Abril de 2016 - nº 1343 #VaiTerLuta -...

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Abril de 2016 - nº 1343 www.quimicosabc.org.br GOLPE é contra você, trabalhador e trabalhadora, contra seus filhos, sua família e seu País! #VaiTerLuta Vergonha. A aprovação da abertura do processo de impeachment da Presi- denta Dilma no domingo 17 de abril, na Câmara dos Deputados por 367 votos a favor e 137 contra, desmascarou de- finitivamente o discurso de combate à corrução e revelou a podridão que se transformou esse Congresso, o mais conservador e corrupto da história do nosso país. Uma maioria de políticos mancha- dos pela corrupção, sendo investiga- dos e até réus, como o presidente o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), levaram até as últimas consequências um processo de im- peachment contra uma presidenta da República eleita por mais de 54 milhões de votos, e contra a qual não há, até agora, acusação efetiva de qualquer crime. Como criança mimada, que não aceita perder, a oposição iniciou o pro- cesso golpista tão logo o resultado das urnas, em 2014, foi divulgado, dando vitória por maioria de votos à Dilma Rousseff. Fraca e sem votos, a opo- sição tem ao seu lado uma mídia mentirosa, manipuladora e criminosa, juízes ditos “salvadores da pátria”, empresários da FIESP e banqueiros da Fenaban para voltar ao poder e retomar uma histórica tradição bra- sileira: a de governar para poucos. Não se engane, o que de fato querem os golpistas é cortar os direi- tos sociais e trabalhistas, privatizar e entregar o pré-sal às empresas estrangeiras. Não vamos aceitar o retrocesso! Faremos pressão agora sobre o Senado, mas a luta continua nas ruas, contra o golpe, em defesa da democracia e dos nossos direitos. Nós não vamos legitimar um governo Temer e Cunha, que farão jus aos financiadores do golpe, colocando em prática o plano “Ponte para o futuro”, um apanhado de propostas CONTRA os direitos da população brasileira, tais como: Liberar totalmente a terceirização acabando com os direitos trabalhistas Barrar o crescimento do salário mínimo Reformar a previdência com elevação da idade mínima para aposentadoria Restringir o bolsa família e limitar o FIES e o PRONATEC à camada dos 10% mais pobres da população Excluir o FGTS para financiamento do Minha Casa Minha Vida com- prometendo a viabilização do programa Acabar com o regime de partilha do Pré-sal Permitir que as empresas façam doações à campanhas eleitorais de novo, retomando um dos principais focos de corrupção e compra de votos de parlamentares União e luta para barrar os ataques! A hora agora é de unidade entre os trabalhadores e trabalhadoras de todas as categorias para lutar contra o retrocesso e defender a continui- dade de tudo aquilo que conquistamos a duras penas. “Várias gerações lutaram para que hoje tivéssemos direitos como 13º salário, férias, PLR, auxílio-creche, licença-maternidade e aposentadoria por tempo de ser- viço. Assim como programas sociais como o Pronatec, FIES, PROUNI, Minha Casa Minha Vida e Bolsa Família. Não podemos abrir mão de nenhum direito”, destaca o presidente do Sindicato Raimundo Suzart.

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Abril de 2016 - nº 1343

www.quimicosabc.org.br

Golpe é contra você, trabalhador e trabalhadora, contra seus

filhos, sua família e seu País!

#VaiTerLuta

Vergonha. A aprovação da abertura do processo de impeachment da Presi-denta Dilma no domingo 17 de abril, na Câmara dos Deputados por 367 votos a favor e 137 contra, desmascarou de-finitivamente o discurso de combate à corrução e revelou a podridão que se transformou esse Congresso, o mais conservador e corrupto da história do nosso país.

Uma maioria de políticos mancha-dos pela corrupção, sendo investiga-dos e até réus, como o presidente o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), levaram até as últimas consequências um processo de im-peachment contra uma presidenta da República eleita por mais de 54 milhões de votos, e contra a qual não há, até agora, acusação efetiva de qualquer crime.

