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ma das principais ações im- plementadas pela atual dire- toria da ABECE é a busca de maior aproximação da enti- dade com os sócios colaboradores, que está sob a coordenação do diretor Roberto Dias Leme. Nesta categoria encontram-se as indústri- as fornecedoras de materiais e in- sumos para execução de estruturas, além de fornecedores de serviços do setor e demais organizações interessadas no desenvolvimento da engenharia e consultoria estru- turais brasileiras. A atual gestão acredita que a crise prolongada, os desajustes das relações e a intensa multiplicação de tecnologias e soluções estrutu- rais estão exigindo muito mais pro- ximidade entre os profissionais pro- jetistas de estruturas e os forne- cedores de materiais e sistemas construtivos, para que a cadeia produtiva atinja novo patamar de relacionamentos e ações conjuntas. Para tal, todos os envolvidos, sejam projetistas estruturais ou pro- fissionais das empresas que apóiam as atividades da ABECE e garantem a difusão do conhecimento atuali- zado no meio técnico, precisam ter mais oportunidade de encontro e troca permanente de informações e experiências. Considerando que a participa- ção ativa das empresas nas associa- ções profissionais e empresariais é imprescindível para o desenvolvi- mento equilibrado do mercado, a ABECE está abrindo suas portas a mais apoiadoras e concede a van- tagem de possibilitar uma convi- vência produtiva e criativa com os principais agentes de especificação de estruturas do país. Como sócios colaboradores, es- tas empresas serão identificadas pelo apoio ao trabalho de valoriza- ção do setor de projetos e, conse- qüentemente, indutoras da melhor organização dos profissionais espe- cificadores de estruturas, obtendo o reconhecimento público junto aos maiores expoentes da engenha- ria estrutural brasileira. Informativo da Associação Brasileira de Engenharia e Consultoria Estrutural Ano 9 - Nº 49 Maio-Junho/ 2005 ABECE mais próxima dos fornecedores Fórum Permanente do Setor de Serviços no “Compartilhando Experiências” Prêmio Talento Engenharia Estrutural U Revitalizando as Regionais 4 5 ACONTECE NAS REGIONAIS ACONTECE NAS REGIONAIS

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ma das principais ações im-

plementadas pela atual dire-

toria da ABECE é a busca de

maior aproximação da enti-

dade com os sócios colaboradores,

que está sob a coordenação do

diretor Roberto Dias Leme. Nesta

categoria encontram-se as indústri-

as fornecedoras de materiais e in-

sumos para execução de estruturas,

além de fornecedores de serviços

do setor e demais organizações

interessadas no desenvolvimento

da engenharia e consultoria estru-

turais brasileiras.

A atual gestão acredita que a

crise prolongada, os desajustes das

relações e a intensa multiplicação

de tecnologias e soluções estrutu-

rais estão exigindo muito mais pro-

ximidade entre os profissionais pro-

jetistas de estruturas e os forne-

cedores de materiais e sistemas

construtivos, para que a cadeia

produtiva atinja novo patamar de

relacionamentos e ações conjuntas.

Para tal, todos os envolvidos,

sejam projetistas estruturais ou pro-

fissionais das empresas que apóiam

as atividades da ABECE e garantem

a difusão do conhecimento atuali-

zado no meio técnico, precisam

ter mais oportunidade de encontro

e troca permanente de informações

e experiências.

Considerando que a participa-

ção ativa das empresas nas associa-

ções profissionais e empresariais é

imprescindível para o desenvolvi-

mento equilibrado do mercado, a

ABECE está abrindo suas portas a

mais apoiadoras e concede a van-

tagem de possibilitar uma convi-

vência produtiva e criativa com os

principais agentes de especificação

de estruturas do país.

Como sócios colaboradores, es-

tas empresas serão identificadas

pelo apoio ao trabalho de valoriza-

ção do setor de projetos e, conse-

qüentemente, indutoras da melhor

organização dos profissionais espe-

cificadores de estruturas, obtendo

o reconhecimento público junto

aos maiores expoentes da engenha-

ria estrutural brasileira.

Informativo daAssociação Brasileira

de Engenhariae Consultoria Estrutural

Ano 9 - Nº 49

Maio-Junho/ 2005

ABECE mais próxima dosfornecedores

FórumPermanente doSetor de Serviços no“CompartilhandoExperiências”

Prêmio TalentoEngenhariaEstrutural

U

Revitalizandoas Regionais

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5ACONTECE NAS REGIONAISACONTECE NAS REGIONAIS

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oda associação deve ter como objetivo principalo atendimento das expectativas dos públicoscom os quais interage e, em especial, de seusassociados. No caso da ABECE, há diversas

categorias de associados e, neste espaço, destacareiduas delas.

A primeira vem acompanhada de um mea-culpade nossa Associação. Recentemente, durante os debatesde apresentação da Tabela de Honorários de Referência

de Projetos de Estrutura, no Instituto de Engenharia de São Paulo, um engenheiromanifestou ter gostado do exposto, mas achava que a ABECE deveria dar maioratenção ao “associado individual”, pois, naquela oportunidade, diversas vezeshouve citação às “empresas de projeto”.

É verdade! Em nossas discussões ou apresentações acabamos por citar asempresas, sem dedicar menção especial aos engenheiros que trabalhamindividualmente. Como atual diretor e membro da Associação desde sua criação,posso garantir que isso se deve justamente ao fato de não haver nenhum tipode discriminação.

Para a ABECE, não importa qual o número de participantes da “empresa”. Todasas ações são voltadas para o benefício de todos nós, profissionais liberais. Seja naaprovação de um novo associado ou no desenvolvimento do trabalho de custosdas atividades de projeto estrutural (ora em detalhamento), os critérios estabelecidossão adequados a qualquer situação. Portanto, “empresas individuais”, em nome daAssociação peço desculpas pelos momentos em que não deixamos explícita suaimportância e reforço o convite para que participem ativamente dos trabalhosassociativos.

