,10 0,10-0,13 0,14-0,16

Potassic (K) <0,60 0,60-0,90

I

1,00-1,10

Calcio (Ca) <0,20 0,20-0,29 0,30-0,50

Magnesio (Mg) <0,10 0,10-0,14 0,15-0,20

Enxofre (S) <C),IO 0,10-0,13 0,14-0,16

E 8o '':U ..::J

0=ItU : : : J...... (f)

(f) 0

Q)"O0).-.- U"0 'rn

EQ)

~(f)

Q)

0..

L

EQ)

~(f)

Q)0..

/

-89-

ABC da Analise de Solos e Folhasolhas

Page 44: ABC DA ANÁLISE DO SOLO

5/17/2018 ABC DA ANÁLISE DO SOLO - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/abc-da-analise-do-solo 44/56

I I I \ . lntcrpretacao dos dados de anali~e de folha, macronutrientes.

(continuacao)Tabela 3. Interpretacno dos dados de anali se de folha , macronutrientes .

(continuacao)

Classificacao

CuItura Elcmcnto Baixo Mcdio Adcquado

Seringueira Nitrogeuio (N) <2,00 2,00-1,50 2,60-3,00

Fosforo (P) <0,10 0,10-0,150,16-0,23

Potassic (K) <CJ,60 0,60-0,90 1,00-1,40

Calcio (Ca) <0,40 0,40-0,75 0,76-0,82

Magucsio (Mg) <0,12 0,12-0,16 0,17-0,24

Enxofrc (S) <0,10 0,10-0,17 0,18-0,26

___________------ - Fru tifcras --------- --- --------

Abacaxi Nitrogen io (N) <1,50 1,50-1,90 2,00-3,00

Fosforo (P) <0,15 0,15-0,19 0,20-0,23

Potassic (K) <1,60 1,60-2,20 2,30-2,70

Calcio (ClI) <0,10 0,10-0,19 0,20-0,40

Magncsio (Mg) <0,10 0,10-0,19 0,20-0,50

Enxofrc (S) <0,100,10-0,19 0,20-0,30

Bananeira Nitrogcnio (N) <2,00 2,00-2,60 2,70-3,60

F6sforo (P) <0,10 0,10-0,17 0,18-0,27

Potassic (K) <2,70 2,70-3,40 3,50-5,40

Calcio (Ca) <0,15 0,15-0,29 0,30-1,00

Magucsio (Mg) <0,15 0,15-0,29 0,30-0,60

Enxofrc (S) <0,10 0,10-0,19 0,20-0,30

Citrus Nitrogcuio (N) <2,00 2,00-2,30 2,40-2,60

F6sforo (P) <0,09 0,09-0,11 0,12-0,17

Potassic (K) <0,70 0,70-0,90 1,00-1,40

Calcio (Ca) <1,50 1,50-3,40 3,50-4,00

Magncsio (Mg) dJ,20 0,20-0,24 0,25-0,30

Enxofrc (S) <0,14 0,14-0,19 0,20-0,25

Macieira Nitrogcnio (N) <1,60 1,60-2,20 2,30-2,50

Fosforo (P) <0,10 0,10-0,19 0,20-0,25

Pouissio (K) <0,80 0,80-1,40 1,50-2,00

Calcio (Ca) <0,70 0,70-1,30 1,40-2,00

Mag ncsio (Mg) <CJ,10 0,10-0,19 0,20-0,40

Enxofrc (S) <0,10 0,10-0,19 0,20-0,30

Classificacao

I ' u l tu r a Elcmcnto Baixo Mcdio Adequado----

- ---- --

Mumnciro Nitrogcn io (N) <3,50 3,50-4,40 4,50-5,00

F6sforo (P) <0,20 0,20-0,40 0,50-0,70Potassic (K) <1,70 1,70-2,40 2,50-3,00Calcio (Ca) <1,50 1,50-2,00 2,00-2,20

Magnesio (Mg) <0,40 0,40-0,70 0,80-1,00Enxofrc (S) <0,20 0,20-0,39 0,40-0,60

Mnngueira Nitrogenio (N) <CJ,60 0,60-0,90 1,00-1,20Fosforo (P) <0,05 0,05-0,07 0,08-0,12

IPorassio (K) <0,20 0,20-0,39 0,40-0,50Calcio (Ca) <0,20 2,00-2,70 2,80-3,40

Magnesio (Mg) <0,20 0,20-0,49 0,50-0,80I

Enxofrc (S) <0,10 0,10-0,14 0,15-0,18

----- ---- --- ----- -- Hortal icas ------ ---- ----------

Alfacc Nitrogcn io (N) <2,80 2,80-3,20 3,30-3,40Fosforo (P) <0,20 0,20-0,39 0,40-0,60Potassic (Kk) <3,50 3,50-4,40 4,50-5,50 ICalcio (Ca) <1,20 1,20-1,39 1,40-1,50 I

Magncsio (Mg) <0,15 0,15-0,29 0,30-0,70

I__ E_nxofrc (S) <0,15 0,15-0,29 0,30-0,40

---

'I'omatciro Nitrogcuio (N) <3,00 3,00-3,90 4,00-6,00 IF6sforo (P) <0,20 0,20-0,39 0,40-0,80

Iotassio (K) <2,00 2,00-2,90 3,00-5,00Calcio (Ca) <2,00 2,00-2,90 3,00-4,00 ,

Magncsio (Mg) I <0,20 I0,20-0,39 0,40-0,90

Enxofrc (S) <CJ,lO!0,10-0,19 ! 0,20-0,25

•__ ---_ ___ cL_ i 1

------ -------- ----- Estim ulan t cs ----- ---- -------- ---

Nitrogcnio (N) <1,50 1,50-1,90 2,00-2,30F6sforo (P) <0,15 0,15-0,20 0,21-0,23Potassic (K) <1,70 1,70-2,10 2,20-2,40CUcio (Ca) <0,40 0,40-0,70 0,80-1,20

Magncsio (Mg) <CJ,20 0,20-0,30 0,40-0,60

~ ~_E_nx_(_Jt_'rc_'(~< __,_1_6~_0_,1_6__0,_1_9_L_0_,_20_-_0_,2_2~

Cacaueiro

-91--90-

ABC dB Analise de Solos e Fo/hasFolhas

IlIjpqm'la~ii()dosdados de anali se de folha , macronut rientes .

