Abnt - Nbr 8473 - Regulador de Baixa Pressao para Gas Liqüefeito de Petroleo (glp

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Sede: Rio de Janeiro Av. Treze de Maio, 13/28º andar CEP 20003-900 – Caixa Postal 1680 Rio de Janeiro – RJ Tel.: PABX (021) 210-3122 Fax: (021) 220-1762/220-6436 Endereço eletrônico: www.abnt.org.br ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas Copyright © 2001, ABNT–Associação Brasileira de Normas Técnicas Printed in Brazil/ Impresso no Brasil Todos os direitos reservados MAR 2001 NBR 8473 Regulador de baixa pressão para gás liqüefeito de petróleo (GLP) com capacidade até 4 kg/h Origem: Projeto NBR 8473:1997 CB-09 - Comitê Brasileiro de Gases Combustíveis CE-09:301.03 - Comissão de Estudos de Reguladores de Pressão para uso em Gases Combustíveis NBR 8473 - Low pressure regulators for LPG, up to 4 kg/h Descriptors: Regulator. LPG Esta Norma substituí a NBR 8473:1997 Válida a partir de 30.04.2001 Palavras-chave: Regulador. GLP 24 páginas 1 Objetivo 2 Referências normativas 3 Definições 4 Requisitos 5 Amostragem 6 Métodos de ensaio 7 Marcação e embalagem 8 Aceitação e rejeição ANEXOS A Especificação de ensaios complementares para materiais termoplásticos B Modelos de regulador de pressão - Componentes C Tipos de acoplamento, desempenho e afastamento D Relacionamento entre os requisitos e os métodos de ensaio Prefácio A ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas - é o Fórum Nacional de Normalização. As Normas Brasileiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB) e dos Organismos de Normalização Setorial (ABNT/ONS), são elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, delas fazendo parte: produtores, consumidores e neutros (universidades, laboratórios e outros). Os Projetos de Norma Brasileira, elaborados no âmbito dos ABNT/CB e ABNT/ONS, circulam para Consulta Pública entre os associados da ABNT e demais interessados. Esta Norma contém os anexos A e C, de caráter normativo, e os anexos B e D, de caráter informativo. 1 Objetivo Esta Norma estabelece as características de construção e de funcionamento e os métodos de ensaio para reguladores de baixa pressão para gás liqüefeito de petróleo (GLP) com capacidade até 4 kg/h. Esta Norma se aplica a reguladores com pressão nominal de saída de 2,80 kPa e vazão nominal em massa de até 4 kg/h de GLP, entre temperaturas de - 10°C a 60°C, para instalações com recipientes transportáveis de aço para GLP conforme a NBR 8460 ou para instalações prediais conforme NBR 13932 ou NBR 14570.

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Sede:Rio de JaneiroAv. Treze de Maio, 13/28º andarCEP 20003-900 – Caixa Postal 1680Rio de Janeiro – RJTel.: PABX (021) 210-3122Fax: (021) 220-1762/220-6436Endereço eletrônico:www.abnt.org.br

ABNT – AssociaçãoBrasileira deNormas Técnicas

Copyright © 2001,ABNT–Associação Brasileirade Normas TécnicasPrinted in Brazil/Impresso no BrasilTodos os direitos reservados

MAR 2001 NBR 8473

Regulador de baixa pressão para gásliqüefeito de petróleo (GLP) comcapacidade até 4 kg/h

Origem: Projeto NBR 8473:1997CB-09 - Comitê Brasileiro de Gases CombustíveisCE-09:301.03 - Comissão de Estudos de Reguladores de Pressão para usoem Gases CombustíveisNBR 8473 - Low pressure regulators for LPG, up to 4 kg/hDescriptors: Regulator. LPGEsta Norma substituí a NBR 8473:1997Válida a partir de 30.04.2001

Palavras-chave: Regulador. GLP 24 páginas

1 Objetivo2 Referências normativas3 Definições4 Requisitos5 Amostragem6 Métodos de ensaio7 Marcação e embalagem8 Aceitação e rejeiçãoANEXOSA Especificação de ensaios complementares para materiais termoplásticosB Modelos de regulador de pressão - ComponentesC Tipos de acoplamento, desempenho e afastamentoD Relacionamento entre os requisitos e os métodos de ensaio

Prefácio

A ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas - é o Fórum Nacional de Normalização. As Normas Brasileiras, cujoconteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB) e dos Organismos de Normalização Setorial(ABNT/ONS), são elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, delasfazendo parte: produtores, consumidores e neutros (universidades, laboratórios e outros).

Os Projetos de Norma Brasileira, elaborados no âmbito dos ABNT/CB e ABNT/ONS, circulam para Consulta Pública entreos associados da ABNT e demais interessados.

Esta Norma contém os anexos A e C, de caráter normativo, e os anexos B e D, de caráter informativo.

1 Objetivo

Esta Norma estabelece as características de construção e de funcionamento e os métodos de ensaio para reguladores debaixa pressão para gás liqüefeito de petróleo (GLP) com capacidade até 4 kg/h.

Esta Norma se aplica a reguladores com pressão nominal de saída de 2,80 kPa e vazão nominal em massa de até4 kg/h de GLP, entre temperaturas de - 10°C a 60°C, para instalações com recipientes transportáveis de aço para GLPconforme a NBR 8460 ou para instalações prediais conforme NBR 13932 ou NBR 14570.

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2 Referências normativas

As normas relacionadas a seguir contém disposições que, ao serem citadas neste texto, constituem prescrições para estaNorma. A edição indicada estava em vigor no momento desta publicação. Como toda norma está sujeita a revisão,recomenda-se àqueles que realizam acordos com base nesta que verifiquem a conveniência de se usar a edição maisrecente da norma citada a seguir. A ABNT possui a informação das normas em vigor em um dado momento.

NBR 5426:1985 - Planos de amostragem e procedimentos na inspeção por atributos - Procedimento

NBR 8094:1983 - Material metálico revestido e não revestido - Corrosão por exposição à névoa salina - Método deensaio

NBR 8460:2000 - Recipientes transportáveis de aço para gases liqüefeitos de petróleo - Especificação

NBR 13932:1997 - Instalações internas de gás liqüefeito de petróleo (GLP) - Projeto e execução

NBR 14570:2000 - Instalações internas para uso alternativo dos gases GN e GLP - Projeto e execução

ASTM D 2000:1990 - Rubber products in automotive applications, Classification system for

ISO R 527:1966 - Plastics - Determination of tensile properties

ISO 180:1993 - Plastics - Determination of Izod impact strength

ISO 178:1993 - Plastics - Determination of flexural properties

ISO R306:1994 - Thermoplastic Materials - Determination of VICAT softening temperature

3 Definições

Para os efeitos desta Norma, aplicam-se as seguintes definições.

3.1 câmara de alta pressão: Região em contato com a pressão de entrada do regulador de pressão.

3.2 câmara de baixa pressão: Região após o injetor, em contato com a pressão de saída do regulador de pressão.

3.3 injetor: Orifício através do qual permite-se a passagem do gás da câmara de alta pressão para a câmara de baixapressão.

3.4 lote: Quantidade efetivamente produzida em um período de tempo (dia ou mês).

3.5 mecanismo interno: Conjunto composto pelos componentes localizados na câmara de baixa pressão.

3.6 modelo: Nome ou número que identifica o regulador.

3.7 pressão de entrada: Pressão a montante do regulador de pressão.

3.8 pressão de fechamento: Pressão na câmara de baixa pressão após a interrupção do fluxo a jusante.

3.9 pressão nominal de saída: Valor da pressão a jusante do regulador de pressão, destinado a alimentação dosequipamentos.

