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ACEF/1314/17147 — Relatório final da CAE ACEF/1314/17147 — Relatório final da CAE Caracterização do ciclo de estudos Perguntas A.1 a A.10 A.1. Instituição de Ensino Superior / Entidade Instituidora: Instituto Politécnico De Lisboa A.1.a. Outras Instituições de Ensino Superior / Entidades Instituidoras: A.2. Unidade(s) orgânica(s) (faculdade, escola, instituto, etc.): Instituto Superior De Engenharia De Lisboa A.3. Ciclo de estudos: Engenharia Mecânica A.4. Grau: Licenciado A.5. Publicação do plano de estudos em Diário da República (nº e data): <sem resposta> A.6. Área científica predominante do ciclo de estudos: Engenharia Mecânica A.7.1 Classificação da área principal do ciclo de estudos de acordo com a Portaria nº 256/2005, 16 de Março (CNAEF): 52 A.7.2 Classificação da área secundária do ciclo de estudos de acordo com a Portaria nº 256/2005, 16 de Março (CNAEF), se aplicável: 521 A.7.3 Classificação de outra área secundária do ciclo de estudos de acordo com a Portaria nº 256/2005, 16 de Março (CNAEF), se aplicável: <sem resposta> A.8. Número de créditos ECTS necessário à obtenção do grau: 180 A.9. Duração do ciclo de estudos (art.º 3 Decreto-Lei 74/2006, de 24 de Março): Seis semestres A.10. Número de vagas aprovado no último ano lectivo: 150 Relatório da CAE - Ciclo de Estudos em Funcionamento Pergunta A.11 A.11.1.1. Condições de acesso e ingresso, incluindo normas regulamentares Existem, são adequadas e cumprem os requisitos legais A.11.1.2. Evidências que fundamentam as classificações de cumprimento assinaladas. Condições de acesso e ingresso através do CNAES: 07 Física e Química e 19 Matemática A Classificações Mínimas: Nota de Candidatura: 95 pontos; Em cada prova de Ingresso: 95 pontos Fórmula de Cálculo: Média do secundário: 65%; Provas de ingresso: 35% Verifica-se afinidade e adequação científica das provas. Número de vagas aprovado 2013: 150 pág. 1 de 18

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ACEF/1314/17147 — Relatório final da CAE

ACEF/1314/17147 — Relatório final da CAECaracterização do ciclo de estudosPerguntas A.1 a A.10

A.1. Instituição de Ensino Superior / Entidade Instituidora:Instituto Politécnico De LisboaA.1.a. Outras Instituições de Ensino Superior / Entidades Instituidoras:

A.2. Unidade(s) orgânica(s) (faculdade, escola, instituto, etc.):Instituto Superior De Engenharia De LisboaA.3. Ciclo de estudos:Engenharia MecânicaA.4. Grau:LicenciadoA.5. Publicação do plano de estudos em Diário da República (nº e data):<sem resposta>A.6. Área científica predominante do ciclo de estudos:Engenharia MecânicaA.7.1 Classificação da área principal do ciclo de estudos de acordo com a Portaria nº 256/2005, 16de Março (CNAEF):52A.7.2 Classificação da área secundária do ciclo de estudos de acordo com a Portaria nº 256/2005, 16de Março (CNAEF), se aplicável:521A.7.3 Classificação de outra área secundária do ciclo de estudos de acordo com a Portaria nº256/2005, 16 de Março (CNAEF), se aplicável:<sem resposta>A.8. Número de créditos ECTS necessário à obtenção do grau:180A.9. Duração do ciclo de estudos (art.º 3 Decreto-Lei 74/2006, de 24 de Março):Seis semestresA.10. Número de vagas aprovado no último ano lectivo:150

Relatório da CAE - Ciclo de Estudos em FuncionamentoPergunta A.11

A.11.1.1. Condições de acesso e ingresso, incluindo normas regulamentaresExistem, são adequadas e cumprem os requisitos legaisA.11.1.2. Evidências que fundamentam as classificações de cumprimento assinaladas.Condições de acesso e ingresso através do CNAES:07 Física e Química e 19 Matemática AClassificações Mínimas: Nota de Candidatura: 95 pontos; Em cada prova de Ingresso: 95 pontosFórmula de Cálculo: Média do secundário: 65%; Provas de ingresso: 35%Verifica-se afinidade e adequação científica das provas.Número de vagas aprovado 2013: 150

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ACEF/1314/17147 — Relatório final da CAEEncontra-se ainda disponível o ingresso através de outros Concursos Especiais (M23, titulares decursos superiores, mudança e transfª de curso, CET)As condições de acesso e ingresso estão de acordo com o Artigo 14º (Normas regulamentares dalicenciatura) do Decreto-Lei N.º 74/2006, de 24 de março, alterado pelo DL 107/2008, de 25 dejunho, e com o Artigo 1º, Nº 2 da Portaria Nº 1031/2009 de 10 de setembro, Diário da República, 1ªsérie-Nº176-10 de Setembro de 2009, em relação às provas de ingresso.

A.11.2.1. DesignaçãoÉ adequadaA.11.2.2. Evidências que fundamentam as classificações de cumprimento assinaladas.A designação do curso está adequada ao plano de estudos, objetivos, regime de funcionamento dociclo de estudos e correspondentes saídas profissionais. Está ainda de acordo com as práticaseuropeias neste domínio de formação.Funciona em Regime Diurno e em Regime Pós-Laboral.Classificação Nacional das Áreas de Educação e Formação (CNAEF): 521 Metalurgia emetalomecânica.Após alterações apresentadas em pronúncia ao relatório preliminar, as unidades curriculares (UC)ficam afetas a áreas científicas (AC) e os ECTS distribuídos por áreas científicas da seguinte forma:- Projeto Mecânico, Produção e Manutenção Industrial = 75 ECTS obrigatórios (42% > 25%);- Energia e Controlo de Sistemas = 52 ECTS obrigatórios (29%>25%)- Ciências de Base = 45 ECTS (25%).Apresenta UC optativas de entre um elenco fixado pelo CTC, num total de 8 ECTS.Todas as áreas de formação têm um mínimo de 25% do total dos créditos. Uma das áreasfundamentais é concordante com a área definida como principal (521).A.11.3.1. Estrutura curricular e plano de estudosSatisfaz as condições legaisA.11.3.2. Evidências que fundamentam as classificações de cumprimento assinaladas.A estrutura e o plano de estudos (Despacho nº 9277/2010, 2ª alteração ao nº 2363/2007) estão deacordo com o Decreto-Lei n.º 74/2006, de 24 de março, alterado pelo Decreto-Lei n.º 107/2008, de25 de junho, Artigo 10.º e Artigo 8º n.º 3 — No ensino politécnico, o ciclo de estudos conducente aograu de licenciado deve valorizar especialmente a formação que visa o exercício de uma atividade decaráter profissional, assegurando aos estudantes uma componente de aplicação dos conhecimentos esaberes adquiridos às atividades concretas do respetivo perfil profissional.