A segunda categoria a que me refiro tem importância vital para a sobrevivênciada Associação: são os sócios colaboradores - empresas que, contribuindofinanceiramente para o crescimento da entidade, possuem atividades ligadasà execução de estruturas e consideram o projetista estrutural um elementoimportante na cadeia produtiva.

Como se pode observar nesta edição, a ABECE está desenvolvendo açõesque visam aproximar os sócios colaboradores dos associados, a fim de facilitaro fluxo de informações entre projetistas e fornecedores, o que resultará emespecificações mais adequadas, projetos de qualidade e melhores vendas paraessas empresas. Essas ações já começam a mostrar resultados positivos, com arecente adesão de duas empresas ao quadro associativo: Votorantim e Portital.

A todos os associados, transmito o agradecimento da ABECE pela colaboraçãonesses quase 11 anos de existência. Esperamos contar com sua contribuição nodesenvolvimento de ações que objetivam, cada vez mais, valorizar as atividadesde projeto e consultoria estrutural.

Marcos MonteiroDiretor

Av. Brigadeiro Faria Lima, 1685 - cj. 2DCEP 01451-908 - São Paulo - SP

Tel.: (11) 3097-8591Fax (11) 3813-5719www.abece.com.br

[email protected]

PresidenteValdir Silva da Cruz

Vice-presidenteJosé Roberto Braguim

Diretor administrativo-financeiroFernando de Moraes Mihalik

DiretoresAlberto Naccache, Augusto GuimarãesPedreira de Freitas, Marcos Monteiro,Roberto Dias Leme, Sérgio de Faria

Linardi, Suely Bacchereti Bueno, WagnerEdson Gasparetto e Eduardo Barros

Millen (adjunto)

Conselho deliberativoAntonio Carlos Reis Laranjeiras,

Augusto Carlos Vasconcelos,Catão Francisco Ribeiro, Celso Augusto

Cortez, Francisco Paulo Graziano,Gabriel Oliva Feitosa, José Luiz

Cavalheiro, Júlio Timerman, Justino ArturFerraz Vieira, Kalil José Skaf, Luiz Cholfe,

Luiz Roberto Pasqua, MarceloRozenberg, Marcos de Mello Velletri,

Natan Jacobsohn Levental,Nelson Covas, Paulo Rafael Cadaval

Bedê, Ricardo Leopoldo e Silva Françae Sérgio Vieira da Silva

ABECE Informa é uma publicaçãobimestral da ABECE - Associação

Brasileira de Engenharia eConsultoria Estrutural

Conselho editorialDiretoria Executiva da ABECE

ProduçãoPrefixo Comunicação S/C Ltda.

Tels./ Fax: (11) 6915-8599 / [email protected]

EditoraRosana Córnea (MTb 17.183)

A ABECE e seusassociados

ABECE InformaMaio-Junho/ 20052

T

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ABECE Informa Maio-Junho/ 2005 3

om o objetivo de buscar formas de aprimorar ofluxo de informações entre fornecedores e pro-jetistas, a ABECE realizou no dia 7 de abril, emsua sede, um encontro com, aproximadamente,

25 empresas fornecedoras de insumos para estruturas,muitas das quais sócios colaboradores da Associação,como SH Formas Andaimes e Escoramentos, EPT,Portital Indústria e Comércio Ltda., Munte, Uralita,Gerdau S/A, Votoraço e Elken MateriaisSouth América.

Na abertura do evento, o presidenteda ABECE, eng. Valdir Silva da Cruz,expôs o plano de ação para o biênio2004/ 2006, enquanto o membro doconselho deliberativo eng. Júlio Timermandestacou as principais atividades de-senvolvidas pelo Grupo de ValorizaçãoProfissional.

As novas categorias de sócios colaboradores eos critérios de relacionamento foram apresentadospelo diretor Marcos Monteiro. Cada classe estabele-cida (Ouro, Prata e Bronze) oferece uma série de

benefícios aos associados, visando dinamizar orelacionamento do fornecedor com os projetistas,melhorando as informações disponíveis para a toma-da de decisões de projeto e, conseqüentemente,capacitando o projetista a oferecer melhores soluçõesa seus clientes.

Durante os debates foram discutidos as-pectos desse relacionamento, mere-cendo destaque o consenso de diversasempresas de que a ABECE tem se tor-nado uma voz ativa e importante dosetor. “Vários participantes se mostraramfirmemente dispostos a tornarem-seassociados e a colaborar na buscaconstante da valorização dos profissio-nais de projeto estrutural”, explica odiretor.

As empresas interessadas em obterinformações sobre as categorias de sócios colabora-dores e os benefícios oferecidos devem entrar emcontato com a secretaria da ABECE, pelo telefone (11)3097-8591 ou e-mail [email protected].

Encontro reúne diretoria da ABECE efornecedores de insumos

C“Vários participantes semostraram firmementedispostos a tornarem-se

associados e a colaborar nabusca constante da

valorização dos profissionaisde projeto estrutural”

Eng. Marcos Monteiro

Representantes de empresas fornecedoras de insumos em palestras realizadas na sede da ABECE

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elo terceiro ano consecutivo, a ABECE promoveo Prêmio Talento Engenharia Estrutural, emparceria com a Gerdau S/A e apoio da RevistaTéchne (Editora Pini). Destinado à valorização

e divulgação de trabalhos de projetistas de estruturas,recebeu, na última edição, mais de 20 inscrições dediversos Estados brasileiros, numa demonstração deque está se tornando um importante evento da enge-nharia estrutural no país.

O concurso é aberto a todos os engenheirosestruturais (empresas ou profissionais), que podemconcorrer com apenas um projeto que tenha sidorealizado e já executado nos últimos cinco anos, eque destaque a concepção estrutural, processosconstrutivos, uso adequado de materiais, originali-

dade, monumentalidade, implantação no ambiente,esbeltez/ deformabilidade e estética/ economicidade.

A avaliação dos trabalhos será realizada por umacomissão julgadora, formada por especialistas dosetor e representantes da Gerdau e da Editora Pini.Os resultados serão conhecidos no dia 26 de outubrode 2005, durante a abertura do 8º ENECE (EncontroNacional de Engenharia e Consultoria Estrutural).

