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Boletim informativo da Paróquia Nossa Senhora das Mercês - Ano X - n.° 98 - Julho de 2009 Acesse ao nosso site: www.ocapuchinho.com.br “Ver papai cantar pra gente, receber seu carinho, seu abraço, ter o aconchego de um lar para a família se ajuntar, é ter o Céu já aqui, pertinho, sem mais nada desejar!” Parabéns, papai!

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Boletim informativo da Paróquia Nossa Senhora das Mercês - Ano X - n.° 98 - Julho de 2009Acesse ao nosso site: www.ocapuchinho.com.br

“Ver papai cantar pra gente,receber seu carinho, seu abraço,ter o aconchego de um lar para a família se ajuntar,é ter o Céu já aqui,pertinho, sem mais nada desejar!”Parabéns,papai!

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78 - Ano X - n.° 98 - Julho de 2009

Igreja matriz Nossa Senhora das Mercês

Horários e atendimentos

ENDEREÇO da paróquia e conventoAv. Manoel Ribas, 96680810-000 CURITIBA-PrTel. paróquia: 041/ 3335.5752 (sec.)Tel. convento: 041/ 3335.1606 (freis)

EXPEDIENTE da Secretaria paroquial: Das 8h até 18h MISSAS horárioSegunda-feira: 6h30Terça e quarta-feira: 6h30 e 19hQuinta-feira: 6h30 e 18h30Sexta-feira: 6h30, 15h e 19h Novena: 8h30Sábado: 6h30, 17h e 19hDomingo: 6h30, 7h30, 9h, 10h30, 12h, 17h e 19h

ENTREAJUDAQuinta-feira: 9h, 14h30, 16h30, 19h30 e 21h

BÊNÇÃOS De segunda à sexta-feira: das 8h às 11h30 e das 14h às 18hSábado: das 8h às 11h30 e das 14h às 17hTelefone para agendar bênçãos: 3335.1606

Encontros de EntreajudaDepressão, desânimo, obsessões, possessões, soma-tizações, fobias, timidez, complexo de culpa, conceitos falhos de Deus, dependência de drogas, dificuldades con-jugais, problemas familiares e outros. Participe desses Encontros de Entreajuda com frei Ovídio Zanini, em todos os domingos, das 15 às 18h, no salão paroquial da Igreja das Mercês. O ingresso é de R$ 20,00 (vinte reais), com direito a um material de relax e programação mental. Será servido gratuitamente um lanche. Informações na secretaria paroquial, tel. 3335-5752, e-mail [email protected], celular do Fr Zanini: 9971-8844.

ANIVERSARIANTESNossa comunidade felicita os aniversariantes do mês de agosto, oferecendo a todos a prece comunitária e as intenções na Santa Missa.

SUGESTÕESCaro leitor! Sua opinião e sugestões são muito importantes. Entregue-as na secretaria da paróquia ou envie-as para o e-mail [email protected]. - Se você quiser saber mais, envie suas perguntas às quais procuraremos res-ponder. Mande seus artigos até o dia 25 de cada mês.

Expediente do BoletimPároco: Frei Alvadi P. Marmentini. Vigários paroquiais: Fr. Pedro Cesário Palma, Fr. Ovídio Zanini e Frei Benedito Felix da Rocha. Jornalista responsável: Janaina M. Trindade - DRT nº 6595. Revisor: Frei Dionysio Destéfani. Coordenadoras: Erotides F. Carvalho, Mayra Cr. Armentano Silvério e Janaina Martins Trindade. Colaboradores: Irmãs Vicentinas - Lúcia H. Zouk (Catequese), Rosecler Schmitz, Sueli Rodaski (OFS), Marcos de Lacerda Pessoa, Welcidino C. da Silva, Nelly Kirsten, Flávio Wosniack, Valter Kisielewicz, Rita de C. Munhoz, Marisa Cremer, Secretárias da Paróquia. Diagrama-ção: Edgar Larsen. Impressão: Ed. O Estado do Paraná (tel. 3331-5106). Tiragem: 6.000 exemplares.

Demonstrativo financeiroJUNHO/2009

RECEITASDízimo paroquial ......................................................................................................................R$ 44.244,00Ofertas ....................................................................................................................................R$ 13.644,00Espórtulas/batizados/casamentos ............................................................................................R$ 1.065,00Total .....................................................................................................................................................................R$ 58.953,00Dizimistas cadastrados ...........................................................................................................................1.550Dizimistas que contribuíram ........................................................................................................................805

DESPESASDimensão Religiosa

Salários/enc sociais/vales transp/ ...........................................................................................R$ 11.038,28Plano de saúde dos funcionários/farmácia ................................................................................R$ 360,92Salários dos 4 freis que trabalham na paróquia ..........................................................................R$ 4.470,00Despesas da casa paroquial .....................................................................................................R$ 1.476,62Luz/água/telefone ...................................................................................................................R$ 2.173,51Despesas com culto/ornamentação ..........................................................................................R$ 317,00Despesas com correio ..............................................................................................................R$ 484,40Manutenção/combustível/seguro de veículos ............................................................................R$ 582,28Manut/compra/móveis/utensílios/equipamentos ......................................................................R$ 73,07Conservação de imóveis/reforma/pinturas ................................................................................R$ 3.549,25Material de limpeza/expediente/xerox .......................................................................................R$ 1.302,32Desp.c/mat.p/bênçãos/água mineral e outros...........................................................................R$ 2.342,95 Revistas/internet/jornal”Ocapuchinho”/ WEB ............................................................................R$ 2.784,14Serviços de contabilidade .........................................................................................................R$ 81,50Pagamento da 1ª parcela do som da igreja ...............................................................................R$ 22.435,00Total .....................................................................................................................................................................R$ 53.471,24

Dimensão MissionáriaTaxa para Arquidiocese .............................................................................................................R$ 7.133,80Taxa para a Província freis Capuchinhos .....................................................................................R$ 6.105,90Material pastoral/catequético ...................................................................................................R$ 1.095,55Transmissão Cel. Entreajuda Rádio Transamérica .......................................................................R$ 5.000,00 Curso diácono/catequistas .......................................................................................................R$ 390,00Formação/pastoral familiar/jovens ............................................................................................R$ 1.699,75 Total .....................................................................................................................................................................R$ 21.425,00

Dimensão SocialAção Social Vila N. Sra. da Luz ..................................................................................................R$ 3.000,00(Além das doações de: cestas básicas, alimentos, roupas e outras)Confraternização/café do dízimo ...............................................................................................R$ 850,00Homenagens e festividades ......................................................................................................R$ 586,00Total .....................................................................................................................................................................R$ 4.436,00TOTAL GERAL ......................................................................................................................................................R$ 79.332,24

“No lugar que Javé, seu Deus, tiver escolhido para fazer habitar o seu nome, aí é que vocês levarão tudo o que eu lhes ordenei: holocaustos, sacrifícios, dízimos, donativos e todas as ofertas escolhidas que tiverem prometido como voto a Javé” (Deuteronômio 12,11). “O zelo de tua casa me consome!” (João 2,17).

Muito obrigado pela sua partilha e doação em nossa comunidade! Conselho de Assuntos Econômicos Paroquiais-CAEP

BÊNÇÃO DE SÃO FRANCISCO

DE ASSIS

“O Senhor te abençoe e te proteja.

Mostre-te a sua face e se

compadeça de ti.

Volva a ti o seu rosto e te dê a paz”

Quer ser um frei capuchinho?Conheça mais sobre os

freis capuchinhos pelo site: www.capuchinhosprsc.org.br

ORAÇÃO VOCACIONALÓ Deus, que não queres a morte do pecador, e sim, que

se converta e viva, nós te suplicamos pela intercessão da Bem-aventurada sempre Virgem Maria; de São José, seu esposo e de todos os santos, que nos concedas maior nú-mero de operários para a tua Igreja, que trabalhando com Cristo, se dediquem e sacrifiquem pelas almas. Por Jesus Cristo, na unidade do Espírito Santo. Amém.

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Boletim Informativo da Paróquia Nossa Senhora das Mercês - 79

ESTAMOS PERDENDO A SENSIBILIDADE?Muitos estudiosos cristãos, como os teólogos pa-

dre Fr. Claudinei Jair Lopes e Jung Mo Sung, doutores em teologia, trazem este questionamento para todos nós cristãos: Estamos nós perdendo a sensibilidade cristã na convivência com os seres humanos?

Neste inicio de terceiro milênio, vivemos a pior de todas as guerras: a guerra da pobreza, da miséria e da exclusão. O rosto humilhado, desfigurado, faminto, ex-cluído e miserável de milhões e milhões de pessoas, clama ao céu e à terra. Trata-se de apelo à sensibilida-de para com a vida e a dignidade humana..

Segundo a ONU, um bilhão de pessoas no mundo vivem em extrema pobreza e sobrevivem com menos de um dólar. A diferença entre pobres e ricos é gritante. Trata-se da idolatria do mercado, da sacralização do sistema econômico, do individualismo e da lógica do capitalismo atual. A presença do outro não mais sus-cita apelo à colaboração. Tornamo-nos uma multidão anônima e sem rosto.

Falta-nos o espírito solidário e evangélico para re-nunciar os privilégios e libertar-nos do vírus do egoís-mo. Estamos cada vez mais armados e treinados para sermos insensíveis diante da dor e do sofrimento do outro. Com isso cria-se o que o próprio Jung Mo Sung chama de “Cultura da Insensibilidade” que, vergonho-samente, permeia também o cristianismo.

Uma sociedade, baseada na lógica da exclusão, gera a insensibilidade e por ela é alimentada. O nos-so cotidiano está permeado pelo crescimento desta insensibilidade perante o sofrimento do outro.

Urge nosso entender e um cristianismo sensível, aquele que, a exemplo de Jesus, demonstra ser sensí-vel ao pobre e ao miserável. Somente esta sensibilida-de é que pode levar à conversão e à vida nova.

Não precisamos ir muito longe. Geralmente anda-mos pelas ruas abarrotadas de pessoas, mas umas não olham nas outras, e quando o fazem é para tomar os devidos cuidados com possíveis assaltantes. Quan-do entramos num elevador ficamos sem jeito, sem pa-lavras, e, geralmente, olhamos para o teto ou para o chão, com receio de olhar o rosto das pessoas que dividem conosco aquele pequeno espaço.

O que está acontecendo conosco?Será que estamos perdendo a humanidade para

nos tornar autômatos? Será que estamos perdendo a sensibilidade de olhar, sem medo, nos olhos de nosso semelhante e saudá-lo? Será que não temos mais a capacidade de desejar um sincero bom dia a alguém?

A sensibilidade é atributo dos seres humanos. A fraternidade, a solidariedade, o afeto e a ternura são inerentes à criatura humana.

Diante do sofrimento humano podemos ter duas

atitudes: sentir pena ou sentir compaixão. Muita gen-te, talvez a maioria das pessoas, confunde compaixão com pena. Mas uma coisa não tem nada a ver com outra.

Sentir pena de alguém significa que estamos nos sentindo numa condição superior a esse alguém, por não estarmos passando pelo mesmo sofrimento, nos comovemos, ficamos condoídos, amargurados, nos aborrecemos, mas não fazemos absolutamente nada em relação ao nosso semelhante.

Sentir compaixão significa colocar-se incondicional-mente ao lado do outro. Compaixão exige de nós uma atitude e ação. Exige que estejamos presentes, que sejamos atuantes e que nos posicionemos, fazendo alguma coisa para que a situação se resolva.

Era o que fazia Jesus. Diante do sofrimento do povo que a ele acorria dizia: “Tenho compaixão desse povo”... e deixava de comer e o seu descanso para atendê-lo (Mc.6,34).

Lembremo-nos que, no julgamento final de nossa vida, Jesus vai nos dizer: “Tudo o que deixastes de fa-zer a um desses... foi a mim que o deixastes de fazer” (Mt.25,31-46). Se fosse hoje o julgamento, estaríamos nós preparados?

Frei Alvadi Pedro Marmentini, OFMCapPároco

CENTRO SOCIAL NOSSA SENHORA DA LUZ – CICO Centro social da paróquia nossa Senhora

da Luz, no CIC, em Curitiba, continua com seus trabalhos de promoção humana.

Diversos cursos são ministrados em todos o meses, além das ajudas às pessoas carentes. Estas realizações são possíveis graças a tantas pessoas e instituições que contribuem conosco. Dentre estas agradecemos, a Paróquia Nossa Se-nhora das Mercês, de Curitiba, nos envia 10% do dízimo de cada mês, além de outros donativos.