Page 45: ABC DA ANÁLISE DO SOLO

5/17/2018 ABC DA ANÁLISE DO SOLO - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/abc-da-analise-do-solo 45/56

(continuacao)Tabela 3. Intcrpretacao dos dados de anal ise de Iolha , macronutricntes ,

(continuacao)

Cl assificacao

Cultura Elcmento Baixo Medio Adcquado

-Ca fcciro

Nitrogen io (N) <2,30 2,30-2,70 2,80-3,10

Fosforo (P) dl,12 0,12-0,16 0,17-0,19

Potassic (K) <1,80 1,80-2,10 ... 2,20-2,50

Calcio (Ca) <0,60 0,60-0,90 1,00-1,30

Magucsio (Mg) -o.zo 0,20-0,26 0,27-0,35

Enxofrc (S) <0,12 0,12-0,17 0,18-0,23

______--- ---- ---- - Fibrosas ---- ---- --'- ---- ----

-

Algodociro Nitrogcn io (N) <2,50 2,50-3,40 3,50-4,00

Fosforo (P) <0,10 0,10-0,19 0,20-0,25

Potassic (K) <1,00 1,00-1,39 1,40-1,60

Calcio (Ca) <2,00 2,00-2,90 3,00-4,00

Magncsio (Mg) <0,20 0,20-0,29 0,30-0,50

Enxofrc (S) <0,15 0,15-0,19

I

0,20-0,30

I- -

________------- --- Forragc iras ------ ---- ----------

Alfafa Nitrogcnio (N) <2,50 I 2,50-3,40 3,50-5,00

Fosforo (P) <0,20 0,20-0,24 0,25-0,40

Potassic (K) <1,50 1,50-1,90 2,00-3,50

Ccilcio (Ca) <0,50 0,50-0,90 1,00-2,00

Magncsio (Mg) <0,15 0,15-0,24 0,25-0,50

Enxofrc (S) -o.is 0,15-0,24 0,25-0,40

Gra m incas Nilrogcnio (N) -o.so 0,80-1,10 1,20-1,50

(gent! ) F6sforo (P) dl,04 0,04- 0,07 0,08-0,12

Potassic (K) -o.zo 0,70-1,00 1,10-1,50

Cak in (Ca) dl,15 0,15-0,29

I

0,30-0,60

Mag ncsio (Mg) <0,05 0,05-0,09 0,10-0,20

Enxo[re (S) <0,05 0,05-0,09I0,10-0,20

-

Lcguminosas Nitrogcn io (N) <2,00 2,00-2,60 2,70-4,50

(gcral) Fosforo (P) <0,20 0,20-0,39 0,40-1,00

Pota ssio (K) <2,00 2,00-2,90 3,00-5,00

Calcio (Ca) <1,00 1,00-1,90 2,00-4,00

\ Magncsio (Mg) <0,20 0,20-0,39 0,40-0,80

Enxofrc (S) -u.io 0,10-0,19 0,20-0,40

1------

Classificacao

1111111 ' 1 1 Elemento Baixo Medio Adequado

••••••• --------- Leguminosas de graos --------------------

1 1 ' 1 1 ( ) Nitrogenio (N) <2,00 2,00-2,90 3,00-5,00

Fosforo (P) <0,15 0,15-0,19 0,20-0,30

Potassic (K) <1,50 1,50-1,90 2,00-2,50

Ciilcio (Ca) <1,00 1,00-1,40 1,50-2,00

Magnesio (Mg) <0,20 0,20-0,39 0,40-0,70

Enxofre (S) <0,30 0,30-0,49 0,50-1,00

I o] II Nitrogenio (N) <3,50 3,50-4,40 4,50-5,50

Fosforo (P) <0,20 0,20-0,25 0,26-0,50

Potassic (K) <1,20 1,20-1,60 1,70-2,50

Calcic (Ca) <0,70 0,70-0,90 1,00-2,00

Magnesio (Mg) <0,20 0,20-0,29 0,30-1,00

Enxofre (S) <0,15 0,15-0,19 0,20-0,30

-.------------------ Sacarinas e amidos --------------------

Blltlltinha Nitrogenio (N) <4,50 4,50-5,40 5,50-6,50

F6sforo (P) <0,20 0,20-0,34 0,35-0,45

Potassic (K) <3,50 3,50-4,40 4,50-6,50

Calcic (Ca) <0,60 0,60-0,90 1,00-2,00

Maguesio (Mg) <0,20 0,20-0,29 0,30-0,50

Enxofre (S) <0,20 0,20-0,29 0,30-0,50

( ; 1 1 na-de-aciicar Nitrogenio (N) <1,50 1,50-1,80 1,90-2,10

(planta) Fosforo (P) <0,15 0,15-0,19 0,20-0,24

Potassic (K) <0,60 0,60-1,00 1,10-1,30

Calcio (Ca) <0,40 0,40-0,70 0,80-1,00

Magnesio (Mg) <0,15 0,15-0,19 0,20-0,30Euxofre (S) <0,10 0,10-0,14 0,15-0,20

(soqueira) Nitrogeuio (N) <1,60 1,60-1,90 2,00-2,20

F6sforo (P) <0,14 0,14-0,17 0,18-0,20

Potassic (K) <0,80 0,80-1,20 1,30-1,50

Calcic (Ca) <0,30 0,30-0,49 0,50-0.70

Magnesio (Mg) <0,15 0,15-0,19 0,20-0,25

Enxofrc (S) <0,10 0,10-0,14 0,15-0,20

-93--92-

Folhas ABC d E l Analise de Solos e Folhas

= ==-----r-----,--r----,-,------,-------,

Page 46: ABC DA ANÁLISE DO SOLO

5/17/2018 ABC DA ANÁLISE DO SOLO - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/abc-da-analise-do-solo 46/56

00" < t o

~O'('f0' I IV O O

, . . . ,r l00

o0'10

60'11.0

t rl I Iv o o

t rl 0, . . . ,

0'100'10

o,...,~

~ I IV OO

00""'N

0'10

o " < t ~NI IV o('1 ;;;

" < t o o

\) I I('1 t rl

0'10I : ' - t r l

O , . . . , N

; : : ! ; I Iv o o

" < t O O, . . ., , . . .,

" < t o ~gt r l ('1~ 0 ,...,('1

,...,I I ~ I I

V t r l t r l " ~ V 00" " ' N ; : : : O t r lVl ,...,...,

~I----+---+---loc :<

0'10" < t t r l

0,..., ('1

~ I IV OO

o t r l, . . ., , . . .,

Vll----+---+---......j

'"o: : ; ~ " <t ~

U V I I~ t r l

_0 v:

('1 ",..., '"V I I " g

('1 tr l <0V

VJ

~----+-----1-----~~~----+-----~-----4

t r l0'1,...,

'Q I I

tr l0, . . . ,

" < t oO , . . . , N,...,I I

V o t r l, . . . , , . . . ,

-

-

-

No. . . .. . . .

