ABNT NBR 15999-1 Gestão de Continuidade de Negócios - Parte 1 - Código de Prática

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 ©ABNT 2007  NORMA BRASILEIRA ABNT NBR 15999-1  Primeira edição 22.10.2007 Válida a partir de 22.11.2007 Versão corrigida 01.02.2008 Gestão de continuidade de negócios Parte 1: Código de prática Business continuity management Part 1: Code of practice Palavras-chave: Gestão. Continuidade de negócios. Descriptors: Management. Business continuity. ICS 03.100.01 ISBN 978-85-07-00750-0  Número de referência  ABNT NBR 15999-1:2007 40 páginas E x e m p l a r a u t o r i z a d o p a r a u s o e x c l u s i v o P E T R O L E O B R A S I L E I R O 3 3 . 0 0 0 . 1 6 7 / 0 0 3 6 3 1 Impresso por: PETROBRAS

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    NORMA BRASILEIRA

    ABNT NBR15999-1

    Primeira edio22.10.2007

    Vlida a partir de22.11.2007

    Verso corrigida

    01.02.2008

    Gesto de continuidade de negcios Parte 1: Cdigo de prtica Business continuity management Part 1: Code of practice

    Palavras-chave: Gesto. Continuidade de negcios. Descriptors: Management. Business continuity. ICS 03.100.01 ISBN 978-85-07-00750-0

    Nmero de referncia

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    ABNT 2007 Todos os direitos reservados. A menos que especificado de outro modo, nenhuma parte desta publicao pode ser reproduzida ou por qualquer meio, eletrnico ou mecnico, incluindo fotocpia e microfilme, sem permisso por escrito pela ABNT. Sede da ABNT Av.Treze de Maio, 13 - 28 andar 20031-901 - Rio de Janeiro - RJ Tel.: + 55 21 3974-2300 Fax: + 55 21 2220-1762 [email protected] www.abnt.org.br Impresso no Brasil

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    Sumrio Pgina

    Prefcio........................................................................................................................................................................v 0 Introduo .....................................................................................................................................................vi 0.1 Uso deste documento ..................................................................................................................................vi 0.2 Convenes de apresentao.....................................................................................................................vi 0.3 Consideraes legais e contratuais ...........................................................................................................vi 1 Escopo............................................................................................................................................................1 2 Termos e definies......................................................................................................................................1 3 Viso geral da gesto da continuidade de negcios (GCN) .....................................................................5 3.1 O que a GCN? .............................................................................................................................................5 3.2 GCN e a estratgia organizacional ..............................................................................................................6 3.3 GCN relao com a gesto de riscos .......................................................................................................6 3.4 Por que convm que uma organizao adote a GCN?..............................................................................6 3.5 Benefcios de um programa eficaz de GCN................................................................................................7 3.6 Resultados de um programa eficaz de GCN...............................................................................................7 3.7 Elementos do ciclo de vida da gesto da continuidade de negcios......................................................8 4 A poltica de gesto da continuidade de negcios....................................................................................9 4.1 Viso geral......................................................................................................................................................9 4.2 Contexto .......................................................................................................................................................10 4.3 Desenvolvimento da poltica de continuidade de negcios ...................................................................10 4.4 Escopo do programa de GCN ....................................................................................................................11 4.5 Atividades terceirizadas..............................................................................................................................11 5 Gesto do programa de GCN .....................................................................................................................11 5.1 Viso geral....................................................................................................................................................11 5.2 Designando responsabilidades (governana)..........................................................................................12 5.3 Implementando a continuidade de negcios na organizao ................................................................12 5.4 Gesto contnua...........................................................................................................................................12 5.4.1 Viso geral....................................................................................................................................................12 5.4.2 Manuteno contnua..................................................................................................................................13 5.5 Documentao de GCN...............................................................................................................................13 6 Entendendo a organizao.........................................................................................................................14 6.1 Introduo ....................................................................................................................................................14 6.2 Anlise de impacto no negcio (BIA) ........................................................................................................14 6.3 Identificao de atividades crticas ...........................................................................................................15 6.4 Determinando requisitos de continuidade................................................................................................16 6.5 Avaliando ameaas a atividades crticas (realizando uma avaliao de riscos)..................................16 6.6 Determinando escolhas ..............................................................................................................................17 6.6.1 Viso geral....................................................................................................................................................17 6.6.2 Continuidade de negcios..........................................................................................................................17 6.6.3 Aceitao......................................................................................................................................................17 6.6.4 Transferncia ...............................................................................................................................................17 6.6.5 Mudar, suspender ou terminar...................................................................................................................18 6.7 Aprovao ....................................................................................................................................................18 7 Determinando a estratgia de continuidade de negcios.......................................................................18 7.1 Introduo ....................................................................................................................................................19 7.2 Opes de estratgia ..................................................................................................................................19 7.3 Pessoas ........................................................................................................................................................19 7.4 Instalaes ...................................................................................................................................................20 7.5 Tecnologia....................................................................................................................................................20 7.6 Informao ...................................................................................................................................................22 7.7 Suprimentos.................................................................................................................................................22

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    7.8 Partes interessadas.....................................................................................................................................23 7.9 Emergncias civis .......................................................................................................................................23 7.10 Aprovao ....................................................................................................................................................23 8 Desenvolvendo e implementando uma resposta de GCN.......................................................................24 8.1 Introduo ....................................................................................................................................................24 8.2 Estrutura de resposta a incidentes............................................................................................................24 8.3 Contedo dos planos..................................................................................................................................26 8.3.1 Introduo ....................................................................................................................................................26 8.3.2 Objetivo e escopo........................................................................................................................................26 8.3.3 Papis e responsabilidades .......................................................................................................................26 8.3.4 Ativao de planos......................................................................................................................................27 8.3.5 Proprietrio e mantenedor do documento................................................................................................27 8.3.6 Detalhes de contato.....................................................................................................................................27 8.4 Plano de gerenciamento de incidentes (PGI) ...........................................................................................27 8.5 Contedo do PGI .........................................................................................................................................28 8.5.1 Geral..............................................................................................................................................................28 8.5.2 Lista de tarefas e aes ..............................................................................................................................28 8.5.3 Contatos de emergncia.............................................................................................................................28 8.5.4 Atividades das pessoas..............................................................................................................................28 8.5.5 Comunicao mdia..................................................................................................................................29 8.5.6 Gesto de partes interessadas ..................................................................................................................30 8.5.7 Localizao para o gerenciamento de incidentes....................................................................................30 8.5.8 Anexos..........................................................................................................................................................30 8.6 Planos de continuidade de negcios (PCN) .............................................................................................31 8.7 Contedo do PCN........................................................................................................................................31 8.7.1 Geral..............................................................................................................................................................31 8.7.2 Planos de ao/Listas de tarefas ...............................................................................................................31 8.7.3 Recursos necessrios.................................................................................................................................32 8.7.4 Responsveis...............................................................................................................................................32 8.7.5 Formulrios e anexos..................................................................................................................................32 9 Testando, mantendo e analisando criticamente os preparativos de GCN............................................33 9.1 Introduo ....................................................................................................................................................33 9.2 Programa de testes .....................................................................................................................................33 9.3 Testando os preparativos de GCN.............................................................................................................34 9.4 Manuteno dos preparativos de GCN .....................................................................................................35 9.5 Anlise crtica dos preparativos de GCN..................................................................................................36 9.6 Auditoria .......................................................................................................................................................37 9.7 Auto-avaliao .............................................................................................................................................37 10 Incluindo a GCN na cultura da organizao .............................................................................................37 10.1 Geral..............................................................................................................................................................38 10.2 Conscientizao ..........................................................................................................................................38 10.3 Treinamento .................................................................................................................................................39 Bibliografia ................................................................................................................................................................40

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    Prefcio

    A Associao Brasileira de Normas Tcnicas (ABNT) o Foro Nacional de Normalizao. As Normas Brasileiras, cujo contedo de responsabilidade dos Comits Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos de Normalizao Setorial (ABNT/ONS) e das Comisses de Estudo Especiais Temporrias (ABNT/CEET), so elaboradas por Comisses de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, delas fazendo parte: produtores, consumidores e neutros (universidades, laboratrios e outros).

    Os Documentos Tcnicos ABNT so elaborados conforme as regras da Diretivas ABNT, Parte 2.

    A Associao Brasileira de Normas Tcnicas (ABNT) chama ateno para a possibilidade de que alguns dos elementos deste documento podem ser objeto de direito de patente. A ABNT no deve ser considerada responsvel pela identificao de quaisquer direitos de patentes.

    A ABNT NBR 15999-1 foi elaborada pela Comisso de Estudo Especial Temporria de Gesto de Riscos (ABNT/CEET-00:001.63). O Projeto circulou em Consulta Nacional conforme Edital n 06, de 22.05.2007 a 21.06.2007, com o nmero de Projeto 00:001.63-002/01.

