Acerca Dos Dízimos e Das Ofertas

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Por Jeane Kátia dos Santos Silva Publicado em 08.03.2015 ACERCA DOS DÍZIMOS E DAS OFERTAS... Recentemente assistir um vídeo em que o entrevistado tendo sido questionado sobre a questão do dízimo, respondeu ser isso uma prática do Antigo Testamento, mas, que foi abolida, visto que o Antigo Testamento fora abolido em razão da Nova Aliança que nos é proposta em Cristo Jesus (obs.: parafraseei o que foi dito pelo entrevistado). O erro no que foi dito pelo entrevistado está no fato dele ter se valido do termo "abolido" ao falar do Antigo Testamento, quando na verdade, o termo correto é "cumprido". Mas, ele está muito certo quando se vale da Nova Aliança como justificativa. VEJAMOS: Num contexto vétero-testamentário acerca dos dízimos e das ofertas, diz a Bíblia em Malaquias 3: “Roubará o homem a Deus? Todavia vós me roubais, e dizeis: Em que te roubamos? Nos dízimos e nas ofertas. Com maldição sois amaldiçoados, porque a mim me roubais, sim, toda esta nação. Trazei todos os dízimos à casa do tesouro, para que haja mantimento na minha casa, e depois fazei prova de mim nisto, diz o Senhor dos Exércitos, se eu não vos abrir as janelas do céu, e não derramar sobre vós uma bênção tal até que não haja lugar suficiente para a recolherdes. E por causa de vós repreenderei o devorador, e ele não destruirá os frutos da vossa terra; e a vossa vide no campo não será estéril, diz o Senhor dos Exércitos. E todas as nações vos chamarão bem- aventurados; porque vós sereis uma terra deleitosa, diz o Senhor dos Exércitos.” (Malaquias 3:8- 12). Num contexto neo-testamentário, diz a Bíblia: "A lei e os profetas vigoraram até João; desde então é anunciado o evangelho do reino de Deus, e todo homem forceja por entrar nele." (Lucas 16:16). "É, porém, mais fácil passar o céu e a terra do que cair um til da lei." Lucas 16:17). E por isso, disse Jesus: em Mateus: 5. 17: "Não penseis que vim destruir a lei ou os profetas; NÃO VIM DESTRUIR; MAS CUMPRIR." (grifo nosso). O fato é que em Jesus se cumpre a Lei e os Profetas. E ainda num contexto neo-testamentário, o apóstolo Paulo deixa-nos a seguinte orientação em sua carta à Igreja de Corinto: "Cada um contribua segundo propôs no seu coração; não com tristeza, nem por constrangimento; porque Deus ama ao que dá com alegria. E Deus é poderoso para fazer abundar em vós toda a graça, a fim de que, tendo sempre, em tudo, toda a suficiência, abundeis em toda boa obra.” ( 2 Coríntios: 9. 7). Neste estudo, trataremos dos dízimos e das ofertas sob quatro aspectos fundamentais, sem os quais, o ato de dizimar/ofertar se torna sacrifício de tolo; até por que, Deus nunca esteve interessado em quantidade, e sim, em qualidade. Vejamos então quais são esses quatro aspectos fundamentais: 1. Motivação 1.1 Motivação errada 1.1.1 Dizimar e ofertar motivado pelo desejo de receber em troca 100 vezes mais... É de se ressaltar, porém, que receber 100 vezes mais é promessa! Contudo, deturparam-na, dando-lhe um sentido novo: o sentido do merecimento! E é isso o que fazem, quando agem como se a prosperidade fosse o objetivo final; quando na verdade, ela deve ser vista como consequência da fidelidade de Deus à Sua Palavra e, como consequência de um coração que age com liberalidade. Não percebem, por exemplo, que Jesus ao falar da oferta da viúva pobre estava, na verdade, denunciando a oferta dos demais, cujas motivações não agradavam a Deus. O que se vê, é que em nossos dias, as pessoas têm agido como super crentes merecedores do favor de Deus. Por que "pagaram" têm direito de receber. Mas, o que é Graça? Não é favor imerecido? Parece que se esqueceram disso. Alteraram-lhe o sentido, deturpando-o segundo sua

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Neste estudo, trataremos dos dízimos e das ofertas sob quatro aspectos fundamentais, sem os quais, o ato de dizimar/ofertar se torna sacrifício de tolo.

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Por Jeane Kátia dos Santos Silva

Publicado em 08.03.2015

ACERCA DOS DÍZIMOS E DAS OFERTAS...