3.10 regulador de pressão: Aparelho destinado a reduzir a pressão interna do recipiente transportável ou da tubulação nainstalação predial até a pressão de utilização, exemplificado nas figuras B.1 e B.2, do anexo B.

3.11 respiro: Abertura através da qual equaliza-se a pressão da câmara de contrapressão com a pressão atmosférica.

3.12 sistema de bloqueio automático: Dispositivo que bloqueia a passagem do gás para o equipamento de consumo,quando houver um excesso de fluxo.

3.13 sistema de bloqueio manual: Dispositivo que bloqueia a passagem do gás para o equipamento de consumo.

3.14 válvula de alívio: Dispositivo que permite a descarga do gás da câmara de baixa pressão para a atmosfera, quandohouver aumento acima do especificado da pressão de saída do regulador de pressão.

3.15 vazão em massa: Fluxo expresso em unidade de massa por unidade de tempo, em quilogramas por hora.

3.16 vida útil: Período no qual o regulador de pressão apresenta um desempenho dentro das características definidasnesta Norma.

4 Requisitos

4.1 Construção

4.1.1 Permutabilidade

Os reguladores de pressão devem ser construídos de maneira a atender os requisitos prescritos nesta Norma.

4.1.2 Segurança

No projeto de construção do regulador de pressão, deve ser previsto que nenhum componente venha a sofrer dete-rioração, desarranjos ou desajustes espontâneos que o torne inoperante ou inseguro para o seu uso, durante sua vida útil.

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4.1.3 Manuseio

O regulador de pressão deve ser construído de modo a apresentar praticidade para seu manuseio, com os seus sistemasoperados, identificando as posições “aberto” e “fechado”.

É admitido o uso de dispositivos que auxiliem a instalação do regulador tipo doméstico (categoria 1, ver 4.28) à válvula dobotijão, desde que o mesmo garanta um torque máximo de 5 N.m neste acoplamento, que não possa ser alterado pelousuário final.

4.1.4 Forma

O regulador de pressão deve ser projetado, evitando-se cantos vivos e contundentes nas suas partes externas.

4.1.5 Inviolabilidade

Devem ser previstos na construção do regulador de pressão da categoria 1 (ver 4.28) meios que impeçam de formamecânica violações que provoquem desarranjos em seus valores pré-ajustados e/ou regulagem. Para todas as categoriasdevem ser previstos formas que identifiquem violações, em seu mecanismo interno, que possam colocar em risco asegurança de uso do aparelho.

4.1.6 Acessórios

Dispositivos que auxiliem o acoplamento do regulador ou de sua vedação em relação à válvula do botijão, dispositivos desegurança ou corte de fluxo integrados ao regulador, ou outros não previstos nesta Norma são admitidos desde que nãoalterem as características básicas de funcionamento do regulador de pressão e sejam ensaiados em conjunto com omesmo para garantir que suas características exigidas por esta Norma não se alterem.

4.2 Vida útil

Deve ser de cinco anos a partir da data de fabricação.

4.3 Materiais

Os reguladores de pressão devem ser construídos com materiais cuja resistência Mecânica e química seja adequada à suautilização, bem como resistentes aos agentes atmosféricos para materiais ferrosos, conforme a NBR 8094; e resistentes aoGLP para materiais termoplásticos que possuam contato com o mesmo, conforme 6.22. Se aprovado após este ensaio, oscomponentes termoplásticos devem ser submetidos aos ensaios de resistência mecânica (6.9) e à tração (6.17, 6.18 ou6.19) específicos para cada um, segundo seus critérios de aprovação. As características dos materiais termoplásticosdevem atender os ensaios previstos no anexo A.

4.4 Proteção superficial

Os materiais empregados na fabricação dos reguladores de pressão, que se destinam a revestimentos superficiais, emcontato com o GLP, não devem deteriorar-se mediante ação química deste.

4.5 Vedantes e lubrificantes

Devem ser resistentes à ação do GLP, não devendo ser utilizados materiais que possam se desfiar ou desprenderpartículas que venham a se introduzir nos injetores.

4.6 Temperatura

O regulador de pressão deve ser construído para suportar temperaturas de -10°C (263 K) até 60°C (333 K), sem apresentardistúrbios em seu mecanismo, quando ensaiado conforme 6.3.

4.7 Conjunto regulador de pressão

4.7.1 Deve suportar o impacto de uma queda livre, da altura de 1 m, sobre uma superfície lisa, mantendo suascaracterísticas iniciais, quando ensaiado conforme 6.20.

4.7.2 Deve ser submetido ao ensaio de vida do mecanismo a 100 000 ciclos, com uma freqüência de 0,20 Hz a 0,33 Hz(12 ciclos/min a 20 ciclos/min) e pressão igual à de utilização, conforme 6.2.

4.7.3 Deve suportar um impacto de 5 J nas condições de uso, quando ensaiado conforme 6.16, permanecendo estanqueapós o ensaio.

4.7.4 O regulador de pressão deve suportar em sua câmara de baixa pressão 686 kPa, sem ocorrer desmontagem doscomponentes ou do conjunto, quando ensaiado conforme 6.9, permanecendo estanque após o ensaio conforme 6.13.

4.7.5 O regulador de pressão deve ser estanque a uma pressão pneumática de 7 kPa em sua câmara de baixa pressão e686 kPa em sua câmara de alta pressão, quando em uso normal, conforme 6.14.

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4.7.6 O regulador de pressão deve suportar uma força de tração F aplicada na tampa, durante 3 min, devendo per-manecerestanque após o ensaio, conforme 6.17:

F = 0,54 x d2

onde:

d é o diâmetro da câmara de baixa pressão, em milímetros;

F é a força de tração, em newtons.

4.8 Corpo

4.8.1 Deve ser fabricado com ligas metálicas não ferrosas, cujo ponto de fusão seja superior a 350°C (623 K) ou materialnão-metálico (termoplástico) cujo ponto de amolecimento seja superior a 200°C (473 K), devendo resistir a uma pressãointerna pneumática mínima de 686 kPa para câmara de baixa pressão conforme 6.9 e pressão interna hidrostática mínimade 1,68 MPa, para a câmara de alta pressão, conforme 6.4.

4.8.2 Os acoplamentos roscados devem resistir a um torque conforme a tabela 1, sem apresentar trincas ou vazamentos.

4.8.3 As características dos materiais termoplásticos devem atender os ensaios previstos na tabela A.1, do anexo A.

4.9 Tampa

Deve ser fabricada com material cujo ponto de amolecimento seja de no mínimo 120°C (393 K).

4.10 Sobretampa

Deve ser fabricada com material cujo ponto de amolecimento seja de no mínimo 90°C (363 K).

4.11 Sistema de bloqueio manual

4.11.1 Deve ser fabricado de forma a assegurar um perfeito bloqueio de fluxo na entrada (alta pressão) ou saída (baixapressão), enquanto o regulador de pressão estiver conectado ao recipiente ou tubulação, e ser prático no seu manuseio.

4.11.2 Deve suportar pressão interna pneumática de 686 kPa garantindo a interrupção do fluxo gasoso para o aparelho dequeima para sistemas que atuam na baixa pressão, devendo ser ensaiado conforme 6.23, e pressão interna hidrostática de1,68 MPa para sistemas que atuam na alta pressão, devendo ser ensaiado junto com o acoplamento de entrada, conforme6.4.

4.11.3 Deve suportar pressão interna pneumática, sem apresentar vazamentos, de 7,0 kPa para sistemas que atuam nabaixa pressão, devendo ser ensaiado junto com o corpo, e de 686 kPa para sistemas que atuam na alta pressão, devendoser ensaiado junto com o acoplamento de entrada, conforme 6.14. Deve ser realizado em 100% do lote conforme 5.1.2.