< t:

1:'-0" < t , . . . ,V I I

" < t O O

-94-

'".. .B;;U

..

-

._

'TO

0"' '"(r") I I

V0 f )r"l I f )

o~I f ) , . . . ,v I I

t r l " ' ". . . ,

0'10

o '1 ~

,...,I IV o

,...,0~

8oo'0oe n

: ; ; :

0'100 " ' " t f ),..., I IV oo,...,('1

" < t t r l, . . . ,: ' -

~O'O'0' I I

V~~

00

0'10

o:'-~

1.0 I IV o

1.0000

" < t t r l('1 ,...,

V I IN t r l

o0'10

o O ' l N00 I IV o o000, . . . ,

" < t t r l('1 ,...,

V I I('1 t rl

-95-

f~

, r . . , ; ; .

,

v:

'"l

;::I 1----+---1 81------1

.§ .D

~< c ; ; 0'1 rl~ t r l , . . . , N

,..., I I

V t r l 0,...,('1

0'10O t r l o o" <t I I

V OO

" < t 1.0 '".. .o

~~----+-------~. . . .. . . .o

" < t t r l > . L . .N NV I I('1 tr l

I

I--

00 0'1 rlI " < t o 0""

I00',...," ~O'O'('1 I I 0 I I

I° 0 0 t r l OV ('1"l V 0"'"

I 00 0'011-----+----1,,:,,,,,,,,::1----+----1,,,,,,,,

0'10

OI.O, . . ., , . . .,

~ I I

v o oo " < t, . . ., , . . .,

0'10,...,0

o , . . . , N

00 I IV 0

ON00,...,

~ . • .. · . / T ~ ' . : - Ilj.j

8"; ;;::I

'"U'"U

o. . . .

"; ;

~ee

U

Folhas ABC daAnalise de Solos e Folhas

~--~---.------.--------.----,------,----.--,

Page 47: ABC DA ANÁLISE DO SOLO

5/17/2018 ABC DA ANÁLISE DO SOLO - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/abc-da-analise-do-solo 47/56

rJJ

o"0

ol~

U' >~-I.)

. . . .e -< I . )-=l

-

010" ' - < 0 0

o " .'. . . - < 0 0

0" I I

VO O " ' - < N

0"0"

010

o t r ) ~

'T I IVo

'T O -c

o010

OO'lN

00 I IVo o

00 0. . . - <

'"' 1 . . . - <

'$ I I

-c 0. . . - <

o0 ' 1 0

oOlN(--I I

Vo o(--0

. . . - <

c - - . C " -. C "- .

0' 1 0

o('--~

tr ) I IVo

trIo00

0 0 ( ' 1' T . . . - <

V I I' T O ' I

trIo( ' 1" ) ( ' 1" )

V I I( ' 1 " ) " ,

tr )0 '1 N

'$ I I

-o 0. . . - <

o0 ' 1 ( ' 1 " )

~ I I'T O

. . . - <

0' 1 0

o t r ) : : ! ;

N I IVo

( '1 ~

-96-

[/)

" "..o

~r------i.. .. ..& 'T O

( ' 1 . . . - <

V I IN,

'T OoNOO. . . - < I I I

V O t r ). . . - < ' 1

d 'J

o< I . ). . . .

I

I

I

I

I

I

I

I,I

I

I

I.I

I

I

I

I

I

I

I,,,I,,I

I

, --._,

S0..0..'-"

0 ' 1 ' "ir, ('1 -c, . . - 1 I IVlno

, . . - 1 ( ' 1 " )

'T O" , N ( ' 1 " )

~ I IV t r ) t r )~N

00

C'- . c - - . C'- .

o0 ' 1 0

o '1 ('1

-o I IVo o

-o ;:3 I

0' 1 0

o"'~'T I IVo

'T O('--

'T O('1 ~V I I

('1 I£)

o0 1 ( ' )

'$ I I-o 0, . . . .

ee.. .

0' 1 0

",N;:3~ I I

v' "~o( ' 1 " )

I0 ' 1 0

I£) ('1 ~

~ I IVI£)

. . . - < ~

0' 1 0

'" ('1 ~. . . - < I ,v '"0" ' - < ( ' 1 " )

00

I£)°0 0 " . . . - < "

~ I I

~ oo

( '< " ~ " ' "00

0' 1 0

0 ' T ; ; ;

( ' <" ) I IVo

( ' 1 " ) 0tr )

VJ0Ij

.~

-. . . .o: : c : '"1 ( ' 1 ")

'e I I-o 0~

' T ' "\fIN"

~ I I

v"''''. . - < ' 1

-97-

FolhasABC da Analise de Solos e Folhas

1 1 1 1 1 IlIlt~rlaboratorial em que os seus resultados sao continuamente

Page 48: ABC DA ANÁLISE DO SOLO

5/17/2018 ABC DA ANÁLISE DO SOLO - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/abc-da-analise-do-solo 48/56

-

o:: =

<v'-"_

-00

: S : : : E-"--'o

: : : E-

-

-

-

o,-.._

o C OC O " - - '

o

' ' ' ' '"ooc/J

"<toV) ('1 V)

.- < 1 1

V ' f l ' f l.- <('1

00()0

~ 6.-<"

o 1 1

VOO

.-<"<t"00

00"<t\O

o ""NOO

6

1

VOO('1'fl

66

0\ 0.- <V)

~ 6.-<"

6

1

VOO.-<N

66

"<to.-<(')

o "".-<00

6

1

VOfl.-<.-<

00

0\ 0

' f l ( ' 1 ~

.- < 1 1

V'fl.-<0()

0\ 0

o\O~

V) 1 1Vo

'flOr-

~S0:

V

-0

~ -------t------------~0:

:: =. ; : : :

0:

U0:

r/l

o0\(')

~ 1 1

\00.- <

0\ 0

o\O~

'fl 1 1Vo

'flOr- -

0\ 00\ 0

o.- <'fl

~ 1 1

vo o00.- <('1

0\ 0

or-~'fl 1 1Vo

'flO00

r-0"<t .-<vi i

"<tOO

"<to(') .-<

vi i

(')'fl

r-0"<t .-<vi i

"<tOO

-98-

00(')

06"' <.- < 1 1

vo o

.-<"<t"00

hili I\lclll disso ha controle interno: cada conjunto de amostras

lit ultor (\ analisada ao mesmo tempo que uma amostra padrao de

, 0 (,()Hhccida. Caso a analise dessa amostra, por urn motivo

11 1 1'1, orro humano ou defeito de aparelho, por exemplo, nao confira,

" " l In , iu l ll ,o e analisado novamente. Quase todos os caiculos dos

_1"11111111"' 1 10 lci tos em computador. Por esse motive e muito dif icil que

" 1 11 11 rio cometa um erro grosseiro . Em vis ta disso 0 agricultor deve

11'llllfil'lna<;;ao ao laborat6rio. Confirmando, entretanto, 0 resultado,

lit u lto r pode a ce ia -l o: 0 erro deve ter sido cometido na

1111) ' ,1 ' 111, amostragem essa que e da sua responsabilidade.