O ciclo de estudos totaliza 180 ECTS, 38 UC (das quais 3 optativas) e uma duração de 6 semestres,estando assim de acordo com o Decreto-Lei 74/2006, de 24 de março, artigo 8º, n.º1. Respeitam alegislação aplicável, em particular o número de horas de trabalho em cada semestre e a relaçãoentre horas de trabalho e ECTS.O curso não apresenta percursos alternativos (ramos ou variantes).A.11.4.1 Docente(s) responsável(eis) pela coordenação da implementação do ciclo de estudosFoi indicado e tem o perfil adequadoA.11.4.2. Evidências que fundamentam as classificações de cumprimento assinaladas.O coordenador do curso é titular do grau de doutor na área da Engenharia Mecânica, comcompetência profissional na área de formação fundamental do curso e encontra-se em regime detempo integral.

É coadjuvado por 4 docentes com formação científica adequada, que lecionam no curso, einvestigam em áreas de formação relevantes do curso.Possuem experiência de gestão científica e organizacional no ensino superior adequada.Possuem ainda experiência de atividade industrial, o que reforça a adequação aos objetivos do ciclode estudos.

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Pergunta A.12

A.12.1. Existem locais de estágio e/ou formação em serviço.Não aplicávelA.12.2. São indicados recursos próprios da instituição para acompanhar os seus estudantes noperíodo de estágio e/ou formação em serviço.Não aplicávelA.12.3. Existem mecanismos para assegurar a qualidade dos estágios e períodos de formação emserviço dos estudantes.Não aplicávelA.12.4. São indicados orientadores cooperantes do estágio ou formação em serviço, em número equalificações adequadas (para ciclos de estudos de formação de professores).Não aplicávelA.12.5. Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada.Não existe estágio curricular!A.12.6. Pontos Fortes.Nada a assinalarA.12.7. Recomendações de melhoria.Criação de UC "Estágio curricular", com carácter optativo, eventual alternativa à UC "ProjectoMecânico", desde que ele atinja os mesmos objetivos e horas de trabalho enquanto UC integradoradas competências adquiridas durante a frequência do curso.

Oferta de estágio extracurricular no verão.

1. Objectivos gerais do ciclo de estudos1.1. Os objectivos gerais definidos para o ciclo de estudos foram formulados de forma clara.Sim1.2. Os objectivos definidos são coerentes com a missão e a estratégia da instituição.Sim1.3. Os docentes envolvidos no ciclo de estudos, bem como os estudantes, conhecem os objectivosdefinidos.Sim1.4. Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada.A formulação apresentada dos objetivos gerais enquadra o ciclo de estudos na área científica daEngenhariaMecânica, combinando os domínios de especialização tradicionais do curso em UC de aplicaçãoprática com uma formação inicial em Ciências de Base (45 ECTS) e Ciências de Engenharia. As UCde especialização articulam-se nas áreas de conhecimento - Térmica, Fluidos, Tec. e ProjetoMecânico, Manutenção Industrial e Controlo de Sistemas. O curso pretende desenvolver o sentidoprático conferindo ao diplomado uma sólida formação cultural, científica e técnica. O ciclo deestudos enquadra-se bem na missão do ISEL

Os docentes apresentam ligações a projetos de investigação e à industria desenvolvendo o objetivode “reforçar a investigação em tecnologias emergentes”. Docentes e estudantes mostraram conheceros objetivos e identificam-se com eles

Os objetivos do curso são divulgados através dos órgãos internos da Área Depart. Engª Mecânica eatravés do sítio na internet do ISEL 1.5. Pontos Fortes.Curso e instituição reconhecidos socialmente.

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ACEF/1314/17147 — Relatório final da CAEExiste uma identificação do corpo docente e discente com os objetivos da instituição e do curso.Curso numa área de elevado significado para o desenvolvimento regional, nacional e europeu.Bom relacionamento com o meio empresarial local.Boa empregabilidade.1.6. Recomendações de melhoria.O curso pode reforçar a percentagem de aulas laboratoriais e/ou componentes aplicadas e de projetopara melhor cumprir os seus objetivos na vertente aplicada e profissionalizante.

A percentagem da tipologia de horas de contacto prática laboratorial presencial (PL) poderia sermais explicita no plano de estudos, para reforçar a imagem externa e interna da vocação aplicada eprofissional do ensino e a missão da instituição.

Deverá ser equacionada a integração do ciclo de estudos, de acordo com a Portaria nº 256/2005, 16de Março, numa área secundária adicional com a CNAEF 522 - Electricidade e Energia (Climatização,Engª Climatização, Refrigeração, etc.)

2. Organização interna e mecanismos de garantia daqualidade2.1. Organização Interna

2.1.1. Existe uma estrutura organizacional adequada responsável pelos processos relativos ao ciclode estudos.Sim2.1.2. Existem formas de assegurar a participação activa de docentes e estudantes nos processos detomada de decisão que afectam o processo de ensino/aprendizagem e a sua qualidade.Sim2.1.3. Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada.A estrutura organizacional responsável pelo ciclo de estudo está definida nos Estatutos do ISEL.A participação efetiva de docentes e estudantes é essencialmente assegurada pela composição dosórgãos relevantes, tal como previsto nos Estatutos do ISEL.Mais diretamente associados à gestão do ciclo de estudos:- Comissão Coordenadora do Curso,eleita e nomeada – composta pelo Coordenador do Curso, mais 4docentes e 3 estudantes representantes de cada ano do ciclo de estudos;- Grupos Disciplinares;- Conselho Coordenador da Área Departamental;- Conselho Técnico-Científico;- Conselho Pedagógico;- Conselho de Gestão;- Presidente do ISELOs estudantes participam mais diretamente através do Conselho Pedagógico.As tomadas de decisão são colegiais e por maioria dos presentes.Existe auscultação formal dos estudantes através de inquéritos.2.1.4. Pontos Fortes.Os docentes e estudantes mostraram interesse na participação nas decisões sobre o processo deensino/aprendizagem e sobre a sua qualidade.Existem diversos órgãos que asseguram a participação de docentes e estudantes nas decisões queenvolvem o curso.2.1.5. Recomendações de melhoria.Fomentar a participação do corpo docente nos processos com o objetivo de melhorar o processo

