Abril - 2018 - SEFINDICADORES ECONÔMICO-FISCAIS 1 de julho de 2013 2 Abril ho 2015 tendências de...
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INDICADORES ECONÔMICO-FISCAIS 1 de julho de 2013
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INTRODUÇÃO
O boletim “Indicadores Econômico-Fiscais” de Santa Catarina traz dados estatísticos da economia e das receitas do Estado. O boletim reúne as mais recentes esta-
tísticas econômicas oficiais, abrangendo informações sobre o Produto Interno Bruto (Pib), emprego, balança comercial, produção agrícola e industrial, vendas e
receitas do comércio, consumo de energia elétrica, consumo aparente de cimento, vendas de óleo diesel, inflação e câmbio, as expectativas de agentes econômicos,
receitas tributárias e dados fiscais do Governo, entre outros indicadores da economia estadual.
Os dados são atualizados mensalmente propiciando o monitoramento do nível da atividade econômica no Estado, sua comparação com o País e o delineamento das
tendências de curto prazo da economia. Nesta edição, o boletim traz uma abordagem sobre a estimativa do Pib Estadual nos 4 trimestres encerrados em março de
2018, frente ao mesmo período anterior e sua comparação como os resultados de 2017. Além da atualização dessa estimativa, apresenta os dados oficiais do Pib
estadual de 2015, recentemente divulgados pelo Ibge. São mais de 20 indicadores econômicos atualizados, organizados e divulgados pela Secretaria de Estado da
Fazenda de Santa Catarina.
Espera-se que os dados e as informações aqui apresentados tragam suporte ao processo de elaboração do orçamento estadual bem como à tomada de outras
decisões estratégicas de agentes públicos e privados.
Homepage: http://www.sef.sc.gov.br/relatorios/dior/boletim-de-indicadores-econômico-fiscais
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A Economia Catarinense está Aquecida
Apesar da recuperação lenta e irregular da economia brasileira que sofre pelos efeitos de um desequilíbrio fiscal acumulado em anos, pela falta crô-nica de investimentos e por outros problemas estruturais, Santa Catarina têm se destacado como um dos Estados que mais cresce e gera empregos no País.
Em 2017, a economia estadual já vinha crescendo bem acima da média do País e encerrou o ano com um crescimento estimado em 3,9%, quando o Brasil cresceu 1%.
Em 2018, esse protagonismo parece continuar. Os indicadores econômi-cos anualizados apurados até abril refletem um aumento na atividade econômica do Estado.
A despeito da alguns deles demonstrarem um comportamento errático, ora indicando crescimento ora retração, observa-se, de modo geral, um avanço significativo na produção econômica.
Tal tendência da economia pode ser observada através do comporta-mento dos indicadores selecionados e apresentados no gráfico 1. Eles re-fletem a variação da produção acumulada de 12 meses, sob os 12 meses anteriores, para os períodos encerrados em dezembro de 2017 e em março de 2018.
Observa-se que, com exceção das exportações e do consumo de energia elétrica, todos os demais indicadores melhoraram seu desempenho no período analisado.
No caso da indústria estadual, a recuperação reflete o impacto do cresci-mento das exportações de manufaturados, mas principalmente por
beneficiar-se da melhora no mercado interno, fortalecido pela queda da inflação e dos juros, entre outros fatores. Nossa indústria exibe o melhor desempenho do centro-sul do País.
Na comparação anualizada até março, a indústria catarinense teve ligeiro aumento do crescimento quando comparado com os indicadores de 12 meses até dezembro passado. Também vem crescendo acima da média brasileira, conforme pode ser observado mais detalhadamente nesse bo-letim.
No caso do comércio varejista, SC cresceu acima do nacional sob qualquer comparação. No trimestre, as vendas cresceram o dobro do verificado no País. As vendas de veículos, artigos de uso pessoal e doméstico e de ali-mentos foram destaque. No acumulado de 12 meses, o crescimento de
-5,3
-4,5
1,0
4,3
4,6
12,1
8,8
9,4
14,2
9,3
21,4
-3,3
-0,4
1,5
2,1
4,7
7,5
10,0
10,3
15,8
17,1
24,6
Serviços (volume)
Consumo Aparente de Cimento
Óleo Diesel (volume)
Consumo de Energia Elétrica
Produção Industrial (volume)
Exportações (Valor)
Receita Tributária (valor)
ICMS (valor)
Comércio Varejista (volume)
Venda de Veículos Novos
Importações (valor)
..
..
..
..
..
.
Gráfico 1 - Santa Catarina - Indicadores Econômicos Selecionados Variação (%) Acumulada em 12 meses
(Base: 12 meses anteriores)
abr-18 dez-17
INDICADORES ECONÔMICO-FISCAIS 1 de julho de 2013
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15,8% até março, supera os 14,2% apurados até dezembro passado, indi-cando uma intensificação do crescimento do setor.
No setor de serviços, o maior da economia estadual, embora não esteja crescendo, a tendência do indicador aponta para uma retração cada vez menor. Houve estabilidade em relação a fevereiro, mas a retração de 1,5% no trimestre, é bem inferior a de 9,5%, registrada no mesmo trimes-tre de 2017. No acumulado de 12 meses, a retração de 3,3% registrada até março, é menor do que os 5,3% apurados em dezembro passado. No período, foi destaque o rápido crescimento dos serviços prestados às fa-mílias (alojamento e alimentação), de 14,1%. Transportes e correios tam-bém estão se recuperando mais rapidamente.
Entre outros setores que também estão crescendo pode-se citar o caso da construção civil que após um longo período de crise e demissões, passou a empregar. Em 2018, até abril, o setor já havia criado 3.751 postos de trabalho no Estado. Também comprovam essa tendência, o crescimento do volume de vendas no varejo de materiais de construção e a evolução do consumo de cimento.
A corrente de comércio nos portos catarinenses também vem crescendo. No primeiro quadrimestre de 2018, a soma do valor exportado e impor-tado já é 20% maior que a do mesmo período de 2017. O comércio exte-rior vem sendo impulsionado pelas importações, que cresceram 31,7% no período, enquanto as exportações, cresceram apenas 2,5%.
O crescimento das exportações vem desacelerando. Em dezembro de 2017 foi registrado variação de 12,1%, sobre os 12 meses anteriores. Em abril, nessa comparação, o crescimento estava em 7,5%. Já as importações aceleraram, passando de um crescimento de 21,4% para 24,6%, na mesma comparação.
Com isso, a estimativa preliminar do Pib anualizado do Estado, conside-rando-se o período encerrado em março de 2018, aponta para um cresci-mento de 4,7%, bem acima das projeções que vêm sendo realizadas para o Pib do País.
Diante dessa retomada do crescimento estadual, o emprego também se recupera. Em 2017 já haviam sido criados 29,4 mil postos de trabalho for-mal. Nos últimos 12 meses até abril, o montante foi ampliado para 46.125 empregos, o terceiro maior saldo do País. O Estado também exibe a menor taxa de desemprego.
O movimento da atividade econômica vem refletindo na arrecadação. A receita tributária estadual cresceu 0,3% em março, relativo a fevereiro, totalizando R$ 2,007 bilhões. O valor é 7,9% maior que o do mesmo mês de 2017. Em 12 meses até março essa receita havia crescido 10%, acima dos 8,8% na mesma comparação de dezembro. Aqui há que se considerar o impacto de uma inflação menor (2,68% até março) no crescimento no-minal das receitas.
