Acervo Do Masp

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Trabalho sobre a visita ao acervo do MASP Quest ã o 1) Assim como a Idade M é dia (s é culo V- XIV) pode ser dividida em dois per í odos: a Alta Idade M é dia,que foi caracterizada por estar inserida em um momento hist ó rico em que os feudos estavam em constante crescimento em conjuntocom a ruraliza çã o da economia,a imobilidade social e cultural e o forte teocentrismo; e a Baixa Idade M é dia, que foi um per í odo de muitas mudanç as com o progresso social iniciado pelas cidades, a mobilidade social, em uma era pr é - capitalista que levou a popula çã o a um patamar mais elevado na á rea do conhecimento que, por conseguinte, foi diminuindo o poder da Igreja; a Arte Medieval tamb é m pode ser dividida em dois estilos: o estilo Romanico, que fez partedo primeiro per í odo e o estilo G ó tico, que fez parte do segundo. Mesmo que ambos tratassem de temas religiosos, o estilo Romanico tinha um cunho religioso muito mais forte do que o G ó tico, com a predomin â ncia de cores escuras para que o homem se sentisse como pecadores, j á que a Igreja utilizava-se do recurso da pintura como um meio de transmitir informa çõ es aos homens, enquanto o estilo G ó tico deixou de lado as cores escuras, dando lugara um fundodouradoem suas obras. Entretanto, a hierarquia religiosa n ã o foi esquecida uma vez que as imagens santas ainda eram colocadas em um cen á rio humanizado e a imagem de Nossa Senhora permanecia sempre ao centro das obras. Nestas duas pinturas, uma de Maestro di San Martin Palma e outra do Imitador de Lippi-Pesellino, podemos enxer claramente caracter í sticas da arte medieval, do estilo g ó tico. O fundo de ambas as imagem s ã o, como j á foi dito anteriormente, dourados, desta maneira, era poss í vel santificar as imagens para que parecessem ainda mais sagradas. É poss í vel tamb é m enxergar a figura de Pontif í cia Universidade Cat ó lica de S ã o Paulo Jornalismo MA3 Carolina Belleze M. Lima – RA00135780 Gabriela C. Bardusco Ribeiro – RA00135784 Virgem com o Menino, São João Batista Criança e um Anjo Imitador de Lippi-Pesellino (1460-1470)

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Pontifcia Universidade Catlica de So PauloJornalismo MA3Carolina Belleze M. Lima RA00135780Gabriela C. Bardusco Ribeiro RA00135784Arte e Cultura Contempornea I Prof. Maria Ins dos Santos Duarte

Trabalho sobre a visita ao acervo do MASP

Virgem com o Menino, So Joo Batista Criana e um AnjoImitador de Lippi-Pesellino(1460-1470)Questo 1) Assim como a Idade Mdia (sculo V-XIV) pode ser dividida em dois perodos: a Alta Idade Mdia, que foi caracterizada por estar inserida em um momento histrico em que os feudos estavam em constante crescimento em conjunto com a ruralizao da economia, a imobilidade social e cultural e o forte teocentrismo; e a Baixa Idade Mdia, que foi um perodo de muitas mudanas com o progresso social iniciado pelas cidades, a mobilidade social, em uma era pr-capitalista que levou a populao a um patamar mais elevado na rea do conhecimento que, por conseguinte, foi diminuindo o poder da Igreja; a Arte Medieval tambm pode ser dividida em dois estilos: o estilo Romanico, que fez parte do primeiro perodo e o estilo Gtico, que fez parte do segundo. Mesmo que ambos tratassem de temas religiosos, o estilo Romanico tinha um cunho religioso muito mais forte do que o Gtico, com a predominncia de cores escuras para que o homem se sentisse como pecadores, j que a Igreja utilizava-se do recurso da pintura como um meio de transmitir informaes aos homens, enquanto o estilo Gtico deixou de lado as cores escuras, dando lugar a um fundo dourado em suas obras. Entretanto, a hierarquia religiosa no foi esquecida uma vez que as imagens santas ainda eram colocadas em um cenrio humanizado e a imagem de Nossa Senhora permanecia sempre ao centro das obras.

