Abre-Alas Segunda Carnaval 2011

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NDICEAgremiao G.R.E.S. UNIO DA ILHA DO GOVERNADOR G.R.E.S. ACADMICOS DO SALGUEIRO G.R.E.S. MOCIDADE INDEPENDENTE DE PADRE MIGUEL G.R.E.S. ACADMICOS DO GRANDE RIO G.R.E.S. UNIDOS DO PORTO DA PEDRA G.R.E.S. BEIJA-FLOR DE NILPOLIS Pgina 03 63 133 183 241 305

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G.R.E.S. UNIO DA ILHA DO GOVERNADOR

PRESIDENTE SIDNEY FILARDI3

O Mistrio da Vida

Carnavalesco ALEX DE SOUZA5

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FICHA TCNICA EnredoEnredo O Mistrio da Vida Carnavalesco Alex de Souza Autor(es) do Enredo Alex de Souza Autor(es) da Sinopse do Enredo Alex de Souza Elaborador(es) do Roteiro do Desfile Alex de Souza Livro 01 L'origem de les espcies Autor [Organizado por] Juli Peret i Andrs Moya. [Organizado por] Instituto de Pesquisas Jardim Botnico do Rio de Janeiro Douglas Palmer Charlotte Uhlenbroek Editora Universitat de Valncia Institut dEstudis Catalans Jardim Botnico do Rio de Janeiro Ano da Edio 2009 Pginas Consultadas Todas

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Jardim Botnico do Rio de Janeiro: 1808-2008

2008

Todas

03 04

Evoluo Animal Life: The Definitive Visual Guide to Animals and Their Behaviour Os Peixes Guia das rvores Notveis Darwin e a Cincia da Evoluo A Goleada de Darwin

Laurousse do Brasil Dorling Kindersley

2009 2008

Todas Todas

05 06

F. D. Ommanney Malena Barreto e Paulo Ormindo Patrick Tort

Jos Olympio Jardim Botnico do Rio de Janeiro Objetiva

1981 2008

Todas Todas

07

2004

Todas

08

Sandro de Souza

Record

2007

Todas

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FICHA TCNICA EnredoOutras informaes julgadas necessriasPesquisa: Alex de Souza (Carnavalesco) e Handerson Big (Historiador). Assistentes de Carnavalesco: Renato Silva (Graduando em Arquitetura UFRJ) Fernando Genuma.(Designer Grfico) Consultoria Cientfica: Dir. de Gesto Jardim Botnico do Rio de Janeiro: Renato Cader (Doutor em Ambiente e SociedadeUNICAMP) Educadora Ambiental do Jardim Botnico: Milena Goulart (Historiadora); Maria Tereza de Jesus Gouveia (Doutoranda em Meio Ambiente-UERJ) Vdeos Consultados: Como nos Tornamos Humanos (volumes: 1,2 e 3) The New York Times. Creation Direo Jon Amiel. Ed. Newmarketfilms 2009. Sites Consultados: http://ateus.net/artigos/ciencia/a-evolucao-biologica/ http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/evolucao-dos-seres-vivos/evolucao-dos-seres-vivos-2.php http://ateus.net/artigos/ciencia/a-origem-da-vida/ http://super.abril.com.br/superarquivo/1989/conteudo_111749.shtml http://www.museumin.ufrgs.br/Rochas.htm http://educacao.uol.com.br/ciencias/aves-penas.jhtm http://pt.wikipedia.org/wiki/Aves http://super.abril.com.br/ecologia/ilhas-darwin-437606.shtml http://genesiscontradarwin.blogspot.com/2008/06/pavo-e-cincia-versus-darwin.html http://ciencia.hsw.uol.com.br/penas-de-pavao1.htm http://www.colegioweb.com.br/biologia/canguru http://www1.folha.uol.com.br/folha/bichos/ult10006u469026.shtml http://dererummundi.blogspot.com/2009/10/darwin-diario-do-beagle-fosseis.html http://mnemosyne.blog-city.com/mamferos__que__caminham__erectosdarwin__e_a__evoluo.htm http://evoluindomais.blogspot.com/ http://pt.wikipedia.org/wiki/Hist%C3%B3ria_evolutiva_dos_mam%C3%ADferos http://pt.wikipedia.org/wiki/Fel%C3%ADdeos http://www.oscavalos.com/c-evolusao-historia.html http://ateus.net/artigos/ciencia/a-evolucao-biologica/ http://www.tierramerica.net/2001/0325/pconectate.shtml http://pt.wikipedia.org/wiki/Primatas http://primatas.no.sapo.pt/historia.htm http://www.marcopolo.pro.br/historia/geral_primatas.htm

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HISTRICO DO ENREDOEla insulana por NATUREZA. J foi domingueira, mstica, curiosa, nostlgica, carnavalesca, assombrosa, profana, biriteira, circense, mgica, mandingueira, infantil e por fim: AVENTUREIRA. E mais uma vez, prepara as malas para outra de suas aventuras. Embarca no carnaval de 2011 a bordo do navio Beagle para atravessar o mar e ancorar na passarela trazendo memrias da maior de todas as viagens. Na companhia do jovem naturalista Charles Darwin, parte da Inglaterra para desbravar os sete mares e dar uma volta ao mundo. Mapeando a Amrica do Sul, chega s costas brasileiras e se encanta com as belezas das nossas florestas tropicais. Prossegue a viagem contornando o continente. So desembarques fascinantes por tantas terras, tantas ilhas, que as maravilhas da natureza encontradas no caminho so coletadas e catalogadas, assim como vestgios de um passado remoto, que lhes despertam o interesse em desvendar suas origens. Segue seu curso, at retornar a sua terra natal. Com seus dirios de bordo, anotaes e constataes, ele chegar a uma teoria revolucionria que mudaria o rumo da histria. Atravs dela partiremos para a grande viagem de fato: a que nos leva para a origem de tudo, ao grande mistrio: a histria da vida. Que comea na gua, de uma nica clula, que se dividiu, cresceu e se multiplicou. Logo surgiu vida nos oceanos. Seres com coluna, ossos e crnio desenvolvido, criaram barbatanas, para nadar com velocidade. Dominaram as guas do mundo. Algumas formas se aventuraram pela Terra. Brotaram, se ramificaram, floresceram e frutificaram. Seres animados chegam superfcie; estes possuem asas, antenas, geram larvas, passam pela metamorfose, zumbem, se alimentam de nctar. Daquelas criaturas aquticas, algumas desenvolveram a capacidade de engolir ar na superfcie da gua; barbatanas viram patas, e passeiam na terra com suas peles molhadas e pegajosas. Seus descendentes criaram peles escamosas e secas e romperam seu elo com a gua. Rastejam, silvam, tm cascos, e por um tempo dominaram o mundo com suas formas colossais. Destes muitos foram exterminados, mas geraram outros cujas escamas viraram penas.

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Criaturas aladas que dominaram os cus, com seus cantos, seus encantos, suas cores fascinantes. Outro ramo comeou a crescer em grande nmero na Terra. Diferentes de outros viventes, seus corpos quentes, que desenvolveram pelos e garras, ganharam resistncia, velocidade, em todo ambiente, do rtico aos trpicos, na gua, na terra e no ar. Do alto das rvores alguns desceram e se apoiaram em duas patas, inteligentes, foram evoluindo, evoluindo, e evoluram para o qu? Para achar que sobre os demais, um ser superior? Para poder pensar que tudo pode destruir? Esta a grande revelao, sob a luz da cincia, do modo de vermos o mundo. Que no estamos separados do mundo natural. Somos todos frutos de uma mesma rvore: A RVORE DA VIDA e a ela devemos PRESERVAR. Colorindo com toda a sua simpatia outra vez na passarela, to bonita e to singela, chega a ILHA, trazendo FELICIDADE e cheia de ALEGRIA para celebrar a VIDA. Vamos cantar sambar e EVOLUIR, ao som do samba no rufar da bateria, porque HOJE carnaval. Quanto ao futuro pergunto atravs dos meus versos: o QUE SER O AMANH, como vai ser o meu destino? Responda quem puder o que ir me acontecer, o meu destino ser como DEUS quiser...

Alex de Souza Carnavalesco

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JUSTIFICATIVA DO ENREDOEm uma escola que se caracteriza por sua simpatia, alegria e comunicao com o pblico; logo, cheia de vida, o enredo para o carnaval 2011 se prope em falar da vida, mesmo que pela tica cientfica. Para tal, aproveitamos o fato de que recentemente Charles Darwin, um dos maiores nomes da cincia de todos os tempos, foi celebrado em todo o mundo pelos seus 200 anos e pelos 150 anos de seu livro: sobre a origem das espcies por meio da seleo natural ou a preservao de raas favorecidas na luta pela vida ou simplesmente conhecida como a origem das espcies. Abordar Darwin uma oportunidade para dar ao visual da ilha as infinitas possibilidades que a natureza reserva em formas e cores, e que tambm, de certa forma se encaixa ao que muito j foi apresentado pela escola em seus carnavais anteriores, ou seja, no esprito aventureiro de alguns, como os ltimos, Julio Verne e d. Quixote, e no aspecto ingnuo de outros e da escola em si. Por fim, o desafio real trazer atravs da cor e alegria o mosaico complexo do darwinismo para um desfile bem solto de celebrao da vida, exatamente como forma de comemorar o aniversrio da Unio da Ilha no dia de seu desfile. Esta histria ser costurada com a prpria vida de Darwin, sua expedio a bordo do barco ingls Beagle que, em quase cinco anos, deu uma volta ao mundo. O resultado provocar, anos mais tarde, uma revoluo na cincia moderna: o livro a origem das espcies. 1 setor: Grandes fsseis e formaes rochosas marcaro com grande impacto o incio do desfile, representando perodos mais remotos da histria da vida na terra. 2 setor: Em seguida, veremos as mais diversas formas de vida aqutica, mostrando a gua como bero da vida. Em meio a tantas criaturas marinhas, o barco ingls trazendo Darwin e o capito Fitzroy cruzam os mares pra incio de sua aventura. 3 setor: Do mar para a terra, brotam os estudos botnicos de nosso cientista, seguindo a trajetria da evoluo. Seu interesse pelas florestas tropicais ser aguado pela sua passagem pelo Brasil, mais exatamente no Estado do Rio de Janeiro, onde realizou uma expedio por trs meses no interior fluminense. E ainda sua visita ao jardim botnico que ficou registrado no seu dirio o encantamento com a exuberncia das folhagens. Local que est sendo representado com uma alegoria que no remete ao lugar da poca, mas faz referncia ao nosso belo recanto atual, com sua esplendorosa flora.11

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4 setor: A vida dos insetos, em especial os besouros, e os aracndeos ir invadir a passarela com um belo espetculo de formas e cores e uma gigantesca aranha, chamada de Darwin Bark, que recebe esse nome em homenagem a nosso aventureiro. 5 setor: Sua passagem pelas Ilhas Galpagos no foram esquecidas. O arquiplago que foi de profunda importncia para o desenvolvimento de sua teoria est representado tanto pelos rpteis apresentados com traos da cultura inca, que por l deixaram vestgios 6 setor: As aves cabem em um captulo especial nas observaes do naturalista, tanto em relao a diversos tipos que ele descobriu nos quatro cantos do mundo por onde passou quanto por algumas delas que lhes chamaram uma ateno em especial, como no caso dos paves em relao seleo sexual e principalmente os tentilhes de Galpagos, que com suas vrias espcies, demonstraram pelo mtodo de hiptese e deduo de Darwin, que com suas anotaes quanto morfologia, habitat, e comportamento destes pssaros, representam um dos argumentos mais aceitos em seu livro sobre a origem das espcies e a seleo natural. 7 setor: Neste captulo desfilaro alguns dos mais diferentes tipos da classe dos mamferos, analisados por nosso cientista em sua expedio: dos marsupiais cangurus australianos aos tatus americanos, passando por alguns dos grandes mamferos africanos. A alegoria remete a um cenrio africano para lembrar a passagem de Darwin pela Cidade do Cabo, frica do Sul. 8 setor: A descendncia do homem, outra obra de Darwin citada num desfile de primatas at finalmente a chegada do homem moderno. Nossa histria encerra na Inglaterra, lugar de retorno da expedio, onde anos mais tarde Darwin publicaria sua grande obra. Suas inquietaes, a verdade do surgimento da vida at ento apresentada pela f se confronta com as evidncias cientficas em outra verso. A ltima imagem do desfile mostra Darwin como parte de sua rvore da vida, diagrama por ele desenhado, para ilustrar o surgimento de espcies, que descendem de outras, como ramos de uma rvore cercado por referncias da Abadia de Westminster em Londres, local sagrado pela igreja anglicana, de onde Charles pertencia e rompeu por suas afirmaes, embora por ironia, l foi enterrado, como uma das maiores personalidades britnicas de todos os tempos, ao lado de outros notveis - um dos cinco nicos tmulos a no pertencer famlia real inglesa.

