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© IEC 2006 - © ABNT 2008

  NORMABRASILEIRA

ABNT NBRIEC

60079-7

 Primeira edição11.02.2008

Válida a partir de11.03.2008

Versão Corrigida16.04.2010

Atmosferas explosivas – Parte 7: Proteção deequipamentos por segurança aumentada “e”

Explosive atmospheres – Part 7: Equipment protection by increased safety

Palavras-chave: Atmosfera explosiva. Tipo de proteção “e”. Segurançaaumentada.Descriptors: Explosive atmosphere. Type of protection “e”. Increased safety.

ICS 29.260.20

ISBN 978-85-07-01349-5 

Número de referência ABNT NBR IEC 60079-7:200873 páginas

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Sumário Página 

Prefácio Nacional........................................................................................................................................................v 

1 Escopo............................................................................................................................................................1 

2 Referências normativas ................................................................................................................................1 

3 Termos e definições......................................................................................................................................3 

4 Requisitos construtivos para todos os equipamentos elétricos .............................................................6 4.1 Generalidades................................................................................................................................................6 4.2 Conexões elétricas........................................................................................................................................6 4.3 Distância de isolação ....................................................................................................................................9 4.4 Distâncias de escoamento .........................................................................................................................14 4.5 Materiais elétricos isolantes sólidos.........................................................................................................15 

4.6 Enrolamentos...............................................................................................................................................15 4.7 Limitações de temperatura.........................................................................................................................16 4.8 Fiações internas ao equipamento..............................................................................................................18 4.9 Grau de proteção provido pelos invólucros.............................................................................................18 4.10 Dispositivos de fixação...............................................................................................................................18 

5 Requisitos suplementares para equipamentos elétricos especiais ......................................................19 5.1 Generalidades..............................................................................................................................................19 5.2 Máquinas elétricas girantes .......................................................................................................................19 5.3 Luminárias....................................................................................................................................................24 5.4 Capacetes com luminárias e luminárias de mão .....................................................................................28 5.5 Instrumentos de medição e transformadores para instrumentos..........................................................29 5.6 Outros transformadores que não para instrumentos de medição.........................................................29 5.7 Baterias.........................................................................................................................................................30 5.8 Caixas de ligação e de junção para utilização geral................................................................................35 5.9 Aquecedores resistivos (exceto traceamento resistivo).........................................................................35 5.10 Outros equipamentos elétricos..................................................................................................................37 

6 Verificações de tipo e ensaios de tipo ......................................................................................................38 6.1 Rigidez dielétrica .........................................................................................................................................38 6.2 Máquinas elétricas girantes .......................................................................................................................38 6.3 Luminárias projetadas para alimentação direta da rede.........................................................................40 6.4 Instrumentos de medição e transformadores para instrumentos..........................................................42 6.5 Outros transformadores que não para instrumentos de medição.........................................................43 6.6 Baterias secundárias...................................................................................................................................43 6.7 Caixas de ligação e de junção para utilização geral................................................................................46 6.8 Elementos aquecedores resistivos e unidades de aquecimento resistivo...........................................46 

6.9 Ensaios do material de isolação dos terminais .......................................................................................47 7 Verificações de rotina e ensaios de rotina................................................................................................48 7.1 Ensaios dielétricos......................................................................................................................................48 7.2 Ensaios dielétricos para baterias ..............................................................................................................49 7.3 Ensaios de sobretensão entre espiras......................................................................................................49 

8 Certificados de componentes Ex...............................................................................................................49 8.1 Generalidades..............................................................................................................................................49 8.2 Terminais......................................................................................................................................................49 

9 Marcação e instruções................................................................................................................................49 9.1 Marcação geral.............................................................................................................................................49 9.2 Instruções para utilização ..........................................................................................................................51 

9.3 Marcações de advertência..........................................................................................................................52 Anexo A (normativo)  Motores do tipo gaiola – Métodos de ensaio e de cálculo............................................... 53 

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Anexo B (normativo) Ensaios de tipo para formas construtivas particulares de elementos de aquecimentoresistivo ou dispositivos de aquecimento resistivo (exceto traceamento resistivo)...........................55 

B.1 Dispositivos de aquecimento resistivos sujeitos a esforços mecânicos .............................................55 B.2 Dispositivos ou elementos de aquecimento resistivos adequados para imersão............................... 55 B.3 Dispositivos ou elementos de aquecimento resistivos com material isolante higroscópico.............55 B.4 Verificação da temperatura-limite de dispositivos de aquecimento resistivos (exceto traceamento

resistivo).......................................................................................................................................................55 B.4.2Dispositivos de aquecimento resistivo protegidos por um dispositivo de proteção de acordo com

5.9.12.............................................................................................................................................................55 Anexo C (informativo) Motores do tipo gaiola – Proteção térmica em operação...............................................57 

Anexo D (informativo)  Dispositivos e elementos de aquecimento resistivo – Proteção elétrica adicional ....58 Anexo E (informativo) Combinações de terminais e condutores e caixas de junção para utilização geral....59  

Anexo F (informativo) Dimensões de condutores de cobre .................................................................................61 Anexo G (informativo) Avaliação de risco de descarga potencial de enrolamento de estator – Fatores de

risco de ignição ...........................................................................................................................................62 Anexo H (normativo) Procedimento de ensaio para lâmpadas T8, T10 e T12....................................................63 

H.1 Ensaio de pulso assimétrico......................................................................................................................63 

H.2 Ensaio de potência assimétrica .................................................................................................................65 Anexo I (informativo) Introdução de um método alternativo de avaliação de risco incluindo os ‘Níveis deProteção de Equipamento’ (EPL) para equipamentos Ex .......................................................................68

Bibliografia ................................................................................................................................................................73Figura 1 — Determinação das distâncias de isolação e de escoamento ...........................................................14Figura 2 — Valores mínimos de tempo t E de motores em função da relação da corrente de partida I A /I N .....22Figura 3 — Arranjo para ensaio de vibração de luminárias.................................................................................42Figura A.1 — Diagrama ilustrando a determinação do tempo t E .........................................................................54Figura E.1 — Exemplo de tabela de arranjo definido de terminal/condutor ......................................................60Figura H.1 — Circuito de ensaio de pulso assimétrico ........................................................................................64Figura H.2 — Circuito de detecção de potência assimétrica...............................................................................66Figura H.3 — Fluxograma – Ensaio de potência assimétrica..............................................................................67Tabela 1 — Distâncias de isolação e de escoamento...........................................................................................10Tabela 2 — Índice comparativo de resistência superficial de materiais isolantes............................................14Tabela 3 — Limites de temperatura para enrolamentos isolados.......................................................................17Tabela 4 — Fatores de risco na avaliação do risco potencial de centelhamento no entreferro do

rotor tipo gaiola ...........................................................................................................................................21Tabela 5 — Distância mínima entre a lâmpada e a tampa de proteção ..............................................................25Tabela 6 — Distâncias de escoamento e isolação para bases de lâmpadas roscadas....................................25Tabela 7 — Resistência ao efeito de correntes de curto-circuito........................................................................29Tabela 8 — Misturas para ensaio de explosão......................................................................................................39Tabela 9 — Torque de inserção e torque mínimo de remoção............................................................................40Tabela 10 — Valores para ensaios de tração.........................................................................................................48

Tabela 11 — Distâncias de isolação e de escoamento para bases de lâmpadas roscadas.............................52Tabela 12 — Texto de advertência das marcações...............................................................................................52

Tabela F.1 — Seções transversais nominais normalizadas de condutores de cobre ......................................61

Tabela G.1 — Fatores de risco na avaliação do risco potencial de descarga noenrolamento do estator...............................................................................................................................62

Tabela I.1 — Relação tradicional entre EPL para Zonas (sem avaliação adicional de risco)...........................70

Tabela I.2 — Descrição da proteção proporcionada contra o risco de ignição.................................................71

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Atmosferas explosivas – Parte 7: Proteção de equipamentos por segurançaaumentada “e”

1 Escopo

Esta parte da ABNT NBR IEC 60079 especifica os requisitos para projeto, construção, ensaios e marcaçãode equipamentos elétricos com tipo de proteção de segurança aumentada “e” destinados para utilizaçãoem atmosferas explosivas. Esta norma se aplica a equipamentos elétricos com tensão nominal que não exceda11 kV eficaz c.a. ou c.c. Medidas adicionais são aplicadas para assegurar que o equipamento não produza arcos,centelhas ou temperaturas excessivas em operação normal e sob condições anormais especificadas.

Esta Norma suplementa e modifica os requisitos gerais da ABNT NBR IEC 60079-0. Quando um requisito destanorma conflita com um requisito da ABNT NBR IEC 60079-0, o requisito desta norma é precedente.

NOTA A segurança aumentada “e” pode prover um nível de proteção de equipamento (EPL) Mb ou Gb. Para informaçõesadicionais sobre EPL, ver Anexo I.

2 Referências normativas

Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação deste documento. Para referências datadas,aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas, aplicam-se as edições mais recentesdo referido documento (incluindo emendas).

IEC 60034-1, Rotating electrical machines – Part 1: Rating and performance

IEC 60034-5, Rotating electrical machines – Part 5: Degrees of protection provided by the internal design ofrotating electrical machines (IP code) – Classification

IEC 60044-6, Instrument transformers – Part 6: Requirements for protective current transformers for transient performance

 ABNT NBR NM IEC 60050-4261), Equipamentos elétricos para atmosferas explosivas – Terminologia 

IEC 60061-1, Lamp caps and holders together with gauges for the control of interchangeability and safety –Part 1: Lamp caps

IEC 60061-2, Lamp caps and holders together with gauges for the control of interchangeability and safety –Part 2: Lampholders

IEC 60064, Tungsten filament lamps for domestic and similar general lighting purposes – Performancerequirements

IEC 60068-2-6, Environmental testing – Part 2: Tests – Test Fc: Vibration (sinusoidal)

1) 

Nota da tradução: Ver comentários no Prefácio Nacional.

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IEC 60068-2-27:1987, Environmental testing – Part 2: Tests – Test Ea and guidance: Shock

IEC 60068-2-42, Environmental testing – Part 2-42: Tests – Test Kc: Sulphur dioxide test for contacts andconnections

 ABNT NBR IEC 60079-0:2006 2), Equipamentos elétricos para atmosferas explosivas – Parte 0: Requisitos gerais 

 ABNT NBR IEC 60079-1 1), Equipamentos elétricos para atmosferas explosivas – Parte 1: invólucros a prova deexplosão "d"

IEC 60079-11 – Electrical Apparatus for Explosive Gas Atmospheres – Part 11: Intrinsic Safety "i"  

IEC 60085, Electrical insulation – Thermal classification 

 ABNT NBR IEC 60112 1), Método para a determinação dos índices de resistência e de comparação ao trilhamentodos materiais isolantes sólidos

IEC 60228, Conductors of insulated cables

IEC 60238, Edison screw lampholders

IEC 60317-3:2004, Specifications for particular types of winding wires – Part 3: Polyester enamelled round copperwires, class 155

IEC 60317-7:1990, Specifications for particular types of winding wires – Part 7: Polyimide enamelled round copperwire, class 220

IEC 60317-8:19901)

, Specifications for particular types of winding wires – Part 8: Polyesterimide enamelled roundcopper wire, class 180

IEC 60317-13:1990 1), Specifications for particular types of winding wires – Part 13: Polyester or polyesterimideovercoated with polyamide-imide enamelled round copper wire, class 200

IEC 60364-3, Electrical installations of buildings – Part 5-55: Selection and erection of electrical equipment – Otherequipment

IEC 60400, Lampholders for tubular fluorescent lamps and starterholders 

 ABNT NBR IEC 60432-1 1), Especificações de segurança para lâmpadas incandescentes - Parte 1: Lâmpadas com

filamento de tungstênio para uso doméstico e iluminação geral similar  

 ABNT NBR IEC 60529 1), Graus de proteção providos por invólucros (Código IP)

IEC 60664-1:1992, Insulation coordination for equipment within low-voltage systems – Part 1: Principles,requirements, and tests

 ABNT NBR IEC 60947-1 1), Dispositivos de manobra e comando de baixa tensão – Parte 1: Regras gerais 

2) Nota da tradução: Ver comentários no Prefácio Nacional.

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 ABNT NBR IEC 60947-7-1 1), Dispositivos de manobra e controle de baixa tensão - Parte 7: Dispositivos auxiliares- Seção 1: Conectores elétricos para condutores elétricos de cobre

 ABNT NBR IEC 60947-7-2 1), Dispositivos de manobra e controle de baixa tensão - Parte 7: Dispositivos auxiliares

- Seção 2: Conectores elétricos para condutores de proteção em cobre 

IEC 60999-1, Connecting devices – Electrical copper conductors – Safety requirements for screw-type andscrewless-type clamping units – Part 1: General requirements and particular requirements for clamping unitsfor conductors from 0,2 mm

2  up to 35 mm

2  (included)

IEC 60999-2, Connecting devices – Electrical copper conductors – Safety requirements for screw-type andscrewless-type clamping units – Part 2: Particular requirements for clamping units for conductors above 35 mm

2

up to 300 mm2  (included)

IEC 61195:1999, Double-capped fluorescent lamps – Safety specifications

IEC 61347-2-3:2000, Lamp controlgear – Part 2-3: Particular requirements for a.c. supplied electronic ballasts forfluorescent lamps. Amendment 1(2004), Amendment 2 (2006)

 ABNT NBR IEC 62086-1 3), Equipamentos elétricos para atmosferas explosivas – Traceamento elétrico resistivo –Parte 1: Requisitos gerais

ISO 2859-1, Sampling procedures for inspection by attributes – Part 1: Sampling schemes indexed by acceptancequality limit (AQL) for lot-by-lot inspection

3 Termos e definições

Para os efeitos deste documento, aplicam-se os termos e definições da ABNT NBR IEC 60079-0 e os seguintes.

Para as definições de quaisquer outros termos, particularmente aqueles de maior natureza geral, recomenda-seque a referência seja feita à ABNT NBR NM IEC 60050(426) ou outras partes apropriadas do IEV (InternationalElectrotechnical Vocabulary).

3.1distância de isolaçãomenor distância no ar entre duas partes condutoras

3.2conexões (de fábrica)

terminações destinadas a conexões durante o processo de fabricação sob condições controladas3.3conexões (fiação de campo)terminações destinadas a conexões pelo usuário, no campo

3.4distância de escoamentomenor distância entre duas partes condutoras ao longo da superfície de um material isolante

3) Nota da tradução: Ver comentários no Prefácio Nacional.

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3.5segurança aumentada "e"tipo de proteção aplicado a equipamentos elétricos nos quais medidas adicionais são aplicadas de formaa proporcionar segurança aumentada contra a possibilidade de temperaturas excessivas e a ocorrência de arcos

e centelhas em serviço normal ou sob condições anormais especificadasNOTA 1 Este tipo de proteção é representada por um “e”. As “medidas adicionais” são aquelas requeridas paraa conformidade com esta norma.

NOTA 2 Equipamentos que produzam arcos ou centelhas em serviço normal são excluídos por esta definição de segurançaaumentada.

3.6corrente inicial de partidaI A valor eficaz mais elevado da corrente absorvida por um motor de c.a. quando em repouso ou por um eletroímã dec.a. com sua armadura travada na posição de maior entreferro, quando alimentado pela tensão e freqüêncianominais

NOTA Fenômenos transitórios são ignorados.

3.7temperatura-limitetemperatura máxima admitida para equipamento ou partes do equipamento, igual à menor das duas temperaturasdeterminadas por

a) risco de ignição da atmosfera explosiva,

b) estabilidade térmica do material utilizado.

NOTA Esta temperatura pode ser a temperatura máxima de superfície (ver 3.18 e Seção 5 da ABNT NBR IEC 60079-0)

ou um valor menor (ver 4.7).

3.8serviço normal, motoresoperação contínua no valor nominal da placa de dados (ou conjunto de valores nominais), incluindo condições departida

3.9corrente dinâmica nominalI dyn valor de pico da corrente, cujo efeito dinâmico o equipamento elétrico pode sustentar sem se danificar

3.10

corrente térmica nominalI th valor eficaz da corrente requerido para aquecer um condutor dentro de 1 s a partir da temperatura alcançada pelacondição de serviço, na temperatura ambiente máxima, para alcançar a temperatura que não excedaa temperatura-limite

3.11tensão nominalvalor da tensão declarado pelo fabricante para um componente, dispositivo ou equipamento e para o qualas características de operação e desempenho são referidas

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3.12elemento de aquecimento e equipamento de aquecimento resistivo

3.12.1

elemento de aquecimento resistivoparte de um equipamento de aquecimento resistivo, compreendendo um ou mais resistores de aquecimento,tipicamente constituídos por condutores metálicos ou por um material eletricamente condutivo, adequadamenteisolado e protegido

3.12.2equipamento de aquecimento resistivoequipamento compreendendo uma montagem de um ou mais elementos de aquecimento resistivo associados comquaisquer dispositivos necessários para assegurar que a temperatura-limite não seja excedida

NOTA Não é requerido que os dispositivos necessários para assegurar que a temperatura-limite seja excedida devampossuir tipo de proteção “e”, ou qualquer tipo de proteção quando eles são instalados fora da área classificada.

3.12.3objeto a ser aquecidoobjeto ao qual o elemento ou equipamento de aquecimento resistivo é aplicado

3.12.4característica de autolimitação de temperaturacaracterística segundo a qual a saída térmica de um elemento de aquecimento resistivo, na sua tensão nominal,decresce à medida que a temperatura de seu meio ambiente aumenta, até que o elemento alcance a temperaturana qual sua saída térmica é reduzida para um valor no qual a temperatura não mais aumente

NOTA Nesta condição, a temperatura da superfície do elemento é então aquela de seu meio ambiente.

3.12.5projeto estabilizado

conceito onde a temperatura de um elemento ou equipamento de aquecimento resistivo, por projeto ou utilização,estabilizará a sua temperatura abaixo da temperatura-limite, sob as condições mais desfavoráveis, sema necessidade de um dispositivo de segurança para limitar a temperatura

3.13corrente de curto-circuitoI sc máximo valor eficaz da corrente de curto-circuito que o equipamento pode ser submetido em serviço

NOTA Este valor máximo é registrado na documentação de acordo com a Seção 24 da ABNT NBR IEC 60079-0.

3.14relação da corrente de partida

I A /I N relação entre a corrente de partida inicial I  A e a corrente nominal I N 

3.15tempot E tempo, em segundos, necessário para o enrolamento do rotor ou de um estator alimentado em c.a., com suacorrente de partida inicial I  A  , atingir a temperatura-limite a partir da temperatura alcançada em serviço nominal,na temperatura ambiente máxima (ver Figura A.1)

3.16traceamento elétricodispositivo projetado com a finalidade de produzir calor pelo princípio da resistência elétrica e tipicamente

composto por um ou mais condutores metálicos ou um material eletricamente condutivo, adequadamente isoladoeletricamente e protegido

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3.17tensão de trabalhomaior valor eficaz da tensão c.a. ou c.c. que pode ocorrer através de qualquer isolamento quando o equipamentoé alimentado à tensão nominal

NOTA 1 Transientes são desprezados.

NOTA 2 São levadas em consideração tanto as condições de circuito aberto como as condições normais de operação.

4 Requisitos construtivos para todos os equipamentos elétricos

4.1 Generalidades

Os requisitos construtivos desta Seção aplicam-se, salvo indicação em contrário na Seção 5, a todosos equipamentos elétricos com o tipo de proteção “e” e são complementados para determinados equipamentos

elétricos pelos requisitos suplementares da Seção 5.

4.2 Conexões elétricas

4.2.1 Generalidades

Conexões elétricas são subdivididas naquelas para fiações para conexões externas e internas e em tipospermanentes e tipos reconectáveis/religáveis, de forma a facilitar o detalhamento dos requisitos apropriados.

Cada tipo deve, conforme aplicável:

a) ser construído de forma que os condutores não possam deslizar de suas posições destinadas durante

o aperto de um parafuso ou após a sua inserção;

b) proporcionar meios de evitar o afrouxamento da conexão em serviço;

c) ser de tal forma que o contato seja assegurado sem danos aos condutores que possam prejudicara capacidade do condutor em atender à sua função, mesmo se condutores encordoados forem utilizados emconexões destinadas para conexão direta de um condutor singelo;

d) proporcionar uma força de compressão para assegurar pressão de contato em serviço;

e) ser construído de forma que o contato proporcionado não seja sensivelmente prejudicado por variaçõesde temperatura que ocorram em serviço normal;

f) fornecer pressão de contato que não seja aplicada através de materiais isolantes, exceto quando permitidopelo ensaio de continuidade de terra apresentado na ABNT NBR IEC 60079-0;

g) ser especificado para não acomodar mais do que um condutor individual em um ponto de conexão, a menosque especificamente projetado e avaliado para isto;

h) se destinado para condutores encordoados, utilizar um meio de proteger os condutores e distribuir a pressãode contato uniformemente. O método de aplicação da pressão de contato deve ser capaz, na instalação, demodelar confiavelmente o condutor encordoado em uma forma efetivamente sólida que subseqüentementenão se altere em serviço. Alternativamente, o método de aplicação da pressão de contato deve ser projetadode tal maneira que acomode qualquer assentamento dos fios de encordoamento em serviço;

i) possuir um valor de torque especificado para conexões roscadas;

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 j) para conexões sem rosca destinadas a condutores com encordoamento fino classe 5 e/ou classe 6, de acordocom a IEC 60228, o fio com encordoamento fino deve ser equipado com uma trava ou a terminação devepossuir um método de abertura do mecanismo de pressão, de forma que os condutores não sejamdanificados durante a instalação do condutor.

NOTA 1 A utilização de fios de alumínio pode causar dificuldades pelo comprometimento das distâncias críticas de isolaçãoe escoamento, quando materiais antioxidantes são aplicados. A conexão de fios de alumínio a terminais pode ser realizadapela utilização de dispositivos adequados de conexão bimetálicos que forneçam uma conexão de cobre ao terminal.

NOTA 2 Precauções especiais contra vibração e impactos mecânicos podem ser requeridas.

NOTA 3 Precauções especiais contra corrosão eletrolítica devem ser consideradas.

NOTA 4 Precauções especiais contra corrosão devem ser consideradas quando materiais ferrosos forem utilizados.

NOTA 5 A temperatura-limite da isolação do bloco terminal e acessórios é usualmente baseada na temperatura-limiteda isolação, de acordo com o item a) de 4.7.2, porém a temperatura-limite especificada para o terminal, quando utilizado emequipamentos, também depende da classe de temperatura máxima da isolação do cabo ao qual é conectado.

4.2.2 Conexões externas ao equipamento

4.2.2.1 Generalidades

Os terminais para conexões de fiação de campo devem ser adequadamente dimensionados para permitira conexão efetiva de condutores com seção igual a pelo menos aquela correspondente à corrente nominaldo equipamento.