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ACEF/1314/17147 — Relatório final da CAEformativo.Fomentar a participação dos estudantes nos inquéritos, com o objetivo de melhorar o processoformativo.Apesar do interesse em geral, a participação dos estudantes através do preenchimento dosinquéritos pedagógicos só é conseguida em número significativo, associando esse inquérito àformalização da inscrição no ano letivo seguinte, com carácter obrigatório, o que pode deturpar osseus resultados e objetivos.A recolha de opiniões formal dos estudantes através de inquéritos precisa ser melhoroperacionalizada de forma a tornar-se mais eficaz na melhoria do processo formativo.Alguns estudantes revelaram desconhecimento relativo à divulgação e discussão dos resultados dosinquéritos.Melhorar mecanismos de monitorização do absentismo e abandono de estudantes.

2.2. Garantia da Qualidade

2.2.1. Foram definidos mecanismos de garantia da qualidade para o ciclo de estudos.Sim2.2.2. Foi designado um responsável pelo planeamento e implementação dos mecanismos degarantia da qualidade.Sim2.2.3. Existem procedimentos para a recolha de informação, acompanhamento e avaliação periódicado ciclo de estudos.Sim2.2.4. Existem formas de avaliação periódica das qualificações e competências dos docentes para odesempenho das suaus funções.Sim2.2.5. Os resultados das avaliações do ciclo de estudos são discutidos por todos os interessados eutilizados na definição de acções de melhoria.Em parte2.2.6. O ciclo de estudos já foi anteriormente avaliado/acreditado.Sim2.2.7. Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada.Existem estruturas de decisão a nível da escola e do curso: Coordenador e Comissão Coord. Curso eórgãos;Resp. da Qualidade: Presidente ISEL; Dep. Gestão Qualidade do IPL: Gabinete de Gestão daQualidade do IPL, Conselho Gestão da Qualidade do IPL, Gabinete Gestão da Qualidade dasunidades orgânicas.Os docentes e os alunos participam nos processos de tomada decisão através de reuniões com oCoordenador de Curso, participação no Conselho Pedagógico e realização de inquéritos.Existe Manual da Qualidade.

Avaliações/Acreditações últimos 5 anos:Acreditação preliminar e prévia pela A3ES em 2010Ordem dos Eng. em 2006 (Anterior organização);Ordem dos Eng. Técnicos (Adequação);Está em curso a actualização registo do curso na FEANI.2.2.8. Pontos Fortes.Estrutura interna detalhada dedicada à Avaliação e QualidadeExiste um Gabinete de Avaliação e Qualidade (GAQ) e um Manual da Qualidade.Existem órgãos colegiais que são ouvidos antes das tomadas de decisão o que assegura amonitorização dos processos.

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ACEF/1314/17147 — Relatório final da CAE2.2.9. Recomendações de melhoria.Simplificar a estrutura e os procedimentos do Sistema de Gestão da Qualidade para se tornaremmais efetivos na melhoria do processo de ensino/aprendizagem, da sua qualidade, no cumprimentodos objetivos do ciclo de estudos e na missão institucional. As múltiplas divisões na estrutura daqualidade podem torná-la ineficiente.Deve ser cumprido o Regulamento do Processo de Avaliação de Desempenho e PosicionamentoRemuneratório dos Docentes.A resposta aos inquéritos obrigatória por parte os alunos deve procurar envolver os alunos noprocesso de avaliação de uma forma mais responsável.Evidenciar processos de decisão motivados pelas respostas aos inquéritos e sugestões dos alunos.Divulgar resultados dos inquéritos aos alunos, docentes e não-docentes.Verificar a situação de registo do ciclo de estudos nas Ordens Profissionais, face à nova legislação eEstatutos das Ordens.

3. Recursos materiais e parcerias3.1. Recursos materiais

3.1.1. O ciclo de estudos possui as instalações físicas necessárias ao cumprimento sustentado dosobjectivos estabelecidos.Sim3.1.2. O ciclo de estudos possui os equipamentos didácticos e científicos e os materiais necessáriosao cumprimento sustentado dos objectivos estabelecidos.Sim3.1.3. Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada.Existem 14 salas de aula partilhadas; 5 auditórios partilhados; 15 laboratórios essencialmente parafins didáticos; 1 biblioteca partilhada pelos utentes do ISEL.Existem espaços para estudo no Edifício da área Departamental adequados, complementares àBiblioteca.23 Gabinetes para pessoal docente no Edifício da área DepartamentalOs laboratórios são espaçosos, encontram-se bem apetrechados e em geral disponíveis.A biblioteca possui um bom acervo, encontra-se bem organizada e com horários alargados incluindoacesso ao sábado.Os espaços de estudo na biblioteca parecem limitados.Facilidade acesso a Residência estudantes dentro do CampusBoas instalações da Associação de Estudantes, espaçosas e com recursos.Regras de segurança nos laboratórios pouco observadas – óculos, mangas, cabelos, sapatos3.1.4. Pontos Fortes.Um bom conjunto de laboratórios especializados, em geral bem equipados, e uma boa biblioteca,incluindo acesso à b-on.3.1.5. Recomendações de melhoria.Alguns recursos informáticos (computadores) estão desatualizados, pelo que devem ser atualizados.Deve ser prestada particular atenção às regras de segurança nos laboratórios, pouco observadas.Os laboratórios vão necessitando da renovação de equipamentos. Recomenda-se planificação deinvestimento moderado que inclua também equipamento e não apenas software.