    A ABNT NBR 15999-1, sob o ttulo geral Gesto de continuidade de negcios Parte 1: Cdigo de prtica, tem previso de conter as seguintes partes:

    Parte 1: Cdigo de prtica; Parte 2: Requisitos. Esta Norma baseada na BSI 25999:2006.

    Esta verso corrigida da ABNT NBR 15999-1:2007 incorpora a Errata 1 de 01.02.2008.

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    0 Introduo

    Esta Norma foi desenvolvida por especialistas da comunidade de continuidade de negcios, tendo como base suas experincias acadmicas, tcnicas e prticas da gesto da continuidade de negcios (GCN). Foi elaborada para fornecer um sistema baseado nas boas prticas de gesto da continuidade de negcios. Seu propsito servir como um nico ponto de referncia para a maior parte das situaes em que a gesto da continuidade de negcios praticada e ser usada por organizaes de grande, mdio e pequeno portes, nos setores industriais, comerciais, pblicos e de carter voluntrio.

    0.1 Uso deste documento

    Como um cdigo de prticas, esta Norma tem a forma de um guia que possui recomendaes. No deve ser citada como uma especificao e convm que alegaes de conformidade no sejam enganosas.

    Qualquer usurio que afirme estar em conformidade com esta Norma deve ser capaz de justificar qualquer ao que se desvie de suas recomendaes.

    0.2 Convenes de apresentao

    Esta Norma fornece recomendaes expressas em frases em que a principal a expresso convm que. A Seo 3 no contm quaisquer recomendaes, mas fornece informaes de suporte teis sobre a gesto da continuidade de negcios (apesar de esta Norma no ter a inteno de ser um guia da gesto da continuidade de negcios para principiantes).

    A palavra pode utilizada no texto para exprimir permisso, ou seja, como uma alternativa recomendao principal da seo. A palavra pode usada tambm para expressar possibilidade, ou seja, a conseqncia de uma ao ou evento.

    Comentrios adicionais, explicaes e material informativo em geral aparecem em fonte menor e em itlico, e no constituem elementos normativos.

    0.3 Consideraes legais e contratuais

    Esta Norma no busca incluir todas as condies necessrias de um contrato. Os usurios so responsveis por sua correta aplicao.

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    Gesto de continuidade de negcios Parte 1: Cdigo de prtica

    1 Escopo

    Esta Norma estabelece o processo, os princpios e a terminologia da gesto da continuidade de negcios (GCN). O propsito desta Norma fornecer uma base para que se possa entender, desenvolver e implementar a continuidade de negcios em uma organizao alm de obter confiana nos negcios da organizao com clientes e outras organizaes. Ela permite tambm que a organizao avalie sua capacidade de GCN de uma maneira consistente e reconhecida.

    Esta Norma fornece um sistema baseado nas boas prticas de GCN.

    Esta Norma foi desenvolvida para ser usada por qualquer pessoa que seja responsvel pelas operaes de negcios e servios, desde a alta direo, passando por todos os nveis da organizao; por organizaes com uma nica sede e por empresas globais; por pequenas e mdias empresas at organizaes que empregam milhares de pessoas. Logo, aplicvel a qualquer pessoa responsvel por alguma operao e, conseqentemente, pela continuidade desta operao.

    Esta Norma no cobre as atividades relacionadas ao planejamento de emergncia, pois esse tpico est relacionado a emergncias civis.

    NOTA Independentemente dos esforos ou recursos investidos na gesto da continuidade de negcios, ainda possvel que uma organizao tenha que se defrontar com um incidente ou uma combinao de incidentes que no foi prevista.

    2 Termos e definies

    Para os efeitos desta Norma, aplicam-se os seguintes termos e definies.

    2.1 alta direo pessoa ou grupo de pessoas que dirige e controla uma organizao em seu nvel mais alto

    [ABNT NBR ISO 9000:2005]

    NOTA A alta direo, especialmente em uma grande multinacional, pode no estar diretamente envolvida; porm, ela sempre possui responsabilidade por meio da cadeia de comando. Em uma organizao pequena, a alta direo pode ser unicamente o dono ou proprietrio.

    2.2 anlise de custo-benefcio tcnica financeira que mede o custo de implementao de uma soluo especfica e o compara com o benefcio que ela proporciona

    NOTA O benefcio pode ser definido em termos financeiros, de reputao, entrega de servios, regulamentaes ou outros termos que sejam apropriados organizao.

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    2.3 anlise de impacto nos negcios (BIA business impact analysis) processo de analisar as funes de negcio e os efeitos que uma interrupo possa causar nelas

    2.4 apetite a risco quantidade total de risco que uma organizao est preparada para aceitar, tolerar ou ser exposta a qualquer tempo

    2.5 atividade processo ou conjunto de processos executados por uma organizao (ou em seu nome) que produzem ou suportem um ou mais produtos ou servios

    NOTA Exemplos desses processos incluem contas, "call centers", TI, manufatura, distribuio, entre outros.

    2.6 atividades crticas atividades que devem ser executadas de forma a entregar os produtos e servios fundamentais da organizao que a permitam atingir seus objetivos mais importantes e sensveis ao tempo

    2.7 avaliao de riscos processo geral de identificao, anlise e estimativa dos riscos

    2.8 ciclo de vida da gesto da continuidade de negcios srie de atividades que, coletivamente, abordam todos os aspectos e fases do programa de gesto da continuidade de negcios

    NOTA O ciclo de vida da gesto da continuidade de negcios est ilustrado na Figura 1.

    2.9 conseqncia resultado de um incidente que pode ter um impacto nos objetivos da organizao

    NOTA 1 Podem existir vrias conseqncias a partir de um nico incidente.

    NOTA 2 Uma conseqncia pode ser certa ou incerta e pode causar impactos positivos ou negativos aos objetivos.

    2.10 continuidade de negcios capacidade estratgica e ttica da organizao de se planejar e responder a incidentes e interrupes de negcios, para conseguir continuar suas operaes em um nvel aceitvel previamente definido

    2.11 declarao ato de declarar que o plano de continuidade de negcios de uma organizao precisa ser colocado em prtica, de forma a continuar o fornecimento dos produtos ou servios fundamentais.

    2.12 emergncia civil evento ou situao que pode causar danos srios ao bem-estar humano em um local, em um ambiente, ou segurana do pas ou de um local especfico

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    2.13 estratgia de continuidade de negcios abordagem de uma organizao que garante a sua recuperao e continuidade, ao se defrontar com um desastre, outro incidente maior ou interrupo de negcios

    2.14 ganho conseqncia positiva

    2.15 gesto da continuidade de negcios (GCN) processo abrangente de gesto que identifica ameaas potenciais para uma organizao e os possveis impactos nas operaes de negcio, caso estas ameaas se concretizem. Este processo fornece uma estrutura para que se desenvolva uma resilincia organizacional que seja capaz de responder efetivamente e salvaguardar os interesses das partes interessadas, a reputao e a marca da organizao, e suas atividades de valor agregado

    NOTA A gesto da continuidade de negcios envolve o gerenciamento da recuperao ou da continuidade das atividades no caso de uma interrupo de negcios e o gerenciamento do programa de continuidade por meio de treinamentos, testes e anlises crticas, de forma a garantir que os planos de continuidade de negcios estejam sempre atualizados.

    2.16 gesto de riscos desenvolvimento estruturado e aplicao de uma cultura de gesto, polticas, procedimentos e prticas s tarefas de identificao, anlise e controle dos riscos

    2.17 impacto conseqncia avaliada de um evento em particular

    2.18 incidente situao que pode representar ou levar a uma interrupo de negcios, perdas, emergncias ou crises

    2.19 interrupo evento, seja previsto (por exemplo, uma greve ou furaco) ou no (por exemplo, um blecaute ou terremoto), que cause um desvio negativo imprevisto na entrega e execuo de produtos ou servios da organizao, de acordo com seus objetivos

    2.20 organizao grupo de pessoas e instalaes com uma srie de responsabilidades, autoridades e relacionamentos

    EXEMPLO: Companhia, corporao, firma, empresa, instituio de caridade, profissional liberal ou associao, ou partes ou combinaes destas.

    NOTA 1 Esse grupo geralmente bem ordenado.

    NOTA 2 Uma organizao pode ser pblica ou privada. [NBR ISO 9000:2005].

    2.21 partes interessadas aqueles que possuem algum interesse nos resultados de uma organizao

    NOTA Este um termo abrangente que inclui, entre outros, empregados internos e terceirizados, clientes, fornecedores, parceiros, empregados, distribuidores, investidores, seguradoras, acionistas, donos, o governo e os reguladores.