No C I ISO de algumas culturas ja se disp6es no Brasi l de resul tados

111111ndos de analise de folha em diversos meses ou epocas do ano .

III 1 1 , por exeruplo, da cana-de-acucar, do cacaueiro, do cafeeiro e

II I II1I1,ieia.

llSO

( '01110 ja foi explicado a analise de Iolhas

(I) nao substitui, complement a a analise de solo,

(2.) serve para avaliar se a cultura esta bem ou mal nutrida,

(3) pode ser usada para ajustar a aduba<; ;ao.

o item (2) c de apli cacao relativamente simples basta comparar

" u -su ltados das anal ises com os dados das tabelas de interpretacao-

nnudo sc faz isso Ires casos podem acontecer:

(I) 0 teor encontrado esta abaixo do adequado,

(2) 0 teor esta dent ro da faixa adequada,

(3) 0 teor estri acima da faixa adequada.

Que fazer ?

Para facilitar a discussao convcm separar cultura iemporarias de

culruras percnes.

4.1. Culturas temporarias

No programa de adubacao das culturas temporarias, de modo

gnal, 0 que sc faz e 0 seguinte:

plant io _aplica-se par te do N, todo 0PzOs e parte ou todo K20

cobertura - aplica-se 0 restante do Nco restante do K20

Admila-sc que sc encontrc tcor baixo de N ou de K20: se a

-99-

c

Fo/has

. , . -

amostragem t iver sido feito antes da cobertura, o remedio seria aumentar

a dose de N ou de K20 programada. Aumeutar em quanto? Na Ialta de

ABC da Analise de Solos e Folhes

4.2. Culturas perenes

Page 49: ABC DA ANÁLISE DO SOLO

5/17/2018 ABC DA ANÁLISE DO SOLO - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/abc-da-analise-do-solo 49/56

melhor informacao (fa lta pesquisa a respeito) uma resposta simples para

a pergunta consiste em Iazer um aumeuto na dose programada propor-

cional a falta em rermos percentuais, Assim por exemplo se 0 teor

encontrado for 1,0% de N quando 0 desejado % e 1,3, a falta e

1,3

. . . : . J . . ,Q_ _

0,3% ;

0,3% corresponde a

1,3 : 100 :: 0,3 : X

_ 0,3 X 100 _ 230/ .x- - /0,

1,3

se a dose de N a usar na cobertura era de 50 Kg/ha ter-se ia que reforca-la

em

0,23 x 50 = 11,5 Kg N

aplicando-se entao

50

+ 11 561,5 Kg N/ha

Se, ent re Ian to, 0 elemento em Ialta for 0 Iosforo nao se pode

pensar em cobertura, exceto no caso de culturas onde se faz a chegada

de terra: 0 raciocinio eo mesmo descrito para 0Nco K20. Se entretanto,

a pratica de chegada de terra nao foi indicada, 0 que se tern a Inzer eaumentar a dose de P20S proporcionalmente no plantio seguinte. Isto se

deve ao fato que 0 Iosforo, ao contra rio do N e do K, e fixado no solo

de modo que 0 seu uso em cobertura provavclmente nao levaria ao

objet ivo de corrigi r a dcficiencia encont rada

Se 0 teor encontrado for 0 adequado, prosse gue-se com 0

programa de adubacao.

Caso 0 teor seja maior que 0 adequado diminui-se a dose

programada para a cobertura de N e de K20 proporcionalmente ao

excesso. Se 0 teor estiver exageradamente alto indicando desequilfbrio

ou toxidez 0 clemento devcra ser omit ido no ano seguin te.

Sempre que necessario, 0 agricultor devera procurar 0 Enge-

nheiro Agrouomo que 0 ajudara na tomada da decisao a respeito da

modificacao no programa de adubacao.

- 100-

No caso das culturas perenes em formacao ou em producao sao

Ieitos gerahnente 3-4 parcelamentos da dose total a aplicar no ano

agr icola. Assim sendo, os ajustes podem ser feitos no proprio ano

agricola.

Em seguida serao dados dois exernplos praticos.

De acordo com as recornendacoes oficiais de adubacao para citrus

em producao no Estado de Sao Paulo as doses de adubo a usar sao asque. aparecem na Tabela 5. Ve-se que a adubacao fosfatada e potassica

(I baseada na analise de solo enquanto a nitrogenada nao 0 c. As dosestotais sao parceladas do seguinte modo:

agosto a setembro 40%do N, 100% do P20S e 40% do K20

outubro a novembro 30% do N e 40% do K20

fevereiro a marco 30% do N e 20% do K20

Admita-se que 0 pomar

(1) seja capaz de dar 800 caixas por hectare

3 / 3(2) 0 solo tenha 10 I-LgP/cm e 0,10 meq K 100 em

De acordo com a Tabela 5 as quantidades a usar sao

N - 150 9 x 800 = 120.000 9 = 120 kg/ha

P205 - 60 9 x 800 = 48.000 9 = 48 Kg/ha

K20 - 120 9 x 800 = 96.000 9 = 96 Kg/ha

o parcelamento sera

il 'oslo a setembro: N = 0,40 x 120 = 48 Kg/ha

P20S = 1,00 x 48 = 48 Kg/ha

K20 = 0,40 x 96 = 38 Kg/ha

outubro a novembro: N = 0,30 x 120 = 36 Kg/ha

K20 = 0,40 x 96 = 38 Kg/ha

fcvcreiro a marc;o: N = 0,30 x 120 = 36 Kg/ha

K20 = 0,20 x 96 = 20 Kg/ha

Para Iazer 0 ajuste no programa de adubacao tem-se que saber

qlliti); os niveis adequados nao apenas em um mes mas durante to~o 0

UIIO, E 0 que se ve na Tabela 6. Recornenda-se proceder do seguinte

modo:

llgosto/setembro - aplicar a primeira dose de N e de K20 e to do

PzOs

-101-

• Fo/has ABC daAnalise de Solos e Folhas

um mes depois (sctcmbro ou outubro) - colher e anali sa r amost ras

I

I

Page 50: ABC DA ANÁLISE DO SOLO

5/17/2018 ABC DA ANÁLISE DO SOLO - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/abc-da-analise-do-solo 50/56