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ROTEIRO DO DESFILENOTA: Como de conhecimento de todos, o G.R.E.S. UNIO DA ILHA DO GOVERNADOR foi uma das escolas atingidas pelo incndio em seu barraco localizado na CIDADE DO SAMBA, no dia 07 de fevereiro de 2011, que destruiu quase todas as fantasias (comisso de frente, ala das baianas, parte da bateria, alas de comunidade e composies de carros) e uma de nossas alegorias (carro 04), e comprometeu sensivelmente para o acabamentos dos demais carros alegricos. Citamos abaixo as modificaes em nosso roteiro e as alas que sofreram modificaes: Comisso de Frente APONTAMENTOS DE UM JOVEM NATURALISTA 15 componentes Destruda, equipamentos que iriam compor as fantasias no puderam ser restaurados tempo, perdendo assim o elemento surpresa. 1 Casal de Mestre-Sala e Porta-Bandeira Ronaldinho e Vernica EXPLOSO DA VIDA Ala 01 Melodia (Comunidade) CLULAS INSULANAS Destruda, fantasia modificada Abre-Alas A MEMRIA DA TERRA Acabamento comprometido Ala 02 Mel (Comunidade) NAUTILUS MOLUSCOS Destruda, fantasia modificada Ala 03 Razes CAVALOS MARINHOS

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Trip BORDO DO H.M.S BEAGLE DESVENDANDO O MISTRIO DA VIDA No ser apresentada, cedida em solidariedade Escola de Samba Grande Rio Ala 04 Solidariedade CRUSTCEO Destruda, fantasia modificada Ala 05 Passo Marcado da Ilha (Comunidade) PEIXES Destruda, fantasia modificada Carro 02 DOS OCEANOS SURGE O BERO DA VIDA Acabamento comprometido Ala 06 Xod da Ilha ALGAS MARINHAS Ala 07 Alegrilha BROMLIAS E SAMAMBAIAS Ala 08 Tropical INFLORESCNCIAS Ala 09 Sambatuque (Comunidade) ORQUDEAS Alegoria 03 ESTUDOS DE BOTNICA EM TERRAS BRASILEIRAS Acabamento comprometido

GUAS VIVAS

GUAS VIVAS

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Ala 10 Ritual da Ilha (Comunidade) INSETOS E ARACNDEOS Fantasias destrudas, apenas parte ser representada, embora simplificada, em seu projeto original Ala 11 Baianas ABELHAS RAINHAS Destruda, fantasia modificada Rainha de Bateria Bruna Bruno MONARCA DA ILHA Ala 12 Bateria COLEPTEROS DE DARWIN 70 das 250 fantasias foram destrudas, estas sero totalmente modificadas em seu projeto original Ala 13 Passistas BORBOLETAS Destruda, fantasia modificada Ala 14 Sou Mais Minha Ilha (Comunidade) FORMIGAS Destruda, fantasia modificada Alegoria 04 NAS TEIAS DE DARWIN BARK Alegoria destruda, haver modificaes e sofrer em seu acabamento final Ala 15 Alegria Insulana (Comunidade) ANFBIOS Destruda, fantasia modificada

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Ala 16 Xuxu da Ilha TARTARUGAS MARINHAS 2 Casal de Mestre-Sala e Porta-Bandeira Marquinhos e Natlia RPTEIS DE GALAPGOS Ala 17 Aquarilha SERPENTES Ala 18 Emergentes do Samba IGUANAS Parte da fantasia foi destruda. Destaque de Cho Mariana Souza IMPRIO INCA Alegoria 05 A GIGANTE DE GALPAGOS E OS VESTGIOS DE UM GRANDE IMPRIO Acabamento comprometido Ala 19 Falces da Ilha (Comunidade) COLIBRIS Destruda, fantasia modificada Ala 20 Apaixonados pela Ilha GALIFORMES PAVES INDIANOS Ala 21 Samba Charme ARARAS Ala 22 Velha Guarda CORUJAS A SABEDORIA

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Alegoria 06 OBSERVANDO AVES, FORMULANDO A TEORIA... Acabamento comprometido Ala 23 Big da Ilha (Comunidade) CANGURUS E A SAVANA AUSTRALIANA Destruda, poder no ser apresentada Ala 24 Os Incas da Ilha GIRAFAS Destruda, fantasia modificada 3 Casal de Mestre-Sala e Porta-Bandeira Marcinho e Shaiene A PRESA E O PREDADOR Ala 25 Feitio da Ilha ZEBRAS Ala 26 Amigos da Eisa FELINOS Parte da fantasia foi destruda Ala 27 Show de Bola (Comunidade) TATUS Destruda, fantasia modificada CETCEOS No sero apresentados Carro 07 MAMA FRICA: O VENTRE DOS GRANDES MAMFEROS Acabamento comprometido Ala 28 Crianas MIQUINHOS MACACOS DO NOVO MUNDO Destruda, fantasia modificada CETCEOS No sero apresentados

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Ala 29 Guerreiros da Ilha (Comunidade) GRANDES SMIOS Destruda, fantasia modificada Ala 30 Loucos pela Ilha (Comunidade) EVOLUO Ala 31 Do Iate F E A CINCIA Alegoria 08 DARWIN E A RVORE DA VIDA Acabamento comprometido Ala 32 Compositores Representariam os Pssaros Canoros Fantasia destruda. Os componentes no viro fantasias

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FICHA TCNICA AlegoriasCriador das Alegorias (Cengrafo) Alex de Souza N Nome da Alegoria 01 Abre-Alas A MEMRIA DA TERRA

O que RepresentaH aproximadamente 4,6 bilhes de anos atravs de uma nuvem de gs e poeira em movimentao, se deu origem ao nossso planeta. No comeo, tudo na terra era rocha derretida, que, depois de algum tempo, se solidificou e formou a superfice terrestre. Naquela poca havia muitas erupes vulcnicas, e por essa razo, a atmosfera da terra era txica. A vida no planeta em si comeou na terra h pouco mais de 3,5 bilhes de anos, aps um imenso perodo de chuvas onde a Terra se resfriou e a vida, iniciamente bacteriana, pode se estabelecer. As primeiras formas de vida do planeta foram os procariontes, formas de vida unicelares. Depois dos Procariontes, vieram os Eucariontes que j eram mais complexos, continham um ncleo e organelas. Tempos depois, surgiram os vermes achatados e criaturas invertebradas mais complexas, como os Trilobitas. Somente mais tarde que seres mais complexos surgiram a partir da a vida foi tomando conta do planeta. A alegoria representa a memria da terra, gravadas nas rochas. As rochas tm importncia primordial nas evidncias da existncia das primeiras formas de vida em nosso planeta, isto porque elas preservam, atravs do processo fossilizante, de maneira espetacular as estruturas vivas ancestrais de nosso planeta. Uma grande ossada de um Tiranossauro Rex no centro da alegoria - e vrios crnios de Tigres Dentes de Sabres pr histricos em suas laterais fazem referncia ao perodo pr histrico da Terra, com suas diferentes formas de vida! O fogo incandescente do incio da formao do planeta representado pela existncia de um vulco e gua tambm compe a alegoria procurando ressaltar o perodo das chuvas que propiciaram a existncia das primeiras formas de vida. Destaque Central: Leandro Fonseca Vestgios do Passado Semi-Destaque Frente Mdio Feminino: Renata- Soares Perodo Jurssico Semi-Destaque Frente Mdio Masculino: Thiago Silva Evidncias Fossis Semi- Destaque Frente Baixo: Cristiano Morato Mezico Semi- Destaque Lateral Baixo: Mnica Geovana e Renata Soares Rochas Fsseis e Cristais Composies Femininas: Fossilizadas Composies Performticas: Rochas

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FICHA TCNICA AlegoriasCriador das Alegorias (Cengrafo) Alex de Souza N Nome da Alegoria * Trip BORDO DO H.M.S BEAGLE DESVENDANDO O MISTRIO DA VIDA

O que Representa O trip representa A Viagem do Beagle, titulo comumente ao livro escrito por Charles Darwin publicado em 1839, como Dirio de Anotaes. Se refere segunda expedio de levantamento topogrfico e mapeamento da Amrica do Sul, do navio HMS Beagle que sob o comando do Capito Robert FitzRoy, zarpou em 1831 e retornou em 1836. O livro, Dirio de Pesquisas, com as memrias da viagem e relatos cientficos de Darwin um vivido e excitante relato de memrias da viagem e tambm um detalhado dirio cientfico, Darwin iria posteriormente utilizar vrias das idias que so indicadas no livro para desenvolvimento da Teoria da Evoluo. Composio Performtica: Darwin a Bordo e Capito FitzRoy

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FICHA TCNICA AlegoriasCriador das Alegorias (Cengrafo) Alex de Souza N Nome da Alegoria 02 DOS OCEANOS SURGE O BERO DA VIDA

O que RepresentaA formao dos oceanos foi fundamental para o surgimento da vida no planeta, pois a origem da vida veio dos seres aquticos. sabido que o resfriamento da Terra aps a sua incandescente formao proporcionou uma condensao dos vapores formando assim o que se entende por Oceanos Primitivos. Estes oceanos possuam cerca de 20cm de profundidade e suas guas eram cidas. Assim sendo nesse ambiente, at ento inspito a qualquer espcie de vida, o inexplicvel ocorreu - surgiram as primeiras formas de vida: as cianobactrias e a partir delas todos os seres viventes do mar. Surgiram ento, oriundos dos microrganismos, os invertebrados dentre eles medusas, trilobitas, caracis e estrela-do-mar, alm disso, desenvolveram plantas tais como as algas verdes, todos os seres vivos desse momento habitavam ambientes marinhos. De pequenos seres chamados conodontes, surgiram os peixes, que se tornaram no Devoniano os donos dos mares. Alegoria representa o ambiente marinho em sua diversidade de espcies. De forma a explicitar tais espcies possivel notar um grande peixe na parte central da alegoria e de outros dois menores nas laterais, medusas e cavalos-marinhos se apresentam na parte traseira. Fazendo referncia ao grupo dos artrpodes nota-se a presena de duas patas de lagosta em ambos os lados da alegoria, as ostras e suas prolas juntamente com outros smbolos que do uma conotao sinuosidade marinha tambm so encontradas nesta alegoria Destaque Central: Augusto Melo Corcel dos Mares Semi-Destaque Frente Mdio: Lus Fernandes Biodiversidade Marinha Semi-Destaque Frente Baixo: Herbert Carvalho Ser Abissal Composies Mistas: Seres Aquticos Composio Performtica Masculina: Ser Aqutico Composio Performtica Femininas: guas Profundas Composio Performticas Cho: guas Vivas

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FICHA TCNICA AlegoriasCriador das Alegorias (Cengrafo) Alex de Souza N Nome da Alegoria 03