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    2.22 perda conseqncia negativa

    2.23 perodo mximo de interrupo tolervel durao a partir da qual a viabilidade de uma organizao ser ameaada de forma inevitvel, caso a entrega de produtos e servios no possa ser reiniciada

    2.24 planejamento de emergncia desenvolvimento e manuteno de procedimentos acordados de forma a prevenir, reduzir, controlar, mitigar e escolher aes a serem tomadas no caso de uma emergncia civil

    2.25 plano de continuidade de negcios (PCN) documentao de procedimentos e informaes desenvolvida, consolidada e mantida de forma que esteja pronta para uso caso ocorra um incidente, de forma a permitir que a organizao mantenha suas atividades crticas em um nvel aceitvel previamente definido

    2.26 plano de gerenciamento de incidentes plano de ao claramente definido e documentado, para ser usado quando ocorrer um incidente que basicamente cubra as principais pessoas, recursos, servios e outras aes que sejam necessrias para implementar o processo de gerenciamento de incidentes

    2.27 probabilidade possibilidade de algo acontecer que seja determinada, medida ou estimada, objetiva ou subjetivamente, em termos gerais (tais como raro, pouco provvel, provvel, quase certo etc.), freqncias ou probabilidades matemticas

    NOTA A probabilidade pode ser expressa qualitativa ou quantitativamente.

    2.28 produtos e servios resultados benficos que uma organizao fornece a seus clientes e partes interessadas, como produtos manufaturados, seguros automobilsticos, conformidade com regulamentaes e benefcios comunitrios

    2.29 programa de gesto da continuidade de negcios processos contnuos de gesto e governana que so suportados pela alta direo e que recebem os recursos apropriados para garantir que os passos necessrios esto sendo tomados de forma a identificar o impacto de perdas em potencial, manter estratgias e planos de recuperao viveis e garantir a continuidade de fornecimento de produtos e servios por meio de treinamentos, testes, manuteno e anlises crticas

    2.30 resilincia capacidade de uma organizao de resistir aos efeitos de um incidente

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    2.31 risco algo que pode ocorrer e seus efeitos nos objetivos da organizao

    NOTA 1 A palavra risco e suas ramificaes so usadas coloquialmente de vrias formas, como um substantivo (um risco ou, no plural, riscos), um verbo (arriscar [algo], ou colocar em risco), ou como um adjetivo ("arriscado"). O termo "um risco" pode se relacionar a um evento em potencial, suas causas, a chance de algo acontecer ou os efeitos desses eventos. Na gesto de riscos (ver 6.5), importante ter uma distino clara entre esses usos da palavra "risco".

    NOTA 2 Risco definido em relao a um objetivo em particular; assim sendo, a preocupao com vrios objetivos implica a possibilidade de mais de uma medida de risco ter que ser usada para cada fonte de risco.

    NOTA 3 O risco geralmente quantificado como uma mdia de seus efeitos, por meio da soma do efeito de todas as conseqncias possveis ponderada pela probabilidade associada a cada conseqncia, de forma a obter um valor esperado. Porm, preciso que existam distribuies probabilsticas de forma a quantificar o que se percebe quanto variao de conseqncias possveis. Alternativamente, estatsticas, tais como o desvio-padro, podem ser usadas alm do valor esperado.

    2.32 tempo objetivado de recuperao (RTO recovery time objective) tempo alvo para:

    retomada da entrega de produtos ou servios aps um incidente; ou recuperao do desempenho de uma atividade aps um incidente; ou recuperao de um sistema ou aplicao de TI aps um incidente. NOTA O tempo objetivado de recuperao deve ser menor que o perodo mximo de interrupo tolervel.

    2.33 teste atividade na qual os planos de continuidade de negcios so exercitados parcial ou integralmente, de forma a garantir que os planos contenham as informaes apropriadas e produzam o resultado desejado quando colocados em prtica

    NOTA Um teste pode envolver a execuo de procedimentos de continuidade de negcios, mas mais provvel que envolva apenas uma simulao de um incidente de continuidade de negcios, previamente anunciada ou no, na qual os participantes interpretam papis de forma a avaliar quais os problemas que podem ocorrer antes de uma execuo real.

    3 Viso geral da gesto da continuidade de negcios (GCN)

    3.1 O que a GCN?

    A gesto da continuidade de negcios (GCN) um processo da organizao que estabelece uma estrutura estratgica e operacional adequada para:

    melhorar proativamente a resilincia da organizao contra possveis interrupes de sua capacidade em atingir seus principais objetivos;

    prover uma prtica para restabelecer a capacidade de uma organizao fornecer seus principais produtos e servios, em um nvel previamente acordado, dentro de um tempo previamente determinado aps uma interrupo; e

    obter reconhecida capacidade de gerenciar uma interrupo no negcio, de forma a proteger a marca e reputao da organizao.

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    Ainda que os processos de continuidade de negcios sejam diferentes de acordo com o tamanho, a estrutura e as responsabilidades da organizao, os princpios bsicos no se alteram, sejam as organizaes pblicas, privadas ou instituies de caridade, independentemente de seu tamanho, escopo ou complexidade.

    3.2 GCN e a estratgia organizacional

    Todas as organizaes, sejam elas grandes ou pequenas, possuem metas e objetivos, tais como crescer, fornecer servios e adquirir outros negcios. Estas metas e objetivos geralmente so atingidos por meio de planos estratgicos que permitem atingi-los a curto, mdio ou longo prazo. O entendimento da GCN no nvel mais alto da organizao ajuda a garantir que estas metas e objetivos no sero comprometidos por interrupes inesperadas.

    As conseqncias de um incidente variam e podem ser abrangentes. Estas conseqncias podem envolver perda de vidas, ativos e renda, ou a incapacidade de entregar os produtos e servios dos quais a estratgia, a reputao ou at mesmo a sobrevivncia da organizao dependem.

    A GCN precisa reconhecer a importncia estratgica das partes interessadas conhecidas. Alm disso, de acordo com o desenrolar das conseqncias de uma interrupo, aparecem novas partes interessadas que podem ter um impacto na extenso total dos danos. Por exemplo, grupos especficos podem tentar pressionar a organizao que enfrenta uma interrupo.

    Todos esses assuntos so estrategicamente importantes para a organizao.

    3.3 GCN relao com a gesto de riscos

    A GCN complementar a uma estrutura de gesto de riscos que busca entender os riscos s operaes e negcios e suas conseqncias.

    A gesto de riscos visa administrar o risco relacionado aos produtos e servios fundamentais que uma organizao fornece. A entrega desses produtos e servios pode ser interrompida por uma grande variedade de incidentes, e muitos dos quais so de difcil previso ou anlise das causas.

    Com foco no impacto da interrupo, a GCN identifica os produtos e servios dos quais a organizao depende para sobreviver e capaz de identificar o que necessrio para que a organizao continue cumprindo suas obrigaes. Por meio da GCN, uma organizao pode reconhecer o que precisa ser realizado antes da ocorrncia de um incidente, de forma a proteger suas pessoas, instalaes, tecnologia, informaes, cadeia de fornecimento, partes interessadas e reputao. Reconhecendo isso, a organizao pode ento ter uma viso realista das respostas necessrias quando e se ocorrer uma interrupo, de modo que ela pode ter confiana de que conseguir administrar eventuais conseqncias sem atrasos inaceitveis na entrega de seus produtos e servios.

    Uma organizao que tenha tomado as medidas apropriadas de GCN pode ser capaz de aproveitar oportunidades de alto risco.

    3.4 Por que convm que uma organizao adote a GCN?

    A GCN um elemento importante da boa gesto de negcios, fornecimento de servios e prudncia empresarial.

    Os gestores e proprietrios tm a responsabilidade de manter a capacidade de funcionamento sem interrupo da organizao. As organizaes constantemente assumem compromissos ou tm o dever de entregar produtos e servios, ou seja, assinam contratos e criam expectativas. Todas as organizaes tm responsabilidades morais e sociais, particularmente em casos onde elas fornecem uma resposta de emergncia ou um servio pblico ou voluntrio. Em alguns casos, as organizaes tm obrigaes legais ou regulamentares de efetuar uma GCN.

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    Toda atividade de negcios est sujeita a interrupes, tais como falhas tecnolgicas, enchentes, interrupes nos servios pblicos e atos de terrorismo. A GCN fornece a capacidade de reagir adequadamente s interrupes operacionais enquanto protege o bem-estar e a segurana.

    A GCN deve ser encarada no como um processo custoso de planejamento, mas como um processo que agrega valor organizao.

