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Boletim informativo da Paróquia Nossa Senhora das Mercês - Ano XII - n.° 118 - Agosto de 2011 Acesse nosso site: www.ocapuchinho.com.br

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Boletim informativo da Paróquia Nossa Senhora das Mercês - Ano XII - n.° 118 - Agosto de 2011

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2 - Ano XII - n.° 118 - Agosto de 2011

Demonstrativo financeiro

BÊNÇÃO DE SÃO FRANCISCO

DE ASSIS

“O Senhor te abençoe e te proteja.

Mostre-te a sua face e se compadeça de ti.

Volva a ti o seu rosto e te dê a paz”

ORAÇÃO VOCACIONALÓ Deus, que não queres a morte do pe-

cador, e sim, que se converta e viva, nós te suplicamos pela intercessão da Bem-aven-turada sempre Virgem Maria; de São José, seu esposo e de todos os santos, que nos concedas maior número de operários para a tua Igreja, que trabalhando com Cristo, se de-diquem e sacrifiquem pelas almas. Por Jesus Cristo, na unidade do Espírito Santo. Amém.

Junho de 2011

RECEITASDízimo paroquial ........................................................................................................................ R$ 55.463,13Ofertas ..................................................................................................................................... R$ 13.823,00Espórtulas/ batizados/ casamentos .......................................................................................... R$ 2.055,00Total ..........................................................................................................................................................................R$ 71.341,13

Dizimistas cadastrados ......................................................................................................................................... 1.369Dizimistas que contribuíram ..................................................................................................................................... 878

DESPESAS

Dimensão ReligiosaSalários/encargos sociais ......................................................................................................... R$ 14.359,73Côngruas .................................................................................................................................. R$ 3.270,00Casa paroquial/ Auxílio Alimentação - IPAS ................................................................................. R$ 2.537,61Desp.cultos/ ornamentação ...................................................................................................... R$ 630,00Luz/ água/ telefone................................................................................................................... R$ 1.928,69Conserv. dos imóveis/ reformas ................................................................................................ R$ 8.263,12Café do Dízimo .......................................................................................................................... R$ 2.500,00Móveis/ Utensílios e compras.................................................................................................... R$ 440,14Rouparia/ Copa/ Alimentação/ Gás ........................................................................................... R$ 868,05Despesas com correio (jornal e dízimo) ...................................................................................... R$ 865,49Serviços de contabilidade .......................................................................................................... R$ 90,00Serviços de alarme .................................................................................................................... R$ 106,00Manutenção de Veículos/ Combustíveis ..................................................................................... R$ 762,70Material de limpeza ................................................................................................................... R$ 908,21Material de expediente/ xerox ................................................................................................... R$ 751,79Revistas/ internet/ WEB/ “O capuchinho”.................................................................................. R$ 2.154,20Plano de saúde / farmácia ......................................................................................................... R$ 1.065,27Vales transportes e fretes .......................................................................................................... R$ 568,20

Total ..........................................................................................................................................................................R$ 42.069,20

Dimensão MissionáriaTaxa para Arquidiocese .............................................................................................................. R$ 7.471,37Taxa para a Província freis Capuchinhos ..................................................................................... R$ 5.542,98Mat.pastoral/ catequético ......................................................................................................... R$ 996,30

Total ..........................................................................................................................................................................R$ 14.010,65

Dimensão SocialAção Social Vila N. Sra. da Luz ................................................................................................... R$ 4.000,00(Além das doações de: cestas básicas, alimentos, roupas e outras)

Total ..........................................................................................................................................................................R$ 4.000,00

TOTAL GERAL ..........................................................................................................................................................R$ 60.079,85

Igreja matriz Nossa Senhora das Mercês

Horários e atendimentos

ENDEREÇO da paróquia e conventoAv. Manoel Ribas, 96680810-000 CURITIBA-PrTel. paróquia: (041) 3335.5752 (sec.)Tel. convento: (041) 3335.1606 (freis)

EXPEDIENTE da Secretaria paroquial: Das 8h até 18h MISSAS horárioSegunda-feira: 6h30Terça, quarta e quinta-feira: 6h30 e 19hSexta-feira: 6h30, 15h e 19hSábado: 6h30, 17h e 19hDomingo: 6h30, 7h30, 9h, 10h30, 12h, 17h e 19h

ENTREAJUDAQuinta-feira: 9h, 15h e 20h

NOVENA PERPÉTUA DE N. SRA. DAS MERCÊSSexta-feira 8h30

ADORAÇÃO AO SANTÍSSIMO SACRAMENTOSexta-feira das 9h às 19h

BÊNÇÃOS De segunda à sexta-feira: das 8h às 11h30 e das 14h às 18hSábado: das 9h30 às 11h30 e das 14h às 17hTelefone para agendar bênçãos: 3335.1606

Encontros de EntreajudaDepressão, desânimo, obsessões, possessões, soma-tizações, fobias, timidez, complexo de culpa, conceitos falhos de Deus, dependência de drogas, dificuldades con-jugais, problemas familiares e outros. Participe desses Encontros de Entreajuda com frei Ovídio Zanini, em todos os domingos, das 15 às 18h, no salão paroquial da Igreja das Mercês. O ingresso é de R$ 20,00 (vinte reais), com direito a um material de relax e programação mental. Será servido gratuitamente um lanche. Informações na secretaria paroquial, tel. 3335-5752, e-mail [email protected], celular da Ir. ALzira: 9971-8844.

ANIVERSARIANTESNossa comunidade felicita os aniversariantes do mês de agosto, oferecendo a todos a prece comunitária e as intenções na Santa Missa.

SUGESTÕESCaro leitor! Sua opinião e sugestões são muito importantes. Entregue-as na secretaria da paróquia ou envie-as para o e-mail [email protected]. - Se você quiser saber mais, envie suas perguntas às quais procuraremos respon-der. Mande seus artigos até o dia 20 de cada mês.

Expediente do Boletim | Pároco: Fr. Pedro Cesário Palma. Vigários paroquiais: Fr. Ovídio Zanini, Frei Benedito Felix da Rocha e Frei João Daniel Lovato. Jornalista responsá-vel: Luiz Witiuk - DRT nº 2859. Coordenação: Secretaria Paroquial e Diego Silva. Capa: Mayra Armentano Silvério. Diagramação: Edgar Larsen. Impressão: Ed. O Estado do Paraná (tel. 3331-5106). Tiragem: 5.000 exemplares.

Boletim Informativo da Paróquia Nossa Senhora das Mercês - 3

Graças à generosidade dos paroquianos, dizimistas e benfeitores, arrecadamos no mês de junho de 2011, os donativos abaixo discriminados:

DEMONSTRATIVO DAS DOAÇÕES: JUNHO/11

DestinatárioPeças de roupas

Calçados Diversos TotalAlimentos

Kg

N. Sra. da Luz (Vila) 2.109 207 323 2.639 301 kg

Almirante Tamandaré 2.009 215 236 2.460 231 kg

Vila Verde 1.296 143 187 1.626 188 kg

Cerne 50 - - 50 120 kg

Setor Mercês 137 26 25 188 185 kg

Totais 5.601 591 771 6.963 1.025 kg

À Ação Social da Vila N. Sra. da Luz, doamos em dinheiro: R$ 4.000,00“Deus ama quem dá com alegria” (2Cor. 9,7)Agradecemos a você, pela sua generosa doação.

Frei Pedro Cesário PalmaPároco

AÇÃO SOCIAL DA PARÓQUIA N. SRA. DAS MERCÊS

Mensagem do Pároco

Pastoral de Ação Social - Almirante Tamandaré

Estimados irmãos e irmãs:Agosto é mês vocacional. Vocação quer dizer

chamado de Deus, que espera resposta do ser humano. Todas as pessoas são vocacionadas, ou seja, chamadas por Deus para uma determinada situação ou missão.

A primeira vocação que recebemos é à vida. O ser humano não escolhe viver. A vida lhe é dada por Deus, tendo os pais como co-criadores. Viver é graça e compromisso. Precisamos cuidar da vida, dom precioso do Criador.

Depois, fomos chamados a ser cristãos, pelo Ba-tismo. Devemos responder a este dom, vivendo au-

tenticamente a vida cristã. Assim como Jesus cha-mou seus discípulos, Ele continua chamando cada um(a) de nós para segui-lo. É preciso responder “sim” a este chamado, no dia a dia de nossa vida.

Deus nos chama para os diversos estados de vida: sacerdotal, matrimonial, religiosa, de consa-gração secular... No primeiro domingo de agosto celebramos a vocação sacerdotal. O segundo do-mingo, dedicamos aos vocacionados à vida matri-monial, com atenção especial aos pais (dia dos pais). No terceiro domingo, rezamos com os religio-sos e religiosas que, a exemplo de Maria, dão seu sim ao projeto de Jesus.

Temos as vocações ministeriais, que são o cha-mado de Deus para os serviços na Igreja. Todo tra-balho realizado na comunidade é uma vocação di-vina. O objetivo é sempre servir às pessoas, como Jesus serviu. O último domingo de agosto é dedica-do aos vários ministérios e serviços, com atenção especial aos catequistas.

Esta edição de nosso jornal “O Capuchinho” é dedicado especialmente às vocações. Que Deus abençoe você, para que possa responder bem à sua vocação.

Frei Pedro Cesário Palma,Pároco

Eu, frei Reimi, em nome da Paró-quia Nossa Senhora da Conceição, de Almirante Tamandaré, agradeço do fundo do coração, na pessoa do Frei Pedro Cesário Palma, todas as doações feitas de coração pelos pa-roquianos da comunidade paroquial das Mercês. Deus abençoe todas as pessoas que partilham com os mais pobres.

Através das doações que vocês fa-zem à nossa paróquia, conseguimos servir tanta gente necessitada. As cestas básicas são distribuídas entre as comunidades da Paróquia Nossa Senhora da Conceição, de Almirante Tamandaré, e através do bazar com-plementamos as cestas básicas.

Alimentos/ Cestas básicasNo mês de dezembro de 2010, foram do-

adas 200 (duzentas) cestas básicas à nossa Paróquia, para serem entregues às famílias carentes da comunidade, juntamente com 200 Kits de Natal para as crianças.

No período de um ano recebemos, em alimentos, 3.261kg (três mil duzentos e ses-senta e um quilos) para serem repassados às famílias carentes, entre as comunidades da Paróquia.

Roupas e utensíliosRecebemos da Paróquia Nossa Senhora

das Mercês, desde julho de 2010 até junho de 2011, aproximadamente 25 mil itens, en-tre peças de roupas, brinquedos, cobertores, travesseiros, acolchoados, roupas infantis, e utensílios domésticos.

BazarÉ realizado duas vezes por semana na

Matriz, com as doações de roupas e demais itens vindos da Paróquia das Mercês e da nossa Paróquia, onde são vendidos a preços simbólicos, no valor de R$ 1,00 ou R$ 2,00.

A doação de roupas e cobertores para as famílias mais necessitadas que são acom-panhadas através de visitas e fichas de ca-dastro é realizada duas vezes por mês.

Os alimentos são doados e divididos en-tre toda a comunidade Paroquial, de acordo com o cadastro dos agentes de pastoral, que acompanham as famílias e sabem de suas necessidades.

Muito obrigado mais uma vez à Paróquia Nossa Senhora das Mercês e que Deus abençoe a todos.

Paz e bem!

Frei José Reimi Pereira MartinsPároco da Paróquia Nossa Senhora da Con-

ceição Almirante Tamandaré-PR

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Assunção de Nossa SenhoraO termo assunção tem caráter teológico e mito-

lógico. Existem diversos livros apócrifos em Israel e outros tantos nas tradições gregas que apresen-tam a glorificação de seus heróis como a Assun-ção de Moisés, de Alexandre Magno e outros. Na canonização, é costume apresentar, na Basílica de São Pedro, a assunção dos santos. Entre os quatro evangelistas, só Lucas e Marcos falam da ascen-são de Jesus, enquanto Mateus e João falam ape-nas da ressurreição.

Na verdade, em Teologia, o termo ativo ascen-são e o passivo assunção têm o mesmo sentido de ressurreição. Tanto ascensão como assunção referem-se ao encontro definitivo com Deus, como se habitasse apenas no alto, quando sabemos que Deus está em toda parte e não ocupa espaço.

Em parte, até o presente momento da reflexão teológica, não se distinguiu suficientemente o corpo humano exterior do interior. Quando o papa Pio XII, de feliz memória, definiu em 1950 o dogma da Assunção de Maria, em corpo e alma, não definiu a realidade exterior e interior deste corpo. O corpo que ressuscita não é o exterior, mas, o interior. Na Eucaristia, rece-bemos o corpo e sangue, alma e divindade de Jesus ressuscitado, sem peso e sem sabor físico.