3.2. Parcerias

3.2.1. O ciclo de estudos estabeleceu e tem consolidada uma rede de parceiros internacionais.Em parte3.2.2. O ciclo de estudos promove colaborações com outros ciclos de estudo dentro da sua

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ACEF/1314/17147 — Relatório final da CAEinstituição, bem como com outras instituições de ensino superior nacionais.Sim3.2.3. Existem procedimentos definidos para promover a cooperação interinstitucional no ciclo deestudos.Sim3.2.4. Existe uma prática de relacionamento do ciclo de estudos com o seu meio envolvente,incluindo o tecido empresarial e o sector público.Sim3.2.5. Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada.A licenciatura Eng. Mecânica articula a sua formação com 2 Mestrados em Eng. Mecânica e Eng. daManutenção, com os quais partilha recursos humanos e materiais.Existem protocolos com universidades e politécnicos para mobilidade de docentes, paradoutoramentos e com escolas secundárias para captação de alunos.Parte do corpo docente integrado em vários Centros de Investigação permite uma participação numelevado numero de projetos científicos e o contacto com um grupo mais alargado de equipas.Procedimentos para cooperação com empresas regulamentados e baseados em protocolos, projetosde investigação aplicada e contratos de prestação de serviços.Participação em organizações profissionais e científicas, por exemplo Ordem dos Engenheiros,Ordem dos Engenheiros Técnicos, APIRAC, EFRIARC, Comissões Técnicas de Normalização e DGEG3.2.6. Pontos Fortes.Existência de um elevado número de colaborações com a indústria e meio envolvente.3.2.7. Recomendações de melhoria.As parcerias internacionais parecem pouco concretizadas, por isso deve efetuar-se um reforçosignificativo de consolidação da rede de parceiros internacionais.Procurar novas parcerias a nível internacional (Europa).Avaliar a possibilidade de utilizar o novo quadro de apoio H2020 / P2020 bem como as parceriasexistentes ou novas para melhorar o nível laboratorial das instalações.Fortalecer os processos de divulgação e de captação de estudantes e docentes para mobilidade.Promover a divulgação da instituição e o ensino em língua estrangeira, como medida para atrairestudantes em mobilidade.Disponibilizar a página Web do ISEL e Departamento em língua Portuguesa e Inglesa e considerar alecionação de aulas em Inglês.Reforçar o relacionamento com o meio envolvente, nomeadamente através da realização de projetosconjuntos com tecido empresarial e/ou setor público.

4. Pessoal docente e não docente4.1. Pessoal Docente

4.1.1. O corpo docente cumpre os requisitos legais.Sim4.1.2. Os membros do corpo docente (em tempo integral ou parcial) têm a competência académica eexperiência de ensino adequadas aos objectivos do ciclo de estudos.Sim4.1.3. O número e o regime de trabalho dos membros do pessoal docente correspondem àsnecessidades do ciclo de estudos.Sim4.1.4. É definida a carga horária do pessoal docente e a sua afectação a actividades de ensino,investigação e administrativas.Sim4.1.5. O corpo docente em tempo integral assegura a grande maioria do serviço docente.

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ACEF/1314/17147 — Relatório final da CAESim4.1.6. A maioria dos docentes mantém a sua ligação ao ciclo de estudos por um período superior atrês anos.Sim4.1.7. Existem procedimentos para avaliação da competência e do desempenho dos docentes do ciclode estudos.Sim4.1.8. É promovida a mobilidade do pessoal docente, quer entre instituições nacionais, querinternacionais.Em parte4.1.9. Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada.Corpo docente do ciclo de estudos:-próprio (> 60%), 72% em tempo integral, com ligação à instituição por um período superior a trêsanos;-academicamente qualificado (> 15%), 50% tem o grau doutor, 8% são especialistas;-especializado (>50%), 57% são doutorados ou especialistas nas áreas de formação fundamentais dociclo de estudos (> 25% total ECTS).O corpo docente cumpre com os critérios previstos pelo DL 115/2013 para o ensino politécnico.Não foram evidenciados os processos de alocação por docente a atividades de investigação eadministrativas, embora alguns docentes apresentem cargas letivas anuais reduzidas que poderãoestar associadas ao exercício dessas actividades.Existe o Regulamento do Processo de Avaliação de Desempenho e Posicionamento Remuneratóriodos Docentes no IPLExiste um Núcleo de Relações Internacionais mas não existem evidências de ações de promoção damobilidade do pessoal docente, exceto para participação em Conferências.4.1.10. Pontos Fortes.Corpo docente próprio, de forma geral com formação académica, experiência profissional eexperiência de ensino muito relevante.Corpo docente com forte ligações à indústria e/ou investigação.Existe Avaliação de Desempenho.4.1.11. Recomendações de melhoria.Continuar a promover a formação e especialização do corpo docente, tendo em conta os critérios DL115/2013, e as áreas de formação definidas como fundamentais.Levar em conta o envelhecimento do corpo docente, podendo num futuro próximo perderespecialização.Abrir concursos para progressão na carreira, mantendo a motivação e cumprindo os rácios previstosno ECPDESP.Mecanismos de avaliação do corpo docente bem definidos, mas a avaliação dos docentes tem que terconsequências.Desenvolver ações de estímulo à mobilidade do pessoal docente em instituições nacionais einternacionais.Incentivar os docentes a reforçar o desenvolvimento de projetos de I&D e de prestação de serviçostecnologicamente avançados para empresas.Definir e fazer respeitar regras de afiliação e completar dados de publicações.

4.2. Pessoal Não Docente

4.2.1. O pessoal não docente tem a competência profissional e técnica adequada ao apoio àleccionação do ciclo de estudos.Sim4.2.2. O número e o regime de trabalho do pessoal não docente correspondem às necessidades do