    3.5 Benefcios de um programa eficaz de GCN

    Os benefcios de um programa eficaz de GCN so que a organizao:

    capaz de identificar proativamente os impactos de uma interrupo operacional; tem uma resposta eficiente s interrupes, o que minimiza o impacto organizao; mantm uma capacidade de gerenciar os riscos que no podem ser segurados; promove o trabalho entre equipes; capaz de demonstrar uma resposta possvel por meio de um processo de testes; pode melhorar sua reputao; e pode ganhar uma vantagem competitiva por meio da capacidade demonstrada de manter a entrega de seus

    produtos e servios.

    3.6 Resultados de um programa eficaz de GCN

    Os resultados de um programa eficaz de GCN so que:

    os principais produtos e servios so identificados e protegidos, de forma a garantir sua continuidade; a organizao desenvolve uma capacidade de gerenciamento de incidentes, de forma a fornecer

    uma resposta efetiva;

    a organizao passa a entender a si mesma e a seus relacionamentos com outras organizaes, agncias reguladoras pertinentes ou departamentos governamentais, autoridades locais e servios de emergncia, desenvolvendo e documentando esse entendimento;

    a equipe treinada de forma a responder de forma eficaz a um incidente ou interrupo por meio de testes apropriados;

    as necessidades das partes interessadas so entendidas e podem ser cumpridas; a equipe recebe o suporte e as comunicaes necessrias em caso de interrupo; a cadeia de suprimentos da organizao assegurada; protege-se a reputao da organizao; e a organizao permanece em conformidade com suas obrigaes legais e regulamentaes aplicveis. Ex

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    3.7 Elementos do ciclo de vida da gesto da continuidade de negcios

    O ciclo de vida de GCN composto por seis elementos, que podem ser visualizados na Figura 1. Estes podem ser implementados em organizaes de todos os tamanhos, em todos os setores: pblico, privado, sem fins lucrativos, educacional, manufatura etc. O escopo e a estrutura do programa de GCN podem variar e o esforo gasto ser adaptado s necessidades de cada organizao, mas esses elementos fundamentais sero sempre obrigatrios.

    a) Gesto do programa de GCN (ver Seo 5)

    A gesto do programa possibilita que a capacidade de continuidade de negcios seja estabelecida (se necessrio) e mantida de forma apropriada ao tamanho e complexidade da organizao;

    b) Entendendo a organizao (ver Seo 6)

    As atividades associadas a esta seo fornecem informaes que permitem a priorizao dos produtos e servios da organizao e a urgncia das atividades que so necessrias para fornec-los. Isso estabelece os requisitos que iro definir a seleo das estratgias de GCN apropriadas;

    Figura 1 Ciclo de vida da gesto da continuidade de negcios

    c) Determinando a estratgia de continuidade de negcios (ver Seo 7)

    A definio da estratgia de continuidade de negcios permite que uma srie de estratgias seja avaliada. Isso permite que uma resposta apropriada seja escolhida para cada produto ou servio, de modo que a organizao possa continuar fornecendo esses produtos e servios:

    em um nvel de operaes aceitvel, e em uma quantidade de tempo aceitvel durante e logo aps uma interrupo. As escolhas feitas devem levar em conta a resilincia e as opes de contramedidas j presentes na organizao;

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    d) Desenvolvendo e implementando uma resposta de GCN (ver Seo 8)

    O desenvolvimento e a implementao de uma resposta de GCN resultam na criao de uma estrutura de gesto e numa estrutura de gerenciamento de incidentes, continuidade de negcios e planos de recuperao de negcios que detalhem os passos a serem tomados durante e aps um incidente, para manter ou restaurar as operaes.

    COMENTRIOS DE 3.7-d):

    O termo incidente usado nesta Norma de forma a refletir a escalabilidade dos eventos, de pequeno, mdio ou grande porte, que podem afetar a organizao. Um nico incidente ou uma srie de incidentes pode resultar em srias interrupes na capacidade da organizao de cumprir suas obrigaes. Se um incidente for bem gerenciado, ele pode no resultar em uma crise. Porm, alguns eventos podem causar uma interrupo to profunda aos objetivos da organizao, a ponto de serem considerados crise imediatamente.

    Um incidente pode exceder o nvel de preparao da organizao, mesmo que ela tenha cuidadosamente avaliado medidas de respostas para um determinado nvel de dano esperado. , ento, imperativo que a direo e as estruturas que a suportam no sigam o plano existente risca, independentemente da situao, mas o adaptem s circunstncias atuais. Um plano de continuidade de negcios nunca ir substituir a tomada de decises competente e bem informada por parte da direo.

    e) Testando, mantendo e analisando criticamente os preparativos de GCN (ver Seo 9)

    Testar, manter, analisar criticamente e auditar o GCN faz com que a organizao seja capaz de:

    demonstrar a que ponto suas estratgias e planos esto completos, atualizados e precisos; e identificar oportunidades de melhoria. f) Incluindo a GCN na cultura da organizao (ver Seo 10)

    A incluso da GCN na cultura da organizao permite que ela se torne parte dos valores da organizao, dando confiana s partes interessadas quanto capacidade da organizao de sobreviver a interrupes.

    4 A poltica de gesto da continuidade de negcios

    4.1 Viso geral

    4.1.1 A poltica de GCN define os seguintes processos:

    as atividades de preparao para se estabelecer uma capacidade de continuidade de negcios; e o gerenciamento contnuo e manuteno desta capacidade de continuidade de negcios. 4.1.2 As atividades de preparao incluem a especificao, planejamento completo, criao, implementao e testes iniciais da capacidade de continuidade de negcios.

    4.1.3 As atividades de manuteno e gerenciamento permanentes so, por exemplo, a incluso da continuidade de negcios na organizao, o teste regular dos planos, sua atualizao e comunicao, especialmente quando houver mudanas significativas nas instalaes, pessoas, mercados, tecnologia ou estrutura organizacional.

    COMENTRIOS DE 4.1

    Os propsitos de se estabelecer uma poltica de continuidade de negcios so:

    garantir que todas as atividades de GCN sejam conduzidas e implementadas de modo controlado e conforme o combinado;

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    alcanar uma capacidade de continuidade de negcios que v ao encontro das necessidades do negcio e que seja apropriada ao tamanho, complexidade e natureza da organizao; e

    implementar uma estrutura claramente definida para a capacidade contnua de GCN.

    4.2 Contexto

    Convm que a organizao garanta que sua poltica de GCN apropriada natureza, escala, complexidade, geografia e criticidade de suas atividades de negcio e que ela reflete sua cultura, dependncias e ambiente operacional. A poltica de GCN define os processos necessrios para garantir que os preparativos de continuidade de negcios continuem a atender s necessidades da organizao caso ocorra um incidente. Convm que essa poltica garanta que a capacidade de continuidade de negcios promovida na cultura da organizao. Convm que a capacidade de GCN seja integrada atividade de gerenciamento de mudanas da organizao de modo que seja incorporada ao crescimento e desenvolvimento dos produtos e servios da organizao.

    4.3 Desenvolvimento da poltica de continuidade de negcios

    Convm que a organizao desenvolva sua poltica de continuidade de negcios que descreva os objetivos da GCN na organizao. Inicialmente, isso pode ser uma declarao de alto nvel, que ento refinada e melhorada de acordo com o desenvolvimento da capacidade da organizao.

    Convm que a poltica de continuidade de negcios fornea princpios documentados aos quais ela ir buscar e contra os quais a capacidade de continuidade de negcios da organizao dever ser medida. Convm que o responsvel pela poltica de GCN possua um cargo de alto nvel, como um diretor do conselho executivo ou um representante eleito.

    A organizao deve considerar o seguinte enquanto desenvolve sua poltica de GCN:

    definio do escopo do GCN dentro da organizao; alocao de recursos para GCN; definio dos princpios, guias e polticas que precisam ser includos ou podem ser utilizados como referncia; referncia a normas pertinentes, regulamentos ou polticas que tenham que ser includos ou possam

    ser usados como referncia.

    Convm que a organizao mantenha e regularmente realize anlise crtica da sua poltica de GCN, suas estratgias, planos e solues de acordo com suas necessidades.

    Convm que o escopo da poltica de GCN defina claramente quaisquer limitaes ou excluses que possam ser aplicveis, como, por exemplo, excluses geogrficas ou de produto.

    4.4 Escopo do programa de GCN

    A alta direo deve definir o escopo do programa de GCN por meio da identificao dos produtos e servios fundamentais que suportam os objetivos, obrigaes e deveres estatutrios da organizao. Convm que a definio do que fundamental seja consistente com a anlise de impacto nos negcios descrita em 6.2, mas com consideraes de um nvel mais alto.

    4.5 Atividades terceirizadas

    Se um produto, servio ou atividade for terceirizado, o risco deste continua vinculado organizao. Conseqentemente, convm que a organizao garanta que seus principais fornecedores ou parceiros de terceirizao possuem planos de GCN eficazes. Um mtodo de fazer isso obter evidncia auditada que demonstre a viabilidade dos planos de continuidade dos fornecedores e de seus programas de teste e manuteno.