~w- - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - r ~ - - - - . . .- ~ ~ - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - ~ - - - - - - - - - - - - ~ ~ - - - - ~ ~ ~ ~

I I

-102-

o0\

oC < " l

o~A

oN

C < " l

o\0

Q)

> -' C ' do

8-

o'i"A

'"So

- - -;J):5.

o'i"

I\0.--<

o\0

o\0

o\0

\0

Io

o0\

de Iolhas

Os dados obtidos na analise sao comparados com os da Tabela 6

correspoudcntcs ao mes de sctembro. Tres situacoes podem acontecer,

por exemplo:

(1) N = 1,5% e K = 0>7%

(2) N = 2,2% e K = 1,2%

(3) N = 3,0% e K = 2,0%

No caso (2) os valores encontrados estao dentro da faixa ade-

quada: continua -se com 0programa de adubacao aplicando-se 0restante

da dose total no 2Qe no 3Qparcelamento a fim de manter 0 pomar bem

uutrido.

No caso (1) os teores estao abaixo do desejado. E necessario,

porla nto, re forcar as doses no segundo parcelamento. A rccornendacao

o l'icial ruanda aumentar em 20% a dose programada. Assim no 2Q

pnrcclamcnto seriam usados

N = 36 + 0,20 X 36 = 43 Kg

K20 = 38 + 0,20 X 38 = 46 Kg

Claro esta, que se 0 teor encontrado estiver muito baixo do

adcquado pode-se usar mais adubo ou seja corrigir mais de 20% a dose

II usar,

Na situacao (3) ha U1 1 1 excesso de N e de K20. De acordo com a

I'l'comenda<;;ao oficial devc-se reduzir em 20% a dose a usar no 2Q

pn rcclamento:

N = 36 - 0,20 X 36 = 29 Kg

K20 = 38 - 0,20 X 38 = 30 Kg

Se os teo r es de N c K Iorem mais altos ainda pode-se deixar de

usar esses elementos no 2Q parcclamento e ate no 3Q

caso se faca nova

amostragem de folhas entre 0 2Q e 0 3Q parcelamentos e os teo res

continuam altos.

o desejavel no caso de cuIturas perenes e fazer-se a analise de

lolhas antes de cada parceiamento: 0 gas to da analise pode representar

grande economia de adubo e ganho na producao. 0 gasto se transforma

em inves timento muito rentavel.

No cafeeiro em producao 0 raciocinio e 0 mesmo, apenas os

mimeros e que variam. As doses recornendadas pe lo extiuto IBC acham-

-103-

I

i

Fa/has ABC da Analise de Solos e Fa/has

se nil Tabela 7, admitindo-se 2.000 covas por hectare. As doses de P20S

Page 51: ABC DA ANÁLISE DO SOLO

5/17/2018 ABC DA ANÁLISE DO SOLO - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/abc-da-analise-do-solo 51/56

I--

-

-

;;-oZ

0\0001/)\0 ,....;\0 I/) <)

("10""'<"'[ 0or,ooo<) ,....; <'!_o. <)

("10 ,....;1" 0

-104-

01/)000V : _ ' - ; _ ( " l l / ) < ' )

r ;1 9 '"';"f9'0('·1001/)o ,....;0 0 (" l

("10 ,....;) 0

o I/)

~,....;

("10

o ~( "l , .. .. ;

("10

000'1" 0 <),

. . . . . < '1"' 0

a a 00, O. ("1 I/),....; <) 0('1

o6

I/) ("~

(" l 0

9o01

o

oo<)

6I/),....;

oo<)

6o01

o of (ij

lI( ~I/) In01 ("1

oo

";loI/)

,....;

e K20 dependent da analise de solo, como se ve na Tabela 8. As doses

totais, como no caso dos citrus, sao divididas em 3 parcelamentos:

(1) agosto/setcmbro - 1/3 do N c do K20 c todo P20S

(2) novcmbro/dezembro - 1/ 3 do N e do K20

(3) marco/abril - 1/3 do N e do K20

Do mesmo modo que foi mencionado para citrus 0 ajuste na

adubacao com base na analise das folhas cxige 0 conhecimento davariacao nos teores Iolia rcs durante todo 0 ano. Eo que mostra a Tabela9. .

Urn mes c mcro dcpois do 1Q parcelamento sao feitas a

nmost ragem c a anal ise de Iolhas. Supouha-se as 3 possibilidades:

(1) N% = 3,0% e K% = 2,6%;

(2) N% = 2,0% e K% = 2,0%;

(3) N% = 3,5% e K% = 3,3%.

Entra-se com esses mimeros na Tabela 9, amostragem de

Novcmbro. Na hipotese (1) os valores estao dentro da faixa adequada:

('0 li t i nua-se no 2Q e no 3Q parce lamentos com a adubacao programada.

•'t' ocorrcr a hipotese do item (2), os teores estarao abaixo do ade-qundo: no 2Q parcelamento aumenta-se as doses de N e K20 em 30%

I' 110 3Q parcelamento usa-se a fracao programada a menos que,

1 1 ' 1 1 ( ' , 1 ida a analise os tcores continucm baixos. Se, porem, ocorrer a

nltvrnativa (3) nao se usa N c K20 110 2Q parcelamento e, 110 3Q,

IIPI it'll-SC 0 programado, cxceto sc, repetida a analise os teores con-

1 1 1 1 1 1 irc m acima do adequado.

Out ra maneira pratica para a adubacao do cafeeiro encontra-se

1 1 1 1 . 'I'abclas 10 ell, que sugerem um modulo mfnimo e maximo, usando

"1 1 1 1 Iis' de solo e folha.

Rccomenda-se que 0 cafeicultor procure a a juda do Engenhei ro

I\gr0n01l1o para que suas decisoes seja as mais seguras.