4.11.4 Deve ser submetido ao ensaio de vida do mecanismo a 10 000 ciclos, com uma freqüência de 0,20 Hz a 0,33 Hz(12 ciclos/min a 20 ciclos/min) conforme 6.6.

4.11.5 Os sistemas não solidários ao corpo e fixados através de roscas devem assegurar um torque mínimo de 15 N.mpara início de afrouxamento.

4.11.6 Os sistemas não solidários ao corpo que possibilitem giro de 360°, devem ser submetidos a 240 ciclos conforme6.24, e também suportar uma força de 500 N durante 3 min conforme 6.10.

4.11.7 Deve suportar em sua posição fechada, uma pressão de 686 kPa aplicada em sua entrada, durante 30 s, sendoverificado que a pressão medida na saída do mesmo seja de 1 kPa no máximo, conforme 6.23.

Tabela 1 - Torque requerido para diversos diâmetros

Rosca do acoplamento TorqueN.m

1/8” NPT 15,3

1/4” NPT 28,2

3/8” NPT 50,8

1/2” NPT 90,4

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4.12 Pino

4.12.1 Deve ser fabricado em latão, resistente à tração de no mínimo 300 MPa e temperatura de amolecimento de nomínimo 550°C (823 K), isento de porosidade, devendo resistir a uma pressão hidrostática de 1,68 MPa, sem apresentarvazamento, ensaiado conectado ao corpo, conforme 6.4.

4.12.2 O pino, quando conectado ao corpo, deve assegurar um torque mínimo de 15 N.m para início de afrouxamento.

4.12.3 Deve suportar um impacto de 5 J, ensaiado em conjunto com o regulador de pressão (ver 4.7.3), conforme 6.16,permanecendo estanque após o ensaio.

4.12.4 Quando o acionamento for feito pelo pino posteriormente ao acoplamento à válvula, deve ter um curso de2,3 mm, conforme detalhe do pino na figura C.1 do anexo C.

4.12.5 As dimensões devem seguir figura C.1 do anexo C.

4.13 Borboleta (manopla e rosca de fixação)

4.13.1 A rosca de fixação deve ser fabricada em latão, resistente à tração de no mínimo 300 MPa e temperatura deamolecimento de no mínimo 550°C (823 K).

4.13.2 O conjunto manopla e rosca de fixação deve resistir a um torque mínimo de 20,0 N.m, aplicado nas extremidadessimultaneamente.

4.13.3 A rosca de fixação deve suportar uma tração de 400 N durante 3 min.

4.14 Acoplamento de saída

4.14.1 Quando não solidário ao corpo, deve ser fabricado com material cujo ponto de amolecimento seja de no mínimo120°C (393 K), devendo ser ensaiado acoplado ao corpo, quanto à estanqueidade (ver 4.7.5), resistência pneumática de686 kPa (ver 4.8.1) e impacto (ver 4.7.3).

4.14.2 Deve ter uma disposição física de tal forma que na ocasião da instalação, a mangueira não interfira no aro dobotijão.

4.15 Válvula de alívio (opcional)

Quando existente, deve atuar automaticamente, aliviando a pressão da câmara de baixa pressão no máximo a 17 kPa,devendo fechar no mínimo a 10 kPa, e permitir uma vazão de 5% da vazão máxima; caso haja uma norma de instalação,uma vez que a válvula é opcional, suas características devem seguir a norma de instalações específica. Deve ser ensaiadoconforme 6.7.

4.16 Respiro

4.16.1 Deve ser localizado de forma a minimizar entupimentos sob condições de serviço. A dimensão deve ser tal quepermita o livre movimento da membrana.

4.16.2 Quando o regulador de pressão possuir válvula de alívio, este deve permitir conexão rosqueada para a canalizaçãodo alívio com dimensões mínimas de 1/8” NPT ou ter a inscrição a seguir gravada de forma indelével: “REGULADORSOMENTE PARA USO EXTERNO”.

4.16.3 Quando houver alívio, este deve ser canalizado para ambiente externo ventilado.

4.17 Injetor

Quando não solidário ao corpo, deve ser fabricado com material de características no mínimo iguais às do corpo (ver 4.8.1).

4.18 Balancim

4.18.1 Deve ser fabricado com material cujo ponto de amolecimento não seja inferior a 120°C (393 K).

4.18.2 Quando montado (fixado) em seu alojamento, deve resistir a uma tração de 70 N, aplicada no ponto de contato como estribo, conforme 6.18.

4.19 Obturador

4.19.1 Deve ser imerso em butano comercial líquido durante 24 h, conforme 6.8, sem apresentar:

a) variação da massa inicial de ± 5% máx.;

b) variação do volume inicial de ± 5% máx.;

c) alteração de sua dureza inicial de ± 5 Shore A;

d) bolhas ou laminações em sua superfície.

4.19.2 A mesma peça deve ser submetida a uma temperatura de 70°C, durante 24 h, sem que apresente variaçãosuperior aos limites definidos em 4.19.1, em relação aos valores anteriores à imersão em butano comercial.

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4.19.3 Seu material deve apresentar (utilizar corpo-de-prova segundo ASTM D 2000):

a) índice de deformação permanente de 20% no máx.;

b) resistência ao rasgo maior ou igual a 40 kgf/cm.

4.20 Eixo

4.20.1 Deve resistir a uma tração de 70 N, quando ensaiado em conjunto com o balancim, conforme 6.18.

4.20.2 Deve ser fabricado de modo a permitir a livre movimentação do balancim após exposição de 48 h a uma atmosferade névoa salina, montado no balancim e corpo, conforme 6.5.

4.21 Estribo

4.21.1 Deve ser fabricado com material cujo ponto de amolecimento não seja inferior a 120°C (393 K).

4.21.2 Deve resistir a uma tração de 200 N, quando ensaiado conforme 6.19.

4.22 Membrana

4.22.1 Deve ser imersa em butano comercial líquido durante 24 h, conforme 6.8, sem apresentar:

a) variação da massa inicial de ± 8% máx.;

b) variação do volume inicial de ± 8% máx.;

c) alteração de sua dureza inicial de ± 5 Shore A;

d) bolhas ou laminações em sua superfície.

4.22.2 A mesma peça deve ser submetida a uma temperatura de 70°C, durante 24 h, sem que apresente variação superioraos limites definidos em 4.22.1, em relação aos valores anteriores à imersão em butano comercial.

4.23 Disco

4.23.1 Deve ser fabricado com material cujo ponto de amolecimento não seja inferior a 120°C (393 K).

4.23.2 Deve ser previsto guia para a mola.

4.23.3 As bordas não devem apresentar pontos cortantes nas partes em contato com a membrana.

4.23.4 Em sua posição de trabalho, deve suportar uma pressão pneumática mínima de 686 kPa, sem apresentardeformação que prejudique a estanqueidade do regulador de pressão, quando ensaiado conforme 6.9.

4.24 Mola de contrapressão

4.24.1 Não deve apresentar corrosão vermelha após exposição de 48 h a uma atmosfera de névoa salina, conforme 6.5.

4.24.2 Deve suportar 100 000 ciclos de curso máximo de trabalho (diferença do comprimento da mola com o regulador depressão em vazão máxima e vazão zero) sem apresentar uma perda superior a 10% de sua constante elástica, conforme6.11.

4.25 Tope da mola

4.25.1 Deve ser fabricado com material, cujo ponto de amolecimento não seja inferior a 120°C (393 K).

4.25.2 Deve possuir uma guia para a mola, podendo esta ser interna ou externa.

4.25.3 Em condições normais de uso, não deve movimentar-se, de modo a não alterar a calibração inicial.

4.25.4 Não deve apresentar corrosão vermelha após exposição de 48 h a uma atmosfera de névoa salina, conforme 6.5.

4.26 Mola do alívio de pressão (quando existente)

4.26.1 Não deve apresentar corrosão vermelha após exposição de 48 h a uma atmosfera de névoa salina, conforme 6.5.

4.26.2 Quando comprimida e descomprimida totalmente por cinco vezes, não deve apresentar uma perda superior a 10%do comprimento inicial, conforme 6.12.