 As conexões devem ser localizadas em uma posição tal que, se for requerida inspeção em serviço, elas estejamrazoavelmente acessíveis.

 A quantidade e a seção transversal dos condutores que possam ser seguramente conectados devem estarespecificados na documentação descritiva, de acordo com a ABNT NBR IEC 60079-0.

4.2.2.2 Conexões executadas utilizando terminais de acordo com as IEC 60947-7-1, IEC 60947-7-2,IEC 60999-1 ou IEC 60999-2

Estes terminais são destinados para a conexão de condutores de cobre com a isolação localmente removidae sem a colocação de outras partes intermediárias além daquelas que garantam a forma de um condutor nu,tal como um terminal de fios.

Os terminais devem ser submetidos aos ensaios de isolação do material dos terminais de 6.9.

Os terminais devem possibilitar a fixação em seus locais de montagem.

 A elevação de temperatura da barra do condutor não deve exceder 45 K com corrente de ensaio de 110 %da corrente nominal, de acordo com o método do ensaio de elevação de temperatura da IEC 60947-7-1.

NOTA 1 Este ensaio está relacionado a corrente absoluta máxima permitida para o terminal, quando ensaiado seminvólucro. Para finalidades práticas, quando múltiplos terminais são utilizados no interior de invólucros, será necessárioestabelecer correntes reduzidas de acordo com as circunstâncias particulares. Ver 5.8, 6.7 e Anexo E.

Os terminais para conexão de condutores de seção transversal nominal que não excedam 4 mm 2  (12 AWG)devem também ser adequados para conexão efetiva de condutores no mínimo de duas seções de fio menores,conforme ISO, se não forem especificados de outra forma no certificado. Ver Anexo F.

NOTA 2 A Subseção 4.2.2.2 é destinada a fornecer requisitos para terminais como componentes. Quando montados

em equipamento, quaisquer limitações subseqüentes fornecidas nesta norma são aplicáveis.

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4.2.2.3 Dispositivos integrais para conexões de fiação externas para componentes ou equipamentos “e”

Os terminais devem atender aos requisitos de 4.2.2.2, quando aplicável.

 As temperaturas para a verificação da estabilidade térmica de materiais devem ser determinadas utilizando umaamostra para ensaio configurada para representar um equipamento completo, do ponto de vista de aquecimento,de acordo com a ABNT NBR IEC 60079-0.

4.2.2.4 Conexões projetadas para serem utilizadas com terminal tipo olhal e dispositivos similares

Estas conexões devem ser fixadas nos seus suportes.

Um meio de fixar o cabo para impedir rotação ou movimento deve ser provido para evitar tanto o afrouxamentoquanto o comprometimento das distâncias de isolação ou de escoamento. Alternativamente, deve serdemonstrado que uma rotação ou movimento como descrito acima não é previsível em condições razoáveis.

4.2.2.5 Conexões utilizando arranjos permanentes

Estas conexões são tipicamente rabichos com facilidades de crimpagem ou solda com estanho que sãodestinadas a serem conectadas durante a instalação, utilizando métodos apropriados de conexão.

Um meio de fixação das conexões completadas a um local adequado deve ser previsto ou então as conexõescompletadas devem ser previstas com meios confiáveis que garantam a isolação de acordo com os requisitosdesta norma.

Se o método de conexão for por solda com estanho, um apoio mecânico da conexão completada deve serprevisto. A segurança da junção não deve ser baseada somente na solda por estanho.

4.2.3 Conexões de fabricação

4.2.3.1 Generalidades

Conexões executadas durante a fabricação do equipamento devem ser fixadas em um local específico ou serprevistas com meios de atender aos requisitos de distância de isolação e escoamento desta norma.

4.2.3.2 Métodos para conexões externas utilizados em conexões de fabricação

Qualquer dos métodos de conexão adequados para utilização para conexão externa podem ser utilizados paraas conexões executadas durante a fabricação; os ensaios de isolação do material do terminal de acordo com 6.9não necessitam ser realizados neste caso.

4.2.3.3 Conexões permanentes

Conexões permanentes devem ser realizadas somente por

a) crimpagem,

b) brasagem,

c) soldagem,

d) solda com estanho, desde que os condutores não sejam suportados somente pela conexão soldada comestanho.

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4.2.3.4 Conexões com plugue

Estas conexões são projetadas para serem rapidamente conectadas ou desconectadas durante a montagem,manutenção ou reparo.

NOTA Exemplos típicos são os componentes para encaixe e conectores em bordas de cartões eletrônicos.

Conexões com plugue devem prever o seguinte:

a) cada conexão deve utilizar no mínimo dois conjuntos de contatos onde a efetividade de cada contatoé substancialmente independente da outra;

b) cada conexão ou grupo de conexões deve possuir um dispositivo de retenção mecânica, o qual, excluindoa fricção interna, apresente uma força contra a separação de no mínimo 30 N. Quando um grupo de conexõesindividuais for mecanicamente ligado e o componente separável pesar mais que 0.25 kg ou carregar maisdo que 10 cabos, considerações especiais devem ser dadas à segurança da conexão;

c) para uma conexão com componente de peso leve que dependa da fricção para permanecer no lugar e nãofixado de qualquer outra forma além do ponto de conexão, a força de separação em Newton deve ser maiorque 200 vezes o peso do componente e, neste caso, um dispositivo de retenção mecânico não é necessário. A força deve ser aplicada gradualmente próxima ao centro do componente;

d) se as conexões de fabricação puderem permanecer energizadas quando separadas, elas devem possuirum intertravamento para evitar a separação quando energizadas ou devem ser marcadas de acordo como item b) da Tabela 12. Para componentes pequenos, uma marcação adjacente pode ser prevista.

4.2.3.5 Conexões para terminais do tipo ponte

Estas conexões são projetadas para serem executadas somente uma vez e não conectadas ou desconectadasdurante a manutenção ou reparo.

Uma conexão para terminais do tipo ponte deve possuir uma força de separação, em newtons, que seja maiorque 200 vezes o peso do componente. A força deve ser aplicada gradualmente próxima ao centro do componente.

4.3 Distância de isolação

 As distâncias de isolação entre partes condutivas nuas com potenciais diferentes devem ser de acordo coma Tabela 1, com um valor mínimo de 3 mm para conexões externas.

Espaçamentos nos terminais de fiações devem ser avaliados com a seção transversal do condutor que produzaa menor distância de isolação.

NOTA Para requisitos para porta-lâmpadas roscadas, ver 5.3.3.1.

 As distâncias de isolação devem ser determinadas como uma função da tensão de trabalho. Quando oequipamento for destinado para mais do que uma tensão nominal ou para um faixa de tensões nominais, o valorda tensão de trabalho a ser utilizada deve ser baseado no valor mais elevado de tensão nominal. Na determinaçãodas distâncias de isolação, os exemplos 1 a 11 (inclusive) na Figura 1 ilustram as características a serem levadasem consideração e as distâncias de isolação apropriadas.

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Tabela 1 — Distâncias de isolação e de escoamento

Distância de escoamento mínima

mmGrupo do material

Tensão

(ver Nota 1)U eficaz c.a. ou c.c.

V I II IIIa

Distância de isolaçãomínima

mm

10 (ver Nota 3) 1,6 1,6 1,6 1,6

12,5 1,6 1,6 1,6 1,6

16 1,6 1,6 1,6 1,6

20 1,6 1,6 1,6 1,6

25 1,7 1,7 1,7 1,7

32 1,8 1,8 1,8 1,8

40 1,9 2,4 3,0 1,9

50 2,1 2,6 3,4 2,1

63 2,1 2,6 3,4 2,1

80 2,2 2,8 3,6 2,2

100 2,4 3,0 3,8 2,4

125 2,5 3,2 4,0 2,5

160 3,2 4,0 5,0 3,2

200 4,0 5,0 6,3 4,0

250 5,0 6,3 8,0 5,0

320 6,3 8,0 10,0 6,0

400 8,0 10,0 12,5 6,0500 10 12,5 16 8,0

630 12 16 20 10

800 16 20 25 12

1 000 20 25 32 14

1 250 22 26 32 18

1 600 23 27 32 20

2 000 25 28 32 23

2 500 32 36 40 29

3 200 40 45 50 36

4 000 50 56 63 445 000 63 71 80 50

6 300 80 90 100 60

8 000 100 110 125 80

10 000 125 140 160 100

NOTA 1 As tensões apresentadas são extraídas da IEC 60664-1 e são baseadas na racionalização dastensões de alimentação apresentadas na Tabela 3b da IEC 60664-1. Quando da determinação dosvalores requeridos para distâncias de isolação e de escoamento, o valor da tensão pode ser aumentadopor um fator de 1,1, de forma a reconhecer a faixa de tensões nominais de utilização comum.NOTA 2 Os valores das distâncias de isolação e de escoamento apresentados são baseados em umavariação máxima de tensão de ± 10 %.

NOTA 3 Para tensões de 10 V e abaixo, o valor de ICRS não é relevante e os materiais que nãoatendem ao requisito do grupo de material IIIa podem ser aceitos.

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NOTA 

Estes exemplos são idênticos àqueles apresentados na IEC 60664-1.

Exemplo 1

Condição: O caminho sob consideração inclui umareentrância delados paralelos ou convergentes, dequalquer profundi dade e de largura inferior a X  mm.

Regra: As distâncias de escoamento e de isolação sãomedidas em linha reta, acima da reentrância, comoindicadas nesta Figura.

Exemplo 2

Condição: O caminho sob consideração inclui umareentrância de lados paralelos, de profundidade d  qualquer e de largura igual ou superior a  X  mm.

Regra: A distância de isolação é a distância em linhareta. O caminho da distância de escoamento segueo contorno da reentrância.

Exemplo 3

Condição: O caminho sob consideração inclui umareentrância em forma de V , cuja largura é superiora  X  mm.

Regra: A distância de isolação é a distância em linhareta. O caminho das distâncias de escoamento segueo contorno da reentrância, mas “curto-circuita”o fundo da reentrância por um elo de  X  mm.

Exemplo 4

Condição: O caminho sob consideração inclui umressalto.

Regra: A distância de isolação é o menor caminho noar, acima do vértice do ressalto. O caminho dadistância de escoamento segue o contorno doressalto.

1 2 

1 Distância de isolação 2 Distância de escoamento

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Exemplo 5

Condição: O caminho sob consideração inclui duaspartes não coladas, com reentrâncias de largurainferior a X  mm de cada lado.

Regra: O caminho das distâncias de isolação e deescoamento é a distância em linha reta indicadanesta Figura.

Exemplo 6

Condição: O caminho sob consideração inclui duaspartes não coladas, com reentrâncias de larguraigual ou superior a  X  mm de cada lado.

Regra: A distância de isolação é a distância emlinha reta. A distância de escoamento segueo contorno das reentrâncias.

Exemplo 7

Condição: O caminho sob consideração inclui duaspartes não coladas, tendo, de um lado, umareentrância de largura inferior a  X   mm e, de outrolado, uma reentrância de largura igual ou superiora  X  mm.

Regra: Os caminhos das distâncias de isolaçãoe escoamento estão indicados nesta Figura.

Exemplo 8

Condição: A distância de escoamento através deduas partes não coladas é inferior à distância deescoamento acima do obstáculo.

Regra: A distância de isolação é o menor caminhono ar, acima do vértice do obstáculo.

1 2 

1 Distância de isolação 2 Distância de escoamento

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Exemplo 9

 X 

  X 

 

 A distância entre a cabeça do parafuso e a parededa reentrância deve ser suficiente para ser levadaem conta.

Exemplo 10

  =   X

   =  X

 

 A distância entre a cabeça do parafuso e a parededa reentrância é muito pequena para ser levada emconta.

 A medição da distância de escoamento é efetuada doparafuso à parede, quando a distância for igual a  X  mm.

1 2 

1 Distância de isolação 2 Distância de escoamento

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Exemplo 11

 X     X 

 

 A distância de isolação é d  + D 

 A distância de escoamento também é d  + D

C’   parte condutora interposta no caminho do materialisolante entre os condutores

1 2 

1 Distância de isolação 2 Distância de escoamento

Figura 1 — Determinação das distâncias de isolação e de escoamento

4.4 Distâncias de escoamento

4.4.1 Os valores requeridos das distâncias de escoamento dependem da tensão de trabalho, da resistência aotrilhamento do material elétrico isolante e do perfil de sua superfície.

 A Tabela 2 apresenta o grupo dos materiais elétricos isolantes de acordo com o índice comparativo de resistênciasuperficial (ICRS)4 , determinado de acordo com a IEC 60112. Materiais elétricos isolantes inorgânicos, porexemplo, vidro e cerâmicas, não apresentam trilhamento e desta forma não necessitam ser submetidos àdeterminação do ICRS. Estes materiais isolantes são convencionalmente classificados no grupo de material I.

O agrupamento apresentado na Tabela 2 é aplicado a partes isolantes sem ressaltos ou reentrâncias. Se existiremressaltos ou reentrâncias de acordo com 4.4.3, as distâncias mínimas permissíveis de escoamento para tensõesde trabalho acima de 1 100 V devem ser baseadas no próximo grupo de material mais elevado, por exemplo,material do grupo I ao invés de material do grupo II.

NOTA 1 Os grupos dos materiais são idênticos aos da IEC 60664-1.

NOTA 2 Sobretensões transientes são ignoradas, uma vez que elas normalmente não influenciam o fenômenodo trilhamento. Entretanto, pode ser necessário considerar sobretensões temporárias e funcionais, dependendo de suasdurações e freqüências (ver IEC 60664-1 para informações adicionais). 

Tabela 2 — Índice comparativo de resistência superficial de materiais isolantes

Grupo de material Índice comparativo de resistência superficial(ICRS)2)  

I 600  ICRS

II 400  ICRS  600

IIIa 175  ICRS  400

2)

4Nota da tradução: A sigla em inglês CTI (Comparative Tracking Index ) utilizada na IEC 60079-7 foi traduzida pela sigla ICRS(Índice Comparativo de Resistência Superficial).

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4.4.2  As distâncias de escoamento entre partes condutivas nuas com potenciais diferentes devem ser de acordocom a Tabela 1, com um valor mínimo de 3 mm para conexões externas, e devem ser determinadas em funçãoda tensão de trabalho especificada pelo fabricante do equipamento.

NOTA Para requisitos para porta-lâmpadas roscadas, ver 5.3.3.1.

4.4.3 Na determinação da distância de escoamento, a Figura 1 ilustra as características a serem levadasem consideração e as distâncias de escoamento apropriadas. O valor da dimensão “ X ” é 2,5 mm.

Os efeitos de ressaltos e reentrâncias na superfície do material podem ser levados em consideração, desde que

a) os ressaltos na superfície tenham no mínimo 2,5 mm de altura e uma espessura apropriada para a rigidezmecânica do material, com um valor mínimo de 1 mm;

b) as reentrâncias na superfície tenham no mínimo 2,5 mm de profundidade e 2,5 mm de largura.Se a respectiva distância de isolação associada for menor que 3 mm, a largura mínima da reentrância podeser reduzida para 1,5 mm.

NOTA 1 As projeções acima e as depressões abaixo da superfície são consideradas ressaltos ou reentrâncias,independentemente de suas formas geométricas.

NOTA 2 Construções coladas (ver ABNT NBR IEC 60079-0) são consideradas partes sólidas.

4.5 Materiais elétricos isolantes sólidos

4.5.1 O termo “materiais elétricos isolantes sólidos” descreve a forma final e não necessariamente a formana qual eles são inicialmente aplicados, por exemplo, vernizes isolantes quando curados são consideradosmateriais elétricos isolantes sólidos.

4.5.2  As características mecânicas dos materiais que afetam seu comportamento funcional, por exemplo, forçae rigidez, devem ser satisfatórias se

a) a uma temperatura no mínimo 20 K acima da temperatura máxima atingida em regime nominal, com mínimode 80 ºC, ou

b) para enrolamentos isolados (ver 4.7.3 e Tabela 3), para fiação interna (ver 4.8) e para cabospermanentemente conectados ao equipamento elétrico, até a temperatura máxima atingida em regimenominal.

4.5.3  As partes isolantes feitas em plástico ou material laminado, cuja película superficial é removida durantea fabricação, devem receber uma camada de verniz isolante com no mínimo o mesmo ICRS da superfície original.Este requisito não é aplicável a materiais cujo ICRS não é afetado por estas ações ou quando a distância

de escoamento especificada é atendida por outras partes não sujeitas a estas ações.

4.6 Enrolamentos

4.6.1 Os condutores isolados devem atender aos requisitos de 4.6.1.1 ou 4.6.1.2.

4.6.1.1 Os condutores devem ter pelo menos duas camadas de material isolante, podendo ser somente umacamada de esmalte.

4.6.1.2 Os fios esmaltados de seção transversal circular devem atender ao:

a) grau 1 das IEC 60317-3, IEC 60317-7, IEC 60317-8 ou IEC 60317-13, desde que:

- quando ensaiados de acordo com a Seção 13 das IEC 60317-3, IEC 60317-7, IEC 60317-8 ouIEC 60317-13, não haja falha com os valores mínimos de tensão de ruptura prescrita para o grau 2; e

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- quando ensaiados de acordo com a Seção 14 das IEC 60317-3, IEC 60317-7, IEC 60317-8 ouIEC 60317-13, não haja mais que seis falhas por 30 m de comprimento de fio, independentementedo diâmetro; ou

b) grau 2 das IEC 60317-3, IEC 60317-7, IEC 60317-8, ou IEC 60317-13; ou

c) grau 3 das IEC 60317-3, IEC 60317-7, IEC 60317-8, ou IEC 60317-13.

4.6.2 Os enrolamentos, após sua montagem ou amarração, devem ser submetidos à secagem, a fim de retirara umidade antes da impregnação com material adequado. Exceto pelas restrições de 5.2.5, é aceitávelimpregnação por meio de imersão, gotejamento ou método a vácuo. Pintura ou nebulização não são reconhecidascomo impregnação.

 A impregnação deve ser realizada de acordo com as instruções do fabricante do material de impregnaçãoutilizado, de modo que os espaços entre os condutores sejam preenchidos da forma mais completa possível e sejaobtida boa coesão entre os condutores.

Isto não se aplica às bobinas totalmente isoladas, nem aos condutores de enrolamento se, antes da suacolocação no equipamento elétrico, as partes destinadas às ranhuras e às extremidades dos enrolamentos destasbobinas e condutores tiverem sido impregnadas e providas de material de enchimento, ou isoladas de modoequivalente, e se, após a montagem, elas não forem mais acessíveis ao procedimento de isolação.

Se forem utilizados materiais de impregnação contendo solventes, os processos de impregnação e secagemdevem ser realizados pelo menos duas vezes.

4.6.3  A dimensão nominal mínima do condutor de fios utilizados para enrolamentos deve ser de 0,25 mm.

NOTA 1 A dimensão mínima é o diâmetro de um condutor circular ou a menor dimensão de um condutor retangular.

NOTA 2 Enrolamentos feitos com fios possuindo uma dimensão nominal mínima de condutor menor que 0,25 mm podemser protegidos por um dos outros tipos de proteção listados na ABNT NBR IEC 60079-0.

4.6.4 Os sensores resistivos de temperatura (RTD) não se enquadram como enrolamento, mas, quandoaplicados no enrolamento das máquinas elétricas girantes, eles devem ser impregnados ou selados junto como enrolamento da máquina pelo fabricante.

NOTA Quando RTD são aplicados fora das ranhuras de máquinas de alta-tensão, recomenda-se que os RTD sejamlocalizados em uma área aterrada.

4.7 Limitações de temperatura

4.7.1 Generalidades

Nenhuma parte de um equipamento elétrico deve atingir uma temperatura superior à determinada paraa estabilidade térmica dos materiais utilizados. Além disso, nenhuma superfície de uma parte qualquer de umequipamento elétrico, incluindo a superfície das partes internas nas quais a atmosfera potencialmente explosivapode acessar, deve atingir uma temperatura superior à temperatura máxima de superfície, prescrita na ABNT NBR IEC 60079-0, exceto para as lâmpadas no interior de luminárias para as quais os requisitos são dadosem 5.3.4.

Para máquinas elétricas, a determinação da temperatura máxima de superfície pode alternativamente serrealizada no ensaio de tensão no pior caso dentro da “zona A” de acordo com a IEC 60034-1. Neste caso,o equipamento deve ser marcado com o símbolo “X” de acordo com o item i) de 29.2 da ABNT NBR IEC 60079-0e a condição especial de uso deve incluir a informação que a determinação da temperatura de superfície foibaseada na operação dentro da Zona A (IEC 60034-1), tipicamente ± 5 % da tensão nominal.

NOTA Existem duas condições a serem respeitadas, ambas podem ser o fator limitante para um equipamento específicoou parte de um equipamento.

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4.7.2 Condutores

 A temperatura admissível para os condutores e outras partes metálicas é também limitada em função de

a) redução de sua resistência mecânica,

b) inaceitáveis esforços mecânicos devido a expansões térmicas,

c) danos às partes isolantes próximas.

Na determinação da temperatura dos condutores, deve ser levado em consideração o efeito do seu auto-aquecimento e também o efeito do aquecimento pelas partes próximas.

4.7.3 Enrolamentos isolados

 A temperatura-limite dos enrolamentos isolados não deve ser superior aos valores da Tabela 3 que consideram

a resistência térmica dos materiais elétricos isolantes, desde que o equipamento elétrico esteja conformeos requisitos de 4.7.1.

Tabela 3 — Limites de temperatura para enrolamentos isolados

Classificação térmica do material isolanteconforme a IEC 60085 (ver Nota 2)

Método de medição datemperatura(ver Nota 1) 105 (A) 120 (E) 130 (B) 155 (F) 180 (H)

1 Temperatura-limite em regimenominal:

a) enrolamentos isolados com

uma única camada 

Variação da resistência

ou termométrico

°C

95

°C

110

°C

120

°C

130

°C

155Variação da resistência 90 105 110 130 155

b) outros enrolamentos isoladosTermométrico 80 95 100 115 135

2 Temperatura-limite ao fim dotempo t E (ver Nota 3)

Variação da resistência160 175 185 210 235

NOTA 1 A medição por termômetro só é permitida quando a medição pela variação da resistência não é possível.O significado da palavra termômetro é o mesmo da IEC 60034-1 (por exemplo, um termômetro de bulbo, ou umtermoelemento não inserido, ou termômetros de resistência (RTD) aplicados nos pontos acessíveis comuns para umtermômetro de bulbo).

NOTA 2 Para medições intermediárias até que se tenham os valores prescritos, as classes térmicas mais elevadas dosmateriais isolantes designados pelos valores da IEC 60085 são consideradas sujeitas as temperaturas-limite dadas para

a classe 180 (H).NOTA 3 Estes valores resultam da temperatura ambiente, da elevação de temperatura do enrolamento em regime nominale do aumento de temperatura durante o tempo t E.