Recentemente assistir um vídeo em que o entrevistado tendo sido questionado sobre a questão do

dízimo, respondeu ser isso uma prática do Antigo Testamento, mas, que foi abolida, visto que o

Antigo Testamento fora abolido em razão da Nova Aliança que nos é proposta em Cristo Jesus

(obs.: parafraseei o que foi dito pelo entrevistado). O erro no que foi dito pelo entrevistado está no

fato dele ter se valido do termo "abolido" ao falar do Antigo Testamento, quando na verdade, o

termo correto é "cumprido". Mas, ele está muito certo quando se vale da Nova Aliança como

justificativa.

VEJAMOS:

Num contexto vétero-testamentário acerca dos dízimos e das ofertas, diz a Bíblia em Malaquias 3:

“Roubará o homem a Deus? Todavia vós me roubais, e dizeis: Em que te roubamos? Nos dízimos e

nas ofertas. Com maldição sois amaldiçoados, porque a mim me roubais, sim, toda esta nação.

Trazei todos os dízimos à casa do tesouro, para que haja mantimento na minha casa, e depois fazei

prova de mim nisto, diz o Senhor dos Exércitos, se eu não vos abrir as janelas do céu, e não

derramar sobre vós uma bênção tal até que não haja lugar suficiente para a recolherdes. E por

causa de vós repreenderei o devorador, e ele não destruirá os frutos da vossa terra; e a vossa vide

no campo não será estéril, diz o Senhor dos Exércitos. E todas as nações vos chamarão bem-

aventurados; porque vós sereis uma terra deleitosa, diz o Senhor dos Exércitos.” (Malaquias 3:8-

12).

Num contexto neo-testamentário, diz a Bíblia: "A lei e os profetas vigoraram até João; desde então

é anunciado o evangelho do reino de Deus, e todo homem forceja por entrar nele." (Lucas 16:16).

"É, porém, mais fácil passar o céu e a terra do que cair um til da lei." Lucas 16:17). E por isso, disse

Jesus: em Mateus: 5. 17: "Não penseis que vim destruir a lei ou os profetas; NÃO VIM DESTRUIR;

MAS CUMPRIR." (grifo nosso). O fato é que em Jesus se cumpre a Lei e os Profetas.

E ainda num contexto neo-testamentário, o apóstolo Paulo deixa-nos a seguinte orientação em sua

carta à Igreja de Corinto: "Cada um contribua segundo propôs no seu coração; não com tristeza,

nem por constrangimento; porque Deus ama ao que dá com alegria. E Deus é poderoso para fazer

abundar em vós toda a graça, a fim de que, tendo sempre, em tudo, toda a suficiência, abundeis em

toda boa obra.” ( 2 Coríntios: 9. 7).

Neste estudo, trataremos dos dízimos e das ofertas sob quatro aspectos fundamentais, sem os

quais, o ato de dizimar/ofertar se torna sacrifício de tolo; até por que, Deus nunca esteve

interessado em quantidade, e sim, em qualidade. Vejamos então quais são esses quatro aspectos

fundamentais:

1. Motivação

1.1 Motivação errada

1.1.1 Dizimar e ofertar motivado pelo desejo de receber em troca 100 vezes mais...

É de se ressaltar, porém, que receber 100 vezes mais é promessa! Contudo, deturparam-na,

dando-lhe um sentido novo: o sentido do merecimento! E é isso o que fazem, quando agem como

se a prosperidade fosse o objetivo final; quando na verdade, ela deve ser vista como consequência

da fidelidade de Deus à Sua Palavra e, como consequência de um coração que age com

liberalidade. Não percebem, por exemplo, que Jesus ao falar da oferta da viúva pobre estava, na

verdade, denunciando a oferta dos demais, cujas motivações não agradavam a Deus.

O que se vê, é que em nossos dias, as pessoas têm agido como super crentes merecedores do

favor de Deus. Por que "pagaram" têm direito de receber. Mas, o que é Graça? Não é favor

imerecido? Parece que se esqueceram disso. Alteraram-lhe o sentido, deturpando-o segundo sua

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própria conveniência. O fato é que tornaram em nossos dias, a mensagem cristã numa mensagem

utilitária e voltada à auto-realização e, não é isso o que se vê no relato neo-testamentário (fica claro

aqui, uma característica da pós-modernidade no seio da igreja atual). Não se dão conta que a

mensagem cristã tem o seu foco no outro e, nunca em si mesmo! Tendo isso em mente, tornar-se-

ia mais fácil discernir o que realmente significa dizer ser Igreja.

1.1.2 Dizimar e ofertar por vaidade e com farisaísmo: E assim, quanto maior o valor do dízimo

melhor, pois, todos saberão que ganho bem, que estou bem de vida; esses, em razão disso,

geralmente se julgam os „senhores‟ da igreja.

1.2 Motivação certa - É quando o ato de dizimar e ofertar se dá em razão de uma sã consciência de

que tal prática deva ser pelo Reino de Deus e para o Reino de Deus.

