ABV11-1700 BOTINA SEGURANCA

6
 IN-RH.02.007 – Anexo I.b – 4ª edição ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA DE CALÇADOS DE SEGURANÇA DAST nº 02/2001 – R10 10ª Revisão: 21/09/2010 1. OBJETIVO Determinar a sistemática para aquisição de calçados de segurança e definir as características técnicas dos tipos que serão utilizados pela Companhia. 2. DESCRIÇÃO DOS CALÇADOS: 2.1. CARACTERÍSTICAS DOS COMPONENTES DA BOTINA DE SEGURANÇA É uma botina de peso leve  antiderrapante, forma alta, de cano curto, três gomos, forro interno resistente à tração e rasgamento em nylon furadinho, transpirável e respirável, com espuma látex em toda parte interna (extensão da mesma), sem componentes metálicos, com biqueira de composite que possua protetor de biqueira em borracha termoplástica em sua borda, em vaqueta macia, curtida ao cromo, cor preta, estampa relax, não lisa, com solado em poliuretano injetado direto no cabedal, em bidensidade, com características de resistências mecânica e elétrica destinada a anular riscos de origem elétrica, que possam ser eliminados através de um calçado de segurança, que ofereça proteção aos pés e tornozelos, de maneira confortável, devendo possuir o Selo de Conforto da Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT ou do Instituto Brasileiro de Tecnologia de Couro, Calçado e Artefatos – IBTeC, mais recente, com emissão a menos de um ano. O couro deve possuir todas as características de resistência ao rasgamento continuado, resistência à tração e alongamento, estabelecidas nas NBR específicas. A botina deverá possuir a marca CHESF, em alto relevo e alta freqüência, que não danifica o couro, nas dimensões estabelecidas abaixo: 3 5 cm 1 0 cm 0 7 cm

Transcript of ABV11-1700 BOTINA SEGURANCA

Page 1: ABV11-1700 BOTINA SEGURANCA

5/11/2018 ABV11-1700 BOTINA SEGURANCA - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/abv11-1700-botina-seguranca 1/6

 

IN-RH.02.007 – Anexo I.b – 4ª edição

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA DECALÇADOS DE SEGURANÇA

DAST nº 02/2001 – R1010ª Revisão: 21/09/2010

1. OBJETIVO

Determinar a sistemática para aquisição de calçados de segurança e definir ascaracterísticas técnicas dos tipos que serão utilizados pela Companhia.

2. DESCRIÇÃO DOS CALÇADOS:

2.1. CARACTERÍSTICAS DOS COMPONENTES DA BOTINA DE SEGURANÇA

É uma botina de peso leve antiderrapante, forma alta, de cano curto, três gomos, forro

interno resistente à tração e rasgamento em nylon furadinho, transpirável e respirável,com espuma látex em toda parte interna (extensão da mesma), sem componentesmetálicos, com biqueira de composite que possua protetor de biqueira em borrachatermoplástica em sua borda, em vaqueta macia, curtida ao cromo, cor preta, estamparelax, não lisa, com solado em poliuretano injetado direto no cabedal, em bidensidade,com características de resistências mecânica e elétrica destinada a anular riscos deorigem elétrica, que possam ser eliminados através de um calçado de segurança, queofereça proteção aos pés e tornozelos, de maneira confortável, devendo possuir o Selo deConforto da Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT ou do Instituto Brasileirode Tecnologia de Couro, Calçado e Artefatos – IBTeC, mais recente, com emissão amenos de um ano. O couro deve possuir todas as características de resistência aorasgamento continuado, resistência à tração e alongamento, estabelecidas nas NBRespecíficas. A botina deverá possuir a marca CHESF, em alto relevo e alta freqüência,que não danifica o couro, nas dimensões estabelecidas abaixo:

3 5 cm

1 0 cm 0 7 cm

Page 2: ABV11-1700 BOTINA SEGURANCA

5/11/2018 ABV11-1700 BOTINA SEGURANCA - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/abv11-1700-botina-seguranca 2/6

 

IN-RH.02.007 – Anexo I.b – 4ª edição

2.1.1. Biqueira

Peça localizada no bico do calçado, entre a gáspea e o forro, em composite, formatoanatômico, largo, com resistência mecânica e térmica para maior conforto e proteção. Abiqueira deve possuir dimensões largas, de maneira que não fique desconfortável,apertando os dedos dos usuários quando estiverem utilizando as botinas. Deve possuir

internamente protetor de biqueira em borracha termoplástica, fixada em toda a sua bordada biqueira.