Quer dizer, recebemos seu corpo interior ou ressuscitado. “Semeado corruptível, o corpo res-suscita incorruptível; semeado corpo psíquico ou animal, ressuscita corpo espiritual. O primeiro ho-

mem vem da terra e é terreno, e o segundo homem vem do céu. Digo-vos, irmãos, a carne e o sangue não podem herdar o Reino de Deus. Nós seremos

transformados” (1Cor 15, 42-53).No passado, a Igreja Católica proibia a crema-

ção dos cadáveres humanos e hoje a permite. Nos-so corpo exterior, após a morte, tanto pode ser en-terrado como cremado ou atirado ao mar e seguirá as leis da transformação, enquanto o corpo interior ressuscita ou é elevado ao céu. Num prefácio da Missa pelos Falecidos rezamos: “a vida não é ti-rada, mas, transformada; e desfeito nosso corpo mortal, nos é dado nos céus um corpo incorruptível ou espiritual”.

Portanto, o dogma da Assunção de Maria ao céu em corpo e alma não é exclusivo, mas, inclui a to-dos nós. Todos os filhos de Deus fomos chamados ou vocacionados para a ressurreição ou assunção. Para mim, este dogma mariano que também angli-canos e ortodoxos confessam é o mais denso de esperança, como a ressurreição ou ascensão de Jesus. Aqui percebemos que Deus fez o máximo e ótimo para todos nós. Claro, depende de nós. Perder esta vocação cristã última depende de nós e não de Deus que deseja todos em sua Casa (Ef 1, 3-14). A festa da Assunção de Maria nos convida a viver melhor segundo nosso corpo interior, quer dizer, a neutralizar mais as memórias negativas do corpo interior que somatizam no exterior. Jesus nos ensinou que os males vêm de dentro (Mc 7, 21-23).

Frei Ovídio Zanini

Quem tem vocação para ser Franciscano Secular?É fundamental começar uma reflexão a respeito

da vocação dos franciscanos e franciscanas secu-lares, com palavras da Regra e das Constituições.

Na Ordem Franciscana Secular (OFS), “os ir-mãos e as irmãs, impulsionados pelo Espírito a

conseguir a perfeição da caridade no próprio estado secular, comprometem-se com a Profissão, a viver o Evangelho à maneira de Francisco e mediante esta Regra confirmada pela Igreja” (n. 4).

Nas Constituições lemos: “A vocação da OFS

é uma vocação específica, que informa a vida e a ação apostólica de seus membros” (CCGG 2,1ª). E ainda, “A vocação da OFS é vocação a viver o Evangelho em comunhão fraterna. Com essa fina-lidade, os membros da OFS se reúnem em comu-nidades eclesiais que se chamam Fraternidades” (CCGG 3, 3).

Leigos cristãos, solteiros ou casados, são cha-mados a seguir Cristo à maneira de Francisco, no coração da realidade. Leigos, no mundo, leigos que não querem se tornar “religiosos de votos”, nem padres ordenados. Há um chamamento, uma vo-cação específica para esse seguimento. Leigos em suas famílias, no seu trabalho, na construção da cidade dos homens.

A vocação é um dom. É uma graça. Ninguém entra na Ordem apenas para experimentar, para ver se vai dar certo, porque uma pessoa o convidou... É o Senhor que chama.

Aqui na Paróquia N.Sra. das Mercês existe uma Fraternidade da OFS, desde 1934. Todo terceiro domingo de cada mês, os membros desta Frater-nidade se reúnem, a partir das 7h30, com a Missa e, depois, na sala do convento - a reunião. VENHA NOS CONHECER!

Colaboração: Frei Moacir Antonio NasatoFonte: Revista “Paz e Bem” (jul/ago 2011)

Frei Almir Ribeiro Guimarães, OFMAssistente Espiritual Nacional da OFS

Boletim Informativo da Paróquia Nossa Senhora das Mercês - 5

A vocação do diaconato permanenteO diácono permanente é uma vocação da Igreja

para o serviço da comunhão, para o serviço dos irmãos. Neste texto gostaria de falar sobre essa vocação, porque é uma novidade na própria Igreja, e em muitas dioceses ainda não está implantada.

No site da Comissão Nacional dos Diáconos Permanentes: www.cnd.org.br, o padre Walter

Goedert apresenta uma definição e comentários muito interessantes sobre a vocação, destaco o que ele escreve:

“Dado que o diácono permanente é simultanea-mente pai e esposo, exerce uma profissão civil e se consagra à comunidade eclesial pelo sacramento da Ordem, sua vocação abrange vários aspectos. Na verdade, são três grandes dimensões: familiar, profissional e eclesial. Embora com desafios pró-prios, estas não deixam de contribuir positivamen-te para a realização da vocação diaconal.

Administrar esses desafios e colocá-los a servi-ço da missão constitui tarefa diária. É preciso ma-turidade para atribuir a cada função o peso certo no momento exato. A harmonização dos possíveis con-flitos exige uma escala de valores ditada pela vivên-cia dos sacramentos do Matrimônio e da Ordem, e pela responsabilidade profissional. Não se trata de privilegiar uma das dimensões em detrimento das outras; é preciso, mesmo dando prioridade momen-tânea a uma delas, buscar o equilíbrio. Sem essa harmonia não existe plena realização vocacional.

Uma vez que a vocação inclui aspectos sobre-

naturais (é Deus quem chama e espera resposta), é necessário aplicar à vocação diaconal às carac-terísticas bíblicas do chamado. Vocação é, antes de tudo, dom de Deus: “Antes mesmo de te formar no ventre materno, eu te conheci; antes que saís-ses do seio, eu te consagrei. Eu te constituí profeta para as nações” (Jr 1,4-5).

É também dom para a Igreja. Um bem para o vocacionado e para sua missão. Como dom, deve ser acolhido dentro das circunstâncias de tempo e de ambiente. Na avaliação da autenticidade de uma vocação devem ser levadas em consideração as aptidões objetivas do candidato, a livre deter-minação da vontade e a confirmação do chamado pela Igreja. Esse processo deve ser feito em estrei-ta união com a família do candidato [ao diaconato], com a comunidade eclesial e com os responsáveis diretos pela formação diaconal.

A Sagrada Escritura revela, ainda, que o chama-do acontece em vista de uma missão especifica. É convite pessoal que espera adesão consciente de fé e de vida, incluindo uma consagração particular a Deus em forma de serviço ao povo. Toda vocação constitui um serviço; o chamado ao diaconato o é de forma especial por ser, o diácono, sinal sacra-mental de Cristo-Servo.

O serviço, comum a todos os cristãos, o diá-cono o assume como função própria, da qual dá testemunho personalizado. Abraça a diaconia com toda a intensidade de sua vida, como algo que lhe

diz particularmente respeito. João Paulo II afirma: “O diaconato empenha ao seguimento de Jesus, nesta atitude de serviço humilde que não só se ex-prime nas obras de caridade, mas investe e forja o modo de pensar e de agir” (L’Osservatore Romano, ed. portuguesa, n. 43, 24/10/93, p 12). Por isso, Puebla afirmou que a missão e a função do diácono não devem ser avaliados com critérios meramen-te pragmáticos, por estas ou aquelas funções [...]. O carisma do diácono é ser sinal sacramental de Cristo-Servo (P 697-698).

Embora a vocação surja de um chamado de Deus, Ele o faz, normalmente, por meio de caminhos ligados à realidade em que vivemos. O chamado é acolhido por homens concretos, cada qual com sua história, limitações e qualidades. Por conseguinte, o discernimento vocacional deve levar em considera-ção não só critérios objetivos, mas também requisi-tos pessoais, espirituais, familiares e comunitários (‘Diretrizes para o diaconato permanente’, 135-139). Devem ser considerados desde as tendências instintivas e os desejos íntimos até o modo de ser de cada um, seu ambiente, sua história” .

A vocação, portanto, passa pelo discernimento da Igreja, que, como mãe, acolhe aqueles homens dispostos a dedicar a vida ao serviço da Igreja, ao povo de Deus. Aqui em Curitiba temos a Escola Dia-conal São Filipe, que fica no Seminário São José, no Orleans.

Diácono Jorge Antonio Ferreira de Andrade

Missa celebra 30 anos de ordenação sacerdotal de Frei Benedito

Dez sacerdotes, entre freis e padres, concele-braram a missa que marcou os 30 anos de orde-nação do Frei Benedito Felix da Rocha, no último domingo do mês de julho, no dia 31. Além do frei Benedito, outros cinco sacerdotes que estavam presentes também comemoraram a mesma data; são eles: o frei Luiz Carlos da Silva, de Capinzal (SC); o frei Vanderlei Aparecido Sanches (Mis-

sionário); os padres Pedro Daboit e José Rufino, da Arquidiocese de Florianópolis (SC); e o padre Emidio Gomes Neto, de Brasília (DF).

Ao fim da celebração, frei Benedito recebeu homenagens e presentes de seus familiares e de grupos, pastorais e movimentos da Paróquia. Logo após a missa, todas as pessoas presentes foram convidadas a participar de uma confrater-

nização no Salão Paroquial.Além de frei Benedito e dos demais sacer-

dotes que comemoravam seus 30 anos de or-denação, também estavam presentes o padre vicentino Mário Litewka, aqui de Curitiba (PR); os freis João Daniel Lovato, Messias Vicente Rodrigues, Ovídio Zanini e o pároco frei Pedro Cesário Palma.

Frei Benedito e seus familiares.

6 - Ano XII - n.° 118 - Agosto de 2011

A Vocação SacerdotalEstamos no mês de agosto, no qual a Igreja ce-

lebra as diversas vocações: sacerdotal, religiosa, matrimonial, catequista e laical. É, portanto, uma ótima oportunidade para que cada um reflita sobre sua vocação e peça ao Senhor da Messe que ajude na perseverança e que envie mais operários para a Grande Messe.

Gostaria de refletir um pouco com vocês, caros lei-tores e leitoras, sobre a vocação sacerdotal. No dia 2 de agosto celebrei o aniversário de minha ordenação, juntamente com mais 6 irmãos, capuchinhos de nos-sa Província. São 30 anos já?! Levei até um susto! Mas é isso mesmo. Essa data me fez voltar às raí-zes de minha vida religiosa e sacerdotal, e o primeiro sinal do chamado de Deus para ser um sacerdote capuchinho.

Foi justamente num domingo à tarde, do mês de agosto, após ter voltado da missa, na paróquia que meu saudoso pai e minha saudosa mãe conversavam sobre a homilia do Padre – Fr. Eugênio Nichele - sobre vocação. Certamente, o padre havia dito que estava faltando padres na Igreja. De repente, minha mãe res-munga para o meu pai: “se um filho meu quisesse eu deixaria que fosse estudar”.

Eu, que estava brincando com os irmãos ali por perto, escutei tudo. E imediatamente disse: “eu vou”! E aí, tudo começou. Foram longos anos de estudos, reflexão, oração, para que chegasse onde hoje estou. Talvez você esteja se perguntando: tem que ser as-sim? Existe razão para ser padre? Existe razão para ser padre hoje?

Razões para ser padre1. É escolha de Deus. Vivemos em uma sociedade

em que a figura do Padre é objeto de muita discus-são, inclusive através da mídia. Primeiramente, pre-cisamos compreender que o Padre foi chamado por Deus. Não é uma vocação que alguém escolhe, por-que se julga apto para tal, ou porque acha interessan-te. Jesus disse: “Não fostes vós que me escolhestes, mas fui eu que vos escolhi”. É Deus quem escolhe, e o seu chamado não se discute. Ainda mais sabendo que Jesus passou a noite toda em oração quando escolheu os seus discípulos.

2. Qual seria então o “específico” do Padre? O que o Padre faz que outras pessoas não podem fazer? Antes de tudo, o Padre deve ser homem de Deus. En-tão, as outras pessoas que não são padres não são de Deus? Claro que são! Todos somos filhos de Deus pelo Batismo. Portanto, homens ou mulheres, somos pessoas de Deus. Mas queremos dizer que a caracte-rística fundamental da vida do padre é ser homem de Deus. Um homem de Deus é aquele que experimenta Deus e não somente sabe sobre Deus. Ou seja, ele é um especialista de Deus porque o conhece profun-damente. Assim como Jesus, ele deve estar sempre preocupado e ocupado das coisas do Pai.

A palavra padre significa pai. A língua latina é que nos apresenta a raiz pater/ patris= pai - o padre é o pai da comunidade. Ele acolhe, ouve, aconselha, orienta, adverte, corrige, quando necessário, e ali-menta de esperança os fiéis.

O padre é chamado também de sacerdote. Mais uma vez vamos ao latim, sacer= sagrado + dos =

dom. É sacerdote porque oferece a Deus o sacrifício da Eucaristia, memória da paixão, morte e ressurrei-ção de Cristo.

É também chamado de presbítero. Aqui, pode-mos ir ao grego, presbyteros, significa ancião, idoso, experiente. Então, o padre é como um irmão mais velho, que com sua experiência, orienta com sabedo-ria, seus irmãos mais novos, sempre os ajudando a crescer para a maturidade da fé.

Isso significa que ser padre não é uma profissão. Ser padre é vocação. É Deus quem chama os ho-mens para entregarem suas vidas a serviço do Reino. No mundo, o padre é chamado a ser uma presença viva de Cristo. Por isso, dizemos que o padre torna-se um “outro Cristo”.