2. O dízimo enquanto primícia - É quando o ato de dizimar/ofertar se dá em razão de uma

consciência de que aquela parte não lhe cabe, faça chuva ou faça sol! É de Deus! Para Deus! Por

outro lado, estando o ato de dizimar/ofertar, condicionado a ser ou não possível fazê-lo neste mês

ou naquele outro, tal ato deixa de ser primícia e, não sendo primícia torna-se perante Deus um

sacrifício de tolo. O mesmo ocorre se a pessoa não conseguiu dizimar no mês anterior e resolve

„pagar‟ dois dízimos no mês atual: deixou de ser primícia e isso é fato! E assim, entregar o dízimo

„atrasado‟ é também um sacrifício de tolo.

3. Comunhão

3.1 Diz a Bíblia: “Portanto, se trouxeres a tua oferta ao altar, e aí te lembrares de que teu irmão tem

alguma coisa contra ti, deixa ali diante do altar a tua oferta, e vai reconciliar-te primeiro com teu

irmão e, depois, vem e apresenta a tua oferta.” (Mateus 5:23-24).

Infelizmente, não obstante seja essa uma orientação bíblica, dificilmente, se vê incentivos nesse

sentido nas igrejas, de que se alguém tem algum ressentimento contra seu irmão, deva ir primeiro

até ele e se reconciliar, antes de apresentar perante o altar sua oferta. “No que depender de vós,

tende paz com todos os homens”, disse Jesus.

4. Liberalidade

4.1 Diz a Bíblia que Deus ama ao que dá com alegria. Todavia, acerca do dizimar com liberalidade,

é preciso ressaltar que tal liberalidade tem a ver não apenas com a voluntariedade do ato, mas,

principalmente, com a motivação por trás dessa atitude de voluntariedade.

No livro de Atos dos Apóstolos, encontra-se o seguinte registro: “Mas um certo homem chamado

Ananias, com Safira, sua mulher, vendeu uma propriedade, e reteve parte do preço, sabendo-o

também sua mulher; e, levando uma parte, a depositou aos pés dos apóstolos. Disse então Pedro:

Ananias, por que encheu Satanás o teu coração, para que mentisses ao Espírito Santo, e retivesses

parte do preço da herdade? Guardando-a não ficava para ti? E, vendida, não estava em teu poder?

Por que formaste este desígnio em teu coração? Não mentiste aos homens, mas a Deus.E Ananias,

ouvindo estas palavras, caiu e expirou. E um grande temor veio sobre todos os que isto ouviram. E,

levantando-se os moços, cobriram o morto e, transportando-o para fora, o sepultaram. E, passando

um espaço quase de três horas, entrou também sua mulher, não sabendo o que havia acontecido.

E disse-lhe Pedro: Dize-me, vendestes por tanto aquela herdade? E ela disse: Sim, por tanto. Então

Pedro lhe disse: Por que é que entre vós vos concertastes para tentar o Espírito do Senhor? Eis aí

à porta os pés dos que sepultaram o teu marido, e também te levarão a ti. E logo caiu aos seus pés,

e expirou. E, entrando os moços, acharam-na morta, e a sepultaram junto de seu marido.” (Atos

5:1-10).

Para que o texto acima seja corretamente compreendido é preciso analisa-lo à luz do seguinte texto

bíblico: “Não te precipites com a tua boca, nem o teu coração se apresse a pronunciar palavra

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alguma diante de Deus; porque Deus está nos céus, e tu estás sobre a terra; assim sejam poucas

as tuas palavras. Quando a Deus fizeres algum voto, não tardes em cumpri-lo; porque não se

agrada de tolos; o que votares, paga-o. Melhor é que não votes do que votares e não cumprires.

Não consintas que a tua boca faça pecar a tua carne, nem digas diante do anjo que foi erro; por que

razão se iraria Deus contra a tua voz, e destruiria a obra das tuas mãos? (Eclesiastes 5:2 e 4-6).

Notem no relato de Atos 5: “Guardando-a não ficava para ti? E, vendida, não estava em teu poder?

Por que formaste este desígnio em teu coração? Não mentiste aos homens, mas a Deus.”. O fato é

que devemos evitar fazer votos diante de Deus, mas, uma vez feito, deve ser cumprido. Foi aí que

Ananias e sua esposa erraram! Eles se precipitaram e o que é pior, tentaram enganar o Espírito

Santo de Deus!

Suponhamos que você queira muito alcançar uma benção: passar num concurso, por exemplo; e

suponhamos, que em razão disso, você faça o seguinte voto a Deus: “Senhor, se eu passar eu

prometo que darei a Ti todo o meu primeiro salário!”. Já era! Prometeu? Tem que cumprir! Faça

chuva ou faça sol! Todo salário é todo salário, entende? E se ainda não entendeu, releia o texto

bíblico acima de Eclesiastes 5:2 e 4 a 6.