4.7.4 Proteção de enrolamentos

Os enrolamentos devem ser protegidos por dispositivos adequados, a fim de assegurar que a temperatura-limite(ver 4.7.1, 4.7.2 e 4.7.3) não seja ultrapassada em serviço. Estes dispositivos são dispensados quandoa temperatura dos enrolamentos não ultrapassa a temperatura-limite em regime nominal em 4.7.3, mesmo quandoos enrolamentos são submetidos à sobrecarga contínua ou quando não há possibilidade de sobrecargados enrolamentos.

NOTA 1 O dispositivo de proteção (sensor) pode ficar dentro e/ou fora do equipamento elétrico.

NOTA 2 Falhas elétricas em enrolamentos isolados não são consideradas condição de serviço. Os requisitos de 4.6 e 4.7destinam-se a reduzir a possibilidade destas falhas.

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4.8 Fiações internas ao equipamento

 A fiação que pode entrar em contato com partes condutoras deve ser protegida mecanicamente, fixada ouacomodada, de modo a evitar danos à isolação.

4.9 Grau de proteção provido pelos invólucros

4.9.1 Os graus de proteção, definidos nas IEC 60034-5 e ABNT NBR IEC 60529, devem ser como prescritosem a) ou b), salvo especificação em contrário em 4.9.2, 4.9.3 ou Seção 5.

a) Os invólucros contendo partes condutoras nuas sob tensão devem ser protegidos no mínimo com graude proteção IP54.

b) Os invólucros contendo somente partes condutoras isoladas, como em 4.5, devem ser protegidos no mínimocom grau de proteção IP44.

4.9.2 O invólucro de um equipamento elétrico pode possuir furos para drenagem ou aberturas para ventilação,a fim de evitar o acúmulo de condensação. Os requisitos dependem do grupo do equipamento, como a seguir.

a) Equipamentos do grupo I – é requerida a conformidade com 4.9.1;

b) Equipamentos do grupo II – a inclusão dos furos para drenagem ou aberturas para ventilação podem reduzir ograu de proteção proporcionado pelo invólucro de acordo com 4.9.1, mas não devem estar abaixo de IP44, nocaso de 4.9.1 a), ou abaixo de IP44, no caso de 4.9.1 b). 

Quando a existência dos furos para drenagem ou aberturas para ventilação reduzem o grau de proteção abaixo dorequerido em 4.9.1, os detalhes dos furos para drenagem ou das aberturas, incluindo posição e dimensões,devem ser estabelecidos pelo fabricante e incluídos na documentação descritiva de acordo com a ABNT NBR IEC 60079-0. A marcação dos equipamentos com furos para drenagem ou aberturas para ventilaçãoque reduzem o grau de proteção deve incluir o símbolo “X”, conforme alínea i) de 29.2 da ABNT NBR IEC 60079-0, e o(s) grau(s) de proteção reduzido(s) proporcionado pelo invólucro deve(m) estarapresentado(s) no certificado.

4.9.3 Na existência de circuitos ou sistemas ou partes destes com o tipo de proteção “i”, conformea IEC 60079-11 no interior do invólucro,

a) as coberturas do invólucro que permitem o acesso aos circuitos energizados sem proteção intrínseca têm umaetiqueta de acordo com item a) da Tabela 12; ou

b) todas as partes vivas não protegidas pelo tipo de proteção “i” têm uma cobertura interna separada, provendono mínimo o grau de proteção IP30 quando o invólucro do equipamento for aberto.

 Adicionalmente, a cobertura interna deve ter uma etiqueta de acordo com o item b) da Tabela 12 ou outrafrase que de outra forma seja requerida pela ABNT NBR IEC 60079-0 para estar na cobertura do invólucro doequipamento.

 A cobertura do invólucro do equipamento deve conter uma etiqueta de acordo com o item c) da Tabela 12.

NOTA A finalidade da cobertura interna, quando instalada, é fornecer um grau de proteção mínimo aceitável contrao acesso aos circuitos energizados não intrinsecamente seguros, quando o invólucro for aberto por um breve período parapermitir manutenção de circuitos intrinsecamente seguros energizados. A cobertura não é destinada para apresentar proteçãocontra choques elétricos. 

4.10 Dispositivos de fixação

Para equipamentos do grupo I contendo partes vivas nuas, devem ser utilizados dispositivos de fixação especiais,como previsto na ABNT NBR IEC 60079-0.

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5 Requisitos suplementares para equipamentos elétricos especiais

5.1 Generalidades

Estes requisitos suplementam aqueles apresentados na Seção 4 desta norma, que também são aplicáveis,a menos que de outra forma estabelecido, para os equipamentos elétricos específicos considerados em 5.2 a 5.9e também para outros equipamentos elétricos considerados em 5.10.

5.2 Máquinas elétricas girantes

5.2.1 Graus de proteção providos pelos invólucros das máquinas

Como exceção aos requisitos de 4.9 para grau de proteção contra o ingresso de corpos sólidos e água,os seguintes graus de proteção são aplicados para invólucros de máquinas elétricas girantes (exceto para caixasde ligação e partes condutoras nuas) instalados em ambientes limpos e regularmente supervisionados por pessoaltreinado:

    IP23, para equipamentos do grupo I;

    IP20, para equipamentos do grupo II.

 A queda vertical de corpos sólidos estranhos, através das aberturas de ventilação dos invólucros de máquinas,deve ser evitada.

 A marcação das máquinas elétricas girantes construídas para utilização somente em ambientes limpos deve incluiro símbolo “X”, conforme alínea i) de 29.2 da ABNT NBR IEC 60079-0, e o grau de proteção proporcionado peloinvólucro deve estar apresentado no certificado.

5.2.2 Ventiladores internos

Os ventiladores internos devem atender aos requisitos para distâncias e materiais especificados para osventiladores externos, conforme ABNT NBR IEC 60079-0.

5.2.3 Entreferro radial mínimo

O entreferro radial mínimo entre o rotor e o estator (na área ativa do núcleo), quando a máquina elétrica giranteestiver em repouso, não pode ser inferior ao valor determinado pela seguinte equação:

Entreferro radial mínimo, em milímetros:

rbnD

 

  

 

0001

75,025,0

780

5015,0  

onde

D é o diâmetro do rotor, em milímetros, que na equação varia entre 75 mm e 750 mm;

n é a velocidade nominal máxima, em rotações por minuto, com o valor mínimo de 1 000;

r é dado pela seguinte equação, com o valor mínimo de 1,0:

; ,rotor dodiâmetro1,75

núcleodoocompriment 

Dr 

  em milímetros

b tem o valor de 1,0 para máquinas com mancais de rolamento ou 1,5 para máquinas com mancais de bucha.

NOTA O entreferro radial mínimo não é diretamente proporcional à freqüência ou ao número de pólos, como pode servisto no exemplo a seguir de um motor de 2 pólos ou 4 pólos, com mancais de rolamento projetado para 50 Hz/60 Hz, e tendoum rotor com um diâmetro de 60 mm e um núcleo de 80 mm de comprimento.

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D  é, então, tomado igual ao valor mínimo de 75;

n  é igual ao valor máximo de 3 600;

b  é igual a 1,0;

r  = 80/(1,75 x 60), isto é, aproximadamente 0,76 e, por isto, tomado como 1,0;

quando o entreferro radial mínimo se torna:

,011,00001

60030,75 +0,25

780

50-75 +0,15  

 

  

     

ou aproximadamente 0.25 mm.

5.2.4 Máquinas com rotores do tipo gaiola

5.2.4.1 Os requisitos desta Seção aplicam-se, em adição aos de 5.2.1, 5.2.2 e 5.2.3, às máquinas com rotor

tipo gaiola, incluindo máquinas síncronas com partida por rotor tipo gaiola ou com enrolamentos amortecedores.5.2.4.2  As barras dos rotores tipo gaiola devem ser montadas firmemente nas ranhuras e devem ser fixadasaos anéis de curto-circuito por brasagem ou soldagem elétrica, a menos que as barras e os anéis da gaiola sejamfabricados como uma peça única.

NOTA As barras e o anel de rotores tipo gaiola não são considerados partes condutivas na aplicação de 4.3, 4.4, 4.9e 5.2.1.

5.2.4.3  A forma construtiva do rotor deve ser avaliada quanto à possibilidade de centelhamento no entreferroradial.

Se a soma total dos fatores determinada pela Tabela 4 for maior do que 6, a máquina ou uma amostra

representativa deve ser ensaiada de acordo com 6.2.3.2, ou a máquina dever ser projetada com meios especiaisque garantam que seu invólucro, no momento da partida, não contenha atmosfera explosiva. A marcação damáquina deve incluir o símbolo “X”, conforme alínea i) de 29.2 da ABNT NBR IEC 60079-0 e as condiçõesespeciais de uso especificadas no certificado devem incluir detalhes para permitir medidas apropriadas de seleção.

NOTA 1 Meios especiais que podem ser aplicados incluem ventilação ou purga do invólucro da máquina antes da partidaou aplicação de sensores de gás fixos no interior deste invólucro.

NOTA 2 Para motores que acionam cargas com alta inércia ou previstos para terem repartida automática, estes ensaios sãosomente representativos das condições de operação diferentes daquelas de ressonância torcional do conjunto completode acionamento e quando a repartida automática fora de fase pode ser excluída. Estas aplicações especiais necessitam sercuidadosamente coordenadas entre o fabricante e o usuário. 

 Alternativamente, quando a corrente de partida da máquina for limitada a 300 % da corrente nominal I N,a avaliação da possibilidade de centelhamento do entreferro não é requerida. Quando a utilização de partida comtensão reduzida for requerida para reduzir a máxima corrente de partida a 300 % da corrente nominal I N, amarcação deve incluir o símbolo “X”, de acordo com a alínea i) de 29.2 da ABNT NBR IEC 60079-0, e ascondições especiais de uso devem incluir que o motor é adequado somente para partida com tensão reduzida quelimita a corrente de partida a 300 % da corrente nominal.

NOTA 3 A utilização de conversor para limitar a corrente de partida é geralmente uma solução aceitável. Para outrosmétodos de partida com tensão reduzida, o motor e o dispositivo de partida com tensão reduzida necessitam sercuidadosamente coordenados.

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Tabela 4 — Fatores de risco na avaliação do risco potencial de centelhamento no entreferro dorotor tipo gaiola

Característica Valor FatorRotor tipo gaiola fabricado com barras não isoladas 3

Forma construtiva do rotor Rotor de alumínio fundido 200 kW por pólo 2

Rotor de alumínio fundido < 200 kW por pólo 1

Rotor de alumínio fundido integral de ranhura fechada 0

Rotor tipo gaiola fabricado com barras isoladas 0

2 pólos 2

Número de pólos 4 a 8 pólos 1

> 8 pólos 0

> 500 kW por pólo 2

Potência nominal > 200 kW a 500 kW por pólo 1 200 kW por pólo 0

Sim: L < 200 mm (ver Nota 1) 2

Dutos de resfriamento radial no rotor Sim: L  200 mm (ver Nota 1) 1

Não 0

Sim: > 200 kW por pólo 2

Inclinação do estator ou do rotor Sim:  200 kW por pólo 0

Não 0

Não conforme (ver Nota 2) 2Partes salientes no rotor

Conforme (ver Nota 2) 0

> 200 °C 2

Temperatura-limite 135 °C < T   200 °C 1

 135 °C 0

NOTA 1 L é o comprimento entre as extremidades do pacote do núcleo. Ensaios experimentais têm mostradoque ocorre centelhamento predominantemente em dutos próximos às extremidades do núcleo.

NOTA 2 Partes salientes do rotor podem ser projetadas para eliminar contatos intermitentes e para operardentro da classificação de temperatura. Uma conformidade com este critério resulta em um fator de 0;caso contrário, o fator é 2.

5.2.4.4  A temperatura-limite do rotor não deve ser excedida mesmo durante a partida. A temperatura-limiteé a menor entre 300 °C ou o valor especificado em 4.7.

NOTA Partes no caminho magnético do fluxo de dispersão podem precisar ser de materiais não magnéticos ou isolantes,senão suas temperaturas podem exceder aquelas das barras do rotor sob condição de partida. Exemplos de tais partes podemincluir anéis de retenção, discos de balanceamento, anéis de centralização, ventiladores e defletores de ar.

5.2.4.4.1 Quando destinado para utilização com um dispositivo dependente de corrente para proteção contraa ultrapassagem da temperatura-limite, a relação da corrente de partida I  A/I N e o tempo t E deve ser determinadae marcada de acordo com 9.1.

 A duração do tempo t E deve ser tal que, quando o rotor estiver bloqueado, o motor possa ser desligado através deum dispositivo de proteção dependente de corrente, antes que o tempo t E  tenha transcorrido. Em geral, isto épossível se os valores mínimos do tempo t E dados na Figura 2, em função da razão da corrente de partida I  A/I N,forem excedidos. Valores do tempo t E, inferiores aos valores da Figura 2, só são permitidos quando um dispositivo

de proteção contra sobrecarga adequado é utilizado e demonstra ser efetivo através de ensaio. Este dispositivodeve ser identificado por uma marcação adicional na máquina de acordo com a alínea g) de 9.1.

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Figura 2 — Valores mínimos de tempo t E de motores em função da relação da corrente de partida I A /I N 

Em nenhum caso

    o valor do tempo t E  deve ser inferior a 5 s, quando se utilizar um dispositivo de proteção dependente decorrente,

    a relação da corrente de partida I  A/I N deve ser maior que 10.

5.2.4.4.2 Quando for prevista a utilização de sensores de temperatura do enrolamento associadosa dispositivos de proteção contra a ocorrência de temperaturas acima dos limites de temperatura permitidos,a relação da corrente de partida I  A /I N deve ser determinada e marcada de acordo com 9.1. Não são requeridasa determinação e a marcação do tempo t E. Sensores de temperatura do enrolamento associados a dispositivosde proteção devem ser considerados adequados para proteção térmica da máquina se os requisitos de 4.7.4forem atendidos, mesmo com o rotor bloqueado. Os dispositivos de proteção associados devem ser identificadosna marcação da máquina de acordo com a alínea g) de 9.1.

Em nenhum caso o valor da relação da corrente de partida I  A/I N deve ser maior do que 10.

NOTA Grandes máquinas são frequentemente limitadas pelo rotor e geralmente não é prático limitar a temperatura

do rotor pela utilização de sensores de temperatura nos enrolamentos do estator.

5.2.4.5 Os motores para utilização com conversor devem ser ensaiados e certificados para esta condiçãode serviço como uma unidade em associação com um conversor, com as especificações detalhadas nosdocumentos descritivos de acordo com a ABNT NBR IEC 60079-0. O ensaio deve ser realizado com o dispositivode proteção especificado instalado ou ser avaliado conforme 5.2.4.4.7.3)5 

NOTA Informações adicionais para aplicação de motores para utilização com conversor podem ser encontradasna IEC 60034-17. As principais preocupações incluem efeitos de sobretemperatura, alta freqüência e sobretensão, bem comocorrente nos mancais. Estes efeitos podem ser reduzidos pela utilização de filtros passa-baixa para diminuir a distorçãoharmônica total da forma de onda de saída do conversor.

3)5Nota da tradução: A IEC 60079-7 não possui a Seção 5.2.4.7. Deve ser utilizada a Seção 5.2.4.4.1.

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5.2.4.6  As informações sobre a proteção térmica em serviço de motores com rotor tipo gaiola por dispositivosde proteção de sobrecarga são apresentadas no Anexo C. 

5.2.5 Requisitos para os enrolamentos

Para enrolamentos polifásicos com tensão nominal igual ou maior que 200 V, deve ser provida isolaçãosuplementar (em adição ao verniz) entre fases de enrolamentos aleatórios.

 A mínima distância de isolação entre a parte saliente dos enrolamentos do estator e o invólucro não deve sermenor que 3 mm.

Para enrolamentos com tensão nominal < 1 000 V, os requisitos para impregnação das bobinas devem seraqueles de 4.7.2 ou aqueles aplicados para enrolamentos com tensão nominal > 1 000 V.

Para enrolamentos de tensão nominal > 1 000 V, as bobinas devem ser moldadas e impregnadas por um sistemade impregnação por pressão a vácuo ou um sistema de isolação equivalente, baseado em resina.

5.2.6 Terminais dos enrolamentos do estator

Os terminais dos enrolamentos do estator não devem exceder o limite de temperatura (ver 4.7), quandosubmetidos à corrente de partida I  A aplicada por um período de tempo igual a t E.

5.2.7 Sistema de isolação dos enrolamentos do estator

Se a tensão nominal exceder 1 kV,

devem ser realizados ensaios de tipo de acordo com 6.2.3.1, e

  a máquina deve ser equipada com aquecedores anticondensação, e

  a máquina deve ser construída para permitir que medidas adicionais sejam aplicadas para assegurar queo seu invólucro não contém uma atmosfera explosiva de gás no momento da partida. As instruções damáquina fornecidas, de acordo com a ABNT NBR IEC 60079-0 devem incluir informações sobre a utilização,quando requerido, das medidas adicionais.

NOTA 1 Medidas que podem ser aplicadas incluem purga na pré-partida ou a instalação de detecção fixa de gás no interiordo invólucro da máquina. Outros métodos podem ser aplicados com o acordo entre o fabricante, o laboratório de ensaioe o usuário, conforme apropriado.

NOTA 2 A aplicação de purga na pré-partida e a manutenção da máquina são responsabilidades do usuário, que deve

consultar as ABNT NBR IEC 60079-14 e ABNT NBR IEC 60079-17 para orientações. Embora estas normas contenhaminformações suficientes, o Anexo G fornece orientação.

5.2.8 Vedações do mancal e do eixo

5.2.8.1 Vedações tipo labirinto e vedações sem atrito

Para elementos de mancais de rolamentos, as mínimas distâncias radial e axial entre as partes rotativas eestacionárias de qualquer selo sem atrito ou selo por labirinto não deve ser menor que 0,05 mm. Para elementosde mancais deslizantes (bucha), esta distância deve ser superior a 0,1 mm. A distância mínima deve ser aplicávelpara todas as posições possíveis do eixo dentro dos mancais.

NOTA O movimento axial em um rolamento de esfera típico é freqüentemente até 10 vezes o movimento radial.

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5.2.8.2 Vedações deslizantes

Vedações deslizantes devem ser lubrificadas ou feitas de material com baixo coeficiente de atrito, por exemplo,politetrafluoroetileno (PTFE). No primeiro caso, o projeto do mancal deve ser tal que mantenha o fornecimento de

lubrificante para que a vedação seja mantida.

Mancais com tampas fornecidos pelo fabricante do mancal como parte integrante do mancal (ou seja, “mancaispermanentemente selados”) estão isentos deste requisito.

Vedações deslizantes devem ser avaliadas de acordo com 4.7.

NOTA 1 De forma que não seja gerado excesso de temperatura em serviço, devem ser fornecidas pelo fabricanteinformações sobre qualquer manutenção requerida, para assegurar contínua conformidade com os requisitos de 5.2.8.

NOTA 2 Vedações deslizantes que tenham sua seção transversal reduzida com o envelhecimento (por exemplo, anéisseladores de feltro) são consideradas atendendo aos requisitos quando a temperatura é avaliada para estar dentro dos limitesdurante a condição quando novo. Selos elásticos que levantam durante a rotação (por exemplo, anéis em “V”) são tambémconsiderados atendendo aos requisitos.

NOTA 3 Até o momento não existe nenhum ensaio experimental adequado para demonstrar que um dado tipo de mancaltem um baixo risco de falhar em serviço. É com este objetivo que o fabricante se empenha em um bom projeto, construção,lubrificação, refrigeração, monitoramento e/ou procedimentos de manutenção, como uma tentativa de minimizar os riscos deuma fonte de ignição potencial surgir a partir da falha em um mancal de rolamento.

5.3 Luminárias

NOTA 1 Esta Seção não estabelece requisitos para lâmpadas de sinalização ou lâmpadas pequenas similares (ver 5.10).

NOTA 2 Para limitar o aquecimento do condutor neutro, as correntes de harmônico de terceira ordem drenadas pelaluminária devem ser limitadas a 30 % da corrente na freqüência fundamental.

5.3.1 Fonte de luz

 A fonte de luz deve ser uma das seguintes:

a) lâmpadas fluorescentes do tipo partida a frio e base monopino (Fa6), de acordo com a IEC 60061-1;

b) lâmpada fluorescente tubular bipino, com base G5 ou G13, de acordo com a IEC 61195. Os pinos devem serde latão. As bases e os porta-lâmpadas devem estar de acordo com 5.3.3. Tais lâmpadas devem estarconectadas em um circuito que elas partam e operem sem o preaquecimento dos catodos;

c) lâmpadas com filamento de tungstênio para serviços de iluminação geral, de acordo com as IEC 60064

e IEC 60432-1;

NOTA Outros tipos de fontes de luz podem ser considerados utilizando 5.10.

5.3.2 Distâncias mínimas entre lâmpada e tampa de proteção

Para luminárias com lâmpadas fluorescentes, a distância entre a lâmpada e a tampa de proteção não deve serinferior a 5 mm, a menos que a tampa de proteção seja um tubo externo; neste caso a distância mínima é de2 mm.

Para outras lâmpadas, a distância entre a lâmpada e a tampa de proteção não deve ser inferior aos valoresindicados na Tabela 5, de acordo com a potência da lâmpada.

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Tabela 5 — Distância mínima entre a lâmpada e a tampa de proteção

Potência da lâmpada, P  

W

Distância mínima

mmP   60

60  P   100

100 P   200

200  P  500

500  P

35

102030

5.3.3 Porta-lâmpadas e bases de lâmpadas

5.3.3.1 Porta-lâmpadas e bases de lâmpadas roscadas

Porta-lâmpadas roscados em conjunto com as bases apropriadas devem estar de acordo com

    os requisitos de ensaio para não propagação de uma ignição interna da ABNT NBR IEC 60079-1 paraequipamentos do grupo I ou do grupo IIC, conforme apropriado, quando ambos estão inseridos e no momentodo fechamento ou abertura do contato elétrico, ou

    contato elétrico entre o porta-lâmpada e a base da lâmpada deve ser tal que, na inserção ou remoção da baseda lâmpada, o estabelecimento ou a interrupção da corrente ocorra somente em um invólucro em separadoque atende aos requisitos construtivos e ensaios de equipamentos do grupo I ou do grupo IICda ABNT NBR IEC 60079-1, conforme apropriado.

Porta-lâmpadas roscados devem impedir o auto-afrouxamento da lâmpada após a sua inserção. Para base delâmpadas diferentes de E10, isto deve ser demonstrado através da realização do ensaio mecânico de 6.3.1.

NOTA Recomenda-se que a parte roscada do porta-lâmpada seja de material resistente à corrosão sob as condiçõesnormais de serviços.

No momento da abertura do contato elétrico, durante o desrosqueamento da lâmpada, no mínimo dois fios derosca devem estar completamente encaixados.