O que Representa

ESTUDOS DE BOTNICA EM Da partida do Beagle at a sua chegada em terras brasileiras, mais precisamente Salvador e Rio de Janeiro, passaram-se cerca TERRAS BRASILEIRAS

de quatro meses. Em oito de abril de 1832, Darwin desembarcou em terras tropicais e deparou-se com extica e deslumbrante paisagem. Em seus passeios por terra e em visita ao Jardim Botnico do Rio de Janeiro -, que na poca em questo era apenas um canteiro de rvores exticas, observou pssaros, plantas parasitas, as orqudeas, as plantas trepadeiras, as samambaias e os insetos. As incurses pelo Brasil serviram de base para a realizao de importantes estudos na rea da botnica, onde captulos inteiros a esta cincia foram dedicados em suas importantes obras como: A Origem das Espcies (1859) e a Variao dos Animais e Plantas (1868). Mais do que um botnico clssico o seu fascnio pela plantas o tornaram um excelente qumico e fisiologista das plantas, apaixonado por observao e experimentao. A alegoria representa o Jardim Botnico do Rio de Janeiro em sua verso atual, com suas fontes, estufas e variadas espcies de plantas e rvores, contrapondo-se quela verso da visita de Darwin! Acreditamos que ao retratar o jardim na sua esttica atual suscitaremos a idia de que o naturalista se orgulharia em ver que o simples jardim do sculo XIX hoje um importante centro de estudos botnicos. Para ressaltar as palavras do naturalista dedicadas ao verde das florestas tropicais: ... Delicioso em si, entretanto, uma termo fraco para expressar os sentimentos de um naturalista, que pela primeira vez, passeou sozinho em uma floresta brasileira. A elegncia da cobertura do solo, a novidade das plantas parasitas, a beleza das flores, o verde brilhante da folhagem, mas sobretudo, a vegetao luxuriante me encheram de admirao (...) Para uma pessoa que aprecia histria natural, um dia como este gera um profundo prazer que no se pode ter esperana de vivenciar outra vez... A alegoria tem como cor predominante o verde brilhante que Darwin tanto exaltou em suas anotaes e que est representada de forma extravagante para marcar de forma potica a concepo artstica do carro. Destaque Central: Rose Barreto gua da Fonte Composies Femininas: As Flores do Meu Jardim Composies Performticas: Relva Composies Performtica Traseira: Insetos Capturados

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FICHA TCNICA AlegoriasCriador das Alegorias (Cengrafo) Alex de Souza N Nome da Alegoria 04 NAS TEIAS DE DARWIN BARK

O que Representa Em suas incurses pela floresta tropical brasileira, Darwin no se deparou apenas com uma flora exuberante, mas outras formas de vida chamaram sua ateno; tais como as aranhas:... Comparando-se com o da Inglaterra, o nmero de aranhas aqui, em proporo ao nmero de outros insetos muito maior; talvez mesmo maior do que o nmero de qualquer outra diviso de animais articulados. A variedade das espcies entre as aranhas saltadoras parece quase infinita. O gnero, ou melhor, a famlia da Epeira aqui caracterizado por muitas singularidades de forma, com algumas espcies apresentando conchas pontuadas semelhantes ao couro, enquanto que outras so dotadas de tbias volumosas e espinhosas...

As teias, criao prprias destas espcies tambm fascinaram o naturalista:... Em todos os caminhos da floresta se vem barreiras de teias, construdas com um fio amarelo e robusto... ... A teia, geralmente construda entre as folhas largas do agave comum, , s vezes, reforada na poro central por duas ou mesmo quatro fitas em ziguezague, que ligam dois raios contguos. Quando cai na teia algum inseto grande como uma vespa ou gafanhoto, a aranha, com um movimento destro, faz com que a presa se revolva muito rapidamente, e, ao mesmo tempo em que vai produzindo uma faixa de fios, envolve-a num casulo semelhante ao do bicho da seda....

A alegoria faz referncia a uma aranha batizada com o nome do naturalista, a Darwin Bark. Est espcie famosa por construir teias gigantescas e resistentes e que por sua vez garantem uma fartura em presas para sua alimentao. Preso a esta teia encontra-se casulos onde esto representadas tais presas e junto a alegoria um grupo de formigas travam um duelo pela sobrevivncia. Destaque Central: Sandro Pina Aracndeo Composies Performticas: Insetos na Teia

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FICHA TCNICA AlegoriasCriador das Alegorias (Cengrafo) Alex de Souza N Nome da Alegoria 05

O que Representa

A GIGANTE DE GALPAGOS O arquiplago de Galpagos, situado na costa do Equador, considerado um grande berrio de espcies E OS VESTGIOS DE UM que serviram de inspirao para o pesquisador Charles GRANDE IMPRIO Darwin formular a sua mais importante teoria que mudaria de certa foram a concepo do entendimento do que vida. Fascinado pelas inmeras espcies que l habitavam o cientista pode constatar atravs de observaes que os seres vivos adaptavam-se ao meio e criavam com isso condies de sobrevivncia, o que mais tarde entenderamos como evoluo. Sobre o casco de uma tartaruga gigante, espcie smbolo das ilhas, Darwin desvendou seus mistrios. A alegoria representa as Ilhas Galpagos e tudo que cerca o seu territrio, ou seja, vale lembrar que neste exuberante arquiplago foram encontrados vestgios de artefatos pertencentes cultura do grandioso Imprio Inca. E ela est sobre o casco de uma gigante tartaruga, o smbolo maior das ilhas. Pirmides e outros smbolos deste imprio, tal como o calendrio; que decora o casco da tartaruga ilustram e demonstram o esplendor desta civilizao e por sua vez servem para reafirmar a grandiosidade do lugar! Cabeas de serpentes ladeiam a alegoria e estas representam no s os rpteis como tambm a representao dos deuses incas! Grandes iguanas, espcie abundante no local, tanto aqutica como marinhas, ilustram a parte traseira da alegoria. Destaque Central: Paulo Rodrigues Iguana Imperial Semi-Destaque Frente Alto: Paulo Santi Yacumama, a Serpente das guas Subterrneas Composies Femininas Laterais Baixo: Vestgios de Uma Civilizao Composies Masculinas Performticas: Iguana Insulana

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FICHA TCNICA AlegoriasCriador das Alegorias (Cengrafo) Alex de Souza N Nome da Alegoria 06 OBSERVANDO AVES, FORMULANDO A TEORIA...

O que Representa Nem s as tartarugas gigantes e iguanas foram objetos de fascnio para Darwin em Galpagos, pequenos pssaros, os tentilhes, despertaram grande curiosidade no naturalista. Pela grande variedade de formas encontradas nas dezenas de ilhas no arquiplago, alguns com bico forte para abrir sementes com casca dura; outros bicos estreitos e pontiagudos, prprios para capturar insetos; e outros tinham bico intermdio, levaram Darwin a focar o seu interesse no que chamou de transmutao das espcies, que agora designamos por Evoluo. Suas observaes em Galpagos contriburam para que comeasse a pensar que a vida das espcies desenvolvia-se de acordo com suas necessidades de adaptao ao meio em que viviam. A alegoria elucida no s os tentilhes analisados pelo naturalista, mas tambm outras aves, tais como o pavo que lhe causava tanta inquietude, que o ajudou a formular a teoria da seleo sexual e os colibris que o intrigavam por terem a destreza de parar no ar durante seu vo! Outras espcies de aves esto representadas na alegoria como os cisnes, coruja e uma guia com sua ninhada. Destaque Central: Alexandre Gonalves Ritual do Amor Semi-Destaque Frente Alto: Conceio de Maria de Brito Tahne Riente Revoar da Passarada Semi- Destaque Central Baixo: Darwin e os Tentilhes Composies Mistas: Os Tentilhes de Darwin Composies Performticas: Na Casca do Ovo

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FICHA TCNICA AlegoriasCriador das Alegorias (Cengrafo) Alex de Souza N Nome da Alegoria 07 MAMA FRICA: O VENTRE DOS GRANDES MAMFEROS

O que RepresentaOs mamferos formam o grupo mais evoludo e mais conhecido, todos os animais, com raras excees, apresentam o corpo coberto de plos e tm temperatura interna constante. Os antepassados dos mamferos foram um grupo de rpteis designados terapsdeos. Estes animais eram pequenos carnvoros ativos e viveram no perodo Trissico (225 milhes de anos atrs). A transio de rptil para mamfero terminou h cerca de 195 milhes de anos atrs, coincidindo com a ascenso dos dinossauros, ameaando os recmformados mamferos de extino. No entanto, a sua capacidade de controlar a temperatura interna talvez explique porque os mamferos sobreviveram ao arrefecimento global do fim do Mesozico. Uma caracterstica nica dos mamferos a capacidade de brincar. Os jovens mamferos aprendem quase tudo o que necessitam saber para a sua vida adulta atravs de brincadeiras, onde as crias experimentam, entre si e com adultos, as tcnicas de caa, luta e acasalamento. Estas brincadeiras estabelecem freqentemente uma hierarquia que se manter na fase adulta, evitando conflitos potencialmente perigosos para os indivduos. Escolhemos a temtica africana para a alegoria por dois motivos: O primeiro por ser a frica a referncia primeira de habitat natural dos grandes mamferos e em segundo lugar pelo fato de Charles Darwin em 1836, ter passado pela Cidade do Cabo, na frica do Sul em sua viagem bordo do Beagle. A Alegoria traz uma leoa que amamenta sua cria e alguns animais deste grupo: tais como antlopes, zebras, girafas e elefante em meio a uma atmosfera de arte e cultura africana. Acompanhando a alegoria nas laterais um grupo fantasiado representando os cetceos (golfinhos) mamferos que habitam os oceanos. Destaque Central: Henrique DArgilagos O Rei Semi-Destaque Frente Mdio Central: Joyce Brando Megachiroptera Africana Raposas Voadoras Composio Infantil: Vida Lctea Composies Mistas: Antlopes Composio Lateral Cho: Cetceos

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FICHA TCNICA AlegoriasCriador das Alegorias (Cengrafo) Alex de Souza N Nome da Alegoria 08 Darwin e a rvore da Vida

O que RepresentaA vida de Darwin foi marcada por uma dualidade constante. Originrio de uma linhagem de pensadores que acreditavam na verso religiosa para a vida humana e que de certa forma isso veio contribuir para que ele se tornasse dicono, ele teve tal paradigma familiar quebrado ao desembarcar do Beagle em 1837, com a bagagem e a mente repleta de novas idias que por sua vez seriam primordiais para a formulao da sua mais importante teoria; a da evoluo das espcies. Darwin travou at a publicao do livro a Origem das Espcies, de 1859, uma interna luta pessoal at ter que admitir a no presena direta de Deus no trato da vida das espcies. Ao formular uma teoria onde se acredita que os seres vivos passam por processos evolutivos ao longo dos anos ele abriu o caminho para o termo evolucionismo em contraponto ao criacionismo at ento dominante. E as dualidades no param por a. De muito antes teoria evolutiva de Darwin, a idia da rvore da vida bblica, na qual Deus o Criador teria colocado no centro do paraso, contrasta-se rvore filogentica elaborada por Darwin em 1837, que mostra as relaes evolutivas entre vrias espcies ou outras entidades que podem ter um antepassado em comum. At mesmo aps a sua morte em 1882, a dualidade permeou a histria de Darwin, isto porque o naturalista foi enterrado na Abadia de Westminster, uma importante igreja londrina, seno a mais importante; local de coroao dos monarcas ingleses e tambm onde esto sepultados outras celebridades como: Isaac Newton, Willian Shakespeare e seu amigo o gelogo, Charles Lyell. A alegoria traz a imagem de Darwin, com a imagem mais conhecida a de idade avanada, caracterizado com razes, ramos e folhas, seus braos so galhos que carregam duas verdades: de um lado Ado e Eva, na verso bblica da criao e no outro um casal de homindeos, segundo a verso da evoluo humana. O carro traz ao centro a rvore da Vida com animais que surgem de suas ramificaes. Ao redor, torres e arcos gticos que caracterizam a arquitetura da famosa Abadia, alm do braso real ingls. Destaque Central: Flvio Rocha Vitrais da Abadia Semi-Destaque Lateral Alto Feminino: Leila Peixoto, Dogmas da F Semi-Destaque Lateral Alto Masculino: Marcelo Gonalves Guardies da F Semi-Destaque Frente Baixo: Fernanda Aguiar F Anglicana Composies Performticas Frente Alto: Gnesis e Homdeos Composies Performtica Laterais: Divina Evoluo