Virgem com o Menino JesusMaestro di San Martino alla Palma (1310-1320)Nestas duas pinturas, uma de Maestro di San Martino alla Palma e outra do Imitador de Lippi-Pesellino, podemos enxergar claramente caractersticas da arte medieval, do estilo gtico. O fundo de ambas as imagem so, como j foi dito anteriormente, dourados, desta maneira, era possvel santificar as imagens para que parecessem ainda mais sagradas. possvel tambm enxergar a figura de Nossa Senhora ao centro de ambas as imagens, representando a hierarquia religiosa, inclusive, na primeira obra h uma hierarquia to forte que as personagens retratadas vo diminuindo de tamanho de acordo com sua importncia e isto tambm possvel de enxergar de nos nomes de ambas as obras, no qual o nome Vigem aparece antes, declarando-a como figura principal das pinturas. De certa maneira, como j foi mencionado anteriormente, a distino acontece principalmente no tamanho das personagens e no na fisionomia, pois esta repetitiva e poderia ser confundida se no fossem por outros elementos que compe o quadro. Em questes de tcnica, possvel observar que no h profundidade, o que leva a obra a ter uma caracterstica mais esttica e sem gestualidade, o fundo tambm pode ser distinguido da imagem, com linhas bem definidas, ou seja, uma pintura de caracterstica linear.

Questo 2) O perodo conhecido como Renascimento (sculo XV-XVI) foi um momento do crescente antropocentrismo, ou seja, os homens estavam sendo colocados como uma dimenso do divino, com uma nova concepo do mundo por conta do domnio de conhecimentos que comeou durante a Baixa Idade Mdia. As mudanas sociais refletem, inclusive, na arte. Desta maneira, nasce junto ao Renascimento, a arte clssica. O sagrado ainda continua presente na obra renascentista e representa a sua centralidade ponto de fuga , mas desta vez encarado como muito mais humanizado: as imagens santas esto inseridas em um cenrio humano. Entretanto, a individualidade que encontrada no perodo traz o homem semelhana de Deus, de uma maneira que no h uma distino de imagens religiosas e homens comuns, todos so iguais, mesmo que com diferentes fisionomias.

Trptico: Cristo Carregando a Cruz, a Crucificao e o SepultamentoJan van Dornicke(Sculos XV-XVI)Nesta obra de Jan van Dornicke, possvel enxergar claramente o que foi exposto anteriormente: no existe mais um fundo de cor uniforme, toda cena ocorre em um ambiente totalmente humanizado, com castelos, montanhas e natureza muito presentes. O ponto de fuga tambm muito explicito, o olhar do apreciador vai direto para a imagem de Cristo sendo crucificado para depois percorrer o restante da obra. Uma outra caracterstica da obra Renascentista presente, que no foi mencionada anteriormente, a janela. Mesmo que no caracterizada por uma janela real, o furo na pedra que faz o papel da janela, representando um fundo constante, que beira a ideia de infinito. Se comparada a arte medieval tomando como exemplo a obra de Maestro di San Martino alla Palma o primeiro ponto de diferenciao , claramente, a dedicao do artista em construir um fundo, incluindo as imagens em um contexto mais humanizado, o que se deve principalmente pelo crescente antropocentrismo que nasceu com o Renascimento. Outra diferena est na crescente riqueza de detalhes que a obra renascentista traz, dando espao verossimilhana. Se comparada a medieval, podemos enxergar como as vestes das personagens parecem mais palpveis e reais do que as anteriores, devido a uma filosofia de correo do real, com uma tridimensionalidade ao invs da falta de profundidade das obras medievais e tambm a uma mudana na centralidade das obras: Nossa Senhora ao centro no mais uma regra, o ponto de fuga ocupado pelo objetivo principal do quadro, que pode variar de uma figura santa maioria a uma figura humana. Um outro ponto muito importante est na individualidade presente na obra Renascentista que j foi mencionada anteriormente, entretanto, tal individualidade no demarca uma distino entre o que santo e o que humano, muito pelo contrrio, os aproxima por trazer o homem a semelhana de Deus, o que no visto na obra medieval, j que a hierarquia mencionada na questo anterior um das caractersticas presentes nesse perodo. Uma ltima caracterstica, relacionada mais a tcnica do que a um estilo, a mudana do material a ser usado para a pintura, enquanto a pintura medieval usa a madeira como base, a renascentista j dispe da tela e da tinta a olo, o que d s obras uma maior mobilidade, sendo possvel levar a arte a mais lugares. Mesmo com todas as diferenas, ambas as pinturas podem ser consideradas lineares.