As inscrições (gratuitas) e o regulamento ofi-cial para o Prêmio Talento Engenharia Estruturalpodem ser obtidos, até o dia 31 de agosto de2005, nos sites www.abece.com.br/premio ewww.gerdau.com.br. Informações pelo tel. (11)3097-8591 ou e-mail [email protected].

ABECE InformaMaio-Junho/ 20054

Inscrições já estão abertas

P

Premiados

2003Eng. Mário Franco (Mário FrancoEngenheiros Civis) - Projeto HotelUnique

2004Eng. Roberto de Oliveira Alves(Figueiredo Ferraz Consultoria eEngenharia de Projeto Ltda.) - ProjetoRodovia Imigrantes

HistóricoO Prêmio Talento Engenharia Estrutural foi criado pela ABECE,

em abril de 2003, com o objetivo de divulgar, no meio técnico,projetos e trabalhos de destaque na área de engenharia de estruturas,desenvolvidos por profissionais ou empresas. Em julho dessemesmo ano, a Gerdau se uniu à Associação, o que ajudou aalavancar o Prêmio.

“Sentimos a necessidade de criar um espaço para valorizar epremiar a criatividade do engenheiro estrutural e, conseqüentemente,destacar a importância do projeto estrutural para a construçãocivil”, explica o atual presidente da Associação, eng. Valdir Silvada Cruz, mentor do concurso juntamente com a diretoria anterior,presidida pelo eng. Júlio Timerman.

Contando, desde sua primeira edição, com a parceria da Gerdau,o Prêmio tornou-se importante reconhecimento ao profissional deprojeto de estruturas, responsável por proporcionar ao seu clienteos mais significativos ganhos de competitividade, produtividadee redução no custo final da obra. Ele é entregue no ENECE (EncontroNacional de Engenharia e Consultoria Estrutural) - evento promovidopela ABECE, há sete anos, com a presença de profissionais da áreade projetos estruturais, construtores, estudantes e interessados.

PremiaçãoNesta edição, o concurso premiará

dois projetos e concederá duas mençõeshonrosas. Além de ampla divulgaçãodo trabalho nos meios de comunicaçãoespecializados, os ganhadores receberãouma viagem e estadia para visitar oWorld of Concrete, em Las Vegas (EUA),no mês de novembro. Aos que tiveremo trabalho contemplado com mençãohonrosa serão entregues diploma, placaalusiva ao evento e isenção das mensa-lidades da ABECE pelo período de umano.

Menções honrosas/ 2004• Projeto Biblioteca UNITRI - Uberlândia (MG): eng. Flávio Correia

D´Alambert (Alpha Eng. Estr.)• Projeto Ponte JK - Brasília (DF): eng. Filemon Botto de Barros

(Projconsult Eng. Proj. Ltda.)• Projeto Edifício VIVO - São Paulo (SP): eng. João Alberto de Abreu

Vendramini (Vendramini Engenharia)• Projeto Ponte Almir Gabriel - Rio Guamá - Belém (PA): eng. Alfredo` de S. Queiroz Filho (Vetec Engenharia/ Enescil Eng. Proj. S/C Ltda.)

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ACONTECE NAS REGIONAISACONTECE NAS REGIONAISABECE Informa Maio-Junho/ 2005 5

Autonomia e força das Regionaisa elaboração dos Estatutos da ABECE, por ocasião de suafundação, os profissionais previram a existência de Di-retorias Regionais que, espalhadas pelo país, iriam dis-seminar os frutos da evolução da Associação. Desde o

início das atividades da entidade, seus diretores viabilizaramum processo de divulgação de suas ações, numa tentativa decompartilhar com as Regionais as conquistas da sede nacional,bem como possibilitar que todos usufruíssem a riqueza dosdebates e ações de cada Delegacia.

Para o atual vice-presidente, eng. José Roberto Braguim,“nestes 11 anos de atuação, não faltaram colegas que, compre-endendo o papel da instituição, não desanimaram frente aosdesafios na busca da valorização profissional”.

Ele explica que a soma dessasexperiências levou a atual diretoriaa refletir sobre como deve ser a açãoda ABECE junto às Regionais, cons-ciente de que, dentre os muitos de-safios, o que mais afeta o desempenhoda Associação é a falta de recursoshumanos. “Atualmente, cada diretordedica, em média, cinco horas se-manais para a ABECE. Como cada umtrabalha cerca de 50 horas por se-mana, depreende-se que essas cincohoras representam respeitáveis 10%da carga horária semanal de cadadiretor”, analisa.

No entanto, segundo ele, se por umlado 10% da carga horária de um diretorem sua própria empresa representa umadoação considerável, por outro essaquantidade de horas está cada vezmenos suficiente para atender à cres-cente demanda da ABECE.

Diretrizes

Nesse contexto, recentemente aentidade emitiu um conjunto de dire-

trizes, segundo as quais cada Delegacia Regional deve agir comcerta independência, utilizando-se das orientações da sedenacional, em São Paulo (SP).

“Trata-se, portanto, de declarar que cada uma funcione porsi, debatendo seus problemas, estabelecendo metas, especifi-cando regras de conduta em função de suas particularidadese, principalmente, criando consenso em torno do uso da Tabelade Honorários de Referência de Projetos de Estrutura; porém,sem deixar de contar com a permanente participação da Diretoriada ABECE nacional”, explica o eng. Braguim. Para o vice-presidente, esse modo descentralizado de operar implica naparticipação de todos, em compasso com a globalização:“Quanto mais regional, mais global”.

N

Novas RegionaisUma nova Delegacia Regional foi implantada pela ABECE, no dia 27 de abril,

em São Carlos (interior de São Paulo), na presença do vice-presidente José RobertoBraguim. Designada SP/Central e dirigida pelo eng. Marco Antonio Nagliatti, aDelegacia pretende reunir profissionais do Centro-Oeste do Estado.