Como criança mimada, que não aceita perder, a oposição iniciou o pro-cesso golpista tão logo o resultado das urnas, em 2014, foi divulgado, dando vitória por maioria de votos à Dilma Rousseff. Fraca e sem votos, a opo-sição tem ao seu lado uma mídia mentirosa, manipuladora e criminosa, juízes ditos “salvadores da pátria”, empresários da FIESP e banqueiros da Fenaban para voltar ao poder e retomar uma histórica tradição bra-sileira: a de governar para poucos.

Não se engane, o que de fato querem os golpistas é cortar os direi-tos sociais e trabalhistas, privatizar e entregar o pré-sal às empresas estrangeiras.

Não vamos aceitar o retrocesso!Faremos pressão agora sobre o Senado, mas a luta continua nas

ruas, contra o golpe, em defesa da democracia e dos nossos direitos.Nós não vamos legitimar um governo Temer e Cunha, que farão jus

aos financiadores do golpe, colocando em prática o plano “Ponte para o futuro”, um apanhado de propostas CONTRA os direitos da população brasileira, tais como:

Liberar totalmente a terceirização acabando com os direitos trabalhistas Barrar o crescimento do salário mínimo

Reformar a previdência com elevação da idade mínima para aposentadoria Restringir o bolsa família e limitar o FIES e o PRONATEC à camada dos 10% mais pobres da população Excluir o FGTS para financiamento do Minha Casa Minha Vida com-prometendo a viabilização do programa Acabar com o regime de partilha do Pré-sal Permitir que as empresas façam doações à campanhas eleitorais de novo, retomando um dos principais focos de corrupção e compra de votos de parlamentares

União e luta para barrar os ataques!A hora agora é de unidade entre os trabalhadores e trabalhadoras de

todas as categorias para lutar contra o retrocesso e defender a continui-dade de tudo aquilo que conquistamos a duras penas. “Várias gerações lutaram para que hoje tivéssemos direitos como 13º salário, férias, PLR, auxílio-creche, licença-maternidade e aposentadoria por tempo de ser-viço. Assim como programas sociais como o Pronatec, FIES, PROUNI, Minha Casa Minha Vida e Bolsa Família. Não podemos abrir mão de nenhum direito”, destaca o presidente do Sindicato Raimundo Suzart.

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seus direitos

Publicação do Sindicato dos Trabalhadores e das Trabalhadoras nas Indústrias Químicas, Petroquímicas, Farmacêuticas, Tintas e Vernizes, Plásticas, Resinas Sintéticas e Explosivos do ABCD, Mauá, Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra.

Sede Própria – Subsede Santo AndréAv. Lino Jardim, 401 – Vila BastosSanto André – São Paulo – BrasilCEP.: 09041-030Tel.: (11) 4433 5800 Fax.: 4436 9504e-mail: [email protected]: [email protected] DiademaRua dos Brilhantes, 232 - Jardim Donini DiademaTelefax.: (11) 4057 4244e-mail: [email protected] São BernardoRua das Tulipas, 48 - Jd. Maria CecíliaSão Bernardo do CampoTelefax. (11) 4127-2999 e 4127-3374e-mail: [email protected]: Raimundo SuzartSecretário Geral e de Imprensa: Ronaldo de Oliveira

Ágama - Criação em Mídia e ImagemEditora: Gislene Madarazo – Mtb: 36.373Designer: Maria Cristina Colameo Miyamura Fotógrafo: Dino SantosE-mail: [email protected] de fechamento: 27/4/2016Impressão: NSA Tiragem: 10.000 exemplaresPermitida a reprodução desde que citada a fonte. O jornal não se responsabiliza por declarações de terceiros e matérias assinadas.