4.27 Elementos para fixação (porcas, parafusos, travas, etc.)

Não deve apresentar corrosão vermelha após exposição de 48 h a uma atmosfera de névoa salina, conforme 6.5.

4.28 Vazão

O regulador de pressão deve enquadrar-se em uma das categorias conforme a tabela 2, com pressão nominal de saída de2,80 kPa, sendo que para sua calibração deve-se assegurar uma vazão mínima em volume de ar conforme a tabela 2,mantendo-se a pressão de saída entre 2,10 kPa a 3,25 kPa, quando a pressão de entrada for de 686 kPa e 69 kPa,verificando-se que o valor de vazão deve estar compreendido entre os valores definidos na tabela 2, quando ensaiadoconforme 6.13.

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4.29 Acoplamento de entrada e saída

4.29.1 As dimensões e acabamento superficial do pino e borboleta ou manopla (acoplamento de entrada) devem estarconforme a figura C.1 do anexo C; assim como, o acoplamento de saída deve estar conforme uma das formas indicadas nafigura C.2 do anexo C.Também podem ser entendidas como acoplamento de entrada ou saída roscas diretamente no corpodo regulador ou conexões necessárias para o acoplamento nas válvulas dos recipientes previstos na NBR 8460.

4.29.2 O acoplamento de entrada do regulador CLIP-ON deve estar conforme a figura C.1 do anexo C.

4.29.3 Dispositivos opcionais que auxiliem a vedação devem seguir 4.12 e 4.13, sendo que componentes com materialelastomérico devem seguir 4.19. Este conjunto deve ser ensaiado quanto à sua estanqueidade em relação à válvula dorecipiente.

4.30 Gráfico de desempenho

O desempenho do regulador de pressão deve atender os limites indicados na figura C.3 do anexo C.

4.31 Características geométricas do conjunto regulador

A distância do corpo à borboleta ou manopla, na região de manuseio do usuário, deve estar conforme a figura C.4 doanexo C.

4.32 Pressão de entrada

As pressões de entrada admissíveis variam de um mínimo de 49,0 kPa, a um máximo de 1,39 MPa.

4.33 Pressão de saída

As pressões de saída admissíveis variam de um mínimo de 2,10 kPa a um máximo especificado conforme a categoria doregulador na tabela 3.

4.34 Pressão de fechamento

Com a pressão de entrada de 686 kPa e vazão zero, a pressão de fechamento deve estabilizar-se com uma pressãoinferior à especificada na tabela 3, quando ensaiado conforme 6.13.

4.35 Sistema de bloqueio automático (opcional)

O mecanismo do bloqueio automático deve atuar interrompendo o fluxo do gás quando com pressão de entrada de 686 kPae 69 kPa, o fluxo atingir valores compreendidos entre 125% a 250% da vazão máxima permitida na Tabela 2, quandoensaiado conforme 6.15.

Tabela 2 - Denominação dos reguladores de pressão de acordo com sua vazão nominal

CategoriaVazão do

regulador kg/h deGLP

Vazão do regulador em volumem3/h de ar para pressão de

entrada de 686 kPa

Vazão do regulador emvolume m3/h de ar para

pressão de entrada de 69kPa

1 1,0 0,7 0,6

2 2,0 1,4 1,2

3 4,0 2,8 2,4

Tabela 3 - Pressão de fechamento dos reguladores depressão de acordo com sua categoria

Categoria Pressão de fechamento kPa

1 3,8

2 4,4

3 5,0

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5 Amostragem5.1 Tipos de ensaios

5.1.1 Ensaios por amostragem (lote):

a) torque dos acoplamentos de saída e entrada (ver 4.11.5 e 4.12.2);

b) resistência ao torque da borboleta (ver 4.13.2);

c) resistência à temperatura (ver 6.3);

d) resistência à corrosão por agentes atmosféricos (ver 6.5);

e) verificação da válvula de alívio (ver 6.7);

f) resistência dos elastômeros ao butano na fase líquida (ver 6.8);

g) resistência mecânica do conjunto regulador (ver 6.9);

h) tração entre bloqueio manual giratório e corpo do regulador (ver 6.10);

i) fadiga da mola de contrapressão (100 000 ciclos) (ver 6.11);

j) fadiga da mola do alívio de pressão (ver 6.12);

k) resistência ao impacto (pêndulo) (ver 6.16),

l) resistência à tração na tampa (ver 6.17);

m) resistência à tração no balancim/eixo (ver 6.18);

n) resistência à tração no estribo (ver 6.19);

o) impacto (queda livre) (ver 6.20);

p) resistência do engate do CLIP-ON (ver 6.21);

q) resistência dos termoplásticos ao butano na fase líquida(ver 6.22);

r) capacidade de corte do fluxo gasoso (ver 6.23);

s) vida do sistema de vedação do bloqueio manual giratório (ver 6.24).

5.1.2 Ensaios de rotina (100% do lote em produção):

a) verificação da vazão em volume, estanqueidade do fluxo gasoso do bloqueio manual, e pressões de saída(ver 6.13);

b) verificação da estanqueidade do conjunto montado (corpo, acoplamento de entrada e de saída) (ver 6.14);

c) bloqueio automático, quando existente (ver 6.15).

5.1.3 Ensaio de projeto:

a) resistência a tração na rosca de fixação da borboleta (ver 4.13.3);

b) verificação do gráfico de desempenho (ver figura B.5 do anexo B) (ver 4.30);

c) vida do mecanismo do regulador de pressão (100 000 ciclos) (ver 6.2);

d) resistência à pressão hidrostática interna (ver 6.4);

e) ensaio de vida do mecanismo do bloqueio manual (10 000 ciclos) (ver 6.6).

NOTA - Os dispositivos necessários para a realização dos ensaios estão descritos no método de ensaio.

5.2 Procedimento

5.2.1 Ensaios por amostragem em um lote diário: ensaios de impacto (ver 5.1.1-o)) e torque dos acoplamentos (5.1.1-a)),para lotes até 10 000 peças deve ser utilizado nível de inspeção S2 e para lotes com quantidades superiores deve serutilizado nível de inspeção S3, sendo utilizado para ambos os casos nível de qualidade aceitável (NQA) 2,5%, conformeNBR 5426; para os ensaios verificados em 100% do lote - estanqueidade, verificação de vazão/pressão e verificação dosistema de bloqueio (ver 5.1.2) - nível de inspeção S3 e NQA 1,0 % do plano de amostragem simples, regime de inspeçãonormal da NBR 5426.

5.2.2 Ensaios por amostragem em lote mensal: ensaios não verificados em 100% do lote, deve ser adotado - nível deinspeção S3 e NQA 1,0 % do plano de amostragem simples, regime de inspeção normal da NBR 5426.

5.2.3 Ensaios de projeto: devem ser realizados no mínimo uma vez por ano ou obrigatoriamente quando houver alteraçãodo projeto/processo ou das especificações de qualquer componente do regulador de pressão. Os ensaios relativos a estaalteração devem ser realizados em 10 peças, sendo que se houver uma única peça reprovada implica na reprovação daalteração. Neste caso, deve ser elaborado laudo do problema/falha com ações corretivas.

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6 Métodos de ensaio6.1 Condições necessárias à execução dos ensaios

6.1.1 Todos os ensaios dos itens 5.1.1 e 5.1.3, devem ser efetuados com temperatura de 20°C + 2°C .

6.1.2 Os valores das vazões em volume de ar comprimido devem ser corrigidos para GLP (gás de referência: propano),usando o fator de conversão 0,80 de ar para GLP.