A inauguração ocorreu na sede da Associação de Engenheiros e Arquitetos deSão Carlos e contou com a participação de profissionais de cinco empresas dacidade e duas de São José do Rio Preto. Iniciando o encontro, o vice-presidenteapresentou o nível atual de inserção da ABECE na cadeia produtiva e ressaltou oconceito de que o preço do projeto estrutural só pode ser melhorado através deum conjunto de ações.

Reforçando o objetivo de descentralizar suas atividades, fazendo com que capitaise municípios com grande número de escritórios de projetos e de consultoria estruturalse constituam em postos avançados de debate, não só de questões particulares comotambém de temas de importância para toda a categoria, a Associação prepara ainauguração de duas Delegacias: a Regional Belém e a Minas/ Sul.

Atualmente, além da recém-criada em São Carlos (SP), a ABECE conta com 10Delegacias Regionais, localizadas em Belo Horizonte (MG), Brasília (DF), Curitiba(PR), Fortaleza (CE), Manaus (AM), Porto Alegre (RS), Recife (PE), Rio de Janeiro(RJ), Salvador (BA) e São Paulo (SP).

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Delegacia Regional de Curitiba continuamarcando sua participação - ao lado daComunidade da Construção, Belgo Mineirae Gerdau - na formulação do programa para

auxílio na comparação de custos de utilizaçãode armaduras convencionais, aço cortado e do-brado em centrais e tela soldada.

“O programa está sendo analisado e melhoradocom sugestões coletadas das cons-trutoras, devendo ser apresentadoem breve”, explica o delegado re-gional, eng. Yassunori Hayashi.

Ainda em parceria com a Comu-nidade da Construção, representantesda ABECE estão envolvidos com adiscussão da uniformização de ar-maduras em projetos estruturais.

Segundo o delegado, a necessidade de avaliara uniformização surgiu em razão de carta enviadapelo eng. Moacir Inoue, que relata, a partir dereunião realizada no Sinduscon (Sindicato daIndústria da Construção Civil), falta de clarezana NBR 6118:2003 no que se refere ao detalha-mento dessas armaduras: “Pois no item 9.4.2.3- tabela 9.1 - especifica o diâmetro do pino dedobra das armaduras de tração; no item 9.4.6.1

- tabela 9.2 - define o diâmetro do pino de dobrados estribos, e somente no item 18.2.2 estabeleceo diâmetro interno do pino de dobra das barrasdobras”.

O documento enfatiza que as normas daABNT são omissas quanto ao detalhamentodessas armaduras; por outro lado, as normasDIN (alemã) e ACI (americana) mencionam em

suas recomendações o detalha-mento da armação. Para o dele-gado, é importante discutir estauniformização das medidas dasbarras de aço para o melhor en-tendimento entre os projetistas,construtores e empresas de cortee dobra de barras de aço.

Intensificando as parcerias, aDelegacia Regional procurou pelo

eng. Paulo Chameki, presidente da ABMS (As-sociação Brasileira de Mecânica dos Solos eEngenharia Geotécnica) - Regional PR -, paraabordar a possibilidade do desenvolvimento deatividades conjuntas. “Uma das idéias é promo-ver workshops para discutir a interação solo-estrutura e já estamos programando o primeiroevento sobre o tema para o segundo semestre”,adianta o eng. Hayashi.

ACONTECE NAS REGIONAISACONTECE NAS REGIONAISCuritiba

ABECE InformaMaio-Junho/ 20056

Intensificando parcerias

A

“Uma das idéias é

promover workshops para

discutir a interação solo-

estrutura e já estamos

programando o primeiro

evento sobre o tema para

o segundo semestre ”

Eng. Yassunori Hayashi

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ACONTECE NAS REGIONAISACONTECE NAS REGIONAISRecife

Reuniões fecham modelo de check list

ABECE Informa Maio-Junho/ 2005 7

o dia 28 de abril, os professoresAlexandre Gusmão - da UPE(Universidade de Pernambuco)- e Romilde Oliveira - da Unicap

(Universidade Católica de Pernambuco)- e os engenheiros Dílson Teixeira, JoãoAsfora, Tibério Andrade e Sérgio Osóriode Cerqueira (delegado regional daABECE), estiveram novamente reunidosno auditório da ABCP (AssociaçãoBrasileira de Cimento Portland) N/NE.

O objetivo do encontro, quereuniu dezenas de profissionais,foi viabilizar o fechamento domodelo de check list para vistoriasem edificações de concreto ar-mado, que visa estabelecer pro-cedimentos para inspecionar asedificações, assim como reco-mendações corretivas e de ma-nutenção de forma a preveniracidentes traumáticos.

Fortaleza

Delegacia Regional recebeu, no dia 11 de maio,na sede da ACEE (Associação Cearense de En-genharia Estrutural), o membro do Conselhodeliberativo da ABECE e coordenador do Grupo

de Valorização Profissional, eng. Júlio Timerman.

Na presença de mais de 10 engenheiros locais, oengenheiro apresentou as ações do Grupo, enfatizandoa importância de resgatar a valorização do profissionalde engenharia estrutural.

Após comentar sobre as ações em andamentodo Grupo de Valorização, dentre as quais se desta-cam a Tabela de Honorários de Referência deProjetos de Estrutura e o Seguro de ResponsabilidadeCivil, aproveitou, também, para falar sobre o texto

que está em elaboração no grupo de trabalhocoordenado pela diretora Suely Bacchereti Bueno,intitulado Recomendações Práticas para a Elabo-ração de Projetos Estruturais. “Os engenheirosficaram bastante interessados, uma vez que o obje-tivo deste trabalho é padronizar critérios que muitoauxiliarão na elaboração dos projetos”, justifica oeng. Timerman.

Ele ressalta que o delegado regional, eng. SérgioOtoch, manifestou o interesse dos engenheiros estru-turais locais pelos cursos ministrados em São Pauloque visam contribuir para a atualização profissional.“A Delegacia Regional receberá, no mês de junho, avisita de um diretor da ABECE para viabilizar estaação”, finaliza.