Apesar de todas as incertezas que rondam os cenários das políticas públi-
cas do País, bem como as ameaças externas, o Estado tem logrado uma
recuperação rápida e uma performance acima da média nacional. Nossos
empresários estão mais confiantes e otimistas, aos poucos melhorando
suas percepções tanto quanto ao momento atual, assim como em relação
às perpectivas futuras. Os indicadores de endividamento das famílias ca-
tarinenses também estão melhores, assim como a percepção dos consu-
midores.
Apesar desses bons resultados, os desafios são muitos. Para que os resul-
tados até agora alcançados sejam sustentáveis, há uma ampla agenda de
trabalho que não pode ser negligenciada.
Paulo Zoldan - Economista
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3 QUADRO RESUMO – INDICADORES DA ATIVIDADE ECONÔMICA EM SANTA CATARINA – 2017 -2018
MêsAcumulada
no ano
Acumulada
em 12
meses
Março -3,8 1,9 5,6 3,6
Março 0,3 7,9 12,0 10,0
Março -1,7 8,8 10,9 10,3
Abril 5,9 3,9 7,6 7,5
Março 4,7
Abril 0,3 2,1 2,4
Março -1,2 2,0 5,9 4,7
Abril -5,7 6,2 2,5 7,5
Abril 3,1 37,3 31,7 24,6
Março 1,6 15,7 16,4 15,8
Março 1,1 16,4 16,9 14,7
Março 0,0 -1,3 -1,5 -3,3
Abril -1,8 46,7 24,8 17,1
Abril -0,3 16,6 2,3 -0,4
Março 7,7 -5,4 1,2 1,5
Março 4,2 12,8 -0,3 2,1
Abril 0,2 0,63 2,76
Abril 4,0 8,7 6,21 6,25
Inflação (IPCA/Brasil)
Câmbio (R$ x US$)
Volume de Serviços
Venda de Veículos Novos
Consumo Aparente de Cimento
Vendas de Óleo Diesel
Consumo de Energia Elétrica
Produção Industrial - Indústria Geral
Exportações
Importações
Volume de Vendas do Comércio Varejista Ampliado
Receita das Vendas do Comércio Varejista Ampliado
Receita Corrente Líquida - RCL
Receita Tributária - RT
ICMS
PIB 2018 - Estimativa
Empregos com Carteira Assinada
Mês de
Referência
Mês/Mês
Anterior
(%)
Variação em relação ao mesmo
período do ano anterior (%)
Receita Líquida Disponível - RLD
3,6
10,0
10,3
7,5
4,7
2,4
4,7
7,5
24,6
15,8
14,7
17,1
1,5
2,1
2,76
6,2
-3,3
-0,4
Variação (%) acumulada em 12 meses(Base: 12 meses anteriores)
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4 RECEITA CORRENTE LÍQUIDA – RCL (1)
DESTAQUES
Variação acumulada em 12 meses - (Base: igual período anterior)
RECEITA CORRENTE LÍQUIDA (I - II)
RECEITAS CORRENTES 1 (I)
Receita Tributária (RT)
ICMS
IPVA
ITCMD RCL cai 3,8% IRRF
Outras Receitas Tributárias
Transferências Correntes
Outras Receitas Correntes
Receita Corrente Líquida
Crescimento (%) da RCL por tipo de receita até março
DEDUÇÕES (II)
RCL cresce pouco acima da
inflação
(1) A RCL é o somatório das receitas tributárias, de contribuições, patrimoniais, industriais, agropecuárias, de serviços, transferências correntes e outras receitas também correntes, deduzidas as parcelas
entregues aos Municípios por determinação constitucional e a contribuição dos servidores para o custeio do seu sistema de previdência e assistência social e as receitas provenientes da compensação
financeira citada no § 9º do art. 201 da Constituição."
Fonte: SEF-SC/DCOG - Sigef
Var.mensal (Base: mesmo mês do ano anterior)
Nos últimos 12 meses até março, a
Receita Corrente Líquida (RCL)
cresceu 3,6%, frente ao
crescimento de 5,8% das receitas
correntes e de 10,5% das
deduções. A inflação no período
foi 2,68%.
No período, as receitas correntes
cresceram 5,8%, já que o
crescimento de 10% da receita
tributária foi neutralizado pela
queda de 3,7% das transferências
correntes e de 7,2% de outras
receitas correntes.
A (RCL) de março foi R$ 1,734
bilhão. O valor é 3,8% menor que o
de fevereiro e 1,9% maior que o do
mesmo mês de 2017.
3,6
5,8
10,0
10,3
5,7
7,7
5,4
23,8
-3,7
-7,2
10,5
1,9
3,3
7,9
8,8
-8,2
2,1
3,3
38,9
9,1
-34,3
6,4
5,4
9,3
12,2
8,8
5,64,5
5,24,5 4,4
5,35,9
4,9 4,7 4,33,1 3,6 4,0 3,6
0,0
2,0
4,0
6,0
8,0
10,0
12,0
14,0
20
12
20
13
20
14
20
15
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Ab
r
Ma
i
Jun
Jul
Ago
Set
Ou
t
No
v
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Jan
Fev
Ma
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Ano 2017 2018
RCL IPCA
Taxa (%) de crescimento acumulada em 12 meses (Base: 12 meses anteriores)
6,0
8,9
-1,5
4,7
8,0
9,5
0,92,0
0,8
-3,7
6,98,1
1,9
-4,0
-2,0
0,0
2,0
4,0
6,0
8,0
10,0
Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Jan Fev Mar
2017 2018
Variação (%) Mensal (Base: mesmo mês do ano anterior)
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5 RECEITA TRIBUTÁRIA – RT
RECEITA TRIBUTÁRIA (1) DESTAQUES
março acumulado no ano
Receita Tributária 2.007,4 6.200,4
ICMS 1.634,5 5.163,5
IPVA 146,6 381,9
ITCMD 21,4 65,9
IRRF 116,8 347,1
Outras 88,0 242,1 Maiores contribuições
ICMS Fonte: SEF-SC/DCOG - Sigef
(1) A receita tributária é
formada por impostos estaduais
(ICMS, IRRF, IPVA, ITCMD) e
taxas e contribuições de
melhoria.
Fonte: SEF-SC/DCOG - Sigef
O ICMS atingiu R$ 1,6 bi lhões
em março, 8,8% acima do
arrecadado no mesmo mês de
2017.
Demonstrativo Resumido da Receita Tributária, 2018 (em
R$ milhões)
Receita tributária
arrefece crescimento
Os segmentos que mais
arrecadaram no ano passado
foram respectivamente os de
combustíveis , energia elétrica ,
supermercados , bebidas ,
materia is de construção e o
automotivo/náutico. Os que
tiveram maior taxa de
crescimento foram,
respectivamente, os de têxteis ,
de embalagens , de supermer-
cados , da agroindústria e o do
automotivo/náutico.
A RT cresceu 0,3% em março,
relativo a fevereiro,
tota l izando R$ 2,007 bi lhões . O
va lor é 7,9% maior que o do
mesmo mês de 2017. Nos
úl timos 12 meses , a RT cresceu
10%, invertendo a tendência de
crescimento dos úl timos
meses .