No mês de julho tivemos o Curso de Secretaria-do, que contou com a participação de 25 pessoas

O objetivo desse curso foi proporcionar ferramen-tas para que o profissional de secretariado redefina seu papel frente às tendências atuais e torne-se competente, a fim de atender às exigências do mer-cado atual. É uma coletânea de artigos, textos, par-tes de livros dos temas mais discutidos atualmente. O profissional consciente da importância desses as-suntos, garantirá o sucesso em sua carreira.

O Curso foi aberto para várias pessoas da Re-gião, como, Secretárias Executivas e Técnicas, Es-tudantes de Secretariado, e demais profissionais, como, Recepcionistas e Auxiliares Administrati-vos, que precisam ter habilidades secretariais.

Nosso muito obrigado à paróquia Nossa Senho-ra das Mercês pelo apoio e ajudas que nos dá.

Paz e Bem!Frei Carlos Gonzaga Vieira, OFMCap

Pároco da paróquia N. S. da Luz.

AÇÃO SOCIAL MERCÊSA Ação Social Mercês recebe mensalmente dona-

tivos e os distribui às comunidades carentes. Neste número, estamos publicando as doações recebidas e distribuídas nos meses de maio e junho deste ano, e são as seguintes:

Maio de 2009- Para Almirante Tamandaré: 1.374 peças de roupa,

103 pares de calçado, 143 diversos (brinquedos para crianças, eletrodomésticos, etc), 548 quilos de alimen-to. Soma dos itens (exceto alimentos): 1620.

- Para o Setor Mercês: 95 peças de roupa, 9 pares de calçados, 2 diversos (brinquedos para crianças, ele-trodomésticos, etc) 207 quilos de alimento. Soma dos itens (exceto alimentos): 106.

- Para os pobres da estrada do CERNE: 300 quilos de alimento.

- Para Vila Verde – CIC: 897 peças de roupa, 112 pares de calçado, 349 diversos (brinquedos para crian-ças, eletrodomésticos, etc), 350 quilos de alimento. Soma dos itens (exceto alimentos): 135.

- Para a Vila Nossa Senhora da Luz (CIC): 1.449 peças de roupa, 148 pares de calçado 219 diversos (brinquedos para crianças, eletrodomésticos, etc), 565 quilos de alimento. Soma dos itens (exceto alimentos): 1.816, e mais R$ 3.000,00 (porcentagem do dízimo) para os trabalhos de promoção humana daquela co-munidade.

Junho de 2009 - Para Almirante Tamandaré: 1.452 peças de roupa,

120 pares de calçado, 137 diversos (brinquedos para crianças, eletrodomésticos, etc), 584 quilos de alimen-to. Soma dos itens (exceto alimentos): 1.709;

- Para o Setor Mercês: 3 peças de roupa, 234 qui-los de alimento. Soma dos itens (exceto alimentos): 03.

- Para os pobres da estrada do CERNE: 25 peças de roupa, 5 pares de calçado, 240 quilos de alimento. Soma dos itens (exceto alimentos): 30.

- Para Vila Verde, no CIC: 981 peças de roupa, 132 pares de calçado, 306 diversos (brinquedos para crian-

ças, eletrodomésticos, etc), 327 quilos de alimento. Soma dos itens (exceto alimentos): 1419.

- Para a Vila Nossa Senhora da Luz (CIC): 1.512 peças de roupa, 215 pares de calçado, 183 diversos (brinquedos para crianças, eletrodomésticos, etc), 610 quilos de alimento. Soma dos itens (exceto alimentos): 1.910, e mais R$ 3.000,00 (porcentagem do dízimo) para os trabalhos de promoção humana dessa comu-nidade.

Nossos agradecimentos a todos os que con-tribuem com nossa Ação Social, da qual tanta gente se beneficia. Deus abençoe sua generosidade.

Queremos também parabenizar e agradecer a se-nhora Marise Kosiak Pereira, que aniversariou no dia 10 de junho. Marise presta valioso trabalho voluntário na organização e distribuição dos donativos de nossa Ação Social. Deus a abençoe e a conserve com saúde e paz.

Frei Pedro Cesário Palma, OFMCap.Coordenador da Ação Social das Mercês

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80 - Ano X - n.° 98 - Julho de 2009

O que entendemos

por iniciação cristã?Iniciação cristã é o processo catequético pelo qual o cristão se torna

comprometido e incorporado no Mistério de Cristo e da Igreja. Por meio

de aprendizagem global da vida de fé e pela recepção dos sacramentos

do Batismo, Crisma e Eucaristia, o cristão consagra a Deus a sua exis-

tência.O Batismo, a Crisma e a Eucaristia são chamados de sacramentos da

iniciação porque são os que mostram a nossa personalidade cristã.

Podemos dizer que estes três sacramentos acompanham a ordem

natural da pessoa: nascimento – nascemos na vida divina pelo Batismo;

crescimento – crescemos e somos fortalecidos pela Crisma; plenitude de

vida - chegamos a plenitude com a Eucaristia.

BatismoO Batismo torna visível o nosso novo nas-

cimento como filhos de Deus, irmãos de Jesus

Cristo, templos do Espírito Santo. O Batismo

nos faz herdeiros de Deus. Este sacramento

nos faz ser Igreja; é a porta de todos os outros

sacramentos. Os sacramentos do Batismo, da Crisma e da

Ordem são ministrados uma só vez na vida e

não se repetem porque imprimem na pessoa

um “caráter sacramental”, que marca a pessoa

por toda a vida.A palavra “Batismo” vem do grego, que quer

dizer: “mergulhar na água”.

Os elementos fundamentais do Batismo são

o gesto de derramar a água e as palavras sacra-

mentais: “Eu te batizo em nome do Pai, do Filho

e do Espírito Santo”.

Deus sempre quis estar perto de nós. Por

isso, enviou Jesus, que é Deus que veio à terra

para compartilhar nossos sentimentos e afli-

ções, sob a ótica humana. O próprio Deus que

se torna pessoa humana para se aproximar de

nós: Vocês pensaram bem o que isto sig-

nifica? Mas para que Jesus viesse, o Se-

nhor enviou um mensageiro: João

Batista, o último profeta (o último a

anunciar a vinda de Jesus). Ele tinha a

missão de preparar os caminhos para

que seu primo Jesus pudesse passar.

Segundo algumas tradições, diz-se

que o menino João, teria ido ao deser-

to, levado pelo Espírito Santo, para santificar-se

ainda mais e preparar-se para esta alta missão

que Deus lhe dera. Os Santos Evangelhos dizem que São João,

vivendo no deserto, “trajava vestes de pele de

camelo, cingia os rins

com cintura de couro, e

alimentava-se de gafa-

nhotos e mel silvestre.

Levava uma vida de oração e de peni-

tência.” Sempre segundo a tradição, João Batista

deixou o deserto e iniciou sua missão. Percor-

reu toda a região do Jordão pregando o batismo

de penitência, para a remissão dos pecados, o

que quer dizer que ele batizava as pessoas para

que elas se purificassem de seus pecados. O

batismo, naquela época, era uma forma de ob-

ter o perdão de Deus.

Vieram, então, de Jerusalém e de toda a par-

te da Judéia, grandes turbas. Todos se faziam

batizar por ele no Jordão, confessando os seus

pecados. Deus sendo justo, concebeu assim a chance

para que o povo, pobre e marginalizado da épo-

ca, que não tinha dinheiro para oferecer em sa-

crifício animais nos templos como penitência,

tivesse agora a maneira de se redimir

dos pecados, de fazer penitência e se

reconciliar com Ele!E João disse: “Eu batizo na água

para a penitência; mas vem outro, que

é mais poderoso que eu, e de quem

não sou digno de desatar as correias

das sandálias; ele vos batizará no Es-

pírito Santo e no fogo”.

Foi assim que Jesus veio também ao

Jordão e pediu para ser batizado. João viu apro-

ximar-se Jesus e logo disse: “Eis o Cordeiro de

Deus que tira os pecados do mundo”, o que que-

ria dizer que Jesus seria o verdadeiro meio pelo

qual o mundo se livraria de seus pecados, não

havendo mais necessidade de oferecer animais

em sacrifício nos templos.

Foi, então, que o Espírito Santo desceu vi-

sivelmente, pairando sobre Jesus Cristo e, ao

mesmo tempo, se ouviusse do céu uma voz:

“Este é meu Filho muito amado, em quem pus

minha complacência”.

Assim é o batismo até hoje: você, quando foi

batizado, recebeu, assim como Jesus, o Espírito

Santo. É o dia do seu nascimento como filho de

Deus. Que tal você descobrir o dia em foi batizado?

Afinal é o seu segundo aniversário! Comemore

sempre esta data, tão importante para você!

No próximo mês, falaremos sobre a Crisma.

Até lá!!!

O CAPUCHINHO CATEQUIZA

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Boletim Informativo da Paróquia Nossa Senhora das Mercês - 81

TESTEMUNHO DE DIZIMISTA

O CHAMADO

Participamos desta comunidade desde 2001. Somos o casal Moacir José Pitrobello e Claudia Binotto. Temos três filhos: Johnny, Viviane e Maria Eduarda. Através desse testemunho, gostaríamos que as pessoas refletissem sobre o dízimo e suas ofertas.

Fazemos parte da Pastoral do Dízimo e da Equipe de Liturgia e, desde que nos engajamos na comunidade, tivemos outra visão do signifi-cado do dízimo. Ele não somente é contribuição financeira das pessoas para a comunidade da qual participam, mas é um ato de maturidade espiritual, um reconhecimento de gratidão e cor-responsabilidade onde se reparte o que Deus nos dá.

A partir do momento que atuamos nesta co-munidade, ficou clara também a participação e envolvimento dos filhos interessados em participa-rem conosco. Participam das missas, contribuem

com a catequese e se envolvem em eventos promovidos pela nossa pa-róquia, fortalecendo assim os laços familiares e encontrando um Deus generoso que nos criou.

Os cristãos tinham tudo em comum e dividiam seus bens com alegria. Deus espera que os bens de cada um se repartam no dia-a-dia.

Com esta afirmação compreen-demos que não existe dízimo sem espírito de comunidade, e comunida-de significa vida em comum onde todos são respon-sáveis. Através do dízimo, a comunidade forma um caixa comum para sua própria sobrevivência e para partilhar com aquele que não tem.

Você e sua família sentirão especial paz e compreenderão que ser dizimista é ser feliz,

porque partilhar é alegria. Jesus não quer que sejamos tristes, mas que vivamos sempre mais felizes. Como é bom ter condições de partilhar com a comunidade o nosso dízimo.

Moacir J. Pitrobello e Claudia Binotto

Quando era criança escutava muitas histórias sobre padres e freiras que iam pelo mundo levando a Palavra de Cristo. E sempre pensava: “Quando eu crescer, farei o mesmo. Vou ser missionária!” O tempo foi passando e os projetos, como este, foram ficando esquecidos. Afinal, como dar conta da casa, do marido, filhos e do trabalho, se mal e mal sobrava tempo para ir à Missa?

A correria do mundo me fez ver a fé como mais uma das obrigações a serem desempenhadas, e tudo o que se torna obrigação perde toda a graça. Deus ficava de lado. Somente era lembrado nas emergências ou quando havia problema de difícil resolução. Dai, então, rezava.

No fim de contas, dei-me conta que não é pre-ciso atravessar o mundo para fazer alguma coisa. Talvez pertinho de minha casa ou na minha paró-quia, alguém precisava de minha ajuda. Mas, como encontrar o tempo para esses trabalhos? E mais uma dúvida: Será que eu estava suficientemente

preparada para desempenhar tarefas religiosas? E se eu não concordasse com tudo o que poderia en-contrar? E se a minha maneira de ver o mundo não concordasse com o que eu teria que fazer? Será, então, que eu estaria realmente disposta?

Mas, quem muito pensa, nada faz!Um dia cheguei na igreja e vi este aviso: “Pre-

cisa-se de catequistas!”. Pensei: Quem sabe se eu telefonasse e – se fosse para dar certo – alguém responderia ao meu telefonema.

Então, animei-me e foi a melhor coisa que poderia ter feito para mim mesma. Aceitei ser catequista da primeira etapa. Afinal, era eu que estava começando. E, quando digo isto, falo do crescimento da minha fé.

