Abóbada Xxx Cúpula

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Abóbada xxx Cúpula ⊙ ETIM a- + (port. antigo) boveda < lat.vulg. * volvita fem.substv. de *volvitus us. no lugar do lat.cl. volūtus,a,um part.pas. de volvĕre 'voltar, revirar' substantivo feminino 1. 1. arq construção arqueada feita de concreto, pedras ou tijolos em forma de cunha, destinada a cobrir um espaço, apoiando-se sobre paredes, pilares ou colunas. 2. 2. p.ext. qualquer coisa que tenha forma semelhante a um teto curvilíneo. 3. 3. parte superior do arco da ferradura, oposta à pinça. Abóbada Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre. Esta página ou secção cita fontes confiáveis e independentes , mas que não cobrem todo conteúdo (desde maio de 2015). Por favor, adicione mais referências e insira-as corretamente no texto ou no rodapé . Material sem fontes poderá ser removido . Encontre fontes: Google (notícias , livros e acadêmico )

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ABOBADA

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Abóbada xxx Cúpula⊙ ETIM a- + (port. antigo) boveda < lat.vulg. * volvita fem.substv. de *volvitus us. no lugar do lat.cl. volūtus,a,um part.pas. de volvĕre 'voltar, revirar'

substantivo feminino1. 1.

arq construção arqueada feita de concreto, pedras ou tijolos em forma de cunha, destinada a cobrir um espaço, apoiando-se sobre paredes, pilares ou colunas.

2. 2.p.ext. qualquer coisa que tenha forma semelhante a um teto curvilíneo.

3. 3.parte superior do arco da ferradura, oposta à pinça.

AbóbadaOrigem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

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Abóbadas góticas na igreja de Saint-Séverin de Paris.

A abóbada é uma construção em forma de arco com a qual se cobrem espaços compreendidos entre muros, pilares ou colunas.[1] Compõe-se de peças lavradas em pedra especialmente para este fim, denominadas aduelas, ou detijolos apoiados sobre uma estrutura provisória de madeira, o cimbre.

Embora de uso generalizado no Império Romano, a construção de abóbadas constituiu o principal problemaarquitetônico da Idade Média europeia. O desafio de construí-las foi um dos fatores que impulsionaram a evolução daarquitetura ocidental.

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Índice

  [esconder] 

1   Evolução histórica 2   Tipos de abóbadas 3   Ver também 4   Referências 5   Bibliografia

Evolução histórica[editar | editar código-fonte]

Os povos mesopotâmicos foram os primeiros a empregar abóbadas, que faziam de tijolos. No Egito e na Grécia a cobertura dos edifícios era feita mediante estruturas horizontais, as arquitraves, mas entre os cretenses e os micenianos já se encontravam algumas falsas abóbadas feitas de fileiras contíguas de tijolo e pedra. Os romanos recuperaram as técnicas originárias dos povos mesopotâmicos, retomadas depois no Ocidente e também no Império Bizantino, de onde se transmitiram ao mundo islâmico.

O período românico usou principalmente a abóbada de berço, que evoluiu para a aresta e a de cruzeta até chegar à abóbada de ogivas característica do período gótico. O Renascimento recuperou os valores estéticos da arte clássica e, com eles, a abóbada de berço.

Tipos de abóbadas[editar | editar código-fonte]

abóbada de aresta

Abóbada de arestaOrigem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

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Abóbada de aresta.

A abóbada de aresta é um elemento arquitetónico que consiste numa abóbada formada pela intersecção de duasabóbadas de berço com a mesma flecha. Os seus arcos mestres limitam um tramo.

TramoOrigem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

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Abóbadas sobre a nave da Cathedral St-Jean, Lyon. Na imagem são visíveis 3 tramos (só o central está visível na

sua totalidade).

O tramo é uma unidade rítmica, formada por uma abóbada e seus elementos de descarga de força.[1]

É definido transversalmente por dois arcos torais ou dobrados; longitudinalmente, por dois arcos formeiros, que separam a nave principal das laterais, e por arcos cruzeiros, que formam as arestas ou nervuras da abóbada.

abóbada de berço  ou de canhão

Abóbada de berçoOrigem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

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Sé de Lisboa: nave coberta por abóbada de berço. Note-se a ausência de Clerestório das janelas, com toda a luz

natural a ser fornecida pela janela em Rosácea na extremidade da abóbada.