6.1.3 Devem ser observadas as condições necessárias à segurança, quando do manuseio com ar comprimido ou GLP.

6.1.4 Os ensaios são verificações dos requisitos solicitados na seção 4 e sua periodicidade e amostragem estão definidosna seção 5. A correlação entre os itens das seções 4 e 6, bem como o tipo do ensaio, encontram-se relacionados noanexo D.

6.2 Vida do mecanismo do regulador de pressão (100 000 ciclos)

6.2.1 Aparelhagem

Dispositivo capaz de proporcionar o máximo curso do mecanismo interno.

6.2.2 Corpo-de-prova

Um regulador de pressão montado.

6.2.3 Procedimento

O corpo-de-prova deve ser fixado pelo seu acoplamento de entrada à fonte de ar comprimido através de uma das válvulasde fechamento de ação rápida, liberando a passagem de ar comprimido para a atmosfera.

O corpo-de-prova deve estar com seu sistema de bloqueio manual aberto.

Na posição inicial, a válvula ligada ao acoplamento de saída encontra-se aberta e a válvula ligada ao acoplamento deentrada encontra-se fechada.

Por meio de um dispositivo de sincronização, fechar a válvula ligada ao acoplamento de saída, e abrir ao mesmo tempo aválvula ligada ao acoplamento de entrada. Após o regulador atingir sua pressão de fechamento, fechar a válvula conectadaao acoplamento de entrada e abrir ao mesmo tempo a válvula ligada ao acoplamento de saída, completando-se um cicloquando a pressão de saída do regulador equalizar com a pressão atmosférica.

Após executar o número de ciclos especificados, submeter o corpo-de-prova aos ensaios indicados em 5.1.2.

6.3 Resistência à temperatura

6.3.1 Aparelhagem

Aparelhagem necessária à execução do ensaio:

a) estufa capaz de conter o regulador de pressão e manter uma temperatura de 60°C ;

b) congelador capaz de conter o regulador de pressão e manter uma temperatura de -10°C ;

c) suporte para impedir o contato direto do regulador de pressão com as paredes da estufa ou do congelador.

6.3.2 Corpo-de-prova

Um regulador de pressão montado.

6.3.3 Procedimento

Colocar o corpo-de-prova na estufa a uma temperatura deC15

C060°+

° durante 180 min. Retirar o corpo-de-prova e deixá-lo

durante 60 min em temperatura ambiente antes de realizar os ensaios previstos em 5.1.2.

Se o corpo-de-prova for aprovado, colocá-lo no congelador à temperatura deC0C1010

°°−− , durante 180 min. Deixá-lo durante

60 min em temperatura ambiente antes realizar os ensaios previstos em 5.1.2.

6.4 Resistência à pressão hidrostática interna

6.4.1 Aparelhagem

Conjunto bomba manômetro, capaz de manter uma pressão de 1,68 MPa.

6.4.2 Corpo-de-prova

Um regulador de pressão montado ou corpo com acoplamento de entrada.

6.4.3 Procedimento

O corpo-de-prova deve ser fixado ao dispositivo capaz de vedar este corpo-de-prova e permitir o total preenchimento dacâmara de alta pressão do mesmo com fluido.

Aplicar a pressão hidráulica interna de 1,68 MPa + 0,05 MPa, mantendo esta pressão no mínimo por 5 min.

Durante o ensaio o corpo-de-prova não deve apresentar vazamento ou falhas mecânicas.

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6.5 Resistência à corrosão por agentes atmosféricos

6.5.1 Aparelhagem

Câmara de névoa salina (salt-spray).

6.5.2 Corpo-de-prova

Componentes conforme a seção 4.

6.5.3 Procedimento

O ensaio deve ser executado conforme NBR 8094, sendo que após o mesmo o corpo-de-prova não deve apresentarcorrosão vermelha, devendo ser submetido a ensaios específicos de cada produto.

6.6 Vida do sistema do bloqueio manual (10.000 ciclos)

6.6.1 Aparelhagem

Dispositivo capaz de acionar a abertura e o fechamento do bloqueio manual.

6.6.2 Corpo-de-prova

Um regulador de pressão montado ou sistema de bloqueio manual não-solidário ao corpo.

6.6.3 Procedimento

O corpo-de-prova deve ser fixado ao dispositivo, conectado à fonte de ar comprimido, liberando através do corpo-de-provaa passagem do ar comprimido para a atmosfera, com a pressão de utilização.

Por meio do dispositivo de acionamento, submeter o sistema de bloqueio manual a ciclos de abertura e fechamento emtodo o seu curso, a uma freqüência de 12 ciclos/min a 20 ciclos/min. No caso de reguladores com acionamento da válvulado recipiente de gás posterior ao seu acoplamento, os reguladores devem ser ensaiados em conjunto com esta.

Após executado o número de ciclos especificados, submeter o corpo-de-prova aos ensaios indicados em 5.1.2; caso osistema de bloqueio não seja solidário ao corpo deve ser verificado apenas sua estanqueidade e a estanqueidade do fluxogasoso .

6.7 Verificação da válvula de alívio (quando existente)

6.7.1 Aparelhagem

Aparelhagem necessária à execução do ensaio:

a) dispositivo capaz de fixar o conjunto regulador;

b) válvula de abertura e fechamento de ação rápida.

6.7.2 Corpo-de-prova

Um regulador de pressão montado.

6.7.3 Procedimento

Fixar o corpo-de-prova ao dispositivo e em seguida aplicar pela conexão de saída uma pressão de forma gradativa até oponto em que a abertura da válvula de alívio atinja 5% da vazão máxima conforme tabela 2 (para pressão de entrada de686 kPa). Verificar se a pressão na câmara de baixa pressão se encontra entre 10 kPa e 17 kPa. Caso positivo, fechar ofluxo de ar aplicado na conexão de saída e verificar se a pressão estabilizada, por pelo menos 1 min, na câmara de baixapressão se encontra entre 10 kPa e 17 kPa.

6.8 Resistência dos elastômeros ao butano na fase líquida

6.8.1 Aparelhagem

Aparelhagem necessária à execução do ensaio:

a) recipiente capaz de suportar pressões de no mínimo 1,96 MPa e conter os corpos-de-prova;

b) o recipiente deve ser provido de válvula automática para seu enchimento, bem como válvula de alívio de pressão.O recipiente não deve conter mais de 50% do seu volume total de butano que deve ser suficiente para cobrir totalmenteos corpos-de-prova a serem ensaiados;

c) balança para a determinação das massas com exatidão de até 0,001 g;

d) estufa ventilada capaz de manter temperatura de até 70°C;

e) durômetro Shore A;

f) instrumentos específicos para medição de elastômeros (micrômetros, paquímetros, etc.).

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6.8.2 Corpos-de-prova

Conforme especificado em 4.19 e 4.22.

6.8.3 Procedimento

Os corpos-de-prova devem ser inicialmente pesados e controlados dimensionalmente com exatidão.

Submeter os corpos-de-prova ao butano na fase líquida, durante 24 h.

Retirar os corpos-de-prova e, após 1 h de exposição à temperatura ambiente, efetuar novo controle dimensional,observando se houve alteração de volume.

Verificar se houve aumento ou redução de massa, determinado pela equação:

çãoespecificadavalor100x(M)

MF)-(MI<

onde:

MI é a massa inicial, em gramas;

MF é a massa final, em gramas.

Submeter os mesmos corpos-de-prova à estufa ventilada com temperatura deC5C0C70º

°+° , durante 24 h. Após 30 min do

início do ensaio verificar a presença de bolhas.

