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Acampar e Explorar
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Acampare Explorar
Elvio Pero
Tudo o que é necessáriosaber para realizar boasatividades ao ar livre
União dosEscoteiros doBrasil
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Acampar e ExplorarElvio Pero
União dos Escoteiros do Brasil
Tudo o que é necessário saber para realizar boas atividades ao ar livre
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Título Original:Manual Explorar y Acampar
Santiago – ChilePrimeira Edição em 1992
ISBN: 956-12-0756-7
Autor e Ilustrador:Elvio Pero
Tradução e Adaptação para o Português:Marcelo Lisboa
Ed i ção :Luiz César de Simas Horn
Capa :Produção de Andréa Cristina Queirolo Mussak sobre desenho Elvio Pero
Design GráficoAndréa Cristina Queirolo Mussak
Todos os Direitos ReservadosDireitos de Publicação para o Brasil cedidos pelo autor
Nenhuma parte desta publicação, incluindo as ilustrações, pode ser traduzida ou adaptada,reproduzida, armazenada ou transmitida, sob qualquer forma ou meio, sem prévia
autorização expressa da Diretoria Executiva Nacional da União dos Escoteiros do Brasil.
União dos Escoteiros do BrasilEscritório Nacional
Trav. José do Patrocínio, 10080030-190 – Curitiba – PR
Tel. (41) 3353-4732www.escoteiros .org .br
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Índice
Prólogo 5
O ExploradorDefinição 6
Técnicas do ExploradorAcampar 9Materiais de Acampar 13Equipamento Pessoal 14Mterial Comunitário ou de Patrulha 16A Mochila 18Montando um acampamento 20A Barraca 23Armando a barraca 25Montando um abrigo 28O dormir e a vigilância noturna 30As ferramentas e seus usos 33
Ferramentas do ExploradorAs ferramentas e seus usos 33A faca 34O canivete 36A machadinha 37A pá e o cinzel 43
Construções do ExploradorNós 44Amarras 48Ensamblagem 51Dimensões e medidas 53Mesa 54Cozinha 56
Latrinas 57Lavatórios 58Mochileira 59Pioneirias várias 60
Cozinha do ExploradorO fogo 61Variedade de fogos 64Receitas básicas 68Forno de barro 72Forno de lata 73Tipos de fogão para cozinhar 74Conservação de alimentos 75Eliminação do lixo 57
OrientaçãoSaber orientar-se 79Orientação por bússola 80Orientação pelo sol 83Orientação pelas estrelas 85Orientação pela lua 86Orientação por outros sistemas 87Cartografia 88
Primeiros SocorrosEstojo de primeiros socorros 92Primeiros Socorros Básicos 94Plantas medicinais 108
Observação e RastreamentoObservação 111Rastreamento 112
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À espreita 114Prognóstico do tempo 116
TransmissõesCódigos e sinais 121
ExcursõesO raid 125O Hike 126
EscotismoO Explorador, o Escoteiro 127Baden-Powell, Fundador do Movimento Escoteiro 128Lei e Princípios Escoteiros 134
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Neste livro apresento minha experiênciaadquirida em vinte anos como explorador.
Para ser um bom mateiro, tem que viver a fundoa sensação de enfrentar a natureza e conviver com oque está em sua volta, em uma busca de harmoniacom a natureza, tirando somente o essencial e onecessário dos variados recursos que ela oferece, como objetivo de ser utilizado em benefício próprio e dosdemais.
A técnica é o meio para aplicar osconhecimentos adquiridos através da leitura e daprática, junto com a experiência na natureza.Acampar e explorar são uma grande aventura quedesenvolve, em forma integral, o corpo, a mente e oespírito, preparando para enfrentar os desafios davida. O estar pronto, o “sempre alerta”, necessita deum treinamento constante, e se por a prova nanatureza é o meio ideal de realizar este processo: emdefinitivo, tudo é mutante, orgânico e imprevisto.Ainda mais: a técnica permite enfrentar os diversosproblemas com segurança e conseguir saná-los comfacilidade, porque adquiriste esses conhecimentos.
Este livro será útil se colocado em prática e afundo. A leitura e a prática do que foi lido, somado aconstante preocupação pelo seu desenvolvimentopessoal, levará ao sucesso e a ser um bom explorador.Desejo de todo o coração que tenham uma “BOAAVENTURA”.
Elvio Pero
Prólogo
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O explorador nasceu da necessidade, emtempos de guerras, de preceder ao exército paradescobrir o inimigo e obter as informaçõesnecessárias de tudo o que se pode ver e saber. Paraisso que se escolhia para essa “missão” aos soldadosmais inteligentes e de valor. Porém também temosexploradores em tempo de paz: os caçadores de pelesda América do Norte, os caçadores da África, ospioneiros, os colonizadores, os missionários, osecologistas e os investigadores científicos, entreoutros.
O Explorador
O explorador é um homem ou mulher em todaa extensão da palavra. Sabe viver na natureza: écapaz de encontrar seu caminho e interpretar ossinais e os rastros; sabe cuidar da sua saúde; é fortee robusto; enfrenta as adversidades e está disposto aajudar a quem necessita. Sua máxima potencialidadese desenvolve no meio em que vive, mas se sentecompleto somente quando está diante dos desafiosimpostos pela natureza e seu entorno.
Existem homens notáveis que tem sidoexploradores e tem dado a humanidade suacapacidade de aventuras e conquistas; assim,homens como Cristóvão Colombo, Marco Pólo,Raleigh, Darwin, Scott, Baden-Powell, São Paulo, sãobons exemplos dados pela história. Portanto pareceque em nosso tempo não se pode pensar que aindaexistem fronteiras a descobrir ou regiões selvagensque conquistar. Em todo caso, esse último não seajusta cem por cento à realidade, e ainda temos ogrande desafio de encontrarmos um meio ambienteintacto, aprender a conviver com ele e resgatá-lo dadestruição sistemática que se realiza na ânsia dodesenvolvimento sem controle.
O Explorador
Definição
Batedor índio
Caçador de pele
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Ser explorador, na atualidade, implica nacapacidade de se maravilhar pelo que foi criado etrocar nossos pensamentos e ações, para sermoscapazes de entender que somos parte do mundo eque nossos atos afetam e modificam o equilíbrioharmônico da vida. Se o antigo explorador se serviada natureza e de seus recursos de formadespreocupada, destruindo-a em sua passagem, nóstemos que mudar de modos e sermos um defensordela, protegendo-a constantemente.
Como explorar
A forma de explorar pode ser variada,dependendo da finalidade, do objetivo a realizar,pelo qual sempre um explorador tem uma tarefa, metaou resultado a cumprir. Não se entende umexplorador sem objetivos; não é um simples turistaque acampa e desfruta desfreadamente, sujando edegradando o meio ambiente.
Descobrimento da América
Exploração da Lua
Exploração do Pólo
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Para realizar uma exploração há que se fixaruma meta ou um objetivo e depois disso ver se háoutras metas secundárias; após, analisar o meio e osrecursos disponíveis, planejar uma estratégia decomo vamos abordar o problema e que mecanismosde avaliação posterior efetuaremos, para medir oresultado de nossa exploração. Na vida, todas ascoisas que qualquer um queira fazer, necessitampassar por essa pequena programação.
Atividades gerais do explorador
Toda atividade que produz uma experiênciaem nós, ajuda a formação do caráter. A exploração éuma das maneiras mais integrais de chegarmos anos conhecer, de nos descobrirmos profundamente,nos moldando, realçando o bom, e cortando o ruim.É a parte mais importante da exploração interior,buscar no silêncio os ecos da própria voz ereconhecê-la entre os muitos ruídos que nos rodeiam.O explorar parte da premissa de que se tem que deixarpara trás as comodidades da cidade, com seu ritmofrenético, para sair em busca do básico e do original.
Em geral, se confundem a exploração e oacampar, sendo esse último uma parte da exploração,mas não sua finalidade. O acampamento é a base deoperação de todo o explorador, pelo qual é necessárioque este seja um experiente mateiro, e que possasuprir no acampamento todas as suas necessidades,como: comer, dormir, descansar e divertir-se com umcerto grau de conforto.
Neste manual pretendo-lhes passar as noçõesbásicas de como se deve proceder numa exploraçãoe como tirar o melhor proveito do que nos rodeia,sem danificá-lo.
Deixar a Cidade
Integrar-se ao Meio
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Em toda a atividade de exploração énecessário contar com um acampamento, sinônimode calor, comida, proteção e amizade. Oacampamento é a base de operações que permitedesenvolver, a partir dele, muitas e variadasatividades em concordância com teus objetivos.
Podem-se distinguir dois tipos deacampamento: o fixo e o volante.
O acampamento fixo é aquele que implica umaestadia de muitos dias (sete a quinze ou mais) e contacom uma infra-estrutura que o faz mais permanentee cômodo. Em geral, reúne muitas pessoas quedesenvolvem e compartilham um mesmo fim.
O acampamento volante se realiza com umainfra-estrutura bem básica e permanece montadosomente o necessário, para descansar, comer edormir. Monta-se e desmonta-se de uma formarápida, sem deixar rastros de nossos passos.
Determinar o que levar em cada um deles, semdúvida, a experiência dirá. Para começar, recomendoque faça pelo mais fácil, pois para correr, é necessáriosaber primeiro caminhar.
Técnicas do Explorador
Acampar Acampamento Fixo
Acampamento Volante
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Escolha do local
Tomar a decisão de onde ir é a primeira dasinterrogações que teremos que solucionar. Nestecaso, o bom senso e a razão são os melhoresconselheiros. Deixa que guie teu interesse: consulteem um mapa o local que te atrai e observe como sepode chegar a ele: de carro, trem, ônibus, a pé, acavalo; encontre as possíveis conexões e asdistâncias dos pontos chaves, como cidades ou vilas.
Além disso, verifique com a polícia rodoviáriase há algum posto próximo, se ele conta com serviçosmédicos de urgências, e como é o clima na data daatividade. Se todos esses elementos satisfizerem,entre em contato com alguém do local, para queorientação; e, se for necessário, deve-se conhecer olocal antes de realizar a excursão. Lembre-se:somente o conhecimento e a constatação in loco darãoa segurança necessária para que o acampamento sejaum sucesso.
Visite o Local e reconheça-o bem
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Neste ponto, consulte alguém de maiorexperiência, para planejar, tirar dúvidas e escutarsua opinião.
Quando visitar o local “observe” – atividadefundamental e prioritária de todo o explorador -,fixando-se em:· Se há água potável perto, água para limpeza e
para banho (rio, lago, açude, tanque) e o grau depericulosidade que eles representam.
· Sombras e proteção abaixo das árvorescircundantes. Para um acampamento fixo énecessário que tenha a possibilidade de serbanhado pelo sol, porém é também importantecontar com sombras, sobretudo no verão.
· Se o terreno tem muita inclinação e quais sãosuas superfícies planas.
· Se o terreno conta com lenha para cozinhar epara fogueiras de chão.
· Se há madeira ou outros elementos paraconstruir pioneirias.
· A distância do telefone mais próximo, ou ondehaja sinal no celular.
· A distância da vila ou povoado mais próximo.· A distância do posto policial mais próximo.· A distância do serviço médico de urgência.· A autorização do proprietário do terreno onde
se vai acampar. Deve-se informar claramente aquantidade de pessoas, de dias, a data dechegada e de saída da atividade.
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Quando tiver observado e preenchido todosesses pontos, poderá dizer se o lugar escolhido éapto para montar o acampamento. Se não o é, sigaprocurando. A verificação prévia e a preocupaçãoem seu devido tempo garantem não passar mausmomentos posteriormente. Sempre se devecomunicar aos pais ou responsáveis, dos planos econtar com a permissão e concordância deles paramontar o acampamento na companhia de amigos.
- O terreno tem sombra
- Existe inclinação em demasia
- É sabida a distância do povoadomais próximo?
- Taquaras ou bambus
- Galhos secos
-Troncos caídos
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Todo bom campista deve dispor demateriais, ferramentas e implementos para fazermais cômoda sua permanência na natureza.
É bom manter uma lista dos elementos queserão usados em relação ao tempo de permanênciae características do terreno e do meio que seráexplorado. Se houver preparo conscientemente,não haverá nenhum problema e será possíveldesfrutar plenamente da tua excursão.
Para elaborar essa lista, deve-se separar oequipamento pessoal do material comunitário.Para isso, revise as atividades diárias e verifique oque será necessário para realizá-las comcomodidade, desde o despertar e higiene pessoalaté a hora de dormir.
Técnicas do Explorador
Materiais de acampar - Quantos vão?
- Por quanto tempo?
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A seguir, uma lista básica para ser examinadae completada:
Trazer no corpo
Botas ou sapatos de excursãoCasaco, corta-vento ou agasalhoImpermeávelChapéu, boné ou gorro
Nos bolsos
CaniveteFósforos protegidos da umidadeLençoCarteira com seus documentosBússolaPapel higiênico
Na mochila
Saco de dormir e isolante para se proteger daumidade do soloCamisas e camisetasCalça comprida, bermudas e traje de banhoPijama ou moletom confortávelLençosRoupa íntimaAgasalho, apto para o clima previstoMaterial de higiene pessoalToalha grande e pequenaSabonete e saboneteira plásticaPente, xampu biodegradável
Técnicas do Explorador
Equipamento Pessoal Escova e pasta de denteEspelho de metalDesodorante e colôniaAparelho de barbear, creme e loção pós-barba
Equipamento de emergência
Tiras de borrachaCordões de sapatoAlfinetes de segurançaCordões e linhas de costurarBotões e ganchosVelaUtensílios para comerColher, garfo e facaPrato, caneca e potes plásticosFrigideira e panela pequenaEstojo de primeiros socorros pessoalLanternas e pilhasRelógioMapasCâmara fotográfica e filmesCaderno de notas e lápisCantilCordas e cabosSacolas plásticas e toldosDetergente biodegradável e esponja pararoupa e cozinhaGraxa de sapato e sua escovaMachadinha
-recipiente plástico de rolo fotográfico
-colar a lixa na tampa
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É muito importante que se limpe a barraca e todo o materialque foi utilizado na excursão. Já em casa, monte a barracano pátio ou no jardim, e limpe todas suas partes visíveiscom um escovão suave e um espanador. Caso esteja combarro, use uma esponja úmida e após seque com um panoseco. Remende os furos e rasgos e desentorte os espeques.Antes de guardar as ferramentas, passe óleo lubrificantepara protegê-las. Lave as panelas e utensílios de cozinha.Convém dar uma mão de óleo na caixa de materiais.
A experiência dirá o critério para preparar alista de equipamentos no futuro. Aconselho que apósuma excursão seja revidado o material levado e sejaagrupado em três montes: no primeiro, põem-se oque foi usado sempre e quase todos os dias, nosegundo, o que foi usado alguma vez e no último oque não foi usado. Essa operação permitirá saber oque não deverá ir na próxima ocasião.
Como fazer uma bolsa?
- lona simples ou impermeável
-dobrar ao meio
-costurar
-cordão
-costurar
-dobrar
-virar ao contrário
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Ferramentas
MachadoPáCinzelSerra de arcoPedra de afiar e limaPregosCabos de sisal e de algodão e arame finoLampião a querosene ou gásCamburão para águaCamburão para combustívelBacias plásticas
Nas primeiras saídas deve-se conseguircompanheiros que queiram viver a aventura deexplorar e acampar. A colaboração de uma equipeou patrulha é fundamental para poder concluir comêxito o empreendimento proposto. Para esse fim, énecessário uma série de materiais que dependerãoda quantidade de dias que irá durar a excursão e dotipo de terreno a explorar. A seguir, sugerimos umalista de elementos básicos que com o tempo poderáser completada:
Equipamento de cozinha
(depende do tamanho da patrulha)Três panelasUma ou duas frigideirasPotes metálicos e plásticosColher de cabo grandeGarfo grande de cozinhaEscumadeiraAbridor de latasFaca de cozinhaFósforos protegidos da umidadeRecipientes plásticos para o açúcar, sal, etc.Sacos plásticos para comida e para lixoPapel alumínioEscorredor de macarrãoDetergente biodegradávelMateriais para lavar (esponjas de cozinha e de aço)Panos de pratoToalha de mesa plástica
Material comunitário ou depatrulha
Técnicas do Explorador
-Dimensões da caixa de materiais
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Saúde e segurança
Estojo de primeiros socorrosPapel higiênico em saco plásticoSabonete líquidoBarraca de campanhaToldo para proteção solarEspeques
Objetos opcionais
GrelhaFogão a querosene ou gásVelasBolsas para víveresBandeirolas e adriças
Para o transporte de todo esse material, háduas opções: separá-los e compartilhar na mochilade cada um dos membros da patrulha ou construiruma caixa, que os levará. Ao construí-la, temos quetomar em consideração seu tamanho, maneira detransportá-la e sua forma, de maneira queaconselhamos a fazer um desenho prévio e apósconversar com a patrulha.
-estrutura de pinho 2 x 2-colada e parafusada-placa de aglomerado ou madeirite 18 mmparafusada
-dobradiça
-porta cadeado
-braçadeira metálica parafusada a estrutura
-régua de pinho 2 x 1 parafusada
-bambu-sinais particulares
-endereço
-pintar com óleo ou esmalte sintético
-empunhadurasuplementar
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A mochila é o companheiro do explorador ecom ela se estabelece uma relação de amor e ódio,dependendo de como for montada e o peso a serlevado. No comércio pode-se encontrar váriosmodelos e tipos; escolha a que seja mais cômoda. Éfundamental que tenha uma grande capacidade e amaior quantidade possível de bolsos e de divisões.Que seja impermeável é um fator importante, masnão determinante; as de lona podem ser protegidascom uma bolsa plástica.
A mochila
Materiais de Acampar
Características da mochila
Há mochilas que tem armação e outras quenão, sendo essas últimas, em geral, menores. Asarmações podem ser metálicas, de fibra ou demateriais plásticos, diferenciando-se somente porsua flexibilidade. Esses últimos distribuem melhoro peso da mochila e a mantém separado das costaspor tiras de nylon, permitindo uma melhorventilação e evitando em parte a transpiração. Emgeral, as alças devem ser largas e estofadas. Sãorecomendáveis as mochilas que tem cinto para osquadris.