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FICHA TCNICA AlegoriasNomes dos Principais DestaquesLeandro Fonseca Augusto Melo Rose Barreto Sandro Pin Paulo Rodrigues Alexandre Gonalves Henrique DArgilagos (Cubano) Flvio Rocha

Respectivas ProfissesEmpresrio Decorador Empresria Figurinista Administrador de Empresas Universitrio Mdico Advogado

Local do Barraco Rivadvia Corra, 60, Galpo 04, Gamboa Rio de Janeiro Diretor Responsvel pelo Barraco Luis Carlos Riente Ferreiro Chefe de Equipe Carpinteiro Chefe de Equipe Antnio Carlos Ferreira e Deco Jos Batista Jorge (Castelinho) Escultor(a) Chefe de Equipe Pintor Chefe de Equipe Jos Teixeira e Rodrigo Bonan, Hilda Borm Cssio Eletricista Chefe de Equipe Mecnico Chefe de Equipe Paulinho da Luz Paulo Ferraz Outros Profissionais e Respectivas Funes Laminao de Fibra de Vidro Vime Espuma Almoxarifado Gerador Espelhos e Acrlico Acrlico Efeitos e movimento de gua Efeitos especiais de fumaa Hidrulico Aderecistas Movimento - Claudinho - Carlinhos - Chiquinho - Moiss - Mauro - Vilmar - Gilmar - Sergio Pina - Mauro - Batista - Wellington, Bernard, Thiago, Augusto, Luiz e Adson - Adson e Equipe

Outras informaes julgadas necessrias As alegorias do G.R.E.S. Unio da Ilha do Governador em 2011 tero um trabalho de composies performticas que sero realizados pelos coregrafos: Handerson Big (Abre-Alas, Carro 02, Carro 04 e Carro 08). Rita de Cssia (Carro 05, Carro 06 e Carro 07). Andra de Cssia (Carro 03)

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FICHA TCNICA FantasiasCriador(es) das Fantasias (Figurinistas) Alex de Souza DADOS SOBRE AS FANTASIAS DE ALAS Nome da O que Nome da Responsvel N Fantasia Representa Ala pela Ala * Apontamentos de um Jovem Naturalista O interesse de Darwin pela natureza desde de muito jovem (Consultar representao completa na defesa de quesito) Comisso de Frente Roberto Lima

Ano de Criao *

*

Exploso da Vida

A fantasia do casal 1 Casal de representa o cenrio da Mestre-Sala e Terra anterior ao Porta- Bandeira surgimento das primeiras formas de vida. (Consultar representao completa na defesa de quesito) A clula a menor poro de matria viva que por processos de evoluo saiu de uma condio simples; a procarionte sem membrana celular, para o tipo eucarionte que a composio da maioria dos organismos vivos. Estas clulas aludem s cianobactrias, as primeiras formas de vida surgidas na atmosfera inspita da Terra. Essas cianobactrias eram chamadas por ele de confervas. Nas palavras de Darwin (1832): Melodia

Ronaldinho e Vernica

*

01

Clulas Insulanas

Eduardo e Ana Paula

1998

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FICHA TCNICA Fantasias

Criador(es) das Fantasias (Figurinistas) Alex de Souza DADOS SOBRE AS FANTASIAS DE ALAS Nome da O que Nome da Responsvel N Fantasia Representa Ala pela Ala 01 Clulas Insulanas (Continuao)Partimos da Bahia. Alguns dias mais tarde, no muito distante das ilhas dos Abrolhos, tive minha ateno atrada por uma colorao vermelhopardacenta que se notava sobre a gua. Toda a superfcie do mar, atravs de uma lente de pequeno aumento, parecia como que coalhada de minsculos fragmentos, com as extremidades franjadas. So pequeninas confervas cilndricas em colnias de vinte e sessenta indivduos. Aquelas cianobactrias vermelhas davam um contraste com a azul do mar, trazendo imaginao as cores da Escola. Dividida em trs cores: azul, branco e vermelho e com uma esttica inspirada em fantasias de antigos carnavais da escola nos idos anos 80, a fantasia representa as clulas insulanas, clulas que reunidas formam o grande organismo vivo que e o G.R.E.S. Unio da Ilha do Governador.

Ano de Criao 1998

Melodia

Eduardo e Ana Paula

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FICHA TCNICA FantasiasCriador(es) das Fantasias (Figurinistas) Alex de Souza DADOS SOBRE AS FANTASIAS DE ALAS Nome da O que Nome da Responsvel N Fantasia Representa Ala pela Ala 02 Nautilus Moluscos Os moluscos so seres que possuem o corpo mole e que geralmente apresentam uma concha de calcrio que serve para sua proteo. Adaptveis a todos os ambientes, os aqui representados so aqueles que vivem na gua, lugar segundo a Teoria da Evoluo das Espcies onde a vida teria surgido. A fantasia representa a classe dos moluscos Bivalves; as ostras; os Cefalpodes; o polvo e o nautilus. O Nautilus um verdadeiro fssil vivo, que vive nesse planeta h milhes de anos e ainda pode ser encontrado no Oceano Pacfico. Mel Ftima

Ano de Criao 1998

03

Cavalos Marinhos Os cavalos marinhos so uma das espcies mais antigas que vivem no mar, so das famlias dos peixes por possurem esqueleto sseo; o que os diferem dos moluscos. A fantasia representa os cavalos marinhos que por sua vez um dos smbolos da agremiao.

Razes

Cidlia

1972

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FICHA TCNICA FantasiasCriador(es) das Fantasias (Figurinistas) Alex de Souza DADOS SOBRE AS FANTASIAS DE ALAS Nome da O que Nome da Responsvel N Fantasia Representa Ala pela Ala 04 CrustceosAnimais invertebrados que possuem exoesqueleto e de variadas espcies, que na sua maioria so organismos marinhos. A fantasia representa este grupo, em especial tanto o camaro quanto a lagosta. A ala representa, em trs diferentes figurinos, seres que possuem corpo fusiforme, barbatanas, nadadeiras, guelras e brnquias. Das mais variadas cores, estes seres vivos enchem de vida e beleza os oceanos. As algas marinhas so organismos com organizao e estruturas primitivas, portanto, as primeiras espcies de plantas na Terra, como plantas aquticas. Divididas em dois grupos: microalgas e macroalgas. As algas marinhas tm uma funo primordial no ciclo da vida do ambiente marinho. So chamados organismos produtores, pois produzem tecidos vivos a partir da fotossntese. Fazem parte do primeiro nvel da cadeia alimentar e por isso sustentam todos os animais herbvoros. Estes sustentam os carnvoros e assim por diante. A fantasia representa as macroalgas, grupo de algas mais abundantes nos oceanos, pois so as maiores chegando a serem vistas a olho nu.

Ano de Criao 1974

Solidariedade

Rose

05

Peixes

Passo Marcado

Ledyr

1953

06

Algas Marinhas

Xod da Ilha

Dinalia

1975

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FICHA TCNICA FantasiasCriador(es) das Fantasias (Figurinistas) Alex de Souza DADOS SOBRE AS FANTASIAS DE ALAS Nome da O que Nome da Responsvel N Fantasia Representa Ala pela Ala As vezes envoltas em nuvens 07 Alegrilha Eliane Dia Bromlias e brancas as vezes iluminadas Samambaiaspelo sol, os cumes rochosos mostram-se sempre em novas imagens. Com esta frase, Darwin, resume bem seu fascnio pelas plantas exticas as quais teve contato em sua visita Mata Atlntica no Rio de Janeiro em 1832. A fantasia representa as bromlias e samambaias.

Ano de Criao 1979

08

Inflorescncias

Ao longo de sua vida, Charles Darwin sempre esteve cercado por flores. Conduziu experincias com elas at morrer. Mas a despeito de sua intimidade com as flores, Darwin certa vez escreveu que a evoluo delas continuava a ser, para ele, um abominvel mistrio. Constatou por si s, o sucesso que as plantas florescente, ou seja, aquelas do flores, haviam conquistado. Elas respondem pela maior parte das espcies de plantas hoje vivas, e dominam muitos dos ecossistemas do planeta, das florestas tropicais s pradarias. Delas provm a maior parte das calorias consumidas pelos seres humanos. Tambm impressionam pela imensa diversidade de suas formas e cores: das luxuriantes e encorpadas rosas s majestosas orqudeas.

Tropical

Ricardo Ribeiro

2003

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FICHA TCNICA FantasiasCriador(es) das Fantasias (Figurinistas) Alex de Souza DADOS SOBRE AS FANTASIAS DE ALAS Nome da O que Nome da Responsvel N Fantasia Representa Ala pela Ala 09 Orqudeas A maioria das pessoas fica fascinada pela exuberante beleza das orqudeas, mas Darwin foi mais longe. Ao observ-las ao redor de sua casa de campo ou estudando espcies exticas na sua estufa, verificou que suas formas no so desse jeito s por esttica e sim por engenhos extremamente elaborados para atrair insetos que as polinizem e perpetuem sua espcie. Amante das orqudeas, seus estudos de to importante deram a AngraecumSesquipedale, o nome de Orqudea de Darwin. A fantasia representa as orqudeasespcie de planta que muito aguou o mpeto pesquisador de Darwin. Grande dama entre as flores vem personificada em traje de poca. Sambatuque Ruth

Ano de Criao 2001

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FICHA TCNICA FantasiasCriador(es) das Fantasias (Figurinistas) Alex de Souza DADOS SOBRE AS FANTASIAS DE ALAS Nome da O que Nome da Responsvel N Fantasia Representa Ala pela Ala 10 Insetos e AracndeosOs insetos so o grupo mais diversificado existentes na Terra, possuem mais de 800 mil espcies descritas. Podem ser encontrados em todos os ecossistemas. Geralmente pequenos, possuem o corpo segmentado dividido em trs partes e protegido por um exoesqueleto. Muitos deles possuem asas e quase todos possuem antenas sensoriais. Os aracndeos so uma classe do filo dos artrpodes, compreendendo mais de 60 mil espcies. A fantasia representa os variados tipos de insetos e aracndeos, dentre eles: lagartas, joaninhas, gafanhotos, louva deus, escorpies e aranhas. Pertencentes ao grupo dos insetos, as abelhas por sua vez, so insetos que de alguma forma trazem benefcios espcie humana. As rainhas so as mes de todas as abelhas da colmia e assim sendo no h associao mais perfeita em represent-las na ala das baianas, j que estas so consideradas as mes de todos os sambistas.

Ano de Criao 2010

Ritual da Ilha

Rita de Cssia

11

Abelhas Rainhas

Baianas

Tia Nomia

1953

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FICHA TCNICA FantasiasCriador(es) das Fantasias (Figurinistas) Alex de Souza DADOS SOBRE AS FANTASIAS DE ALAS Nome da O que Nome da Responsvel N Fantasia Representa Ala pela Ala * Monarca da IlhaA borboleta-monarca uma borboleta da famlia dos ninfaldeos, de ampla distribuio nas Amricas. Tal espcie fascinou Darwin por suas caractersticas migratrias. No havia representao melhor do que dedicarmos essa fantasia rainha de bateria da agremiao, j que ela fascina e encanta, com seu gingado, todos os presentes na Sapuca. Os besouros despertaram em Darwin um grande desejo de pesquis-los, desde sua infncia, e assim o fez durante boa parte de sua vida! Seus estudos revelaram descobertas interessantes que segundo Darwin dizem respeito seleo sexual destas espcies. Segundo ele os besouros machos usam as partes mais protuberantes de seu corpo para batalhar pelas fmeas. A fantasia da bateria representa os besouros (Colepteros) e usando de uma licena potica; assim como estes seres seduziram o naturalista, as paradinhas da bateria da Unio da Ilha seduziro o pblico da Sapuca!