Abóbada de berço, também referida como abóbada de canudo, abóbada cilíndrica ou abóbada de canhão, é um tipo de abóbada construída como um contínuo arco de volta perfeita.

É um elemento arquitetónico característico da arquitetura romana, retomado posteriormente pela arquitetura do Renascimento.

Bibliografia[editar | editar código-fonte]

LUCIE-SMITH, Edward. Dicionário de Termos de Arte.

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Ver também[editar | editar código-fonte]

Abóbada em cruzaria

Abóbada em cruzaria = abóbada de ogivas

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Representação esquemática de uma abóbada de cruzaria sexpartida.

A abóbada em cruzaria é um elemento arquitetónico. É um dos elementos característicos da arquitetura gótica.

Constitui-se em uma derivação da chamada abóbada de aresta, da qual se distingue pela utilização de nervuras diagonais estruturais que lhe suportam o peso e o descarregam sobre pilares compostos ou polistilos) e a que pertencem, e geralmente com elas são identificadas, as chamadas abóbadas de ogivas (também referidas como abóbadas em cruzaria de ogivas) e as abóbadas de nervuras (também referidas como abóbadas de nervos).

Refira-se que quando se utiliza neste contexto o termo "ogiva", este não se refere aos arcos quebrados ou ogivais, embora também característicos do Gótico, mas sim aos arcos (quebrados ou não) que, nestas abóbadas têm a função de aumentar ("augere", em latim), a resistência e segurança da estrutura.

Dentro desta tipologia distingue-se a abóbada de seis painéis, resultante de 6 arcos: 2 arcos torais (que se cruzam ao centro) e 4 arcos formeiros (que limitam os quatro lados da abóbada) com um fecho no centro da abóbada, como na torre-lanterna da Sé de Coimbra.

Sé Nova de CoimbraOrigem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

(Redirecionado de Sé de Coimbra)

 Nota: Sé de Coimbra redireciona para este artigo. Para a Sé Velha, veja Sé Velha de Coimbra.

Sé Nova de Coimbra

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Nomes alternativos Colégio do Santíssimo Nome de Jesus

Colégio dos Jesuítas

Igreja das Onze Mil Virgens

Museus da Universidade de Coimbra

Estilo dominante Maneirista, Barroco

Função inicial Colégio da Companhia de Jesus

Proprietário atual Estado Português

Função atual Religiosa (catedral e igreja paroquial)

Cultural (museu)

Religião Igreja Católica Romana

Diocese Diocese de Coimbra

Padre Sertório Baptista Martins

Bispo D. Virgílio Antunes

Arcebispo D. Jorge Ortiga

Património Nacional

Classificação  Monumento Nacional

Data 1910

DGPC 70315

SIPA 2809

Geografia

País Portugal

Cidade Coimbra

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A Sé Nova de Coimbra, localiza-se no Largo da Feira, na freguesia da Sé Nova, cidade e concelho de Coimbra, noDistrito de Coimbra, em Portugal. É a sede da Diocese de Coimbra e da Paróquia da Sé Nova.

História[editar | editar código-fonte]

Vizinha à Universidade de Coimbra, em sua origem a Sé Nova foi a Igreja do Colégio dos Jesuítas (Colégio das Onze Mil Virgens), que se haviam instalado em Coimbra em 1541. O templo começou a ser construído em 1598, com projeto do arquiteto oficial dos jesuítas de Portugal, Baltazar Álvares, influenciado pela igreja do Mosteiro de São Vicente de Fora em Lisboa. As obras desenvolveram-se com lentidão, e o culto somente se iniciou em 1640, sendo o templo inaugurado apenas em 1698.

Em 1759, os Jesuítas foram banidos de Portugal pelo Marquês de Pombal e, em 1772, a sede episcopal deCoimbra foi transferida da velha Sé românica para a espaçosa igreja jesuíta.