A cornbinacao das analises de solo e de folhas na adubacao do'1I1'('ciro rem dado retoruos de ate 125 para 1: cada Cr$ investido em

II1 H I I ise rcndem a Ie 125 cruzeiros em ecouomia de adubo scm pre judica r

II producao. Da 0 que pensa r, nao e verdadc?

-105_.

01/)00\0,....;'1"0

~19~ ~o ,....;0 0'1" ,....;0, I/)

("10""'; ..,[

01'000

\O""';'1".o<'!_

r;19 "" ' ; . . , [ 9o C"l a 0 If")

'1" ,....;0, v :_ ( ' . ~("10 , ... .;<) 0

0\0000\0 ,....;I/) 0 '1",

("10,....;..,[ 0

a ~l 6 0 0'1" ,....;,....;0 <)

('1 0 . . . . . < <) 0

;;-oZ

ee

<2 .

'"'"':"§

8' : t:,....;

II)

o

~,

~cII) •

0-'"

'B.~.g~o 0~'O

o'1",....;

6\0

-

o,....;

,....;,o\0

Folhas ABC daAnalise de Solos e Folb«

-,~

0 0\ 0 0 00 f)

Page 52: ABC DA ANÁLISE DO SOLO

5/17/2018 ABC DA ANÁLISE DO SOLO - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/abc-da-analise-do-solo 52/56

Produ tividade N P20S K20

I I sacas benef. /ha ------------------- Kg/ha --------------------

10 170 34 170

15 200 50 200

20 240 60 240

25 280 70 280

30 320 80 320

Tabela 7. Recomendacoes oficiais de adubacao (!BC) para cafeeiro em

producao( doses totais).

Tabela 8. Adubacao do cafeeiro em Iuncao

da analise de solo.(IBC)

F6sforo (1 ) Potassic

ppm P no solo dose meg/IOO g dose

< 5 total < 0,15 total

5 -10 metade 0 ,1 5 - 0 ,3 0 dois tercos> 10 zero > 0,30 zero

(1) P ext ra fdo pelo duplo acido (Mehl ich)

-106-

0(",1 , . . . . . , . . . . . V) f) N 0

rrl 0- 0- 0-0 V)

0Ifl

>f) , . . . . . 00 N

N, . . . . .

0 I I I I I I I I I IZ 0 \0 0 0 , . . . . . \0 0 0 0

00 , . . . . .

" "01 f) , . . . . . V) N

0 , . . . . .t--

01 0- 01 , . . . . . 0- 0-, . . . . .

I-- - -

0 \0 0 0 0

" " 0 0N , . . . . . V) 0\ " " ~N 0

01 \0V)

" "

00

. . . . . f) 0 , . . . . . 0 0 f) N , . . . . .

< ! . l I I I I I I I I I Iir:

0

" "0 0 N 0\ 0 0 0 0

00 , . . . . . N f) f) , . . . . .V) V) t-- , . . . . .

N 0- 01 , . . . . . 0" o~ (",1 , . . . . .

I-- - -

, 0 \0 0 0 \0 000 0, 0\ , . . . . . 0\ \0 f) , . . . . .

0 0 V) NI

01 0- o~o~I

, .. .. . , .. .. . r- f) N , . . . . .;:; I

I I I I I I I I I I, I

I 0 (",1 0 0 00 V) 0 0 0I

\0 , . . . . . V) , . . . . . N , . . . . .

" "V) , . . . . . 00

I V)I N~0- , .. .. . , .. .. . 0- o~ V)

N , . . . . . , . . . . .I

tilI , . . . . . 0-

<< ! . lI--

,I-- I t--

~I 0 I

SIc e

0 00 0\ 0 0 0 , . . . . .

~, . . . . .

0 0, . . . . .

< ! . l , . . . . . , . . . . .

" "00

" "N

I :) J )01 0 S 0 0 00 0 0

' 0 ; ;ce f) 0 , . . . . . 0 r-

" "

, . . . . . N. . . . .

I I I I I I.. .

I I I I~ ~ 0< ! . l 0

" "0 0

" "00 0.. 0 0 0 0

u.. . 00 , . . . . . 0 N f) , . . . . .til

V) 0 , . . . . . , . . . . .

0 01 0- N~. . . . . 0- 0- < ! . l N , . . . . .p.. t::

I--, cO

I--p.. t--,,I 0 0\ 0 0 0

" ", . . . . . , . . . . .

" "00

" "01 0 0,

0 0 0 0rrl 0 01 0- o~. .. , , . . . . . 00 f) 01 N

ee,

I II I I I I I I I~ I

I 0 V) 0 0 \0 , . . . . . 0 0 0 N\0 , . . . . . 0\ V) f) N \0 , . . . . . 0 , . . . . .

01 0 , .. .. . , .. .. . o~0", . . . . . , . . . . .

I-- - -

0 0\ 0 0 V)f) 0 0. . . . . , . . . . . V) f) f)

NN 0 0 V) 0

:::f) 0 , . . . . . 0 0- 0\ N , . . . . . N

ce I I I I I,

I I I I

_, 0 r-- 0 0 t-- 00 0 0 0 000 , . . . . . N0 N

, . . . . .V) N 0

, . . . . .

01 0" ( " 1 , . . . . . 00- , . . . . . , . . . . .

0

~< ! . l

Z ; : : . : : :ce I :) J )

0: 1;:l < ! . l ::: 0 ~

Sp.. o ~

o : U ~ ~ ~ N< ! . l

~

-107-

Folhas------------------ -----------------------

ABC da Analise de Solos e Folhas

- . : : tI0 0

Page 53: ABC DA ANÁLISE DO SOLO

5/17/2018 ABC DA ANÁLISE DO SOLO - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/abc-da-analise-do-solo 53/56

-108-

" '"I

I 010 0 I

A, . . . . , , . . . . , - I

I

~Ut- oU " '" 0

I c- 0 0 0 I 0

t" : N : : . : : :("1 n N I \0

: : . : : :l-

N0 0 0 0

0

V (f) (f) N n 0, . . . . ,

0N

0I I I

0A

I I I

f--M

S 00 1 : 1

U n V)

- - - -I

. . c : : 0 0 I 001} - - - -

I I

01} " ", . . . . , I I I , . . . . ,

:i. 0 . . ! : < : p..

p.., . . . . ,

I-

0, . . . . , 0 ,I I 0

Vn I I I N

" '" 0 0 0 0A 01 N N

,\0

t" : I-

o i . l" '"

,

. . . . .I

0 Z0 0 0 0 0 c

l{") N N N n 00

~, . . . . ,

~<)

l-V)

0'0

l{") <, . . . . , 0 0 0 0 0 ,("1 N (f) (f) 0

'", . . . . , t::'iii<)

. . . .