-mapas/ bússolas/ dados pessoais
-impermeável/ machadinha
-roupa de trabalho
-utensílios de alimentação
-roupa/ toalhas
-vários: livros-papel higiênico
-máquina fotográfica
-saco roupas usadas
-saco de dormir
-asseio pessoal
-material para costura-estojo de 1os socorros
-mochila simples
-mochila com armação
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-vértebra cervical
-união dos anéisas alças
-alça
-quadril
Ao comprar uma mochila, prove-a primeiroe verifique, se possuir armação, que esta não espeteas costas. O tamanho da mochila deverá adequar-sea sua estatura. A união dos anéis e das alças deveráestar a uns 5 ou 6 cm do ombro, ficando o cinto sobreos quadris. Verifique todas as costuras, a qualidadedos fechos e se funcionam bem.
Arrumando a mochila
Antes de arrumar a mochila, reúna todo omaterial que será levado e agrupe-os segundo suarelação, para acondicioná-los em sacos plásticos.Considere a mochila como um recipiente de sacolase não como uma bolsa de objetos. Ao ensacar omaterial pode-se classificá-lo, ordená-lo segundo ouso, o que permitirá encontrar rapidamente os objetos.
No interior da mochila,coloque o material maciocontra as costas, queamortizarão seu peso. Omaterial leve e todoaquele que não seráusado imediatamente,deverá ir para o fundo damochila. Os objetospesados acima e pertodas costas. Nos bolsosexternos, o material deapoio e de uso contínuo.Não deixes neles coisasdelicadas ou de muito
valor; em geral, esses bolsos sofrem frequentementebatidas e esbarrões. Além disso, sempre coloque naparte superior o material para chuva.
A mochila não pode levar mais de 20% do seupeso e todo o material deve estar bem seguro e nãofazer barulho ao caminhar. Por isso mesmo, érecomendável montar e desmontar a mochilaquantas vezes seja necessário, até conseguir que estase assente e fique compacta. Uns bons pulos e saltoscom ela nas costas, como teste, verificando que nãofaça barulho e nem desprenda algo é um sinal deseu ótimo funcionamento.
A união dos anéis e das alças deverá estar pelomenos a uns 5 ou 6 cm do ombro, ficando o cintosobre o quadril.
-morral
-bolso externo lateral
-ilhós e passador
-alça
-apoio para as costas
-armação
-cinto do quadril
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- 2 a 3% deinclinação
-Não!
-Não!
Depois de selecionar o local da excursão e dechegar até ele, procure o lugar ideal onde montar oacampamento. Para isso o bom senso é o melhorconselheiro, mas ajudaremos com algumasrecomendações.
O lugar ideal para acampar é aquele que estásuficientemente limpo e alto para que não fiqueúmido com a neblina matinal; que tenha umapequena inclinação para que escorra a água e permitadormir na horizontal; que o terreno seja um poucoarenoso para que absorva a água e que seja cobertode grama. Evite os terrenos argilosos, porque com achuva se converterá em um lamaçal. Evite os terrenospantanosos e os muitos poeirentos; fique longe dosdesfiladeiros e leitos secos de rios. Escolha um lugarprotegido do vento dominante, com árvores earbustos nos lados norte e oeste pra ter umaexposição do sol durante a manhã e sombra a tarde.Não monte a barraca abaixo de árvores, porque emcaso de chuva, seguirá gotejará depois que estiar, e ovento pode arrancar um galho ou ramo e produzirum acidente.
Técnicas do Explorador
Montando um acampamento
-tarde
-meio
dia
-manh
ã
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A água para beber e lavar-se deverá estar auma distância razoável e de fácil acesso, assim comoa lenha e material para as pioneirias.
É fundamental a privacidade e a segurança;não podendo estar na passagem de uma trilha,arriscando-se a ser molestado ou ter furtado osmateriais. Para este fim deve-se conseguir aautorização do dono do terreno e cumprir com todasas medidas de segurança aconselháveis, avisandono posto de polícia mais próximo, da chegada nolocal, da quantidade de dias de permanência e onúmero de membros da excursão.
-pórtico
-cerca
-local para higieneindividual
-cozinha
-fogão
-mesa
-varal-local para mochilas
-vento
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Tomada a decisão de onde se instalar, montemo acampamento, organizando-se em equipes paraesta realização. Disponha do terreno como se tivesseconstruindo uma casa: onde vai ficar o dormitório (abarraca), a cozinha, a sala de jantar, de estar, o closete a despensa, o local para higiene individual e olocal para o lixo. Esse esquema tem que se adaptar àrealidade do terreno. A primeira ação será montar abarraca e depois o fogão da cozinha.
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A barraca é o dormitório do campista e temque reunir certas características para que sejarealmente útil e confortável. Em geral, ela tem de serleve (para facilitar seu transporte), feita com materialdurável, impermeável e com mosquiteiro, de fácilmontagem e manutenção.
Característica da barraca
Se for necessário comprar uma, recomen-damos a análise e comparação dos preços,selecionando a que reúne melhores vantagens e opreço menor. No mercado existem de muitos tipos eformas. Podemos agrupá-las nas seguintes famílias:
Básica: de projeto simples, duas águas e commosquiteiro, tipo canadense. Em geral é de materialsintético e de certa fragilidade; apropriada paraacampar no verão e em boas condições de clima.
Técnicas do Explorador
A Barraca-armação central
-travessão
-toldo
-mosquiteiro
-piso
-estai
-espeque
-Barraca Meia Montanha
-Barraca Básica
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Meia montanha ou montanha: se diferencia daanterior pela robustez de seus materiais, sobretudono tipo do piso, que é impermeável e com fibras queimpedem cortes e rasgos; além disso, conta com umsobre-teto impermeável que se monta a dezcentímetros acima do teto da barraca, protegendo dachuva e da umidade por condensação. As costurassão duplas e arrematadas com produtos que asdeixam impermeáveis.
Iglu: se caracteriza pela forma de domo e, em geral,não necessita de adriças para sua montagem. Sãomais altas, mas sua forma circular faz que não sejameficientes em cem por cento, no sentido de sua realcapacidade.
- barraca Iglu
- nó tensor
-espeque para areia
-espeques para solo firme
-anel de ajuste-estai
-espeque
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Antes de montar a barraca, considere osseguintes fatos:
Procurar um local alto para que não sejanecessário cavar valetas no caso de chuva; retirar doterreno pedras, galhos e raízes; para torná-la maiscômoda, colocar palha, ervas ou folhas secas eestender uma lona plástica para que não umedeçanem suje o piso da barraca. Estender a barraca sobreesse colchão, evitando deixar sua entrada em direçãoao vento dominante. Também assegure-se de quereceba sol pela manhã e sombra à tarde.
Armando a barraca
Técnicas do Explorador
- Valetas de 10 cm no final dosobre-teto
- Não orientar com a entradapara o vento
- Manter limpa e asseada durante odia
Ao Armar a barraca, certifique-se de que nãofique com dobras nem rugas no piso. Enterre osespeques de forma alterada pelos vértices opostospara conseguir que a tensão do vento seja igual econstante. Após, deve-se colocar a armação dabarraca, cuidando para que não rasgue o piso ou oteto com suas extremidades. Para mantê-la de péamarre seus respectivos estais e os tensione,continuando a seqüência, enterre os espeques nomesmo critério do piso. Terminando, tensione osestais e verifique se não ficou com rugas nem dobras.O sobre-teto se monta da mesma forma, mantendo-oseparado do teto da barraca para sua ventilação eproteção. Para ser capaz de armar uma barraca comrapidez, treine várias vezes, até que seja possívelfazer inclusive à noite ou em condições adversas declima.
- Esticar e cravar asespeques
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A barraca é um dormitório que se deve manterlimpo, em ordem e ventilado. Não se deve entrar comcalçados. Durante o dia deve-se manter fechado ozíper do mosquiteiro, evitando, assim, um entra esai constante.
No caso de chuva é bom que sejam limpas asvaletas que foram cavadas na projeção perpendiculardo final do sobre-teto; tenha o cuidado de não tocarno teto e no toldo, para evitar goteiras. Havendogoteiras pelas costuras, passe parafina por elas,tratando de impermeabilizá-las.
- Toldo impermeável
- Estai
- Valeta
- Colocar a armação (postes e travessão)
- Feche a porta e coloque os outros espeques
- Tensionar os estais para que não produzir dobras
- Coloque o toldo e estique os estais
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Desejando desmontar a barraca, procuremanter o asseio interior e exterior. Guarde osespeques e a armação em suas respectivas bolsas, eao dobrá-la, limpe constantemente o piso. A Barracacom todos seus elementos devem caber em seu sacode transporte, na forma correta, sem que nada fiquefora ou sobressaia. É conveniente limpar novamenteao chegar à cidade, e antes de usar novamente, ébom revisar para evitar surpresas posteriores.
- Construção de valetas
- Inclinação do terreno2 a 3%
- Limpa-pés de madeira
- Deságüe
- Valetas
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Sendo a excursão de dois dias ou menos e oclima, quente e seco, poderás deixar a barraca emcasa e com as devidas precauções, montar um abrigopara passar a noite.
Para essa atividade, conte com um bom sacode dormir ou cobertores para se cobrir, uma lonaplástica ou colchonete impermeável para isolar aumidade e opcionalmente um toldo. O abrigo quevai servir para passar a noite poderá ser encontradona natureza ou terá que ser feito; portanto é precisodesenvolver a habilidade para encontrar um lugarapropriado, e contando com meios naturais, montar,em menor tempo possível, o alojamento noturno.
A lona plástica que usares junto ao solo, deveser grossa e sem cortes nem furos, grande o suficientepara o saco de dormir possa ser colocado sem que sesuje. Ao fazer a cama, limpe o terreno, tirando pedrase galhos; forre com palha, ervas e folhas secas, queserão o colchão. Depois, cubra com a lona plásticaou colchonete impermeável.
Montando um abrigo
Técnicas do Explorador
- Abrigo com toldo
- Abrigo com galhos
- Bambus
- Abrigo com galhos
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No caso de levar cobertores, lembre-se que émais importante isolar o corpo do chão de que secobrir em demasia. O solo absorve mais calor denosso corpo que o ambiente e por isso se sente frio.Todos os materiais perdem calor ao esfriar-se. Essaé uma lei física que precisa ser entendida para quenão se passe frio numa excursão; evite o contatocom materiais que roubem o calor do corpo,esfriando-o. Procure se isolar com alguma coisa quefaça a separação com a superfície do solo. A lonaplástica protegerá da umidade do solo e deve-seconseguir algo para proteger da perda de calor. Oideal é contar com um colchonete impermeável, ouse desejar economizar, este pode ser de espuma oude plástico de bolhas (material empregado emembalagens).
Quanto ao toldo, existem diferentes tamanhose formas, porém o mais importante é que sejaimpermeável e leve. Se não contar com ele, pode-semontar um com uma manta de polietileno,reforçando suas bordas com dobras e ilhoses paraamarrar as adriças e estais necessários.
- Abrigo com toldo
- Toldo
- Abrigo com 3 cobertores
- Toldo
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O saco de dormir é outro importantecompanheiro de aventura. Ao adquirir um, procureaquele que seja o menos volumoso ao enrolá-lo e querealmente proteja do frio; de tecido forte eimpermeável, com costuras firmes e acolchoadouniforme. Não é necessário que seja tão sofisticado ecaro.
É recomendável sempre levar uma manta ouponcho (pala). Servirá de proteção e abrigo duranteo dia e em caso de chuva; e ainda, na hora de dormircompletará a função do saco de dormir.
Antes de ir deitar, é necessário lavar as mãos,o rosto, os pés e, sobretudo escovar os dentes. Aexcursão não é desculpa para permanecer sujo. Ahigiene pessoal é a base da saúde do explorador.Geralmente, por não poder enxergar bem à noite, pelafalta de luz, e devido a isso não perceber a sujeiraexistente. É importante que ao dormir a roupa usadaseja trocada por uma limpa. Caso não leve pijama,bastará uma camiseta limpa e uma calça de moletompara ser usada somente para este fim. Se estiverfazendo muito frio, use meias limpas.
É muito interessante fazer a vigia noturna noacampamento: desenvolve a paciência, o valor e acapacidade de se mover na noite em silêncio e comprudência. A vigia pode ser em pares ouindividualmente; de vez em quando, convém fazeruma ronda no acampamento. Pode-se levar umalanterna de mão e um apito (para despertar oacampamento no caso de real emergência) e umavara de madeira robusta, que servirá para afugentaraos animais.
Técnicas do Explorador
O dormir e a vigilância noturna
-Cobertor
-Palha/ folhas
-Saco de Dormir
-Plástico
- Saco de dormir
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O bom vigia deve caminhar em silêncio esomente usar a lanterna em caso de apuro. Se amantiveres acesa, será um ponto de fácil percepçãoe, portanto a função de vigilância será delatada.
A noite poderá ser dividida em turnos de igualou diferente duração. Ao entregar o turno de vigiaao companheiro da equipe, é recomendável realizarcom ele um pequeno relatório do que ocorreu, comobjetivo de indicar possíveis dificuldades. Em geral,a noite dramatiza todos os sons; deve-se manter certacalma, não se deixando levar pela imaginação.
Como montar um saco de dormir com 3 cobertores:
-Dobre para cima
-Dobre para cima
-Cinto
-Sisal
-Estrutura de bambu
-Palha/ folhas secas
-Tear para fazer uma esteira
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A vigilância noturna é um bom momento parauma reflexão e avaliação de suas ações realizadasdurante o dia. Enfim, o silêncio noturno, permite seaproximar do Criador, sem estorvo.
Para fazer um toldo é necessário ter uma manta depolietileno que será cortada no meio com uma tesouraou faca afiada. Faz-se uma dobra em sua borda comuma corda no meio, grampeando-lhe para uni-las. Oplástico é reforçado para que agüente maior resistênciaao vento.
-Manta de polietileno
-Grampear a corda
-Dobrar a borda
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O uso correto das ferramentas só se adquirecom a experiência. São indispensáveis para oexplorador, pois o ajudarão a resolver as diferentesnecessidades que se apresentam. Por isso, toda aferramenta deve estar em bom estado, limpa emarcada para que seja fácil de identificar.
Um conselho útil: caso necessites adquiriruma, é conveniente que seja de uma só função. Asque desempenham múltiplas funções – por exemplo,machadinha, martelo, chave de fenda, pá – nãorealizam nenhuma função em plena forma.
As ferramentas e seus usos
Ferramentas do Explorador
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Desde a antigüidade, a faca de campo ou decaça acompanha o explorador em todas as suasaventuras e inclusive, muitas vezes salva sua vida.É composta pelas seguintes partes: lâmina, fio,sangria, protetor, punho e encaixe do olhal.
Nos últimos tempos tem-se popularizado oconceito RAMBO das facas, chegando a ser estes unsverdadeiros arsenais de surpresas para asobrevivência; mas em geral, são somente brinquedosperigosos em mãos inexperientes, imitadores doconhecido herói do cinema.
Para que a faca seja realmente útil, deve teruma lâmina maciça e pesada; o aço de boa qualidade;o fio deverá que ser bem obliquo, para manter porbastante tempo afiada.
Ferramentas do Explorador
A faca
- Lâmina
- Encaixe do olhal
- Faca de montanha ou caça
- Fio
- Sangria
- Protetor
- Punho
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A faca se usa em trabalhos pesados. Paraevitar possíveis feridas, corte sempre para fora deteu corpo; agora, se a queres utilizar para cortarpequenos galhos, deves deixar que o peso da faca enão a força de teu braço realize o trabalho. Alémdisso, deverás sempre cortar em ângulo diagonal afibra dos galhos, com movimentos precisos econtrolados.
Depois de um uso contínuo, terás que afiar afaca com uma pedra própria para este fim. Descansao fio da lâmina sobre a pedra e levantandoligeiramente o corpo e desliza para ti o fio em ummovimento de corte, como se estivesse lasqueando apedra. Realiza esse movimento voltando de formaalternada a lâmina, até que fique completamenteafiada. Após limpe-a e seque-a com um pano comóleo e guarde-a em sua bainha.
Corte com o fio pra baixo e para fora do corpo.Segure a faca com segurança. Para cortar galhosdê um pequeno golpe na base da bifurcaçãodo ramo.
- Faca tipo Rambo
- Fio
- Lâmina
- Serrilha
- Sangria
- Protetor
- Depósito
- Bússola
- Corte para fora
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O canivete de bolso é uma ferramentafundamental para o explorador, sobretudo se tiveruma lâmina forte e afiada. Também é importante quetenha abridor de garrafas, abridor de latas, buril,chave de fenda, etc.
São preferíveis os canivetes que se abremmanualmente e que se dobram em si mesmo. Eviteadquirir canivete automático, pois caso não tenhaso cuidado necessário poderás te ferir, por ser derápida abertura e de tranca sensível.
Ferramentas do Explorador
O canivete
- Canivete de bolso
- Manuseie cuidadosamente o canivete
- Pedra de afiar Seu uso é similar ao da faca, cortando semprepara fora do corpo. Conserve-o longe da terra, daumidade e do fogo, mantendo-o limpo, seco e afiado,para o qual podes usar uma pedra de afiar,realizando o mesmo processo da faca. Finalmente,para guardá-lo, coloque óleo nas lâminas e molas.
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A machadinha é uma ferramenta básica paratodo o bom campista. É o instrumento que permiteprover de todo o necessário para sua comodidadeno acampamento.
Na maioria de tuas excursões, não seráprioritário o uso da machadinha. Normalmentepoderás cortar a lenha com tuas próprias mãos ouquebrá-las com os pés, mas se necessitas um fogoque dure muito tempo, ou se a mata estiver muitoúmida, terás que recorrer a tua machadinha.
A machadinha deve permanecer em suabainha e dentro da mochila. No acampamento alevarás pelo cabo, perto da cabeça, com o fio apontadopara baixo.