Questo 3) Se colocadas lado a lado, as obras de Bartolomeo Passante Adorao dos Pastores e de Pietro Passante So Sebastio na Coluna demonstram ser claramente de dois momentos da histria diferentes. A primeira, claramente, do perodo renascentista e a segunda do perodo conhecido como Barroco (sculo XVII-XVIII). Como j foi dito anteriormente, o Renascimento foi um momento de crescimento desenfreado do antropocentrismo e dos conhecimentos gerais, que vai levando a Igreja a uma derrocada de seu poder. O Barroco foi um prolongamento deste antropocentrismo, uma vez que a burguesia e a nobreza excluindo o clero tornaram-se, os mecenas das artes, o que levou a um ataque ainda maior a Igreja, que no aceitava perder seu poder, e, por este motivo, o movimento tem um carter de resgate de fiis. A arte barroca pode ser considerada o incio do homem moderno, apesar de ainda ser considerada como arte clssica.

Adorao dos PastoresBartolomeo Passante (1630-1635)So Sebastio na ColunaPietro Perugino (1500-1510)As diferenas so claras se observarmos a tcnica, j que os perodos tem propostas muito parecidas, mesmo que com algumas pequenas diferenas. A primeira, e mais marcante, a inexistncia de um espao pr-determinado, ou seja, as personagens esto includas em um fundo escuro, no qual h apenas um ponto de luz e no uma janela que ilumina o ambiente inteiro, criando um ambiente com sombras e sem uma distino muito clara do que fundo e o que so as personagens, caracterizando um estilo pictrico, de manchas, enquanto a renascentista considerada linear. Outro ponto o desaparecimento do ponto de fuga, enquanto nas obras renascentistas a imagem comea a partir de um ponto, determinado como de fuga, deixando as obras com uma caracterstica muito mais simtrica, a obra barroca no dispe desta simetria, ao contrrio, ela disposta de uma maneira muito no-geomtrica e em um ambiente ldico. Por mais que a imagem renascentista traga uma ideia de tridimensionalidade, esta no to forte quanto a que existe na pintura barroca, o jogo de luz e sombra que mostrado na pintura de Bartolomeo Passante da uma ideia de profundidade muito grande, apesar de no ter uma paisagem representando o fundo. Tambm possvel enxergar que as imagens santas so ainda menos valorizadas, de maneira que, apesar de existerem na obra barroca, so ainda menos ressaltadas, sendo possvel enxergar apenas dois pequenos anjos, um ao lado esquerdo do beb e o outro ao lado direito, que so quase imperceptvel, s sendo reconhecidos por suas asas e aparncias angelicais. Eles colocam o beb que, provavelmente representa Jesus, em um ambiente completamente humanizado, no por seus arredores serem reconhecidos como um espao humano, mas pelas personagens que rodeiam a criana serem figuras humanas.

Passeio ao CrepsculoVincent Van Gogh (1889-1890)O Grande PinheiroPaul Czanne (c.1896)Questo 4) O conceito de arte pode ser descrito como a caracterizao do espao e da forma, desta maneira, a arte clssica d espao a arte moderna, no fim do sculo XIX, com o surgimento do Impressionismo. A primeira e mais marcante caracterstica que possvel enxergar para distingui-la da arte clssica, a ausncia das imagens santas que deram espao ao retrado do dia-a-dia, uma vez que datado em meio a Revoluo Industrial, no qual h uma mudana do modo de produo, o que leva, consequentemente, a uma mudana de representao, com novos pontos de vista, novas percepes de tempo e espao. O surgimento da fotografia um fator muito importante para a arte moderna, uma vez que este acontecimento tira da pintura a obrigao de imitar a realidade, e d espao a interpretao da realidade de acordo com a caracterstica e ideia do artista. Esta nova tecnologia tambm tira da pintura a obrigo do enquadramento, as imagens no precisam aparecer inteiras, ou sequer representarem algo muito visvel, uma vez que a verossimilhana uma caracterstica da arte clssica e no da moderna. A Obra de Van Gogh, mesmo sendo posterior a de Czanne, retrata ainda mais esta caractertica da arte impressionista, uma vez que no mostra nenhum detalhe muito forte, apenas traos que formam uma cena, ainda sendo possvel entender o que era a ideia do autor, com uma caracterstica abstrata. A pintura comea a representar a forma como autor se sente, a prpria figura do artista comea a sofrer modificaes, no trata-se mais de quem domina a tcnica, mas de quem tem uma percepo aguada, baseada nas diversas variaes de cor e luz. A arte continua a ser pictrica, como as ltimas da arte clssica, mas com uma perspectiva totalmente diferente das vistas antes. Mesmo ambos os artistas serem considerados ps-impressionistas, suas obras revelam caractersticas fortes desse movimento, por estarem em um momento de transao.