Ano de Criao *

Rainha de Bateria

Bruna Bruno

12

Colepteros de Darwin

Bateria

Mestre Riquinho

1953

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FICHA TCNICA FantasiasCriador(es) das Fantasias (Figurinistas) Alex de Souza DADOS SOBRE AS FANTASIAS DE ALAS Nome da O que Nome da Responsvel N Fantasia Representa Ala pela Ala 13 BorboletasAs borboletas so insetos da ordem Lepidptera, possuem dois pares de asas membranosas e distinguemse das mariposas por possurem antenas. Esses seres vivos so importantes polonizadores e sua existncia garante a vida de muitas plantas. A fantasia representa as borboletas e so defendidas pelos passistas que de certa forma so os polonizadores do verdadeiro e quase extinto samba no p na Marqus de Sapuca. As formigas so o grupo mais popular entre os insetos. Possuem uma organizao social complexa e diferenciada nas suas diversas funes. Acreditase que tenham surgido na Terra ainda no perodo Cretceo, h mais de 100 milhes de anos a partir de uma variao das vespas do perodo anterior, o Jurssico. A fantasia representa as formigas que performaticamente faro aluso a um grande exrcito em marcha.

Ano de Criao 1953

Passistas

Claudinho Guerreiro

14

Formigas

Sou Mais Minha Ilha

Rosa

2006

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FICHA TCNICA FantasiasCriador(es) das Fantasias (Figurinistas) Alex de Souza DADOS SOBRE AS FANTASIAS DE ALAS Nome da O que Nome da Responsvel N Fantasia Representa Ala pela Ala 15 AnfbiosEstudos de fsseis sugerem que o grupo teria evoludo a partir dos peixes pulmonados de nadadeira lobada e servido de ancestral para os rpteis, alm de ser o primeiro vertebrado em habitat terrestre. Em relao aos peixes (seus antecessores), os anfbios possuem maior independncia da gua, contudo, ainda no representam seres verdadeiramente terrestres, tendo a necessidade de viver em locais midos mesmo quando adultos.Os anfbios surgiram no Devoniano e foram os primeiros animais terrestres. No Carbnico foram o grupo dominante. A fantasia representa os anfbios, em especial os sapos. O Sapo Dawin um sapo nativo das Florestas da Amrica do Sul. Seu nome cientfico foi dado aps Charles Darwin t-lo descoberto em sua viagem pelo mundo, no HMS Beagle.

Ano de Criao 2010

Alegria Insulana

Rita de Cssia

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FICHA TCNICA FantasiasCriador(es) das Fantasias (Figurinistas) Alex de Souza DADOS SOBRE AS FANTASIAS DE ALAS Nome da O que Nome da Responsvel N Fantasia Representa Ala pela Ala 16 Tartarugas Marinhas No processo evolutivo, as tartarugas pertencem ao grupo dos rpteis. Diferentemente dos anfbios, conseguiram desenvolver condies que as permitissem viver mais tempo sobre a terra; embora ainda sejam seres que tambm so encontrados nos oceanos. A fantasia representa as tartarugas marinhas que habitavam os oceanos por onde Darwin passou, a exemplo do Pacfico. A esttica da fantasia mescla-se com referncias incas, civilizao antiga da regio da Amrica do Sul, nas proximidades do Equador. A fantasia do casal faz referncia aos rpteis que habitam o arquiplago de Galpagos, em especial as iguanas. (Consultar representao completa na defesa de quesito) Xuxu da Ilha Xuxu

Ano de Criao 1982

*

Rpteis de Galpagos

2 Casal de Mestre Sala e Porta Bandeira

Marquinhos e Natlia

*

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FICHA TCNICA FantasiasCriador(es) das Fantasias (Figurinistas) Alex de Souza DADOS SOBRE AS FANTASIAS DE ALAS Nome da O que Nome da Responsvel N Fantasia Representa Ala pela Ala 17 Serpentes Os animais vertebrados fossrios inicialmente eram tetrpodos. Ao longo do processo de colonizao do mundo subterrneo, perderam seus membros. Acreditase que as serpentes tenham essa origem. Esta adaptao foi necessria para o deslocamento no mundo subterrneo, onde a ausncia de patas se faz necessria. Assim sendo, acredita-se que as serpentes tm sua origem ligada aos lagartos. A fantasia representa as serpentes, espcie que ao mesmo tempo em que causa fascnio, por suas formas e cores, desperta, tambm, medo por suas presas e veneno. A ourivesaria do antigo Imprio Inca que tem Galpagos como parte de seu territrio. Aquarilha Sandro Carvalho

Ano de Criao 2011

*

Imprio Inca

Destaque de Cho

Mariana Souza

*

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FICHA TCNICA FantasiasCriador(es) das Fantasias (Figurinistas) Alex de Souza DADOS SOBRE AS FANTASIAS DE ALAS Nome da O que Nome da Responsvel N Fantasia Representa Ala pela Ala 18 IguanasAlm das tartarugas gigantes, Galpagos o lar de espcies nicas de iguanas. As iguanas terrestres so presena constante. So tantas tomando sol tranqilamente nas pedras que preciso tomar cuidado para no pisar nelas. Tal espcie possui cauda achatada lateralmente e ps parcialmente espalmados, as diferindo dos seus primos prximos; as iguanas marinhas. A fantasia inspirada na esttica inca representa as iguanas terrestres de galpagos. Uma grande maioria de aves possuem tcnicas e condies especiais para o vo. Assim sendo os colibris to quanto os beija-flores so as nicas aves que voam de marcha-r e que podem permanecer imveis no ar. Isso se deve ao fato de possurem pequenos ps que os impossibilitam de caminhar sobre o solo. A fantasia representa os colibris com seus bicos alongados para extrair o nctar das flores que tanto encantaram Darwin em suas viagens pelo Brasil e Equador.

Ano de Criao 1996

Emergentes do Samba

Paulo Monteiro

19

Colibris

Falces da Ilha

Helen

2001

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FICHA TCNICA FantasiasCriador(es) das Fantasias (Figurinistas) Alex de Souza DADOS SOBRE AS FANTASIAS DE ALAS Nome da O que Nome da Responsvel N Fantasia Representa Ala pela Ala 20 Galiformes Paves Indianos Em suas anlises sobre as espcies no seu processo de evoluo, talvez a que mais tirou o sono do pesquisador foram os paves. A inquietao era tamanha que Darwin chegou a dizer: A viso de uma pena na cauda de um pavo, sempre que eu olhar para ela, me deixa doente. Isto porque, para ele no havia outra explicao para esplendorosa cauda, repleta de ocelos (pequenos olhos), que os machos dessas espcies possuem, do que uma importncia sexual, para atrair as fmeas. A fantasia representa os paves aves do gnero Pavo e Afropavo, possuidora de enormes caudas, no caso dos machos, que garantem a sua existncia j que elas garantem a eles um grande nmero de fmeas e assim sendo podem dar continuidade espcie. Apaixonados Pela Ilha Da Lcia

Ano de Criao 1979

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FICHA TCNICA FantasiasCriador(es) das Fantasias (Figurinistas) Alex de Souza DADOS SOBRE AS FANTASIAS DE ALAS Nome da O que Nome da Responsvel N Fantasia Representa Ala pela Ala 21 ArarasAs araras pertencem ordem Psitaciformes, que so possuidoras de bicos encurvados e com as mandbulas sobrepostas umas as outras para melhor adaptarem-se alimentao baseada em: frutos e sementes. Tais espcies so muito coloridas! Supe-se que tais aves teriam evoludo a partir de aves do perodo Cretceo, aves essas que se assemelham ao periquito moderno. A fantasia representa as araras vermelhas que sobrevoavam os cus da Amrica do Sul, territrio por onde Darwin passou. De hbitos noturnos, as corujas so aves de rapina da ordem Strigidae, muito prximas aos gavies e falces. Com caractersticas prprias estas aves despertam bastante ateno dos pesquisadores e inclusive despertou a de Darwin por terem uma audio e viso aguada; por girar seu pescoo em 180 e por voarem quase que inaudivelmente devido a composio de suas penas! Associada sabedoria a fantasia representa as corujas e so representadas pela velha guarda da agremiao; representao essa que refora a idia de que na velha guarda que est assegurada a sabedoria do samba.

Ano de Criao 2001

Samba Charme

Robson

22

Corujas A Sabedoria

Velha Guarda

Valter Cerqueira

1953

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FICHA TCNICA FantasiasCriador(es) das Fantasias (Figurinistas) Alex de Souza DADOS SOBRE AS FANTASIAS DE ALAS Nome da O que Nome da Responsvel N Fantasia Representa Ala pela Ala 23 Cangurus e a Savana Australiana Constituindo uma infraclasse dos mamferos, os marsupiais so espcies que diferenciam dos seus parentes prximos, os placentrios, por possurem uma bolsa externa denominada marspio, exclusivamente para as fmeas, onde os filhotes terminam seu desenvolvimento. Os marsupiais assim como os mamferos placentrios surgiram a partir do perodo Cretceo da Terra e hoje corresponde por cerca de 6% dos mamferos terrestres. A fantasia representa o canguru, marsupial que vive na Austrlia, pas por onde o naturalista passou e por conseguinte ganhou uma homenagem atravs do batismo de uma cidade australiana com seu nome. Big da Ilha Handerson Big

Ano de Criao 2010

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FICHA TCNICA FantasiasCriador(es) das Fantasias (Figurinistas) Alex de Souza DADOS SOBRE AS FANTASIAS DE ALAS Nome da O que Nome da Responsvel N Fantasia Representa Ala pela Ala 24 GirafasAs girafas so grandes mamferos artiodtilos, ou seja, que possuem apenas um dedo nas patas que pertencem ao gnero Giraffa da famlia dos Girafdeos. O estudo desta espcie, pelo naturalista Lamarck justificava uma de suas teorias; a do uso e do desuso, onde segundo ele tais espcies possuam pescoos longos por terem feito inmeros esforos procura de alimentos em rvores altas. Porm Charles Darwin que refuta a teoria do naturalista e apresenta uma explicao mais coerente para o crescimento dos pescoos desta espcie, baseado em suas observaes quando esteve no continente africano, mais precisamente na Cidade do Cabo. A fantasia representa as girafas que segundo Darwin possuam pescoos variveis em tamanhos (ele no conseguiu provar o porque da variao), e que pela seleo natural levou apenas as de pescoos mais longos a sobreviverem.