Características[editar | editar código-fonte]

Interior da Sé

A fachada da igreja é marcada por fortes linhas e possui quatro estátuas de santos jesuítas. A parte superior da fachada, terminada só no século XVIII, tem decoraçãobarroca e contrasta com as partes inferiores, em estilo maneirista. O interior é de uma só nave abobadada com capelas laterais e transepto com cúpula e lanternim. O transepto e a capela-mor estão decorados com enormes e magníficos retábulos de talha dourada, construídos em finais do século XVII e princípios do século XVIII. As capelas laterais contém vários retábulos maneiristas e barrocos.

O cadeiral da capela-mor, do século XVII, foi trazido da Sé Velha, assim como a magnífica pia baptismal de uma das capelas laterais, esculpida em estilo gótico-manuelino por Pero e Felipe Henriques no início do século XVI.

É seu Reitor o Reverendo Vigário Episcopal, Cónego Sertório Baptista Martins.

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

Sítio oficial da   Sé Nova de Coimbra

Bibliografia[editar | editar código-fonte]

PEREIRA, Paulo. História da Arte Portuguesa, vol. 3: O 'Modo Gótico' (séculos XIII-XV). Rio de Mouro, Círculo de Leitores, páginas 14, 15 e 28.

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abóbada geodésica

Cúpula geodésicaOrigem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

(Redirecionado de Abóbada geodésica)

Uma cúpula geodésica.

Cúpula geodésica é uma estrutura arquitetônica utilizada pelas mais diversas civilizações desde a antiguidade. Esta extensa utilização deste recurso pode ser atribuída à sua grande estabilidade e resistência mecânica. Cúpulas geodésicas oudomos geodésicos são estruturas cuja invenção é atribuída a Richard Buckminster Füller.[1] [2] [3]

Estas cúpulas apresentam extraordinária resistência e leveza. A sua estrutura consiste em barras de qualquer material, e o domo pode ser feito em qualquer dimensão, desde que o tamanho das suas barras seja calculado corretamente.

Sistema Echelon-Inglaterra (nov 2005)-Cúpula protegendo e escondendo equipamentos do sistema de

espionagem e vigilância dos Cinco Olhos

.

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Cúpula geodésica no Epcot, Walt Disney World, USA

Cúpulas geodésicas- SistemaEchelon- protegendo escondendo antenas equipamentos

Índice

  [esconder] 

1   Estrutura 2   Exemplos 3   Bibliografia 4   Referências

Estrutura[editar | editar código-fonte]

Sua resistência deve-se ao formato esférico e aos triângulos que compõem sua estrutura. Qualquer força aplicada no domo se distribui igualmente até sua base, assim como os arcos na engenharia e arquitetura.

A arquitectura, para Fuller, deveria ter como objectivo criar abrigos versáteis, baratos, eficientes energicamente, leves e flexíveis: máquinas de habitar, capazes de se modificar conforme as necessidades de quem as habitasse. Para alcançar esta meta, Fuller desenvolveu, como suporte teórico da sua experiência, o que chamou de "geometria energético-sinergética". Esta base teórica envolve conceitos diversos onde filosofia e geometria se entrelaçam num todo que lembra a malha das cúpulas que lhe deram fama. O termo "sinergia" é hoje aplicado numa infinidade de situações, querendo significar que o comportamento da totalidade de um sistema não é previsível a partir do comportamento das suas partes consideradas isoladamente. É uma visão holística, em que o todo é "maior que a soma das suas partes".

Essas características permitem que estruturas desse tipo sejam utilizadas em muitas construções, como por exemplo, a que abrigou o pavilhão americano na expo-67 em Montreal no Canadá. As cúpulas podem ser construídas com vários tipos de materiais, desde o bambu até os tirantes de fibras de aço-carbono.

A Geodésica pode ser composta por 12 pentágonos e 20 hexágonos, possuindo assim 32 faces 90 arestas e 60 vértices

Exemplos[editar | editar código-fonte]

Essa estrutura foi usada, por exemplo, na construção de algumas estações de radar do sistema de alarme à distancia (DEW line) mantido pelos Estados Unidos e pelo Canadá e tambem usadas proteger as antenas e esconder equipamentos eletrônicos da vista do público no sistema de espionagem e vigilância Echelon - Cinco Olhos.