'")

0 V - 0j)

. 0 1 : 10 1 : 1 0 1 : 1 : > : > '0

VI X X ~ ; : s :~ ~' c ; ;

0 1 : 1

~ ~b

.~ . . . . . . . . . . . . . . ~0 1 : 1 0 1 : 1 0 <)

0..~,

"" > > E -<" ' " '

, . . . . ,N

< t : : ,, " ;. ,...;(f) ._,

I AI

Sf--

0.. - . : : t

=.. . MI , . . . . ,

IN I

=, . . . . ,

NI-

, . . . . ,I

VN I N

\0

0 0 0 0

A

~S

\0

0..0 l{") l{") 0

0..I ~ 0 o~

(f), . . . . ,

~ cSI-

er,

00 0 0

V, . . . . , , . . . . , ( " · f

0 1 : 1. . ! : < :

- - - -1)0 . . ! : < :

IN 0 0 0

A

S I-0.. 00.. N

-r I [/)0 0 0

0, . . . . , , . . . . , N

0[/) MI f--

[/)

0, . . . . , l{") l{") 0

V, . . . . , , . . . . , (")

n, . . . . , I 0 0 0

A

U f--f- <U

I

("'.~, . . . . , 01)

t" : ~<n V) 0 ,

I, . . . . .

01} \0

~ f--

\0 0 0 0

V, . . . . , , . . . . , (" 1

ic

0' 0 1 : 1(..I,

~1: 1,

(..I~,

"" 0. - , . . . . , (" 1- E -<0..

< t : :

"""".-,;

o

;:I

0V)

0:>

"V iV)

<)

()

~<)

;:I

0V)

0'0

'":Isr<)

'0

'"8 a)

. . . ... 8

0..0..

-109-

Fa/has

5. LITERATURA CONSULTADA

CAPITULO 3, . j o f

SUGESTOES GERAIS DE ADUBA<,'I\O1

Page 54: ABC DA ANÁLISE DO SOLO

5/17/2018 ABC DA ANÁLISE DO SOLO - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/abc-da-analise-do-solo 54/56

GRUPO PAULISTA DE ADUBAQAo E CALAGEM PARA

CITRUS. 1990. Recomendag6es de adubacao e

calagem para citrus no Estado de Sao Paulo. Laranja

(Cordeir6polis) ~(11): 14p. 12 tabs.

INSTITUTOBRASILEIRODOCAFE. 1985. Cultura do Cafe

noBrasil- Manual deRecomendag6es. 5"ed. Inst. Bras.doCafe. Rio de Janeiro. 580 P.

MALAVOLTA, E.; G.C. VITTI & S.A. OLIVEIRA. 1989.

Avaliacao doEstado Nutricional das Plantas - Principios

e Aplicacoes. Associacao Brasileira para Pesquisa da

Potassa e do Fosfato. Piracicaba. 201 p.

- 110-

As sugcstocs mfnimas (Tabela 1) sao um modulo, contormc II

analise de solo. Adubacoes de 2 ou mais modules sao sugeridas de

acordo com a idade, produtividade, maiores cxigencias nutricionais da

cultura c principalmente a diferenca no beneffcio/cus to .

A experiencia do proprio interessado, bcm como a orientacao

tecnica-ccouomica do Engenheiro Agronomo local, devem ser consult -adas.

No caso de solos com teor alto de P e K (Pa e Ka) provavelmente

a adubacao nao sera lucrativa, fazendo-se apenas como restituicao para

mante r a Iert ilidade, se fo r possive l.

A reciclagem de toda materia organica dispornvel, deve ser feita,

cspcc ialmen tc, nas a reas mais pobrcs da propriedade.

No caso de plantio de pcrenes, pastagens, capine iras c florcst ais,

pode-se usa r alem das corretivas neccssaria s, someutc 0 Pz Os contido

nos adubos simples, como 0 superfosfato na dose media de 500 Kg/ha,

dcpcndendo da analise.

Coberturas nitrogenadas (minimo de 40 Kg N/ha) devem ser

fei tas em culturas ternporar ias, exceto soja ( leguminosas) .

Classificacao das principais culturas:

A - Plantio de percnes, soja, amendoim, feijao em solos de

mclhor fertilidadc,

B - Mesmas culturas de A, em solos nao corrigidos ou pobres em

gcral.

C - Plantio algodao, milho c outros cereais, horta licas, cana-

planta, Ilorcstais c ornamentais.

D - Cobertura em citros, banana, cacau cafe, frutfferas em

producao, horta li cas, cana -soca, e tc. Essas cul turas pode m dispensar 0

P20S em cobertura no caso de Pa (P aIto ou muito alto).

* I 'reparado em clolaboracao com Engenheiro Agronorno Jose Peres Romero

111

Page 55: ABC DA ANÁLISE DO SOLO

5/17/2018 ABC DA ANÁLISE DO SOLO - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/abc-da-analise-do-solo 55/56

I (/)

~

~ « ill o 0 0 « C D o 0 0: : : J

0

c u0 0 0 0 0 0 l!) 0 C') C')..c

'<, 0 0 0 0 0 0 C\J r-- C') C')

rn C \J C\J C\J V V ..- T ..- C') C')

~

.Q: : : J

0 0 0 0 0 <D V"0 0 0 <D (D'0 - : 2 C \J C \J C\J ..- ..- C\J ..- ..-E..- . ! ! 1I : : : J

II)

r o E 0 0 0 0 l!) 00 <D '<I'

<D 0(/)~

'0 cr ..- ..- ..- C\J ..- ..-: : : J 0 U. C Lc u . ~( / ) e llC U : : : J

0 0 0 v v v.~s z 0 l!) ..- C\J C \J0 c o ..- C\J C\J

c: c:,- 0

E~

I

(/)

0l 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0(/) - : 2 v v v v v C \J C\J C \J C\J C\J0

0-e-- c uC 'l ~ II)

Qi rn 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

.J:l ~ cc C \J C \J C\J C\J 0 C\J C \J C\J C \J 0

c u C L

f-

Z0 0 0 0 0 0 0 0 0 00 ..- C\J c o c o 0 ..- C\J c o c o

I

Ql E c u.!!! ~ ~: r o : : : J : : : J

0 0c: c u c u« C L C L

c: v v v v v C\J

N 000000

C D..- r- ..- ..- r- C\J

000000

e n (f) C\J C \J C \J C \J C\J C')

C U

~~ >?(/)

0

C Jl 0 rnC\J C\J C') C\J ..- C\JQl 'C U ~

.~Ilc: 0(/) 0.. C Uro E 0

.v v v v C\J v"S 0

E 0

: E 00 0 C\J 0 <D 0

C\JC\J C\J C') ..- 0 C\J

Ql ~~0..