Lâmpadas com bases roscadas fornecidas como parte de uma luminária não necessitam atender aos requisitos de4.3 e 4.4.2, se eles atenderem aos requisitos mínimos para distâncias de escoamento e isolação dados na Tabela6. O material isolante da base da lâmpada deve atender aos requisitos de material do grupo I dados na Tabela 2.

Tabela 6 — Distâncias de escoamento e isolação para bases de lâmpadas roscadas

Tensão, U  

VDistância de isolação e de escoamento 

mm

U   63

63  U   250

2

3

NOTA 1 As tensões apresentadas são extraídas da IEC 60664-1 e são baseadas na racionalizaçãodas tensões de alimentação apresentadas na Tabela 3b da IEC 60664-1. Quando da determinaçãodos valores requeridos para distâncias de isolação e de escoamento, o valor da tensão na Tabelapode ser aumentado por um fator de 1,1, de forma a reconhecer a faixa de tensões nominais deutilização comum.

NOTA 2 Os valores das distâncias de isolação e de escoamento apresentados são baseados emuma variação máxima de tensão de ± 10 %.

NOTA 3 Para tensões de 10 V e abaixo, o valor de ICRS não é relevante e os materiais que nãoatendem ao requisito do grupo de material I podem ser aceitos.

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5.3.3.2 Outros porta-lâmpadas e bases de lâmpadas

O invólucro formado pelo porta-lâmpada e a base da lâmpada, quando montados em conjunto e no momento dofechamento ou abertura do contato elétrico, deve atender aos requisitos de ensaio de não propagação de uma

ignição interna da ABNT NBR IEC 60079-1 para equipamentos do grupo I ou equipamentos do grupo IIC, comoapropriado.

NOTA Porta-lâmpadas e bases de lâmpada, que montados em conjunto atendam aos requisitos de um dos tiposde proteção da Seção 1 da ABNT NBR IEC 60079-0, também são permitidos.

Porta-lâmpadas para lâmpadas fluorescentes tubulares devem estar de acordo com os requisitos dimensionaisda folha de dados Fa6 da IEC 60061-2 ou com G5 ou G13 da IEC 60400.

Para outros porta-lâmpadas utilizados com lâmpadas com bases cilíndricas, o comprimento da junta entre o porta-lâmpada e a base deve ser no mínimo de 10 mm, no momento do fechamento ou da abertura do contato.

5.3.3.3 Requisitos para contatos elétricos entre o porta-lâmpada e a base da lâmpada

O contato elétrico com a base da lâmpada deve ser efetuado:

a) no caso de bases roscadas

    com a parte inferior do contato da base da lâmpada através de elementos de contatos resilientes ou mola,com uma força de no mínimo 15 N, e

    com a base da lâmpada através de no mínimo dois fios de roscas ou através de um ou mais elementosde mola com uma força de contato total de no mínimo 30 N;

b) no caso de bases com pinos cilíndricos, através de elementos de mola com uma força de contato deno mínimo 10 N;

c) no caso de bases cilíndricas plug-in, onde o projeto não permita centelhamento elétrico dentro ou fora da juntaentre o porta-lâmpada e a base, através de elementos de mola com uma força de contato de no mínimo 10 N;

d) no caso de bases onde, na remoção do respectivo porta-lâmpada, o circuito é interrompido em um invólucroseparado à prova de explosão (de acordo com a ABNT NBR IEC 60079-1), de tal maneira que a forçade contato exercida pelos elementos de mola sobre as bases não seja menor do que 7,5 N no momentoda interrupção do circuito.

Os valores mínimos acima, prescritos para força de contato, aplicam-se com a lâmpada montada noporta-lâmpada e pronta para utilização.

NOTA Recomenda-se que a força do elemento de contato não seja significantemente afetada pelo aquecimento e outros

efeitos que são esperados durante a operação.

5.3.4 Temperatura de superfície das lâmpadas

 A temperatura máxima de superfície, definida na ABNT NBR IEC 60079-0, pode ser excedida quando a maiortemperatura de superfície da lâmpada, dentro da luminária, for pelo menos 50 K abaixo da menor temperatura deignição da atmosfera explosiva para a qual está prevista a utilização da luminária, determinada em ensaiosrealizados nas condições mais desfavoráveis de utilização para as quais a luminária está prevista, comodeterminado por ensaios realizados sob as condições mais desfavoráveis de utilização. Esta exceção é válidasomente para as atmosferas explosivas para as quais os ensaios foram realizados com resultados satisfatóriose indicados no certificado.

NOTA Medições em luminárias existentes têm demonstrado que as temperaturas em que ocorre ignição dentro

das luminárias são consideravelmente maiores que as temperaturas de ignição medidas de acordo com a IEC 60079-4.

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5.3.5 Temperatura das bases da lâmpada

 A temperatura no ressalto e nos pontos de solda da base da lâmpada não deve exceder a temperatura-limite. A temperatura-limite é a menor entre 195 ºC ou o valor especificado em 4.7.

5.3.6 Temperaturas-limite

 A temperatura-limite dos reatores, porta-lâmpadas e lâmpadas não deve ser excedida, mesmo no casode envelhecimento das lâmpadas. A luminária deve ser submetida ao ensaio de tipo de 6.3.2. A temperaturaestabilizada do reator, porta-lâmpada e da própria lâmpada deve ser menor do que a temperatura-limite ou umdispositivo de corte deve ser utilizado para desligar a energia antes que a temperatura-limite seja excedida.

5.3.7 Luminárias para lâmpadas fluorescentes tubulares bipino

5.3.7.1 Generalidades

Luminárias para lâmpadas fluorescentes tubulares bipino devem adicionalmente atender aos requisitos a seguir.

5.3.7.2 Temperatura ambiente máxima

 A temperatura ambiente máxima para luminária com lâmpadas fluorescentes tubulares bipino empregandoreatores eletrônicos não deve exceder 60 ºC.

5.3.7.3 Classe de temperatura

Como a temperatura-limite de uma luminária com lâmpadas fluorescentes tubulares bipino empregando um reatoreletrônico excederá as temperaturas apropriadas para as classes de temperatura T5 e T6, estas classes

de temperatura não são permitidas. Ver 6.3.2.3.

5.3.7.4 Porta-lâmpadas para lâmpadas bipino, quando montadas na luminária, devem estar de acordo comos seguintes requisitos. 

  As dimensões mecânicas e as condições de montagem na luminária devem levar em consideração os valoresmecânicos e as tolerâncias especificadas para a lâmpada nas IEC 60061-1, IEC 61195 e IEC 60400. 

  O porta-lâmpada deve estar de acordo com os requisitos de G5 ou G13 da IEC 60400. 

  Os dois pinos de cada base de lâmpada devem estar conectados em paralelo, tanto dentro do porta-lâmpadaou diretamente adjacente na fiação da luminária. A capacidade de condução de corrente de cada conexão depino deve ser dimensionada para a corrente total da lâmpada para atingir redundância. 

  O material de isolação do porta-lâmpada deve estar de acordo com os requisitos para materiais não metálicosda ABNT NBR IEC 60079-0. 

  O sistema de contato elétrico para cada pino de lâmpada deve ser independente da presença do outro pino. 

  Os pinos da lâmpada devem ser suportados de forma que minimize a distorção quando eles são sujeitos apressão de contato lateral. 

5.3.7.5 Se um aumento da tensão for utilizado para iniciar a descarga no interior da lâmpada (por exemplo,

através de starter /ignitor eletrônico), o valor de pico da tensão dividido por  2 deve ser utilizado para determinar ovalor eficaz utilizado na Tabela 1. Deve ser considerado que o anel metálico do tubo da lâmpada esteja no mesmo

potencial elétrico dos pinos.

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Se um dispositivo no interior do reator eletrônico garantir que o impulso de partida termina após um períodomáximo de tempo de 5 s e que uma repartida só é possível depois de desligada a fonte de energia da luminária,

então o fator  2 pode ser aumentado para 2,3.

5.3.7.6 O valor máximo de torque e/ou força em cada extremidade da lâmpada que ocorre durantea montagem ou remoção das lâmpadas na luminária não deve ser maior do que 50 % do valor-limite paralâmpadas novas que pode ser aplicado aos pinos de uma lâmpada, conforme especificado na Tabela 1da IEC 61195.

5.3.7.7 O contato elétrico entre cada pino da lâmpada e o porta-lâmpada deve ser efetivo mesmo sobcondição de corrosão e vibração. Os ensaios de tipo são dados em 6.3.3 e 6.3.4.

5.3.7.8 Quando uma chave de isolação é fornecida de acordo com a ABNT NBR IEC 60079-0, ela devedesenergizar cada porta-lâmpada quando a tampa da luminária é removida. Quando tal chave de isolaçãoé fornecida:

a) a chave deve ser uma seccionadora de acordo com as IEC 60947-1 e IEC 60664-1, categoria de

sobretensão III, ou a distância de isolação entre fase e neutro do contato da chave deve ser de no mínimo2,5 mm, para uma tensão máxima de serviço de 300 V (eficaz ou c.c.) para alcançar a distância de isolaçãode 2,5 mm; dois contatos com distâncias de isolação de 1,25 mm cada podem ser aplicados em série;

b) os contatos devem abrir quando da remoção da tampa de proteção da luminária;

c) a chave e sua operação não devem ser capazes de serem prontamente removidas sem a utilização de umaferramenta;

NOTA Uma solução pode ser grau de proteção IP2X de acordo com a ABNT NBR IEC 60529 para a parte operacionalda chave. Uma outra solução pode ser que a chave possa somente ser fechada (após operação) por meio de umaferramenta.

d) a chave deve ser protegida pela utilização de um tipo de proteção adequado.

Se uma chave isolante não for fornecida, a luminária deve ser marcada de acordo com o item b) da Tabela 12para indicar que a luminária não deve ser aberta quando energizada.

5.4 Capacetes com luminárias e luminárias de mão

NOTA Os requisitos para luminária para capacete para o grupo I estão na IEC 62013-1.

 A lâmpada deve ser protegida contra danos mecânicos, através de uma tampa de proteção. A distância entre estaproteção e a lâmpada, seguramente inserida em um porta-lâmpada, deve ser no mínimo de 1 mm. Alternativamente, a lâmpada pode ser mantida em contato com um porta-lâmpada com mola por meio da tampa

de proteção, neste caso, o curso desta mola deve ser no mínimo de 3 mm. A tampa de proteção deve sera) protegida por uma grade, ou

b) se sua área for menor ou igual a 5 000 mm2, protegida por um ressalto com altura mínima de 2 mm, ou

c) se sua área for superior a 5 000 mm2, capaz de suportar os ensaios mecânicos especificados para gradese coberturas dos ventiladores, de acordo com a ABNT NBR IEC 60079-0.

Os dispositivos de chaveamento no circuito da lâmpada, que produzem centelhas ou arcos em operação normal,incluindo dispositivos tais como relé do tipo reed   onde arcos ou centelhas são produzidos em invólucroshermeticamente selados, devem ser mecânica ou eletricamente intertravados, de forma a evitar a abertura doscontatos dentro da área classificada, ou então devem atender aos requisitos de um dos tipos de proteção

normalizados, de acordo com a ABNT NBR IEC 60079-0.

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5.5 Instrumentos de medição e transformadores para instrumentos

5.5.1 Os instrumentos de medição e os transformadores para instrumentos devem suportar, continuamente,1,2 vez a sua corrente nominal e/ou a sua tensão nominal, conforme o caso, sem exceder a temperatura-limite

especificada em 4.7.

5.5.2 Os transformadores de corrente e os circuitos de corrente de instrumentos de medição (excluindo oscircuitos de tensão) devem suportar os efeitos térmicos e dinâmicos resultantes de correntes iguais aos valoresconstantes na Tabela 7, aplicadas durante os tempos indicados em 6.4, sem redução do seu nível de segurançacontra explosões.

Tabela 7 — Resistência ao efeito de correntes de curto-circuito

CorrenteTransformador de corrente e partes condutoras de

corrente dos instrumentos de medição

I th

 

I dyn  1,1 × I sc  (ver 3.10 e Nota 2)

 1,25 × 2,5 I sc  (ver Notas 1 e 2)

NOTA 1 2,5 I sc é o valor máximo de pico da corrente de curto-circuito.

NOTA 2 Os fatores 1,1 e 1,25 são fatores de segurança. Eles determinamque o valor eficaz da corrente de curto-circuito admissível em serviço nãopossa exceder I th/1,1 e que o seu valor de pico não possa exceder I dyn/1,25. 

5.5.3  A temperatura atingida durante a passagem de uma corrente igual à corrente nominal térmica de curtaduração I th não pode ultrapassar o limite de temperatura especificado em 4.7 e em nenhum caso deve exceder200 ºC.

5.5.4 Quando os circuitos de corrente de instrumentos de medição são alimentados por transformadoresde corrente, os valores de I th  e I dyn  necessitam somente ser iguais à corrente que circula no enrolamentosecundário do transformador de corrente curto-circuitado, quando o enrolamento primário for percorrido pelasrespectivas correntes I th e I dyn aplicáveis a ele.

5.5.5 Os instrumentos de medição com bobinas móveis não são permitidos.

5.5.6 Se o circuito secundário do transformador de corrente estender-se até fora do equipamento, esteequipamento deve ser marcado com o símbolo “X”, de acordo com 29.2 i) da ABNT NBR IEC 60079-0 e o certificado deve advertir da necessidade de proteger o circuito secundário para que este não se torne umcircuito aberto em serviço.

NOTA Se transformadores de corrente forem instalados em condição de secundário aberto, eles podem ser capazes

de produzir tensões que são significativamente maiores do que a tensão nominal dos terminais empregados no circuitodo transformador de corrente. Dependendo das circunstâncias de uma instalação particular, pode ser necessário tomarprecauções para impedir que tensões perigosas de circuito aberto possam ocorrer. Para equipamentos que possuamtransformadores de corrente conectados a transformadores em dispositivos de comando e manobra (por exemplo, sistemasde proteção diferencial), recomenda-se que considerações sejam feitas com relação aos efeitos no equipamento de umapossível desconexão de qualquer um dos conjuntos de transformadores.

5.6 Outros transformadores que não para instrumentos de medição

Transformadores outros que os de instrumentos de medição, para os quais os requisitos são dados em 5.5, devemser ensaiados de acordo com 6.5.

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5.7 Baterias

5.7.1 Baterias secundárias com capacidade acima de 25 Ah

5.7.1.1 Generalidades

 As baterias secundárias devem ser do tipo chumbo-ácido, níquel-cádmio ou níquel-ferro, e devem atender aosrequisitos desta Norma. O método de ensaio é dado em 6.6.

NOTA A conformidade destes requisitos não garante segurança durante a carga. Por isto, recomenda-se que esta sejaefetuada fora da área classificada, a menos que outras medidas de segurança sejam aplicadas.

5.7.1.2 Invólucros de bateria

Todas as superfícies internas dos invólucros das baterias e das tampas, quando de material metálico, devem serrevestidas com uma camada isolante aderente; para as tampas, uma pintura adequada é suficiente. As superfíciesinternas não podem ser afetadas pela ação do eletrólito.

Os invólucros das baterias, incluindo as tampas, devem ser projetados de forma a suportar os esforços mecânicosaos quais podem ser submetidos durante a sua utilização, incluindo aqueles devido ao transporte e ao manuseio.Para isto, pode ser necessário colocar paredes divisórias nos invólucros.

Se necessário, os invólucros das baterias devem possuir barreiras isolantes. As paredes divisórias podem seraceitas como barreiras isolantes, se adequadamente construídas. As barreiras isolantes devem estar posicionadasde forma a evitar que apareça uma tensão nominal superior a 40 V, em qualquer seção. As barreiras isolantesdevem ser construídas de forma que as distâncias de escoamento necessárias em serviço não sejam reduzidasa níveis inadmissíveis. A altura das barreiras isolantes deve ser no mínimo 2/3 da altura dos acumuladores.O método indicado na Figura 1, exemplos 2 e 3, não pode ser utilizado no cálculo destas distâncias de

escoamento.

 A distância de escoamento entre os pólos de acumuladores adjacentes e entre estes pólos e o invólucro dabateria deve ser no mínimo de 35 mm. Quando as tensões nominais entre os acumuladores adjacentes da bateriaexcederem 24 V, estas distâncias de escoamento devem ser aumentadas em no mínimo 1 mm para cada 2 Vacima de 24 V.

 A tampa do invólucro da bateria deve ser fixada de forma a impedir a abertura inadvertida ou remoção em serviço.

Cada tampa deve possuir um fecho especial, de acordo com 9.1 da ABNT NBR IEC 60079-0.

Os acumuladores devem ser montados no invólucro da bateria, de tal forma que não haja deslocamentosignificativo em serviço. Os materiais de montagem de terminal e outros componentes internos (por exemplo,encapsulamento e barreiras isolantes) devem ser isolantes, não porosos, resistentes à ação do eletrólito e nãofacilmente inflamáveis.

 A extração de líquidos que possam ter entrado no invólucro da bateria, que não possui furos para drenagem, deveser possível sem a remoção dos acumuladores.

Os invólucros das baterias devem possuir aberturas de ventilação suficientes. Contrariamente a 4.9, o grau deproteção IP23 de acordo com a ABNT NBR IEC 60529 é suficiente para os invólucros das baterias.

NOTA A proteção contra o acesso a partes perigosas, contra objetos sólidos externos e a proteção contra o ingresso deágua, contrário à ABNT NBR IEC 60529, pode ser avaliada com base na documentação técnica. Se um ensaio para IPX3 for

realizado de acordo com a ABNT NBR IEC 60529 e se ocorrer a entrada de água no interior do invólucro da bateria, entãoo ensaio de resistência de isolação como descrito em 6.6.2 pode ser utilizado para julgar os danos.

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 As aberturas de ventilação devem permitir uma ventilação adequada tal que a concentração de hidrogênio noinvólucro da bateria durante o ensaio de tipo de 6.6.4 não ultrapasse 2 % em volume.

Os plugues e as tomadas devem atender aos requisitos da ABNT NBR IEC 60079-0. Isto não se aplica aosplugues e tomadas que só podem ser separados com a utilização de uma ferramenta e que possuem umaetiqueta com a advertência de acordo com o item d) da Tabela 12.

Os pólos positivos e negativos de plugues e tomadas unipolares não devem ser intercambiáveis.

 A polaridade da bateria, dos plugues e das tomadas deve ser marcada de forma durável e não ambígua.

Qualquer outro equipamento elétrico fixado ou incorporado ao invólucro da bateria deve atender aos requisitosapropriados de um tipo de proteção.

5.7.1.3 Acumuladores

 A tampa dos acumuladores deve ser selada no invólucro dos acumuladores, de forma a impedir sua remoçãoe a perda de eletrólito. Materiais facilmente inflamáveis não podem ser utilizados.

 As placas positivas e negativas devem ser eficazmente fixadas.

Cada acumulador que necessite de manutenção do nível do eletrólito deve possuir meios que indiquem se o níveldo eletrólito está entre os níveis mínimo e máximo admissíveis. Devem ser tomadas precauções para evitara corrosão excessiva dos conectores terminais das placas e das barras condutoras quando o eletrólito estiverno nível mínimo.

Em cada acumulador deve haver espaço suficiente para evitar o seu transbordamento devido à expansãodo eletrólito e também para a deposição de resíduos. Estes espaços devem ser de acordo com a vida previstada bateria.

Os bujões para enchimento e respiro devem ser projetados para evitar qualquer escape de eletrólito sobcondições normais de utilização. Eles devem ser localizados de forma a ser de fácil acesso para manutenção.

Uma vedação deve ser fornecida entre o terminal de cada pólo e a tampa do acumulador, para evitar vazamentodo eletrólito.

 As baterias novas, completamente carregadas e prontas para o serviço, devem ter uma resistência de isolamentode no mínimo 1 M entre as partes vivas e o invólucro da bateria.

NOTA Recomenda-se que as baterias em serviço tenham uma resistência de isolamento de no mínimo 50   por voltda tensão nominal, com um valor mínimo de 1 000 .

5.7.1.4 Conexões

Os conectores entre acumuladores adjacentes, suscetíveis de se deslocarem uns em relação aos outros, devemser flexíveis. Quando condutores flexíveis entre acumuladores são utilizados, a terminação de cada conector deveser

a) soldada ao terminal do acumulador, ou

b) prensada em uma luva de cobre fundida no terminal do acumulador, ou

c) prensada numa terminação de cobre e parafusada num inserto fundido no terminal do acumulador. O insertopode ser de cobre ou outro material, se as propriedades mecânicas, térmicas e elétricas da conexão foremconsideradas aceitáveis pelo ensaio de torque da ABNT NBR IEC 60079-0, e por atender aos requisitos destaSeção. As junções parafusadas devem ser impedidas de se afrouxarem.

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Nos casos b) e c), o conector de ligação entre acumuladores deve ser de cobre.

NOTA Embora a palavra “cobre” seja utilizada em c) acima, ligas de cobre com pequenas quantidades de outro metal (porexemplo, cromo ou berílio) são aceitáveis onde for necessário melhorar as propriedades mecânicas das conexões (porexemplo, para impedir o desbaste dos fios de rosca do inserto de cobre). Onde tais ligas são utilizadas, pode ser necessário

aumentar a área de contato da conexão entre acumuladores para compensar qualquer redução na condutividade elétricacausada por outro metal.

Os conectores devem ser capazes de conduzir a corrente necessária à carga de trabalho, sem ultrapassaros limites de temperatura (ver 4.5.2, 4.7.1 e 4.7.2). Se a carga de trabalho não puder ser definida, a bateria deveser avaliada na taxa de descarga utilizada pelo fabricante da bateria, para determinar sua capacidade.Quando forem utilizados conectores duplos, cada conector deve ter a capacidade de conduzir a corrente total, semultrapassar os limites de temperatura.

Todos os conectores expostos ao ataque do eletrólito devem ser adequadamente protegidos; por exemplo,no caso de baterias chumbo-ácido, os conectores de metal não isolados, e que não sejam de chumbo, devem serrecobertos por chumbo. Isto não se aplica às roscas de parafusos.

 As partes vivas devem ter uma proteção isolante para evitar qualquer contato acidental, quando a tampada bateria está aberta.

5.7.2 Baterias primárias e secundárias com capacidade até 25 Ah

NOTA Estes requisitos não se aplicam a baterias utilizadas como parte de luminárias para capacete de mineiros, que sãoestabelecidos na IEC 62013-1.

Quando acumuladores são encapsulados, deve-se ter o cuidado de garantir que os dispositivos de alíviode pressão não estão obstruídos. A dimensão do respiro deve ser suficientemente grande para impedir umaperigosa pressurização do conjunto encapsulado na mais crítica condição prevista de taxa de liberação da bateria.

No mínimo um respiro por acumulador é requerido.

O encapsulamento de acumuladores e baterias deve prever possíveis expansões do acumulador durante a carga.

NOTA 1 Para o propósito desta norma, o termo “encapsulado” ou “encapsulamento” não implica estar de acordo coma IEC 60079-18.