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    5 Gesto do programa de GCN

    A gesto do programa est no cerne do processo de GCN. Uma gesto do programa eficiente estabelece a abordagem da organizao continuidade de negcios.

    A participao da alta direo fundamental para garantir que o processo de GCN seja corretamente introduzido, suportado e estabelecido como parte da cultura da organizao.

    5.1 Viso geral

    Convm que um programa de GCN seja colocado em prtica para alcanar os objetivos definidos na poltica de continuidade de negcios (ver 4.3). A gesto do programa de GCN envolve trs passos:

    atribuio de responsabilidades (ver 5.2); implementao da continuidade de negcios na organizao (ver 5.3); e a gesto contnua da continuidade de negcios (ver 5.4).

    5.2 Designando responsabilidades (governana)

    5.2.1 Convm que a direo da organizao:

    aponte ou nomeie uma pessoa com a senioridade e autoridade apropriadas para ser responsvel pela poltica de GCN e sua implementao;

    aponte ou nomeie um ou mais indivduos para implementar ou manter o programa de GCN. COMENTRIOS DE 5.2.1

    As pessoas que recebem a tarefa de implementar e manter o programa de continuidade de negcios podem ser de vrias reas de uma organizao, dependendo de seu tamanho, escala e complexidade. essencial, porm, que uma pessoa com a devida autoridade (por exemplo, proprietrio, diretor do conselho executivo ou representante eleito) tenha a responsabilidade geral sobre o GCN e seja diretamente responsvel por garantir a continuidade do sucesso desta capacidade.

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    5.2.2 Se a estrutura da organizao assim indicar, a alta direo pode nomear representantes de outros nveis do negcio por funo ou localizao para ajudar na implementao do programa de GCN.

    Convm que os papis, responsabilidades e autoridades sejam integrados nas descries de trabalho e grupos de habilidades.

    Convm que o processo de auditoria da organizao analise criticamente estas responsabilidades. Estas responsabilidades podem ser reforadas por meio de sua incluso na poltica de avaliao, recompensa e reconhecimento da organizao.

    COMENTRIOS DE 5.2.2

    Em organizaes de grande porte, possvel que haja a necessidade de uma equipe formada por representantes de continuidade de negcios, cada um com seu papel e responsabilidade. Em organizaes menores, a responsabilidade pela continuidade de negcios pode pertencer a um ou mais indivduos.

    5.3 Implementando a continuidade de negcios na organizao

    5.3.1 Convm que as atividades de implementao do programa de continuidade de negcios incluam o planejamento, desenvolvimento e implementao do programa.

    Convm que a organizao:

    comunique o programa s partes interessadas; organize ou fornea treinamento apropriado para a equipe; e teste sua capacidade de continuidade de negcios (ver Seo 9). 5.3.2 A organizao pode adotar um mtodo reconhecido de gerenciamento de projetos para garantir que a implementao seja efetivamente gerenciada.

    5.4 Gesto contnua

    5.4.1 Viso geral

    Convm que as atividades da gesto contnua assegurem que a continuidade de negcios esteja incorporada na organizao. Convm que cada componente da capacidade de continuidade de negcios da organizao seja analisado criticamente, exercitado e atualizado regularmente. Alm disso, convm que os planos e solues de continuidade de negcios sejam analisados criticamente e atualizados sempre que haja uma mudana significativa no ambiente operacional da organizao ou em suas pessoas, processos ou tecnologias, assim como quando um teste ou incidente revelar deficincias.

    5.4.2 Manuteno contnua

    Independentemente de como sejam alocados os recursos de GCN, existem atividades que devem ser executadas tanto inicialmente quanto durante a sua execuo. Estes podem incluir:

    definir o escopo, papis e responsabilidades de GCN; nomear uma pessoa ou equipe apropriada para gerenciar a capacidade contnua de GCN; manter o programa de continuidade de negcios atual por meio das boas prticas; promover a continuidade de negcios por toda a organizao de forma ampla, onde for apropriado; administrar o programa de testes;

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    coordenar a anlise crtica e atualizao regular da capacidade de continuidade de negcios, incluindo analisar criticamente ou refazer avaliaes de risco e anlises de impacto no negcio (BIA);

    manter uma documentao apropriada ao tamanho e complexidade da organizao (ver 5.5); monitorar o desempenho da capacidade de continuidade de negcios; gerenciar os custos associados capacidade de continuidade de negcios; e estabelecer e monitorar o gerenciamento de mudanas e o regime de sucesso da gesto.

    5.5 Documentao de GCN

    Convm que os indivduos responsveis por manter a continuidade de negcios devam criar e manter a documentao de continuidade de negcios. Isso pode incluir os seguintes documentos:

    a) poltica de GCN:

    declarao do escopo de GCN; termos de referncia de GCN;

    b) anlise de impacto nos negcios (BIA);

    c) avaliao de riscos e ameaas;

    d) estratgias de GCN;

    e) programa de conscientizao;

    f) programa de treinamento;

    g) planos de gerenciamento de incidentes;

    h) planos de continuidade de negcio;

    i) planos de recuperao de negcios;

    j) agenda de testes e relatrios;

    k) contratos e acordos de nveis de servio.

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    6 Entendendo a organizao

    O objetivo desse elemento do ciclo de vida de GCN ajudar na compreenso da organizao por meio da identificao de seus produtos e servios fundamentais e das atividades crticas e dos recursos que a suportam. Esse elemento garante que o programa de GCN esteja alinhado aos objetivos, obrigaes e responsabilidades legais da organizao.

    6.1 Introduo

    6.1.1 Em um contexto de continuidade de negcios, o entendimento da organizao deriva de:

    identificar os objetivos da organizao, obrigaes das partes interessadas, deveres legais e o ambiente no qual a organizao opera;

    identificar as atividades, ativos e recursos, incluindo os externos, que do suporte entrega desses produtos e servios;

    avaliar o impacto e as conseqncias sobre o tempo de falha destas atividades, ativos e recursos (ver 6.2); identificar e avaliar as ameaas que possam interromper os produtos e servios fundamentais e os ativos,

    atividades e recursos que os suportam.

    6.1.2 importante que a organizao compreenda:

    a) a interdependncia de suas atividades; e

    b) qualquer dependncia com organizaes externas e quaisquer terceiros que dependam dela.

    6.2 Anlise de impacto no negcio (BIA)

    6.2.1 Convm que a organizao defina e documente o impacto de uma interrupo nas atividades que suportam seus produtos e servios fundamentais. Esse processo comumente conhecido como anlise de impacto nos negcios (BIA).

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    6.2.2 Para cada atividade que suporta a entrega de produtos e servios fundamentais para a organizao, dentro do escopo do programa de GCN, convm que a organizao:

    a) verifique, conforme o passar do tempo, o impacto que aconteceria caso a atividade fosse interrompida;

    b) estabelea o perodo mximo de interrupo tolervel de cada atividade, identificando:

    o tempo mximo decorrido aps o incio de uma interrupo para que uma atividade precise ser reiniciada; o nvel mnimo no qual a atividade tem que ser desempenhada aps seu reincio; o tempo mximo at a retomada dos nveis normais de operao;

    COMENTRIOS DE 6.2.2-b)

    Durante uma interrupo, o impacto geralmente aumenta com o passar do tempo e afeta diferentemente cada atividade. O impacto tambm pode variar de acordo com o dia, ms ou ponto do ciclo de vida do negcio.

    c) identificar quaisquer atividades interdependentes, ativos, infra-estrutura de suporte ou recursos que tambm precisem ser mantidos continuamente ou recuperados ao longo do tempo.

    6.2.3 Ao avaliar os impactos, convm que a organizao considere aqueles que se relacionam a seus objetivos de negcio e s partes interessadas. Estes podem incluir:

    a) impacto ao bem-estar das pessoas;

    b) dano ou perda de instalaes, tecnologias ou informao;

    c) no cumprimento de deveres ou regulamentaes;

    d) danos reputao;

    e) danos viabilidade financeira;

    f) deteriorao da qualidade de produtos ou servios;

    g) danos ambientais.

    Convm que a organizao documente a sua abordagem de avaliao do impacto de uma interrupo e suas descobertas e concluses.

    6.3 Identificao de atividades crticas

    A organizao deve categorizar suas atividades de acordo com suas prioridades de recuperao. Aquelas atividades cuja perda, de acordo com os resultados da BIA, teriam o maior impacto no menor tempo e que necessitem ser recuperadas mais rapidamente devem ser chamadas de atividades crticas. Cada atividade crtica suporta um ou mais produtos ou servios principais.