Como falar às crianças sobre a religião sem eu mesma estar empolgada e repleta do Espírito San-to? Como motivá-las a serem católicas se eu mes-ma não estivesse feliz e em paz com Deus?

A catequese, hoje, não é mais decorar apenas conceitos, mas sim viver a fé.

Quando a gente quer alguma coisa, sempre se encontra o tempo e tudo é realizado com mais cari-nho. O que eu aprendi com as crianças – neste ano e meio que sou catequista – fez com que eu me lembrasse do desejo genuíno da infância, isto é, falar aos corações abertos sobre um reino de amor, muito mais valioso que os tesouros da terra, e que deve ser partilhado.

Em uma semana com 168 horas, temos perí-odos para trabalhar para a família, para cuidar do corpo e da morte. É preciso gerenciar melhor o tempo para saber cuidar também do espírito.

Às vezes, descobrir a vocação é bem mais sim-ples do que parece. E fazer o bem, através do tra-balho voluntário, dá muito mais sentido à nossa vida cristã.

Sempre começo a semana ansiosa, esperando por mais um encontro com meus catequizandos. São eles que me ensinam muitas coisas.

Glória Bertin

UNIDADE DE SAÚDE 24h

Por iniciativa e esforço de Benedito Graciano Colombo foram colhidas, de 18 a 26 de fevereiro de 2009, 858 assinaturas, como abaixo-assina-do, para a construção de Unidade de Saúde SUS 24 horas para o bairro MERCÊS, com 40.000 habitantes. O povo do bairro deseja e quer a im-plantação dessa unidade de saúde.

Este abaixo-assinado foi entregue na Secreta-ria Municipal da Saúde e devidamente protocola-do em 5 de março de 2009.

Benedito Graciano Colombo

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82 - Ano X - n.° 98 - Julho de 2009

DIA DOS PAISComemora-se, no segundo domingo de agosto

(dia 9) o Dia dos Pais.Veio a modernidade, e com ela, muitas mudan-

ças sociais. Em algumas nações, há ainda rigidez de costu-

mes. Estamos vendo na Novela das Oito, os costu-mes indianos, onde ainda há o respeito e atenção aos ensinamentos dos mais velhos. Em contrapar-tida, vemos, também, um pai apoiando as falcatru-as de seu filho.

Sabemos que as comunicações estão aproxi-mando os povos. As distâncias estão ficando cur-tas. A propagação das idéias é instantânea. O que acontece agora no outro lado do mundo, nós fica-mos sabendo no mesmo instante aqui deste lado. Fruto da tecnologia e da inteligência do homem!

Mas não precisamos ir muito longe. É suficiente nos lembrarmos dos Mandamentos da Lei de Deus onde, no 4º Mandamento, encontramos: “Honrar pai e mãe”, mandamento este, voltado mais aos filhos.

O que significa “Honrar pai e mãe?” Significa, para os filhos, seguir os ensinamentos dos pais, obede-cendo-lhes, respeitando-os, sempre que possível.

E qual a missão de pais? Alicerça-se em fazer tudo de tal maneira que possamos ser imitados e copiados.

Infelizmente nem sempre isto acontece. Temos informações, vemos nos noticiários pais que não merecem ser amados, ser imitados, serem copia-dos. Mães que “vendem” suas filhas para angariar meios de vida. Pais que não servem de exemplo aos filhos.

Cabe aos pais dar educação, ensinar os bons princípios e transmitir as boas maneiras. A edu-cação dos filhos já sofreu mudanças: Matriarcado (mães), quando o comando dos filhos era de com-petência das mães, enquanto os pais se dedica-vam à guerra. Hoje, temos o predomínio do ambiar-cado, isto é, pai e mãe juntos, somando esforços para bem educarem seus filhos.

‘Veio a lei do divórcio. Casamentos, com juras de amor, transformam-se em demandas judiciais. Compreendemos que nem sempre dá certo. Contu-do, no caso de separações, sejam, dentro do pos-sível, amigáveis, pois nos casos de divórcio, quem sofre mais são os filhos.

Mesmo nas boas famílias há pais que se ausen-tem. É o modernismo que deixa a educação fica a cargo de um dos pais, geralmente à esposa. Por

vezes, atualmente, as mães também vão ao traba-lho, relegando a educação às babás.

Estamos em época difícil. Filhos que não obede-cem aos pais! Professores que, além de mal pagos e mal preparados, recebem os jovens estudantes, dos quais muitos não procuram conhecimentos, mas vão à escola porque mandados pelos pais. Há crianças que vão à escola porque lá encontram diversão, preenchendo o tempo ocioso e não se interessam com o aprendizado e a educação.

Não interessa se somos brancos, morenos ou pardos, ricos ou pobres. O importante é que se-jamos pais conscientes e que tudo façamos para bem educar os próprios descendentes.

Somos – pelo menos eu fui – do tempo em que o professor era autoridade na sala e fora dela. Hoje, vemos os jovens desrespeitando pais e pro-fessores. Realmente, não conheço o rumo para onde a educação está indo. Sabemos que muitos professores se despiram do papel de educadores. Querem um emprego. Precisam ganhar salário. Estes não são educadores. São mercenários. O professor, como outros profissionais também, tem que ter vocação.

Um dois maiores inimigos da família, nos tem-pos presentes, é a ilusão das drogas. Famílias ex-celentes não conseguem educar seus filhos. O do-mínio das drogas fala mais alto. Há pais que, com medo da sociedade, ocultam estes descalabros familiares, causados pelas drogas. Não podemos sempre “passar a mão na cabeça de um filho” que esteja neste caminho. A mídia está aí, repleta de fatos horríveis.

Nós, pais, temos que dar o melhor de nós mes-mos porque, muitas vezes, os filhos querem se

espelhar em nós. No entanto, se dado momento, percebermos que nossas habilidades retrocedem, peçamos a Deus a força e a ajuda para readquirir-mos as condições com o objetivo de conduzirmos bem nossos filhos.

Deus nos deu o dom de multiplicar: “Crescei e multiplicai e povoai a face da terra”. Não basta colocarmos filhos neste mundo. Os vegetais e ani-mais também se multiplicam. Cabe-nos crescer em nossa consciência que devemos dar aos filhos con-dições de boa formação. Os presentes possuem seu aspecto positivo, mas o maior presente para os pais é perceber que os filhos estão vendo e imi-tando os bons exemplos que lhes estão dando.

Temos que ser conscientes, dando-lhes condi-ções de boa formação. Não basta nesta data es-perarmos presentes, mas sermos espelhos, nos quais nossos filhos possam se espelhar para me-lhor agir.

Não sei o que pensa o caro leitor, mas, para mim, não vejo de bons olhos as comemorações do Dia das Mães, do Dia da criança, do dia disto e da-quilo! Por que? Porque sabemos que, hoje, tudo isto tem grande fundo e é uma onda de consumismo! Estas datas deveriam, antes de tudo, orientar-nos para o dever e nossos compromissos pessoais, co-munitários e sociais.

Seja como for, temos que nos conscientizamos de que somos pais. Pusemos alguém no mundo. Cabe a nós sermos participativos, também na edu-cação e na formação...

Esta tarefa formativa não deve ficar somente a cargo da escola, mas seja compartilhada com os pais. O jovem traz do berço a educação. Na escola, apenas é aprimorada.

Na hora em que um filho nos entregar um pre-sente, seria salutar, dizer-lhe que o melhor presen-te é o seu comportamento, o bom resultado das notas na escola ou a preparação séria para a vida.

Temos, ainda, graças a Deus, famílias bem constituídas, pais conscientes e comprometidos com seus deveres.

Há também casos de sofrimento dos pais. Nenhu-ma família fica incólume. Se tivermos sofrimentos com este ou aquele filho, saibamos elevar a Deus tal sacrifício e assumamos mais ainda nossa missão de orientar e estar perto de nossos filhos para que encontrem o rumo certo na vida. Deus ajuda a todos, mas quer que cada um de nós faça sua parte.

Welcidino Cândido da Silva

O QUE É YÔGA E QUAIS SEUS BENEFÍCIOS“Yôga” é palavra da antiga língua chamada

Sânscrito e, em português, significa UNIÃO. Na Índia, onde começou a prática de Yôga, o homem é visto como um todo: corpo, mente e espírito.

No Yôga, o propósito não é malhar, mas aquietar a mente para despertar a consciência do corpo como uma unidade. Trata-se, portanto, de prática psicofísica.

Yôga é ensinamento prático e científico que

inclui um sistema de exercícios, visando contro-lar o físico e a mente, para proporcionar bem-estar à pessoa e realizar a união do espírito hu-mano com o Espírito Universal.

Trata-se de uma tradição indiana, mais ou me-nos, baseada na filosofia hindu, mas que não per-tence a nenhuma religião ou região em particular.

Seu benefício é modelar a mente e afinar o espírito. No tempo em que vivemos, de valoriza-

ção do corpo, as posturas e exercícios de Yôga vão muito além da vaidade. Eles estimulam o equilíbrio, a força, os bons hábitos e os pensa-mentos do bem.

A Academia vo2sports oferece aulas de Yoga. Ela se situa na Rua Jacarezinho, 45, Bairro Mer-cês, Curitiba, PR. Fone 041 33397554. www.vo2sports.com.br

Rodrigo Foltran

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Boletim Informativo da Paróquia Nossa Senhora das Mercês - 83

SER VOLUNTÁRIO: AÇÃO DO CRISTÃO LEIGODia do voluntário

No dia 28 de agosto comemora-se o dia do vo-luntário.

- Por que ser voluntário?- Para participar da vida comunitária; para ser

agente transformador da realidade; para praticar a solidariedade e comprometer-se com a sociedade; para fazer parte da história fazendo o bem!

Muitas podem ser as motivações de quem se dedica a ações voluntárias, mas o compromisso que cada voluntário assume é um só: Contribuir, na medida de suas possibilidades, com o que sabe, pode e quer fazer, em favor de vida mais digna e de um mundo melhor para o presente e para as futuras gerações.

É com este espírito que atuam milhares de pessoas voluntárias, ativos e aposentados, ricos e po-bres, sábios e aprendizes, brasi-leiros e estrangeiros, cristãos e ateus, mas todos solidários para fazer o bem e se sentir bem!

Estas ações voluntárias sur-gem em todos os cantos do país, desde alfabetização, recreação, reforço escolar, capacitação em atividades de geração de trabalho e renda, atendimento aos anciãos doentes (pastoral do idoso), às gestantes e crianças (pastoral da criança), aos portadores da Aids (pastoral da Aids) e entre tan-tas ações outras possibilidades de contribuir com “um tijolo” na construção de melhor realidade.

Desejo destacar o belo exem-plo de testemunho da nossa paró-quia, com a contribuição financei-ra de você, caro irmão dizimista: Todos o meses visitamos a Comu-nidade da Vila Verde, nossa assis-tida. Levamos donativos: alimen-tos, roupas e outras doações. Os alimentos são destinados aos ca-rentes devidamente cadastrados e visitados pela comunidade. As outras doações são selecionadas e vendidas a preços simbólicos e irrisórios no bazar. A renda é des-tinada ao pagamento das contas de luz, água e à padaria comunitária do Centro Social Comunitário. As Irmãs da Divina Providência coordenam o cen-tro.

Em maio a abnegada Irmã Isolde Bittencourt nos mostrou as obras da construção do Centro Social: são dois pavimentos. O andar térreo será destinado às atividades sociais, a padaria comuni-tária, encontros, cursos e reuniões. Este setor está funcionando ainda que precariamente.

Nas janelas, havia vidros apenas no lado es-

querdo. A Irmã nos relatou como são desconfortá-veis os eventos, porque o frio se torna mais intenso sem os vidros do outro lado.

Relatamos o fato ao nosso pároco, frei Alvadi Marmentini, que se comoveu e, com o Caep, auto-rizou a doação de R$ 1.500,00, provenientes do nosso dízimo paroquial, para a colocação do res-tante dos vidros.

Não há necessidade de falar na comoção, na alegria das Irmãs e das pessoas que sempre nos acolhem. Ficaram muitíssimo agradecidos.

A parte superior da construção será destinada às funções religiosas da Capela N. Sra. de Fátima. Acredito que é um ato que emociona a todos nós! Que bom podermos colaborar!

Caro leitor, sabemos que muitas são as responsabili-dades do governo, que não as cumpre e não cumpre sua parte: Faz belos discursos, as bolsas destinadas aos ca-rentes, também necessárias, são “poupança eleitoreira”; Projetos de desenvolvimento, como estradas, incentivos para a agricultura, geração de empregos e renda estão longe de atingir grande parte dos cidadãos brasileiros.