Questo 5) Descoberta em 1826 pelo francs Joseph Nicphore Nipce, a fotografia foi um grande marco, que teve reflexos em vrios segmentos da poca, inclusive na arte. Como j foi mencionado na questo anterior, o incio da fotografia tirou das obras de arte um certo compromisso com o real, j que este era o objetivo fotogrfico, portanto, uma porta para o olhar subjetivo e pessoal do artista foi aberta, dando incio ao que chamamos de impressionismo.

A Canoa Sobre o EpteClaude Monet (c. 1890)Se levarmos em conta uma das obras renascentistas apresentadas aqui, como um exemplo, a obra de Jan van Dornicke, Trptico: Cristo Carregando a Cruz, a Crucificao e o Sepultamento (questo dois), clara a ideia de que a temtica entendida pela obra totalmente religiosa. Apesar de ter se diferenciado da arte medieval em um sentido de no santificar tanto estas imagens, ainda h um enorme apelo emocional sobre como so tratados os santos, em questo de expresso e tambm de como so posicionados na obra. Esta obra de Monet, A Canoa Sobre o Epte transmite uma ideia totalmente diferente: o artista representa uma cena que possa ter visto em seu cotidiano, e no necessriamente algo santo, o que uma caracterstica muito presente no Impressionismo, tudo que est ao redor do artista uma possibilidade para se criar arte. Outro ponto muito importante que podemos ressaltar, a mudana do espao geomtrico. Se observarmos como so dispostos os elementos da obra de Dornicke, podemos entender que o quadro desenvolve-se a partir de seu ponto de fuga que no caso Cristo sendo crucificado -este elemento cria uma harmonia no quadro e d tambm uma impresso de que tudo est disposto para que os olhos do observador corram sempre para aquele ponto, mesmo quando est observando todo o resto do quadro. Pudemos entender que a arte barroca tira um pouco desta centralidade, mas a arte impressionista d um olhar totalmente novo para esta disposio de elementos o que tambm devido a fotografia. No h mais um enquadramento, possvel enxergar que a canoa esta cortada pela metade, mesmo sendo um dos elementos principais do quadro. Entretanto, esta composio no tira d ao quadro nenhum tipo de informao especial ou o deixa parecendo como se fosse incompleto, mas ao contrrio, d a obra uma caracterstica nica que agrada aos olhos do observador. Uma ltima diferena est em uma das caractersticas mais marcantes do Renascimento: a verossimilhana. Enquanto observamos os objetos da obra de Dornicke podemos ver uma grande quantidade de detalhes, tornando como j foi dito anteriormente a obra quase palpvel e tactil, apesar de ter uma caracterstica linear. J a obra de Monet, apesar de transmitir sua inteno em mostrar uma canoa sobre o rio Epte, no h uma riqueza de detalhes to visvel. Muito ao contrrio, o artista tenta colocar o menos de informao possvel para que a obra seja entendida em sua caracterstica pura e simples que uma caracterstica forte do perodo. Mesmo que os detalhes no sejam to presentes nas duas mulheres, o rio , ainda, muito real, podendo ser caracterizado com massas, ou seja, de um estilo pictrico.