Ano de Criao 2002

Os Incas da Ilha

Amanda

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FICHA TCNICA FantasiasCriador(es) das Fantasias (Figurinistas) Alex de Souza DADOS SOBRE AS FANTASIAS DE ALAS Nome da O que Nome da Responsvel N Fantasia Representa Ala pela Ala * A Presa e o Predador A fantasia do casal representa o eterno ciclo da natureza entre a presa e o predador. (Consultar representao completa na defesa de quesito) Ainda em suas incurses pela savana africana, Darwin observou de perto os grande mamferos. As zebras so mamferos da mesma famlia dos cavalos, os eqdeos, que so originrias da frica do Sul. Mesmo pertencentes famlia dos eqdeos no so domesticveis. As teorias evolucionistas de Darwin explicam este temperamento selvagem das zebras: por viverem nas savanas so presa fcies dos lees, o que fez com que desenvolvessem rapidez e agilidade na fuga do ataque de seu predador e assim preservarem a espcie. A fantasia representa as zebras que habitam as savanas africanas. 3 Casal de Mestre-Sala e Porta-Bandeira Marcinho e Shaiene

Ano de Criao *

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Zebras

Feitio da Ilha

Graa

1994

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FICHA TCNICA FantasiasCriador(es) das Fantasias (Figurinistas) Alex de Souza DADOS SOBRE AS FANTASIAS DE ALAS Nome da O que Nome da Responsvel N Fantasia Representa Ala pela Ala 26 FelinosOs felinos constituem o maior grupo de mamferos carnvoros que vai desde do gato caseiro at ao leo, o rei dos animais. Segundo os estudos este grupo evoluiu no Eocnico. Todos de modo geral apresentam garras longas, olfato e audio apurados. A fantasia representa este variado grupo. Predominantemente o leo o mais evidente, mas pode ser notada nos tecidos que compe a fantasia, a referncia aos tigres e leopardos. Os tatus povoaram a Amrica do Sul durante o perodo Pleistoceno, h cerca de 100 mil anos atrs. Possuidores de uma carapaa espessa que serve de proteo contra ataques de predadores eles habitavam tais terras alimentando-se de ervas rasteiras e insetos. Assim como sua prima preguia, da mesma ordem dos anteriormente chamados de desdentados, que encontrou fossilizada na Argentina, Darwin constatou que seus ancestrais possuam a mesma semelhana morfolgica dos tatus contemporneos.

Ano de Criao 2007

Amigos da Eisa

Adriano

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Tatus

Show de Bola

Carla

2010

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FICHA TCNICA FantasiasCriador(es) das Fantasias (Figurinistas) Alex de Souza DADOS SOBRE AS FANTASIAS DE ALAS Nome da O que Nome da Responsvel N Fantasia Representa Ala pela Ala 28 Miquinhos Macacos do Novo Mundo Da famlia dos Calitriqudeos, constituem o grupo de pequenos primatas que habitam o territrio brasileiro em especial a Mata Atlntica. Esta espcie difere-se dos demais primatas por viverem sempre no topo das rvores alimentandose de frutos, plantas e em alguns casos insetos. A fantasia representa os micos, pequenos macacos do Novo Mundo e que por sua irreverncia e alegria optamos em represent-los na ala de crianas da agremiao.Smios ou macacos antropomorfos a denominao dada aos primatas das diferentes famlias como os: gorilas, chimpanzs, orangotangos e at gibes e juntos com o homem, pertencem grande famlia Homonoidea. Possuidores de corpo peludo, sem cauda e como os membros superiores maiores que suas pernas eles so encontrados em sua totalidade no continente africano.

Ano de Criao 1984

Crianas

Tia Leiloca

29

Grandes Smios

Guerreiros da Ilha

Dudu

2004

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FICHA TCNICA FantasiasCriador(es) das Fantasias (Figurinistas) Alex de Souza DADOS SOBRE AS FANTASIAS DE ALAS Nome da O que Nome da Responsvel N Fantasia Representa Ala pela Ala A origem da espcie 30 Loucos Pela Lus Carlos Evoluo humana, segundo estudos Ilhacientficos, tem uma datao por volta de 4 a 1 milho de anos a.c e passa por trs perodos distintos: o Paleoltico, o Neoltico e a Idade dos Metais. A espcie humana assemelha-se aos primatas, porm no se confirma uma evoluo direta e sim prxima, j que eles, os primatas, e os homens derivam de um mesmo ancestral comum. Os Australopitecos ou macacos do sul so os primeiros homindeos surgidos no perodo da pedra lascada seguidos a posteriori dos homo Habilis, Erectus e Neandertal. A fantasia representa a evoluo do gnero humano, dividida em suas quatro primeiras fases: os Australopithecos que no possuam habilidades manuais e utilizavam instrumentos de ossos, o Homo Habilis que j possua uma certa destreza na fabricao de instrumentos de pedra, o Homo Erectus que dominava o fogo e Homo Neandertal que j enterrava seus mortos e fabricava instrumentos de metal.

Ano de Criao 1996

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FICHA TCNICA FantasiasCriador(es) das Fantasias (Figurinistas) Alex de Souza DADOS SOBRE AS FANTASIAS DE ALAS Nome da O que Nome da Responsvel N Fantasia Representa Ala pela Ala 31 F e a Cincia Aps as suas descobertas e constataes sobre tudo que viu ao longo dos quase cinco anos de viagem, Darwin enfrentou um grande dilema! Ao escrever a Teoria da Evoluo das Espcies ele iria de encontro com a sua formao religiosa, j que possua uma inclinao para se tornar dicono da Igreja Anglicana. A fantasia representa o dilema de Darwin entre a f, representada pelos vitrais da Abadia de Westminster que defendem a idia criacionista da origem da vida e de outro lado os vestgios fsseis que remetem e reforam a idia da origem da vida ligada ao evolucionismo. No estaro fantasiados mais Do Iate Andrews

Ano de Criao 2009

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Alegria Insulana

Compositores

Joelson de Souza

1953

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FICHA TCNICA FantasiasLocal do Atelier Rivadvia Correa 60, Galpo 04 Gamboa Rio de Janeiro Cidade do Samba Diretor Responsvel pelo Atelier Alexandre Cunha Costureiro(a) Chefe de Equipe Chapeleiro(a) Chefe de Equipe Snia e Lourdes Sandro Carvalho, Rogerinho, Bruna Bee, Davi Aderecista Chefe de Equipe Sapateiro(a) Chefe de Equipe Bernard, Wellington e Thiago Alexandre Cosme Outros Profissionais e Respectivas Funes Cludio Guerreiro Chiquinho Andr (Rato) Jnior - Compras - Espuma - Placas - Arames

Outras informaes julgadas necessrias Julgamos importante frisar que as placas usadas para a confeco das fantasias deste carnaval so de exclusividade da prpria agremiao, ou seja, as formas so inditas em relao s que existem no mercado. O carnavalesco Alex de Souza elaborou modelos de placas prprios e especficos para cada ala, e estas receberam pintura de arte de acordo com suas representatividades no contexto da fantasia. Outra informao importante frisar a pouca presena de penas no desfile da agremiao. Por se tratar de um desfile que exalta a vida animal e sugere a preservao da mesma optamos em utilizar materiais alternativos que substituam o volume e a beleza que as penas sugerem.

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FICHA TCNICA Samba-EnredoGugu das Candongas, Marquinhos do Banjo, Joo Paulo, Mrcio Andr Filho, Ito Melodia e Arlindo Neto Presidente da Ala dos Compositores Joelson de Souza Total de Componentes da Compositor mais Idoso Compositor mais Jovem Ala dos Compositores (Nome e Idade) (Nome e Idade) 82 Djalma Falco Arlindo Neto (oitenta e dois) 58 anos 18 anos Outras informaes julgadas necessrias Autor(es) do Samba-Enredo Minha alegria vair girar o mundo Aventureira vai cruzando o mar Trazendo Darwin na memria Histrias vou desvendar Um relicrio de beleza natural o esplendor do carnaval Que maravilha, nessa terra vou desembarcar O show da Ilha vai comear No fundo do mar eu vi brotar Se multiplicar a vida Mistrios vo se revelar Nas guas que vo me levar... A caminhar A Terra abriu um sorriso E o paraso vai me ver chegar Seres esto antenados Pequenos alados bailando no ar Lindos animais na passarela E l no cu a mais linda aquarela Do alto surgiu diferente No sei se bicho, no sei se gente Somos frutos do mesmo lugar A rvore da vida vamos preservar Hoje que quero brindar... A Ilha Nessa avenida dos sonhos brilhar O meu amanh s Deus saber A vida vamos celebrar

BIS

BIS

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FICHA TCNICA Samba-EnredoOutras informaes julgadas necessriasMinha alegria vai girar o mundo Aventureira vai cruzando o mar Trazendo Darwin na memria Tais versos fazem referncia forma alegre e simptica que a Unio da Ilha sempre se apresenta e que a faz partir nessa viagem de circunavegao trazendo a figura de Charles Robert Darwin ao desfile, em sua grande aventura representada na expedio realizada de 1831 a 1836. Tambm nos remete que para a escola: atravessar o mar, ou seja, a Baa de Guanabara por si uma grande aventura. (VIDE A JUSTIFICATIVA DE ENREDO). Histrias vou desvendar Um relicrio de beleza natural o esplendor do Carnaval Que maravilha, nessa terra vou desembarcar O show da Ilha vai comear O 1 setor que elucida a formao da Terra, segundo a linha cientfica, a partir da grande exploso denominada Big Bang. A partir de ento fogo, gua e gases nada mais so do que um grande espetculo de cores e formas essencialmente naturais e que de certa forma exprimem beleza. A expedio cientifica de Charles Darwin bordo do navio Beagle legitimada nessa passagem do samba. E de certa forma tem um duplo sentido ao sugerir que as coisas vistas e retratadas nessa expedio servem de inspirao para um show de cores e formas que sero mostrados pela agremiao em seu enredo! Tal estrofe aborda a expedio no seu papel investigativo em relao s cincias naturais. Ao desembarcar em terras brasileiras, um dos primeiros trechos da viagem, o samba exalta as maravilhas da floresta tropical e anuncia que um grande desfile ir comear. No fundo do mar eu vi brotar Se multiplicar a vida Mistrios vo se revelar Nas guas que vo me levar... A caminhar O refro do meio do samba faz referncia ao 2 setor do enredo, que elucida a idia que a vida, segundo a cincia, tenha surgido na gua a partir das cianobactrias e que depois vieram todos os tipos de vida aqutica tais como algas, peixes moluscos e crustceos. A Terra abriu um sorriso E o paraso vai me ver chegar Da gua para superfcie! Este foi o caminho encontrado pela vida dentro do processo evolutivo. As plantas, representadas pelo 3 setor, comearam a crescer pelo solo e a partir da rvores, flores, frutos e plantas exticas povoaram a superfcie.

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FICHA TCNICA Samba-EnredoOutras informaes julgadas necessriasSeres esto antenados Pequenos alados bailando no ar A parte em questo faz referencia ao 4 setor que aborda os insetos nas suas mais variadas formas, tais como: abelhas, formigas, escorpies, joaninhas, louva-deus, gafanhotos, lagartas, besouros (colepteros), borboletas, etc... Lindos animais na Passarela Os animais de Galpagos forma para o naturalista o fomentador da elaborao da sua mais famosa teoria. Assim sendo poeticamente essa frase procura suscitar de forma ampla biodiversidade da ilha visitada pelo naturalista e que hoje so mostrados pela agremiao em seu desfile. E l no cu, a mais linda aquarela Os pssaros que so peas fundamentais para a formulao da Teoria de Darwin, em especial os tentilhes, esto legitimados nessa estrofe que justifica o 6 setor. Do alto surgiu diferente No sei se bicho, no sei se gente Somos frutos do mesmo lugar A rvore da Vida vamos preservar O 7 setor que aborda os mamferos em suas variadas espcies (terra, cu e mar), esto justificados nessa estrofe. A estrofe chama ateno tambm para a teoria da evoluo do homem onde em sua trajetria evolutiva foram ramificadas de um ancestral comum aos demais primatas, onde nos registros encontrados ainda geram desconfianas sobre a ascendncia humana. No sei se bicho, no sei se gente se refere ao homem, ltima espcie de mamfero que ocupa o topo da rvore da vida diagramada por Darwin. ... Somos frutos do mesmo lugar... Se refere a que todas as formas de vida na Terra, so originrias de um ancestral comum. Sendo assim faz um questionamento ao posicionamento do homem em relao natureza, ou seja, alerta para importncia da sua preservao, j que a natureza o homem e vice-versa. Hoje eu quero brindar... A Ilha Nessa Avenida dos sonhos brilhar O meu amanh s Deus saber A vida vamos celebrar O ltimo refro tem a funo de elucidar o aniversrio de fundao da agremiao, justamente no dia em que seu desfile se realiza, e tambm deixa claro que independente de qual seja o Mistrio da Vida, seja ele o Criacionismo ou Evolucionismo; o que vale mesmo celebrar a graa de vivermos.