3. Sacerdócio é ministério. A ordenação sacerdotal marca o início da atuação ministerial do padre. Ser or-denado sacerdote é receber o sacramento da ordem, ministrado pelos bispos. Depois de vários anos de discernimento vocacional, de convivência nos semi-nários, de vários anos de estudo, a pessoa se entre-ga totalmente a Deus, para que seja consagrada. A partir da ordenação, o padre torna-se um cumpridor do mandato de Cristo: “Fazei isto em memória de mim” (Lucas 22,19).

Em se tratando de um mistério, a razão tem difi-culdade de explicar. Mas afinal, o padre é alguém que foi tirado do meio do povo, consagrado e devolvido ao povo para servi-lo. É nas suas ações que o pa-dre deve fazer transparecer o modo de agir de Cristo, como se fosse Cristo mesmo agindo no mundo.

4.Como o Padre pode ajudar os fiéis a chegarem à maturidade da fé? É aí que entra a ação do padre: batiza, perdoa os pecados através do sacramento da penitência, é testemunha da Igreja nos sacramentos do matrimônio e da unção dos enfermos. Mas há algo de mais importante: a cada dia, o padre renova o sa-crifício de Cristo, a Eucaristia, que é alimento para sua vida e para a vida dos fiéis.

5. Ser padre também é ser humano. No entanto, nunca poderemos nos esquecer de que o padre é passível de erros, falhas, limitações e pecados. En-fim, o padre é um ser humano! Mas um ser que busca a graça de Deus, que quer dividir a alegria do segui-mento de Cristo com seus irmãos e irmãs.

Apesar do secularismo em que vivemos, o ser humano busca, sequiosamente, o rosto de Cristo. Por isso, o padre é chamado a ser representante do próprio Senhor: ele O torna novamente presente. E quanto mais transparente e mais perfeita for essa presença, melhor responderá às indagações dos que a procuram. O papa João Paulo II ao exortar os pa-dres a contemplar o rosto de Cristo, para revelá-lo aos outros, diz que os padres são o “Coração de Jesus”.

O que é preciso para ser um padre?Esta é uma grande responsabilidade nossa como

padres: a configuração ao Cristo. Por isso, Dom Eu-sébio Scheid citando João Paulo II na sua Exortação Apostólica Pastores Dabo Vobis, diz que “o padre tem que possuir 5 qualidades essenciais:

1° Ser uma pessoa, física e psicologicamente, sa-dia. O padre tem uma missão a cumprir, por isso preci-sa ter condições físicas e psicológicas para tal.

2° Ser pessoa de oração, portanto piedoso. Pietas, em latim, significa um de-votamento filial aos pais. O padre deve ter um afeto filial, carinhoso para com Deus, nosso Pai, e é a partir desse mode-lo, que ele vai buscar a delicadeza paterna, e materna, que de-monstrará na sua ex-periência humana de diálogo com o mundo de hoje, homens e mulheres do nosso tempo.

3° Ser uma pessoa culta. A formação intelectual de padres exige um mínimo de 7 anos de estudos universitários, incluindo as Faculdades de Filosofia e de Teologia, além da comprovada competência pas-toral.

4° Ser um verdadeiro pastor. Deve conhecer os problemas que se abatem sobre a humanidade, para dar a resposta pastoral necessária, dentro de uma visão eclesial coerente.

5° Ser um elemento de equipe. Alguém que saiba viver em comunidade e para a comunidade. Que nun-ca trabalhe só, a não ser nas coisas do trato direto com Deus. Tudo o mais seja feito em conjunto com a comunidade a que ele serve. Isso exige afabilidade, equilíbrio e capacidade de diálogo.

ConclusãoGostaria de terminar esse texto dando um teste-

munho de minha vida sacerdotal que, creio, só por isso, valeu a pena todos esses 30 anos de sacer-dócio. Eu costumava visitar meus pais nas férias e quando chegava à casa de minha mãe, já tinha uma programação pronta para eu cumprir com ela: visita a alguma família com dificuldade, algum doente, etc. Em uma dessas férias, minha mãe me convidou para visitar um vizinho nosso, no hospital. A doença era malária.

O médico estava cuidando do doente e, quando chegamos, ele saiu e ficamos a sós com ele. Quan-do nos despedimos, o rapaz parecia muito sereno. Ao sairmos do hospital escutamos sua mãe nos cha-mando de volta dizendo que ele queria se confessar. Eu voltei ao quarto e atendi sua confissão, que por sinal foi muito boa. Terminada a confissão eu me des-pedi dele e saí. Quando cheguei em casa, soube que havia falecido. Eu fiquei até emocionado, pois Deus sabe o que faz e como faz as coisas.

E assim foram tantos outros momentos de pura graça de Deus na minha vida e na vida de tantas pes-soas que atendi nesses anos de ministério sacerdo-tal. Sou grato a Deus pela oportunidade que recebi, sendo um sacerdote. De fato, o Evangelho é verdadei-ro: “recebereis nesta vida cem vezes mais...”

Frei Benedito Félix da RochaVigário Paroquial

Paróquia Nossa Senhora das Mercê[email protected]

Boletim Informativo da Paróquia Nossa Senhora das Mercês - 7

Nova forma de consagraçãoNa Igreja, temos a vida consagrada religiosa e

a vida consagrada secular e sempre teve, desde sua origem, o intuito de viver mais intensamente ou radicalmente o santo Batismo.

A consagração religiosa instituída tem sua ori-gem no século IV, com o monarquismo. Com o pas-sar do tempo, foi crescendo e se constituindo em Ordens e Congregações religiosas, em grande nú-mero, cada uma com seu carisma específico.

A consagração secular é uma modalidade nova de vida consagrada e cada Instituto que a constitui tem seu carisma próprio. O que há de comum em todos os Institutos é a consagração, ou seja, todas as pessoas que fazem sua opção por este estilo de vida assumem os conselhos evangélicos, isso é, emitem os votos.

Queremos apresentar, brevemente, para as amigas e os amigos leitores de “O Capuchinho”, algumas informações e breve reflexão sobre novas formas de vida consagrada na Igreja, os chamados Institutos de consagração secular ou Institutos Se-culares, pois no terceiro domingo de agosto, mês vocacional, estaremos celebrando o dia das consa-gradas e dos consagrados.

Os Institutos Seculares.Os Institutos Seculares são uma forma nova

de vida consagrada, que enriquece e fortalece a Igreja. É uma consagração a Deus no mundo e para o mundo, canonicamente reconhecida pela Igreja, com fisionomia própria. Distinguem-se tanto dos Institutos Religiosos quanto das numerosas e várias formas de As-sociações existentes.

Os Institutos Seculares, em sua natureza e iden-tidade, apresentam os elementos fundamentais da vida consagrada. Nessa consagração acolhida pela Igreja, as pessoas se entregam totalmente ao se-guimento de Jesus casto, pobre e obediente, com a característica de novos tempos. Assumem na fa-mília, na profissão, no ambiente social e no mundo, os conselhos evangélicos: os votos de castidade, pobreza e obediência, como expressão de sua con-sagração a Deus. Empenham-se na transformação das realidades terrestres; cooperam numa socie-dade mais justa e fraterna; unem, integram sua consagração à secularidade, isto é, a vida profis-sional e social, em cargos em que se destacam como personalidades humanas e cristãs, sendo fermento do evangelho na transformação mundo.

Os Institutos Seculares têm no coração da Igreja um lugar próprio, como presença de amor ao mun-do, na participação de sua missão de servidora do Reino. Seus membros têm o mundo como base e meta de sua ação evangelizadora e os meios do mundo como instrumentos do próprio carisma. São solícitos, estão atentos e abertos aos interesses, aos sofrimentos e às necessidades dos que mais precisam.

Os Institutos Seculares, portanto, são uma nova proposta da Igreja que tem como finalidade colabo-rar na transformação da própria realidade. Essa é sua característica. Em geral, não assumem comu-nitariamente obras próprias de apostolado ou de serviço social e não determinam nenhum trabalho específico. Cada membro age no próprio ambiente, na própria profissão e dentro de sua comunidade, conforme aptidões e possibilidades, formação pro-fissional, exigências e carências existentes. Vive a inserção evangélica onde está presente, pela con-dição normal da vida.

Os Institutos Seculares vivem em comunhão com a Igreja, identificam-se com suas iniciativas,

sua doutrina, sua vida e missão no mundo. Os Institutos Seculares suscitam esperança e entusias-

mo. São fatores de autêntica espiritualidade e de vigorosa ação evangelizadora; se ca-racterizam pela participação de homens e mulheres, onde cada consagrada ou consa-

grado, contribui na forma pró-pria de presença e de atuação, segundo o carisma específico, tornam-se especial fermento de comunhão e evangelização dentro do povo de Deus.

A variedade de Institutos Seculares

O Papa Pio XII, com a Constituição Apostólica Provida Mater, reconhe-

ceu oficialmente os Insti-tutos Seculares, revelando assim a imensa riqueza e variedade da vida

consagrada na Igreja, que o Espírito Santo suscita, revelando o “Dom multiforme da Vida Consagrada” com a diversidade de carismas.

Existem, portanto, diversos Institutos Seculares compostos de mulheres e homens, que vivem a consagração expressa pelos conselhos evangéli-cos. Distinguem-se uns dos outros pela diversida-de de caminhos ou carismas, dentro da espirituali-dade comum, vivem e exercem seu apostolado “no mundo e a partir do mundo”.

Os Institutos Seculares se caracterizam pela participação de mulheres e de homens consagra-dos no mundo. Segundo dados oficiais, até 1994, os Institutos Seculares de direito pontifício ou de direito diocesano, eram cerca de 165, tanto femi-ninos e masculinos laicais, como de sacerdotes. Eles são, portanto, uma realidade eclesial atuan-te no serviço do Evangelho, na transformação do mundo.

Instituto Franciscano SearaFrei Eurico de Mello, OFMCap, de saudosa me-

mória, fundou o Instituto Franciscano Seara, de vida consagrada secular, do qual fazem parte moças ou senhoras solteiras e viúvas, que se sintam chama-das a uma vida de plena consagração a Deus, vivi-da no mundo e a partir do mundo.

Esse nosso confrade foi formador de muitos freis em nossa Província do Paraná e Santa Cata-rina e refundou a Juventude Franciscana (Jufra), no Brasil, e é o fundador do Instituto Franciscano Seara, de grande vitalidade, que está presente e atuante em grande parte do Brasil, em Portugal e no Paraguai.

Este Instituto tem a sua sede no Eremitério San-ta Clara, nas proximidades de Tijucas do Sul, na região metropolitana de Curitiba.

Uma das características do Instituto é a con-templação no mundo. Por isso, esse Eremitério é um lugar de períodos de treinamento contemplativo para que cada consagrada seja contemplativa na secularidade, isto é, em seu ambiente de trabalho, na realidade em que vive, com profunda experiên-cia de Deus para que possa ser fermento de trans-formação da sociedade.

Um dos destaques deste mês vocacional, por-tanto, é o dia das consagradas e dos consagrados, no terceiro domingo, tanto das Ordens e Congrega-ções Religiosas como também dos Institutos Secu-lares; e daquelas pessoas que fazem seus votos privados.

Alegremo-nos, demos graças a Deus, pela pre-sença e ação evangelizadora da vida consagrada na Igreja e no mundo. Que o Espírito Santo fortale-ça e inspire a todos e a todas na vivência de seus carismas e lhes conceda muita alegria, entusiasmo e fidelidade em sua consagração, no desempenho da grande missão na “Igreja discípula e missioná-ria”, para o mundo em transformação. Parabéns!

Frei João Daniel Lovato, OFMCapE-mail: [email protected]

8 - Ano XII - n.° 118 - Agosto de 2011

Conheça o objetivo geral do SAVCriar clima vocacional na Paróquia com a fina-

lidade de despertar vocações: laical, presbiteral, e religiosa.

Os participantes do SAV reúnem-se mensalmente a fim de participar de momento de orações e cresci-mento da fé, a partir de diferentes temas abordados no momento da espiritualidade. Além disso, receber formações e informações relativas às propostas do SAV, planejar e avaliar o serviço desenvolvido pelo SAV na paróquia, celebrar a vida, reforçar a integração e a amizade entre seus integrantes.

As reuniões acontecem no Centro Pastoral, na se-gunda terça-feira do mês, das 20h às 21h45.

São prioridades neste grupo: Integrar e fazer o chamado à participação no SAV em todas as pasto-rais mas, especialmente, naquelas que trabalham com a família e catequese, acolhendo os vocaciona-

dos, acompanhando-os, e encaminhando-os a pre-paração e formação à luz da fé; Colaborar com a divulgação e manutenção dos amigos das vocações; Efetuar o acompanhamento da família destes amigos e celebrar a vida deste contribuinte e sua família; Colaborar na divulgação das vocações através da participação nos eventos paroquiais, dando apoio à liturgia e celebrações; Auxiliar a distribuição de mate-riais de cunho vocacional; Promover divulgação das atividades do SAV nos diversos meios de comunicação da Paróquia;

A idéia que move os participantes do SAV é:Viver a vocação humana a partir da fé e da

mensagem de Cristo como membro ativo na comu-nidade cristã, dando testemunho do Reino;

Marines Alves da Silva - Coordenadora SAV

Semana de orações pelas vocações Capuchinhas e pela família

“Eu e minha casa serviremos ao Senhor” (Js 24,15).