Retirar os corpos-de-prova e, após 1 h de exposição à temperatura ambiente, efetuar novo controle dimensional e pe-sagem, observando se houve alteração de volume e massa, bem como rachadura, ressecamento, enrijecimento oupresença de bolhas.

6.9 Resistência mecânica do conjunto regulador

6.9.1 Aparelhagem

Dispositivo capaz de fixar o corpo-de-prova.

6.9.2 Corpo-de-prova

Regulador de pressão montado e com sua válvula de alívio bloqueada (quando existente).

6.9.3 Procedimento

Conectar ao acoplamento de saída do regulador de pressão a tubulação de ar.

Aplicar uma pressão dekPa20

kPa686

+

0durante 5 min sem ocorrer desmontagem dos componentes ou do conjunto.

Após este ensaio verificar estanqueidade do regulador conforme 6.14.

6.10 Tração entre bloqueio manual giratório e corpo do regulador

6.10.1 Aparelhagem

Dispositivo capaz de fixar o corpo-de-prova e aplicar-lhe força de tração.

6.10.2 Corpo-de-prova

Um regulador de pressão montado.

6.10.3 Procedimento

Fixar o regulador de pressão ao dispositivo sem comprometer a resistência do registro em relação ao corpo do regulador, eaplicar uma força de tração no registro de forma gradativa até atingir o valor de 500 N e permanecendo nesta condiçãodurante 3 min. Após este ensaio o regulador deve ser submetido a uma pressão de 7 kPa + 0,7 kPa em sua câmara debaixa pressão para verificação de sua estanqueidade.

6.11 Fadiga da mola de contrapressão (100.000 ciclos)

6.11.1 Aparelhagem

Aparelhagem necessária à execução do ensaio:

a) a mesma utilizada em 6.2 ou dispositivo que realize o curso máximo de trabalho;

b) balança apropriada ou dispositivo específico para calibrar a mola.

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6.11.2 Corpo-de-prova

Uma mola de contrapressão.

6.11.3 Procedimento

Proceder conforme 6.2. Após o ensaio a mola deve atender aos requisitos de 4.24.2.

6.12 Fadiga da mola do sistema de alívio de pressão

6.12.1 Aparelhagem

Balança apropriada ou dispositivo específico para calibrar a mola.

6.12.2 Corpo-de-prova

Uma mola do alívio de pressão.

6.12.3 Procedimento

Medir a mola e, em seguida, por cinco vezes consecutivas, submetê-la ao ensaio de compressão total, após o qual a moladeve atender aos requisitos de 4.26.2.

6.13 Ensaio para verificação da vazão em volume, verificação da estanqueidade do fluxo gasoso do bloqueiomanual com respectivas pressões de entrada e saída

6.13.1 Aparelhagem

Aparelhagem necessária à execução do ensaio:

a) medidor de vazão de forma direta ou indireta;

b) bancada com manômetro, válvula e dispositivos.

6.13.2 Corpo-de-prova

Um regulador de pressão montado.

6.13.3 Procedimento

Fixar o regulador de pressão ao aparelho com o bloqueio manual fechado e em seguida aplicar, pela entrada do reguladorde pressão, uma pressão de 686 kPa + 20 kPa verificando se ocorre estanqueidade.

Se aprovado neste ensaio, prosseguir com o ensaio de vazão e pressão nominal. Abrir o bloqueio manual, e com a mesmapressão na entrada do regulador e vazão conforme especificado na tabela 2 com tolerância de + 50 l/h de ar, verificar se oregulador mantém uma pressão de saída entre 2,10 kPa a 3,25 kPa. Em seguida bloquear a vazão e verificar se a pressãode fechamento se estabiliza em nível igual ou inferior ao especificado na tabela 3.

Se aprovado, aplicar na entrada do regulador uma pressão de 69 kPa + 3 kPa e verificar em seguida se com a vazãoespecificada na tabela 2 com tolerância de + 50 L/h de ar, a pressão de saída se mantêm entre 2,10 kPa e 3,25 kPa.

6.14 Verificação da estanqueidade do conjunto montado (corpo, acoplamento de entrada e de saída)

6.14.1 Aparelhagem

Bancada com manômetro, válvulas e dispositivos.

6.14.2 Corpo-de-prova

Um regulador de pressão montado.

6.14.3 Procedimento

Fixar o regulador de pressão no aparelho e aplicar pela entrada do regulador de pressão uma pressão pneumática de686 kPa ± 20 kPa durante no mínimo 3 s. Verificar em seguida se ocorre vazamento na união entre pino e corpo.Em seguida bloquear o fluxo na entrada do regulador de pressão e aplicar, pela sua saída, uma pressão de7,0 kPa ± 0,7 kPa. Verificar se o vazamento é inferior a 20 cm3/h de GLP (24 cm3/h de ar).

6.15 Bloqueio automático (quando existente)

6.15.1 Aparelhagem

A mesma utilizada em 6.13.

6.15.2 Corpo-de-prova

Um regulador de pressão montado.

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NBR 8473:2001 13

6.15.3 Procedimento

Fixar o regulador de pressão no aparelho e aplicar pela entrada do regulador uma pressão de 686 kPa + 20 kPa.O bloqueio automático deve atuar instantaneamente quando o fluxo vazado situar-se entre os limites especificados em4.35. Em seguida repetir esta verificação com uma pressão de entrada de 69 kPa + 3 kPa.

6.16 Resistência ao impacto (pêndulo)

6.16.1 Aparelhagem

Aparelhagem necessária à execução do ensaio:

a) base constituída por um dispositivo capaz de fixar o regulador de pressão pelo acoplamento de entrada;

b) pêndulo constituído por haste e dotado de uma cunha em sua extremidade, capaz de suportar a colocação depesos, e fixo a 500 mm de altura em relação ao acoplamento de saída do regulador de pressão;

c) balança com resolução de 1 g.

6.16.2 Corpo-de-prova

Um regulador de pressão montado.

6.16.3 Procedimento

O dispositivo deve ser calibrado de tal modo que seja simulada a situação real de ensaio. Com o dispositivo já preparadopara o ensaio, colocar o pêndulo a 90° ± 2° e posicionar a cunha no centro da balança, verificando se a massa equivalenteda haste, pesos e cunha nesta disposição é de 1,0 kg ± 0,03 kg, resultando em uma energia mínima de 5 J. Esta energiadeve ser verificada através da seguinte equação:

E = m . g . H

onde:

E é a energia de impacto, em Joules;

m é a massa equivalente da haste, pesos e cunha, em quilogramas;

g é a aceleração da gravidade, em metros por segundo ao quadrado;

H é a distância do centro do eixo de fixação do pêndulo até o centro da cunha, em metros.

Após garantir a configuração com energia mínima de impacto, fixar o regulador de pressão à base pelo acoplamento deentrada, de modo que o acoplamento de saída fique posicionado a uma altura de 500 mm ± 5 mm em relação à fixação dopêndulo. Posicionar o pêndulo a 90° ± 2° em relação à base de fixação. Liberar o pêndulo, permitindo que o acoplamentode saída do corpo-de-prova sofra um impacto perpendicular à sua linha de centro, causado pela cunha, de forma que opêndulo, cause o impacto entre o primeiro e o segundo anel do acoplamento de saída, ou no caso de outros acoplamentosde saída, aproximadamente no centro da rosca. Após o ensaio verificar a estanqueidade do regulador conforme 6.14.

6.17 Resistência à tração na tampa

6.17.1 Aparelhagem

Dispositivo capaz de fixar o corpo-de-prova, permitindo que este seja submetido a uma força de tração conforme 4.7.6.

6.17.2 Corpo-de-prova

Um regulador de pressão montado.