NOTA 2 A característica física dos respiros dependerá do tipo e da capacidade do conjunto da bateria. Os efeitos doenvelhecimento na capacidade da bateria e, conseqüentemente, na taxa de liberação de gás da bateria também deve serconsiderada.

Quando da avaliação dos arranjos de controle das baterias com respeito ao potencial de liberação de gás ao longoda faixa de temperatura de operação, a resistência interna e a capacidade de tensão devem ser consideradas.

Deve ser admitido que as baterias podem tornar-se desbalanceadas, mas acumuladores com variaçõesdesprezíveis da resistência ou da capacidade de tensão não precisam ser levados em consideração.

 A temperatura da superfície externa do acumulador ou bateria não deve ultrapassar o valor especificado pelofabricante do acumulador ou bateria, ou 80 ºC, o que for menor.

 A conexão elétrica entre acumuladores e para as baterias deve estar conforme 4.2 e deve ser de um tiporecomendado pelo fabricante do acumulador ou da bateria.

 As seguintes distâncias de escoamento e isolação devem ser aplicadas entre pólos de acumuladores.

    Para um acumulador simples inerentemente seguro, que é quando o valor da corrente de curto-circuito

e o máximo valor de temperatura de superfície são limitados a um valor adequado por meio da resistênciainterna, a distância de isolação e escoamento entre pólos dos acumuladores pode ser ignorada.

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    Para acumuladores simples, com uma tensão máxima de circuito aberto de 2 V ou menos, não formandoparte de uma bateria, a distância de isolação e escoamento entre pólos dos acumuladores não deve sermenor do que 0,5 mm.

    Para baterias onde a tensão da bateria não exceder 10 V, tanto os acumuladores como as interconexões dosacumuladores são fixos, não é requerida nenhuma distância adicional de isolação e de escoamento entreos acumuladores. As distâncias de isolação e escoamento para terminais externos da bateria devem ser asfornecidas na Tabela 1.

    Para todas as outras baterias ou acumuladores com tensão maior que 2 V, a distância de isolaçãoe escoamento deve ser aquela apropriada à tensão, de acordo com a Tabela 1.

Para evitar falhas de conexão, ou a utilização de acumuladores com diferentes condições de cargaou acumuladores com idades diferentes, todo acumulador secundário selado deve ser firmemente montado comose fosse uma única bateria.

Se acumuladores e baterias não formarem parte integral do equipamento, devem ser tomadas precauções para

salvaguardar contra conexões incorretas entre acumuladores ou a bateria com o equipamento e com o carregador.Precauções adequadas incluem conectores polarizados, ou que são claramente marcados para indicar a corretamontagem. Deve ser prevista também a interconexão segura do circuito.

Se existir o risco de que eletrólito seja expelido pelos acumuladores em operação normal ou em condição de falha,devem existir meios de impedir a contaminação das partes vivas. Não é necessária a proteção para acumuladoresou baterias hermeticamente seladas. Acumuladores ou baterias do tipo aberta ou com válvula reguladora devemser fechados em um compartimento separado para evitar que eletrólito possa ser expelido pelos acumuladores,causando contaminação de outras partes do equipamento. Adicionalmente, para estes tipos de acumuladoresou baterias, o valor das distâncias de isolação e escoamento dentro do compartimento do acumuladorou da bateria deve ser aumentado para no mínimo 10 mm.

 As baterias e seus acessórios de segurança devem ser firmemente montados, por exemplo, fixos em um ponto

por abraçadeiras ou fixadores projetados para este fim.Não deve existir nenhum movimento relativo entre a bateria e o dispositivo de segurança associado ou dispositivostais que impediriam a conformidade com o tipo de proteção considerado.

NOTA Recomenda-se que a conformidade com 5.7.2 seja verificada antes e depois dos ensaios relevantes de impactoe queda especificados na ABNT NBR IEC 60079-0.

Conectores elétricos que envolvem aquecimento do acumulador (ou bateria) após a fabricação não devem serutilizados, exceto quando isto é permitido pelo fabricante do acumulador (ou bateria).

5.7.3 Liberação de gás inflamável

Os acumuladores e baterias são considerados fontes potenciais de liberação de gases inflamáveis, assumindoque estes podem ser gases eletrolíticos, isto é, hidrogênio e oxigênio em uma proporção apropriada resultanteda eletrólise. O risco da liberação de gases pelos acumuladores que são utilizados dentro dos limitesespecificados pelo fabricante, bem como com os requisitos a seguir, é considerado aceitável.

Dependendo das diferentes características dos sistemas eletroquímicos e do projeto de acumuladores e baterias,diferentes cuidados devem ser observados. Por esta razão, acumuladores e baterias são classificados de acordocom o risco do gás, conforme a seguir.

a) Acumuladores e baterias que podem liberar gás em condições normais de operação. Estes tipos deacumuladores e baterias englobam os acumuladores abertos e os acumuladores selados regulados comválvula.

b) Acumuladores e baterias que não liberam gás em condições normais de operação. Estes tipos deacumuladores e baterias englobam os acumuladores hermeticamente selados.

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5.7.4 Carregamento dos acumuladores

Se os acumuladores e baterias necessitarem ser recarregados em áreas classificadas, os circuitos de cargadevem ser totalmente especificados como parte do equipamento. O sistema de carga deve ser de modo que,

mesmo sob condição de uma falha no sistema de carga, a tensão e corrente de carga não ultrapassem os limitesespecificados pelo fabricante.

Nenhum requisito adicional se aplica ao carregamento de acumuladores que não liberem gás sob condiçõesnormais de operação.

Para a carga de acumuladores do tipo que libera gás em condições normais de operação, a máxima concentraçãode hidrogênio no invólucro da bateria não deve exceder 2 % em volume quando continuamente medida ao longoda duração do ensaio descrito em 6.6.4, utilizando o equipamento de carga especificado como partedo equipamento.

Somente é permitida carga de acumuladores e baterias dentro dos limites seguros especificados pelo fabricante.

 As instruções do fabricante podem precisar incluir condições de utilização, tais como proibição do transportede baterias ou acumuladores em áreas classificadas ou para áreas classificadas durante a carga. Se o carregadorfor parte do equipamento e não estiver de acordo com um dos tipos de proteção especificados na ABNT NBR IEC 60079-0, ele precisa estar desenergizado e protegido contra corrente reversa causada peloacumulador ou bateria. Se um tempo for especificado após o qual a temperatura esteja abaixo datemperatura-limite, este tempo deve ser transcorrido antes que o equipamento com o carregador possa sertransportado para dentro da área classificada.

Quando existe uma outra fonte de tensão no mesmo invólucro, a bateria e seus circuitos associados devem estarprotegidos contra o carregamento por outro circuito que não seja o especificamente projetado para isto.Por exemplo, isto pode ser obtido pela separação da bateria e seus circuitos associados de todas as outras fontes

de tensão dentro do invólucro, utilizando as distâncias de isolação e escoamento, especificadas na Tabela 1,para a maior tensão encontrada.

5.7.5 Descarga dos acumuladores

Quando uma corrente proveniente da bateria puder causar danos à bateria que afetem as propriedadesde segurança aumentada, a carga ou dispositivo de proteção deve ser especificada(o) pelo fabricantedo equipamento. Quando as propriedades de segurança aumentada não forem afetadas, a carga não precisa serespecificada nem precisa ser fornecido um dispositivo de proteção.

Para acumuladores hermeticamente selados, uma proteção contra descarga profunda e contra a inversão depolaridade de cada acumulador deve ser fornecida.

Quando mais do que três acumuladores hermeticamente selados (gas-tight ) são conectados em série, devem sertomadas precauções para impedir a inversão de polaridade no carregamento dos acumuladores.

NOTA 1 A capacidade real dos acumuladores pode decair durante a vida útil do acumulador. Se isso ocorrer, acumuladoresde maior capacidade podem forçar acumuladores de menor capacidade a inverter sua polaridade.

Quando um circuito de proteção de descarga profunda é instalado para evitar a inversão de polaridadede carregamento de acumuladores durante a descarga, a tensão de corte mínima deve ser a especificada pelofabricante do acumulador ou bateria. A corrente da bateria, em amperes, depois do desligamento da carga, deveser menor do que 1/1 000 A da sua capacidade nominal.

NOTA 2 Se muitos acumuladores forem conectados em série, pode não existir sistema de proteção seguro devido às

tolerâncias de tensão dos acumuladores individuais e ao circuito de proteção de descarga profunda. Geralmente, recomenda-se que não mais do que seis acumuladores (em série) sejam protegidos por um circuito de proteção de descarga profunda.

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Para verificação e ensaios de classificação da máxima temperatura de superfície, a maior corrente de descargapermitida para a máxima carga especificada pelo fabricante do equipamento ou pelo dispositivo de proteção deveser considerada, por exemplo, 1,7 x corrente nominal do fusível, ou a corrente de curto-circuito, se nem a carganem um dispositivo de proteção for especificado.

Os dispositivos de segurança requeridos por esta Norma formam componentes de segurança de um sistema decontrole. É responsabilidade do fabricante avaliar se a integridade da segurança do sistema de controle éconsistente com o nível de segurança requerido por esta Norma.

NOTA 3 Componentes de segurança relacionados que atendam aos requisitos de categoria 3 da EN 954-1 satisfazem orequisito acima.

5.7.6 Incorporação de outros tipos de proteção

Para acumuladores do tipo aberto, regulados à válvula e também os acumuladores hermeticamente selados semdispositivos de segurança, os compartimentos podem incluir equipamentos e/ou componentes com tipo

de proteção “e” e “m”, mas não equipamentos e/ou componentes com tipo de proteção “d” ou “i”.5.7.7 Desconexão e transporte

Se a bateria tiver que ser desconectada de seu equipamento associado no interior da área classificada, então estedeve ser capaz de ser isolado seguramente.

 A menos que as partes vivas sejam protegidas por no mínimo IP30, os acumuladores e baterias devem sermarcados de acordo com o item e) da Tabela 12 para alertar que estes não devem ser transportados através deáreas classificadas.

5.8 Caixas de ligação e de junção para utilização geral

Para as caixas de junção e de ligação para uso geral, deve estar definida uma capacidade nominal determinadapelo método de 6.7, para assegurar que a temperatura-limite de 4.7 não seja excedida em serviço.

 As características nominais (ver Anexo E) devem ser expressas como

a) a máxima potência nominal dissipada, ou

b) o conjunto de valores compreendendo, para cada tamanho de terminal, o número de condutores e tamanhospermitidos e a corrente máxima.

Informações para a utilização das características nominais na determinação de combinações seguras de terminais

e condutores para valores particulares de corrente são dadas no Anexo E.

5.9 Aquecedores resistivos (exceto traceamento resistivo)

5.9.1 Esta subseção especifica requisitos suplementares para dispositivos e elementos de aquecimento (quenão sejam para traceamento elétrico) definidos em 3.12. Não é aplicável aos aquecedores indutivos aquecimentopor efeito pelicular, aquecimento dielétrico ou qualquer outro sistema de aquecimento que envolva a passagemde corrente através de um líquido, um invólucro ou uma tubulação.

NOTA 1 Os requisitos para traceamento elétrico são dados na ABNT NBR IEC 62086-1.

NOTA 2 Medidas de segurança adicionais para segurança aumentada têm sido aplicadas aos aquecedores resistivosatravés de dispositivos reguladores de limite de temperatura, selagem, detecção de corrente residual (30 mA – 300 mA) com

um invólucro aterrado adequado ou um sistema de monitoração da isolação, e ensaios de estabilidade térmica do sistemade isolação.

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5.9.2 Para os efeitos desta subseção:

    os resistores de aquecimento não são considerados enrolamentos e 4.6 não é aplicável;

    a Seção 7 da ABNT NBR IEC 60079-0 não é aplicável aos materiais isolantes elétricos dos resistores deaquecimento.

5.9.3 O resistor de aquecimento deve possuir um coeficiente de temperatura positivo. O fabricante deveespecificar o valor da resistência a 20 ºC e sua tolerância.

5.9.4 Os materiais isolantes utilizados em um dispositivo de aquecimento resistivo devem ser ensaiados deacordo com 6.8.4.

5.9.5  A corrente inicial a frio do elemento de aquecimento resistivo, quando ensaiado de acordo com 6.8.6, nãodeve exceder o valor declarado pelo fabricante em mais de 10 %, em qualquer tempo, após os primeiros 10 sde energização.

5.9.6 O fabricante deve especificar um dispositivo de proteção elétrica para utilização com cada dispositivo ouelemento de aquecimento resistivo. A menos que o dispositivo ou elemento de aquecimento resistivo sejaprojetado para ser mecanicamente protegido pela forma na qual é incorporado em um equipamento elétrico(por exemplo, um aquecedor para evitar a condensação em um motor elétrico), o dispositivo de proteção deveatender aos requisitos do Anexo D.

5.9.7 Quando uma cobertura eletricamente condutora assegura a função de dispositivo de proteção prevista em5.9.6, esta deve se estender sobre toda a superfície do revestimento isolante e consistir em uma camadacondutiva uniformemente distribuída, cobrindo no mínimo 70 % da superfície isolante. A resistência elétrica dacobertura condutora deve ser suficiente para assegurar a operação do dispositivo de proteção previsto em 5.9.6.

5.9.8  A isolação elétrica deve assegurar que os resistores de aquecimento não entrem em contato coma atmosfera explosiva, a menos que a temperatura de superfície seja abaixo do limite de temperatura.

NOTA Isolação calafetada por solda, por exemplo, não satisfaria este requisito.

5.9.9  A seção transversal dos condutores para conexão ao dispositivo de aquecimento resistivo deve serno mínimo de 1 mm2, por motivos mecânicos.

5.9.10 Para a determinação da classe de temperatura de um dispositivo de aquecimento resistivo, qualquerisolação térmica adicional a ser instalada não deve, normalmente, ser considerada impedimento ao acessoda atmosfera explosiva.

5.9.11  A temperatura do elemento ou do equipamento de aquecimento resistivo não deve exceder a temperatura-limite quando ele estiver energizado.

Isto deve ser assegurado por um dos seguintes meios:

a) um projeto estabilizado utilizando a característica autolimitante de temperatura do dispositivo de aquecimentoresistivo;

b) um projeto estabilizado de um sistema de aquecimento (nas condições especificadas de utilização);

c) um sistema de proteção de acordo com 5.9.12, o qual, a uma temperatura de superfície predeterminada, isolatodas as partes vivas do dispositivo ou elemento de aquecimento resistivo. Este dispositivo de proteção deveser completamente independente de qualquer sistema de controle previsto com o propósito de regulara temperatura de funcionamento do elemento ou equipamento de aquecimento resistivo sob condiçõesnormais.

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Nos casos b) e c), a temperatura do dispositivo de aquecimento resistivo é dependente da relação entre váriosparâmetros:

    sua dissipação de calor;

    a temperatura ao seu redor: gás, líquido, peça a ser aquecida;

    as características de transferência de calor entre o dispositivo de aquecimento resistivo e ao seu redor.

Os dados necessários com respeito a estas relações devem ser fornecidos pelo fabricante, na documentaçãodescritiva prevista na ABNT NBR IEC 60079-0.

5.9.12  A proteção oferecida por um dispositivo de segurança deve ser conseguida:

    pelo monitoramento da temperatura do dispositivo de aquecimento resistivo ou, se apropriado, imediatamenteao seu redor; ou

    pelo monitoramento da temperatura ao seu redor e de um ou mais outros parâmetros; ou

    pelo monitoramento de dois ou mais parâmetros outros que a temperatura.

NOTA 1 Exemplos destes parâmetros incluem: nível, fluxo, corrente e consumo de energia.

Quando forem necessárias condições especiais para uma utilização segura, devem ser fornecidas instruçõesapropriadas (ver também 29.2, alínea i), da ABNT NBR IEC 60079-0). Por exemplo, quando o elemento deaquecimento resistivo for fornecido com um dispositivo de proteção incompleto, todas as informações parao processamento do sinal (como a compatibilidade entre o transmissor e o receptor etc.) devem ser indicadasna documentação descritiva.

O dispositivo de segurança deve desenergizar o dispositivo ou elemento de aquecimento resistivo diretaou indiretamente. Um rearme somente deve ser possível manualmente depois que uma condição de processopreviamente definida tiver sido restabelecida, exceto quando a informação do dispositivo de segurança

for continuamente monitorada. Na eventual falha do sensor, o dispositivo de aquecimento deve ser desenergizadoantes que a temperatura-limite seja atingida. O rearme ou a substituição de um dispositivo de segurançade rearme manual deve ser possível somente com ajuda de uma ferramenta.

O ajuste dos dispositivos de proteção deve ser bloqueado e selado e não deve ser capaz de ser alteradoposteriormente quando em serviço.

NOTA 2 Recomenda-se que fusíveis térmicos sejam substituídos somente por componentes especificados pelo fabricante.

O dispositivo de segurança deve operar sob condições anormais e deve ser adicional a qualquer dispositivo deregulação que possa ser necessário por motivos operacionais, sob condições normais, e ser funcionalmenteindependente deste.

5.9.13 Os dispositivos e elementos de aquecimento resistivo devem atender aos requisitos de 6.8, para

as verificações e os ensaios de tipo, e aos requisitos da Seção 7, para as verificações e os ensaios de rotina.

5.10 Outros equipamentos elétricos

Equipamentos elétricos ou projetos alternativos que não são especificamente definidos em 5.2 a 5.9 devematender aos requisitos construtivos da Seção 4 e aos princípios dos requisitos suplementares da Seção 5.

NOTA Equipamento construído atendendo aos requisitos desta Norma é considerado como possuindo um “alto” nível deproteção (Gb) e não sendo uma fonte de ignição em operação normal ou quando sujeito a falhas que possam ser esperadas,embora não necessariamente em bases regulares. Equipamento de acordo com esta Norma será normalmente baseado emtecnologia de produto industrial que, com limitação de temperatura, não é uma fonte de ignição em operação. Esta subseçãoé destinada a fornecer oportunidades para a incorporação de novas tecnologias. Recomenda-se que o fabricante conduza umaanálise de falhas potenciais do equipamento para assegurar o grau de segurança requerido durante a vida útil prevista.

Recomenda-se que isto seja baseado na equivalência daqueles requisitos de segurança elevados, alcançados acima dosequipamentos industriais normais, como especificado nesta Norma.

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6 Verificações de tipo e ensaios de tipo

Estes requisitos complementam os ensaios de tipo da ABNT NBR IEC 60079-0, que também são aplicáveisao tipo de proteção “e” segurança aumentada, salvo especificações em contrário.

6.1 Rigidez dielétrica

 A rigidez dielétrica deve ser verificada por um ensaio:

a) como dado na norma específica de produto para partes individuais de equipamentos elétricos ou se nãoexistirem tais requisitos,

b) na tensão de ensaio conforme 1), 2) ou 3) abaixo, com tempo de aplicação de no mínimo 1 min semocorrência de ruptura do dielétrico.

1) Para equipamentos elétricos alimentados com tensões nominais não superiores a 90 V de pico ou nos

quais estão presentes tensões de trabalho que não excedam 90 V de pico: tensão de ensaio

500 V eficaz0

5 %.

2) Para equipamentos de aquecimento resistivo e elementos de aquecimento resistivo para os quais os

requisitos adicionais de 5.9 são aplicáveis: tensão de ensaio (1 000 + 2U n) V eficaz0

5  %, onde U n 

é a tensão nominal.

3) Para outros equipamentos e componentes Ex, quando estão presentes tensões de trabalho que excedem

90 V de pico: tensão de ensaio (1 000 + 2U ) V eficaz 0

5  % ou 1 500 V eficaz0

5  % a que for maior, onde

U  é a tensão de trabalho.

Tensões de ensaio em corrente contínua são permitidas, como alternativa, às tensões de ensaio especificadas emcorrente alternada e devem ser 170 % do valor da tensão de ensaio especificado em corrente alternada eficazpara enrolamentos isolados ou 140 % do valor da tensão de ensaio especificado em corrente alternada eficaz noscasos onde o meio de isolação é definido pela distância no ar ou pela distância de escoamento.

Para equipamentos ou componentes Ex com partes galvanicamente isoladas, os ensaios devem ser aplicadosseparadamente, com a tensão de ensaio apropriada, para cada parte.

6.2 Máquinas elétricas girantes

6.2.1 Máquinas com rotores de gaiola devem ser submetidas a ensaios com o seus rotores bloqueados,de forma a determinar a relação da corrente de partida I  A/I N e o tempo t E.

 Alternativamente, quando não for possível a realização de ensaios na máquina, valores calculados paraa elevação de temperatura em serviço nominal e condições de rotor bloqueado relacionados com o tempo t E podem ser determinados. É preferível que o método de cálculo seja utilizado somente para suplementar o métodode ensaio. Ver a Bibliografia para referências relativas ao cálculo de temperatura de rotor bloqueado.

Os métodos de ensaio e de cálculo são apresentados no Anexo A.

6.2.2 Desde que as condições de ensaio sejam equivalentes às condições de serviço, as máquinas elétricasgirantes podem ser ensaiadas com o eixo somente na posição horizontal, mesmo que o eixo seja previsto parautilização em outras posições.

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6.2.3 Ensaios adicionais para máquinas elétricas girantes

6.2.3.1 Sistema de isolação dos enrolamentos do estator

6.2.3.1.1 Os ensaios devem ser realizados em uma das seguintes amostras:

    um estator completo,

    um estator com o invólucro do motor,

    um motor,

    um estator parcialmente enrolado.

Em todos os casos, a amostra de ensaio deve estar “como nova” e deve ser representativa de um estatorcompleto com, onde apropriado, protetor contra efeito corona, grade de fadiga, empacotamento e grampeamento,

impregnação e partes condutivas, tais como o núcleo do estator. Todas as partes condutivas expostas devem seraterradas.

6.2.3.1.2  Arranjos típicos dos cabos de conexão do estator devem ser ensaiados em um estator completoou em um modelo representativo. Cuidados especiais devem ser tomados em relação ao distanciamento doscabos entre si e de partes condutivas adjacentes. Todas estas partes condutivas expostas devem ser aterradas.

6.2.3.1.3 Sistemas de isolação e cabos de conexão devem ser ensaiados em uma mistura explosiva comoapresentado na Tabela 8, com tensão senoidal com valor de pelo menos 1,5 vez da tensão eficaz nominal da redede alimentação por pelo menos 3 min. A taxa máxima de subida da tensão deve ser 0,5 kV/s. A tensão deve seraplicada entre uma fase e terra com as outras fases aterradas.

Nenhuma ignição da mistura explosiva de ensaio deve ocorrer.

Tabela 8 — Misturas para ensaio de explosão

Grupo de equipamento Mistura de ensaio em ar

v/v

IIC (21 ± 5) % hidrogênio

IIB (7,8 ± 1) % etileno

IIA (5,25 ± 0,5) % propano

6.2.3.1.4 Sistemas de isolação e cabos de conexão devem ser ensaiados em uma mistura explosiva comoapresentado na Tabela 8. Eles devem ser submetidos a 10 impulsos de tensão não inferior a três vezes o valorpico da tensão de fase e terra e com tempo de subida entre 0,2 s e 0,5 s, e com tempo de meio valor deno mínimo 20 s. Os impulsos devem ser aplicados entre fases e separadamente fase a terra.