Missão do cristão leigo

No quarto domingo de agosto celebraremos: “A missão do cristão leigo”. A renovação eclesial, após o Concílio Vaticano II, abriu as portas de no-vas formas de apostolado laical. Em toda parte, os leigos são convocados a participar na missão da Igreja para levar a mensagem do Evangelho de Cris-to, que se torna fonte de esperança para o homem

e de renovação para a sociedade. Poderíamos simplesmente

pensar que o trabalho dos lei-gos na Igreja é restrito aos que atuam nas diversas pastorais e movimentos. No entanto, o cam-po das atividades laicais é vas-to porque abrange as realidades temporais, isto é, a vida cotidiana no mundo, no campo da política e da realidade social, no trabalho e na economia, na cultura e ciência, nos meios de comunicação e nas atividades abertas à Evangeliza-ção. Essas atividades locais es-tendem-se também à vida familiar e ao amor, à educação das crian-ças, dos adolescentes e jovens, à ajuda aos idosos e à assistência aos doentes e a muitas outras.

Ser voluntário ou exercer ativi-dade “como leigo na Igreja” é:

- ter a coragem de tirar o pija-ma;

- sair do altar e estar engajado na enorme tarefa de todos;

- lutar pela democratização, pe-los direitos de ter vida digna apli-cando os recursos financeiros, que em nosso país estão fadados a financiar com grande parte de nos-sa riqueza, a corrupção praticada pelos políticos.

Enquanto uma imensa multi-dão de irmãos nossos, carentes, estão privados das necessidades mais básicas para ter uma vida digna.

Parabéns, a você voluntário que acredita e luta, que tem espe-rança e a consciência tranquila de

ajudar o irmão necessitado. Vivendo e lutando por esta grande mensagem evangélica, você receberá a recompensa, prometida por Jesus Cristo:

“Vinde, benditos de meu Pai, tomai posse do Rei-no que vos está preparado, porque tive fome e me destes de comer; tive sede e me destes de beber, era peregrino e me acolhestes: nu e me vestistes: enfermo e me visitastes; estava na prisão e viestes a mim”! (Mateus 25,34-36)

Erotides Floriani Carvalho

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84 - Ano X - n.° 98 - Julho de 2009 Boletim Informativo da Paróquia Nossa Senhora das Mercês - 85

“O Capuchinho” homenageia a todos os que, neste mês, tem o seu domingo especial dentro da liturgia para refletir sobre sua missão, segundo o próprio carisma.

1º domingo: DIA DO PADREÉ interessante imaginar que no mundo atual – tão cheio de

atrativos, profissões que oferecem sucesso, carreira, status, possuir bens materiais, mulher atraente – alguém escolha ser Padre. Simplesmente seguir o chamado Evangélico: “Segui-me e eu farei de vós pescadores de homens!” (Marcos 1,17)

2º domingo – DIA DOS PAISSer pai e, com a mãe, gerar um filho e, ao mesmo tempo,

constituir uma família feliz é o desejo de quem escolheu viver a vida a dois, no matrimônio. Não há como separar pai e mãe. Não há nada mais bonito do que ter uma família! “O que Deus uniu, o homem não separe!” (Mateus 19,6)

3º domingo – DIA DO(A) RELIGIOSO(A)São as pessoas que deixaram a família e consagraram a

vida, servindo Jesus Cristo, na pessoa dos irmãos. Vivem em comunidade, junto ao povo; fazem e vivem os votos de pobre-za, obediência e castidade. Podem exercer as mais variadas profissões, mas o principal é dar testemunho de “Ser sal e luz no mundo!”( Mateus 5,13)

4º domingo – DIA DOS CRISTÃOS LEIGOSTodos os cristãos católicos são os cristãos leigos. Pelo Ba-

tismo, fazemos parte do sacerdócio de Cristo e evangelizamos. A missão do cristão leigo é estar no mundo testemunhando Je-sus Cristo, seja servindo a Igreja participando de uma pastoral ou movimento religioso, ou ser cristão que dá testemunho pela sua conduta exemplar onde trabalha, na família e na sociedade, tendo como lema o que diz o apóstolo Paulo: “Ai de mim se não Evangelizar!” (1 Cor 9,16).

5º domingo – DIA DO(A) CATEQUISTASão os que – seguindo a vocação e o carisma – atuam

diretamente na formação da Fé. Educam as crianças e ado-lescentes na iniciação cristã, preparando-os para receberem os sacramentos da Eucaristia, Reconciliação e Crisma. Os catequistas são pessoas abnegadas e dedicadas que, com amor e carinho, prestam maravilhoso serviço, exercendo o Ministério da Catequese na Igreja.

A todos os vocacionados, no exercício e na vivência de sua vocação específica, a cada um deles os parabéns pela ousadia em avançar, pela coragem profética em testemunhar e ser pre-sença do Amor de Deus junto ao povo, às comunidades e pela alegria em seguir Jesus Cristo como discípulos e missionários.

Todos irmanados numa só Fé temos muitas razões para celebrar e comemorar o mês de agosto, o mês vocacional e ouvir as palavras do evangelho:

“Não fostes vós que me escolhestes, fui eu que vos esco-lhi!” (João 15,16)

PARABÉNS!Coordenação do O Capuchinho

Sinto-me feliz e realizadoEntrevista com o Cônego Genivaldo Ximen-

des da Silva, Vigário Geral da Arquidiocese de Curitiba e pároco da Catedral Basílica Menor N. Sra. da Luz dos Pinhais.

No dia 28 de julho do corrente ano, fui pro-curado pela senhora Erotides Carvalho – uma das colaboradoras do Jornal O Capuchinho e grande amiga desde os tempos idos de 1997, quando trabalhamos juntos na Paróquia São Judas Tadeu – Hauer –, que me pediu para que, dentro do mês vocacional, escrevesse al-gumas palavras sobre minha vida, dando meu testemunho.

Confesso que não é muito fácil dar teste-munho, pois tudo é de grande responsabili-dade.

Depois, como vocacionado à vida sacerdo-tal, não é o padre que deveria agir, mas o Cris-to, como bem nos afirma São Paulo e, como nos diz o próprio Mestre, depois de tudo feito deveríamos nos considerar servos inúteis.

Mas uma vez interpelado, eis a resposta que dou a algumas perguntas que ela, em nome do jornal, me fez:

Jornal: Côn. Genivaldo faça um breve relato de sua biografia.Côn. Genivaldo: Sou humano como todo mun-do. Sexto filho do casal Olivino José da Sil-va (in memoriam) e Maria Ximendes da Sil-va, nascido aos 05.06.1961. Fui chamado à vida cristã pelo sacramento do Batismo, aos 06.01.1963, na Igreja Nossa Senhora da Conceição, em Correntes – Pernambuco. Em 1964, migramos para Curitiba e nos ins-talamos no Bairro de Órleans, donde nunca mais saímos. Aqui fiz todos meus estudos. Aos 3 de dezembro de 1972, na Igreja Santo Antônio de Orleans, recebi a Primeira Euca-ristia. No Seminário Menor São José, onde ingressei no dia 28.02.1974, recebi o Sacra-mento da Crisma aos 30.11.1974. Para cursar o ensino superior de filosofia, na PUC e Teologia, no Studium Theologicum, no início de 1980, passei a residir no Seminário Rainha dos Apóstolos.

Em 1984, no mesmo Seminário, recebi, pelas mãos de Dom Pedro Fedalto, as Ordens Me-nores. No dia 08.06.1986, na Capela Santa Catarina Labouré, recebi, pelas mãos de Dom Albano Cavallin, a Ordem do Diaconato e aos 08.02.1987, na Paróquia Santo Antônio de Órleans, recebi o Presbiterado, pelas mãos do então Arcebispo Dom Pedro Fedalto.J: Como foi o despertar de sua vocação?G: Sou de família muito humilde e muito reli-giosa. Papai e mamãe incutiram em mim, com testemunho próprio, valores humanos e cris-tãos imprescindíveis. O terço e a missa eram obrigatórios. Ambos sempre foram de muita oração. Meu discernimento vocacional iniciou quando entrei no Seminário, embora não sai-ba quando iniciou minha vocação, pois, sem-pre desejei ser padre. Quando ia à Missa imi-tava os gestos do Padre no altar.J: Por que escolheu ser padre diocesano?G: Não escolhi! Queria ser padre! Até então não sabia a diferença entre padres religiosos e diocesanos. Minha paróquia era conduzida por padres vicentinos e perto da casa dos pais havia o Seminário São José, dos padres diocesanos. Fui diocesano por vontade de Deus e hoje percebo que sou muito feliz por isso.J: Fale de sua formação.G: Melhor impossível. Tive obstáculos, mas se precisasse passar, passaria por tudo de novo para ser padre e padre diocesano.J: Como foi sua vida como padre nas paró-quias e suas funções na Arquidiocese?G: Minha experiência como padre foi muito diversificada. Vivi em muitas Paróquias, a sa-ber: Santo Antônio da Lapa, como diácono; Nossa Senhora da Conceição, em Palmeira, como Vigário Paroquial; como pároco ser-vi nas Paróquias de N. Sra. das Dores, em Tijucas do Sul; Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, em Corumbiara-Rondônia; Santo An-tônio, no Bairro Uberaba; São Judas Tadeu, no Hauer; N. Sra. da Piedade, em Campo Largo e agora, Catedral Basílica Menor N. Sra. da Luz, em Curitiba. Em todas elas procurei servir com amor, fa-

zendo de cada uma minha fa-mília, meu reba-nho, meu povo. Graças a Deus me dei bem, fiz muitos amigos e todas me fize-ram amadurecer na missão de ser Pastor. Com o coração humilde procurei servir a Arquidio-cese. Ocupei muitas funções ao longo de meu sa-cerdócio. Fui coordenador de Setor, coordena-dor de área (hoje, regiões episcopais), coor-denador geral do clero, diretor espiritual do Apostolado da Oração, participante do Con-selho Presbiteral, do Colégio de Consultores, fui Vigário Episcopal e atualmente sou Vigário Geral da Arquidiocese. Não me orgulho de tudo o que fiz, acho que é minha contribuição para o crescimento do Reino em nossa queri-da Arquidiocese.J: Como foi sua experiência missionária em Rondônia?G: Para falar desta experiência precisaria de páginas e páginas. Posso dizer que ela foi fundamental em meu ministério. Lá senti o quanto Deus é providente e previdente. Foi experiência ímpar do Deus que não abandona àqueles que Ele chama e que tem coragem de se colocar a serviço do Reino. Minha expe-riência foi indescritível, maravilhosa... divina.J: Você é feliz por ser padre?G: Muito... Muito... Muito... Sinto-me um ho-mem plenamente feliz e realizado, como ho-mem, como cristão, como padre. Vocação à vida sacerdotal é vocação à felicidade, à ple-nitude de vida. Por isso, conclamo os jovens: Abram-se! Pensem nessa possibilidade! Deus os ama, por isso os chama e os escolhe, não apenas para servirem, mas para ser LUZ DAS NAÇÕES. Abracem essa vocação com humil-dade e deixem que Deus lhes proporcionará toda a felicidade que almejam.

Cônego Genivaldo Ximendes da Silva

DIA DO RELIGIOSOCelebrado no 3º Domingo de agosto

Conforme o costume da Igreja do Brasil, o mês de agos-to é dedicado à oração, reflexão e ação nas comunidades sobre o tema das vocações, ou seja, o Mês Vocacional. Por-tanto, lembremo-nos:

1º domingo – vocação para o ministério ordenado: diá-conos, sacerdotes e bispos;

2º domingo – vocação para a vida em família (atenção especial aos pais);

3º domingo – vocação para a vida consagrada: religiosos(as) e consagrados(as) seculares;

4º domingo – vocação para os ministérios e serviços na comunidade (leigos).

5º domingo – este ano, foi dedicado à Catequese.Vamos neste artigo nos ater sobre os Religiosos. Afinal,

quem são eles? Qual é o seu papel na Igreja? Como se classificam os Religiosos? Quais são os sinais de vocação para a Vida Religiosa?

Os Religiosos ou Consagrados são pessoas que res-pondem a este chamado de Deus: “Se quer ser perfeito, vá, venda tudo o que tem, e dê o dinheiro aos pobres e assim você terá riquezas no céu. Depois venha e me siga” (Mt 19, 21).