    A organizao pode querer focar suas atividades de planejamento em atividades crticas, mas convm que reconhea que as outras atividades tambm necessitaro ser recuperadas dentro de seu perodo mximo de interrupo tolervel e podem tambm precisar que os devidos preparativos sejam realizados.

    COMENTRIOS DE 6.3

    O perodo de tempo mximo para a restaurao das atividades pode variar entre segundos e meses, dependendo da natureza da atividade. As atividades que so sensveis a tempo podem necessitar de especificaes de tempo com alto grau de preciso, por exemplo, em minutos ou em horas. Atividades menos sensveis a tempo podem necessitar de menos preciso.

    O perodo mximo de interrupo tolervel influenciar o tempo objetivado de recuperao (RTO) de cada atividade durante a definio de estratgias de GCN (ver Seo 7).

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    6.4 Determinando requisitos de continuidade

    Convm que a organizao estime os recursos que cada atividade necessitar durante sua recuperao. Estes podem incluir:

    a) recursos de pessoal, incluindo quantidade, habilidades e conhecimento (de pessoas);

    b) localizao dos trabalhos e instalaes necessrias (dependncias);

    c) tecnologia, equipamentos e plantas que suportam o negcio (tecnologia);

    d) informao (eletrnica ou em papel) sobre trabalhos anteriores ou trabalhos atualmente em progresso, suficientemente atualizada e precisa, de forma a permitir que as atividades continuem no nvel acordado (informao); e

    e) servios e fornecedores externos (suprimentos).

    Convm que a organizao leve em conta as necessidades das partes interessadas ao determinar os nveis de recursos.

    COMENTRIOS DE 6.4

    Tecnologia implica uso de equipamento no sentido mais abrangente e relevante para a organizao. Isso pode incluir, mas no est limitado a, software e hardware de TI, equipamento de telecomunicaes, tornos, mquinas de preparo de alimentos, mquinas de selagem a vcuo ou qualquer outro recurso essencial capacidade de produo e manufatura.

    Se registros ou informaes sobre trabalhos em andamento no esto disponveis, so imprecisos ou no suficientemente atualizados, possvel que a restaurao das atividades seja impedida ou criticamente atrasada. Os requisitos de se fornecer tais informaes so usados para formular estratgias apropriadas de gerenciamento de backup e registros durante a definio das estratgias de GCN (Ver Seo 7).

    6.5 Avaliando ameaas a atividades crticas (realizando uma avaliao de riscos)

    6.5.1 Em um contexto de GCN, convm que o nvel de risco seja entendido especificamente no que diz respeito s atividades crticas da organizao e aos riscos de uma interrupo destas. As atividades crticas tm como base recursos como pessoas, instalaes, tecnologia, informaes, suprimentos e partes interessadas. Convm que a organizao entenda as ameaas a esses recursos, as vulnerabilidades de cada recurso e o impacto que haveria se uma ameaa se tornasse um incidente e causasse uma interrupo no negcio.

    6.5.2 A deciso do mtodo de avaliao de riscos da organizao, mas importante que esse mtodo seja apropriado a todos os requisitos da organizao.

    6.5.3 A ABNT NBR ISO/IEC 27001 define uma estrutura de avaliao de riscos a ser escolhida atravs da definio dos elementos obrigatrios que o processo deve conter. Alguns elementos tpicos so:

    a) definio dos critrios de aceitao dos riscos. Esses critrios descrevem as circunstncias em que a organizao pode aceitar riscos;

    b) identificao dos nveis aceitveis de risco. Independentemente da estratgia de avaliao de riscos escolhida, a organizao precisa identificar o nvel de risco que ela considera aceitvel;

    c) anlise dos riscos. necessrio que a estratgia de avaliao dos riscos enderece todos os conceitos discutidos em 6.5.4, 6.5.5 e 6.5.6.

    6.5.4 Ameaas especficas podem ser descritas como eventos ou aes que possam, em algum ponto, causar um impacto aos recursos, como, por exemplo, incndio, enchente, queda de energia, perda de equipe, equipe ausente, vrus de computador e falha de hardware.

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    6.5.5 As vulnerabilidades podem existir como fraquezas nos recursos e podem, em algum ponto, ser exploradas pelas ameaas, como, por exemplo, pontos nicos de falha e inadequaes na proteo contra incndio, em instalaes eltricas, na quantidade de pessoas na equipe, na segurana e facilidade de recuperao dos recursos de TI.

    6.5.6 Os impactos (ver 6.2.3) podem resultar da explorao de vulnerabilidades pelas ameaas.

    COMENTRIOS DE 6.5

    Pode ser til consultar registros de riscos que j tenham sido estabelecidos em outra parte da organizao ou por terceiros.

    6.6 Determinando escolhas

    6.6.1 Viso geral

    Como resultado da BIA e da avaliao de riscos, convm que a organizao identifique medidas que reduzam o perodo de interrupo e que:

    a) reduzam a chance de uma interrupo;

    b) diminuam o perodo de interrupo; e

    c) limitem o impacto de uma interrupo dos produtos e servios fundamentais da organizao.

    Estas medidas so conhecidas como mitigao de perdas e tratamento de riscos.

    Estratgias de mitigao de perdas podem ser usadas em conjunto com outras opes, visto que nem todos os riscos podem ser prevenidos ou reduzidos a um nvel aceitvel. A organizao pode incluir uma, vrias ou at mesmo todas as estratgias de 6.6.2 a 6.6.5 para cada atividade crtica.

    6.6.2 Continuidade de negcios

    Se a continuidade de negcios for a estratgia escolhida para um produto ou servio fundamental, convm que um tempo objetivado de recuperao (RTO) seja estabelecido e as estratgias de continuidade da Seo 7 sejam avaliadas contra esse objetivo.

    As estratgias de continuidade buscam melhorar a resilincia da organizao a interrupes, garantindo que as atividades crticas continuem ou sejam recuperadas em um nvel mnimo aceitvel e no tempo estipulado pela BIA.

    6.6.3 Aceitao

    Um risco pode ser aceitvel sem que nenhuma outra ao seja realizada. Mesmo se ele no for aceitvel, a capacidade de se executar qualquer ao frente a alguns riscos pode ser limitada, ou o custo de tomar esta ao pode ser desproporcional ao benefcio em potencial. Nesses casos, a resposta pode ser tolerar o nvel existente de risco, se a alta direo definir que o risco seja aceitvel e dentro do apetite a riscos da organizao. Em algumas circunstncias, o impacto de um risco pode estar fora do apetite a riscos usual da organizao, mas, devido a uma baixa probabilidade de ocorrncia do risco e/ou ao custo de controle fora das possibilidades econmicas da organizao, a alta direo pode aceitar o risco.

    A aceitao pode ser suplementada por um plano de tratamento dos possveis impactos, caso o risco se concretize.

    6.6.4 Transferncia

    Para alguns riscos, a melhor resposta pode ser transferi-los. Isso pode ser realizado por meio de um seguro convencional ou de acordos contratuais, ou pagando-se um terceiro para assumir o risco de outra forma. Esta opo particularmente boa na mitigao de riscos financeiros ou riscos a ativos. Os riscos podem ser

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    transferidos de forma a reduzir a exposio a riscos da organizao ou porque outra organizao pode ter uma melhor capacidade de gerenciar esses riscos. importante notar que alguns riscos no so (totalmente) transferveis; em particular, geralmente no possvel transferir riscos reputao, mesmo se a entrega de um servio for terceirizada.

    As aplices de seguro podem ser parte de uma estratgia de tratamento de risco e fornecem alguma recompensa financeira por determinadas perdas. Porm, nem todas as perdas so totalmente segurveis (por exemplo, incidentes no cobertos, danos marca ou reputao, perda de valor para as partes interessadas, reduo da participao no mercado e conseqncias humanas). improvvel que apenas um acordo financeiro proteja totalmente a organizao de forma a satisfazer as expectativas das partes interessadas. Os seguros so geralmente usados em conjunto com outras estratgias.

    6.6.5 Mudar, suspender ou terminar

    Em algumas circunstncias, pode ser apropriado mudar, suspender ou terminar o servio, produto, atividade, funo ou processo. Esta opo s deve ser considerada quando no houver conflito com os objetivos da organizao, sua conformidade com as regras e as expectativas das partes interessadas. Esta abordagem geralmente considerada nos casos em que um servio, produto, atividade, funo ou processo tem um tempo de vida limitado.

    NOTA Estas estratgias so conhecidas s vezes como o modelo 4 T: Tratar (continuidade de negcios), Tolerar (aceitar o risco), Transferir e Terminar.

    6.7 Aprovao

    Convm que a alta direo aprove a lista que documenta os principais produtos e servios, a anlise de impacto nos negcios e a avaliao de riscos, de forma a garantir que o trabalho foi realizado de forma apropriada e reflete verdadeiramente a realidade da organizao.