Como toda ferramenta, a machadinha precisade cuidados, sobretudo no fio, mas também tem quese preocupar para que o cabo esteja sempre firme.Para esse fim é necessário manter a cunha em perfeitoestado; se não estiver, troque-a por uma nova.
Em geral, se o cabo da machadinha tender aafrouxar, mergulhe a cabeça dela em um balde comágua durante toda a noite. A madeira inchará pelaágua absolvida e firmará temporariamente o cabo.
Ferramentas do Explorador
A machadinha
- Olhal- Cunha
- Cabeça
- Fio
- Cunha
- Cabo
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Para manter em bom estado o fio, deves evitarque tua machadinha toque o solo. Não a enterresnele, já que poderia bater em alguma pedra e aumidade do terreno oxidar seu metal. Quando deixarde usar temporariamente, crave-a num tronco demadeira seca e se guardar de forma definitiva, deixe-a em sua bainha.
A machadinha é feita para cortar e não parapregar ou escavar. A realização de outras funções sófará que deforme o encaixe do olhal e solte o cabo.
É importante afiar periodicamente suamachadinha; para isso, utilizea uma pedra de afiar,e se somente precisares um retoque no fio, faça comuma lima plana e fina. Para afiar terás que pegar acabeça da machadinha com o cabo, apontando parafora de teu corpo; após friccione a pedra de amolarcom um movimento circular, de ponta a ponta dofio. Ao terminar, de uma volta na machadinha e repitao mesmo procedimento, até atingir uma completasuavidade.
NÃO!
NÃO!
- Cabo- Balde
- Cabeça
- Água
- Ponto de equilíbrio
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No caso de afiar com a lima, apóie a cabeçada machadinha contra um tronco ou uma estacacravada no solo. Coloque a lima no fio e empurrandofortemente para baixo, passando em sua totalidadeno fio com passadas grandes e diretas, recorrendode um extremo ao outro. No movimento de volta dalima, o contato deve ser mais suave. Quandoterminares um lado, repita todo o processo no outro.
Para passar o machado para outra pessoa, devesfazê-lo segurando no cabo próximo a cabeça com ofio para cima, em sentido contrário de tua mão.
- Levando o machado no ombro
Afiando a machadinha:
- Pedra de afiar
Retocando o fio:
- Lima
- Estaca
- Lima
Afiando com lima:
- Tronco
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Como cortar
Antes de começar a cortar, precisas verificarao teu redor que não há nada que vá atrapalharquando acionares teu braço. Para cortar devescolocar um toco de madeira ou um pequeno troncoabaixo da madeira a ser cortada, para que o fio damachadinha termine sobre a madeira e não sobre aterra.
Para cortar um galho em dois, coloque o fioda machadinha contra o galho com um pequenoângulo no sentido das fibras dele e não na transversala elas; levanta o galho e a machadinha ao mesmotempo e deixe-os cair sobre o tronco com um golpe;repita o movimento até dividi-lo. Se a seção do galhofor muito grossa para cortar como no métodoanterior, deverá, então, colocar sobre tronco e darcortes em “V”, procurando que este seja de mesmaproporção que o diâmetro do galho. Os cortes sefazem de forma alternada, em ângulo incidental enão no transversal às fibras.
- Toco de madeira
- Cortar um galho
- Cortando um tronco
- Ângulo de corte
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Para rachar um galho, repita o primeirométodo, colocando o fio da machadinha paralelo àsfibras do ramo. Ao deixar cair a machadinha e ogalho sobre o tronco, após o golpe, torça o galho paraa direita ou esquerda, fazendo uma alavanca contraa cabeça da machadinha para abrir a madeira emdois.
Ao usar a machadinha deves ter em conta quenão é a força bruta que corta, e sim o fio e o peso dacabeça; bastando para isso levantar o suficiente amachadinha em um movimento suave do braçoapontando o lugar onde queres desferir o golpe,deixando-a cair no local correto.
Para manipular com pleno controle amachadinha, é necessário que descanses quando tesentires cansado, porque uma machadinha semcontrole é sempre perigosa.
- Rachar um galho
- Fio
- Fogueira
- Terra
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Nunca segure ou apóie com o pé o galho oumadeira que irás cortar.
Ao terminar o dia de trabalho, seque o fio comum pano com óleo e guarde-a em sua bainha.
Para substituir o pedaço do cabo quebradono encaixe do olhal. Não é recomendável usar o fogo,mas se não tens alternativa, enterre o fio damachadinha na terra e deixe sobressaindo somentea cabeça e o olha. Acenda uma pequena fogueira eapague com terra quando o pedaço do cabo sair;espere que esfrie lentamente e limpe com cuidado acabeça da machadinha.
Para cortar uma árvore terás que realizar doiscortes opostos entre si, tomando a precaução de queo corte inferior determinará a direção da queda, quejá havias anteriormente decidido, procurando o localmais descampado.
Antes de cortar uma árvore, peça autorizaçãonecessária e reflita que irás cortar em minutos o queela demorou anos para crescer. Toda ação mereceum momento de reflexão; procure ao teu redor eencontrarás as maravilhas que nos dá a natureza.
Nunca craves a machadinha em umaárvore verde ou viva; a natureza estarásendo danificada.
- Direção da queda
- Ângulo de corte
NÃO!
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Essas duas ferramentas devem ter o tamanhoapropriado para serem transportadas facilmente,inclusive dentro da mochila. A pá deve contar comum cabo robusto e bem preso à folha metálica, quedeverá estar em muito boas condições para podercortar o solo e poder cavar com maior facilidade;geralmente será usada em escavações de latrinas,buracos de fossas e valetas para a chuva. Por suavez o cinzel deve ser pesado e com uma ponta agudae outra plana para poder remover e furar o terreno,tirando pedras e raízes para facilitar a ação da pámais tarde.
Ferramentas do Explorador
- Pá de mão
- Cabo dobrável
- Cinzel
- Ferro maciço
A pá e o Cinzel
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Marinharia – arte ou profissão do marinheiro,restrito aos dias de hoje a atividades do tipo: dar efazer nós, trabalhos em cabos e lonas e realizarpequenas manobras de peso. O que nos interressaneste momento são exatamente os dois primeirositens. Um nó feito com esmero e correto se mantémem sua finalidade e se desata com rapidez; um nóincorreto se desata ou aperta sem que possascontrolar ao aplicar tensão nele.
A aprendizagem desta técnica é mais fácil comuma pessoa que faça e explique passo a passo, mascom empenho e seguindo os desenhos será possívelfazê-los depois de certa prática. Para isso seránecessário um cabo com uns dois metros decomprimento e com cerca de 5 a 6 milímetros dediâmetro (em torno de ¼ de polegadas) e combastante treino será possível realizar até de olhosfechados.
No começo será preciso aprender a arremataros cabos, para que não se desacochem. Isso requerum pedaço de linha ou cordão de uns 50 centímetrosou maior, fazer uma alça em forma de um “s” depelo menos uns dois centímetros e colocá-lo sobre aponta da corda; comece a enrolar até chegar à ponta.Terminando, passe a extremidade da linha atravésda alça e puxe o extremo oposto, ficando abaixo dalinha enrolada. Corte as pontas que sobrarem.
Na seqüência, mostraremos os seguintes tiposde nós:
Construções do Explorador
Nós
- Arremates de cabos
- Nó de base ou em oito
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1. Nó direito:
Serve para emendar cabos do mesmo diâmetroou em uma alça, atando-a em seu local. Para daro nó, toma-se um chicote (que é a ponta do cabo)em cada mão e da-se meia volta cruzando aesquerda sobre a direita e, após, outra meia voltadesta vez cruzando a direita sobre a esquerda esegurando os chicotes. Apertar o nó.
2. Volta do Fiel:
É o nó (volta) por excelência do mateiro. Utiliza-se para iniciar e arrematar a maioria das amarrasnas pioneirias. Existem dois modos de se fazer:a) volta do fiel ao tronco é aquela volta que sefaz direto no tronco ou cepo, passando por baixode sua própria parte fixa; passa-se novamenteem volta do cepo e para terminar o nó, cruza-seo chicote por baixo dele mesmo e apertefortemente.b) volta do fiel simples é aquela volta que sedesliza no tronco ou poste, posteriormente;fazem-se dois laços e sobrepõem-se o esquerdosobre o direito. Após é que se desliza sobre oposte, puxando suas extremidades com firmeza.
- Nó direito
- No tronco
- Simples
- Volta do fiel
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3. Pescador:Serve para unir dois cabos de nylon oumolhados. Basta para sua realização, fazer doisnós simples em suas extremidades: um sobre ooutro, e apertando seus chicotes.
4. Nó de catau:É um nó que se faz no mesmo cabo e serveencurtar ou fortalecer uma parte poída. Há duasmaneiras para fazê-lo. Em primeiro lugar, fazem-se duas dobras formando dois seios, após, umalaçada em cada extremo e, por fim, puxetensionando. Este nó precisa manter a tensão nocabo para permanecer atado. Para desfazê-lo,basta tirar a tensão. Em segundo lugar, fazem-setrês laços consecutivos, um sobre o outro. Desdizeo laço central através dos laços das extremidadese puxe as pontas para firmar.
- Pescador
- Nó de catau
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5. Escota:Utiliza-se freqüentemente para unir dois cabosde diâmetros diferentes, para unir um cabo aum laço e para fazer redes; com o cabo maisgrosso se faz um laço e com o chicote do maisfino passa-se através e em volta do laço e porbaixo dele mesmo.
6. Lais de GuiaÉ a volta para ser utilizada em salvamentos e sefaz em torno da cintura.
- Escota
- Lais de guia
- Volta da ribeira
7. Volta da RibeiraUtiliza-se para levantar ou arrastar madeiras epedras; também serve para iniciar a amarradiagonal.
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Se a excursão for de uma noite, serãonecessárias poucas pioneirias, mas se for de umasemana ou mais, devem-se construir os elementosindispensáveis para que a estadia seja cômoda. Paraisso é preciso saber e fazer com certa perícia asprincipais amarras.
A amarra é a união de travessas ou vergas evaria segundo o diâmetro e a posição deles. A seguirmostraremos como fazê-las:
1. Amarra Redonda:
Serve para unir duas varas em paralelo oufazer um tripé. Inicia-se a amarra com a volta do fielem uma das varas e amarrando-as dando umas seteou oito voltas entre as varas, sem apertar muito ocabo. Arremate a amarra com três voltas entre asvaras e termine com a volta do fiel na vara contráriaa que começastes. Para fazer a amarra do TRIPÉ,repita o mesmo processo, porém com três varas,deixando a do centro oposta pelo vértice das demais;para apertar gire a vara do centro, até que complete ogiro, parando o tripé.
Construções do Explorador
Amarras
- Amarra Redonda
- Tripé
- Girar
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2. Amarra Quadrada:
Une duas varas ou troncos cruzadosortogonalmente. De a volta do fiel na vara vertical eabaixo da horizontal e una-as com três voltas,mantendo sempre o cabo bem apertado. Paraterminar e dar o reforço, dê três voltas por entre asvaras e termine com uma volta do fiel na varahorizontal. Esta amarra é a base da maioria daspioneirias, por ser versátil e de grande resistência atorção. Não é necessário dar mais que três ou quatrovoltas às varas para ganhar maior tensão, comeconomia do cabo ou sisal.
- Paralela Redonda
- Começar e terminar com avolta do fiel
- Amarra Quadrada
- Volta do Fiel
- Arremate
- Tensionar
- Nó direito
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3. Amarra Diagonal
Une duas varas que se tocam de formadiagonal. Iniciando com a volta da ribeira entre asduas varas, na cruzada. Após, dê três voltas com ocabo no mesmo sentido da volta. Repita a operaçãodando agora as voltas no outro sentido da cruzada.Reforce-a com três voltas e termine com a volta dofiel.
- Amarra Diagonal
- Volta da Ribeira
- Volta cruzada
- Primeiras Voltas
- Volta do fiel
- Arremate final
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Ao realizar as pioneirias, será necessário umsistema construtivo que complemente a amarra parafixar as toras de madeiras e trabalhá-las entre si. Estesencaixes se chamam Ensambles e podem ser feitosfacilmente com uma machadinha, serrote, formão oufacão.
Para começar deve-se marcar em ambas asvaras a altura da amarra; após com um serrote, serresem passar do meio destas e com a ajuda de umformão tire o pedaço de madeira, unindo daí as varascom a amarra que corresponda.
Outro tipo de ensamble é aquele que trava doistroncos com um encaixe de madeira, mas para isso épreciso contar com uma pua de mão e com brocaspara madeira. O primeiro passo consiste em perfuraro tronco que vai receber a vara. Afinare sua pontapara que passe pelo orifício aberto. Uma vezencaixado, volte a perfurar a vara e colocar umacunha para travar todo o encaixe.
Construções do Explorador
Ensamblagem
- Encaixe
- Corte
-Encaixe
-Cunha
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Uma última recomendação: é sempre bomfazer um croqui da pioneiria antes de começar amontá-la, para que se tenha um bom desempenho.Não improvise no processo da construção; planejeem conjunto quais pioneirias construir; desenhe-as e se necessário monte uma pequena maquete domodelo.
Critérios estruturais
Para construir elementos que durem todo oacampamento, deve-se conhecer certos conceitosestruturais básicos, baseados no critério comum ena observação.
Toda estrutura deve cumprir o seu objetivoessencial com o menor número de elementospossíveis. O complicado, em geral, não é o melhor eo bom explorador deve ser econômico e eficiente emseus esforços. No desenho das estruturas é precisosempre tentar formar triângulos, que são asestruturas geométricas não deformáveis. Oselementos numa estrutura só podem comprimir outensionar. Para isso deve-se imaginar comofuncionam as forças na estrutura e utilizar oselementos e as dimensões dessa corretamente. Odiâmetro da madeira também influi diretamente nadeformação e na flexão, para a qual se devedimensionar utilizando as seções mais grossas paracobrir grandes distâncias e os elementos mais finosnas pequenas. Os elementos de união nesses casossão os cabos (não se devem utilizar cabos de nylonou plástico). O arame, dependendo de seu diâmetro,pode ser utilizado nas amarras ou como tensores.Procure sempre que as distâncias não sejamexcessivas. Em alguns casos específicos usam-sepregos, porém, são preferíveis os parafusos comarruelas e porcas.
- Deformação do quadrado
- Triângulo estrutural
- Madeira diagonal
- triângulo enquadrado
- Triângulo enquadrado
- Tensores
- Arames
- Deformação por flexão
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Todos os elementos cotidianos têm umamedida ou dimensão que corresponde à sua funçãoou finalidade para o qual foram criados. Para mediré necessário de uma trena ou metro de carpinteiro.Porém pode ajudar muito conhecer previamente asmedidas de seu próprio corpo, já que cada parte docorpo tem uma e, se memorizadas, saberásrapidamente a medida que necessitas.
Para fazer as pioneirias básicas, é precisosaber as próprias dimensões; a seguir, serãomostradas alguns modelos das principais.
Dimensões e Medidas
Construções do Explorador
- Maquete
- Projetos e desenhos prévios
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- Esteira de bambus
MesaUtilizando meios naturais
- Amarra quadrada
- Amarra diagonal
- Amarra quadrada
- Amarra / tripé
Tripé base
Mesa tripé
- Estrutura esteira
- Assento- Amarra diagonal
Construções do Explorador
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- Toldo
- Espalda- Assento
- Esteira / bambus
Medidas de uma mesa
Planta baixa
Elevação lateralAltura
-Travessão / poste / toldo
- Encaixe
- Enterrar
1
2
3
Montando uma mesa
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- Encaixes /
Enterrar os pés
Estrutura de uma cozinha
- Grelha para fogão- Protetor do vento
- Fogão
Modelo de cozinha enterrada
- Esteira de bambus
- Vento
- forno de barro
Esteiras e forno de cozinha 2
- Altura dos olhos
- Fogão
Base do tampo para colocar grelha
- Pedras- Areia
- Forno- Grelha
Modelar com barro e pedras/Deixar secar 24h
- Altura de uma cozinha
amarra quadrada
- Barro
CozinhaConstruções do Explorador
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LatrinasLatrina profundidade
Latrina de varas
Latrina de caixão
Construções do Explorador
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Lavatório - Espelho
Ducha
- Balde perfurado
LavatóriosConstruções do Explorador
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- Toldo de lona plástica
Mochileira / Varal
- Toldo de lona plástica
- Para pendurar
Mochilera
- Sapateira
MochileiraConstruções do Explorador
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Pioneirias váriasEstruturas várias
Pórtico de acesso
Tampa-fossa de orgânicos Estrutura
Cercas
Construções do Explorador
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Desde tempos imemoriais, o homem tem feitodo fogo um aliado inseparável para realizar todassuas atividades. No caso dos exploradores, é de vitalimportância, porque aproveita seu calor que permitecozinhar seus alimentos.
Por definição, o fogo é uma reação físico-química que precisa de três elementos para queaconteça: energia, combustível e oxigênio; faltandoum deles, não conseguiremos acender nenhumachama. O bom explorador deve saber acender o fogosob qualquer condição climática e conhecer a fundoas regras de segurança para não produzir umincêndio florestal.
O primeiro passo para aceder um bom fogo, éprocurar o local onde acendê-lo. Para isso, deve-seachar um local não muito aberto; todavia, não sedeve fazê-lo debaixo de árvores ou de arbustos, que
Cozinha do explorador
O fogo
possam incendiar-se, e igualmente em um terrenocom folhas secas e agulhas de pinus. Após achá-lolimpe com cuidado a área escolhida, retirando omaterial combustível por pelo menos um metro e meiode raio. Por outro lado, caso seja necessário fazer ofogo sobre a grama, será conveniente cortar com a páo terreno e retirar uma camada de grama com solo;guardar em um local úmido, pois ele será utilizadopara cobrir o local depois da excursão. Agora, se afogueira será sobre terreno úmido, isole-o com folhase ramos verdes, areia e pedras.