No período de 23 de julho a 07 de agosto, ocorreu a venda de velas ao final das Missas de domingo e das celebrações de Entreajuda (às quintas-feiras). A finalidade das vendas é ajudar na manutenção das atividades das casas de for-mação Capuchinhas, apoiando a formação de seminaristas e vocacionados. Além disso, tam-bém é uma forma de incentivar a oração pelas vocações e a divulgar o carisma Capuchinho. Agradecemos a todos que, de alguma forma, contribuíram.

Sem medo de dizer “sim”Sou Irmã Evanir Turra, religiosa das Irmãs da Divina

Providência, Província da Santíssima Trindade de Curi-tiba (PR). Ingressei para a Congregação em 1984, há 27 anos. Em minha missão de religiosa, dedico-me à questão social, no resgate da cidadania e humaniza-ção das pessoas vulneráveis à pobreza. Atualmente, trabalho como assistente social no Centro Social da Paróquia Nossa Senhora da Luz, no CIC.

Para mim, a busca maior do ser humano é dar sen-tido à vida. Temos sede de Deus e sede do infinito. Vocação é um chamado e uma resposta. Chamado de Deus e resposta do ser humano. Vocação é um dom, graça. O primeiro chamado é à vida. Respondemos com a existência, não uma existência qualquer, mas uma existência plena de sentido.

Acreditamos que quem nos chama é o Deus da

Vida. Ele nos convoca à solidariedade, à busca da jus-tiça, à construção da paz. Você já parou para pensar: Quem sou eu? Por que existo? Qual a minha missão e meu espaço no mundo? Como posso realizar-me

como pessoa? Ouse escalar as montanhas, inovando seus ideais. Ouse realizar suas façanhas, levando a tocha da paz. Ouse derramar seu suor, lutar por dias melhores. Jovem, Deus está com você! Acredite! Você é capaz!

Querida (o) jovem. Vocação é chamado e respos-ta. É uma semente divina ligada a um “sim” humano. Nem a percepção do chamado, nem a resposta a ele são tão fáceis e tão “naturais”. Exigem afinação ao divino e elaboração de si mesmo, sem as quais não há vocação verdadeira e real. Não tenha medo de res-ponder a esse chamado à vida Religiosa. Pare, pense e escute o que Deus preparou para você. Coragem! Ele te chama, Ele te ama e espera sua resposta neste mês vocacional.

Ir. Evanir Turra

Ministério da CatequeseA catequese faz parte do ministério da palavra e do

profetismo eclesial. A Igreja transmite a fé que ela mes-ma vive e o catequista é um porta-voz da comunidade e não de uma da doutrina pessoal. Esses são capaci-tados pela Igreja para resgatar e assumir os valores da cultura do povo, estimulando a inculturação do Evange-lho, a celebração dos mistérios da salvação e a liturgia.

Transmite, em nome da Igreja, o tesouro da fé que, uma vez recebido, vivido e crescido no coração do ca-tequizando, enriquece a própria Igreja. Ele é enviado para pregar Jesus Cristo, sendo fiel à palavra e à integridade de sua mensagem. A catequese é um dos meios pelo qual Deus continua, ainda hoje, a se manifestar nas pessoas. Ela atualiza a revelação acontecida no passado.

A vocação do catequista é a realização da sua vida batismal e crismal na qual, mergulhado em Je-sus Cristo, participa da missão profética: proclamar o Reino de Deus, oferecendo seu tempo e serviço em espírito de gratuidade, buscando conhecer e ouvir cada criança, para descobrir o melhor modo de cumprir sua missão, adequando a linguagem à idade e nível cultural de seus atendidos.

É preciso reconhecer que o(a) catequista é um au-têntico profeta destes novos tempos, pois pronuncia a

palavra de Deus, na força do Espírito Santo. Ele (a) elabora metodologias e técnicas pedagógicas, que de-vem encantar seus catequizandos com as verdades da fé. Deve refugiar-se no silêncio e na oração para buscar força no desempenho de sua missão, sabendo que em todos os momentos deve respeitar a ação do Espírito Santo.

Deus realiza maravilhas pela vocação do(a) ca-tequista, chegando concretamente ao coração do ca-tequizando pela sua ação e testemunho, pela pala-vra que mostra Jesus como o Salvador e centro do Evangelho, que indica o Pai como Criador e o Espírito Santo como o Santificador do mundo.

O catequista é um escolhido por Deus, que o ca-pacita, não por merecimento, mas sim por Sua graça. “Porque muitos são chamados e poucos os escolhi-dos” (Mt 22,14). Ele(a) experimenta a palavra de Deus em sua boca, à medida que, servindo-se da Sagrada Escritura e dos ensinamentos da Igreja, vivencia, atua-liza e testemunha sua fé em Deus, na comunidade e no mundo, transmitindo esta experiência de Deus aos irmãos.

O(a) catequista prepara seus catequizandos para a vivência da fé durante a vida inteira, permitindo que vi-venciem o mistério d’Aquele que revelou o homem novo.

Na atividade da Igreja, de modo especial a catequese, traduz sempre a mística missionária que animava os primeiros cristãos.

A catequese exige conversão interior e contínuo re-torno ao núcleo do Evangelho (Querigma), ou seja, ao mistério de Jesus Cristo em sua páscoa libertadora, vivida e celebrada continuamente na liturgia. Sem isso, ela deixa de produzir os frutos desejados. Toda a ação da Igreja leva ao seguimento mais intenso de Jesus e ao compromisso com seu projeto missionário.

Deus continua fazendo o convite para catequizar, Cabe a nós todos estimular essa vocação catequéti-ca ajudando os catequistas a realizarem esse minis-tério com amor e fidelidade.

A fonte inspiradora para os novos vocacionados ao ministério da catequese é Jesus Cristo, que convi-da: “Vinde e vede” (Jo 1,39), dando sentido a esse compromisso, pelo convite a seus apóstolos: “Avança mais para o fundo, e ali lançai vossas redes para a pesca” (Lc 5,4).

Que Deus auxilie e fortaleça nossos catequistas para crescer em santidade na escola do Mestre.

Catequista, sê firme em sua missão e evangelize! Elisete Tortato - Pastoral da Catequese

Vocação Religiosa

Esta foto mostra Ir. Evanir em atividades do Fórum Nacional, em Fortale-za, no ano passado, pelo projeto Ponto de Cultura, do Governo Federal. O Centro Social foi contemplado em 2009 e desenvolve várias ativida-des culturais, voltados à música, capoeira, informática, artesanato etc.

Boletim Informativo da Paróquia Nossa Senhora das Mercês - 9

Dentre todas as vocações minis-teriais, o Ministro Extraordinário da Sagrada Comunhão (MESC) tem uma oportunidade muito especial de servir a Deus e contribuir para a santificação de Seu povo.

Receber o Cristo Eucarístico, presen-te de forma comple-

ta e total na Hóstia Consagrada, é a forma mais sensível de estar verdadeiramente com Jesus. No momento da comunhão, podemos conversar inti-mamente com Ele, caminhar com Ele, abraçá-Lo, sentir que Ele nos ouve, atende, protege, provê e abençoa. É uma oportunidade abençoada e ímpar para estar na presença dAquele que tudo pode, do Senhor do Universo e nosso Salvador.

É o MESC que, em seu trabalho voluntário, exer-ce sua vocação, servindo a Deus, na pessoa do Sa-cerdote e dos irmãos, auxiliando na distribuição da comunhão, entregando Jesus Cristo vivo àqueles que comungam, para que tenham a vida de Deus em si mesmos “e a tenham em abundância”. Isso ocorre tanto na celebração da missa ou nas visitas aos idosos e doentes (em casa, nos asilos, nos hospitais), que estejam impossibilitados de ir até a igreja.

Nesse serviço ao Reino de Deus, o MESC é o maior beneficiado, pois no exercício de sua voca-ção, tem a oportunidade de praticar a humildade, a

Vocação ministerial

Ministro Extraordinário da Sagrada Comunhão

Preparação para o Batismo também é servir a Deus

Dentre todos os sacramentos instituídos por Jesus Cristo, para Sua Igreja, o Batismo é o primeiro que recebemos. É o sacramento da unção e consagração, que nos faz filhos de Deus e nos introduz na Comunidade Cristã, quando recebemos, pela primeira vez em nossas vidas, a Graça Santifican-te. Por esse sacramento, como seguidores de Jesus Cristo, nos tornamos Sacerdotes (porque con-sagramos nossas vidas a Deus), Profetas (enquanto com nossa pala-vra e ação, anunciamos o Evangelho) e Reis (en-quanto herdeiros do Reino de Deus).

No exercício deste ministério, buscamos a preparação dos pais e padrinhos para assumirem suas responsabilidades e compromissos, tanto em relação à vida material, quanto em relação à vida espiritual, dentro da doutrina do Evangelho de Jesus Cristo e das orientações da Santa Igreja

Católica Apostólica Romana, con-tribuindo para o fortalecimento das famílias, da sociedade e do Reino de Deus, como cristãos autênticos e comprometidos com a causa de Jesus, que é o Seu projeto de so-lidariedade à humanidade, através da doação total.

Através desse ministério, tro-camos experiências e vivência co-munitária com pais e padrinhos, praticando a caridade, buscando a paz, o entendimento, a orientação

para Deus, através de Jesus. Com isso, aprendemos muito e somos agraciados com o derramamento abundante de bênçãos e graças em nossas vidas.

Bendizendo a Deus, por este chamamento, ao qual respondemos com alegria, convidamos você para participar de nossa equipe!

José CarlosPastoral do Batismo

Pastoral Familiar está aberta para acolher famílias da Paróquia

A Pastoral Familiar se reuniu no dia 29/03/2011 com nossos Frei Benedito, Frei Pedro e coordena-dores de vários serviços de nossa paróquia como:

Batismo, Catequese, Juventude, Matrimônio, Encontro de Casais com Cristo (E.C.C), Escolinha Dominical, SOS Família, Grupo do Amor Exigente, Infância Missionária, 3ª Idade e o Serviço de Ani-mação Vocacional (SAV).

Cada coordenador falou da estrutura de seu gru-po, como estão trabalhando e qual a dificuldade que estão tendo. Ficamos muito animados com o que nos foi passado, pois para nossa alegria as equipes estão bastante entusiasmadas e engaja-das em suas doações (DONS e TEMPO). Tendo sido apresentada como única dificuldade, a restrição no número de pessoal para auxiliar o SAV, o qual acre-ditamos em breve irá conseguir uma maior parti-cipação de nossos paroquianos neste serviço tão importante.

A Pastoral Familiar abarca a família em todos os seus aspectos. Pretende atingir todos os seus integrantes nas diferentes idades e diversas situ-ações. Dirige-se a todos os tipos de família: bem constituída, irregulares e também os casos espe-ciais e difíceis. A todas, quaisquer que sejam a rea-lidade e circunstâncias, a Igreja, através da Pastoral Familiar, deseja levar palavra de apoio, orientação e conversão, sempre animada e impulsionada pelo Espírito do Bom Pastor.

Agradecemos a disponibilidade de todos os en-gajados (pastorais e serviços) que se fazem pre-sente em nossa comunidade e convidamos você, paroquiano das Mercês, a vir doar seus dons para o bem de todos. Aguardamos sua participação!

De que aproveitará, irmão, a alguém dizer que tem fé, se não tiver obras? Acaso esta fé poderá salvá-lo? Se a um irmão ou uma irmã faltarem

roupas e alimentos cotidiano, e algum de vós lhes disser: ´´Ide em paz, aquecei-vos e fartai--vos´´, mas não lhes der o necessário para o cor-po, de quê lhes aproveitará? Assim também a fé: se não tiver obras, é morta em si mesma. Assim como o corpo sem alma é morto, assim também a fé sem obras é morta.

Epístola de São Tiago 2,14-17, 26

Frei Pedro e Benedito, obrigado pelo convite e confiança em nós depositada para tão importante serviço. Agradecemos também ao Casal Rotildo e Neuza Chemin, pelo excelente trabalho realizado no período que estiveram à frente desta Pastoral. Novamente, obrigado! Contamos com a participa-ção e ajuda de toda a comunidade.

Bassani e AninhaPastoral Familiar

caridade, a generosidade, a tolerância, a temperan-ça, a fraternidade; enfim, colocar-se como Jesus, naquele momento em que instituiu a eucaristia, bem como em todos os momentos de Sua cami-nhada na terra.

Demos graças a Deus, por este chamado, por esta graça e por esta bênção!

José CarlosPastoral da Sagrada Comunhão

10 - Ano XII - n.° 118 - Agosto de 2011

Frei Pedro comemora 50 anos de vida!!!

Cinquenta anos se passaram... Tantos sonhos rea-lizados! E outros tantos ainda adiados...