Expediente

Sindicato protesta contra rotatividade e cobra solução do caso Solvay em Seminário sobre a indústria na região

Demissão sem justa causa:

Os direitOs AssegurAdOs pelA Clt e pelA COnvençãO

COletivA sãO:• Aviso prévio (ser comunicado

com 30 dias de antecedência ou receber salário equivalente a 30 dias + 3 dias por ano trabalhado)

• 13º proporcional • Férias (pagamento proporcional) • Liberação do FGTS acrescido de

multa de 40% • Saldo de salário (dias trabalha-

dos no mês) • Seguro-desemprego se tiver

mais de seis meses de trabalho

Prazo de pagamento:Se a empresa avisa previamente

ao trabalhador(a) sobre sua demis-são, o pagamento deve ser efetuado no primeiro dia útil seguinte ao tér-mino do aviso. Já no caso de aviso prévio indenizado, o prazo para o acerto é de 10 dias, a serem conta-dos a partir do dia que o trabalhador foi notificado sobre a demissão.

Se esse prazo for descumprido pela empresa, o trabalhador tem direito a receber um salário a título de multa.

Atenção: as verbas rescisórias não podem ser parceladas. Em caso de dúvida ou denúncia, entre em contato imediatamente com o Sindicato no tel. 4433 5800

“A rotatividade prejudica a pro-dutividade, a inovação e trava o desenvolvimento. É preciso coibir a demissão que busca apenas reduzir salários na hora de recontratar”, afir-mou o presidente do Sindicato, Rai-mundo Suzart, em sua fala durante o Seminário “Os Rumos da Indústria no Grande ABC”, promovido pelo Jornal Diário do Grande ABC, Braskem, Consórcio Intermunicipal do Grande ABC e a Agencia de Desenvolvimen-to Econômico do Grande ABC no dia 12/4, em Santo André.

Raimundo destacou a elevada rotatividade no emprego nas fábricas da região, defendendo o diálogo social entre as esferas Estado, empresa e trabalhador para consenso de medi-das que reduzam a rotatividade de trabalhadores na indústria química. Dados do Ministério do Trabalho neste 1º bimestre de 2016 apontam que um trabalhador admitido no setor químico

no ABC recebe, em média, 78% do que o trabalhador desligado recebia.

Ele também mencionou a situ-ação inusitada que vivem os traba-lhadores da Solvay Indupa de Santo André que depois do anúncio da reestruturação e venda dos ativos da empresa, passam-se meses e anos sem uma solução. “A Solvay representa capacidade instalada de produção no polo e gera empregos diretos e indiretos em grande escala. Não poderia haver esta indefinição", frisou Raimundo.

Por fim, reforçou: "Há espaço para crescimento e geração de empregos; é necessário aumentar a produtividade e isso se faz com melhor qualificação profissional e redução na rotatividade nos pos-tos de trabalho. E é necessário encontrar uma solução viável e de-finitiva para o desenvolvimento da Solvay Indupa integrada à cadeia de produção regional, ampliando a produção e gerando mais empregos diretos e indiretos”.

pArA O jOrnAl el pAís, dilmA é A úniCA que nãO é ACusAdA de enriqueCimentO ilíCitO. the interCept CitA eduArdO CunhA e AéCiO neves, envOlvidOs em esCândAlOs de COrrupçãO

Enquanto a grande mídia brasileira defende o afastamento da presidenta Dilma Rousseff, mostran-do toda sua parcialidade nas coberturas, a imprensa internacional como CNN, The New York Times, The Guardian, El País, The Economist, The Intercept e a revista americana Fortune, condenam a admissão do pedido de abertura de impeachment da presidenta feito na Câmara dos Deputados dia 17 passado.

O golpe, liderado pelo presidente da Câmara, Eduardo Cunha, junto com o vice-presidente Michel Temer, segue agora para o Senado, que é quem vai dizer se o processo deve ou não ser instaurado. Antes disso, é montada uma comissão com 42 senadores, sendo 21 titulares e 21 suplentes, que terá dez dias para elaborar um parecer. A presidenta só será intimada e afastada caso o Plenário decida que o processo deve ser instaurado.

De acordo com editorial do jornal espanhol El País, a confluência dos interesses de Temer com os de Eduardo Cunha, acusado de possuir contas mi-lionárias na Suíça, deu motivos para o processo ser chamado de golpe. Reitera ainda que a presidenta é a única pessoa que não é acusada de enriqueci-mento pessoal.