- Energia
- Com
bustív
el
- Oxigênio
Local escolhido para o fogo
Direção
do ven
to
Limpar o terreno
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Recortar o terreno
Tirar a grama
O segundo passo consiste em dispor a lenha,combustível que vamos usar, distinguiremos váriostipos:
a) a Isca é um material que propaga facilmentefogo ao entrar em contato com a chama de um fósforo.É possível encontrar em árvores com cortiças suaves(que se desprendem em grandes tiras como as doeucalipto), galhos secos de uma trepadeira velha,pequenos ramos secos de pinus ou agulhasespalhadas no chão. Nunca se deve danificar umaárvore para tirar seus ramos. As ervas e folhas secasnão são boas: produzem muita chama e pouco calor.Por isso se não for encontrado nada, pode-se cortarum galho seco e retirar farpas com a faca ou ocanivete.
Terreno úmido: Colocar pedras
Galhos verdes
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b) lenha leve ou lascas são os gravetos dediâmetro igual ou um pouco maior do de um lápis. Épreferível tirá-las das árvores, dos galhos que sequebram facilmente, pois se dobram é porque aindaestão verdes para ser postos ao fogo.
c) combustível é qualquer tipo de lenha quese pode obter de galhos grossos ou troncos de árvorescaídas. Deve-se cortar em pedaços de 30 a 40 cm decomprimento.
Se o local escolhido para acampar não tiverlenha suficiente, deve ser levada de casa ecomplementada com carvão. Em qualqueremergência, é sempre bom saber que é possívelqueimar excremento de gado seco.
Iscas
Ninhos
Agulhas de pinus
Farpas levantadas com canivete
Gravetos
CombustívelTipo de fogo
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Existem vários tipos de fogo, na sua forma demontá-los, porém sempre é necessário limpar umcírculo de três metros de diâmetro, limpando o terrenode todo material combustível; caso haja grama, éconveniente cobrir com terra. O sistema mais fácil ecomum é com um círculo ou quadrado de pedras, emcujo interior se monta o fogo.
Fogo tipo pirâmide: é um fogo que fornecemuita chama e é ideal para cozinhar. Para montá-locoloque um punhado de iscas no centro do localpreparado e enterre uma vara inclinada sobre ela;apóie gravetos e pequenos ramos sobre a vara, naforma de uma pirâmide, deixando uma entradaorientada para o vento dominante. Depois acendaum fósforo, dando as costas ao vento e coloque-o naentrada que foi deixada. Se necessário ajude soprandoleve e continuamente; quando pegar, o fogoconsumirá a isca e os gravetos. Nesse momento, deve-se colocar os galhos mais grossos.
Cozinha do explorador
Variedade de fogos- Galho inclinado
- Isca
- Gravetos
- Farpas
- Direção do vento
- Acender
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Fogo tipo prateleira: é o indicado para obter umaboa quantidade de brasas, que serão necessáriaspara assar. Deve-se colocar dois troncos de uns 40cm de comprimento paralelos e perpendicular aovento dominante, com uma distância de uns 20 cmentre eles. No centro um punhado de iscas e sobre otronco uma boa quantidade de gravetos e pequenosgalhos; após será colocado galhos maioresalternando sempre a diagonal, sobrepondo umasobre a outra até completar no máximo oito camadas.Ao acender a isca, o fogo fará uma grande chama edeixará uma boa cama de brasa.
Fogo tipo cônico: finque no centro uma vara e emvolta desta ponha as iscas, cobrindo-as com gravetosapoiada na vara; após coloque de dois em dois,galhos em paralelos e perpendiculares até alcançaruma altura de uns 30 cm.
- Fogo tipo prateleira
- Fogo tipo cônico
- Direção do vento
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Fogo abaixo de chuva: é provavelmente uma dasexperiências mais difíceis de realizar com êxito, masnecessária para um bom explorador. O primeiropasso é encontrar lenha seca e para isso deve-seaguçar a vista nas árvores e no terreno; se for possível,procure pinus e mato espinhoso, que por ter muitaresina, não umedece tão facilmente; após proteja omaterial coletado do aguaceiro e cave uma pequenavaleta para drenar a água, que cairá de uma lona queserá montada levemente inclinada e contra o ventodominante. Coloque a isca em volta de um toco devela e esta por sua vez rodeada com um rolo de papelde jornal empapado na cera ou parafina sólida;acenda o pavio da vela e cuide com carinho da lentaprogressão do fogo. Por estar submetido às condiçõesclimáticas desfavoráveis, é necessário que o mesmofogo seque a madeira e para isso é recomendável umfogo tipo pirâmide; pode-se tirar a lona quando ofogo estiver ardendo fortemente, pois este não seapagará.
- Lingüiça de papel
- Fogo sob chuva
- Vela- Isca
- Isole o terreno
- Valeta
- Toldo
- Valeta
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Fogo por fricção: seguramente é o sistema maiscomplicado para acender e pouco recomendado praquem está em apuros. Não há nada melhor quefósforos protegidos da umidade num estojo de filmefotográfico. Mas se quiser fazer pelo caminho maisdifícil ou deseja treinar para uma emergência, serápreciso um pedaço de tábua de madeira seca, umpino de madeira de seção poligonal, um arco demadeira e uma correia que possa se tensionar avontade, estopa ou isca, uma empunhadura com umaconcavidade com graxa para que gire o pino. Antesde começar arme um fogo tipo pirâmide, que seráusado no final; coloque a tábua no piso e faça trêsburacos com um canivete ou faca. Por baixo de umdos orifícios, um papel recolherá as cinzas; depoiscom os pés segurando a tábua, com o arco de umavolta no pino e com a empunhadura pressione o pinosobre a tábua, fazendo funcionar como uma brocacom o movimento do arco. Produzir-se-á com essemovimento um pó que irá caindo sobre o papel. Noponto de fricção começará a sair fumaça, e, nessemomento, acelere o movimento até que do monte decinzas também comece a sair fumaça. Com a pontada faca pegue um pouco desta brasa e introduza naisca. Com suave e contínuo sopro, avive até levantarchama.
- Isca - Álamo
- Madeira com graxa
- Papel
- Fricção por rotação
- Recolher o pó negro
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Cozinhar é uma arte e num acampamento éainda mais. Por isso, se é possível fazer qualquercomida na cozinha de casa, é também possível fazê-la na excursão. As mesmas receitas servem, só queem condições diferentes.
O verdadeiro explorador pode cozinhar seusalimentos sem usar panelas ou frigideiras. Todo osegredo está no fogo empregado e as brasas que estedeixa. Na seqüência, vamos ensinar algumas receitasmuito práticas e de fácil realização:
Cozinha do explorador
Receitas básicasLivro de receitas
Carne assada e batatas ao forno: é o pratomais básico dos exploradores. Necessita de 200g decarne e duas batatas, por pessoa. Para começar, façaum buraco por batata, que seja mais fundo que ela.Acenda um fogo que produza bastante brasa sobreos buracos; depois de meia hora retire-as com umpedaço de madeira, colocando as batatas e cobrindocom um centímetro e meio de terra. Volte a colocar asbrasas sobre as batatas e agregue mais lenha; deixeque o fogo arda por pelo menos uma hora mais.
Provador
Brasas
Terra
Batatas
69
Grelha de galhos
Forqueta
Trançar as pontas
Forqueta verde
Carne assada com milho
Para assar a carne confeccione uma grelhacom galhos verdes ou uma forqueta que a sustentesobre a brasa até que asse a gosto. Ao se enterrar asbatatas com um palito, e entrar sem dificuldade, querdizer que está cozida e coma com sal e manteiga.
Carne assada e milho verde: necessitas de200g de carne e duas espigas de milho verde,retiradas as folhas do centro. Após, mergulhe-as naágua durante dez minutos. Prepare um fogo comuma pedra plana no centro. Quando ficar em brasas,ponha a carne para assar. Depois de limpar ascinzas, coloque os milhos e virando a cada 10minutos, como uma carne. Quando ficar pronto,coloque manteiga e sal.
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Galho verde
Cortar a cabeça e o rabo
Abrir
Tirar a pele
Pão de caçador
Massa
Espetinhos: é a mais fácil das comidas doexplorador e é possível de realizar com qualquer tipode carne, acompanhado com pedaços de cebola,pimentão, pepino, azeitonas e cenouras, etc. Pegueuma vara de madeira verde e faça uma ponta; espetetudo o que quiser e ponha para assar sobre as brasas,nunca sobre a chama, porque seguramente sequeimará.
Frango e peixe: todas as carnes, frangos epeixes podem ser assados nos sistemasanteriormente explicados; somente variam o tempode cozimento. O único inconveniente é o pouco tempode conservação destes alimentos, pois têm que sercomidos no dia, quando ainda frescos.
Pão de caçador: precisa-se de meia xícara de farinhade trigo, que será preparada montando uma espéciede vulcão. Verta no centro pequenas quantidades deágua e amasse até dar uma consistência homogênea;pegue uma vara verde de uns dois centímetros dediâmetro e enrole a massa na forma de uma tiracomprida como se fosse uma cobra; ponha a varaperto das brasas dando voltas até se asse porcompleto.
Espetinhos
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Ovo na pedra: para fazer esta fácil receita,primeiramente consiga uma pedra lisa e plana, quedepois de lavada será colocada no fogo da cozinha,somente onde tenha brasas. Deixe que essa esquentee quando começar a emitir calor, quebre um ovo pelametade deixando cair suavemente para que cozinhesobre a pedra. A dificuldade maior reside em que oovo não derrame caindo ao chão.
Batatas à Greda: pegue uma batata e envolva-a compapel de jornal molhado. Cubra o papel com barroformando uma bola, que deverá ser deixada entre asbrasas. Se ao espetar um palito nela, este entrar semdificuldade, quer dizer que sua batata já está assada.Coma com sal e manteiga.
Ovos na pedra
Pedra
Papel Barro
Brasas
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Permanecendo por muito tempo no local,pode-se confeccionar um forno de barro, para o qualé importante escolher um local seco e bem ventilado.Após nivelar o terreno e colocar sobre ele uns tijoloscomo mostra a figura, assente-os sobre o barro frescoe comece a montar as paredes trabalhando osladrilhos entre si com o barro como argamassa. Dê aaltura desejada e, para fechar, cruze os tijolossuperiores nos cantos e repita a operação até deixarum pequeno furo para ventilação. Revista toda aestrutura exterior com barro, deixando aberto o furode ventilação e o da entrada. Deixe secar por algumashoras e logo acenda um bom fogo para que esquentecompletamente toda a estrutura do forno. Retire oexcesso de brasas e comece a colocar os alimentosno interior. O forno cozinha por refração e énecessário tapar a porta com uma lata ou tábua paraque não perca rapidamente o calor.
Cozinha do explorador
Forno de barroColocar pelo menos 6 tijolos
- Base de barro
Subir 4 ou 6 fiadas- Ferro de construção
Cobrir com barro
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Se a excursão for de curta duração, porém sedeseje cozinhar com um forno, é possível fazê-lo comuma lata de tinta limpa, que deverá ser abertacompletamente por um dos lados. Apóie sobre doistroncos de forma similar ao fogo tipo prateleira,colocando pedras e terra em sua volta, cobrindo alata completamente, deixando somente a aberturada boca do forno. Acenda o fogo e espere que formebrasas. Neste momento coloque os alimentos dentroda lata, preferivelmente sobre uma grelha ou pedras.Feche a porta com a mesma lata e observe o progressodo alimento. Neste tipo de forno, pode-se continuaravivando o fogo sem correr o risco de defumar acomida.
Cozinha do explorador
Forno de lataLata de tinta
Tronco
Barro
Pedras
Grelhas
PedrasTroncoFogo
Latão
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No capítulo sobre construções, temos váriostipos de cozinhas que podem ser feitas noacampamento. Mas, se for por poucos dias, e nãohaja uma grelha, construa um fogão com pedras,colocando em duas fileiras paralelas separadas poruns 15 centímetros. Oriente a abertura para o ventopredominante, acendendo e colocando seusutensílios acima das pedras sobre o fogo ou brasas.Este tipo é similar ao fogão de caçador – se faz damesma maneira porém com dois troncos de madeiradura. Caso esteja em lugar aberto, é possível cavaruma vala de largura necessária (uns 12 cm deprofundidade e uns 60 de comprimento), para queas panelas não caiam no interior.
Este é um excelente fogão para cozinhar eainda consome muito pouco combustível.
Cozinha do explorador
Tipos de fogão para cozinhar
Fogão cozinha
Fogão valeta
Fogão
Fogão pendente
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Todos os alimentos têm um período deconservação que variam substancialmente,dependendo da embalagem ou de suascaracterísticas próprias. Em geral, sempre se levapara as excursões comida não perecível, que suportavários meses sem deteriorar-se; nesses casos, oarmazenamento se deve fazer em um local arejado efresco, protegido de insetos e animais. Os alimentosdevem estar em caixas fechadas e limpas.
O pior inimigo dos alimentos é o calor, já queacelera sua decomposição. Caso haja água correntepróxima, podem ser deixados nela todos os alimentosque não se deteriorem na umidade, procurandocolocar um bom lastro ou amarrando bem o recipientepara não perdê-lo.
Para a conservação de vegetais e de frutas éimportante que estejam em um lugar seco e fresco,protegidos com um mosqueteiro. As frutas madurasdevem ser retiradas imediatamente e consumidasdurante o dia ou, do contrário, estragará todas asoutras.
Cozinha do explorador
Conservação dos alimentos
Despensa
Orifícios
Lona
impe
rmeá
vel
Madeira
Corda costurada com linha na lona
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Caso precise levar carne (de frango ou bovina),esta deve ser consumida durante o primeiro dia, amenos que se tenha um refrigerador. No caso dequeijos, depende do grau de umidade que tenham.Quanto maior a umidade, maior será o processo dedecomposição, ou seja, mais rapidamente seestragará. Por isso, para maior proteção, cubra-oscom papel alumínio e use-os o mais rapidamentepossível.
Se pescar, deve-se limpar rapidamente ospeixes, cortando fora as cabeças e tirando asentranhas. Dependendo do peixe e da temperaturaambiente é possível conservá-los no sal por algunsdias.
Os grandes inimigos do asseio são as moscas,as formigas e os ratos, e para estes males biológicossomente o asseio e a limpeza podem mantê-los dentroda normalidade.
Armado
Para refrescar manter alona molhada no verão.
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Um bom campista não deixa rastro aoabandonar o local, e para isso tem que ser muitocuidadoso com as sobras que deixa. O equilíbrioecológico é frágil e necessita de nossa ajuda semanter.
Todo rejeito pode ser classificado, dependendode seu grau e tempo de degradação, separando-senos seguintes grupos:
Biodegradáveis rápidos: todos aquelesrejeitos de origem orgânica, como restos de comida,papeis e papelões. Junte-os em uma fossa escavadana terra, longe de fontes de água, cobrindo-as comterra. Com o objetivo de produzir a decomposiçãorápida do lixo em composto neutro útil à natureza,esse tipo de lixo deve ser molhado antes de se tapardefinitivamente.
Biodegradáveis lentos: são aqueles que têmalgum grau de industrialização. Em geral,incorporam elementos que o preservam para acelerarseu processo. Recomenda-se que junte em outra fossae antes de tapar, acenda um fogo para que os esmaltesde latas e garrafas plásticas se queimem e possamoxidar com mais facilidade. Cubra com terra e molhecom bastante fartura.
Cozinha do explorador
Eliminação do lixo
3º dia2º dia1º dia
Balde d’água
4º dia3º dia
2º dia
1º dia
Composto
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Atue com muito cuidado e responsabilidade.Uma garrafa plástica pode permanecer centenas deanos antes que seja completamente decomposta pelanatureza. Primeiro não se pode destruir o que se ama,sobretudo por negligência. Tudo o que nos rodeia éemprestado pela natureza e temos que a deixar paranossos filhos melhor de como a encontramos. Oexplorador ama a natureza e vê nela a obra criadorade Deus e não pode deixar que a obra destruidorado homem se imponha.
Potes
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O explorador é uma pessoa que sabe sempreonde está e sabe orientar-se facilmente. É quase umsexto sentido que o faz reconhecer os pontos cardeaisnuma simples observação do que o rodeia. É umhábito que deve ser cultivado, existindo algunsmétodos que servem de ajuda.
Orientação
Saber orientar-se
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A bússola é um instrumento que utilizamosdesde a Antigüidade para encontrar o rumo desejado.Consiste em uma agulha imantada que, colocada emequilíbrio, sempre indica uma direção. A explicaçãopara isso se dá por ser a terra um imã gigante queatrai a ponta da agulha para seu Pólo Norte. Adireção que a agulha indica é o Pólo Magnético daterra, com o qual poderás deduzir os demais pontoscardeais. Ao observar a ponta em destaque deve-semover a caixa da bússola para que os pontosgeográficos coincidam com a direção destamarca.Assim, será possível saber com certeza ondese encontra o Sul, o Leste e o Oeste. A bússola estadividida em 360°, que servem para que diferenciarclaramente o rumo que deve ser tomado.
Orientação por bússola
Orientação
Existem vários modelos de bússolas,agrupadas por suas características similares:
Bússola de agulha: gira sobre a ponta de um alfinete,chamado “estilo”. Por estar fixo no centro da carta,deve-se rodar toda a bússola para poder lercorretamente.
Bússola de carta: é aquela em que a agulha estácolada na carta e esta gira com ela indicando ospontos caldeais, sem necessidade de mover a caixapara sua leitura correta.
Bússola Silva: tem a particularidade de que a agulhae a carta flutuam na água ou óleo, amortecendo asoscilações e permitindo uma leitura mais precisa erápida.
Mira
Carta
Bússola de carta
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Elementos de uma bússola
Norte geográfico: indica o estremo superior do eixoimaginário do qual gira a Terra; chamado de PóloNorte.
Norte magnético: é o ponto que atrai a agulhaimantada da bússola.
Norte cartográfico: é indicado pelas linhas verticaisdo quadriculado dos mapas e cartas.
Ângulo de declinação magnética: é o desvio que háentre os dois nortes indicados; é indicado no cantoinferior direito nas cartas e mapas.
Rumo: é a direção de uma reta qualquer, indicandouma trajetória a seguir.