O importante é que continue firme em seu proces-so de fortalecimento e crescimento interior, de cons-trução da felicidade... Que nos anos vindouros possa prosseguir confiante nessa jornada, compartilhando alegrias, semeando a concórdia, colhendo prosperida-de, saúde, amor e paz!!!

Neste dia de alegria se instale a

calmaria e avance a serenidade em

seu interior!Marise – Voluntária

Seu trabalho e sua presença são importantes e motivadores para cada um(a) de nós. Somos

felizes e damos graças a Deus por sua presença em nossas vidas.

Parabéns e Felicidades pelo seu aniversário!

José Carlos Silvério - Pastoral do Batismo/ CAEP

Parabéns, felicidades pela data de hoje! Abraços...

D. Zita – Grupo Santa Rita de Cássia

Que neste dia do seu aniversário, um toc-toc bata à sua porta,

trazendo-lhe a FELICIDADE! Em nossa Paróquia, o Frei Pedro faz a diferença! Parabéns!

Movimento das Capelinhas

É você como amigo que nos comunica e nos enriquecem com

sua presença, Pedimos a Deus que te conserve com muita saúde, paz,

alegria e entusiasmo e derrame muitas bênçãos em sua vida.

Parabéns Frei Pedro, tu és um presente de Deus para nós.

Bassani e Aninha - Pastoral Familiar

Seremos sempre gratos por seu carinho, dedicação e

companheirismo. Louvaremos sempre ao bom Deus pelo dom de sua vida! Parabéns e Felicidades! Sonia Ristow – Equipe de Liturgia e

Apostolado da Oração

Obrigado por colocar, à serviço

desta comunidade, suas virtudes

e seus dons. Hoje é dia de louvar

e agradecer pelo dom da sua

vida! Que o Senhor Deus derrame

graças e bênçãos para que sejas

plenamente feliz. Parabéns pelo seu

aniversário!

João e Maria Júlia – Pastoral do

Dízimo / Momento de Oração

És um Pai espiritual, dado pelo Senhor, para nos guiar no caminho da salvação. Felicidades por mais um ano de vida e obrigado por estar aqui conosco. Deus o abençoe e guarde, hoje e sempre! Feliz Aniversário! Paz e Bem!Jorge de Andrade – Diácono

É muito bom desejar felicidades às pessoas que queremos bem! Deus te proteja e te ilumine SEMPRE...

Feliz aniversário!!!Marisa Cremer –

Grupo de Apoio ao Luto

Agradecemos a Deus pelo dom

da vida do Frei Pedro, que é uma

bênção para todos nós. Através da

sua vida, Deus derrama inúmeras

graças à nossa comunidade. Por

tudo isso é que lhe desejamos

muitas felicidades! Parabéns!

Luiz e Adriana Blum –

Equipe de Cantores Que o Encontro com Cristo seja

uma constante em sua existência,

pois Ele é o Caminho, a Verdade e

a Vida. Parabéns e que o Espírito

Santo lhe cubra de bênçãos.

Stan e Lu - ECC Mercês Pedimos a Deus que o abençoe, proteja e ilumine hoje e sempre; que lhe conceda muita luz, saúde e paz. Continue sempre sendo esta pessoa iluminada e amiga de todos nós. Parabéns e muitas felicidades!

João Alfredo e Scheila Regina - Equipe de pré-matrimonio da Pastoral

Familiar

Frei Pedro com 16 anos de idade.

Boletim Informativo da Paróquia Nossa Senhora das Mercês - 11

Frei Pedro comemora 50 anos de vida!!!

Frei Pedro, nesta data tão especial queremos transmitir nosso carinho, amizade, respeito e alegria de viver em sua companhia em nossa comunidade, em nossa Paróquia, em nosso trabalho...

Receba as bênçãos do céu e proteção de Deus e Nossa Senhora nos seus próximos cinquenta anos... Ou mais... Com muito amor e afeto, de seus paroquia-nos, colaboradores, amigos, voluntários e funcionários.

Todos nós da Novena do Cristo Partido desejamos felicidades pelo seu aniversário!

Therezinha Salata – Cristo Partido

É com o coração transbordando de

alegria e gratidão que louvamos

a Deus pelo dom da sua vida,

pedindo sempre mais benções

para a sua caminhada, com paz,

amor e esperança. Isso sem deixar

de agradecer pela dádiva de

podermos estar sob sua liderança

genuinamente franciscana. Feliz

Aniversário!Neto e Cyntia – MESCs

Somos gratos a Deus pela sua presença entre nós, pois sua vida é uma bênção. Parabéns! Seja muito

feliz!Nelly – Equipe de Entreajuda /

Faróis da Esperança e Profissionais Voluntários

Existem pessoas em nossas vidas que nos deixam felizes pelo simples fato de terem cruzado o nosso caminho e você é, com certeza, uma delas. Que Deus esteja na tua frente para mostrar o caminho certo, esteja ao teu lado, para te abraçar e proteger. Parabéns!José Luiz e Vanessa Tizzot - SOS Família

Obrigado por ser o “jovem Pedro” entre nós do EJC-Mercês.

Felicidades!Nilceu – EJC Grupo de Jovens

O Frei Pedro é o anjo da Terceira

Idade. Ele nos orienta, ajuda e

nos anima. Parabéns pelo seu

aniversário!

Denize Toscan – Movimento da

Terceira Idade

Desejo do fundo do coração que a divina luz do sol continue iluminando sua vida e faça

brilhar, cada vez mais, o teu lindo e admirável trabalho. Parabéns

hoje. Felicidades sempre!!!Maria Cláudia – Infância e Adolescência Missionárias

Você é uma daquelas pessoas maravilhosas... Que não mede

esforços para tornar mais feliz o dia de alguém. Agradecemos pela sua amizade! Parabéns!

Janete – Equipe Pia União de Santo Antonio

Sempre solícito e atencioso, nos dá provas de que sua vocação é servir e colaborar na obra de Deus. Parabéns pelo seu aniversário!!!Amasília – Grupo Legião de Maria

Seu jeito simples e sábio de ser e o carinho com que trata sua

comunidade, nos encanta e nos faz seguir firmes no caminho de Cristo.

Parabéns! Que Deus o ilumine e abençoe sempre!

Marcos e Eliana – CPP

Deus tem um carinho especial por nós, a Ele agradecemos o dom de

sua vida, pedindo que ilumine sua caminhada. Obrigado por colocar seus dons a Serviço da Catequese. Feliz Aniversário!

Elisete e catequistas – Pastoral da Catequese

Que Deus ilumine sua vida com sabedoria e carinho, retribuindo

um pouco do muito que dás ao SAV. Feliz Aniversário!

Marines - Serviço de Animação Vocacional (SAV) / Escolinha

Dominical

Somos imensamente gratos pela sua confiança. Desejamos ao

senhor muita alegria e felicidade para continuar acolhendo a todos

com seu sorriso, simplicidade e humildade. Parabéns!

Mauro e Cecilia - Grupo Amor Exigente

Frei Pedro em 1995.

Atualmente, frei Pedro como nosso pároco.

12 - Ano XII - n.° 118 - Agosto de 2011

NOSSOS FReISEntrevista com Frei Pedro

Frei Pedro nasceu aos 15 de agosto de 1961, em Lavrinha, município de Pinhalão (PR). Logo sua famí-lia se mudou para o município vizinho de Tomasina (PR), onde reside atualmente. É filho de José Palma e Maria de Jesus Palma. Tem 13 irmãos, sendo ele o mais novo. Seu pai é falecido há 17 anos e sua mãe há 3 anos.

De 1968 a 1979 frei Pedro realizou seus estudos fundamentais em Lavrinha, Tomasina e Uraí (PR). Em Uraí fez sua primeira experiência no seminário, nos anos de 1978 e 1979.

De 1980 a 1983 cursou ensino médio no Semi-nário Santa Maria de Irati (PR). Iniciou estudo de Fi-losofia no ano de 1984 em Siqueira Campos (PR), concluindo-o em Ponta Grossa (PR), no Seminário Bom Jesus, em 1985 e 1986.

Estudou Teologia no Instituto Teológico de Santa Catarina (Itesc), em Florianópolis (SC), de 1988 a 1991. Em Santa Rosa (RS), validou seu curso de Fi-losofia, obtendo a licenciatura plena no ano de 1990. De 1993 a 1994 fez curso de pós-graduação em fi-losofia, na Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-MG), com especialização em Filosofia Contemporânea.

De 2003 a 2005 cursou mestrado em Teologia Fundamental na Pontifícia Universidade Gregoriana de Roma, Itália. Durante três meses (de julho a se-tembro) de 2004 esteve nos Estados Unidos (Wasin-ghton), estudando a língua inglesa.

Recebeu o hábito religioso no dia 02 de fevereiro de 1987 e em 02 de fevereiro de 1988 emitiu seus votos religiosos temporários, em Butiatuba, Almirante Tamandaré (PR). Assumiu os votos religiosos perpé-tuos na Igreja da Trindade, em Florianópolis, no dia 07 de abril de 1991. Recebeu a ordem do diaconato no dia 10 de agosto de 1991, em Florianópolis, e a ordenação sacerdotal no dia 22 de fevereiro de 1992 em Tomasina.

Frei Pedro realizou diversos serviços dentro e fora da Província dos freis capuchinhos: missionário, pro-fessor de filosofia e teologia, guardião, mestre dos formandos, secretário da formação inicial, vigário pa-roquial, definidor provincial e secretário de pastoral. Assumiu como Pároco da Paróquia Nossa Senhora das Mercês, de Curitiba, no dia 24 de fevereiro 2010.

Dados fornecidos pela Secretaria Provincial dos freis capuchinhos

O JORNAL “O CAPUCHINHO” eNTReVISTOU

FReI PeDRO SOBRe SUA VIDA, VOCAÇÃO e MISSÃO

Quando o senhor despertou para a vida religiosa? Como foi?Eu tinha 13 anos de idade quando o padre de nossa paróquia, frei Carlos Benetti, me perguntou se eu que-ria ser frei. Eu disse que não. Mas depois, comecei a pensar naquela pergunta. Após um mês, frei Carlos foi celebrar missa em nossa comunidade e eu lhe perguntei como a gente faria para ser frei. Ele me ex-plicou e propôs para eu morar com ele algum tempo,

na casa paroquial de Tomasina, para discernir melhor a vocação. Aceitei. Morei com frei Carlos durante um ano e meio, depois fui para o Seminário de Uraí e se-gui em frente. Sou muito grato ao frei Carlos Benetti, de saudosa memória, pelo apoio que me deu.

Como sua família reagiu ao saber da sua decisão em seguir a vocação religiosa?No começo foi difícil para minha família e para mim também. Porque sou o mais novo de uma série de 13 irmãos (risos). Depois, começamos a nos acos-tumar. Minha família sempre me apoiou e rezou por mim. Sentia-se orgulhosa de ter um filho no seminá-rio. Sempre fui muito ligado à família. Não fico muito tempo sem rever meus irmãos.

Encontrou alguma dificuldade no início de sua vida re-ligiosa? Como conseguiu lidar com elas?As dificuldades fazem parte da vida de todo ser huma-no, e eu sou um ser humano (risos). Nos tempos de seminário, enfrentei as dificuldades próprias daquela etapa: discernimento vocacional, saudade da família, dos amigos... Depois de frei e padre, as dificuldades também apareceram. Eu vejo as dificuldades não como algo ruim, negativo, mas como possibilidade de crescimento. E procuro superá-las contando com a graça de Deus e com a ajuda das pessoas. Minha vida é composta de muito mais coisas boas, realizações, alegrias, do que de di-ficuldades. E isso me dá muita força!

É fácil levar uma vida de fé? O que você faz para ali-mentar sua espiritualidade?É muito fácil. O difícil seria levar uma vida sem fé (risos). É a fé que nos fortalece, nos anima, ilumina o caminho, traz a certeza de que Deus está conosco e que nós estamos com Ele. O ser humano precisa da fé para viver bem. Fé é dom de Deus, mas deve ser cultivada. Eu cultivo minha fé através da oração pessoal e comunitária, da Palavra de Deus meditada e rezada, de boas leituras e da prática do bem.

Como o senhor se sente como pá-roco da Paróquia Nossa Senho-ra das Mercês? Quais são seus próximos planos para a comunida-de?Sinto-me mui-to bem. Nossa Paróquia é mui-to conhecida e frequentada por pessoas de Curi-tiba e cidades vizinhas. O movi-mento é grande! E não falta trabalho também! Te-mos tantas lideranças, freis do convento e da paró-quia, pessoas que se dispõem a ajudar, voluntários, funcionários... Quanto aos meus planos pastorais, quero continuar ajudando a comunidade crescer, acompanhando as pastorais e movimentos (mais de 30!), acolhendo as pessoas. Nosso objetivo é servir as pessoas, animá--las na fé, na esperança e no amor. Precisamos, cada vez mais, dar uma dimensão mis-sionária em nossa pastoral. Já temos grupos e pas-torais que realizam importante trabalho de visita às famílias, às instituições, aos comércios. Mas, além disso, é necessário que todas as pastorais e movi-mentos se empenhem para integrar pessoas, con-vidá-las à participação, auxiliá-las em suas dores e dificuldades. Esta dimensão missionária é um apelo da nossa Igreja. Queremos continuar com nossa ação social, que é nosso compromisso com os mais po-bres.No aspecto material, estamos reformando o salão pa-roquial e pintando a parte externa da Igreja e centro pastoral.