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ACEF/1314/17147 — Relatório final da CAEciclo de estudos.Sim4.2.3. O desempenho do pessoal não docente é avaliado periodicamente.Sim4.2.4. O pessoal não docente é aconselhado a frequentar cursos de formação avançada ou deformação contínua.Em parte4.2.5. Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada.Dispõe de 4 Técnicos Superiores e um Assistente Técnico em regime de contrato por tempoindeterminado, diretamente envolvidos no apoio aos laboratórios.Todos os Técnicos Superiores são licenciados em Eng Mecânica e um possui grau de mestre. Todosos Técnicos possuem o ensino secundário completo, tendo conhecimentos básicos de Inglês.Estes Técnicos são partilhados com os Mestrados em Eng. Mecânica e Eng. Manutenção,competindo-lhes garantir: o funcionamento das aulas práticas laboratoriais; instalar e garantir obom funcionamento dos meios informáticos dos laboratórios. Existem ainda 2 Assistentes Técnicos que dão apoio de secretariado aos ciclos de estudo acimamencionados.A avaliação de desempenho é regular e é efetuada no âmbito do SIADAP.A sua participação em ações de formação técnica especializada é reduzida e em programas demobilidade é inexistente.4.2.6. Pontos Fortes.Um significativo número de Técnicos Superiores com pelo menos formação de licenciado.De forma a incentivar a formação avançada do pessoal não docente, o ISEL prevê a isenção dopagamento de propinas, durante o período normal dos ciclos de estudos, para qualquer funcionáriodo ISEL.4.2.7. Recomendações de melhoria.Promover a formação especializada e a mobilidade nacional e internacional do pessoal não docente.Organizar maior apoio dos Técnicos aos estudantes, para utilização dos laboratórios fora do horáriodas aulas.Contratação de mais técnicos de apoio aos laboratórios.Motivar todo o pessoal - docentes, não-docentes e alunos - para uma cultura de segurança nautilização de equipamentos em laboratórios.Garantir condições para a manutenção adequada dos equipamentos, para evitar situações de falta desegurança.Convidar o pessoal não docente a contribuir na definição de estratégias de gestão do ISEL.

5. Estudantes e ambientes de ensino/aprendizagem5.1. Caracterização dos estudantes

5.1.1. Existe uma caracterização geral dos estudantes envolvidos no ciclo de estudos, incluindo o seugénero, idade, região de proveniência e origem sócio-económica (escolaridade e situaçãoprofissional dos pais).Sim5.1.2. Verifica-se uma procura do ciclo de estudos por parte dos potenciais estudantes ao longo dosúltimos 3 anos.Em parte5.1.3. Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada.Os 826 estudantes são maioritariamente do sexo masculino (93%), oriundos da região de Lisboa(85%) e com origem socioeconómica em famílias com formação maioritariamente de nívelsecundário (33%) e Básico 3º (22%) 52% empregados.

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ACEF/1314/17147 — Relatório final da CAEAs vagas do ciclo de estudos colocadas via CNAES nos últimos três anos têm sido crescentes(115/133/150 em 2013), muito embora o nº de candidatos não tenha vindo a aumentar. O número decolocados (127/132/90) e em particular na 1ª fase, 1ª opção (61/41/20), tem vindo a decrescerfortemente.O número de 79 vagas sobrantes depois da 3ª fase no ingresso em 2014 demonstra, uma vez mais, afragilidade da procura do curso face a factores externos. 5.1.4. Pontos Fortes.Os estudantes presentes nas reuniões mostraram motivação e empenho.O curso, com bom reconhecimento no meio empresarial, é facilitador para o ingresso de novosestudantes.As admissões via concursos especiais permite minorar o problema da falta de ingressos CNAES.

5.1.5. Recomendações de melhoria.Melhorar a divulgação do ciclo de estudos junto de públicos potenciais diversificados.Promover a valorização social, industrial e económica da área do ciclo de estudos, de forma ainfluenciar as prioridades estratégicas nacionais motivando mais alunos e financiamentos para aárea.O perfil do curso aplicado, positivamente reconhecido pelos graduados e empregadores, quandocomparado com cursos em áreas semelhantes em instituições universitárias, pode ser aproveitadopara promoção do ciclo de estudos e atração de candidatos.

5.2. Ambiente de Ensino/Aprendizagem

5.2.1. São tomadas medidas adequadas para o apoio pedagógico e o aconselhamento sobre opercurso académico dos estudantes.Sim5.2.2. São tomadas medidas para promover a integração dos estudantes na comunidade académica.Sim5.2.3. Existe aconselhamento dos estudantes sobre a possibilidade de financiamento e de emprego.Sim5.2.4. Os resultados de inquéritos de satisfação dos estudantes são usados para melhorar o processode ensino/aprendizagem.Em parte5.2.5. A instituição cria condições para promover a mobilidade dos estudantes.Em parte5.2.6. Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada.Existe apoio dos Serviços de Ação Social, Conselho Pedagógico, Comissão Coordenadora, Associaçãode Estudantes e Serviço de Relações Externas.Existem inquéritos pedagógicos da competência do Conselho Pedagógico, mas a divulgação eutilização dos seus resultados é apresentada muito genericamente e não foi possível obterevidências de ser um processo consolidado a nível da instituição.O Núcleo de Relações Internacionais divulga informação e desenvolve contactos no âmbito damobilidade.Poucas propostas de mobilidade são concretizadas.5.2.7. Pontos Fortes.A Comissão Coordenadora do Curso inclui um estudante por cada ano do curso e dispõe de umhorário de atendimento para estudantes e de um endereço de correio eletrónico.Docentes dos grupos disciplinares (tutores) possuem horário afixado para receber os estudantes.Existência de um espaço gerido pela AEISEL aberto 24 horas por dia e dotado de todos os meiospara que os alunos possam, dentro do campus, estudar e desenvolver os seus trabalhos de grupo.

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ACEF/1314/17147 — Relatório final da CAE5.2.8. Recomendações de melhoria.Divulgar todos os mecanismos de apoio junto dos estudantes e torná-los atrativos.Desenvolver iniciativas que motivem os estudantes para a mobilidade internacional, providenciandoo apoio necessário.A disponibilização da informação na página Web e a lecionação de aulas em Inglês podem facilitareste processo.Para além das atividades que promove, o Serviço de Relações Externas deverá promover ações juntodos estudantes, dando-se a conhecer os seus serviços, nomeadamente o apoio à inserção no mercadode trabalho e a monitorização dos percursos profissionais.Melhorar a divulgação da análise dos resultados dos inquéritos e a sua utilização para melhorar oprocesso de ensino/aprendizagem.Criar estágios curriculares e estágios de verão.