8,2
10,4
12,0
1,7
9,7 9,5
11,411,9
12,913,6
14,2
11,410,4 10,4
9,4
10,6 10,6 10,3
2012
2013
2014
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Mar
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Jun Jul
Ago Se
t
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t
No
v
Dez Jan
Fev
Mar
Ano 2017 2018
Ta xa (%) de c res cimento a cumulada em 12 mes es
(Ba s e: 1 2 meses a nt eriores)
ICMS ipca
12,0
22,2
8,5
17,7
10,813,0
-0,9
3,9
10,98,4
12,810,8
8,8
Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Jan Fev Mar
2017 2018
Ta xa (%) de c res cimento do mês (Ba s e: mesmo mês do a no a nt erior )
9,410,3
12,8
3,3
9,7 9,4
10,8 10,911,8
12,6 12,9
10,79,8 9,7
8,8
10,0 10,4 10,0
2012
2013
2014
2015
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Mar
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Mai
Jun Jul
Ago Se
t
Ou
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No
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Ano 2017 2018
Taxa (%) de crescimento acumulada em 12 meses (Base: 12 meses anteriores)
Receita Tributária (RT) IPCA
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6 RECEITA LÍQUIDA DISPONÍVEL – RLD
Arrecadação mensal (R$ milhões) DESTAQUES
RLD cresce 3,9% em abril
A RLD de março foi R$ 1,3 bi lhão. O
montante é 3,9% superior ao
mesmo mês de 2017. A inflação no
mesmo período foi 2,7%. A taxa de
crescimento vem caindo pelo 4º
mês nessa mesma comparação.
(1) A RLD é a diferença entre as receitas correntes deduzidos os recursos vinculados provenientes de taxas que, por legislação específica, devem ser alocadas a determinados órgãos ou entidades, de receitas
patrimoniais, indenizações e restituições do Tesouro do Estado, de transferências voluntárias ou doações recebidas, da compensação previdenciária entre o regime geral e o regime próprio dos servidores, da
cota-parte do Salário-Educação, da cota-parte da CIDE, da cota-parte da Compensação Financeira de Recursos Hídricos e dos recursos recebidos do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Basica
e de Valorização dos Profissionais da Educação - FUNDEB.
Fonte: SEF-SC/DCOG - Sigef
RECEITA LÍQUIDA DISPONÍVEL - RLD (1)
RLD desacelera
crescimento
A inflação mais ba ixa e as
osci lações na atividade
econômica estão impactando nas
taxas de crescimento da
arrecadação.
Observa-se uma desaceleração no
crescimento da RLD. Apesar da
variação de 5,9% na passagem de
março para abri l , os três meses
anteriores foram de queda. Nos
úl timos doze meses , sete tiveram
queda de arrecadação.
850
950
1.050
1.150
1.250
1.350
1.450
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
2014 2015 2016 2017 2018
-6,9
10,2
13,5
3,7
8,6
10,5 10,411,2
12,113,1
11,4 11,010,1
8,29,1 8,9 8,4
7,5
-10
-8
-6
-4
-2
0
2
4
6
8
10
12
14
16
20
12
20
13
20
14
20
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Ago
Set
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Ano 2017 2018
RLD IPCA
Taxa (%) de crescimento acumulada em 12 meses
(Base: 12 meses anteriores)
7,7
-9,3
6,7
-2,5
5,1
1,6
-2,3 -2,1
21,1
-6,5 -6,6
-3,6
5,9
Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Jan Fev Mar Abr
2017 2018
Variação (%) Mensal -(Base: mês anterior)
15,4
4,0
13,812,8
16,9
2,9
6,2
3,0 2,5
11,8
9,2
5,7
3,9
Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Jan Fev Mar Abr
2017 2018
Variação (%) Mensal (Base: mesmo mês do ano anterior)
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7 OUTROS INDICADORES FISCAIS
Evolução mensal das despesas e do ICMS Fonte: SEF/DCOG DESTAQUES
Evolução ICMS X Despesas
Investimentos
Evolução mensal (em R$ milhões) Fonte:SEF/DIOR
Receita orçada x realizada
Em 2017, a receita rea l izada ficou
0,4% acima da orçada. No ano
passado, ao contrário de 2016, a
receita rea l izada superou a
orçada na maioria dos meses .
Fonte: SEF/DCOG - DICD
A LRF estabelece o l imite de 49%
da RCL para gastos com pessoal ,
pelo Poder Executivo, que é o
maior agregado de gasto dos
estados . Em SC esta variável vem
evoluindo próximo ao l imite
máximo permitido.
A evolução real da principal fonte
de receita do Estado, o ICMS, e
das despesas orçamentárias , no
período observado, demonstra
um claro crescimento das
despesas acima da evolução das
receitas , no período observado.
Evolução da relação dívida/receita Fonte: SEF/DCOGDespesas com pessoal
A capacidade de investimentos
dos Estados é muito l imitada, via
de regra, recorrem a
financiamentos para atender às
demandas . Na proporção da RCL o
Estado de SC ficou, em 2017, na 7ª
colocação, com 7,95% de
investimentos (R$ 1,6 bi lhões).
0,0%
2,0%
4,0%
6,0%
8,0%
10,0%
12,0%
2012 2013 2014 2015 2016 2017
Investimentos Participação (%) sobre a RCL)
INDICADORES ECONÔMICO-FISCAIS 1 de julho de 2013
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8 INDICADORES DA DÍVIDA E DO RESULTADO PRIMÁRIO DO ESTADO
DESTAQUES
Receita x Dívida
Serviço da Dívida
Resultado Nominal
Resultado PrimárioO resultado primário é definido
pela di ferença entre receitas e
despesas do governo, excluindo-
se da conta as receitas e
despesas com juros . Em SC esta
di ferença está negativa pelo
segundo ano consecutivo, ou
seja , tem-se um défici t primário
que em 2017 chegou a R$ 459,6
mi lhões .
Em proporção da Receita
Corrente Líquida (12 meses), o
serviço da dívida (juros e
encargos + amortizações) no
terceiro quadrimestre de 2017
correspondeu a 6,18%. O va lor
a locado em 2017 foi R$ 1,3
bi lhões .
É a di ferença entre o fluxo
agregado de receitas tota is
(inclus ive de apl icações
financeiras ) e de despesas
totais (inclus ive despesas com
juros).
Fonte: SEF/DICD Fonte: SEF/DICD
De acordo com a Lei de
Responsabi l idade Fisca l , para
fins de veri ficação do l imite
máximo de endividamento, um
dos parâmetros uti l i zados é o
conceito da Dívida
Consol idada Líquida - DCL em
proporção da Receita Corrente
Líquida – RCL. O l imite máximo
para a DCL é de 200% da RCL.
Fonte: SEF/DCOG Fonte: SEF-SC/DCOG -DICD
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2013
9 NÍVEL DE ATIVIDADE DA ECONOMIA CATARINENSE
9.1 Produto Interno Bruto e Valor Adicionado Bruto por Setor
DESTAQUES
Elaboração: SEF/DIOR
Elaboração: SEF/DIOR
SC teve o maior avanço da
série histórica
Nessa aval iação, os serviços
estaduais cresceram 4,5%, onde
o comércio teve destaque. A
indústria tota l cresceu 1,4%,
sendo que a de transformação
cresceu 4,9%. A agropecuária
cresceu 9,6%, com destaque para
a agricul tura.
A parti r do 2º semestre de 2017,
o crescimento se dá de forma
mais intensa, abrangendo um
número cada vez maior de
segmentos . O Estado largou na
frente e encerrou o ano com um
crescimento estimado de 3,9%,
bem acima da variação de 1% do
Pib nacional , divulgado
recentemente pelo IBGE.