Que mensagem o senhor daria aos jovens que sentem o chamado de Deus, mas tem medo de dizer o seu “sim”?Jovens queridos, não tenham medo de dizer “sim” ao chamado de Deus. Veja se Ele está chamando você para a vida religiosa ou sacerdotal. Ele chama, mas às vezes não O escutamos. Ou nossos ouvidos es-tão enlevados com outros sons. Então pense: qual é mesmo o chamado de Deus para minha vida? E diga sim a Deus.Uma palavrinha aos pais: incentivem seus filhos a responderem bem sua vocação. Os pais sempre querem o melhor para seus filhos. E o melhor acon-tece quando a pessoa acerta sua vocação. Rezem pelos filhos e reflitam com eles sobre o plano de Deus a respeito de suas vidas. Se algum filho ou filha demonstrar vocação à vida religiosa, incentive--o(a) a realizar este chamado de Deus em sua vida. É uma vocação linda, que traz muita alegria e rea-lização para a pessoa vocacionada e sua família.

Boletim Informativo da Paróquia Nossa Senhora das Mercês - 13

Vocação Matrimonial e Voluntariado

Uma união que perdura há meio séculoFutebol e festa. Pode parecer uma combina-

ção simples, mas foi justamente essa mistura que deu origem há um casamento com 50 anos de duração. Foi em meio a partidas de futebol e festas de Igreja que o casal Lucila e Maurí-cio Moreira se conheceu. “A gente gostava muito de ir ao estádio. Ele jogava futebol; depois de um tempo virou técnico do time e a gente foi se conhecendo. Além disso, tinha também as quermesses; a gente sempre ia a essas festas da Igreja”, relembra dona Lu-cila.

Eles contam que o fato de sempre terem decidido as coisas juntos, ajudou a fortalecer a união dos dois e que hoje em dia as separa-ções e desentendimentos se dão justamente por causa da falta do diálogo e da compreen-são. “No nosso tempo, não tinha essa liberda-de como tem hoje entre a moçada. O namoro era mais restrito, hoje ele se banalizou. Antes, era uma coisa mais séria, os namorados respeita-vam a família um do outro”, analisa o senhor Maurício.

A fase do namoro foi bastante importante e decisiva para esse casal. De acordo com Maurício, namorar é, de certa forma, um preparo para o casamento. “Na verdade, o namoro começa no dia de casar. Nós, por exemplo, já fazemos 50 anos que estamos namorando”, conta ele, aos risos. “Namoro não é só festa não. Na-moro é o compromisso geral que tem que ter com a convivência, com o lar, com as contas, com as obrigações, com os filhos e com as tristezas que virão”, comple-menta.

Dona Lucila confessa que tinha certa insegu-rança quando os dois se conheceram e ainda vi-viam no município de Terra Boa (PR). Ela morava na parte rural e ele na cidade. “Quando a gente come-çou a namorar eu morava no sítio e até pensava: ‘Meu Deus!? Será que ele vai na minha casa?’ Não era muito perto não...”.

O casal ainda era bem jovem quando decidiu se unir em matrimônio. E os desafios da vida a dois logo vieram à tona; já que, na verdade, foi uma vida a cinco. “Em nossa casa, morava também três ir-mãos dele e um funcionário. Eu dava conta de todo o serviço da casa. Era roupa pra lavar, comida pra fazer, casa pra ajeitar... E naquela época se fazia pão em casa, a água era de poço; o café, torrado; e tinha que passar a roupa com ferro de brasa”, explica dona Lucila. Mesmo não tendo sido tarefa muito fácil, a vida com todas essas pessoas dentro da mesma casa sempre foi harmoniosa. “Eu nunca me arrependi de ter casado e se fosse pra come-çar tudo de novo, eu queria começar com ele outra vez”, afirma ela.

e que venham os bebês!Ao todo, Lucila e Maurício tiveram cinco filhos.

Primeiramente nasceram três meninas: Marli, Mar-lene e a terceira faleceu por problemas no pulmão,

depois de 46 dias do seu nascimento. “Foi um acontecimento muito triste, mas a gente con-seguiu superar”, enfati-

za dona Lucila.Quatro anos após a perda da bebê, veio o Junior

e com ele, uma “pausa” de nove anos e que foi encerrada com a chegada de Marcelo. “Os cinco fi-lhos que vieram não foram planejados, não. Se fos-se pra ter mais, a gente teria tido. Na minha famí-lia, por exemplo, éramos em 14 irmãos; então, se for olhar, cinco filhos era pouco”, avalia Maurício.

Ele diz que a quantidade de filhos nunca foi vis-ta como um problema para a família. “A molecada era criada assim: um cuidava do outro. Eu falo isso porque também fui criado assim. Eu vivi aquela far-ra da molecada criada em casa; tinha nove irmãos mais novos do que eu”.

Dona Lucila considera que a fase de criação dos filhos foi bastante prazerosa e proporcionou muita felicidade à família. “Eles foram crescendo e a gen-te foi cuidando. E hoje, se a gente parar pra pensar, dá pra dizer que eles nem deram trabalho”. Essa sensação também é compartilhada pelo seu Maurí-cio. “Na minha opinião, é a melhor fase da vida de um casal. Uma graça de Deus são os filhos!”

Anote a receita para uma vida felizCertamente não há uma fórmula pronta para que

os casais sejam felizes para sempre. Entretanto, é possível tomar como exemplo alguns casos que deram certo. Dona Lucila e Maurício afirmam que nunca brigaram e sempre buscaram se entender. Hoje são ministros da eucaristia em nossa paróquia

e possuem três netas, um neto e um bisneto.Para eles, a presença divina na vida fa-

miliar é fundamental. “Quando a gente se casou, já sabíamos que era um compro-misso entre três pessoas: eu, minha espo-sa e Deus”, conta seu Maurício. “O casal que não tem um segmento de fé, que não tem amor à família, nem amor aos filhos e não tem uma boa convivência boa com a comunidade onde vive, dificilmente cria uma família com lastro religioso”.

Dar o exemplo aos filhos tam-bém foi uma preocupação do casal. “Tem que ter muita responsabili-dade, ainda mais quando a família cresce e chegam os filhos. É preciso dar exemplo a eles. Se você chega em casa e vê seus pais brigando e xingando um ao outro, quando esse filho for ter a família dele, também pode achar que a briga é uma ma-neira normal do casal se relacionar”, defende Maurício.

“Procuramos dar exemplo aos nos-sos filhos e netos com o amor que te-mos entre nós e, mais ainda, a fé que sempre esteve presente em nossas vi-das. Recebemos a devoção de nossos pais, então crescemos envolvidos no amor de Deus. Desde recém casados participamos assiduamente das ativi-dades paroquiais, além das missas todos os domingos”, afirmam.

“Quando morávamos em Maringá, éramos vo-luntários nos Encontros de Casais e integrantes do grupo Comunidade Eclesial da Base”, mas o nosso grande sonho, diz Lucila, era “me tornar Ministra da Eucaristia, juntamente com meu esposo. Intima-mente, fiz meu pedido a Deus e aguardei o tempo certo, depois de muitos anos, e algumas mudanças de uma cidade para outra, viemos morar em Curi-tiba. Quando nos mudamos para o bairro das Mer-cês, freqüentávamos, todos os domingos, a missa das 07h30 e o vigário da época, percebendo nossa presença, fez-nos o convite para sermos Ministros da Eucaristia aqui na Paróquia de N. S.das Mer-cês, assim realizamos nosso sonho e o conserva-mos em nossa vida, participando com muito amor e responsabilidade nas celebrações e levando a Sagrada Comunhão aos doentes em seus lares e nos hospitais. A Deus elevamos nossas preces em agradecimento e nos prostramos humildemente em Vossa presença pedindo a permissão de servir cada vez mais a Obra Divina”.

Colaboração: Diego Henrique da Silva e Izilda

14 - Ano XII - n.° 118 - Agosto de 2011

O poder milagroso do toqueEm tempos não muito distantes, o gesto de to-

car (como segurar a mão da pessoa, dar um tapi-nha no ombro, um afago, uma carícia no braço) não tinham nenhum valor para a ciência. Hoje, no en-tanto, comprova-se que o toque físico traz enormes benefícios para a saúde física e mental.

Estudos científicos recentes comprovam que o toque é fundamental na comunicação humana, no estreitamento das relações e na saúde. Pelo conta-to físico, o ser humano sente-se apoiado, compre-endido e, com isso, melhora sua autoestima. Ora, sabemos que ter uma boa autoestima é fundamen-tal para atrair mais saúde, sucesso e felicidade.

“O toque é a primeira linguagem que aprende-mos e nosso mais rico meio de expressão emocio-nal através da vida”, diz o professor de psicologia, Dacher Keltner, da Universidade da Califórnia.

A ciência moderna mostra que os benefícios do toque são observáveis já no início da vida. Uma pesquisa realizada na Universidade de Miami cons-tatou que bebês prematuros que receberam três sessões diárias, de 15 minutos, de massagem te-rapêutica (toques suaves aplicados no corpo para melhorar a saúde e o bem-estar), por um período de cinco a dez dias, ganharam 47% de peso a mais do que aqueles cujo tratamento seguiu o roteiro tradicional.

Segundo Keltner, é possível que essa seja a causa do motivo de bebês humanos deixados em orfanatos e privados de contato físico, não atingem as medidas esperadas de altura e peso, além de apresentarem problemas comportamentais ao lon-go da vida.

“Contato físico insuficiente durante o cresci-mento pode estar relacionado ao risco de depres-são em idade adulta”, diz o neurocientista Francis McGlone.

Outros benefícios do toqueO toque é uma linguagem primordial de carinho,

de compaixão e uma ferramenta básica para des-pertar nobres sentimentos. Já se sabe que um to-que carinhoso acalma o estresse e pode desenca-dear alterações metabólicas e químicas no corpo, que ajudam no processo de cura.

Podemos e devemos usar o contato físico para comunicar amor, compaixão e apoio... Com o objeti-vo de transferir energias saudáveis e harmoniosas, para aliviar o sofrimento físico e emocional das pessoas. Os Evangelhos relatam que Jesus reali-zou diversos milagres de cura, pelo simples toque de suas mãos. Confira em Jo 14,12 e Mc 7,31; 8,22-25; 16,14.

Estudos científicos realizados por médicos nas Universidades de Maryland e Pensilvânia, EUA, des-cobriram que os batimentos cardíacos se alteram quando as pessoas são tocadas. Tocar pacientes com a doença de Alzheimer lhes dá grandes be-nefícios em termos de relaxamento, redução da depressão e estabelecimento de conexões emocio-nais com outras pessoas. A medicina também des-cobriu que segurar a mão de pacientes em coma provoca reações cardiovasculares significativas. O contato físico pode, também, aliviar qualquer espé-cie de dor, pelo simples fato da pessoa sentir-se apoiada, compreendida.

O gesto do toque na celebração de EntreajudaUm dos passos importantes da Celebração de

Entreajuda, às quintas-feiras, é o momento em que todos são convidados a se darem as mãos e rezar pelo outro que está ao lado. Forma-se uma verda-deira corrente energética, uma corrente de amor, de solidariedade... É o momento em que todos se sentem irmãos, filhos do mesmo Pai.

O gesto de dar as mãos concretiza e celebra a fraternidade universal, que deve unir todos os se-res humanos, independente de raça, de condição social ou de religião. É um momento de troca, de partilha de fé, de esperança, de paz, de amor e compaixão.

Neste momento, cada pessoa sente-se compro-metida com todos os que estão unidos pela mes-ma corrente, bem como, com todos os que estão na mente de cada um. Pelos testemunhos que ou-vimos, de graças alcançadas, é nesse momento do toque das mãos que muitas curas acontecem.

ConclusãoNunca economize toques de carinho com seus

familiares, amigos, colegas... Deus nos concedeu as ferramentas de graça: os braços, as mãos, os lábios... Um abraço, um beijo, uma mão no ombro, um afago... Não custam nada para quem dá. São gestos simples, mas trazem em si uma corrente de energia capaz de transformar vidas.

Nelly KirstenParapsicóloga Clínica

Email: [email protected]: 3024-8513

Nos dias frios, você sente dores musculares ou articulares?

Com a chegada do inverno, as queixas de dores musculares e articulares são mais freqüentes. Nos dias frios é comum as pessoas se encolherem, mesmo quando estão agasalhadas. Essa postura é uma forma de defesa da musculatura contra a baixa temperatura.

Os músculos se contraem, involuntariamente, na tentativa de aumentar a temperatura corporal. Essas contrações podem acarretar deficiências no suporte sanguíneo, diminuir o metabolismo, en-curtar as fibras musculares, diminuir a massa e a força muscular. Os movimentos das articulações fi-cam mais limitados, alterando toda a biomecânica corporal e alterando a postura.