Page 9: Abóbada Xxx Cúpula

Em 2000, o EcoCamp Patagonia [4]  , no Chile, Patagonia foi construido o primeiro Hotel-Cúpula geodésica sustentavel.[5] Foi inaugurado em 2001. O hotel foi projetado para resistir aos ventos fortes da regiao, de acordo com as dificuldades do grupo indígena da zona austral de Chile, o Povo Alacalufe.

Bibliografia[editar | editar código-fonte]

De Arratus Globe to the Zeiss Planetarium, Werner Helmet, Publ. Gustav Fischer, Stuttgart, 1957. (Disponível apenas Carl Zeiss, NY)

Referências

1. Ir para cima ↑  Primeira Cúpula geodésica: Planetario em Jena 1922 incl. patent information2. Ir para cima ↑  De acordo com http://www.planetarium-jena.de/Geschichte.43.0.html3. Ir para cima ↑  Audio de entrevista com Bernard Kirschenbaum sobre as

cupulas Bernardkirschenbaum.com. Visitado em 2010-10-17.4. Ir para cima ↑  Cúpulas conhecidas como Domes do Hotel no EcoCamp Patagonia: EcoCamp Patagonia

Domes   » EcoCamp Patagonia 5. Ir para cima ↑  Domerama.com

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de claustro

Page 10: Abóbada Xxx Cúpula

Abóbada de claustroOrigem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Abóbada de claustro

Uma abóbada de claustro é uma abóbada resultante da interseção de duas abóbadas de berço cruzando-se em umângulo reto.

Geometria[editar | editar código-fonte]

A interseção de uma abóbada de claustro com um plano horizontal é um quadrado. Este fato pode ser usado para encontrar o volume de uma abóbada utilizando o método de corte pelo cálculo integral. Encontrar o volume por este método geralmente é um exercício para os estudantes do primeiro período de cálculo.

Assumindo que a interseção entre as abóbadas de berço é semi-cilíndrica, o volume da abóboda

é  , em que s é o comprimento do lado da base quadrada.

Exemplos[editar | editar código-fonte]

Capela do cardeal português Jaime de Portugal, na Basílica di San Miniato al Monte, em Florença, Itália;

Capelas laterais da Igreja de Santo Ippazio, em Tiggiano, Itália.

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abóbada de combados

Abóbada de combadosOrigem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

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Abóbada da nave da Igreja de Vilar de Frades, feita com recurso à técnica da abóbada de combados, pouco

antes introduzida em Portugal na Sé de Braga.

A abóbada de combados consiste num tipo específico de abobadamento, de perfil muito rebaixado e cujos nervos secundários se dispõem como grandes pétalas numa flor. Até 1520 são raros os exemplos desta técnica na Península Ibérica.

Os autores dividem-se quanto à data de introdução da abóbada de combados em Portugal. Pedro Dias defende que o mais antigo exemplar é o da cabeceira da Sé de Braga, de 1509, da autoria de João de Castilho. Contudo, há autores que datam a abóbada da cabeceira da Igreja de Jesus de Setúbal na última década do século XV, atribuindo-a a Diogo Boitaca [1]  que aí teria trabalhado nessa altura[2] [3]

Referências bibliográficas[editar | editar código-fonte]

1. Ir para cima ↑  ALMEIDA, Carlos Alberto Ferreira de; "A Igreja de Jesus de Setúbal" in Separata da Revista da Faculdade de Letras, II Série, Vol. VII, Porto, 1990, pp. 269 e 276

2. Ir para cima ↑  DIAS, Pedro; A Igreja de Jesus de Setúbal na evolução da arquitectura manuelina Lisboa, 1987

3. Ir para cima ↑  SILVA, José Custódio Vieira da, A igreja de Jesus de Setúbal, Biblioteca Património, Salpa: Setúbal, s./d., p.20-22 e 33

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abóbada em declive

Abóbada de declive é:

Abóbada em geral com a forma da abóbada de berço disposta inclinada na

construção,servindo de cobertura a rampas ou escadas.É também chamada

abóbada descente e abóbada montante.

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Cúpula da Basílica de São Pedro.

Uma cúpula ou domo é uma abóbada hemisférica (metade de uma esfera) ou esferoide. Se a base é obtida paralelamente ao menor diâmetro da elipse, resulta-se em uma cúpula alta, dando a sensação de um alcance maior da estrutura. Se a seção é feita pelo maior diâmetro o resultado é uma cúpula baixa.