Questo 6) O Realismo e o Impressionismo so dois momentos muito prximos na histria da arte, ainda que to diferentes. O primeiro datado de 1850 1880, e o segundo, a partir de 1872 com a obra Impresso: nascer do sol, de Claude Monet, que tambm deu nome ao movimento. Desta maneira, seria quase impossvel distinguir as duas obras, se no fosse por uma enorme diferena de estilos: uma que retrata a realidade como ela e a outra como ela vista pelo artista, dando espao para nascer a pessoalidade em cada obra.

O Senhor Pertuiset, Caador de LeesEdouard Manet (1881)Nesta obra de Manet, intitulada como O Senhor Pertuiset, Caador de Lees uma das que fecha o movimento, mas ainda possvel entender a ideia do Realismo. possvel enxergar detalhes na obra que transmitem certa verdade dos elementos em cena, pos exemplo, possvel enxergar nas expresses do leo o sofrimento da morte, tambm possvel entender certa profundidade do cenrio, as rvores perecendo por ser inverno, ou melhor, o fim da estao, uma vez que, a aparncia de neve no cho j interrompida por pequenos buracos de verde, ou seja, a neve j est em processo de derretimento e a primavera est prxima. O primeiro tronco, que est mais evidente na pintura, bem detalhado, possvel enxergar todos seus veios e entender que se trata de uma rvore mais antiga, por conta de suas imperfeies que na verdade so perfeies para tornar a obra mais verdadeira.

A Ponte Japonesa sobre a Lagoa das Ninfias em GivernyClaude Monet (1920-1924)J a obra de Monet, contrape-se completamente ao Realismo e abre as portas ao Impressionismo. Se olhada rapidamente pode ser quase confundida com uma pintura abstrata por no transmitir nada de incio. Entretanto, se observada cuidadosamente, seus traos em vrias direes acabam formando um esboo de uma ponte com um rio fluindo embaixo dela. possvel tambm identificar alguns detalhes da prpria ponte, como postes que do suporte queles que passam por ela e at algumas rvores em suas extremidades. O mais interessante como Monet lidou com o elemento da gua, que uma das partes mais reais da obra. A mistura de cores faz com que este elemento tenha certo movimento na obra, possvel entender que a gua tem um curso que continua at o fundo do quadro. Tambm fcil de enxergar alguns cascalhos na borda do rio e at o que parece ser um pequeno barco logo embaixo da ponte, ao lado esquerdo. O que podemos inferir destas duas obras que ambas retratam um ambiente, mas a primeira de uma maneira precisa e a segunda de uma maneira pessoal, de uma maneira que o pintor se da a liberdade de expressar seus sentimentos a partir de sua arte, desde a escolha de cores at a maneira de representao da cena.

Questo 7) O Renascimento, como j foi comentado anteriormente, um perodo na histria da arte que preza muito a perfeio e a racionalidade. Entretanto, nestas duas obras, uma de Quentin Metsys e outra de Hieronymus Bosch, ambas feitas no perodo renascentista, no seguem muito os padres, principalmente no quesito racionalidade.

As Tentaes de Santo AntoHieronymus Bosch (c. 1500) impossvel no observar as particularidades de cada uma. Se anilisarmos a obra de Bosch, podemos ver clamente que, mesmo se tratando de uma paisagem parcialmente renascentista, por ter muitos detalhes, e tambm utilizar-se da linearidade para compor o quadro e, por estes motivos, relembrar a lgica da pintura do Renascimento, impossvel no notar os seres estranhos criados pelo artista. Um par de pernas com cabea , possivelmente, o que choca mais, mas tambm so notveis vrios tipos de hbridos tanto animais misturados entre si, como humanos misturados com animais. Tambm possvel ver um cenrio repleto de destruio, podendo significar algum tipo de indignao do pintor com o mundo feudal, talvez por acreditar que este meio fosse digno de destruio por sua hierarquia desenfreada.

O Casamento DesigualQuentin Metsys (1525-1530)J esta obra de Metsys, podemos enxergar uma cena de um casamento normal, porm, se observada mais atentamente, possvel entender que o que h de desigual no casamento apontado que, na verdade, a figura de cabelos longos o marido e a outra figura a mulher, s podendo chegar a esta concluso se olhado a personagem ao lado esquerdo da mesa que parece com a noiva.