Ficamos mais encurvados no frio! Além disso, os vasos sanguíneos ficam mais fechados (cons-trição vascular) prejudicando a circulação corporal. As articulações sofrem por que, com o esfriamento do corpo, o líquido sinovial, que lubrifica as articula-ções, fica mais espesso, limitando os movimentos. A artrite e a artrose, assim como todas as doenças

articulares, costumam se agravar no inverno.Com a temperatura mais baixa, o corpo tende

a queimar mais calorias para aumentar o calor. No frio, a tendência natural do organismo é buscar mais alimento e acumular gordura, que é o isolante tér-mico natural. No inverno, ficamos mais sedentários, mais doloridos e com tendência a ganhar peso.

Uma dieta balanceada e a prática semanal de exercícios leves e de intensidade moderada, com uma freqüência de duas a três vezes por semana, protegerão seus músculos e articulações das do-res do frio e auxiliarão você a não ganhar peso du-rante o inverno.

Algumas dicas para minimizar as dores do inverno:1. Durma bem agasalhado(a);2. Use travesseiros e colchões confortáveis e

apropriados ao seu peso e postura corporal (seu ortopedista ou fisioterapeuta, após a sua avaliação, podem lhe orientar sobre qual é o melhor colchão e travesseiro para o seu caso);

3. A prática de exercícios leves e de intensida-de moderada, como os exercícios de Pilates, protegem as articulações e evitam o ganho de peso durante o inverno.

Rita de Cássia Munhoz

Fisioterapeuta-Crefito 13.495-FClinica e Estúdio de Pilates Longevitá

Rua Capitão Souza Franco, 881-Próximo à Praça da Ucrânia - Champagnat

Tel.: 30294763 /92052778

MOVIMeNTO De eNTReAJUDA – 10 ANOS - 2001 - 2011

Boletim Informativo da Paróquia Nossa Senhora das Mercês - 15

Ficar Calado: incapacidade ou conveniência?A pessoa que tem dificuldade para dizer “não”,

sofre ao concordar com situações difíceis, nega sua própria idéia para evitar conflitos; ignora os próprios desejos para não magoar o outro, mas acaba se magoando. Sua queixa freqüente – as pessoas não me respeitam.

A criança criada muito protegida na infância com uma educação rígida, com pouco espaço para manifestar suas emoções, quando adulta, sente dificuldade de expressar seus sentimentos e não se posiciona por temer uma crítica ou uma reação negativa do outro. Então vem a sensação de frus-tração, por achar que tem alguém determinando o que deve ser feito.

Ela se sente incompreendida e manipulada, re-moendo sentimentos de raiva e culpa, enquanto pensa no que poderia ter dito no momento que já passou. Como conseqüência, há um rebaixamen-to da autoestima e a falta de confiança em si. Ao mesmo tempo, perde o respeito do outro. Esse é o perfil emocional da pessoa preocupada em agradar para ser aceita pelos pais, irmãos, colegas de tra-balho e pela sociedade.

Quando dorme, a pessoa sonha, tem pesadelos daquilo que gostaria de realizar na relação com os demais. Ela mede as palavras que profere, mas é agressiva consigo mesma, pois cede seu ponto de vista mesmo contra sua vontade, em prol do ou-

tro. Seu comportamento passivo, suas atitudes de boazinha são alimentados por uma expectativa de reciprocidade. Ela se coloca passivamente no lugar ou situação, sendo agradável e condescendente, esperando que ou outro também faça o mesmo e quando isso não acontece, a raiva vem à tona em forma de agressão.

Ser passiva é uma estratégia de proteção para a pessoa ficar na zona de conforto. Essa pessoa, emocionalmente, sofre conseqüências desastro-sas de atitude por não se posicionar e não se de-fender, reprimindo dessa maneira suas emoções de agressividade.

Dizer sim quando internamente queria dizer não, engole a raiva e essa vai se acumulando até que um dia explode de forma violenta, numa situa-ção e num momento inoportuno. Com o passar do tempo, esses sentimentos recalcados geram res-sentimentos e mágoas – a pessoa psicossomatiza (mente e corpo).

Poderá manifestar doenças como: desenvolver um câncer no corpo físico; emocionalmente, poderá entrar num estado depressivo; e em casos extremos, manifestar uma desordem mental – porque não põe para fora aquilo que lhe entristece, aquilo que lhe é de direito e que, emocionalmente, lhe afeta.

Não são muitas as pessoas que percebem e aceitam essa associação – mente e corpo soma-

tizam. A exemplo disso, quando a pessoa desen-volve uma gastrite nervosa, sente fortes dores no estômago – diz que a alimentação não “desceu re-dondo”. Ela não percebe que esse sintoma do es-tômago está associado ao fato de, numa situação difícil, não ter se posicionado como gostaria e deve-ria. Depois pensa em tudo o que deveria ter falado e não teve coragem naquele momento e sente-se muito mal por isso.

Reflita um pouco: nossos problemas de saúde física, mental, emocional e espiritual estão relacio-nados com nossa própria história de vida. É mais confortável pensar que a doença tem sua origem no corpo físico; que o problema é externo; que vem de fora para dentro, como se a gente não tivesse nada a ver com aquilo. Se você pensar que a doen-ça tem uma origem psíquica emocional, para tratar, vai ter que se comprometer com a questão.

Defender as ideias, se posicionar diante das situações e/ou pessoas é ser assertivo – um com-portamento humano positivo e salutar, que pode mudar a vida da pessoa com qualidade. Este é um assunto que desenvolverei nesse espaço “O Capu-chinho” no próximo mês.

Rosecler SchmitzPsicóloga ClínicaCRP-08/10 728

Cel.:(41) 9601 6045

Parapsicologia e qualidade de vida – nº 51Segundo a Parapsicologia do Sistema Gri-

sa, os seres humanos podem ser Pragmáticos ou Idealistas. O primeiro filho e a primeira filha de um mesmo relacionamento são os Pragmá-ticos. Os outros filhos são todos Idealistas.

O casal formado por uma mulher Idealista e por um homem também Idealista é aquele que geralmente vive a mais longa lua-de-mel. São dois carentes afetivos, um precisando da presença do outro, um precisando sentir--se valorizado e amado pelo outro. É o que faz com que, mesmo idosos, continuem pas-seando de mãos dadas. A ligação e a depen-dência pode ser tão forte que, quando um deixa esta vida, o outro não suporta, e pouco tempo depois morre também.

O relacionamento do casal de Idealistas é quase sempre marcado por constantes e passageiros desencontros. A insegurança, muito presente em ambos os cônjuges, faz com que erros e falhas, gafes e deslizes ocorram continuamente. E, como ninguém gosta de assumir a culpa, a tendência é jogá--la sobre o outro.

Se, nesse casal, não houver um Idealista Revoltado, por maior que seja o desentendi-mento, eles não conseguem dormir sem fazer as pazes. Tudo será amenizado se aprende-rem a valorizar as qualidades um do outro e

a compreender e suportar os defeitos e os deslizes mútuos.

Em relação aos bens materiais, os Idealis-tas são, em geral, desligados, imprevidentes e facilmente acomodados, principalmente se forem da civilização da abundância. No entanto, podem parecer pragmáticos, mate-rialistas e possessivos se forem a) descen-dentes da Civilização da Carência; b) estimu-lados por desafios familiares a prosperar; c) desafiados pela concorrência com vizinhos mais bem sucedidos e abastados.

O ardor do entusiasmo ou o fogo da pai-xão leva o casal a entregar-se ardorosamen-te e até alucinadamente ao trabalho. Tendem a dar muita liberdade aos filhos, chegando, por vezes, à permissividade. Habitualmente, possuem dificuldade para definir normas dis-ciplinares e mais ainda para fazê-las vigorar. Como não apresentam uma autoridade enér-gica e firme, podem a) apelar para o auto-ritarismo inibidor e mesmo castrador, mas não da parte de ambos ao mesmo tempo; b) fazerem-se amigos, quase irmãos dos filhos, pois sabem mais cativar que mandar.

Exercício: Sente-se ou deite-se, solte o corpo, não se mexa, feche os olhos. Respire fundo, soltando ar bem devagar, por 10 ve-

zes. Deixe a respiração seguir no ritmo natu-ral, acompanhe mentalmente o ar entrando e saindo por alguns minutos. Quando estiver bem concentrado, compreenda que você não é assim como é de propósito, por querer, da mesma forma o(a) outro(a). Deixe de julgar, criticar, rotular, rejeitar ou tentar mudar as pessoas. No momento em que paramos de julgar, no instante em que aceitamos aquilo que somos, ficamos livres da mente e abrimos espaço para o amor, para a alegria e para a paz. Compreenda também as características da personalidade pragmática ou idealista e das programações subconscientes. Procure perceber quais aspectos podem ser melhora-dos no seu modo de ser e nos seus relaciona-mentos; programe-se mentalmente para que isso aconteça.

Parapsicólogo Flávio Wozniac(41) 3336-5896 ou (41) 9926-546

E-mail: [email protected]: Paróquia das Mercês (vo-

luntariado), também em Colombo e São José dos Pinhais. A Parapsicologia pode ser de

grande ajuda para os casos de: depressão, medos, síndrome do pânico, estresse, an-

siedade, bloqueios, traumas, dependências químicas, superação de perdas.

16 - Ano XII - n.° 118 - Agosto de 2011

Jovens recebem o sacramento da Crisma

Vocação do catequista também é celebrada neste mês

No dia 23 de julho, sob a presidência de Dom João Carlos Seneme, tivemos a Celebração do Sa-cramento da Crisma. Na presença dos familiares e amigos, 60 jovens renunciaram a tudo o que os afasta de Deus, renovando as promessas do batismo e selando o compromisso com o Reino de Deus.

Nosso pároco, Frei Pedro, anima os crismados

para que não desistam da caminhada, mantendo--se firmes na fé. Referiu-se aos padrinhos e pais salientando a importância do compromisso assu-mido, que deve ser feito pelo testemunho diário na vida familiar, para que este funcione como ali-mento na manutenção desta vivência de fé.

Em oração, a comunidade pediu a ação do Es-pírito Santo para que estes crismados possam es-

tar, a partir dos dons recebidos, mais sensíveis ao chamado de Jesus Cristo e para, com Ele, caminhar rumo ao Pai, através da decisão pessoal de ir ao encontro dos irmãos, levando a sério este compromisso.

Que Deus abençoe estes crismados! São os desejos dos catequistas e das Pastorais da Paró-quia N. Sra. das Mercês.

No dia 28 de agosto, comemoramos o dia do(a) Catequista e também o dia das vocações leigas. Ainda neste dia, celebramos o dia de Santo Agostinho de Hipona, a quem pedimos a intercessão a Jesus pelas vocações. Parabeniza-mos a todos os catequistas que cola-boram com a evangelização em nossa paróquia!

Boletim Informativo da Paróquia Nossa Senhora das Mercês - 17

Dia dos PaisNeste mês de agosto, vamos

refletir sobre a vocação do Pai. Ninguém nasce sem um pai, seja conhecido ou desconhecido, acei-to ou ignorado, querido ou despre-zado. Não existe vocação nenhu-ma, seja ela laical ou religiosa, sem a participação de um pai. Va-mos refletir esta data de um modo positivo, deixando de lado toda a negatividade.

O filho não pode ser concebido por uma paixão momentânea, sem compromisso de amor, educação e manutenção. Infelizmente, em nossos dias atuais, vemos tantas crianças sem pai, abandonadas a própria sorte, até em latas de lixo ou valetas, devido a falta de condi-ções financeiras de criá-las. Quan-do muito, são criadas por avós, tias ou deixadas em instituições de ca-ridade.

Deus estabeleceu a geração, de modo especial, a humana, porque pai e mãe criam vínculos com os filhos por toda a vida. O filho deve ser sempre o fruto do amor de um homem e uma mulher. E para os ca-tólicos, dentro do plano de Deus, o matrimônio que foi instituído pelo próprio Criador, foi elevado à digni-dade de sacramento, com vínculo in-dissolúvel. “O homem não separe o que Deus uniu” (Mt. 19, 6).

Se fôssemos perguntar aos pais como de-vem educar seus filhos hoje, certamente res-ponderiam que a união familiar tem grande importância para a construção da identidade pessoal, pois quando os pais vivem unidos e dão testemunho de vivência matrimonial, mos-tram a seus filhos que o amor e o diálogo são os caminhos para uma vida onde reinam o res-peito e o afeto.

Devem ter o dom da sabedoria para que, na hora certa, saibam discernir o que devem acon-selhar aos seus filhos. Dizer “não” também é educar. Ser pai é doar-se continuamente em favor dos filhos. Mesmo assim é comum ouvir dos filhos: “Não se metam na minha vida”.

Mas estou certo que diante destas palavras, poderíamos responder juntos: Filhos, não nos metemos em sua vida, pois foram vocês que se meteram na nossa. A vida dá muitas voltas, e, em menos tempo que imaginam alguém lhes dirá: “Não se meta na minha vida”.