Cúpula da Catedral de São Carlos.

Uma inovação espetacular, base do estilo barroco, é a cúpula oval. Apesar de ser identificada em catedrais de Bernini e Borromini, sua primeira versão foi construída por Vignola para uma pequena capela chamada Sant'Andrea, encomendada em 1552 pelo Papa Júlio III.

Três cúpulas que tiveram muita influência em arquiteturas posteriores foram as de Santa Sofia em Constantinopla, o Domo da Rochaem Jerusalém e o Panteão de Roma. Na arquitetura ocidental, as cúpulas de maior influência desde o período renascentista foram aBasílica de São Pedro no Vaticano e a de Jules Hardouin-Mansart em Paris. A cúpula da Catedral de São Paulo, em Londres, foi uma inspiração do Capitólio em Washington.

Em italiano, uma catedral é geralmente chamada um domo, não porque tantas possuem tal estrutura na sua arquitetura, mas porque em latim domus significa "lar" ("o lar de Deus"). Uma cúpula é uma marca de um palácio ambicioso. A primeira cúpula residencial foi a de Nero, construída após o grande fogo de Roma em 64 a.C..

No século XX, cúpulas finas de concreto de arquitetos como Nervi abriram novas direções para a arquitetura.

Índice

  [esconder] 

1   Etimologia 2   Características 3   História

o 3.1   Império romano 4   Cúpulas famosas 5   Referências 6   Ver também

Etimologia[editar | editar código-fonte]

O termo cúpula[1] deriva do italiano cupola com raízes latinas cupella e este do grego kupellon, que significa "pequena taça". La palavra se relaciona em consequência com a forma característica desta

Page 14: Abóbada Xxx Cúpula

cobertura. Em outros idiomas, como no inglês ou no francês, o termo equivalente é "dome", derivado também do latim doma ou do grego dôma.

Características[editar | editar código-fonte]

Interior do domo naPrefeitura de São Francisco, Califórnia.

Um domoso pode ser considerado um arco que foi rotacionado em torno de seu eixo vertical. Como tais, domos têm uma grande força estrutural. Um domo pequeno pode ser construído de materiais de marcenaria comuns, unidos por fricção e forças de compressão. Domos maiores construídos após o domo de Fillippo Brunelleschi que triunfantemente cobre o cruzamento de Santa Maria del Fiore, o duomo de Florença, têm todos sido construídos como domos duplos, com conchas internas e externas.

As secções triangulares ou trapezoidais do abobadado que provê a transição entre um domo e a base quadrada em que ele fica e transfere o peso do domo são chamados pendentes (uma versão menos sofisticada de pendente é um squinch). Sob o domo ilustrado à esquerda, os pendentes têm medalhões circulares em baixo relevo.

Pode ser chamada de Cúpula de Nervuras(importante)

História[editar | editar código-fonte]

Desde o princípio da civilização foram construídas falsas cúpulas com materiais variados, incluindo as coberturas tradicionais - ainda em uso dos yurt da Ásia Central, dos iglus dos esquimós, dos "trulli" do sul da Itália e os nuraghi de Cerdeña.[2] Com o uso crescente de habitações retangulares, esse tipo de cobertura se limitou à arquitetura funerária, como por exemplo nos "tholos". Um dos tholos mais importantes é o Tesouro de Atreo em Micenas, cuja construção construído em1250 a. C. segundo estimativas. É uma construção de pedra que constitui uma falsa cúpula com diâmetro de 14,5 m. O uso da cúpula foi pouco comum na Grécia Antiga e até o Império Romano não se tem registros da construção de cúpulas verdadeiras.

Império romano[editar | editar código-fonte]Ver artigo principal: Panteão de Agripa

Seção do Panteão de Agripa, em Roma.

No império romano, a cúpula foi empregada muito mais frequentemente. Os maiores complexos termais e palácios romanos incluíram cúpulas como cobertura. A construção de cúpulas em Roma chegou ao auge com o panteão de Agripa, com uma luz livre jamais superada com técnicas tradicionais, obtida com o uso de aço estrutural ou concreto armado.

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Interior da cúpula doPanteão de Roma.