A especificação da biqueira de composite devem obedecer aos padrões da EN 12568,atendendo as mesmas características e dimensões adotadas pela FKECKSTEEL nabiqueira de referência 1130:

2.1.1.1 Tamanhos de biqueira e os respectivos números de calçados em que devem serutilizadas, conforme tabela abaixo, para maior garantia de conforto:

Tamanho biq. Flecksteel

Ref. 1130 Nº dos calçadosBiqueira 6 Calçado 33 e 34Biqueira 7 Calçado 35 e 36Biqueira 8 Calçado 37 e 38Biqueira 9 Calçado 39 e 40Biqueira 10 Calçado 41 e 42Biqueira 11 Calçado 43 ao 46

2.1.2. Cabedal

É a parte lateral do calçado que interliga a gáspea à taloneira. O cabedal deverá serexternamente 100% confeccionado em vaqueta macia curtida ao cromo, em flor integral,com espessura 2,0 +/-0,2 mm, na cor preta.

Deverá possuir as resistências na tabela abaixo.

COURO VAQUETA DO CABEDAL:Espessura: 1,8 mm a 2.0 mmResistência ao Rasgamento: Mínimo de 80 NResistência ao Alongamento: Mínimo de 40%

Resistência à Tração: Mínimo de 15 Mpa.PH: Mínimo de 3,5Cifra diferencial: Máximo de 0,7Tensão e Ruptura: 150 Kgf /Cm2Resistência ao rasgamento Kgf: Máximo 15 KgfResistência à flexão a seco: Mín de 50.000 flexões sem danos visuais.Resistência à flexão a úmido: Mín de 30.000 flexões sem danos visuais.Teor de Cromo: Mínimo de 2,5 %Teor Graxo: De 8,0 a 12 %

Page 3: ABV11-1700 BOTINA SEGURANCA

5/11/2018 ABV11-1700 BOTINA SEGURANCA - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/abv11-1700-botina-seguranca 3/6

 

IN-RH.02.007 – Anexo I.b – 4ª edição

2.1.3. Cadarço

Os cadarços são cordões achatados, trançados 100% em algodão trançado, que servempara ajustar o calçado ao pé, por meio de amarração sobre a lingüeta e através deperfurações no cabedal ou ilhoses plásticos. Deverão possuir as extremidades resinadaspara facilitar o manuseio e proteger contra o desfiamento e ter um comprimento de 1,00m

a 1,30m;

2.1.4. Cano

Parte superior do cabedal, elevado até ao tornozelo, tendo a finalidade de proteger alateral e parte posterior do pé.O cano deverá possuir colarinho alcochoado em vaqueta “soft”, ter altura conformevalores estabelecidos na tabela 4 da NBR – ISO 203456 em conformidade com osnúmeros extremos da grade. O cano deve ser confeccionado em vaqueta preta, em florintegral e curtida ao cromo.

2.1.5. Colarinho

Proteção do tornozelo, alcochoado em espuma de poliuretano, com espessura comdensidade 45 a 60, sendo a cobertura em couro vaqueta soft resistente, com 3 (trêsgomos).

2.1.6. Contraforte

Reforço em material termoconformado, com base em não tecido de 1,5mm, inserido entreo cabedal e a taloneira, com a finalidade de dar forma estável ao calçado e proteger aparte posterior de pé. Formato anatômico. 

2.1.7. Forro

Recobrimento interno da gáspea e biqueira, com a finalidade de proporcionar maiorconforto ao usuário e absorver o suor. O forro da gáspea e biqueira deverão serconfeccionados em não tecido, resistente à tração e ao rasgamento, com espessuramínima de 1,5 a 2,0 mm. Além de ter forro interno resistente à tração e rasgamento emnylon furadinho, transpirável e respirável, com espuma látex em toda parte interna dabotina.

2.1.8. GáspeaParte frontal do calçado, que cobre o metatarso e os dedos, ficando sobre a biqueira e seligando a lingüeta.