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FICHA TCNICA BateriaDiretor Geral de Bateria Jlio Ribeiro da Costa - Mestre Riquinho Outros Diretores de Bateria Bira, Esteves, Waldecir, Ban-Ban-Ban, Marco Russo, Marcelo Bolinha e Rabic Total de Componentes da Bateria 250 (duzentos e cinqenta) ritmistas NMERO DE COMPONENTES POR GRUPO DE INSTRUMENTOS 1 Marcao 2 Marcao 3 Marcao Triton Ganz 16 16 13 04 0 Caixa Xiker Tamborim Tan-Tan Repinique 100 01 42 0 20 Prato Agog Cuca Pandeiro Chocalho 02 0 10 02 24 Outras informaes julgadas necessrias

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FICHA TCNICA HarmoniaDiretor Geral de Harmonia Almir Lus Frutuoso da Silva Outros Diretores de Harmonia Tio Hlio, Naval Total de Componentes da Direo de Harmonia 50 (cinqenta) componentes Puxador(es) do Samba-Enredo Cantor Principal: Ito Melodia Auxiliares: Alzair Jorge, Tropical, Nando, Roger e Marquinho do Banjo Instrumentistas Acompanhantes do Samba-Enredo Cavaco Ronaldo, Serjo e Vincius Violo Odilon Outras informaes julgadas necessrias

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FICHA TCNICA EvoluoDiretor Geral de Evoluo Almir Lus Frutuoso Outros Diretores de Evoluo Tio Hlio e Naval Total de Componentes da Direo de Evoluo 50 (cinqenta) componentes Principais Passistas Femininos Alessandra Andrade, Carien Bastos, Priscila Silva, Isis Cristine, Rosane e outros Principais Passistas Masculinos Wamberto, Alaor, Miltinho, Elton, Allan, e outros Outras informaes julgadas necessrias

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FICHA TCNICA Conjunto

Vice-Presidente de Carnaval Mrcio Andr Diretor Geral de Carnaval Mrcio Andr Outros Diretores de Carnaval Responsvel pela Ala das Crianas Tia Leiloca Total de Componentes da Quantidade de Meninas Quantidade de Meninos Ala das Crianas 80 40 40 (oitenta) (quarenta) (quarenta) Responsvel pela Ala das Baianas Tia Nomia e Cema Total de Componentes da Baiana mais Idosa Baiana mais Jovem Ala das Baianas (Nome e Idade) (Nome e Idade) 80 Nomia Lcia (oitenta) 87 anos 43 anos Responsvel pela Velha-Guarda Valter Cerqueira Total de Componentes da Componente mais Idoso Componente mais Jovem Velha-Guarda (Nome e Idade) (Nome e Idade) 45 Paulo Amargoso Ana (quarenta e cinco) 87 anos 43 anos Pessoas Notveis que desfilam na Agremiao (Artistas, Esportistas, Polticos, etc.) Alexandre Nero Outras informaes julgadas necessrias

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FICHA TCNICA Comisso de FrenteResponsvel pela Comisso de Frente Roberto Lima Coregrafo(a) e Diretor(a) Roberto Lima Total de Componentes da Componentes Femininos Comisso de Frente 15 0 (quinze) Outras informaes julgadas necessrias

Componentes Masculinos 15 (quinze

DEFESA DA COMISSO DE FRENTE: Fantasia: Apontamentos de um Jovem Naturalista A concepo coreogrfica para os 15 componentes que formam a Comisso de Frente do G.R.E.S. Unio da Ilha do Governador para o enredo intitulado: O Mistrio da Vida, do carnavalesco Alex de Souza, teve como ponto de partida uma frase do samba-enredo que diz: ... No sei se bicho, no sei gente.... A comisso vir representando o interesse pela natureza ,do jovem que desde criana se encantava com ela e divaga em descobrir os seus mistrios e que estudou em instituies inglesas renomadas tal como Cambridge e em 1831, a bordo de um navio embarca para uma grande expedio de cunho naturalista; onde de certa forma a natureza em todo o seu esplendor desabrochar para ele. Os demais (14) representam, todos de branco, folhas de papel, que aludem aos apontamentos do naturalista em sua viagem de circunavegao e tambm s formulaes de vrias teorias, em especial a mais famosa que a da Evoluo das Espcies. Os movimentos de troncos, braos, mos, cabeas e saias com seus apontamentos, manuscritos, desenhos que atravs de vrios gestos trazem referncias simblicas, remetendo a imagens de animais, flores, at mesmo gente, percorrendo assim o universo ldico, potico, misterioso, investigativo, feliz e com extremo vigor fsico de Darwin, prprio de sua juventude retratada no incio do desfile pelo solista da Comisso de Frente atravs das inmeras imagens descobertas, que se do entre o personagem protagonista e as 14 figuras. Desta forma Darwin estabelece com criatividade e inventividade uma relao singular com tudo que o cerca. ELEMENTO CENOGRFICO: Como apoio cenogrfico a comisso de frente contar com um quadrip que tem a funo de complementar o conceito coreogrfico criado para tal. HISTRICO DO COREGRAFO: O coregrafo Roberto Lima atuou como bailarino do Teatro Municipal do Rio de Janeiro e hoje atua como diretor artstico da Cia de Ballet da Cidade de Niteri e como professor de dana da Escola Martins Pena. Em trabalhos como ator e bailarino participou dos seguintes espetculos: Dzi Croquettes; Chorus Line; Evita; Splish Splash.

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FICHA TCNICA Comisso de FrenteOutras informaes julgadas necessrias No carnaval de 2011, Roberto Lima completa 25 anos coreografando comisses de frente. Durante esses 25 anos ele esteve no comando das seguintes comisses de frente: Mocidade Independente de Padre Miguel (89 e 90); Unio da Ilha (90 a 93); Tradio (94 a 2003); So Clemente (2004); Vila Isabel (2006) Campeo do Carnaval; Porto da Pedra (2007). convite da Liesa realizou a abertura do carnaval nos anos de 2008 e 2009. No carnaval de 2010, atuou com diretor teatral da equipe tcnica da Comisso de Frente da Unidos da Tijuca. Em 2011, Roberto e sua equipe retornam Unio da Ilha para mais uma parceria de sucesso, visando acima de tudo encantar a Sapuca.

Componentes da Comisso de Frente: 1. Arthur Morsch 2. Wesley May 4. Marcos Martins 5. Robson Schmoeller 7. Rubens Rocha 8. Tony Couto 10. Marcelo Matos 11. Isaias Miranda 13. Maciel Tavares 14. Kiko Reis

3. Renato Valverde 6. Alex Sena 9. Marcelo Mallet 12. Irdio Mendes 15. Leonardo Samarino

Suplentes: 1. Thiago Piquet

2. Guilherme Guimares

3. Rafael Caned

Equipe Tcnica: 1. Rogrio Garcia 4. Renato Maia

2. Rafael Engliotti 5. Robson Rocha

3. Valdemir Corrrea

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FICHA TCNICA Mestre-Sala e Porta-Bandeira1 Mestre-Sala Reinaldo Alves Teixeira (Ronaldinho) 1 Porta-Bandeira Vernica Barbosa Limeira 2 Mestre-Sala Marquinhos 2 Porta-Bandeira Natlia 3 Mestre-Sala Marcinho 3 Porta-Bandeira Shaiene Outras informaes julgadas necessrias Idade 45 anos Idade 30 anos Idade 27 anos Idade 20 anos Idade 18 anos Idade 21 anos

Para o Carnaval de 2011, a Unio da Ilha conta, de forma indita, com uma coordenao especfica para o quesito Mestre-Sala e Porta Bandeira. Composta por cinco membros com funes especificas e primordiais dana do casal, a coordenao visa no s aprimorar a tcnica artstica da dana do primeiro casal; como tambm colocar em nvel competitivo o segundo e terceiro casais. Os responsveis por tal feito so: Margherita Ferraro (Coregrafa); Sandra Magalhes (Psicloga); Ftima Braz (Cinegrafista); Flvio Coutinho (Fisioterapeuta); Daniel Ganem (Coordenador Geral e Fisiologista).

Danando pelo 27 ano consecutivo como primeiro Mestre-Sala, ganhador de cinco Estandartes de Ouro, Ronaldinho, permaneceu dez anos no G.R.E.S. Acadmicos do Salgueiro e em 2011 estria no G.R.E.S. Unio da Ilha do Governador ao lado de Vernica que foi sua aluna e lanada por ele no carnaval de 1999.Vernica iniciou sua carreira de porta-bandeira no G.R.E.S. Pimpolhos da Grande Rio. Em 1999 estreou danando como primeira porta-bandeira da G.R.E.S. Acadmicos do Grande Rio durante quatro anos (1999 a 2002). Em 2005 assumiu o pavilho da G.R.E.S. Imperatriz Leopoldinense como primeira porta bandeira at o ano de 2010. Em 2011 estreia no G.R.E.S. Unio da Ilha do Governador como primeira porta bandeira ao lado de Ronaldinho onde, aps onze anos encontram-se novamente.

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FICHA TCNICA Mestre-Sala e Porta-BandeiraOutras informaes julgadas necessrias DEFESA DO 1 CASAL: Fantasia: Exploso da Vida - H bilhes (cinco ou mais) de anos, a Terra era uma bola de fogo, constituda de elementos incandescentes. Pouco a pouco, nosso planeta comeou a esfriar. Esse "pouco a pouco" durou bilhes de anos. A superfcie terrestre solidificava-se lentamente, e emanava gases e vapores provenientes das rochas. Um dia, a condensao do vapor provocou a queda de chuvas torrenciais; que duraram sculos. As depresses da crosta terrestre foram submersas: formaram-se mares e oceanos que princpio ferviam; e colunas de vapor pairavam sobre eles. Depois, o borbulhar cessou mas as guas permaneceram escaldantes. Aos poucos, as rochas esfriaram e o mar arrefeceu, tornando possvel o aparecimento das primeiras vidas aquticas. Mais tarde, a vida surgiu tambm na terra firme, com ocorrncia de plantas e animais superiores. A fantasia do casal representa o cenrio da Terra anterior ao surgimento das primeiras formas de vida. Predominantemente vermelha a fantasia da porta-bandeira elucida o perodo no qual a Terra era considerada uma grande massa incandescente que emitia gases atmosfera. Contrastando-se portabandeira, a fantasia do mestre-sala predominantemente azul elucida as guas provenientes das chuvas que resfriaram a Terra e serviram de berrio para as primeiras formas de vida unicelulares no planeta. Em resumo o casal respresenta o Fogo (Porta-Bandeira) e a gua (Mestre-Sala) que por sua vez formam as cores bsicas do pavilho da agremiao, ou seja o vermelho e o azul.

DEFESA DO 2 CASAL: Fantasia: Rpteis de Galpagos Os rpteis abrangem cerca de 7 mil espcies conhecidas. Eles surgiram h cerca de 300 milhes de anos, tendo provavelmente evoludo de certos anfbios. Foram os primeiros vertebrados efetivamente adaptados vida em lugares secos, embora alguns animais deste grupo, como as tartarugas, sejam aquticos. Alm das tartarugas gigantes, Galpagos o lar de espcies nicas de iguanas, lagartos e outros bichos . A fantasia do casal faz referncia aos rpteis que habitam o arquiplago de Galpagos, em especial as iguanas.

DEFESA DO 3 CASAL: Fantasia: A Presa e o Predador Predador e presa: perseguem e fogem desde o incio dos tempos, em uma dana primitiva que determina o equilbrio dos ecossistemas naturais. E muitas vezes so as presas pequenas e inferiores que escapam de seus adversrios. Este drama bsico gera sofisticadas e complicadssimas tticas e estratgias de caa e defesa, que nos mostram a complexidade e a sabedoria da natureza. A fantasia do casal representa o eterno ciclo da natureza entre a presa e o predador, neste caso em especial os mamferos.