Já o The Intercept alerta que os governos de esquerda da América Latina têm sido repetidamente removidos do poder por meios não legais ou demo-cráticos. Além disso, cita que o deputado Eduardo Cunha e o senador Aécio Neves têm denúncias dife-rentes de envolvimento com escândalo de corrupção.

Diferente da mídia brasileira, imprensa internacional condena o golpe

O editorial do New York Times diz que o processo é condu-zido por políticos acusados de crimes mais graves do que os atribuídos à presidenta Dilma.

Segundo a CNN, canal a cabo de notícias norte-americano, o impeachment da presidenta Dilma é antidemocrático.

O jornal inglês The Guardian fez um editorial duro e assegu-ra que o impedimento de Dilma é uma tragédia e um escândalo.

A revista britânica The Economist ironizou numa lista de frases os motivos pelos quais os deputados votaram a favor do impeachment.

Para a revista americana Fortune, o impeachment deverá significar mais corrupção no Brasil.

Fonte: Walber Pinto (CUT) – Os links para as matérias citadas podem ser acessados no site do Sindicato.

regional

imprensa internacional

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categoria

O índice de reajuste negociado pelos sindicatos e aprovado pe-las respectivas assembleias dos trabalhadores(as) ficou em 10% para todas as faixas salariais até o teto de R$ 7.759,71.

Como a inflação acumulada de abril de 2015 a março de 2016 fechou em 9,91%, esse reajuste representa um aumento real de 0,08%, conso-lidando o 11º ano consecutivo que os sindicatos filiados à Fetquim ga-rantem aumento real de salário nas mesas de negociação com o sindicato patronal.

Assembleia com trabalhadores(as)

da FaureciaO Sindicato realizou dia 9 de abril uma assembleia com os trabalha-dores e trabalhadoras da Faurecia, em São Bernardo do Campo, para discutir jornada de trabalho.

Químicos do ABC recebem sindicalistas do Panamá

O Sindicato recebeu no dia 7/4 a visita de Saul Rodrigues, presidente do Suntracs (Sindicato de Trabalhadores da Constru-ção do Panamá) e o diretor de relações internacionais do Suntracs e do partido Frente Ampla pela Democracia (FAD Pa-namá), Jaime Caballero.

Um dos assuntos abordados pelos sindicalistas químicos e paname-nhos foi elaboração de um mecanismo permanente de cooperação sindical internacional Sul-Sul, ou seja, um processo de articulação política e de intercâmbio sindical entre países em desenvolvimento.

Setor Farmacêutico: campanha salarial termina com aumento real nos saláriosreAjuste de 10% COnsOlidA O 11º AnO COnseCutivO de gAnhO reAl pArA Os trAbAlhAdOres e trAbAlhAdOrAs

O acordo também contempla reajuste de 10% na PLR mínima para empresas que não têm programa pró-prio, e reajustes no vale-alimentação.

Vitória na BlisfarmaDepois de muita negociação do Sindicato com a empresa, os trabalhadores e traba-lhadoras aprovaram em as-sembleia realizada dia 12/4 o acordo colocando um fim nas irregularidades como pagamento de PLR, atraso no 13º salário e no abono. “A participação na assembleia foi excelente e graças a luta dos trabalhadores(as) junto ao Sindicato é que conseguimos mais essa vitória”, comentou o secretário de saúde, trabalho e meio ambiente do Sindicato, Paulo Sérgio.

Para empresas com até 100 empre-gados: R$ 1.475,10Para empresas com mais de 100 empregados: R$ 2.046,00

Vale-Alimentação ou Cesta BásicaPara empresas com até 100 empre-gados: de R$ 100,00 para R$ 184,00 (reajuste de 84,0%)Para empresas com mais de 100 empregados: de R$ 160,00 para R$ 250,00 (reajuste de 56,3%)

Acesso a Medicamentos Reajuste de 12,5%

Novo SUR na Faurecia

Dia 19 de abril tomou posse a nova gestão do SUR da Faurecia. A diretoria do Sindicato parabeni-za os companheiros e agradece a parceria de todos e todas nas lutas pelas conquistas dentro da fábrica.