Valorização profissional em discussão

N

A

Encontro no dia 28/4 reuniu dezenas de profissionais

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ABECE InformaMaio-Junho/ 20058

m reunião plenária realizada no dia 3 de maio de2005, na sede da ABECE, foi discutida a consti-tuição, sob a coordenação do membro do ConselhoDeliberativo, eng. Marcos Velletri, de um grupo

de elaboração do Código de Ética da Associação.

Assunto de grande interesse da categoria, o tema foiamplamente debatido pelos presentes e pelo engenheiro,representante da ABECE no Construética - movimentoidealizado e coordenado pelo Comitê de Práticas e Éticana Construção do IE-SP (Instituto de En-genharia de São Paulo).

Na presença de aproximadamente 15associados, o engenheiro fez breveapresentação sobre as ações do Cons-truética, assim como dos códigos de éticade entidades como Crea (Conselho Re-gional de Engenharia, Arquitetura eAgronomia), CBIC (Câmara Brasileira daIndústria da Construção) e Sinaenco(Sindicato Nacional das Empresas deArquitetura e Engenharia Consultiva).

Interessados em participar da elaboraçãodo Código devem enviar sugestões parao e-mail [email protected]. A primeira

versão será distribuída para comentários dos associadose, posteriormente, seráconsolidado o conteúdopara apresentação noConstruética.

ABECE discute Código de Ética

Eng. Marcos Velletri(ao lado) apresentou as

ações do Construética àdiretoria e a associados

E

ABECE promove, até o dia 13 de junho, em parceriacom o CBCA (Centro Brasileiro da Construção emAço) e com o apoio do IBS (Instituto Brasileiro deSiderurgia), o Curso de Estruturas Metálicas - Básico,

ministrado pelo eng. Fernando Ottoboni Pinho, consultortécnico da Açominas, autor de apostilas sobre estruturasmetálicas e pontes metálicas, e palestrante em diversoseventos nacionais e internacionais.

O curso, que teve início em 9 de maio e tem comofoco os edifícios de múltiplos andares em aço, repre-senta uma excelente oportunidade de atualização aosprofissionais, uma vez que as obras estão cada vezmais industrializadas, com prazos curtos e mais arro-jadas, necessitando de soluções que se utilizarão deconcreto e aço.

Curso básico de estruturas metálicas

A

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A implantação da Tabela deHonorários de Referência

ançada pela ABECE há cerca de três meses, a Tabelade Honorários de Referência de Projetos de Estruturaconta com divulgação dirigida a um númerocrescente de projetistas e contratantes. “A recep-

tividade tem sido muito boa, sendo que grande partedas solicitações e sugestões recebidas refere-se a am-pliações de escopo de aplicação, hoje limitada a edifí-

cios, ou adição de funcionalidades”, explica o diretorMarcos Monteiro.

A Associação já registra casos em que os valoresde projeto apresentados em resposta a cotações secomportaram de maneira mais uniforme, transmitindoao contratante maior segurança quanto à remuneração

adequada para o projetoestrutural.

Para o diretor, se por umlado essas notícias são ani-madoras, é importante quese atente para uma conse-qüência dessa situação. “Éevidente que ninguém gostade perder uma cotação, masperder por preço, de certaforma, é cômodo, pois sejustifica por si só”, avalia.“Mas quando temos preçosmuito próximos, o clientebaseará sua decisão emoutros fatores que julgarimportantes para a escolhado projetista de seu em-preendimento. E que outrosfatores levarão o cliente aescolher determinada em-presa?”.

“Se os valores de refe-rência oferecem ao mer-cado parâmetros adequadosde remuneração de umprojeto estrutural de qua-lidade, eles exigirão dasempresas maior senso crí-tico com relação aos ser-viços prestados e sua ade-quação às necessidades doscontratantes”, conclui oeng. Monteiro.

Os integrantes do Grupode Valorização Profissional,responsável por essa inicia-tiva, esclarecem dúvidas deassociados sobre a Tabelae recebem sugestões paraanálise e possível imple-mentação. Interessados emparticipar devem entrar emcontato pelo telefone (11)3097-8591 ou pelo [email protected]. Oconteúdo da Tabela estádisponível na página prin-cipal do site da ABECE(www.abece.com.br).

ABECE Informa Maio-Junho/ 2005 9

LComportamento na mira?

Não se trata dissoDesde que foi lançada, a Tabela de Honorários de Referência para Projetos

de Estrutura tem merecido especial atenção da ABECE no sentido de serdivulgada em diferentes canais de comunicação para informar o maior númeropossível de projetistas estruturais e contratantes sobre sua aplicação.

Com esta finalidade, o diretor Alberto Naccache concedeu entrevista àRevista Téchine (Editora Pini), uma das publicações de referência para osprofissionais da engenharia. A reportagem foi publicada na edição nº 97 -abril de 2005, com o título Comportamento na mira.

Sua repercussão, esperada devido à abrangência deste veículo especializado,gerou manifestações favoráveis e contrárias ao conteúdo publicado, especi-almente no que diz respeito à possibilidade de punição, por parte do CREA,de profissionais que pratiquem honorários artificialmente baixos, advindasde associados da ABECE e não-associados. “Julgamos de extrema importânciao fato dos colegas se pronunciarem a respeito, mas sentimos que muitoscomentários denotam falta de conhecimento do texto explicativo da Tabela.Assim, resolvemos divulgar um comunicado oficial da Associação aosprojetistas estruturais com esclarecimentos”, explica o diretor Marcos Monteiro.

Principais trechos do comunicado oficial da ABECE

I - Quanto à matéria publicada• Durante a preparação da matéria aABECE procurou esclarecer todos os prin-cípios que nortearam a elaboração daTabela de Referência...

• Dentre as várias ações programadascitou-se uma a ser implantada a médioprazo, referente ao registro da Tabela noCREA. Essa providência, que será tomadaapenas após uma série de ações de carátereducativo, apresentadas adiante, e consul-tas aos associados, visa proteger os bonsprofissionais e a boa técnica de pessoasque se aventuram na área, sem reunirconhecimentos suficientes.

II - Quanto ao posicionamento da ABECE• A Tabela de Valores de Referência, comoo próprio nome diz, é uma referência para

que o mercado saiba quanto custa umbom projeto estrutural, elaborado porprofissional (liberal ou empresa) formal-mente estabelecido.