Rumo inverso: é a direção oposta ao rumo dado eque difere em 180° com ele; indica a direção deregresso. Se o rumo dado é menor de 180°, bastarásomar 180° para encontrar o rumo inverso e se formaior que 180° deverá subtrair 180°. Ex. Rumo dado60° - rumo inverso 240°. Rumo dado 210° - rumoinverso 30°.
Flecha rumo
Flecha orientação
Agulha
MorteiroBússola
Bússola silva
A bússola é um instrumento de precisão,por isso deve ser bem cuidada. Não adeixes junto a objetos metálicos e limpe-a regularmente sem arranhar o vidro ouo caixa.
Bússola de agulha- Agulha
- Estilo
- Caixa da bússola
Norte magnético
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Azimute: é o ângulo que se mede no sentido dasagulhas do relógio entre o rumo dado e o dos nortes.
Azimute magnético: é o ângulo que se forma entre onorte magnético e o rumo dado.
Azimute geográfico: é o ângulo formado pela somado azimute magnético e a declinação magnética dolugar. Se quiser saber a direção do norte geográfico,bastaque sejam subtraídos os graus da declinaçãomagnética da do norte, indicados pela agulha dabússola.
Ao utilizar este instrumento tome a precauçãode não estar próximo de fios de eletricidade (altatensão), trilhos de trem e objetos metálicos, em geral.
Norte magnético
Azimute magnético
Norte
geo
gráfic
o
Rumo
Azimute geográfico
Norte cartográfico
Norte
Norte
g.
Rumo
Rumo inverso
Norte
magn
ético
Norte
Norte
carto
gráfic
o
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Alguns procedimentos
Pode-se dizer com alguma certeza que o Solnasce pelo leste e se põe pelo oeste. Mas só nos dias21 de março e 21 de setembro é, que o Sol faz issoexatamente nos ditos pontos cardeais. No hemisfériosul, o Sol ao meio dia inclina-se paro o Norte, porsua vez no hemisfério Norte inclina-se para o sul.Círculo solar: é o procedimento que permite achar ospontos cardeais por meio de uma vara e um cordão.Limpe um local do terreno que seja expostototalmente ao sol e crave uma vara na perpendicular.Coloque no chão uma pedra, no ponto que marca asombra da vara, e trace um círculo usando o condãocomo raio, começando pela marca. A cada dezminutos volte a marcar com uma pedra a sombraexistente. Observe que começará a formar uma novacurva que cortará o círculo. Se tiver pressa, é possívelextrapolar a nova curva e nos pontos de intersecçãotraçar uma linha reta que indicará o eixo leste-oestee na perpendicular, passando pela vara, o eixo norte-sul.
Orientação
Orientação pelo sol
21 de setembro 21 de março
Oeste Leste
Círculo solar
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Relógio e sol: para começar, oriente o relógio comum palito no número doze, de maneira que suasombra passe pelo eixo doze - seis. A bissetrizresultante do ângulo do ponteiro das horas com oeixo formado indicará o norte (no Hemisfério Sul);no Hemisfério Norte será o contrário. Caso o localesteja no horário de verão ou outro, adiantando ouatrasando em uma hora, deve-se compensá-lo. Casocontrário dará uma direção errônea.
Sol e sombra: é um sistema que utiliza uma varareta cravada na terra de forma que não dê sombra,ou seja, que esteja apontando diretamente para osol. Espere que a vara faça uma sombra de uns 20cm de comprimento, daí projetando com uma linhaimaginária dará o eixo leste-oeste, localizando oOriente até a ponta da sombra. Este método é maisexato se realizarmos próximo do meio-dia, perdendoa precisão durante o resto do dia.
Círculo solar
Relógio e sol
Sol e sombra
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Desde tempos remotos, o homem tem usadoas estrelas para se guiar em suas longas jornadas etravessias. Para identificá-las, ele as agrupou e lhesdeu nome de animais ou deuses. Lamentavelmente,no hemisfério sul, não temos estrelas que marquemo norte e o sul, porém com um pouco de prática serápossível orientar-se com facilidade.
ÓRION é a imagem de um caçador giganteque sustenta uma espada ou lança. Ao cinturão deÓrion se clama comumente de “Três Marias”, já aespada é também formada por três estrelas, as “TrêsIrmãs”. A linha imaginária que as une indica o sul.
CRUZEIRO DO SUL é formado por cincoestrelas. Prolongando três vezes e meia a distânciaque há na haste maior, localiza-se a posição do PóloSul celeste.
Orientação
Orientação pelas estrelas
Órion
Três Irmãs
Três Marias
Cruzeiro do Sul
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Orientação
Igual ao Sol, a Lua nasce nas imediações doleste e se põe no oeste, e em seu processo de rotaçãopassa pela fase de QUARTO CRESCENTE, que selocaliza entre o sétimo e oitavo dia após a lua nova.Nesse momento é possível observar que as pontasestão apontadas para o Oriente (leste) e seu horáriode permanência no céu é desde meio-dia até a meia-noite. A situação contrária é o QUARTOMINGUANTE, que acontece depois da Lua Cheia.Suas pontas indicam o Poente (oeste) e nasce a meia-noite para se pôr durante a manhã.
Orientação pela lua
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Orientação
Um dos sistemas que se pode utilizar é o delocalizar musgos em rochas e nos troncos dasárvores; que em geral, no hemisfério sul crescem parao lado que está o sul, isso por não estar exposto aosraios solares que vêm do norte. Quando forexcursionar, estuda no mapa a orientação dosprincipais acidentes geográficos e até para quedireção correm as águas dos rios. Isso pode te ajudarnos casos de emergência e ficarás mais seguro.
Orientação por outros sistemas
Musgo
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Orientação
Os Mapas: são representações gráficas de uma zonageográfica determinada, de onde por um código épossível identificar com clareza os elementosprincipais e relevantes de um terreno. Atualmenteos mapas são muito exatos: são baseados emfotografias aéreas tiradas de uma altitude bemelevada e transpassada a um plano por um cartógrafocom a ajuda de computadores. Existem vários tiposde cartas e mapas, desde os turísticos, de estradas,topográficos, geológicos, etc.
A escala: é o sistema que permite desenhar oselementos de tamanho natural, porém comdimensões reduzidas. Esse processo é muito útil,sobretudo na confecção de mapas. A escala associaas medidas reais do objeto com as que se têm noplano. Pode ser em centímetros, metros, polegadas,milhas, pés, entre outras.
Cartografia
Se disser ESCALA 1:2, significa que umcentímetro no plano equivale a dois centímetros noreal. No caso dos mapas, são usadas escalas maiorescom, por exemplo, 1:50.000; um centímetro do mapacorresponde a 50.000(500 metros) na realidade.
Realidade
Mapa
Escalas
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Para medir as distâncias no mapa, bastaráolhar a escala que aparece nele e com a ajuda deuma régua pode-se calcular as distâncias linearesexistentes entre os pontos a averiguar. Querendosaber quanto será necessário percorrer em umcaminho sinuoso, recorra a um cordão ou linha ecoloque-o sobre o mapa, na rota a seguir. Depoisestique e meça com a régua ou com a linha graduadao comprimento total do percurso.
O relevo de um terreno se expressa com linhas queunem os pontos de uma mesma altura. Geralmente édesenhado a cada 20 metros e com elas se pode lerum mapa e identificar se o terreno é plano,montanhoso ou com queda suave. A distância entreas linhas indicará a declividade: quanto maisespaçadas, mais suave será a queda.
Relevo
Corte do terrenoRelevo topográfico
Variação da declividade
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Para ler um mapa e saber como é o relevocoloque um papel semitransparente sobre ele e comum lápis marque uma linha reta onde pretenda fazero levantamento. Com a ajuda de um esquadro baixeos pontos a uma grade dividida em cotas de igualdistância, fixando nos indicadores do mapa. Unaposteriormente os pontos da intersecção e o resultadoserá um corte topográfico do terreno. Com a práticaserá possível distinguir e reconhecer os acidentesgeográficos só olhando as cotas de nível e a formaque tem no plano.
Para se orientar por um mapa é precisoentendê-lo. Com a ajuda de uma bússola oriente onorte magnético que é indicado no selo dele. Sempreos mapas indicam o norte para cima e basta abri-lopara saber os pontos cardeais.
Orientando um mapa
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Depois de orientar o mapa, caso queira sabera posição em que se encontra, localize pelo menostrês pontos reconhecíveis ou de referência no terreno,e com a bússola mire em que rumos se encontram.Depois, somando ou subtraindo 180° nos mesmospontos do mapa, trace os rumos inversos. Nocruzamento destes, estará aproximadamente tuaposição.
Para que a leitura dos mapas seja mais fácil, tem-seestabelecido certos símbolos convencionais que seaplicam em todo mundo. Todo explorador devereconhecê-los e saber perfeitamente seussignificados. De todo modo, sempre há na legendado mapa um lembrete dos principais símbolosutilizados.
Rodovia
Pan-americana
Estrada 1ª
Estrada 2ª
Estrada de terra 3ª
Caminho
Trilha
Estrada de ferro
Ponte
Cerca
Cota de nível
Trilha Tortuosa
Esteiro
Rio
Corrente seca -50m
Corrente seca +50m
Lago e lagoas
Matas espessas
Baixios
Pântano
Vinhedo
Árvores frutíferas
Tanque de água
Água potável
Água não potável
Poço
Tubulação de água
Oleoduto
Minas
Alta tensão
Linhas telefônicasPonto de cota
Casas...
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Primeiros Socorros
Em toda excursão pode acontecer algumproblema de saúde ou mesmo um acidente, pelo qualo explorador deve ter conhecimento dos primeirossocorros. Este manual pretende dar as noções básicaspara enfrentar as possíveis emergências. Sempreexiste um certo grau de risco em cada saída e esteaumenta caso não tenham sido tomadas as medidasnecessárias para evitar problemas.
Estojo de primeiro socorros
Para ajudar e socorrer a um enfermo deve-seter em mãos um estojo de primeiros socorros, com onúmero mínimo de medicamentos e implementos,para aliviar as principais enfermidades que ocorremnum acampamento. Na seqüência, mencionaremosalguns elementos básicos para que, com o auxílio dealgum enfermeiro ou médico, seja possível montaresse estojo. No comércio existem muitos e variadosmedicamentos com nomes diferentes para aliviar ummesmo mal. Para isso será necessárioassessoramento, para que não se compre um remédioque não seja conhecido.
Estojo de primeiros socorros
Tipos de estojo
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Elementos de apoio:
- Tesoura- Termômetro- Pinças- Bisturi- Agulha- Alfinete de segurança- Gaze- Atadura de diferentes tamanhos- Atadura elástica- Atadura adesiva- Algodão- Desinfetantes (iodo, água oxigenada, álcool)- Sabão germicida- Seringas descartáveis- Emplastro adesivo plástico- Taboas para fraturas- Lenços descartáveis- Luvas desinfetadas descartáveis- Vaselina- Creme para as mãos
Pomadas:
- Dores musculares- Lábios rachados- Picaduras de inseto- Mãos rachadas- Aftas- Conjuntivite
Medicamentos
- Dor de cabeça- Dor de dente- Dor de estomago- Dor de ouvido- Dor de garganta
- Dores musculares- Alergias, urticárias (pomada)- Febre- Resfriado- Tosse- Amidalites- Diarréia- Acidez estomacal- Vômitos- Queimaduras- Antiinflamatórios
Antes e depois de cada excursão, limpe erenove o material do estojo de 1os Socorros; nuncase deve levar um medicamento vencido oucontaminado. Deve-se mantê-lo num lugar fresco eseco, fora do alcance de animais e crianças.
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Não ofereça nenhum tipo de ajuda se não tivercerteza de que estará fazendo o correto. A vida deuma pessoa pode estar em suas mãos. Instrua-se emum curso promovido pela Cruz Vermelha. Oconhecimento não ocupa espaço e ajuda na formaçãopessoal.
EM CASO DE ACIDENTE GRAVE
O que se deve fazer:- Evitar o pânico em volta do acidentado.- Pedir ajuda.- Se parar a respiração, procure restabelecê-la.
Coloque o dedo na boca para ver se a língua ououtro objeto estranho o está impedindo.
- Em caso de hemorragia, tape a ferida comrapidez. Se for pequena, bastará pressionar como dedo ou com a palma da mão. Também pode-se elevar o membro (perna ou braço) paraestancar a hemorragia.
- Limpar o local, tirando os objetos queentorpecem.
- Se estiver preso, comece por liberar a cabeça eseu tronco.
- Para transportá-lo, deve ser imobilizado ,segurando suas pernas, braços e tronco, se forpreciso com auxílio de algo rígido, formandouma só peça. Também pode-se construir umamaca.
Precauções:- Não perca a serenidade.- Não mova o tronco ou o pescoço da vítima.- Não lhe dê alimento ou bebida.
Primeiros Socorros
Primeiros socorros básicos Como levantar um ferido
1. de joelhos
Segurar a mão fortemente
Carregando um enfermo
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NO CASO DE INFARTO
Sintomas:- Dor forte e repentina no peito e no braço
esquerdo.- Palidez- Transpiração excessiva.- Tontura- Perda progressiva do pulso.
O que se deve fazer:- Afrouxe a roupa que a vítima veste.- Procure transportar rapidamente o paciente
para um centro de saúde.- Se diminuir rapidamente ou perda total da
respiração, faça respiração boca a boca.- Em caso de vômito coloque a cabeça do paciente
para trás e de lado.- Se houver ausência total de pulso, faça uma
massagem cardíaca.Precauções:
- Cubra-o- Não deixe que se levante- Não lhe dê nenhum tipo de bebida- Não perca a calma com a finalidade de não
aumentar a angústia do paciente.
EM CASO DE DESMAIO
Causa:- Falta de circulação sanguínea ao cérebro- Origem nervosa- Fadiga extrema- Insolação
Sintomas:- Perda da consciência de forma passageira.- Palidez- Respiração superficial- Transpiração excessiva.
Montando uma maca com cobertores
Dobrar
Dobrar
Taquaras
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O que se deve fazer:- Deite-o com as pernas levemente elevadas; a
cabeça deve estar mais baixa que o corpo.- Abra os botões da roupa, afrouxando-a.- Procure abaná-lo.- Cubra-o com uma manta ou poncho.
Precauções:- Não ofereça nenhum tipo de bebida.- Retire de perto os curiosos e procure acalmar a
situação.
EM CASO DE HEMORRAGIAS
Hemorragia interna
Sintomas:- Hematoma ou acumulação de sangue.- Pulso fraco- Palidez- Sede- Respiração rápida e superficial O que se deve fazer:
- Transporte o afetado a um centro de saúde.- Procure a presença de saída de sangue pela
boca, ouvido, nariz, anus ou vias urinárias.- Coloque gelo ou um pano molhado na parte
afetada.
Hemorragia externa
Sintomas:- Existe saída de sangue para o exterior. Se for
por artéria, o sangue é vermelho e brilhante esai aos borbotões em concordância com asbatidas do coração; se for uma veia, o sanguevermelho escuro flui continuamente.
- Pulso débil- Palidez- Sede- Respiração rápida e superficial.
Carregando um ferido numa maca
Levantar os pés no caso dedesmaio
Deixar a área livre
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O que se deve fazer:- faça pressão com a mão e um lenço ou gaze
sobre a ferida; trate de parar a saída do sanguee para isso pressione entre o coração e a ferida,aplicando um torniquete se for necessário.Existem certos pontos do corpo por onde passamas artérias e veias; é preciso conhecê-los paraatuar com precisão.
- para aplicar um torniquete use um lenço e umavara ou lápis; apertando com suavidade até queo sangue deixe de fluir e mantenha-o assim poruns cinco minutos e logo afrouxe; se voltar asair sangue repita a operação, até que umespecialista atenda o paciente. Não mantenhao torniquete apertado por muito tempo, já quepoderá causar uma gangrena.
- Se o problema for sangue no nariz, levante acabeça e aplique um pano molhado na frente eno nariz se for necessário; se for uma hemorragiamuito forte, pressione nos pontos indicados.
Precauções:- no caso de saída de órgãos, nunca tentes colocá-
los de volta.- não retire do tórax ou abdômen o objeto que
provocou a lesão ou o elemento que se encontrana ferida.
Pontos de pressão em caso dehemorragia
Apósito
Comprimir com força
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EM CASO DE ATAQUE EPILÉTICO
Sintomas:- perda brusca da consciência- sacudidas violentas do corpo- pele arroxeada- mordidas na língua e espuma pela boca- descontrole do esfíncter e perda de urina
O que se deve fazer:- evitar que o paciente se machuque, colocando
um objeto macio abaixo da cabeça e da coluna.- tente colocar um objeto duro ou um lenço
enrolado entre os dentes, para que não morda alíngua.
- afrouxe a roupa.- avise ao parente mais próximo e consulte que
medicamento deve tomar.- reconforte o paciente ao sair do estado de
inconsciência e lhe dê um ambiente de calma etranqüilidade.
Precauções:- não realize movimento brusco ao impedir as
sacudidas do corpo do paciente.- evite que se fira com as unhas.- não dê bebidas.
Aplicar um torniquete
Pressão na mandíbula
Pressão na mão
Pressão no tornozelo
O Protocolo Internacional de Atendimento Pré-Hospitalar orienta que o uso do torniquete só éjustificado em último caso – se houver amputação traumática, esmagamento, ou quando nãoconseguimos interromper a hemorragia pela compressão. As orientações de primeiros socorrosdo Ministério dos Transportes e da Brigada Militar do RS recomendam muito cuidado com esteprocedimento, sendo essencial que o torniquete seja afrouxado a cada 10 ou 15 minutos.
99
EM CASO DE INSOLAÇÃO
Sintomas:- congestão no rosto e pescoço.- dor de cabeça- respiração rápida- pulso fraco- convulsões e delírio- febre que aparece rapidamente- transpiração
O que se deve fazer:- colocar o paciente num local fresco e com a
cabeça no alto e boca pra cima.- tente baixar a temperatura corporal com
compressas úmidas e frias no rosto e cabeça. Setiver febre, aplique no corpo todo.