BASF Demarchi: CF e Sindicato em defesa dos terceirizados(as)

Após a mobilização dos trabalhadores terceiriza-dos da Multi Parceria (MP), na planta da BASF De-marchi, contra o atraso no

pagamento de salários e benefícios, a BASF decidiu substituir a empresa e agora a luta do Sindicato e da Comissão de fábrica é exigir e garantir que a BASF cumpra o seu dever de corresponsabilidade e garanta o pagamento e emprego aos demitidos.

“Nós como Comissão de Fábrica estamos reivindicando que todos os trabalhadores da MP sejam aproveitados na nova empresa contratada e que os salários em atraso e demais remunerações sejam pagos aos trabalhadores ou pela Multi Parceria antes de seu desligamento ou pela BASF, resguar-dando de forma justa tais trabalhadores”, explica Edivânia, membro da CF.

“Os constantes atrasos no pagamento dos salários e direitos pela em-presa terceira é uma prática inadmissível e inaceitável e não vamos permitir isso”, completa Iran, também membro da CF.

Para o diretor do Sindicato e trabalhador na BASF Demarchi Fábio Lins, o descaso da Multi Parceria é mais uma demonstração de que a terceirização não serve à classe trabalhadora, pois significa, de fato, a precarização do trabalho. “Exigimos a corresponsabilidade da BASF, mas queremos mesmo é o fim da terceirização”.

De 13 a 17 de abril o secretário geral e de imprensa do Sindicato, Ronaldo de Oliveira, esteve em uma atividade de educadores sociais no Rio de Janeiro. Durante a atividade, os participantes visitaram a ONG C.I.A.C.A (Centro Integrado de Apoio à Criança e ao Adolescente) Rosa e Azul e outros espaços sociais. Para presidenta da entidade, Selma Miranda de Car-

valho, os movimentos sociais vêm passando vários problemas e cada vez fica mais difícil o trabalho com as crianças.

Erika Nola, educadora social, concorda e reforça que é de to-tal importância a parceria com o ENES e com outras instituições

“pois só assim podemos dar continuidade aos trabalhos sociais e defender mais nossas crianças e adolescentes”.

Durante e atividade, o Movimento Nacional de Meninos e Meninas de Rua e outras entidades manifestaram-se oficialmente contra o golpe que está acontecendo no Brasil.

Confira as conquistas da Cam-panha Salarial 2016 do Setor Far-macêutico:

Reajuste Salarial10% de reajuste para salários até R$ 7.759,71Acima de R$ 7.759,71, reajuste fixo de R$ 775,97 Pisos SalariaisPara empresas com até 100 empre-gados: R$ 1.378,49Para empresas com mais de 100 empregados: R$ 1.551,55 PLR (Para empresas sem programa próprio)

Os diretores do Sindicato Oertes Barbosa e Claudio Gonçalves participaram este mês do Curso Sindicato e Cidadania, realizado na sede do Sindicato dos Trabalhadores em Refeições Coletivas do GABC.

Colgate: Sindicato realizou assembleia na Colgate, dia 14/4, por conta de retirada de direitos e benefícios

Sindicato participa de atividade no Rio de Janeiro

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O Artequim – Salão de Artes do Sindicato dos Químicos do ABC traz nesta nova exposição obras da Casa Criativa, inaugurada em setembro do ano passado e promovida de modo independente pelo produtor cultural Marcus Chorro.

mulheres químiCAs dO AbC prepArAm suA 1ª COnferênCiA

Reunidas na primeira plenária preparatória da 1ª Conferência das Mulheres Químicas do ABC, na sede regional de Diadema do Sindicato, no sábado 16/4, as trabalhadoras químicas apontaram os principais problemas e dificuldades que eles sentem no local de trabalho. O resul-tado não surpreendeu: assédio moral, desigualdade salarial entre homens e mulheres; preconceito e a falta de oportunidades foram os principais pontos levantados.

Elas também conheceram o perfil da trabalhadora química do ABC, apresentado pela economista da Subseção Dieese do Sindicato, Isabella Lott, com dados de quantas são, onde estão e como o preconceito e a descriminação estão presentes ainda na nossa categoria.