    7 Determinando a estratgia de continuidade de negcios

    Este elemento do ciclo de vida da GCN segue logicamente o elemento "Entendendo a organizao". Como resultado da anlise anterior, uma organizao estar numa posio apropriada para efetuar a escolha das estratgias de continuidade apropriadas ao alcance de seus objetivos.

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    7.1 Introduo

    Convm que a abordagem da organizao para determinar suas estratgias de GCN:

    a) implemente as medidas apropriadas, de forma a reduzir a probabilidade de ocorrncia de incidentes e/ou reduzir os potenciais efeitos desses incidentes;

    b) mantenha um registro das medidas de resilincia e mitigao;

    c) fornea continuidade para as atividades crticas durante e aps um incidente; e

    d) mantenha um registro das atividades que no foram identificadas como crticas.

    COMENTRIOS DE 7.1

    A Seo 7, assim como as seguintes, so relacionadas aos produtos e servios fundamentais que so alvo da continuidade de negcios. Em todos os outros casos (por exemplo, suspenso, trmino ou aceitao do risco), o produto ou servio no coberto pela GCN e no pode ser considerado em conformidade com esta Norma.

    7.2 Opes de estratgia

    7.2.1 Convm que a organizao considere opes estratgicas para suas atividades crticas e para os recursos que cada atividade consumir durante sua restaurao. A(s) estratgia(s) mais apropriada(s) depende(m) de uma srie de fatores, como:

    a) o perodo mximo de interrupo tolervel da atividade crtica;

    b) os custos de implementao de uma ou mais estratgias; e

    c) as conseqncias de no se agir.

    7.2.2 Estratgias podem ser necessrias para os seguintes recursos da organizao:

    a) pessoas (ver 7.3);

    b) instalaes (ver 7.4);

    c) tecnologia (ver 7.5);

    d) informao (ver 7.6);

    e) suprimentos (ver 7.7);

    f) partes interessadas (ver 7.8).

    Em cada caso, convm que a organizao minimize a probabilidade de implementar uma soluo de continuidade de negcios que possa ser afetada pelo mesmo incidente que causou a interrupo no negcio.

    7.3 Pessoas

    Convm que a organizao identifique as estratgias apropriadas para manter as habilidades e conhecimentos fundamentais. Convm que essa anlise se estenda alm dos empregados, at prestadores de servio e outras partes interessadas que possuam habilidades e conhecimento especializados. Estratgias que protejam ou forneam estas habilidades podem incluir:

    a) documentao do mtodo de execuo das atividades crticas;

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    b) treinamento multidisciplinar dos funcionrios e prestadores de servio;

    c) separao das habilidades fundamentais, de modo a reduzir a concentrao do risco (isso pode causar uma separao fsica dos funcionrios com habilidades fundamentais ou garantir que mais de uma pessoa possua estas);

    d) uso de terceiros;

    e) planejamento de sucesso; e

    f) reteno e gesto do conhecimento.

    7.4 Instalaes

    Convm que a organizao desenvolva uma estratgia que reduza o impacto da indisponibilidade de suas instalaes normais de trabalho. Isso pode incluir um ou mais dos seguintes:

    a) instalaes (ambientes) alternativas dentro da organizao, incluindo a realocao de outras atividades;

    b) ambientes alternativos fornecidos por outras organizaes (por meio ou no de acordos recprocos);

    c) ambientes alternativos fornecidos por terceiros especializados;

    d) trabalho a partir de casa ou de locais remotos;

    e) outros locais que sejam acordados como apropriados; e

    f) uso de fora de trabalho alternativa em um local estabelecido.

    NOTA 1 Caso a equipe seja movida para instalaes alternativas, estas sero prximas o suficiente para que a equipe possa se deslocar para l, levando em considerao quaisquer possveis dificuldades causadas pelo incidente. Porm, estas instalaes alternativas sero suficientemente distantes a ponto de no serem afetadas pelo mesmo incidente.

    NOTA 2 O uso de instalaes alternativas para fins de continuidade deve ser apoiado por uma declarao sobre se essas instalaes so para uso exclusivo da organizao. Se as instalaes alternativas forem compartilhadas com outras organizaes, um plano, de forma a mitigar a indisponibilidade destas instalaes, desenvolvido e documentado.

    NOTA 3 Pode ser apropriado relocar a carga de trabalho em vez da equipe, quando for possvel, como, por exemplo, no caso de uma linha de produo ou um "call center".

    COMENTRIOS DE 7.4

    As estratgias de locais de trabalho podem variar significativamente e uma srie de opes pode estar disponvel. Diferentes tipos de incidentes ou ameaas podem precisar da implementao de diferentes ou mltiplas opes. As estratgias mais corretas vo, em parte, ser definidas pelo tamanho da organizao, setor e distribuio de atividades, partes interessadas e base geogrfica. Por exemplo, autoridades pblicas necessitaro manter um servio de atendimento junto s suas comunidades.

    7.5 Tecnologia

    7.5.1 As estratgias de tecnologia dependem da natureza da tecnologia empregada e da sua relao com as atividades crticas, mas basicamente sero uma ou mais combinaes das condies a seguir:

    a) proviso interna organizao;

    b) servios entregues organizao; e

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    c) servios realizados externamente por terceiros

    COMENTRIOS DE 7.5.1

    As estratgias de tecnologia variam significativamente entre as organizaes de acordo com o tamanho, natureza e complexidade do negcio. Estratgias especficas devem ser desenvolvidas de forma a proteger, substituir ou restaurar as tecnologias desenvolvidas sob medida que demorariam muito para ser desenvolvidas novamente.

    Pode ser necessrio que a organizao seja capaz de funcionar com base em operaes manuais antes que todos os servios de tecnologia sejam recuperados.

    7.5.2 As estratgias de tecnologia podem incluir:

    a) distribuio geogrfica da tecnologia, ou seja, manter a tecnologia em locais diferentes que no sero afetados pela mesma interrupo de negcios;

    b) armazenar o equipamento mais antigo como substituto em caso de emergncias; e

    c) mitigao de risco adicional para equipamento nico ou para um prazo de entrega longo.

    7.5.3 Os servios de tecnologia da informao (TI) freqentemente necessitam de estratgias de continuidade complexas. Nos casos em que estas estratgias sejam necessrias, convm que seja levado em considerao o seguinte:

    a) tempo objetivado de recuperao (RTO) de sistemas e aplicativos que suportam as atividades fundamentais identificadas na BIA;

    b) local e distncia entre instalaes tecnolgicas;

    c) quantidade de instalaes tecnolgicas;

    d) acesso remoto;

    e) uso de instalaes vazias (sem equipe) em vez de instalaes ocupadas;

    f) conectividade de telecomunicaes e roteamento redundante;

    g) natureza do fail over (se necessria interveno manual para ativar os recursos alternativos de TI ou se isso deve ocorrer automaticamente); e

    h) conectividade com terceiros e links externos.

    NOTA 1 Se for utilizada uma estratgia de fail over" de um local para outro, a distncia de rede entre os dois locais deve ser cuidadosamente considerada, pois poderia ter impacto negativo na operao dos sistemas de TI.

    NOTA 2 Em casos em que mais de um local hospede a TI da organizao, pode haver uma estratgia de recuperao de TI mtua, de forma que os sistemas, redes e armazenamento em cada local estejam dimensionados para suportar o trfego e trabalho adicional, alm da sua prpria carga.

    NOTA 3 Uma alternativa a esta realocao de pessoal fornecer acesso aos servios de TI de forma discada ou por meio da Internet, utilizando redes privadas virtuais (VPN) ou tecnologias similares.

    NOTA 4 Mais informaes sobre continuidade de TI e de hardware de telecomunicaes podem ser encontradas em documentos como PAS 77, ABNT NBR ISO/IEC 27001 e ISO/IEC 20000 (ambas as partes).

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    7.6 Informao

    Convm que as estratgias de informao garantam que a informao vital para a operao da organizao esteja protegida e seja recupervel de acordo com os limites de tempo descritos na BIA.

    NOTA 1 Mais orientaes esto disponveis na ABNT NBR ISO/IEC 27001. O armazenamento e a recuperao destas informaes devem estar em conformidade com a legislao pertinente.

    Convm que qualquer informao que seja necessria para permitir a realizao das atividades crticas da organizao possua, em nvel apropriado:

    a) confidencialidade;

    b) integridade;

    c) disponibilidade; e

    d) atualizao.

    Convm que as estratgias de informao sejam documentadas para que seja possvel recuperar informaes que ainda no tenham sido copiadas ou caso no tenha sido realizado backup em um local seguro.