O IBGE divulgou o Pib dos
Estados de 2015. Pela primeira
vez todos tiveram queda. SC
retra iu 4,2%, atingindo R$ 249,1
bi lhões . Com isso, SC manteve a
participação anterior de 4,2% e a
6ª pos ição na economia
nacional . Desde o ínicio da série
em 2002, SC ganhou 0,5% de
participação no Pib nacional , o
maior avanço do País .
(1) Fonte: IBGE/SPG e SEF/SC: Contas Regionais e Nacionais (2010-2015). IBGE/Pib Trimestral: Pib Nacional 2016 e 2017 e SEF/SC/Dior: Pib Estadual
2016 e 2017 (estimativa do índice da atividade da economia catarinense).
Economia Catarinense
cresce 3,9% em 2017
A economia estadual deixou a
recessão para trás e apresenta
indicadores cada vez melhores .
153,7174,1
191,8214,5
242,6 249,1 254,1271,8
2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017
Observado Estimado
Produto Interno Bruto (R$ bilhões) (Base:2010)
2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017
Taxa (%) acumulada em 4 trimestres Estimativa (1)
SC 5,4 3,5 1,7 3,5 2,4 -4,2 -4,0 3,9
Brasil 7,5 4,0 1,9 3,0 0,5 -3,5 -3,5 1,0
5,4
3,5
1,7
3,52,4
-4,2 -4,0
3,9
-6
-4
-2
0
2
4
6
8
10
Taxa de crescimento real do Pib (%)
SC Brasil
12,5
60,3
136,9
12,9
61,9
139,0
14,6
64,6
149,6
Agropecuária Indústria Serviços
Valor adicionado por setor (R$ bilhões)
2015 2016 2017
INDICADORES ECONÔMICO-FISCAIS 1 de julho de 2013
12
Abril
ho
2015
2013
9.2 Produção Agropecuária – Produção e Preços dos Principais Produtos
DESTAQUES
Quantum 2018
AGRICULTURA
Boa safra derrubou preços
0,917 (1)
(2)
PECUÁRIA
Agricultura reduz
produção
A safra agrícola 2018 do Estado
está em fase fina l de colheita.
As estimativas apontam redução
da produção de importantes
produtos como arroz, banana,
fumo, mi lho, soja e trigo.
Redução de área ou
produtividade menor devido ao
cl ima estão entre as causas .
Problemas de mercado também
derrubaram os abates de carnes .
Os dados prel iminares do Índice
de Quantum agrícola apontam
queda de 3,8% na produção de
2018, enquanto o da pecuária ,
cresce 4%.
A excelente safra do ano
passado contribuiu para a
queda dos preços ao produtor,
que se acentuou no úl timo
trimestre. Ass im, em 2017,
comparado com 2016, o índice
de preços agrícolas ao produtor
de SC ca iu 18,8%, influenciando
as decisões de plantio da safra
de 2018. Na pecuária , o índice
regis trou queda de 1,9%.
O índice de "quantum" tem como
objetivo medir, em nível estadual, o
desempenho físico global da produção
do setor.
O índice de preços mede as mudanças
relativas nos preços dos produtos.
Portanto, é um acompanhamento da
variação média dos preços dos
produtos.
Fonte: IBGE/PAM E LSPA de março 2018 e Pesquisa Trimestral do Leite (2017/2016) ; MAPA/SIPAS e DFA (variação 1º trimestre 2018/1º trimestre2017) e
EPAGRI/Cepa (preços médios mensais recebidos pelos agricultores de SC até dezembro dos respectivos anos).
2,4
6,44,6
13,1
-4,9
-0,5 -1,3
-5,0
-10,9
-1,9
-29,0
-0,8-2,7
Crescimento (%) na produção agropecuária: 2017/2018
9,8
-1,7 -11,7
10,3 5,2
0,8
-4,9
15
-6,5
10,7
28,3
9,8
-0,5
5,9
28,1
-18,8
2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017
Índice de quantum e de preços (%)
Índice de Quantum (1) Índice de Preços (2)
4,9 4,0
-1,3
-3,2
8,2
0,0
0,6
2,7
6,7
13,6
6,1
14,5
5,7
0,8
12,4
-1,9
2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017
Índice de quantum e de preços (%)
Índice de Quantum (1) Índice de Preços (2)
INDICADORES ECONÔMICO-FISCAIS 1 de julho de 2013
13
Abril
ho
2015
2013
9.3 Produção Industrial Física
DESTAQUES
Ainda ass im, a indústria vem passando
por um processo de recuperação e exibe o
melhor desempenho do centro-sul do País .
A recuperação reflete o impacto do
crescimento das exportações de
manufaturados , mas principalmente a
melhora no mercado interno, forta lecido
pela queda da inflação e dos juros , entre
outros .
A redução do ri tmo de crescimento deveu-
se a desaceleração nos segmentos de
fabricação de produtos a l imentícios , de
artigos do vestuário e acessórios , de
celulose e papel e de máquinas e
equipamentos .
Na comparação de 12 meses , o grande
destaque foi o setor metalúrgico que
cresceu 31,4%.
O crescimento veri ficado na indústria
estadual nos úl timos meses deveu-se
também, em grande parte, à ba ixa base de
comparação, já que foram três anos
seguidos de queda na produção
industria l .
Metalurgia é destaque em SC Artigos do vestuário e acessórios
Produtos de madeira
Máquinas , aparelhos e materia is elétricos
Veículos automotores , reboques e carrocerias
Celulose, papel e produtos de papel
Metalurgia
Produtos de metal , exceto máq. e equip.
Máquinas e equipamentos
INDÚSTRIA DE TRANSFORMAÇÃO Fonte: IBGE/PIM
Produtos de borracha e de materia l plástico
Produtos de minera is não-metál icos
Fonte: IBGE/PIMINDÚSTRIA GERAL POR SUBSETOR
Indústria Gera l - SC
Produtos a l imentícios
Produtos têxteis
SUBSETOR
Indústria Gera l - BR
Indústria catarinense reduz ritmo
de crescimento
Na passagem de fevereiro para março, a
produção da indústria de transformação
catarinense ca iu 1,2%. Foi a primeira
queda nessa comparação desde abri l de
2017. Na comparação com março de 2017,
cresceu 2%, o menor crescimento nessa
comparação desde junho de 2017. Em 12
meses , a produção recuou para 4,7%.
Variação (%) mensal - março
(Base: igual período do ano anterior
2,9
4,7
5,2
4,3
2,7
1,1
4,2
-2,4
1,9
31,4
6,1
-1,9
3,4
12,2
Variação (%) acum em 12 meses(Base: igual período do ano anterior )
1,3
2
-0,2
0,9
6,7
-1
3,1
0,5
-2,2
26
7,8
-11
-4,8
7,5
-2,4
1,7
-2,3
-8,0
-3,3
-0,1
0,0
1,3 1,12,0 2,4 2,5
3,74,6 4,6 4,9 5,0 4,7
-10
-8
-6
-4
-2
0
2
4
6
8
2012
2013
2014
2015
2016
Mar
Abr
Mai
Jun
Jul
Ago Se
t
Out
No
v
Dez Jan
Fev
Mar
Ano 2017 2018
Taxa (%) de crescimento acumulada em 12 meses (Base:12 meses anteriores)
SC Brasil
12,7%
4,4 %
4,2 %
Vendas reais (faturamento real)
Horas trabalhadas na produção
Massa Salarial (até set.)