A paternidade não é um capricho ou aciden-te, é um dom de Deus. O pai não pode descui-dar de seu dever de educador com desculpa de que sua função é trabalhar para manter a casa ou de que a tarefa da educação dos filhos é responsabilidade da mãe, de algum parente ou

da escola.A psicologia educacional demonstra que

quando o pai se omite nesse sentido, muitos filhos ocorrem na firmeza de caráter e insegu-rança comportamental. O pai precisa saber sa-crificar-se e compreender que, se ele trabalha o dia inteiro, a esposa, mesmo que não trabalhe fora, também trabalhou muito em casa, e tem papel importante na educação dos filhos.

Tem-se dito que os pais são para os filhos, mas os filhos não são para os pais (e sim para o mundo). Esta expressão mostra a importân-cia da dedicação gratuita e generosa dos pais para com os filhos. Há uma tarefa afetuosa por parte dos filhos que corresponde ao que poderíamos denominar no doce quarto manda-mento de “amar e respeitar os pais”.

Há algumas décadas atrás, a televisão era chamada a “babá eletrônica”, que ao mesmo tempo em que educava, também deseducava. Hoje, juntamente com a TV, temos o computa-dor e outras tecnologias, que acabam fortale-cendo a prática do individualismo e abafando os valores essenciais para a vida comunitária.

Com base em pesquisas feitas por psicó-logos, podem-se traçar alguns tipos de pais.

Pai superprotetor. É o que faz tudo por todos

da casa e evita qualquer tipo de frustração ou conflito dos filhos. No fundo quer viver a vida dos filhos.

Pai submisso. Esse não tem voz ativa no lar.

É dominado por todos. Acha que todos são contra ele.

Pai ausente. É indiferente e impotente, tal

qual o submisso.

Pai autoritário. Fechado ao diálogo. Não é ca-

paz de acompanhar as mudanças da realidade. Perde a calma por achar que os familiares não o compreendem.

Pai adulto. Talvez seja o pai ideal. É ho-

nesto, sincero, amigo, etc. Está sempre de bem com os outros e consigo mesmo. Sabe ouvir os sentimentos e opiniões dos filhos. Mostra, através do exemplo, o lado certo da vida.

Pedro Jacob FedaltoPai e Avô

18 - Ano XII - n.° 118 - Agosto de 2011

A escuta da Palavra de DeusMOMeNTO BíBLICO

A Sagrada Escritura apresenta um tema que me-xeu com a vida do povo escolhido e que continua-mente nos deixa em crise: a escuta da Palavra de Deus. Quem escuta a voz de Deus caminha bem, encontra a vida – “Escutai a minha voz [...] Andai em todo caminho que eu vos ordeno para que vos suceda o bem” (Jr 7,23). Mas quem não dá ouvi-dos à voz de Deus, quem fere a Aliança divina (Ex 19,5) experimenta a separação de Deus e a morte.

Toda a Bíblia chama muito a atenção sobre a necessidade que o fiel tem de escutar a voz de Deus, tanto que o grande mandamento para o Povo Eleito era “Escuta, ó Israel, o Senhor nosso Deus é o único Senhor” (Dt 6,4). É escuta Israel (she-má Israel), e não lê ou escreve. E, nesse sentido, a própria Palavra de Deus nos orienta para uma dimensão profunda e bonita: quem escuta a Deus, por Ele é modelado, faz-se próximo a Ele, é de sua família (Lc 8,21).

O Papa Bento XVI, na Exortação Apostólica Ver-bum Domini, quando fala da sacramentalidade da Palavra, faz uma importante referência a São Jerô-nimo, que dizia: “Quando vamos receber o Mistério [eucarístico], se cair uma migalha sentimo-nos perdi-dos. E, quando estamos a escutar a Palavra de Deus e nos é derramada nos ouvidos a Palavra de Deus que é carne de Cristo e seu sangue, se nos distrair-mos com outra coisa, não incorremos em grande pe-rigo?” (Verbum Domini, n. 56).

A partir do que nos apresenta São Jerônimo, poderíamos nos questionar: como eu escuto a Pa-lavra de Deus? Qual o tempo de silêncio que dou

para que a Palavra ressoe em meu íntimo? Qual a atenção que eu dispenso às leituras que são pro-clamadas na Liturgia? Qual o tempo que eu dedico para preparar a leitura que vou proclamar na litur-gia? A leitura que eu ouço ou que proclamo não é minha, mas é Palavra do Senhor! E se eu me preocupo tanto com a migalha da eucaristia que pode cair no chão ou sobrar na minha mão, porque não me preocupo com a Palavra que eu escuto? A eucaristia é o Cristo; a palavra é o Cristo.

Na Bíblia quem nos fala é o próprio Deus, e quando vamos nos familiarizando com a Escritura

percebemos quanto é importante contemplar a Pa-lavra viva e eficaz (Hb 4,12), pois toda a Palavra pronunciada por Deus sempre se realiza (Is 55,10-11).

O Evangelho de João nos relata várias vezes a eficácia da Palavra de Deus. No relato das bodas de Caná (Jo 2,1-12), na cura do filho do funcionário real (Jo 4,46-54), na cura do paralítico de Betesda (Jo 5,1-9), João quer nos mostrar que o sinal (mi-lagre) acontece por força da palavra de Cristo, que por si é criadora e tem a força de gerar a vida (Jo 1,2-4). Lucas também nos apresenta a eficácia da Palavra de Cristo na vida dos discípulos de Emaús: antes da escuta estavam com medo, perdidos, de-sanimados; depois que escutaram o Cristo sentem--se animados, com esperança. A Palavra “faz arder o coração” (Lc 24,32), é eficaz.

Quão grande deve ser nossa escuta à Palavra de Deus! Poderemos ser chamados irmãos e irmãs de Jesus a partir do momento em que escutamos a Palavra de Deus e a colocamos em prática (Lc 8,21), poderemos sentir nosso coração arder e nos animar na caminhada Cristã, mas também pode-remos não dar ouvidos a Lei de Deus e sermos expulsos do Paraíso (Gn 3,3).

Que Maria, a Virgem do silêncio, nos ajude a escutar a voz de Deus para gerarmos Cristo ao mundo.

Paz e Bem!

Frei Rogério Goldoni Silveira – [email protected]

Paróquia das Mercês conta com Curso Bíblico até o final deste ano

Começou, no dia 1° de agosto, o Curso Bíbli-co que irá acontecer mensalmente até novembro, sempre na primeira semana de cada mês. O curso, aberto à participação dos membros da comunida-de, é ministrado pelo frei Rogério. Atualmente, ele é professor de ensino religioso na Associação Bra-sileira de Educação e Cultura (Colégio Marista), em Londrina; também é professor de Teologia Bíblica (Pentateuco), no Instituto de Filosofia e Teologia “Mater Ecclesia” (IFITEME), em Ponta Grossa; e professor de Teologia Bíblica (Novo Testamento), no Seminário Maior Divino Mestre, no município de Jacarezinho (PR).

Frei Rogério é bacharel em teologia pela Ponti-fícia Universidade Católica do Paraná (PUC-PR) e formado em filosofia no Instituto de Filosofia Eurico de Mello (IFEM). Ele também ministra cursos de Bíblia em Escolas Teológicas na Arquidiocese de Londrina (PR), e em Santa Catarina.

Participe e traga um convidado!

Boletim Informativo da Paróquia Nossa Senhora das Mercês - 19

O eCC – eNCONTRO De CASAIS COM CRISTO NAS MeRCêS

Fatos da Vida Paroquial

ACONTeCeU

Dia dos Avós O Movimento da 3ª Idade, sob a coordena-

ção da Sra. Denize Cecília Tonin Toscan, ho-menageou no dia 26 de julho, o dia dos Avós com uma deliciosa confraternização no salão paroquial.

Pia União de Santo AntônioNo dia 26 de julho às 15h, foi celebrada a

missa em ação de graças pelos 55 anos de fun-dação da Pia União de Santo Antônio. Após a missa, foi realizada uma bela confraternização.

Retorno às atividadesCatequese: Retorno dos encontros em 2 de agosto.Escolinha Dominical: Retorno em 7 de agosto, nas missas domi-

nicais das 10h30 e 19h.

VAI ACONTeCeR

Encontro de Casais com CristoEstão abertas as inscrições para o 13º En-

contro de Casais com Cristo (ECC) da paróquia N. Sra. das Mercês, que será realizado de 26 a 28 de agosto de 2011. O principal objetivo do encontro é fortalecer a vida a dois e familiar, atra-vés dos ensinamentos de Jesus. Ligue para a se-cretaria da paróquia, pelo 3335-5752, e faça sua inscrição!

Secretaria da paróquia

Testemunho do casal Carlos e ClauVivenciamos o Encontro de Casais com Cristo

em 2005 e podemos dizer que foi uma experiência muito valiosa para nós, como casal e também para toda a nossa família. Costumamos dizer que tínha-mos uma vida antes do ECC e outra agora.

Como era a nossa vida antes do ECC? Nós cos-tumávamos passar os finais de semana muito so-zinhos, saíamos apenas nós, íamos passar horas nos shoppings, andávamos pela cidade, às vezes meio sem rumo. Tínhamos poucos amigos, normal-mente nos relacionávamos com os colegas de tra-balho, e isso tornava essas “amizades” altamente rotativas, pois elas vinham e iam, além da superfi-cialidade desses relacionamentos.

Aconteceu ainda que, por diversas razões, tam-bém havíamos nos afastado da Igreja, não havía-mos nos “encontrado” na Paróquia, a qual perten-cíamos e ficamos um tempo participando muito esporadicamente das missas e festas da Igreja.

Conhecemos a Paróquia das Mercês. Primeiro, a Clau foi convidada a participar, às quintas-feiras, na Entreajuda; depois, fomos começando a parti-cipar das missas, nos identificando com proposta da Paróquia... Conhecíamos um casal do ECC, não sabíamos do que se tratava e fomos, por mais de uma vez, convidados a fazer o Encontro.

Aí, no ano em que fizemos o ECC, algumas coi-sas aconteceram que mudaram as realidades que descrevemos anteriormente. Fomos participando da paróquia, fizemos o Encontro, conhecemos vá-rios casais, fizemos amizades verdadeiras e pro-fundas. Como você que está lendo pode ver, tudo na nossa vida mudou depois do ECC. E continua mudando, para melhor.

Mas o que é o ECC, então? O Encontro de Ca-sais com Cristo (ECC) é um serviço da Igreja, em favor da evangelização das famílias. Procura-se construir o Reino de Deus aqui e agora, a partir da família e da comunidade paroquial; mostrando pis-tas para que os casais se reencontrem com eles mesmos, com os seus filhos, com a comunidade e, principalmente, com Cristo, tendo uma visão do que é “ser Igreja hoje” e de seu compromisso com a dignidade da pessoa humana e com a justiça so-cial.

Teve sua origem em 1970, na Paróquia de Nos-sa Senhora do Rosário, na Vila Pompéia, em São

Paulo (SP), por ini-ciativa do padre. Afonso Pastore. Segundo ele, “co-meçou porque Deus quis; a pre-sença e atividade do ECC no Brasil são a prova da ação de Deus na h u m a n i d a d e ” . Dessa forma, o ECC é, hoje, uma realidade no Bra-sil inteiro, de nor-te a sul, de leste a oeste, existindo ainda iniciativas de levar o ECC para outros paí-ses, de língua portuguesa ou não.

O ECC tem por finalidades o despertar dos ca-sais para que vivam seu casamento de uma ma-neira cristã, a partir dos valores humanos e cris-tãos do casamento, das graças do Sacramento do Matrimônio e da Espiritualidade Conjugal, Familiar e Apostólica. Busca, ainda, inspirar um maior re-lacionamento entre os cônjuges, ajudar o casal a dialogar e a compreender melhor os filhos, a fim de que a família possa formar a pessoa humana integralmente.

Aqui na Paróquia temos um Encontro por ano, normalmente no último final de semana de agosto, tem início na sexta-feira à noite e termina no do-mingo ao final do dia. Mas os casais não passam as noites no local do Encontro. Após as atividades diárias, os casais retornam para suas casas. Pa-rece bastante tempo, mas todos que o vivem não sentem o tempo passar.

São várias atividades, momentos de oração e reflexão que deixam muitas saudades. Neste ano, nosso Encontro vai acontecer nos dias 26, 27 e 28 de agosto. Venha também sentir a felicidade de viver este momento tão importante para o casal e para a família. Se vocês querem viver esta experi-ência, deixe o seu nome e telefone na Secretaria da Igreja, fale com um dos casais que se identifica-

rem nas missas ou en-vie um e-mail para [email protected].

Desejamos a você um feliz Encontro, mara-vilhosas descobertas e feliz recomeço.

Carlos e Clau Presente

ECC - Encontro de Casais com Cristo

20 - Ano XII - n.° 118 - Agosto de 2011

Diversidade Vocacional: muitos caminhos para atender à vontade do Pai

Catequistas.

Sacerdotes.

Freis Capuchinhos. Família.

Ministros da Sagrada Comunhão.

Irmãs Vicentinas.