    Convm que as estratgias de informao sejam estendidas de forma a incluir:

    a) formatos fsicos (impressos); e

    b) formatos virtuais (eletrnicos) etc.

    NOTA 2 Em todos os casos, a informao precisa ser recuperada em um intervalo de tempo conhecido e acordado com a alta direo. Podem ser utilizados vrios mtodos de cpia, tais como backups eletrnicos ou em fita, microfilme, fotocpias, criao de duas cpias durante a produo, entre outros. Esse ponto de recuperao geralmente conhecido como ponto objetivado de recuperao (RPO).

    7.7 Suprimentos

    7.7.1 Convm que a organizao identifique e mantenha um inventrio dos suprimentos fundamentais que suportem suas atividades crticas. As estratgias para fornecer esses suprimentos podem incluir:

    a) armazenamento de suprimentos adicionais em outro local;

    b) acordos com terceiros para entregas emergenciais;

    c) remanejamento de entregas programadas para outros locais;

    d) armazenamento de materiais em armazns ou bases de envio;

    e) transferncia de atividades de montagem de unidades para um local alternativo que possua esses suprimentos; e

    f) identificao de suprimentos alternativos/substitutos.

    7.7.2 Em situaes em que as atividades crticas dependam de suprimentos especiais, convm que a organizao identifique os principais fornecedores e as fontes nicas de suprimentos. As estratgias para gerenciar a continuidade dos suprimentos podem incluir:

    a) aumento do nmero de fornecedores;

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    b) recomendao ou exigncia de que os fornecedores tenham uma capacidade de continuidade de negcios validada;

    c) obrigaes contratuais e/ou acordos de nvel de servios com os principais fornecedores; ou

    d) a identificao de fornecedores alternativos que sejam capazes de atender demanda.

    COMENTRIOS DE 7.7

    Em ambientes de escritrio, os suprimentos podem ser cheques etc. Em indstrias, pode significar o estoque de vendas, os suprimentos necessrios para seu funcionamento ou combustveis.

    7.8 Partes interessadas

    7.8.1 Ao determinar as estratgias de GCN, convm que a organizao considere e proteja os interesses de suas principais partes interessadas. Convm que essas estratgias levem em considerao os aspectos socioculturais pertinentes.

    7.8.2 Convm que a organizao identifique as estratgias apropriadas para gerenciar suas relaes com as principais partes interessadas, fornecedores e parceiros de negcios ou servios. Cada um desses grupos pode precisar de consideraes especficas. As estratgias para proteger os interesses das principais partes podem incluir preparativos especiais, de forma a garantir o bem-estar das partes interessadas com necessidades especiais, como deficincias fsicas, doenas ou gravidez.

    7.8.3 Convm que a organizao identifique pessoa(s) para garantir o bem-estar de todos aps o incidente.

    7.9 Emergncias civis

    7.9.1 Convm que as organizaes que buscam definir, implementar ou validar suas estratgias de gerenciamento de incidentes e gesto da continuidade de negcios conheam as autoridades responsveis por responder a emergncias. Estas autoridades tm como tarefas as atividades de antecipao, avaliao, preveno, preparao, resposta e recuperao em casos de emergncias civis que ocorram dentro de suas reas de atuao.

    7.9.2 Estas autoridades sero fundamentais para a declarao oficial de que ocorreu uma emergncia civil, alm de fornecer:

    a) ajuda pr ou ps-incidente (por exemplo, avaliaes de risco);

    b) procedimentos de aviso e informao; e

    c) acordos de recuperao comunitria aps uma emergncia civil.

    NOTA As emergncias civis podem resultar em morte e dano fsico, alm de poder ter um impacto profundo e duradouro no bem-estar psicolgico, social e econmico dos indivduos envolvidos e de suas comunidades. As emergncias podem causar interrupes significativas nos servios de transporte pblico, redes de telecomunicao, infra-estruturas crticas e no fluxo de bens, servios e suprimentos. Tendo em vista esse potencial, importante que as organizaes se familiarizem com o funcionamento das autoridades locais responsveis.

    7.10 Aprovao

    Convm que a alta direo aprove as estratgias que foram documentadas, de forma a confirmar que a determinao das estratgias de continuidade foi efetuada de forma correta e abrange as mais provveis causas e efeitos de incidentes, e que as estratgias escolhidas so apropriadas para alcanar os objetivos da organizao, dentro do seu apetite a riscos.

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    8 Desenvolvendo e implementando uma resposta de GCN

    Este elemento do ciclo de vida de GCN relacionado ao desenvolvimento e implementao dos planos apropriados e dos preparativos realizados, de forma a garantir a continuidade das atividades crticas e o gerenciamento dos incidentes.

    8.1 Introduo

    As Sees 6 e 7 definem como convm que a organizao:

    a) identifique suas atividades crticas;

    b) avalie as ameaas a estas atividades crticas;

    c) escolha estratgias apropriadas que diminuam a probabilidade e os impactos dos incidentes; e

    d) escolha estratgias apropriadas que permitam a continuidade ou recuperao de suas atividades crticas.

    Convm que a gama de ameaas para a qual existiro planos seja definida pelo apetite a riscos da organizao.

    8.2 Estrutura de resposta a incidentes

    8.2.1 Convm que a organizao defina uma estratgia de resposta a incidentes que permita uma resposta efetiva e uma recuperao ps-incidente.

    8.2.2 Em qualquer incidente, convm que exista uma estrutura simples e rapidamente formada que permita organizao:

    a) confirmar a natureza e extenso do incidente,

    b) tomar controle da situao,

    c) controlar o incidente, e

    d) comunicar-se com as partes interessadas.

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    Convm que a mesma estrutura emita uma resposta de continuidade de negcios adequada. Esta estrutura pode ser chamada de equipe de gerenciamento de incidentes ou equipe de gerenciamento de crise.

    8.2.3 Convm que as equipes possuam planos, processos e procedimentos de gerenciamento de incidentes e que estes sejam suportados por ferramentas de continuidade de negcios, de forma a permitir a continuidade e a recuperao de atividades crticas.

    8.2.4 Convm que a equipe possua planos para a ativao, operao, coordenao e comunicao da resposta ao incidente.

    A Figura 2 ilustra as trs principais fases de tempo de um incidente e a relao entre o gerenciamento do incidente e a continuidade de negcios.

    Figura 2 Linha do tempo do incidente

    NOTA Em alguns casos, a ativao dos planos de gerenciamento de incidentes, continuidade de negcios e recuperao de negcios pode ocorrer em rpida sucesso ou simultaneamente.

    8.2.5 As organizaes podem desenvolver planos especficos para recuperar ou retomar suas operaes num estado "normal" (planos de recuperao). Mas em alguns incidentes pode no ser possvel definir o que "normal" at um perodo aps o incidente, de forma que pode no ser possvel executar os planos de recuperao imediatamente. Desta forma, as organizaes devem garantir que os planos de continuidade de negcio sejam capazes de operar por um perodo estendido, de forma a assegurar que haja tempo para o desenvolvimento e execuo de planos de recuperao (volta normalidade).

    COMENTRIOS DE 8.2

    Em organizaes pequenas, a responsabilidade pelo gerenciamento de incidentes e de continuidade de negcios pode ser de um nico indivduo. Organizaes maiores podem usar uma estrutura em nveis e podem estabelecer diferentes equipes, de forma a focalizar os problemas de gerenciamento de incidentes, continuidade de negcios e recuperao do negcio. Em alguns casos, estas equipes podem ter o suporte de outras equipes que sejam responsveis por atividades como comunicao com a mdia e questes de pessoal.

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    8.3 Contedo dos planos

    8.3.1 Introduo

    Convm que todos os planos, sejam eles de gerenciamento de incidentes, continuidade de negcios ou recuperao de negcios, sejam concisos e acessveis queles que possuam responsabilidades definidas nesses planos. Convm que os planos contenham os elementos descritos em 8.3.2 a 8.3.6.

    COMENTRIOS DE 8.3.1

    Uma organizao pequena pode ter um nico plano que tenha como abrangncia todos os requisitos do negcio e que cubra todas as suas operaes. Uma organizao muito grande pode ter vrios planos, com cada um especificando em detalhes a recuperao de:

    a) uma parte especfica de seu negcio;

    b) instalaes especficas; ou

    c) um cenrio especfico,

    d) e pode haver documentao separada para os estgios de incidente, continuidade e recuperao.

    8.3.2 Objetivo e escopo

    Convm que o objetivo e o escopo de cada plano especfico sejam definidos, acordados com a alta direo e entendidos pelas pessoas que iro realizar o plano. Convm que qualquer relao com outros planos ou documentos pertinentes que existam na organizao seja claramente especificada e o mtodo de obteno desses documentos seja descrito.

    Convm que cada plano de g