- ajude a circulação massageando pernas ebraços.
- de água para beber na temperatura ambiente,com uma colher (de café) de sal em um litro deágua, para evitar a desidratação.
- se não ocorrer melhoria, leve-o a um postomédico.
Precauções:- evite dar bebidas geladas ou alcoólicas.
EM CASO DE FERIDAS
Podemos classificar as feridas produzidas porcortes, perfurações, abrasão ou queimaduras.
O que se deve fazer:- Lavar a ferida com água fervida fria e sabonete
germicida, do local do ferimento até suaperiferia.
- Aplicar algum tipo de esterilizante.- cobrir com gaze limpa ou lenço.- fixá-lo com esparadrapo.- se o corte for muito grande, conduzir o paciente
a um posto de saúde, para suturá-lo.Precauções:
- nunca limpar a ferida com algodão.- não remover objetos na ferida que não saiam
facilmente ao ser lavada.- se a ferida infeccionar e produzir pus, inchaço e
febre, deve-se limpar da periferia da ferida parao centro, procurando retirar a totalidade do pus;depois aplicar um esterilizante. Repetir ocurativo sempre que for necessário e evitar quese exponha a nova contaminação.
Bandagem de braço
Bandagem de perna
100
EM CASO DE QUEIMADURAS
Classificação das queimaduras:Primeiro Grau: -- vermelhidão da pele.Segundo Grau: - aparecimento de bolhas.Terceiro Grau: - destruição dos tecidos.
O que se deve fazer:Primeiro grau
- lavar a queimadura com água fervida fria esabonete germicida.
- colocar compressas de água fria.- aplicar pomada ou ungüento para
queimaduras.Segundo Grau
- Lavar a Queimadura com água fervida fria esabonete germicida.
- Não estourar a bolhas; se a extensão for maiorque uma mão, leve o paciente a um centro desaúde.
Terceiro Grau- Lavar a ferida com água fervida e sabonete
germicida.- Cobrir com gaze anti-séptica.- Transportar o paciente a um centro de saúde.- Usar apenas creme especial para queimaduras.
RESPIRAÇÃO ARTIFICIAL
Deve ser aplicada quando a pessoa apresenta osseguintes sintomas:
- Dificuldade estrema ao respirar ou sua ausênciatotal.
- Pele com cor arroxeada.- Perda de consciência.
O que se deve fazer:- inclinar a cabeça da vítima para trás, com o
queixo para cima.- Abrir a boca do paciente e limpar secreções,
sangue, vômito e extrair qualquer corpoentranho.
Queimadura em 3o Grau
Queimadura em 2o Grau
Queimadura em 1o Grau
101
- Se o paciente usa dentadura, deve ser retirada.- Aspire o ar, e tape o nariz da vítima com uma
mão,- Abrir bem a boca, a partir do queixo, com a outra
mão.- coloque os lábios sobre a boca da vítima.- insufle o ar com suficiente pressão.- olhe se o peito do paciente se move, para
constatar se entrou o ar.- dê de doze a quinze respirações por minuto.- Continue com o processo até que a pessoa seja
levada a um centro de saúde.
Respiração boca a boca
Bandagem de pé com panotriangular
Amarrar com um nó as pontas do pano
EM CASO DE FRATURAS
Sintomas- Dor- Deformação- Inchaço- Arroxeamento do local- Estalo
O que se deve fazer:Extremidades superiores ou inferiores- Imobilizar a parte afetada, entalando-a.- Se há ferida, coloque primeiro uma gaze ou lenço
limpo.- Transporte, evitando qualquer movimento
brusco.Coluna Vertebral ou pescoço- Mova cuidadosamente o paciente, com no
mínimo seis pessoas e coloque-o em uma macade superfície dura, sem relevos.
Precauções- Não mova a parte afetada.- Não faça massagens.- Não use ataduras apertadas.- Não tente colocar o membro na posição normal.- Não mova desnecessariamente.
102
EM CASO DE LUXAÇÕES
Sintomas:- Deformação da articulação.- Dor.- Incapacidade de movimento.
O que se deve fazer:- Imobilizar na posição em que se encontra a
articulação.- Transporte o paciente a um centro de saúde.
Precauções:- Não tente colocar o osso em sua articulação.- Não mova a parte afetada desnecessariamente.- Não faça massagem.- Não unte com pomadas.
EM CASO DE ENTORSE
Sintomas:- Inchação- Dor
O que se deve fazer:- Deitar o paciente com o membro lesionado para
o alto.- Pôr sobre a parte afetada bolsas de gelo ou água
fria.- Colocar bandagem de gaze ou tela não muito
apertada.Precauções:
- Não faça massagem.- Não aplique pomadas quentes.
Bandagem de dedo
103
IMOBILIZAÇÃO
O que se deve fazer:- Utilize tábuas (talas), revistas, jornais, cabo de
vassoura, toalhas enroladas.- Coloque uma gaze ou pano limpo entre a pele e
a tala.- Imobilize a parte afetada, amarrando as talas
pelos extremos, afetando o membro.Precauções:
Não tente recolocar o osso em seu lugar.Não amarre com arames, cordões, sisal, etc.Não aperte em demasia.
EM CASO DE INTOXICAÇÃO POR ALIMENTOESTRAGADO.
Sintomas:- Dor de estômago, náuseas.- Vômitos.- Visão turva.- Tontura.- Diarréia.- Convulsões.- Erupção cutânea.- Febre.
O que se deve fazer:- Provoque vômito, dando água com sal ou
introduzindo um dedo até o fundo da garganta.- Dê água para beber até que vomite somente água.- Traslade o paciente para um centro de saúde.- Procure recolher uma amostra do vômito.
Precauções:- Não provoque vômito nem dê água para beber
se a pessoa estiver inconsciente.
NOTA: este tratamento é válido a qualquer tipode intoxicação, com exceção das produzidas porpetróleo e seus derivados e por ácidos cujosintoma principal é queimadura em volta doslábios e na boca.
Fazendo uma bandagem
104
EM CASO DE MORDIDA DE ANIMAISDOMÉSTICOS
O que fazer:- lave a ferida com água em abundância e sabão.- cubra com uma gaze ou pano limpo.- certifique-se que o animal não sofre de
hidrofobia.- conduza o paciente a um centro de saúde se a
ferida for muito grande ou se tem uma grandehemorragia.
- prenda o animal e leve-o a um local competentepara sua observação.
Precaução:- Não mate o animal.
EM CASO DE PICADAS DE INSETOS
Sinais:- vermelhidão- forte dor.- inchação no local da picada.
Sintomas:- Em alguns casos pode apresentar calafrios,
náuseas e vômito.
O que se deve fazer em casos leves:De abelha:
- ponha amoníaco ou bicarbonato na picadura.- tente tirar o aguilhão, evitando espremer.- cubra com pano frio.
De vespa:- ponha na picada compressa de bicarbonato de
soda.De formiga:
- ponha compressa de vinagre ou suco de limãona picadura.
Toalha
Imobilização da clavícula
Imobilização do antebraçoou mão
Revistas ou jornais
Imobilização do braço
105
O que se deve fazer em caso mais graves- quando tiver desmaios ou quando a picada for
na língua ou no interior da boca, recorra a ummédico.
Precauções:- não esfregue a parte afetada.
EM CASO DE PICADA DE ANIMAIS MARINHOS
Sintomas:- dor em nível local.- erupção da pele.- câimbras.- náuseas e vômitos.
Que deverás fazer:- Limpe a parte afetada com uma toalha.- lave com amoníaco diluído em água ou álcool
ou ainda compressas de bicarbonato.- se os sintomas forem muito fortes, procure
atenção médica.Precauções:
- não esfregue a parte afetada.
Imobilização das costelas
Imobilização do joelho
Imobilização da coxa
Imobilização do ombro
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CORPOS ESTRANHOS NOS OLHOS
O que se deve fazer:- se o objeto for visível, tente removê-lo com um
pano limpo ou uma gaze. Faça uma lavagemcom uma seringa sem agulha e com água fervidafria.
- Coloque colírio oftalmológico se necessário.- se o objeto estiver abaixo das pálpebras, Levante-
as e tente retirá-lo.Precauções:
- não esfregue- não sopre- não coloque colírios.
CORPO ESTRANHO NOS OUVIDOS
O que se deve fazer:- tratando-se de um inseto vivo, ilumine com uma
lanterna de mão, para que o inseto saia atraídopela luz; caso contrário, traslade o paciente aum centro de saúde.
- se for um objeto que não se pode ver a olho nu,não tente retirá-lo e encaminhe para um centrode saúde.
Precauções:- não introduza pinças, ganchos nem faça
lavagem.
Imobilização do tornozelo
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CORPO ESTRANHO NO NARIZ
O que se deve fazer:- tampe a fossa nasal contrária e faça que a pessoa
soe suavemente o que o estorva; se não sair,leve-a a um centro de saúde.
Precauções:- não tente retirar o objeto se não for visto a olho
nu e evite introduzir os dedos, pinças ou objetospontiagudos.
CORPO ESTRANHO NA GARGANTA
O que se deve fazer:- procure acalmar o afetado e faça-o tossir.- se for criança pequena, pegue-o pelos pés, de
cabeça para baixo e golpeie suavemente nascostas.
- para uma espinha de peixe atravessada, dê sucode limão ou faça-a comer banana, purê debatata, ovo cozido ou qualquer outrasubstância em que a espinha possa aderir.
Precauções:- não dê nada para beber, a não ser que esteja
engasgado.- não dê purgante ou laxante a pessoas que
tenham engolido um objeto.
Sujeira gordurosa
Palito de fósforo
Pálpebras
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Para muitos males, existem remédiosproporcionados pela natureza, ao alcance de todoconhecedor de plantas medicinais. O bom exploradordeve conhecer, pelas folhas das plantas, arbustos eárvores que nos rodeiam, a maioria das espécies e,sobretudo, suas propriedades medicinais.
As plantas medicinais podem ser preparadaspor infusão; para isso temos que picar a planta ecolocá-la em um recipiente onde verteremos águafervendo; tapando-as depois para deixarmosdescansar por uns minutos. Para utilizar porcozimento, pegue as partes duras das plantas, ferva-as em água durante uns minutos e deixe-as repousarpor outros dez; após coe o preparado. A dose paramaiores de vinte anos é uma colher de sopa por copoe ¾ de colher de sobremesa para jovens de 12 a 20anos.
Álamo: a cortiça é utilizada como adstringente paracurar rachaduras nas mãos e nos lábios. A infusãodas folhas e dos brotos verdes permite a eliminaçãode vermes intestinais, de infecções no rim e, emalguns casos, de vesícula.
Abacateiro: A fruta produz efeitos benéficos ao courocabeludo e a pele humana. As infusões das folhas eo caroço combatem a diarréia, disenteria, doençasdas vias urinárias e da respiração.
Abóbora: O suco extraído das flores é bom para oestômago, sendo também usado, externamente, parador de ouvido. As folhas e flores maceradas e usadasem fricções para tratar a erisipela. As sementes sãovermífugas, mas de efeito lento. Usar as sementes
trituradas em forma de sucos quando tiver febre epara inflamações das vias urinárias. A polpa daabóbora, cozida, atua como emoliente, aliviando asdores de uma superfície interna e irritada.
Agrião: a salada de suas folhas limpa o fígado e osrins; pelo seu alto índice de vitaminas éantiescorbútico e fortifica as gengivas.
Aipo: o cozimento de suas sementes tomadas emdoses, na proporção de uma colher de sopa porxícara de água, cura as cólicas e dores estomacais. OCaldo bem coado e misturado com mel de abelha,cura os resfriados, as bronquites e a tosse.
Arruda: As folhas e flores, em infusão, são indicadascontra reumatismos, hipertensão, cólicas, gases,nevralgias e anti-hemorrágica.
Boldo do Chile: A infusão de suas folhas ajuda adigestão e mantém o corpo são; alivia as infecçõesdo fígado, rins e tem propriedade anestésica. Emcasos leves de insônia, ajuda a conciliar o sono.
Primeiros Socorros
Plantas medicinais
Boldo
Louro
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Bananeira: A água da bananeira ajuda na cura daasma, hidropisia, tuberculose, afecção pulmonar,anemia, enfermidades renais, pneumonia,escrofulose. A fruta ingerida auxilia no tratamentode úlceras gástricas e nervosas, esfoladuras, feridas,afecções do fígado, enfermidades do estômago,prisão de ventre, diarréias e hemorróidas. Comeralguns dias pela manhã uma banana em pequenaspoções, mastigando bem. Colher a água da bananeiracortada em forma de cunha, tomar uma colher desopa 4 vezes ao dia.
Canela: a infusão de pequenas proporções da cortiçae folhas, aplicada sobre feridas, desinfeta-as e nobochecho bucal alivia a dor de dente.
Camomila: As flores e folhas, em forma de infusão,atuam como calmante natural, indicado para pessoascom dificuldades para dormir ou nervosismo emgeral. Também é utilizada para amenizar certos tiposde inflamações gastrintestinais.
Capim-limão, capim-cidreira: Chá calmante,sonífero leve, de ação analgésica e carminativa, ouseja, atuante dos gases estomacais. Recomendável
para mulheres grávidas e por aquelas que estãoamamentando uma vez que o capim-limão acalmaas cólicas e as sensações de vômito freqüentes nestafase da mulher, além de estimular a produção deleite materno.
Cebola: Externamente é usada para tratar acne(espinha). O cataplasma é aplicado para retirar oveneno das aranhas, vespas, abelhas, etc. O sumo éusado para massagear articulações ou reumatismo.Internamente a cebola é útil nos casos de icterícia eproblemas de vesícula, pois, estimula a produção dabílis. Por ser estimulante e expectorante, é útil nasdoenças respiratórias como tosse, tuberculose, gripes,bronquites, etc
Confrei: Usa-se somente as folhas médias. O chá,tomado moderadamente (deve-se evitar o excesso),combate o câncer, dor de cabeça, anemia, úlceras noestômago, problemas das vias respiratórias, afecçõesdo fígado, auxilia na cicatrização de feridas,esclerose, baixa a pressão e elimina outras infecções.Macerado, é ótimo cicatrizante, auxiliar na correçãode fraturas ósseas, possui propriedades anti-cancerígenas, combate psoríases e eczemas.
Erva mate, mate, chá-mate: O chimarrão ou o chádão resistência contra a fadiga e ativam a circulação,reanimando as forças do corpo e estimulando océrebro. Para embelezar a pele fazer banho com asfolhas. O chá provoca digestão e é laxante.
Erva doce ou funcho: Do caule são feitos xaropes elicores. A raiz é diurética e atua sobre infecçõesurinárias. O chá das sementes e folhas alivia cólicascausadas por gases intestinais, reduz a dispepsia,combate a diarréia e vômitos.
Espinheira-santa: Usada como infusão, extrato,fluido, pó, elixir, xarope, etc.. é indicado como tônico,
Canela
110
analgésico, anti-séptico, cicatrizante. Normaliza asfunções gastrintestinais, paralisando asfermentações anormais. É diurético e laxativo.
Goiabeira: Rica em Vitaminas A, B1, B2, B6 e C esais minerais: cálcio e fósforo. Os frutos são bonspara tosses e bronquites. O chá da casca e o brotosão usados para combater a disenteria, afecções dagarganta. O suco proporciona um embelezamentoda pele e cura doenças do estômago.
Guaco: As folhas em cozimento são expectorantes,úteis no tratamento de afecções respiratórias e comoanti-reumáticas. Ajuda no tratamento de artrites,nevralgias, tosses fortes, gripes, resfriados,rouquidão, afonia , afecções da garganta, asma ebronquite
Hortelã: A infusão cura mal-estares estomacais eindigestão; limpa rins e bexiga. No enxágüe bucalalivia a halitose e a irritação da garganta.
Louro: Indicado contra úlceras, amenorréias,dispepsias e nevralgias. Facilita a digestão, ajudano tratamento das bronquites crônicas. O óleo éutilizado nas doenças reumáticas da pele e comomeio protetor contra os insetos.
Manjericão ou Alfavaca: Contra dores de estômago,má digestão, gases, espasmos gástricos, cólicasintestinais, na falta de leite materno na fase deamamentação, e enxaquecas. No combate à falta deapetite, em casos de estafa mental, intelectual enervosa e para acalmar dores de ouvido. Insônias easma - apenas ingerir a planta. Para as afecçõesrespiratórias, amigdalites, faringites, laringites eaftas fazer gargarejos feitos com a infusão da folhas.
Nogueira: A infusão ou cozimento das folhas servecomo tônico estomacal e cura as feridas da pele.
Oliveira: o azeite de oliva tomado em jejum servecomo laxante, sem exceder a duas colheres. Pode-sedar depois de vomitar, para neutralizar algunsvenenos.
Pitangueira: As folhas da pitangueira são referidascomo antidiarréicas, antiespasmódicas ecarminativas, antipiréticas, anti-reumáticas,sudoríferas, diuréticas, emenagogas, estimulantes,digestivas, enquanto que as folhas e cascas sãoreferidas como adstringentes. Também anti-sépticabucal. Os frutos são empregados como digestivo.
Salsa: O consumo de salsa ajuda no inchaçohidropésico nas pernas, nas cavidades abdominaise torácicas e no pericárdio (membrana serosa quereveste o coração). O suco de folhas de salsa é ummeio excelente e totalmente inofensivo contra aspicadas de insetos (protege e cura). Para isto esfregueas folhas da salsa nas partes do corpo a descoberto.Em infusão tem efeitos diuréticos, usados notratamento de reumatismo e doenças dos rins ebexiga.
Rosa Mosqueta: a infusão cura a diarréia ehemorragias intestinais; limpa rins e bexiga. Noenxágüe bucal alivia a halitose e a irritação dagarganta.
A maioria destas ervas vem preparada para oconsumo em forma de chá; é recomendável semprecontar com umas caixinhas de ervas sortidas nacaixa de primeiros socorros, que tiram do apurorapidamente. Nunca consuma infusões oucozimentos de ervas que não tenhas certeza daaplicabilidade.