6. Processos6.1. Objectivos de Ensino, Estrutura Curricular e Plano de Estudos

6.1.1. Estão definidos os objectivos de aprendizagem (conhecimentos, aptidões e competências) adesenvolver pelos estudantes e foram operacionalizados os objectivos permitindo a medição do graude cumprimento.Sim6.1.2. A estrutura curricular corresponde aos princípios do Processo de Bolonha.Sim6.1.3. Existe um sistema de revisão curricular periódica que assegura a actualização científica e demétodos de trabalho.Sim6.1.4. O plano de estudos garante a integração dos estudantes na investigação científica e/ouactividades profissionais.Sim6.1.5. Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada.A estrutura curricular cumpre os requisitos legais e os princípios do Processo de Bolonha: Duração;organização em semestres, horas de trabalho e ECTS; há definição de objetivos e medição do seucumprimento; há mecanismos para mobilidade.Existe uma UC específica integradora das competências adquiridas no curso, “Projeto" Estatutos do ISEL e Regulamento da C. Coordenadora asseguram a atualização científica e dosmétodos de trabalho, estando prevista a atualização periódica das FUC.Os estudantes são incentivados a prosseguir para estudos pós-graduados, como 2º ciclo.6.1.6. Pontos Fortes.Estrutura curricular com forte preocupação por uma formação científica de base robusta.Objetivos de ensino, estrutura curricular e plano de estudos orientados para uma sólida formaçãoem Engenharia Mecânica.Os objetivos do curso estão formulados de forma clara permitindo perceber quais as principaiscompetências que os licenciados adquirem.Através da ficha das UCs é possível verificar os objectivos de cada uma destas unidades.A estrutura curricular corresponde aos princípios do Processo de Bolonha uma vez que a duração dociclo está de acordo com o DL 74/2006 e a área de estudo essencial permite assegurarempregabilidade aos diplomados.O plano de estudos tem uma vocação eminentemente prática, vocacionada para a integração dosestudantes no mercado de trabalho. A investigação científica está direcionada mais para os cursosde 2º ciclo.6.1.7. Recomendações de melhoria.

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ACEF/1314/17147 — Relatório final da CAEA definição de um nível de competências específicas globais para o ciclo de estudos, mais associadasa atividades profissionais na área de Eng. Mecânica, permitiria caracterizar melhor o seu perfil.Ponderar incluir uma UC de Projeto e/ou Estágio, com a possibilidade dos estudantes realizarem umEstágio de elevado conteúdo técnico-científico, em opção ao Projeto.Em alternativa ao Estágio, considerar o apoio aos estudantes que desejem ter acesso a um estágioextracurricular logo após a licenciatura ou a um estágio de verão.Promover dentro do leque de UCs opcionais a escolha de uma língua estrangeira.A existência de aulas em Inglês pode atrair alunos estrangeiros.

6.2. Organização das Unidades Curriculares

6.2.1. São definidos os objectivos da aprendizagem (conhecimentos, aptidões e competências) que osestudantes deverão desenvolver em cada unidade curricular.Sim6.2.2. Existe coerência entre os conteúdos programáticos e os objectivos de cada unidade curricular.Sim6.2.3. Existe coerência entre as metodologias de ensino e os objectivos de cada unidade curricular.Sim6.2.4. Existem mecanismos para assegurar a coordenação entre as unidades curriculares e os seusconteúdos.Sim6.2.5. Os objectivos de cada unidade curricular são divulgados entre os docentes e os estudantes.Sim6.2.6. Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada.Existem objetivos da aprendizagem e competências específicas descritas nas Fichas de UnidadeCurricular, coerentes com os conteúdos programáticos.Os empregadores referiram que valorizam a formação, sendo atribuídas competências diversificadasque asseguram aos seus licenciados condições de integração profissional num amplo leque de saídasprofissionais.As metodologias de ensino praticadas são adequadas aos objetivos.As metodologias são baseadas na exposição e interpelação, na realização de trabalhos em grupo ecom uma componente experimental em ambiente laboratorial.A Coordenação entre as unidades curriculares é da responsabilidade do Coordenador do Curso, daComissão Coordenadora do curso e dos Grupos Disciplinares.As Fichas de Unidade Curricular são disponibilizadas para consulta por estudantes e docentes emgeral na página web da área departamental.6.2.7. Pontos Fortes.A componente prática do ciclo de estudos é muito valorizada.As Fichas de Unidade Curricular contêm informação detalhada e a bibliografia é adequada.6.2.8. Recomendações de melhoria.Considerar incluir competências sobre Gestão de Projetos, Gestão de Recursos Humanos eEmpreendedorismo em unidades curriculares.Ponderar incluir uma UC de "Projeto e/ou Estágio", com a possibilidade dos estudantes realizaremum Estágio de elevado conteúdo técnico-científico, em opção ao Projeto. Em alternativa ao Estágio,considerar o apoio aos estudantes que desejem ter acesso a um estágio extracurricular.Incluir as ponderações das diferentes fases de avaliação nas fichas que não o referem.Deverá ser referida na bibliografia as datas de edição dos livros.Os conteúdos programáticos e os objectivos de cada unidade curricular devem ser divulgados emPortuguês e Inglês no site do ISEL.

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6.3. Metodologias de Ensino/Aprendizagem

6.3.1. As metodologias de ensino e as didácticas estão adaptadas aos objectivos de aprendizagemdas unidades curriculares.Em parte6.3.2. A carga média de trabalho necessária aos estudantes corresponde ao estimado em ECTS.Em parte6.3.3. A avaliação da aprendizagem dos estudantes é feita em função dos objectivos da unidadecurricular.Sim6.3.4. As metodologias de ensino facilitam a participação dos estudantes em actividades científicase/ou profissionais.Sim6.3.5. Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada.Metodologias adaptadas aos objetivos, baseadas na exposição e interpelação, na realização detrabalhos em grupo e com uma importante componente experimental.Contudo, a percentagem da tipologia "prática laboratorial" presencial (PL) poderia ser mais explicitano plano de estudos para reforçar a imagem externa e interna da vocação aplicada e profissional.Não há evidências que permitam avaliar se a carga trabalho corresponde aos ECTS.Os inquéritos aos estudantes permitem corrigir discrepâncias que são analisadas na C. Coord. docurso.Os estudantes consideram que a avaliação está de acordo como a lecionação e os objetivos.Estudantes são convidados para assistir a palestras e devem citar artigos científicos.6.3.6. Pontos Fortes.Disponibilidade dos docentes para acompanhar os estudantes fora do horário das aulas.Fichas de Unidade Curricular geralmente bem definidas e organizadas.6.3.7. Recomendações de melhoria.Avaliar a carga horária de trabalho dos trabalhos laboratoriais, adaptando, se necessário, o númerode horas de trabalho para que os estudantes tenham tempo e meios para a sua conclusão.