A Vida Religiosa surgiu na Igreja desde seu início e os Religiosos se propõem seguir o Cristo pobre, casto e obe-diente.

Existem os Religiosos de Ordens e Congregações de vida contemplativa: são aqueles que se dedicam mais especifi-camente ao trabalho e à oração, e os Religiosos de vida ati-va: se dedicam também ao apostolado externo, conforme o carisma do seu fundador: à educação, à catequese, aos pobres, aos doentes, à promoção humana, à evangelização pelos meios de comunicação, aos imigrantes, etc.

Durante muito tempo e, sobretudo no final do século XIX e início do século XX, praticamente eram os Religiosos que atendiam os doentes nos hospitais e cuidavam dos asilos e orfanatos. Fundavam e dirigiam colégios, onde trabalha-vam na formação das crianças e dos jovens. Normalmente as religiosas atendiam a ala feminina e os religiosos a ala masculina.

Muitas ordens e congregações masculinas são denomi-nadas também mistas, ou seja, composta por Religiosos Sacerdotes e Religiosos Irmãos: assim somos nós, os ca-puchinhos; há outras Congregações compostas somente de Religiosos Irmãos: são os Maristas, os Lassalistas e outras.

Os Religiosos/as vivem em comunidade, tendo direitos e deveres em comum. Eles seguem Cristo, através dos vo-

tos de castidade, pobreza e obe-diência.

Pela castidade eles imitam Jesus Cristo (Mt 19,11-12). Não se casam para viver inte-gralmente a Deus e dedicar-se generosamente ao apostolado. Pela Castidade, eles seguem o Cristo com o coração indiviso e transparente.

Pela Pobreza imitam Jesus Cristo (Mt 8,19-20), que sen-do rico se fez pobre (Lc 9,57). Jesus não tinha onde reclinar sua cabeça e, na cruz, até sua túnica foi sorteada. Vazios de si para servir o povo de Deus, os Religiosos vão para lugares pobres, sem nenhuma pretensão senão a serviço deles.

Pela Obediência eles seguem Cristo obediente até a morte, como espírito de fé e amor (Mt 20, 28), colocando-se nas mãos e no coração de Deus.

Estes votos religiosos não diminuem suas potenciali-dades como pessoa humana, mas as dinamizam e assim denunciam os três grandes males do mundo: o abuso do ter (pobreza), o abuso do poder (obediência) e o abuso do prazer (castidade).

A Vida Religiosa é a busca antecipada da vida futura no céu. O Religioso coloca em primeiro lugar Deus em sua vida. Por isso, ao lado do trabalho apostólico dedica tempo para meditação da Palavra de Deus, pratica exercícios de piedade cristã e coloca a Eucaristia como centro de sua vida. E este seguimento a Cristo o faz vivendo em fraterni-dade.

Para se saber que alguma pessoa é chamada à Vida Religiosa existem alguns aspectos que confirmam esta vo-cação: gosto pela vida espiritual através da oração pessoal e litúrgica, gosto pela vida comunitária e atração pelo apos-tolado próprio da congregação que ele quer abraçar.

Todas as Ordens e Congregações Religiosas têm seus animadores vocacionais que acolhem e orientam aqueles que desejam abraçar esta forma de vida tão querida e aben-çoada pela Igreja. E ela se realiza de forma progressiva nos que são chamados para este tipo de vida: na formação ini-cial sob a orientação dos formadores, conhecidos também como facilitadores do processo formativo nas diversas eta-pas: aspirantado, postulantado, noviciado e pós-noviciado e na formação permanente, a partir da profissão perpétua (por toda a vida).

Frei Juarez De Bona, OFMCap

HOMENAGEM AOS VOCACIONADOS DO MÊS DE AGOSTO

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86 - Ano X - n.° 98 - Julho de 2009

SEMANA NACIONAL DA FAMÍLIAA Semana Nacional da Família é evento anual

da CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Bra-sil), que faz parte do calendário de todas as paró-quias do Brasil.

Criada em 1992, nasceu com o objetivo de se fazer algo em defesa e promoção da família, segun-do a CNBB. Escolheu-se, para isso, a semana se-guinte ao Dia dos Pais, no mês de agosto, por ser o mês vocacional. Neste ano, a Semana Nacional da Família será celebrada de 9 a 15 de agosto.

Para 2009, a cartilha Hora da Família, principal instrumento de orientação para a semana, traz como tema “Família, Igreja doméstica, caminho para o discipulado”.

“Quando uma família transmite a religião aos fi-lhos, está cumprindo sua missão de Igreja domés-tica”, disse o presidente da Comissão Episcopal para a Vida e da Família da CNBB, dom Orlando Brandes, em ocasião da apresentação da cartilha.

O tema deste ano caminha em conjunto com o do Ano Catequético, “Catequese, caminho para o discipulado”.

De acordo com a CNBB, pretende-se com a Se-mana Nacional, “uma vez mais, salientar a impor-tância da família, que, talvez mais que outras insti-tuições, tem sido posta em questão pelas amplas, profundas e rápidas transformações da sociedade e da cultura. Por isso, é fundamental um olhar atento, dirigido com carinho, afeto e atenção à família, patri-mônio da humanidade e tesouro dos povos”, aponta o assessor da Comissão para a Vida e Família da CNBB, padre Luiz Antônio Bento.

Os Bispos do Brasil, reunidos na 47ª Assem-bleia Geral da CNBB, em Itaici, Indaiatuba (SP), de 22 de abril a 1º de maio de 2009, divulgaram o “Manifesto em favor da Família” no qual reafir-mam que “Deus criou o ser humano à sua imagem e semelhança, homem e mulher ele os criou (cf. Gn 1,27), destinando-os à plena realização na comu-nhão de vida, de amor e de trabalho. Por essa razão, o matrimônio e a família constituem um bem para os esposos e a sociedade. O amor conjugal aberto à geração e educação dos filhos proporciona a expe-riência de paternidade e maternidade através das quais os pais se tornam colaboradores do Criador”.

A CNBB, por meio da Igreja no Brasil, conclama a todos para que prossigam no objetivo pastoral de Evangelizar pela Família e para a Vida, continuando com o empenho sócio-evangelizador pela promo-ção da vida, do matrimônio e da família, lembrando sempre o importante e insubstituível papel subsi-diário da família cidadã para o bem da sociedade.

Para isso, a instituição considera fundamental que “os meios de comunicação, os poderes públicos, os profissionais de saúde, as universidades, o siste-ma educacional, as empresas, as instituições e os organismos não-governamentais e todas as igrejas sejam conclamados a promover os valores da famí-lia e agirem como seus amigos”.

O padre Luiz Antônio Bento, em nome da Co-missão Episcopal Pastoral para a Vida e a Família e da Comissão Nacional da Pastoral Familiar, pediu “que as comunidades espalhadas por todo país e, também, as comunidades que estão além fronteiras,

em outros países se unam em sintonia com as famílias no Bra-sil para celebrar a Semana Na-cional da Família, um abençoado e profícuo apostolado junto às famílias por meio da oração, en-contros, reflexões, espiritualidade e confraternização. Igualmente, imploramos à Sagrada Família de Nazaré para que acompanhe os trabalhos das Comissões e Equi-pes Regionais, Diocesanas e Pa-roquiais da Pastoral Familiar no Brasil”.

Fonte: www.cnbb.org.brJanaína M. Trindade de Castro

O VERDADEIRO AMIGORegistro, 18 de julho de 2009

Aos amigos (as)DO JORNAL O CAPUCHINHOCURITIBA – PR

Como dia 20 de julho é considerado o DIA DA AMIZADE, não poderia deixar passar esta data despercebida, sem escrever a todos que fazem amigos através dos Meios de Comunicação e, ao mesmo tempo, com sincero propósito de continuar cultivando essa amizade a cada dia.

Refletindo sobre a importância de ter um verdadeiro amigo, a gente se questiona o que é a ami-zade verdadeira? Isso existe em nosso tempo? Ou podemos dizer que o verdadeiro amigo é uma raça em extinção?

Amizade é o sentimento fiel de afeto, simpatia, estima ou ternura entre pessoas que geralmente não são ligadas por laços de família.

Amigos não nascem em árvores, nem aparecem num passe de mágica. Boas amizades crescem ao longo do tempo e são resultados de investimentos que fazemos em nossos relacionamentos.

Uma amizade pode ter início com simples sorriso, num aperto de mão, numa sala de espera de um consultório, em celebração religiosa, assistindo partidas de futebol! A verdadeira amizade inde-pende de nacionalidade, de religião, de sexo, de parentesco ou de classe social; basta que seja benevolente, afetiva e acolhedora, envolvente, companheirismo, lealdade e respeito.

Vivenciar a amizade é fundamental para a nossa vida. È algo próprio e pertence à natureza do homem enquanto ser social, um dom criado por DEUS, principalmente àqueles que alimentam bon-dade, sinceridade e simplicidade de coração.

O verdadeiro amigo está sempre presente nos momentos mais desconfortáveis de nossa exis-tência. E é nessas horas difíceis que provamos quem é nosso amigo.

No DIA DA AMIZADE, podemos até questionar sobre o tipo de amigo que somos ou temos e, ao mesmo tempo, expressar nosso reconhecimento e gratidão a DEUS, pelas nossas amizades e pelos amigos que fazem parte de nossa caminhada e por vocês: “Os apóstolos da Comunicação” que, através desses meios, contribuem para que as pessoas cultivem a verdadeira amizade.

Aquele abraço do amigo de vocês.

Benedito Aparecido de PontesParóquia São Francisco Xavier

Registro SP

CAROS AMIGOSAproveito desta oportunidade para agradecer, de coração, a bondade de vocês, o envio desse

grande veículo de comunicação da Igreja. Gosto muito de lê-lo pela riqueza de conteúdo de formação, informação e da mensagem cristã. Ao mesmo tempo, gostaria de pedir orações, sejam elas através da celebração da Eucaristia, terços, hora santa, por mim, pelos meus irmãos, pelos meus familiares e amigos. Antecipadamente, o meu Deus lhes pague pela atenção e pelas orações dos amigos aos meus pedidos.

Benedito Aparecido de Pontes

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Boletim Informativo da Paróquia Nossa Senhora das Mercês - 87

QUEM É O PSICÓLOGO?No dia 27 de agosto comemora-se o “Dia do

Psicólogo”. Psicologia é profissão regulamentada por lei. O

leque de atuação do psicólogo é grande, e o Con-selho Federal de Psicologia disponibiliza a titulação em diferentes especialidades além da Psicologia Clínica.

A profissão de psicólogo, além do curso supe-rior de graduação, requer o registro no Conselho Regional de Psicologia.

O psicólogo clínico, no exercício da função: • atua utilizando-se de seus conhecimentos

científicos, teóricos e técnicos, considerando a história de vida de cada pessoa individual-mente;

• podeauxiliarapessoaavivermelhor, fazen-do-a praticar o autoconhecimento;

• trabalha os vínculos, as emoções, os afetos do homem no seu contexto biopsíquico, so-ciocultural e espiritual, também entendidos como atividades do inconsciente e do cons-ciente-

• acolheapessoaemsofrimento e faz uma es-cuta diferenciada;

• nãodáconselho,nãojulgaseapessoa está

certa ou errada, porém ele auxilia a pessoa se ajudar, resgatando sua autoestima e o seu amor próprio.

Quando alguém fala que procurou um psicólogo, surgem as perguntas: Por quê? Para quê? Quem precisa de psicólogo?

Na verdade, o psicólogo pode ajudar muito a pessoa:• que se sente fracassada em suas relações

afetivas;• quandotemdificuldadededizernão, mes-

mo detestando atender ao pedido;• que manifesta irritabilidade exarcebada

quando alguém de seu convívio troca em as-sunto do qual não gostaria falar

• que arruma uma desculpa quando precisa ser verdadeira;

• quandoosentimentodeculpa está sempre presente;

• quanto temdificuldades de lidar com esco-lhas e se haver com seu desejo.

A ajuda do psicólogo é de muita valia após grande frustração amorosa:• quando a pessoa teme experimentar novo

sentimento de abandono;

• quandosofreantecipadamentepordificulda-de mais que outra pessoa sofreria se esti-vesse na mesma situação;

• quandoelatemdificuldadedelidarcomasfrustrações e decepções, pois estas lhe en-fraquece e o imobiliza por muito tempo.

A atuação do psicólogo vale também para a pes-soa que está sempre querendo agradar aos outros, deixando de cuidar de si mesma.