• Esta Tabela foi elaborada com base noscustos de São Paulo. ...deverá ser adaptadapelas Delegacias Regionais da ABECE paraas características de cada região.

• O que a ABECE pretende alertar com apublicação dessa Tabela é que existem custosmínimos para o desenvolvimento de projetose que valores muito abaixo da referênciaindicam a informalidade do prestador deserviço (profissional ou empresa), ou ainda,escopo, análise ou conteúdo deficiente doprojeto, fatores que implicam em riscos aocontratante, pois não existem milagres nodesenvolvimento de nossos serviços.

O documento foi assinado pelo presidente da ABECE, eng. Valdir Silva da Cruz,e a íntegra pode ser acessada no site www.abece.com.br

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ABECE InformaMaio-Junho/ 200510

O ex-presidente e atual conselheiroda ABECE e membro da Diretoria deInsumos e Tecnologia do Secovi-SP (Sin-dicato das Empresas de Compra, Venda,Locação e Administração de ImóveisResidenciais e Comerciais de São Paulo),eng. Marcos Velletri, esteve presente noIII Fórum Nacional do Programa Brasi-leiro da Qualidade e Produtividade doHabitat (PBQP-H), realizado nos dias19 e 20 de abril, em Fortaleza (CE). Sobo tema central Ampliação do PBQP-H:A qualidade da construção acessível atodos, o eng. Velletri participou comorepresentante do Programa em São Paulopara Projetos e Obras. “Pude percebera pujança dos trabalhos desenvolvidosem todo o país. Está em fase de estudosa implantação do Sic projetos para ava-liação de qualidade das empresas eprofissionais de projeto”, afirma. Eleressalta que a ABECE tem muitos subsí-dios para prestar ao Programa e nãopode estar ausente das discussões, alémde esta ser mais uma grande oportuni-dade para reafirmar a vital importânciada atividade do engenheiro estruturalna cadeia produtiva da construção.

Através de seu diretor eng. MarcosMonteiro e do delegado regional de SãoPaulo, eng. Marcelo Rozenberg, a ABECEesteve presente, no dia 26 de abril, naposse do novo presidente da Abrasip(Associação Brasileira de Engenharia deSistemas Prediais), eng. Luiz OlímpioCosti.

A função institucional da ABECE naengenharia estrutural foi o tema da palestraapresentada, em 27 de abril, pelo vice-presidente, eng. José Roberto Braguim, naEESC-USP (Escola de Engenharia de SãoPaulo da Universidade de São Paulo). Cercade 60 alunos do 4º ano do curso de Enge-nharia Civil tiveram a oportunidade deassistir à exposição sobre a evolução domercado de engenharia estrutural no Brasil.“Demonstrei para os futuros engenheirosque a ABECE é um quadrante desse cenário,sem a qual o exercício da nossa profissãoperde o brilho e o caráter corporativonecessário ao enfrentamento dos grandesproblemas do setor”, ressalta o vice-presidente.

Com o objetivo de debater a situaçãodas estruturas, os sistemas construtivos,patologias e projetos arquitetônicos depontes e viadutos do Brasil, a ABECEpromoveu - ao lado da ABCP (AssociaçãoBrasileira de Cimento Portland), Abesc(Associação Brasileira de Empresas deServiços de Concretagem), IAB (Institutodos Arquitetos do Brasil), IE-SP (Institutode Engenharia de São Paulo) e Sinicesp(Sindicato da Construção Pesada no Es-

tado de São Paulo) -, no dia 28 de abril,na Escola Politécnica da USP (Universi-dade de São Paulo), o workshop Pontese viadutos de concreto. Com abertura ecoordenação dos debates conduzidaspelo membro do conselho deliberativoeng. Júlio Timerman, o evento contoucom palestras de renomados profissionaise apresentou histórico das pontes de SãoPaulo e cases importantes, como a PonteRio-Niterói, pontes da Rodovia dos Imi-grantes e sobre o Rio Pinheiros e algunsinternacionais. Na oportunidade, o pre-sidente da ABECE, eng. Valdir Silva daCruz, apresentou as ações da entidadeaos presentes.

Também no dia 28 de abril, o diretor-adjunto Eduardo B. Millen participou,como representante da ABECE, da reuniãoda Comissão de Credenciamento do Selode Excelência ABCIC, coordenada peloeng. Giancarlo Azevedo de Fillipi, do CTE(Centro de Tecnologia de Edificações).Mediante solicitação da Comissão, o eng.Millen está preparando artigo sobre oscritérios de credenciamento do selo rela-tivos à parte de projeto estrutural.

O presidente da ABECE, eng. ValdirSilva da Cruz, marcou presença na aber-tura do debate técnico Inspeção, diag-nóstico e manutenção de pontes e via-dutos, realizado no dia 9 de maio epromovido pela ABECE, Ibracon (InstitutoBrasileiro do Concreto), Ibape (InstitutoBrasileiro de Avaliação e Perícias emEngenharia), ABMS (Associação Brasileirade Mecânica dos Solos e EngenhariaGeotécnica) e IPT (Instituto de PesquisasTecnológicas).

Representando a ABECE, o membrodo Conselho deliberativo eng. Júlio Timer-man proferiu, no dia 13 de maio, a palestraPatologia em pontes e viadutos - Casospráticos de recuperação no 2º CINPAR -Congresso Internacional sobre Patologiae Recuperação de Estruturas, realizadono período de 12 a 14 de maio de 2005,em Sobral (CE).

No dia 18 de maio, o presidente daABECE, eng. Valdir Silva da Cruz, partici-pou de reunião de várias entidades dosetor com o secretário municipal de infra-estrutura urbana e obras, eng. AntonioArnaldo. O encontro aconteceu no IE-SP(Instituto de Engenharia de São Paulo) ediscutiu o programa de obras da Prefeiturade São Paulo.