Utilização da capacidade instalada - SC
Utilização da capacidade instalada - BR
Indicadores Industriais de SCVariação (%) acumulada (jan-fev 2018/jan-fev 2017)
(Fiesc/Radar Econômico e CNI)
81,9 %
78,0 %
INDICADORES ECONÔMICO-FISCAIS 1 de julho de 2013
14
Abril
ho
2015
2013
9.4 Volume e Receita Nominal das Vendas do Comércio Varejista Ampliado
DESTAQUES
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ATIVIDADES
#
Comércio gera l - BR
Comércio gera l - SC
Combustíveis e lubri ficantes
Hiper., superm., prod. a l iment., beb. e fumo
Tecidos , vestuário e ca lçados CNC otimista Móveis e eletrodomésticos
Art. farmac., med., de perf. e cosm.
Livros , jornais , revis tas e papelaria
Equip. e mat. para escri t., infor. e comunic.
Outros artigos de uso pessoal e doméstico
Veículos , motocicletas , partes e peças
Materia l de construção
Segundo a CNC, um cenário de
inflação baixa e barateamento do
crédito, junto com medidas como
a aprovação do cadastro pos i tivo
deverão melhorar as condiçoes
dos financiamentos e ter impacto
pos i tivo no crescimento das
vendas no País ao longo de 2018.
Além da queda da inflação, da
deflação dos a l imentos , da
melhora na renda e nas
condições do crédito, o Estado se
di ferencia pela menor taxa de
desemprego do País , pelo relativo
baixo endividamento das
famíl ias e por uma economia
mais divers i ficada.Tais
di ferencia is poss ivelmente
expl iquem o desempenho do
varejo no Estado.
VOLUME DE VENDAS Fonte:IBGE/PMC Fonte: IBGE/PMC RECEITA NOMINAL DAS VENDAS
VOLUME DE VENDAS POR ATIVIDADE IBGE/PMC
Comércio: SC cresce acima
da média
No trimestre, as vendas
cresceram o dobro do veri ficado
no País . Veículos , artigos de uso
pessoal e doméstico e a l imentos
foram destaque.
O comércio catarinense cresceu
acima do nacional sob qualquer
comparação. Entre fevereiro e
março, o volume de vendas do
ampl iado cresceu 1,6%. A média
nacional foi 1,1%.
-2,5-0,6
1,3
3,4
5,4
7,48,9
11,012,7
14,215,4 15,6 15,8
4,3 3,71,5
-10,1-7,9
-15
-10
-5
0
5
10
15
20
2012
2013
2014
2015
2016
Mar
Ab
r
Mai
Jun
Jul
Ago
Set
Ou
t
No
v
Dez
Jan
Fev
Mar
Ano 2017 2018
Taxa (%) de crescimento acumulada em 12 meses (Base: 12 meses anteriores)
SC Brasil
7,8
15,7
-1,9
20,1
-3,5
4,6
0,9
1,0
-17,7
28,2
27,2
1,1
Variação (%) mensal - março (Base: igual mês do ano anterior)
6,2
15,8
3,9
23,1
-7,6
3,2
4,3
0,6
14,5
12,9
19,3
5,1
Variação (%) acum. em 12 meses (Base: igual período do ano anterior)
3,2
4,5
5,6
7,0
8,1
9,410,0
11,3
12,413,4
14,3 14,5 14,7
5,4
9,1
6,8
-2,5
-0,6
-4
-2
0
2
4
6
8
10
12
14
16
2012
2013
2014
2015
2016
Mar
Ab
r
Mai
Jun
Jul
Ago
Set
Ou
t
No
v
Dez
Jan
Fev
Mar
Ano 2017 2018
Taxa (%) de crescimento acumulada em 12 meses (Base: 12 meses anteriores)
SC Brasil
INDICADORES ECONÔMICO-FISCAIS 1 de julho de 2013
15
Abril
ho
2015
2013
9.5 Volume de Serviços
DESTAQUES
TAXA (%) DE CRESCIMENTO DO VOLUME DE SERVIÇOS, SEGUNDO AS ATIVIDADES
Receita Total - BR
Receita Total - SC
Serviços prestados às famíl ias
Serviços de informação e comunicação
Serv. Profiss ., adminis tr. e complementares
Transportes , serv. auxi l . aos transportes e correios
Outros serviços
TAXA (%) DE CRESCIMENTO ACUMULADA EM 12 MESES (Base: 12 meses anteriores)
Serviços: Setor retrai
menos
Fonte: IBGE/PMS
Setor e Atividade (PMS- IBGE)
Segundo o IBGE, a recuperação
dos serviços é lenta porque
depende de uma combinação
favorável de diversos fatores :
demanda das indústrias , do
agronegócio, do governo e das
famíl ias . Além disso o pico da
crise do setor ocorreu num
período mais recente que o dos
demais setores .
O volume de serviços de SC ficou
estável na passagem de
fevereiro para março. Na mesma
comparação de março de 2017
havia retra ído 1,8%. A tendência
do indicador aponta para uma
retração cada vez menor.
Em SC, no acumulado de 12
meses , foi destaque o rápido
crescimento da receita dos
serviços prestados às famíl ias
(a lojamento e a l imentação).
Trransportes e correios também
estão se recuperando mais
rapidamente. Já os de
informação e comunicação e os
profiss ionais e adminis trativos
a inda sofrem os efei tos da crise.
6,6 6,0
-3,5
-8,2 -9,2 -9,2 -9,2 -9,2
-8,6 -8,3 -8,1-7,4
-6,6
-5,3-4,7
-4-3,3
-12,0
-10,0
-8,0
-6,0
-4,0
-2,0
0,0
2,0
4,0
6,0
8,0
2013
2014
2015
2016
Mar
Ab
r
Mai
Jun
Jul
Ago Se
t
Ou
t
No
v
Dez Jan
Fev
Mar
Ano 2017 2018
Santa Catarina Brasil
-0,8
-1,3
8
-2,2
-15,4
4,9
-11,2
Variação (%) mensal - março(Base: mesmo mês do ano anterior)
-1,5
-1,5
4,2
-4
-11,2
3,8
-6,3
Variação(%) acum. no ano - até março(Base: igual período do ano anterior)
14,1
-9,8
-10,2
3,6
2,7
Prestados às famílias
Informação e comunicação
Profissionais e administrativos
Transportes e correios
Outros serviços
Taxa (%) acumulada em 12 meses por atividade
INDICADORES ECONÔMICO-FISCAIS 1 de julho de 2013
16
Abril
ho
2015
2013
9.6 Vendas de Derivados de Petróleo, Cimento, Veículos e Consumo de Energia Elétrica
Energia Elétrica
Óleo Diesel
Veículos
0,964 Cimento
O l icenciamento de veículos
está em franca recuperação.
Renovação da frota, crédito
mais barato, queda na
inadimplência e confiança em
a lta estão a lavancando as
vendas .
As vendas de cimento seguem
fracas no País , mas o ri tmo é de
recuperação. A SNIC rebaixou
sua projeção de crescimento
para 1% em 2018, a inda ass im
será o primeiro resultado
pos i tivo desde 2014.
O consumo de energia elétrica
em SC vem apresentando uma
tendência de queda desde
dezembro. As causas estariam
associadas a um verão menos
quente e também à migração
do mercado cativo da Celesc
para o mercado l ivre, na busca
de energia mais barata.