Portanto, está equivocada a pessoa que nega precisar de auxílio psicológico com a justificativa de que “tenho problemas como todo mundo”.

Através de profissional capacitado, a pessoa pode entrar em contato consigo mesma, descobrin-do e enfrentando traumas, organizando-se enquan-to ser humano, e aceitando-se. O psicólogo clínico trabalha as limitações humanas, seus medos, an-siedades, sentimentos de abandono e rejeição.

O psicólogo está onde as pessoas estão. Ele pode auxiliar você a viver melhor.

Rosecler SchmitzPsicóloga ClínicaCRP-08/10 728

Cel.: (41) 9601 6045

LABIRINTITE: Tratamento Fisioterapêutico

Tonturas ou vertigem são queixas freqüentes em consultórios e clínicas de Fisioterapia. Estes sinais e sintomas muitas vezes limitam a capa-cidade de trabalho e interferem no dia-a-dia de boa parcela da população.

Costumeiramente chamada de Labirintite a Vertigem Postural Paroxística Benigna (VPPB) é caracterizada por episódios, que se repetem muitas vezes, de tonturas rotatórias, com dimi-nuição do equilíbrio, percebido quando são re-alizados determinados movimentos da cabeça: Deitar, levantar da cama, virar de lado quando deitado, movimentar a cabeça para olhar para cima ou para os lados são movimentos que de-sencadeiam episódios súbitos de tontura vertiginosa, algumas vezes severa, de curta duração.

O equilíbrio é a habilidade do sistema nervoso em detectar tan-to antecipada como momentanea-mente a instabilidade. Essa habili-dade gera respostas coordenadas que trazem de volta para a base de suporte o “centro de massa corpo-ral”, evitando a queda.

As queixas mais freqüentes re-lacionadas ao equilíbrio corporal são tontura e vertigem. A vertigem é a tontura de caráter rotatório, isto é, a pessoa tem a sensação

que seu corpo ou os objetos ao seu redor estão girando. A tontura é a sensação de alteração do equilíbrio corporal, mas os objetos ao seu redor não giram.

O tratamentoporfisioterapia visa proporcio-nar redução das sensações de tontura que tanto incomodam. Após avaliação é traçado um pro-grama de tratamento que consiste da realização de exercícios terapêuticos e manobras de repo-sicionamento.

Esta forma de tratamento vem, cada vez mais, ganhando espaço em relação às demais.

Isso se deve à sua praticidade, facilidade na re-alização, associada a altos índices de sucesso.

O programa básico tem duração de sete se-manas com dois atendimentos semanais, onde também são dados exercícios que os pacientes devem realizar em casa.

Recomenda-se ao paciente que durante 48 horas evite deitar com a cabeça baixa, na mes-ma altura do corpo, e que procure repousar meio sentado. Ele deve evitar também movimentos bruscos com a cabeça, para frente e para trás.

Tanto os exercícios quanto as manobras são realizados por fisioterapeuta espe-cialmente treinado. Estes progra-mas também beneficiam idosos. Alterações do sistema labiríntico, causadas pelo envelhecimento, resultam em alterações no equilí-brio e aumento na possibilidade de queda.

A aplicação dos exercícios es-peciais gera aprendizado motor e contribuem para a melhora do equilíbrio e a conseqüente dimi-nuição na possibilidade de queda em idosos, reduzindo os riscos de fraturas e complicações.

Rita de Cássia Munhoz Fisioterapeuta

Crefito 13.495-F Tel: 92052778

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88 - Ano X - n.° 98 - Julho de 2009

A ORAÇÃO HUMILDE E PERSISTENTE

PEDRO, TU ÉS PEDRA!

As Sagradas Escrituras nos ensinam que Deus resiste aos soberbos e dá a sua graça aos humildes (Tg 4,6; 1 Pe 5,5).

A humildade é o fundamento do nosso relacio-namento com Deus. O Senhor deseja que oremos como filhos pobres e sempre necessitados da sua misericórdia, e que fujamos da auto-suficiência, como também das atitudes negativas e pessimis-tas, que refletem falta de confiança na Sua graça e que, freqüentemente, são manifestações de so-berba oculta. Por outro lado, a oração humilde é sempre tempo de alegria, de confiança e de paz.

Deus gosta – ensina Santo Afonso Maria de Li-gório – de que trateis familiarmente com Ele. Tratai com Ele dos vossos assuntos, dos vossos projetos, dos vossos trabalhos, dos vossos temores e de tudo o que vos interesse. Fazei-o com confiança e com o coração aberto, porque Deus não costuma falar à alma que não lhe fala. Mas falemos-lhe com a sim-plicidade da humildade.

Como nos diz Santa Tereza de Jesus, é necessá-rio que preparemos com especial esmero os tem-pos que dedicamos à oração, estando a sós com

quem sabemos que nos ama, pois dela tiraremos forças para santificar os nossos afazeres diários, para converter em graça as contrariedades e para vencer todas as dificuldades.

A nossa fortaleza está na proporção do nosso relacionamento com o Senhor.

Antes de começarmos a orar, é necessário que preparemos o coração para esse santo exercício, que é como quem afina seu instrumento musical para então tocá-lo.

Nesta preparação, ajuda-nos fazermos um “ato de presença de Deus”, que melhore nosso recolhi-mento e nos introduza no diálogo com o Senhor. Pode, por exemplo, ser muito útil recitarmos deva-gar palavras como estas: Meu Senhor e meu Deus, creio firmemente que estás aqui, que me vês, que me ouves. Adoro-te com profunda reverência, peço-te perdão dos meus pecados e graça para fazer com fruto este tempo de oração.

E este “sentirmo-nos juntos” do Senhor já é oração!Não deixemos nunca a oração, clama Santa Te-

resa. Alguns abandonam esse diálogo diário com

Ele porque pensam que não tiram fruto algum, considerando mais importantes outras coisas, até mesmo tarefas apostólicas, quando nada é mais importante do que esse encontro diário em que Je-sus nos espera.

Também não devemos preocupar-nos se não estamos experimentando qualquer sentimento especial na oração. Ainda que achemos que nos encontramos como num deserto, diz-nos São João da Cruz, é necessário termos a consciência de que o Senhor sempre nos recompensa com sua paz e suas forças, para empreendermos as batalhas que tenhamos pela frente.

A oração nunca é desperdiçada!Ao contrário, não existe tempo melhor emprega-

do do que aquele que passarmos junto do Senhor.Façamos, pois, o propósito de não cometermos

a tolice de abandonar a oração, e de não consen-tirmos em distrações, posto que o Senhor sempre nos olha e nos escuta com infinita solicitude!

“De maneira alguma te deixarei, nunca jamais te abandonarei” (Hebreus 13,5).

Marcos de Lacerda Pessoa

“Tu és o Cristo!... Tu és Pedro!” (Mt 16,16.18)Alguns dias atrás, enquanto fazia minha cami-

nhada encontrei dois crentes que queriam me en-sinar a Bíblia. Falei que eu tinha minha Igreja e que estava feliz. Mas não concordaram quando disse que era a Igreja Católica. “É a Igreja do Diabo!” fa-lou o mais novo. “É só ver na Bíblia!” completou o outro. E abrindo a sua Bíblia me mostrou uma frase marcada “Afasta-te de mim Satanás!” (Mt 16,23).

Este é o perigo da leitura fundamentalista da Bíblia, isto é, quando se lê uma frase isolada e de imediato se tiram conclusões. Uma leitura errada da Bíblia leva a pessoa a tirar conclusões falsas, a agir erradamente e ainda querer se fundamentar na Palavra de Deus.

Para entender bem a frase que ele utilizou aci-ma, é preciso ver todo o contexto em que ela foi es-crita, isto é, o que veio antes e o que vem depois. Vamos olhar atentamente:

- Em Mt 16,13, Jesus pergunta: “Quem dizem os homens ser o Filho do Homem?” As respostas não são boas: uns dizem que Jesus é João Batista, outros que é Elias, outros que é Jeremias ou um dos profetas. Há confusão e as respostas estão erradas...

- Logo em seguida, Jesus se dirige aos Doze e pergunta: “E vós quem dizeis que eu sou?” É Pedro, o líder do grupo, responde acertadamente: “Tu és o Cristo, o filho de Deus vivo!” (Mt 16,16). Jesus informa que esta revelação só pode ter vindo do Pai dos céus.

- Uma vez que Pedro acertou ao dizer quem é

Jesus, agora é Jesus que se volta e diz quem é Pedro: “Tu és Pedro e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja” (Mt 16,18). Em hebraico “Pedro” de fato quer dizer “pedra, rocha”. Com isso, Jesus confirma que Pedro é o líder do grupo e que será o guia da Igreja que está fundando, e que Pedro é “pedra de construção”.

- Seguindo mais adiante, Jesus começa a fa-lar, pela primeira vez, sobre sua paixão, que devia acontecer em Jerusalém. Até este momento, Je-sus apenas tinha se revelado como o Messias que anunciava o Reino, ensinava a Boa Notícia e reali-zava milagres e sinais. Não havia falado da cruz.

O anúncio da paixão e da morte fez Pedro tre-mer e responder de maneira humana que “Deus não o permita, Senhor! Isso jamais te acontecerá!” (Mt 16,22). Pedro queria o bem de Jesus e, por isso, quis defendê-lo. Porém, não percebeu que, agindo assim, estaria se colocando na frente de Jesus.

- É aqui que Jesus diz: “Afasta-te de mim, Sata-nás! Tu me serves de pedra de tropeço”. Algumas Bíblias traduzem “vá para trás de mim”, o que é mais correto, pois Pedro é a pedra de construção da Igreja. A Igreja não pode ir à frente de Jesus, mas deve vir depois dele, em seu seguimento.

- Mais adiante, Jesus diz aos seus discípulos: “Se alguém quiser vir depois de mim, renuncie a si mesmo, tome a sua cruz e siga-me!” (Mt 16,24). Portanto, todos os que quiserem assumir o proje-to de Jesus devem tomar a cruz como Jesus. No

entanto, não podem ir à frente de Jesus, pois não sabem o caminho e poderão ser pedras onde Je-sus vai tropeçar. Ao contrário, devem seguir Jesus, ser pedras de construção da sua Igreja, que vem atrás dele.

- Por fim, na Transfiguração, é o Pai que con-firma quem é o Filho “Este é o meu Filho amado, em quem me comprazo, ouvi-o!” (Mt 17,5). Com isso, encerra-se o bloco das afirmações de “quem é quem”: quem é Jesus, quem é Pedro, quem é a Igreja e quem devem ser os seguidores.

Portanto, Jesus é a pedra fundamental desta Igreja, construída sobre Pedro e da qual nós de-vemos ser pedras. A Igreja deve vir atrás, seguir Jesus. Pedro nos ensina que devemos aprender com Jesus e que ser discípulo é fazer caminho. Pedro ainda vai negar Jesus mais adiante, mas foi aprendendo a carregar sua cruz e seguindo os pas-sos de Jesus que ele guiou o grupo dos Doze e que, com a ajuda do Espírito Santo, levaram a Boa notícia de Jesus a todos os cantos do mundo.

À noite, na TV, um pastor de uma “igreja” citava um versículo da Bíblia pedindo dinheiro para sua “obra”. E dizia: “Se você der a sua oferta, Jesus é obrigado a te ajudar”. Estes sim é que querem “ir na frente de Jesus”, abrindo caminho e se tornan-do pedras que fazem Jesus tropeçar. O melhor é aprender, como Pedro, e “ir para trás”, seguindo os passos de Jesus!

Frei Ildo Perondi, OFMCap [email protected]

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Boletim Informativo da Paróquia Nossa Senhora das Mercês - 89

NOSSA DEVOÇÃO À MÃE DE JESUS Mais que a todos os santos, temos devoção

especial à Maria de Nazaré, mãe de Jesus. Ela in-tercede por nós junto a Deus com, em e por Jesus, seu Filho. Até mesmo outros grupos religiosos cul-tivam esta admiração. Porém, alguns não-católicos criticam fortemente este nosso afeto por Maria.

Leia este trecho da carta que um cristão evangé-lico escreveu para o padre Zezinho:

“Maria não pode nada. Menos ainda as imagens dela que vocês adoram. Sua Igreja continua idólatra. Já fui católico e hoje sou feliz porque só creio em Je-sus. Você, com suas canções é o maior propagador da idolatria mariana. Converta-se enquanto é tempo, senão você vai para o inferno com suas canções idólatras” (Paulo Souza, cristão evangélico de São Paulo-SP).