A ABECE conta novos associados:Portital Indústria e Comércio Ltda. (Gua-rulhos - SP) como sócio colaborador, eRibeiro Engenharia de Projetos (RibeirãoPreto - SP) como sócio efetivo.

8ª Conferência Internacional

de Ferrovias de Transporte de

Carga Pesada

Data: 14 a 16 de junho de 2005

Local: Riocentro (Rio de Janeiro - RJ)

Tels.: (21) 2537-4338

www.ihhc2005.com.br

Enic 2005 - 77º Encontro

Nacional da Indústria da

Construção

Data: 17 a 19 de agosto de 2005

Local: Hotel Serrano (Gramado - RS)

www.sinduscon-rs.com.br/ENIC/

47º Congresso Brasileiro do

Concreto

Data: 2 a 7 de setembro de 2005

Local: Centro de Convenções de

Pernambuco (Olinda - PE)

Tel.: (11) 3714-2149

www.ibracon.org.br/47cbc/

CBCR 2005 - BRASVIAS -

Congresso Brasileiro de

Concessões de Rodovias

Data: 26 a 29 de setembro de 2005

Local: Riocentro (Rio de Janeiro - RJ)

Tel.: (11) 3676-0688

www.abcr.org.br

1º Encontro Nacional de

Pesquisa-Projeto-Produção em

Concreto Pré-Moldado

Data: 3 e 4 de novembro de 2005

Local: Escola de Engenharia de

São Carlos - SP

www.set.eesc.usp.br/1enpppcpm

EM TEMPOEM TEMPO

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concreto armado é a so-lução estrutural mais di-fundida no país. Con-creto e aço são os ma-

teriais que garantem a segu-rança estrutural na maioriadas edificações no Brasil.

Para o concreto, tanto osconstrutores quanto os en-genheiros de estruturas exi-gem um rigoroso controle dequalidade, através de retiradae ensaios de corpos-de-provaem cada concretagem, re-gistrando-se o local de apli-cação de cada lote para ga-rantir completa rastrea-bilidade. Tais informações são fundamentais para se garantirsegurança na obra e prever o comportamento da estrutura emdiferentes idades do concreto.

Apesar dos enormes problemas que podem ocorrer a partirdo uso de vergalhões com características dimensionais ou mecâ-nicas abaixo do especificado na norma brasileira, a preocupaçãocom a existência de um sistema de certificação de que o aço aser empregado na obra atende à NBR 7480:1996 tem sido mani-festada, principalmente, nas construtoras, mas muito pouco nosescritórios de cálculo.

A idoneidade dos principais produtores, a característica doprocesso industrial de produção do aço e o reduzido históricorecente de problemas de qualidade são suficientes para assegurarque o vergalhão a ser aplicado tem o comportamento estruturalprevisto na norma?

Esta não é uma preocupação especificamente brasileira. Nomundo, há um consenso de que certificar a qualidade dos vergalhõesé de extrema importância. Diversos países como Alemanha, França,Reino Unido, Espanha, Holanda e, mais recentemente, Austrália,mantêm organismos especializados na certificação de vergalhões paragarantir o atendimento às normas técnicas de cada país.

No Brasil, seguindo a tendência das economias mais avançadasdo mundo, os vergalhões para concreto armado estão tambémsujeitos a avaliação da conformidade pelo Inmetro desde 1999,através de ensaios periódicos em amostras retiradas na fábrica eno comércio, bem como auditorias semestrais no sistema dequalidade do produtor. Esta metodologia é prevista no ISO/IECGuide 67 e é a mais adequada para certificação de produtosfabricados em série e em grande escala, sendo também utilizadapelos países citados anteriormente.

Antes da certificação pelo Inmetro, a qualidade de vergalhões

recebidos nas obras somentepoderia ser aferida através deensaios de propriedades me-cânicas disponíveis em labo-ratórios, gerando custos eleva-dos no processo de controle derecebimento do aço.

Estes ensaios, entretanto,não eram acessíveis à maiorparte dos consumidores devergalhões, que são os pe-quenos construtores.

Por conta desses fatores,houve intensa movimentaçãopor parte de consumidores eprodutores com o objetivo de

implantar um sistema de avaliação compulsória da conformidadedos vergalhões. Em 1996, foi instalado na ABNT o Comitê Técnicode Certificação - CTC-04, com a participação de produtores,consumidores, instituições técnicas e órgãos do governo. Em1997, foi constituída no Inmetro a Comissão Técnica da ConstruçãoCivil, com a mesma participação paritária do ABNT/CTC-04,objetivando analisar a implantação da certificação, finalmenteestabelecida em 1999.

A exigência de aposição da marca de conformidade no produtoe a conseqüente eliminação da necessidade de ensaios laboratoriaisno aço permitiram às construtoras simplificarem significativamenteo processo de recebimento e avaliação da qualidade dos vergalhões,pois garantem a conformidade do material com a NBR 7480:1996,reduzindo custos.

O controle de qualidade implantado no Brasil através de umprograma de avaliação de conformidade específico para vergalhõesgarante a qualidade do material recebido na obra, reduz custosde controle e permite rastrear e responsabilizar fornecedores,além de estar alinhado com o estado-da-arte em certificação devergalhões no mundo.

Os engenheiros de estruturas têm, portanto, um papel funda-mental na garantia da segurança das obras - não somente aoespecificar vergalhões dentro da norma brasileira, mas ao orientare exigir que os vergalhões a serem aplicados nas armaduras deconcreto possuam certificação do Inmetro de que atendem àNBR 7480:1996. Este é o seu controle de qualidade de vergalhões.

Os vergalhões GG-50 da Gerdau são certificados peloInmetro, cuja marca está estampada em cada etiqueta. Paraconhecer melhor o assunto, acesse o artigo “Certificação deProduto para Barras e Fios de Aço no Brasil”, de autoria dosengenheiros Roberto de Souza, Giancarlo Filippi e MaurícioHino, no site www.gerdau.com.br.