NOTA 1 Esta é uma forma de onda não padronizada, mas acredita-se que é necessário utilizar um tempo curto de subidapara iniciar descarga e com comprimento suficiente para conter energia bastante para ignição. Esta conclusão baseia-se empesquisas feitas pelo Physikalisch-Technische Bundesanstalt  (PTB), na Alemanha.

NOTA 2 Este ensaio é representativo de motores com conexão em estrela com o ponto médio de alimentação aterradoou motores com conexão delta com o ponto central virtual equivalente a um sistema aterrado. Outras conexões de alimentaçãopodem estar sujeitas a discussões entre o fabricante e o usuário para determinar os ensaios adequados para o sistemade isolação.

Nenhuma ignição da mistura explosiva de ensaio deve ocorrer.

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6.2.3.2 Rotor do tipo gaiola 

6.2.3.2.1 O ensaio deve ser realizado utilizando uma máquina que tenha estator e rotor que sejamrepresentativos de uma máquina pronta em termos do núcleo e enrolamentos do estator, e do núcleo e a gaiola do

rotor. Isto deve incluir dutos, anéis de centralização, anéis sob os anéis terminais e discos de balanceamento,quando apropriados.

6.2.3.2.2  A gaiola do rotor deve ser submetida a um processo de envelhecimento composto de no mínimo cincoensaios de rotor bloqueado. Em cada ciclo a temperatura máxima da gaiola deve atingir a temperatura máxima deprojeto e depois cair até abaixo de 70 °C. A tensão aplicada ao motor não pode ser menor que 50 % da tensãonominal.

6.2.3.2.3 Depois de submetida ao processo de envelhecimento conforme 6.2.3.2.2, a máquina deve serpreenchida com ou imersa em uma mistura explosiva de ensaio como apresentado na Tabela 8. O motor deve sersubmetido a 10 partidas diretas na rede, desacoplado, ou a 10 ensaios de rotor bloqueado. Estes ensaios devemter duração de no mínimo 1 s.

Nenhuma ignição da mistura explosiva de ensaio deve ocorrer.

6.2.3.2.4  A tensão nos terminais da máquina não pode cair abaixo de 90 % da tensão nominal duranteos ensaios. A concentração da mistura explosiva de ensaio deve ser confirmada após cada ensaio.

6.3 Luminárias projetadas para alimentação direta da rede

6.3.1 Ensaios mecânicos para porta-lâmpadas roscados exceto E10

Para porta-lâmpadas tipos E14, E27 e E40, uma base de ensaio de lâmpada, de acordo com as dimensõesespecificadas na IEC 60238, deve ser inserida completamente no porta-lâmpadas, aplicando-se um torque deinserção como prescrito na Tabela 9. Para os porta-lâmpadas tipos E13, E26 e E39, deve ser executadoum ensaio equivalente baseado nos requisitos dimensionais da IEC 60238, modificado por diferenças entreas referidas bases de lâmpadas dadas na IEC 60061-2.

 A base de ensaio de lâmpada deve então ser parcialmente retirada, rosqueando-se pelo menos 15° e o torquerequerido para remover a base não deve ser menor que o torque mínimo de remoção prescrito na Tabela 9.

Tabela 9 — Torque de inserção e torque mínimo de remoção

Tamanho da base dalâmpada

Torque de inserçãoNm  

Torque mínimo deremoção

Nm  

E14 / E13

E27 / E26

E40 / E39

1,0 ± 0,1

1,5 ± 0,1

3,0 ± 0,1

0,3

0,5

1,0

6.3.2 Operação anormal de luminárias com lâmpadas fluorescentes tubulares

6.3.2.1 Ensaio com retificação

 A luminária é energizada com uma tensão de 110 % da tensão nominal e então um diodo é introduzido em sériecom a lâmpada. Após estabilização da temperatura, esta não deve exceder a temperatura indicada na ABNT NBR IEC 60079-0 para a classe de temperatura.

Com o diodo no circuito, a luminária é então energizada na tensão nominal e, após estabilização das temperaturas,a temperatura-limite indicada em 1 b) da Tabela 3 não deve ser excedida.

NOTA Pode ser necessária a introdução do diodo no circuito da lâmpada após a partida.

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6.3.2.2 Ensaio com lâmpada inoperante

 A luminária é energizada a uma tensão de 110 % da tensão nominal e lâmpadas são removidas conformenecessário para cobrir todas as combinações possíveis. Após a estabilização das temperaturas, a temperatura

não deve exceder aquela indicada na ABNT NBR IEC 60079-0 para a classe de temperatura.

 A luminária é energizada a uma tensão de 110 % da tensão nominal e lâmpadas são removidas conformenecessário para cobrir todas as combinações possíveis e, após a estabilização das temperaturas, atemperatura-limite indicada em 1 b) da Tabela 3 não deve ser excedida.

6.3.2.3 Dissipação de potência dos catodos das lâmpadas alimentadas por reatores eletrônicos

O ensaio assimétrico de pulso e o ensaio assimétrico de potência dissipada de acordo com o Anexo H devem serconduzidos. Para lâmpadas T8, T10 e T12, a máxima potência do catodo observada durante os ensaios não deveexceder 10 W.

Os valores para a máxima potência do catodo das lâmpadas de tamanho T4 (12 mm) e T5 (16 mm) em lumináriasde segurança aumentada estão sob consideração.

NOTA Os limites da potência de dissipação nos catodos de lâmpadas energizadas através de reatores eletrônicos forambaseados em dados experimentais em luminárias operadas a uma temperatura ambiente de 60 °C e com uma classede temperatura T4.

6.3.3 Ensaio com dióxido de enxofre para conexões de terminais bipinos aos porta-lâmpadas

 As conexões devem ser ensaiadas de acordo com IEC 60068-2-42 por um período de 21 dias com os contatoscompletamente montados.

 Após o ensaio, a resistência de contato não deve ter aumentado mais que 50 % do valor inicial.

Pinos representativos da base da lâmpada devem ser feitos de latão com um acabamento mínimo de 0,8 µme espelhados quimicamente. Os pinos e suas montagens devem estar de acordo com os requisitos dimensionaisindicados na IEC 60400.

6.3.4 Ensaio de vibração para luminárias com lâmpadas bipino

 As luminárias devem ser submetidas a ensaio de resistência a vibração de acordo com IEC 60068-2-6.

Uma amostra completa da luminária é montada pela sua fixação normal a uma fixação rígida de ensaio e expostaa freqüências entre 1 Hz e 100 Hz.

Entre 1 Hz e 9 Hz, a amplitude do sinal deve ser de 1,5 mm; entre 9 Hz e 100 Hz, a unidade de ensaio deve sersubmetida a uma aceleração de 0,5 g.

 A taxa de varredura da freqüência deve ser 1 oitava por minuto, com uma exposição de 20 ciclos em cada planoortogonal.

 Após a exposição, não deve haver dano mecânico visível em todas as partes da luminária. Além disso, correntedeve circular através dos contatos da lâmpada em série usando uma fonte c.c., como mostrado na Figura 3.Se os contatos do porta-lâmpadas forem mecanicamente assimétricos, o ensaio deve ser repetido comos contatos ativos invertidos.

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11

2

3

4

6

5  

Legenda 

1 porta-lâmpada

2 lâmpada3 conexão

4 osciloscópio

5 24 V c.c.6 resistor

Figura 3 — Arranjo para ensaio de vibração de luminárias

Uma lâmpada especial de ensaio é preparada rompendo-se os catodos, utilizando uma corrente alta e umaconexão com baixo peso feita através da lâmpada.

 A corrente durante o ensaio deve ser o valor nominal eficaz para a lâmpada.

Durante o ensaio, não deve ser observada evidência de interrupção de corrente ou mudança na tensão de contato.

6.4 Instrumentos de medição e transformadores para instrumentos

 A elevação de temperatura de transformadores de corrente com seus enrolamentos secundários curto-circuitadose das partes condutoras de corrente de instrumentos de medição quando a corrente I th  flui por 1 s pode serestabelecida através de cálculo ou ensaio. Fazendo estes cálculos, o coeficiente de temperatura da resistênciadeve ser levado em consideração, mas as perdas térmicas devem ser ignoradas.

 A resistência dinâmica das partes condutoras de corrente deve ser verificada através de ensaio. Transformadoresde corrente devem ser submetidos ao ensaio com seus enrolamentos secundários curto-circuitados. A duração doensaio dinâmico deve ser de pelo menos 0,01 s, com um valor de corrente de pico de primário não menor que I dyn por pelo menos um pico.

 A duração do ensaio térmico deve ser de pelo menos 1 s, com um valor de corrente primária eficaz não menorque I th.

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O ensaio dinâmico pode ser combinado com o ensaio térmico, contanto que

    o primeiro maior pico de corrente do ensaio não seja menor que a corrente dinâmica (I dyn), e

    o ensaio seja feito para uma corrente I  por um tempo t, de forma que (I 2

t ) não seja numericamente menor que(I th)2 e contanto que t  tenha um valor entre 0,5 s e 5 s.

Um ensaio de sobretensão entre espiras deve ser realizado em transformadores de corrente pelo método indicadona IEC 60044-6, porém com um valor eficaz de corrente de primário igual a 1,2 vez o valor nominal da corrente deprimário.

6.5 Outros transformadores que não para instrumentos de medição

 A elevação de temperatura dos transformadores deve ser determinada por um ensaio enquanto conectado à cargaespecificada. Qualquer dispositivo de proteção, integral ou completamente especificado, deve estar no circuito.

 Adicionalmente, se a carga especificada não constituir parte do equipamento para o qual a conformidade com estanorma é requerida, o transformador deve ser ensaiado sob as condições mais severas de carga, incluindoo curto-circuito dos enrolamentos secundários. Qualquer dispositivo de proteção, integral ou completamenteespecificado, deve estar no circuito.

6.6 Baterias secundárias

6.6.1 Aplicação de ensaios

Estes ensaios de tipo são aplicados às baterias para as quais aplicam-se os requisitos adicionais de 5.7.

6.6.2 Resistência de isolação

6.6.2.1  As condições do ensaio são as seguintes:

a) a tensão de medição do ohmímetro deve ser no mínimo de 100 V;

b) todas as conexões entre a bateria e os circuitos externos e, quando existente, entre o invólucro e a bateria,devem ser desconectadas;

c) os acumuladores devem estar com o eletrólito no nível máximo admissível.

6.6.2.2  A resistência de isolação é considerada satisfatória se o valor medido for no mínimo igual a 1 M.

6.6.3 Ensaio de impacto

6.6.3.1 Generalidades

Baterias que estão sujeitas a impactos mecânicos em serviço normal devem ser submetidas a este ensaio.Outras baterias não necessitam ser submetidas a este ensaio, mas sua marcação deve então incluir a letra “X”,de acordo com i) de 29.2 da ABNT NBR IEC 60079-0, e as condições especiais para uso seguro devem incluiresta restrição.

O ensaio necessita ser realizado somente em amostras de acumuladores e suas conexões.Quando acumuladores com construção similar forem previstos para uma faixa de capacidades, não é necessárioensaiar cada capacidade, mas somente um número suficiente deles, que permita avaliar o comportamento

completo da faixa.

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6.6.3.2 Condições de ensaio

O ensaio deve ser realizado em cada amostra, compreendendo no mínimo 2 x 2 acumuladores novos e totalmentecarregados, e com seus conectores instalados num invólucro adequado. Cada amostra deve estar em condições

de pronto para utilização.

Cada amostra deve ser montada na sua posição normal de operação e por seus meios normais de fixação, querdiretamente ou por meio de um suporte rígido, sobre a superfície de montagem da máquina de impacto. A montagem deve atender aos requisitos de 4.3 da IEC 60068-2-27.

 A máquina de impacto deve gerar um pulso de meia-onda como mostrado na Figura 2 da IEC 60068-2-27. A tolerância da variação da velocidade, a movimentação transversal e o sistema de medição devem atenderaos requisitos de 4.1.2, 4.1.3 e 4.2, respectivamente, da IEC 60068-2-27. O valor de pico da aceleração deve ser5 g n, como definido na Tabela 1 da IEC 60068-2-27.

6.6.3.3 Procedimento de ensaio

O procedimento de ensaio de cada amostra deve ser o seguinte:

a) a capacidade de cada amostra é determinada;

b) uma corrente constante na taxa de descarga de 5 h circula durante o ensaio;

c) 15 impactos independentes são aplicados a cada amostra, como segue:

    três impactos sucessivos na direção vertical para cima,

    três impactos sucessivos, em cada direção, de dois eixos perpendiculares no plano horizontal.Estes eixos são escolhidos de forma a revelar possíveis fraquezas;

d) após a recarga, a capacidade é determinada novamente.

6.6.3.4 Critério de aceitação

 As três condições seguintes devem ser satisfeitas para cada amostra:

a) nenhuma variação brusca na tensão durante o ensaio,

b) ausência de dano visível ou deformação,

c) nenhuma redução acima de 5 % da capacidade.

6.6.4 Ensaio de ventilação de invólucro de bateria

6.6.4.1  A finalidade do ensaio é a determinação da máxima concentração de hidrogênio dentro do invólucroda bateria e o dimensionamento adequado de suas aberturas de ventilação. Para tanto, é liberado hidrogêniodentro do invólucro da bateria.

6.6.4.2  A taxa de vazão de hidrogênio a ser liberado no invólucro da bateria deve ser determinada pelaseguinte equação:

Hidrogênio (m3/h) = quantidade de acumuladores x capacidade (Ah) x 5 x 10-6

NOTA A equação é válida quando é utilizado hidrogênio puro. Quando hidrogênio impuro for utilizado, recomenda-se quea vazão seja suficientemente aumentada para compensar a impureza do hidrogênio.

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6.6.4.3 Um dos seguintes métodos pode ser utilizado. O ensaio deve ser realizado sob pressão atmosféricaem um ambiente livre de correntes de ar apreciáveis.

a) Método 1

 A parte do invólucro da bateria que normalmente contém os acumuladores deve ser equipada cominvólucros fechados. As tampas dos invólucros devem possuir bujões para enchimento e respiros idênticosem forma, número e posição daqueles dos acumuladores. O posicionamento dos invólucros deve ser tal quea ventilação natural existente entre os acumuladores não seja alterada.

No espaço sobre as caixas, hidrogênio deve ser injetado pelos bujões para enchimento e respiros comum fluxo constante correspondente ao tipo de construção dos acumuladores e às suas capacidades.O volume do hidrogênio requerido deve ser determinado pela fórmula dada em 6.6.4.2.

O hidrogênio deve ser distribuído igualmente entre os bujões para enchimento e respiros.

b) Método 2

O invólucro da bateria deve ser equipado com uma bateria composta por acumuladores em número, tipoe capacidade, pretendidos para utilização em serviço.

Os acumuladores devem ser novos, completamente carregados e ligados em série.

Uma corrente de recarga deve passar pela bateria para produzir hidrogênio em fluxo constantecorrespondente ao número, dimensões, tipo construtivo e capacidade dos acumuladores na bateria.

O volume de hidrogênio a ser liberado deve ser determinado pela fórmula dada em 6.6.4.2. A corrente derecarga é determinada pela seguinte fórmula:

3-10x0,44xesacumulador denúmero

hidrogênio recargadecorrente    

onde a corrente de recarga é dada em ampères e o hidrogênio em metros cúbicos por hora.

No início do ensaio, a temperatura ambiente, a temperatura do invólucro da bateria e a temperatura dosacumuladores ou dos invólucros simulando os acumuladores não devem ser diferentes entre si em mais de4 K. Estas temperaturas devem estar entre 15 °C e 25 °C.

6.6.4.4 O ensaio deve ser realizado até que quatro medidas consecutivas mostrem que o aumentode concentração de hidrogênio não excede a média das quatro medições em mais que 5 %. Se a concentraçãode hidrogênio diminuir no decorrer das medições, o valor máximo medido deve ser considerado.

O intervalo de tempo entre medidas consecutivas não deve ser menor que 30 min. Se, em caso de mediçõescontínuas, altos valores de concentração por curtos períodos forem medidos, estes podem ser descartados seo período for menor que 30 min.

 A medição da concentração de hidrogênio deve ser feita em diferentes posições abaixo da tampa, a fimde localizar e medir a mais alta concentração no invólucro.

 A medição deve ser feita aproximadamente na parte central entre a superfície dos acumuladores (ou invólucrosfechados) e a tampa do invólucro da bateria, e distante dos bujões para enchimento e respiros.

6.6.4.5 O ensaio deve ser realizado ao menos duas vezes.

6.6.4.6 O ensaio é satisfatório se a concentração de hidrogênio determinada não exceder 2 %.

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6.7 Caixas de ligação e de junção para utilização geral

 As caixas de ligação ou de junção para utilização geral devem ser montadas com uma quantidade de terminaismais desfavoráveis que são ligados com condutores da dimensão máxima especificada para cada terminal

em particular. O comprimento do condutor conectado a cada terminal e contido no invólucro deve ser igual à maiordimensão interna (diagonal tridimensional) do invólucro. A fiação deve ser disposta de forma que a corrente deensaio passe através de cada terminal e estes estejam ligados em série. A fim de representar os efeitos térmicosde grupos de condutores além de outros efeitos de instalações típicas, os condutores devem ser dispostosem grupos de seis, com comprimento externo ao invólucro de pelo menos 0,5 m.

Uma corrente igual à corrente nominal do terminal para a aplicação deve passar pelo circuito em série. A temperatura da parte mais quente deve ser medida quando as condições de equilíbrio forem alcançadas. A fim de facilitar a substituição por terminais alternativos em conformidade ao Anexo E, a elevação de temperaturasobre a de ambiente local (isto é, imediatamente ao redor dos terminais dentro do invólucro dos terminais) deveser determinada para o caso do terminal mais desfavorável.

Se a temperatura-limite da máxima potência dissipada necessitar ser determinada para classe de temperaturadeterminada, então é necessário variar o número de terminais e repetir o ensaio até que a temperatura-limite sejaatingida. A potência máxima dissipada nominal (ver item a) de 5.8 e Anexo E) deve ser calculada utilizandoa resistência de circuito a 20 ºC e a corrente nominal aplicada no ensaio.

NOTA 1 O terminal “mais desfavorável” é aquele no qual tenha sido encontrada a maior elevação de temperatura.Foi detectado que os resultados são afetados, quando da alteração da dimensão do condutor, localização da entrada docondutor, geometria/localização do terminal e dimensão do terminal.

NOTA 2 A máxima potência nominal dissipada é calculada utilizando-se o valor de resistência a 20 °C para facilitar o cálculode combinações permissíveis de terminais, fiação e correntes (ver Anexo E).

6.8 Elementos aquecedores resistivos e unidades de aquecimento resistivo

6.8.1 Estes ensaios de tipo aplicam-se para elementos aquecedores resistivos e unidades de aquecimentoresistivo aos quais os requisitos adicionais de 5.9 são aplicáveis.

6.8.2 Os ensaios devem ser realizados em uma amostra ou protótipo do elemento de aquecimento resistivo.

6.8.3  A verificação da isolação elétrica da amostra ou protótipo deve ser realizada por imersão da porçãorelevante em água doce à temperatura entre 10 ºC e 25 ºC por 30 min e então deve-se submeter a amostraou protótipo ao ensaio a) seguido pelo ensaio b):

a) Aplicar uma tensão eficaz de 500 V +2U n 0

5  %, onde U n é a tensão nominal do equipamento, por 1 min,

com a cobertura condutiva prevista em 5.9.7 totalmente exposta à água. A tensão é aplicada entre o condutoraquecedor e a cobertura condutiva ou, quando não houver cobertura condutiva, a água.

Quando existirem dois ou mais condutores eletricamente isolados entre si, a tensão é aplicada entre cada parde condutores e então entre cada condutor e a cobertura condutiva ou a água. Conexões entre condutores,incluindo aquelas sob o isolante, devem ser separadas, se necessário, por exemplo, com cabos aquecedoresparalelos.

b) Medir a resistência de isolação com uma fonte de tensão c.c. (nominal) de 500 V. A tensão é aplicada entre ocondutor de aquecimento e a cobertura metálica ou, quando não há cobertura metálica, a água. A amostra ouprotótipo deve possuir uma resistência de isolação de no mínimo 20 M. 

No entanto, para dispositivos de aquecimento resistivo contendo cabo ou fita, tendo a possibilidadede o comprimento instalado ser maior que 75 m, a isolação não deve possuir resistividade menor que

1,5 M.km (por exemplo, 500 M para uma amostra de 3 m).

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6.8.4  A estabilidade térmica dos materiais isolantes do dispositivo de aquecimento resistivo deve ser verificadaem uma amostra ou protótipo, submetendo-o ao ar com temperatura 20 K acima da máxima temperatura deoperação, porém não menor que 80 ºC, por pelo menos quatro semanas, e em seguida à temperatura entre- 25 ºC e - 30 ºC por pelo menos 24 h. A conformidade da amostra ou protótipo deve ser verificada submetendo-o

ao ensaio de integridade de isolação dos itens a) e b) de 6.8.3.

6.8.5 O ensaio de resistência ao impacto deve ser realizado em duas novas amostras ou protótipos comum equipamento similar ao apresentado na ABNT NBR IEC 60079-0. Uma cabeça de impacto hemisférica de açotemperado deve ser utilizada com uma energia de impacto de acordo com o grau do risco mecânico como descritonaquela norma, a menos que o dispositivo ou elemento de aquecimento resistivo esteja protegido por um invólucrode acordo com os requisitos para invólucro da ABNT NBR IEC 60079-0.

6.8.6 O ensaio de corrente de partida a frio deve ser realizado em três amostras ou protótipos de dispositivode aquecimento resistivo fixado tanto a uma massa térmica ou a um dissipador de calor em uma câmara friaestabilizada à temperatura de partida a frio especificada pelo fabricante ± 2 K. 

 A tensão de operação deve ser aplicada às amostras sem removê-las do ambiente frio e o fluxo de corrente obtidodurante o primeiro minuto da energização é continuamente registrado.

6.8.7 Ensaios para formas específicas de dispositivos e elementos de aquecimento devem ser realizados deacordo com o Anexo B. 

6.9 Ensaios do material de isolação dos terminais

Uma amostra de terminal deve ser montada como previsto em serviço e então deve ser submetida aos ensaios deresistência térmica da ABNT NBR IEC 60079-0. Ao final do ensaio, o terminal deve ser mantido a 20 °C ± 5 K porpelo menos 48 h. O condutor de cobre de maior seção nominal então deve ser instalado em cada terminal deacordo com as instruções do fabricante. Uma força de tração correspondendo à seção transversal do condutorindicada na Tabela 10 deve ser gradualmente aplicada a cada condutor na seqüência e mantida naquele valor

por 1 min. O condutor não deve se desalojar do dispositivo de aperto, a montagem do terminal não deve seseparar do isolador do terminal e o isolador do terminal não deve se danificar.