A ADMIRÁVEL RESPOSTA DO PADRE ZEZINHO

Paulo, paz no Cristo que você acha que achou! Sua carta chega a ser cruel. Em qua-tro páginas você consegue mostrar o que um verdadeiro evangélico não deve ser.

Seus irmãos mais instruídos na fé senti-riam vergonha de ler o que você disse em sua carta contra nós católicos e contra Maria.

O irônico de tudo isso é que enquanto você vai para lá agredindo a Mãe de Jesus e diminuindo o papel dela no cristianismo, um número enorme de evangélicos fala dela, hoje, com o maior carinho e começa a com-preender a devoção dos católicos por ela.

Você pegou o bonde atrasado e na hora errada e deve ter ouvido pastores errados, por-que, entre os evangélicos, tanto como entre nós católicos, Maria é vista como a primeira cristã e a figura mais expressiva da evangeliza-ção depois de Jesus. Eles sabem da presença firme e fiel de Maria ao lado do Filho Divino.

Evangélico hoje, meu caro, é alguém que pautou sua vida pelos evangelhos e por isso respeita os outros e não nega Maria. Pode haver diferenças, mas para ser um bom evan-gélico não precisa agredir nem os católicos nem a Mãe de Jesus.

Você é muito mais antimariano do que cristão ou evangélico. Seu negócio é agredir Maria e os católicos. Nem os bons evangéli-cos querem gente como você no meio deles.

Quanto ao que você afirma que nós adora-mos Maria, sinto pena de você.

Enquanto católico, segundo você mesmo afirma, já não sabia quase nada de Bíblia por culpa da nossa Igreja, agora que virou evan-gélico parece que sabe menos ainda de Bí-blia, de Jesus, de Deus e do reino dos Céus.

Você está confundindo culto de veneração com culto de adoração, está caluniando que tem imagens de Maria em casa ao acusá-los de idólatras.

Ora, Paulo, há milhões de católicos que usam das imagens e sinais do catolicismo de maneira serena e inteligente. Se você usava errado teria que aprender.

Ao invés disso foi para outra Igreja apren-der a decidir quem vai para o céu e quem vai para o inferno. Tornou-se juiz da fé dos outros. Deu um salto gigantesco em seis me-ses, de católico tornou-se evangélico, prega-dor da sua Igreja e já se coloca como a quarta pessoa da Santíssima Trindade, porque está decidindo quem vai para o céu e quem vai para o inferno. Mais uns dois anos e talvez, de lá do alto de sua sabedoria eterna, talvez

dê um golpe de Estado no céu e se torne a primeira pessoa. Então talvez, mande Deus vir avisar quem você vai pôr no céu ou no in-ferno.

Sua carta é pretensiosa. Sugiro que es-tude mais evangelismo e, em poucos anos, estará escrevendo cartas bem mais fraternas e bem mais serenas do que esta.

Desejo de todo coração que você encontre bons pastores evangélicos.

Há muitíssimos homens de Deus nas Igre-jas evangélicas que ensinarão a você como ser um bom cristão e como respeitar a reli-gião dos outros. Isso você parece que perdeu quando deixou de ser católico.

Era um direito que você tinha: procurar sua paz. Mas parece que não a encontrou ainda, a julgar pela agressividade de suas palavras.

Quanto a Maria, nenhum problema: é excelente caminho para Jesus. Até porque, quem está perto de Maria, nunca está longe de Jesus. Ela nunca se afastou. Tire isso por você mesmo.

Se você se deu ao trabalho de me escre-ver uma carta para me levar a Jesus, e se acha capaz disso, imagine o poder da Mãe de Deus! De Jesus ela entende mais do que você. Ou, inebriado com a nova fé, você se acha mais capaz do que ela?

Se pode sair por aí escrevendo cartas para aproximar as pessoas de Jesus, Maria pode milhões de vezes mais com sua prece de Mãe.

A Virgem Maria já está no céu e você ain-da está por aqui apontando o dedo contra os outros e decidindo quem vai ou quem não vai para lá.

Grato por sua carta. Mostrou-me porque devo lutar pela compreensão entre as Igrejas. É por causa de gente como você.

Pe. Zezinho, scj

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90 - Ano X - n.° 98 - Julho de 2009

O QUE DIZ A LEI

O AVISO PRÉVIONesta edição será abordada a questão do aviso

prévio nas relações de emprego.O contrato de trabalho é um acordo de vonta-

des, pactuado entre patrão e empregado, onde este cede sua força de trabalho em troca de re-muneração, paga por aquele. Na constância da relação empregatícia há direitos e deveres, como qualquer outro contrato.

Como os contratos não são eternos, existe a possibilidade de um dia terem seu término, por for-ça de ruptura contratual advinda da iniciativa de uma das partes. Falemos, então, da resilição con-tratual em contratos sem prazo determinado, ter-mo jurídico a indicar a terminação do contrato de trabalho sob a modalidade de despedida sem justa causa, de demissão ou saída espontânea do em-pregado. Neste caso, subsiste, em qualquer des-tas hipóteses, a figura do aviso prévio, cujo tópico, passada a fase introdutória, passo a abordar.

Em 1943, com a superveniência do Decreto-Lei 5.452/1.943 (também chamada de “Consolidação das Leis do Trabalho” ou, simplesmente, mais co-nhecida como “CLT”), o instituto passou a ter tra-tamento abrangente e a especificar o dever, não só do empregado mas também do empregador, de pré-avisar.

Com efeito, o instituto vem delineado nos Ar-tigos 487 a 491 do regramento celetista. Cito al-guns Artigos, abaixo:

CLT. “Art. 487 - Não havendo prazo estipulado, a parte que, sem justo motivo, quiser rescindir o con-trato deverá avisar a outra da sua resolução com a antecedência mínima de:

I - oito dias, se o pagamento for efetuado por se-mana ou tempo inferior;

II - trinta dias aos que perceberem por quinzena ou mês, ou que tenham mais de 12 (doze) meses de serviço na empresa;”

Interessante notar que, na redação original da “CLT”, o aviso prévio seria de 3 dias, caso o empre-gado recebesse diariamente o seu salário. Este inciso foi implicitamente revogado pela Lei nº 1.530/1.951, que man-teve o octídio para casos em que o salário fosse pago na semana ou menos (aí, inclusi-ve, a questão diária) e inseriu o prazo do trintídio (30 dias) para os empregados que rece-bem por quinzena ou por mês. É nesta hipótese que limitarei, vez mais, o estudo.

Relata Alice Monteiro de Barros, conceituada Desem-bargadora do Tribunal Regio-nal do Trabalho Mineiro, que “a finalidade do aviso prévio é impedir que as partes sejam pegas de surpresa com a rup-tura brusca do contrato inde-

terminado”. Com efeito, “o período a ele alusivo propicia ao empregado pré-avisado a possibilidade de buscar nova ocupação, para prover sua subsis-tência e, no que tange ao empregador pré-avisado, a substituição do empregado que pretende desli-gar-se, evitando o decréscimo da produção.”

Então, se o empregado recebe por mês ou por quinzena e mantém vigente um contrato de traba-lho, em desejando pôr fim ao mesmo, deverá pré-avisar o patrão de que, dali a 30 dias, não mais lhe disponibilizará sua força de trabalho. Caso assim não proceda, desejando não mais trabalhar logo no dia seguinte ao do pré-aviso (que neste caso, perde força na expressão, já que se trata, em verdade, de um aviso imediato), o empregado deverá indenizar ao patrão o período correspondente. Incide à hipó-tese o Art. 487, § 2ºda CLT, como segue:

CLT. “Art. 487: ...§ 2º A falta de aviso prévio por parte do empre-

gado dá ao empregador o direito de descontar os salários correspondentes ao prazo respectivo.”

Em linhas gerais e objetivas, o valor (que corres-ponde a um salário do mês) virá descontado dos créditos trabalhistas do ex-empregado, no termo de rescisão do contrato de trabalho.

Situação outra ocorre se o aviso prévio parte do patrão, que deseja dispensar o empregado sem justo motivo: se não conceder 30 dias de aviso pré-vio (que é o prazo mínimo, estipulado pela Consti-tuição Federal em seu Art. 7º, inciso XXI) ao empre-gado, deverá indenizá-lo, em valor correspondente ao salário do período do aviso, mais a incidência dos recolhimentos para o fundo de garantia (FGTS). Quanto a indenização, assim impõe o Art. 487, § 1º da CLT, como segue:

CLT. “Art. 487: ...§ 1º - A falta do aviso prévio por parte do empre-

gador dá ao empregado o direito aos salários cor-respondentes ao prazo do aviso, garantida sempre a integração desse período no seu tempo de serviço.”

Quanto à incidência dos recolhimentos fundiá-rios sobre o período do aviso prévio, o entendimen-to emana do C. Tribunal Superior do Trabalho, por meio da Súmula 305, a seguir transcrita:

TST. “Súmula 305. O pagamento relativo ao perí-odo de aviso prévio, trabalhado ou não, está sujeito à contribuição para o FGTS.”

Também pode ocorrer que o empregado seja dispensado (sem motivo) e o patrão deseje que o empregado cumpra o período de aviso prévio (30 dias seguintes à concessão) trabalhando na em-presa. Apesar da triste comunicação (a encerrar muitas vezes uma relação que dura anos), para o empregado, a condição de cumprimento nesta modalidade não lhe deixa de ser benéfica, porque permite optar por uma de duas hipóteses que a lei confere (sem prejuízo do salário integral), segundo o Art. 488 e seu parágrafo único, ambos da CLT:

CLT. “ Art. 488. O horário normal de trabalho do empregado, durante o prazo do aviso, e se a rescisão tiver sido promovida pelo empregador será reduzido de duas horas diárias sem prejuízo do salário integral.

Parágrafo único. É facultado ao empregado traba-lhar sem redução das 2 (duas) horas diárias previstas neste artigo, caso em que poderá faltar ao serviço sem prejuízo do salário integral, por (um) dia, na hipó-tese do inciso I, e por 7 (sete) dias corridos na hipóte-se do inciso II, do Art. 487 desta Consolidação.

Isto significa que, uma vez dispensado pela em-presa, porém cumprindo o aviso prévio, o emprega-do poderá escolher entre ter a redução da jornada diária em 2 horas, naqueles próximos 30 dias de cumprimento do aviso prévio ou, então, poderá fal-tar ao serviço nos últimos 7 dias do prazo do aviso prévio - e isto sem que haja desconto algum dos seus valores salariais.

Creia o leitor, se trabalhador, que, na incerte-za da vida que nos rodeia, todos os empregados, por melhores que sejam, estão sujeitos a amanhã

terem emitido contra sua pes-soa, um aviso prévio, passado pelo empregador, a romper o contrato de trabalho.

“Mas, a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, aos que crêem no seu nome” Bíblia, João 1:12.

É isso, caro leitor, legal e objetivamente falando (e se-meando). Siga o seu caminho na paz do Senhor Jesus Cristo!

Colaboração do Dr. Ernani Kavalkievicz

Júnior, advogado.

Valter Kisielewicz Advogado e vice-presidente

do CAEP.

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Boletim Informativo da Paróquia Nossa Senhora das Mercês - 91

PROFISSÃO E VOCAÇÃOAo iniciar este texto, faço a mim e a todos os

leitores as inúmeras perguntas que costumeira-mente se fazem: O que significa mesmo a palavra VOCAÇÃO?

Ouve-se muito dizer: “A minha vocação é ser ad-vogado! Quero ser engenheiro. Acho que ser médi-co é melhor”... e a lista é grande, às vezes chega a ser incalculável porque não se compreende, na verdade, o termo vocação.

Com certeza, a vocação não é desejo mórbido para ser determinado profissional. Mas, será que a vocação vem com o estado ansioso de ter uma profissão que dê bom retorno econômico? Afinal, o que é vocação? Não é apenas uma aptidão? Ou, será que tem algo a mais?

É justamente este ponto que se quer abordar neste pequeno artigo, fazendo conexão com as profissões das quais as pessoas se ocupam, ten-tando verificar a correlação existente entre estas duas palavras tão usadas na atualidade: profissão e vocação.

Os especialistas na área tentam ajudar as pes-soas a descobrirem suas vocações através de tes-tes, entrevistas e outros meios. Sem sombra de dúvida, em alguns casos, têm dado certo, porém, em outros, os resultados não foram satisfatórios.