Para falar sobre o tema da pri-meira plenária preparatória “A par-ticipação das mulheres para forta-lecer a luta e ampliar direitos”, foi convidada a presidenta da CNQ, Lucineide Varjão, que dialogou com as participantes a partir do vídeo “O sonho impossível?”, que trata do cotidiano da mulher trabalhadora,

mulher trabalhadora

Trabalhadoras denunciam assédio moral, desigualdade e preconceito nas empresas

seus papéis sociais na dupla ou até tripla jornada de trabalho e de como é importante a participação das mu-lheres no sindicato para fortalecer a luta e ampliar direitos.

“Todas essas discussões e pon-tos levantados serão retomados na I Conferência, em julho, para construir-mos um plano de ação do Sindicato para as trabalhadoras químicas para combater esses problemas”, explicou a Secretária da Mulher Trabalhadora da CNQ, Lucimar Rodrigues, que é di-rigente do Sindicato e coordenadora da Comissão das Mulheres Químicas do ABC.

A parte da tarde do sábado foi destinada a atividades de lazer e estética como, por exemplo, maquia-gem e limpeza de pele.

As companheiras presentes foram saudadas pelo coordenador da Regional Diadema, Evandro Alves da Silva, que fez uma breve análise da difícil conjuntura do país e da importância dos trabalhadores e trabalhadoras participarem da luta em defesa da democracia e contra o golpe

Presidenta da CNQ, Lucineide Varjão: o trabalho doméstico é invisível e não remunerado e ainda temos que lutar muito para combater o preconceito e conquistar a igualdade

Isabella Lott (DIEESE) apresentou o perfil das mulheres químicas do ABC

A ConferênciaAté o mês de julho, serão reali-

zadas mais duas plenárias, em São Bernardo e em Santo André, e todas as participantes serão delegadas à 1ª Conferência das Mulheres Químicas do ABC, que acontecerá no dia 16 de julho, na Chácara Recanto dos Pássaros, em Rio Grande da Serra.

A ideia é ouvir as mulheres quí-micas, suas queixas e sua situação nas fábricas e na sociedade para, a partir daí, iniciar a construção de políticas para mulheres no Sindicato.

Confira o calendário das próximas plenárias:Plenária 2 - Regional São Bernardo do CampoTema: O combate à violência contra a mulher no trabalho e na sociedadeDia: 21 de maio de 2016, das 8h30 às 13hLocal: Rua das Tulipas, 48 - Jd. Maria Cecília – São Bernardo do Campo – Tels. (11) 4127-2999 e 4127-3374

Plenária 3 - Regional Santo AndréTema: As mulheres e as políticas públicasDia: 25 de junho de 2016, das 8h30 às 13hLocal: Av. Lino Jardim, 401 – Vila Bastos – Santo André - – Tel. (11) 4433-5820

1ª Conferência das Mulheres Químicas do ABCTema: Lugar de mulher é em todo lugarDia: 16 de julho de 2016Horário: das 8h30 às 17h Local: Rio Grande da Serra – SP

Arte por toda parte:nova exposição nos espaços do Sindicato

Casa Criativa é um espaço mul-tidisciplinar que surgiu da necessi-dade de se criar um ambiente livre para a geração de novos processos criativos e novas linguagens. Um lugar de compartilhamento de expe-riências e obras que, acima de tudo, conecta pessoas, projetos e ideias, propondo experiências variadas com dinâmicas que ativam o repertório cultural humano.

A organização atua dentro de diversas plataformas de projetos e eventos, conectando profissionais

e frequentadores de modo simul-tâneo dentro de um calendário de atuação, permitindo deste modo que se misturem em tempo real, em uma troca continua entre artistas e público espontâneo, trazendo deste modo a arte para o centro do de-bate, da prática e da vida pública.

ServiçoArte por toda a parteDe 15/04/2016 à 17/06/2016De segunda a sexta-feira, das 9h às 17hNa sede central do Sindicato e nas Re-gionais Diadema e SBC