EMPLACAMENTO DE VEÍCULOS NOVOS Fo nte :
FENABRAVESCCONSUMO APARENTE DE CIMENTO Fonte: SNIC
As vendas de óleo diesel têm
recuperação lenta e gradual
refletindo a evolução da
atividade econômica. Apesar do
crescimento de 7,7% em relação
ao mês anterior, é 5,4% menor
que o mesmo mês de 2017. Teve
também queda na comparação
anual izada.
ENERGIA ELÉTRICA ÓLEO DIESELFonte: CELESC Fonte: ANP DESTAQUES
6,5
4,0
6,2
-3,1
0,9
3,93,1 2,8 3,1 2,8 3,2 3,2 3,7 4,0 4,3 3,8 3,5
2,1
-8
-3
2
7
12
2012
2013
2014
2015
2016
Mar
Abr
Mai
Jun
Jul
Ago Se
t
Out
No
v
Dez Jan
Fev
Mar
Ano 2017 2018
Taxa (%) de crescimento do consumo acumulada em 12 meses - SC (Base: 12 meses anteriores)
Total Industrial Comercial
3,54,3
3,3
-5,5
-0,2
0,2
-0,3 -0,5-0,7 -0,6
-0,1 -0,3
0,5 0,6 1,0 1,2
2,31,5
-8
-3
2
7
12
2012
2013
2014
2015
2016
Mar
Ab
r
Mai
Jun
Jul
Ago Se
t
Ou
t
No
v
Dez Jan
Fev
Mar
Ano 2017 2018
Taxa (%) de crescimento das vendas acumulada em 12 meses(Base: 12 meses anteriores)
SC Brasil
7,7
0,00,4
4,36,5
9,3 9,912,0 13,0
17,1
-0,2
-8,1
-29,8
-18,1
-11,1-9,1
-6,6-4,0
-2,2
-34
-28
-22
-16
-10
-4
2
8
14
2012
2013
2014
2015
2016 Ab
r
Mai
Jun
Jul
Ago Se
t
Ou
t
No
v
Dez Jan
Fev
Mar
Ab
r
Ano 2017 2018
Taxa (%) de crescimento acumulada em 12 meses (Base: 12 meses anteriores)
SC Brasil
5,6 6,2
-0,7
-6,5
-8,9
-7,0 -6,8-7,5
-8,8
-6,5-5,6
-4,0
-4,6
-4,6
-4,0-2,6 -3,0
-0,4
-16
-14
-12
-10
-8
-6
-4
-2
0
2
4
6
8
10
2012
2013
2014
2015
2016
Ab
r
Mai
Jun
Jul
Ago
Set
Ou
t
No
v
Dez
Jan
Fev
Mar
Ab
r
Ano 2017 2018
Taxa (%) de crescimento acumulada em 12 meses
(Base: 12 meses anteriores)
SC SC Estimativa Brasil
INDICADORES ECONÔMICO-FISCAIS 1 de julho de 2013
17
Abril
ho
2015
2013
9.7 Mercado de Trabalho
EMPREGO Fonte: MTE/CAGED EMPREGO : Saldo de emprego Fonte: MTE/CAGED DESTAQUES
EMPREGO FORMAL POR SETOR Fonte: MTE/CAGED EMPREGO FORMAL POR SETOR Fonte: MTE/CAGED
Setores demitem
A agropecuária , os serviços de
a lojamento e a l imentação e a
indústria têxti l e de a l imentos
foram os que mais demiti ram.
Contratações têm o melhor
mês desde 2014
A geração de empregos formais
cresceu em abri l no Estado. O
sa ldo de 5.322 novos postos
gerados foi o maior para o mês
desde 2014. Em 2017 foram criados
1,8 mi l postos no mesmo mês.
Nos úl timos 12 meses , em termos
absolutos , a economia
catarinense abriu 46.125 novos
postos de emprego. Nessa
comparação, o Estado foi o
terceiro maior empregador do
País .
No Estado, os subsetores que
mais geraram empregos em abri l
foram os serviços (comércio e
adminis tração de imóveis ), a
construção cívi l , a industria de
transformação (madeira e
mobi l iário, mecânica e não-
metál icos) e o comércio varejis ta .
3,44,0
2,7
-2,9
-1,6
-0,7 -0,5-0,2
0,1 0,3 0,50,9 1,2 1,5 1,8 1,8
2,2 2,4
-5
-3
-1
1
3
5
20
12
20
13
20
14
20
15
20
16
Ab
r
Ma
i
Jun
Jul
Ag
o
Set
Ou
t
No
v
De
z
Jan
Fev
Ma
r
Ab
r
ANO 2017 2018
Taxa (%) de crescimento acumulada em 12 meses (Base: mesmo mês do ano anterior)
Santa Catarina Brasil
-14,2-10,0
-3,0 2,7
6,0
10,6
18,3
24,5
29,4
34,6 35,8
42,846,1
1,8-0,6 -1,5
0,1
6,1 8,08,6
5,0
-22,3
17,316,3
1,9 5,3
Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Jan Fev Mar Abr
2017 2018
Santa Catarina - Evolução do saldo de emprego formal no mês e no acum. em 12 meses (em mil)
Acumulado em 12 meses Mensal
31
-198
-1.411
844
451
9.956
18.034
18.418
Serv. de Util. Pública
Extrativa Mineral
Agropecuária
Administração Pública
Construção Civil
Comércio
Ind. de Transformação
Serviços
Santa Catarina - Saldo de Empregos Formais nos últimos 12 meses por setor (Base: mesmo mês do ano anterior
-34
4
-1.890
375
1.287
912
1.250
3.418
Serv. de Util. Pública
Extrativa Mineral
Agropecuária
Administração Pública
Construção Civil
Comércio
Ind. de Transformação
Serviços
Santa Catarina - Saldo de Empregos formais no mês de abril por setor (Base: mês anterior)
INDICADORES ECONÔMICO-FISCAIS 1 de julho de 2013
18
Abril
ho
2015
2013
9.8 Comércio Exterior
BALANÇA COMERCIAL DE SANTA CATARINA DESTAQUES
TAXA (%) DE CRESCIMENTO ACUMULADA DE 12 MESES (Base: 12 meses anteriores)
Industrializados crescem
Fonte: Mdic/Secex
Corrente de comércio cresce
20%
Fonte: MDIC
Os EUA mantiveram a liderança como
o principal destino das exportaçoes
estaduais, com crescimento de 9% no
primeiro quadrimestre, mas o destaque
foi para o crescimento de 21% das
compras argentinas.
Entre os principais da pauta, o valor
total exportado de carnes de aves
(19,9% total) caiu 9,3% e o de suinos,
9,8%. O da soja caiu 41,3%. Por outro
lado, os industrializados (62% do
total), avançaram 12% no período,
enquanto os básicos tiveram retração
de 10% .
O crescimento das exportações vêm
desacelerando desde outubro de 2017,
quando foi registrado variação de
14,6% , sobre os 12 meses anteriores.
Em abril, nessa comparação, o
crescimento estava em 7,5%.
A corrente de comércio nos portos
catarinenses vêm crescendo. No
primeiro quadrimestre de 2018, a soma
do valor exportado e importado já é
20% maior que a do mesmo período de
2017. O comércio vem sendo
impulsionado pelas importações, que
cresceram 31,7% no período, enquanto
as exportaçoes, cresceram apenas
2,5%.