7. Resultados7.1. Resultados Académicos

7.1.1. O sucesso académico da população discente é efectivo e facilmente mensurável.Em parte7.1.2. O sucesso académico é semelhante para as diferentes áreas científicas e respectivas unidadescurriculares.Não7.1.3. Os resultados da monitorização do sucesso escolar são utilizados para a definição de acçõesde melhoria no mesmo.Sim7.1.4. Não há evidência de dificuldades de empregabilidade dos graduados.Sim7.1.5. Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada.O sucesso escolar 2012/13 foi, em média, 72% (estudantes aprovados/avaliados) e 44% (estudantesaprovados/inscritos). É um resultado positivo em termos globais nesta área de formação, uma vezque uma parte do insucesso se deverá ao absentismo na frequência das aulas e/ou não submissão aavaliações. Correlaciona com o número muito elevado de estudantes formalmente no 3.º ano, o queindica dificuldades na conclusão do ciclo de estudos na sua duração normal. Cerca de 70% dosalunos que completam o curso demoram 3 a 4 anos.

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ACEF/1314/17147 — Relatório final da CAEO sucesso é diferente entre áreas: Física: 40%; Matemática: 31%; Eng Ind Manut: 73%;Termofluidos e Energia: 42%; Tec. Proj. Mec: 42%; Controlo Sistemas: 37%.Os docentes possuem acesso aos resultados do sucesso escolar. O responsável da UC define medidasde melhoria do sucesso quando este seja inferior a 70%. A empregabilidade apresentada é 93,2%, 1 ano após conclusão. Contudo, a percentagem dediplomados empregado noutros setores (23%) é significativa.7.1.6. Pontos Fortes.Os resultados da monitorização do sucesso escolar são utilizados para a definição de ações demelhoria.Boa empregabilidade dos graduados.7.1.7. Recomendações de melhoria.Analisar os casos de insucesso e promover medidas para a sua diminuição, nomeadamente a níveldas razões da não frequência e da não apresentação a avaliações, de forma a melhorar o sucessoglobal e evitar elevado risco de abandono escolar.Analisar, por unidade curricular, e promover medidas para melhorar o sucesso especialmente naÁrea Científica de Matemática.Incluir os resultados dos inquéritos na análise e melhoria do sucesso académico.Através do Serviço de Relações Externas reforçar a colaboração na procura de oportunidades deemprego especializado.Melhorar o acompanhamento e orientação dos alunos, principalmente no 1º e 3º anos, para diminuiro abandono escolar.

7.2. Resultados da actividade científica, tecnológica e artística

7.2.1. Existem Centro(s) de Investigação reconhecido(s), na área científica do ciclo de estudos ondeos docentes desenvolvam a sua actividade.Sim7.2.2. Existem publicações científicas do corpo docente do ciclo de estudos em revistasinternacionais com revisão por pares, nos últimos 3 anos e na área do ciclo de estudos.Sim7.2.3. Existem outras publicações científicas relevantes do corpo docente do ciclo de estudos.Sim7.2.4. As actividades científicas, tecnológicas e artísticas têm uma valorização e impacto nodesenvolvimento económico.Sim7.2.5. As actividades científica, tecnológica e artística estão integradas em projectos e/ou parceriasnacionais e internacionais.Sim7.2.6. Os resultados da monitorização das actividades científica, tecnológica e artística são usadospara a sua melhoria.Em parte7.2.7. Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada.A maioria dos docentes está integrada em Centros de Investigação, embora um número significativonão esteja integrado em unidades da instituição.Alguns docentes não utilizaram o espaço disponível nas Fichas de Docente para evidenciaratividades científicas, tecnológicas, pedagógicas ou outras.Pelos exemplos de colaboração e pelo testemunho dos graduados e empregadores pôde verificar-seque as atividades científicas e tecnológicas têm um significativo impacto no desenvolvimentoeconómico.São apresentados bons exemplos de integração das atividades científicas e tecnológicas em projetose/ou parcerias. Por ex. Projetos FCT, QREN, Programa Escolher Ciência, Ibéricos e Europeus.

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ACEF/1314/17147 — Relatório final da CAEExiste monitorização da atividade científica e tecnológica e esta é valorizada na avaliação dodesempenho dos docentes, todavia não existem evidências da utilização da avaliação para melhoriadesse desempenho.7.2.8. Pontos Fortes.A existência de centros de investigação localizados fisicamente no ISEL, em áreas do ciclo deestudos, poderá potenciar a maior participação dos docentes e envolvimento na missão do ISEL eobjetivos do curso.A existência de um repositório de publicações no ISEL e IPL.

7.2.9. Recomendações de melhoria.Estimular o desenvolvimento dos Centros de I&D associados ao ISEL.Melhorar os indicadores globais de produção científica e utilizar um sistema de monitorização paraaumentar esta atividade.Criar mecanismos de controlo da afiliação dos docentes em regime tempo integral ao ISEL/IPL Reforçar o envolvimento dos alunos da licenciatura em atividades com as empresas, através doProjecto/Estágio.

7.3. Outros Resultados

7.3.1. No âmbito do presente ciclo de estudos, existem actividades de desenvolvimento tecnológico eartístico, prestação de serviços à comunidade ou formação avançada.Sim7.3.2. O ciclo de estudos contribui para o desenvolvimento nacional, regional e local, a culturacientífica e a acção cultural, desportiva e artística.Sim7.3.3. O conteúdo das informações sobre a instituição, o ciclo de estudos e o ensino ministrado sãorealistas.Sim7.3.4. Existe um nível significativo de internacionalização do ciclo de estudos.Em parte7.3.5. Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada.São dados bons exemplos de atividades de desenvolvimento tecnológico, prestação de serviços àcomunidade ou formação avançada: organização de seminários, patentes, etc..Existem atividades de envolvimento social local do ISEL.Existe um Gabinete de Comunicação e um Serviço de Relações Externas.A Associação de Estudantes do ISEL organiza feiras de emprego como por exemplo: EngineersMobility Days; ISEL2you.Relativamente à internacionalização do ciclo de estudos o número de estudantes e docentesenvolvidos em mobilidade são pouco significativos. A percentagem de alunos estrangeiros afrequentar o ciclo de estudos é de 12% e a percentagem de alunos do ciclo de estudos em programade mobilidade é apenas 1%. A percentagem de docentes estrangeiros é nula.7.3.6. Pontos Fortes.A área do ciclo de estudos tem um elevado contributo para o desenvolvimento regional e nacional.Existem atividades de envolvimento social local do ISEL.Existência de uma estrutura forte constituída por um Gabinete de Comunicação e um Serviço deRelações Externas.Através da Associação de estudantes (AIESEL), são organizadas feiras de oferta de emprego quepromovem aempregabilidade dos estudantes e dão visibilidade ao ciclo de estudos.7.3.7. Recomendações de melhoria.Promover o contributo do ISEL para o desenvolvimento nacional, regional e local, nomeadamente