Tudo isso nos leva à seguinte questão: “E se o meu pastor fizer mau uso do dinheiro dos

dízimos e ofertas?”.

Acerca disso, Jesus nos dá a seguinte orientação: “Acautelai-vos, porém, dos falsos profetas, que

vêm até vós vestidos como ovelhas, mas, interiormente, são lobos devoradores. Por seus frutos os

conhecereis. Porventura colhem-se uvas dos espinheiros, ou figos dos abrolhos? Assim, toda a

árvore boa produz bons frutos, e toda a árvore má produz frutos maus. Não pode a árvore boa dar

maus frutos; nem a árvore má dar frutos bons. Toda a árvore que não dá bom fruto corta-se e

lança-se no fogo. Portanto, pelos seus frutos os conhecereis. Nem todo o que me diz: Senhor,

Senhor! entrará no reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus.

Muitos me dirão naquele dia: Senhor, Senhor, não profetizamos nós em teu nome? e em teu nome

não expulsamos demônios? e em teu nome não fizemos muitas maravilhas? E então lhes direi

abertamente: Nunca vos conheci; apartai-vos de mim, vós que praticais a iniquidade." (Mateus 7:16-

23).

E isso nos leva à outra questão: “Como saber quem é quem, visto que esses lobos

devoradores se mostram disfarçados em ovelhas?”. Aqui vai algumas dicas que precisam ser

observadas e que devem te levar a desconfiar:

1. Se o teu pastor te leva a buscar a Deus por aquilo que Ele dá, e não, por aquilo que Ele É.

Da mesma forma, como Lutero denunciou as práticas abusivas da Igreja em seu tempo, precisamos

também denunciar toda essa abusividade que hoje tem sido praticada. A pergunta, é: "Estarão

dispostos a ouvir? Ou preferirão se acomodarem no frágil alento das palavras agradáveis aos

ouvidos?". E, quando reflito sobre isso, duas passagens bíblicas me veem à mente: O texto de João

capítulo 6 em que Jesus diz à multidão: "Vocês vem a mim, por que eu lhes dou pão. Mas, EU SOU

o Pão da Vida!"; e uma passagem no livro de Êxodos em que Deus disse a Moisés que colocaria

um anjo adiante do povo hebreu e, que em tudo o que eles fizessem seriam prósperos, mas, que

Ele não estaria adiante do povo, por que eram pessoas de dura cerviz, ao que Moisés, respondeu:

"Senhor! Se Tu não estiveres adiante de nós, não arredarei o pé deste lugar" - Vejo que Moisés

entendeu muito bem o significado do que Deus estava lhe dizendo.

2. Se o ato de não dizimar é tratado como um pecado capaz de te impedir de ser salvo e/ou de

estar em comunhão, ainda que isso não seja falado assim tão claramente.

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Diz a Bíblia: “Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus.

Não vem das obras, para que ninguém se glorie.” (Efésios 2:8-9).

3. Se ocorre apelos excessivos, capazes de constranger os ouvintes a fazer votos precipitados

diante de Deus.

Feita essas considerações, devo dizer, que não havendo indícios e/ou evidências de uso indevido

dos dízimos e ofertas pela Igreja onde você se reúne, em sã consciência, deve-se fazer a entrega

dos seus dízimos e ofertas, cônscio dos quatro aspectos fundamentais aqui apresentados que

precisam ser observados antes de cumprir esse papel. Lembrando, porém, que dizimar mal é tão ou

até mais errado do que não dizimar! Até por que, Deus não precisa do nosso dinheiro, visto que Ele

é o dono do ouro e da prata.

Cabe ressaltar, que os dízimos e as ofertas têm o papel de suprir a Igreja em suas necessidades,

visto que ela não é mantida pelo estado ou munícipio, e sim, por seus membros. Valendo lembrar

ainda, que é por meio das ofertas que os trabalhos missionários se mantêm.

Quanto a mim, sempre fui dizimista! Meu status atual: não-dizimista! E disso não me glorio, muito

pelo contrário.

Finalizo o presente artigo, ressaltando o fato de que o apostolo Paulo, embora reconhecesse que

digno era o trabalhador de seu salário (referindo-se ao obreiro que vive de seu ministério de

pregador), preferiu se manter em seu ministério às custas de seu próprio trabalho a fim de não dar

motivos de ser caluniado. Mas, vale lembrar que a prática do dízimo ocorre tanto em Igrejas

evangélicas, quanto na católica.

Jeane Kátia dos Santos Silva é autora do livro ainda não publicado "O Filho de Deus à luz das Sagradas

Escrituras", bacharel em Teologia pela Faculdade Unida de Vitória/ES e, formada em Psicanálise Clínica pela

Faculdade Teológica Útil do Saber [FATUS].