0
200
400
600
800
1.000
1.200
1.400
Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Jan Fev Mar Abr
2017 2018
Importações Exportações
Valor mensal (US$ milhões)
0
2
4
6
8
10
12
14
Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Jan Fev Mar Abr
2017 2018
Valor acumulado em 12 meses (US$ bilhões)
Importações Exportações
-2,0
1,6
8,4
-21,3-17,8
3,55,7
10,1
15,317,3
19,4
20,2 21,821,4
21,624,4 23,524,6
-35,0
-25,0
-15,0
-5,0
5,0
15,0
25,0
2012
2013
2014
2015
2016 Ab
r
Mai
Jun
Jul
Ago Se
t
Ou
t
No
v
Dez
Jan
Fe
v
Mar
Ab
r
Ano 2017 2018
IMPORTAÇÕES
SC Brasil
-1,4-2,6
3,4
-14,9
-0,7
8,7
11,113,1
14,6 13,9 14,1
14,6
14,112,1
10,39,1
7,4 7,5
-20,0
-15,0
-10,0
-5,0
0,0
5,0
10,0
15,0
20,0
2012
2013
2014
2015
2016
Ab
r
Mai
Jun
Jul
Ago
Set
Ou
t
No
v
Dez
Jan
Fev
Mar
Ab
r
Ano 2017 2018
EXPORTAÇÕES
SC Brasil
INDICADORES ECONÔMICO-FISCAIS 1 de julho de 2013
19
Abril
ho
2015
2013
9.9 Índices de Confiança
DESTAQUES
Industriais confiantes
Comerciantes mantem cautela
Intenção de consumo
Percepçã
Endividamento em queda
(1)
(2)
ÍNDICE DE CONFIANÇA DO EMPRESÁRIO INDUSTRIAL CATARINENSE - ICEI (1) ÍNDICE DE CONFIANÇA DO EMPRESÁRIO DO COMÉRCIO - ICEC (2)
INTENÇÃO DE CONSUMO DAS FAMÍLIAS - ICF (3) Fonte: Fecomércio ENDIVIDAMENTO DAS FAMÍLIAS Abril 2018 Fonte: Fecomércio
O otimismo na indústria tem se
fortalecido. Melhoram tanto a percepção
sobre as condições atuais quanto as
expectativas para os próximos meses. Em
SC houve pequena queda em março.
A recuperação do poder aquisitivo
recuperou o incremento das vendas. Mas
com o cenário econômico marcado por
incertezas, o ICEC oscila entre altas e
baixas, embora mantenha-se no campo
positivo pelo 9º mês consecutivo, mas
ainda abaixo do nível pré-crise.
Embora venha crescendo, é lenta a
recuperação da intenção de consumo no
Brasil. Desemprego alto, juros elevados,
dívidas e baixa previsibilidade,
derrubaram a confiança do consumidor
brasileiro, o qual se mantém pessimista
desde abril de 2015.
O ICEC mede a percepção dos empresários do
comércio no seu ambiente de negócios. Varia entre
0 e 200 pontos, sendo que o índice 100 demarca a
fronteira entre a insatisfação e a satisfação dos
empresários.
(3) O ICF varia entre 0 e 200 pontos, sendo que o
índice 100 demarca a fronteira entre a avaliação de
pessimismo e de otimismo das famílias.
O ICEI mede a opinião dos industriais sobre as
condições econômicas . Varia no intervalo de 0 a
100. Acima de 50 indica confiança e, abaixo, falta de
confiança na economia.
O percentual de endividados em SC caiu
pelo terceiro mês para 54,9%. Há um ano
era 61%. O das famílias com contas em
atraso teve leve alta, para 17,9%, mas era
21,8% há um ano. Os indicadores também
estão melhores quando comparados com
a média brasileira.
0
20
40
60
80
100
120
140
160
180
200
Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Jan Fev Mar
2017 2018
ICF SC ICF BR
0
20
40
60
80
100
Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Jan Fev Mar
2017 2018
Fonte: Fiesc e CNI
ICEI SC ICEI BR
0
20
40
60
80
100
120
140
160
180
200
Fonte: Fecomércio SC e CNC
ICEC SC ICEC BR
54,90%
17,90%
9,00%
60,21%
25,02%
10,29%
Total de endividadas Dívidas ou contas ematraso
Não terão condições depagar
SC Brasil
INDICADORES ECONÔMICO-FISCAIS 1 de julho de 2013
20
Abril
ho
2015
2013
9.10 Desempenho dos Estados
DESTAQUES
Emprego: SC é lider no Sul
Em 12 meses , a variação
acumulada do volume de
serviços em SC é de -3,3%. A
retração dos serviços foi mais
intensa no Estado e teve seu
pico posterior ao da média
nacional . Mais recentemente,
há s ina is de um recuperação
mais rápida.
Taxa(%) de crescimento acumulada em 12 meses (Base: 12 meses anteriores)
O estoque de emprego em SC
cresceu 2,4% nos úl timos 12
meses , enquanto no País
cresceu 0,4%. Entre os 15
maiores Estados , SC ocupa o
segunda colocação na geração
de empregos formais
Indústria: Estado lidera
no Centro-Sul
Nos úl timos 12 meses , SC teve o
maior crescimento industria l do
Centro-Sul do País , de 4,7%,
sendo o terceiro Estado
bras i lei ro que mais cresceu. Na
média nacional , o crescimento
foi 2,9%.
Serviços: SC mantém
posto
O comércio varejis ta ampl iado
de SC l idera o crescimento das
vendas no acumulado de 12
meses . Enquanto na média
bras i lei ra o volume de vendas
cresceu 6,2%, em SC cresceu
15,8%.
