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Abordagem diagnóstica de um nódulo hepático o que o cirurgião deve saber? Tomografia Computadorizada ou Ressonância Magnética qual a melhor opção para cada caso? Maria Fernanda Arruda Almeida Radiologia e Diagnóstico por Imagem & Radiologia Intervencionista A.C.Camargo Cancer Center São Paulo

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Abordagem diagnóstica de um nódulo hepático – o que

o cirurgião deve saber?

Tomografia Computadorizada ou Ressonância

Magnética – qual a melhor opção para cada caso?

Maria Fernanda Arruda Almeida Radiologia e Diagnóstico por Imagem & Radiologia Intervencionista

A.C.Camargo Cancer Center – São Paulo

A lesão hepática é uma neoplasia maligna

primária ou uma metástase?

Quem é o paciente?

Qual o objetivo da investigação?

Que lesão é esta?

Achados incidentais em exames seccionais

Achados em investigação de pacientes de alto risco ou

sintomáticos

Benigna x Maligna

• Tratamento inadequado

• Realização de exames, procedimentos invasivos e tratamentos

desnecessários

• Preocupação e insegurança

Lesões Hepáticas Focais

Benigna x Maligna

Cistos

Hemangiomas

Hiperplasia Nodular Focal

Adenoma

Pseudolesões

- Defeitos de perfusão

- Esteatose focal

- Áreas de preservação do

parênquima no fígado com

infiltração gordurosa difusa.

Secundária

Primária

- HCC

- Colangiocarcinoma

- Antecedente de neoplasia

- Fator de risco para neoplasia primária

- Lesões novas

- Crescimento

- Lesões múltiplas

- Limites mal definidos ou irregulares

- Invasão vascular

- Linfonodomegalias / Mets

- Halo hipoecogênico no US

Métodos de Imagem

• Ultrassom (US)

• Tomografia Computadorizada (TC)

• Ressonância Magnética (RM)

• Técnicas de Medicina Nuclear

Caracterização não invasiva das lesões hepáticas

Abordagem clássica:

• Padrão de realce em imagens contrastadas de TC e RM

Métodos alternativos:

• Imagens funcionais - DWI, PET-CT, Cintilografias

• US contrastado

Métodos de Imagem

Ultrassom

Fácil acesso, baixo custo, rápido e isento de riscos

Operador dependente

Avaliação limitada em pacientes obesos ou pouco

colaborativos

Difícil avaliação de todos os segmentos hepáticos

Baixa especificidade

US dirigido – útil para diferenciar pequenas lesões císticas

de nódulos sólidos (inespecíficas na TC)

Nódulo Hepático – como avaliar?

Tomografia Computadorizada ou Ressonância Magnética?

Disponibilidade

Precauções específicas

• TC - Exposição à radiação ionizante

• RM – Exposição a alto campo magnético / Ambiente fechado

• Particularidades dos contrastes

Sensibilidade

Especificidade

Nódulo Hepático – como avaliar?

Tomografia Computadorizada ou Ressonância Magnética?

TC (vantagens vs RM)

Menor custo, menor tempo de exame e maior disponibilidade

Melhor capacidade de avaliar lesões com calcificações

RM (vantagens vs TC)

Maior sensibilidade, pp em lesões subcentimétricas

Maior potencial de diagnóstico diferencial

Independente se TC ou RM >> Estudo dinâmico trifásico!!

Nódulo Hepático – como avaliar?

Quem é o paciente?

Paciente não autoriza contraste iodado?

RM

Paciente com disfunção renal leve/moderada?

RM

Paciente com IRC grave dialítica?

TC

Paciente não autoriza nenhum contraste?

RM **

Sensibilidade TC < RM

** Lesões subcentimétricas

Niekel MC, Radiology, 2010

RM - avanços na técnica >> sensibilidade crescente

• 2004 – 70%

• Após 2004 – 85%

Lesões subcentimétricas na TC

indeterminadas por suas pequenas dimensões…

• Cistos simples, hemangiomas, hamartomas biliares e lesões

secundárias

Maioria benigna

Pacientes com antecedente de neoplasia

Acompanhamento para avaliar crescimento.

Avaliação adicional (US dirigido ou RM).

Biópsia percutânea frequentemente inviável pelas pequenas

dimensões.

Lesões subcentimétricas na TC

Schwartz LH et al. Prevalence and Importance of Small Hepatic

Lesions Found at CT in Patients with Cancer. Radiology 1999

• 378 pacientes oncológicos com pequenas lesões hepáticas

focais

• Acompanhamento por tempo médio de 2 anos

80% estáveis Benignas

12% cresceram Secundárias

8% estáveis, < 6 meses Indeterminadas

Nódulo Hepático – como avaliar?

Qual o objetivo da investigação?

Estadiamento ou follow up oncológico?

TC (sensibilidade por paciente)

Planejamento pré-operatório de metástases hepáticas?

RM (sensibilidade por lesão)

Niekel MC et al. Radiology 2010

Nódulo Hepático – como avaliar?

Escolheu RM?

Sequências convencionais + Estudo dinâmico com Gd comum

Sequências convencionais + Difusão + Estudo dinâmico com

contraste hepato-específico

Quando o contraste hepato-específico é importante?

Dúvida entre Adenoma e HNF

Mapeamento de metástases hepáticas – planejamento pré-operatório

Suspeita de biloma

Chen et al. Detection of Liver Metastases Using Gd-EOB-DTPA. PlosOne 2012

• Metanálise

• 13 estudos retrospectivos, 2010-2012

p= 0,001

DWI + Gd-EOB-DTPA MRI = mais alta sensibilidade na detecção de

pequenas metástases hepáticas.

Estadiamento de CA Gástrico

Estadiamento de CA Gástrico

Esteatose focal e Cisto

Estadiamento de CA Mama

Adenoma

Primovist 20 min

Sexo feminino, 25 anos. Massa hepática no US.

Sexo feminino, 25 anos. Massa hepática no US.

HCC Primovist 20 min

HNF

Cirrose

HCC

Estadiamento CA Colorretal

Meta Adenoca mucinoso

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