Camomila
111
Uma das características dos exploradores é acapacidade de observar o que o rodeia e reconheceros sinais, as pegadas e os traços deixados pelosanimais ou homem. É necessário ter uma aguçadapercepção para notar estas marcas e segui-las até osujeito que as fez.
Para ir adquirindo o hábito do rastreamento,comece, com a ajuda de um amigo, deixando sinaisde pista na terra, com galhos e pedras. Uma série deregras básicas devem ser seguidas, tais como quetodo o sinal deve ser colocado à direita do caminhoe um pouco oculto para que não seja destruído poroutra pessoa. Use os elementos que estão a mão, paraque o sinal não contraste com o fundo. A distânciaentre um sinal e outro será dada pela característicado caminho a seguir: se é reto, bastará pôr poucossinais; por outro lado, se tem muitas curvas, ponhamais sinais seguidos e nas bifurcações.
Existe uma espécie de linguagem universalcom certos sinais e é importante serem conhecidospara poder identificá-los e compreender seusignificado.
Observação e rastreamento
Observação
Sinais à direita
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Observação e rastreamento
É a capacidade de seguir uma pista ou pegadasaté achar quem a fez, ler seus significados e deduziro possível comportamento do sujeito rastreado.
Para seguir um rastro estude as pegadas comdeterminação. Olhe as pegadas, inclusive acontraluz, e descobrirás que tem relevo. Naspastagens são notadas por um reflexo diferente, pelainclinação distinta que fica no pasto ao ser pisado.Nos terrenos rochosos ou duros pode-se detectar aspegadas pelo deslocamento de pequenas pedras,ramos danificados, folhas que viraram deixando àvista o lado que não estava exposto ao sol. Olhecalmamente em semicírculo da direita para aesquerda diretamente a sua frente.
Rastreamento
Utilizando materiais existentes
Identificar as pegadas
Olhar em semicírculo
113
Ao tomar a decisão de que rastro será seguido,identifique quem o fez e memorize todos os detalhesdessa pegada; assim será possível reconhecer quandose misturar com outras similares. Outro fator aconsiderar é a antiguidade do rastro e, para isso, énecessário usar a cabeça e deduzir: se a pegada estálevemente apagada pela chuva, pergunte quantotempo faz que não chove; se tem pó acumulado,lembre quando soprou vento e qual sua intensidade.
Começo de pista
Na pista
É freqüente que se perca o rastro e para issotome a posição do sujeito ou animal seguido,tentando imaginar que rumo tomou. Se não derresultado caminhe formando uma espiral, atéreencontrar com o rastro novamente. O rastreamentonecessita de todos seus sentidos. O que não se podever é sucessível de ser ouvido. Ainda, o tato e o olfatosão um apoio determinante ao se aproximar da presa.
Água potável
Água não potável
Inimigos
Mensagem escondida a 3 passos
Vire à direita
Vire à esquerda
Não ultrapassar
O grupo se separa
Perigo
Esperar
Silêncio
Latrina
Cachorro Bravo
Capela
Obstáculo
Grande distância
Pequena distância
Acampamento nesta direção
Em sentido contrário
Apressar o passoReunião
Amigos
Volte
Fim de pista
114
Para complementar o rastreamento énecessário, nos trâmites finais, o domínio da técnicade espreitar, ou seja, de se aproximar e observar semser visto. A maior qualidade do explorador é percebero que passa ao seu redor antes dos outros.
A primeira recomendação é confundir-se como fundo. Nunca vestir cores fortes e vivas, para nãose destacar no meio que o rodeia. Avance pelas zonasmais escuras e na sombra.
Mova-se sem produzir ruídos, commovimentos lentos e pausados. Ao ser visto por umanimal, fique imóvel; controle seu corpo e por poucotempo o animal se cansará de olhar e se sentirá segurocom a sua presença. Aproveite o ruído do vento nomato para esconder os passos. No pasto pise
À espreita
Observação e rastreamento
primeiro com o calcanhar para não produzir ruídose, se houver pedras, pise com a ponta dos pésprimeiro. Não recorte nunca tua silhueta sobre ofundo. Caminhe agachado e rastreando em lugaresdescobertos.
Para se aproximar do objetivo troque a formade avançar. Se estiver distante, bastará caminharinclinado, confundindo-se em tamanho com osarbustos e mato alto. Vá de quatro ao chegar pertosem que as nádegas fiquem mais altas que a cabeçae nos últimos metros rastreie bem rente ao chão.
Evite sobressair ao fundo
Pelo lado e por baixo
115
Somente a prática contínua de espreitar,ensinará como fazê-la. Uma coisa é ler sobre ela eoutra é praticá-la. Treine na mesma cidade, seguindopor algumas horas uma pessoa escolhida, sem queela se dê conta ou fique nervosa. É necessário ocontrole do corpo e da mente para ser um bomexplorador e isso toma algum tempo. Tenhapaciência. O esforço sempre é recompensado.
Sempre na sombra
Pisando com o calcanhar no campo
Pisar com a ponta sobre as pedras
Aproximar-se sigilosamente
116
A chuva geralmente traz alguns problemasextras ao explorador que, se for apanhado sempreparação prévia, passará por um mal bocado. Énecessário fazer previsão do tempo, baseando-sena observação dos indícios que a naturezaproporciona.
Observação e rastreamento
Prognóstico do tempo
As nuvens
Sempre têm sido um bom indicador do climaque fará na manhã seguinte. Classifica-se em:
Cirrus: são os tipos de nuvens que estão mais altas,entre 8.000 a 15.000 metros. Formadas por cristaisde gelo, viajam na atmosfera com velocidades deduzentos a trezentos quilômetros por hora. Estanebulosidade indica bom tempo com presença devento.
Cúmulus: em geral, têm uma base plana, por mover-se sobre uma coluna de ar quente. Dão a sensação demotas brancas. Encontram-se a 5.000 metros dealtura e são sinônimos de bom tempo.
Stratos: capa de nuvens espaçadas e muito baixas(2.000 metros). Parecem uns pelegos de ovelha eformam um halo ao redor do sol e da lua. A neblinase forma com parte de Stratos que circulam ao níveldo solo. Em geral, assinalam a presença daaproximação de uma baixa pressão compossibilidades de trazer mau tempo.
Nimbus: nuvens que trazem a chuva. São escuras ecom forma de bigorna.
Cirrus
Cúmulus
Stratus
Nimbus
117
cirrus cumulus: são o anuncio da mudança detempo, indicando a proximidade de chuva, dentrodas próximas vinte e quatro horas. Conhecidas comocéu carregado ou empedrado.
Altos stratos: é uma capa de nuvens baixas e densasde cor cinza que escurecem o Sol. Não caracterizammudança de tempo intensa.
Stratos cúmulos: parecem grandes rolos de nuvensde cor branca ou cinza, com riscos e ondulações;podem inclusive formar massas redondas.Característica de tempo claro e seco.
Cúmulos nimbus: desenvolvimento máximo de umanuvem cúmulos. Formam uma grande torre com umabase escura, e seguramente provocará precipitaçõese trovoadas.
Cirrus cúmulus
Nublado em 50%
Altos Stratos
Stratus Cúmulus
Simbologia de nublosidade
FechadoFrente quente Cumulus nimbus
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A coloração do céu
É outro método para dar um prognóstico do tempo esua observação se faz no nascer ou pôr do sol.
Céu colorado (vermelho) anuncia chuva se pela tardeou pela manhã observarmos uma coloração anormalentre uma névoa com nuvens cinza e baixas (stratos).
Céu oculto entre uma capa de nuvens ao entardecer,seguramente amanhecerá igual e com possibilidadesde precipitações. Se no poente o sol reaparecer portrás da capa de nuvens, o possível mau tempo tardaráa se apresentar.
Céu amarelo pela tarde ou vermelho com nuvenspela manhã anunciará vento.
Céu alaranjado ao poente ou ao nascer do sol ésinônimo de bom tempo.
Ar quente
Ar frio
Frente quenteSímbolo
Ar quenteAr frio
Frente friaSímbolo
A umidade
É diretamente proporcional à possibilidade dechuva. Se o ar está seco, a fumaça das fogueiras sobeao céu e se dispersa indicando bom tempo; aocontrário se a fumaça se arrasta, tem possibilidadede chuva próxima. Se, ao observar uma fogueira, afumaça e as chamas trocam de direção muitas vezespode indicar mau tempo próximo.
O vento
É o portador do mau tempo e das precipitações. Emcada zona geográfica há ventos característicos dechuva que precisam ser conhecidos. Por exemplo,no Chile o mau tempo é trazido pelo vento do norte edo oeste, chamado de “Travessia”. O vento se produzpelo deslocamento da massa de ar da zona de ar frioe seco ou baixa pressão para as zonas de alta pressão.As nuvens se formam no limite destas duas massasde ar, assumindo o nome de Frentes.Movimento dos animais
Peixes
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Os animais e plantas
Os animais e as plantas têm um sexto sentido paraantecipar-se ao clima e a observação de algunsdetalhes ajudará na previsão. Algumas indicaçõesclaras da proximidade de uma frente de mau tempo:as abelhas, formigas e a grande maioria dos insetoscomeçam a procurar refúgio e voar baixo; as aves ofarão também para alimentar-se; no caso dos peixes,estarão saltando para fora da água para capturarsuas presas.
É característico de vacas e cavalos orientarsuas ancas contra o vento e dar sinais deintranqüilidade e nervosismo quando está próximauma troca de tempo e de possível chuva.
Se a coloração da cadeia de montanhaspróxima e dos morros ou montes adjacentes é cinzaazulado, indicará certa instabilidade no clima, quese agravará com chuva seguramente, se a cormodificar para cinza arroxeado.
Na presença do mau tempo, trevos dedais deouro e outras espécies vegetais se fecham paraproteger-se do frio.
Se o ruído de um riacho se escuta correnteabaixo é característico de bom tempo; se se escutacorrente acima, indica uma possível troca de tempoou mau tempo chegando.
Vento
Coloração dos montes
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Cânfora
Água quente
Tubo de ensaio
Barômetro caseiro
É possível construir um barômetro caseiro para serusado nas excursões. Pegue cinqüenta centigramasde cânfora dissolvida em um copo de água quente;cinqüenta centigramas de cloro de amônia; cinqüentacentigramas de nitrato de potássio. Dissolver emágua destilada, misturando tudo e pondo-o num tubode ensaio bem tapado e, se for possível lacrado.Expondo-se o tubo para o norte será possível ver queproduzirá certas trocas de sua coloração. Aoembaçar, é sinal de que aproxima chuva e se somenteproduzir uns filamentos ou velos, é anuncio deumidade e possível troca de tempo.
121
Transmissões
Códigos e sinaisO homem sempre necessita se comunicar e a
distancia entre o emissor e o receptor tem significadoum problema e somente com seu intelecto temsuperado essa barreira. Existem desde temposimemoriáveis os sinais com tambores, cornetas,fumaça e luzes. A invenção da linguagem escritatem permitido criar uma série de códigos queatribuem para cada letra um símbolo ou som, dandouma universalidade em todos os sentidos. Comoexploradores devemos conhecer pelo menos um oudois destes códigos: o Morse e a Semáfora.
Código Morse é o utilizado pelo telégrafo e se baseiaem combinações de sons curtos e compridos. Cadanúmero ou letra do abecedário tem que ser aprendidocom paciência até que sejam memorizados.
Existem vários sistemas mnemotécnicos paraaprender o código Morse como, por exemplo, o deatribuir às vogais A E I o valor de um ponto (.), e àsvogais O U para um traço (-). Pode ser criado umsistema próprio para não esquecer as letras quepoderá ser utilizado mais facilmente.
122
Sinais convencionais
Existe uma série de sinais convencionais para enviaruma mensagem, que podem ser entendidos por umreceptor treinado.
O sistema Morse pode ser utilizado com sons ou comluzes, para o qual se pode ocupar um apito ou umalanterna à noite. O som que corresponde ao traço étrês vezes mais comprido que o correspondente aoponto. O tempo entre pontos e traços de uma mesmaletra é equivalente a um ponto. O espaço entre letrasé equivalente a um traço.
Ao fazê-lo com uma lanterna deve-se usar omesmo critério e cuidar para que no terreno nãoexistam árvores ou obstáculos que impeçam oudestorçam a mensagem.
Chamada
Pronto para receber
Esperar
Compreendido
Repetir
Erro
Final de transmissão
Mensagem recebida
3V
K
Q
A
NE
8E
AR
RNumeração:
123
Código de Semáfora
O código de Semáfora é um sistema que usabandeirolas de uns quarenta e cinco centímetros delado divididas diagonalmente em duas, nas coresvermelhas e amarelas. A sua transmissão é bastanterápida, porém é preciso haver luz e pequenasdistâncias. Em geral é utilizado na marinha, quandose cruzam dois navios. As letras da semáfora sãoformadas colocando as bandeirolas em certosângulos, uma em relação a outra. A bandeirola temde ser a prolongação de teus antebraços e osmovimentos se fazem desde o ombro, mantendo osbraços perfeitamente retos, como se fossem uma peçasomente. Deve-se praticar constantemente paradominar esta técnica de transmissão.
124
Envie as letras de cada palavra, passando pelaposição de uma letra a outra, com uma pequenapausa entre elas. Para indicar o fim de uma palavra,bastará levar as bandeirolas à frente de teus joelhos,com os paus cruzados um sobre o outro.
Existem outros sistemas mais sofisticados decomunicação, por exemplo, o uso de rádios e walkie-talkies. O explorador tem que saber usá-loscorretamente em caso de emergência e necessidades.É recomendável fazer um curso básico deradioamador, para que conheça a linguagem e asbandas usadas da comunicação pelo rádio.
Chamada
Pronto para receber
Esperar
Compreendido
Repetir
Erro
Final de transmissão
Mensagem recebida
3V
K
Mantêm-se a posição da última letra
E
NE
8E
AR
R
125
Excursões
O RAIDUma das experiências mais gratificantes de
minha vida tem sido a de participar em Raids desobrevivência, no que se põe a prova todos osconhecimentos adquiridos para percorrer e explorarum determinado terreno com o mínimo deimplementos, tais como um saco de dormir, uma faca,uma caixa de fósforos, uma bússola e a roupa queestá vestido.
Este livro é básico e trata dos elementosmínimos para se estar na natureza com certacomodidade. Os conhecimentos para um raid desobrevivência são matéria de outro livro específicopara o tema, e a experiência prévia de vários grandesacampamentos, onde se dedique sair por algumtempo em excursões com estes mínimos elementos.Pode ser somente por uma jornada a luz do sol, oucom uma noite em campo aberto; é recomendávelsair as primeiras vezes acompanhado para contarcom ajuda em caso de emergência.
O raid é uma vivência de contato íntimo coma natureza e necessita de certo grau de maturidade eresponsabilidade. Ao se expor a riscos e perigos sódemonstra que ainda falta preparo para essaatividade.
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Excursões
O HikeO hike é sinônimo de aventura e de percorrer
vários rumos conhecendo, com itinerários pré-fixados, certas zonas do país e do estrangeiro, emcompanhia de um grupo de amigos. Para este fimdeve-se planejar com o mapa na mão os pontos apercorrer e o tempo a gastar em cada parte; reviseseu material de acampamento e leve o dinheironecessário para a locomoção e para as emergências.
De cada ponto percorrido tire fotos e informe-se de todos os aspectos relevantes da localidade. Érecomendável ter uma espécie de diário, que nestescasos se chama vade-mécum, onde a cada noite possaser anotado o ocorrido durante o dia, suas reflexõese comentários. Com o passar dos anos é muitogratificante reler estes cadernos de notas e recordaras explorações realizadas.
Uma variante do Hike é a de se dividirem emgrupos pelo menos duas pessoas e percorrer ospontos determinados, nos horários previstos,competindo com os demais. Não despreze apossibilidade de viajar; trate de conhecer a fundo aslocalidades visitadas e sua população.
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O ExploradorO Escoteiro
A palavra escoteiro vem do inglês “scout” quesignifica explorador e não somente expressa o termolingüístico como uma forma de vida.
O Movimento Escoteiro é formado por jovens,crianças e adultos comprometidos na forma livre evoluntária no processo educativo não formal,complementar da família e da escola, que priorizadesenvolver nos jovens a capacidade de pensar etomar boas atitudes, antes da aquisição deconhecimentos ou habilidades específicas; alémdisso, procura o desenvolvimento dos homens emulheres em sua identidade singular e respeitandosua cultura, sem distinção de origem, raça, classesocial e credo.
O escotismo, como Movimento, caminha nabusca de Deus e pede a seus membros viverautenticamente e dar testemunho de sua fé pessoal;desenvolve a lealdade a seu país em harmonia compromoção da paz em todos os níveis, incutindo oamor a sua terra e a seu povo, sem hostilidades declasse ou nação, proporcionando a irmandademundial e a cooperação internacional.
O Movimento crê na família, raiz integradorada comunidade e centro de uma civilização baseadano amor, na verdade e na justiça. Preparando seusmembros para o amor, força capaz de constituir umafamília, a educação da fé e a promoção dodesenvolvimento. O escotismo, como Movimentoeducativo, não se envolve na luta pelo poder político,mas desenvolve a opção pessoal e forma cidadãosresponsáveis, conscientes das realidades políticasque o cercam.
Escotismo
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O Movimento Escoteiro nasceu da inspiraçãode um homem notável que observando e entendendoo caráter dos jovens, projetando-lhes como homens emulheres do amanhã. Para que conhecê-lo melhor, aseguir darei uma cronologia de sua vida:
1857 – Robert Stephenson Smith Baden-Powell nasceem 22 de fevereiro, na Rua Stanhope Gardens n º6,em Londres. Seu pai foi o reverendo Baden Powell,de Oxford; sua mãe, Henrietta Smith. Tiveram setefilhos, seis meninos e uma menina.
1870 – Ganha uma bolsa de estudo no colégioCharterhouse, no centro de Londres.