A gáspea deverá ser confeccionada em vaqueta preta, a mesma do cabedal, curtida aocromo, em flor integral, com espessura de 2,0 + - 0,2mm. Devendo ser unida à palmilhapelo processo de costuras cruzadas, tipo Strobel.

2.1.9. Lingüeta

Lingueta em couro vaqueta “soft” confeccionada e ligada à gáspea de maneira que seajuste bem aos pés mais altos nessa região, botina forma alta. Tem a finalidade deproteger o pé do contato com os cadarços.

Page 4: ABV11-1700 BOTINA SEGURANCA

5/11/2018 ABV11-1700 BOTINA SEGURANCA - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/abv11-1700-botina-seguranca 4/6

 

IN-RH.02.007 – Anexo I.b – 4ª edição

2.1.10. Palmilha

Base interna do calçado que fica em contato com o pé, fixada ao cabedal através decostura cruzada, tipo Strobel. Resistência à abrasão - máx. de 5%, Encolhimento máx. de2% e resistência à flexão – mínimo de 25.000 ciclos.

A palmilha de montagem deve ser confeccionada em não tecido, de 2.5 mm, comtratamento antifungos. A botina deverá possuir internamente palmilhas de conforto comespessura mínima de 2,5 mm. Serão duas palmilhas antimicrobianas com espessura de2,5mm a 3mm em E.V.A. microperfuradas (uma palmilha sobressalente).

2.1.11. Salto

Parte do calçado que proporciona apoio ao calcanhar, fundido juntamente com a parteanterior do solado, deve possuir ranhuras antiderrapantes de 4mm de espessura. O salto,fundido monoliticamente junto com a plataforma, deverá ter altura de 30 mm, incluindo as

ranhuras antiderrapantes. Após o degrau do salto, deverá existir na plataforma do solado,uma região plana, com aproximadamente 50 mm de comprimento, sem ranhuras ousaliências. Ângulo do salto com o solado: 90º a 120º

2.1.12. Solado

Plataforma inferior, forma larga, externa, em poliuretano injetado direto no cabedal, embidensidade, formando com o salto, o solado propriamente dito. Deve possuirconformação anatômica e estabilidade na flexão do solado, sendo dotado de ranhurasantiderrapantes, que impeçam a fixação de pedrinhas e propiciem melhor escoamento deágua e óleos.

O solado deve atender especificações iguais as que se seguem:a) Espessura da entressola..............................10 +/- 0,2 mm e densidade de 0,40g/cm3 b) Espessura do solado....................................de 4 mm e densidade 1.0g/cm3 c) Profundidade das Ranhuras........................ 3 +/- 0,2 mm.d) Aderência ao cabedal ................................. 800 N.e) Tração e alongamento do PU.......................5,0 Mpa/400 %f) Capacidade dielétrica...................................14 kV., com corrente de fuga máxima de

0,5 mA durante 1 min. de aplicação datensão.

g) Resistência ao rasgamento continuado.......mínimo 10N/mm de espessurah) Abrasão.......................................................150 mm.3 i) Absorção de energia....................................mínimo 30 J.  j) Processo de hidrólise.................................Após este processo o solado deve manter

as mesmas características em relação aosvalores obtidos em condições normais

2.1.13. Taloneira

Reforço externamente colocado na parte traseira do calçado, sobre o contraforte.A taloneira deverá ser confeccionada com o mesmo couro utilizado no cabedal, em

vaqueta preta, curtida ao cromo, dando maior conforto ao usuário na parte do calcanhar.

Page 5: ABV11-1700 BOTINA SEGURANCA

5/11/2018 ABV11-1700 BOTINA SEGURANCA - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/abv11-1700-botina-seguranca 5/6

 

IN-RH.02.007 – Anexo I.b – 4ª edição

2.2. Sapato de Segurança

Sapato em couro, com elástico frontal, sistema Strobel, solado em poliuretanobidensidade, isolante elétrico. Confeccionado em couro vaqueta curtida ao cromo,espessura mínima 2,0 mm e máxima de 2,2 mm, solado com as mesmas características

de rigidez dielétrica e mecânica da botina isolante, colarinho acolchoado com espuma PU15 mm D45, forro da Gáspea e do Dorso em não-tecido de fibra curta. Palmilha de couro,costurada pelo sistema Strobel. Biqueira frontal em composite, anatômica com espessuramínima de 2 mm, de alta resistência mecânica e térmica para maior conforto e proteçãodo usuário em áreas onde há influência de eletricidade. Palmilha de conforto em EVAmeia pala. Solado bidensidade. As características quanto à rigidez dielétrica tambémdevem ser idênticas as da botina de segurança.