Garantia da qualidade dos vergalhões emestruturas de concreto armado

O

ABECE Informa Maio-Junho/ 2005 11

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Participação ativa em defesa da categoria

ABECE InformaMaio-Junho/ 200512

interessante como a gente, às vezes, se vê diante de problemas quejamais pensava enfrentar antes de representar uma entidade de classe.Pelo fato da atividade do engenheiro estrutural possuir um caráterdesafiador e essencialmente técnico, é motivador quando “saímos da

toca” para observar outras ações que devem mobilizar as discussões emtorno da nossa atuação profissional.

Há cerca de três anos, na época em que a Prefeitura de São Paulopromoveu um abusivo aumento de ISS (Imposto sobre Serviços) para asempresas “uniprofissionais”, surgiu um movimento contra tal medida queuniu entidades ligadas ao setor de prestação de serviços. Intitulado FórumPermanente em Defesa do Setor de Serviços, esta entidade sem vinculaçãopartidária, passou a se reunir periodicamente com o propósito de representaro setor, que - talvez por estar muito fragmentado e possuir profissionais devárias áreas que não se conhecem e nem tem pontos em comum -, nuncaconseguiu se fazer ouvir pelo poder e pela mídia, embora participe deaproximadamente 60% da economia nas grandes cidades brasileiras.

À frente estavam o Sescon/SP, o Sinaenco, o Sindcont/SP, o Sindhosp ea APM, sendo que a ABECE logo tornou-se aliada e participante ativa. Emdecorrência de reuniões e mobilizações, o Fórum foi se organizando, atéconseguir, após árdua negociação, a redução do valor do ISS para a capitalpaulista - embora tenham ficado pendentes (e estão até hoje) algumasdefinições por parte da PMSP, dentre elas aquestão do acerto dos valores do tributo recolhidopelas empresas em 2003 e 2004 e a questão daDES (Declaração Eletrônica de Serviços), cujaregulamentação ainda não está definida.

No início deste ano, todos os prestadoresde serviços foram, mais uma vez, penalizadospelo Governo através da MP 232 que, graças àmobilização do Fórum e de outras entidades,foi extinta. O grupo se autodenominou FrenteBrasileira Contra a Medida Provisória 232 e todoo país sabe o que aconteceu. Este movimentofoi histórico e conseguiu, salvo engano, pelaprimeira vez nos tempos atuais, dizer um NÃOa mais uma tentativa de aumento de impostos.

Mesmo após a derrubada da MP 232, o Fórum continua a se reunir,porque são inúmeros os problemas que afligem os prestadores de serviços.Muitos nos atingem diretamente e outros nem fazemos idéia de que existem.Mas é muito interessante perceber como há a necessidade de uma entidadepara congregar tantas áreas distintas que podem se unir, ajudando-semutuamente. A cada encontro, surgem novidades trazidas pelos participantes,com o objetivo de buscar o auxílio nas próprias entidades ou por meio damobilização de comissões. Confiram, abaixo, um resumo dos pontos maisimportantes tratados nas últimas reuniões:

• MP 232 - As entidades continuam unidas e acompanhando a mobili-zação em relação ao Projeto de Lei que será apresentado pelo Poder Executivopara tratar das matérias rejeitadas na MP 232, notadamente diante das notíciasde que os segmentos da saúde, engenharia, agências de propaganda,transportes e agricultura serão afetados;

• Secretaria de Finanças de São Paulo - Já foram realizadas reuniõescom o secretário-adjunto de Finanças, dr. George Tormin, para tratar dasquestões das dívidas da Prefeitura e a definição das pendências de ISS e DES,além da necessidade de acompanhar o projeto de implantação da “notafiscal eletrônica”. Também no âmbito da Secretaria, houve o lançamento dainscrição no CCM (Cadastro de Contribuintes Mobiliários), via internet, e aassinatura de convênios pelo Sescon/SP, Sindcont/SP e ACSP a partir daatuação do Fórum, o que representa outra vitória da organização. Já foraminiciados os trabalhos para apresentação de propostas de simplificação dosprocedimentos relativos a alvarás para os empreendimentos na Capital,atendendo à solicitação do prefeito José Serra;

• Lei 11.054/2005 - Multa - Distribuição de Lucros - A OAB/SP obteveparecer favorável no mandado de segurança coletivo contra essa lei. O Fórumpropôs que as entidades estudem a adoção da mesma iniciativa, podendocontar com o auxílio da OAB/SP;

• Projetos de lei - Representantes do Fórum estiveram em Brasília, emabril, para discutir os textos dos projetos de lei que afetam o setor:

• Projeto de Lei Complementar 183/ 2001 - ISS - Reunião com odeputado Carlos Mota, relator do Projeto no âmbito da Comissão deConstituição e Justiça, e a perspectiva de aprovação do texto sem alterações,

conforme defende o Fórum, visando a solução daquestão sobre a manutenção do regime de alíquotafixa do ISS;

• Projeto de Lei 1.129/2003 - Tributação daDistribuição de Lucros - Sim, isso mesmo - tribu-tação da distribuição dos lucros (já tributados...).O Projeto está em mãos do deputado Carlos Willian,relator no âmbito da Comissão de Tributação eFinanças, que se reuniu com o Fórum. Há a ne-cessidade da defesa da posição das entidades, ouseja, a rejeição.

A ABECE também acompanha a apresentação,aos órgãos competentes, da reivindicação do Sin-dimotor (Sindicato de Remanufaturamento, Re-condicionamento e/ou Retífica de Motores) e seus

Agregados e Periféricos no Estado de São Paulo da análise e revisão sobrea necessidade da existência de um engenheiro como responsável técnicodas empresas deste setor. Outra ação está no encaminhamento de soluçãodo problema do Sindhosp (Sindicato dos Hospitais, Clínicas, Casas de Saúde,Laboratórios de Pesquisas e Análises Clínicas do Estado de São Paulo), faceà aplicação de uma multa desproporcional devido ao não recolhimento detaxa de utilização de gráfica para fins de divulgação interna.

Além desses temas, membros do Fórum já começam a se mobilizar arespeito da proposta de Reforma Sindical, que está em curso, e como elaafetará o setor.

Fernando MihalikDiretor

Eng. Fernando Mihalik (ao centro) em reunião do Fórum

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