Comércio: SC mantém
liderança em 2018
1 Pará 10,5
2 Paraná 5,2
3 Santa Catarina 3,7
4 Mato Grosso 3,6
5 Amazonas 3,5
6 Rio de Janeiro 3,5
7 São Paulo 2,1
8 Ceará 1,9
9 Espírito Santo 1,8
10 Minas Gerais 1,6
11 Goiás 1,4
12 Rio Grande do Sul 0,7
13 Pernambuco -0,7
14 Bahia -3,8
Produção Física da Indústria - Outubro (IBGE/PMS)
Posto dos 14 maiores
estados
-3,8 a 0,70,7 a 1,81,8 a 3,53,5 a 3,7
3,7 a 10,5
Legenda: Faixa de Variação
Sem informação
1 Santa Catarina 15,8
2 Amazonas 15,2
3 Rio Grande do Sul 14,3
4 Espírito Santo 13,4
5 Mato Grosso 10,7
6 Pará 8,1
7 Paraná 6,4
8 São Paulo 5,2
9 Distrito Federal 4,8
10 Rio de Janeiro 4,5
11 Minas Gerais 4,4
12 Pernambuco 4,1
13 Ceará 4,0
14 Bahia 3,3
15 Goiás -5,9
Volume de vendas no comércio varejis ta ampl iado - Março (IBGE/PMC)
Rank dos 14 maiores
estados e DF
-5,9 a 2,9
2,9 a 4,4
4,4 a 6,6
6,6 a 11,5
11,5 a 15,8
Legenda: Faixa de Variação
1 Paraná 4,7
2 São Paulo 0,2
3 Espírito Santo -0,7
4 Goiás -1,7
5 Rio Grande do Sul -2,1
6 Minas Gerais -2,7
7 Santa Catarina -3,3
8 Bahia -5
9 Pernambuco -5,3
10 Rio de Janeiro -6,2
11 Ceará -9,1
12 Distrito Federal -9,7
Volume de serviços -Março (IBGE/PMS)
Posto dos 11 maiores
estados e DF
-9,7 a -7,4-7,4 a -4,7-4,7 a -2,2-2,2 a -0,3-0,3 a 4,7
Sem informação
1 Pará 10,1
2 Amazonas 9,7
3 Santa Catarina 4,7
4 São Paulo 4,6
5 Mato Grosso 3,8
6 Rio de Janeiro 3,6
7 Ceará 3,4
8 Paraná 2,6
9 Goiás 2,3
10 Bahia 0,3
11 Minas Gerais 0,1
12 Rio Grande do Sul -0,2
13 Espírito Santo -0,8
14 Pernambuco -2,0
Produção Física da Indústria - Março (IBGE/PMS)
Posto dos 14 maiores
estados
-2,0 a -0,2-0,2 a 2,32,3 a 3,63,6 a 4,7
4,7 a 10,1
Legenda: Faixa de Variação
Sem informação
1 Mato Grosso 3,1
2 Santa Catarina 2,4
3 Goiás 2,2
4 Minas Gerais 1,4
5 Ceará 1,3
6 Amazonas 1,3
7 Paraná 1,0
8 Distrito Federal 1,0
9 Espírito Santo 0,7
10 Bahia 0,7
11 São Paulo 0,6
12 Rio Grande do Sul 0,5
13 Pernambuco 0,4
14 Pará 0,0
15 Rio de Janeiro -1,3
Emprego Formal - Abril (Caged)
Posto dos 14 maiores
estados e DF
-1,3 a 0,00,0 a 0,60,6 a 1,31,3 a 2,12,1 a 3,8
Legenda: Faixa de Variação
INDICADORES ECONÔMICO-FISCAIS 1 de julho de 2013
21
Abril
ho
2015
2013
10 OUTROS INDICADORES ECONÔMICOS – INFLAÇÃO E TAXA DE CÂMBIO
IPCA-variação (%) acumulada em 12 meses IBGE/Bacen IPCA-variação (%) acum. em 12 meses até abril, por grupo DESTAQUES
INFLAÇÃO CÂMBIO
Real se desvaloriza
Fonte: IBGE
Apesar dos fundamentos econômicos do
Brasil, as expectativas de corte dos juros
americanos e as turbulências
internacionais, pressionam o Real e
demais moedas emergentes. Também se
somam os problemas econômicos
internos e a imprevisibilidade das
eleições que se aproximam.
Nos últimos 12 meses, o índice foi
influenciado principalmente pelo
aumento das despesas com Saúde e
Cuidados Pessoais, Transportes,
Habitação e Educação. Já os grupos
Alimentação e Bebidas e Artigos de
Residência registraram deflação.
A inflação de 2017 ficou, pela primeira
vez, abaixo do piso do sistema brasileiro
de metas do Banco Central. Para 2018, o
mercado (Boletim Focus, 11/05/18) está
projetando inflação de 3,14%.
Inflação abaixo do piso
Inflação abaixo das
expectativas
Fonte: Bacen
O índice de 12 meses passou para 2,76%,
abaixo das previsões do mercado. A
inflação baixa vem sendo atribuída à
lenta recuperação da economia, à ampla
oferta de alimentos e às expectativas
ancoradas em metas.
O IPCA de abril foi de 0,22%, 0,13 ponto
percentual acima do resultado de março
(0,09). O acumulado no ano, de 0,92%, é
o menor desde a implantação do Plano
Real.
5,8 5,96,4
10,7
6,3
4,13,6
3,02,7
2,5 2,5 2,7 2,8 3,0 2,9 2,8 2,7 2,83,1
4,0
1,5
2,5
3,5
4,5
5,5
6,5
7,5
8,5
9,5
10,5
11,5
2012
2013
2014
2015
2016 Ab
r
Mai
Jun
Jul
Ago
Set
Out
Nov Dez Jan
Fev
Mar
Abr
2018
2019
Ano 2017 2018 Previsão
Inflação - IPCA
Meta de inflação
Teto da inflação
0,14
0,31
-0,23
0,240,19
0,16
0,42
0,28
0,44
0,290,32
0,09
0,22
Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Jan Fev Mar Abr
2017 2018
Inflação - IPCA - Índice mensal
2,8
-2,1
5,5
-0,5
2,6
5,7
5,8
3,5
5,2
0,3
Índice geral
Alimentação e bebidas
Habitação
Artigos de residência
Vestuário
Transportes
Saúde e cuidados pessoais
Despesas pessoais
Educação
Comunicação
Inflação - IPCA Acumulado em 12 meses
3,56
1,5
2,0
2,5
3,0
3,5
4,0
4,5
J MM J S N J MM J S N J MM J S N J MM J S N J MM J S N J MM J S N J M
2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018
Taxa de câmbio (R$/US$)
INDICADORES ECONÔMICO-FISCAIS 1 de julho de 2013
22
Abril
ho
2015
2013
11 ECONOMIA INTERNACIONAL
PRODUTO INTERNO BRUTO (PIB) DESTAQUES
Brasil em recuperação
COMMODITIES - Preços no Mercado Internacional (Em US$) Fonte:
Commodities
Fonte: FMI - World Economic Outlook Database - Abril de 2018
O preço do petróleo no mundo
subiu 45% nos úl timos 12 meses
até abri l . Os da soja e mi lho
recuperaram parte da queda dos
úl timos meses .
Bloomberg/Banco Central do Brasil - Abril/2018
Japão
México
Países Emergentes
América Latina e Caribe
Alemanha
Brasil China
EUA
Índia
Reino Unido
FMI sugere aproveitar o
"momentum"O crescimento mundia l se tornou
maior e mais forte. Pa íses ricos
deverão crescer acima do
potencia l nesse e no próximo ano.
Segundo o FMI, decisores devem
aproveitar a oportunidade para
potencia l i zar esse crescimento,
torná-lo mais durável , e preparar
melhor seus governos para a
próxima desaceleração. Para a
maioria dos países o crescimento
não deverá durar.
A retomada do crescimento no
Bras i l foi atribuída ao aumento do
consumo das famíl ias (inflação em
baixa his tórica) e aos
investimentos . No médio prazo o
crescimento deverá se acomodar
em 2,2%, devido ao envelhecimento
da população e a produtividade
estagnada. Riscos associados as
eleições (mudança de agenda de
pol íticas e na implementação de
reformas) também foram
levantados .
2014 Blocos e países 2015
Mundo
Área do Euro
3,8
2,3
4,8
1,3
2,5
1,0
6,9
2,3
6,7
1,8
1,7
2,0
3,9
2,4
4,9
2,0
2,5
2,3
6,6
2,9
7,4
1,6
1,2
2,3
300
400
500
600
700
800
900
M J S D M J S D M J S D M J S DM J S D M J S D M
2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018
Milho (Cents/bushel)
800
900
1.000
1.100
1.200
1.300
1.400
1.500
1.600
1.700
1.800
M J S D M J S D M J S D M J S D M J S D M J S D M
2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018
Soja (Cents/bushel)
30
40
50
60
70
80
90
100
110
120
130
M J S D M J S D M J S D M J S D M J S D M J S D M
2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018
Petróleo (US$/barril)
3,8
2,3
4,8
1,3
2,5
1,0
6,9
2,3
6,7
1,8 1,7 2,0
3,9
2,4
4,9
2,0 2,5 2,3
6,6
2,9
7,4
1,6 1,2
2,3
Taxa (%) de crescimento do PIB 2017 2018