2.3. Botas de Borracha cano longo

Toda confeccionada em PVC injetado, na cor preta, com solado antiderrapante;

possuindo forro em toda a parte interna. Devem proporcionar eficiente isolamento elétricoe ter altura de 250 mm a 350 mm

3. DISPOSIÇÕES FINAIS

a. A parte do cabedal, da botina, que contém os furos por onde devem passar oscadarços, deve receber reforço interno no mesmo material do cabedal, os furos nãodevem receber reforços metálicos.

b. A lingüeta da botina de segurança deverá ser utilizada para gravação indelével dologotipo ou nome do fabricante, data de fabricação (mês/ano), CA, (Certificado deAprovação) e o nº do lote. O tamanho pode estar gravado na lingüeta ou no solado docalçado (na plataforma do solado).

c. O licitante melhor classificado deverá apresentar À CHESF o Certificado de Aprovação(CA), emitido pelo Ministério do Trabalho, conforme o item 6.5 da NR-6 Equipamentode Proteção Individual – EPI da Portaria 3214/78 do Ministério do Trabalho,certificados dos testes dos ensaios do solado e do couro, de resistência à abrasão, deflexibilidade, resistência ao rasgamento continuado (NBR 11055) resistência à tração ealongamento (NBR 11041), realizados em instituições idôneas reconhecidamente

capacitadas para este fim, ratificando a eficiência e desempenho em relação àproteção oferecida pelos calçados de segurança.

d. O licitante melhor classificado deverá apresentar também à CHESF antes daassinatura do contrato, uma amostra do calçado para verificação da área técnica,constando o nº do CA, cópia do CA e do Selo de Conforto da ABNT ou do IBTECrecente, com emissão a menos de uma ano.

e. Na entrega do material pelo fornecedor, não serão aceitos os calçados com mais de 3(três) meses de fabricação.

f. O fornecedor deverá garantir a qualidade do calçado, inclusive que o solado nãohidrolize, por um prazo mínimo de 12 meses, a partir da data de fabricação, sobcondições adequadas de armazenagem.

Page 6: ABV11-1700 BOTINA SEGURANCA

5/11/2018 ABV11-1700 BOTINA SEGURANCA - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/abv11-1700-botina-seguranca 6/6

 

IN-RH.02.007 – Anexo I.b – 4ª edição

g. Todas as instruções em língua estrangeira deverão ser obrigatoriamente traduzidas.

h. As ilustrações mostradas nesta especificação são unicamente representativas. Não énecessário que os calçados de segurança tenham os formatos apresentados, masdevem, obrigatoriamente, corresponder aos requisitos desta ET.

i. O EPI deve atender, além dos critérios de proteção e durabilidade, aos de qualidade,acabamento e conforto.

  j. As especificações, procedimentos e métodos de ensaio das botinas, resistências edemais características devem estar de acordo com as normas brasileiras abaixorelacionadas e suas alterações, além das normas internacionais aplicáveis:

• NBR ISO 20345:2008• NBR ISO 20344:2008• NBR 12576 de 1992• NBR 11052 de 2005• NBR 13712 de 1996• NBR 11055 de 2005• NBR 11041• NBR 14737 de 2001• PT-FM/001 (DIN 53516)• NBR 14742 - 2001• MÉTODO SATRA PM/92• EN 12568

Além do exposto, os materiais a serem fornecidos estarão sujeitos à inspeção técnica e,para seu atendimento, serão realizados os seguintes ensaios de rotina:

• Verificação visual;• Verificação dimensional;• Verificação das características;• Tensão aplicada;• Medição da Corrente de fuga.

Serão adotados para os ensaios não destrutivos o plano de amostragem simples normal

nível II, NQA 1,0 e para os ensaios destrutivos plano de amostragem simples normal,nível S2, NQA 6,5, de acordo com a NBR 5426. Informamos que essa amostragem érealizada por lote apresentado e por número adquirido. Haverá, também, a destruição deum dos calçados fornecidos pela empresa vencedora.