6.17.3 Procedimento

Fixar o regulador de pressão ao dispositivo, sem comprometer a resistência da tampa em relação ao corpo, e aplicar uma

força de tração na tampa gradativamente até atingir o valor calculado em 4.7.6 com tolerância Nde500

+, conforme

diâmetro da câmara de baixa pressão. Aguardar durante 3 min e em seguida realizar ensaio de estanqueidade conforme6.14.

6.18 Resistência à tração no balancim/eixo

6.18.1 Aparelhagem

Dispositivo capaz de fixar o corpo-de-prova, permitindo que este seja submetido a uma força de tração conforme 4.18 e4.20.

6.18.2 Corpo-de-prova

Um corpo do regulador de pressão provido do conjunto eixo e balancim.

6.18.3 Procedimento

Aplicar sobre o balancim uma força de tração de forma gradativa no ponto de contato com o estribo até atingirN10N070

+.

Aguardar durante 1 min e verificar se o balancim e o eixo não estão danificados ou deformados.

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6.19 Resistência à tração no estribo

6.19.1 Aparelhagem

Dispositivo capaz de fixar o corpo-de-prova, permitindo que este seja submetido a uma força de tração conforme 4.21.

6.19.2 Corpo-de-prova

Um estribo.

6.19.3 Procedimento

Aplicar sobre o estribo uma força de tração de forma gradativa até atingirN20N0200

+. Aguardar durante 1 min e verificar se o

estribo não se encontra danificado ou deformado.

6.20 Impacto (queda livre)

6.20.1 Aparelhagem

A aparelhagem necessária à execução do ensaio é a seguinte:

a) dispositivo dotado de pinça de abertura rápida, capaz de suportar o regulador de pressão, montado na posição ver-tical, pelo acoplamento de saída;

b) suporte com uma haste vertical capaz de suportar a pinça e manter a parte inferior do regulador de pressão montado,preso a esta pinça a 1 000 mm de altura em relação à base;

c) base constituída por uma laje de concreto liso e nivelado ou granito polido, com a espessura mínima de 30 mm esuperfície suficiente para conter o suporte com a haste vertical e receber o impacto do regulador de pressão montado.

6.20.2 Corpo-de-prova

Um regulador de pressão montado.

6.20.3 Procedimento

O corpo-de-prova deve ser fixado à pinça de abertura rápida, sendo este conjunto montado no suporte com haste vertical,de modo que a altura da parte inferior do corpo-de-prova em relação à base nivelada seja de 1 000 mm + 20 mm. Liberar ocorpo-de-prova, permitindo que este sofra o impacto com a base nivelada. Em seguida submeter o regulador de pressãomontado aos ensaios indicados em 5.1.2.

6.21 Resistência do engate do CLIP-ON

6.21.1 Aparelhagem

Dispositivo capaz de fixar o corpo-de-prova, permitindo que este seja submetido a uma força de tração.

6.21.2 Corpo-de-prova

Regulador CLIP-ON montado.

6.21.3 Procedimento

O regulador de pressão deve ser engatado a um dispositivo com massa dekg2kg040

+e ser suspenso, por pontos que não

influenciem na resistência do acoplamento de entrada, durante 5 min, sem danificar o acoplamento de entrada. Após oensaio, verificar a estanqueidade do regulador conforme 6.14.

6.22 Resistência dos termoplásticos ao butano na fase líquida

6.22.1 Aparelhagem

Aparelhagem necessária à execução do ensaio:

a) recipiente capaz de suportar pressões de no mínimo 1,96 MPa e conter os corpos-de-prova;

b) o recipiente deve ser provido de válvula automática para seu enchimento, bem como válvula de alívio de pressão.O recipiente não deve conter mais de 50% do seu volume total de butano que deve ser suficiente para cobrir totalmenteos corpos-de-prova a serem ensaiados;

c) balança para a determinação das massas com exatidão de até 0,001 g;

d) estufa ventilada capaz de manter temperatura de até 70°C;

6.22.2 Corpo-de-prova

Devem ser utilizados os próprios componentes.

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NBR 8473:2001 15

6.22.3 Procedimento

Os corpos-de-prova devem ser inicialmente pesados e controlados dimensionalmente com exatidão.

Submeter os corpos-de-prova ao butano na fase líquida, durante 24 h.

Retirar os corpos-de-prova e, após 1 h de exposição à temperatura ambiente, efetuar novo controle dimensional, obser-vando se houve alteração de volume.

Verificar se houve aumento ou redução de massa, determinado pela equação:

módulo)(em%[]1,0100x(MI)

MF)-(MI<

onde:

MI é a massa inicial; em gramas;

MF é a massa final, em gramas.

Submeter os mesmos corpos-de-prova à estufa ventilada com temperatura deC50C070°+° , durante 24 h.

Retirar os corpos-de-prova e, após 1 h de exposição à temperatura ambiente, efetuar novo controle dimensional epesagem, observando se houve alteração de volume e massa, bem como rachadura. Após este ensaio, os componentestermoplásticos devem ser submetidos aos ensaios de resistência mecânica e à tração específicos para cada um, segundoseus critérios de aprovação.

6.23 Capacidade de corte de fluxo gasoso

6.23.1 Aparelhagem

Dispositivo capaz de fixar o corpo-de-prova (idem a 6.9.1).

6.23.2 Corpo-de-prova

Sistema de bloqueio manual que atua na baixa pressão independente ou montado no conjunto regulador ou parte deste.

6.23.3 Procedimento

Aplicar uma pressão de 686 kPa + 20 kPa, durante no mínimo 30 s pela entrada do sistema de bloqueio manual que deveestar na posição fechada e verificar se o vazamento é inferior a 24 cm3/h de ar após o acoplamento de saída.

6.24 Vida do sistema de vedação do bloqueio manual giratório

6.24.1 Aparelhagem

Dispositivo capaz de promover rotação entre o registro e o corpo.

6.24.2 Corpo-de-prova

Um regulador de pressão montado.

6.24.3 Procedimento

Girar o registro em relação ao corpo ou vice-versa, de modo a promover 3 voltas completas (360o) e consecutivas para omesmo sentido num intervalo de 8 segundos e em seguida o mesmo movimento porém em sentido oposto. Esta seqüênciade movimentos é considerada um ciclo, devendo serem realizados 240 ciclos. Após o ensaio o regulador deve sersubmetido a uma pressão de 7,0 kPa + 0,7 kPa em sua câmara de baixa pressão para verificação de sua estanqueidadeconforme 6.14.

NOTA - O anexo C apresenta o relacionamento entre os itens dos requisistos (seção 4) e os itens dos métodos de ensaio (seção 6).

7 Marcação e embalagem

7.1 Marcação

Todos os reguladores de pressão devem possuir inscrições permanentes e visíveis, com os seguintes dados:

a) marca ou nome do fabricante;

b) número desta Norma;

c) sentido do fluxo;

d) identificação da validade constando mês e ano ou prazo de validade desde que esteja identificado o mês e ano defabricação;

e) Indústria Brasileira (Made in Brazil) ou país de origem;

f) pressão nominal de saída, em quilopascal;

g) vazão nominal em massa, em quilograma por hora de GLP;

h) modelo.

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NBR 8473:200116

7.2 Embalagem

7.2.1 A fim de garantir sua integridade, todo regulador de pressão deve ser acondicionado em embalagem individual,acompanhado de instruções, podendo conter acessórios.

7.2.2 Na embalagem individual devem constar no mínimo as seguintes informações: características técnicas dosreguladores (aplicação, pressão nominal de saída e vazão nominal em massa), instrução de instalação, composição doproduto (identificação dos materiais empregados), garantia e prazo de validade; além de mencionar que na ocasião dainstalação o aperto pode ser manual, sem uso de ferramentas.

7.2.3 Na embalagem individual devem constar as conexões de entrada e saída do regulador, caso não estejammencionadas no regulador.