"'0 0 0 c o 0 v 0cv C\J ..- 0 C\J C\J 0

0 0..· ro~0

z 0 0 0 0 0 0o,

0 0 0 0 0 C\J0

0 ::('j

0

- : 2 ..- C\J v ..- ..- ..-ro 0Qi

·r o.J:l o- II)

ro 0 0-r-: ..- ..- C\J V 0

f- 0..N

0 0..

0 : :z 0 0 0 0 0 r-

0' ..- C\J C') V If)

~z

-

Sugest6es Gerais de Aduba98.0

Tabela 2. Proporcao NPK e f6rmulas necessarias.

(continuacao)

ABC da Analise de Solos e Folhas

Page 56: ABC DA ANÁLISE DO SOLO

5/17/2018 ABC DA ANÁLISE DO SOLO - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/abc-da-analise-do-solo 56/56

7 1 1 1 10 10 10 4 2 3 0,2 0,2

8 1 1 2 10 10 20 4 2 3 0,0 0,2

9 1 1 4 06 06 24 4 3 2 0,2 0,2

10 1 2 1 10 20 10 4 2 3 0,1 0,4

11 1 2 2 08 16 16 4 2 2 0,1 0,4

12 1 2 4 05 10 20 4 2 2 0,1 0,4

13 1 2 8 04 08 32 4 3 2 0,1 0,4

14 1 4 1 06 24 06 2 1 2 0,1 0,4

15 1 4 2 04 16 08 2 1 2 0,1 0,4

16 1 4 4 04 16 16 4 2 2 0,1 0,4

17 1 4 8 03 12 24 4 3 2 0,1 0,4

18 1 8 2 04 32 08 2 1 2 0,1 0,4

19 1 8 4 03 24 12 4 2 2 0,1 0,4

20 1 8 8 02 16 16 4 2 2 0,1 0,4

21 2

°1 20 00 10 4 2 3 0,2 0,2

22 2 1 1 16 08 08 2 1 3 0,2 0,2

23 2 1 2 12 06 12 4 2 3 0,2 0,2

24 2 2 1 16 16 08 2 1 3 0,2 0,2

25 4°

1 24 00 06 2 1 3 0,2 0,2

26 4 1 1 24 06 06 2 1 3 0,2 0,2

27 4 1 2 20 05 10 4 2 3 0,2 0,2

28 4 1 4 20 05 20 4 2 3 0,2 0,2

29 4 2 1 20 10 05 2 1 3 0,2 0,2

30 4 4 1 16 16 04 2 1 3 0,2 0,2

114

Rod. AM 10, Km 28 CEP 69.000 - F one (092)

233-5568 R. 146 - Fax (092) 233-5336 -

Manaus - Hesponsavel: Agilaa de Araujo

Rodri ues

INPA • LABORAT6RI0 DE SOLOS -

( rCA/lr:-JPA

Estrada do V8 sin - Caixa Postal 478 - CEP

69011 -Fone ( 092) 642. 3300 R .315 -Manaus

- Responsavel : Newton Falcao

II INA DE TRATAMENTO DE LlXO -IA130RAT6RI0 DE ANALISE DE FER-

IILID~DE DO SOLO E FERTILIZANTES

Ull ANICO

Av. Brasil, s in - CEP 69.000 - Fone (092)625 -2787 - Manaus - Hesponsave l: An toni o

Ademir Stroski

1 )l ll ll t' o Naci onal de Pesqui sa de Mand ioca e

t IIIUolllll!l~a

I MIJRAF'A/CNPMF

I A IlOI'IAT6RI0 CONFERTIL IND. COM.

II' r -f.'lTILlZANTES

Rua Embrapa s in - Caixa Postal, 7 - Fone

(075 ) 7211210 - Te lex 75. 2074 - CEP 44380 ,

Cruz das Almas

R dos Pontes, sin - Sitio N.S. da Conceicao -

CEP 44350 - Governador Mangabeira

I 1 11 11 11 { IO Executi va do Plano da Lavoura

I tlIIIIIIOlrB-

I I I'l AC/CEPEC

Km 22 Rodovi a l lheus/ lt abuna - Ca ixa Pos ta l,

7 - Fone (073) 214.3258 - Telex 73.2157 -

CEP 45.600, I tabuna

1 A l l I~AT6RI0 BARFERTIL - Bahia Fer- Rod BA502 krn 02 - C aixa Postal 396 - C entro

IIlI/tllllolJ Ltda. Industrial Subae - CEP 44.100 - Fone (075)

221 .3267 - Tel ex 752343 -Fe ir a de Santana

I I \I IOl lAT6RI0 MUT IFERT IL FERT IL IZAN -

II II TOA.

Rod. BR 324 Km 89 - Concei cao do Jacuipe

- CEP: 44.245. Fone: (075) 243-2220 -

Telex:752443

tllll'lllIlIl!loPesquisaAgropecuariadaBahia UEP Barreiras, Krn 15 Rodovia Bar-

I I 'AlIA reuas/s.Deslderlo - Caixa Postal 024 - Fane

(recado) (073) 811.1540 - CEP 47.800, Bar-

reiras

I 1I11111!1I61'Io de Analise e Controle de Rua dos Bandeirantes, 68 - 10 andar -

IJIII11lilwlo ·LAQUA'S (Matatu) - Salvador - Fone (071) 233.3304 -

CEP40.000

IIlIlvRlllldmlo Estadual da Bahia- UNEB - Av. Edgard Chastinet sin (Sao Geraldo) -

1"111l!d"du U O Agronomia do Medio Sao Fran- Fones (075) 811.2362 - 811.2248 - CEP

1 I l!l 1AMESF 48.500, Juazeiro

Av. Mister Hull sinO Caixa Postal 354 - For-

taleza

111 \1 I IIHl II IAOS, Ana li ses e I nves ti gac; :6esde Av . da Un ivers idade , 1985 - Ba ir ro Benf ica -

III"" lilill, Fortaleza

I I eN t )l t I ? , " Ooilligacia Regional R . dos Tabajaras, 11 - For ta leza

115