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ACEF/1314/17147 — Relatório final da CAEatravés da participação de graduados que sejam casos de sucesso nas empresas, tal como foiabordado na reunião da CAE com os empregadores.Deve ser elaborado um plano estratégico para potenciar a internacionalização da instituição e dociclo de estudos. Este plano deve envolver professores, serviços e estudantes.Disponibilizar mais informação em Língua Inglesa no site do ISEL e ADEM.Motivar os docentes e estudantes para a possibilidade de lecionação de aulas em Língua Inglesa.

8. Observações8.1. Observações:O Guião de Autoavaliação apresentado merece algumas observações da CAE:-- Os docentes sem horas de lecionação no curso deveriam ser retirados das listagens;- Regras de afiliação nem sempre respeitadas. Dados de publicações podem estar incompletos.

Na sequência da visita a este ciclo de estudos, a Comissão de Avaliação Externa solicitou a seguinteinformação adicional:1 - correção das tabelas de resultados nº diplomados, onde consta a informação 9999;2 - lista atualizada do corpo docente associada ao ciclo de estudos;3 - reformulação do plano de estudos, capítulo 10 do RAA, devidamente corrigido.

8.2. Observações (PDF, máx. 100kB):<sem resposta>

9. Comentários às propostas de acções de melhoria9.1. Objectivos gerais do ciclo de estudos:A CAE está de acordo com as recomendações e propostas de melhoria.

9.2. Alterações à estrutura curricular: No âmbito da LEM são propostas pela CAA as seguintes alterações:- Gestão da Manutenção, revisão do conteúdo programático;- Gestão da Produção, passa de opcional para obrigatória;- Higiene e Segurança Industrial, passa de obrigatória para opcional;- DCM I passa a Desenho Assistido por Computador;- DCM II passa a Desenho de Construções Mecânicas.Depois da correção enviada em consequência do pedido de informação adicional 2, a CAE manifestaa sua concordância face às justificações apresentadas.

9.3. Alterações ao plano de estudos:A ADEM/ISEL deverá apresentar uma reformulação do Plano de Estudos, que reflita as alteraçõespretendidas à estrutura curricular e apresente uma distribuição adequada dos ECTS por áreascientíficas.9.4. Organização interna e mecanismos de garantia da qualidade:A CAE está de acordo com as recomendações e propostas de melhoria.9.5. Recursos materiais e parcerias:A CAE está de acordo com as recomendações e propostas de melhoria.Deve ser elaborado um plano de manutenção que assegure a renovação e/ou a reparação dosequipamentos existentes.9.6. Pessoal docente e não docente:A CAE está de acordo com as recomendações e propostas de melhoria.

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ACEF/1314/17147 — Relatório final da CAEAbrir concursos para progressão na carreira dos docentes, mantendo a motivação e cumprindo osrácios previstos no ECPDESP.9.7. Estudantes e ambientes de ensino/aprendizagem:A CAE está de acordo com as recomendações e propostas de melhoria.Devem ser criados estágios de verão.A motivação para a mobilidade internacional deve ser melhorada.9.8. Processos:A CAE está de acordo com as recomendações e propostas de melhoria.Deve ser dada especial atenção à captação de alunos estrangeiros (PALOPs e outros países).9.9. Resultados:A CAE está de acordo com as recomendações e propostas de melhoria.

10. Conclusões10.1. Recomendação final.O ciclo de estudos deve ser acreditado10.2. Período de acreditação condicional (se aplicável):<sem resposta>10.3. Condições (se aplicável):<sem resposta>10.4. Fundamentação da recomendação:O ciclo de estudos enquadra-se no projeto educativo, científico e cultural da instituição.Os objetivos e as competências a adquirir são coerentes com a área de formação e estão de acordocom as boas práticas nesta área de conhecimento.Existe um Gabinete de Avaliação e Qualidade e um Manual da Qualidade.Em termos de estrutura curricular, plano de estudos e sistema de atribuição de créditos satisfaz asatuais condições legais.O ciclo de estudos proporciona uma formação marcadamente tecnológica. A componentelaboratorial permite assegurar aos estudantes a consolidação das competências adquiridas edirecioná-las às necessidades das empresas.As instalações próprias e recursos disponíveis permitem o funcionamento do ciclo de estudos. Arenovação e manutenção do equipamento laboratorial não deve ser descurada.O pessoal não docente possui as competências necessárias.Os graduados pelo ciclo de estudos têm um índice de empregabilidade alto, com competênciasreconhecidas pelas entidades empregadoras.Os alunos reconhecem a qualidade do ensino.As taxas de reprovação são significativas em algumas UC e em particular é preocupante a abstençãodos estudantes às provas de avaliação, que pode ser igualmente justificada pela ausência dafrequência das aulas e pelo elevado nº de estudantes matriculados no 3º ano.A internacionalização e mobilidade de estudantes e docentes é baixa.O ciclo de estudos conta com corpo docente próprio e de acordo com os requisitos legais relativo aonúmero de doutores e especialização. De notar a existência de alguns especialistas no corpo docentecom título atribuído em prova pública como previsto no ECPDESP.De referir a necessidade de abertura de concursos para a progressão na carreira.Face ao exposto e dado que o ciclo de estudos cumpre os objectivos da formação, háempregabilidade dos diplomados, a formação tem qualidade reconhecida por empregadores,estudantes e corpo docente, a CAE é de opinião que este ciclo de estudos deve ser acreditado porcinco anos.A nova estrutura curricular com três áreas científicas e correspondente plano de estudos deve serpublicada em Diário da República.

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ACEF/1314/17147 — Relatório final da CAEA CAE recomenda que seja feita uma reflexão sobre as sugestões de melhoria expressas ao longodeste relatório.

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