8 Aceitação e rejeição

Todo regulador de pressão que não atender os requisitos desta Norma deve ser rejeitado.

Quando a amostra for representativa de um lote, a sua rejeição por não atender as condições especificadas nesta Normaimplica a rejeição de todo o lote que ela representa.

No lote rejeitado é permitido ao fabricante realizar reparos necessários, colocando os produtos nas condições estabelecidaspor esta Norma.

Este lote deve ser submetido novamente a todos os ensaios especificados nesta Norma. Se nestes ensaios os resultadosforem insatisfatórios, todo o lote deve ser rejeitado.

Em caso de dúvida referente à legitimidade da documentação, todo o lote representativo é rejeitado. Neste caso, épermitido ao fabricante a realização de todos os ensaios correspondentes, na presença do comprador.

________________

/ANEXOS

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NBR 8473:2001 17

Anexo A (normativo)Especificação de ensaios complementares para materiais termoplásticos

Os materiais utilizados devem possuir características superiores aos valores indicados na tabela A.1 e A.2.

Tabela A.1 - Características mínimas de materiais termoplásticos (corpo)

Propriedades Norma Método/condições de ensaio Valor mínimo

Mecânicas

- alongamento

- resistência à flexão

- resistência ao impacto

ISO R 527

ISO 178

ISO 180

23°C

23°C

Método 1 a 23°C*)

1%

150 MPa

30 kJ/m2

Térmicas

temperatura de amolecimentoVICAT

ISO R306 200°C

*)O corpo-de-prova deve ser fixado verticalmente, de modo que o plano inferior do entalhe coincida com o plano-suporte de

fixação. Efetuar o impacto do lado entalhado.

Tabela A.2 - Temperatura de amolecimento de materiais termoplásticos (demaiscomponentes)

Propriedade Térmica Norma Valor mínimo

temperatura deamolecimento VICAT

ISO R306 120°C

NOTA - As normas apresentadas acima são de referência.

________________

/ANEXO B

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NBR 8473:200118

Anexo B (informativo)Modelos de regulador de pressão - Componentes

Figura B.1 - Modelo de regulador de pressão

Page 19: Abnt - Nbr 8473 - Regulador de Baixa Pressao para Gas Liqüefeito de Petroleo (glp

NBR 8473:2001 19

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NBR 8473:200120

Anexo C (normativo)Tipos de acoplamento, desempenho e afastamento

Dimensões em milímetros

Figura C.1 - Tipos de acoplamentos de entrada

(*)Quando não redondo, entre vértices (12,4 + 0,4) mm.

NOTA - Tolerância geral + 0,1 mm.

Page 21: Abnt - Nbr 8473 - Regulador de Baixa Pressao para Gas Liqüefeito de Petroleo (glp

NBR 8473:2001 21

Dimensões em milímetros

Figura C.2 - Tipos de acoplamento de saída

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NBR 8473:200122

Figura C.3 - Gráfico de desempenho

Dimensões em milímetros

Figura C.4 - Afastamento entre manopla e regulador

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/ANEXO D

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NBR 8473:2001 23

Anexo D (informativo)Relacionamento entre os requisitos e os métodos de ensaio

Assunto Item dorequisito(seção 4)

Item do método de ensaio(seção 6)

Tipo do ensaio

Intercambiabilidade/Permutabilidade 4.1.1 Projeto

Materiais 4.3 6.9/6.17/6.18/6.19/6.22Anexo A

Projeto

Temperatura 4.6 6.3 Amostragem

Impacto (queda livre) 4.7.1 6.20 Amostragem

Vida do mecanismo (100 000 ciclos) 4.7.2 6.2 Projeto

Impacto (pêndulo) 4.7.3 6.16 Projeto

Resistência mecânica 4.7.4 6.9 Amostragem

Estanqueidade do conjunto 4.7.5 6.14 Rotina

Tração na tampa 4.7.6 6.17 Amostragem

Pressão interna pneumática/hidrostática do corpo 4.8.1 Especificação dematerial/6.4/ 6.9

Projeto

Resistência mecânica de roscas para acoplamento 4.8.2 Torque Projeto

Características de materiais termoplásticos 4.8.3 Anexo A Projeto

Tampa 4.9 Especificação de material Projeto

Sobretampa 4.10 Especificação de material Projeto

Interrupção de fluxo do bloqueio manual 4.11.1 6.13 Rotina

Pressão hidrostática/pneumática do sistema de bloqueiomanual

4.11.2 6.4/6.23 Projeto

Estanqueidade do sistema de bloqueio manual 4.11.3 6.14 Rotina

Vida do sistema de bloqueio manual (10 000 ciclos) 4.11.4 6.6 Projeto

Torque do sistema de bloqueio manual 4.11.5 Torque Amostragem

Sistema de bloqueio manual fixados através de anel trava 4.11.6 6.24/6.10 Amostragem

Capacidade de corte do fluxo gasoso 4.11.7 6.23 Amostragem

Pressão hidrostática do pino 4.12.1 Especificação de material/6.4 Projeto

Torque do pino 4.12.2 Torque Amostragem

Impacto (pêndulo) do pino 4.12.3 6.16 Projeto

Curso do pino de acionamento/Forma do pino 4.12.4/4.12.5 Dimensional Projeto

Borboleta 4.13.1 Especificação de material Projeto

Torque da borboleta (20 N.m) 4.13.2 Torque Amostragem

Tração da rosca de fixação da borboleta 4.13.3 - Projeto

Acoplamento de saída 4.14.1 Especificação de material6.9/6.14 6.16

Projeto

Válvula de alívio 4.15 6.7 Amostragem

Injetor 4.17/4.8.1 Especificação de material/6.4/6.9

Projeto

Balancim 4.18.1 Especificação de material Projeto

Tração no balancim 4.18.2 6.18 Amostragem

Obturador (elastômero) 4.19 6.8 Amostragem

Tração no eixo 4.20.1 6.18 Amostragem

Salt-spray no eixo 4.20.2 6.5 Amostragem

Estribo 4.21.1 Especificação de material Projeto

Tração no estribo 4.21.2 6.19 Amostragem

Membrana 4.22.1/4.22.2 6.8 Amostragem

Disco 4.23.1 Especificação de material Projeto

Resistência pressão pneumática 4.23.4 6.9 Amostragem

Page 24: Abnt - Nbr 8473 - Regulador de Baixa Pressao para Gas Liqüefeito de Petroleo (glp

NBR 8473:200124

Relacionamento entre os requisitos e os métodos de ensaio (conclusão)

AssuntoItem do requisito

(seção 4)Item do método de ensaio

(seção 6) Tipo do ensaio

Salt-spray na mola de contrapressão 4.24.1 6.5 Amostragem

Fadiga da mola de contrapressão (100 000 ciclos) 4.24.2 6.11 Amostragem

Tope da mola 4.25.1 Especificação de material Projeto

Salt-spray no tope da mola 4.25.4 6.5 Amostragem

Salt-spray da mola de alívio de pressão 4.26.1 6.5 Amostragem

Fadiga da mola de alívio de pressão 4.26.2 6.12 Amostragem

Salt-spray nos elementos para fixação 4.27 6.5 Amostragem

Desempenho do regulador 4.28 6.13 Rotina

Acoplamento de entrada e saída 4.29.1 / 4.29.2 Especificação de material/figuras C1 e C2.

Tipo

Acoplamento de entrada e saída 4.29.3 6.8 / 6.16/Torque Amostragem

Gráfico de desempenho 4.30 Figura C3 Projeto

Características geométricas do conjunto regulador 4.31 Figura C4 Projeto

Pressão do fechamento 4.34 6.13 Rotina

Bloqueio automático 4.35 6.15 Amostragem

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