Eu mesmo tive oportunidade de realizar testes e entrevistas com vários jovens, os quais saíram insatisfeitos com os resultados. São observações e mais observações que são levadas em conta des-de o ensino fundamental, no sentido de perceber qual a habilidade a que o aluno se acha mais pro-penso, onde é mais abundante a sua facilidade em termos de trabalhar melhor.

Uma coisa é certa: a vocação não se desper-ta somente com os desejos por profissões que os pais gostariam de ter e que, por quaisquer motivos, não conseguiram transmitir essa tendência para os filhos, que são estudantes. Além do mais, devido à conjuntura política e econômica porque passamos nos últimos tempos, a tendência maior é procurar uma profissão rentável, mesmo que essa não seja sua vocação.

Por isso, é comum os filhos crescerem ouvin-do os pais dizerem: “Alegria não enche barriga”, “a vocação nem sempre dá status”. Então o jovem precisa optar pela “barriga cheia”, nem que isso lhe custe a alegria de viver e a utilidade.

Assim podemos dizer que essa palavra pode ser discorrida no aspecto psicológico e também te-ológico. Mas para entender melhor vamos defini-la primeiro no sentido geral do termo.

Vocação: seu sentido geralO termo vocação vem do latim, vocare, que quer

dizer “chamar”. Assim, vocação é um chamado ínti-mo de amor. Amor e prazer por fazer algo que traz alegria e satisfação.

No sentido geral, entendemos, por vocação, a inclinação inata da criatura humana para deter-minada profissão, carreira ou estado de vida. Por isso, costumamos dizer que alguns têm vocação de educador, outros de artista, outros ainda de advo-

gado. E essa é de fato verdade profunda. Assim como todo chamamento supõe uma

personalidade que emita esse chamado, assim a vocação do ser humano para determinado estado de vida ou para determinada profissão supõe uma personalidade que a profira; ora tal personalidade só pode ser o Autor de tudo, que é Deus.

Podemos dizer, então, que a vocação é o eco de Deus na alma humana. Está claro que Deus, tendo criado o homem e a mulher, assinalou a cada um, desde a eternidade, uma tarefa própria a desem-penhar no conjunto do universo. E quis que a essa tarefa correspondesse uma inclinação espontânea na pessoa, para que, assim como Ele tudo fez por amor, assim também o homem e a mulher realizem, com amor, o que devem realizar. Isto se aplica a qualquer profissão que seja digna do ser humano a que se sentiu inclinado a realizá-la.

Quem atende a esse chamado íntimo certamen-te desempenhará suas atividades vocacionais com bom ânimo e disposição, não apenas pela remune-ração, mas pelo prazer de fazer o que gosta.

Sentido teológico da vocaçãoA estas considerações acrescenta-se agora o

sentido teológico: o ser humano não tem apenas seu destino natural. Foi elevado à ordem sobrena-tural, isto é, chamado pelo Criador para participar (além de qualquer exigência de sua natureza) da filiação divina, o que implica «ver a Deus face a face na eternidade»: eis a principal vocação do ser hu-mano. É, portanto, neste plano sobrenatural que o conceito de vocação toma seu sentido pleno.

A vocação por excelência vem a ser o chama-do misterioso pelo qual Deus se digna atrair o homem à intimidade consigo mesmo como a seu Último Fim. O Catecismo da Igreja Católica diz que Deus chama o ser humano e ajuda-o a procurá-lo, a conhecê-lo e a amá-lo com todas as suas forças (1045).

É aqui, na terra, que esse chamado se concre-tiza. Por isso falamos de vocação sacerdotal, voca-ção religiosa, a vocação conjugal (o matrimônio é, sim, uma tarefa santa e sobrenatural), modalida-des estas que, em última análise, convergem para a união consumada da criatura com o Criador ou, em outros termos, para a santidade. Não vamos, porém, discorrer sobre essas vocações específicas porque outros articulistas do nosso jornal já estão fazendo.

A cada uma dessas vocações o Senhor anexou os auxílios necessários ao bom desempenho da mesma e à santificação do indivíduo. É somente na sua vocação própria que a pessoa humana encon-tra as graças divinas de que precisa para chegar à consumação: fora da sua vocação, o homem perde tempo e esforços; vão, pois, seria tentar tarefa que o Senhor não tivesse assinalado, por mais seduto-ra que fosse tal incumbência.

Daí decorre a importância de conhecer exata-mente a própria vocação e segui-la com fidelidade, sem perder passos fora da via que lhe é traçada.

Há pessoas que gastam muita energia no sen-

tido de manter sua vocação ou profissão, quando seriam muito mais felizes se descobrissem e se-guissem aquela vocação ou profissão para a qual tem mais aptidão, para a qual foram chamadas.

Vocação e profissãoSe quisermos entender melhor a diferença en-

tre vocação e profissão, podemos dizer que, na vo-cação, a pessoa encontra a felicidade na própria ação e, naprofissão, o prazer se encontra não na ação, mas no ganho que dela deriva.

O profissional, somente profissional, executa seu “fazer” não por amor a ele, mas por amor a algo fora dele: o salário, o ganho, o lucro, a vanta-gem. A pessoa movida pela vocação é apaixonado pelo seu “fazer”, e faz até de graça, apenas por satisfação.

Vejamos, por exemplo, um político por profissão e um político por vocação. Políticopor vocação é aquele que cuida da polis, ou seja, da cidade. É aquele que quer ver a cidade limpa, o bem estar da população e as pessoas felizes.

Político por profissão é aquele que usa o que é de todos para construir seu próprio castelo, seu próprio bem estar, a própria polis, ou a própria ci-dade.

Essa comparação pode ser estendida a todas as outras profissões e vocações. No caso da medi-cina temos os médicos por profissão simplesmente e os médicos por vocação. O médico por vocação é aquele que mesmo sem fazer juramento está sempre disposto a salvar vidas e preveni-las con-tra qualquer mal. Por outro lado, o médico que só trabalha como profissional, mesmo sendo juramen-tado, quer saber antes quanto vai ganhar, ou quem vai pagar a conta para depois executar o serviço.

Ao lado desses exemplos, podemos colocar também o padre e o religioso. Embora não sendo uma profissão, mesmo assim podemos encontrar padres e religiosos que só executam determinados serviços quando sabem o quanto vão ganhar por isso ou que tipo de vantagens terão. O que deve ser ressaltado aqui é a necessidade de se ouvir a voz interior, a tendência íntima, a vocação.

Não queremos dizer que não se deva receber para executar sua vocação. O que dizemos é que, no caso da vocação, o dinheiro deixa de ser o prin-cipal objetivo para ser consequência natural de ati-vidade prazerosa.

Pensemos nisso. Quando se trabalha só pela recompensa exterior, a atividade se torna fardo pe-sado demais. Quando se gosta do que faz, o des-gaste físico e psicológico é menor.

Você que lê esse artigo e é cristão, pense que vale a pena ouvir o chamado íntimo e segui-lo.

Obs.: Fontes consultadas: Catecismo da Igreja Católica;

WWW. Rubedo.psc.br: Marie-Louise Von Franz;Dicionário Aurélio, Rio de Janeiro,

Editora Nacional, 1976.Fr. Benedito Félix da Rocha, OFMCap

[email protected]

Page 15: Acesse ao nosso site: Boletim ... · cantar pra gente, receber seu carinho, seu abraço, ter o aconchego de um lar para ... Demonstrativo financeiro JUNHO/2009 RECEITAS Dízimo paroquial

92 - Ano X - n.° 98 - Julho de 2009

FATOS DA VIDA PAROQUIALHorário de Expediente da Secretaria Paroquial - De segunda à sexta-feira das 8h às 12h e

das 13h às 18h;- no sábado das 9h às 12h.

Aniversário de Fr. Pedro Cesário PalmaO vigário paroquial, frei Pedro Cesário Palma,

estará completando mais uma primavera no dia 15 de agosto. Toda a comunidade paroquial lhe deseja muita saúde e paz. Parabéns! Felicidades!

Pia União de Santo Antônio Às 15h de 21 de julho, terça-feira, foi celebra-

da missa em ação de graças pelos 53 anos de fundação da Pia União de Santo Antônio. Após a missa, no salão paroquial foi realizada bela con-fraternização.

OficinadeOraçãoComo ocorre anualmente, a paróquia Nos-

sa Senhora das Mercês promove a Oficina de Oração. O Início será terça-feira, 11 de agosto, em dois horários 14h30 e 20h e também sexta-feira, 14 de agosto, às 19h45. Não perca esta

oportunidade e venha participar! Inscrições na secretaria da paróquia pelo telefone 3335-5752.

Encontro de Casais com Cristo (ECC) O ECC convida todos os casais para partici-

parem do 11º encontro de Casais Com Cristo (ECC), que será nos dias 28, 29 e 30 de agosto. Sem dúvida, está é maravilhosa oportunidade para fortalecer a vida a dois e com a família. Informações com o casal Marcelinho e Luciana pelo telefone (41)-3329-7084 e 9963-8413.

Entreajuda e Televisão Pela primeira vez na história da paróquia,

no dia 31 de julho, a TV Transamérica gravou toda a celebração de Entreajuda das 19h30, presidida por frei Ovídio Zanini. A celebração será transmitida no sábado (1º de agosto) das 9h às 10h pelo canal 20 da Net e no domingo (2 de agosto), das 12h às 13h pelo canal 59 UHF da Transamérica. As transmis-sões televisivas continuarão nas próximas semanas, sempre nos mesmos horários, aqui indicados. Agradecemos a todos os que parti-ciparem desta nova modalidade de conhecer a si mesmo e de sintonizar-se com todas as pessoas.

Secretárias da paróquia

GRUPO DE ESTUDOS E TERAPIA PARA SENSITIVOS

A partir do dia 13 de agosto, reiniciaremos a Terapia de Grupo para pessoas sensitivas ou paranormais.

O grupo se reunirá às 17h30, após a Celebra-ção de Entreajuda, sob a orientação da Parapsi-cóloga Nelly Kirsten.

Não é necessário fazer inscrição. Os interes-sados em participar deverão reunir-se na Sala da Torre. Nesse grupo, serão estudados os diferen-

tes fenômenos paranormais e suas manifesta-ções, com orientação específica para cada par-ticipante, conforme a necessidade de cada um.

Você também pode participar! Venha! Você vai se harmonizar e aprender a

direcionar sua energia extra, em benefício da hu-manidade

Nelly KirstenFone: 3024-8513 - e-mail: [email protected]

IGNÁCIO LARRAÑAGA AO ENCONTRO CONTIGO

Na comemoração dos 25 anos de fundação das Oficinas de Oração e Vida, seu fundador frei Ignácio Larrañaga Orbegozo, sacerdote francis-cano capuchinho, está fazendo um giro mundial, levando suas mensagens em palestras e con-ferências que influem positivamente na vida de milhões de pessoas.

Ele estará no Brasil no período de 15 de se-tembro a 15 de outubro de 2009; em Curitiba nos dias 25 e 26 de setembro.

Solicite mais informações sobre este giro

mundial que frei Ignácio realiza, recorrendo aos Guias de Oficinas de Oração e Vida pelos telefo-nes: 3233-0478 (Maria Augusta) ou 3224-2561 (Regina) e acompanhe seu giro mundial pelo site: www.tovpil.org

A oportunidade de um Encontro, que pode ser muito importante em sua vida, está ao seu al-cance em um momento onde a crise, a angústia, o estresse e a solidão parecem ser companhei-ros inseparáveis do homem contemporâneo.

Vanda Maria Hansen

CURSO DE PARAPSICO-LOGIA

A partir da primeira terça-feira de agosto, dia 4, reiniciaremos o Cursinho de Parapsicologia na Igreja das Mercês.

O Curso é dado em quatro etapas, ou seja, em todas as terças-feiras de cada mês, das 15 às 16,30 horas, na Sala da Torre. Não precisa fazer inscrição

A quem se destina: aos pais, mães (sobretu-do gestantes) e todas as pessoas que desejam se conhecer melhor, para ter vida mais harmo-niosa e feliz.

O Curso trata dos seguintes temas:• AMentehumana:conscienteesubcons-

ciente;• Osconflitosmentaisesuasorigens;• Métodosetécnicasdeprogramaçãoere-

programação mental;• AsprogramaçõesdeVidaIntra-Uterina;• Oprocessodenascimento;• As características de personalidade:

pragmáticos e idealistas.

Custo: Um quilo de alimento não perecível

Parapsicólogas responsáveis: Ana Maria F. Arana e Nelly Kirsten