1872 – O Colégio Charterhouse se traslada paraGodalming a uns 60 quilômetros de Londres.Inscreve-se nas equipes de futebol e de tiro. Participaem várias apresentações de teatro. Desenvolve asprimeiras explorações no Copse, bosque próximo aocolégio. Realiza suas primeiras caçadas a coelhos eexperimenta as técnicas de rastreamento eaproximação, escondendo-se de seus professores.
1876 – Apresenta-se aos exames de ingresso dauniversidade de Oxford (Colégio de Balliol e deChristchurch); foi aceito somente como aluno ouvinte.- Em setembro postula ao exército e fica classificadoem segundo lugar na cavalaria e em quinto nainfantaria. Nomeado diretamente oficial no 13º dosHussardos, sem passar pela escola de oficiais deSandhurst.- Em 30 de outubro embarca no barco Serapis em deportsmouth.- Em meados de dezembro desembarca em Lucknow,Índia, como subtenente do 13º dos Hussardos.
Baden-PowellFundador do Movimento Escoteiro
Baden Powell – Fundador doMovimento Escoteiro
Escotismo
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1878 – Em junho é promovido a Tenente, depois deum curso de oito meses, com um diploma de Honra,por destacar-se em rastreamento e exploração, oúnico recebido na Índia neste ano. Passa sua licençaem Simla.
1879 – Regressa a Inglaterra com licença porenfermidade e participa num curso de tiro em Hythe,Kent, destacando-se novamente.
1880 – Em novembro reassume suas obrigações como 13º Regimento, trasladando-se a Kandahar, noAfeganistão, sob as ordens do Coronel Baker Russel.- Recebe o encargo de efetuar o levantamentotopográfico do campo de batalha de Maiwand.
1881 – Em abril os ingleses têm que evacuarKandahal e se transferem para Quetta. É feridoacidentalmente no enfrentamento com bandidos nopasso de Kojak. Ao final de dezembro atravessa 1.500quilômetros na Índia Norte, até chegar a Muttra.
1882 – É nomeado instrutor do regimento, em tiro.Dedica-se ao pólo e a caça ao javali, com lança.
1883 – Ganha em Muttra a copa Kadir na caça aojavali. É promovido a capitão e desempenhatemporariamente no estado maior de Duque deConnaught, em Meerut.
- Publica o livro On Vedette – Na Easy Aide –Mémoire.
1884 – Em novembro se muda com o regimento deMuttra para Natal, na África do Sul, em apoio àexpedição de Sir Chatles Warren à Bechuanaland.- Publica Reconaissance and Scouting.
Desenho de um EscoteiroFeito por Baden Powell
1885 – de março a abril realiza uma expedição secretade uns mil quilômetros na fronteira de Natal, nosmontes Drakensberg.- Participa nos meses de julho e agosto de uma partidade Caça Maior na África Oriental, na localidade deInhambane, Moçambique.- Regressa a Inglaterra com todo seu regimento, aoQuartel de Norwich; posteriormente traslada-se paraColchester, em Essex.- Publica Cavalry Instructions.
1886 – No comando de um destacamento do 13ºRegimento, participa na prática de sinais decomando com gestos. De agosto a setembro se dirigeem missão de espionagem a Spandau, na Alemanha,e Krasnoje Selo, na Rússia, em companhia de seuirmão.
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1887 – Em janeiro desfruta de uma licença de trêsmeses em Fiandres, Bélgica, e em Alsacia-Lorena nafronteira franco-alemã para espiar as fortificações.- O regimento se transfere para Manchester e odestacamento de B-P se instala em Seaforth, nascercanias de Liverpool.- Em Dezembro é nomeado ajudante de campo doComandante em Chefe da África do Sul, general H.A. Smith.
1888 – De junho a setembro participa na campanhamilitar contra os Dinizulus, na Zululândia. Cumprea missão de secretário militar e oficial de serviço deinformações de uma coluna exploradora.
1889 – em maio recebe o cargo de secretário militardo governador da cidade de Colônia do Cabo.- Regressa em Julho a Inglaterra em licença médica.- Volta em Outubro a África do Sul e é nomeadosecretário das forças conjuntas anglo-boers emSuazilândia, às ordens de Sir F. de Winton.
1890 – É transferido para Malta, onde é nomeadoGovernador.
1891 – Responsável dos serviços informativos parao Mediterrâneo, visita Itália, Albânia, Grécia,Turquia, Tunez, Argélia e Líbia.
1892 – Visita Dalmácia, Bósnia-Erzegovina eMontenegro, na Iugoslávia.- Observa as manobras militares austríacas emSchwarzenau e as italianas em Sant Rhémy, no valede Aosta. Visita Constantinopla e os Dardanelos.
1893 – Deixa o cargo de Governador de Malta e sereincorpora ao 13° Regimento em Cork, Irlanda.Participa das manobras militares em Curragh eLamboum.
1894 – Viaja com seu irmão George e esposa numcruzeiro pelo Mediterrâneo, visitando Grécia,Albânia e Itália.
1895 – Recebe o comando de um esquadrão doregimento com sede em Besfast e em Dezembrorealiza uma expedição contra os Ashanti em Gana edirige o comando dos recrutas indígenas de CaspeCoast Castle até Kumasi.
1896 – Regressa a Inglaterra e é promovido a TenenteCoronel, dirigindo em Abril do mesmo ano aexpedição contra os Matabeles em Zimbábue. Énomeado chefe do estado maior do Comandante daexpedição, Sir F. Carrington.
- Realiza expedições de reconhecimento nos montesMatopo, e conduz um destacamento na região do rioShangani, percprrendp uns 1.000 quilômetros.
- Publica The Downfall of Prempeh.
- É nomeado coronel ao finalizar a campanha dosMatabeles.
Lady Olave,Esposa de Baden Powell
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- Regressa a Londres em dezembro, em companhiade seu amigo Cecil Rhodes.
1897 – Volta ao comando de um esquadrão do 13ºRegimento com sede em Dublin. Em Março énomeado comandante do 5º Regimento dos dragõesda Guarda. Teve de ser trasladado para Meerut, naÍndia, para assumir o cargo. Conhece WinstonChurchil, oficial subalterno do 4ºRegimento dosHussardos.
- Publica The Matabele Campaign.
18989 – Visita as tropas em campanha na colina deSanghao, em meados de Janeiro. Na viagem realizadaa Kashimir esboça o esquema do livro Aids to Scouting.Em Dezembro comanda uma brigada da cavalariaem manobras, na Índia.
1899 – O 5º Regimento regressa a Inglaterra para alocalidade de Sialkote. Em meados de Julho recebe aordem de dirigir-se a África do Sul em missãoespecial, para recrutar um contingente policial quedeveria patrulhar a fronteira noroeste. Em 11 de
Outubro estourou a guerra contra os Boers e B.P.defende a cidade de Mafeking. Esta data é lembradapela importância na formação do movimentoescoteiro.
A estratégia dos Boers era a de invadirpequenas localidades com uma grande força, paraque com as vitórias agregassem mais interessadosem expulsar os ingleses da África do Sul. Acreditava-se que a cidade de Mafeking cairia em mãos dos Boersrapidamente, permitindo a entrada livre até Rodésia;inclusive, se sustentava que com a derrota da cidadeos indígenas se uniriam aos Boers.
Os assediados contavam com mil homensrecentemente organizados e armados, seiscentasmulheres e crianças e sete mil indígenas que nãoparticiparam diretamente do conflito. O Exércitoassediante era formado por oito mil homens sob ocomando de Conje. O assedio foi implacável esomente com a astúcia de Baden Powell puderamsuportá-lo até 17 de Maio de 1900, quando foramliberados por uma força conjunta inglesacomandada pelos coronéis Plumer e Mahon.
Norte /Rodésia
Linha de sitiante
Rio Macopo
Cidade
SulSítio de Mafeking
Povoado Africano
Guarnições Boers
Defesa Inglesa
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Baseado no conceito de que a melhor defesa éo ataque, B-P atacava o inimigo sempre que podia,com o escasso material que contava. Seu talentopermitiu enganar mais de uma vez o exército sitiante.Neste ambiente, em que todos os homens eramnecessários para a defesa da cidade, B-P reuniu umcorpo de cadetes ao que os uniformizou e lhes deu atarefa de levar as mensagens e as ordens, fazersentinela e ajudar na distribuição de alimentos emedicamentos. Ao encargo destes cadetes estava umjovem de 13 anos, de nome Goodyear. Com bastantecoragem e responsabilidade, inclusive sob fogoinimigo em suas bicicletas, contavam com a sorte ecumpriam o ordenado. A consciência queempregaram no cumprimento dos deveres, fez B-Preflexionar que quando a um jovem se dá umaresponsabilidade precisa, este se empenha emcumpri-la. Este raciocínio foi o princípio domovimento escoteiro.
- Publica Aids to Scouting.
1900 – liberação de Mafeking, em 17 de maio.- É promovido a major general pela Rainha.- Encabeça uma patrulha contra os Boers noTransvaal, entre Maio e Agosto.
- Recebe o encargo de recrutar e organizar a políciaSul Africana, com 11.000 efetivos.
- Publica Sport in War.1901 – regressa a Inglaterra em licença médica portrês meses. Em Outubro o Rei Eduardo o condecoracom a Insígnia da Ordem.- Publica Notes and Instruccions for South AfricanConstabuklary.
1902 – em 7 de junho termina a guerra com os Boers.A polícia formada por B-P assume o trabalho em todaa África do Sul e teve de viajar muito em inspeçõesde rotina.
1903 – É nomeado Inspetor Geral da Cavalaria.- Deixa a Polícia Sul Africana num emotivo ato.- Visita escolas da cavalaria nos Estados Unidos,Canadá e Europa.
1904 – Inaugura a Escola de Cavalaria de Netheravon.- em 30 de abril, em Glasgow, assiste desfile anualdas Brigadas Juvenis, a Cargo de Sir Willian Smith,participando umas sete mil crianças.
1905 – Visita escolas da cavalaria na Itália.
1906 – Viaja a África do Sul e conhece a RudyardKipling. Inspeciona a Cavalaria Local.- Visita as cascatas Vitória e percorre o Egito.
1907 – Deixa o cargo de Inspetor Geral da Cavalaria.- É promovido a Tenente Geral e percorre a Holanda.- Expõe 126 desenhos na Bruton Galery e um bustona Academia Real.- Publica Scketches in Mafeking and East Africa.- De 30 de julho a 8 de agosto realiza o primeiroacampamento Escoteiro, no campo experimental dailha de Browsea em Dorset.
1908 – Publica Scouting for Boys (Escotismo paraRapazes), em seis fascículos quinzenais e numvolume, em maio deste ano.
O Escoteiro de Hoje
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- Funda a revista The Scout para exploradores.- Organiza a Associação Escoteira na Inglaterra e noImpério Britânico.- Acampamento Escoteiro em Humbshaugh, emNorthumberland.- Acampamento Escoteiro em Manchester
1909 – Visita Brasil, Argentina e Chile.- Em 21 de maio participa da fundação do MovimentoEscoteiro Chileno.- Publica Yams for Boy Scouts.- Em Mercury se dá início aos Escoteiros do Mar.- Reunião escoteira no Cristal Palace, com 11.000participantes e uma patrulha feminina.- Reúne-se com os maiores expoentes das principaisconfissões religiosas para definir o alinhamentoreligioso do movimento.- Reunião de escoteiros em Glasgow, com 6.000participantes.- É novamente condecorado pelo Rei Eduardo.
1910 – em 31 de março deixa o comando das divisõesterritoriais do exército.- Em 7 de maio apresenta demissão no exército.- Visita Canadá e Estados Unidos, promovendo oEscotismo.- Funda o movimento das Guias Escoteiras(Bandeirantes)- Publica Scouting Games.- Visita Paris, são Petersbugo e Moscou, onde érecebido pelo Kzar.
Desde essa data até o dia de sua morte, seguiupromovendo o escotismo em todos os níveis possíveis,conseguindo formar um movimento de jovens quenão tem igual na história do mundo. Em 1920, noprimeiro Jamboree Escoteiro, na localidade deOlímpia, Baden Powell é aclamado Chefe Mundialdos Escoteiros, e na primeira Conferência
Internacional foi criada a Oficina e o ComitêInternacional Escoteira para a supervisão epromoção do movimento no mundo. Em 1939 foiindicado para o premio Nobel da Paz, que não seconcretizou pelas turbulências do início da primeiraGuerra Mundial. Passou seus últimos anos em Nyeri,no Quênia, construindo uma casa chamada Paxtu.Morre em 8 de Janeiro de 1941. Escoteiros e Soldadosde todas as raças seguem o funeral.
Como se pode ver, a vida deste homem é umacompleta aventura, onde a exploração e o serviçoaos demais sempre foi o principal rumo a seguir. Abase de todo o Movimento se expressa com o termoespírito escoteiro, conceito que não se pode explicarem poucas palavras. Não é tão somente o desejo deviver na natureza e acampar que motiva o jovem aseguir no movimento; é uma mistura doentendimento das potencialidades, talentos edefeitos que, postos em evidência pela reflexãopessoal, são aplicados baseados na honra, elementoindispensável para ser escoteiro. O compromissopessoal só pode se sustentar com este conceito quefaz a diferença entre um jovem e outro.
Emblema da União dosEscoteiros do Brasil
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Lei e Princípios Escoteiros
Toda organização e grupo consolidado seconformam com uma série de leis e princípios. Nocaso do escotismo, seus membros devem aceitá-laslivremente e fazê-lo para toda vida.
A Lei Escoteira é a seguinte:
1. O escoteiro tem uma só palavra; sua honravale mais do que a própria vida.
2.O escoteiro é leal.
3.O escoteiro está sempre alerta para ajudar opróximo e pratica diariamente uma boa ação.
4.O escoteiro é amigo de todos e irmão dosdemais Escoteiros.
5.O escoteiro é cortês.
6.O escoteiro é bom para os animais e asplantas.
7.O escoteiro é obediente e disciplinado.
8.O escoteiro é alegre e sorri nas dificuldades.
9.O escoteiro é econômico e respeita o bemalheio.
10.O escoteiro é limpo de corpo e alma.
Nó Direito –Força da Fraternidade
Agulha - Que indica o Norte
Pétala principal – Dever paracom Deus
Pétala esquerda –Dever paraconsigo mesmo
Pétala direita – Dever paracom o Próximo
Estrelas de 5 pontas –As duas representam os 10artigos da Lei Escoteira
Anel – O laço daFraternidade Escoteira
Emblema da Organização Mundial doMovimento Escoteiro
Corda em círculo -Unidade Mundial
Escotismo
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PrincípiosOs princípios escoteiros são agrupados em
três conjuntos:
Dever para com Deus.É a “adesão a princípios espirituais, lealdade
à religião que os expressa e aceitação dos deveresque essa adesão significa”. Quando se perguntou aBaden-Powell onde entrava a religião no escotismo,este respondeu: “Não entra absolutamente, já estáaí. É um fator fundamental implícito no Escotismo”.
Dever para com o próximo.Lealdade ao nosso País, em harmonia com
a promoção da paz, compreensão e cooperação local,nacional e internacional, exercitadas pelaFraternidade Escoteira. Participação nodesenvolvimento da sociedade com reconhecimentoe respeito à dignidade do ser humano e ao equilíbriodo meio ambiente.
Dever para consigo mesmo.Este princípio se define como
“Responsabilidade pelo desenvolvimento de simesmo”. Deste modo, o escotismo se baseia não sónos princípios de “Dever para com Deus” e “Deverpara com o Próximo”, porém também no princípiode que o homem deve assumir a responsabilidadede desenvolver suas próprias capacidades.
Pátria
Deus
Próximo
O mais forte protege omais fraco.
O Movimento EscoteiroUma alternativa na formação de pessoas
Sinal da Promessa
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União dos Escoteiros do Brasil (UEB)
A União dos Escoteiros do Brasil divide ascrianças e jovens em quatro grupos etários ondeexercem as atividades. São estes:
Ramo Lobinho. Compostos por uma Alcatéia de até24 meninos ou meninas, a quem chamamos deLobinhos ou Lobinhas, cuja idade varia entre os 7aos 10 anos. São subdivididos em até quatro gruposdenominados de Matilhas. O lema deste Ramo é“Melhor Possível”.
Ramo Escoteiro. Composto por jovens de ambos ossexos, escoteiros e escoteiras, variando as idades de11 a 14 anos, reunidos em Seção denomina TropaEscoteira, de até 32 membros, e subdividida em atéquatro Patrulhas Escoteiras. Seu lema é “SempreAlerta”.
Ramo Sênior. Composto por jovens de ambos ossexos, seniores e guias, variando as idades de 15aos 17 ano, reunidos em Seção chamada de TropaSênior, e subdividida em até quatro Patrulhas deSeniores, com 4 a 6 seniores ou guias. Seu lematambém é “Sempre Alerta”.
Ramo Pioneiro. Composto por rapazes e moças,pioneiros e pioneiras, sem número máximo decomponentes. A Seção é chamada Clã Pioneiro, e aidade varia de 18 aos 21 anos incompletos. Seu lemaé “Servir”.
Traje e Uniforme escoteiro
Lenço do Grupo
Listel Regional
Numeral de grupo
Distintivo de especialidade
Listel de Escoteiros do Brasil
Distintivo de PatrulhaInsígnia de progressão pessoal
Distintivo de promessaDistintivo de atividade
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Tipos de totens ou bastão depatrulha
Lenço de Grupo.
Em cada uma das Seções que trabalham estes Ramos,procura- se o desenvolvimento amplo de seusintegrantes através de uma progressão pessoal, emseis áreas de desenvolvimento. São esses osdesenvolvimentos: físico, intelectual, afetivo, social,espiritual e do caráter (ética).
Monitor de Patrulha
Submonitor
Anotações:
União dosEscoteiros doBrasil
As atividades ao ar livre são parte essencial doMétodo Escoteiro e do programa de jovens
adotado pela União dos Escoteiros do Brasil.Este livro é um instrumento de apoio aos
escotistas e membros juvenis, repleto de técnicas eorientações que podem ajudar na realização deatividades ao ar livre dentro do padrão exigido
pelo Movimento Escoteiro.
União dosEscoteiros doBrasil