NOTA O desalojamento do terminal do trilho de montagem não é considerado uma falha. Para suportar o terminal no trilhode montagem e permitir a realização do ensaio, pode ser necessário inserir terminais adicionais ou dispositivos de fixação.

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Tabela 10 — Valores para ensaios de tração

Seção transversaldo condutor

ISOmm2 

Seção transversal do

condutorAWG

Força de traçãoN 

0,5 20 200,75 18 301,0 17 351,5 16 402,5 14 504 12 606 10 80

10 8 9016 6 10025 4 135

35 2 19050 0 28570 00 28595 000 351

120 250 kcmil 427150 300 kcmil 441185 350 kcmil 503240 500 kcmil 578300 600 kcmil 578350 700 kcmil 645380 750 kcmil 690400 800 kcmil 690450 900 kcmil 703500 1 000 kcmil 779630 1 250 kcmil 966750 1 500 kcmil 1 175890 1 750 kcmil 1 348

1 000 2 000 kcmil 1 522

NOTA 1 Valores obtidos das IEC 60999-1, IEC 60999-2 e IEC 60947-1.

NOTA 2 O Anexo F apresenta a comparação entre as seções AWG emétrica.

7 Verificações de rotina e ensaios de rotina

7.1 Ensaios dielétricos

Um ensaio de rigidez dielétrica deve ser realizado de acordo com 6.1. Alternativamente, um ensaio deve serrealizado a 1,2 vez a tensão de ensaio, porém mantido no mínimo por 100 ms.

NOTA Em alguns casos, o período real de ensaio poderia ser significativamente maior que 100 ms, como, por exemplo,em uma amostra de grande capacitância distribuída, que pode levar mais tempo para alcançar a tensão real de ensaio.

Quando as dimensões de escoamento e isolação são rigidamente controladas por ferramentas no processode fabricação, os ensaios de rotina podem ser realizados com base estatística de acordo com a ISO 2859-1,com um nível de qualidade aceitável (NQA) de 0,04.

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7.2 Ensaios dielétricos para baterias

 Ao invés de 7.1, o ensaio de rigidez dielétrica para baterias deve ser realizado de acordo com 6.6.2.

 A resistência de isolação de uma bateria é considerada satisfatória se a resistência for no mínimo 1 M.

7.3 Ensaios de sobretensão entre espiras

Um ensaio de sobrecarga entre espiras deve ser realizado com transformador de corrente pelo método indicadona IEC 60044-6, com um valor eficaz da corrente primária igual ao valor nominal da corrente primária.

8 Certificados de componentes Ex

8.1 Generalidades

Como a aplicação de componente de segurança aumentada Ex “e” pode freqüentemente afetar a elevação detemperatura e as distâncias de escoamento/isolação, os certificados dos componentes Ex devem incluira informação técnica necessária para permitir a avaliação apropriada das aplicações dos componentes Exnos equipamentos.

8.2 Terminais

 A lista das limitações em um certificado de componente Ex para terminais deve incluir o seguinte, quandoaplicável:

    detalhes de como a utilização de acessórios de conexão dos terminais ( jumper ) especificados pode afetara corrente nominal;

    detalhes de como a utilização de acessórios dos terminais ( jumper ) especificados pode afetar a distância deescoamento e de isolação;

    detalhes de como as diferentes opções de montagem dos terminais podem afetar a distância de escoamentoe de isolação;

    detalhes de montagem específica que pode ser exigida para fornecer a resistência ao torque requerido;

    detalhes do número de condutores, se mais que um;

    a temperatura-limite da isolação;

    elevação de temperatura quando conduzindo corrente nominal com seção(ões) do(s) condutor(es)específica(s);

    resistência através do terminal com seção transversal nominal do condutor.

9 Marcação e instruções

9.1 Marcação geral

Estes requisitos suplementam as exigências da ABNT NBR IEC 60079-0, que também são aplicáveis para o tipode proteção segurança aumentada "e." Os subgrupos A, B ou C devem suplementar a marcação para grupo IIse no motor tiverem sido realizados os ensaios de explosão conforme 6.2.3.

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Os equipamentos elétricos devem ser marcados adicionalmente como segue:

a) tensão nominal e corrente nominal ou potência nominal;

NOTA Para equipamentos com fator de potência diferente de um, recomenda-se que os dois valores sejam marcados

b) para máquinas elétricas girantes e, quando necessário, para eletroímãs de c.a., a relação da corrente departida e corrente nominal I  A/I N e o tempo t E;

c) para instrumentos de medição com partes condutoras de corrente e para transformadores de corrente, o valorda corrente de curto–circuito I SC; 

d) para luminárias, os dados técnicos das lâmpadas a serem utilizadas, por exemplo, características elétricas e,se necessário, as dimensões;

e) para conexões de uso geral ou caixas de ligação, as características nominais expressas,

    a potência nominal máxima dissipada, ou

    o conjunto de valores informando, para cada tamanho de terminal, a quantidade e seções permitidas doscondutores e a corrente máxima;

f) restrições ao uso, por exemplo, a utilização somente em ambientes limpos;

g) as características dos dispositivos especiais de proteção quando requerido, por exemplo, para controlede temperatura, ou para condições severas de partida, e condições especiais de alimentação, por exemplo,para conversores;

h) para baterias de acordo com 5.7:

    tipo de construção das células,

    número de células e tensão nominal,

    capacidade nominal com a correspondente duração da descarga.

Se nenhuma medida de segurança como previsto na nota de 5.7.1.1 for aplicada, o invólucro da bateria devepossuir a marcação conforme f) da Tabela 12;

i) para terminais Ex:

    a faixa da seção do condutor,

    a tensão nominal;

NOTA 1 Se o espaço para marcação for limitado, esta informação pode estar nas instruções.

NOTA 2 Como as características “e” podem ser diferentes das características industriais, recomenda-se que taiscaracterísticas sejam separadas até onde possível.

 j) a temperatura de operação, para dispositivos de aquecimento por resistência e as unidades de resistênciapara as quais os requisitos adicionais de 5.9 se aplicam.

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9.2 Instruções para utilização

9.2.1 Equipamentos operados a bateria

 As instruções para utilização (instruções para manutenção) para a placa de instruções a serem colocadasna estação de carregamento da bateria devem ser fornecidas para cada bateria. Elas devem incluir todasas instruções necessárias para o carregamento, utilização e manutenção.

 As instruções para utilização devem incluir pelo menos as seguintes informações:

    o nome do fabricante ou do fornecedor ou sua marca registrada,

    a identificação do tipo dado pelo fabricante,

    o número de células e a tensão nominal da bateria,

    a capacidade nominal com a correspondente duração de descarga,

    as instruções de carga,

    qualquer outra condição relativa à operação segura da bateria, por exemplo, restrições ao içamento doinvólucro durante a carga, o menor tempo de espera antes de fechar a cobertura devido à liberação de gásdepois do término da carga, a verificação do nível do eletrólito, as especificações do eletrólito e da água dereposição, e posição de montagem.

Se a bateria não for carregada com um carregador especialmente projetado para o equipamento específico,o invólucro da bateria deve possuir marcação conforme g) da Tabela 12.

9.2.2 Terminais

 As instruções para utilização devem incluir pelo menos as seguintes informações:

    valores de torque especificados, se o fabricante especificar o valor do torque de aperto;

    a menos que marcações apropriadas sejam fornecidas, as instruções devem indicar claramente qualquerrearranjo ou ajuste necessário para se adaptar às várias seções de condutores, se o rearranjo ou ajuste nãofor óbvio;

    instruções para instalação adequada do condutor quando o método desta não for óbvio devido à construçãodo terminal;

    requisitos para remover a isolação do condutor.

9.2.3 Luminárias

 As instruções para utilização devem incluir pelo menos as seguintes informações:

    Para luminárias bipino, somente lâmpadas com pinos de latão devem ser utilizadas, na instalaçãoou na reposição de lâmpadas.

NOTA As lâmpadas disponíveis no mercado normalmente utilizam pinos de latão.

    Para luminárias que utilizam lâmpadas com base roscadas, somente lâmpadas com material de isolaçãona base que atendam aos requisitos de materiais para o grupo I conforme IEC 60664-1 e com o mínimode distância de isolação e de escoamento indicados na Tabela 11 devem ser utilizadas na instalaçãoou na reposição das lâmpadas.

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Tabela 11 — Distâncias de isolação e de escoamento para bases de lâmpadas roscadas

Tensão, U  

V

Distância de isolação e de escoamento 

mmU   63

63  U   250

2

3

NOTA 1 As tensões apresentadas são obtidas da IEC 60664-1 e são baseadas na racionalização dastensões de alimentação apresentadas na Tabela 3b da IEC 60664-1. Quando da determinação dosvalores requeridos para distâncias de isolação e de escoamento, o valor da tensão da tabela pode seraumentado por um fator de 1,1, de forma a reconhecer a faixa de tensões nominaisde utilização comum.

NOTA 2 Os valores das distâncias de isolação e de escoamento apresentados são baseadosem umavariação máxima de tensão de ± 10 %.

NOTA 3 Para tensões de 10 V e abaixo, o valor de ICRS não é relevante e materiais que nãoatendem ao requisito do grupo de material IIIa podem ser aceitos.

9.2.4 Motores

Instruções para uso (instruções para manutenção) devem ser fornecidas com cada motor. As instruções para usodevem incluir pelo menos as seguintes informações:

    detalhes para a manutenção de rotina e lubrificação dos mancais;

    quando aplicável, detalhes para ensaios de rotina da isolação do rotor de barras isolado.

9.3 Marcações de advertência

Quando quaisquer das seguintes advertências são requeridas para o equipamento, o texto, conforme Tabela 12,seguido da palavra “ATENÇÃO”, pode ser substituído por um texto tecnicamente equivalente.Múltiplas advertências podem ser combinadas em uma única advertência equivalente.

Tabela 12 — Texto de advertência das marcações

Item Referência Marcação de ADVERTÊNCIA

a) 4.9.3 a) ATENÇÃO – NÃO ABRA QUANDO CIRCUITOS NÃO INTRINSECAMENTESEGUROS ESTIVEREM ENERGIZADOS

b) 4.9.3 b) ATENÇÃO – NÃO ABRA QUANDO ENERGIZADO

c) 4.9.3 b) ATENÇÃO – CIRCUITOS NÃO INTRINSECAMENTE SEGUROSPROTEGIDOS POR PROTEÇÃO INTERNA IP30

d) 5.7.1.2 ATENÇÃO – DESCONECTE SOMENTE EM ÁREA NÃO CLASSIFICADA

e) 5.7.7 ATENÇÃO – NÃO TRANSPORTE PELA ÁREA CLASSIFICADA

f) 9.1 ATENÇÃO – NÃO CARREGUE EM UMA ÁREA CLASSIFICADA

g) 9.2.1 ATENÇÃO – CONSULTE O MANUAL DE INSTRUÇÕES PARACARREGAMENTO DA BATERIA

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Anexo A(normativo) 

Motores do tipo gaiola – Métodos de ensaio e de cálculo

A.1  As elevações de temperatura do estator e rotor que são atingidas durante o serviço nominal e elevação detemperatura com o rotor bloqueado devem ser determinadas.

Tão logo quanto possível, medições comparativas em motores similares e investigações em modelos devem serutilizadas para verificar a exatidão dos cálculos.

A.2  A elevação de temperatura nos enrolamentos do estator e rotor em serviço nominal deve ser determinadade acordo com a IEC 60034-1.

A.3  A elevação de temperatura em motores com o rotor bloqueado deve ser determinada experimentalmentecomo segue.

A.3.1 Com o rotor bloqueado, o motor inicialmente à temperatura ambiente deve ser alimentado com tensãonominal e freqüência nominal.

A.3.2  A corrente do estator, medida 5 s após a energização do motor, deve ser considerada a correntede partida I  A.

A.3.3  A elevação de temperatura na gaiola do rotor (barras e anéis) deve ser medida por termoparese instrumentos de medição com uma constante de tempo que seja pequena comparada com a taxa de elevaçãode temperatura nominal, ou por sensores de temperatura ou outros meios. A temperatura mais elevada obtida

durante estas medições é a que deve ser considerada.

NOTA A elevação de temperatura de barras individuais do rotor irão variar de acordo com sua posição relativa ao espaçodas harmônicas das bandas dos enrolamentos de fase do estator. Esta variação será pelo menos 20 % para motores combaixas harmônicas espaciais, mas pode ser significantemente maior. Na prática, para motores com projeto convencional, se ostermopares são colocados em apenas duas barras dos rotores espaçadas em 90 graus elétricos, então um acréscimo de 10 %no valor da maior elevação de temperatura medida representará a maior temperatura de qualquer outra barra do rotor com altatemperatura.

A.3.4  A média da elevação de temperatura do estator, determinada pelo método da resistência, é tomada comoa elevação de temperatura dos enrolamentos.

A.3.5 Quando o ensaio de rotor bloqueado for realizado com a tensão menor do que a tensão nominal, o valor

medido deve ser acrescido na proporção da taxa destas tensões, diretamente pela corrente de partida (ver A.3.2)e de acordo com o quadrado da elevação de temperatura. Efeitos de saturação, se houver, devem ser levadosem consideração.

A.4  A elevação de temperatura em motores com rotor bloqueado deve ser calculada como segue.

A.4.1 No cálculo da temperatura de curto-circuito do rotor, a elevação de temperatura deve ser calculada a partirdo efeito joule, levando em consideração o aquecimento gerado nas barras e nos anéis, bem como a capacidadetérmica da gaiola. A influência do efeito pelicular na distribuição do calor nas barras deve ser considerada.Considerações podem ser feitas pela transferência de calor para o ferro.

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A.4.2  A taxa de elevação de temperatura com o tempo,  /t , no enrolamento do estator com rotor bloqueadodeve ser calculada como segue:

  = a ×  j 

2

 × b 

onde

 j   é a densidade de corrente de partida em A/mm2;

a  é o coeficiente ems)(A/mm

K22

 (para o cobre, a = 0,006 5);

b = 0,85 (um fator de redução que leva em consideração a dissipação de calor de enrolamentos impregnados).

A.5 O tempo t E  deve ser determinado como segue (ver Figura A.1).

Do limite de temperatura C  são subtraídas a máxima temperatura ambiente A (normalmente 40 °C) e a elevaçãode temperatura em serviço AB. A partir desta diferença BC e da taxa da elevação de temperatura obtida no ensaiode rotor bloqueado (obtida por medição ou cálculo), é determinado o tempo t E.

Cálculos separados são feitos para o rotor e para o estator. O menor dos dois valores é tomado como o tempo t E para o motor para a classe de temperatura apropriada.

A.6 Motores projetados para condições de partida severas ou fornecidos com dispositivos de proteção especiais(por exemplo, dispositivos de monitoramento de temperatura dos enrolamentos) devem ser ensaiados em conjuntocom esses dispositivos de proteção.

A.7 Motores que formam conjuntos com conversores e os dispositivos de proteção associados devem serensaiados para determinar que os limites de temperatura relevantes não são excedidos ao longo da faixa decondições de operação dadas pela combinação entre motor e conversor.

       

   °   C 

Legenda

 A  temperatura ambiente mais alta permitida    temperatura

B  temperatura em serviço nominal 1 elevação de temperatura em serviço nominal

C   temperatura-limite (4.7) 2 elevação de temperatura durante ensaio de rotor bloqueado

t   tempo

Figura A.1 — Diagrama ilustrando a determinação do tempo t E

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Anexo B(normativo)

Ensaios de tipo para formas construtivas particulares de elementos deaquecimento resistivo ou dispositivos de aquecimento resistivo(exceto traceamento resistivo)

B.1 Dispositivos de aquecimento resistivos sujeitos a esforços mecânicos

Dispositivos de aquecimento resistivos flexíveis que não são mecanicamente protegidos por um invólucro queatenda aos requisitos para invólucros da ABNT NBR IEC 60079-0 devem atender aos ensaios de choque e de

curvatura a baixa temperatura descritos na ABNT NBR IEC 62086-1.

B.2 Dispositivos ou elementos de aquecimento resistivos adequados para imersão

Uma amostra, ou parte dela, destinada para imersão, é imersa sob 50 mm0

5 mm de água de torneira durante

14 dias. A conformidade é então verificada através do ensaio de integridade de isolação previsto em a) e b) de6.8.3.

NOTA Este ensaio não pretende verificar a adequabilidade dos elementos e dos dispositivos de aquecimento resistivospara operar quando imersos em líquidos que não sejam água ou estejam sob uma pressão superior a 500 Pa.

B.3 Dispositivos ou elementos de aquecimento resistivos com material isolante higroscópico

 As partes que asseguram a vedação do vapor são sujeitas a uma temperatura de (80 ± 2) ºC por 4 semanas a nãomenos do que 90 % de umidade relativa. Depois de enxuta, a conformidade da amostra é verificada através doensaio de integridade da isolação descrita em a) e b) de 6.8.3, mas omitindo a imersão em água.

Os documentos descritivos de acordo com a ABNT NBR IEC 60079-0 devem especificar o processo e os materiaisa serem utilizados para completar a vedação do elemento ou dispositivo de aquecimento resistivo.

B.4 Verificação da temperatura-limite de dispositivos de aquecimento resistivos (exceto traceamento

resistivo)

B.4.1 O ensaio deve ser realizado de acordo com o procedimento de B.4.2, B.4.3 ou B.4.4.

B.4.2  Dispositivos de aquecimento resistivo protegidos por um dispositivo de proteção de acordo com5.9.12

O ensaio deve ser realizado na potência de saída do equipamento correspondendo a 10 % de sobretensão comqualquer tolerância declarada a menor, sobre a resistência ôhmica.

NOTA Elementos de aquecimento protegidos por um sistema de proteção de acordo com 5.9.12, mas ensaiados sem osistema de proteção, podem ser certificados como equipamentos somente se as condições operacionais forem simuladas

durante o ensaio. Caso contrário, o elemento de aquecimento é considerado somente um componente Ex.

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B.4.2.1 Dispositivos de segurança sensores de temperatura

 A temperatura máxima permitida pelo dispositivo de segurança deve ser determinada com todos os elementos deregulação adicionais colocados inoperantes. Constantes de tempo térmicas, para assegurar temperaturas estáveis,

devem ser levadas em consideração.B.4.2.2 Dispositivo de segurança sensor de temperatura e pelo menos um outro parâmetro 

 A temperatura máxima deve ser determinada como descrito em B.4.2.1, levando em consideração as condiçõesmais desfavoráveis permitidas pelo(s) dispositivo(s) que monitora(m) o(s) outro(s) parâmetro(s).

B.4.2.3 Dispositivo de segurança sensor de um parâmetro outro que a temperatura 

 A temperatura máxima deve ser determinada levando em consideração as condições mais desfavoráveispermitidas pelos dispositivos que monitoram outro(s) parâmetro(s).

B.4.3 Dispositivo de aquecimento resistivo de projeto estabilizado 

 A amostra deve ser ensaiada nas piores condições de instalação especificadas pelo seu fabricante e reconhecidascomo tais pelo laboratório de ensaio. Estas condições de ensaio devem incluir, onde relevante, fluxo de fluido zeroou vaso ou tubulação vazia. O ensaio é então realizado na potência determinada em B.4.2.

Condições operacionais simuladas podem ser utilizadas.

B.4.4 Dispositivo de aquecimento com característica de temperatura autolimitante 

No caso de um cabo ou fita, uma amostra entre 3 m e 4 m de comprimento deve ser enrolada na forma de umabobina de pequeno diâmetro, dentro de uma caixa sob medida, feita de um material termicamente isolante, capazde suportar a temperatura produzida. A caixa deve ser efetivamente adiabática. Termopares devem ser fixados na

amostra para medir a temperatura máxima de superfície. A amostra deve ser então energizada com 1,1 U n0

5  %

na temperatura inicial de (- 20 ± 3)°C até que o equilíbrio térmico seja alcançado.

 A temperatura máxima deve ser determinada.

Outros dispositivos de aquecimento resistivos com característica de autolimitação de temperatura devem sersimilarmente ensaiados em um invólucro adequado efetivamente adiabático.

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Anexo C(informativo)

Motores do tipo gaiola – Proteção térmica em operação

C.1 Este anexo fornece informação adicional para o usuário como orientação para a seleção de dispositivosde proteção com referência particular a requisitos de instalações que são diferentes, ou suplementares,dos praticados em instalações industriais normais.

C.2 Para atender aos requisitos de 4.7.4 em serviço, um dispositivo de proteção temporizado contra sobrecargade tempo inverso (por exemplo, um dispositivo de partida direta na rede com relé de sobrecarga térmicaou desarme) é aceitável, desde que este atenda às recomendações da Seção C.3.

C.3 Dispositivos de proteção temporizados contra sobrecarga de tempo inverso devem ser do tipo que nãosomente a corrente do motor seja monitorada, mas também que sejam capazes de desconectar o motor como rotor bloqueado dentro do tempo t E. Recomenda-se que as curvas características de tempo-corrente queapresentam o tempo de atuação do relé de sobrecarga ou apresentadas como uma função da relação de correntede partida I  A/I N estejam de posse do usuário.

 A curva deve indicar o valor do tempo de atraso a partir do estado frio, referido a uma temperatura ambiente de20 ºC e para uma faixa de relações de corrente de partida de pelo menos 3 a 8. Recomenda-se que o tempo dedesligamento do dispositivo de proteção seja igual a esses valores de tempo de atuação ± 20 %.

C.4 Em geral, motores para regime contínuo, com partidas fáceis e pouco freqüentes e que não produzemaquecimento adicional apreciável, são aceitáveis com um dispositivo de proteção contra sobrecarga de tempoinverso. Motores submetidos a partidas severas, ou os que são acionados freqüentemente, são aceitáveis

somente quando são utilizados dispositivos de proteção adequados, os quais assegurem que a temperatura-limitenão seja excedida.

Condições de partida severas são consideradas existentes se um dispositivo de proteção de sobrecarga de tempoinverso, corretamente selecionado de acordo com a Seção C.3, desconectar o motor antes dele atingir sua rotaçãonominal. Geralmente, isto ocorre se o tempo total de partida excede 1,7 vez o tempo t E.

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Anexo D(informativo) 

Dispositivos e elementos de aquecimento resistivo – Proteção elétricaadicional

D.1 Objetivo

 A função desta proteção, que é adicional à proteção de sobrecorrente, é limitar o efeito do aquecimentoe a possibilidade de arco resultante de corrente de falta a terra anormal e corrente de fuga a terra.

D.2 Métodos de proteção 

Este método de proteção depende do tipo do sistema de aterramento (para definições ver IEC 60364-5-55).

a) Sistemas de aterramento TT e TN

Recomenda-se que seja utilizado um dispositivo de proteção operado por corrente residual, com uma correntede operação residual nominal que não exceda 100 mA.