A cúpula do panteão é semiesférica, formada de concreto com escombros de tufo e escória vulcânica. As partes externas da cúpula foram forradas com opera latericia. Também foram utilizados ladrilhos de dois pés em camadas horizontais, por meio de anéis.[3] Os tijolos romanos de dois pés (aproximadamente 60x60x7cm) eram duas vezes maiores do que os comuns, com o objetivo de manter seu centro de gravidade mais distante da borda, o que permitia fazer desvios mais pronunciados do que os permitidos com tijolos comuns, o que os tornavam especialmente aptos para a construção de cúpulas sem formas e permitia completar um setor de arco maior da cúpula trabalhando somente com cursos horizontais, muito mais simples do que os cursos radiais.[4] Foi a maior cúpula construída em sua época, com seus 43,44 m de diâmetro, coroada por um amplo óculo de 8,9 m que permite a entrada da luz no espaço interno. A estabilidade estrutural foi obtida com o uso de concreto, forrado em opera latericia, paredes de tijolos com argamassa de cimento, características da arquitetura romana, e diversas técnicas de redução do peso próprio, seja por diminuição progressiva da espessura da cúpula (de 5,9 m na base até menos de 1,4 m em sua coroa) ou pela substituição do travertino por pedra-pomes na área superior.

Dentro da construção pode ser inserida uma esfera perfeita, representando a abóboda celeste, além de toda uma série de relações simbólicas desde os pontos de vista gnômico, geométrico e mecânico, que têm servido de modelo às sucessivas gerações de arquitetos. As cúpulas romanas e sua derivada arte paleocristãforam construídas quase sempre sobre um zimbório cilíndrico ou em forma de prismas de base quadrada, octogonal ou dodecagonal.

Cúpulas famosas[editar | editar código-fonte]

Listadas por ano de criação:

27 a.C.  - Panteão de Roma, Roma, Itália. 537  - Santa Sofia, Constantinopla (Istambul), Turquia. 691  - Cúpula da Rocha, Jerusalém. 790  - Capela palatina da Catedral de Aachen, Aachen, Alemanha. 1312  - Soltaniyeh, Irão. 1436  - Catedral de Florença, Florença, Itália. 1502  - Tempietto, Roma, Itália. 1593  - Basílica de São Pedro, Roma, Itália. 1616  - Mesquita Azul, Istambul, Turquia. 1653  - Taj Mahal, Agra, Índia. 1659  - Gol Gumbaz, Bijapur Karnataka, Índia. 1708  - Les Invalides, Paris, França 1708  - Catedral de São Paulo, Londres, Inglaterra. 1749  - Radcliffe Camera, Oxford, Inglaterra. 1858  - Catedral de Santo Isac, São Petersburgo, Rússia. 1850  - Capitólio dos Estados Unidos, Washington, DC, Estados Unidos. 1950  - Catedral Metropolitana de São Paulo, São Paulo, Brasil. 1956  - Catedral Diocesana de São Carlos, São Carlos, Brasil. 1965  - Astrodome, Houston, Estados Unidos. 1989  - SkyDome (Roger's Centre), Toronto, Canadá. 1999  - Domus sapiens, Jundiaí, Brasil.

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AbobadilhaOrigem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

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Uma abobadilha é uma abóbada de tijolos presos com argamassa rica, de flecha muito pequena que pode cobrir vãos até 7 metros; a sua utilização na arquitectura popular alentejana, quer em habitações, quer em capelas, é provavelmente uma das heranças deixadas em solo português pelos muçulmanos.

Referências

1. Ir para cima ↑  Vault Encyclopædia Britannica. Visitado em 2007-07-18.

Bibliografia[editar | editar código-fonte]

Copplestone, Trewin. (ed). (1963). World architecture - An illustrated history. Hamlyn, London. Spiers, R. Phené, (1911), Encyclopædia Britannica Eleventh Edition, Volume 27, pages 956-

961 Scanned pages of Encyclopædia Britannica Block, Philippe, (2005)   Equilibrium Systems, studies in masonry structure. Severy, Ching, Francis D. K. (1995). A Visual Dictionary of Architecture. Van Nostrand Reinhold

Company. p. 262. ISBN 0-442-02462-2.