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G.R.E.S. ACADMICOS DO SALGUEIRO

REGINA

PRESIDENTE CELI DOS SANTOS FERNANDES63

Salgueiro apresenta: O Rio no cinema

Carnavalescos RENATO LAGE E MARCIA LAGE65

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FICHA TCNICA EnredoEnredo Salgueiro apresenta: O Rio no Cinema Carnavalesco Renato Lage e Mrcia Lage Autor(es) do Enredo Renato Lage, Mrcia Lage e Diretoria Cultural Autor(es) da Sinopse do Enredo Renato Lage, Mrcia Lage e Diretoria Cultural Elaborador(es) do Roteiro do Desfile Renato Lage, Mrcia Lage e Diretoria Cultural Livro 01 A Chanchada e o Cinema Carioca A Chanchada e o Musical Brasileiro As Grandes Personagens da Histria do Cinema Brasileiro 1970-1979 Carmen Autor Joo Luiz Vieira Editora Art Editora Ano da Edio ND Pginas Consultadas Todas

02

Alfredo M. Catani

Editora Brasiliense Fraiha

ND

Todas

03

Eduardo Giffoni Florido e Flvio Leandro de Souza

2006

Todas

04

Ruy Castro

Companhia das Letras Fundao Perseu Abramo

2005

Todas

05

Cinema Brasileiro: das Origens Retomada Cinema Brasileiro Hoje Cinema Carioca nos Anos 30 e 40: Os Filmes Musicais nas Telas da Cidade Enciclopdia do Cinema Brasileiro

Sidney Ferreira Leite

2005

Todas

06

Pedro Butcher

Publifolha

2005

Todas

07

Suzana Cristina de Souza Ferreira

Annablume

ND

Todas

08

Ferno Ramos (organizador) 67

Senac

ND

Todas

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FICHA TCNICA EnredoEnredo Salgueiro apresenta: O Rio no cinema Carnavalesco Renato Lage e Mrcia Lage Autor(es) do Enredo Renato Lage, Mrcia Lage e Diretoria Cultural Autor(es) da Sinopse do Enredo Renato Lage, Mrcia Lage e Diretoria Cultural Elaborador(es) do Roteiro do Desfile Renato Lage, Mrcia Lage e Diretoria Cultural Livro09 Este Mundo um Pandeiro - A Chanchada de Getlio a JK Grandes Personagens da Histria do Cinema Brasileiro 1960-1969 Grupo Severiano Ribeiro: 90 anos de Cinema No Mundo Fantstico do Cinema Olhar Crtico: 50 anos de Cinema Brasileiro O Rei do Cinema: a Extraordinria Histria de Luiz Severiano Ribeiro, o Homem que Multiplicava e Dividia

AutorSrgio Augusto

EditoraCompanhia das Letras

Ano da Edio1999

Pginas ConsultadasTodas

10

Eduardo Giffoni Florido

Fraiha

ND

Todas

11

Toninho Vaz e Vinicius Chiappeta Braga Bertino Fernandes Silva

Record

2007

Todas

12

Massangana

2006

Todas

13

Ely Azeredo

Instituto Moreira Salles

2010

Todas

14

Toninho Vaz

Record

2008

Todas

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FICHA TCNICA EnredoEnredo Salgueiro apresenta: O Rio no cinema Carnavalesco Renato Lage e Mrcia Lage Autor(es) do Enredo Renato Lage, Mrcia Lage e Diretoria Cultural Autor(es) da Sinopse do Enredo Renato Lage, Mrcia Lage e Diretoria Cultural Elaborador(es) do Roteiro do Desfile Renato Lage, Mrcia Lage e Diretoria Cultural Livro 15 O Rio de Janeiro que Hollywood Inventou O Rio no Cinema Os Cinemas Nacionais Contra Hollywood Autor Bianca Freire Medeiros Editora Jorge Zahar Ano da Edio 2005 Pginas Consultadas Todas

16 17

Antonio Rodrigues Guy Hennebelle (autor) e Paulo Vidal (tradutor)

Nova Fronteira Paz e Terra

2008 ND

Todas Todas

Outras informaes julgadas necessrias Filmografia 5x Favela. Agora por ns Mesmos - Direo: Manara Carneiro, Wav Novais, Cacau Amaral, Rodrigo Felha, Luciano Vidigal, Cadu Barcellos, Luciana Bezerra, 2010; A dupla do barulho - Direo: Carlos Manga, 1953 Al, Amigos! (Saludos, Amigos) - Direo: Walt Disney, 1942 Assim era a Atlntida - Direo: Carlos Manga, 1975 Aviso aos Navegantes - Direo: Watson Macedo, 1950 Carlota Joaquina, Princesa do Brasil - Direo: Carla Camuratti, 1995 Carmen Miranda: Bananas Is My Business - Direo: Helena Solberg, 1995 Carnaval Atlntida - Direo: Jos Carlos Burle, 1952 Central do Brasil Direo: Walter Salles, 1998 Cinco Vezes Favela - Direo: Marcos Frias, Miguel Borges, Cac Diegues, Joaquim Pedro de Andrade, Leon Hirszman, 1962 Esse Milho Meu - Direo: Carlos Manga, 1958 Flying Down to Rio (Voando para o Rio) Direo: Thornton Freeland, 1933

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FICHA TCNICA EnredoOutras informaes julgadas necessrias Nem Sanso, nem Dalila - Direo: Carlos Manga, 1954 Madame Sat - Direo: Karim Ainouz, 2002 Matar ou Correr - Direo: Carlos Manga, 1954 O Homem do Sputnik - Direo: Carlos Manga, 1959 pera do Malandro - Direo: Ruy Guerra, 1986 Orfeu - Direo: Cac Diegues, 1999 Rio 3-D Direo: Carlos Saldanha, 2011 Tropa de Elite - Direo: Jos Padilha, 2007 Tropa de Elite 2, O Inimigo Agora Outro - Direo: Jos Padilha, 2010

Sites consultados http://www.atlantidacinematografica.com.br http://blog.meucinemabrasileiro.com/ http://pt.wikipedia.org http://www.youtube.com Discografia Chiclete com Banana, de Gordurinha e Jos Gomes O Melhor de Jackson do Pandeiro, 1962, CBS / Entr, LP4009 O carnavalesco o responsvel pela concepo, execuo e desenvolvimento do enredo, ponto de partida do carnaval. ele quem trabalha sozinho, em dupla ou em comisses - todo o aspecto visual da escola. Alguns contam com a ajuda de equipes numerosas; outros ainda cumprem o passo a passo do ritual dos desfiles sozinhos. Descrever a histria, roteirizar, desenhar o figurino, criar os cenrios, fazer a produo, dirigir o show e ver o trabalho pronto na avenida, a catarse coletiva de mais de quatro mil componentes. , sem dvida, algo fascinante. Aps muitos carnavais, a funo do carnavalesco cresceu em proporo direta ao processo de transformao de alguns aspectos dos desfiles das escolas de samba. Na corda bamba entre a consagrao e o fracasso de uma escola, os carnavalescos se enveredam em bibliotecas, sites da internet ou situaes do dia-a-dia na busca de ideias para seus desfiles. Cabe a ele achar solues visuais que causem tamanho impacto que possam agradar aos componentes, ao jurado e ao pblico. Bero das revolues estticas que mudaram para sempre o modo de fazer de carnaval, o Salgueiro se orgulha de ter dado incio a essa profisso. Foi do visionrio Nlson de Andrade, ex-presidente da escola, a ideia de convidar artistas plsticos - primeiro o casal Dirceu e Marie Louise Nery, em 1959, e, depois, Fernando Pamplona e Arlindo Rodrigues, em 1960 - para se aventurarem na doce delcia de fazer carnaval. Estes professores iniciaram outros carnavalescos, que beberam na fonte salgueirense para espalhar a luminosidade vermelha e branca por outras escolas e, eternamente, por outros carnavais.

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Abre-Alas G.R.E.S. Acadmicos do Salgueiro Carnaval/2011

FICHA TCNICA EnredoOutras informaes julgadas necessrias Renato Lage Um desses artistas que saram do bero salgueirense Renato Lage. Em 1977, quando j fazia trabalhos de cenografia para a televiso e para a decorao de carnaval da cidade, Renato foi convidado por Fernando Pamplona, carnavalesco do Salgueiro, para desenhar carros alegricos e criar esculturas da escola. Deixou a escola em 1979, quando foi para a Unidos da Tijuca, onde foi campeo do 2 Grupo em 1980. Da Tijuca saiu para Madureira para criar enredos memorveis para o Imprio Serrano. De volta ao Salgueiro em 1987, desenvolveu o abstrato E por que no? Mesmo com o bom desfile, Lage deixou o Salgueiro e seguiu para a Caprichosos de Pilares. Lage j era considerado um grande artista do carnaval, mas sua estrela comeou a brilhar com mais intensidade na Mocidade Independente de Padre Miguel, para onde foi em 1990. L ganhou seus primeiros ttulos no Grupo Especial 1990, 1991 e 1996 e idealizou grandiosos e inesquecveis desfiles. Aps 12 anos na Mocidade, Lage retornou sua primeira casa para desenvolver o desfile de 2003 em comemorao os 50 anos de fundao da escola. Desde ento, o Salgueiro vem conquistando a admirao dos amantes do carnaval por apresentar belssimos conjuntos de alegorias e fantasias. Em seu nono carnaval desde o retorno escola, Renato Lage aposta no Rio de Janeiro - como pano de fundo de uma grande chanchada, que permitir um desfile leve e alegre para levar o Salgueiro a mais uma vitria no carnaval carioca. Mrcia Lage - Ao lado de Renato, na produo do desfile do Salgueiro, est a companheira e esposa Mrcia Lage. Seu primeiro contato com o carnaval foi na Escola de Belas Artes, quando foi aluna de grandes carnavalescos, como Fernando Pamplona, Maria Augusta, Marie Louise Nery e Rosa Magalhes. O aprendizado com mestres do carnaval lhe valeu um convite, em 1981, para trabalhar no Imprio Serrano, ao lado de Rosa Magalhes. Nos anos seguintes, Mrcia continuava como assistente e chegou a fazer trabalhos no Salgueiro e na Tradio, quando participou da confeco da primeira bandeira da escola. J como cengrafa de televiso, conheceu Renato Lage, de quem se tornou assistente no show Golden Brasil e na Mocidade Independente de Padre Miguel.A cada ano, sua participao no carnaval e na elaborao do desfile da verde e branco de Padre Miguel se tornou mais ativa, at que em 2000, j casada com Lage, Mrcia passou a assinar o carnaval da escola. Aps 12 anos na Mocidade, Mrcia chegou vermelho e branca com a garra de uma novata para ajudar a desenvolver o carnaval do cinqentenrio da escola. Ficou no Salgueiro at o carnaval de 2008, quando saiu para assinar o carnaval do Imprio Serrano, onde foi campe no grupo de acesso A. Em 2011, Mrcia retorna ao Salgueiro para cuidar, ao lado do marido, de todo o projeto de cenografia e fantasia da escola.

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HISTRICO DO ENREDONoite de estreia. A agitao na porta do cinema revive os tempos de glamour da eterna Cinelndia. Uma multido se aglomera para ver de perto os astros da superproduo salgueirense que entra em cartaz depois de um ano de filmagens. Todos prontos? Vai comear a sesso! (E no apagar das luzes, surge na tela): SALGUEIRO APRESENTA: O RIO NO CINEMA O cenrio: Rio 40. Uma mstica terra em eterno transe tropical, paisagem perfeita para uma chanchada tropicalisticamente mirabolante. Babilnia maravilhosa, de onde se avista a grande montan