Recomenda-se dar preferência a dispositivos de proteção com uma corrente de operação residual nominal de30 mA. Recomenda-se que este dispositivo possua um tempo de interrupção máximo que não exceda 100 msna corrente residual de operação nominal.

NOTA 1 Tipicamente, este sistema desconectará todas as fases não aterradas no valor de disparo de 30 mA ou maior.

NOTA 2 Informações adicionais sobre dispositivos de proteção por corrente residual são fornecidas na IEC 61008-1.

b) Sistema de aterramento IT

Recomenda-se a instalação de um dispositivo de monitoração de isolação para desconectar a fonte dealimentação sempre que a resistência de isolação não for maior que 50 /V da tensão nominal.

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Anexo E(informativo)

Combinações de terminais e condutores e caixas de junção parautilização geral

NOTA Este anexo apresenta informações adicionais relevantes para os dois métodos de determinar a capacidade nominalde caixas de ligação e de junção para utilização geral.

E.1 Generalidades 

Na maioria dos tipos de equipamentos elétricos, a fonte de aquecimento é uma parte bem definidado equipamento. No entanto, para caixas de ligação e de junção para utilização geral contendo somente uma

régua de terminais, normalmente os cabos conectados a estes terminais são a principal fonte de calor ao invésdos próprios terminais e, desta forma, a instalação real é um fator crítico. Este fato necessita ser consideradoem qualquer sistema de definição das características nominais das caixas de ligação e de junção para utilizaçãogeral para a determinação da classe de temperatura.

 A elevação de temperatura máxima dentro de um invólucro de tal caixa de junção e ligação depende de doisfatores: da quantidade total de terminais e fiação dentro do invólucro, causando um aumento da temperatura localdentro do invólucro e da elevação de temperatura dos terminais e fios individuais acima de suas própriastemperaturas locais. O terminal “mais crítico”, referido em 6.7, é escolhido para ser um terminal em conjunto comseu condutor máximo especificado, que apresente a maior elevação de temperatura acima da temperatura local.Qualquer terminal pode ser utilizado, que apresente uma elevação de temperatura abaixo do que o terminal “maiscrítico”.

E.2 Método de potência máxima dissipada 

 A potência máxima dissipada nominal é determinada de acordo com 6.7, utilizando o terminal “mais crítico”.Para uma classe de temperatura especificada, o invólucro pode ser montado com qualquer número de terminaisaprovados, que pode ou não incluir o caso do terminal “mais crítico”, até o número máximo permitido pela restriçãofísica do invólucro, desde que a potência dissipada máxima especificada não seja excedida.

Para cada terminal, a potência dissipada é calculada utilizando a corrente máxima para aquele terminal e o valorda resistência a 20 ºC para o terminal e seu(s) condutor(es) associado(s). É considerado que cada condutor temum comprimento desde o prensa-cabo até o terminal igual a 0,5 vez a dimensão interna máxima (diagonaltridimensional) do invólucro; desta forma, o comprimento do condutor desde o prensa-cabo até o terminalé considerado ter a metade do comprimento do condutor de terminal para terminal utilizado em 6.7. A soma destaspotências dissipadas representa a potência total dissipada para a respectiva configuração e condição do circuito.

Recomenda-se que esta potência não exceda a potência dissipada máxima nominal.

NOTA Para auxiliar nos cálculos de uma instalação, o certificado do componente Ex para blocos terminais especificavalores de resistências para terminais a 20 ºC.

E.3 Método de arranjo definido 

Como uma alternativa de especificação da potência dissipada nominal máxima, é possível especificar um conjuntode valores compreendendo, para cada tamanho de terminal, o número de terminais permitidos, o tamanhodo condutor e a corrente máxima. Se mais de uma combinação de valores for possível, então a informação podeser fornecida na forma de uma tabela.

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Número máximo de fios em relação a seção transversal e correntes constantes permitidas.

Para um exemplo de tabela de arranjo definido de terminal/condutor, ver Figura E.1.

Seção nominal em mm2 Corrente A 1,5 2,5 4 6 10

3

6 a

10 40

16 13 26

20 5 15 30

25 7 17 33

35 3 12

50 b

63

80

Númeromáximo determinais

20 13 15 16

NOTA 1 Todos os fios de entrada e ligações internas contam como fios; conexões de terra não contam.NOTA 2 Quando da utilização desta tabela, o fator de simultaneidade ou o fator de carregamentonominal de acordo com a IEC 60439 pode ser levado em consideração. Seções diferentes de terminaiscom circuitos de diferentes seções transversais e correntes são permitidos quando os valores da tabelasão utilizados nas respectivas proporções.a  Qualquer número adicionalmente.b  A ser calculado pelo fabricante (com cálculo de elevação de aquecimento).

Seção nominal/mm² Corrente/A Quantidade = Utilização

1,5 10 20 (de 40) = 50 %

2,5 20 3 (de 16) = 33,3 %

4 25 2 (de 18) = 11,7 %

Total < 100 % = 95,0 %

Figura E.1 — Exemplo de tabela de arranjo definido de terminal/condutor

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Anexo F(informativo)

Dimensões de condutores de cobre

Tabela F.1 — Seções transversais nominais normalizadas de condutores de cobre

Comparação entre seções AWG/kcmil e métricaseção transversal

métrica ISOmm2 

seção transversal AWG/kcmil 

seção transversal métricaequivalente

mm2 

0,2 24 0,205

- 22 0,3240,5 20 0,519

0,75 18 0,82

1 - -

1,5 16 1,3

2,5 14 2,1

4 12 3,3

6 10 5,3

10 8 8,4

16 6 13,3

25 4 21,2

35 2 33,6

50 0 53,5

70 00 67,4

95 000 85

- 0000 107,2

120 250 kcmil 127

150 300 kcmil 152

185 350 kcmil 177

240 500 kcmil 253

300 600 kcmil 304

350 700 kcmil 355380 750 kcmil 380

400 800 kcmil 405

450 900 kcmil 456

500 1 000 kcmil 507

630 1 250 kcmil 634

750 1 500 kcmil 760

890 1 750 kcmil 887

1 000 2 000 kcmil 1 014

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Anexo G(informativo)

Avaliação de risco de descarga potencial de enrolamento de estator –Fatores de risco de ignição

Tabela G.1 — Fatores de risco na avaliação do risco potencial de descarga noenrolamento do estator

Característica Valor Fator

 6,6 kV a 11 kV 4

 3,3 kV a 6,6 kV 2Tensão nominal

 1 kV a 3,3 kV 0

 1 / hora 3

 1 / dia 2

 1 / semana 1Freqüência média de partidas em serviço

< 1 / mês 0

 10 anos 3

 5 a 10 anos 2

 2 a 5 anos 1

Intervalo de tempo entre inspeções detalhadas (ver ABNT NBR IEC 60079-17, Tabela 1, tipo D)

 2 anos 0

< IP44 a  3

IP44 e IP54 2

IP55 1Grau de proteção (Código IP)

IP55 0

Muito sujo e úmido b  4

 Ao tempo, próximo ao mar 3

 Ao tempo 2

 Ao tempo, limpa 1

Condições ambientais

 Abrigada, limpa e seca 0

a  Somente em ambientes limpos e regularmente mantidos por pessoal treinado; ver 5.2.1

b  Locais considerados “muito sujos e úmidos” incluem aqueles que podem estar sujeitos a

sistemas de inundação ou comparáveis a “convés abertos”, localizados em instalaçõesoffshore.

O fator de risco de ignição é a soma dos fatores de cada característica. Recomenda-se que o usuário considerea utilização de medidas adicionais descritas nas instruções (ver 5.2.7), se o fator de risco de ignição exceder 6.

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Anexo H(normativo)

Procedimento de ensaio para lâmpadas T8, T10 e T12

H.1 Ensaio de pulso assimétrico

H.1.1 Generalidades

O reator deve possuir proteção adequada para evitar o sobreaquecimento da base da lâmpada no final de vidada lâmpada. Quando o reator for submetido ao seguinte ensaio, a potência máxima de catodo não deve exceder

10,0 W.

H.1.2 Procedimento de ensaio

Consultar o diagrama da Figura H.1.

O reator deve ser conectado a J2 e a lâmpada a J4.

a) Fechar as chaves S1 e S4 e colocar a chave S2 na posição A.

b) Ligar o reator sob ensaio e permitir o aquecimento da(s) lâmpada(s) por 5 min.

c) Fechar a chave S3, abrir a chave S1 e aguardar por 30 s.

d) Medir a soma da potência média dissipada nos resistores de potência R1A a R1C, R2A e R2B e nos diodosZener D5 a D8.

NOTA Recomenda-se que esta potência seja medida como o valor médio do produto da tensão entre os terminais J5 e J6multiplicado pela corrente que circula de J8 para J7. Recomenda-se que a tensão seja medida com um medidor de tensãodiferencial e a corrente com um medidor de corrente c.c. Um osciloscópio digital pode ser utilizado para as funções demultiplicação e o cálculo da média. Se o reator operar em modo cíclico, recomenda-se que o intervalo médio seja ajustado paracobrir um número inteiro de ciclos (cada ciclo é tipicamente maior que 1 s). Recomenda-se que a taxa de amostrageme o número de amostras incluídos nos cálculos sejam suficientes para evitar erros de aliasing .

Se a potência medida for maior que 10,0 W, o reator falhou e o ensaio é descontinuado.

e) Se o circuito de proteção do reator desligou a lâmpada, o reator deve ser reenergizado (fechar S1).

f) Abrir S4 e S1 e aguardar por 30 s.

g) Medir a soma da potência média dissipada nos resistores de potência R1A a R1C, R2A e R2B e nos diodosZener D5 a D8, conforme d).

Se a potência medida for maior que 10,0 W, o reator falhou e o ensaio é descontinuado.

h) Se o circuito de proteção do reator desligou a lâmpada, o reator deve ser reenergizado (fechar S1)

i) Fechar S1 e S4.

 j) Colocar S2 na posição B.

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k) Repetir os procedimentos b) a g).

O reator deve passar em ambos os ensaios de posição “A” e de posição “B”.

l) Para reatores multilâmpadas, repetir os procedimentos de ensaio conforme a) a k) para cada posição delâmpada. Um reator multilâmpada deve passar nos ensaios de cada posição de lâmpada.

m) Para reatores que operam múltiplos tipos de lâmpadas, cada tipo de lâmpada especificado deve ser ensaiado.Repetir os procedimentos de ensaio conforme a) a l) para cada tipo de lâmpada.

 _  

D2

MUR1100E

MUR1100E

D1

J5

J6

+  _  

Medidor de corrente CC J7  J8 

200 VD6

200 VD8

200 VD7

C10,1 F

3 6

4

7

5

2

8

1

Vcc Reset

ControleGND

Saída

Descarga

Limite

Gatilho

U1 LM555

R3

30

200 VD5

R2A500  30 W

1 % R2B500  30 W

1 % Q1

STW6NB90

5 k 25 W1 % 

R1A 

5 k 25 W1 % 

R1C 

5 k 25 W1 % 

R1B 

 A

S2

B

S1

Reator

Lâmpada

1:15

7

4

1

T1

PN3636-FC2J1

J2 J4

J3

C20,1 F

1N4148 D3 

Bateria 9V

+

 _ 

J9 

J10 

1N4148 D4 

41,2 k 1 % 

R5 

C3 0,1 F 5 % 

S3

R4 365 k 1 % 

S4 R6 44,2 k 1 % 

Figura H.1 — Circuito de ensaio de pulso assimétrico

NOTA Recomenda-se que o transistor FET Q1 seja energizado por 3 ms e desenergizado por 3 ms quando S4for fechada, e seja energizado por 27 ms e desenergizado por 3 ms quando S4 for aberta.

Uma lista de material e especificações do transformador é fornecida no Anexo K da IEC 61347-2-3.Quaisquer outros componentes do transformador com as mesmas funcionalidades são permitidos.

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i) Para reatores multilâmpadas, repetir os procedimentos de ensaio conforme a) a g) para cada posição delâmpada. Um reator multilâmpada deve passar nos ensaios para cada posição de lâmpada.

 j) Para reatores que operam múltiplos tipos de lâmpadas, cada tipo de lâmpada especificado deve ser ensaiado.

Repetir os procedimentos de ensaio conforme a) a h) para cada tipo de lâmpada.

Se a potência no resistor R1 for maior que 10,0 W, em quaisquer destas configurações, o reator falhou e o ensaioé descontinuado.

Lâmpada

D2  A

D1 

R1

S1

B

H G 

Figura H.2 — Circuito de detecção de potência assimétrica

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Conectar o reator mostrado na Figura H.2Colocar a chave S1 na posição A

Colocar R1 na posição 0

.Ligar a lâmpada, energizandoo reator.

 Aquecer por 5 min

 Aumentar R1 em 15 s para 20 W

Colocar R1 no valor que produzaa potência máxima.

 Aguardar 15 s

 Alcançou20 W?

 Aguardar 15 s

 A potência é

> 10 W?

SimO reator falhou

O reator desligou alâmpada?

SimReenergizar o reator

Colocar R1 em 15 s no valorque produza

aproximadamente 5 W

R1 é> 10 W?

 Aguardar 2 m in

O

reator desligou alâmpada?

 Aumentar R1

Colocar R1 no valor que produzaa potência máxima de 10 W.

 Aguardar 2 min

Oreator desligou a

lâmpada?

S1 está naposição B?

Final para um reatorpara uma lâmpada

Não O reator falhou

Desligar a energiaColocar S1 na posição B

Não

Sim

Sim

Não

Figura H.3 — Fluxograma – Ensaio de potência assimétrica

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Anexo I(informativo)

Introdução de um método alternativo de avaliação de risco incluindoos ‘Níveis de Proteção de Equipamento’ (EPL) para equipamentos Ex

Este anexo fornece uma explanação do conceito do método de avaliação de risco, incluindo os níveis de proteçãode equipamento (EPL – Equipment Protection Level ). Estes EPLs são introduzidos para permitir uma abordagemalternativa dos correntes métodos de seleção de equipamentos Ex.

I.1 Base histórica 

Historicamente, tem sido reconhecido que nem todos os tipos de proteção fornecem o mesmo nível de proteção

contra a possibilidade da ocorrência de uma condição de ignição. A Norma de instalação ABNT NBR IEC 60079-14 estabelece tipos específicos de proteção para Zonas específicas sobre basesestatísticas que, quanto mais provável ou freqüente a ocorrência de uma atmosfera explosiva, maior o nível desegurança requerida contra a possibilidade de uma fonte de ignição estar ativa.

 As áreas classificadas (com a exceção normal de minas de carvão) são dividas em zonas, de acordo com o graude risco. O grau de risco é definido de acordo com a probabilidade de ocorrência de atmosferas explosivas.Geralmente não são levadas em consideração as conseqüências potenciais de uma explosão, nem outros fatorescomo a toxicidade dos materiais. Uma verdadeira avaliação de risco deveria considerar todos estes fatores.

 A aceitação de equipamentos em cada tipo de zona é historicamente baseada nos tipos de proteção. Em algunscasos, o tipo de proteção pode ser dividido em diferentes níveis de proteção que novamente historicamentesão correlacionados a zonas. Por exemplo, segurança intrínseca é dividida em níveis de proteção “ia” e “ib”.

 A Norma de encapsulamento ‘m’ inclui dois níveis de proteção “ma” e “mb”.

 Até então, a norma de seleção de equipamentos tem apresentado uma sólida ligação entre o tipo de proteçãodo equipamento e a zona na qual o equipamento pode ser utilizado. Como mencionado acima, em nenhuma partedo sistema da ABNT NBR IEC de proteção contra explosão são levadas em consideração as conseqüênciaspotenciais de uma explosão, caso esta ocorra.

Entretanto, operadores de plantas de processo freqüentemente tomam decisões intuitivas na extensão(ou restrição) de suas zonas, de forma a compensar esta omissão. Um exemplo típico é a instalação deum equipamento de navegação do “Tipo Zona 1” em áreas do tipo Zona 2, em plataformas de produção offshore,de forma que o equipamento de navegação possa permanecer funcional mesmo na liberação prolongada,totalmente imprevista, de gás. Por outro lado, é razoável para o proprietário de uma remota, bem segurae pequena estação de bombeamento acionar a bomba com um motor do “Tipo Zona 2”, mesmo em Zona 1,

se a quantidade total de gás disponível para a explosão for pequena e o risco para a vida e para a propriedadedecorrente de tal explosão puder ser desconsiderado.

 A situação tornou-se mais complexa com a introdução da primeira edição da ABNT NBR IEC 60079-26,a qual introduziu requisitos adicionais para equipamentos destinados a serem utilizados em Zona 0. Antes disto,Ex ia era considerada a única técnica aceitável em Zona 0.

Tem sido reconhecido que são benéficas a identificação e a marcação de todos os produtos de acordo comseu risco inerente de ignição. Esta abordagem pode tornar a seleção de equipamentos mais simplificadae possibilitar a habilidade para uma melhor aplicação de uma abordagem de avaliação de risco, quandoapropriado.

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I.2 Introdução 

 A abordagem de avaliação do risco para a aceitação de equipamentos Ex tem sido apresentada como um método ALTERNATIVO para a atual abordagem relativamente inflexível relacionando equipamentos a zonas. Para facilitar

isto, um sistema de níveis de proteção de equipamentos (EPLs) tem sido introduzido para claramente indicaro risco de ignição inerente ao equipamento, independentemente do tipo de proteção que for utilizado.

O sistema de designação destes níveis de proteção de equipamentos (EPLs) é o seguinte:

I.2.1 Minas de carvão (Grupo I):

I.2.1.1 EPL Ma: 

Equipamentos para a instalação em minas de carvão, possuindo um nível de proteção “muito alto”, que possuasegurança suficiente, de forma que seja improvável tornar-se uma fonte de ignição, mesmo quando deixadoenergizado na presença de um vazamento de gás.

NOTA Tipicamente, circuitos de comunicação e equipamentos de detecção de gás são projetados para atenderaos requisitos Ma, como, por exemplo, circuitos de telefone Ex ia.

I.2.1.2 EPL Mb: 

Equipamentos para a instalação em minas de carvão, possuindo um nível de proteção “alto”, que possuasegurança suficiente de forma que seja improvável tornar-se uma fonte de ignição no período de tempo entrehaver um vazamento de gás e o equipamento ser desenergizado.

NOTA Tipicamente os equipamentos para a extração do carvão são projetados para atender aos requisitos Mb, como,por exemplo, motores e conjuntos de manobra Ex d.

I.2.2 Gases (Grupo II): 

I.2.2.1 EPL Ga: 

Equipamento para atmosferas explosivas de gás, possuindo um nível de proteção “muito alto”, o qual não sejauma fonte de ignição em condição normal de operação, em falhas esperadas ou quando sujeito a falhas raras.

I.2.2.2 EPL Gb: 

Equipamento para atmosferas explosivas de gás, possuindo um nível de proteção “alto”, que não seja uma fontede ignição em operação normal ou quando sujeito a falhas que podem ser esperadas, embora nãonecessariamente em bases regulares.

NOTA A maioria dos conceitos de proteção normalizados traz os equipamentos para dentro deste nível de proteção de

equipamento.

I.2.2.3 EPL Gc: 

Equipamento para atmosferas explosivas de gás, possuindo um nível de proteção “elevado”, que não seja umafonte de ignição em operação normal e que possua alguma proteção adicional para assegurar que ele permaneçainativo como uma fonte de ignição, no caso de ocorrências normais esperadas (por exemplo, falha de umalâmpada).

NOTA Tipicamente, estes equipamentos são do tipo Ex n.

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I.2.3 Poeiras (Grupo III): 

I.2.3.1 EPL Da: 

Equipamento para atmosferas de poeiras combustíveis, possuindo um nível de proteção “muito alto”, que não sejauma fonte de ignição em operação normal ou quando sujeito a falhas raras.

I.2.3.2 EPL Db: 

Equipamento para atmosferas de poeiras combustíveis, possuindo um nível de proteção “alto”, que não seja umafonte de ignição em operação normal ou quando sujeito a falhas que possam ser esperadas, emboranão necessariamente em bases regulares.

I.2.3.3 EPL Dc: 

Equipamento para atmosferas de poeiras combustíveis, possuindo um nível de proteção “elevado”, que não sejauma fonte de ignição em operação normal e que possua alguma proteção adicional para assegurar que ele

permanece inativo como uma fonte de ignição, no caso de ocorrências normalmente esperadas.

Para a maioria das situações, com conseqüências potenciais TÍPICAS, a partir de uma explosão resultante,é previsto que a seguinte tabela seja aplicada para utilização de equipamentos em zonas (Isto não é diretamenteaplicável para minas de carvão, uma vez que o conceito de zonas não é geralmente aplicado):

Tabela I.1 — Relação tradicional entre EPL para Zonas(sem avaliação adicional de risco)

Nível de proteção do equipamento Zona

Ga 0

Gb 1

Gc 2

Da 20

Db 21

Dc 22

I.3 Proteção proporcionada contra o risco de ignição

Os vários níveis de proteção de equipamentos devem ser capazes de funcionar em conformidade comos parâmetros operacionais estabelecidos pelo fabricante para aquele nível de proteção.

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Tabela I.2 — Descrição da proteção proporcionada contra o risco de ignição

Nível de proteção do

equipamento Proteçãoproporcionada 

Grupo

Desempenho da

proteção 

Condições de operação 

Ma

Muito alta

Grupo I

Dois meios de proteção ousegurança independentes,mesmo quando daocorrência de duas falhas,independentemente umada outra.

Equipamento permanecefuncionando quando aatmosfera explosiva estápresente

Ga

Muito alta

Grupo II

Dois meios de proteção ousegurança independentes,

mesmo quando daocorrência de duas falhas,independentemente umada outra.

Equipamento continuafuncionando em Zonas 0,1 e 2

Da

Muito alta

Grupo III

Dois meios de proteção ousegurança independentes,mesmo quando daocorrência de duas falhas,independentemente umada outra.

Equipamento continuafuncionando em Zonas 20,21 e 22

Mb

 AltaGrupo I

 Adequado para operação

normal e severascondições operacionais.

Equipamento

desenergizado quandoatmosfera explosivaestiver presente

Gb

 Alta

Grupo II

 Adequado para operaçãonormal e com distúrbios deocorrência freqüente ouequipamento onde falhassão normalmente levadasem consideração.

Equipamento continuafuncionando em Zonas 1e 2

Db

 Alta Grupo III

 Adequado para operaçãonormal e com distúrbios deocorrência freqüente ou

equipamento onde falhassão normalmente levadasem consideração.

Equipamento continua

funcionando em Zonas 21e 22

GcElevada

Grupo II

 Adequado para operaçãonormal.

Equipamento continuafuncionando em Zona 2

DcElevada

Grupo III

 Adequado para operaçãonormal.

Equipamento continuafuncionando em Zona 22

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